Newsletter 15 a publicar Ver17 - FENACAM...transformados angiram os 448 milhões, aumentando 8,9%...

8
Julho/Agosto | 2017 Número | 15 N EWSLETTER Destaque Faleceu no passado dia 18 de Agosto, aos 78 anos, Francisco José Salgueiro Correia, Presidente do Conselho de Administração da CCAM de Beja e Mértola. A FENACAM esteve presente na cerimónia fúnebre, prestando também aqui singela homenagem a um dirigente que dedicou 28 anos ao serviço do Crédito Agrícola. No âmbito da Cooperação com a Embaixada de Portugal em Cabo Verde, realizou-se no dia 8 de Agosto, nas Instalações da FENACAM, na Venda do Pinheiro, a entrega dos kits escolares ao Chefe de Divisão do Instuto Camões, Rui Vaz, em representação da Embaixada. A iniciava, promovida pela Federação, teve uma extraordinária adesão por parte das Caixas Agrícolas, na ordem dos 73%, permindo doar 5.481 kits escolares, entre outros produtos eslizados CA. O evento mereceu destaque no Jornal Diário de Nocias do passado dia 08.08.2017. Faleceu Francisco Correia CRÉDITO AGRÍCOLA SOLIDÁRIO 25º Aniversário da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Serras de Ansião A associada de Serras de Ansião comemorou no passado dia 5 de Agosto o seu 25º aniversário. Um dos momentos altos do programa comemoravo foi o descerramento de uma placa alusiva à efeméride, tendo a sessão solene decorrido no Parque Empresarial do Camporês. A FENACAM parcipou no evento, fazendo-se representar pelo seu Presidente do Conselho de Administração – Jorge Volante.

Transcript of Newsletter 15 a publicar Ver17 - FENACAM...transformados angiram os 448 milhões, aumentando 8,9%...

Page 1: Newsletter 15 a publicar Ver17 - FENACAM...transformados angiram os 448 milhões, aumentando 8,9% face a Junho de 2016. As exportações e as importações de bens registaram variações

Julho/Agosto | 2017

Número | 15

NEWSLETTER

Destaque

Faleceu no passado dia 18 de Agosto, aos 78 anos, Francisco José Salgueiro Correia, Presidente do Conselho de Administração da CCAM de Beja e Mértola.

A FENACAM esteve presente na cerimónia fúnebre, prestando também aqui singela homenagem a um dirigente que dedicou 28 anos ao serviço do Crédito Agrícola.

No âmbito da Cooperação com a Embaixada de Portugal em Cabo Verde, realizou-se no dia 8 de Agosto, nas Instalações da FENACAM, na Venda do Pinheiro, a entrega dos kits escolares ao Chefe de Divisão do Ins�tuto Camões, Rui Vaz, em representação da Embaixada.

A inicia�va, promovida pela Federação, teve uma extraordinária adesão por parte das Caixas Agrícolas, na ordem dos 73%, permi�ndo doar 5.481 kits escolares, entre outros produtos es�lizados CA. O evento mereceu destaque no Jornal Diário de No�cias do passado dia 08.08.2017.

F a l e c e u F r a n c i s c o C o r r e i a

CRÉDITO AGRÍCOLA SOLIDÁRIO 25º Aniversário da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Serras de Ansião

A associada de Serras de Ansião comemorou no passado dia 5 de Agosto o seu 25º aniversário.

U m d o s m o m e n t o s a l t o s d o p r o g r a m a comemora�vo foi o descerramento de uma placa alusiva à efeméride, tendo a sessão solene decorrido no Parque Empresarial do Camporês.

A FENACAM par�cipou no evento, fazendo-se representar pelo seu Presidente do Conselho de Administração – Jorge Volante.

Page 2: Newsletter 15 a publicar Ver17 - FENACAM...transformados angiram os 448 milhões, aumentando 8,9% face a Junho de 2016. As exportações e as importações de bens registaram variações

Notícias - Agricultura

Em Setembro, na horta:

Semear, ao ar livre e em local definitivo, agrião, cenoura, chicória, feijão, nabo, rabanete, repolho e salsa. Em canteiro, acelga, alface, alho-porro, cebola e tomate. Plantar com as primeiras chuvas, os morangueiros, regando até pegarem. Colher feijões e cebolas maiores para semente.

