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A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA. Nº 19 | MAR/ABR/MAI 16 Histórias de superação e força de vontade: mulheres que tomam as decisões na propriedade rural A força feminina Conheça a história de fundação das filiais Guaíra e Iracema do Oeste, contada por colaboradores e clientes 60 anos I.Riedi Em momentos críticos das lavouras, quando o terreno encharcado dificulta a aplicação, a aviação agrícola é solicitada Aviação agrícola

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A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA.

19 |

MAR

/ABR

/MAI

16

Histórias de superação e força de vontade: mulheres que tomam as decisões na propriedade rural

A força feminina

Conheça a história de fundação das fi liais Guaíra e Iracema do Oeste, contada por colaboradores e clientes

60 anos I.Riedi

A REVISTA DO AGRONEGÓCIO, INFORMAÇÃO E CULTURA.

Em momentos críticos das lavouras, quando o terreno encharcado difi culta a aplicação, a aviação agrícola é solicitada

Aviação agrícola

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INTERNET: www.iriedi.com.brEMAIL: [email protected]: (45) 3322-9400

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião deste veículo.

EXPEDIENTE:

4 TÉCNICA AGRÍCOLAChuvas aumentam procura por aplicação aérea

6 SAÚDEColuna: se problema for diagnosticado cedo pode ter tratamento sem cirurgia

7 MERCADO AGRÍCOLA Alta do dólar modera o preço da soja 8 ESPECIALMulheres que assumiram a gestão da propriedade rural 11 RESPONSABILIDADE SOCIALI.Riedi e DuPont entregam bicicletas para alunos ven-cedores de concurso

12 SÉRIE: FILIAIS I.RIEDI Guaíra: A segunda casa dos agricultores

13 SÉRIE: FILIAIS I.RIEDIIracema do Oeste: Pequena, mas com grande potencial agrícola

14 e 15 EVENTOS REALIZADOS/CIPA

16 NÚMEROS DO CAMPO

18 ENTREVISTA/AGENDAONGDIP luta pela garantia ao direito de propriedade do agricultor

19 GASTRONOMIAHambúrguer caseiro

SUMÁRIO

ATENDIMENTO AO LEITOR:

Histórias de superação

Neste mês de março é comemorado o Dia In-

ternacional da Mulher. Vale a pena fazer uma

refl exão sobre a realidade enfrentada pela mu-

lher contemporânea. Fazer malabarismo para

cuidar da casa, dos fi lhos, do marido e muitas

vezes da família são tarefas que demandam

esforço da mulher. Quando essas tarefas vêm

acompanhadas da responsabilidade de cuidar

também do sustento da família, as funções se acumulam e estas vêm acompa-

nhadas do sentimento de culpa, pois alguns setores não recebem tanta atenção

como deveriam.

Na maioria das vezes, a mulher assume o papel de responsável pelo sustento

da família de maneira inesperada – por exemplo, pela morte do cônjuge – assu-

mindo, então, o compromisso com a luta, numa demonstração de capacidade de

liderança e de coragem. É o caso das senhoras Kimiko (Encantado do Oeste) e

Lindete (Terra Roxa). O amor pela agricultura e principalmente pela família fez

com que essas guerreiras vencessem o preconceito e as diversas difi culdades

e transformassem o que seria um problema, na solução do sustento dos fi lhos.

Elas compartilharam conosco a história de superação na reportagem especial

desta edição da revista.

A história da mulher pode ser confundida com a história da agricultura, já que

desde os tempos pré-históricos há registros de que era a mulher que cuidava da

terra, enquanto o homem saía em busca de alimento. Há poucas décadas, com a

escassez de tecnologia, fi lhas e esposas ajudavam a arar a terra, plantar e colher.

Com o avanço da tecnologia, a forma de administrar as propriedades rurais sofre-

ram drásticas mudanças. Hoje o produtor precisa tratar a sua propriedade como

uma empresa. Também, nesta edição, será apresentada a história da empresária

rural, Fátima Frasson, que, ao lado do pai, administra mais de 200 alqueires de

área plantada em Terra Roxa.

Wanda Inês RiediPresidente

EDITORIAL

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4 I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16

TÉCNICA AGRÍCOLA

esde setembro do ano passado, época de plan-tio da safra de verão, a região sul vem sofrendo com o excesso de chuvas causadas pelo El Niño. Especialistas afi rmam

que o fenômeno foi o mais intenso dos úl-timos anos, causando temporais, venda-vais, quedas de árvores, inundações no sul do Brasil e seca no Nordeste e Centro--Oeste, além de prejuízos na agricultura.

Com o excesso de chuvas, o solo fi ca encharcado em vários pontos, difi cultan-do ou até mesmo impedindo a passagem de maquinário para aplicação de defen-sivos. Por isso, de acordo com o Sindi-cato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindeg), a aviação agrícola é extremamente solicitada em momentos críticos das lavouras, quando o terreno encharcado difi culta o uso de tratores (não só por atolar, mas pelo aumento da perda por amassamento) ou quando há uma janela reduzida de aplicação, que depende das condições meteoro-lógicas (conforme o equipamento, uma hora de avião pode representar o traba-lho de um dia de trator na aplicação).

