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12.000Exemplares

Março

Blumenau | ANO 4 Edição 44 | 24/03/13

Página 05Páginas 06 e 07Saúde for Life

Página 09ADHering F-Truck

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Blumenau | Edição 44 | 24 Março | 20132

Nesta edição de março, quero fina-lizar a trilogia das "coincidências", que comecei a narrar na primeira

edição de 2013. O que vou falar aqui me faz lembrar o

nadador brasileiro Felipe França, campeão mundial dos 50 metros peito, quando não obteve a classificação para as finais olímpi-cas de Londres 2012. Interpelado pela re-pórter, ao sair da piscina, ele respondeu que "o melhor ainda está por vir". Sendo ele um crente, essa frase ganha mais de um senti-do. Uma possível interpretação é de que ele aguarda que o Senhor o honre em outro mo-mento, podendo significar também que não há bem mais precioso do que a vida eterna, por isso, o melhor ainda está por vir.

O que narrarei a seguir expressa as duas condições aqui mencionadas: ganhei a honra de ser campeão brasileiro e ganhei a honra de estar no futuro, diante da Glória do Altíssimo, assim o que virá depois é inimagi-navelmente melhor. Para muitos, a narrativa soará estranha, mas, para mim, são miste-riosas coincidências. De qualquer forma, o conhecimento e a consciência humana não suportam compreender ou imaginar a gran-deza de Deus. Nosso hardware não suporta rodar o software, Deus, por isso o mistério. Mas vamos aos fatos...

Como havia narrado na edição janei-ro/13, em 2008 ganhei o Campeonato Bra-sileiro Master de Natação, em Florianópolis. Naquela ocasião, fiquei com a forte impres-são, pelas coincidências narradas naquele editorial, que Deus havia honrado particu-larmente meu pai e minha mãe, dando-me o primeiro lugar nos 100 metros peito no dia do aniversário de casamento deles. Após aquela competição, decidi que queria nadar novamente nos Jogos Abertos de Santa Ca-tarina. Havia decidido que queria nadar no-vamente um JASC, mas por Blumenau não poderia nadar, pois em nenhuma prova eu estaria entre os dois melhores tempos.

Mas, decisão tomada, treinei muito, sem-pre orando, pedindo a Deus que me permi-tisse encontrar tempo e treinar corretamen-te, como nunca havia feito antes.

Participei naquele primeiro semestre de 2008, no SESI, em Blumenau, do Estadual de Inverno de Natação da Federação Aquática de Santa Catarina, como o mais velho nada-dor federado. Nadei os 200 metros livre, uma das provas em que havia sido recordista nos JASC de 1982, em Itajaí, e fiquei em terceiro lugar, com um tempo 2 segundos acima de meu recorde de 26 anos atrás.

Inesperadamente, por conta do resulta-do, acabei sendo convidado para compor a equipe de Natação da cidade de Lages, para os JASC de 2008, que ocorreu em Timbó, Pomerode e Indaial. Nadei o revezamento e os 200 metros livre e no dia seguinte, por causa das enchentes, os Jogos foram sus-pensos, mas não antes de eu nadar os 200 metros livre e um revezamento por Lages nos Jogos Abertos. Deus não me deixou na mão! "O coração do homem pode fazer pla-nos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor. Confia ao Senhor as tuas obras, e os teus desígnios serão estabelecidos" (Pro-vérbios 16:1e3).

Terminei a temporada de 2008 empolga-do, principalmente porque nas Olimpíadas de Pequim havia sido quebrado um tabu na natação. A atleta mais rápida dos Estados Unidos, naquele ano, foi Dara Torres, uma nadadora de 40 anos, que obteve a segun-da colocação nos 50 metros livre, naqueles Jogos Olímpicos. Estava eufórico e cheio de planos, mas a resposta certa vem do Senhor.

Como gosto de ganhar medalhas, fiz pla-nos para 2009 e planejei participar de três provas individuais no Campeonato Brasileiro Master de Natação.

Abro aqui um parêntese para retroceder a edição de janeiro, quando comentei que havia treinado em Curitiba-PR, no Clube do Golfinho, pelo qual nunca competi por sempre ter defendido o Clube Ipiranga de Blumenau, com exceção dos anos em que lá não houve natação.

Enfim, chegou 2009 e eu havia me pre-parado para nadar três provas no Brasileiro. Mas estou aqui para falar em coincidências, vamos a mais fatos: acabei inscrevendo-me, por convite de amigos, a nadar no Brasileiro

de Foz do Iguaçu-PR, representando a equi-pe Master do Paraná, já que Santa Catarina, não tinha uma equipe formada e eu era o único blumenauense na competição. Por coincidência, a equipe Paraná Master fez um revezamento A e B e fui convidado para nadar no B. Minha equipe ficou vice-cam-peã brasileira.

O convite inesperado para o revezamen-to me permitiu a oportunidade de nadar com atletas do Clube do Golfinho, de Curi-tibanos, e um atleta do Guarani de Ponta Grossa, esse último ex-antigo “adversário” e sempre amigo. Paguei minha “dívida” de só treinar e nunca competir pelo meu segundo clube - o Clube do Golfinho.

Nós estamos falando de coincidências, ok. No sábado anterior à competição de Foz, que disputei nos dias 13 e 14 de ju-nho de 2009, sofri um estiramento na parte interna da coxa esquerda, nadando os 100 metros peito no Master de Natação Catarinense. Meus planos falharam? Quando tive o estiramento perguntei para Deus: “Por que Senhor? Logo ago-ra, depois de tanto treino e esfor-ço!”.

No Brasileiro, após desistir dos 200 medley, nadei o melhor 100 metros peito da minha vida e levei o ouro, com o melhor tempo de toda a minha vida: dois segundos a menos do que já havia feito nesta prova.

Nos 100 metros livre, bati meu recorde, estabelecido nos Jogos Abertos, em Itajaí, em 1982, quan-do tinha 18 anos, e em Foz, aos 45, cravei 56seg54, fui 20 centésimos mais rápido do que em 1982.

Se não tivesse me contundido no Estadual Master, teria me me-tido a nadar os 200 medley, que não ganharia. Faria, na melhor das hipóteses, um segundo lugar, e na pior, teria tido a distensão durante a prova, o que me levaria a perder o reveza-mento com os amigos, os 100 metros peito

e livre. Por coincidência, contundido alguns dias antes, vi meus planos iniciais se frustra-rem, mas o que eu recebi em troca era me-lhor do que eu havia planejado.

Finalizo, assim, a trilogia de coincidên-cias que culminaram com o surgimento do Jornal Nitro, em junho de 2009, após os pre-sentes de Foz do Iguaçu. Diante disso, não me resta senão compartilhar o que vivi, atra-vés de minhas palavras. “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam [...] A vida se mani-festou; nós a vimos e dela testemunhamos. [...] Nós lhes proclamamos o que vimos e ou-vimos [...] Escrevemos estas coisas para que a nossa alegria seja completa.” (João 1:1-4)

Álvaro Luiz de AguiarDiretor de Redação

OpiniãO

Fim da trilogia: “Àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos”

Efésios 3:20

Foto: Arquivo pessoal

Jornal Nitro CNPJ 09.613.832/0001-58(47) [email protected]

Direção e EdiçãoÁlvaro Luiz de AguiarContato Comercial(47) [email protected]çãoCintia [email protected]

expediente

Editoria Saúde For LifeSylvio [email protected]ãoElaine Cristina [email protected] Tiragem12.000 exemplares

ImpressãoZero Hora Editora Jornalística S.A.(47) 9212-1060DistribuiçãoGratuitaCirculaçãoBlumenau, Brusque, Indaial, Gaspar, Balneário Camboriú, Itajaí, Timbó, Pomerode, Penha, Guaramirim, Jaraguá do Sul e Rio do sul.

www.jOrnalnitrO.cOm.br

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Blumenau | Edição 44 | 24 Março | 2013 3

A equipe de futsal da ADHering/FMD Blumenau participou entre os dias 27 de fevereiro e 03 de março da VIII Superliga de Futsal, realizada em Concórdia. A equipe blume-nauense encerrou a competição com a 3ª colocação. O grupo é formado pelos joga-

dores Pequeno, Roncaglio, Elton, Cleiton, Moreno, Ice, Rafa, Éder, Jonas, Lucas, Marcel, Rafinha, Acco, Keko, Maico e R. Lopes. Compõe a comissão técnica, Jorge Luiz Schwartz, Peri A. F. Filho, José da Costa, Rafael Theiss, Anderson Pereira, Anderson Kunze. A anfitriã Concórdia/Umbro/Passarela ficou com o 2º lugar, e a ADC Intelli/Orlândia faturou o campeonato.

ADHering fica com o bronze medalHiSta

Ciclismo campeão

Áquila Roux e André Eduardo Gohr da Brucicle/FMD Brusque conquistaram o título por equipe da 35ª edição da Vuelta de La Juventud, disputada no Uruguai, entre os dias 23 de fevereiro à 1º de mar-ço. Áquila foi o 3º lugar na 2ª e 4ª etapa, e André foi o 3º colocado na 1ª e 5ª etapa, o que garantiu o título para a equipe brusquense.

Foto: Luciano Bergamaschi

Foto: Divulgação

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Fórmula Truck: Diesel, ronco e adrenalinaA história da tradicional Fórmula

Truck começou em 1994, com os primeiros protótipos sendo

apresentados no Autódromo de Interla-gos, São Paulo. Na ocasião, o empresário Aurélio Batista Félix reuniu um pequeno grupo de convidados da imprensa, auto-ridades esportivas e empresários do setor de transporte. Era dada a largada para uma nova modalidade de uma paixão nacional: a velocidade. A primeira apresentação ofi-cial da categoria veio no ano seguinte, no lotado Autódromo de Cascavel (PR), com seis caminhões na pista. Foi a investida para que a Fórmula Truck, com seus pesos pesados, caísse na graça do brasileiro.

A segunda corrida de apresentação foi três meses depois (em julho de 1995), no Autódromo de Londrina (PR). Desta vez, nove caminhões formaram o grid de lar-gada, superlotando o circuito de Cascavel. O próprio Aurélio pilotou um dos cami-nhões, ao lado de Renato Martins, Macar-rão e outros pioneiros da Fórmula Truck.

