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Nome do Aluno:__________________________________________________ Introdução - Revisão 1. Por que Estudar a Bíblia? Existem 3 benefícios principais do estudo bíblico. E são benefícios essenciais para o cristão. O Estudo bíblico é essencial para o ....................................... 1 Pedro 2.2 O Estudo bíblico é essencial à ........................................ Hebreus 5.11-14 O Estudo bíblico é essencial à ........................................... 2 Timóteo 3.16-17 2. Quais são os objetivos do curso: VIVENDO NA PALAVRA? O estudo bíblico efetivo requer .......................... Ou seja, não podemos estudar de qualquer .............. Quando falamos de métodos queremos também dizer “estratégias”. “planos de ataque”. Então queremos lhe ensinar um método, que se divide em muitos outros, para estudar a bíblia. Diferente de Métodos 1, quando aprendemos 5 métodos diferentes, em VIVENDO NA PALAVRA, vamos aprender 1 método apenas, mas que na verdade se divide em muitos outros e é realmente inesgotável. Ou seja, você terá o que estudar para o resto da vida. Desejamos que passe a usufruir quatro benefícios principais: 1 – Você encontrará um método ..................................................... 2 - Você ganhará um valioso senso de ........................ em sua ................. de manusear as Escrituras. 3 - Você experimentará a alegria da ................................................................... 4 – Você irá aprofundar o seu .................................................... com Deus. Quais serão os custos? o ..................................................... o .................................... a Deus o Abertura à ....................................................... O que tem a bíblia ideal? o Letras ......................................... o ....................................... grandes o Sem ............................................ o Sem subtítulos (de preferência) o ..................................... cruzadas o Qualidade de ............... e ....................................... o Mapas o Que seja uma ....................... literal e não paráfrase. Observando: Quantos quadrados você 1

Transcript of nib.org.br · Web viewNome do Aluno:_____ Introdução - Revisão Por que Estudar a Bíblia?...

Nome do Aluno:__________________________________________________

Introdução - Revisão

1. Por que Estudar a Bíblia?Existem 3 benefícios principais do estudo bíblico. E são benefícios essenciais para o cristão.

O Estudo bíblico é essencial para o ....................................... 1 Pedro 2.2

O Estudo bíblico é essencial à ........................................ Hebreus 5.11-14

O Estudo bíblico é essencial à ........................................... 2 Timóteo 3.16-17

2. Quais são os objetivos do curso: VIVENDO NA PALAVRA?O estudo bíblico efetivo requer .......................... Ou seja, não podemos estudar de qualquer .............. Quando falamos de métodos queremos também dizer “estratégias”. “planos de ataque”. Então queremos lhe ensinar um método, que se divide em muitos outros, para estudar a bíblia.Diferente de Métodos 1, quando aprendemos 5 métodos diferentes, em VIVENDO NA PALAVRA, vamos aprender 1 método apenas, mas que na verdade se divide em muitos outros e é realmente inesgotável. Ou seja, você terá o que estudar para o resto da vida.

Desejamos que passe a usufruir quatro benefícios principais:1 – Você encontrará um método .....................................................2 - Você ganhará um valioso senso de ........................ em sua ................. de manusear as Escrituras.3 - Você experimentará a alegria da ...................................................................4 – Você irá aprofundar o seu .................................................... com Deus.

Quais serão os custos?o .....................................................o .................................... a Deuso Abertura à .......................................................

O que tem a bíblia ideal?o Letras .........................................o ....................................... grandeso Sem ............................................o Sem subtítulos (de preferência)o ..................................... cruzadaso Qualidade de ............... e .......................................o Mapaso Que seja uma ....................... literal e não paráfrase.

3. Um resumo do método!Comecemos com uma definição. Defino método de estudo bíblico com três afirmativas. A primeira, Método é “metodicidade”. Isto é, envolve dar certos ...................... em uma certa .................. para garantir um certo ....................... Não somente qualquer passo; não somente qualquer ordem; não somente qualquer resultado.

O resultado governa tudo. Qual o produto do estudo bíblico metódico? O que você é após ele? O estudo bíblico pessoal tem um objetivo muito específico – a saber, ...................... de vida. Então como chegar lá? Que processo levará a tal resultado? Propomos uma abordagem de três .................... que garantirá mudança de vida – três passos cruciais executados em uma ordem específica.

1) Observação- Neste passo, você pergunta e responde a questão: O que ..............? No momento em que você vai às Escrituras, pergunta: quais são os ...........? – assumindo o papel de ..................... bíblico procurando ................... Nenhum detalhe é trivial. Isso leva ao segundo passo.

Observando: Quantos quadrados você vê acima?

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2) Interpretação- Aqui você pergunta e responde a questão: O que isto ....................? Sua busca é por ......................... Infelizmente, demasiados estudos bíblicos começam com a interpretação; e além disso, normalmente terminam com ela. Mas veremos que ele não começa aí. Antes que entenda, você tem que aprender a ....... O estudo também não termina aqui, porque o terceiro passo é…

3) Aplicação- Aqui você pergunta e responde a questão: Como isto .....................? , e não: Funciona? As pessoas dizem que irão fazer a Bíblia “relevante”, mas se a Bíblia ainda não for relevante, nada que façamos fará diferença. A Bíblia é relevante porque é .....................; é sempre um retorno à ...................... E para aqueles que lêem e a consideram, ela muda suas ..................................

Observação

Este é o primeiro passo deste método. Lembre-se que aqui você sempre vai perguntar e responder: O que vejo? Então comece procurando por 4 coisas:

1. TermosUm termo é mais do que simplesmente uma palavra. É A PALAVRA CHAVE que é crucial àquilo que o

autor tem a dizer. Por exemplo, no evangelho de João, a palavra CRER aparece não menos que setenta e nove vezes, sempre como verbo e nunca como substantivo. Investigue, e descobrirá que João usa crer muito propositadamente. É um termo que revela seu significado. Na verdade, o livro seria completamente diferente sem ele. O mesmo PRINCÍPIO se aplica a todos os livros da Bíblia.

2. EstruturaExistem dois tipos básicos de estrutura.*GRAMATICAL Se quiser aprender como estudar as Escrituras efetivamente, deve aprender a lê-las com a GRAMÁTICA. em mente. Qual o sujeito da sentença? Qual o objeto? Qual o verbo principal? Quanto mais souber de gramática, mais proveito obterá de uma PASSAGEM*LITERÁRIA Há perguntas e respostas, clímax e RESOLUÇÃO, causa e EFEITO Veremos uma variedade de maneiras pelas quais os autores estruturam suas obras.

3. Forma literáriaÉ impressionante como as pessoas ignoram o ESTILO quando se deparam com os livros da Bíblia. Tratam-nos todos do mesmo modo. Porém, há uma vasta diferença entre a POESIA hebraica dos Salmos e as logicamente argumentadas epístolas de PAULO; entre a grande e majestosa narrativa de Gênesis e Êxodo, e as histórias simples e tocantes das PARÁBOLAS Há poesias de alegoria e de amor, satíricas e apocalípticas, comédia e tragédia, e muito mais. O ESPÍRITO SANTO usou cada uma destas formas para comunicar Sua MENSAGEM; assim, se você quer compreender essa mensagem, deve ler cada tipo de acordo com suas próprias “REGRAS”.

4. AtmosferaLer a atmosfera envolve captar os CENÁRIOS e SENTIMENTOS do texto bíblico. Como seria estar no lugar do autor? Por exemplo, Paulo diz: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, alegrai-vos.” (Filipenses 4.4 )…muito bonito; mas, onde estava ele? No Othon Palace? Não, não era bem lá; ele estava numa malcheirosa prisão romana. E a vida parece bem diferente por detrás das grades.É preciso transportar seus SENTIDOS para a passagem. Se há um pôr-do-sol, veja-o. Se há odor, sinta-o. Se há um grito de angústia, ouça-o. Está estudando a carta aos Efésios? Então, una-se à igreja em Éfeso e preste atenção em Paulo, quando ele dobra os joelhos para orar (Efésios 3.14-21). Este é um exercício para a IMAGINAÇÃO, não somente para o intelecto. Não é preciso treinamento profissional para recapturar a atmosfera de uma passagem das Escrituras.

O valor da Observação:Quando o salmista orou: “Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei” (Salmo 119.18), ele estava orando pelos poderes da OBSERVAÇÃO. Estava pedindo ao Espírito de Deus que rasgasse as bandagens de seus olhos para que pudesse ver com visão e discernimento a verdade que Deus revelara. O que faz uma pessoa ser melhor estudante da Bíblia do que outra? Ela consegue ver mais, é só. A mesma verdade está disponível a ambas no texto. A única diferença entre elas é que cada uma consegue ver em um espaço de 30 centímetros cúbicos. Você alguma vez já foi a um estudo bíblico ou ouviu uma mensagem pregada em uma igreja local sobre uma passagem que você já havia lido e estudado – talvez até ensinado – mas depois ficou pensando: “Estamos estudando a mesma passagem?” Você foi forçado a perguntar: “Por que ele consegue ver mais do que eu? Como conseguiu tirar tanto PROVEITO do texto?”

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Observando:

Para praticarmos a observação vamos começar observando apenas “um” versículo. Atos 1.8.