“Sem falar no fato de que a maior umi-dade ajuda a proliferar pragas que são poten-cialmente desastrosas para lavouras estra-tégicas para o país, como a ferrugem asiática, que ataca a soja. Nesse caso, a rapidez e precisão do avião é fundamental para garantir a sa-nidade da lavoura”, afi rmou o presiden-

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Uma hora de avião pode representar o trabalho de um dia de trator na aplicação

te do Sindeg, Nelson Paim. “Para mim, as duas maiores vantagens da aviação agrícola são: não haver perda por amas-samento e a velocidade da aplicação”.

O gerente da Aerovale, empresa es-pecializada em aviação agrícola do Gru-po I.Riedi, Silvio Barbosa diz que o maior problema, quando há muitos dias segui-dos de chuvas, é perder o momento exato das aplicações necessárias, o que provocaria perdas por ataques de pragas e doenças, principalmente a ferrugem asiática. “Por meio da aviação agrícola é possível fazer aplicação em qualquer fase da cultura. Por ser mais rápida, a aplica-ção é feita no momento certo, aumen-tando a produtividade e rentabilidade”.

Investimento que vale a pena

Os produtores rurais de Palotina, Aquilino Paludo e Julio César Paludo, pai e fi lho, aplicam fungicida via aé-

rea há muito tempo, este ano para eles, a utilização do avião foi crucial.

“Normalmente solicitamos a aplica-ção aérea mais no milho safrinha, mas como choveu demais em nossa pro-priedade, e as janelas para aplicação na soja fi caram curtas então utilizamos o avião. Em uma manhã o avião aplica o que demoraria dois dias pelo trator, assim não perdemos o timing e como os fungicidas e defensivos agrícolas não são baratos, não podemos nos dar ao luxo de perder o produto aplican-do em momento errado”, afi rmaram.

Com o excesso de umidade, algu-mas lavouras sofreram perdas devido à ferrugem asiática, doença que não foi vista na propriedade de 75 alquei-res de área plantada de Aquilino e Julio Cesar. “Conhecemos produtores que fi -zeram três aplicações via trator e ainda assim a soja foi atacada pela ferrugem, fi zemos duas e não fomos prejudica-dos. Sempre junto com o engenheiro agrônomo Bernardo Ferla (equipe de campo da fi lial da I.Riedi em Palotina) acompanhávamos a previsão meteoro-lógica e aplicamos na hora certa. Nes-sa safra em especial a aviação agrícola compensou ainda mais, o rendimento foi satisfatório”, complementou Julio.

A aviação agrícola é solicitada em momentos críticos das lavouras, como quando o terreno encharcado difi culta o uso de tratores ou quando há uma janela reduzida de aplicação

Excesso de chuvas aumenta procura por aplicação aérea

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A aplicação aérea não esmaga, não provoca o stress das plantas e não compacta o solo

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O produtor de Toledo, Valter Von Borstel, administra com o seu pai, Rudy Von Borstel, uma área de 85 Alqueires de área plantada. “Por ser uma área bem aberta, sem rede elétrica, açude e árvores, faz aproximada-mente quatro anos que aplico, tanto na soja quanto no milho safrinha. Em 2h30min faz toda a área, se fosse com o trator faria em três dias. O custo benefício é excelente, ain-da mais esse ano que as janelas de aplica-ções foram muito curtas”.

Vantagens da aplicação aérea De acordo com a Embraer (Empresa

Brasileira de Aeronáutica ), conglomerado brasileiro fabricante de aviões comerciais, executivos, agrícolas e militares, as vanta-gens de aplicação aérea são:

-Aplicações rápidas e efi cazes, nos mo-mentos ideais e nas condições ambientais mais adequadas;

-Aplicação com total desenvoltura após chuvas, em solos molhados, irrigados ou encharcados;

-As aplicações são uniformes, em curto espaço de tempo e cobertura mais efi ciente. Não entra em contato com o solo e cultura, por isso não dissemina doenças e pragas;

-Não esmaga, não provoca o stress das plantas e não compacta o solo;

-Pulverização com velocidade constante: fator decisivo para o controle das pragas e doenças.

Preço da Soja

Perda Sacas/Alq

Perda R$/Alq

% de AmassamentoScs/Alq

R$-72,00 120 6% 7,20 518,40

CUSTO APLICAÇÃO TRATOR CUSTO /ALQCUSTO DE QUATRO APLICAÇÕESCUSTO POR AMASSAMENTOCUSTO TOTALCUSTO APLICAÇÃO AVIÃOCUSTO /ALQCUSTO DE QUATRO APLICAÇÕESCUSTO POR AMASSAMENTOCUSTO TOTALRESULTADO/ALQ/APLICAÇÃO AÉREA

CUSTO APLICAÇÃO POR TRATORCUSTO APLICAÇÃO COM AVIÃORESULTADO DE ECONOMIARESULTADO EM SACASRESULTADO LÍQUIDO/AREA DE 10 ALQ.