CRÉDITO AGRÍCOLA ESTABELECE PROTOCOLO COM O GRUPO LUSIAVES

O Grupo Crédito Agrícola e o Grupo Lusiaves assinaram no passado dia 9 de Agosto, na sede da Caixa Central em Lisboa, um protocolo que visa apoiar o projecto “LUSITERRA”, tendo em vista o aumento da área e da produção de milho.

Neste sen�do, o Crédito Agrícola pretende ajudar a alavancar a produção dos Assoc iados do Grupo Lus iaves , disponibilizando em condições preferenciais uma oferta de produtos e serviços financeiros, nomeadamente para a gestão do dia-a-dia, apoio à tesouraria, e ao inves�mento de médio e longo prazo e à protecção de riscos através de produtos de seguros.

O Grupo Lusiaves assegura todo o processo produ�vo, operando em todas as etapas da cadeia de valor e integrando a totalidade da fileira, nomeadamente a produção de milho, de alimentos compostos para animais, a produção de ovos para incubação, a incubação de ovos e produção de pintos, a produção avícola de frango, frango do campo e perus, o abate de aves, a transformação de produtos alimentares, o armazenamento e comercialização, a saúde e nutrição animal e a valorização de subprodutos.

Pretende-se com esta parceria encontrar uma plataforma de negócio que «apoie o espírito empreendedor e aglu�nador dos jovens empresários que queiram associar-se a este projecto, através de condições de financiamento preferenciais», esclarece o CA.

Esta é mais uma inicia�va do Grupo Crédito Agrícola para « a p o i a r o s e c t o r e m p r e s a r i a l p o r t u g u ê s e , consequentemente, o desenvolvimento da economia nacional», refere o CA, em comunicado.

Fonte: Jornal económico

CONFERÊNCIA EUROPEIA SOBRE XYLELLA FASTIDIOSA EM PALMA DE MAIORCA

Palma de Maiorca recebe, de 13 a 15 de Novembro de 2017, a conferência europeia dedicada à Xylella Fas�diosa, organizada em conjunto pela EFSA, Universidade das Ilhas Baleares, a rede Euphresco, o programa europeu “Horizonte 2020”, PONTE e XF-ACTORS, e a Direcção-Geral da Comissão Europeia de Inves�gação e Inovação (DG RTD).

O evento visa promover a discussão aprofundada sobre os resultados da pesquisa em X. fas�diosa e debater os esforços para controlar os surtos europeus.

Par�cipam especialistas europeus, mas também brasileiros e dos EUA.

A recente detecção de X. fas�diosa na Itália, França e Espanha representa uma mudança importante na distribuição geográfica deste patógeno perigoso das plantas, que agora representa uma séria ameaça para a agricultura e o meio ambiente da Europa e da região do Mediterrâneo, salienta a organização que promove agora o debate sobre a matéria.

Fonte: Agronegócios

COMO PODE A PAC APOIAR UM MODELO EUROPEU DE AGRICULTURA DO SÉCULO XXI?

U m a p u b l i c a ç ã o recente do Think Tank d o P a r l a m e n t o Europeu examina a mudança estrutural na agricultura da UE - "Como pode a PAC apoiar um modelo e u r o p e u d e agricultura do século XXI?".

O e st u d o ex p l o ra separadamente as alterações estruturais das explorações, nos países ocidentais e da E u ro p a C e n t ra l e Oriental e iden�fica m a n e i r a s d e fortalecer as cadeias de valor alimentar na UE.

2

Page 3: Newsletter 15 a publicar Ver17 - FENACAM...transformados angiram os 448 milhões, aumentando 8,9% face a Junho de 2016. As exportações e as importações de bens registaram variações

Notícias - Agricultura

Em Setembro, no jardim:

Ir preparando o composto e semear amores-perfeitos, begónias, cravos, gipsófilas, margaridas, malmequeres, miosótis, papoilas e as de florescimento primaveril.