Mas recebereis poder,

ao descer sobre vocês o Espírito Santo;

e sereis minhas testemunhas

tanto em Jerusalém,

como em toda a Judéia

e Samaria

e até os confins da terra

1. COMECE COM OS TERMOS

2. QUEM SÃO AS PESSOAS ENVOLVIDAS?

3. QUAL É O VERBO PRINCIPAL?

4. ATENTE PARA A RELAÇÃO DE CAUSA E EFEITO

5. DEFINA SEUS TERMOS

6. IMPORTÂNCIA DO LUGAR

7. RELACIONE O VERSÍCULO AO LIVRO COMO UM TODO

Tarefa: Observe a seguinte passagem: Josué 1.8Não cesses de falar deste livro da lei; antes medita nele dia e noite para que tenhas cuidado de fazer segundo a tudo quanto nele está escrito; então Farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido

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Para observar melhor você precisa aprender a ler:

Você alguma vez estava lendo a bíblia e de repente percebeu que não estava lendo?Precisamos aprender a ler, pois resgatando esta habilidade poderemos galgar grandes passos no estudo bíblico. Vamos ver 3 sugestões para ajuda-lo a aprender a ler “realmente”.

1. APRENDA A LER MELHOR E MAIS RÁPIDOHá uma correlação direta entre a habilidade de ....................as Escrituras e a habilidade de ................... Assim, tudo que puder fazer para melhorar suas .................... de leitura será um bom salto em direção à melhora de suas habilidades de ............................. como estudante da Bíblia.

2. APRENDA A LER COMO DA PRIMEIRA VEZFreqüentemente diz-se que a familiaridade produz desrespeito. Bem, outra coisa que produz é ignorância. No momento em que se aproxima de uma passagem das Escrituras e diz: “Ah, já conheço esta”, você está em apuros. O que precisa é vir a cada ............ como se nunca o tivesse visto ...........na vida. Isto exige muita ..................... Envolve o cultivo de uma mentalidade, uma atitude em relação à ............................O ponto é, faça o que for preciso para se aproximar da Palavra com uma perspectiva renovada. Uma das grandes assassinas do estudo bíblico é a declaração: “Já .............. isso”. Ou “já .............. isso”.

3. LEIA A BÍBLIA COMO UMA CARTA DE AMORVocê já se apaixonou? Espero que sim. Quando você recebia uma carta da pessoa amada, o que fazia? Resmungava: “Ó, não, mais uma carta dessa pessoa (suspiro). Acho que vou ter que lê-la”? Sentava-se, lia o primeiro parágrafo e então dizia: “Bem, por hoje é só. Posso riscar este item de minha lista”? De modo algum! Tenho certeza que lia cada uma das cartas quatro ou cinco vezes. À noite, as lia antes de dormir, colocando-as debaixo do travesseiro para que, se acordasse no meio da noite, as pudesse pegar e ler mais uma vez. Por quê? Porque estava apaixonado pela pessoa que as escrevia. Esta é a maneira de ir à Palavra de Deus. Leia-a como se fosse uma ...................................... dEle a você. Concentre-se!

TESTE SUAS HABILIDADES DE LEITURA Como estão suas habilidades de leitura? Eis um exercício para testá-las.Em oitenta segundos ou menos, leia o seguinte material e marque verdadeiro ou falso (V ou F) para cada afirmativa (sem voltar ao artigo). Arrume um despertador ou peça para que alguém o chame em exatamente noventa segundos. Pare quando o tempo esgotar, tendo acabado ou não.

GELO SECOVocê pode imaginar um gelo que não derrete e não é molhado? Então pode imaginar o gelo seco. O gelo seco é feito congelando-se um gás chamado dióxido de carbono. O gelo seco é bastante diferente do gelo comum, que é simplesmente água congelada. O gelo seco foi produzido primeiramente em 1925. Desde então, tem satisfeito as mais profundas esperanças de seu inventor. Ele pode ser usado na produção de neblina artificial em filmes (quando a fumaça passa pelo gelo seco , levanta-se um vapor muito denso), e na eliminação de insetos dos suprimentos de grãos. É mais prático do que o gelo comum porque ocupa menos espaço e é 61 graus mais frio. Já que evapora ao invés de derreter, se uso é mais limpo. Por essas razões, é extremamente popular e muitas pessoas o preferem ao gelo comum. O gelo seco é tão frio que, se você o tocar com o dedo desprotegido, o queimará.

Responda1. O gelo seco é feito de água, mas porque é especialmente tratado, não derrete. V F2. O primeiro gelo seco foi manufaturado na década de 1950. V F3. O gelo seco tem mais usos do que o gelo comum. V F4. O gelo seco não é tão frio quanto o gelo comum. V F5. A neblina artificial pode ser feita passando-se fumaça sobre o gelo seco. V F

Conseguiu fazê-lo em noventa segundos? Se não, não se sinta ansioso – você está apenas no início da prática em leitura rápida e resposta precisa. Seu objetivo é melhorar gradual e garantidamente, não se tornar um expert de uma hora para outra.

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Dez estratégias para uma leitura de primeira ordem:

O passo da observação requer que você assuma o papel de detetive bíblico, procurando pistas quanto ao significado do texto. A Bíblia deve ser lida para ser entendida. Mas há mais de uma maneira de lê-la. Aqui estão dez estratégias que podem transformá-lo num leitor de primeira ordem. Cada uma dá diferentes pistas sobre o que o texto significa.

1. LEIA COM ATENÇÃO

A leitura atenta envolve estudo. Não fastio, longe disso. Quando você se aproxima da Bíblia, concentre-se totalmente. Não coloque sua ............... em ponto morto. Aplique a mesma ................................ mental que aplicaria a qualquer assunto pelo qual tem interesse vital. A Bíblia não produz seu ................. ao preguiçoso. A Bíblia é um tesouro a ser explorado. Os tesouros mais valiosos são os mais escondidos. Ler com atenção é ter que ....................... É programar nossa mente com a Verdade de Deus.

2. LEIA REPETIDAMENTE

A generalidade da Palavra de Deus é que ela tem poder sustentador, podendo resistir exposição repetida. Na verdade, é por isso que difere de qualquer outro livro. Se você é um expert em determinada área, ler um livro de sua área duas ou três vezes será o suficiente. Poderá colocá-lo na estante e prosseguir para outro livro. Mas isso nunca acontece com a bíblia. Leia-a repetidas vezes, e ainda verá coisas que não tinha visto antes.

Idéias para o ajudar neste processo. Leia livros .......................... de uma só vezOs livros da Bíblia foram escritos em sua maioria para serem lidos de uma só vez. Isto no ajudar a obter o “quadro geral’ do livro”. Comece pelo ......................... do livroFreqüentemente leitores mergulham no meio de um livro da Bíblia, e não conseguem imaginar por que o texto não faz sentido. Não pensariam em começar a ler um romance no quinto capítulo e depois condená-lo de maçante e desinteressante. Pegam uma passagem, arrancam-na de seu contexto até que ela virtualmente grite, e então se perguntam por que não conseguem entendê-la. Leia a Bíblia em ................................... traduçõesO perigo de se ler repetidamente é a familiarização com o texto. Depois de algum tempo, você fica com sono. Uma maneira de se evitar que isso aconteça é usar várias traduções para que, uma vez que haja intimidade com os termos de uma, você possa experimentar uma outra. Ouça gravações das EscriturasHoje existem muitas bíblias em áudio. Você pode ouvir em qualquer lugar e até no carro. Você muda a experiência sensória de visual para auditiva. É mais uma nova experiência e um excelente método. Leia a Bíblia em ...........................Ler a bíblia em voz alta o força a prestar mais atenção. Experimente! Estipule uma .................................. para a leitura bíblicaEsta idéia tem sido praticada há anos, e por uma boa razão: muitos de nós ficamos exaustos só em olhar para a Bíblia. Calculamos que estaremos de barbas brancas quando conseguirmos lê-la em sua totalidade. Mas a verdade é que é possível ler o Livro todo em um ano, se lermos alguns capítulos por dia. Muitas Bíblias têm até uma agenda para isso no final. Se você não planejar a leitura, nunca lerá.

3. LEIA PACIENTEMENTELer pacientemente é ir contra a urgência da vida moderna.O fruto da Palavra leva tempo para amadurecer. Os impacientes desistirão facilmente.Procure esclarecimento e não passatempo.

Idéias para o ajudar neste processo. Trabalhe com um ................... por mêsNo estudo Bíblico, cinco semanas com um livro é normalmente tempo suficiente para se ter um avanço significativo. Em cinco semanas você pode ler o livro todo várias vezes. Pode também observar sua estrutura, identificar os termos chaves,investigar os personagens centrais, fazer trabalho de plano de fundo com fontes secundárias e decidir formas práticas de aplicar as verdades do livro à sua vida. Aproximação e ...........................Use o método zoom em sua leitura. Comece com um ângulo amplo. Afaste-se e visualize o quadro geral, lendo o livro em sua totalidade. Veja se consegue detectar um fluxo no material,uma progressão de eventos ou idéias. Então aproxime-se de algo que pareça proeminente. Estude. Afaste-se novamente. Altere sua ...........................................Quanto mais estratégias você usar, mas perspectivas ganhará. A maneira de resistir firme na longa distância do Estudo bíblico é variar sua abordagem.

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EXPERIMENTE

4. LEIA SELETIVAMENTE

Ler a Bíblia seletivamente envolve usar a isca certa quando pescar as Escrituras. Aqui estão seis “iscas” que pode usar com qualquer texto, seis perguntas a fazer a qualquer passagem das Escrituras.