Neste mesmo ano, aconteceram mais duas apresentações em Tarumã (RS) e duas em Goiânia (GO), já com um número maior de caminhões. Nas quatro apresen-tações, a Fórmula Truck conseguiu levar para os autódromos cerca de 120 mil pes-soas. Agora, os caminhões eram super--poderosos, tinham mais de 1000cv de potência, contavam com a segurança dos bólidos de competição, eram carenados e os pilotos usavam cinto de segurança de três pontos, macacão, sapatilha e capace-te e os bancos eram do tipo concha, mais apropriados para competição, apresen-tando assim todos os aspectos técnicos

e visuais das principais fórmulas automo-bilísticas. Todos os caminhões utilizaram pneus diagonais da marca Firestone, a primeira grande empresa a acreditar no futuro promissor da Fórmula Truck.

No ano seguinte, em 1996, a categoria retornou com mais força. Dispunha dos regulamentos técnicos e desportivos. A primeira corrida do campeonato aconte-ceu no Autódromo de Guaporé (RS), com 13 caminhões. A esta altura, a Fórmula Truck já despertara o interesse de patroci-nadores. A Petrobras foi a segunda grande empresa a entrar na competição. No ano seguinte, em 1997, veio a Vipal. Neste ano, a categoria se deslocou também para o Nordeste. O campeonato foi aberto com uma corrida em Caruarú (PE), com público de cerca de 30 mil pessoas.

Em 2008, a Fórmula Truck em sua 13ª temporada ganhou a internacionalização da categoria com uma corrida realizada na Argentina. Atualmente, o campeonato nacional, considerado referência interna-cional, atrai um público médio de 30 mil pessoas por etapa. Os principais pilotos na categoria são Jorge Fleck, Roberval An-drade, Felipe Giaffone e Wellington Cirino

Na Europa

Não é só no Brasil que os entusiastas de caminhões podem conferir corridas com os brutos. Mais antiga que a nossa Fórmula Truck (que começou em 1996), o Campeonato Europeu de Corrida de Caminhões tem 29 anos de disputas, e é uma categoria reconhecida pela Fede-ração Internacional de Automobilismo (FIA). Com uma média de público oscilan-

do entre 20 e 30 mil espectadores, as dis-putas pelas primeiras posições e títulos têm se alternado entre os caminhões da MAN e da Renault.

No Velho Continente, são disputadas 11 etapas em nove países: Turquia, Itália, Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, Rússia, República Checa e Bélgica. E há dois autódromos especiais no calendário: o Donington Park e o de Le Mans.

Há desde equipes patrocinadas por montadoras (como a MKR Technology Re-nault Trucks, que conta com três veículos conduzidos por checos) até pilotos que correm por conta própria. No grid, largam 20 caminhões, e os modelos “cara chata” dominam o design dos bólidos. As outras marcas presentes são as alemãs MAN e Mercedes-Benz, a italiana Iveco, a sueca Scania, a norte-americana Freightliner e a britânica Foden Trucks. Dentre as fe-ras da pista na Fórmula Truck Europeia destaca-se o alemão Jochen Hahn, atual bicampeão 2011 e 2012. Outra referência é o espanhol Antonio Albacete, que é tri-campeão da categoria 2005/06 e 2010.

Santa Catarina

O estado de Santa Catarina tem seu representante na categoria. É o Lage-ano Luís Carlos Zappelini, que entrou para a Fórmula Truck em 2003. Tricam-peão catarinense de kart, Zappelini. Seu grande momento na categoria ocorreu em 2005, quando arrancou uma grande vitória na etapa de Curiti-ba (PR), ultrapassando Felipe Giaffone na última volta, sob chuva, para levar a bandeira quadriculada na frente.

Fique por dentro • O treino classificatório que decide o grid de

largada é realizado no sábado anterior a pro-va. Cada piloto pode dar uma volta de aque-cimento, três cronometradas e mais uma de desaceleração. Se ele desistir da sua volta, tem direito a uma única tentativa no final do treino;

• Na Fórmula Truck, o número de voltas de uma etapa varia entre 30 e 35, dependendo da ex-tensão da pista e das condições do autódro-mo. As voltas completadas com o Pace Truck não são contadas como válidas. Nas largadas e relargadas não há um emparelhamento dos caminhões parados e as ultrapassagens são permitidas apenas depois da bandeirada, ou quando o farol verde é aceso;

• Ao completarem a 12ª volta válida (18ª no Eusébio), os pilotos recebem uma bandeira quadriculada em verde e amarelo, que pontua os seis primeiros colocados. Neste momento, entra na pista o Pace Truck, que neutraliza a corrida para limpeza e retirada de veículos da pista, permanecendo de três a cinco voltas. Após a relargada, os caminhões completam o número pré-estabelecido e formam o pódio de acordo com a classificação na prova, acres-cidos os tempos das penalizações, quando for o caso;

• Apesar dos caminhões contarem com potên-cia suficiente para passar dos 200 km/h, há na Fórmula Truck um limite de velocidade de 160 km/h, a fim de garantir melhor segurança. A fiscalização acontece com a ajuda de “radares” instalados em alguns pontos ao redor da pista.

www.ocarreteiroracing.com.brwww.formulatruck.com.br

www.cba.org.br

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Prof. SYLVIO JÚNIOR* www.sylviopersonal.com.br

O homem bom cuida bem de si mesmo, mas o cruel prejudica seu próprio corpo.

Pv. 11.17

Há aproximadamente oito anos, tive a oportunidade de servir o Exército com o então Cap. Raul, militar justo e de caráter inigualá-vel. Desenvolvemos uma recipro-cidade quando se tratava de artes marciais, e desde lá conversamos a respeito de treinamentos físicos, principalmente desenvolvidos com as artes marciais, inclusive participamos de eventos juntos, pois também sou oriundo do judô. Fui convocado e realizei a segu-rança presidencial por mais de 5 vezes, e o Aikido foi uma das artes marciais solicitada e que mais se aplica neste casos, então sempre achei importante elucidarmos al-gumas peculiaridades desta arte chamada Aikido.

Hoje, nossa cidade possui

poucos profissionais que atuam neste quesito, mas os poucos são de extrema competência e serie-dade, em se tratando de prepa-ração física direcionada a artes marciais, como o meu amigo, Pro-fessor Rafael Mafra, preparador físico do Campeão Juliano Ninja.

Introduzida nos cinemas pelo ator estadunidense Steven Sea-gal - 7º Dan de Aikido - e elogiada em livros e colunas jornalísticas pelo famoso escritor Paulo Coe-lho, esta arte marcial a cada dia reúne mais praticantes pelos be-nefícios que traz para o corpo e para a mente.

O Aikido nasceu pelas mãos do Mestre japonês Morihei Ueshiba (1883-1969), que dedicou sua vida ao estudo do jujutsu (nome global

dado a todas as artes marciais japonesas), até consolidar sua essência em técnicas marciais tradicionais, combinadas com uma singular filosofia para o desenvolvimento espiritual. Neste sentido, os ideogramas japoneses (kanji), para Aikido, significam: 合 (Ai), harmonia; 気 (ki), energia; e 道 (do), ca-minho, em tradução livre: “ca-minho para harmonização da energia”.

No campo marcial, o Aikido caracteriza-se por técnicas de esquiva, projeção e torções de articulações, a partir de movi-mentos circulares que desviam o golpe e neutralizam o agres-sor, aproveitando sua própria energia com um mínimo de força física. No Aikido não exis-te ataque, só defesa, o que o co-loca no mais elevado nível ético da autodefesa. Como atividade física, o Aikido destaca-se por possibilitar seu treinamento

por crianças, mulheres e pessoas na terceira idade, pois suas técni-cas são baseadas em movimentos naturais sem a necessidade do emprego da força. Por essas ca-racterísticas e por ter um profun-do senso de preservação da vida, o Aikido foi escolhido como arte marcial oficial do corpo feminino da Polícia Metropolitana de Tó-quio e tem sido adotado por for-ças policiais no Brasil e no mundo.

Porém, o Aikido é Budo, ou seja, uma arte marcial que objeti-va o desenvolvimento espiritual, e por isso Morihei Ueshiba baniu a competição de seu treinamento, o que a tornou pouco “comercial” para a sociedade contemporânea, porém preservou sua essência. Se houvesse no Aikido o desejo de aniquilar seu oponente, essa fixa-ção o tornaria impossível de atin-gir objetivos mais profundos na mente e no espírito humano. Por fim, podemos simplificar o cerne do Aikido pelo seu lema, criado por seu fundador e trazido para o Brasil pelo saudoso mestre Reishin Kawai (1931-2010): “A verdadeira vitória é a vitória sobre si mesmo – vença rápido”. Raul José Vidal Ju-nior é Major do Exército, serve no 23º BI (Blumenau/SC), Faixa preta 2º Dan Aikikai e por quatro anos foi Supervisor de Segurança Pes-soal do Presidente da República. Recomendo aos interessados as academias sob a supervisão do Sensei Valdecir Fornazier (5º Dan AIKIKAI) em Itajaí, Balneário, Gas-par, Indaial e

Blumenau. contato: [email protected]

AIKIDO

*Prof. SYLVIO JÚNIOR , palestrante, avaliador físico Membro do Cobrase (Colégio Brasileiro de Atividade Física Saúde e esporte ) c/aperfeiçoamento em Fisiologia do Exercício- SP e Treinamento Resistido – RJ – Professor e idea-lizador da sala de treinamento resistido Exército 23º BI Membro do SBPT ( Sociedade Brasileira de Personal Trainers ) Pós –Graduado Musculação para grupos especiais- fisiologia do exercício – Pós Graduado em Personal Trainer – Cref 007668 – G/SC .

Major Raul José Vidal Junior do 23º BI (Blumenau/SC) - Faixa preta 2º Dan Aikikai Ex-supervisor de Segurança Pessoal do Presidente da República.

Fotos: Arquivo Pessoal

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A luta é uma atividade praticada muito antes do surgimen-to dos jogos Olímpicos. Hoje, os esportes de luta estão ganhan-do cada vez mais espaço. Um aspecto fundamental para a prática de todas as modalidades é a manutenção do peso cor-poral, já que a maioria delas apresenta categorias divididas por peso. Muitos lutadores ainda utilizam condutas inadequadas, como: dietas restritas, restrições de líquidos, uso de laxativos e diuréticos, práticas perigosas que resultam em desidratação e doenças provocadas pelo calor. A ingestão baixa de carboidra-tos e a desidratação prejudicam a força, resistência e agilidade que prejudicam o desempenho físico, provocado pela fadiga muscular. Uma alimentação adequada é fundamental para o atleta atingir seus objetivos, melhorando seu desempenho, re-duzindo o cansaço, auxiliando na recuperação. Assim, permi-tindo que o atleta treine por um período maior.