Plantar bolbos de jacintos, tulipas e narcisos.

Algumas das conclusões do estudo apontam para o seguinte:

O crescimento é um fenómeno altamente diferenciado.Ÿ

As pequenas explorações devem ser tratadas como uma Ÿcategoria promissora, sobretudo pelo contributo que comprovadamente dão para o crescimento global do sector agrícola.

Não há um padrão simples quanto à natureza dos Ÿprocessos de crescimento, depende do sistema de ac�vidade, assim como depende do es�lo e da estratégia de agricultura adoptados.

Englobando uma lógica económica e uma lógica social, Ÿas duas podem operar em diferentes direcções. Esta lógica social também explica por que novas pequenas (e às vezes altamente inovadoras) pequenas explorações são criadas a par�r do zero.

Aponta ainda o estudo que a introdução de elevados Ÿníveis de vola�lidade nos mercados, actualmente altamente globalizados e desregulados, cria um ambiente comercial inseguro e que explorações rela�vamente pequenas apresentam cada vez maior resiliência.

A principal recomendação que resulta deste estudo é que o crescimento agrícola e o desenvolvimento rural devem ser reconduzidos para a grande maioria das pequenas e médias empresas de agricultura familiar.

Em vez de apoiar principalmente grandes empresas agrícolas de alta tecnologia, as polí�cas devem permi�r a todas as exp lorações a poss ib i l idade de se desenvolver, espec ia lmente quando seguem um caminho de desenvolvimento alinhado com as necessidades da sociedade.

Esta mudança implica repensar as inter-relações entre os Pilares 1 e 2 da PAC: Pilar 1 Precisa ser integrado dentro e redesenhado de acordo com a racionalidade do Pilar 2.

Pode consultar o documento aqui

Fonte: Agrotec

EXPORTAÇÕES AGROALIMENTARES CRESCEM EM JUNHO DE 2017

As exportações portuguesas de produtos agro-alimentares con�nuam a registar aumentos. Em Junho de 2017, as exportações de produtos alimentares e bebidas aumentaram 12,5% rela�vamente a igual mês do ano passado, com as importações a crescerem apenas 4,1% no mesmo período,

segundo os dados divulgados pelo Ins�tuto Nacional de Esta�s�ca (INE).

No entanto, em Junho, Portugal exportou 498 milhões de euros em produtos alimentares e bebidas, tendo importado 747 milhões de euros daqueles produtos (mais 4,1%).

As exportações de produtos primários cresceram 22,1%, ascendo a 148 milhões de euros, enquanto os produtos transformados cresceram 8,9% com um volume de negócios de 350 milhões de euros. Naquele mês, as importações de produtos primários desceram 2,3%, a�ngindo 298 milhões de euros, enquanto as importações de produtos transformados a�ngiram os 448 milhões, aumentando 8,9% face a Junho de 2016.

As exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de, respec�vamente, 6,8% e 7,1%, em Junho de 2017 (+15,6% e +21,8% em Maio de 2017, pela mesma ordem). Excluindo os combus�veis e lubrificantes, as exportações aumentaram 7,4% e as importações cresceram 7,7% (respec�vamente +14,2% e +18,7% em Maio de 2017).

Em Junho de 2017, tanto nas exportações como nas importações, quase todas as categorias económicas registaram aumentos face ao mês homólogo de 2016, d e sta ca n d o - s e o s c re s c i m e nto s re g i s ta d o s n o s fornecimentos industriais (correspondente a +7,7% nas exportações e +12,2% nas importações) e nas máquinas e outros bens de capital (+12,1% nas exportações e +18,8% nas importações), acrescenta o INE.

Fonte: Agricultura e o Mar

3

Page 4: Newsletter 15 a publicar Ver17 - FENACAM...transformados angiram os 448 milhões, aumentando 8,9% face a Junho de 2016. As exportações e as importações de bens registaram variações

ARROZ: PRODUTORES EUROPEUS PEDEM MEDIDAS URGENTES PARA APOIAR MERCADO

Oito países da Europa produtores de arroz, entre os quais Portugal, pediram à Comissão Europeia o estabelecimento de medidas urgentes para apoiar o mercado europeu de arroz.

