Niilismo de nietzsche

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Niilismo de Nietzsche

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Niilismo de Nietzsche

O que significa Niilismo?

Niilismo é um termo que deriva do latim “nihil”, que significa “nada”. É a negação de todo e qualquer princípio religioso, social e político. Uma posição filosófica que nega os dogmas. Sustenta que a existência humana não tem, objetivamente, qualquer significado nem propósito essencial. As primeiras ocorrências do termo niilismo remontam à Revolução Francesa quando foram definidos como “niilistas” os grupos que não eram nem a favor nem contra a Revolução

Friedrich Wilhelm Nietzsche

Foi um filólogo, filósofo, crítico cultural, poeta e compositor alemão do século XIX. Nasceu em 15 de outubro de 1844 e faleceu em 25 de agosto de 1900.

Niilismo

Nietzsche, no momento em que o cristianismo deixou de ser a ‘’única verdade’’ para se tornar uma das interpretações do mundo, toda a civilização ocidental e seus valores absolutos também foram postos em xeque, em grande parte na ideia da morte de Deus. Em sua obra Gaia ciência o filosofo decreta:‘’ Deus está morto” , mas esclarece que quem matou foi nós mesmos, ou seja, trata-se de um acontecimento histórico cultural, no qual destruímos os fundamentos transcendentais.

Niilismo

Nietzsche defendeu valores afirmativo da vida capazes de expandir as energias latentes em nós. “ Ouse conquistar a si mesmo” talvez seja a grande indicação Nietzschiana aqueles que buscam viver de forma afirmativa sem conformismo ou submissão.

Escrita Aforismática

• Nietzsche escreveu a maior parte de suas obras sob a forma de aforismo, ou seja, uma sentença curta que exprime um conceito, conselho ou um ensinamento.

• Tratavam de diversos temas como: religião, moral, artes, ciências, etc.

• Em uma dessas críticas surgiu também a questão do valor da existência humana.

Influência de Schopenhauer

o Atraído pelo livro O Mundo Como Vontade Representação, de Arthur Shopenhauer fez com que torna-se para Nietzsche uma das influências mais importantes em sua filosofia.

o Para Shopenhauer, a história não é racionalidade e progresso, mas sim um acaso cego e enganoso. Este filósofo também defendeu que tudo que o mundo inclui ou pode incluir é inevitavelmente dependente do sujeito e não existe senão para o sujeito.

o O mundo é, portanto, representação. E a representação do mundo seria para Shopennhauer, como uma ilusão, a existência do mundo seria a vontade de viver.

Apolíneo e Dionisíaco

Nietzsche estabelece a distinção entre dois princípios: o apolíneo e o dionisíaco, a partir dos deuses gregos Apolo e Dionísio, para ele o mundo seria o reino das misturas, das turbulências, da complexidade, razão pela qual se opôs às cisões separadoras entre alto e baixo, superior e inferior, ideal e real, sensível e inteligível, como ocorreu a partir do período clássico do pensamento grego antigo.

Genealogia da Moral É o estudo da formação histórica dos valores morais. Segundo Nietzsche o bem e o

mal não constituem noções absolutas, no entendimento de que as concepções morais são elaboradas pelos seres humanos a partir dos seres humanos.

As concepções impostas pelas religiões dizem que as respostas de tudo é a “vontade de Deus” e, portanto, valores absolutos. Esses valores carregaram as pessoas com as noções e o sentimento de dever, culpa, dívida e o pecado, resultando em indivíduos medíocres, tímidos, não criativos e submissos.

Se cada pessoa compreender se os valores presentes em sua vida são construções humanas, estará no dever de refletir sobre suas concepções morais e questionar o valor de seus valores.

Componentes do Grupo:

Andrieli Orbac

Giane Zalamena

Maria Teresa

Natiele Santos

Raíssa Ocampos

Sarah Milani