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Newsletter dos Portos de Setúbal e Sesimbra Nº 22 - Outubro de 2009 - Trimestral

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Newsletter dos Portosde Setúbal e SesimbraNº 22 - Outubro de 2009 - Trimestral

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FICHA TÉCNICA

Newsletter dos Portos de Setúbal e Sesimbra

Número 22 – Outubro de 2009

Propriedade: APSS - Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, SA

Morada: Praça da República - 2904-508 Setúbal

Tel.: (+351) 265 542 000 - Fax: (+351) 265 230 992

Email: [email protected]

www.portodesetubal.pt

Directora: Fátima Évora

Edição: Departamento de Marketing e Documentação

Coordenação gráfica: Paulo Simões

Fotografia: Nuno Lobo Paulo / Paulo Simões

Redacção: Maria João Bacalhau, Jorge Santos, João Gonçalves, Fátima Évora

Colaboradores convidados: João Silva, Jorge Figueiredo

Concepção Gráfica: White Brand Services

Impressão: CORLITO

ISSN: 1645-913X

Depósito Legal: 202330/03

Tiragem: 1.200 exemplares

Periodicidade: Trimestral

Distribuição: Gratuita

APSS,SA - Todos os direitos reservados.

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EDITORIAL

O Presidente,Engº Carlos Gouveia Lopes

O tema do tráfego Ro-Ro no Porto de Setúbal é sempre

relevante e assume importância especial nos nossos objectivos de

gestão. Trata-se de um mercado tradicional do porto, no qual

mantemos a l iderança destacada a nível nacional .

Com efeito, a notoriedade desta tipologia de carga,

construída ao longo de várias décadas, dá-nos uma responsabilidade

acrescida na oferta de padrões de qualidade dos serviços portuários

prestados aos clientes, que através dos seus exigentes critérios

têm preferido escalar este porto em detrimento de outros.

Esta convicção levou-nos a efectuar, recentemente, um

investimento de cerca de 840 milhares de euros na repavimentação

do Terminal Ro-Ro, de forma a garantir as melhores condições de

operacionalidade. A especificidade desta carga requer um pavimento

adequado, que possibilite o parqueamento ordenado dos veículos

em espera no terminal, que tem uma superfície de cerca de quinze

hectares, incluindo a área dedicada à exportação dos veículos

produzidos na AutoEuropa.

No que se refere ao tráfego de contentores, assinala-se o

seu significativo crescimento em TEU, na ordem dos 21 %, se

comparado com o ano anterior, no período de Janeiro a Agosto

de 2009. A aposta dos operadores de transporte marítimo e

ferroviário neste porto tem sido abraçada com grande determinação

pelos vários elementos da Comunidade Portuária de Setúbal, facto

que tem vindo a ser reconhecido pelos clientes, que nos têm dado

um feed-back muito positivo, especialmente no que se refere à

flexibilidade dos serviços portuários.

De facto, podemos dizê-lo, a atractividade do Porto de

Setúbal é hoje reconhecida pelas empresas clientes e por aquelas

que já encetaram contactos para associarem este porto às cadeias

logísticas do seu negócio. Neste âmbito, assumem especial

importância a ligação regular a alguns portos de destino africanos.

Actualmente, julgamos que o Porto de Setúbal oferece os melhores

serviços para a África Ocidental.

No caso dos contentores, destacam-se ainda dois elementos

que reforçam esta crescente atractividade, a saber: a ligação directa

a dois portos de transhipment (Algeciras e Las Palmas), que

garantem o transporte de mercadorias de ou para qualquer porto

a partir de Setúbal e a ligação por ferrovia, directa e regular, do

terminal portuário ao porto seco da Bobadela, garantindo tempos

de trânsito muito competitivos.

O passado mês de Setembro deste ano ficou marcado pela

disponibilização da JUP (Janela Única Portuária) no Porto de Setúbal,

um modelo simplificado de funcionamento que permite o despacho

electrónico de navios e mercadorias, em substituição do anterior

sistema de gestão portuária.

Também no mês de Setembro, realizou-se no auditório da

APSS uma palestra que assinalou de forma simbólica o Dia Mundial

do Mar, que contou com a prestação de dois destacados oradores.

O evento integrou-se nas comemorações promovidas pela

Organização Marítima Internacional, cujo tema, este ano, incidiu

sobre as “Alterações Climáticas: Um desafio também para a OMI”.

No que se refere ao Porto de Sesimbra, foi adjudicado o

contrato da empreitada de fornecimento e montagem de passadiços

flutuantes no porto de pesca. Trata-se de uma acção que se espera

venha a melhorar significativamente a sua operacionalidade e o

seu ordenamento.

Esta intervenção insere-se no “Plano de Intervenções

Prioritárias”, que reúne as principais propostas indicadas pela

comunidade piscatória local para a resolução de problemas/carências

do porto.

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NOTÍCIAS

Investimento de 840 milhares de eurosna repavimentação do Terminal Ro-Ro

O Terminal Roll-on Roll-off do Porto de Setúbalrecebeu recentemente um investimento avultado, de cercade 840 milhares de euros, designadamente narepavimentação do terminal. Este melhoramento,efectuado pela APSS, resultou da necessidade de ajustara oferta de infra-estruturas portuárias às necessidadesoperacionais do terminal e dos clientes deste segmentode mercado.