A inicia�va envolve, para além de Portugal, a Itália, França, Espanha, Bulgária, Grécia, Hungria e Roménia.

Os respec�vos ministros da Agricultura assinaram um documento estratégico com quatro pedidos fundamentais, incluindo a salvaguarda de cláusulas de importação de países menos desenvolvidos, o reconhecimento da especificidade do sector na nova Polí�ca Agrícola Comum, a promoção do consumo de arroz europeu através da sua iden�ficação nos rótulos e a realização de estudos sobre os efeitos destes sistemas em países menos desenvolvidos.

De acordo com uma análise recente, desde 1 de Setembro de 2009, quando se deu a total liberalização das importações, a taxa de importação de arroz aumentou 65%, chegando a um valor recorde de 1,34 milhões de toneladas em 2015/2016.

No mesmo período, houve também um aumento de 45% na importação de arroz em pequenas embalagens, enquanto os stocks na Europa a�ngiram os níveis recorde de 586 mil toneladas, 30% da produção da União Europeia.

Fonte: Agrotec

CRIADO O REGISTO NACIONAL DE VARIEDADES DE FRUTEIRAS

O Ministério da Agricultura acaba de transpor para o Direito nacional várias Direc�vas europeias rela�vas às regras aplicáveis aos materiais fru�colas e plantas hor�colas e cria o Registo Nacional de Variedades de Fruteiras.

Com o Decreto-Lei n.º 82/2017, de 18 de Julho, fica regulamentada a produção, controlo, cer�ficação e comercialização de materiais de propagação de fruteiras, o Registo Nacional de Variedades de Fruteiras, e a produção, controlo e comercialização de plantas hor�colas.

Segundo o diploma, em 2010 já havia sido “encetada uma polí�ca de consolidação legisla�va, aliada a um conjunto de medidas de desmaterialização e de simplificação de procedimentos e revogando-se toda a legislação que se encontrava dispersa, constata-se agora ser igualmente necessário proceder à publicação de um novo decreto-lei, imbuído dos mesmos objec�vos e para fazer face às novas e extensas exigências decorrentes das direc�vas da União Europeia que agora se transpõem para o direito nacional”.

De entre as alterações que agora são introduzidas ao regime aplicável aos materiais fru�colas, o diploma realça a criação do Registo Nacional de Variedades de Fruteiras, enquanto

registo autónomo separado do Catálogo Nacional de Variedades de Espécies Agrícolas e de Espécies Hor�colas, que permanece aplicável às variedades de plantas hor�colas.

Por outro lado, é também ins�tuído o registo oficial de fornecedores de materiais fru�colas e plantas hor�colas, de acordo com o disposto nas direc�vas aplicáveis, e que vem subs�tuir, sem prejuízo das especiais obrigações que incubem a estes operadores económicos do sector agrícola, o actual sistema de licenciamento de produtores e fornecedores de matérias fru�colas e plantas hor�colas.

Fonte: Observatório Agrícola

PRODUÇÃO DE VINHO EM PORTUGAL DEVE SUBIR 10% EM MÉDIA EM 2017/18

A produção de vinho em Portugal deve aumentar cerca de 10% em média em 2017/2018 face à anterior campanha para um volume total de 6,6 milhões de hectolitros, previu o Ins�tuto da Vinha e do Vinho (IVV).

"A previsão aponta para um aumento de produção na maioria das regiões, com excepção das Terras da Beira e das Terras de Cister, onde as quebras", respec�vamente de 20% e de cinco por cento, "foram essencialmente mo�vadas por geadas tardias", adianta o IVV, acrescentando que "no Alentejo e nos Açores prevê-se uma produção, em volume, equivalente à campanha passada", ou seja, sem variação.

