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1 Direção-Geral de Política de Defesa Nacional Newsletter Nº 25 agosto / setembro 2012 ISSN 1647-9629

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Direção-Geral de Política de Defesa Nacional

Newsletter Nº 25 agosto / setembro 2012

ISSN 1647-9629

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NESTA EDIÇÃO PODE LER:

Artigo de Opinião: Relevância crescente do oceano ártico por Henrique Reinaldo Castanheira e Sara

Peralta

Artigo acerca da importância geoestratégica e económica do Ártico e a ameaça de um

confronto entre Estados, perante a possibilidade de um desastre ecológico com riscos

muito elevados e com consequências diretas no ecossistema global. Em pleno século XXI,

o estudo desta região aborda um dos desafios mais relevantes do século: como atingir um

equilíbrio entre o desenvolvimento sustentado e a proteção de um frágil ecossistema,

integrado numa solução de compromisso entre estados que competem pela defesa dos

seus interesses.

Exercício “Seaboarder12”- Evento maior da Iniciativa 5+5 Defesa Entre os dias 24 e 27 de setembro, ocorreu o

exercício conjunto e combinado “SEABORDER 12”.

Realizado em duas fases e países distintos,

Command Post Exercise (Argélia) e o Live Exercise

(Espanha), o evento contou, na fase LIVEX, com a

presença de S.Exª o Ministro da Defesa Nacional,

bem como os homólogos de Espanha, Marrocos e o

General representante do Ministro da Defesa

argelino, que registaram com satisfação os

resultados do Exercício.

Exercício CPX/CAX “PALANCA 2012”- Distinguished Visitors Day

No passado dia 08 de agosto deu-se o

Distinguished Visitors Day ao Exercício

CPX/CAX “PALANCA 2012”, destinado ao

18º Curso Superior de Comando e Direção

(CSCD) e ao 13º Curso de Comando e

Estado-Maior (CCEM), com base no sistema

de simulação VIGRESTE. A delegação

visitante foi chefiada por S.Exª o General

Egídio de Sousa Santos “DISCIPLINA” –

Chefe do Estado Maior General Adjunto

para a Educação Patriótica/Estado-Maior General das Forças Armadas de Angola.

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ÍNDICE Editorial

- Alterações climáticas e política de segurança .......................................................... 4

Artigo de Opinião

- Relevância crescente do Oceano Ártico

Por Henrique Reinaldo Castanheira Sara Peralta ......................................................... 5

Relações Internacionais

Argélia / Brasil ................................................................................................. 9

Chile ............................................................................................................ 10

Coreia / EUA .................................................................................................. 11

Marrocos / Tunísia / Diversos ............................................................................... 12

Iniciativa 5+5 Defesa .......................................................................................... 13

ONU ............................................................................................................. 15

OTAN ............................................................................................................ 16

União Europeia ................................................................................................ 17

Cooperação Técnico-Militar

- Angola

Projeto 1: Estrutura Superior de Defesa Nacional e das Forças Armada de Angola ................. 18

Projeto 2: Escola Superior de Guerra ...................................................................... 18

Projeto 4: Direção de Forças Especiais .................................................................... 19

Projeto 6: Estado-Maior do Exército ........................................................................ 20

Projeto 9: Força Aérea Nacional ............................................................................ 23

Agenda ......................................................................................................... 25

Dados Estatísticos ........................................................................................... 26

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Editorial Alterações climáticas e política de segurança

O artigo que publicamos neste número da newsletter, sobre os desafios geopolíticos e geoestratégicos colocados pelo degelo no Oceano Ártico, constitui um excelente exemplo do impacto que as alterações climáticas têm na segurança regional e global.

Mais próximo de nós, e com implicações na segurança europeia, a seca que nos últimos anos (2010-2012) tem atingido o Norte de África é uma das causas avançadas como tendo antecipado a “Primavera Árabe” e tem sido potenciador do conflito no Darfur (Sudão). As consequências ambientais do aquecimento global traduzem-se, nessa região, na desertificação crescente que leva à escassez alimentar. A redução dos recursos hídricos fomenta a escalada dos conflitos étnicos, e intensifica os fluxos migratórios (com a Europa como destino preferencial).

A desertificação no Sahel é um fator, entre outros, que ajuda a compreender a ascensão dos grupos islâmicos radicais, o incremento da criminalidade organizada transnacional (droga e armas) e a ausência, por incapacidade dos Estados da região, de um efetivo poder estadual (uma espécie de no man’s land onde prosperam as atividades fora-da-lei).

Harald Welzer, num estimulante livro com o título “Klimakriege” (que poderíamos traduzir por “As Guerras do Clima”), alerta para a natureza dos conflitos armados que podem eclodir no Séc. XXI. Os recursos vitais, como os energéticos e a água, estarão no epicentro de guerras civis ou inter-estaduais. A nova “geografia da fome” será, nestes termos, catalisadora de violência.

As alterações climáticas não são, de per si, uma ameaça à segurança dos Estados, mas constituem indiscutivelmente um “multiplicador das ameaças”. Como bem lembrou Obama no discurso da atribuição do Nobel da Paz, em dezembro de 2009, “there is little scientific dispute that if we do nothing, we will face more drought, more famine, more mass displacement –all of which will fuel more conflict for decades”.

Assim, a arquitetura de segurança contemporânea de qualquer Estado não pode deixar de ter em consideração os efeitos induzidos pelas alterações climáticas, e tal deverá ser refletido no novo conceito estratégico de defesa nacional.

Boas leituras!

Nuno Pinheiro Torres

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Artigo de Opinião

RELEVÂNCIA CRESCENTE DO OCEANO ÁRTICO Henrique Reinaldo Castanheira

Sara Peralta

O aquecimento global e o consequente

degelo estão a redesenhar a geoestratégia do

Ártico, permitindo o desenvolvimento de

uma série de atividades económicas ligadas à

exploração dos recursos naturais do Círculo

Polar, com enfoque para o petróleo, gás

natural, minerais (cobre, níquel, ferro, por

exemplo), reservas haliêuticas, e

naturalmente, a possibilidade de se

estabelecerem duas novas rotas marítimas

entre a Europa do Norte e a Ásia, e entre a

América do Norte e a Ásia. Essas rotas são a

Northern Sea Route (ou também conhecida

como Northeast Route), que segue o norte

do litoral euroasiático, em média 40% mais

curta que a Rota do Suez, e a Northwest

Passage, entre a América do Norte e a Ásia -

a norte do Canadá e do Alasca - reduzindo a

Rota do Panamá em cerca de 4000 km.

Desde 1979, o Ártico perdeu 20% da sua

superfície gelada num processo que poderá

culminar com o desaparecimento da calota

polar em 20701 (segundo um estudo da

Universidade de Bergen). Em 1987, o gelo

ártico cobria uma superfície de 7,5 milhões

de km2. Em 2007, esta área diminuiu para 4,1

1 O degelo não tem tido efeito semelhante em termos globais, caso significativo é o Polo Sul. A Antártida viu a sua massa gelada crescer 8% desde 1978. Esta assimetria levanta interrogações sobre o processo linear das alterações climáticas.

milhões de km2 permitindo, pela primeira

vez, a abertura da Northwest Passage à

navegação, ligando o Pacífico ao Atlântico.