COMPORATIVO EM UMA AREA DE 10,00 ALQUEIRES (4 aplicações)

CUSTO/ALQ/R$ R$- 60,00R$-240,00R$-518,40R$-818,40

CUSTO/ALQR$-110,00R$-440,00R$- 000,00R$-550,00

CUSTO TOTAL/ALQR$-818,40R$-550,00R$-268,40

3,73R$-2.684,00

TABELA AMASSAMENTO (PERDA POR AMASSAMENTO, NA CULTURA DA SOJA, POR ALQUEIRE)

“Apesar do excesso de umidade, graças à aplicação aérea não tive-mos problemas com ferrugem asiá-tica”, Aquilino e Júlio César Paludo, Palotina

“O custo benefício da aplicação aérea é excelente”, Walter Von Borstel.

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perfil de trabalho do agricultor é de força. Carre-gar peso, levantar e abaixar carregando produto/sacas de semente além do próprio maquinário (trator, plantadeiras e colheitadeiras) podem for-çar a coluna devido à trepidação e postura incor-reta ao conduzir a máquina. De acordo com o osteopata André Pêgas, aproximadamente 60%

de seus pacientes são produtores rurais. “E infelizmente muitas vezes procuram ajuda médica quando estão sentindo dor já há muito tempo, diminuindo as chances de fazer tratamento sem intervenção cirúrgica”.

Os dois principais problemas de coluna que atingem os agricultores são: hérnia de disco e artroses. “Quase 100% dos problemas de coluna têm tratamento não cirúrgico. Se a pro-cura ocorrer no início das dores, é muito provável que exista cura, sem intervenção, mas se a procura for tardia precisará de avaliação médica para saber se há necessidade de cirurgia. E as chances de um agricultor ter problema de saúde são altas. Devido ao trabalho que realizam, podemos colocá-los em um grupo de risco”, complementou o osteopata.

Nosso corpo é como um carro Dr. André Pêgas compara nosso corpo a um automóvel, que

precisa de alinhamento para poder funcionar bem. “O nosso esqueleto é como se fosse um carro. Imagina se o carro está desalinhado, vai notar que o pneu vai gastar muito mais depres-sa e apenas de um lado, então se o pneu durar menos tempo do que o previsto é porque o carro está torto. Se eu apenas trocar o pneu do carro e não resolver o problema de alinhamento, o pneu vai voltar a gastar. Então a nossa coluna é o carro desgas-tado, sempre que tiver uma artrose, hérnia de disco ou outros problemas é consequência de um problema na coluna. Temos que procurar onde está o desalinhamento do esqueleto, para só então fazer o ajuste, para que não machuque só um disco, por exemplo”.

O oesteopata explica que existem técnicas de tração, exercí-cio e alongamento que irão corrigir a peça que está com defeito, e finalizar o tratamento com a readequação da postura e forta-lecimento do esqueleto.

PrevençãoDr. André Pêgas lembra ainda que é preciso sempre ter

atenção nos movimentos, principalmente quando estiver car-regando peso ou dirigindo. “Pode continuar andando de trator, abaixar e carregar peso, mas com cuidado. Por exemplo, o agri-cultor com 20 anos carrega dois sacos de 50 kg na cabeça, com 60 anos acha que tem a mesma força. Tem que ter consciência de que conforme vai ganhando idade, o corpo vai diminuindo a capacidade. Se uma pessoa de 60 quer fazer a mesma coisa do que quando tinha 20 é provável que vá se machucar. É preciso conhecer os limites do corpo”.

E se reconhece o limite pela dor. “Falo para a maioria dos meus pacientes: 50% do tratamento quem faz sou eu e os ou-tros 50% ocorre em casa. O mesmo acontece quando o médico receitar o remédio e o paciente não tomar. O tratamento depen-de do cuidado, dura de 1 a 3 meses e a atenção tem que ser para a vida toda, caso contrário, se não se cuidar na próxima safra está de volta”, reforça.

As prevenções devem estar aliadas com alimentação e exer-cícios físicos. “O último estudo sobre hérnia de disco comprova que 73% dos problemas é herança genética, então se há casos na família, o cuidado deve ser triplicado”.

É uma prática de medicina alternativa que consiste na utilização de técnicas de mobili-zação e manipulação articular, bem como de tecidos moles. Esses procedimentos ajudam o corpo a se curar sozinho. A Osteopatia foi criada em 1874 pelo médico estadunidense Andrew Taylor Still. A prática osteopática se baseia na crença de que todos os sistemas do corpo estão relacionados. Assim, qualquer dis-função em um sistema afeta todos os outros.

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SAÚDE

A osteopatia

Os dois principais problemas de coluna que ocorrem nos agricultores são hérnia de disco e artroses

Coluna: se problema for diagnosticado cedo pode ter tratamento sem cirurgia

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om o ciclo cada vez mais antecipado, na primeira quinzena de fevereiro, 90% da soja plantada no oeste do Paraná (a primeira região do Brasil a colher o grão) já havia sido colhido e aproxima-

damente 85% do milho safrinha já plan-tado. Dados da Corretora de Mercadorias Granopar apontam que a área plantada estimada foi de 1,035 milhão de hectares, ante 1,015 milhão comparado ao da safra anterior.

