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NHO 08

NORMA DE HIGIENE OCUPACIONALNHO 08: COLETA DE MATERIAL PARTICULADO SLIDO SUSPENSO NO AR DE AMBIENTES DE TRABALHO

NORMAS DE HIGIENE OCUPACIONAL - PROCEDIMENTO TCNICO

PROCEDIMENTO TCNICO

MINISTRIODO TRABALHO E EMPREGO

FUNDACENTROFUNDAO JORGE DUPRAT FIGUEIREDODE SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO

Presidente da Repblica Luiz Incio Lula da Silva Ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi

FUNDACENTRO Presidente Jurandir Boia Diretor Executivo interino Jlo Moreira Lima Jnior Diretor Tcnico Jlo Moreira Lima Jnior Diretora de Administrao e Finanas interina Solange Silva Nascimento

NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL PROCEDIMENTO TCNICO

Norma de Higiene OcupacionalNHO 08: Coleta de Material Particulado

Slido Suspenso no Ar de Ambientes de TrabalhoProcedimento Tcnico

Fundacentro

So PauloMINISTRIODO TRABALHO E EMPREGO

FUNDACENTROFUNDAO JORGE DUPRAT FIGUEIREDODE SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO

2009

Qualquer parte desta publicao pode ser reproduzida, desde que citada a fonte. Disponvel tambm em: www.fundacentro.gov.br

Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP) Servio de Documentao e Bibliotecas CDB / Fundacentro So Paulo SP Erika Alves dos Santos CRB-8/7110

1234567890 1234567890Fundao Jorge Duprat Figueiredo de Segurana e Medicina do1234567Trabalho. 1234567890Norma de higiene ocupacional : procedimento tcnico : coleta de 1234567material particulado slido suspenso no ar de ambientes de trabalho / 1234567Fundao Jorge Duprat Figueiredo de Segurana e Medicina do 1234567Trabalho. So Paulo : Fundacentro, 2007. 123456789024 p. : il. (Normas de higiene ocupacional - NHO ; 08) 1234567890ISBN 978-85-98117-39-3 1234567890A NHO 08 substitui a Norma de higiene do trabalho NHT-02 A/E:123567 1234567norma para avaliao da exposio ocupacional a aerodispersides. 1234567So Paulo: Fundacentro, 1985. 12345678901. Poeira respirvel Tomada de amostras Filtros de membrana. 12345672. Poeira respirvel Tomada de amostras Higiene ocupacional. I. 1234567Srie.CIS Fypar Jwls Hufam Fypar Jwls AhCDU 614.715+543.052+621.928.9 614.715+543.052+613.6

CIS Classicao do Centre International dInformations de Scurit et dHygiene du Travail CDU Classicao Decimal Universal CIS Poeira respirvel Fypar Tomada de amostras Jwls Filtros de membrana Hufam Higiene ocupacional Ah CDU 614.715 Poluio por poeira, fumaa, transportada pelo ar 543.052 Procedimento de amostragem. Inclusive seleo dos pontos de tomada da amostra. Erros de amostragem 621.928.9 Separao, extrao e coleta de poeira extratores de poeira 613.6 Riscos ocupacionais. Higiene e sade ocupacionais

Ficha tcnicaEquipe de elaborao: Alcina Meigikos dos Anjos Santos Ana Maria Tibiri Bon Jos Geraldo Aguiar Lnio Srvio Amaral Maria Margarida T. Moreira Lima Norma Conceio do Amaral Coordenao Editorial: Elisabeth Rossi Glaucia Fernandes Reviso gramatical: Karina Penariol Sanches Normalizao: Erika Alves dos Santos Design capa e miolo: Glaucia Fernandes

APRESENTAOA Coordenao de Higiene do Trabalho da Fundacentro deu incio, na dcada de 1980, publicao de uma srie de normas tcnicas denominadas anteriormente Normas de Higiene do Trabalho (NHT), entre elas a NHT-02 A/E: Norma para Avaliao da Exposio Ocupacional a Aerodispersides, publicada em 1985. Diante das transformaes tecnolgicas e da necessidade de atualizao dos procedimentos de identicao, avaliao e controle da exposio dos trabalhadores aos agentes ambientais, a reviso das NHT tornou-se imprescindvel. Para diferenci-la da antiga, a nova srie de normas passou a ser intitulada de Normas de Higiene Ocupacional (NHO). Em continuidade a esse processo de reviso, apresenta-se aos prossionais que atuam na rea de higiene ocupacional a NHO 08: Coleta de Material Particulado Slido Suspenso no Ar de Ambientes de Trabalho, resultado da experincia acumulada por tcnicos da Fundacentro nos ltimos anos e da atualizao de conceitos utilizados como base para a coleta de material particulado slido, divulgados internacionalmente. Acredita-se que esta norma possa efetivamente contribuir como ferramenta na identicao e na quanticao da exposio ocupacional a aerodispersides, na forma das poeiras, atualmente denominados materiais particulados slidos, com o intuito de colaborar no controle da exposio e na preveno de doenas ocupacionais.