Quem? / O quê? / Onde? / Quando? / Por quê? / Para quê?

Quem?Quem são as pessoas no texto? O que se diz a respeito da pessoa ou pessoas? O que a pessoa diz. O quê?O que está acontecendo neste texto? Quais são os eventos? Em que ordem ocorrem? O que acontece com as personagens? Qual o argumento? O que o Escritor está tentando comunicar? O que está errado? Onde?Esta pergunta lhe fornece o local. Onde a narrativa está acontecendo? Onde estão as pessoas na história? De onde estão vindo? Para onde vão? Dica: Use mapas! Quando?Esta é a pergunta que indica tempo. Quando os eventos do texto aconteceram? Quando ocorreram em relação aos outros eventos nas Escrituras? Quando o Escritor estava escrevendo? Por quê?Há uma infinidade de perguntas “por quê” a se fazer ao texto bíblico. Por quê isso foi incluído? Por quê foi colocado aqui? Por quê vem depois daquilo? Por quê precede aquilo? Por quê esta pessoa diz isso? Por quê aquela pessoa não diz nada? “Por quê ” é uma pergunta que busca por significado.A questão “por quê?”investiga o texto mais do que qualquer outra. Fazê-la, o conduzirá a novas perspectivas. Para quê?Que diferença isso faria se eu fosse aplicar esta verdade? Para quê Deus me mostrou isto?Para quê? É a pergunta que nos faz começar a praticar algo sobre o qual lemos. Lembre-se, a Palavra de Deus não foi escrita para satisfazer nossa curiosidade; mas para mudar nossas vidas.

As seis perguntas da leitura bíblica seletiva são especialmente divertidas quando se estudam as histórias das Escrituras. Lucas 24.13-35 registra uma das mais fascinantes – a narrativa de Jesus, encontrando dois de seus discípulos na estrada para Emaús após Sua ressurreição. Leia este trecho duas ou três vezes, e

então investigue-o com as seis perguntas apresentadas neste capítulo. Não se esqueça de escrever suas observações.

5. LEIA COM ORAÇÃO

Nossa tendência é pensar que o estudo bíblico e a oração são duas disciplinas separadas, mas o fato é que elas são integralmente relacionadas. A oração é realmente uma chave para o estudo bíblico efetivo. Aprenda a orar antes, durante e após a leitura das Escrituras.

Não tente ....................... outros cristãosNão há dúvida de que cristãos devem orar, mas isto não significa que devem orar de modo idêntico. Transforme ..................................... em oraçãoDeus ama ser lembrado daquilo que prometeu. Então faça-o, lembre-O, reclame suas promessas. Ore enquanto lê.O Salmo 119 é um exemplo deste ponto. O Salmista orou diversas vezes durante o salmo.

De todas as estratégias para uma leitura bíblica de primeira ordem, a leitura com oração é provavelmente a que requer mais cultivo. Aqui está um projets para ajudá-lo a começar:

Salmo 23 - Você pode transformar este salmo numa oração pessoal inserindo seu nome aonde vir pronomes na primeira pessoa do singular: “meu” “a mim” “eu”.

6. LEIA IMAGINATIVAMENTEA bíblia só é enfadonha pra quem é enfadonho. Podemos fazer verdadeiras viagens em nossa imaginação. Idéias para o ajudar neste processo. Use diferentes .................................... e paráfrasesMencionarei repetidas vezes. Ler diferentes versões da Bíblia estimula sua imaginação. Reescreva o texto em sua ............................... paráfraseReescreva o texto em palavras que façam sentido para você. Isto não é pecado! Varie seu ambiente

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EXPERIMENTE

Há valor em se ter uma boa hora e local especiais para o estudo das Escrituras. Mas se você quer reacender as brasas de sua imaginação, explore diferentes ambientes onde ler a Palavra.

Eis uma chance de alongar sua criatividade. Veja o que pode fazer com estes projetos na leitura imaginativa da Bíblia. E isto é só o início. Não existem limites para a imaginação se esta estiver debaixo de Deus.

Atos 16.16-40Esta é uma vívida narrativa de Paulo e Silas em Filipos. Leia cuidadosamente e observe os eventos que ocorreram nesta seção, e então dramatize com a família ou amigos. I Samuel 17Esta é uma narrativa épica de Davi e Golias. Entretanto, apesar da maioria das pessoas saberem desta história, conhecem pouco do que realmente acontece nela. Leia o capítulo cuidadosamente, então o reescreva de modo que se passasse nos dias de hoje.

7. LEIA MEDITATIVAMENTE

Em outras palavras, aprenda a refletir nas escrituras. Isso é difícil porque muitos de nós estão vivendo na “via expressa”. Nos tempos antigos, se as pessoas perdessem o trem, diziam: “Tudo bem,o pegamos na semana que vem”. Hoje, se alguém perde um degrau da escada rolante, tem uma crise nervosa. Não podemos estudar a bíblia com pressa. No entanto, vivemos numa sociedade instantânea. Quer ver televisão? É só apertar o botão, e você tem cor e som instantaneamente. Quer café? É só dissolver alguns granulados de café em água fervente, e tem café instantâneo. Mas não existe espiritualidade instantânea. É por isso que as Escrituras falam tão freqüentemente sobre meditação.

Sugerimos estas passagens para estimular seu apetite a este respeito.Salmo 1.1-2 – Meditar é encher e não esvaziar.Salmo 119.97 – Devemos dar bastante tempo à nossa meditação.Salmo 19 – Bênçãos maravilhosas estão ao seu alcance.

8. LEIA COM PROPÓSITO

Leitura propositada é aquela que procura pelo objetivo do autor. Não há um versículo das Escrituras que tenha sido lançado nelas por acidente. Toda palavra contribui para o significado. Seu desafio como leitor é discernir tal significado.Como fazê-lo? Uma das chaves é atentar para a estrutura. Todo livro da Bíblia tem estrutura tanto gramatical quanto literária. Vejamos tais estruturas em ação e consideremos como contribuem para o significado.

PROPÓSITO ATRAVÉZ DA ESTRUTURA GRAMATICAL Muitos autores bíblicos comunicam o que pensam através de gramática cuidadosamente selecionada. Sei que há uma crescente tendência hoje, de tratar a gramática como o grande “bicho de sete cabeças”. Mas a Bíblia não é tão desdenhosa em sua escolha de palavras e ordem. Na verdade, a gramática é determinante na doutrina. Assim, precisamos prestar atenção nos seguintes aspectos gramaticais do texto. VerbosVerbos são críticos. São as palavras de ação que nos dizem quem está fazendo o quê. Sujeito e objetoO sujeito de uma sentença executa a ação e o objeto sofre a ação. É importante não confundi-los. ModificadoresModificadores são palavras descritivas como os adjetivos e advérbios. Eles ampliam o significado das palavras que modificam e muito freqüentemente fazem toda a diferença. Frases PreposicionaisPreposições são pequenas palavras que nos dizem onde a ação acontece: em, sobre, através, para , e assim por diante. Considere algumas das muitas frases preposicionais que aparecem nas Escrituras e verá quão importante é marcá-las quando as vê: “em Cristo”, “no princípio”, “pelo Espírito”, “na carne”, “sob a lei”, ConjunçõesDuas das palavras mais poderosas na Bíblia são e e mas (porém). “Agrada-te do Senhor, e ele satisfará aos desejos do teu coração” (Salmo37.4); “permanecei em mim, e eu permanecerei em vós” (Jo 15.4); Uma outra importante conjunção é portanto. Quando vir a palavra portanto, volte e veja por que motivo foi colocada ali. PROPÓSITO NA ESTRUTURA LITERÁRIAAlém de dispositivos gramaticais, os escritores bíblicos comunicam seu propósito através da estrutura literária. Mesmo que você seja inexperiente como leitor; provavelmente conhece estrutura literária. Os roteiros de televisão usam-na vez após vez. Veja alguns tipos de estrutura que encontramos na bíblia: Estrutura biográficaComumente encontrada nos livros narrativos, a estrutura biográfica se baseia nas pessoas chaves da história. Estrutura geográficaAqui a chave é o lugar. A estrutura de Êxodo depende grandemente dos lugares que Israel visita no caminho do Egito para a Terra Prometida. Estrutura cronológica

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EXPERIMENTE

O autor organiza material com base em tempos chaves. Existe progressão temporal; os eventos da história acontecem seqüencialmente. (ex: 1 e 2 de Samuel - Então…”, “Então…”, “Então…”) Estrutura ideológica A maioria das cartas de Paulo às igrejas são estruturadas em redor de idéias e conceitos. Romanos é um clássico neste respeito. Argumenta enérgica e abrangentemente por uma idéia principal, conforme resumido em 1.16: o evangelho é o poder para a salvação. Ao apresentar sua causa, Paulo toca em conceitos tais como o pecado, a lei, fé, graça e vida no Espírito.A estrutura ideológica facilita a sumarização de um livro. Uma vez que você entenda o tema e o propósito centrais, você pode determinar como cada parte contribui para o entendimento dos mesmos: tema e propósito.