O rendimento médio ficou em torno de 139 sacas por alqueires, a safra 2014/15 ficou em 145,2 sacas por alqueires. Sendo assim, a produção do Oeste foi de apro-ximadamente 3,78 milhões de toneladas, quase 8% acima das 3,5 milhões colhidas em 2015.

Mesmo com a alta produção, a produ-tividade na região foi menor, pois houve algumas interferências no ciclo da planta, como excesso de chuvas ocasionado pelo El Niño, ocorrência de ferrugem asiática, dentre outros fatores climáticos que fize-ram com que o total de sacas colhidas por alqueires diminuísse em algumas localida-des em comparação ao ano anterior.

Cenário Mundial De acordo com último relatório do

USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) de 09 de fevereiro, a pro-dução global, que reúne os maiores pro-dutores do grão, Argentina, Brasil, China e Estados Unidos, apresentava um pequeno acréscimo na produção de 0,5%, passando de 319 milhões de tonelada para 320,5. Os países, que nos anos anteriores já estavam mantendo uma média alta de produtivida-de devido ao clima e avanços tecnológicos mantiveram a produção dentro da média. Já os estoques finais globais mostraram um aumento de 4,3% em comparação ao ano anterior, 77,1 para 80,4 milhões de to-neladas. “O cenário fundamental de oferta e demanda da oleaginosa tende claramen-te para o lado da oferta, ou seja, grande safra colhida nos Estados Unidos de 106

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MERCADO AGRÍCOLA

milhões de toneladas, iminência de gran-des safras na América do Sul e um arrefe-cimento da demanda chinesa promovendo estoques confortáveis e um reflexo baixista nas cotações na Bolsa de Chicago”, avaliou Christian de Almeida e Souza, trader de commodities da I.Riedi.

O dólar em fevereiro chegou a ser ne-gociado acima do patamar de R$ 4,00, após forte movimento de alta motivado pelo recuo do preço do petróleo e por in-certezas domésticas sobre a política eco-nômica. O cenário econômico internacional é de taxas de juros negativas em países da Europa, no Japão e China também dando estímulos monetários. Isso tem colocado o mercado em dúvida sobre a política de leve aperto monetário dos EUA aguardado para este ano, que também tem questionado até uma eventual recessão no país norte-

-americano. Este cenário incerto está tra-zendo momentos de alívio e preocupação que se refletem na instabilidade da taxa de câmbio brasileira. Por isso, é esperado um real gravitando próximo dos R$ 4,00, visto que o fluxo de capitais para o Brasil ain-da é positivo devido basicamente à nossa taxa de juros atraentes e oportunidades de aquisições de empresas e negócios baratos em dólares.

MilhoAs expectativas se mantêm altas em

relação ao grande volume que está por vir para suprir a escassez do mercado interno nos últimos meses e atender a demanda dos importadores pelo milho barato do Brasil. Neste ano praticamente 70% do vo-lume total de produção do Brasil (estima-tiva de 84 milhões de tons) será produzido na safrinha, essa concentração é um moti-vo a mais para acompanhar de perto o de-senvolvimento das lavouras daqui pra fren-te, pois qualquer frustração pode agravar ainda mais a oferta de produto no mercado interno, e além disso mais de 10 milhões de toneladas já foram comprometidas para exportação e estes contratos serão cum-pridos em detrimento do mercado interno, ou seja, trazendo mais pressão sobre os preços aqui.

SOJA: Alta do dólar modera preço da commodity

FONTE: INTL FCStone

El Niño

Nos últimos meses de 2015 foi regis-trado um El Niño extremamente for-te com temperaturas chegando em algumas medições a até 3,6 graus de aquecimento, o que deixa o fenô-meno o mais forte da história. Todos os anos em que o fenômeno climá-tico é muito forte, no ano seguinte geralmente é registrado o fenômeno contrário. Considerando o históri-co, muito possivelmente ocorrerá La Niña em 2016. Semanalmente as temperaturas do Pacífico caem con-sideravelmente, o que leva a maio-ria dos analistas a estimarem uma saída muito forte do El Niño e até mesmo uma possível entrada em La Niña muito forte. A expectativa é que entre maio e julho a transição estará praticamente finalizadaPara milho safrinha Brasil, a expec-tativa a princípio é que não tenha grandes impactos, uma vez que final de maio e começo de junho ainda es-tará com resquícios do El Niño, o que pode ser suficiente para a finalização da safra.

Aumento da área plantada de soja faz com que região supere total colhido no ano anterior, mesmo com diminuição da pro-dutividade

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Muito mais do que donas de casa, essas mulheres assumiram também a responsabilidade de cuidar da propriedade rural

ESPECIAL

o dia 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher, data que relem-bra a luta das mulheres para conquistar seu espaço na sociedade. A presença da mulher na lida do campo é pré-histórica, era ela a responsável por cuidar da terra e escolher frutas para o consumo, enquanto o homem saía à procura de alimentos por meio da caça.

