Nº 1 - Setembro 2007 - Confraria da Chanfana · mas também como uma obrigação. A Confraria da...

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Nº 1 - Setembro 2007

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Nº 1 - Setembro 2007

LUGRADE

Ficha Técnica

Propriedade e Edição: Confraria da ChanfanaEdifício do Mercado3350 Vila Nova de Poiares

Telefone: 239 429 000Fax: 239 429 009E-mail: [email protected]: www.confrariadachanfana.ptDirectora: Madalena CarritoImpressão:Tiragem XXXX exemplaresDepósito Legal XXXXXX/07

Distribuição Gratuita

Sumário

Editorial - 2Opinião de um Confrade - 4Qualificação dos Produtos Tradicionais da Gastronomia Portuguesa - 6Chanfana de Baco - 8A Confraria da Chanfana - 9Quem Somos - 10O Poiarito - 12O Confrade - 12A Confraria diz Presente - 13A Chanfana à Mesa com as nossas Crianças - 16A Chanfana na Assembleia da República - 16A Chanfana no Casino da Figueira da Foz - 16

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Editorial

A Moendinha

Café - Restaurante

Petiscos - Almoços - Jantares

Salão para Banquetes - Casamentos - Baptizados

Telefone: 239 421 858Moendinha 3350 Vila Nova de Poiares

A Confraria da Chanfana alcança hoje mais um dos seus objectivos ao abrir à opinião pública mais um espaço de in for mação, r e fl e xão e conhecimento. O leque de confrades que desde 2002 vêm integrando esta família, constituem por si só uma fonte inesgotável de debate em torno das questões do movimento confrádico, da gastronomia, do r e c e i t u á r i o t r a d i c i o n a l português, da promoção e preservação dos nossos territórios e da nossa cultura.Esta confraria tem, mantido ao longo da sua existência uma dinâmica crescente, um

inconformismo salutar, uma exigência constante. Por isso, impomos a nós próprios receber os amigos com o que temos de me lhor, s e ja em te r mos gastronómicos, seja na arte de bem receber, seja ainda na divulgação dos nossos saberes e da nossa cultura.Estamos a celebrar o VIº Grande Capítulo da Confraria da Chanfana e ao olharmos para aquilo que tem sido a nossa actividade, sentimo-nos orgulhosos mas, igualmente responsáveis por fazer mais e melhor, encarando este desafio como uma oportunidade mas também como uma obrigação.A Confraria da Chanfana assume actualmente a presidência da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas resultado, cremos, de uma envolvência constante junto de todas as confrarias, de uma interiorização dos nossos deveres perante os outros, mas também de uma tenacidade e de um querer de que todos nos orgulhamos. Assumimos contudo, que temos mais obrigações do que direitos, acima de tudo queremos continuar a cultivar dentro da nossa organização, um espírito de unidade

e de interiorização da missão a que nos propusémos, quando decidimos envolver-nos neste movimento.A gastronomia de Vila Nova de Poiares, mas também de toda a região Centro, merece um particular destaque pois será sempre um elemento agregador e potenciador de riqueza e de crescimento económico, enquanto produto turístico de excelência.Este espaço de diálogo que hoje lançamos está aberto para a divulgação e promoção dos nossos saberes e dos nossos sabores. Queremos que a nossa gastronomia seja um produto transversal a todos os sectores com potencialidades de crescimento. Queremos que a gastronomia desta região se consolide no mercado externo e possibilite a captação de outros públicos. Queremos acima de tudo que a Chanfana, a gastronomia da região e o receituário tradicional português assumam o lugar que lhes é devido no Panorama Cultural Português.

Ja i m e S o a r e sJu i z d a C o n f r a r i a d a C h a n f a n a

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Reservas pelo telefone:

239 421 253Estrada da Beira Km 28

Medas, Vila Nova de PoiaresEncerra às 4ª feiras

Higiene e Qualidade alimentar

Restaurante recomendado pela Confraria da Chanfana

Salas com capacidade para 300 pessoas

Uma ExperiênciaUniversal

Na qualidade de beirão, criado com chanfana, tive o privilégio de assistir a todo o cerimonial, com que a minha mãe, e todas as vizinhas da aldeia, punham na p r e p a r a ç ã o d e s t e n o s s o património.

