Newsletter fevereiro 2014

Mascarados a rigor os alunos

do Colégio Nova Encosta e da Encosta

dos Sonhos assinalaram mais um Car-

naval!

Os mais crescidos foram à dis-

coteca onde, com muita alegria, dança-

ram todos os hits do momento, e cla-

ro está, com muita animação à mistu-

ra!

Já os mais pequenos, tiveram

uma festa conjunta, Tiveram ainda a

oportunidade de participar no

workshop de máscaras, no baile e num

lanche bem especial.

Carnaval 2014

Notícias da

Encosta Número 6

Ano II

Carnaval 2

Pela Encosta dos

Sonhos 6

Pré-2 Colégio Nova

Encosta 12

Pré-3 Colégio Nova

Encosta 13

1ºCEB Colégio No- 15

2º/3º Ciclos e Ens.

Secundário 16

Agenda 21

NESTA EDIÇÃO:

Carnaval

Galeria de fotos

Pré-escolar

NOTÍCIAS DA ENCOSTA Página 2

Carnaval

Galeria de fotos

Pré-Escolar

NOTÍCIAS DA ENCOSTA

Página 3

Carnaval

Galeria de fotos

1ºCiclo


Carnaval

Galeria de fotos

2º/3º ciclos e Secundário


Pela Encosta dos Sonhos...

Página 6 NOTÍCIAS DA ENCOSTA

Os meninos e meninas do berçá-

rio também distribuíram miminhos e do-

çura com a pintura das suas mãozinhas no

cartaz do Dia de S. Valentim e na decora-

ção do embrulho para as bolachinhas,

presenteando todos com os seus sorrisos

e boa disposição inconfundíveis!

Berçário e Sala 1 Ano

Na Sala 1 ano, para comemorar

sentimentos como o AMOR e a AMIZA-

DE, no Dia de S. Valentim fizemos uma

receita carinhosa de bolachinhas de man-

teiga, que levámos para casa e partilhámos

com as nossas famílias.

Fazer digitinta é mesmo divertido!

Colorimos os nossos corações de S. Va-

lentim de uma forma muito artística, com

tinta vermelha e com as nossas mãozinhas

registámos a receita das bolachinhas de

manteiga.

Doces de S. Valentim

Dia de S. Valentim

Digitinta

Pela Encosta dos Sonhos...


No início deste mês começámos

por estudar o frio… fizemos rasgagem de

revistas e colámos fazendo uma montagem

do esquema corporal humano. Vejam só as

nossas criações artísticas…

Sala 2 Anos

Também queremos falar da nossa

ida ao teatro “Quando eu crescer quero

ser…” a nossa primeira grande saída, a

nossa primeira grande viagem de

autocarro! Foram todas boas experiencias:

a viagem correu bem, nós portámo-nos

muito bem e o teatro foi maravilhoso.

Gostámos de tudo! Desde as personagens

que eram peças de lego, às músicas e às

danças muito divertidas, à história da

professora e dos seus alunos, ao bombeiro

e ao polícia… adorámos tudo! Que grande

e enriquecedora experiencia!

No dia de S. Valentim colocámos

as mãos na massa e fizemos umas saboro-

sas bolachinhas de manteiga que oferece-

mos aos nossos papás!

Também registámos a nossa recei-

ta com uma pintura em digitinta de um

lindo coração vermelho.

Dia S. Valentim

O corpo humano

Quando eu crescer quero ser...

Como vos tínhamos mostrado no mês anterior,

os nossos mundos ainda não estavam prontos!

Durante este mês trabalhámos bastante e con-

támos também com a ajuda da nossa professo-

ra de expressão plástica, para conseguirmos

concluir e aqui estão alguns para verem como

ficaram tão belos

Queremos também mostrar-vos o painel dos

meninos de todas as cores que está na nossa

sala, assim nunca nos vamos esquecer que exis-

tem meninos de muitas cores, mas que por

dentro somos todos iguais!