E, mesmo com as facilidades trazidas pelo avanço da tec-nologia, a vida na área rural exige muito esforço e trabalho pesado. É costume ver mãos calejadas pelo trabalho árduo da lida no campo, porém de uns anos para cá a imagem tem mu-dado - e não apenas pelo avanço da tecnologia no campo, mas também pela presença feminina nesse meio. Pesquisa realizada pela Ipsos MediaCT mostrou que as mulheres já são as respon-sáveis por 10% das propriedades no Brasil (dados 2014), ante 3% em 2003.

Historicamente a dedicação humana pela agricultura remon-ta milhares de anos, para celebrar esse vínculo, que vem se for-talecendo pela dedicação feminina, nesta reportagem especial, a Revista Agrocultura ouviu a história de três mulheres que não se contentam em serem donas de casa.

Um exemplo de superação É muita responsabilidade escolher a data certa para o plan-

tio, a variedade da semente, qual inseticida, fungicida, melhor hora para vender o grão, além do controle fi nanceiro de toda a propriedade; normalmente estas decisões são feitas ou pelo homem ou decididas em conjunto pelo casal, mas para a dona Kimiko Sekikawa Takano, produtora rural de Encantado do Oes-te, isso tudo se tornou uma tarefa fácil.

Historicamente, a mulher sempre ajudou o homem na la-voura, arando, carpindo e ajudando na colheita. Mas a gestão da propriedade sempre foi cargo do homem. Há 20 anos, de-pois do falecimento do marido, dona Kimiko, hoje com 63 anos, assumiu a responsabilidade de continuar tocando as proprie-dades - que somadas dão 31 alqueires de terra plantada. Na época, seus fi lhos Nancy, Patrícia e Diego tinham 15, 13 e 11 anos respectivamente. “Foi muito difícil, mas tive ajuda do meu cunhado e dos agrônomos da I.Riedi. No começo não sabia nada, nem dirigir direito sabia, tive que aprender na prática e confi ar nos profi ssionais. E como meus fi lhos eram pequenos, dependiam do meu trabalho”, revelou.

Mulheres no Campo: histórias de superação e amor pela agricultura

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“A propriedade rural tem que ser vista como uma empresa”, Fátima Frasson, Terra Roxa

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Para a produtora rural, foram as partici-pações nas palestras técnicas e nos dias de campo que a ensinaram a fazer as melho-res escolhas em busca de maiores produti-vidades. “Como tive que começar do zero, todo o aprendizado era bem vindo, quando tinha palestra para os produtores sempre vinha, quando podia participava dos Dias de Campo e foi assim que fui aprendendo a tocar o meu negócio”.

A produtora afi rma que pelo menos duas vezes por semana tenta passar na la-voura, em época de plantio e de colheita as visitas são ainda mais frequentes. “Como moro em Assis, tenho que pegar um trecho para chegar até minha propriedade, mas sempre que posso visito a fi lial, troco ideia com os agrônomos e acompanho o mer-cado. Agora meu fi lho está me ajudando, mas enquanto puder quero continuar tra-

balhando com agricultura, é o que eu mais gosto de fazer”.

Empresária RuralPreencher planilhas, tabelas e fazer

cálculos faz parte da rotina da produtora rural de 52 anos, Fátima Frasson. Ela ajuda o pai, Antônio Frasson, a administrar 219 alqueires de área plantada, em Terra Roxa. “Sempre fui produtora rural, cresci vendo meu pai administrar sozinho as proprieda-des, quando ele me convidou para ajudá-lo larguei o meu emprego em uma farmácia para poder me dedicar exclusivamente a aprender toda a logística da fazenda”.

Para Fátima, a propriedade rural tem que ser vista como uma empresa. “Faço toda a contabilidade, coloco na ponta do lápis todos os custos, desde a compra de químicos, pagamento de funcionários, cus-

tos com a colheita, para só então fazer a conta de qual foi o lucro da safra, senão perdemos o controle e é complicado para se organizar”, complementou.

Decisões como qual semente plantar, aplicação de defensivos é feita pelo senhor Antonio, mas Fátima sempre o acompanha e ajuda nas decisões. “Eu fi co responsá-vel pela contabilidade da fazenda. Minha rotina é no escritório, na frente do com-putador fazendo contas, mas sempre que posso vou ver como está a lavoura, vou com meu pai na I.Riedi ajudar nas deci-sões de químicos, sementes , dentre ou-tros. No começo foi difícil, porque mesmo acompanhando meu pai, ele sabia todos os números da propriedade apenas na ca-beça dele, até eu pegar o jeito demorou um pouco, mas adoro ser produtora rural e hoje não me imagino fazendo outra coisa”.