Circunstância que reduz em 40% a distância

marítima entre o Noroeste Asiático e a

Europa.

O acesso ao Ártico tem gerado uma “corrida”

à delimitação de fronteiras nos países do

Círculo Polar Ártico: EUA, Canadá, Rússia,

Noruega, Islândia e Dinamarca. De facto,

persistem, atualmente, três disputas

fronteiriças: entre a Dinamarca

(Gronelândia) e o Canadá a propósito do

ilhéu de Hans; entre os EUA e o Canadá

quanto ao controlo e gestão da Northwest

Passage; e entre o Canadá e os EUA sobre a

delimitação da fronteira marítima no Mar de

Beaufort.

O interesse geoestratégico pela região do

High North prende-se, para além do ganho

de tempo e diminuição dos custos relativos à

navegação, com a importância dos recursos

naturais estratégicos: o Ártico concentra

cerca de 25% das reservas mundiais de

hidrocarbonetos (na sua maioria localizadas

no Ártico russo, nomeadamente na ilha

Sakhalina e no mar de Barents). Explorações

estão em curso na Nova Zemble (Rússia),

Svalbard (Noruega), em Beaufort e no Delta

do Mackenzie (Canadá). O primeiro fluxo

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industrial de gás natural do Ártico deverá

começar a fluir ao mercado internacional em

2013-14, a partir dos offshores do mar de

Barents e do mar de Kara.

As disputas fronteiriças existentes devem ser

abordadas à luz da Convenção das Nações

Unidas sobre o Direito do Mar (1982). Com

efeito, a Convenção, também conhecida

como a Convenção de Montego Bay, permite

aos países que possuam frente marítima

estenderem os seus direitos de exploração de

recursos naturais além das 200 milhas (Zona

Económica Exclusiva/ZEE). No entanto, tal

pressuposto só assiste os países que forneçam

provas científicas de que esta extensão

constitui o prolongamento natural da sua

plataforma continental.

Em 2007, um grupo de exploradores russos

colocou no fundo do mar uma placa de

titânio com a inscrição de que o Pólo Norte

era território russo. Este gesto político, sem

consequências jurídicas à luz do direito

internacional atual gerou, no entanto, alguns

protestos por parte dos restantes Estados

árticos. Já em setembro de 2008, o então

Presidente russo Medvedev reafirmou a

intenção em estender a plataforma

continental para além das 200 milhas

náuticas, à margem do processo em curso,

desde 2001, em sede das Nações Unidas, na

Comissão para os Limites das Plataformas

Continentais (CLCS). As provas geofísicas da

pretensão russa foram apresentadas à CLCS,

reivindicando toda a cordilheira marítima de

Lomonossov. Tal pressuposto chocou com as

reivindicações da Dinamarca das águas e solo

oceânico a partir da Gronelândia, até a

latitude “0”. Situação paralela ocorre entre

o Canadá e a Noruega, com Oslo a contestar

os fundos marinhos da região de Svalvarg.

Contudo, a falta de cobertura satélite e de

radar, a dificuldade nas comunicações e das

missões SAR (Search And Rescue) são aspetos

que dificultam a edificação de uma

arquitetura de segurança. O apoio à

navegação será vital para se poder

rentabilizar as mais-valias da livre circulação

pelas rotas do Ártico. Nas recentes Artic

Ocean Conferences, os cinco países do Ártico

foram sempre unânimes em manifestarem o

seu respeito pela Convenção de Montego Bay,

reconhecendo que matéria de delimitação

marítima é da exclusiva competência da

CLCS. Todavia, apesar das intenções, refira-

se que os EUA não ratificaram a Convenção

das Nações Unidas sobre o Direito do Mar,

contrariamente aos restantes quatro Estados.

Adicionalmente, uma semana antes de deixar

o cargo de Presidente dos EUA, George W.

Bush apresentou a National Security

Directive nº 25, de 09 de janeiro de 2009

que, relativamente ao Ártico, aponta para

um conjunto de objetivos relacionados com a

proteção ambiental; o desenvolvimento

sustentável; a cooperação com as

instituições regionais e a criação de parcerias

estratégicas entre as nações árticas, bem

como o envolvimento das comunidades

indígenas nas decisões relativas às suas

áreas.

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Esta Diretiva, ao assumir o Ártico como

domínio essencialmente marítimo, levanta

restrições a algumas pretensões territoriais

dos países limítrofes (nomeadamente do

Canadá). Neste particular, a mobilidade

marítima das forças navais dos EUA é

inquestionável e a Diretiva dedica-lhe um

ponto específico, assumindo particular

importância a questão pendente da definição

da fronteira EUA/Canadá no mar de Beaufort

e o estatuto internacional da Northwest

Passage.

Em 2008, EUA, Canadá, Rússia, Noruega e

Dinamarca assinaram a Declaração de

Ilulissat, comprometendo-se a resolverem os

contenciosos por via pacífica e proteger o

frágil ecossistema do Ártico, nomeadamente

através de medidas contra a poluição,

proteção das populações autóctones,

cooperação científica e segurança e a

necessária cooperação com os fora regionais,

caso do Artic Council e do Barents Euro-Artic

Council. Uma cooperação mais estreita com

a International Maritime Organization (IMO)

será outro dos desafios que se colocam aos

países signatários da Declaração de Ilulissat.

O acesso ao Ártico poderá também gerar

consequências para a Aliança Atlântica e

passará a ser tema recorrente nas cimeiras

entre a Organização do Tratado do Atlântico

Norte (OTAN) e a Rússia. Desde 2009

(encontro de Reyjjavik sobre Security

Prospects in the High North) que os

Secretários-Gerais da OTAN vêm defendendo

a prioridade dada pela Organização à

segurança marítima internacional. Porém, a

OTAN nesta matéria oferece valor

acrescentado relativamente a outras

organizações como o Conselho do Ártico, o

Conselho de Barents ou mesmo a IMO. Na

problemática do High North jogam-se

questões de natureza civil e militar, pelo que

a conjugação de esforços proporcionaria uma

complementaridade de abordagens.

Se considerarmos cenários que impliquem

uma escalada de tensões regionais, quer ao

nível do acesso aos recursos, quer à

afirmação de posse sobre novas zonas

territoriais, torna-se clara a relevância dos

exercícios Multiple Futures da OTAN, bem

como os fundamentos que lhe estão

associados: criação de um Centro Comum de

Informação; consolidação da Força de Reação

Rápida; valorização das Forças Especiais e da

Logística Multinacional, conceitos inovadores

que se perspetivam como respostas à

geometria variável dos novos cenários de

tensão.