A notoriedade do Terminal Ro-Ro, construída ao longo de

várias décadas, tornou imprescindível a realização desta obra.

Tratou-se de assegurar os padrões de qualidade dos serviços

portuários prestados aos clientes, que através dos seus exigentes

critérios de preferência têm posicionado o Porto de Setúbal como

líder destacado neste segmento de mercado, com uma quota de

mercado de cerca de 94%.

Esta infra-estrutura movimenta os veículos de exportação

da AutoEuropa e de outras unidades industriais nacionais do sector

automóvel, bem como os veículos de importação para o território

nacional, visando-se, através do investimento realizado, a expansão

do hinterland do porto até Madrid.

Actualmente, este terminal dispõe de 150.000 m2 de área

total, 365 metros lineares de cais com fundos de -12 metros e

capacidade para movimentar 300.000 veículos por ano, a um ritmo

máximo de cerca de 200 veículos por hora/por navio, durante a

operação dos navios.

A obra decorreu em duas fases e consistiu nos seguintes trabalhos:

1ª fase - 2008 – Área de uso privativo da AUTOEUROPA (6

hectares)

• Fresagem da área, remoção dos produtos provenientes

desta acção e colocação em local de deposição autorizado;

• Execução de trabalhos de pavimentação do terminal e

beneficiações gerais nos sistemas de drenagem;

• Execução de pintura e sinalização horizontal e vertical no

pavimento.

2ª fase - 2009 - Área de serviço público do Terminal Ro-Ro

(9 hectares)

• Recarga do pavimento em toda a área afecta ao terminal;

• Execução de trabalhos gerais de reparação no colector

unitário do sistema de drenagem;

• Adaptação dos sumidores e caixas de visita às novas cotas

do pavimento;

• Execução de pintura e sinalização horizontal e vertical no

pavimento.

A importância do terminal Ro-Ro do Porto de Setúbal

prende-se com o facto de este terminal portuário ser um dos

elementos âncora para a instalação da unidade de produção da

Volkswagen de Palmela, ligando aquela fábrica à respectiva rede

logística a nível mundial, com a escala diária de navios de linha

regular de grandes dimensões, especializados no transporte de

veículos.

Em média, chega ao porto um navio Ro-Ro por dia com

veículos de importação ou exportação. A esta oferta regular de

transporte marítimo adicionam-se a oferta portuária, na qual se

destaca um parque de grandes dimensões, com pavimentação

adequada ao parqueamento de veículos em espera, prontos para

embarcar logo que chegue o navio, ou para a recepção de veículos

descarregados dos navios, parqueados até serem levantados pelos

importadores. A esta oferta juntam-se ainda os serviços prestados

nos parques logísticos de segunda linha, associados à produção

e logística de veículos.

Em suma, trata-se dum pacote de serviços logístico-

portuários especializados e direccionados ao segmento automóvel,

que configuram o Porto de Setúbal como elo preferencial das

cadeias de distribuição do sector automóvel.

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NOTÍCIAS

Segmento de contentores em francocrescimento

O Porto de Setúbal continua a registar umcrescimento significativo no segmento de contentores,que se cifra em cerca de 21 %, considerando valores emTEU de Janeiro a Agosto de 2009, comparativamente aperíodo homólogo do ano anterior. A este crescimentonão é alheia a qualidade, reconhecida pelos clientes, querdos serviços portuários, quer dos serviços de transportemarítimo e ferroviário.

A actual oferta de transporte marítimo do Porto de Setúbal

conta com uma frequência regular e alargada de linhas de

contentores e multi-purpose, representando uma oportunidade

para as empresas que pretendam enviar mercadorias para a costa

ocidental africana, designadamente Cabo Verde, Mauritânia, Senegal,

Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné-Conakry, Guiné Equatorial, São Tomé

e Príncipe e Angola.

Para além deste facto, a atractividade do porto foi melhorada

com os novos serviços de ligação ferroviária diária de contentores

entre o Terminal Multiusos Zona 2 (TMS2), gerido pela Sadoport,

e o Parque Logístico da Bobadela, que se tornou o seu porto seco

e a entrada na Zona Norte da Área Metropolitana de Lisboa (AML).

Os contentores são entregues pelos clientes na Bobadela

e, sem atravessamento de zonas urbanas, chegam rapidamente

por comboio ao terminal TMS2 - um terminal com 20 ha de parque,

descongestionado e com serviço costumizado - e daí embarcam

com facilidade e custos reduzidos rumo ao porto de destino.

Refira-se que a utilização da ferrovia no Porto de Setúbal

atingiu a marca de 11%, segundo dados do primeiro semestre de

2009. Trata-se dum indicador positivo, que reflecte uma orientação

baseada em políticas de gestão sustentável, seguida pelos

intervenientes das cadeias logísticas actuais, que a APSS pretende

continuar a fomentar.

Porto de Setúbal oferece os melhores tempos de trânsito

para a West Africa

O Porto de Setúbal é competitivo na oferta de soluções

para o continente africano no segmento dos contentores. As

capacidades do Terminal Multiusos 2, operado pela Sadoport, têm

vindo a ser reconhecidas por diversos operadores de transporte

marítimo, que incluíram este porto nas suas linhas regulares.

Actualmente, escalam o Porto de Setúbal com destino aos

portos de África os seguintes operadores: Maresk/Safmarine (três

linhas regulares); Portline (linha Guiver); LNA Linhas de Navegação

do Atlântico (uma linha); Eurocondal Shipping (uma linha).

