Newsletter nº1 balanço 2012
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APRESENTAÇÃO DO GUIA DO
MILITANTE
CASCAIS ENTRELINHAS
EDITORIAL:
O ano de 2012 revelou-se
extremamente duro para
um país mergulhado
numa crise económica,
social, de identidade e de
valores.
O desemprego bateu a
muitas portas, a fome
chegou aos nossos olhos
e a pobreza cruza-se con-
nosco todos os dias na
rua. A solidariedade de
todo um país empobreci-
do revelou-se essencial
para muitas famílias; os
que menos têm conti-
nuam a ser aqueles que
mais partilham.
Chegamos agora a 2013,
um novo ano, que se afi-
gura sem rumo e com
uma governação que
abandonou os portugue-
ses. Estaremos cá, ao
lado dos que mais preci-
sam e rumo à alternativa!
EDIÇÃO Nº1 | BALANÇO 2012 | GRAFISMO E REDAÇÃO: ALEXANDRA DOMINGOS E MARCELO SANCHES
Nesta edição:
JS/Cascais 1
JS/Cascais 2
Nós e o Município 3
Notícias JS/FAUL e
Nacional
4
Calendário 4
Espaço de opinião 5
| © 2013 JS Cascais | www.facebook.com/JSCascais | [email protected] | 1
A JS/Cascais apresentou em Fevereiro uma nova ferramenta de trabalho
Sessão de apresentação
Alexandra Domingos,
Ana Paula Santiago e
Ricardo Pires
EDIÇÃO ESPECIAL—BALANÇO DO ANO 2012
Em Fevereiro a JS
Cascais organizou na
Secção do PS Parede, a
apresentação do Gabi-
nete e Manual do Mili-
tante, ferramentas por si
criadas e implementa-
das. Estes instrumentos
de trabalho pretendem
construir uma base sóli-
da na receção de novos
militantes bem como na
atualização da sua for-
mação no campo políti-
co. O Manual do Militan-
te adota uma linguagem
simples e sistematizada,
que oferece assim aos
novos militantes um
resumo de conceitos,
ideologia e princípios,
pelos quais a estrutura
se rege. O Gabinete do
Militante é um meio des-
tinado a garantir que
todos os novos militan-
tes recebem apoio à sua
integração, através de
formações, atividades
lúdicas entre outros,
onde melhor possam
conhecer a estrutura.
I CURSO DE METODOLOGIA
POLÍTICA As temáticas centraram-se na Comunicação Política e Direção de Campanha
Em Abril a JS Cascais
protagonizou o I Curso
de Metodologia Política.
Uma atividade de forma-
ção com painéis sobre
Direção de Campanha e
Comunicação Política e
ainda Orçamentos Muni-
cipais.
Este intenso dia de
formação, revelou-se
numa excelente oportu-
nidade para o desenvol-
vimento de novas com-
petências para os novos
militantes e dirigentes
da Juventude Socialista.
A iniciativa contou com
oradores como ex-
veradores, deputados
municipais, diretores de
campanhas e especialis-
tas em imagem e comu-
nicação. Painel de “Comunicação
Política”
Sessão de Encerramento
Presidente CPC Cascais
Presidente JS/FAUL
Coordenador Nuc. Parede
Secretário-Geral JS
EDIÇÃO Nº 1 CASCAIS ENTRELINHAS BALANÇO 2012
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BARÓMETRO
MUNICIPAL
Segundo estudo da UBI, Cascais perdeu qualidade de vida nos últi-mos três anos.
CHURRASCADA RENTRÉE De volta às atividades e em remodelações na secção de Cascais
JANTAR DE
NATAL Em Dezembro o jantar de natal
da concelhia realizou-se na
Secção de Alcabideche
Abriu em Cascais o primeiro lar e centro de dia exclusivo para doentes de Alzhei-mer.
A UTRAT emitiu o seu parecer favo-rável à fusão das freguesias de Cas-cais-Estoril e Pare-de-Carcavelos.
A edição das Con-ferências do Esto-ril 2013 já tem data marcada. De 30 de Abril a 4 de Maio no Centro de Congressos.