O que ingerir antes do treino?A alimentação antes do trei-no é fundamental para garantir a energia necessária para rea-lização da atividade física. O atleta pode realizar uma pequena refeição 1 hora antes do treino, composta por carboidratos complexos de baixo índice glicêmico, moderada em proteínas e baixa em gorduras e fibras. Como exemplos de uma refeição pré-treino, podemos citar: pão branco com queijo branco, ou batata doce com peito de frango assado ou grelhado. Caso não for possível realizar uma refeição sólida, pode-se utilizar uma refeição líquida rica em carboidratos e moderada em proteínas (hipercalóricos). Lembrando que caso o atleta treine duas vezes ao dia, a refeição pré-treino deverá ser feita para cada uma delas. Entre 10 e 15 minutos antes do treino pode-se oferecer maltodextrina ou outros suplementos que oferecem vários tipos de carboidratos em conjunto.

O que ingerir durante os treinos? Durantes os treinos reco-menda-se que se mantenha a ingestão de carboidratos, líqui-dos e eletrólitos adequada. Mas é claro, tudo dependendo da intensidade, duração e condições climáticas do treinamento. Para atividades com duração maior de 60 minutos, recomen-da-se que incluam bebidas isotônicas. Evitando cãibras e ga-rantindo a retenção maior de líquidos.

Lembre-se! Para prescrição de dietas para atletas, o único profissional habilitado é o nutricionista.

Artes marciais Conduta nutricional

Artes marciais são perigosas em demasia para quem pratica? Eu ouço muito este questionamento, sempre com pessoas atribuindo o fato de serem es-portes envolvendo o contato físico dos partici-pantes durante o treinamento de técnicas desenvolvidas para o combate. Certamente que podem levar os partici-pantes a sofrerem lesões diversas, mas será que elas ocorrem com maior frequência que em outros espor-tes? Um primeiro aspecto a ser considerado é se tais modalidades são, de fato, seguras para a prática ou se apresentam demasiado risco aos praticantes. Os estu-dos de Ma-guire e Burke (2004) e Zetaruk et al (2009) apresentam indícios positivos neste sentido. Regis--trou-se a idade (4 a 48 anos), graduação e aulas por mês dos praticantes, assim como a incidência de le-sões até um ano anterior (quantidade e tipo, divididas em: músculo distendido, articulação deslocada, osso quebrado e outras), através de questionários distri-buídos em competições regio-nais de taekwondo, jiu--jitsu, karatê e judô.

Observou-se que a busca por atenção médica limi-tou-se aos 14% e que mais da metade das lesões foi de músculos distendidos. As lesões mostraram-se mais prováveis entre os praticantes com idade entre 30 e 40 anos, enquanto o grupo entre 4 e 7 anos de idade mostrou-se menos inclinado a sofrer lesões, eviden-ciando que as artes marciais podem ser boas moda-lidades para se iniciar ainda jovem, sendo apropriadas para crianças e adolescentes. O dado mais importante para atestar a segurança da prática foi o índice de le-sões encontrado, de 2,6 para 1000. Tal índice foi mais baixo que o registrado pela NCAA (sigla em inglês para Associação Atlética Universitária Nacional) para baseball (4,5) e softball (4,1), ginás-tica olímpica (5,7) e futebol (o nosso, não o americano, 4,1), demonstran-do que as artes marciais podem ser mais seguras que esportes não derivados do treinamento de combate.

Olá caros amigos leitores, nesse artigo estaremos abordan-do um assunto que depois de muito preconceito vem ganhan-do vários fãs e praticantes da modalidade, com fins competitivos ou simplesmente como atividade física para eliminar o estresse do dia a dia: o famoso MMA (Mixed Martil Arts). MMA é hoje o es-porte que mais cresce no mundo. Considerando-se que o MMA moderno teve origem no final dos anos 90 e início dos anos 2000, é absolutamente espantosa a forma meteórica através da qual se deu o crescimento do esporte. Os pioneiros no Brasil todo mundo conhece ou já ouviu falar, a família Gracie. O MMA foi apresentado ao mundo em 1993, através do seu criador Ro-rion Gracie, em uma organização chamada Ultimate Fighting Championship, sem muitas regras, sem limites de peso e sem tempo para mostrar qual arte marcial era mais efetiva. Com esse crescimento, começaram as mudanças para se tornar o esporte que é hoje, como a melhora das regras, em que não é permitido chutar o adversário quando ele estiver em três apoios, isto é, uma mão no solo e as pernas também. Isso é uma dentre outras me-lhorias para preservar o atleta. Colocou-se limite de tempo, cada rodada tem duração de 5 minutos com 1 minuto de intervalo; separaram por categorias; e aperfeiçoaram seus treinamentos. Um exemplo da melhoria do esporte e da busca de uma atleta forte, ágil e resistente é a utilização da famosa máscara de hipo-xia normobarica, que faz com que os atletas pareçam seres de outro mundo. Nada mais é que uma maneira de condicionar seu atleta, simulando um treino em altitude, isso tudo visando ao aumento de células vermelhas, ou seja, transpostar o máxi-mo de oxigênio para o corpo para realizar seus movimentos - e pode apostar que são muitos durande um round. O MMA é um esporte muito completo, no qual o atleta tem que possuir co-nhecimento de várias modalidades e ter um condicionamento físico excelente para suportar quedas, chutes, socos, estrangula-mento, algumas artes marciais como o muay thai, que envolve a combinação de socos, cotoveladas, joelhadas e chutes; e por fim o jiu jitsu, que utiliza a força do seu adversário contra ele mesmo através de torções, estrangulamento e quedas nos seus oponentes. Na preparação de um atleta, trabalha-se força pura, agilidade, potência, resistência. Lembre-se: procure um profis-sional qualificado para que possa conduzir seu treino de forma organizada, respeitando a individualidade de cada um.

Artes marciais são perigosas à saúde?

Fábio S. Cardoso CRM-SC 11796 | Clínica Médica |

Medicina Intensiva | Anestesiologia (47) 3222-1349

Treinamento para lutadores de MMA

Thiago Fernando Pinheiro Educador Físico - Cref 012308 G/SC Personal Trainer | (47) 8842-0859

Quando pensamos em treinamento para esportes de alto rendimento, devemos pensar num contexto geral: quais suas particularidades e principais características? Como evitar lesões em atletas quando estão em fase de preparação e/ou como o treinamento adequado pode ajudar no processo de prevenção? Como periodizar o trei-namento até a fase de competição? Qual o melhor caminho para se formar um atleta campeão? E por aí vai. Tudo isto se faz necessário, já que cada vez mais novas técnicas de treinamento estão sendo desenvolvidas e colocadas em prática, e novas pesquisas estão sendo realizadas com o intuito de melhorar a performance dos atletas! Em resumo: "foi-se o tempo em que a condição genética pura e simples moldava um campeão" (quem disso isso?)- nos dias atuais, um pequeno detalhe pode fazer toda a diferença: um milésimo de segundo a menos, uma braçada a mais, um chute mais forte, um soco mais técnico... De forma geral, cada espor-

te tem sua particularidade. O futebol, por exemplo, é muito diferente do vôlei, que é muito diferente do MMA, que é totalmente diferente do tênis, e assim os outros esportes. Mas, se pararmos para pensar, todos têm uma característica em comum: "todos" utilizam os músculos como ferramenta principal de trabalho - os músculos que susten-tam, que puxam, que empurram, que equilibram. Os músculos são os que dão mobilidade, velocida-de, força, explosão, cadência... Aí você se pergunta: como faço pra treinar esses músculos? A resposta é: faça o treino especifico para o seu esporte! Tro-cando em miúdos: se você quer correr mais rápi-do, treine tiros; se você quer saltar mais alto, treine saltos; se você quer dar socos mais técnicos, treine a técnica do soco... Não tem segredo: "a repetição leva à perfeição".

Então você se pergunta novamente: e se eu quiser "otimizar" essas qualidades? Se eu quiser me tornar ainda mais forte? Se eu quiser me tornar

ainda mais veloz? A resposta é: treine com pesos - treine musculação! A musculação hoje é a base de treinamento de qualquer esporte de alto rendi-mento, e quando bem aplicada, traz resultados ex-pressivos na melhora da performance, bem como na prevenção e/ou recuperação de lesões dos atle-tas! Você se pergunta: qual o tipo de série e quais exercícios eu devo utilizar em minha preparação? A resposta é: depende. Depende da sua condição física atual, depende do esporte que você pratica, depende em qual fase da preparação você se en-contra, depende, depende! Afinal, estamos falan-do de um treino para um ser humano com caracte-rísticas individuais, de um ser "único", ou seja, o que é bom para mim pode não ser tão bom para você, às vezes pode ser até péssimo!Então você diz: puxa, é tão complexo assim? Se

você procurar um profis-sional de Educação Física preparado e capacitado, ele "facilitará" as coisas para você neste aspecto, elaborando um treino para suprir as suas neces-sidades e atender aos seus objetivos específicos, respeitando sua individuali-dade biológica e limitações fisiológicas - estar bem assessorado pode ser o "detalhe" que está faltan-do para você se tornar um campeão! Ah, eu disse "facilitará" no sentido de lhe "mostrar o caminho", portanto, não confunda com a palavra "fácil" no sentido de "moleza"! Até porque as palavras “fá-ceis” e "moleza" não fazem parte da biografia de um campeão!

A importância da musculação como base para os esportes de alto rendimento! Prof. Fábio ChiodiniPrivate Coach

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* Personal Trainer - Docente do Instituto de Pós Graduação Uniasselvi - Ipegex (Ed.Física, Pedagogia, Psicologia). Apresentador do Quadro Saúde em Boa Forma (Programa Evidência). Palestrante. Graduado em Educação Física. Especialista em Fisiologia do Exercício. Especialista em Fisiologia Avan-

çada com Aprofundamento em Musculação. Especialista em Musculação e Personal Trainer. Especializando em Nutrição Desportiva.

Juliana DuweNutricionista

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by OSVALDO POK JÚNIOR

VQS Brasil Totally Crustaceos Tour 2013Aconteceu no dia 16 de março, na

Praia Brava, Itajaí-SC, a primeira etapa do VQS Brasil Totally Crus-

taceos Tour 2013. A largada pela disputa da passagem para Fiji e a vaga para o VQS World Champs 2013 teve início com a etapa Bunda Fish e eletrizantes disputas marcaram a com-petição. Na categoria Pro / Am (15 a 20 anos), os atletas fizeram da água um "campo de ba-talha", e de suas manobras inovadoras suas

armas. O grande destaque da primeira fase na categoria Pro / Am foi Igor Moraes, de São Paulo, e Yago Dora, de Santa Catarina. Ambos mostraram no seu repertório manobras ino-vadoras e de muita habilidade nas condições do mar.