Pré –1 Encosta dos Sonhos


Página 8

Este mês comemorou-se um dia mui-

to importante: o dia dos amigos. Por isso, a

sala do pré-1 esteve imbuída apenas de sen-

timentos muito bons. Assim, escutámos uma

história sobre a amizade, fizemos umas oti-

mas bolachinhas com muito amor e aprende-

mos uma música sobre a amizade! Não se

esqueçam então que todos temos:

“Eu tenho um amigo

Que anda sempre comigo

Se vamos brincar

Rimos sem parar

Sempre que estamos juntos

O dia não tem fim!

Eu tenho um amigo

Que gosta de mim!”

Dia dos Amigos

“Nosso Mundo”


Pré1—Encosta dos Sonhos

Matemática

Quando for grande o que quero

ser? Foi nesta questão que os meninos do

pré-1 refletiram e decidiram que queriam

ser muitas coisas diferentes, como médicos,

cozinheiros, dentistas, polícias, pedreiros,

cabeleiras e umas quantas mais profissões.

Assim, deram asas á imaginação e cada um

foi procurar objetos na sala para dramatizar

a profissão que queriam ser quando fossem

mais crescidos.

Para aprendermos mais sobre as profissões,

jogámos ao jogo do bingo com as profis-

sões, foi um jogo muito divertido e com o

qual aprendemos muito! Adorámos jogar!

A matemática é muito importante

para tudo o que fazemos na nossa vida,

por isso decidimos aprofundar mais um

pouco os nossos conhecimentos, neste

campo. Assim, reconhecemos os núme-

ros até ao 5 e associámos a quantidade

correta. Aproveitámos também a aula do

professor João para treinar. Agora já sa-

bemos e nunca mais nos vamos enganar!

Quando for grande o que quero ser?

Pré 2 Encosta dos Sonhos


Página

As histórias são sempre uma caixinha de

surpresas para nós, fazem-nos sonhar e desven-

dam muitas das nossas curiosidades, para além

disso dão sentido lógico áquilo que achamos que

não tem sentido nenhum! Desta vez, a história

foi partilhada pela nossa colega Beatriz Ferreira e

chama-se “todos no sofá”. Esta fala-nos de um

rato, um coelho, um gato, um pato, um porco,

um burro, uma vaca, uma girafa, um elefante e o

João Preguição! E imaginem só que todas estas

personagens estavam num só sofá! Parece impos-

sível, mas era mesmo verdade! Estando todos

muito apertados, foram saindo, um a um e de-

ram lugar ao João Preguição! Sendo a abordagem

à escrita e à matemática áreas do nosso interes-

se, partimos desta história para procurar no jor-

nal as letras do nome do animal que mais gosta-

mos, e aprendemos que os números podem es-

tar por ordem crescente e decrescente

e, para além disso, associámos cada ani-

mal ao número correspondente da sua

saída

Este mês entrámos na máquina do

tempo e imaginem o que nos aconteceu!?

Recuámos até ao ano 1500! Sim, foi verda-

de e não fomos sozinhos… o capitão Pe-

dro Alvares Cabral é que comandou toda

esta viagem, em conquista de uma nova

terra: o Brasil! Com danças e cantares par-

ticipámos nesta aventura e sentimo-nos

parte integrante desta grande orquestra

O “achamento” do Brasil

Todos no Sofá

Pré 2 Encosta dos Sonhos

NOTÍCIAS DA ENCOSTA Página

Será polícia? Será professor? Que profis-

são será afinal? Foi com adivinhas que andámos à

descoberta das profissões e descobrimos quais

as funções que cada uma desempenha! Pesquisá-

mos qual a profissão dos nossos pais e o que fa-

zem eles no seu dia-a-dia. E, como não podia dei-

xar de ser, demos asas aos nossos sonhos e re-

presentámos a profissão que cada um quer ser

quando crescer!