A linha WAF 9 da Maersk tem uma frequência quinzenal e

liga o Porto de Setúbal aos seguintes portos africanos: Praia e

Mindelo (Cabo Verde), Bissau (Guiné-Bissau), Nouadhibou

(Mauritânia). Esta linha escala ainda o porto de Algeciras, um porto

hub que liga Setúbal aos restantes portos do mundo. A partir de

Setúbal é assegurado o seguinte transit time : Algeriras, 1 dia;

Praia, 8 dias; Mindelo, 10 dias; Bissau, 14 dias.

A Linha Regular Guiver, da Portline, é outra boa solução,

recentemente melhorada, com a introdução de alterações

operacionais que permitiram reduzir a rotação da linha e aumentar

a frequência das escalas, oferecendo, deste modo, um serviço

mais rápido, em tempo de trânsito, aos clientes.

Esta linha, que liga o Norte da Europa a Cabo Verde e à

Guiné-Bissau, teve como principal alteração a utilização do Porto

de Las Palmas como hub para as cargas com origem ou destino

na Guiné-Bissau e na Guiné

Conakry, que passarão a ser

servidos por uma ligação

feeder.

A linha continua a ser

servida pelos navios “Manx

Lion” e “Setúbal”, passando

agora a escalar os seguintes

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NOTÍCIAS

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portos: Roterdão (Holanda); Le Havre (França); Leixões, Lisboa e

Setúbal (Portugal); Las Palmas (Espanha), porto de transhipment;

Mindelo e Praia (Cabo verde); Banjul (Gâmbia). O navio feeder é

o “Port Tejo”, que escala os portos de Las Palmas; Bissau (Guiné-

Bissau) e Conakry (Guiné-Conkry).

Para além destas linhas que servem o continete africano,

destacam-se ainda a linha da W.E.C. Lines B.V. que liga Setúbal ao

Norte da Europa com uma regularidade quinzenal, designadamente

aos portos de Vigo, Le Havre, Antuérpia, Felixtowe e Roterdão.

Porto de Setúbal disponibiliza JanelaÚnica Portuária

O Porto de Setúbal tem disponível, desde 21 deSetembro, a JUP (Janela Única Portuária), um modelosimplificado de funcionamento referente a despachoselectrónicos de navios e mercadorias, a utilizar por todasas entidades oficiais, em substituição do Gespor, anteriorsistema de gestão portuária.

A JUP é o resultado do projecto PIP’e (Projecto de Integração

de Informação Portuária) que, entre outras virtualidades, permite

a aceitação dos manifestos por via electrónica, reduzindo papel e

desburocratizando os procedimentos de movimentação de cargas

e navios. Este projecto insere-se num objectivo nacional que visa

a simplificação, normalização e harmonização de procedimentos

dos portos nacionais.

A Comunidade Portuária de Setúbal, que inclui agentes de

navegação, despachantes oficiais, Capitania, Alfândega, Sanidade

Marítima, Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Posto de Inspecção

Fronteiriço, empresas de amarração, empresas de rebocadores e

concessionários, está envolvida neste processo, embora continue

a poder aceder ao histórico pelo Gespor.

O princípio da Janela Única, que teve origem nos Centros

de Despachos de Navios, é um sítio virtual para onde é canalizada,

por parte da Comunidade Portuária, toda a informação sobre os

navios e as mercadorias transportadas antes de atracarem no porto,

permitindo aos intervenientes na operação portuária colherem e

introduzirem os elementos necessários à passagem pelo porto.

Todo este processo tem por base eficientes padrões de serviço e

um despacho electrónico que funciona 24h por dia e 7 dias da

semana.

O resultado deste sistema de simplificação administrativa

irá reflectir-se, principalmente, na redução do tempo de imobilização

dos navios, decorrente do despacho aduaneiro e de outros

procedimentos, o que se traduzirá, também, numa redução

substancial do transit time das mercadorias, aumentando a

atractividade do Porto de Setúbal.

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NOTÍCIAS

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APSS participa em exercício de combateà poluição

A APSS - Administração dos Portos de Setúbal eSesimbra, SA participou na organização dum exercício decombate à poluição levado a cabo pela Marinha/AutoridadeMarítima Nacional, enquadrado no Plano Mar Limpo, queteve lugar nos dias 07 e 08 de Outubro de 2009.

Este exercício de combate à poluição do mar por

hidrocarbonetos, denominado «Espadarte 2009», simulou a

contenção e a recolha de petróleo bruto derramado, após a colisão

de um navio-tanque com outro navio a cerca de 35 milhas a Oeste

do Cabo Espichel, e o posterior acolhimento do navio-tanque

sinistrado no porto de Sines.

O exercício «Espadarte 2009», enquadrado no Plano Mar

Limpo (Plano Nacional de Contingência em caso de incidente de

poluição em espaços marítimos sob jurisdição de Portugal),

desenvolveu-se no 1º grau de prontidão deste Plano. Foi dirigido

a partir do Centro de Operações Marítimas (COMAR), em Oeiras,

pelo director-geral da Autoridade Marítima, vice-almirante Silva

Carreira, apoiado pelo comandante Naval, vice-almirante Saldanha

Lopes. O 1º grau de prontidão é o mais alto grau do Plano Mar

Limpo e foi activado pela primeira vez.