Na final, integrada por Deivid Silva, de Guarujá, Thiago Guimarães, de Peruíbe, Wesley Leite, de Ubatuba e Igor Moraes, de Maresias, os competidores entraram para o tudo ou nada e deram um show de surf. Thiago Guimarães já saiu imprimindo um ritmo muito forte na bateria e em 6 minutos deixou dois atletas em combinação de no-tas. Thiago "quebrou" uma esquerda com boas manobras e uma linha de surf e estilo bastante inovador, e na sequência arriscou um aéreo 360 em uma junção forte, caindo na base da onda e voltando na manobra, já ficando em uma situação bastante confor-tável na bateria final, o que forçou os outros atletas a arriscarem.

Já na categoria Sub 14, os jovens talen-tos impressionaram a todos na praia. Ma-turidade e consciência competitiva fora do normal, mostrando nitidamente que o tra-balho de surf no Brasil gera safras e safras e que poderemos esperar boas promessas pela frente. O Air Spectacular, bateria de aéreos somente para convidados e última bateria do dia, foi como uma "festa nos ares", pois os atletas mandaram vários tipos

de aéreos, com grabs e rotações diferentes e modernas. O destaque ficou para o aéreo do Wesley Leite, de São Paulo, que ficou ga-nhando por um tempo a bateria, sofrendo a virada por Marcos Corrêa, também de São Paulo, que levava o Air Spectacular até os 5 segundos finais, quando Yago Dora execu-tou um aéreo Stale Fish 360 e tirou o prê-mio e o status de campeão do Air no VQS Bunda Fish SC das mãos de Marquinhos, que já praticamente comemorava na areia.

O VQS Bunda Fish rolou em perfeita har-monia, em ambiente maravilhoso na Praia Brava de Itajaí, com a presença do Volcom Surf Team Brasil completo: Marcelo Treki-nho, Marcos Sifu, Heitor Pereira, Yago Dora, Alan "Coco" Fendrich e o Team Manager Daniel Cortez, interagindo com o público presente, e se divertindo paralelamente ao evento.

A próxima e última etapa do VQS Brasil Totally Crustaceos Tour 2013 será em São

Sebastião, São Paulo, Praia de Camburi (Corrupto Fish), no dia 18 de maio. O cam-peão do Circuito VQS Brasil Tour 2013 na categoria Pro / Am (15 a 20 anos) ganhará uma vaga, passagem e estadia para partici-par do VQS World Champs, que será dispu-tado em Fiji, durante a etapa do Volcom Fiji Pro 2013, em junho.

Sub 141 Luan Garcia2 Raul Reis3 Renan Pulga4 Matheus Herdy

Pro / Am1 Thiago Guimarães2 Igor Moraes3 Wesley Leite4 Deivid SilvaAir Spectacular Yago Dora

Resultados VQS Bunda Fish 2013

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Blumenau | Edição 44 | 24 Março | 2013 9adHering

Caça ao chocolateA ADHering fará uma programação especial de Pás-

coa para as crianças sócias do clube. Nos dias 26 e 27 de março acontecerá a “Caça ao chocolate”, uma divertida maratona de atividades onde os participantes, através de desafios, recebem pistas para descobrir onde estão escondidos os ovinhos de Páscoa.

Confira a programação na íntegra no site adhering.com.br.

Vem aí um divertido momento para as crianças até 14 anos e que não possuem experiência com a prática de tênis. Nos-sos pequenos sócios poderão participar do “Mini Tênis” no dia 06 de Abril, das 9h às 10h. Cada criança sócia da ADHering poderá trazer um amiguinho não sócio para este momento e não é necessário fazer inscrição. Neste dia as quadras de tênis serão de uso exclusivo para o Mini Tênis e Torneio Infantil.

Mini Tênis

Futsal Adulto

A equipe de futsal da ADHe-ring/FMD Blumenau estreia na Copa Santa Catarina no sá-bado (23/03) às 20h15min no ginásio da ADHering, enfren-tando o Caça e Tiro de Lages. Na terça-feira (26/03) a equipe blumenauense volta a atuar em seu ginásio onde enfren-tará a FMD Rio do Sul/Unidavi

às 20h15min pela 2ª rodada do Turno.

CHAVE A: Futsal São Mi-guel, Futsal São Lourenço do Oeste , AD Saudades e ADESP/Pinhalzinho.

CHAVE B: Chapecoense Futsal, Xaxiense e AD Videira.

CHAVE C: ADHering/FMD

Torneio Infantil de TênisNo dia 06 de Abril acontecerá o Torneio Infan-

til de Tênis que proporcionará as crianças sócias do clube, até 14 anos, participarem de uma com-petição, divididas nas categorias Infantil avança-do, Infantil intermediário e Infantil iniciante. O prazo das inscrições encerra no dia 02 de abril, tendo o valor de R$20,00 por sócio e efetuado somente na secretaria do clube.

Blumenau , Rio do Sul, Caça e Tiro/Lages e Mafra.

Na primeira fase as equipes se enfrentam em turno e returno den-tro da própria chave, classificando-

-se para a segunda fase três equipes das chaves A e C, e duas equipes da Chave B.

O campeão da Copa Santa Cata-rina garante vaga na Liga Sul 2014.

Campeonato de Supino e AgachamentoA academia de musculação da ADHering vai

sediar o Campeonato de Supino e Agachamento no dia 6 de abril, das 9h às 13h. O campeonato é exclusivo para sócios e as inscrições devem ser realizadas com os professores de musculação.

Serão oito categorias no supino masculino e

uma categoria no feminino; uma categoria no agachamento masculino e uma categoria no fe-minino.

Converse com um dos nossos professores de musculação para adaptar seu treino ao Campe-onato. Aproveite e teste sua força física!

No dia 13 de abril acontecerá o 1º Encontro de Judocas entre os alunos da escolinha da ADHering e convidados es-peciais, com o intuito de promover a in-tegração dos atletas através da prática do Judô e seus princípios. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas com o professor da modalidade.

1º Encontro de Judocas

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Blumenau | Edição 44 | 24 Março | 201310

Nesta edição o Jornal Nitro entre-vista Sergio Galdino. Com um valoroso currículo de atleta, o

ex-marchador, participou das Olimpíadas de Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Atenas 2004. É um conhecedor do esporte catari-nense, nacional e internacional e retorna ao posto de presidente da mais importan-te Fundação Municipal Desportiva do Es-tado de Santa Catarina, a FMD Blumenau. Em entrevista exclusiva, Galdino nos fala sobre as suas propostas à frente da FMD e da importância do esporte como fator de desenvolvimento econômico, pessoal e social.

1 – Qual a posição que o esporte terá na atual administração de Blumenau?

R: Terá sua devida importância como seguimento da sociedade. O esporte é uma importante ferramenta de inclusão social, oportunidades, desenvolvimento econômi-co, vitrine e aperfeiçoamento pessoal e pro-fissional.

“O esporte serve à sociedade provendo exemplos vivos de excelência humana” (Ge-orge F. Will, escritor, comentarista e colunista norte-americano).

2 – Na sua avaliação, quais os pontos positivos e negativos do esporte blumenauense na última década?

R: Principalmente nos últimos cinco anos, o esporte deu a sua contribuição de supera-ção. As principais instalações esportivas da cidade, que na catástrofe de 2008 tiveram seus equipamentos destruídos, foram re-cuperadas e ficaram melhores. Exemplos: Complexo Esportivo do SESI, cuja pista de atletismo foi recuperada com piso de bor-racha, as quadras poliesportivas agora têm piso flutuante padrão internacional, piscina com placar eletrônico e aquecimento a gás; Ginásio do Vasto Verde, antes da catástrofe tinha apenas uma quadra 36m x 18m, agora conta com uma quadra oficial 40m x 20m.

Não podemos esquecer a recuperação do nosso maior símbolo esportivo, o Ginásio Sebastião Cruz, o Galegão, recuperado em 2008 depois de quase uma década interdi-tado.

O esporte amador se organizou mais juri-dicamente, as modalidades se organizaram em associações e clubes com a participação de atletas, pais de atletas, ex-atletas e simpa-tizantes.

Pontos negativos: ainda falta uma legis-lação que regulamente o esporte amador (não é problema apenas de Blumenau, é um problema nacional), e a falta de recursos para atender a toda demanda das ativida-des esportivas.

3 – O que o senhor acha que precisa ser feito para Blumenau voltar ao centro do cenário esporti-vo estadual e brasileiro?

R: Não podemos medir os resultados de Blumenau apenas com Jogos Abertos. Sem-pre estivemos figurando entre os três primei-ros na Olimpíada Escolar de Santa Catarina – OLESC -, sendo campeões em 2012, Jogui-nhos Abertos de Santa Catarina, campeões em 2011 e vice em 2012, e Jogos Abertos em 3º, em 2012. Nosso handebol feminino foi vice-campeão em 2102, com patrocínio da FMD e apoios de alimentação, uniforme e bolsas de estudos de entidades privadas. Para se destacar ainda mais em nível estadu-al e nacional, necessitamos mais parcerias da iniciativa privada.

4 - Há algum projeto diferenciado na área espor-tiva para ser colocado em prática neste primeiro ano da atual administração blumenauense?

R: O primeiro deles é transformar o bolsa--atleta municipal de 10 meses para 12 meses, que entraria em vigor em 2014. Para 2013, não temos dotação orçamentária. Propor um Fundo Municipal de Desportos e cons-tituir um Conselho Municipal de Desportos representativo do segmento, para deliberar sobre o esporte da nossa cidade e criar uma política pública contínua, independente de interferências políticas ou segmentos isola-dos de modalidades esportivas. Temos que pensar no esporte como um todo e não com interesses individuais. Elaborar projetos vi-sando à melhoria das nossas instalações, aproveitando a vinda de recursos dos Jogos Abertos de Santa Catarina para Blumenau em novembro do corrente ano.

5 – Existe algum projeto para introduzir novas práticas e modalidades esportivas em Blumenau?

R: Primeiramente, temos que dar con-dições às 43 modalidades que já estão re-cebendo apoio da Fundação de Desportos. Temos que ter critérios de permanência e inclusão no programa municipal de apoio ao esporte. Para que tenhamos mais trans-parência nesse processo, temos que ter um Conselho Municipal representativo.

