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ALiga Nacional de Basquete (LNB) fez, na noite de segunda-feira, uma festa para celebrar a chegada da 12ª temporada do NBB Caixa, principal torneio da modalidade do país. O evento realizado no clube Pinheiros,

em São Paulo, ainda serviu para a liga apresentar, oficialmente a Budweiser e a Plastubos como patrocinadoras da edição de 2019/2020 da competição.

A renovação com a Bud, que pelos próximos três anos estará vinculada ao tor-neio, e a entrada da Plastubos, que pela primeira vez investe em marketing espor-tivo, reforçam a estratégia de venda que tem caracterizado o NBB e sido um dife-rencial para a liga no mercado. As duas empresas já anunciaram os seus patrocínios com um pacote de propriedades de ativações pré-determinado desde agora.

O B O L E T I M D O M A R K E T I N G E S P O R T I V O

DO

POR ERICH BETING

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N Ú M E R O D O D I A EDIÇÃO 1348 - TERÇA-FEIRA, 8 / OUTUBRO / 2019

de euros pagaram o Canal Plus e a TF1, da França, pela compra dos direitos da Euro 2021 feminina; em 2017, o torneio valeu € 5 milhões13mi

NBB atrai marcas com ativações pré-definidas

A Bud terá como principal "função" em seu patrocínio auxiliar no engajamento do torcedor com o basquete. A marca seguirá oferecendo a Festa dos Melhores do Ano do NBB e também o evento de boas-vindas aos atletas do Jogo das Es-trelas. A marca ainda promoverá o show do intervalo do Jogo das Estrelas. Além disso, a Bud vai entregar três premiações distintas ao longo da temporada: King of The Week (melhor da semana), King of The Month (melhor do mês) e King of The Season (melhor da temporada). Em cada uma das partidas dos playoffs, a marca repetirá a ação que faz na Copa do Mundo da Fifa e entregará o troféu "King of the Match" por meio de voto popular realizado via mídias sociais.

"A Budweiser sempre teve uma forte ligação com o basquete, apoiando a mo-dalidade dentro da quadra, principalmente no Brasil. Buscamos parcerias com as grandes ligas, como a LNB, e ainda desenvolvemos eventos exclusivos, sempre mostrando as tendências que esse esporte cria. Essa parceria com a LNB consolida ainda mais essa relação", diz Alice Alcântara, gerente de marketing da Budweiser.

Já a Plastubos estreará no esporte ativando uma propriedade diferente: os to-cos, jogada defensiva em que o atleta bloqueia o arremesso do adversário. A mar-ca da empresa estará estampada no braço da tabela e no backdrop das entrevistas coletivas para a imprensa. Nos canais digitais, a marca assinará o "Top 10 Tocos" e apresentará cinco premiações de melhores jogadores do campeonato.

"É gratificante para nós vermos a Plastubos focada não só em se aliar ao NBB, com exposição e experiência dentro e fora das quadras, mas dedicar seu conteúdo a uma ação fundamental do jogo", diz Kouros Monadjemi, presidente da LNB.

N B A C O N F I R M A Q U E Q U E R C R I A R

L I G A N A Í N D I A

C R I S E FA Z H O N G K O N G ' P E R D E R ' F Ó R M U L A E

O Brasil tem servido de inspiração para a NBA expandir o projeto de aju-dar a desenvolver o basquete em outros países. Adam Silver, comissário da liga americana de basquete, disse na Índia que pretende ajudar a montar uma liga no país e que, em cinco anos, quer que um indiano esteja disputando a NBA.

As declarações foram feitas ao lado do indiano Vivek Ranadivé, dono do Sacramento Kings, que jogará nesta semana uma partida de pré-temporada da NBA na Índia pela primeira vez.

A primeira providência, porém, é criar estrutura de ginásios para receber jogos. A NBA levou o piso e o placar para poder fazer a pré-temporada.

A crise política envolvendo Hong Kong e a China fez o território perder a etapa da Fórmula E que aconteceria em 20 de fevereiro. A FIA aprovou a mudança que fará com que a prova aconteça em Marrakesh (Marrocos).