A União Europeia (EU) adotou o documento

Climate Change and International Security

(2008), destacando as oportunidades da

região ártica, quer ao nível da abertura de

novas rotas comerciais, quer ao nível de

acesso a recursos naturais. A UE, em parceria

com a Islândia, Noruega e Rússia desenvolveu

a estrutura North Dimention que se traduz

por uma parceria estratégica no apoio ao

desenvolvimento sustentado do Norte. A

procura da individualização do Hight North,

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no quadro estratégico multilateral, poderá

levar à regionalização das questões do Ártico

Fonte: REKACEWICZ, Philippe, “La nouvelle géopolitique du monde arctique”, in Le Monde Diplomatique, mai 2011.

e à tentação de criar uma “doutrina de

Monroe” para a área.

Se comercialmente a libertação do Ártico é

entendida como algo positivo, assim como a

disponibilidade de novos recursos

energéticos, do ponto de vista ambiental as

previsões são problemáticas. Mais do que a

ameaça de um confronto entre Estados

árticos, a possibilidade de um desastre

ecológico poderá representar riscos muito

elevados e com consequências diretas no

ecossistema global. Encontrar um equilíbrio

entre desenvolvimento e proteção de um

ecossistema frágil será um desafio.

Para que Portugal tenha uma proximidade

efetiva com as questões decorrentes da

relevância crescente do Oceano Ártico, bem

como do impacto quer económico, quer

geoestratégico em discussão, ver-se-ia com

interesse a adesão do País a Membro

Observador do Conselho do Ártico (tal como

acontece com a Espanha, França, Reino

Unido, Holanda, Polónia e Alemanha).

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Relações Internacionais

ARGÉLIA Deslocaram-se a Portugal, entre os dias 23 e

29 de setembro, dois fuzileiros argelinos para

treino conjunto e troca de experiências.

Esta atividade, inserida no Plano de

Atividades com a Argélia para 2012, decorreu

na Base Naval de Lisboa.

No âmbito da construção e da reparação

naval, deslocaram-se à Argélia, entre os dias

23 e 26 de setembro, dois representantes da

EMPORDEF - Indústrias de Defesa, tendo em

vista proceder à promoção e divulgação das

capacidades técnicas deste setor.

BRASIL Entre os dias 5 e 7 de setembro de 2012, o

Curso de Política e Estratégia Marítimas (C-

PEM) da Escola de Guerra Naval da Marinha

do Brasil visitou o nosso país com o intuito de

ampliar conhecimentos in loco

sobre aspetos conjunturais do nosso país,

com ênfase para os ambientes político,

estratégico, científico, militar e de defesa. A

delegação, constituída por 31 alunos e

liderada pelo Contra-Almirante Cláudio

Portugal de Viveiros, Diretor da Escola de

Guerra Naval, teve oportunidade de assistir a

um ciclo de palestras multidisciplinares no

Instituto da Defesa Nacional, para além das

visitas à fragata “Bartolomeu Dias”, ao

Comando Naval e Headquarter NATO- Allied

Joint Force Command Lisbon. De sublinhar

que a apresentação do tema “Capacidades

Tecnológicas da Defesa de Portugal” foi

assegurada pelo Cor Fernando Albuquerque

da Direção-Geral de Armamento e

Infraestruturas de Defesa e pelo MGen Moura

Marques, da EMPORDEF.

O C-PEM destina-se a complementar,

essencialmente, a qualificação dos oficiais do

Corpo da Armada, Corpo de Fuzileiros Navais,

Corpo de Intendentes da Marinha, Corpo de

Engenheiros Navais e do Corpo de Médicos da

Marinha para o exercício de cargos de

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assessoria no âmbito da Defesa e de chefia

na Marinha do Brasil. Segundo as autoridades

brasileiras, este Curso possui a natureza de

estudos avançados no nível de doutoramento

e apresenta similaridade com o Curso de

Promoção a Oficial General do Instituto de

Estudos Superiores Militares (IESM).

O Segundo-Sargento da Força Aérea

Portuguesa Pedro Vital foi um dos

participantes no Curso de Sobrevivência na

Selva para Tripulantes que decorreu na Base

Aérea de Campo Grande, no Brasil, entre os

dias 28 de julho e 03 de agosto de 2012. Este

intercâmbio efetivou-se tendo em vista o

reforço da cooperação bilateral de Defesa

entre Portugal e o Brasil. Atendendo à

formação ministrada no Centro de Treino de

Sobrevivência da Força Aérea Portuguesa

(CTSFA) e à orografia dos teatros de

operações onde as Forças Nacionais

Destacadas atualmente desempenham

missões, os conhecimentos adquiridos pelo

2Sar Vital serão essenciais e de primordial

importância para os formadores da

Esquadrilha de Sobrevivência, Evasão,

Resistência e Extração do CTSFA. O Curso

incidiu em duas componentes teórico-

práticas: o ambiente/perigos da selva e

construção de abrigos e sobrevivência. No

âmbito da tipologia deste curso, é de

salientar ainda o grau de dificuldade dos

formandos perante a adversidade deste tipo

de cenário, já que falamos de uma grande

diversidade e perigosidade de flora e fauna.

CHILE Inserido no Plano de Atividades de

Cooperação Bilateral de Defesa entre

Portugal e o Chile para 2012, o nosso país foi

visitado pelo Coronel Valentin Segura e

Capitão-de-mar-e-guerra Carlos Dietert, do

Departamento de Relações Internacionais do

EMGFA chileno entre os dias 11 e 14 de

setembro. O ponto principal desta visita

prendeu-se com o Intercâmbio de

Experiências e Lições Aprendidas em

Operações de Manutenção de Paz. Para o

efeito, foram realizadas visitas de trabalho

ao EMGFA, Marinha, Exército e Força Aérea

para intercâmbio de experiências aos

diversos níveis, nomeadamente no âmbito do

histórico da participação nacional em

missões de apoio à paz, sistema de treino

nacional, processo de planeamento das

missões; dificuldades e lições identificadas

(enfoque na participação nacional na

International Security Assistance Force (ISAF)

e United Nations Interim Force In Lebanon

(UNIFIL)).

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REPÚBLICA DA COREIA

Com o intuito de debater processos em curso

nos dois países e analisar áreas de potencial

cooperação bilateral no domínio da Defesa, o

Diretor-Geral de Política de Defesa Nacional,

Dr. Nuno Pinheiro Torres, recebeu o

Embaixador da República da Coreia, Senhor

Yoo Jung-hee. A audiência decorreu na

DGPDN no passado dia 12 de setembro.

ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA Após estada nos EUA desde 14 de junho,

cumprindo aquela que foi a primeira viagem

transatlântica de um submarino português do

tipo, o NRP “Tridente” regressou a Portugal

no passado mês de agosto. Durante a sua

passagem por águas norte-americanas, a

embarcação portuguesa participou no

exercício multinacional “Fleet Training

Exercise War of 1882” (FLEETEX) juntamente

com mais de 20 navios e aeronaves de vários

países como o Reino Unido, Dinamarca,

Alemanha, Noruega, Canadá, Brasil e os

anfitriões, EUA. Este exercício reveste-se de

particular importância já que proporciona a

oportunidade de treinar cenários táticos que

permitem às guarnições envolvidas aumentar

os níveis de prontidão operacional.

No passado dia 21 de setembro, decorreu, na

Embaixada dos EUA em Lisboa, a 34ª Reunião

da Comissão Laboral, à luz do Acordo de

Cooperação e Defesa entre PT-EUA que

estipula que este encontro tenha lugar duas

vezes por ano. Esta reunião ocorreu em modo

videoconferência e foi coordenada, do lado

português, pela Drª Catarina Mendes Leal,

Coordenadora Nacional da Comissão Laboral.

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MARROCOS No seguimento do convite formulado pelas

autoridades marroquinas para a frequência

do Curso de Estado-Maior, rumou a Kenitra,

Marrocos, um Oficial Superior do Exército

Português.

Recorde-se que o curso lecionado no Collège

Royal des Études Militaires Supérieures teve

início a 3 de setembro de 2012 e prolongar-

se-á até final de junho de 2013.

Cinco militares do Centro de Treino de

Sobrevivência da Força Aérea Portuguesa

deslocaram-se a Meknès para participarem,

na qualidade de supervisores on job training,

num exercício de sobrevivência em terra e

no mar que decorreu entre os dias 3 e 14 de

setembro, nas imediações do futuro Centro

de Sobrevivência das Forces Royales Air

marroquinas, que tem vindo a contar com o

apoio da Força Aérea portuguesa.

Simultaneamente, decorreu mais uma

reunião de coordenação tendo em vista a

edificação desse mesmo centro de

sobrevivência.

TUNÍSIA

Inserida no Plano de Atividades de

cooperação bilateral com a Tunísia,

deslocaram-se a Portugal dois militares do

Exército tunisino para a frequência de um

estágio no âmbito da fotogrametria digital.

Esta atividade teve lugar nas instalações do

Instituto Geográfico do Exército e ocorreu

entre os dias 23 e 29 de setembro.

DIVERSOS A Direção-Geral de Política de Defesa

Nacional reitera o seu profundo pesar e

apresenta as mais sentidas condolências pelo

falecimento do Coronel Lin Huisheng, Adido

Militar junto da Embaixada da China em

Lisboa.

Entre os dias 8 de julho a 7 de agosto ocorreu

a 59.ª Viagem do N.R.P. “Sagres”, com

passagem pela região autónoma da Madeira e

em Cádiz, Espanha. À semelhança de edições

anteriores, foram desenvolvidos estágios de

embarque a cadetes e aspirantes a oficias de

diversas Marinhas de países amigos e aliados

de Portugal (entre outros, Argélia, Argentina,

Brasil, Chile, Espanha, Estados Unidos da

América, Marrocos, Reino Unido, Tunísia,

Turquia, Uruguai).

De recordar que a principal missão do

“Sagres” é assegurar a formação prática dos

futuros oficiais da Marinha Portuguesa,

complementando as componentes técnica e

académica, ministradas na Escola Naval. O

navio representa ainda a Marinha e o País no

estrangeiro, mormente no plano da

diplomacia e da promoção da economia

portuguesa.

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INICIATIVA 5 + 5 DEFESA

Realizou-se de 24 a 27 de setembro, no

âmbito da Iniciativa 5+5 Defesa, o exercício

conjunto e combinado “SEABORDER 12”. Esta

atividade efetuou-se em duas fases distintas

e em países diferentes: a fase Command Post

Exercise (CPX) e fase Live Exercise (LIVEX),

que decorreram, respetivamente, em Argel,

nos dias 25 e 26 de setembro e na costa Sul

de Espanha, ao largo de Rota, no dia 27 de

setembro de 2012, embora fosse efetuada a

transposição dos cenários entre estas duas

etapas.

A sua organização, para além de Portugal e

Espanha, contou também com a participação

da Argélia, que organizou a fase CPX, com o

apoio do nosso país e de Itália. Estiveram

presentes 19 participantes (CPX)

/observadores (LIVEX) de 8 países da

Iniciativa; não participaram França (fazendo-

se representar na fase CPX pelo seu Adido de

Defesa em Argel) e Malta. A delegação

portuguesa era chefiada pelo POC da

Iniciativa 5+5 Defesa na DGPDN, e composta

por representantes do EMGFA, do Comando

Naval e do Comando Aéreo. A organização e

coordenação geral deste evento, em termos

nacionais, estiveram a cargo e sob a

responsabilidade da DGPDN.

A fase CPX realizou-se nos dias 25 e 26 de

setembro, sendo que no dia 24 os

representantes de Portugal e Itália apoiaram

a montagem e preparação das facilidades

informáticas, assim como a criação do

cenário, necessários para a realização do

CPX. Esta fase do exercício realizou-se no

centro de multimédia das Forças Armadas,

em Argel. Realça-se a forma exemplar e

empenhada como os membros das

delegações portuguesa e italiana apoiaram a

organização do CPX, desde a fase de

planeamento, à execução, assim como o

acompanhamento das delegações presentes.

No final do CPX, o objetivo inicialmente

proposto, de exercitar a troca de informação

entre os centros de operações das dez

marinhas que compõem esta iniciativa, foi

alcançado.

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A fase LIVEX realizou-se durante o dia 27 de

setembro, conforme previsto, iniciando-se

com o embarque das altas entidades e

delegações na Fragata da Marinha espanhola

“Santa Maria”, no porto de Rota. O briefing

decorreu a bordo do Navio, durante o

deslocamento de Rota para a área do

exercício.

Estiveram envolvidos meios navais da

Marinha marroquina (fragata “Hassan II” e

meio aéreo orgânico), da Marinha espanhola

(fragata “Santa Maria”), meios aéreos do

serviço de busca e salvamento espanhol e a

corveta “Chihab 352” da Marinha argelina.

Portugal fez-se representar com a corveta

“António Enes”, com equipas de abordagem

de Fuzileiros da Marinha e de um avião P-3C

da Força Aérea.

Releva-se a presença dos Ministros da Defesa

de Portugal, Espanha, Marrocos e o General

representante do Ministro da Defesa

argelino, na fase LIVEX, a bordo da Fragata

“Santa Maria”, que vieram enaltecer e dar

maior visibilidade a este acontecimento.

Espanha, como país anfitrião, demonstrou

um grande empenho e dedicação, revelando

uma boa capacidade na organização deste

evento, mostrando assim o seu interesse em

continuar a ser um dos países dinamizadores

da Iniciativa e desta atividade.