“Enquanto puder quero continu-

ar trabalhando com agricultura,

é o que eu mais gosto de fazer”,

Kimiko Sekikawa Takano, En-

cantado do Oeste

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Amor pela Agricultura Outra guerreira que, de repente, se viu na necessidade de as-

sumir a responsabilidade da propriedade rural, foi a agricultora de Terra Roxa, Lindete Barreto Cardoso, de 60 anos. Em fevereiro de 2012 a produtora fi cou viúva e desde então toma sozinha todas as decisões da propriedade de quatro alqueires. “Antes eu morava no sítio com meu marido, mas quando ele faleceu - por questão de se-gurança - meus fi lhos quiseram que eu me mudasse para a cidade. Mas pelo menos duas vezes por semana tento acompanhar como está a situação da lavoura. Como não sei dirigir, dependo de carona ou vou de ônibus, mas se pudesse iria até mais vezes”, afi rmou.

Lindete conta que foi aconselhada a arrendar a propriedade, mas o amor pela agricultura fez com que ela decidisse administrar con-forme pudesse. “Já ajudava meu marido, então tinha uma noção de como cuidar da lavoura. Mas os agrônomos da I.Riedi e meus fi lhos me ajudam muito, sem o apoio não iria conseguir. Não arrendei por-que posso ter um lucro maior cuidando do que é meu e adoro ser produtora rural, quando vejo já é sábado à tarde e estou sob o sol, no meio da soja arrancando mato. Época de plantio e de colheita venho todo o dia”, comentou.

Lindete é mãe de quatro fi lhos: Rosângela (40), Reginaldo (37), Roseli (34) e Regiane (30). “Foi graças ao trabalho no campo que conseguimos criar quatro fi lhos, hoje todos estão constituindo famí-lia, o que é um orgulho pra mim. Quando me aposentar quero que eles continuem com a propriedade, pois meu pai sempre trabalhou na agricultura, é de família”.

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Mulheres crescem na ges-tão do Agronegócio(Fonte: Observatório Agroindustrial )

A presença da mulher na liderança dos negócios é uma realidade no Brasil e no mundo. Alguns estudos sobre o assunto demonstram que no Brasil 27% dos car-gos de chefi a são ocupados por mulheres (dados 2012), no campo, elas representam 43% dos 1,3 bilhões de pequenos agricul-tores do mundo, segundo dados da Comis-são sobre a Situação da Mulher (CSW), da Organização das Nações Unidas (ONU).

Estatísticas feitas pela FAO, órgão da ONU para Agricultura e Alimentação apon-tam que nos países menos desenvolvidos, por exemplo, as mulheres economica-

Para maximizar o aproveitamento do nitrogênio pela planta é de fundamental importância o parcelamento e a incorporação ade-quada ao solo, tanto por ocasião do plantio, como em cobertura. Fatores climáticos após a adubação tais como: alta temperatura, intensidade e distribuição da pluviosidade, umidade relativa do ar e evapotranspiração, favorecem as perdas do nitrogênio. Para minimizar as perdas de nitrogênio, o adubo deve ser aplicado de modo que a planta o receba no período em que possa ser pronta-mente absorvido e seja levemente incorporado ao solo. ( até 5,0 cm de profundidade).

FORMAS DE APLICAÇÃONo plantio: Na linha de plantio incorporado.A lanço na superfície, incorporado com grade ou máquina de

plantio para decomposição dos resíduos de gramíneas no preparo convencional, preparo mínimo e plantio direto.

Em cobertura: na linha ao lado das plantas, incorporado e com solo úmido.

Na linha ao lado das plantas ou a lanço na superfície, com solo úmido e o tempo nublado.

VIA FOLIAR: existem produtos a base de nitrogênio líquido com suas respectivas concentrações que demostram ótimos rendi-mentos na produtividade e com uma praticidade muito boa. Para saber mais consulte um técnico da I.Riedi mais próximo de você.

Alcione Aparecido da Silva – Engenheiro Agronomo Filial Guaíra

mente ativas na agricultura chegam aos 70%. Na África, elas executam 80% dos trabalhos domésticos rurais. Em relação às propriedades, em 15 países da União Europeia, as mulheres são proprietárias de 20% das propriedades agrícolas, contra 77% dos homens e 3% do governo.

A atuação da mulher no campo também é um exercício de conciliação profi ssional e pessoal. Como geralmente trabalham dire-

tamente com membros da família, apren-dem a separar as emoções das cobranças profi ssionais. O espaço para profi ssionali-zação da mulher no mundo do agronegó-cio existe e já é possível encontrar cursos, inclusive, focados na profi ssionalização da atuação feminina. Cabe às mulheres, por-tanto, aprimorarem seus conhecimentos no setor e consolidarem sua participação no mercado de trabalho do agronegócio.

“Os agrônomos da I.Riedi e meus fi lhos

me ajudam muito, sem o apoio não iria

conseguir assumir sozinha”, Lindete

Barreto Cardoso, Terra Roxa

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DICA NO CAMPO

Importância do nitrogênio na cultura do milho safrinha

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RESPONSABILIDADE SOCIAL

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ma semana antes de come-çarem as desejadas férias escolares, alunos dos quartos e quintos anos da Escola Mu-nicipal Luiz Moacir Percicotti, em Palotina, tiveram uma ale-

gria antecipada. A I.Riedi desenvolveu com as crianças no mês de dezembro de 2015, o projeto Dupont na Escola, com o tema “Meu Herói: o Agricultor”.