Os livros da Bíblia estão repletos de declarações que expressam o propósito dos escritores. João20.30-31 é uma das mais diretas. Outras são menos óbvias, mas um leitor observador normalmente poderá encontrá-las. Eis abaixo algumas declarações de propósito. Leia cada uma cuidadosamente, depois folheie o restante do livro no qual se encontra. Veja como o escritor cumpre o seu propósito na maneira em que apresenta seu material.Deuteronômio 1.1;4.1;32.44-47 ;Provérbios 1.1-6; Eclesiastes 1.1-

2;12.13-14Isaías 6.9-13; Malaquias 4.4-6; Lucas 1.1-4 ; 2 Coríntios 1.8;13.1-10Tito 1.5;2.15; 2 Pedro 3.1-2; 1 João 5.13

9. LEIA AQUISITIVAMENTE Isto é, leia-a não apenas para receber informações, mas para reter; não meramente para tomar conhecimento, mas para tomar posse. Reivindique os seus direitos sobre o texto. Faça dele sua propriedade particular. Como isso pode acontecer? A chave é o envolvimento pessoal e ativo no processo. Há um antigo provérbio para tal efeito: “Quando ouço, esqueço. Quando vejo, lembro. Quando faço, entendo”. Estudos da psicologia moderna comprovam isso com dados científicos: nos lembramos no máximo 10% daquilo que ouvimos, 50% daquilo que vimos e ouvimos, mas 90% daquilo que fazemos, vemos e ouvimos.

ENVOLVA-SE NO PROCESSOFaça o que for preciso para se tornar um leitor aquisitivo da Bíblia. Case a verdade da Palavra com seus próprios interesses e experiência – através do envolvimento pessoal com o processo – para que você não apenas lembre das Escrituras – mas se aproprie delas. Ex: Na sua casa, você já dramatizou um história bíblica para a sua família?

10. LEIA TELESCOPICAMENTE

Ler telescopicamente significa ter uma visão das partes à luz do todo. Toda vez que você lê e analisa as Escrituras, toda vez que a divide em partes, está fazendo metade do trabalho. Sua próxima tarefa é juntá-las novamente.

Como você consegue fazer isso? Preste atenção no contextoQuando você estudar um versículo ou um parágrafo, consulte sempre os vizinhos daquele versículo ou parágrafo para descobrir qual o contexto mais amplo. A leitura telescópica está baseada neste princípio. Considere o contexto histórico do livroA história empresta relevância a detalhes insignificantes sob outros aspectos. Por exemplo, todos conhecemos a história do Natal, a qual começa: “Naqueles dias foi publicado um decreto de César Augusto...” Entretanto, quantos de nós avaliamos o fato de que César Augusto era o primeiro imperador de Roma? Como isso aconteceu? Talvez você saiba que César foi assassinado no ano 44 a.C. Ele havia se tornado um ditador, mas Roma havia sido uma república anteriormente. Uma batalha de poder teve como conseqüência a morte de César. Apenas trinta anos antes de Cristo, Octavius foi nomeado imperador e assumiu o título de César Augusto. Outro fato interessante é que Roma anexou a Judéia – o local de nascimento de cristo – no ano 6 a.C. Assim, quando Lucas abre o capítulo 2, fazendo referência a César augusto, ele está lembrando o leitor das extraordinárias mudanças políticas ocorridas naquela época. Isso tem qualquer importância em seu relato? Nos dá qualquer perspectiva das circunstâncias que rodeavam a vida e morte de Jesus? Isso ilumina a narrativa de Atos, a qual é a continuação da história? Quando você se aproxima de um livro da Bíblia, pergunte: Onde, historicamente, o livro se encaixa? Quando foi escrito? Quando os eventos aconteceram? O que acontecia nos outros lugares do mundo na época? Pergunte também: Onde o livro se encaixa na seqüência bíblica? Se aconteceu antes, durantes ou depois de Cristo? Quão completa a Bíblia estava quando o material foi escrito? Em outras palavras, quanto o escritor e as pessoas sabiam sobre Deus. Você provavelmente terá de usar fontes secundárias para descobrir o contexto histórico dos livros bíblicos. Falarei sobre alguns deles no capítulo 34. Agora, tenha em mente que Deus é o Deus da história. Ele opera em e através de pessoas reais num mundo real para realizar Seus propósitos. Você pode descobrir muito sobre esses propósitos se ler a Sua Palavra telescopicamente.

“Quando ouço, esqueço. Quando vejo, lembro. Quando faço, entendo”.

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A Vaca

Encontrei por acaso um tocante ensaio de uma aluna de dez anos de idade, o qual continha algumas observações corretas, mas interpretação incorreta e também algumas interpretações corretas, com observações incorretas. Eis o que a criança escreveu:

“A vaca é um mamífero. Tem seis lados. Direito, esquerdo, superior e inferior. Atrás tem um rabo com espanador pendurado. Com ele, a vaca espanta as moscas para não caírem no leite. A cabeça serve para os chifres crescerem e também é onde a boca fica. Os chifres são para dar chifradas e a boca é para fazer “muuu”. Debaixo da vaca fica pendurado o leite. Foi posto lá para ser tirado. Quando as pessoas tiram o leite, o leite vem e o fornecimento nunca acaba. Como a vaca faz isso, eu não percebi ainda, mas ela faz mais e mais leite. A vaca homem se chama boi. Não é mamífero. A vaca não come muito, mas o que come, come duas vezes para ficar bem satisfeita. Quando está com fome, ela faz “muuu” e quando não diz nada é porque dentro dela está cheio de capim.”

InterpretaçãoEste é o segundo passo para o estudo bíblico. Aqui você sempre vai perguntar e responder: O que isto significa?

Todo livro das Escrituras tem uma mensagem, e toda mensagem pode ser entendida. Deus não está brincando de esconde-esconde com você. Ele está interessado em que você entenda o que Ele

escreveu. Interpretar é ser lógico. É pensar os pensamentos de Deus de acordo com Ele. Não é o que você pensa e sim o que Deus pensa.

Na Observação nós trabalhamos nas fundações do prédio, na interpretação vamos começar a construir. A qualidade da sua interpretação sempre dependerá de sua observação.

BARREIRAS AO ENTENDIMENTO

Barreiras de linguagem:

Barreiras culturais:

Barreiras literárias:

Barreiras de comunicação:

RISCOS A SE EVITAR NA INTERPRETAÇÃO

Má leitura do texto: Como vimos, devemos aprender a ler de verdade. Exemplo: Paulo diz que o amor ao dinheiro é a raiz de todo os males, muitas pessoas lêem: o dinheiro é a raiz de todos os males.

Distorção e contradição do texto: É o que muitas seitas fazem. É pecado. É sério e algo que trará julgamento.

Subjetivismo: Muitos cristãos toleram uma forma de misticismo ao lerem a bíblia.Violam cada princípio de razão e bom senso. Seu estudo bíblico é totalmente subjetivo. Passeiam pelas Escrituras esperando que um “tremor no fígado” lhes diga se encontraram minério precioso. Fé não é fechar os olhos, respirar fundo e crer no inacreditável. Você tem que ser racional!

Relativismo: Diferentes abordagens conforme ponto de vista, época, etc. Os que praticam o relativismo julgam ser a escritura volúvel ao ponto de mudar de significado.

Confiança excessiva: Evite o orgulho, pois ele antecede a queda. Nunca ache que domina uma porção das escrituras. Alguns dos piores abusos de doutrina ocorrem quando alguém tem pretensões a ser a autoridade máxima sobre o texto.

CINCO CHAVES PARA A INTERPRETAÇÃO

1. CONTEÚDOHá uma relação de causa e efeito sobre o conteúdo e o significado. O conteúdo de uma passagem é a matéria prima, é a base de informações, com a qual você irá interpretar o texto. Por causa de seu trabalho na Observação, você já sabe bastante sobre como determinar o conteúdo de uma passagem. Lembre-se, procuramos por termos, estrutura, forma literária e atmosfera. Fizemos uma série de perguntas penetrantes, como: quem, o que, onde, quando, por quê, e para quê. Procuramos por coisas enfatizadas, repetidas, relacionadas, semelhantes, diferentes e da vida real. Resumindo, trabalhamos o texto com várias estratégias que visavam responder a pergunta: o que vejo? Se você fez bem a sua lição de casa, descobriu o conteúdo da passagem e já está apto para interpretar corretamente.

2. CONTEXTOO que quer dizer contexto? O contexto se refere ao que vem antes e ao que vem depois de algo.Isto também você viu na observação, mas não pode esquecer de ver o contexto enquanto estiver interpretando. Todas a principais seitas são formadas a partir de uma violação do deste princípio.

3. COMPARAÇÃO

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EXPERIMENTE

Nesta fase nós comparamos Escrituras com Escrituras. E isto nos provê uma grande rede de segurança, porque o maior intérprete das Escrituras são as próprias Escrituras.

4. CULTURAVejamos alguns exemplos, daquilo que quero dizer com contexto cultural. RuteO livro de Rute, no Antigo Testamento, por exemplo, é uma bela história de amor e coragem. Mas a maioria das pessoas não anotam o fato de que ela acontece durante o período de Juízes, Idade das trevas em Israel. É porque não observam Juízes 21:25, que forma o contexto de Rute 1:1. Isso demonstra que a nação estava atolada num esgoto de iniqüidade. A Última CeiaUma ilustração clássica desta tendência é a obra prima de Leonardo da Vinci, A Última Ceia, que é sem dúvida, uma incrível obra de arte. Mas esta não seria a obra indicada para saber como a Última Ceia realmente foi. Ela nos traz uma figura bastante distorcida do cenário – na realidade, uma interpretação do século XV da ceia.