Entre as 14 regiões vi�vinícolas nacionais, as de Douro e Porto e do Dão "são as que apresentam maior potencial de subida rela�vamente à úl�ma campanha (20%)", lê-se ainda em comunicado do IVV, no qual se descreve que, "em geral, as uvas apresentam-se em bom estado fitossanitário, perspec�vando-se vinhos de boa qualidade".

Fonte: RTP no�cias

A L Q U E V A T R A N S F O R M O U P O R T U G A L , IMPORTADOR DE AZEITE, NO 4º EXPORTADOR MUNDIAL

A construção da Barragem do Alqueva, possibilitou a expansão das produções tradicionais na região Alentejo,

Notícias - Agricultura

4

Page 5: Newsletter 15 a publicar Ver17 - FENACAM...transformados angiram os 448 milhões, aumentando 8,9% face a Junho de 2016. As exportações e as importações de bens registaram variações

como a vinha, olival, pastagens e forragens, assim com a evolução para outras culturas, como plantas aromá�cas e medicinais.

A produção dos novos olivais de Alqueva, possibilitou ao país quadruplicar a sua produção de azeite, triplicando as suas e x p o r t a ç õ e s , n a úl�ma década, para 434 milhões de euros, registando o Alentejo, uma taxa de ocupação

total do solo com olival, de 56,27%.

Há 10 anos, Portugal era importador líquido de azeite, com 50 milhões, de défice, importando mais azeite do que exportava. Actualmente, Portugal é o sé�mo maior produtor mundial, e o quarto mais exportador.

A balança comercial de Portugal tem um saldo posi�vo de 170 milhões de euros, prevendo-se ainda que até 2020, o país venha a a�ngir as 120 mil toneladas de azeite anuais.

A albufeira de Alqueva apresenta-se como o maior lago ar�ficial da Europa, estendendo-se por 83kms de cinco concelhos alentejanos, e ocupando 250km2, criando um regadio superior a 100 mil hectares.

Fonte: Gazeta Rural

BREXIT ELEVA PREÇO DO MORANGO NO REINO UNIDO

Os morangos deverão em breve passar a custar muito mais aos consumidores do Reino Unido. De acordo com a European Supermarket Magazine, os produtores britânicos precisam de recorrer a trabalhadores estrangeiros para a colheita do fruto, mas as restrições impostas pelo Brexit estão a deixá-los sem trabalhadores suficientes.

Um estudo publicado recentemente pela empresa Bri�sh Summer Fruits, revela que os preços dos morangos e das framboesas deverão aumentar entre 35% a 50% se os produtores britânicos perderem o acesso a trabalhadores, a maioria dos quais são provenientes de outros países da União Europeia.

“Se o acesso de trabalhador sazonal não puder ser garan�do, iremos ver muita fruta a ficar nos campos por apanhar e os produtores a moverem as suas operações para países com melhor acesso a trabalhadores”, refere a Bri�sh Summer Fruits.

O sector agrícola deverá ser um dos mais afectados pela saída do Reino Unido da União Europeia, nomeadamente pelas dificuldades que irá criar no acesso a trabalhadores sazonais.

Segundo a European Supermarket Magazine, os produtores de pequenos frutos britânicos empregam cerca de 29 mil trabalhadores sazonais, o que representa cerca de um terço dos postos de trabalho agrícolas da região.

Uma das propostas apresentadas pela Bri�sh Summer Fruits para garan�r que os produtores têm acesso aos trabalhadores de que necessitam na fase de colheita é a criação de um programa que permita aos trabalhadores sazonais entrarem no Reino Unido com contratos de termo certo.

Fonte: Observatório agrícola

PORTUGAL INTERNATIONAL EXPO 2017 - O MELHOR DE PORTUGAL EM LONDRES

De 17 a 19 de Novembro, Londres recebe a “Portugal Interna�onal Expo 2017”. Serão 3000 m2 com o melhor que Portugal tem para oferecer.

Nesta exposição vão estar representados vários sectores, “desde as magníficas oportunidades de inves�mento imobiliário, ideias inspiradoras de viagens através de uma visão genuína sobre turismo e o es�lo de vida Português, passando pelo que de melhor se faz mundialmente em matéria de mobiliário, têxteis, moda e calçado, sem esquecer a deliciosa gastronomia Portuguesa e os nossos excelentes vinhos.