Mais de 100 alunos fi zeram desenhos re-tratando o papel do produtor rural na socie-dade, importância do uso correto de EPIs - e também a preservação ambiental feita pelo agricultor. Os seis melhores desenhos re-ceberam bicicletas. “São muito importantes projetos como esse, pois conscientizam os futuros profi ssionais sobre a importância da sustentabilidade. Essa geração com certeza cuidará melhor do nosso planeta”, afi rmou o gerente da fi lial da I.Riedi em Palotina, Fla-viano Provensi.

O representante da DuPont, Vanderlei Mayer, lembra que foi difícil para a comissão julgadora, formada por representantes das duas empresas e da Secretaria de Educação de Palotina, escolher apenas seis dentre to-dos os desenhos feitos pelas crianças. “Fiquei surpreso com a qualidade dos desenhos e com a interpretação que os alunos têm do herói agricultor. Me emocionei em poder fazer o Natal delas um pouco mais feliz. Queremos com certeza repetir o projeto em 2016”, co-mentou Vanderlei Mayer.

O projeto visa à conscientização das crian-ças sobre boas práticas agrícolas, agricultura sustentável, preservação da saúde e do meio ambiente no campo. Antes da realização do concurso, as empresas disponibilizaram apos-tilas para os participantes do concurso, nas quais eles puderam aprender sobre preserva-ção ambiental, a importância do uso do EPI pelo produtor rural e atividades lúdicas que, além de divertirem, ensinaram os estudantes a importância da sustentabilidade na agricul-tura.

Os premiados com as bicicletas foram:

Murilo Debortoli Ferreira - 5º ano A, Luiz Henrique Schlender- 4 ano A, Julia Siewert Piovesan - 5º ano A, Eduarda Mainardi - 5 ° ano B, Fernanda Barreto Jung - 4º B e Marina do Nascimento Cardoso - 4º ano B. Todos os participantes do concurso recebe-ram certifi cados.

DEMAIS CAMPANHAS“Eu Ajudo na Lata”Em 2015, a I.RIEDI apoiou a Unimed de

Palotina na Campanha “Eu Ajudo na Lata”. Foram arrecadados por colaboradores, clien-tes e parceiros 140 Pets cheios de lacre. O valor alcançado com a venda dos lacres foi convertido em cadeiras de rodas doadas ao Lar da Fraternidade, em Palotina.

“Foi muito importante a parceria com a I.Riedi em 2015, somente este ano já doamos duas cadeiras de rodas ao local e em 2014 doamos outra, muito gratifi cante ver que to-dos se envolvem em uma causa tão nobre”, afi rmou a gerente da Unimed de Palotina, Irene Rey da Silva. “A campanha além de aju-dar a instituição, conscientiza os participantes sobre a reciclagem correta do metal”, com-plementou.

A campanha continua em 2016 e, para fa-zer a doação, basta levar os lacres recolhidos a alguma fi lial da I.Riedi.

“Promova um Sorriso” A I.Riedi também continua apoiando, nes-

te ano, a Associação de Portadores de Fis-sura Lábio Palatal de Cascavel (APOFILAB) na campanha de recolhimento de chapas de Raio-X. O total arrecadado será encaminha-do a uma empresa especializada em soluções para recuperação de prata, fundição e trata-mento de efl uentes. O dinheiro arrecadado com a destinação correta das chapas de Raio--X será doado a associação.

Ao todo, a empresa já conseguiu arreca-dar mais de 100 kg de chapas de Raio-X. Para fazer a doação – assim como na campanha do lacre - basta deixar os fi lmes em alguma fi lial da I.Riedi.

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“Meu herói o Agricultor” Crianças ganham bicicletas em campanha promovida pela I.Riedi em parceria com a DuPont

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SÉRIE FILIAIS DA I.RIEDI-60 ANOS

casa dos agricultores Guaíra: a segunda

Em 1993 a I.Riedi apostou na cidade que faz fronteira com o Paraguai e Mato Grosso do Sul

uaíra está localizada na extremidade do Paraná, possui um solo fértil, o que faz com tenha mui-tos trabalhadores rurais. Foi pela logística e pela fidelidade dos agriculto-res que foi inaugurada, no dia 27 de dezembro

de 1993, a oitava filial da I.Riedi no lo-cal, com a unidade de recebimento de grãos no distrito Maracaju dos Gaúchos. De lá para cá a agricultura mudou. Hoje o plantio é adiantado e a colheita mais rápida.

Quem lembra como era a agricultura na época é o senhor Francisco Antonio de Araújo, ou Chiquinho como é conhe-cido. “A vida inteira fui agricultor e sou cliente da I.Riedi antes mesmo de inau-gurar a filial. Eu ia até a filial de Terra Roxa entregar o grão, perdia as contas de quantas viagens fazia na época de colheita, quando veio para cá foi uma facilidade”, lembrou.