Alcina Meigikos dos Anjos Santos Gerente da Coordenao de Higiene do Trabalho

SUMRIO1 INTRODUO ...................................................................................... 11 2 OBJETIVO ............................................................................................ 11 3 CAMPO DE APLICAO .................................................................. 11 4 REFERNCIAS NORMATIVAS ........................................................ 11 5 DEFINIES E CONCEITOS ........................................................... 12 6 SMBOLOS E ABREVIATURAS ....................................................... 15 7 PROCEDIMENTOS ............................................................................. 15 7.1 Reconhecimento de riscos 7.1.1 Informaes referentes ao ambiente e ao processo de trabalho ............................................................ 16 7.1.2 Informaes referentes aos trabalhadores e aos locais de trabalho ............................................................... 17 7.2 Estabelecimento do objetivo da avaliao quantitativa .............. 17 7.3 Planejamento da coleta................................................................... 17 7.3.1 Seleo do tipo de coleta ......................................................... 18 7.3.1.1 Coleta individual (pessoal) ........................................... 18 7.3.1.2 Coleta de rea (esttica)................................................ 18 7.3.2 Tempo de coleta ....................................................................... 19 7.3.3 Nmero e tipo de amostras segundo o perodo de coleta ........ 19 7.3.4 Seleo de materiais e equipamentos ...................................... 19 7.3.5 Laboratrio para anlise das amostras ..................................... 20 7.4 Coleta das amostras ........................................................................ 21 7.5 Clculos ............................................................................................ 22 7.5.1 Clculo do volume de ar amostrado ........................................ 22 7.5.2 Clculo da concentrao da amostra........................................ 22 7.5.3 Clculo da concentrao mdia ponderada pelo tempo ........... 22 8 RESULTADOS ..................................................................................... 23 9 RELATRIO ........................................................................................ 23 REFERNCIAS ......................................................................................... 24

ANEXO A Posicionamento do sistema de coleta ..................................... 28 ANEXO B Procedimento para obteno de um subgrupo

de um grupo de exposio similar (GES) ...................... 30ANEXO C Diagrama representativo do nmero e tipo de amostras,

segundo o perodo de coleta .......................................... 31ANEXO D Parmetros para coleta e anlise de material

particulado suspenso no ar ............................................. 32ANEXO E Exemplos de dispositivos de coleta ............................... 35 ANEXO F Ecincia de coleta, em massa, para as diferentes

fraes de material particulado ...................................... 39ANEXO G Modelo de formulrio para registro de dados ................ 41 ANEXO H Modelos de caixas para transporte de porta-ltros

contendo amostras de material particulado.................... 42

PREFCIO

Este procedimento faz parte da srie de Normas de Higiene Ocupacional elaborada por tcnicos da Coordenao de Higiene do Trabalho da Fundacentro. A NHO 08 substitui a NHT-02 A/E: Norma para Avaliao da Exposio Ocupacional a Aerodispersides e inclui anexos de carter normativos e informativos para ns de aplicao deste procedimento. Os anexos A e F so normativos e os demais so informativos.

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1 INTRODUOEstudos anteriormente desenvolvidos pela Fundacentro demonstram que materiais particulados suspensos no ar, provenientes de vrios processos ou condies de trabalho, representam srio risco sade dos trabalhadores quando se apresentam em concentraes elevadas em ambientes sem controle, implicando no surgimento de doenas respiratrias. Sempre que a exposio dos trabalhadores a esses materiais particulados avaliada quantitativamente, a metodologia utilizada deve ser baseada em critrios que relacionem a medio com o risco sade que est sendo estudado. Esta norma adotou como referncia o critrio harmonizado pela American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH), pela International Organization for Standardization (ISO) e pelo Comit Europen de Normalisation (CEN), visando atender s necessidades para a coleta com dispositivos que classicam as partculas por seleo de tamanhos correspondentes a regies especcas de deposio no trato respiratrio.

2 OBJETIVOEsta norma estabelece um procedimento padronizado para coleta de material particulado slido em ltros de membrana com a nalidade de obter amostras representativas das partculas suspensas no ar dos ambientes de trabalho.

3 CAMPO DE APLICAOEste procedimento se aplica coleta de partculas de origem mineral, metlica, vegetal e animal, de negro de fumo e de partculas insolveis no especicadas de outra maneira.NOTA: No se aplica para partculas na forma de bras.

4 REFERNCIAS NORMATIVASNa aplicao deste procedimento, poder ser necessrio consultar: - MB 3422: Agentes qumicos no ar: coleta de aerodispersides por ltrao.12

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- NHO 03/2000: Anlise gravimtrica de aerodispersides slidos coletados sobre ltros de membrana. - NHO 07/2002: Calibrao de bombas de amostragem individual pelo mtodo da bolha de sabo. - NR 15/1978: Atividades e operaes insalubres. - NR 9/1994: Programa de preveno de riscos ambientais. - ISO 7708. Air Quality: particle size fraction denitions for healthrelated sampling. - CEN EN-481. Workplace Atmospheres: size fraction denitions for measurements of airborne particles in the workplace.NOTA: Havendo edies mais recentes, recomenda-se a sua utilizao.

5 DEFINIES E CONCEITOSPara efeito deste procedimento tcnico, aplicam-se as seguintes denies e conceitos: 5.1 Bomba de amostragem Instrumento porttil e leve, que fornea uma vazo de at 6,0 L/min, com bateria recarregvel e blindada contra exploso. A bomba deve possuir um sistema automtico de controle de vazo com capacidade para mant-la constante, dentro de um intervalo de 5%, durante o tempo de coleta. 5.2 Dispositivo de coleta Conjunto composto por porta-ltro, suporte do ltro, ltro de membrana e, quando necessrio, um separador de partculas. 5.3 Exposio ocupacional Situao onde um ou mais trabalhadores podem interagir com agentes ou fatores de risco no ambiente de trabalho. 5.4 Filtro de membrana Filtro de malha rgida, uniforme e contnua, de material polmero, com tamanhos de poro determinados precisamente durante a fabricao. 5.5 Grupo de exposio similar (GES) Grupo de trabalhadores que experimentam situaes de exposio semelhantes de forma que o resultado fornecido pela avaliao da ex13