Durante três dias, o ExCel London, o maior centro de exposições da capital britânica, vai, de certeza, atrair muitos inves�dores e curiosos. Esta é também uma excelente

oportunidade para internacionalização de empresas portuguesas no Reino Unido e uma oportunidade única para efectuar vendas directamente ao público a um mês do natal.

O facto de Portugal estar na moda e de ter sido, recentemente, classificado o 3º país mais pacífico do Mundo, leva a que a “Portugal Interna�onal Expo 2017” atraía um enorme número de interessados, “dando a possibilidade às empresas par�cipantes de testar o mercado in loco, bem como - a um mês do Natal - efectuarem vendas directas ao mercado da saudade (meio milhão de portugueses a residir

5

Notícias - Agricultura

Page 6: Newsletter 15 a publicar Ver17 - FENACAM...transformados angiram os 448 milhões, aumentando 8,9% face a Junho de 2016. As exportações e as importações de bens registaram variações

6

no Reino Unido) e ao crescente mercado da curiosidade.

Neste momento estão já inscritas diversas empresas, firmadas várias parcerias com associações empresariais e industriais portuguesas, bem como com Câmaras Municipais. Estão já acordados diversos patrocínios e também assinados protocolos com Media Partners, o que permi�rá uma maior abrangência da Exposição e que ajudará a impulsionar a imagem de Portugal no Reino Unido.

Fonte: RR

A L H E I R A D E M I R A N D E L A : A S A L S I C H A P O R T U G U E S A Q U E S A LV O U J U D E U S E CONQUISTOU A BBC

A alheira de Mirandela foi criada para esconder e salvar judeus, numa altura em que estes eram queimados vivos pela Inquisição. Uma jornalista da BBC descobriu a história e decidiu contá-la.

A alheira de Mirandela existe desde o século XVI

Não há nada mais português que os enchidos. Desde o chouriço à morcela, passando pela farinheira, ninguém recusa uma boa salsicha cheia de carne ou daquilo que, na verdade, calhar. Alheiras essas, há muitas: mas nenhuma tão famosa como a de Mirandela. A jornalista Theodora Sutcliffe, da BBC, esteve em Portugal e ficou rendida àquela que chama "a salsicha portuguesa que salvou Judeus”.

A jornalista diz que "cada prato conta um milhão de histórias" e aqui, a história começa em 1492, quando Fernando de Aragão e a mulher, a rainha Isabel de Castela, conquistam o úl�mo bas�ão mouro da Península Ibérica – Granada – e invadiram o Palácio da Alhambra. Profundos católicos, os reis acreditavam que os judeus pra�cantes podiam incen�var aqueles que se converteram ao cris�anismo a regressar à sua religião original. Contrataram interrogadores para perseguir judeus no seu reino: sim, estamos a falar da Inquisição espanhola.

Milhares de judeus fugiram de Espanha para Portugal, principalmente para Lisboa. Mas a par�r de 1496, os judeus

portugueses também foram forçados a converter-se ou, em alterna�va, sair do país. Durante os dez anos seguintes, cidadãos mais conservadores, normalmente marinheiros, matavam judeus diariamente. Em 1536, a Inquisição chegou formalmente a Portugal e tanto judeus como judeus conver�dos eram capturados e queimados vivos na pira, diante de um mar de gente, no Rossio.

Os judeus começaram a esconder-se e a formar comunidades em que se faziam passar por cristãos: escreviam em hebreu e fingiam rituais católicos para não levantar suspeitas. Mas em Trás-os-Montes, o disfarce foi mais original. Uma das principais maneiras que os membros da Inquisição �nham para descobrir os fugi�vos era perceber se estes comiam carne de porco ou não – porque a religião judaica proíbe o seu consumo. Para enganar os inves�gadores, os habitantes de Mirandela criaram uma salsicha feita com pão e frango, que se assemelhava aos tradicionais chouriços e farinheiras com carne suína: a alheira.