Para terminar este nosso “mini-projeto”

em grande, assistimos à peça “quando for grande

quero ser…”, e ficámos deslumbrados com toda

a arte e magia que existe em redor das profis-

sões!

Para celebrar aquele que é o dia

mais “amoroso” do ano, resolvemos ar-

regaçar as manga e confecionar as delici-

osas bolachas da amizade. Foi com muito

amor e carinho que nos entregámos a

esta atividade de culinária e mimámos

aqueles que mais amamos: a nossa família!

Para além disto, também partilhámos as

nossas mãos de forma a demonstrar toda a

amizade e união existente entre nós!

Dia de S.Valentim

Quando for grande o que quero ser?

Fevereiro foi o mês de festejarmos o

S. Valentim e de assistirmos a duas peças de

teatro musicais: “O Achamento do Brasil” e

“Quando for grande quero ser…”.

A doutora Cátia Costa regressou à

sala do Pré-2, desta vez para falarmos sobre

a família, com a leitura e interpretação d’ ”O

Livro da Família”, de Todd Parr, e uma pintu-

ra orientada do desenho de uma família, que

colorimos de acordo com os elementos mais

próximos que constituem a nossa.

A peça de teatro do Plano 6,

“Quando for grande quero ser…”, serviu de

ponto de partida à temática das profissões.

Em contexto de grande e/ou pequeno grupo,


as crianças partilharam ideias e opiniões

sobre o que querem ser quando cresce-

rem. Fizemos jogos de associação entre

as profissões e os objetos/utensílios que

lhes são indispensáveis, as profissões e

os transportes utilizados pelos profissio-

nais que as desempenham, entre outros.

Pré-2 Colégio Nova Encosta

Um mês em cheio!

Pela Nova Encosta...

Fevereiro foi um mês animado pelo

espírito carnavalesco que invadiu a sala do

Pré-2!

Como já é tradição, as crianças vie-

ram para o colégio disfarçadas a rigor, car-

regadas de confettis e serpentinas para colo-

rir mais um dia cinzento deste inverno

(continuámos a trabalhar as características

da estação e o clima rigoroso tem-nos per-

mitido vivenciar experiências únicas)!

A tarde de Carnaval foi passada na

Encosta dos Sonhos, com um baile, um

workshop de máscaras e um lanche delicio-

so! Foi um dia recheado de alegria, animação

e muitas brincadeiras de Carnaval!

Carnaval

Pré-3 Colégio Nova Encosta


O bichinho diferente de nome Alfa-

beto chegou à sala do Pré-3. Descobrimos

que nele também existem as cinco vogais. E

se juntarmos bem as letras podemos for-

mar pequenas e grandes palavras. Pesquisá-

mos mais sobre as letras e também perce-

bemos que cada letra inicia um nome dife-

rente. Assim, voltámos a abrir a área da

escrita na nossa sala, apetrechada com mais

algumas palavrinhas.

“Terra à vista” foi o grito dado pelos mari-

nheiros a Pedro Álvares Cabral, navegador

português que chegou ao Brasil. Desco-

brimos que foi uma expedição organizada

pelo rei D. Manuel, que tinha como objetivo

chegar à Índia. O nome dado à terra desco-

berta foi Terra de Vera Cruz. Também Pêro

Vaz de Caminha teve uma grande importân-

cia, pois era ele que escrevia as cartas para

o rei em Portugal, onde descrevia com deta-

lhes a viagem, a terra descoberta e os nati-

vos. Frei Dom Henrique também acompa-

nhou esta grande viagem, celebrou as suas mis-

sas com os olhares dos curiosos Tupis.

As caravelas eram navios velozes e pequenos.

Com elas era possível navegar com segurança

pelos mares e rios.

Descobrimos mais sobre o mapa-mundo, a rota

marítima para o Brasil e para a Índia. “Portugal

é um país pequeno”.