6 - Hoje, Blumenau parece ser órfão no desen-volvimento de novos atletas. A prática esportiva na escola é um primeiro passo para a criação de novos atletas? O que pode e deve ser feito para o desenvol-vimento do esporte blumenauense de base, e como dar visibilidade a ele?

R: Na verdade falta mais visibilidade ao que é feito de positivo. Temos uma iniciação esportiva que revela muitos talentos espor-

tivos em 17 modalidades em vários bairros da nossa cidade. O programa atende em média 2.200 crianças e adolescentes, de sete a 17 anos, sempre no contraturno es-colar, com participação gratuita, inclusiva e não em forma de “peneiras”, apresentando o esporte aos nossos jovens com o objetivo de identificar talentos e os encaminhar aos treinamentos de rendimento. A prova disso foi a conquista do título geral da Olimpía-da Escolar de Santa Catarina (OLESC), em 2012. Meu interesse pelo esporte surgiu nas aulas de educação física da escola, por isso que acredito que é fundamental a prática esportiva na escola.

7 - O município tem várias áreas para as práti-cas esportivas ociosas, e muitos jovens ficam ocio-sos no contraturno escolar. Há algum projeto para capilarizar mais a oferta esportiva na cidade?

R: Ainda com o projeto de iniciação es-portiva, procuramos ocupar áreas ociosas durante o dia no contraturno escolar. Procu-ramos trabalhar com todas as instituições com equipamentos esportivos, a impor-tância de serem parceiras no projeto dando uma contrapartida social à comunidade da qual eles fazem parte. Dar oportunidade às nossas crianças é dar oportunidades positi-vas a elas de cidadania e disciplina.

8 – Para sua gestão, qual deve ser a prioridade para a cidade de Blumenau: apoiar o esporte de alto rendimento ou ter uma base solidificada no esporte amador?

R: Acredito que tudo é prioridade, de-pendendo dos recursos e objetivos, vamos dar mais ênfase a um ou outro projeto. Te-nho me determinado a trabalhar mais com a base, fazendo do esporte uma importan-te ferramenta social, mas temos que ter a consciência que precisamos de referenciais de sucesso e por isso necessitamos traba-lhar o alto rendimento. O esporte perante a sociedade vive de resultados e não pode-mos negligenciar tal situação. Temos que, por meio de nossas ações, atrair a iniciati-va privada para nosso meio, dando a ela a oportunidade de investir em nossas moda-lidades.

9 - Como o senhor avalia os Jogos Abertos e a sua importância para a cidade, e qual o papel que ela deve ter na competição? Blumenau deve prio-rizar os resultados ou a formação e valorização de pratas da casa?

R: Nos 28 anos de vivência nos Jogos Abertos, entendo que é um evento de suces-so, pois não vejo outro segmento no estado

FMD Blumenau: Nova gestão, novos projetosentreViSta

Cirurgião Dentista CRO/SC 8666

Especialista em Implandotia - Cepid / UFSC

Pós-graduação em Odontologia Estética e Reabilitação Oral - New York University

Alameda Rio Branco, 650.

Dr. Fernando Viek

Fone: (47) 3326-1687

Nadia VenturiNutricionista e Personal Diet | CRN: 5972P

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Foto: Eraldo Schnaider

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Blumenau | Edição 44 | 24 Março | 2013 11

de Santa Catarina que tenha a capacidade de envolver os 293 municípios do estado em torno de uma competição anual, somando mais de cinco mil participantes. Os Jogos Abertos são responsáveis pelo desenvolvi-mento de políticas municipais voltadas para o desporto. O evento também é responsável pelo desenvolvimento de toda a cadeia do esporte amador de Santa Catarina. Quanto à valorização ou não dos resultados ou a va-lorização dos pratas da casa é uma decisão muito polêmica. Quando se decide apenas em trabalhar a base, os resultados levam muito mais tempo para aparecerem e pode frustrar futuros patrocinadores. Com os re-cursos limitados, temos que achar o verda-deiro ponto de equilíbrio.

10 – Blumenau é confirmada como sede dos 53º Jogos Abertos de SC. Comente sobre o legado que a competição vai deixar para a cidade.

R: Além de reequipar nossas instalações esportivas com recursos provenientes do governo do Estado, nossa cidade e região receberá um fluxo de pessoas que chegará a casa das sete mil, impactando em cerca de R$ 6 milhões na economia local. O maior legado em instalações esportivas seria a construção de uma pista de BMX, reinvindi-cação antiga do seguimento. Sem esses re-cursos, o município de Blumenau não teria condições de fazer tal obra.

11 – Blumenau tem o melhor parque espor-tivo de Santa Catarina, o Complexo Esportivo do Sesi, o maior do país. Com a realização dos Jasc, o que ainda precisa ser feito para receber o evento e qual previsão de investimento?

R: Temos algumas reformas ou adapta-ções para realizar o evento. Como a refor-ma das quadras de areia do Parque Ramiro Ruediger, quadra de Volei do Ginásio do Galegão, melhoria de algumas canchas de bocha e bolão, estande de tiros, aluguéis de instalações, montagem de salas de impren-sa e CCO (Comissão Central Organizadora), Abertura do evento... Estimamos que fica-remos dentro dos recursos que o governo do Estado vai nos repassar, total de R$ 1,5 milhão.

12 – A Fundação Municipal de Desportos de Blumenau já teria mapeado os possíveis locais de competições? Se sim, quais são e quais as respecti-vas modalidades previstas?

R: Já mapeamos os seguintes locais:Atletismo: SESI (Pista sintética)Basquete: Galegão, ADR Sulfabril e Acecre-mer.

Bocha: Soc. Salto do Norte, Clube de Caça e Tiro Blumenauense, S.D Vasto Verde, CCT Velha Central.Bolão 16: S.D. Vasto Verde.Bolão 23: S.D. Vasto Verde, Soc. Salto do Norte, Clube de Caça e Tiro Blumenauense, CCT Velha Central.Ciclismo: EST - Anel Viário Norte, Rodovia Guilherme Jensen.CRI – Anel Viário Norte, Rodovia Guilherme Jensen.CC –BMX – local a definir DWH –Futebol – SESI, CCT Velha Central, G. E. Olím-pico.Futsal: S.D. Vasto Verde e ADHering.G. Rítmica: AABB.G. Artística: Galegão.Handebol: SESI (Quadras 3 e 4).Judô: S.R.E. Ipiranga.Karatê: S.R.E. Ipiranga.Natação: SESI.Punhobol: Guarani Esporte Clube.Remo: Raia do Rio Itajaí-Açú.Taekwondo: S.R.E. Ipiranga.Tênis: Bela Vista Country Club e Tabajara Tê-nis Clube.Tênis de mesa: Colégio Bom Jesus Santo An-tônio, ASTEKA, ADR Sulfabril.Tiro: Clube de Caça e Tiro Blumenauense.Triatlo: Usina do Salto (Navegantes, Itajaí ou B. Camboriú para realização de Triatlon, evi-tando a realização de um Duatlon apenas).Volei: Escola Barão do Rio Branco, FURB, ADR Karsten e CSU Garcia.Vôlei de Praia: Parque Ramiro Ruediger.Xadrez: Clube de Caça e Tiro Blumenauense.

13 – Dos locais vistoriados pelos dirigentes da Fesporte, quais precisam de melhorias?

R: Além das ações que mencionei na pergunta número 11, devido à particulari-dade do evento, todos necessitam de inter-venções para comportar as modalidades em disputa. Desde a iluminação, comuni-cação, acesso ao público e atletas, como arquibancadas e áreas exclusivas para os participantes.

14 – Na gestão anterior, a prioridade da delega-ção blumenauense nos Jasc foi de apostar na base, ou seja, nos pratas da casa. Como sede dos Jasc, nes-te ano, a política será a mesma ou haverá contrata-ções para reconquistar o título geral?

R: Mesmo antes de definir Blumenau como sede dos Jogos Abertos, a política era de remanejar, dentro do nosso orçamento, a

distribuição dos nossos recursos. Iniciamos um estudo técnico visando manter as bases das modalidades e as que necessitassem de muito investimento no adulto, iríamos aos JASC com equipes de base. Existem modali-dades que, mesmo montando um time adul-to, ficam em quarto ou quinto na competi-ção, e com uma equipe de base elas também figurariam nas mesmas posições e teriam um custo menor, dando a oportunidade de investir naquelas com investimentos inferio-res, chegando com mais facilidade ao título. Queremos disputar o título campeão geral dos JASC, primeiramente repatriando nossos atletas que estão por outras cidades, o que já nos dá uma boa perspectiva de competitivi-dade e, depois, por meio da iniciativa pública privada, tentar reforçar nossas equipes.

15 – O senhor acompanha os jogos do Metropo-litano. Acredita que é papel da Prefeitura apoiar o Metro, tendo em vista que é uma empresa privada, em detrenimento aos clubes amadores da cidade?

R: O papel do poder público é apoiar o esporte em todos os seus segmentos. Uma coisa é apoiar um clube privado, outra coi-sa é apoiar o futebol de Blumenau. O ente público tem que ser o animador do proces-so, como procurar promover projetos que atendam a demanda social e atração de investimentos privados. Como é o caso do novo centro de treinamento do Metro, pro-jeto encaminhado pelo prefeito Napoleão e aprovado pelo legislativo de Blumenau. No local, teremos apoio às categorias de base do futebol blumenauense. O clube terá a obrigação de atender aos nossos jovens atletas e dar uma oportunidade de expo-rem seus talentos. Hoje, a base do clube, em parceria com a Fundação, atende mais de 230 garotos. Essa mesma base nos repre-senta nos Joguinhos Abertos de SC e JASC.

16 – Recentemente, o município de Penha apresentou um projeto de autódromo nos padrões da FIA, a cidade de Joinville planeja ampliar o está-dio da Arena. Essas são duas paixões dos brasilei-ros. Para o senhor, qual seria mais viável e rentável para Blumenau: um novo estádio de futebol ou um autódromo?

R: Quanto ao autódromo, se Penha já tem um projeto internacional nessa área, acredito que não cabe a Blumenau entrar com outro projeto concorrente. Antes de tudo, teríamos que ter um estudo técnico mais aprofundado do impacto. Já em re-lação ao futebol, Blumenau também tem um projeto de ampliação da estrutura de

arquibancadas do SESI. Acredito que o mais viável e rentável para o momento é uma ampliação do estádio do SESI, que atende-ria, além dos eventos de futebol, o atletismo e outros eventos, como shows.