Theodora Sutcliffe, jornalista da BBC, passou pela Manteigaria Silva enquanto esteve em Lisboa e ficou surpreendida com a história da alheira de Mirandela. Falou com Paolo Scheffer, um especialista na herança judaica de Lisboa, e foi aprender como se come alheira no restaurante Zé dos Cornos, na Costa do Castelo: com um ovo estrelado, batatas fritas e arroz branco.

Nos dias de hoje, a alheira é um dos elementos �picos da cozinha portuguesa e já é feita com carne de porco, carne de caça ou pode até ser vegetariana. Depois de salvar milhares de judeus, saltou das montanhas de Trás-os-Montes para o resto do país.

Fonte: Observador

COMO O "OURO VERDE" DA SUÉCIA SE ESTÁ A TORNAR NUM INVESTIMENTO ALTERNATIVO

Os preços das florestas suecas estão perto de máximos. Inves�dores procuram ac�vos alterna�vos.

Com as taxas de juros em mínimos históricos os inves�dores suecos estão a procurar ac�vos alterna�vos e muitos optam por inves�r na floresta.

Os preços do metro cúbico de madeira subiram de 398 coroas suecas (53,49 euros) no primeiro semestre de 2016, para 56,31 euros em 2017, de acordo com dados da empresa de consultoria da federação de agricultores suecos LRF Konsult, citados pela Bloomberg. Os valores agora estão perto dos máximos de 56,45 euros registados em 2010.

A empresa acredita que a tendência é para o metro cúbico con�nuar a subir. "Todo a gente quer mais floresta - proprietários e empresas privadas", afirmou o chefe da LRF Konsult, Markus Helin, numa entrevista por telefone. "O interesse em comprar florestas está a aumentar em todas as

Notícias - Agricultura

Page 7: Newsletter 15 a publicar Ver17 - FENACAM...transformados angiram os 448 milhões, aumentando 8,9% face a Junho de 2016. As exportações e as importações de bens registaram variações

7

frentes, e acho que essa tendência con�nuará".

Os preços das florestas estão a crescer tal como a economia sueca, ambas alimentadas por juros reduzidos e por um es�mulo sem precedentes do banco central. O Riksbank sueco reduziu as taxas para abaixo de zero e também injectou 300 mil milhões de coroas (quase 40 mil milhões de euros) na economia através de compras de �tulos.

O desenvolvimento da floresta ocorre essencialmente no sul da Suécia, onde os preços por metro cúbico já registam valores de mais do dobro face ao norte do país.

Uma das principais razões para o aumento dos preços é a taxa de juros ultra-baixa, que, segundo Helin, cria incen�vos para inves�mentos em ac�vos como florestas. Além disso, os proprietários da floresta "geralmente têm baixos índices de dívida" e estão a aproveitar os baixos custos dos emprés�mos para comprar mais, acrescentou.

Os maiores proprietários da Suécia são o Sveaskog AB, que vende arvores celulose e biocombus�veis, e Svenska Cellulosa AB, que produz papel, celulose e madeira. Além disso, existem cerca de 330 mil proprietários florestais individuais.

As florestas da Suécia - muitas vezes referidas como "ouro verde" - ainda não conseguiram atrair grandes inves�dores estrangeiros, disse Helin. "Nós percebemos que há interesse de inves�dores fora da Suécia, mas são principalmente inves�dores suecos e, especialmente, inves�dores que desejam aumentar seu património florestal", conclui.

Fonte: Jornal de negócios

APED APOSTA NA COOPERAÇÃO COM FILEIRA DA BATATA

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) defende que as prá�cas colabora�vas entre a distribuição e a fileira da batata são essenciais para a reorganização do sector, tornando-o mais compe��vo e eficiente.

Em declarações à Lusa, a directora-geral da APED, Ana Isabel Trigo de Morais, explicou que a associação "aposta na

cooperação com a fileira da batata", que atravessa "um problema conjuntural" de excesso de oferta no mercado nacional.