Importa ainda referir que Portugal, a par do

país vizinho, demonstrou possuir também

uma excelente capacidade na organização

deste evento, mostrando assim o seu

potencial interesse em continuar a dinamizar

e dar relevância às atividades que ambos

países protagonizam no seio da Iniciativa 5+5

Defesa, reforçando a ideia de esta ser uma

das atividades mais importantes deste fórum.

O Exercício “SEABORDER 12” foi considerado

um sucesso em termos organizacionais e

operacionais, algo que foi comprovado pelas

opiniões extremamente positivas expressas

pelos observadores e restantes participantes

presentes. De resto, a presença dos Ministros

da Defesa de Portugal, Espanha, Marrocos e

do representante do Ministro argelino atesta

o sucesso do exercício “SEABORDER 12”,

tornando-o assim no maior evento realizado

no âmbito da Iniciativa 5+5 Defesa.

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ONU

Oslo acolheu, de 11 a 14 de setembro, a 3ª

Reunião de Estados-Parte da Convenção

sobre Munições de Dispersão, reunindo 600

delegados de 118 países e 10 agências

humanitárias. A representação nacional foi

assegurada por um representante da DGPDN

e pelo Embaixador de Portugal em Oslo, Dr.

João Pimentel, que chefiou a delegação. A

Portugal fora acometida, em 2011, na

sequência da 2ª Reunião de Estados-Parte,

ocorrida em Beirute, a tarefa de coordenar o

Comité da Universalização em parceria com o

Japão, com os resultados deste ano de

diligências a serem apresentados em Oslo. Os

proveitos da iniciativa global comum,

realizada através dos postos diplomáticos no

exterior, levaram a respostas concretas que

apontam para um número cada vez maior de

Estados com interesse em aderir à

Convenção. As munições de dispersão têm

sido objeto de discussão em sede da

Convention on Certain Conventional

Weapons (CCW) com sucesso limitado, muito

devido às discordâncias da China, Rússia,

Índia, Paquistão, Brasil e EUA, sendo que o

papel da Universalização é fundamental para

a consolidação deste processo.

Page 16: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

16

OTAN

Decorreu em Haia, Holanda, de 3 a 7 de

setembro, a Final Planning Conference (FPC)

do NATO Crisis Management Exercise 2012

(CMX12), na qual esteve presente um

elemento da DGPDN/Direção de Serviços de

Relações Internacionais. A FPC é a reunião

final de coordenação e planeamento do CMX

onde se decide o cenário e o envolvimento

geral e particular de cada país.

O CMX é um exercício destinado a

exponenciar o nível de consulta Estratégico

Político / Militar da Aliança e tomada de

decisão coletiva, quando confrontados com

eventos e/ou ameaças relacionadas com a

proliferação Armas de Destruição Massiva

(ADM) e crises provocadas por incidentes

cibernéticos.

A DGPDN é responsável por assegurar a

execução do CMX ao nível nacional,

integrando e coordenando a Célula de

Resposta Nacional constituída por elementos

do Ministério da Defesa Nacional (DGPDN e

Gabinete de Relações Públicas), do Ministério

dos Negócios Estrangeiros, do Ministério da

Administração Interna (Autoridade Nacional

de Proteção Civil), do Estado-Maior-General

das Forças Armadas, do Sistema de

Informações da República Portuguesa

(Serviço de Informações de Segurança e

Serviço de Informações Estratégicas de

Defesa) e do Sistema de Segurança Interna. O

CMX12 irá decorrer de 12 a 16 de novembro

de 2012.

A NCIA (Nato Communications and

Information Agency) foi estabelecida no

início de julho de 2012, fruto da fusão de

diversas entidades da OTAN, das quais se

destacam a NATO Consultation, Command

and Control Agency (NC3A), a NATO ACCS

Management Agency (NACMA) e a NATO

Communications and Information System

Services Agency (NCSA).

Entre 12 e 14 de setembro de 2012, o

General Manager, MGen (ref) Koen Gijsbers,

da NCIA esteve em Lisboa de visita a órgãos

OTAN locais (NCIA Sector Lisbon e o Joint

Analysis and Lessons Learned Centre (JALLC))

e também ao Estado-Maior General das

Forças Armadas e MDN/Direção-Geral de

Armamento e Infraestruturas de Defesa

(DGAIED). Por sua solicitação, foi recebido

para uma breve reunião com o DGAIED/NAD,

à qual se juntou o DGPDN e ainda o

Representante Nacional no Conference of

National Armaments Directors/NATO

Industrial Advisory Group (CNAD/NIAG). Dos

pontos da agenda destaca-se o potencial de

participação portuguesa em projetos

multinacionais; o papel da Indústria

portuguesa em projetos de financiamento

comum da OTAN e cooperação regional;

participação da Indústria Portuguesa na

conferência da indústria da NCIA (a ocorrer

em outubro em Roma); entre outros.

Page 17: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

17

UNIÃO EUROPEIA

Nos dias 26 e 27 de setembro decorreu em Nicósia, Chipre, mais uma reunião de Ministros de Defesa da UE. Integraram a delegação portuguesa, para além de Sua Excelência o Secretário de Estado Adjunto da Defesa Nacional - Dr. Paulo Braga Lino, a Embaixadora Representante nacional no Comité Político e de Segurança - Drª Graça Mira Gomes e o Coronel Tirocinado - Rui Clero, chefe da Direção de Serviços de Relações Internacionais da DSRI/DGPDN. Esta reunião constituiu mais uma oportunidade para reforçar o compromisso coletivo de construir e fortalecer a PCSD no ambiente estratégico em mudança. Quanto aos assuntos abordados importa reter o seguinte:

No que toca à segurança no flanco sul da União Europeia, com destaque para Síria, Líbia, Sahel/Mali, constatou-se o aumento significativo da volatilidade, que se tem vindo a repercutir nas condições gerais de segurança dos estados da região, estando, mormente, em curso a elaboração de um “Conceito de Gestão de Crise” para a Líbia.

No âmbito das operações PCSD, discutiu-se a situação no Corno de África e o seu impacto no envolvimento operacional da UE na região e particularmente na segurança na Somália. A este respeito foi manifestada a intenção nacional, dependente ainda da discussão do

orçamento para 2013, em disponibilizar o Comando da Força Naval para a operação Atalanta no período de abril a agosto de 2013.

Já no quadro das capacidades, foram apresentados os resultados da EU Battlegroup Coordination Conference e debatida a sustentabilidade a longo prazo do Pooling and Sharing, tendo por base o documento apresentado pela Agência Europeia de Defesa (EDA), que mereceu boa aceitação da generalidade das delegações, incluindo referências à procura de uma maior cooperação bilateral e regional entre os Estados Membros assim como à inclusão, de forma mais consistente, do Pooling and Sharing nos ciclos de planeamento nacionais.

Foi ainda elogiada, pela Chefe Executiva da EDA, Claude-France Arnould, a execução do exercício de helicópteros “HOT BLADE 2012” em Portugal, com o apoio do Luxemburgo. Portugal manifestou disponibilidade para, no âmbito do Programa de Treino de Helicópteros, organizar o próximo exercício “HOT BADE em 2013”, nas mesmas condições da edição de 2012.