“Terra à vista”

O alfabeto

Agenda do Pré-escolar


Na Encosta dos Sonhos iremos an-

dar às voltas com as letras, para aprender-

mos o nosso nome, vamos ter uma visita á

biblioteca municipal e sem esquecer que o

dia do Pai está a chegar, não podem perder!

Também vamos procurar saber um

pouco mais sobre a nossa história!

Já no Colégio Nova Encosta, os me-

ninos do pré-escolar, vão preparar-se para

receber a primavera e a Páscoa!

Os mini-projetos relacionados com a

Ecologia vão manter-se ativos, e o convite

às famílias no âmbito do nosso projeto

“Famílias Ativas” permanece válido.

Aproveitamos para agradecer a

quem veio visitar-nos este mês com ativi-

dades fantásticas!

Iremos pesquisar mais sobre a nos-

sa História, desta vez vamos viajar para a

época das máquinas fotográficas.

Antigamente eram enormes e dife-

rentes, hoje são pequenas e portáteis,

sempre prontas a disparar uma boa foto-

grafia.

Vamos também dar finalmente iní-

cio ao nosso projeto “Escreve e Encanta”,

onde o nosso estegossauro Ólave viaja de

sapatilhas pelo Tempo. Estejam atentos!

Durante o mês de fevereiro, os alu-

nos do 1º Ciclo mais uma vez realizaram

atividades experimentais relacionadas com

os conteúdos programáticos dos respeti-

vos anos.

Assim os alunos do primeiro ano

abordaram os temas “O passado próxi-

mo” e “As perspetivas para o futuro. Além

disso, escreveram uma carta com sumo de

limão no dia de S. Valentim. No segundo

ano os alunos abordaram os meios de co-

municação social onde aprenderam a co-

municar utilizando o Código Morse, estu-

daram os meios de transporte, construin-

do um cartaz com os diferentes tipos de

transportes e consolidaram os seus conhe-

cimentos sobre as regras de segurança e

prevenção rodoviária, construindo tam-

bém sinais de trânsito. Os alunos do ter-

ceiro ano realizaram atividades laboratori-

ais relacionadas com: a deteção de nutri-

entes em determinados alimentos, o siste-

ma respiratório nos peixes e humanos, o

sistema circulatório e o sistema excretor.

Escreveram também uma carta de amor

secreta no dia de S. Valentim. Já no quarto

ano foram abordados os temas: “Ciclo da

água”, “Classificação dos materiais em sóli-

do, líquido e gasoso” e “Comportamento

dos materiais com a variação da tempera-

Clube da Ciência


1º Ciclo

tura”. Além disso, no dia de S. Valentim, es-

creveram uma carta com sumo de limão.

Foi um mês muito divertido em que

os alunos desenvolveram e aprofundaram co-

nhecimentos através de atividades experimen-

tais.

No âmbito do Contrato de Leitura,

a aluna Helena Mendes, do 11.º ano, ex-

pressa a sua opinião e reflete sobre a lei-

tura do Fédon, de Platão.

O Fédon, de Platão foi escrito no século

IV antes da era cristã e, por muito tempo que

tenha passado, continua uma obra interessante,

original e atual, permitindo sustentar um dos

pensamentos com que nos deparamos, e do

qual duvidamos muitas vezes: a crença na imor-

talidade da alma, que assume o tema principal da

obra.

Na minha opinião, trata-se de uma obra

bastante difícil de ler e de compreender, por

todo o conteúdo filosófico e pela complexidade

dos pensamentos nela presente. É necessária,

portanto, extrema atenção durante a leitura, e

ainda é recomendável um conhecimento prévio

de algumas das teorias filosóficas, que se enqua-

dram nesta argumentação.

Gostei do assunto tratado e penso que o

tema tem a capacidade de tornar o livro numa

obra de extrema importância, por permitir uma

reflexão pessoal por parte do leitor e de o aju-

dar a desenvolver a capacidade de ver o mundo

de diferentes perspetivas. Esta importância deve

-se, sem dúvida, ao facto de o tema ser, ainda

hoje, discutível, visto que continuam a existir

LEITURAS…


dúvidas e opiniões diferentes quanto à imor-

talidade da alma.