CONVÍVIOS DE
MILITANTES Realizaram-se este ano três con-
vívios de militantes
Em Setembro a JS/
Cascais realizou a Ren-
trée concelhia na Sec-
ção de Cascais. Uma
secção localizada no
coração da baixa de Cas-
cais e com necessidades
de remodelações para
receber a rentrée conce-
lhia. Dias muito intensos
de remodelações, leva-
ram a uma nova imagem
da secção.
P r o t a g o n i z o u - s e
uma churrascada e noite
de animação, em jeito
de regresso às ativida-
des e despedida do
Verão. Com a presença
de camaradas de toda a
Federação, a noite ficou
marcada pelo convívio
entre jovens socialistas
e pelos planos de futuro
para 2013.
Pátio do Convívio
Em Dezembro a JS/Cascais
realizou o seu tradicional jantar de
natal. Este ano protagonizou um
jantar diferente, organizado na
secção do PS/Alcabideche e de
forma caseira.
Cerca de trinta camaradas e
amigos reuniram-se com a conce-
lhia numa noite repleta de espírito
natalício e de balanços do ano que
acabou e do que agora começa.
Mais uma iniciativa que contou
com a presença de novos militan-
tes e com camaradas do PS local.
Sala da Secção PS/Alcabideche
Iniciámos em 2012 a realização
de convívios de militantes com o
objetivo de reunir camaradas, sim-
patizantes e amigos em noites
informais de socialização. O primei-
ro realizou-se na sede concelhia
em Fevereiro e os seguintes na
secção do PS/Estoril em Novembro
e Dezembro, culminando neste
último com o Mega Convívio de Fim
de Ano.
Convívio de Novembro
Convívio de Fevereiro
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EDIÇÃO Nº 1 CASCAIS ENTRELINHAS BALANÇO 2012
NÓS E O MUNICÍPIO
________________________________________________________________
JOÃO CORDEIRO É O CANDIDATO DO PS/CASCAIS O PS/Cascais designou no início do mês João Cordeiro como candidato à
Presidência da Câmara Municipal de Cascais. João Cordeiro chega a
este combate enquanto homem independente, intimamente ligado a
Cascais, vila onde nasceu, onde reside e onde tem diversas atividades
económicas desenvolvidas ao longo de vários anos.
“É um reputado Cascalense que deu provas como Presidente da Asso-
ciação Nacional de Farmácias de uma enorme capacidade de realiza-
ção, inteligência, determinação, competência, e pela convicção que colo-
ca nas causas que abraça, pelo seu apego ao Concelho de Cascais onde
nasceu e onde há dezenas de anos é uma referência incontornável,
todos estes atributos serão colocados ao serviço dos Munícipes de Cas-
cais. Fiz tudo para que aceitasse o meu convite, fico feliz, por Cascais,
por tê-lo feito.” , Alexandre Sargento (Presidente CPC PS Cascais)
Uma estrutura a pensar Cascais
Por Bruno Bernardes
A Juventude Socialista pautou sempre a sua atuação pela combatividade dos valores da esquer-
da. O ano de 2012 provou ser um ano em que esses valores deixaram de ter um carácter meramente
retórico, assumindo-se como necessários. O aparente discurso de esvaziamento provocado pela direita
europeia, e em Portugal pelo governo PSD-CDS, não adormeceu as hostes socialistas e com o tempo e
os sucessivos falhanços da austeridade, tem-se provado que sem uma estratégia de crescimento e um
plano de investimentos o nosso país voltará a cometer os mesmos erros.
Em Cascais, também o executivo camarário da coligação PSD-CDS tem tentado, nestes três
mandatos consecutivos, esvaziar o discurso político através de uma continuada campanha de marke-
ting e comunicação, relembrando o que Manuel Alegre resumiu como “imagem, sondagem e sacana-
gem”. Nestes quase dois últimos anos de mandato, o PS e a JS Cascais têm procurado alargar o deba-
te e a participação cívicas nos vários órgãos onde se pode exercer uma oposição saudável mas comba-
tiva.