Page 18: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

18

Cooperação Técnico-Militar

ANGOLA PROJETO 1 – ESTRUTURA SUPERIOR DE DEFESA NACIONAL

E DAS FORÇAS ARMADAS DE ANGOLA

Visita à Residência da CTM

A convite do senhor Cor Inf Fernando

Albuquerque, Adido de Defesa e Coordenador

da Cooperação Técnico-Militar em Angola,

realizou-se no passado dia 26 de Setembro de

2012, uma visita à Residência da CTM em

Luanda da senhora Ministra Conselheira da

Embaixada de Portugal em Angola, Dr.ª Rita

Laranjinha e da senhora Secretária da

Embaixada, Dr.ª Madalena Vilhena.

Depois de um briefing subordinado ao tema e

atividades da Cooperação Técnico-Militar em

Angola, que decorreu na Sala de Reuniões da

Residência, com a presença dos Diretores

Técnicos dos diferentes projetos, seguiu-se

uma visita às instalações que culminou com o

almoço no refeitório geral.

PROJETO 2 – ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA

Bloco de Tática - Defensiva

No âmbito das assessorias temporárias de

apoio ao projeto 2, Escola Superior de

Guerra, decorreu o Bloco de Tática –

Defensiva, onde foi ministrada a matéria “A

Divisão na Defensiva” ao 18º Curso Superior

de Comando e Direção (CSCD) e a matéria de

“A Brigada na Defensiva” ao 13º Curso de

Comando e Estado-Maior (CCEM). Os

Trabalhos de Campo, que este ano

decorreram nas regiões de Catete (CSCD) e

de Vale de Perdizes (CCEM), marcaram o

ponto alto deste bloco de matéria.

Page 19: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

19

Exercício CPX/CAX “PALANCA 2012”-

Distinguished Visitors Day

Decorreu em 08 de agosto de 2012, o

Distinguished Visitors Day ao Exercício

CPX/CAX “PALANCA 2012”, destinado ao 18º

Curso Superior de Comando e Direção (CSCD)

e ao 13º Curso de Comando e Estado-Maior

(CCEM), com base no sistema de simulação

VIGRESTE. A delegação visitante foi chefiada

por S.Exª o General Egídio de Sousa Santos

“DISCIPLINA” – Chefe do Estado Maior

General Adjunto para a Educação

Patriótica/Estado-Maior General das Forças

Armadas de Angola. Do programa constou um

briefing aos distintos visitantes sobre o

Centro de Simulação do Exército Português,

do sistema VIGRESTE e a visita ao Centro de

Simulação da Escola Superior de Guerra,

onde pôde constatar a condução do tema

tático/jogo da guerra por parte dos

discentes. Estiveram presentes o Adido de

Defesa acreditado na Embaixada de Portugal

em Angola e os Diretores Técnicos dos

Projetos de Assessoria Portuguesa.

De realçar a presença de vários órgãos de

comunicação social angolanos (televisão e

imprensa escrita) que deram ampla

cobertura do evento.

PROJETO 4 – DIREÇÃO DE FORÇAS ESPECIAIS

Escola Preparatória de Quadros para os efetivos da Unidade de Guarda Presidencial (UGP) e Unidade de Segurança Presidencial (USP) da Guiné Conacri

Decorreu de 13 a 24 de agosto de 2012 uma

Escola Preparatória de Quadros (EPQ) para os

militares da Escola de Formação de Forças

Especiais (EFFE) que irão fazer parte das

Equipas de Instrução, da Instrução

Complementar, para os efetivos da UGP e

USP da Guiné Conacri.

Esta ação de formação foi planeada e

ministrada pelos assessores do Projeto 4 em

conjunto com os militares da Secção de

Formação da EFFE.

A EPQ teve uma audiência diária de cerca de

140 militares e os resultados obtidos pelos

formandos, nas avaliações a que foram

submetidos, foram bastante satisfatórios,

tendo este facto sido frisado quer pelo

comando da EFFE, quer por parte da Secção

de Formação nas suas intervenções na

Cerimónia de Encerramento.

Page 20: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

20

Workshop sobre o processo de decisão

militar na Brigada de Forças Especiais

Decorreu no período de 19 a 25 de setembro

de 2012, na Brigada de Forças Especiais em

Cabo Ledo, Angola, um Workshop, num total

de 20 horas, subordinado ao tema o Processo

de Decisão Militar. O Workshop foi conduzido

pelo Diretor e Assessor Técnicos do Projeto 2

- Escola Superior de Guerra, TCor António

Baptista e Maj Bernardo Ponte e contou com

a participação de 30 oficiais da Brigada de

Forças Especiais, incluindo o seu

Comandante, Brigadeiro João Paulo. Esta

ação de formação inseriu-se dentro do Treino

Operacional dos militares da Brigada. No

final, os militares envolvidos na ação de

formação foram reconhecidos pelo

Comandante da Brigada pelo trabalho

desenvolvido.

PROJETO 6 – ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

Formação em Liderança no Centro de Instrução de Soldados - Huambo

No período de 13 a 17 de agosto de 2012, no

âmbito do Projeto 6 – Apoio ao Comando e

Estado-Maior do Exército - realizou-se no

Centro de Instrução de Soldados – Heróis da

Cangamba um programa de formação em

liderança para os oficiais que integram o

corpo docente daquele Centro de Instrução.

O Centro de Instrução de Soldados tem a

missão de formar praças destinadas às U/E/O

(Unidades/Estabelecimentos/Órgãos) do

Exército, encontrando-se na dependência

hierárquica do Comando do Exército, embora

técnica e funcionalmente dependa da

Direção de Instrução e Ensino do Estado-

Maior do Exército.

O Comandante do Centro de Instrução

“Heróis da Cangamba”, o Cor Martinho

Camôngua acompanhou e participou nos

trabalhos teórico-práticos, procurando, com

o seu exemplo, estimular e motivar os

oficiais a participarem com afinco e a

clarificarem as suas dúvidas com o objetivo

de, a partir da base material de estudo,

poderem apoiar o restante corpo docente e

formarem adequadamente as praças.

Page 21: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

21

A formação em liderança terminou com uma

avaliação individual, conferindo aos oficiais

participantes aproveitamento e/ou

participação nos trabalhos, sendo de

enaltecer a participação individual, bem

como a dedicação do coletivo que revelar

querer saber ser, estar e fazer.

Formação em Liderança na Escola de

Especialistas Menores de Logística

No período de 06 a 11 de agosto de 2012,

realizou-se, na Escola de Especialistas

Menores de Logística, sedeada na cidade do

Lobito, Província de Benguela, um programa

de formação em liderança para os oficiais

que integram o corpo docente daquela Escola

de Especialistas, com o Comandante da

Escola, Cor Sabino Sepalanga, a acompanhar

os trabalhos teórico-práticos, com o intuito

de motivar os participantes a prosseguirem

com a investigação.