A decisão foi tomada pela organização da Fórmula E por conta dos protestos que acontecem há meses em Hong Kong, em que a população reclama de perda de liberdade e maior interferência chinesa sobre o território. A China está mantida como prova final da Fórmula E.

O P I N I Ã O

NBB se mostra à prova de crise

No esporte, de maneira geral, há um discurso que se repete: a dificuldade de conseguir patrocínios está ligada à crise econômica que o país vive. Em confederações, as marcas foram embora após os Jogos Olímpicos.

Em clubes de futebol, os valores despencaram nas últimas temporadas. Nesse cenário, está o Novo Basquete Brasil, mais uma vez com novos contratos de patrocínio.

O NBB apresentou nesta segunda-feira novos acordos com a Budweiser e com a Plastubos. Isso na liga que pode se gabar de ter mantido a Caixa, graças a um raro acordo de longo prazo fechado com o banco estatal. Aparentemente, a crise econômi-ca ainda não chegou no principal torneio de basquete do esporte brasileiro.

Na verdade, certamente a liga sente os efeitos da crise, mas eles são amenizados porque a entidade sabe há muito tempo a importância da entrega aos seus parceiros,

mostrada em movimentos constantes por mídia e por ativações. Quando se há esse tipo de apoio profissionalizado, é mais fá-cil, mais confortável, assinar um acordo.

Essa entrega começa pela mídia. O NBB, que resolveu abrir mão da Globo na última temporada, permanece no es-forço de distribuir seu conteúdo a diversos parceiros. A última novidade foi o acordo com o DAZN, sistema de streaming que tem ganhado espaço no mercado nacio-nal. Além, é claro, da renovação com a

Band, que garante os jogos em televisão aberta. As novas iniciativas deixam claro que possíveis problemas, como o desconforto com a ESPN no início deste ano, são rapi-damente contornáveis pela entidade. Um alívio para os parceiros.

Para além da mídia, o NBB continua com um esforço enorme para dar proprie-dades exclusivas aos seus parceiros, uma estratégia mais comum no esporte america-no. Dessa vez, a Plastubos ganhou o direito de ser a marca da "defesa" no basquete, com a inclusão até da premiação aos melhores "tocos" das partidas do torneio.

Nesta década, o NBB foi o grande case de gestão de esporte no Brasil. Com a gestão de clubes e um ambiente profissionalizado, a liga assumiu um Campeonato Brasileiro que nem mais existia e transformou, em poucos anos, em um produto atra-tivo e seguro para torcedores, mídia e patrocinadores. Pelo jeito, as coisas continuarão assim na próxima década. Mesmo no momento delicado vivido pela economia brasi-leira, a liga tem se mostrado forte. Tem custado um enorme esforço nos bastidores, é verdade. Mas ela segue como luz para o desenvolvimento do esporte nacional.

Liga acertou mais dois patrocinadores

dias após fechar com DAZN e Band

para a transmissão do torneio

POR DUDA LOPES

diretor de novos negócios da Máquina do Esporte

Com Red Bull, LoL se firma como

'maior' do e-Sports

A antiga diretoria da Confedera-ção Brasileira de Desportos Aquáti-cos (CBDA) foi condenada à prisão em primeira instância pela juíza federal Raecler Baldresca.

Coaracy Nunes (presidente), Ricardo de Moura (superinten-dente) e Sérgio Alvarenga (diretor financeiro) foram condenados den-tro das investigações da Operação Águas Claras, da Polícia Federal.

Coaracy teve a maior pena. Foi condenado a 11 anos e cinco meses de reclusão e ainda mais três anos e seis meses de detenção por fraudes na gestão de recursos da entidade.

Ricardo Carvalho, que era dire-tor de polo aquático e também ha-via sido preso, foi inocentado.