Participaram no «Espadarte 2009» a Shell, como armador

do navio-tanque sinistrado (N/T «Enfraquecido»), que foi simulado

pelo reabastecedor NRP «Bérrio», o N/T «Galp Marine», sob contrato

da Agência Europeia de Segurança Marítima (EMSA), e o NRP

«Bacamarte», nas acções de combate à poluição do mar, o Centro

de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa (MRCC Lisboa), e ainda

a Administração do Porto de Sines, a Administração dos Portos de

Setúbal e Sesimbra, a Autoridade Nacional de Protecção Civil, as

câmaras municipais de Grândola, de Santiago do Cacém e de Sines,

a Ocean-Mergulhadores Profissionais, a Reboport, e o Troiaresort.

Associou-se a este evento o Centro Internacional de Luta contra a

Poluição do Atlântico Nordeste (CILPAN).

Devido à simulação de aparecimento de manchas de

hidrocarbonetos junto à praia de Tróia-Mar, na área de jurisdição

da APSS, foi activado o Plano de Contingência desta Administração

Portuária, tendo sido deslocada para o local a embarcação

especializada para o combate à poluição do mar por hidrocarbonetos

«Golfinho do Sado». Para a praia de Tróia-Mar foram ainda

deslocados por via terrestre, equipamento e três funcionários da

APSS, para colaborar com o grupo de combate à poluição da

Marinha na colocação das barreiras de contenção e na recolha de

produto derramado.

O exercício «Espadarte 2009» visou treinar os meios da

Marinha/Autoridade Marítima Nacional e de outras entidades com

responsabilidade ou interesse no combate à poluição do mar por

hidrocarbonetos e testar a coordenação da sua acção num cenário

concreto.

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EMPRESA PARCEIRA

Desenvolvimento do Porto de Setúbal:contributo da Maersk Line(*) João Silva

Com uma localização privilegiada junto a grandescentros urbanos e com uma vasta rede de acessos o Portode Setúbal tem-se tornado cada vez mais atractivo paraos armadores a actuar em Portugal. A Maersk Line, o maiorarmador global, sentindo essa atractividade iniciou umnovo serviço em Setúbal no passado mês de Julho.

Como se pode facilmente entender a decisão de um armador

global iniciar um novo serviço é complexa. Obedece não só a

requisitos comerciais, de mercado, mas também a outros de cariz

mais operacional e institucional. Na decisão tomada pela Maersk

Line de escalar Setúbal, com o seu serviço WAF9 para Cabo Verde

e Guiné-Bissau, pesaram numerosos aspectos, nomeadamente a

produtividade do terminal Sadoport, a contínua assistência que os

seus responsáveis prestam e a experiência acumulada pelos outros

serviços do grupo APM previamente a escalar este porto

(nomeadamente o serviço MPV da Safmarine para a Africa Ocidental).

Sentimos então que a comunidade do Porto de Setúbal nos

poderia proporcionar o necessário para tornar o novo serviço um

sucesso. Não nos equivocamos. Uma produtividade elevada,

flexibilidade operacional e uma pro-actividade no relacionamento

e na procura conjunta de soluções para os nossos clientes são

sentidos diariamente.

No sentido de ligarmos Setúbal, e assim quem queira utilizar

este porto, a todo o mundo optámos por incluir no serviço uma

escala em Algeciras. É, assim, possível aos exportadores e

importadores desta vasta área carregarem a sua carga conectando-

a com o network da Maersk Line em Algeciras. Esperamos que

esta possibilidade permita a um alargado conjunto de empresas

flexibilizar o seu fluxo logísitico reduzindo, em simultâneo, os custos

associados aos transporte da sua mercadoria.

Entendemos, no entanto, que há um caminho a percorrer

para tornar o Porto de Setubal ainda mais competitivo principalmente

a nível das restrições de calado que encerra. Não é possível ainda

planear escalas de navios com calado superior a 11 metros sem

estar sujeito a potenciais tempos de espera relativos a marés. Não

penso, no entanto, que a curto prazo tal seja fundamental. O Porto

de Setúbal adequa-se perfeitamente, na actualidade, a um trafego

de feedering, short sea e corredores de nicho – como a Africa

Ocidental. Aliás, tal é o caso de grande parte dos portos portugueses

com a excepção de Sines.

Terá, por conseguinte, o

Porto de Setúbal e a sua

comunidade de definir o

objectivo estratégico, em que

áreas pretende actuar e de

aferir do interesse, ou não, em

ter linhas de longo curso

t i r a n d o v a n t a g e m d a

loca l i zação geográ f i ca

pr incipalmente no que

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EMPRESA PARCEIRA

Estamos convictos que contaremos, como até agora, com

os stakeholders da comunidade do Porto de Setubal, para nos

assistir nos nossos propósitos. Esperamos incrementar e estreitar

ainda mais a nossa cooperação podendo também a Maersk Line

contribuir cada vez mais para o desenvolvimento do Porto de

Setubal e, como tal, de toda a área económica circundante.

Gostaria de terminar afirmando que um dos factores

fundamentais para o sucesso de qualquer empresa ou projecto –

as pessoas – é, sem dúvida, um ponto forte de Setúbal e da sua

comunidade marítima. Em cada

momento e em cada desafio

vemos pessoas empenhadas

e m p r o p ô r s o l u ç õ e s ,

melhorias e novas dinâmicas.

