09/2012

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PARABÉNS AO DOP!!

Em Agosto tivemos a nossa primeira sessão fotográfica para o Calendário 2013!Este ano o bom tempo acompanhou-nos numa aventura divertida quer para membros DOP quer para os cães que escolhemos para o próximo calendário!As fotógrafas foram a Marina – uma das fundadoras do DOP – e a Zoraima – uma voluntária sempre disponível para o nosso calendário e cujo trabalho poderão conhecer em www.zoraimadefigueiredo.com – que por entre cães imparáveis e manequins inexperientes tiveram muita paciên-cia e boa disposição sempre à procura da melhor foto! Obrigado a elas!

já conhecíamos.

Sem dinheiro ou abrigo para os animais que pretendíamos ajudar parecíamos não ter grandes chances, mas não podía-mos desistir, por isso partimos em busca de uma associação que nos acolhesse neste início atribulado e que sorte termos encontrado o fabuloso “Cantinho da Milu” em Setúbal.

Fazemos um ano! E que ano... tudo começou com um simples nome num guardanapo, um grupo de amigos que adora animais e a vontade de ajudar os muitos cães e gatos que todos os dias vemos nas estradas portu-guesas e, sobretudo, como o fazer melhor do que as associações que

mente catalogados e organizados, uma área para banhos e tosquias para melhorar a higiene e saúde dos patudos foram as principais conquistas durante este primeiro ano do DOP.Esperemos que o segundo seja ainda mais bem sucedido!

208 animais adoptados, uma rede europeia de parceiros, dezenas de animais socializados pelo GRC – Grupo de Reabilitação Canina – uma pista de agilidade construída no abrigo do Cantinho da Milu, uma farmácia funcional recheada com dezenas de medicamentos correcta-

O Simbalão viveu toda a sua vida preso a uma corrente: sem sombra num dia de sol e só comia e bebia quando o seu dono se lembrava (o que não acontecia com muita frequência!). Um dia o seu dono mudou-se e deixou o Simbalão no abrigo. Vamos ser honestos: foi o melhor que acon-

FIQUE A CONHECER...

O Velhinho é um caniche sénior como indica o próprio nome. Terá cerca de 12 anos de idade e foi encontrado a deambular na rua há alguns anos atrás. É carinhoso com pessoas, calmo e sociável com os outros cães.Não aparenta ter problemas de saúde excepto um sopro no cora-ção, um problema normal para um cão da sua idade.Realojar um animal idoso é difícil e por isso não acreditamos que o Velhinho vá conhecer o amor de uma família só sua... Procuramos por isso criar condições especiais através de procedimentos personalizados aos animais que se englobam na fase sénior ou geriátrica, como o Velhinho. Este é o objec-tivo da sub-área Seniores DOP, que está a ser desenvolvida através do projecto “Caixa Pandora” no abrigo da Associação Cantinho da Milu, visando melhorar a sua qualidade de vida.Além disso, precisamos de apadrinhamento para os medica-mentos do Velhinho que representam uma despesa tão avultada para o Cantinho da Milu: um comprimido de Fortekor 5mg duas vezes por dia, um comprimido de Vetme-din 1,25mg duas vezes por dia e um comprimido de Lasix uma vez por dia... Apesar de serem de uso veterinário estes medicamentos podem ser adquiridos em muitas das Farmá-cias em Portugal!

teceu ao Simbalão! No Cantinho da Milu não existem corren-tes. Aqui ele tem um parque para correr à vontade, comida e bebida à disposição, vacinas anuais e, se precisar, cuidados veterinários.Infelizmente o Simbalão tem um problema cardíaco: Dirofi-laria – um parasita que se instala no coração. Mas já está tão avançada que o seu músculo cardíaco está fraco e não supor-taria o tratamento para a Dirofilaria. Iniciámos então uma bateria de medicamentos que lhe fortalecerão o coração o suficiente para que mais tarde seja possível tratar a Dirofi-laria... ou assim esperamos.Por isso, o Simbalão toma todos os dias Vetmedin 5mg, Fortekor 20mg, Aldactone, Lasix, Lepticortinolo 20mg e Baytril pelo que gostaríamos de encontrar quem apadrinhasse o seu tratamento...

Com o lançamento do calendário DOP 2013 no próximo mês de Novembro terá mais uma forma de ajudar os muitos cães e gatos que acompanhamos todos os dias.

ADOPTADOS

Durante o mês de Agosto foram adoptados 14 animais!

Os sortudos foram: Connie, Fofinho (agora Boncuk), Lapsang (agora Finchen), Lupito, Maria (agora Maggie), Nina, Pandora, Pérola, Prada, Rita, Shiva (agora Smilla), Tanja, Tita (agora Linda) e Veloso.

Se adoptou um cão ou um gato através do DOP, envie-nos notícias!

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DOPDICAS - CRIANÇAS E CÃES

As vantagens de ter um fiel companheiro de 4 patas são imensas e felizmente muitos de nós sabem reconhecê-lo. Contudo, por vezes surgem dúvidas quanto aos benefícios (ou receios) de ter cães em famílias com crianças. O DOP deixa aqui um conjunto de bons motivos para ter ou adoptar um cão se houver crianças por perto!

que tal decisão irá acartar: não se trata de uma mera “aqui-sição”, mas de um compromisso para prestar todos os cuida-dos de que o animal necessita.

Desenvolvimento psicológico - Alguns estudos referem que este contacto torna-as indivíduos mais confiantes e sociáveis. As crianças encaram os animais como amigos, e dado que não existe comunicação verbal, aprendem a ler a linguagem corporal, aplicando esse conhecimento mais tarde nas relações com as pessoas.

Apoio terapêutico - A relação próxima estabelecida com os animais leva a que estes possam ser uma companhia e um conforto na doença, diminuindo a intensidade das queixas e melhorando a recuperação. São igualmente utilizados em crianças com dificuldades de aprendizagem ou com prob-lemas psicológicos, pois facilitam as capacidades de concent-ração e de comunicação, e nunca julgam aquilo que as crian-ças fazem.

Reforço da imunidade - Um estudo recente aponta para um reforço da imunidade em crianças até aos 12 meses de idade que têm contacto com cães desde cedo (em relação a crian-ças que não têm este contacto), apre-sentando menos infecções respira-tórias.

Assumir responsabilidades - Adoptar um cão, um gato ou outro animal é uma oportunidade para incutir nas crianças o sentido de responsabilidade

Muitos outros benefícios desta relação crianças - animais podem ser referidos, mas não cabem neste espaço. O DOP recorda contudo que para esta relação funcionar, é necessário que a famí-lia saiba integrar os vários elemen-tos, prestando o ensino necessário aos cães (comportamento com outras pessoas, com crianças, com a integração de um novo elemento

agarrar os cães, gritar, etc.). É um trabalho de todos, mas que no final compensa!

na família) e progressivamente ensinando a criança a relacionar-se com o cão (evitando puxar orelhas ou a cauda,