5. CONSULTAA consulta envolve o uso de recursos secundários. Eles podem trazer luz ao texto. Isso o ajudará a entender melhor o sentido daquilo de está lendo. Porém, não se esqueça da ordem. Primeiro vem o texto das Escrituras; então as fontes secundárias.

6 ferramentas especiais para consulta na interpretaçãoConcordâncias(ou Software) – Dicionários bíblicos – Manuais bíblicos –Atlas-Comentários bíblicos – Internet e recursos adicionais –

Uma palavra de advertência: cuidado para não confiar demais nas informações de segunda mão. Nunca substitua sua bíblia por estes recursos. Primeiro a bíblia, depois as fontes secundárias.

SEIS COISAS A SE PROCURAR

1. COISAS QUE SÃO ENFATIZADAS

A Bíblia usa várias maneiras de enfatizar material. Vejamos 4 delas:

Quantidade de espaço utilizadoUm livro pode enfatizar algo, dedicando uma grande porção de espaço ao que se deseja enfatizar. Em Gênesis, por exemplo: O livro tem cinquenta capítulos. Os primeiros onze cobrem a Criação, a Queda, o Dilúvio, a torre de Babel e outros detalhes. Todos esses principais eventos são comprimidos em apenas onze capítulos. Em contraste, o escritor devota os capítulos de 12 a 50 às vidas de quatro indivíduos: Abraão, Isaque, Jacó e José. Através desta ênfase, o Espírito de Deus nos está ensinando que o mais importante do livro é a família que Deus escolheu para ser Seu povo. Propósito expressoUma outra maneira pela qual escritores bíblicos podem enfatizar seus pontos é contando-nos diretamente o que pretendem. Lembre-se que vimos um exemplo fundamental em João 20:30,31. Ou considere Provérbios. Salomão lança aquela fascinante coleção de dizeres de sabedoria, dizendo ao leitor por que ele tem de ler o livro (Prov.1:2-6). OrdemUma terceira maneira de enfatizar algo é a colocação estratégica no material daquilo que se deseja enfatizar. Isto vem antes daquilo; ou isso depois daquilo.Por exemplo, em Gênesis 2, Deus coloca Adão e Eva num jardim “para o cultivar e o guardar”, diz o texto (2:15). Então, no capítulo 3, o casal peca, Deus os lança fora do Jardim e amaldiçoa a terra (3:17-24).Esta ordem torna-se importante quando se fala sobre trabalho, porque algumas pessoas creem que o trabalho seja uma parte da maldição. Mas a ordem dos eventos em Gênesis não permite tal interpretação.

Eis duas seções das Escrituras em que você pode observar coisas enfatizadas.1 e 2 SamuelDesenvolva um quadro genérico destes dois livros, mostrando o espaço relativo dedicado aos personagens fundamentais: Samuel, Saul e Davi. Que personagem

era mais importante para o escritor? O que isso diz sobre o propósito de 1 e 2 Samuel?

2. COISAS QUE SÃO REPETIDAS

É provável que não haja ferramenta de ensino mais poderosa do que a repetição. Se quero ter certeza de que você irá entender aquilo que tenho a dizer, repetirei muitas e muitas vezes. A repetição reforça.

Temos , expressões e orações

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EXPERIMENTE

As Escrituras constantemente repetem termos, expressões e orações para enfatizar sua importância. Por exemplo, no Salmo 136 lemos:“ Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom”.Porque a sua misericórdia dura para sempreRendei graças ao Deus dos deusesPorque a sua misericórdia dura para sempre.” (v.1-2)O salmista repete “Porque a sua misericórdia dura para sempre” nada menos do que vinte e seis vezes neste salmo. Por quê? Ele não tinha nada mais a dizer? Não, ele estava enfatizando o fato da misericórdia de Deus durar para sempre. Depois de ler o salmo todo, você conhece o seu alicerce: “Porque a sua misericórdia dura para sempre”. Com efeito, o salmista está dizendo: “o que mais você precisa saber?” Incidentes e circunstânciasAlgumas vezes um escritor enfatiza determinado ponto pela repetição de um incidente específico ou série de circunstâncias. No livro de Juízes, por exemplo, o escritor começa cada seção com as palavras: “fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o Senhor”. Este refrão estabelece a situação na qual Deus levanta juízes que normalmente fazem com que o povo se volte para Deus – mas nunca permanentemente. Mais cedo ou mais tarde eles caem, e o ciclo se repete até o fim do livro, onde o centro do problema é atingido: “Naqueles dias não havia rei em Israel: cada um fazia o que achava mais reto” (21:25).

O uso da passagem do Antigo Testamento no Novo TestamentoUm caso final e óbvio de repetição é a citação das Escrituras do Antigo Testamento pelo Novo. Esta, por si só, já é um estudo fascinante. Obviamente, se o Espírito de Deus compele um escritor do Novo Testamento a recordar uma passagem do Antigo Testamento, é provável que seja porque Ele quer enfatizar aquela porção da Palavra de Deus.Considere a história de Jonas. Nos primórdios da fé, algumas pessoas não queriam que ela fosse incluída no cânon das Escrituras. Mas, Jesus Se referiu a ela de uma maneira que a faz indispensável à revelação divina (Mateus 12:39-41).Ou veja Hebreus. Seria difícil imaginar o que esse livro teria a dizer se não fosse por sua grande dependência nas Escrituras do Antigo Testamento.Resumindo, quando estudar a Bíblia e notar que algo é repetido – dito mais de uma vez – tome nota. Não é porque os escritores não conseguiram pensar em mais nada para dizer. É a maneira que usam para apontar material de importância crucial.

A repetição é um dos meios de dar ênfase mais frequentemente usados na Bíblia. Permita-me sugerir vários projetos que o ajudarão a revelar porções da Palavra, procurando por coisas repetidas.

Mateus 5:17-48Observe como Jesus usa a fórmula “ouvistes o que foi dito…Eu, porém, vos digo…” nesta porção do Sermão do Monte. Que estrutura esta expressão dá à passagem? Por que é significante que Jesus diga isso/Aritmética em AtosUse uma concordância para procurar todas as expressões “aritméticas” no livro de Atos – números de pessoas sendo “acrescentados” à igreja, os crentes se “multiplicando”. Há até mesmo algumas “divisões” e “subtrações”. Você pode encontrá-las? Como Lucas usa tais termos para descrever o crescimento da igreja primitiva?I Coríntios 15:12-19Investigue a importância da pequena palavra se para o argumento de Paulo.

3. COISAS QUE SÃO RELACIONADAS

Por “relacionadas” queremos dizer coisas que têm alguma conexão, ou interação umas com as outras. Como sabe, o fato de duas coisas estarem próximas uma da outra não as faz relacionadas. Elas têm de lidar uma com a outra de alguma maneira. Deve haver um laço de que algum modo as una.Procure por três tipos de relacionamentos em seu estudo das Escrituras.

Perguntas e respostasA pergunta é uma das ferramentas mais poderosas da comunicação. Se faço uma pergunta a você, isso quase que o obriga a pensar, não é? Claro que sim! Mas é claro, se alguém apenas faz perguntas e nunca provê as respostas, isso pode ser muito frustrante. Você começa a se perguntar se a pessoa sabe mesmo sobre o que está falando. Descobriremos, porém, que os escritores bíblicos empregam tanto perguntas estratégicas quanto respostas úteis. O livro de Romanos é um exemplo clássico. É escrito como um tratado legal, como se Paulo fosse um advogado. Aqui Paulo está constantemente levantando perguntas, respondendo-as a seguir. Por exemplo, veja Romanos 6:1: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?” então ele responde a pergunta: “De modo nenhum”. No versículo 15 ele usa novamente uma pergunta retórica: “E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e, sim, da graça?” Esta é a questão. Novamente a resposta é: “De modo nenhum” e ele a explica com detalhes. Às vezes, a pergunta carrega em si mesma tanto peso que não necessita de resposta.E as perguntas penetrantes que nosso Senhor lança aos discípulos: “Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?” (Mateus 6:27). Ou: “Por que sois assim tão tímidos? Como é que não tendes fé?” (Marcos 4:40). Ou que tal: “Então, nenhuma hora pudestes vós vigiar comigo?” (Mateus 26:40). Perguntas e respostas requerem sua atenção. São chaves importantes que ajudam a destravar o texto.

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EXPERIMENTE

EXPERIMENTE

Causa e efeitoEste é o princípio do jogo de bilhar. Você arremessa a bola branca com o taco (esta é a causa) para impulsionar as bolas coloridas para os buracos (este é o efeito). Nas Escrituras encontramos todos os tipos de relação causa-efeito ricocheteando pelo texto. Quero destacar uma ilustração dinâmica disso em Atos 8:1: “naquele dia levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém”. Somos levados a perguntar: que dia? Checando o contexto, descobrimos que aquele foi o dia em que Estêvão foi martirizado. Isso intensificou a perseguição, e todos os crentes, exceto os apóstolos, foram dispersos pela Judéia e Samaria. Porém o versículo 4 diz: “Entrementes os que foram dispersos iam por toda parte pregando a palavra”. Em outras palavras, a perseguição era a causa, e a pregação, o efeito. Os crentes não ficaram parados ali, choramingando: “O que é que Deus está fazendo conosco agora? Oramos para que ele nos usasse, e agora tudo o que temos é perseguição”. Não, eles usaram as pressões como alavanca para levar o evangelho aos confins da terra.