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posio de qualquer trabalhador desse grupo seja representativo da exposio dos demais trabalhadores. 5.6 Jornada de trabalho Refere-se ao perodo durante o qual o trabalhador exerce, efetivamente, a sua atividade. Exemplos: jornada diria de 8 horas; turno noturno de 6 horas; jornada semanal de 48 horas. 5.7 Local de trabalho Corresponde rea onde o trabalhador desenvolve suas atividades. 5.8 Material particulado Partculas slidas, produzidas por ruptura de um material originalmente slido, suspensas ou capazes de se manterem suspensas no ar. 5.9 Particulado inalvel a frao de material particulado suspenso no ar constituda por partculas de dimetro aerodinmico menor que 100m, capaz de entrar pelas narinas e pela boca, penetrando no trato respiratrio durante a inalao. apropriada para avaliao do risco ocupacional associado com as partculas que exercem efeito adverso quando depositadas no trato respiratrio como um todo. 5.10 Particulado torcico a frao de material particulado suspenso no ar constituda por partculas de dimetro aerodinmico menor que 25m, capaz de passar pela laringe, entrar pelas vias areas superiores e penetrar nas vias areas dos pulmes. apropriada para avaliao do risco ocupacional associado com as partculas que exercem efeito adverso quando depositadas nas regies traqueobronquial e de troca de gases. 5.11 Particulado respirvel a frao de material particulado suspenso no ar constituda por partculas de dimetro aerodinmico menor que 10m, capaz de penetrar alm dos bronquolos terminais e se depositar na regio de troca de gases dos pulmes, causando efeito adverso nesse local. 5.12 Particulado total o material particulado suspenso no ar coletado em porta-ltro de poliestireno de 37 mm de dimetro, de trs peas, com face fecha14

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da e orifcio para a entrada do ar de 4 mm de dimetro, conhecido como cassete. A coleta de particulado total deve ser utilizada somente quando no houver indicao especca para coleta de particulado inalvel, torcico ou respirvel. 5.13 Partculas no especicadas de outra maneira (PNOS) Partculas para as quais ainda no h dados sucientes para demonstrar efeitos sade em concentraes geralmente encontradas no ar dos locais de trabalho. Essa denio se refere s partculas que no tenham um limite de exposio estabelecido; que sejam insolveis ou fracamente solveis em gua ou nos uidos aquosos dos pulmes; no sejam citotxicas, genotxicas ou quimicamente reativas com o tecido pulmonar; no emitam radiao ionizante; causem imunossensibilizao ou outros efeitos txicos que no a inamao ou a deposio excessiva. 5.14 Porta-ltro Componente do dispositivo de coleta que abriga e sustenta o suporte do ltro e o ltro de membrana. 5.15 Registro de campo o registro de todos os dados ou ocorrncias observados durante a avaliao do ambiente de trabalho. As informaes devem ser tomadas de maneira organizada e anotadas em formulrios apropriados de modo que possam contribuir para as concluses da avaliao. 5.16 Risco ocupacional a possibilidade de um trabalhador sofrer um determinado dano sade em virtude das condies de trabalho. Para qualicar um risco, de acordo com a sua gravidade, avaliam-se conjuntamente a probabilidade de ocorrncia e a severidade do dano. 5.17 Separador de partculas Componente do dispositivo de coleta utilizado para separar partculas dentro de uma faixa de tamanhos pr-determinada. 5.18 Sistema de coleta Sistema composto por bomba de amostragem, dispositivo de coleta e mangueira. 5.19 Suporte do ltro Disco de celulose, metal ou outro material adequado ao tipo de por15

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ta-ltro em uso. Sua funo facilitar a distribuio do uxo de ar e sustentar o ltro de membrana impedindo que o mesmo se rompa. 5.20 Vazo de ar Volume de ar, em litros, que passa atravs do dispositivo de coleta, por unidade de tempo, em minutos. 5.21 Zona respiratria Regio hemisfrica com um raio de 150 50 mm, medido a partir das narinas do trabalhador.

6 SMBOLOS E ABREVIATURASACGIH - American Conference of Governmental Industrial Hygienists CEN - Comit Europen de Normalisation CMPT - Concentrao Mdia Ponderada pelo Tempo GES - Grupo de Exposio Similar ISO - International Organization for Standardization L/min - litros por minuto 3 m - metro cbico m - micrmetro mm - milmetro NHO - Norma de Higiene Ocupacional NHT - Norma de Higiene do Trabalho NIOSH - National Institute for Occupational Safety and Health NR - Norma Regulamentadora OSHA - Occupational Safety & Health Administration PNOS - Particles (insoluble or poorly soluble) Not Otherwise Specied

7 PROCEDIMENTOSNa aplicao deste procedimento, deve-se incluir a anlise de todas as informaes disponveis que caracterizam a magnitude e a importncia dos riscos sade dos trabalhadores com a nalidade de formular recomendaes signicativas para a eliminao ou a reduo desses riscos. Essas informaes so obtidas por meio de pesquisa bibliogrca, de observao do local de trabalho, de entrevistas com trabalhadores e de obteno de resultados de concentrao de material16

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particulado suspenso no ar para ns de comparao com referncias apropriadas, entre outras. Para aplicao deste procedimento, deve-se realizar o reconhecimento de riscos e estabelecer o objetivo da avaliao quantitativa para o planejamento da coleta, conforme itens 7.1 a 7.3. 7.1 Reconhecimento de riscos Nesta etapa, devem ser obtidas informaes sobre o ambiente e o processo de trabalho, as operaes, as matrias-primas e os produtos qumicos utilizados ou gerados, produtos nais, sub-produtos e resduos, assim como as possveis interaes entre os agentes presentes no local de trabalho e o organismo humano e os efeitos associados sade. 7.1.1 Informaes referentes ao ambiente e ao processo de trabalho Devem ser vericados: a) os materiais que podem ser usados ou produzidos e lanados no ar do ambiente de trabalho durante as operaes ou processos sob investigao, com sua composio, toxicidade e quantidade; b) as possveis fontes de gerao de material particulado, como, por exemplo, processos que envolvam moagem, peneiramento, lixamento, polimento, serragem, corte, furao, gravao, esmagamento, operaes de limpeza a seco ou que produzam material particulado ou suspendam aquele depositado; c) o uxograma e o layout das instalaes da empresa; d) as etapas do processo produtivo, enfatizando as circunstncias ou os procedimentos que podem contribuir para a contaminao dos ambientes de trabalho; e) as condies do ambiente de trabalho, enfatizando se aberto ou fechado, se possui ventilao natural ou forada; f) as condies climticas e as possveis variaes de direo e intensidade de correntes de ar, temperatura e umidade; g) a interferncia de reas vizinhas aos locais de trabalho; h) as medidas preventivas adotadas, coletivas e/ou individuais; i) o programa de manuteno das mquinas/equipamentos e a limpeza dos locais de trabalho;17