Por isso, não resisto, à laia de conselho, em dar uma opinião, que pode ser polémica, e mesmo quest ionada pelas nossas autoridades sanitárias, mas é uma opinião, e porque a democracia nos trouxe este direito, não abdico dele.

Isto a propósito da n e c e s s i d a d e ,imperiosa e urgente, de preservar este riquíssimo acervo da nossa Gastronomia Património Cultural da Região do Centro e Beira Serra, e de Portugal.

Sem produto de origem, com qualidade, não há verdadeira gas t ronomia t rad i c iona l .

Ora o produto essencial, da nossa chanfana, é o gado caprino, mas criado em grandes rebanhos, nas Serras das Beiras.

Os grandes rebanhos estão em extinção, sobretudo porque Bruxelas decidiu que, a bem da saúde pública, o abate feito por particulares, é clandestino!

Não tenho conhecimento de qualquer atentado à saúde pública, cometido pelas nossas gentes, antes de Bruxelas fazer mais esta descoberta.

Por exemplo eu, criado com chanfana, de gado abatido por particulares, ando cá, há várias décadas, e dizem-me os ilustres médicos que estou de boa saúde, graças a Deus.

Paralelamente, na década de 1950, os serviços florestais começaram a ocupar partes significativas das z o n a s d e p a s t o r í c i a .Tudo isto em conjunto, levou os habitantes, das nossas aldeias

serranas, a acabarem com os r e b a n h o s d e g a d o , nomeadamente o caprino, e in ic iarem o processo de imigração, e desertificação.

Mas isto, são outras histórias, para outras opiniões...

Para terminar, não resisto, como celebração deste VI Capítulo, em transcrever partes do conteúdo da Resolução do Conselho de Ministros nº. 96/2000, de 26 de Julho, que dizem:

“ É h o j e inquestionável que a i d e n t i d a d e cultural dos povos, a par de bens cor póreos que testemunham o respectivo percurso

civilizacional, integra ainda um vasto património intangível que, ao longo do tempo, vai revelando a sua particular visão da realidade.

Entre estes modos de expressão cultural, muitas vezes sem suporte físico e mais vulneráveis do ponto de vista da respectiva preservação, mas contudo relevantes pelo contributo para a caracterização de certos aspectos de uma nação ou das partes que a compõem, figuram, entre outras, as artes culinárias.

Entendida como o fruto de saberes tradicionais que atestam a própria evolução histórica e social do povo português, a gastronomia nacional integra pois o património intangível que c u m p r e s a l va g u a r d a r e promover.”

“ Neste sentido, tem vindo a ser desenvolvido há já alguns anos um conjunto de acções visando inventariar, valorizar, promover e salvaguardar o receituário português, com o objectivo primeiro de garantir o seu carácter genuíno e, bem assim, de promover o seu conhecimento e fruição, por forma, ainda, a que

se transmita às gerações vindouras.”

“Nas acções assim levadas a cabo no plano institucional, divulgando os valores tradicionais do receituário português, bem como os produtos agrícolas que nele se incorporam, tem sido privilegiada a diversidade regional enquanto factor decisivo de enriquecimento da gastronomia.”

“Assim:

Nos termos da alínea g) do artigo 199º. da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:

1 – Intensificar as medidas de preservação, valorização e divulgação da gastronomia nac ional enquanto va lor integrante do património cultural português.

2 – Para efeitos do número anter ior, entende- se por g a s t r o n o m i a n a c i o n a l o receituário tradicional português, assente, designadamente, em matérias-primas de fauna e flora utilizadas ao nível nacional, regional ou local, bem como em produtos agro-alimentares produzidos em Portugal, e que, pelas suas características próprias, revele interesse do ponto de vista, histórico, etnográfico, social ou técnico, evidenciando valores de m e m ó r i a , a n t i g u i d a d e , autenticidade, singularidade ou exemplaridade.”

Que a nossa Chanfana nos faça bom proveito!

Mário Pereira GonçalvesBeirão

Confrade de Honra nº 34/06

“. . .a gastronomia nacional integra pois o património intangível q u e c u m p r e s a l v a g u a r d a r e promover.”