17 - Outros esportes com destaque nacional tais como o basquete, handebol e futsal vêm en-frentando problemas financeiros ano a ano, com ameaça e desistência de competições que, certa-mente, alavancam o nome da cidade. Qual o cami-nho a ser tomado para que o município e principal-mente seus atletas não percam com isso?

R: O município faz a sua parte manten-do uma política para as bases das modali-dades com técnicos, locais para treinamen-tos e auxílio por meio do bolsa-atleta aos integrantes das modalidades. Temos uma capacidade limitada de investimentos. O problema vai além das nossas fronteiras. Não podemos mais admitir modalidades coletivas participando de um estadual com no máximo quatro clubes. Isso não atrai o interesse da mídia e, consequentemente, será um produto pouco consumido pelo empresário. Temos que resolver esse proble-ma de apoio financeiro juntamente com os clubes e federações das modalidades. Sem uma federação organizada e forte fica di-fícil para o próprio município buscar novos parceiros.

18 – Qual sua principal meta como dirigente esportivo na atual administração?

R: Consolidar e ampliar as ações da Fundação de Desportos, priorizando a Ini-ciação Esportiva, oportunizando cada vez mais crianças e adolescentes a terem uma oportunidade de se desenvolverem por meio do esporte; organizar o Sistema Mu-nicipal Esportivo, constituindo o Conselho Municipal, com a participação do poder público, iniciativa privada, entidades espor-tivas e universidades; instituir o Tribunal de Justiça Desportivo Municipal (TJD); e criar um Fundo Municipal de Incentivo, para auxiliar, capacitar e financiar o desenvolvi-mento de atletas e treinadores.

FMD Blumenau: Nova gestão, novos projetosentreViSta

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Blumenau | Edição 44 | 24 Março | 201312 exemplO

47 3037-5914equilibrium.esp.br

Vôlei do Erwin Prade conquista o Brasil e a América do SulA formação de atletas comprometidos com o esporte, com o estudo e com uma vida saudável fez dos alunos-atletas

de volei do Erwin Prade um exemplo para outros jovens

O esporte como meio de educar e formar cidadãos mais completos é um de-

safio para as instituições de ensino. Em Timbó, este desafio já é enfrenta-do desde 2006 pela Escola Municipal Erwin Prade, através da Escolinha de Volei Erwin Prade - EVEP. A escolinha tem como proposta educativa ajudar de forma sistemática e planejada a formação dos alunos-atletas que par-ticipam dos treinamentos. E os resul-tados já estão gerando bons frutos.

Os cerca de 120 alunos, dos 11 aos 15 anos de idade, já trouxeram para o município diversos títulos nacionais e um título internacional. Em dezembro do ano passado veio um dos principais feitos da EVEP, o título de campeão dos XVII Jogos Sul-Americanos Escolares, disputados na Colômbia. A conquista ocorreu após uma final emocionante contra o Peru, no Coliseo Salitre, em Bogotá, por 3 sets a 0 (Veja abaixo quadro com outros títulos).

Durante os primeiros cinco anos, os treinos das equipes femininas de volei da EVEP foram orientados pela professora Rosely Maier Hartmann e, atualmente, estão sob a orientação do professor Kimberley Batista da Sil-va. Já os treinos das equipes masculi-nas estão sob a orientação do profes-sor Wagner Ricardo Marschner.

A EVEP atende não somente alunos da Escola Municipal Erwin Prade, mas de qualquer escola e até de outros municípios que se interessem pelo trabalho desen-volvido. A escolinha é também um trampolim para voos mais altos. Os atletas Guilherme André de Olivei-ra e Rodrigo Leitzke, formados na base da EVEP, já foram convocados à Seleção Brasileira de Volei Infan-to-Juvenil.

Além de participar de várias sessões de treinamento em Saqua-rema (onde fica o Centro de Desen-volvimento do Volei no Brasil, que conta com a mais moderna estru-tura para treinamento e aprimora-mento da Seleção Brasileira de Vo-lei), eles puderam excursionar pela Europa vestindo as cores da nossa seleção. O fato trouxe destaque a todo o elenco e motivou os alunos-atletas que estão na base.

Outra conquista foi a EVEP se tornar um celeiro de atletas na re-gião. Com a imagem consolidada no Estado, muitos têm ido jogar em outras equipes de cidades como Jaraguá do Sul, Itajaí, Blumenau, Santo Amaro, Rio do Sul e São José.

As equipes da EVEP também se destacam nas competições que disputam dentro de casa e a torci-da é a grande incentivadora. “Te-

nho dito que não existe campeão sem torcida. Em casa, nossa torcida bloqueia a bola com o barulho. Ela apoia nossas equipes durante toda a partida e crescemos muito com isso”, disse o técnico Wagner Mars-chner, comandante timboense que, ao longo desses anos, já teve emoção de sobra.

Para o coordenador da EVEP, Marcos Friske, hoje, o trabalho de-senvolvido com os alunos tem pra-zo determinado por falta de apoio da iniciativa privada: “Temos vários pedidos para que o trabalho conti-nue e se formem mais categorias, mas sem patrocínio é impossível”. O projeto desenvolvido pela EVEP recebe subsídios da Prefeitura, mas ele é direcionado especificamente para alunos até 15 anos de idade. “Se tivéssemos ajuda dos nossos empresários, certamente estaría-mos formando equipes que dis-putariam campeonatos como os Jogos Abertos”.

Mais recentemente, no início de fevereiro, a EVEP recebeu mais um título considerado um dos mais relevantes do Estado. Trata-se do “Troféu Eficiência”, conferido pela Federação Catarinense de Volei e pela Liga de Volei de Santa Catari-na, como o clube com melhor de-sempenho no Volei em 2012.

Principais títulos • Campeão dos XVII Juegos Sudamericanos Escolares, Colômbia (2011);• Tricampeão das Olimpíadas Escolares Brasileiras (2009/2010/2011);• Terceiro lugar nos XVI Juegos Sudamericanos Escolares, Peru (2010);• 5º lugar no XV Juegos Sudamericano Escolares, Equador (2009).

Principais Regionais• Tetracampeão invicto dos Jogos Escolares de Santa Catarina – JESC

(2008/09/10/11);• Tricampeão do Campeonato Catarinense de Clubes – FCV (2010/11/12);• Campeão da IX Taça Paraná de Vôlei, categoria Mirim (2010);• Octacampeão dos Jogos Estudantis de Timbó, categoria Mirim (2006 a 2012).

Principais conquistas em 2012:• Campeão do troféu Eficiência dos Campeonatos Estaduais de 2012;• Campeão da AEVI - Associação Esportiva Vale do Itajaí, categoria Mirim, Pré-

mirim e Iniciante;• Campeão Estadual de Clubes, Federação Catarinense de Vôlei, categoria Ini-

ciante e Mirim;• 3º lugar na OLESC - Jogos da Juventude Catarinense.

Por: Sócrates Prado

Fotos: EVEP

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Blumenau | Edição 44 | 24 Março | 2013 13

1200 KM DE ESTRADAS RECUPERADAS

E REVITALIZADAS

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PREVENÇÃO DE ENCHENTES

Mais de R$ 7 bilhões em todas as áreas para

melhorar a sua vida.

O Governo do Estado lançou o maior pacote de obras da nossa história. O Pacto por Santa Catarina. São mais deR$ 7 bilhões que já estão sendo investidos em pontos estratégicos, em todo o Estado, em todas as áreas. É um pacto para levar desenvolvimento para todos os catarinenses. É um pacto por nós. Por você. Um Pacto por Santa Catarina.

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PROFISSIONAL PARA INCLUSÃO SOCIAL

PROTEÇÃO SOCIAL

reSUltadO

Corrida da Abissínia

No dia 17 de março, foi realizado a 1º Corrida do Morro da Abissínia em co-memoração aos 76 anos da cidade de Rodeio. A prova contou com apoio da Prefeitura de Rodeio, com organização da Federação Catarinense de Atletismo e Associação Desportiva Olímpica do Vale. O percurso de 7km teve a partici-pação de mais de 100 atletas. O grande campeão da prova masculina foi Jean Pedro Rominhuk da equipe Salete. A 2ª colocação ficou com Daniel Voigt da equipe ACA Itajai. A equipe FMD Blu-

menau marcou presença no pódio com o 3º lugar de Paulo da Silva Machado, na 4ª colocação com Isaac Schmitt Viei-ra e com o 5º lugar de Vasmiro Alves. No feminino a campeã foi Simone Barbosa da FMD Blumenau. A 2ª colocação foi de Ellen Andruczewicz da ADOV/FME Timbo e o 3º lugar ficou com Georgia Faust seguida por Alessandra Picagevi-cz na 4ª colocação, ambas da FMD Blu-menau. Rosiele Poffo, da equipe CME Ascurra encerrou na 5ª colocação.

Fotos: Divulgação

Catarinense de automobilismo

O Autódromo “Cavalo de Aço”, em Joa-çaba, foi palco da abertura do Campeonato Catarinense de Automobilismo, nos dias 23 e 24 de fevereiro. Mais de 3,5 mil pessoas

Fotos: Jimmi Torres – Barulho de Motor

acompanharam as disputas. Veja os resulta-dos dos pilotos da nossa região. Na Mini Fór-mula Tubular “A”, Edson Luis Pedro ficou com a 2ª colocação e Amaro Lenfers encerrou

com a 3ª posição. Pela Mini Fórmula Tubular “B”, Lorenzo Santangelo fa-turou a etapa e Carlos Sestrem en-cerrou no 3º lugar. Na Stock Ome-ga, José Osvaldo Oliveira ficou com a 1ª colocação. Na Stock Opala “A”, Elton Sewald ficou com o 2º lugar. Pela Stock Opala “B”, Christian Poffo foi o campeão, Aladir Amorim ficou na 2ª posição e Clóvis Ewald encer-rou com a 3ª colocação.

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Blumenau | Edição 44 | 24 Março | 201314

Vôlei blumenauense é destaque da Federação Catarinense

Areia - No vôlei de areia, Ana Luiza Mohr da Silva foi eleita como Atleta Revelação de 2012, e a técni-ca Izolde Neitzhe (ex-campeoníssima da modalidade nos JASC’s) ganhou como melhor treinadora de vôlei de areia de 2012.