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j) a existncia de resultados de monitoramentos anteriores referentes exposio a material particulado, incluindo avaliaes realizadas para acompanhamento da eccia de medidas de controle. 7.1.2 Informaes referentes aos trabalhadores e aos locais de trabalho Devem ser vericados: a) o nmero total de trabalhadores expostos a material particulado; b) as funes dos trabalhadores, observando os procedimentos e as atividades inerentes a essas funes e como ocorre a exposio a material particulado; c) a posio dos trabalhadores em relao s fontes de emisso de material particulado em seus locais de trabalho; d) o tempo e a freqncia de cada operao ou procedimento realizado pelo trabalhador; e) a durao da jornada e o regime de trabalho; f) o nmero de trabalhadores para os quais se presume maior risco de exposio a material particulado; g) o nmero de trabalhadores com atividades idnticas que possam ser separados por grupos de exposio similar; h) dados indicativos de possvel comprometimento da sade decorrente da exposio a material particulado, como dados mdicos e queixas de sade dos trabalhadores. 7.2 Estabelecimento do objetivo da avaliao quantitativa Entre os objetivos para avaliao quantitativa, incluem-se: a) estimar a exposio dos trabalhadores ao longo de suas jornadas de trabalho; b) subsidiar projetos de implantao de medidas de controle e avaliar a eccia das j adotadas; c) vericar a conformidade dos ambientes de trabalho com exigncias legais; d) informar sobre a localizao e a intensidade das fontes de material particulado; e) monitorar a exposio dos trabalhadores para registros e estudos epidemiolgicos; f) obter amostras para investigaes analticas e toxicolgicas.18

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7.3 Planejamento da coleta No planejamento da coleta das amostras devem ser denidos os locais de trabalho e as situaes de exposio a serem avaliados e os respectivos tipo de coleta, tempo de coleta, nmero e tipo de amostras, materiais e equipamentos a serem utilizados, assim como o laboratrio que realizar a anlise. Para o melhor planejamento da coleta, deve-se realizar uma avaliao quantitativa preliminar. Nesse tipo de avaliao, coleta-se, pelo menos, uma amostra em cada situao de exposio ou local de trabalho a ser avaliado para determinar o tempo de coleta de cada amostra, a quantidade de amostras e o perodo total da coleta. 7.3.1 Seleo do tipo de coleta 7.3.1.1 Coleta individual (pessoal) Quando o sistema de coleta colocado no prprio trabalhador, posicionando-se o dispositivo de coleta na altura da zona respiratria, conforme apresentado no Anexo A, Figuras A1 e A2. Este tipo de coleta deve ser utilizado para estimar a exposio dos trabalhadores. Na seleo dos trabalhadores para coleta individual, deve-se caracterizar e selecionar o trabalhador de maior risco para cada atividade. 7.3.1.2 Coleta de rea (esttica) Quando o sistema de coleta posicionado em um ponto xo no ambiente de trabalho, conforme apresentado no Anexo A, Figura A3. Este tipo de coleta pode ser utilizado, por exemplo, para vericar a eccia das medidas de controle.NOTA:A coleta individual e a coleta de rea podem ser realizadas ao mesmo tempo, uma vez que so complementares.

a) Seleo dos trabalhadores de maior risco Para a identicao desses trabalhadores, necessrio observar a sua proximidade com relao fonte geradora de material particulado, o tempo de exposio, a sua mobilidade, as diferenas em hbitos operacionais e a movimentao do ar no ambiente de trabalho. b) Seleo aleatria de trabalhadores dentro de um grupo de exposio similar Quando no for possvel caracterizar e selecionar um trabalhador de maior risco para cada atividade, dene-se, estatisticamente, um sub19

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grupo de tamanho adequado, de tal maneira que essa amostra aleatria tenha elevada probabilidade de incluir pelo menos um trabalhador com alta exposio. A seleo desse subgrupo de trabalhadores pode ser realizada conforme o Anexo B. 7.3.2 Tempo de coleta O tempo de durao da coleta de cada amostra de ar deve ser o necessrio para amostrar um volume de ar adequado e obter a quantidade de material particulado dentro da faixa de trabalho do mtodo de anlise a ser utilizado. 7.3.3 Nmero e tipo de amostras segundo o perodo de coleta O nmero de amostras a serem coletadas est relacionado com o dispositivo de coleta a ser utilizado e a capacidade de reteno do ltro de membrana, variando conforme o tipo de amostra, podendo ser: a) Amostra nica de perodo completo Uma nica amostra de ar coletada continuamente, cobrindo um perodo de coleta correspondente jornada diria de trabalho. b) Amostras consecutivas de perodo completo Vrias amostras de ar so coletadas, sendo que o perodo de coleta dever corresponder jornada diria de trabalho. c) Amostras de perodo parcial Uma nica amostra de ar coletada continuamente ou vrias amostras so coletadas com iguais ou diferentes tempos de coleta. O perodo total de coleta dever corresponder a, pelo menos, 70% da jornada diria de trabalho. O Anexo C apresenta um diagrama representativo do nmero e tipo de amostras, segundo o perodo de coleta. 7.3.4 Seleo de materiais e equipamentos a) Filtro de membrana A seleo do ltro de membrana deve atender aos requisitos do mtodo a ser aplicado para a anlise do material particulado. O Anexo D indica os tipos de ltros de coleta compatveis com os mtodos analticos a serem utilizados. b) Porta-ltro A seleo do porta-ltro depende da frao de material particulado a ser coletada, conforme exemplicado no Anexo E.20