É com este espirito que se

ultrapassam os obstáculos e

é com este espirito que se

afirmam nos mundo as nossas

qualidades.

(* ) João Silva

Country Manager da Maersk Portugal,

Licenciado em Administração e Gestão Empresas, pela

Universidade Católica, Pós Graduado em International Management,

pelo ISCTE.

concerne ao Brasil e Estados

Unidos. Se assim fôr novos

investimentos terão de ser

feitos.

O que é importante

realçar, na minha opinião, é

que é possível ter sucesso

quer com um objectivo mais

abrangente – de tirar partido

da “fachada Atlântica” e de potenciais ligações a Madrid – quer

através de uma correcta execução de uma estratégia mais focada

em nichos de mercado, short sea e feedering. Tal definição deverá

ser articulada com os outros portos que servem razoavelmente a

mesma zona de onde sobressai, indubitavelmente, o de Lisboa.

Voltando um pouco ao inicio apraz-me afirmar que o novo

serviço da Maersk Line a escalar Setubal tem sido um sucesso.

Não só os volumes carregados para Cabo Verde e Guiné Bissau

têm vindo a aumentar sustentadamente e de forma inequívoca

como também a carga para transbordar em Algeciras tem tido um

resultado bastante positivo. Temos agora dois grandes objectivos

de curto prazo que confluem para um objectivo de médio prazo.

Assim sendo trabalharemos para consolidar os volumes à exportação

mas focando-nos também em encontrar mais oportunidades para

a importação. Isto irá permitir-nos um maior equilibrio e

disponíbilidade de equipamento permitindo uma ainda maior

racionalização dos custos que poderemos repercutir nos clientes.

Ao atingirmos estes dois objectivos poderemos pensar então no

aumento do numero de escalas em Setubal ou em potenciais novas

ligações.

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COLABORADOR APSS

Concluída a empreitada de requalificação do lado poente

da doca de recreio das Fontainhas, no ano 1997, impunha-se iniciar

um processo de reordenamento da restante doca. No dia 21 de

Maio de 1998, foi então publicada a OS nº 04/98 a informar que a

APSS pretendia reordenar todas as embarcações estacionadas no

lado nascente da doca, aplicando um tarifário às embarcações de

recreio. Em consequência, houve uma forte resistência por parte

dos utilizadores do referido espaço, tendo sido criada uma Comissão

de Proprietários de embarcações de recreio na defesa dos seus

interesses. Muita tinta correu nos jornais e muito se escreveu sobre

esta matéria.

À APSS impunha-se, no âmbito dos seus poderes de

autoridade e gestão dos espaços líquidos, disciplinar cerca de 300

embarcações que se encontravam no local, de forma completamente

anárquica, ilegal e sem pagarem qualquer contrapartida pelo uso

do espaço. O trabalho não era fácil de executar, pois durante vários

anos tentámos fazer alguma coisa, embora sem sucesso, pois

tratava-se de um problema social complicado dado que, na sua

grande maioria, os utilizadores eram reformados e com capacidade

económica reduzida.

O desafio foi lançado pelo Sr Administrador, Dr. Francisco

Gonçalves, no início de 2006, ao pretender que a doca em apreço

ficasse, unicamente, afecta ao estacionamento de embarcações de

recreio, incluindo marítimo-turísticas, o que implicava, no mínimo,

a deslocalização das diversas embarcações de pesca para a doca

dos pescadores, e a alteração do local das lanchas de amarração

de navios. Iniciaram-se negociações regulares com a referida

Comissão, a qual revelou uma maturidade notável pelo diálogo

permanente mantido com a APSS pois, nunca esquecendo a defesa

Doca das Fontainhas (nascente), de1998 a 2009Jorge Montalvão Figueiredo (*)

dos interesses de quem representavam, colaborou activa e

construtivamente para atingir o objectivo comum. O problema mais

importante foi conseguir o consenso sobre o valor do tarifário e

critérios de selecção para a atribuição de lugares, tendo em conta

o número de embarcações de recreio existentes face à futura

capacidade da doca. Acordados os referidos critérios de selecção,

chegou-se ainda a um entendimento com a Comissão, no sentido

dos utilizadores do futuro espaço ordenado passarem a pagar um

tarifário equivalente a 45% do tarifário em vigor do lado poente,

tendo em consideração não só a fraca capacidade económica dos

mesmos como também as condições de utilização que seriam

disponibilizadas. Em princípios de 2007, estava alcançada a 1ª fase

decisiva deste processo. Quanto às embarcações de pesca, foram

criados lugares específicos na doca dos pescadores, tendo ainda

sido atribuídos cacifos aos respectivos proprietários com isenção

de pagamento durante um ano. Todavia, a resistência foi fortíssima.

Foram realizadas consultas a empresas da especialidade para a

elaboração do lay-out de distribuição de postos de amarração,

atendendo às medidas das embarcações que teriam direito a um

posto de amarração. A solução proposta pela empresa seleccionada,

baseou-se nos seguintes pressupostos – influência dos ventos,

ondulação e marés a que a doca está sujeita, número e características

das embarcações, minimização das possibilidades de movimento

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OPINIÃO

horizontal das embarcações e maximização da ocupação do espaço

disponível na doca (12.000 m2).Foi então implementada uma solução

única em Portugal (embora muito utilizada no estrangeiro) que,

genericamente, consiste num sistema complexo de poitas ligadas

a cabos elásticos (denominados seaflex, fabricados na Suécia) que

ligam às bóias de sustentação, as quais estão ligadas entre si por

meio de correntes onde ligam as bóias de amarração das

embarcações.