Um dos principais objetivos da observação é perceber relações no texto bíblico. Teste suas habilidades nestas passagens.

Mateus 1:1-18

A maioria das pessoas simplesmente deixa de ler as genealogias. Se enfada com a monótona repetição de “Fulano de Tal gerou Fulano de Tal”. Mas as genealogias são, na verdade, importantes maneiras através das quais os escritores bíblicos comunicam seu significado. Leia a lista de nomes mencionados em Mateus 1. Que relação estas pessoas têm com Jesus? E umas com as outras? Quais os quatro indivíduos que se sobressaem visivelmente? Por quê? O que se pode descobrir sobre as pessoas mencionadas aqui? Compare esta lista com a genealogia que Lucas registra (Lucas 3:23-38). Qual a diferença? Quais as semelhanças? O que você acha que a lista de Mateus tem a ver com o propósito de seu livro?

4. COISAS QUE SÃO SEMELHANTESSímiles - Os escritores bíblicos nos dão vários termos que identificam as semelhanças. Duas das palavras mais comuns a se procurar são tão e como. Elas indicam uma figura de linguagem chamada “símile”, que é uma imagem de palavra que evoca uma comparação entre duas coisas.Por exemplo, o Salmo 42, que começa assim: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma” (v.1, itálico acrescido). Esta é uma imagem arrebatadora, não é? Ela cria atmosfera. O salmista compara seu desejo por Deus a uma corça sedenta no calor.

5. COISAS QUE SÃO DIFERENTES

O lado oposto da comparação é o contraste – coisas que são diferentes. Há várias maneiras pelas quais escritores bíblicos indicam contraste O uso do mas e porémA palavra mas é uma das mais importantes que você irá ver em seu estudo das Escrituras. Quando a vir, sempre pare e pergunte que contraste está sendo feito.

João 11:1-46 traz um importante estudo em comparação e contraste. É a história da ressurreição de Lázaro, mas ele é na verdade, apenas um personagem secundário. João focaliza suas lentes nas duas irmãs de Lázaro: Marta e Maria. Leia o relato cuidadosamente, e considere perguntas como: qual o relacionamento entre Jesus e estas duas mulheres? Há outros textos que dão luz a esta

pergunta? Como as irmãs se aproximam de Jesus/ Como Ele reage a elas? O que Ele diz? Compare e contraste a fé destas duas mulheres. Como elas se comparam aos discípulos e às pessoas que observavam o incidente?

6. COISAS QUE SÃO DA VIDA REALA questão aqui é autenticidade: O que a passagem diz sobre a realidade? Que aspectos do texto se repercutem em sua experiência. Aqui é onde você precisa usar sua imaginação santificada. Você tem de procurar os princípios. Obviamente vivemos em uma cultura dramaticamente diferente das culturas da época bíblica. Mas as mesmas coisas que os personagens bíblicos experimentaram, nós experimentamos. Sentimos as mesmas emoções que sentiram. Temos as mesmas dúvidas que tinham. Eles eram reais, pessoas vivas que enfrentavam as mesmas lutas, os mesmos problemas e as mesmas tentações que você e eu enfrentamos. Assim, quando leio sobre ele nas Escrituras, preciso perguntar: Quais eram as ambições desta pessoa? Quais os seus objetivos? Que problemas estava enfrentando? Como se sentia? Qual a reação? / Qual seria a minha reação?Frequentemente estudamos ou ensinamos as Escrituras como se fosse uma lição acadêmica, e não vida real.Deixe-me mencionar alguns indivíduos que penso nos ajudam a ver a verdade em termos realistas. O que eu gosto sobre a Bíblia é que ela sempre me leva de volta para a realidade. Ela nunca pinta os caracteres com cal. Pelo contrário, os mostra como são na verdade, com suas qualidades boas e más.Abraão – Podemos sentir sua fé no sacrifício de Isaque. Moisés – Foi punido porque foi além do que Deus havia permitido. Noé – Ficou bêbado e fez besteira. Davi – A bíblia não esconde a parte ruim da vida dele. Pedro – O humano. João Marcos – O fujão.

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Interpretando:

Para praticarmos a interpretação vamos começar interpretando apenas “um” parágrafo. Os dois primeiros versículos de Romanos 12.

Coisas pra se ver em Romanos 12.1-2Comece com a observação do texto. Verifique os termos, os verbos, etc. Atente para a palavra chave “pois”. Tenha uma boa visão geral do texto.Use os passos da interpretação que se fizerem necessárias. A primeira já é a observação.

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“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus,

que apresenteis os vossos corpos

por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

E não vos conformeis com este século,

mas transformai-vos pela renovação da vossa mente,

para que experimenteis qual seja a boa agradável e perfeita vontade de Deus”.

ENTENDENDO O SENTIDO FIGURADO

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A Bíblia muitas vezes usa o sentido figurado. Por isso devemos estar preparados para entende-lo para que nossa interpretação não fique prejudicada. Você já leu em Gênesis a profecia de Jacó sobre seus 12 filhos? Se você leu o relato, irá notar as bizarras descrições atribuídas a muitos deles: Judá é chamado “leãozinho” (v.9) ; Zebulom é um “porto de navios” (v. 13); Issacar é “jumento de fortes ossos” (v.14); Dã é uma “víbora junto à vereda” (v.17); Naftali é uma “gazela solta” (v.21); José é “um ramo frutífero” (v. 22) e Benjamim é um “lobo que despedaça” (v.27).Nós todos os dias usamos a linguagem figurada e a bíblia também o faz. Exemplos de coisas que falamos diariamente Exemplos de coisas que alguns autores falaramMorri de vergonha O justo é uma árvore e o ímpio é como palhaEstou zangado como um touro Você é a rosa de Sarom, o lírio dos valesNão abra o bico Vocês são sepulcros caiadosAlém de palavras, a linguagem figurada pode também ser muito mais elaborada. Exemplos disso são as coisas que Deus mandava Jeremias e Oséias fazerem. Este último até casou com uma adúltera como símbolo da infidelidade do povo. Além disso também contamos com as inúmeras figuras de Apocalipse.

Antes de prosseguirmos esteja certo da diferença entre uma interpretação literal e uma figurativa: Literal – aceitamos a linguagem em seu uso normal. Ex: dá a César o que é de César.Figurativa – entendemos que o autor quis nos dar um significado por trás do que disse. Ex; Herodes a raposa. Obs: Quando o senso claro das Escrituras faz bom senso, não procure outro sentido.

10 PRINCÍPIOS PARA ENTENDER O SENTIDO FIGURADO

O que acontece quando o “senso claro” não faz bom senso? Há regras que governam quando devemos interpretar expressões bizarras figuradamente e quando devemos tomá-las literalmente? Temo que não haja meios a prova de erros para isso, mas eis dez princípios que o manterão livre dos tipos mais graves de problemas.

1. Use o sentido literal a menos que haja uma boa razão para não fazê-loIsso está claro pelo que acabamos de falar. Ao ler a Bíblia, temos de assumir que os escritores eram pessoas normais e racionais que se comunicavam da mesma maneira básica que nós. Mas muitas e muitas vezes, as pessoas tentam “espiritualizar” o texto, tentando fazê-lo dizer tudo, menos o que claramente diz.Ex: Cantares de Salomão – é uma história de amor erótico dentro do casamento e não uma figuração de Cristo e sua Igreja. Poderia até ser possível esta interpretação, mas definitivamente não era o que Salomão queria dizer.

2. Use o sentido figurado quando a passagem indicar que assim se deve fazerAlgumas passagens deixam claro logo de início que envolvem imagens figurativas. Por exemplo, quando você se deparar com um sonho ou uma visão, pode esperar encontrar linguagem simbólica, porque esta é a linguagem dos sonhos. Em Gênesis 37, fica claro pelo contexto, que os sonhos de José são a respeito das coisas que irão acontecer no futuro. O mesmo acontece quanto aos sonhos de Faraó, em Gênesis 41 e com as visões proféticas, em Daniel 7-12.

3. Use o sentido figurado se o sentido literal for impossível ou absurdoÉ aqui que precisamos ter bom senso santificado. Deus não se esconde em misticismo impenetrável. Quando Ele quer nos dizer algo, nos diz. Ele não nos confunde com bobagens. Por outro lado, Ele se usa freqüentemente de simbolismo para mostrar o seu objetivo. Mesmo assim espera que os leiamos como símbolos, não como absurdo. Exemplo: Em Apocalipse 1.16, lemos que da boca do Senhor saía uma espada afiada de dois gumes. O que isto significa? Um espada real? Seria muito esquisito. Se lermos o contexto veremos que esta espada tem um profundo significado de vitória e julgamento.

4. Use o sentido figurado se um significado literal envolveria algo imoral.Em João 6:53 a 55, Jesus confunde certos judeus que se opuseram a Ele. Esta é, no mínimo uma maneira estranha de se falar. Estaria Ele sugerindo que Seus seguidores se tornassem canibais? Não, isso seria uma repulsiva violação da lei do Antigo Testamento.

Deus nunca viola Seu caráter. Desde que baseia Sua Palavra em Seu caráter, podemos saber que Seus mandamentos são consistentes com quem Ele é. Ele nunca nos pede para fazermos algo que Ele não faria ou que já não tenha feito.