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c) Separador de partculas Para a coleta de material particulado inalvel, utilizar um dispositivo de coleta projetado para selecionar partculas com dimetro aerodinmico de at 100 m com 50% de ecincia de coleta. Para a coleta de material particulado torcico, utilizar um separador projetado para selecionar partculas menores que 25 m com 50% de ecincia de coleta em partculas com dimetro aerodinmico de 10 m. Para a coleta de material particulado respirvel, utilizar um separador, do tipo ciclone, projetado para selecionar partculas menores que 10 m com 50% de ecincia de coleta em partculas com dimetro aerodinmico de 4 m. O Anexo E fornece exemplos de dispositivos de coleta disponveis atualmente para a coleta das diversas fraes de material particulado. O Anexo F apresenta os valores de ecincias de coleta, em massa, para as diferentes fraes de material particulado. Para a coleta de material particulado total, utilizar porta-ltro de 37 mm de dimetro, de trs peas, com face fechada e orifcio para a entrada do ar de 4 mm de dimetro, at que outra recomendao seja especicada.NOTA: A coleta de material particulado total deve ser efetuada quando no houver indicao de coleta de material particulado nas fraes inalvel, torcica ou respirvel.

d) Bomba de amostragem Selecionar uma bomba de amostragem que atenda s caractersticas tcnicas denidas nesta norma. A calibrao da bomba deve ser realizada a partir de um padro primrio de calibrao ou um padro secundrio devidamente calibrado, conforme a norma NHO 07. A vazo da bomba deve ser ajustada de acordo com orientaes denidas para o desempenho correto do dispositivo de coleta utilizado. e) Mangueira Utilizar mangueiras exveis de material plstico, de preferncia inerte, tipo Tygon, com dimetro e comprimento adequados a m de evitar a interrupo do uxo de ar ou vazamentos. 7.3.5 Laboratrio para anlise das amostras Antes de iniciar a coleta das amostras, deve-se consultar o labora21

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trio que realizar a anlise sobre: os mtodos analticos utilizados, o fornecimento de dispositivos e ltros para a coleta, prazo de validade dos ltros, acondicionamento e transporte das amostras, entre outros. O laboratrio deve utilizar mtodos analticos especcos para a determinao da concentrao de material particulado em ambientes de trabalho. Podem ser utilizados mtodos desenvolvidos ou sugeridos por organismos nacionais e internacionais de referncia na rea de higiene ocupacional, como os citados no Anexo D. Solicitar, ainda, ao laboratrio: a) os parmetros de validao dos mtodos, tais como: preciso, exatido, limite de deteco, limite de quanticao, sensibilidade e possveis interferentes; b) os dados de desempenho do laboratrio em programas de garantia da qualidade, intra e interlaboratorial; c) que os resultados sejam expressos nas unidades adequadas para a realizao de clculos de concentrao e comparao com os limites de exposio ocupacional vigentes. d) que os resultados expressem as incertezas das medies. Os clculos das incertezas podem ser efetuados conforme o Guia para a Expresso da Incerteza da Medio (ISO, 2003). 7.4 Coleta das amostras a) calibrar a bomba de amostragem; b) montar o sistema de coleta acoplando o dispositivo de coleta bomba de amostragem por meio da mangueira; c) instalar o sistema de coleta no trabalhador ou posicion-lo por meio de um trip no local de trabalho a ser avaliado, conforme ilustrado no Anexo A; d) vericar se a entrada de ar do dispositivo de coleta est livre e ligar a bomba de amostragem; e) anotar data, horrio do incio da coleta, cdigo do ltro, nmero da bomba de amostragem e demais dados em um formulrio de registro, conforme modelo apresentado no Anexo G; f) acompanhar e observar o processo e as atividades de trabalho, assim como as ocorrncias que podem interferir nos resultados durante o perodo de coleta;22

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g) desligar a bomba de amostragem aps concludo o perodo de coleta e anotar o horrio; h) desconectar, cuidadosamente, a mangueira da bomba de amostragem e, posteriormente, do dispositivo de coleta; i) retirar o porta-ltro do sistema de coleta, tampar o orifcio de entrada do ar e, em seguida, o de sada do ar com os plugues adequados. Guardar o porta-ltro com a face amostrada voltada para cima, em caixa apropriada para transporte, de maneira a evitar o desprendimento do material coletado, conforme ilustrado no Anexo H; j) transportar a bomba de amostragem para local adequado e vericar a variao da vazo, considerando para anlise somente as amostras coletadas com bombas que apresentaram variao de vazo (Q) inferior a 5%, conforme descrito na NHO 07.

7.5 CLCULOS7.5.1 Clculo do volume de ar amostrado O volume de ar amostrado deve ser calculado para cada amostra, de acordo com a seguinte expresso: Qm x t V = 1000 sendo: V = volume de ar amostrado em m3 Qm = vazo mdia em L/min t = tempo total de coleta em minutosNOTA: Calcular a vazo mdia Qm, conforme descrito na NHO 07.

7.5.2 Clculo da concentrao da amostra A concentrao de material particulado no ar deve ser calculada para cada amostra de acordo com a seguinte expresso: C= sendo: C = concentrao da amostra em mg/m3 m = massa da amostra em mg V = volume de ar amostrado em m323

m V

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7.5.3 Clculo da concentrao mdia ponderada pelo tempo Os resultados de concentrao de material particulado de cada amostra so utilizados para o clculo da concentrao mdia ponderada pelo tempo para a jornada de trabalho, conforme a seguinte expresso: CMPT = sendo: CMPT = concentrao mdia ponderada pelo tempo Cn = concentrao de material particulado obtida na amostra n tn = tempo de coleta da amostra n ttotal = tempo total de coleta = t1+t2+...tnNOTA: No caso de amostra nica, o tempo total de coleta igual ao perodo de coleta. Portanto, a concentrao de material particulado dessa amostra j a concentrao mdia ponderada pelo tempo para a jornada de trabalho.