Opinião de um Confrade

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Fabrico próprio de Poiaritos

De Marnel - Padaria e Pastelaria, Lda

Pastelaria - Padaria - Cafetaria - Snack-Bar - Primavera

Fabrico de Pão Diário - Pastelaria FrescaBolos de Casamento, Baptizado e Aniversário

Encomendas por:Telefone e Fax: 239 423 143Largo Dr.º Daniel Matos3350 - 153 Vila Nova de Poiares

Convém começar por fazer uma p e q u e n a “ d e c l a r a ç ã o d e interesses”: é meu entendimento que podem coexistir todo o tipo de restaurantes, todo o tipo de estabelecimentos, todo o tipo de gastronomias – tradicionais, étnicas, de fusão, medievais, m o d e r n a s , futur i s tas , e tc . Re s p e i t a d o s o s princípios legais, só ganhamos com a diversificação e a multiplicidade da oferta! abertura de ideias, cessa quando me apresentam um restaurante ou um prato, rotulados como de “gastronomia t r a d i c i o n a l p o r t u g u e s a !E isto porque “…entendida como o fruto de saberes tradicionais que atestam a própria evolução histórica e social do povo português, a gastronomia nacional integra pois o património i n t a n g í ve l q u e c u m p r e salvaguardar e promover...”.

E também cessa quando um cardápio integra expressões como “à Portuguesa”, “à Bulhão Pato”, “à alentejana, “à transmontana”, “à Gomes de Sá, ou tantos outros que nos evocam ou uma região de origem ou uma receita bem conhecida e bem estabelecida em ingredientes locais ou tradicionais, m a s s e m p r e c o m caracter íst icasqualitativas apreciáveis e, afinal, n o ss e r v e m

enchidos de gama baixa, borregos, peixes e mariscos d e o r i g e n s l o n g í n q u a s ,animais de criação à manjedoura, bacalhaus que não

o s ã o , hortícolas d eduvidosafrescura,

ingredientes que nunca fizeram parte da receita original e tantas mais

tropelias e atropelos!

As “parafernálias” de cardápios pseudo-regionais, fundindo sabores genuínos com sabores espúrios, mantendo os nomes dos pratos tradicionais mas alterando matérias-primas e modos de preparação proliferam, como ervas daninhas. Estas pseudo especialidades locais fazem jus ao provérbio português “com papas e bolos se enganam os tolos”. A cultura e a identidade nacional estão em verdadeiro perigo!

E o turismo de qualidade, assente na busca de paisagens, actividades e gastronomia diferenciadas, também pode sofrer importantes revezes, sobretudo quando se verifica que noutros países

europeus se está exactamente a trabalhar na preservação

d o p a t r i m ó n i o p a i s a g í s t i c o e

g a s t r o n ó m i c odiferenciado.

Há que promover o conhecimento, o uso e o respeito pelos produtos t r a d i c i o n a i sportugueses

Qualificação dos Produtos Tradicionais da Gastronomia PortuguesaDos ingredientes aos pratos cozinhados / Do passado ao futuro

Para inverter esta tendência de decréscimo abissal de actividades e produções tradicionais e genuínas, as Autarquias têm um papel decisivo, sobretudo se aliarem esforços entre si e com os produtores interessados, fazendo, como sempre, o papel de motor de desenvolvimento e de agente cultural de mudança.

Há pois que encontrar forma de assinalar os produtos e serviços que at in jam parâmetros previamente fixados em matéria de genuinidade, tradicionalidade, características qualitativas diferenciadas, origens e modos de produção particulares.! Há que promover o conhecimento, o uso e o respeito pelos produtos t radic ionais por tugueses , valorizando a sua função económica e a sua dimensão social e cultural e satisfazendo as expectativas dos consumidores, sem prejuízo da inovação, designadamente em matéria de formas de apresentação comercial e uso dos mesmos produtos.

Há pois que instituir um mecanismo ágil e credível, que permita QUALIFICAR não só o receituário, mas também os restaurantes que os servem, de forma sistemática e tendo em conta algo da maior importância: a época própria de produção, tendo em conta os ciclos da natureza e as estações do ano.

Ana Soeiro

Confreira de Honra nº16/04

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BOWLING

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Chanfana de Baco

Galerias JCL3350-153 V.N. Poiares

Tel:239 421 622

As soluções fazem parte da vida. Nós oferecemos o melhor para si.

CCAM Beira Centro Balcão V.N. Poaires

Não se veja neste texto um simples pormenor pitoresco de um desconhecido a comentar e divagar sobre um prato secular, que uns gostam outros odeiam.