Este ano abre pois num misto de incredulidade e esperança. Incrédulos assistimos ao discurso
deste executivo camarário que teima em assinar por baixo projetos há muito delineados pelo executivo
de José Luís Judas. Esperançosos não esperamos de baixos cruzados, preparando-nos dia a dia para o
combate eleitoral. Mas não é apenas de combate eleitoral que se fazem as organizações partidárias.
Tanto o PS como a JS Cascais se têm preparado ao longo destes quatro anos para melhorar o debate
interno, recriar uma estrutura mais sólida, estabelecer grupos de trabalho para uma discussão trans-
versal dos temas que interessam aos munícipes. Temos também participado em ações de rua, escu-
tando as pessoas e aprimorando o nosso programa autárquico. Nesse sentido, a JS Cascais em 2012
iniciou um trabalho de criação de uma estrutura em três eixos: ideológico e programático, formação
política e coordenação e mobilização de eventos. Trabalho esse que será com certeza consolidado pelo
novo coordenador, o camarada Marcelo Sanches e que aprimora e aumenta o número de ideias e ini-
ciativas como aquela que levou à implementação do orçamento participativo em Cascais.
E como a política passa também pela teoria da amizade de Aristóteles, queria deixar um abraço
muito carinhoso para a Ana Paula Santiago que nos legou uma coordenação também ela pautada pela
amizade e pelo respeito mútuo, nossos princípios basilares. Continuaremos a respeitar esse legado e a
seguir em frente no combate autárquico. A JS Cascais não baixará os braços.
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EDIÇÃO Nº 1 CASCAIS ENTRELINHAS JANEIRO A MARÇO 2012
NOTÍCIAS JS/FAUL E NACIONAIS
XVIII CONGRESSO
NACIONAL A reunião magna da Juventude Socialista
decorreu nos dias 2, 3 e 4 de Novembro
Decorreu nos dias 2, 3 e 4 de Novembro na
cidade de Viseu o XVIII Congresso Nacional da
Juventude Socialista. Neste congresso foi eleito o
novo Secretário-Geral da JS, João Torres, que veio
assim suceder a Pedro Delgado Alves, eleito em
Julho de 2010.
Um evento de uma organização notável que
se ficaram a dever ao excelente trabalho da con-
celhia de Viseu e à COC.
Em Viseu, a JS/Cascais viu novamente a sua
representação nos órgãos nacionais, através do
Camarada Miguel Costa Matos, como membro da
Comissão Nacional de Jurisdição. Mais tarde, na I
Reunião da Comissão Nacional, a camarada Ana
Paula Santiago foi eleita para integrar o Secreta-
riado Nacional.
XIII CONVENÇÃO
FEDERATIVA A XIII Convenção Federativa teve desta vez
lugar em Mafra
Delegados da concelhia no XVIII
Congresso Nacional
Realizou-se no dia 18 de Fevereiro a XIII Con-
venção Federativa, desta vez na vila de Mafra.
Nesta convenção foi reeleito o Presidente da JS/
FAUL em exercício, João António. Mafra acolheu
ao longo de um dia a Convenção da FAUL no Audi-
tório Municipal Beatriz Costa sob o tema “A
Esquerda que Constrói…”.
A JS/Cascais teve nesta convenção a oportu-
nidade de ver dois camaradas da concelhia como
secretários da Convenção e ainda reforçar a sua
participação nos órgãos federativos. Para a
Comissão Política Federativa foram eleitos como
efetivos Alexandra Domingos, João José e Miguel
Matos, e como suplentes Ricardo Pires e Catarina
Henriques. Na I Reunião da CPF, foram ainda con-
vidados a integrar o Secretariado Federativo, Ana
Paula Santiago e Macelo Sanches.