C1t1 + C2t2 + .... + Cntn t total

8 RESULTADOSOs resultados obtidos a partir da aplicao deste procedimento so estimativas das concentraes de material particulado suspenso no ar de ambientes de trabalho. Estes resultados podem ser utilizados para: avaliar a exposio dos trabalhadores; subsidiar a tomada de decises quanto implantao de medidas de controle preventivas e corretivas nos ambientes de trabalho; estudos epidemiolgicos e de anlise de risco, entre outros. Na interpretao dos resultados, alm da comparao dos valores de concentrao com os limites de exposio ocupacional, deve-se levar em considerao as informaes obtidas na literatura, o objetivo da avaliao quantitativa, a variabilidade das concentraes (especialmente em ambientes sem controle), as caractersticas especcas do material particulado avaliado e do processo de trabalho, entre outras.

9 RELATRIORecomenda-se que, no relatrio tcnico, sejam abordados, no mnimo, os aspectos a seguir apresentados:24

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introduo, incluindo objetivos do trabalho, justicativa e datas ou perodos em que foram desenvolvidas as avaliaes quantitativas; materiais e equipamentos utilizados (tipo, marca e modelo de bombas e dispositivos de coleta); metodologias utilizadas (estratgia de coleta, mtodos de coleta e mtodos analticos); descrio das situaes de exposio avaliadas; resultados obtidos; concluses e recomendaes; referncias bibliogrcas.

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REFERNCIASABNT. MB-3422: agentes qumicos no ar: coleta de aerodispersides por ltrao. Rio de Janeiro, 1991. 22 p. ACGIH. TLVs e BEIs: baseados na documentao dos limites de exposio ocupacional (TLVs) para substncias qumicas e agentes fsicos & ndices biolgicos de exposio (BEIs). Traduo ABHO. So Paulo: ABHO, 2007. BRASIL. Ministrio do Trabalho e Emprego. NR 9: programa de preveno de riscos ambientais. Disponvel em: . Acesso em: 5 fev. 2009. . NR 15: atividades e operaes insalubres. Disponvel em: . Acesso em: 5 fev. 2009. CEN. BS EN 481: workplace atmospheres: size fraction denitions for measurement of airborne. Brussels: BSI, 1993. 13 p. COHEN, B. S.; McCAMMON, C. S. (Eds.) Air sampling instruments for evaluation of atmospheric contaminants. 9th ed.Cincinnati: ACGIH, 2001. 740 p. HSE. Methods for the determination of hazardous substances (MDHS) guidance. Disponvel em: . Acesso em: 5 fev. 2009. ISO. Guia para a expresso de incerteza da medio. Traduo ABNT, Inmetro. 3. ed. Rio de Janeiro: ABNT : Inmetro, 2003. . ISO 7708: air quality: particle size fraction denitions for health-related sampling. Geneva, 1995. 9 p. LEIDEL, N. A.; BUSH, K.A.; LYNCH, J. R. Occupational exposure sampling strategy manual. Cincinnati: NIOSH, 1977. 132 p. NIOSH. NIOSH manual of analytical methods (NMAM). Disponvel em . Acesso em: 5 fev. 2009. OSHA. OSHA technical manual (OTM). Disponvel em: . Acesso em: 5 fev. 2009. PASTORELLO, N. A. H.; PINTO, T. C. N. O. Calibrao de bombas de amostragem individual pelo mtodo da bolha de sabo: procedimento tcnico. So Paulo: Fundacentro, 2002. 30 p. (Normas de higiene ocupacional, 7). Disponvel em: . Acesso em: 5 fev. 2009. SANTOS, A. M. A. Determinao quantitativa de slica livre cristalizada por difrao de Raios-X. Revista Brasileira de Sade Ocupacional, So Paulo, v. 17, n. 65, p. 55-59, jan./mar. 1989. .; AMARAL, N. C. Anlise gravimtrica de aerodispersides coletados sobre ltros de membrana: mtodo de ensaio. So Paulo: Fundacentro, 2001. 34 p. (Normas de higiene ocupacional, 3). Disponvel em: . Acesso em: 5 fev. 2009. FUNDACENTRO. Diviso de Higiene do Trabalho. Norma para avaliao da exposio ocupacional a aerodispersides. Revista Brasileira de Sade Ocupacional, v. 13, n. 51, p. 63-68, jul./set. 1985.

27

NHO 08

Anexo A Posicionamento do sistema de coleta

Figura A.1 Coleta individual (pessoal) frente

Figura A.2 Coleta individual (pessoal) costas

NOTA: Este anexo normativo.28

NHO 08

Anexo A Posicionamento do sistema de coleta

Figura A.3 Coleta de rea (esttica)

NOTA: Este anexo normativo.29

NHO 08

Anexo B Procedimento para obteno de um subgrupo de um grupo de exposio similar (GES)

Para obteno de um GES, utilizar a Tabela 1, vericando na coluna N o nmero total de trabalhadores por atividade. Em seguida, na coluna n encontra-se o nmero correspondente de trabalhadores para a coleta. Por meio de sorteio entre os trabalhadores do grupo N, identicamse aqueles que formaro o subgrupo n.

Tabela 1 Tamanho do subgrupo de trabalhadores que contm, pelo menos, um trabalhador com alta exposioN 8 9 10 11-12 13-14 15-17 18-20 21-24 25-29 30-37 38-49 50 n 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

N = nmero total de trabalhadores do GES. n = tamanho do subgrupo, se N < 8 amostrar todos os trabalhadores. Fonte: Leidel (1977).