S e m p r e m e d i ve r t i r a m secretamente os ingénuos que pensam que, à semelhança da cozinha vulgar, a escrita depende da receita e da habilidade, e ainda os literatos de puro espírito que se vangloriam do desprezo pelos prazeres da mesa. Gula e apetite, fome de fantasia, sobrevivência humana, sede de novidade.

Paixões idênticas movem os que escrevem e os que cozinham. Apenas os métodos e os instrumentos diferem. Mas podemos com toda a legitimidade agrupar os escritores entre os gastrónomos, porque tal como os mestres em cozinha, espera-se que

nos ofereçam um dos alimentos terrestres que se contam no número dos mais apetecíveis e uma boa obra devora-se com a mesma avidez que um bom prato.

E a chanfana,É preciso primeiro aprender a

separar, a verdadeira chanfana de algumas outras iguarias que confeccionados de maneira diferente lhes é atribuído o mesmo nome com significado diferente (no prato do comensal). Há vigílias em que a iguaria se converte no herói

graus na cozedura para volatilizar os aromas de Baco.

A celebração da chanfana Em todos os caçoilos carne vermelha e disposta com ordem, vai bem com o aroma balsâmico dominado por madeira, um toque de baunilha mas com taninos firmes a marcar presença e um final de boca longo e seco ( Q U I N TA D O C A B R I Z RESERVA)O casamento do alho adoçado pela cozedura, com as folhas de louro é um bom momento para consumir, fruta quase perdida, mas bastante redondo na boca. (CASA DE SANTAR)

Ah !!! o azeite, precioso liquido mediterrânico, dando um toque aveludado à confecção, que procura na boca um vinho com corpo e grande presença, taninos fortes e com notas de madeira usada experimentem o CASA DE SAIMA.

A outra experiência interessante na prova de vinhos, encontrei um concentrado fruto com toques florais e minerais, bem intenso. Na boca força, polimento, final harmonioso e muito longo um vinho com classe (LOPO DE FREITAS, das Caves S. Domingos),tive que o acompanhar com CHANFANA.

H á m u i t o s m a i s q u e experimentei que ligaram muito bem, mas estes ficaram na memória. Assim, os repastos foram-se sucedendo, sem sobressaltos, perdendo-se na eternidade. Os gastrónomos e apreciadores deste manjar único (CHANFANA) terão muito mais para escrever ao longo da sua vida e história.

Luís PintoConfrade Efectivo n.º 49/05

da narrativa, com aquele doce cuja receita singular e simples permitiu que uns sobrevivessem outros se encontrassem para conversar e namorar tão delicioso prato.

Aprendi a adorá-lo desde tenra idade, com a avó Josefina que na altura do festim anual reunia os seus filhos e netos. A sua volta aprendi o carinho que era posto desde o corte uniforme dos pedaços em todos os caçoilos de barro preto, com tiras de toucinho de porco caseiro conservado em salgadeira e banha do mesmo, feita após os rojões, regada com azeite de boa qualidade e quantidade suficiente, o colorau, o louro seco do quintal e o vinho (não gostava do cheiro) sempre escolhido e guardado para o efeito (. Todos estes sabores e cheiros me acompanharam ao longo deste meio século.

O aroma deste manjar é em si m e s m o u m a e x p e c t at iva semelhante às fragrâncias do campo onde cresci. É à descoberta desta complexa e deliciosa iguaria que parti à procura dum parceiro ideal para o repasto. Ah! Para refrescar a boca sequiosa falta o Vinho, sim, porque necessitamos dum parceiro ideal, para satisfazer a nossa curiosidade e mesmo experiência única no momento.

Pela minha identidade com as regiões que vou referir, são eleitos os vinhos por mera opinião pessoal e que me agradaram em cada momento. A Bairrada e o Dão, são parceiros únicos protegidos pelas serras do Buçaco, da Estrela e da Lousã com influência marítima onde são produzidos vinhos únicos, mas com estrutura própria capaz de segurar os 120 minutos numa temperatura abrasadora de 180

No concelho de Vila Nova de Poiares o património é uma das maiores riquezas. As paisagens deslumbrantes e a grande tradição gastronómica fizeram nascer

neste concelho, a Confraria da Chanfana para preservar e promover os produtos genuínos concelhios e regionais das Beiras.