Quadra - No dia 02 de março a equipe da Bluvolei esteve no audi-tório da Fesporte, em Florianópolis, para receber a premiação do Troféu Eficiência. Premiação dada ao Clu-be de melhor índice e performance técnica de 2012. Também receberam prêmios de Destaque, da federação, os técnicos Carlos Henrique Brito de Oliveira (categoria Infanto-Juvenil) e Luis Henrique Mercante da Silva (ca-tegoria Mirim).

reSUltadO

Pedalando por Santa Catarina

Joinville – No dia 3 de março, a equipe Timbó Net/FME de Timbó parti-cipou da 2ª etapa do Campeonato Catarinense de Marathon, disputado na cidade de Joinville. Fernando da Silva conquistou a 3ª colocação na catego-ria Master A1.

Lauro Muller – No dia 09 de março, A indaialense Ana Luísa Panini foi a campeã do Desafio Noturno de Ciclismo, disputado na Serra do Rio do Rastro. Pela equipe Timbó Net/FME de Timbó, Nilton Tamanini ficou com a 2ª colocação na categoria Master B1. João Carlos Luis terminou com o 2º lugar na Master C2. Juliano Bona ficou com a 3ª posição na categoria Master A1

Florianópolis – No dia 16 de março, a equipe BRUCICLE/FME Brusque participou da etapa de abertura do ranking Catarinense de Ciclismo. Vinícius dos Santos foi o campeão e Eduardo Franco o vice-campeão na categoria Juvenil. Áquila Roux foi o grande campeão na categoria Junior.

Fotos: Divulgação

A ginasta da AGIBLU/FMD Blu-menau, Alessandra Cunha dos Santos, a "Pingo", participou na Só-fia-Bulgária de um curso preparató-rio para aprimorar o conhecimento e melhorar seu condicionamento para as competições estaduais, na-cionais e internacionais da atual temporada. A atleta teve o acom-panhamento da técnica Diana Silva Avila.

Promessa de ouroFoto: Arquivo Pessoal

Fotos: Eraldo Schnaider

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Blumenau | Edição 44 | 24 Março | 2013 15

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errata

Futsal: Torneio de verão de IndaialNo dia 02 de fevereiro, foi encerrada a 28ª edição do tradi-

cionalíssimo Torneio de Verão de Indaial. Iniciado no dia 11 de janeiro, o torneio agitou o Vale do Itajaí, contando

com ótimo público nas arquibancadas durante os 17 dias de compe-tição. Ao campeão coube a premiação de R$10 mil, além de medalhas e troféu. A equipe blumenauense do LOES/HLS Ferragens conquistou o tricampeonato do Torneio, na categoria Sênior. A equipe da Ca-chorrões/Manos Veículos ficou com a segunda colocação. O título do feminino ficou com a equipe da Moleckas, de Indaial, na final dispu-tada com o Loes/ HLS Ferragens. Na Infanto, a Fercical/Afube Futsal ficou com o Bicampeonato após vencer na final o Indaial Futsal B .

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Paulo Entre-gador de pan-fletos

Liga Leste de Tênis de MesaEm comemoração aos 10 anos de existência, a Liga Leste Catarinense de

Tênis de Mesa, promoveu no dia 16 de março em Brusque, a 1ª etapa da tem-porada 2013, nas dependências da Escola Estadual Gregório Locks. O evento contou com 240 atletas de 13 cidades e foi disputado em 14 mesas com cerca de 700 jogos. A equipe da casa, ABTM/FME Brusque conquistou um ouro com Lucas de Oliveira Machado no Mirim e uma prata com Higor Alan Moreira no Infantil.

Os 53° Jogos Abertos de Santa Catarina são nossos

Em entrevista coletiva à im-prensa, no dia 12 de feve-reiro, o prefeito de Joinville,

Udo Döhler, confirmou a desistência da cidade para sediar os Jogos Aber-tos de Santa Catarina 2013. O fato abriu uma “disputa” para ver quem se-ria a nova cidade sede. Caçador, sede em 2012, Jaraguá do Sul e Blumenau se dispuseram a realizar os 53º JASC. Na primeira reunião deliberativa da Fesporte, para definição da nova sede, apenas a cidade de Caçador havia ofi-cializado a sua disponibilidade, o que levou para uma reunião seguinte a pauta daquela entidade. No dia 11de março, em reunião realizada entre o Conselho Estadual de Desporto-CED- e a Fundação Catarinense de Esporte

–FESPORTE-, após a confirmação da inscrição oficial de Blumenau como cidade sede, o município foi homolo-gado para receber os jogos que ocor-rerão entre os dias 20 e 30 de novem-bro de 2013. O governo do estado se comprometeu a investir R$ 1,5 milhão em infraestrutura esportiva na cidade.

O presidente da FMD Blumenau, Sergio Galdino, afirma que os recur-sos provenientes do governo serão utilizados para melhorias na infraes-trutura local. "Com esse dinheiro, pretendemos construir uma pista de BMX, que também é reivindicação dos praticantes deste esporte que desde 2008 é olímpico, além de fazermos uma reforma na quadra do ginásio Ga-legão e nas pistas do Parque Ramiro

Ruediger", comentou. Além disso, parte dos recursos será destinado para que se façam melhorias nas escolas que rece-berão os atletas. "Há benefícios até para a educação", finalizou o dirigente.

Os jogos trazem para o município cerca de sete mil pessoas entre atle-tas, dirigentes e turistas, e deverá gerar uma receita superior a R$ 6 milhões de reais. Espera-se, como ocorreu nas últi-mas cidades sedes, um incremento na rede hoteleira, na rede de transportes e no comércio varejista em geral. A re-vitalização dos aparelhos esportivos no município habilita Blumenau a receber

competições de alto nível e de alta ren-tabilidade e de alto Brand Equity (valor de marca) para a cidade, valorizando o mais importante elemento de nossa co-lonização alemã que permanece íntegro em nossa cidade até os dias de hoje: o esporte.

Outro aspecto que se vislumbra, sen-do Blumenau a cidade sede da competi-ção, é a possível retomada da hegemo-nia das competições com o tão sonhado 40º título dos JASCs, pois a cidade parti-cipará das disputas em todas as modali-dades, privilégio concedido às sedes do evento.

Fotos: Divulgação

reSUltadOFotos: : Eraldo Schnaider

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18 SeSi

Indústria oferece o programa Ginástica na Empresa para todas as unidades no paísPesquisa realizada pelo SESI mostra que mais de 60% dos industriários ocupam

as horas de lazer com atividades físicas

Por meio do SESI, WEG aposta na qualidade de vida dos trabalhadores

Cresce o número de trabalhadores na indústria catarinense que pratica atividade física

Florianópolis, 05.02.2013 – No setor empresarial, além de afetar a saúde e qua-lidade de vida dos trabalhadores, a adoção de um estilo de vida ativo também está asso-ciado com a competitividade das indústrias. E para garantir uma expectativa de futuro produtivo para seus trabalhadores, a WEG, indústria de motores elétricos, transforma-dores, geradores e tintas de equipamentos eletroeletrônicos, ampliou a oferta do pro-grama Ginástica na Empresa para todos os seus parques fabris no país. O serviço, reali-zado por meio do SESI, entidade do Sistema

FIESC, agora passa a atender 20 mil colabo-radores da empresa.

O programa Ginástica na Empresa pos-sibilita que os industriários pratiquem dia-riamente atividades físicas sistematizadas no próprio local de trabalho. Os encontros antecedem o início das atividades, dentro da jornada de trabalho, a fim de preparar a musculatura que será exigida durante o dia. “A preocupação com a saúde do trabalhador é hoje, pauta importante na vida das em-presas, pois empresa saudável é aquela que prima pela saúde dos seus colaboradores. A implantação de medidas como esta, aliada a outras ações, como melhorias ergonômicas, objetivam a redução das queixas e o confor-to dos trabalhadores”, fala o diretor de Recur-sos Humanos da WEG, Hilton José da Veiga Faria.

Além das unidades da WEG em Santa Catarina - nos municípios de Jaraguá do Sul Blumenau, Itajaí e Joaçaba -, São Paulo, Rio Grande do Sul e Amazonas, os trabalhadores que atuam no parque fabril no Estado do Espírito Santo também serão beneficiados com o serviço. “Agora, a gestão desse contra-

to único é feito pelo SESI de Santa Catarina. Com isso foi possível padronizar as interven-ções, as práticas, a metodologia e a empresa terá acesso à Gestão dos Indicadores da Gi-nástica de forma padronizada e sistêmica”, explica o gerente do SESI de Jaraguá do Sul, Jefferson Galdino. “O SESI é um grande par-ceiro da WEG e vem desempenhando um ótimo trabalho junto as nossas filiais. Agora, ambas as partes, terão maior agilidade nas negociações, bem como análise do anda-mento dos trabalhos desenvolvidos”, com-

pleta Faria.Para o superintendente do SESI/SC, Her-

mes Tomedi, a ampliação do serviço de gi-nástica laboral na WEG demonstra a preocu-pação e o interesse da indústria em investir na qualidade de vida de seus colaboradores. “Promover a saúde por meio de atividades como a ginástica laboral possibilitam a re-dução da incidência de doenças, o número de afastamentos, a rotatividade e o absen-teísmo. Esse é um meio de reduzir os custos com saúde a médio e longo prazo dentro da indústria”, explica.

Ginástica na EmpresaCerca de 98 mil trabalhadores catarinen-

ses, de 265 indústrias, são beneficiados dia-riamente pelo programa. A ginástica busca minimizar o desconforto muscular por meio de atividades físicas preventivas, além de de-senvolver processos educativos para a ado-ção de posturas corporais mais adequadas nas atividades laborais. Quase 290 profissio-nais da Educação Física atuam no programa em todo o Estado.

Florianópolis, 11.01.2013 – Mais de 60% dos trabalhadores que atuam na indústria catarinense praticam atividade física nas ho-ras de lazer e apenas 9,4% dos trabalhadores declaram-se fumantes. As estatísticas fazem parte de um estudo realizado pelo SESI, enti-dade do Sistema FIESC, com base em dados coletados em 2011 junto a 44,8 mil trabalha-dores que participam do programa de ginásti-ca laboral oferecido pela entidade. A pesquisa revela ainda que 81,1% tem uma percepção positiva da própria saúde.

Os números, se comparados a 2010, apon-tam uma melhoria nos indicadores de estilo de vida. “Quatro dos seis indicadores pesquisados apresentaram-se melhores. A percepção ne-gativa do relacionamento interpessoal ficou estável, no entanto, verificamos expressiva frequência de relatos positivos ressaltando in-tegração, interação e o relacionamento entre os trabalhadores que praticam a ginástica la-boral”, analisa Ana Paula Kuhnen Duarte, uma das autoras do estudo.