Foram lançadas numerosas consultas para a aquisição dos

materiais necessários, inclusive em Espanha. Para conseguirmos

instalar o sistema de amarração, era necessário conhecer os fundos,

dado que se tratava de uma área líquida que desconhecíamos se

alguma vez tinha sido dragada. Foi então efectuada uma inspecção

com a identificação, localização e caracterização dos obstáculos

existentes, através de um registo de vídeo e relatório escrito.

Concluiu-se que, previamente, era necessário efectuar a limpeza

dos fundos, de forma a permitir a sua regularização e remover as

diversas embarcações que se encontravam afundadas, há vários

anos.

Dado que era urgente iniciar o processo de desocupação

da doca para podermos realizar os trabalhos, foi realizada uma

notificação edital, no dia 20 de Abril de 2007, a divulgar o início

das obras de reordenamento do lado nascente (dia 26 de Abril de

2007), pelo que as embarcações teriam de sair até ao dia 25 de

Abril (encontravam-se na área líquida cerca de 300 embarcações).

Sugerimos aos interessados locais alternativos, tendo sido criadas

condições para o estacionamento de embarcações no interior do

novo molhe da doca de pesca, tendo aqui permanecido durante

vários meses cerca de 100 embarcações, ordenadas de acordo

com um lay-out definido. Estava finalmente ultrapassada a 2ª fase.

Iniciaram-se os trabalhos de limpeza dos fundos e, com o recurso

a uma grua colocada num antigo ferry-boat, executaram-se os

trabalhos de colocação das poitas e correntes de fundo, sendo

posteriormente instaladas as bóias de sustentação e de amarração,

tendo os trabalhos sido concluídos com a colocação das correntes

ao longo dos perrés. Dada a especificidade destes trabalhos, houve

ainda a necessidade de recorrer à prestação de serviços da Lindley

– Marinas e Sinalização.

Em Maio de 2008, procedeu-se à ocupação da 1ª fila de

bóias com embarcações de recreio e, enquanto decorriam e se

concluíam as restantes obras, preenchiam-se os postos de amarração

já concluídos (cerca de 170). Adquirimos dois pontões que foram

transformados para o fim pretendido, nas instalações da Marina

Marbella, tendo ainda sido reforçados os elementos de ligação às

respectivas muralhas e reabilitada uma antiga escada no lado

nascente da doca para permitir a sua utilização pelos utentes.

Na requalificação das áreas terrestres, colocaram-se duas

portas com acesso condicionado através de cartão magnético, uma

à entrada do pontão norte e outra na zona nascente (no acesso ao

molhe), de forma a reforçar as condições de segurança da doca.

Foram ainda realizadas diversas acções de limpeza, nomeadamente

de aprestos marítimos que os pescadores teimavam manter no

molhe. Já foi adquirido um módulo de fornecimento de água que

será colocado no pontão sul.

Foi aprovado um Regulamento de utilização da doca.

Como notas finais deste assunto, refira-se que o problema

social atrás referido era determinante para a solução que viesse a

ser adoptada, com ou sem passadiços (embora seja inegável que

se trata de uma doca bastante desprotegida), salientando-se a

notável colaboração dos

serviços do DeLC da minha

área, da DEIA, DNS e DeA que,

visando atingir um objectivo

comum, conseguimos, todos,

concluir com êxito, a tarefa a

que nos obrigámos realizar,

com o apoio imprescindível e

incondicional do Conselho de

Administração.

(*) Director de Gestão do Património Dominial na APSS, SA

Licenciado em Direito, pela Universidade Clássica de Lisboa

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SESIMBRA

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Passadiços flutuantes melhoramoperacionalidade do Porto de Sesimbra

A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e

Sesimbra, SA e a empresa Ahlers Lindley, Lda, assinaram, no dia

12 de Outubro, o contrato de empreitada de fornecimento e

montagem de passadiços flutuantes, no porto de pesca de Sesimbra.

A colocação destes passadiços tem por objectivo reordenar

e optimizar o estacionamento das embarcações de pesca, com a

correspondente melhoria das condições de segurança dos

pescadores.

Esta intervenção insere-se no “Plano de Intervenções

Prioritárias”, que reúne as principais propostas indicadas pela

comunidade piscatória local para a resolução de problemas/carências

de curto prazo, designadamente no que se refere aos melhoramentos

na operacionalidade do porto.

A empreitada consta do fornecimento e montagem de

passadiços flutuantes, com o respectivo sistema de fixação; do

fornecimento e montagem de passarelas de acesso e reparação

do passadiço existente e recolocação do mesmo, incluindo estrutura

de encabeçamento em betão, com um custo de cerca de quinhentos

e quarenta e oito mil euros e um prazo de execução de quatro

meses.

SesimbraZona Portuária

12

3

4 6

12

13

I

J

5

Quebra-marflutuante

Passadiçosflutuantes

Passadiçosflutuantes

Rubricaram o documento, por parte da APSS, o presidente

do Conselho de Administração, Eng.º Carlos Gouveia Lopes, e o

administrador, Dr. Francisco Gonçalves, a empresa contratada foi

representada pelo Engº Luís de Vasconcelos Dias.