Delegados da concelhia na XIII
Convenção JS/FAUL ________________________________________________
CALENDÁRIO: 1 Fevereiro — PS/Alcabideche — Ciclo Mudar o Futuro: Jantar Proteção Civil e Segurança—Secção PS/
Alcabideche—21h30
2 Fevereiro — I Conferência Jovens por uma Economia de Esquerda (grupo de militantes da FAUL e Fed. Setúbal) -
Galerias Municipais do Montijo — 14h30
3 Fevereiro — 94º Aniversário da Sociedade Musical Sportiva Alvidense—11h
10 Fevereiro - Comissão Nacional do Partido Socialista - Coimbra - 10h30
Ao longo do mês de Fevereiro - Ciclo Novos Talentos - Parque Palmela
De Janeiro a Dezembro - Mercados temáticos - Mercado Municipal de Cascais
De Janeiro a Dezembro - Cascais Ativo Viva 30 - atividades desportivas
MORADA:
Rua Marques Leal
Pancada nº 32
2765 Cascais
CONTACTOS:
www.blogspot.com/
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JUVENTUDE
SOCIALISTA
CASCAIS
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ESPAÇO DE OPINIÃO: Por Alexandra Domingos
O Orçamento Participativo (OP) pauta na sua génese pela construção de projetos e ideias por parte da população,
no sentido de melhorar algo na qualidade de vida da sua freguesia, do seu bairro ou do espaço que os envolve dia-
riamente. Educação, ambiente, saúde, mobilidade, tantas áreas fazem parte dos projetos que nos últimos dois
anos os munícipes apresentaram a votação. Depois do parecer da Câmara Municipal de Cascais (CMC) relativa-
mente à exequibilidade dos projetos, os munícipes votam. Votam e escolhem os projetos que querem ver realiza-
dos.
O OP é uma iniciativa de renome, que já ganhou prémios pelo Mundo fora pelos moldes em que se aplica em mui-
tos municípios do país. Inclusivamente o OP de Cascais recebeu uma distinção internacional. Seria para qualquer
um de nós motivo de orgulho, se não se tivesse tornado num meio de propaganda e num descartar de responsabili-
dades camarárias. O OP não existe para que se apresentem projetos de requalificação de rotundas, arruamentos,
passeios, pinturas de estradas, sinalética ou semáforos. O OP não existe para gabarito do executivo.
O OP existe para tornar a população parte do processo democrático municipal, tornar cada munícipe importante na
definição das estratégias e prioridades, chamar cada cidadão a dar o seu contributo e defender um projeto, uma
causa, algo em que acredite para o meio onde reside. Foi com este propósito que em 2009 o deputado municipal
João Rocha se bateu e debateu para implementação do OP em Cascais. Pretende-se que um orçamento participati-
vo proporcione propostas no domínio dos estímulos à atividade económica local, a criação de espaços lúdicos e
adaptados a certos grupos da população, o (re)aproveitamento de espaços abandonados, a intervenção de porme-
nor, criação de infraestruturas relevantes, entre tantos outros que anualmente podem surgir. Todos os projetos que
a população considere de relevo para o seu município, e nunca projetos que provoquem o uso das verbas do OP em
obras que são da total responsabilidade e competência da normal atividade da CMC.
A manutenção de estradas e da sua pintura, da sinalética ou dos jardins é ou não dever da CMC para com os seus
munícipes? É vergonhoso que um exemplo de boas práticas pelo seu propósito, seja no seu conteúdo transformado
numa fuga à responsabilidade inequívoca da Câmara, sendo que parte dos 2,5milhões disponibilizados do orça-
mento são afinal aplicados na atividade normal de uma Câmara Municipal. O floreado colocado em torno do OP
2012 ensombrou todos os pontos negativos, mas agora que os projetos foram aprovados é preciso ser racional e
identificar aquilo que são projetos e aquilo que são competências indissociáveis do executivo. Assim, inúmeras ini-
ciativas louváveis e do maior interesse do município ficaram para trás sem qualquer justificação, uma vez que dos
32 projetos que foram aprovados pela CMC para votação, 12 incluíram requalificações como as já referidas. Muito
menos projetos teriam ficado para trás. De salientar que os projetos menos votados foram ainda classificados pela
CMC, de modo a que exista um acompanhamento dos mesmos, segundo "Projetos incluídos no próximo orçamento
municipal" ou "Projetos considerados como prioridade logo que haja disponibilidade financeira". Será que não se
encontra no Orçamento Municipal ou prioridades da CMC as manutenções e requalificações?!
É preciso que o OP Cascais seja repensado acompanhado do assumir de competências da CMC, o Orçamento Parti-
cipativo não substitui responsabilidades, acrescenta o contributo da população!