Quantas vezes não nos questionamos

ainda sobre a subsistência da alma após a

morte do corpo? Existem opiniões diferentes

acerca deste assunto, que o tornam alvo de

constante curiosidade.

Esta obra assume, portanto, extrema

importância, pelo facto de nos fornecer argu-

mentos e contra-argumentos para a tese de-

fendida, permitindo que adotemos uma posi-

ção devidamente fundamentada, segundo a

argumentação à qual Sócrates recorre. Fédon

mostra-nos também que dialogar é mais do

que uma mera troca de opiniões, é antes um

exercício constrangedor, na medida em que é

pondo em causa e objetivando que se dialoga,

sendo, por isso, necessário algum sacrifício

por parte dos interlocutores.

Aconselho este livro a qualquer pes-

soa com uma certa maturidade, uma vez que,

na minha opinião, ajuda o leitor a desenvolver

a capacidade de pensar, de refletir sobre a

natureza daquilo que o rodeia. Assim, a alma

surge, para mim, como uma questão bastante

importante, porque corresponde àquilo que

cada um de nós é realmente, a nossa verda-

deira essência.

Antes de ler esta obra, acreditava que

a nossa vida era tal e qual como a conhece-

2º/3º Ciclos e Ensino Secundário

mos, e que acabava assim que o nosso

corpo morresse, já que com ele morreríamos

nós também, a nossa essência, o nosso “eu”. No

entanto, este livro abriu-me novas portas e

mostrou-me novas perspetivas relativamente à

alma, sobre as quais nunca tinha refletido.

Mas até que ponto será possível acredi-

tar que, de facto, a alma é imortal? E se o for

realmente? O que será que lhe acontece depois

da morte do corpo? Ainda que o livro me tenha

feito refletir em relação a uma parte do assunto,

gerou também muitas dúvidas. Estas provêm do

facto de não ser possível conhecer o verdadeiro

destino da alma e, por isso, a meu ver, não ser

possível afirmar que esta se “encontra com os

homens sábios e com os deuses”, depois da

morte do corpo, como Sócrates refere.

Frequentemente, associamos a morte ao

sentimento de terror e encaramo-la com medo.

Este sentimento contrasta completamente com

o estado de espírito apresentado por Sócrates,

que se encontra sereno e alegre perante a sua

morte. O filósofo começa, então, por explicar a

sua serenidade e alegria perante tal condição.

Uma vez que o objetivo do filósofo é chegar à

verdade, ele necessita de se separar o mais pos-

sível de tudo o que é material, pois isso consti-

tui um obstáculo ao conhecimento. Sendo a

morte definida como a separação da alma do

corpo, é natural que o filósofo, marcado pelo

desejo e procura da libertação do corpóreo,


deseje a morte. Não que a deseje verdadeira-

mente, deseja, sim, a verdadeira existência,

em que pode contemplar as ideias, o verda-

deiro ser. Pelas razões enunciadas, é percetí-

vel e aceitável o estado de espírito de Sócra-

tes, o qual espantava os seus companheiros.

Em resposta a um objeção que punha

em causa a subsistência da alma após a morte

do corpo, Platão, pela boca de Sócrates, pro-

põe a sua tese sobre a imortalidade da alma e

inicia a sua argumentação. Não pretende com

isso convencer os companheiros, pois o

objetivo deste filósofo nunca correspondia a

convencer os ouvintes, apenas fazê-los che-

gar à verdade.

Os dois primeiros argumentos utiliza-

dos por Sócrates fizeram-me refletir sobre o

facto de a alma poder ser anterior ao corpo

e subsistir após a morte do mesmo. Isto por-

que, tal como Sócrates afirma, os opostos

geram-se pelos opostos, e, por isso, à vida

sucede a morte e “vice-versa”, e ainda por-

que, de acordo com a teoria da reminiscên-

cia, conhecer não é mais do que recordar,

existindo um “conhecimento prévio”, que

pode ter sido adquirido enquanto a alma en-

carnava um corpo diferente.