E X - D I R E T O R I A D A N ATA Ç Ã O É C O N D E N A D A À P R I S Ã O E M S P

A Riot Games anunciou que a transmissão da final do Campeonato Brasileiro de League of Legends teve um recorde de 316 mil visualizações

no streaming e, ainda, rendeu ao Sportv2 a liderança entre os canais de

esporte na TV por assinatura entre 14h30 e 18h45 da tarde de sábado, 7 de setembro, quando o Flamengo consagrou-se campeão do CBLoL.

O evento, realizado na Jeunesse Arena, no Rio, teve 40% a mais de

audiência do que o do ano passado.

F INAL DO CBLOL TEVE 316 MIL

ON-L INE E DEU L IDERANÇA

PARA O SPORTV

POR REDAÇÃO

A partir do próximo sábado (12), o Verti Music Hall de Ber-lim recebe a segunda etapa do Mundial de League of Legen-ds, que cada vez mais se consagra como maior competição mundial do e-Sports. A novidade para este ano é a entrada da Red Bull, que fechou um acordo com a Riot Games, cria-dora do jogo LoL e organizadora da competição mundial.

A marca de energéticos se une a Mastercard, Louis Vitton, à seguradora State Farm e à fabricante de celulares Oppo como empresas globais que decidiram apostar no LoL para ativar a marca e se aproximar do público jovem ligado ao evento. Além delas, a Alienware (linha de laptops para ga-mes da Dell) e a Secretlab (fabricante de cadeiras gamers) também apoiam a maior competição mundial do e-Sports.

“A Red Bull apoia há muito tempo o esporte, o e-Sports e os games. Seu profundo entendimento e apreciação da cultura de jogos e seu desejo de aumentar continuamente a barra para os fãs faz dela um parceiro ideal para nós. ”, disse em nota Naz Aletaha, chefe de parcerias globais de e-Sports e desenvolvimento de negócios da Riot Games.

O acordo da Red Bull amplia a parceria da marca com a Riot, já que ela apoia o Europeu e o Brasileiro de LoL.

Neste ano, o Mundial de LoL contou com a presença do Flamengo, que desde o ano passado montou uma equipe de e-Sports. O clube foi eliminado na "fase de entrada" do torneio, mas conseguiu um recorde, ao atrair quase 1 milhão de visualizações para a transmissão de seu jogo de estreia.

Com apresentação ao vivo de partes importantes da cultura japonesa, in-clusive com uma luta de sumô, o BandSports anunciou os detalhes da cobertura que fará dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 num evento na

Japan House, em São Paulo, e que teve transmissão ao vivo no YouTube. O canal será a única alternativa fora do Grupo Globo para acompanhar a competição.

Por isso, o canal fez uma negociação e estará com o sinal aberto em todas as operadoras de TV a cabo durante os Jogos Olímpicos. Isso, e o uso de plataformas digitais para ampliar a entrega do conteúdo, são as apostas do canal para fechar as seis cotas de patrocínio com valor de tabela de R$ 11 milhões para o evento. Duas delas estão praticamente negociadas, sendo uma com um parceiro do COI.

Com a temática de que “aqui você vê os monstros de perto”, o canal fez uma metáfora entre o que chama de “monstros do esporte” com o próprio Japão, co-nhecido por ser uma “terra de monstros”. Logo após a apresentação inicial, o vice--presidente do Grupo Bandeirantes, Paulo Saad, explicou a proposta da cobertura.

“A cultura japonesa é fantástica. Além do esporte, vamos mostrar um pouco dessa cultura milenar direto de lá. O DNA do nosso grupo está baseado em dois pilares, esporte e jornalismo, e vamos ter uma cobertura excepcional”, afirmou.

A emissora apresentou ainda três novos programas olímpicos: Maratona (apre-sentado por Álvaro José), Somos Ouro (com o campeão olímpico no vôlei Marcelo Negrão praticando diversos esportes com atletas olímpicos) e Lado B (com as gê-meas do nado artístico Boa e Branca Feres mostrando bastidores da vida de atle-ta). Eles se juntam ao Vila BandSports e ao Olímpicos na grade olímpica do canal.

'Sozinho', BandSports apresenta Tóquio 2020

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POR WAGNER GIANNELLA