A Escola de Especialistas Menores de

Logística encontra-se na dependência

hierárquica do Comando do Exército,

funcionalmente na dependência da Direção

de Instrução e Ensino e tecnicamente na

dependência da Direção de Logística,

inseridas na estrutura orgânica do Estado-

Maior do Exército.

A formação em liderança terminou com uma

avaliação individual conferindo aos

formandos aproveitamento e/ou participação

nos trabalhos, sendo de louvar a participação

individual, enaltecer a dedicação e o

empenhamento do coletivo de oficiais do

corpo docente da Escola de Especialistas de

Logística, ao longo do curso.

Page 22: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

22

Revisão do Manual de Liderança

No período de 25 de julho a 10 de agosto de

2012, deu-se início à revisão do Manual de

Liderança, da Academia Militar do Exército

de Angola, no Lobito. O Diretor Técnico do

Projeto 6, inserido num grupo de trabalho

composto por oficiais de diferentes Armas e

Serviços, tem vindo a coordenar e a conduzir

os trabalhos de forma parcelar com o

sancionamento do Comandante da Academia

Militar, TGen Sousa Queirós, que vem

acompanhando os trabalhos e que tem

orientado a natureza e o âmbito das

alterações propostas pelo Grupo de trabalho.

O Manual de Liderança na Academia Militar

do Exército é um projeto elaborado pelo

Departamento de Ciências e Tecnologias

Militares.

VII Reunião Metodológica dos Órgãos de Educação Patriótica do Exército no Comando da Região Militar Norte

A Direção de Educação Patriótica do

Comando do Exército promoveu a VII Reunião

Metodológica dos Órgãos de Educação

Patriótica do Exército, na Região Militar do

Norte, sedeada na acolhedora e hospitaleira

cidade de Uíge (ex-cidade de Carmona). O

Diretor do Projeto Nº 6, o Cor Inf Desidério

Manuel Vilas Leitão, foi convidado a

participar nos trabalhos da Reunião

Metodológica e, integrado no apoio ao

Comando e Estado-Maior do Exército,

dissertou sobre “A Liderança nas Forças

Armadas de Angola”. Presente na cerimónia

de abertura esteve Sua Excelência o

Comandante do Exército Gen. Lúcio

Gonçalves Amaral. A reunião contou com a

presença de oficiais-generais e oficiais

superiores do Exército de Angola,

provenientes das Regiões Militares, onde

exercem também as funções de educadores

patrióticos. A VII Reunião Metodológica foi

encerrada pelo Chefe do Estado-Maior

General Adjunto para a Educação Patriótica

das Forças Armadas, Gen Egídio Sousa

Santos.

Page 23: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

23

PROJETO 9 – FORÇA AÉREA NACIONAL

Curso de Formadores Básicos na Área das Tecnologias de Informação e Comunicação

No período de 20 de agosto a 03 de

setembro de 2012, decorreu na Escola

Militar Aeronáutica da Força Aérea Nacional

(EMAFAN), na cidade do Lobito, Angola, o

Curso de Formadores Básicos na Área das

Tecnologias de Informação e Comunicação,

sendo o primeiro do seu género a ser

ministrado nesta Unidade.

O curso teve um total de 70 tempos letivos,

contou com a presença de 10 formandos e

foi ministrado pelo assessor temporário para

a área da informática que a Força Aérea

Portuguesa disponibilizou junto do Estado-

Maior da Força Aérea Nacional (FAN).

Com a frequência deste curso, os militares

angolanos, agora formados, adquiriram

competências que lhes permitirão, no

futuro, ministrar formação básica nesta área

tecnológica essencial à organização, aos

alunos da EMAFAN. Este curso foi centrado

na Suite Office da Microsoft, que permite

um interface direto de software entre os

participantes, mas também o

desenvolvimento mais aprofundado dos

conhecimentos relacionados com o Sistema

Operativo. Esta formação permitirá

disseminar a utilização da informática, de

forma transversal, no seio da Força Aérea

Nacional, numa altura em que a aposta pela

informatização da Instituição é um objetivo

definido e incontornável.

Curso de Secretariado e Apoio dos Serviços 01/12

No âmbito do projeto 9-Força Aérea

Nacional, decorreu na Escola Militar

Aeronáutica da Força Aérea Nacional de

Angola (EMAFAN), no Lobito, o Curso de

Secretariado e Apoio dos Serviços (CSAS

01/2012), sendo o primeiro do seu género a

ser ministrado nesta Unidade.

O curso contou com a presença de 28 alunos

e foi ministrado por dois formadores do

Centro de Formação Militar e Técnica da

Força Aérea Portuguesa (CFMTFA), ao longo

de 400 tempos letivos.

Page 24: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

24

Com a frequência deste curso, os militares

angolanos adquiriram competências para

elaborar, organizar e controlar o expediente

e documentos ao nível da Secretaria-Geral,

apoiar o bem-estar e a Gestão dos Recursos

Humanos, organizar e efetuar a gestão do

economato, apoiar a Assistência Social e

Religiosa, atender e informar o Público

Interno e Externo, apoiar o Protocolo e as

Relações Públicas e desenvolver atividades

de carácter geral e no âmbito militar e

aeronáutico.

Page 25: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

AGENDA

OUTUBRO Reunião do Comité de Pilotagem do CEMRES, Iniciativa 5+5 Defesa, Tunes,

Tunísia (2-4 out) Participação no fórum OPEN SKIES, Viena (3-5 out)

Reunião de Ministros da Defesa da OTAN, Bruxelas (9-10 out)

Troca de experiências com delegação da Tunísia sobre equipamentos de visão noturna (NVG e FLIR) numa unidade de helicópteros, Montijo (9-12 out)

Participação nas Jornadas Médico-Cirúrgicas da ANP – Armée Nationale Populaire –, Argélia (17-18 out)

Visita de um oficial à Argélia no domínio da Meteorologia, Argel (22-24 out)

Participação de delegação de Marrocos em exercício SAR e reunião de coordenação – RCC, Portugal (22-25 out)

Troca de experiências com delegação de Marrocos sobre controlo não destrutivo NDI, Portugal (23-25 out)

III Conversações Político-Estratégicas de Defesa Portugal-Argentina, Argentina (23-24 out)

II Conversações Político-Estratégicas de Defesa Portugal-Uruguai, Uruguai (25-26 out)

Avaliação do Plano de Ação Externa de 2012

Envio para aprovação do Plano de Ação Externa para 2013

NOVEMBRO Visita de delegação de Marrocos à Academia Militar para troca de experiências

relativas ao sistema de ensino, Portugal (7-11 nov)

Reunião do Comité Diretor da Iniciativa 5+5 Defesa, Rabat, Marrocos, (19-21 nov)

Participação no NATO Crisis Management Exercise 2012 (CMX12) (12-16 nov)