Aprovada em 1999, foi efectuado o seu registo em 2001 e desde esse ano tem projectado o concelho que a viu, nascer de forma vincada e galvanizando um

conjunto de outras estruturas. Traje, o Medalhão e os Bastões do Juiz e Mordomo-Mor.

O Traje da Confraria da Chanfana consiste num manto preto com sobrecapa grená, conforme a simbologia que estas cores representam nos utensílios e ingredientes da confecção da Chanfana.O grená, assume a cor das labaredas que crepitam nos fornos de lenha e do vinho carrascão utilizado nos temperos.O preto, assume a cor dos caçoilos e da fuligem onde é confeccionada a Chanfana.O chapéu com os mesmos tons é semelhante aos utilizados pelas gentes simples do campo. O Medalhão possui a forma do Forno tradicional onde é assada a Chanfana, os caçoilos de barro preto “ex-libris” do artesanato concelhio e a cabra adulta, símbolo da pastorícia, que outrora marcava uma presença dominante. A gastronomia do concelho de Vila Nova de Poiares é no entanto muito rica e variada. A Chanfana,

rainha dos pratos gastronómicos, partilha com o Arroz de Bucho e os Negalhos, um sucesso secular. Na doçaria destaca-se a Tigelada, o Folar de Páscoa e o Poiarito.

A receita da Chanfana: Coloca-se a carne de cabra num caçoilo de barro preto e tempera-se com todos os ingredientes, regando com vinho tinto de boa qualidade. Coloca-se no forno de lenha cerca de 3 a 4 horas e apura-se muito bem.Ingredientes: carne de cabra, vinho tinto, colorau, louro, cabeças de alho, azeite (ou banha de porco), sal e piri-piri.A Festa da Confraria da Chanfana é por excelência o seu Grande Capítulo. Realizado no 2º fim de semana de Setembro.

Pedro Santos Confrade Fundador n.º 10

A Confraria da Chanfana

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Confrades Fundadores

Jaime Carlos Marta SoaresCâmara Municipal de V. N. PoaresADIP - Ass. Desen. Integrado de PoiaresAPPACDMJunta de Freguesia de Poiares Santo AndréJunta de Freguesia de Arrifana/ Santa MariaJunta de Freguesia de São MiguelJunta de Freguesia das LavegadasRádio Santo AndréPedro Miguel Carvalho dos SantosErcília Soares

Órgãos SociaisTriénio 2005/2008

Assembleia GeralPresidente: Jaime SoaresVice-Presidente: António TabordaSecretário: Junta de Freguesia de São Miguel

DirecçãoPresidente: Maria Madalena CarritoVice-Presidente: APPACDMTesoureiro: Rosa PedrosoVogais: Pedro Santos Carlos Henriques

Conselho Fiscal:Presidente: Rogério CarvalhoVogais: Arnaldo Batista Carlos Lucas

Confrades Efectivos

2002Guilherme Franqueira DiasLuís Manuel Carvalho Pedroso LimaArtur Herculano Carvalho CoimbraVitor Mee Pereira da Silva

2003Maria Madalena Ribeiro CarritoÁlvaro Ventura CatorzeAlfredo LucasAntónio José Geraldo Taborda

António Vieira LopesArnaldo Baptista

Carlos Manuel Soares HenriquesCassiano Alves Bandeira

Gabriel Oliveira Coimbra de MatosHorácio Augusto Pina Prata

Lino VinhalRogério Serra Ferreira de CarvalhoRogério Rodrigues da SilvaCarlos Alberto Lucas da Graça

2004Dimas Manuel Marques TeixeiraLeonel Vieira AmorimManuel João Andrade CastilhoMaria Lurdes Ferreira Silva FonsecaRosa Maria Carvalho PedrosoRestaurante "A Churrasqueira"Restaurante "A Grelha"Restaurante "D. Elvira"Restaurante "A Mó"Restaurante "A Moendinha"Restaurante "São Pedro"

2005António da Silva CarvalhoArnaldo José Gouveia QuaresmaAugusto Lima FernandesCarlos GodinhoEduardo Manuel Lima FernandesJorge Paulo Martins Pereira dos PenedosJosé Henrique da Costa JonesLuís Eduardo Sereno Pinto Nuno João Cruz CamposSérgio Alexandre Simões Nunes da Costa