Mas o que garante que a alma não se

vá desgastando ao longo das sucessivas reen-

carnações? Ao relacionar a simplicidade da

Página 17


alma com as ideias, Sócrates confere uma

importante característica à alma, que sus-

tenta a sua imortalidade, a eternidade. Pe-

rante uma necessidade de completar o seu

pensamento, termina a sua argumentação

com uma relação de incompatibilidade en-

tre os opostos. Assim, a alma, como algo

simples, não pode aceitar a morte, que

ocorre sobre algo composto, e torna-se,

por isso, evidente que a alma é imortal.

No final do Fédon, Sócrates apresen-

ta a sua perspetiva relativamente ao destino

da alma. Descreve que, como sempre fora

justo e bom, teria certamente um lugar jun-

to dos “homens sábios e dos deuses amigos

dos homens”, o que se relaciona com o

mundo das ideias.

O que a obra fez foi despertar a mi-

nha curiosidade para esta questão da imor-

talidade da alma e para uma crença que,

certamente, poderá existir em cada um de

nós, uma vez que só ela nos pode fazer re-

fletir e desenvolver a capacidade de conhe-

cer tudo o que nos rodeia.

A crença na imortalidade da alma

tem a capacidade de alterar a nossa vivên-

cia. É um pouco estranho pensar desta ma-

neira, mas, de facto, é natural que aqueles

que acreditam que a vida e a existência aca-

bam no exato momento da nossa morte,

têm como grande objetivo tornar os seus

dias felizes, na companhia de quem gostam e

a fazer aquilo de que gostam. É essa a sua

grande preocupação, ou pelo menos deverá

ser. Pelo contrário, aqueles que, tal como

Sócrates, acreditam numa vida melhor para

além da morte, têm como preocupação mí-

nima a prática do Bem que os conduzirá a

essa tal vida, mais feliz e pura.

No final desta intensa leitura, sinto-

me confusa e sem saber em que acreditar.

Por muito que Platão, na voz de Sócrates, o

primeiro filósofo, apresente bons argumen-

tos para a imortalidade da alma, é difícil per-

ceber até que ponto estes podem ser váli-

dos. Isto porque a obra está muito ligado a

questões filosóficas que, para mim, não fa-

zem muito sentido.

Em suma, não poderia deixar de con-

siderar o Fédon uma obra bastante interes-

sante e, tendo em conta a época história em

que foi escrita, podemos considerá-la uma

abertura a novas formas de pensar, determi-

nante para aquilo em que, atualmente, mui-

tos acreditam.



Aprender a pesquisar é uma das

competências fundamentais a adquirir na

escolaridade obrigatória. Fonte de conheci-

mento, de abertura ao espírito crítico e à

aprendizagem aprofundada de diversos as-

suntos, a pesquisa é um trabalho que pres-

supõe muito treino e experiência. Ciente

desta necessidade, o Colégio Nova Encosta

proporcionou aos alunos de 10.º ano uma

tarde de trabalho de pesquisa e tratamento

de informação na Biblioteca Municipal de

Paços de Ferreira.

Os alunos das turmas de Ciências e

Tecnologias, Ciências Socioeconómicas e

Línguas e Humanidades, no dia 31 de janei-

ro, no âmbito das disciplinas de Português

e de Educação para a Cidadania, pesquisa-

ram em fontes bibliográficas sobre diferen-

tes temas relacionados com os Direitos

Humanos, uma experiência genuína de pes-

quisa e quase rara para as atuais gerações

juvenis!

Igual experiência foi também pro-

porcionada aos alunos do 5º ano, no âmbi-

to da articulação entre as disciplinas de

Português e História e Geografia de Portu-

gal, com a pesquisa sobre a temática dos

Reis de Portugal.