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BREVES

Palestra assinala Dia Mundial do Mar

A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e

Sesimbra, SA, organizou, no dia 23 de Setembro, uma palestra

integrada nas comemorações do Dia Mundial do Mar, promovidas

pela OMI, Organização Marítima Internacional, este ano, sob o tema

“Alterações Climáticas: Um desafio também para a OMI”. O evento

contou com a presença de cerca de sessenta pessoas, entre

individualidades com responsabilidades ligadas ao Mar e às

actividades com ele relacionadas, bem como do poder local.

Foram oradores a Mestre Maria João Burnay e o Professor

Doutor José Manuel Palma, peritos em questões ambientais. Na

palestra foram lançados diversos alertas sobre a irreversibilidade

das consequências para o Mar, e para a Terra em geral, do

aquecimento global. Do mesmo modo, falou-se sobre a

responsabilidade de fazermos algo, nomeadamente, com o recurso

a novas tecnologias e, sobretudo, com uma mudança de atitude,

desde o poder político, passando pelo mundo empresarial e

marítimo, até cada um de nós.

Assinado contrato de remodelação dopátio do edifício do Mercado de 2ªVenda de Pescado

A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra,

SA e a empresa BRERA – Sociedade de Construções e

Representações, Lda, assinaram, no dia 18 de Setembro, o contrato

de “Remodelação do Pátio do Edifício do Mercado de 2ª Venda de

Pescado, no Porto de Setúbal”, obra com um custo de cerca de

346 mil euros e um prazo de execução de cinco meses e meio.

A remodelação do pátio do edifício da antiga lota de Setúbal,

onde funciona o mercado de 2ª venda de pescado, tem por objectivo

melhorar as condições do

e s p a ç o p a r a o

desenvolvimento daquela

actividade, de acordo com as

exigências higiénicas e

funcionais decorrentes da

legis lação apl icável às

actividades relacionadas com

o comércio de produtos

alimentares.

Visita de elementos do Porto de Emden

Uma delegação com representantes da Comunidade

Portuária do Porto de Emden, Alemanha, visitou o Porto de Setúbal,

no dia 16 de Setembro, no âmbito duma deslocação à fábrica de

automóveis da Autoeuropa, a convite da Volkswagen Logistics.

Foram recebidos no auditório da APSS pelos membros do

Conselho de Administração, onde visionaram o vídeo institucional

do Porto de Setúbal, tendo de seguida visitado os terminais

portuários. O Porto de Emden está vocacionado, essencialmente,

para a movimentação de carga Ro-Ro, sendo um dos principais

pólos logísticos de veículos das fábricas da Volkswagen instaladas

em todo o mundo.

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BREVES

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APSS no 12º Congresso da APLOG

A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra,

SA participou, mais uma vez, no 12º Congresso da APLOG –

Associação Portuguesa de Logística, que se realizou, nos dias 13

e 14 de Outubro, no Centro de Congressos de Lisboa, na Junqueira.

Este ano, o evento foi dedicado ao tema “Logística em tempos de

Incerteza” e contou com cerca de 500 participantes de entidades

e empresas ligadas ao sector da Logística.

Nesta 12ª edição, o Congresso da APLOG teve uma novidade

de realce, contou com a participação de um país convidado, a

Holanda. Dispondo um programa muito completo, foi uma

oportunidade de intercâmbio de pontos de vista com muito interesse,

suportado em experiências e soluções enriquecedoras no vasto

campo da actividade logística.

Porto de Setúbal presente na Expo SãoMateus

A Expo São Mateus, em Elvas, que decorreu de 20 a 27 de

Setembro, contou com a presença, uma vez mais, da APSS, que

participou com um stand promocional do Porto de Setúbal. Este

evento teve, este ano, a sua quinta edição, constituindo uma

excelente oportunidade de divulgação do porto num pólo estratégico

de articulação peninsular ao nível da logística.

Porto de Setúbal na Feira de Santiago

A Feira de Santiago, que decorreu de 25 de Julho a 9 Agosto,

no Parque Sant’iago, em Setúbal, contou com a participação, à

semelhança de anos anteriores, do Porto de Setúbal. Para além do

stand institucional do porto, esteve presente, permanentemente,

um colaborador da APSS, com o objectivo de distribuir material

informativo, bem como, de prestar informações acerca do Porto

de Setúbal.

Trata-se de uma iniciativa que visou a aproximação do porto

à população da cidade de Setúbal e aos seus visitantes, dando a

conhecer o contributo que esta infra-estrutura confere à economia

da região onde está integrada.

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BREVES

Exposição sobre Cruzeiros e Náuticade Recreio

A Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino,

inaugurou, no dia 8 de Setembro, a Exposição “O Presente e o

Futuro – Cruzeiros e Náutica de Recreio “, organizada pela APP –

Associação dos Portos de Portugal, que decorreu nas Instalações

do Molhe Norte do Rio Douro, em Leixões. A exposição tem um

carácter itinerante, pelo que poderá ser vista pela população das

restantes cidades portuárias, durante as próximas semanas,

incluindo Setúbal.

Trata-se de uma exposição que dá a conhecer todos os

projectos de modernização das instalações portuárias de Portugal,

integrados numa óptica de modernização e requalificação das infra-

estruturas relacionadas com as vertentes da náutica de recreio e

turismo de navios de cruzeiro. Trata-se de um investimento global

de cerca de 200 milhões de euros, que visa o melhor aproveitamento

das condições naturais e potenciar o desenvolvimento económico.