5. Use sentido figurado se a expressão for obviamente uma figura de linguagem

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Os textos bíblicos frequentemente fazem notar o seu sentido de figuras de linguagem. As símiles, por exemplo, usam as palavras como e tal para fazer comparações: “Como joia de ouro em focinho de porco, assim é a mulher formosa que não tem discrição” (Provérbios11.22, itálico acrescido). “Ele [o Senhor] os faz saltar como um bezerro” (Salmo29:6,itálico acrescido) . Muitas outras figuras de linguagem são notadas no texto bíblico. Exemplos bem conhecido são as metáforas e eufemismos: Eu sou o pão da vida! Fulano “conheceu” sua esposa. Fulano “dormiu” e foi sepultado. Etc. Etc. Etc.

6. Use sentido figurado se uma interpretação literal contraria o contexto e a esfera de ação da passagem.Apocalipse5:1-5 descreve uma cena fascinante diante do trono de Deus. Lemos sobre “o Leão da tribo de Judá”. O escritor está falando sobre um animal literal? Obviamente não, isso não faria o menor sentido no contexto. Um pouco de estudo comparativo mostra que ele está usando um título dado ao Messias. Precisamos determinar o que tal título representa e por que ele usa.

7. Use sentido figurado se uma interpretação literal contraria o caráter geral e o estilo do livroEstá é na verdade uma extensão do que acabamos de ver. Lembre-se, o contexto de qualquer versículo é o parágrafo, a seção, e finalmente o livro do qual é parte.Este princípio se aplica especialmente a dois tipos de literatura: a profética, que muitas vezes faz sentido somente se lida figuradamente; e a poética, que emprega linguagem imaginativa rotineiramente.Por exemplo, o salmista diz:’’ À sombra das tuas asas eu canto jubiloso’’ (Salmo 63.7) Isso não significa que Deus tenha penas, mas que Ele realmente protege Seus filhos com o mesmo cuidado alerta com que a águia mãe protege seus filhotes. Esta imagem se encaixa na atmosfera e no estilo geral do salmo.

8. Use sentido figurado se uma interpretação literal contraria o plano e propósito do autorNovamente, o contexto é crucial. Você já ouviu alguém fazer uma interpretação de um versículo que soa plausível isoladamente, mas herética em comparação com os versículos vizinhos? É como no caso do patinho feio. Não se encaixa. Alguma coisa está fora de lugar. Na verdade, um bom hábito a se adquirir quando interpretar uma passagem é voltar, verificar a interpretação e fazer a pergunta: o que há de errado com este quadro? Ou será que tudo se encaixa?Vimos no Salmo 1 que a pessoa que agrada a lei de Deus será como a árvore bem regada. O versículo 3 acrescenta:’’ tudo quanto ele faz será bem-sucedido’’. Algumas pessoas, porém, ao lerem o versículo, clamam que ele garante prosperidade material a todo crente fiel. Mas isso realmente se encaixa no contexto ou propósito do autor? Dificilmente. Verificando-se o Salmo 1 e o restante dos salmos, fica claro que os salmistas estavam muito mais preocupados com o andar das pessoas com Deus do que com o seu bem-estar financeiro. Salmo1:3 faz sentido se entendermos que ele descreve a qualidade do fim de uma pessoa, não a quantidade de bênçãos que desfruta.

9. Use sentido figurado se uma interpretação literal envolve uma contradição de outras partes das EscriturasO maior intérprete das Escrituras são as próprias Escrituras. A Bíblia é unificada em sua mensagem. Embora ela, às vezes, nos apresente paradoxos, nunca nos confunde com contradições. Um exemplo disso é o famoso texto sobre o “camelo e a agulha” (Marcos 10.25) Muitos pegam este texto e afirmam que os ricos não podem entrar no reino de Deus. Mas isso não é o que a bíblia diz quando lemos outros textos.

10. Use sentido figurado se uma interpretação literal envolve uma contradição doutrináriaIsso é consequente do ponto que acabamos de frisar. Precisamos ser consistentes em nossa interpretação das Escrituras e nos sistemas de fé que construímos, usando as Escrituras.Em 1 Coríntios 3:16-17, Paulo descreve:“ Não sabeis que sois santuários de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.”Esta linguagem é bastante severa. O que Paulo quis dizer por: “Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá?” Isso é uma ameaça de que alguém cometer suicídio, será privada de sua salvação? Alguns pensam assim. Mas isso só não compromete o contexto, mas também é conflitante com a doutrina de segurança eterna, o ensino que Deus preservará Seus filhos. Além disso, Paulo nos encoraja a ler esta passagem e seu contexto figuradamente (4:6) Uma interpretação literal não faria sentido.

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AplicaçãoA aplicação é o estágio mais negligenciado, porém, o mais necessário do processo. Muito estudo bíblico começa e termina no lugar errado: começa com a interpretação e termina nela. Mas aprendemos que não começa com a pergunta: o que significa?, mas com: o que diz o texto? Além disso, não se termina o processo, perguntando: o que isso significa? Mas: como funciona? Novamente digo, não “isso funciona?” mas “como funciona?”.

Há um perigo inerente no estudo bíblico: pode degenerar num processo intelectualmente fascinante, mas espiritualmente frustrante. Você pode se entusiasmar com a verdade, mas não ser moralmente mudado por ela. Se e quando isso acontecer, saiba que deve haver algo errado com o seu estudo da Bíblia. Nossa tarefa então é

dupla. Primeiramente, devemos nos envolver com a Palavra de Deus por nós mesmos. Então devemos permitir que a Palavra nos envolva, para fazer diferença permanente em nosso caráter e conduta.Nesta seção final do curso, nos aprofundaremos nesta terceira área de estudo bíblico. Aperte o cinto de segurança, porque há risco de turbulência à frente. Queremos que este material o faça parar para pensar – não parar de pensar.

QUATRO SUBSTITUTOS PARA A APLICAÇÃOAntes de entrarmos na aplicação propriamente dita, queremos falar sobre: O que acontece quando você deixa de aplicar as Escrituras? Sugeriremos quatro substitutos para a aplicação, quatro rotas as quais, infelizmente, muitos cristãos seguem em seu estudo da Palavra. Todas elas são ruas sem saída.

1- Substituímos a aplicação pela interpretaçãoÉ muito fácil ficar contente com o conhecimento, em vez de experiência. Se você já assistiu a muitos sermões, provavelmente já ouviu o clichê: “Que o Senhor abençoe seu coração com esta verdade”. Como alguém que trabalha, ensinando pessoas a pregar, descobri que isso freqüentemente significa: “não faço idéia de como esta passagem possa ser prática em sua vida”. Isto é um ultraje porque, de acordo com a Bíblia, saber e não fazer é absolutamente não saber.A ilustração clássica da interpretação sem aplicação são os escribas e fariseus. Esses religiosos tinham todos os dados. Dominavam o Antigo Testamento, mas nunca foram dominados pela verdade. Sabiam com certeza onde o Messias nasceria. Eram autoridades nisso: Belém da Judéia, é claro. Mas quando a notícia chegou, foram verificar os fatos? Não, nem mesmo na cidade que ficava a menos de dez quilômetros de onde estavam. O perigo está bem expresso em Tiago 4:17: “Aquele que sabe o que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando”. Como isso lhe atinge? A pessoa que conhece a verdade mas não age nela não está simplesmente cometendo um erro – fazendo um julgamento falho – está pecando. Na mente de Deus, conhecimento sem obediência é pecado.

2- Substituímos mudança substancial de vida por obediência superficialEste é até mais comum do que o problema que acabamos de ver. Consegue identificá-lo? Aqui, aplicamos a verdade bíblica a áreas onde já a estamos aplicando, não em novas áreas onde não a aplicamos. Resultado: nenhuma mudança digna de nota em nossas vidas. Exemplo: um homem estuda um verso sobre honestidade e diz: que bom! Nunca traí minha mulher, sou honesto com meus filhos, etc, mas em contrapartida faz negócios desonestos no trabalho, sendo está área um ponto cego em sua vida.

3- Substituímos arrependimento por racionalizaçãoA maioria de nós tem um sistema embutido de aviso antecipado contra mudança espiritual. No momento em que a verdade chega perto demais, condenatória demais, um alarme soa, e começamos a nos defender. Nossa estratégia favorita é racionalizar o pecado ao invés de nos arrepender. Ex. Não pago meus impostos porque o governo sempre os desperdiça. Ou:Vou procurar um igreja que me aceite do jeito que sou. Ou: Isto pode ser errado mas é normal para os jovens. Vocês precisam entender!

4-Substituímos uma decisão RACIONAL por uma experiência emocionalEm outras palavras, estudamos a Palavra de Deus, nos emocionamos com o impacto, mas nenhuma mudança real acontece. Não há nada de errado em reagir emocionalmente à verdade espiritual. Na verdade, crentes poderiam ser muito mais tolerantes a esse respeito hoje. Mas se esta for nossa única reação – se tudo o que fazemos é molhar nossos lenços e soluçar orações pesarosas, daí seguimos contentes o nosso caminho sem que haja a mínima alteração em nosso comportamento – então nossa espiritualidade é reduzida a nada mais do que uma experiência emocional insípida.