A genuína experiência de pesquisar



Com o objetivo de estimular o trei-

no da leitura e desenvolver competências

de expressão escrita e oral junto dos nos-

sos alunos do 2.º e 3.º Ciclos do Ensino

Básico e do Ensino Secundário, o Colégio

Nova Encosta promoveu um Concurso de

Leitura e participou no Concurso do Plano

Nacional de Leitura, de âmbito nacional e

dirigido aos alunos do 7.º ao11.º anos. A

seleção e a leitura das obras decorreram

durante o primeiro período, e a prova con-

cretizou-se no mês de janeiro.

Relativamente ao 2.º Ciclo, os alu-

nos Francisco Correia Barros de Sousa, do

6.º ano, Guilherme da Silva Serrão, e Matil-

de Loureiro Lima, do 5.º ano, ficaram, res-

petivamente, nos três primeiros lugares do

concurso. A aluna Inês Raquel da Silva Bri-

to, do 5.º ano, mereceu, também, uma

menção honrosa pelo desempenho presta-

do no mesmo certame, cuja prova consistiu

na verificação da leitura das obras “O Prin-

cipezinho”, de Antoine de Saint-Exupéry, e

“O Rapaz de Bronze”, de Sophia de Mello

Breyner.

Na primeira fase do Concurso Naci-

onal de Leitura, foram apurados, na catego-

ria do 3.º ciclo, os alunos Maria Leonor Go-

mes Martins e Ricardo Daniel Correia Cer-

queira, do 9.º ano, e Henrique Costa Sousa,

do 7.º, com a avaliação da leitura das obras

“Crónicas dos Bons Malandros”, de Mário

Zambujal, e “O Triunfo dos Porcos”, de Ge-

orge Orwell. Na categoria do ensino secun-

dário, e após a leitura de “As Intermitências

da Morte”, de José Saramago, e “A Cidade e

as Serras”, de Eça de Queirós, foram apura-

dos, para a 2.ª fase, os alunos Isa Mara Pi-

nheiro da Silva, Tiago José Nunes Monteiro

e Maria José Socorro Alves, do 10.º ano.

A todos, os nossos Parabéns e votos

de Boas Leituras!



Concurso do Plano Nacional de Leitura

14/03-Campeonato de Jogos Matemática

19/03 - Dia do Pai

20/03- Dia da Francofonia

21/03- Concurso de Poesia

Avenida do Pólo 5, nº22

4590-755 Ferreira

Paços de Ferreira

Tel:255879857/8

Fax: 255879859

Correio eletrónico:

[email protected]

INVESTIMOS NO PRESENTE,

PORQUE ACREDITAMOS

NO FUTURO.

COLÉGIO NOVA

ENCOSTA

www.colegionovaencosta.pt

www.facebook.com/colegio.novaencosta

No dia 14 de fevereiro comemorou-se, no

nosso colégio, o Dia dos Namorados.

O Departamento de Línguas pretendeu, com esta

iniciativa, sensibilizar os jovens para a importância

das relações interpessoais e para os aspetos afeti-

vos das relações de namoro, transformando esta

data num hino aos sentimentos humanos, enqua-

drados pelo amor e amizade entre as pessoas.

Foi nesse contexto que se promoveu a Se-

mana do Amor e da Amizade, com atividades inte-

ressantes para os alunos de todos os níveis, tais

como: o correio do amor, com a entrega de car-

tas, postais, mensagens e poemas; leitura / decla-

mação de poemas / mensagens de amor e amizade;

Dia dos Namorados

exposição de textos, mensagens, postais e

cartazes; projeção de um vídeo com mensa-

gens dos alunos em inglês, espanhol e francês

e, para finalizar em beleza, todos os alunos

receberam uma mensagem de amor junta-

mente com um doce em forma de coração.

Atividades especiais para um dia tão especial!

Newsletter fevereiro 2014

Documents

Transcript of Newsletter fevereiro 2014