No curto prazo, diz a directora-geral da APED, a estratégia para dar resposta ao actual contexto de excesso de batata e dificuldade de escoamento no mercado interno e externo, nomeadamente para Espanha e França, "onde a conjuntura é semelhante", passa por "chamar a atenção do consumidor para a qualidade da batata nacional".

"A batata nacional prima pela sua qualidade e caracterís�cas únicas, pelo que, por isso mesmo, tem estado sempre presente, e con�nuará a estar, entre a oferta disponibilizada pelos operadores do sector da distr ibuição aos consumidores", reforçou a responsável, lembrando ainda que serão efectuadas "acções promocionais e de destaque" deste produto.

De acordo com a APED, há que dar "uma resposta imediata" às dificuldades em vender a batata no mercado nacional, mas as inicia�vas a tomar devem ser complementadas por "uma estratégia de colaboração" a médio e longo prazo, que visa a valorização deste produto.

Neste sen�do, a APED e a Porbatata -- Associação da Batata de Portugal juntaram esforços para a promoção e consumo da batata nacional com vista à sua valorização junto do consumidor, ao mesmo tempo que estabelecem laços de cooperação para a reorganização do sector, refere a associação das empresas de distribuição em comunicado.

A cooperação entre a APED e a Porbatata é, a par da linha de crédito de três milhões de euros criada pelo Governo para auxílio dos produtores de batata no armazenamento de produção deste ano, uma inicia�va que "resulta do esforço de todos" para fazer face à crise do mercado, segundo esclarece a associação.

"A APED tem como um dos focos do seu trabalho o apoio à produção nacional e este acordo está em linha com a polí�ca dos seus associados", refere, adiantando que o sector da batata "é bastante relevante no contexto da economia agrícola, dada a transversalidade do cul�vo em todo o território nacional".

Assim, a directora-geral da APED diz que a associação "está totalmente empenhada e disponível para desenvolver sinergias com a fileira da batata".

A APED considera que "todos [os intervenientes] têm o seu papel a desempenhar" em termos de cooperação e que o Governo "agiu rapidamente", sendo que se trata de uma medida que visa estabilizar o mercado.

O Governo anunciou uma linha de crédito, que já está em vigor, e que visa resolver situações de dívida à banca e aos fornecedores, numa altura em que a descida do preço de venda no produtor chegou a valores abaixo do custo de produção.

Notícias - Agricultura

Page 8: Newsletter 15 a publicar Ver17 - FENACAM...transformados angiram os 448 milhões, aumentando 8,9% face a Junho de 2016. As exportações e as importações de bens registaram variações

8

Rua Professor Henrique de Barros, 4 - 7º 2685 - 338 Prior VelhoTel: +351 213 136 900 | FAX: +351 213 136 991

Web: www.fenacam.pt | www.creditoagricola.pt

FENACAM

Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo, FCRL

Notícias - Agricultura

“O VINHO NA PONTA DA LÍNGUA”

Sob o sub�tulo «Tudo o que precisa de saber sobre vinho», a jornalista Maria João de Almeida desmonta, numa linguagem descomprome�da e fácil de entender, os muitos «mistérios» que o mundo dos vinhos esconde. Nomeadamente, o processo de prova, ensinando a reconhecer defeitos, iden�ficar aromas, analisar a cor. À conversa, traz também assuntos como a guarda de vinhos, os métodos de produção, os preceitos de serviço, finalizando com um valioso guia de compras com mais de 80 páginas de sugestões para todas as ocasiões, preços e estados de espírito.

Autor: Maria João Almeida Editora: Saída de EmergênciaIdioma: Português

Fonte: Evasões

Leituras

A linha de crédito apoia necessidades de tesouraria e é dirigida aos operadores do sector da batata, "quer nas fases de produção, transformação ou comercialização", quer se disponham a armazenar batata de conservação produzida em território nacional na campanha de 2017, estabelecendo um valor individual garan�do de 60 euros por tonelada de batata armazenada, refere o diploma.

Fonte: DN

Agendas 2018

www.fenacamloja365.pt

Agenda de Bolso

Agenda Diária

Agenda de Secretária