O questionário é aplicado anualmente e procura identificar o estilo de vida dos traba-lhadores quanto à Prática de Atividade Física no Lazer, Tabagismo, Percepção Individual de Saúde, Percepção de Estresse e Percepção da

Disposição após Jornada de Trabalho. Entre estes indicadores, o que obteve maior cresci-mento foi o da percepção positiva em relação à Disposição após Jornada de Trabalho, que passou de 56,6% em 2010 para 60% no ano de 2011.

Segundo Evanely de Carvalho Junior, con-sultor da área de Lazer do SESI que participou da elaboração do estudo, pesquisas têm mos-trado que trabalhadores que aderem a um estilo de vida ativo e saudável fazem parte de uma parcela da população que tende a adoe-cer com menor frequência e a ter menor inci-dência de doenças cardiovasculares, diabetes e certos tipos de câncer. “Dessa forma, há evi-dências de que essas pessoas tornam-se mais produtivas e estão menos expostas ao risco de sofrer doenças ocupacionais”, explica.

Um artigo científico produzido com base nesta pesquisa do SESI será apresentado no Congresso Internacional de Educação Física, em Foz do Iguaçu, de 12 a 16 de janeiro. Produ-zido pelas colaboradoras Sandra de Camargo, Ana Paula Duarte e Kríscia Fávero, do Núcleo de Pesquisa e Informação, além de Evanely Junior, o artigo analisa estes indicadores e apresenta um panorama dos resultados com-parativos

Indicador % em 2010N=35.077

% em 2011N=44.857

Atividade física no lazer 57,4 60,2

Percepção positiva da disposição após jornada de trabalho 56,6 60

Percepção positiva do estresse 80,9 81,7

Percepção positiva da saúde 81,5 81,1

Percepção positiva do Relacionamento Interpessoal 94,4 94,2

Tabagismo 89,1 90,6

Confira o comparativo da pesquisa entre 2010 e 2011:

SESI divulga calendário de eventos do esporte para 2013

Florianópolis, 15.01.2013 – O SESI, enti-dade do Sistema FIESC, divulgou o cronogra-ma de eventos regionais, estaduais, sul-brasi-leiro e nacional para 2013. A partir de março, trabalhadores da indústria poderão participar de torneios de futebol, vôlei, tênis, atletismo, natação, entre outros. A primeira atividade, o SESI Verão, está marcada para os dias 16 e 17 de março, na praia da Enseada, em São Francisco

do Sul. Com essa programação cada Unidade do

SESI espalhada pelo Estado elabora o seu ca-lendário para eventos municipais. Em 2012, eventos de esporte promovidos pela entidade contabilizaram mais de 64 mil inscrições. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.sesiesporte.com.br ou na Unidade do SESI mais próxima.

Fonte: Perfil Individual – SESI Ginástica na Empresa

As atividades se iniciam em março com a realização do SESI Verão na praia de Enseada, em São Francisco do Sul

Foto: Nilson Bastian

Por Miriane Moreira Campos - Assessoria de Comunicação e Marketing Sistema FIESC

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Blumenau | Edição 44 | 24 Março | 2013 19

SESI VERÃO 2013

Ocorreu no dia 23 de fevereiro, no Parque Ramiro Ruediger, em Blumenau, as finais de futebol de areia masculino dos Jogos do SESI Verão de Blumenau 2013. O torneio teve a participação das empresas: Lancaster, Tecno-blu, Correios, Rigesa, Dudalina, Bella Janela, Altenburg, Cia Hering, Schneider Eletric, Ger-many Metalúrgica, Karsten, Krieger Metalúrgi-ca e Altona.

O título ficou com a equipe Lancaster “C”, que venceu em uma final disputadíssima a representação da Altona por 3 a 1. A terceira colocada foi a Tecnoblu, que ganhou dos Cor-

reios por 2 a 0.Com jogos limpos,

apenas três equipes rece-beram um cartão amarelo durante toda a competi-ção. O Troféu Valores do Esporte dado à equipe mais disciplinada ficou para a equipe campeã, a Lancaster “C”. Foram três os artilheiros da competi-ção: Jean Fábio dos San-tos –Tecnoblu -, Zulemar

Adriano Santos Farias e Marcos Vinicius Lana, ambos da Lancaster”C”, com 3 gols marcados. Os goleiros menos va-zados foram: Ricardo Schona – Altona -, Ser-gio Murilo Barreto - Tecnoblu - e Wilson Luiz Schiroff - Lancaster “C”-, todos com somente três gols sofridos durante a competição.

A equipe campeã do masculino, Lan-caster “C”, e a equipe feminina da Karsten garantiram a vaga para a fase Estadual do SESI Verão 2013, disputada nos dias 16 e 17 de março, na Praia da Enseada, municí-pio de São Francisco do Sul-SC.

Lancaster é campeã do Futebol de Areia

No dia 23 de fevereiro aconteceu a fase local do SESI Verão de Pomerode 2013 do vôlei de areia trio masculino, disputada na Associação da Metisa, em Timbó. O evento teve a participação das empresas: Serralhe-ria Duwe, Metalúrgica Fey A e B, Krah-Ice-Brasil A e B e BN Papel. Na grande decisão, a Serralheria Duwe ganhou da Metalúrgica Fey B por 21 a 11. Na disputa do terceiro lu-gar, a Metalúrgica Fey A venceu a BN Papel

por 21 a 13.

Serralheria Duwe é campeã do vôlei de areia trio masculino

Foi realizada no dia 02 de março, na Associação da Metisa em Timbó, a fase local do SESI Verão de Pomerode 2013 de vôlei de areia trio feminino. O evento teve a participação de 10 equipes das empre-sas: Netzsch do Brasil, de Pomerode; Krah-Ice-Brasil (5) e Metisa (3), de Timbó e BN Papel, de Benedito Novo. Na grande final, o BN Papel, campeã da disputa, venceu a Metisa “A” por 21 a 11. Na disputa do ter-ceiro lugar, a Krah-Ice-Brasil “A” ganhou da Krah-Ice-Brasil ”C” por 21 a 17.

Bn Papel é campeã do vôlei de areia trio feminino

No dia 23 de fevereiro foi disputada, na Associação da Metisa, em Timbó, a fase local do futevôlei do SESI Verão de Pome-rode 2013, com a participação das seguin-tes empresas: Klug, Metisa, Bosch Rexroth, Andritz, Krah-Ice-Brasil A e B e Rudolph. O título do torneio ficou com a Metisa, que na grande final venceu a Bosch Rexroth por 18 a 06. A terceira colocação ficou com a Andritz, que ganhou da Rudolph por 18 a 13.

Todas as equipes campeãs das etapas SESI Verão Pomerode 2013 classificaram-

se para a etapa Estadual do SESI Verão, que aconteceu nos dias 16 e 17 de março, na Praia da Enseada, em São Francisco do Sul.

Metisa é campeã do futevôlei

Fevereiro de Alto Rendimento

O Centro Esportivo Bernardo Wer-ner, do SESI de Blumenau, foi esco-lhido pela Confederação Brasileira de Handebol como local de treinamento de diversas categorias da modalidade, para preparação de competições e das seletivas que formarão as equipes na-cionais.

O mês de fevereiro transformou o Complexo do SESI no mais importan-te palco do handebol brasileiro. O SESI recebeu o Acampamento Nacional de Desenvolvimento e Melhoria Técnica de Handebol nas categorias Juvenil e Cadete, com a participação de cerca de 240 atletas e 40 responsáveis técnicos, sob coordenação geral do treinador da Seleção Masculina, o espanhol Jordi Ri-

bera.O dinamarquês Morten Soubak,

técnico da Seleção Feminina de Han-debol, que está fazendo o planeja-mento para o Acampamento com o grupo de base da modalidade, tam-bém conheceu as instalações do Com-plexo Esportivo de Blumenau.

Neste intenso mês, as quadras do SESI ainda foram palco dos treinos da Seleção Feminina de Handebol do Chile e de amistosos com a equipe blumenauense. Esses eventos refor-çam a importância do Complexo Es-portivo do SESI de Blumenau para o desenvolvimento do esporte de alto rendimento no país.

Fotos: Arquivo/Sesi

SeSi

O SESI Esporte agradece e parabeniza todas as equipes e atletas participantes das disputas regionais e estaduais do SESI Verão 2013.

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2020

Blumenau | Edição 44 | 24 de Março | 2013

1ª Corrida Noturna de Blumenau é sucesso Aconteceu no dia 27, nas de-

pendências do Parque Ra-miro Ruediger, a 1ª Corrida

Noturna da Cidade de Blumenau. O evento contou com a participação de cerca de 500 atletas com trajeto de 5km. No masculino geral, a 1ª co-locação ficou com o atleta do SESI/Sulfabril, Carlos Alexandre Firmo de Moura, seguido por Gilberto Luiz Schmitz, na 2ª colocação, e Isaac Henrique Vieira, na 3ª posição. No feminino, Nair da Rosa, da equipe AABLU/FMD Blumenau, foi a grande campeã, Simone Barbosa encerrou com o 2º lugar e Linara da Cunha ter-minou na 3ª colocação.

No dia 10 de março foi realizada a 1º Corrida e Caminhada Aniversá-rio de Ibirama em homenagem aos 79 anos da emancipação do muni-cípio. O evento contou com a parti-cipação de mais de 300 atletas. Nos 5,7km feminino, Tais da Silva foi a campeã, na 2ª colocação ficou De-siree Carneiro e no 3º lugar ficou Ra-faela Gaertner. Nos 5,7km masculi-no, Luciano Ambos foi o campeão, Saulo Fonseca ficou com o vice e Rafael Souza fechou na 3ª posição. Na Rústica fem., Nair da Rosa ficou com o 1º lugar, Simone Barbosa fi-cou em 2º lugar e Gilmara de Souza

terminou com a 3ª colocação. Na rústica masc., Giliard Pinheiro ficou com o 1º lugar, Mirivaldo Souza ter-minou na 2ª posição e Claudinei Ri-beiro encerrou na 3ª colocação. No geral feminino 11,4km, a campeã foi Adriane de Souza, com a 2ª colo-cação foi Inalva Andrade Olímpica do Vale/FME Timbó e Joice Correia terminou com a 3ª posição. No ge-ral masculino 11,4km, o campeão foi Elcio Gracioli, em 2º lugar ficou Carlos de Moura e na 3ª colocação encerrou Jurandyr Couto Jr.

1ª Corrida Rústica de Ibirama Fotos: Divulgação

Fotos: Marcelo Martins