2006Alfredo RibeiroAntónio Gomes AbrantesAprígio de Jesus Ferreira dos SantosCarlos Nelson Ribeiro Gonçalves TeixeiraEduardo Lomba VicenteElsa Cristina Lopes Serra de CarvalhoJoaquim Rui CoelhoJoão PeresJosé Fernandes FraqueiroJosé Manuel Ferreira SantosMaria Elisabete CarvalhoMaria Odete Dias Grade Alves LucasNelson Pedro Santos CoelhoPedro José Santos Barreirinhas MoreiraRestaurante "As Medas"Sónia Sofia Ferreira

2002Horácio AntunesJosé Dias CoimbraFernando AntunesFernando Caldeira Marques

2003Barbosa MeloCarlos CandalEduardo Marçal GriloPaulo Pereira CoelhoHélio LoureiroAmílcar Malhó

2004Daniel Viegas SanchesÁlvaro Laborinho LúcioRui Nogueira Alarcão e Silva oaquim Couto Rodrigues da Silva Francisco Ramos Silva Gomes Ana SoeiroEusébio da Silva Ferreira Luís Lavrador José Luís Alé

2005André Sardet Diana Pereira José Mendes Barros Luíz Felipe Scolari Luís Miguel da Cunha Luísa Fortes da Cunha Manuel de Jesus AntunesVítor Melícias Vítor Manuel Silva Ribeiro

2006Agostinho Almeida SantosAtílio ForteFernando Henriques PereiraJoaquim Alberto CoimbraManuel António Leitão da SilvaMário Pereira GonçalvesNarciso LopesRodrigo Manuel Leitão da Silva SantiagoSolange MassenavettePedro Machado

Confrades de Honra

Juro em consciência e honra defender pública e solenemente em qualquer momento ou lugar, a Chanfana, defender as suas virtudes, salientar a sua nobreza e promovê-la enquanto símbolo ancestral e tradicional das nossas gentes;

Juro ainda, exigir a sua confecção com carne de cabra, vinho tinto de qualidade em caçoilos de barro preto, fornos tradicionais e elevá-lo ao mais alto grau que o seu delicioso e inesquecível sabor lhe confere;

Juro, por último, manter uma relação de fraternidade, amizade e respeito entre todos os confrades desta ordem, com vista à defesa das tradições, costumes e produtos da nossa terra, de Vila Nova de Poiares.

Juramento

Quem Somos

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Maria Madalena Ribeiro

Álvaro Ventura Catorze

António José Geraldo Taborda

Carlos Manuel Soares Henriques

Estalagem Restaurante São Pedro

D. ELVIRA

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Gerência de António Reinaldo Ferreira

São Pedro Dias

3350-057 Lavegadas - Vila Nova de Poiares

Almoços

Jantares

Dormidas

Nota: Encerrado temporariamente para reconstrução

Te l . 239 421 480 ou 239 423 495 Fax: 239 423 286

Entroncamento, Vila Nova de Poaires Email: [email protected]

Telefone/Fax: 239 421 200

Telemóvel: 919 868 620

Email: [email protected]

Chanfana mais vendida de Poiares

Churrasqueira - Residencial

Te l . 239 421 480 ou 239 423 495 Fax: 239 423 286

Entroncamento, Vila Nova de Poaires Email: [email protected]

Também fazemos o seu Evento, Casamento ou Baptizado

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O Poiarito

Desde tempos imemoriais que na região onde se situa o concelho de Vila Nova de Poiares se confeccionaram inúmeros p r a t o s g a s t r o n ó m i c o s , salientando-se os de doçaria.Nesta região, a doçaria teve quase sempre por base, tanto o saber popular, como a mestria das mais nobres elites do reino, com incidência nas casas religiosas e conventos.Produtos ligados ao pão, mel, ovos e vinhos, assim como os seus derivados, aguardentes e em especial os licores, deram cor e sabores aos doces por aqui confeccionados.A base desta cultura alimentar, sempre muito rica e variada deu origem a que a região obtivesse a denominação de Origem

ainda alguns cachos para mais tarde saborear passas e sultanas.Na mais plena tradição da região, o “ Po i a r i t o ” ap e l a a o s ingredientes característicos do país e da zona Beirã. Açúcar, pão, água, canela, mel, sultanas, gemas e licor, fazem também deste doce um ex-libris do concelho de Vila Nova de Poiares.