Uzi Filmes visitaPorto de Setúbal

Dois elementos da

Associação Juvenil – Uzi

Filmes visitaram, no dia 16 de

Setembro, os terminais do

Porto de Setúbal. A visita

inseriu-se no âmbito de um

projecto de produção de um guião para uma curta-metragem, cujo

tema abarca o meio portuário. Assim, tornou-se relevante para os

autores, tomarem conhecimento das actividades realizadas nos

terminais portuários, através da observação “in loco” da dinâmica

associada a estas operações.

Levantamento hidrográfico dos canaisde acesso

A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra,

SA lançou uma consulta para o levantamento hidrográfico dos

canais de acesso ao Porto de Setúbal, acção integrada no âmbito

da planificação da campanha de dragagens para o biénio 2009/2010.

O Plano de Dragagens tem por objectivo a reposição dos

adequados acessos marítimo-estuarinos aos terminais comerciais

do Porto de Setúbal. Actualmente, assegura-se a recepção de navios

até 10m de calado, em qualquer maré, e de 12m, condicionado à

maré.

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BREVES

Reparação das plataformas flutuantesda Doca de Pesca

´A APSS – Administração dos Portos de Setúbal e

Sesimbra, SA adjudicou à empresa Silva & Fradique, Lda, a

recuperação das estruturas flutuantes e pontes de acesso à Doca

de Pesca do Porto de Setúbal, uma intervenção com um custo de

cerca de 95 mil euros.

A obra consta da reabilitação dos passadiços, com a

execução de peças metálicas galvanizadas por imersão a quente,

substituição de cintas e cardans e dos apoios das pontes de acesso.

Pretende-se, assim, assegurar a manutenção dos necessários níveis

de segurança para os utentes da Doca de Pesca.

Reparação das defensas do Trem Naval

A reparação das defensas e das respectivas estruturas do

cais do Trem Naval do Porto de Setúbal foi adjudicada à empresa

Silva & Fradique, uma obra com um custo de cerca 62 mil euros.

A intervenção, lançada pela APSS - Administração dos

Portos de Setúbal e Sesimbra, SA, resultou da necessidade de

proceder à reparação dos danos causados pelas embarcações que

operam naquele cais.

Melhoria da portaria de acesso aoTerminal Ro-Ro

A portaria de acesso ao Terminal Ro-Ro recebeu

melhoramentos ao nível da sinalética informativa. Foram colocadas,

na portaria, uma placa com o logótipo do Porto de Setúbal e um

conjunto de mastros e bandeiras com a imagem em uso na

APSS, SA. A EN -10-4 também recebeu placas de sinalização

direccional deste terminal, designadamente, junto aos semáforos

de acesso à via portuária.

Esta reformulação da sinalética informativa permite facilitar

o acesso ao Terminal Ro-Ro dos utilizadores daquela infra-estrutura

portuária, uma das mais movimentadas do Porto de Setúbal, assim

como, melhorar a zona da portaria com informação mais adequada

e de fácil leitura.

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Casa de Pessoal da APSS

Torneio interno de pesca de mar

Após dois adiamentos (22 de Março e 10 de Maio) devido

ao mau tempo, realizou-se finalmente no passado dia 12 de Julho

o Torneio de Pesca de Mar de 2009. Vinte associados partiram de

Setúbal, a bordo da embarcação “Emília”, pelas 6 horas, rumo ao

pesqueiro “Malha Branca”, situado no enfiamento do parque de

campismo da Galé.

Foi muita a quantidade e variedade de pescado, merecendo

destaque os safios, os sargos veados, as bicas, as choupas, os

polvos e os pampos. A classificação final do evento foi a seguinte:

1º Miguel Batista - 21,7 kg

2º Eng. Paulo Aldeia - 20,0 kg

3º Eduardo Oliveira - 17,0 kg

4º Sixto Ferreira - 15,3 kg

5º Joaquim Gomes - 13,0 kg

Maior exemplar: Joaquim Gomes – 0,800kg (sargo veado)

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Casa de Pessoal da APSS

Passeio ao Douro

Aproveitando o fim-de-semana prolongado de 5 de Outubro,

a CPPSS organizou um passeio de autocarro pelas margens do rio

Douro. Cerca de quarenta associados e familiares pernoitaram num

Hotel em Amarante e puderam observar a Foz do Sousa, Crestuma,

Meires, Rio Mau, Sebolido, Entre-os-Rios, Alpendurada, Avessadas

e Marco de Canavezes.

Próximas actividades

Até ao final do ano, estão previstas as seguintes actividades:

• Torneio interno de tiro aos pratos (Novembro);

• Concurso de fotografia (Outubro);

• Festa de São Martinho (10 e 11 Novembro);

• Semana Cultural (4 a 11 Dezembro);

• Cruzeiro com partida de Málaga, passando por Tenerife,

Funchal e regresso a Málaga a bordo do paquete “NAVIGATOR

OF THE SEAS” da companhia ROYAL CARIBBEAN

INTERNATIONAL (15 a 20 de Outubro).

Concurso de fotografia

Integrado na semana cultural, que irá ter lugar na segunda

semana de Dezembro, realizar-se-à a jornada de captação de

imagens. Este concurso decorre ininterruptamente desde 1991.

Aqui recordamos algumas fotos vencedoras em anos anteriores.

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