NOTA: Este anexo informativo.30

NHO 08

Anexo C Diagrama representativo do nmero e tipo de amostras, segundo o perodo de coleta

Tipos de Amostras

amostra nica de perodo completo

amostra 1

amostra 1

amostra 2

amostras de perodo completo

amostra 1

amostra 2

amostra 1

amostra 2

amostra 3

amostra 1

amostras de perodo parcial

amostra 1

amostra 2

amostra 1

amostra 2

amostra 3

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Tempo decorrido da jornada de trabalho (h)Fonte: adaptao de Leidel (1977).

NOTA: Este anexo informativo.31

Anexo D Parmetros para coleta e anlise de material particulado suspenso no arNHO 08

32

Material particulado Tcnica analtica Difratometria de raios X NHO 03 e Santos (1989) NIOSH 7500 Difratometria de raios X

Coleta Mtodo de referncia*

Anlise

Frao

Dispositivo de coleta e vazo da bomba de amostragem

a) Filtro de membrana de PVC, 5 m de poro, 37 mm de dimetro

b) Porta-ltro. Vericar a recomendao do mtodo analtico

Respirvel

c) Separador de partculas Dorr-Oliver, de nylon, de 10 mm, com vazo de 1,7 L/min; ou Higgins-Dewell (HD), com vazo de 2,2 L/min; ou de alumnio, com vazo de 2,5 L/min.

a) Filtro de membrana de PVC, 5 m de poro, 37 mm de dimetro

Respirvel

b) Porta-ltro de 2 ou 3 corpos

OSHA ID-142

c) Separador de partculas Dorr-Oliver, com vazo de 1,7 L/min

a) Filtro de membrana de PVC, 5 m de poro, 37 mm de dimetro Espectrofotometria no infravermelho NIOSH 7602

Slica cristalina

b) Porta-ltro de 2 corpos

Respirvel

c) Separador de partculas Dorr-Oliver, de nylon, de 10 mm, com vazo de 1,7 L/min; ou Higgins-Dewell (HD), com vazo de 2,2 L/min

a) Filtro de membrana de PVC ou PVC copolmero de acrilonitrila, 5 m de poro, 25 mm de dimetro

Respirvel

b) Porta-ltro. No mtodo do HSE-MDHS 14/3, o porta-ltro e o separador de partculas so uma nica pea

Espectrofotometria no infravermelho ou Difratometria de raios X

HSE-MDHS-101

c) Separador de partculas Higgins-Dewell (HD), com vazo de 2,2 L/min; ou outro tipo, conforme recomendado no mtodo HSE-MDHS 14/3

PVC Policloreto de vinila * Considerar sempre a ltima reviso dos mtodos de referncia.

NOTA: Este anexo informativo.

Anexo D Parmetros para coleta e anlise de material particulado suspenso no arColeta Tcnica analtica Anlise Mtodo de referncia*

Material particulado

Frao

Dispositivo de coleta e vazo da bomba de amostragem

Total ICP-AES ICP-AES Espectrofotometria de absoro atmica

a) Filtro de membrana de EC, 0,8 m de poro, ou de PVC, 5 m de poro, 37 mm de dimetro b) Porta-ltro com face fechada de 2 ou 3 corpos, com vazo de 1 L/min a 4 L/min

NIOSH 7300 OSHA ID-125G OSHA ID-121

Metais

Total

a) Filtro de membrana de EC, 0,8 m de poro, ou de PVC, 5 m de poro, 37 mm de dimetro b) Porta-ltro com face fechada, de 2 ou 3 corpos, com vazo de 2 L/min

Inalvel

HSE-MDHS Existem vrios mtodos especcos

a) Filtro de membrana de EC, 0,8 m de poro, 25 mm de dimetro para o porta-ltro tipo IOM, ou 37 mm de dimetro para o dispositivo cnico. Vericar a recomendao do mtodo analtico b) Porta-ltro tipo IOM, com vazo de 2 L/min; ou dispositivo cnico, com vazo de 3,5 L/min

Carvo vegetal Negro de fumo Madeira Cereais

Total

a) Filtro de membrana de PVC, 5 m de poro, 37 mm de dimetro b) Porta-ltro com face fechada de 3 corpos, com vazo de 1 L/min a 2 L/min

Gravimetria

NHO 03 e NIOSH 0500

Farinha

Inalvel

a) Filtro de membrana de PVC, 5 m de poro, 25 mm de dimetro para o porta-ltro tipo IOM ou 37 mm de dimetro para o dispositivo cnico b) Porta-ltro tipo IOM, com vazo de 2 L/min; ou dispositivo cnico, com vazo de 3,5 L/min.

Gravimetria

HSE-MDHS 14/3NHO 08

33

ICP-AES Espectrometria de emisso atmica com fonte de plasma induzido (Inductively coupled argon plasma, atomic emission spectroscopy). PVC Policloreto de vinila EC ster de celulose * Considerar sempre a ltima reviso dos mtodos de referncia.

NOTA: Este anexo informativo.

34

Anexo D Parmetros para coleta e anlise de material particulado suspenso no arColeta Tcnica analtica Anlise Mtodo de referncia*

NHO 08

Material particulado

Frao

Dispositivo de coleta e vazo da bomba de amostragem

Inalvel

a) ) Filtro de membrana de PVC, 5 m de poro, 25 mm de dimetro para o porta-ltro tipo IOM ou 37 mm de dimetro para o dispositivo cnico

b) Porta-ltro tipo IOM, com vazo de 2 L/min; ou dispositivo cnico, com vazo de 3,5 L/min Gravimetria HSE-MDHS 14/3

a) Filtro de membrana de PVC, 5 m de poro, 25 mm de dimetro para o separador de partculas HD ou 37 mm de dimetro para os outros separadores

Partculas no especicadas de outra maneira (PNOS)

Respirvel

b) Porta-ltro

c) Separador de partculas Higgins-Dewell (HD), com vazo de 2,2 L/min; ou Dorr-Oliver de nylon de 10 mm, com vazo de 1,7 L/min; ou GK2.69, com vazo de 4,2 L/min

a) Filtro de membrana de PVC, 5 m de poro, 37 mm de dimetro. NIOSH 0600

Respirvel

b) Porta-ltro

c) Separador de partculas Dorr-Oliver de nylon de 10 mm, com vazo de 1,7 L/min; ou Higgins-Dewell (HD), com vazo de 2,2 L/min; ou de alumnio, com vazo de 2,5 L/min

PVC Policloreto de vinila * Considerar sempre a ltima reviso dos mtodos de referncia.