O Confrade

Boa Cama, Boa Mesa de 2007 é um guia editado pelo “Expresso” que segundo a própria descrição

“reúne o que de melhor existe em Portugal nos sectores da hotelaria e da restauração. É um manancial de informação em 400 páginas que irá ajudá-lo a seleccionar os sítios que mais o estimulam, seja para pernoitar seja para degustar as

iguarias que o prendem à mesa.”

Convidamo-lo pois a consultar o C a p í t u l o d e d i c a d o a o s Restaurantes do distrito de Coimbra onde o Confrade surge na página 86, com um destaque que nos enche de orgulho e de ânimo mas também nos obriga a procurar fazer mais e melhor.Ainda este ano, contamos levar

por diante alguns cursos para os nossos confrades e para os amantes da Boa Mesa sobre vinhos e queijos.Ficamos a aguardar os vossos contributos, certos de que o Confrade se manterá fiel aos seus object ivos , de defesa da gastronomia tradicional desta Região, contribuindo para afirmação do Centro de Portugal.

Protegida no caso do Mel do Urze. O próprio nome de Poiares terá tido origem nos fornos da

Poia, onde se coziam os grandes

pães de cabeça e chanfana. Assim temos Poia, Poiares e Poiarito.Também os vinhos, uma constante no ag r i cu l tor Poiarense, se obtinha de doces uvas, que se transformavam em aguardentes e licores, secando-se

PoiarstandPoiarstand

A vida de uma Confraria exige que cada um dos seus membros assuma efectivamente os propósitos da sua admissão. Uma Confraria tem rituais, constrói-se num espírito de solidariedade e também exige a co-responsabilização num projecto partilhado por todos. Só assim, é possível participarmos nas actividades das nossas congéneres e são muitas as solicitações… Aqui deixamos o nosso Roteiro 2007:

A Confraria diz Presente

JaneiroConfraria da Fogaça da Feira – Sta. Maria da FeiraConfraria Gastronómica de S. Gonçalo – AveiroCofradia Amigos de los Nabos – AstúriasConfraria dos Gastrónomos do Algarve – TaviraConfraria Gastronómica do Bacalhau – ÍlhavoConfraria do Vinho de Lamas – Miranda do Corvo

FevereiroConfraria Gastronómica da Carne Barrosã – BoticasConfraria do Salpicão de S. Brás – Paços de FerreiraConfrérie de St. Romain en Bordelais et Pays Libournais – St. Romain / BordéusFestival da Lampreia da Ria – MurtosaCofradia Jamon Guijuelo

MarçoEncontro de Confrarias Gastronómicas 2007 – OurenseConfraria da Lampreia – PenacovaConfraria do Queijo Serra da Estrela – Oliveira do HospitalConfraria Gastronómica da Alcatra – Ilha TerceiraMostra Gastronómica de MangualdeIII Feira dos Grelos da Região da Gândara – MiraConfraria do Bolo de Ançã – AnçãConfraria Gastronómica da Gândara “Aromas e Sabores Gandarezes” – CantanhedeConfraria dos Amigos da Geropiga de Moinhos e Arredores – Miranda do Corvo

Abril1ªFeira Nacional do Azeite – Confraria do Azeite da Cova da Beira – FundãoConfraria Gastronómica das Tripas à Moda do Porto – PortoReal Confraria do Maranho – Pampilhosa da SerraCofradia Queso de Cantabria – SantanderConfraria das Almas Santas da Areosa e do Leitão – Aguada de CimaConfraria do Chá de Porto Formoso – S. Miguel – AçoresOrden del Sabadiego – NoreñaConfraria do Queijo de S. Jorge – AçoresAcademia Madeirense das Carnes / Confraria Gastronómica da Madeira – FunchalReal Confraria da Cabra Velha – Miranda do CorvoConfraria Gastronómica do Sável e da Lampreia – Porto

Confraria Queijo São Jorge

Orden de l Sabadie go

Entroncamento de Poiares

3350- 087 V. N. PoiaresEntroncamento de Poiares

3350- 087 V. N. Poiares 13

Confraria da Alcatra da Ilha Terceira

Telefone/Fax: 239 423 974

Telemóvel: 917 253 092

Email: [email protected]

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A sua empresa da Cartonagem Alimentar

MaioConfraria da Terra – Pateira de FermentelosConfraria do Toiro Bravo – CorucheConfraria Gastronómica de Almeirim – AlmeirimConfraria de São Gonçalo – Aveiro