Reuniões Bilaterais (Portugal-NATO) no âmbito do NDPP, Portugal (13-14 nov)

Participação no “G8++ Africa Clearinghouse”, Washington (13-14 nov)

IV Conversações Político-Estratégicas de Defesa Portugal-Chile, Portugal (15-16 nov)

Estágio de um piloto numa Unidade aérea durante um exercício de combate, Tunísia, (20-24 nov)

7ª Reunião da Comissão Mista de Defesa Portugal-Argélia, Argel (s.d. nov)

Participação na qualidade de observador num exercício tático com fogos reais ou demonstrativos ao nível de Companhia de Infantaria, Argélia, (s.d. nov)

Participação de delegação em exercício SAR, Casablanca, Marrocos (s.d. nov)

Estágio de aperfeiçoamento de um oficial médico português numa das especialidades médico-cirúrgicas do Hospital Militar Principal de Instrução de Tunes, Tunísia, (s.d. nov)

Page 26: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

26

M F M F M F M F

81 1 300 22 29 0 410 23

35 0 59 1 19 1 113 2

116 1 359 23 48 1 523 25Total por Sexo

117 382Total por Ramo das FAs 49 548

DADOS ESTATÍSTICOS REFERENTES A 30 DE SETEMBRO DE 2012

433

DIREÇÃO-GERAL DE POLÍTICA DE DEFESA NACIONALMINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL

35 60 20 115

Forças Nacionais Destacadas

Cooperação Técnico-Militar

82 322 29

Marinha Exército FAP Total

1. Mapa de empenhamento

2. Evolução dos Efetivos

Marinha 21%

Exército 70%

FAP 9%

Empenhamento por Ramo das Forças Armadas Empenhamento por Sexo

95%

5%

M

F

689 688 744

662 589

736 707 704

490

0 100 200 300 400 500 600 700 800

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Efet

ivos

EVOLUÇÃO EFETIVOS FORÇAS DESTACADAS - MÉDIA ANUAL

Page 27: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

27

M F M F M F M F

1 1 0

1 1 0

1 1 2 0

1 0 2 0 1 0 4 0

M F M F M F M F

3 3 0

1 1 0

13 1 13 1

1 0 16 1 0 0 17 1

0 14 0 14

0 3

Somália ATALANTA 1 0 0 1

Total por Sexo

Total por Ramo das FAs 1 17 0 18

Somália EUTM

Afeganistão UNAMA 1

Kosovo UNMIK 0 1 0 1

Marinha Exército FAP

R.D. Congo EUSEC 0 3

1

4. Militares empenhados no quadro da União Europeia - UE.

2Total por Sexo

Total por Ramo das FAs 1

Marinha Exército FAP Total

2 1 4

Timor-Leste UNMIT 1 0

Total

0 0 1

3. Militares empenhados no quadro da Organização das Nações Unidas - ONU

Marinha 25%

Exército 50%

FAP 25%

100% 0%

M F

Empenhamento por Ramo das Forças Armadas Empenhamento por Sexo

Marinha 6%

Exército 94%

FAP 0%

94%

6%

M F

Empenhamento por Sexo Empenhamento por Ramo das Forças Armadas

Page 28: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

28

M F M F M F M F

36 54 4 23 113 4

10 1 76 1 5 91 2

46 1 130 5 28 0 204 6

152 16 152 16

33 33 0

79 1 282 21 28 0 389 22

M F M F M F TotalONU 1 0 2 0 1 0 4

OTAN 79 1 282 21 28 0 411U.E. 1 0 16 1 0 0 18Total 81 1 300 22 29 0 433

33 0 0 33

0

Afeganistão UnAp/ISAF 11 77 5 93

Exército FAP Total

Marinha Exército FAP

Marinha

Total por Ramo das FAs 80 303 28

47 135 28 210Afeganistão

(Total)

Mediterrâneo SNMG2*

5. Militares empenhados no quadro da Organização do Tratado do Atlântico Norte - OTAN

6. Distribuição dos Militares em Missão por Sexo

168

Afeganistão ISAF 36

411

23 117

Kosovo KFOR

Total por Sexo

0 168

58

Marinha 19% Exército

74%

FAP 7%

95%

5%

M

F

Empenhamento por Sexo

0

100

200

300

400

ONU OTAN UE

4

389

17 0 22 1

M

F

Empenhamento por Ramo das Forças Armadas

*NRP Arpão

Page 29: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

29

M F M F M F M F

14 20 10 44 0

2 1 3 0

1 1 2 0

7 17 9 33 0

1 6 7 0

10 14 1 1 24 2

35 0 59 1 19 1 113 2

20 115

Moçambique7 17 9 33

S. Tomé e Príncipe 1 6 0 7

Total por Ramo das FAs 35 60

Timor-Leste10 15 1 26

Total por Sexo

Cabo Verde

7.1. Militares Portugueses em Missão

0

20 10 44

1Guiné-Bissau

1 2

2 1 0 3

FAP Total

14

7. Cooperação Técnico-Militar

Marinha Exército

Angola

Marinha 31%

Exército 52% FAP

17%

38%

2% 2%

29%

6%

23% Angola

Cabo Verde

Guiné-Bissau

Moçambique

São Tomé

Timor-Leste

Assessores por Ramo das Forças Armadas Assessores por País

Page 30: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

30

O* T

1 26

1 22

4

1

1 17

1 11

3

4 84

Total 14 4 18* Número de atividades desenvolvidas

Uruguai 1 1

Marrocos 1 2 3Tunísia 2 2Turquia 1 1

Brasil312Argélia

TotalAtividades no Estrangeiro*

Atividades em Portugal*

11Espanha22Chile

Estados Unidos 2 2

1 32

7.2. Formação em Portugal

8. Relações Bilaterais de Defesa

Angola

Cabo Verde

Guiné-Bissau

Guiné Equatorial

Moçambique

S. Tomé e Príncipe

Timor-Leste

Total por Ramo

Marinha Exército FAP

10

12

1

5

4

1

33

11

*Instituto de Estudos Superiores Militares (IESM) e Instituto da Defesa Nacional (IDN)

6

3

1

6

6

2

35

4

3

5

12

Marinha 39%

Exército 42% FAP

14%

Outros 12%

0 5 10 15 20 25 30

Angola

Cabo Verde

Guiné-Bissau

Guiné Equatorial

Moçambique

S. Tomé e Príncipe

Timor-Leste

26

22

4

1

17

11

3

Formação em Portugal

Distribuição dos alunos por Ramo das Forças Armadas

Page 31: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

1

Page 32: Newsletter dgpdn   agosto-setembro 2012 final

2

Direção-Geral de Política de Defesa Nacional

Av. Ilha da Madeira, 1400-204 Lisboa, PORTUGAL

TEL + 351213 038 633 FAX + 351 213 0 19 280 E-mail: [email protected] / www.portugal.gov.pt / edição online: www.newsletterdgpdn.blogspot.com