NOTA: Este anexo informativo.

NHO 08

Anexo E Exemplos de dispositivos de coletaB

C

AD E A H

Suporte para o dispositivo de coleta

BFluxo de ar

Parte inferior do porta-ltro

I

CSuporte do ltroF

DFiltro de membranaG

Figura E.1 Dispositivo de coleta para particulado respirvel (Dorr-Oliver)

EAnel central do porta-ltro

B

FSeparador de partculas

C

GD

Porta-resduos

A

E

HFluxo de ar

Parte superior do porta-ltro

J

IParte superior do separador de partculas

F

JAdaptador para o porta-ltro

G

Figura E.2 Dispositivo de coleta para particulado respirvel

35 NOTA: Este anexo informativo.

NHO 08

Anexo E Exemplos de dispositivos de coletaB

C

D A E

Fluxo de ar

ASuporte para o dispositivo de coleta

F

BG

Parte inferior do porta-ltro

Figura E.3 Dispositivo de coleta para particulado respirvel (alumnio)

CSuporte do ltro

DFiltro de membranaB

EC

Anel central do porta-ltro

D

FFluxo de ar

A

Separador de partculas

E

GPorta-resduos

F

G

Figura E.4 Dispositivo de coleta para particulados torcico e respirvel

NOTA: Este anexo informativo.36

NHO 08

Anexo E Exemplos de dispositivos de coleta

F G

B

E

D

C

B A

H

Fluxo de ar

Figura E.5 Dispositivo de coleta tipo IOM para particulado inalvel

G

F

B

D

C A

H

Fluxo de ar

Figura E.6 Dispositivo de coleta tipo BOTTON para particulado inalvel

A Parte inferior do porta-ltro B Anel de vedao C Suporte do ltro D Filtro de membrana E Parte central do porta-ltro

F Parte superior do porta-ltro com orifciode entrada de 4 mm.

G Tampa do porta-ltro H Plugue

37 NOTA: Este anexo informativo.

NHO 08

Anexo E Exemplos de dispositivos de coleta

AG

Parte inferior do porta-ltroA

CSuporte do ltro

C

DFiltro de membranaFluxo de ar

D

EParte central do porta-ltro

E

FF

G

Parte superior do porta-ltro com orifcio de entrada de 4 mm.

Figura E.7 Dispositivo de coleta para particulado total (cassete)

GPlugue

NOTA: Este anexo informativo.38

NHO 08

Anexo F Ecincia de coleta, em massa, para as diferentes fraes de material particuladoTabela F.1 Frao de particulado inalvelDimetro aerodinmico da partcula (m) 0 1 2 5 10 20 30 40 50 100 % Massa de particulado inalvel (I) 100 97 94 87 77 65 58 54,5 52,5 50

Tabela F.2 Frao de particulado torcicoDimetro aerodinmico da partcula (m) 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 25Fonte: ACGIH (2007). NOTA: Este anexo normativo.39

% Massa de particulado torcico (T) 100 94 89 80,5 67 50 35 23 15 9,5 6 2

NHO 08

Anexo F Ecincia de coleta, em massa, para as diferentes fraes de material particulado

Tabela F.3 Frao de particulado respirvelDimetro aerodinmico da partcula (m) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 10Fonte: ACGIH (2007).

% Massa de particulado respirvel (R) 100 97 91 74 50 30 17 9 5 1

NOTA: Este anexo normativo.40

Anexo G Modelo de formulrio para registro de dadosDados de coletaResponsvel pela coleta N da bomba de amostragem Cdigo do ltro Horrio de trabalho Data da coleta Material particulado Nome do trabalhador

Empresa

Setor

Atividade/Equipamento/Local avaliados

Tipo de coleta Respirvel Horrio Liga Desliga Subtotal(min) 1 2 3 Torcica Inalvel Total

Tipo do dispositivo de coleta Frao coletada Tempo de coleta

Individual

4

Tempo total (min)

Esttica

Descrio da atividade/equipamento

Observaes gerais quanto s medidas de controle, sistema de exausto, substncias presentes, entre outras

Bomba de amostragemCalibrao nal Vazo inicial (L/min) Tempo nal (s) Tempo nal mdio (s) Vazo nal (L/min)

Volume de ar (m3)

Calibrao inicial

Tempo inicial (s)

Tempo inicial mdio (s)

NHO 08

Variao mdia:

Variao da vazo:

41

NOTA: Este anexo informativo.

NHO 08

Anexo H Modelos de caixas para transporte de porta-ltros contendo amostras de material particulado

Figura H.1 Caixa de papelo contendo espuma com cortes circulares no tamanho do porta-ltro de coleta

Figura H.2 Caixa de alumnio contendo mais uma camada de espuma

NOTA: Este anexo informativo.42

Sobre o livro Composto em Times 11 (textos) em papel offset 90g/m (miolo) e carto supremo 250g/m (capa) no formato 16x23 cm Impresso: Grca da Fundacentro 1 edio: 2009 Tiragem: 5.000

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FUNDACENTROFUNDAO JORGE DUPRAT FIGUEIREDODE SEGURANA E MEDICINA DO TRABALHO

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