JunhoConfraria Gastronómica “O Rabelo” – São XistoConfraria do Azeite da Cova da Beira – Vila Velha de RodãoConfraria Camoniana – ÍlhavoIII Jornada Cultural da Freguesia de Alvares – Chã de AlvaresConfraria da Broa Trambela – VildemoinhosConfraria Gastronómica O Moliceiro – MurtosaConfraria do Queijo do Rabaçal - PenelaConfraria da Broa de Avintes - Vila Nova de GaiaConfraria Gastronómica de Palmela Feira das Merendas/Nossa Senhora do Pilar - Paços de FerreiraConfraria do Bucho de ArganilConfraria Cultural Sto. Isidoro - Eixo

JulhoConfraria do Anho Assado com Arroz de Forno - Marco de CanavesesConfraria O Velhote - ValadaresConfraria do Bodo - Pombal

Confraria do Bodo - Pombal

C o n f r a r i a d e S a b o r e s e S a b e r e s d a B e i r a G r ã o Va s c o - C a s i n o

Academia Madeirense das Carnes - Confraria Gastronómica da Madeira

Confraria do Queijo do Rabaçal - Penela

Astropor - Actividades Comerciais, Representações, LdaZona Insdutrial de S. Miguel 3350 V.N. Poiares - PortugalTelf: 239 422 789 Fax: 239 422 934E-mail:[email protected]

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A Freguesia de São Miguel de Poiares, situa-se na parte sudoeste do município de Vila Nova de Poiares, tem a sua sede na aldeia do mesmo nome, que se estende ao longo da Estrada Nacional n.º 17 (Estrada da Beira).A aérea abrangida pela freguesia, é naturalmente a sua sede e os terrenos circundantes, que constituem as povoações de Moinhos, Venda Nova, Alveite Grande, Olho Marinho, Alveite Pequeno, Vale do Gueiro, Casal do Gago, Fonte Longa, Boiça, Lombada, Cabeço de Celas e Malpartida e ainda pequenos casais.Inaugurou o brasão da freguesia, no dia 08 de Junho de 1997.

Os Símbolos:São vários os símbolos do brasão de armas, sendo o fundo de prata. Ao centro do escudo, há duas faixetas ondeadas de azul, que representa a água doce, ou seja, as muitas fontes e ribeiras espalhadas por toda a freguesia e especialmente a puríssima água da Fraga. Azul pela abundância da água, em cima há uma balança de dois pratos de azul, carregada de uma espada de São Miguel, de ouro debruada de vermelho, simbolizam o orago da freguesia, o Arcangelo São Miguel; e uma ponta de um ramo de oliveira de verde, entre duas mós de moinho de vermelho, que simbolizam respectivamente o olival, que foi em tempos muito abundante, e os lagares de azeite e azenhas espalhados por toda a freguesia e existentes desde o tempo dos romanos e que ainda hoje alguns laboram, e também prestam homenagem aos homens e mulheres da freguesia, especialmente das povoações de Olho Marinho e Alveite Pequeno, que se dedicaram até a um passado recente à feitura manual das mós, tendo sido neste domínio o Olho Marinho um dos centros importantes do país.A coroa mural de prata de três torres que encima o escudo é a que a lei prevê, em face do estatuto de freguesia.O listel de cor branca, sobre a escudo contém a legenda a negro SÃO MIGUEL DE POIARES.A bandeira e estandarte são de cor verde, naturalmente verde, por ser a cor adoptada pelo concelho, e representa a esperança viva das suas gentes e a riqueza florestal da freguesia.O brasão é da autoria da Junta de Freguesia e Assembleia de Freguesia, com o contributo anónimo de muitas pessoas da freguesia.

A Freguesia apoia a Confraria da Chanfana.

Broa Doce

Entroncamento de Poiares

Padaria e Pastelariade: Ivone Sofia Pereira Ferreira

Fabrico Próprio16

A Chanfana à Mesa com as nossas Crianças

Telefone: 239 421 401

Fax: 239 423 771

A Chanfana na Assembleia da República

A Chanfana no Casino da Figueira da Foz

A GRELHA

Entroncamento de Poiares 3350-087 V. N. Poiares

Tel/Fax. 239 421 640 Telm. 917 323 796 E-Mail: [email protected]

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Comércio de Automóveis

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