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QUATRO PASSOS NA APLICAÇÃO 1º PASSO: CONHEÇA (VEM DA OBESERVAÇÃO E INTERPRETAÇÃO)Se quiser aplicar a Bíblia, você precisará ter o maior conhecimento possível do texto – Primeiro você observa, depois tem que conhecer a interpretação do texto bíblico. A aplicação é baseada na

interpretação; assim se sua interpretação de uma passagem foi errônea, sua aplicação provavelmente também o será. Se sua interpretação for correta, existe a possibilidade de sua aplicação ser correta. Lembre-se sempre disto: A interpretação é uma; as aplicações são várias. Então não vá pelo caminho errado, quando for aplicar. Em resumo, quanto melhor for o seu entendimento de uma passagem melhor será sua capacidade de uso da mesma.

2º PASSO - RELACIONEAgora que você já conhece o texto, relacione as verdades aprendidas na interpretação à sua própria vida. Uma vez que você perceba que Jesus Cristo quer impactar sua vida de maneira profunda, você precisa procurar por áreas nas quais relacionar a

Palavra à vida. Para facilitar o relacionamento com sua vida, use as oito perguntas abaixo:

1. Há um exemplo a ser seguido?Você já notou quanto da Bíblia é biográfico? Isso não é um acidente; é proposital. Deus preenche sua Palavra com pessoas porque elas ajudam a entendermos a verdade viva das escrituras.O desafio é traçar paralelos entre a sua situação e a do personagem que está estudando. Considere Abraão em Gênesis 18. O Senhor revela a ele que está prestes a destruir Sodoma e Gomorra. Abraão então implora ao Senhor que não destrua Sodoma, se ele conseguir achar um número suficiente de pessoas justas, morando ali. A primeira vista não tem nada para nós nesse texto, mas, pelo contrário, em Abraão temos um importante modelo de oração compassiva em favor dos maus. Ele se coloca de joelhos e implora ao Senhor que os livre do julgamento. Sendo assim, tenho de perguntar: este é o tipo de oração que estou fazendo pelas pessoas a meu redor? Ou estou esperando que Deus remova todos aqueles “pagãos perversos” de perto de mim?

2. Há um pecado a se evitar?Um dos valores da Palavra de Deus é que ela nos desperta a consciência a respeito das questões morais. Antes de me tornar crente, eu fazia coisas que, se alguém me tivesse dito que era pecado, eu teria dito: “Você deve estar brincando”. Eu tinha um padrão totalmente diferente do que era certo e errado.

3. Há uma promessa a se reivindicar?A Palavra de Deus está repleta de promessas – promessas feitas pela Pessoa que não mente e que é totalmente capaz de cumpri-las.Evidentemente, nem todas as promessas da Escrituras são para você e eu. Algumas promessas foram feitas por Deus a certos indivíduos, não às pessoas em geral; e outras a grupos de pessoas, como a nação de Israel.

4. Há uma oração a se repetir?Abraão nos ensina algo sobre oração em Gênesis também o faz Neemias. Encorajo-o a fazer um estudo das grandes orações nas Escrituras: por exemplo, a oração de confissão de Davi no Salmo 51; a oração de agradecimento de Ana após o nascimento de Samuel (1 Samuel 2:1-10); a oração que Jonas fez de dentro do ventre do peixe (Jonas 2); a oração de Maria em Lucas 1:46-55; a oração de Paulo pelos efésios em Efésios 3:14-21; a oração de Jesus no Jardim do Getsêmani (Mateus 26:36-46; Marcos 14:32-42; Lucas 22: 39-46); e a oração do Pai Nosso, que é na verdade a oração dos discípulos, e verdadeiramente a nossa oração (Mateus 6:5-15). Quando estudar estas passagens, pergunte-se: o que contêm estas orações, que eu preciso estar orando?

5. Há um mandamento a se observar?A Bíblia está repleta de mandamentos potentes e nítidos. Há cinqüenta e quatro deles somente no livro de Tiago. Semelhantemente, as seções PRÁTICAS das epístolas de Paulo – Romanos 12-15, Gálatas 5-6, Efésios 4-6, Colossenses 3-4 – são primordialmente exortações.

6. Há uma condição a se atender?Muitas das promessas de Deus são baseadas em condições estabelecidas no texto. Por exemplo, Jesus disse: “Se permaneceres em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito” (João 15:7). Jesus faz uma incrível promessa: “Peça o que desejar, e Eu o farei por você”. Mas as condições têm de ser atendidas.

7. Há um erro a se notar?Ultimamente, temos observado uma desastrosa perda de conhecimento de teologia básica e doutrinária. Há muitos erros doutrinários e teológicos norteando a vida de igrejas inteiras. O estudo bíblico pessoal pode ajudar a reverter este quadro. Quando investigar a Palavra de Deus, pergunte-se: Que doutrina e verdades esta passagem está ensinando? Que erros teológicos expõe? E depois: Que mudanças de pensamento preciso fazer para conformá-lo ao que as Escrituras ensinam?

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8. Há um desafio a se enfrentar?Você já leu uma porção da Bíblia e se sentiu convencido da necessidade de agir com base naquilo que leu? O Espírito de Deus o induzirá a isso. Quando ler a Palavra, Ele o desafiará a reagir em alguma área de sua vida, ou em alguma situação que esteja enfrentando. Talvez seja um relacionamento que precise ser restaurado. Talvez um pedido de perdão que precise ser feito. Talvez você precise abandonar algo que o esteja distanciando de Deus. Ou talvez haja um hábito que precise começar a cultivar. O que quer que seja, o Espírito usa as Escrituras para promover mudanças em sua vida. A questão é: você está aberto para tal mudança? Está preparado para enfrentar os Seus desafios?

3º PASSO – MEDITEJá vimos a necessidade da meditação na observação. Pois saiba que na aplicação ela também é essencial. Na meditação você vai fazer as verdades soarem “dia e noite” em sua mente. Vai ruminá-las até tirar todos os nutrientes possíveis. Não deixe o seu ESPÍRITO morrer de fome. Ele precisa de combustível. Encha, então, sua mente das verdades e passagens bíblicas. Decore-as e pense nelas enquanto estiver no banho, dirigindo, quando o pecado estiver próximo, etc.

4º PASSO – PRATIQUEO objetivo definitivo do estudo bíblico é a prática da verdade. As Escrituras foram escritas não para engordar gansos, mas para treinas atletas e equipar soldados para as realidades da vida. “Corra para vencer”, “lute para vencer”. Esta é a mensagem da palavra. Você não pode conscientemente aplicar toda verdade que encontrar em seu estudo, mas pode consistentemente aplicar algo. Assim, sempre perguntará: Existe alguma área de minha vida na qual esta verdade se faz necessária?Permita-me uma ilustração pessoal. Filipenses 2.14 é um versículo convincente: “Fazei tudo sem murmurações nem contendas”. Talvez isto não seja problema para você, mas para mim este é um versículo extremamente difícil. Na verdade, gostaria de poder pular do versículo 13 para o 15. Mas há um pequenino e convincente 14 bem no meio.Há várias áreas em minha vida onde murmuração e contenda não se constituem em problema. Por exemplo, ensinar. Amo ensinar e vivo para ensinar. Mas o versículo diz: “fazei tudo se murmurações”- não apenas ensinar. Assim tudo inclui jogar o lixo, lavar a louça, estender a roupa...

Ao final, você encontrará dois lados na vida cristã: Você precisa de alimento e de exercício. Comida demais leva à obesidade. Pouca comida faz desenvolver anemia. Mas o alimento é transformado em energia, e a energia o capacita a fazer aquilo que Deus quer que faça.

TRÊS SUGESTÕES PARA SE INICIAR

1 - COMECE UM CURSO DE ESTUDO BÍBLICO PESSOAL Determine seus objetivos Estabeleça suas prioridades Estabeleça um horário Desenvolva a disciplina 2 - FORME UM GRUPO PEQUENO DE ESTUDO BÍBLICO3 - COMPARTILHE SEUS RESULTADOS COM OUTRAS PESSOAS

Você está pronto para fazer um compromisso?Boas intenções não farão com que você comece um estudo bíblico pessoal. É necessário um compromisso voluntário de sua parte, seguido de ação decisiva. Você pode achar útil formalizar seu compromisso, fazendo-o mais do que uma mera nota mental. Eis uma declaração que o ajudará a pensar naquilo que está se comprometendo. Se concordar com os termos, assine seu nome como maneira formal de declarar o compromisso. Você pode até fazer a oração abaixo, pedindo ajuda a Deus para cumpri-lo.

COMPROMISSO COM DEUS

Eu,...................................................................................................., determinei iniciar um programa regular de estudo bíblico pessoal. Irei começar no dia ..........de .................... de 2018, às ......horas no seguinte local:....................................................................... Para começar, me comprometo a fazer todos os “experimente” descritos na apostila e estudar esta passagem ou livro das escrituras:............................................................................... sobre a qual oro para que seja o primeiro estudo de uma série.

Em meu estudo, usarei os passos de Observação, Interpretação e Aplicação, conforme delineados neste livro. Estou ciente de que os objetivos da leitura da Bíblia são um relacionamento mais próximo de Deus e uma vida de mudança de acordo com a Sua vontade e Palavra. Para este fim, comprometo-me a ler e obedecer a Bíblia, com ajuda de Deus.

Manaus, ........ de .......................... de 2018

_____________________________________ ASSINATURA

Obras consultadas:A Palavra de Deus – A Bíblia.Vivendo na Palavra - Howard Hendricks & William Hendricks (Deus seja louvado por suas vidas!)

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