Para Chiquinho a filial de Guaíra é sua segunda casa. “Aqui sou sempre bem tratado por todos, venho quase todo dia acompanhar o preço, trocar ideia com o vendedor e jogar conversa fora. Gosto, pois aqui não tem corpo mole, quando preciso que levem veneno na minha lavoura sempre levam, visitam regularmente minha área, sou 100% I.Riedi. Aqui já foi reformado, em Mara-caju também, a tecnologia transformou a agricultura, mas tem uma coisa que permanece intacta durante esses mais de vinte anos: o atendimento do pesso-al, sempre muito bom”.

Outro produtor que também se lem-bra da inauguração da I.Riedi, principal-mente da unidade de recebimento em Maracaju dos Gaúchos, é Isac Sérgio Rosseti. “Comecei a entregar porque era perto da minha casa, fui gostando do atendimento, da atenção dada pelos funcionários e o profissionalismo da em-

presa e sou cliente até hoje”. A esposa do agricultor, Hilma Rosseti, acompanha o marido sempre, ajuda a tocar a lavou-ra e sempre visita a filial. “A gente vem direto, tomar um café e conversar com os agrônomos, é rotina”, complementou.

Os irmãos Delair e Edson Sillmann Al-magro gostam de investir em tecnologia, por isso são clientes da I.Riedi desde a inauguração da filial. “Temos comércio, mas a nossa paixão, o que gostamos de trabalhar é com agricultura. E a I.Riedi sempre apresentou novidades, por isso gostamos daqui, além da assistência técnica de qualidade. A I.Riedi não fi-cou parada no tempo, é uma empresa antiga, mas sempre procurou trazer no-vidades para a gente. Sempre que po-demos passamos na filial, mesmo, que seja apenas tomar um café e ver opções de preços”.

Os colegas de trabalho Anira Terezi-nha Loreva da Costa e Darci Moza de Bri-to trabalham na filial desde sua inaugu-ração. “Sempre trabalhei no financeiro, adoro meu trabalho, vimos o crescimen-to da I.Riedi. Quando sofri um acidente de moto, a empresa me deu muito apoio e sou grato por isso até hoje”, lembrou Darci. Para Anira, supervisora adminis-trativa da filial, a empresa é uma grande família. “Nesses 22 anos fiz amizades com agricultores, com os funcionários, passamos muito tempo juntos, então criamos uma verdade amizade”.

Carlos Sales Botelho, hoje supervisor operacional da unidade de recebimento em Maracaju dos Gaúchos, começou a trabalhar em 1995, na empresa, como classificador. “Para mim, a honestidade da I.Riedi com os colaboradores e agri-cultores é o que mais chama a atenção. Nos dá muito apoio quando precisamos de ajuda e liberdade para trabalhar bem. A equipe aqui é muito animada, mesmo na safra, quando o trabalho é acelerado, sempre procuramos atender o produtor da melhor forma possível”.

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FRANCISCO ANTÔNIO DE ARAÚJO: “A I.Riedi é minha segunda casa”

CARLOS SALES BOTELHO, hoje super-visor operacional da unidade de recebi-mento em Maracaju dos Gaúchos, come-çou a trabalhar em 1995 da empresa como classificador

IRMÃOS DELAIR E EDSON SILL-MANN: “A I.Riedi sempre foi inovadora”.

ANIRA E DARCI trabalham desde a inau-guração da filial

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ISAC E HILMA ROSSETI: “Começamos a entregar porque era perto da nossa casa e somos clientes até hoje”

Filial no início dos ano 2000

Unidade de Re-cebimento Mara-caju dos Gaúchos

atualmente

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Iracema do Oeste: pe-quena, mas com gran-de potencial agrícola Com aproximadamente 2.900 habitantes, a pequena, mas charmosa Iracema do Oeste foi a cidade escolhida para inaugurar a nona filial da I.Riedi

equena, mas com grande potencial agrícola. Assim podemos descrever Ira-cema do Oeste, municí-pio com pouco mais de 2,900 habitantes, locali-zado entre Formosa do

Oeste e Jesuítas, que foi escolhido para sediar a nona filial da I.Riedi. Inaugura-da no dia 06 de abril de 1994, no início a filial era apenas um escritório, alugado pelo produtor rural e cliente da I.Riedi, Nelson Hiroshi Yamashita. Atualmente o local alugado pelo produtor é a câmara de vereadores do município. Só depois de alguns anos, a filial mudou de ende-reço para sede própria.

“A vinda da I.Riedi pra cá foi muito boa, foi a primeira empresa com tom-bador e estrutura moderna para receber grãos. Antes tínhamos que ir para as cidades vizinhas para entregar. Perdia tempo nas estradas para levar o grão. Confiei na I.Riedi porque seu Ivo Riedi passava muita confiança e profissiona-lismo, ele é um exemplo de humilda-de e liderança. Ao longo dos anos fui construindo uma amizade grande com todos os colaboradores que passaram pela empresa”, afirmou, Nelson Hiroshi Yamashita.

Hoje, seu Nelson está passando aos poucos as responsabilidades da proprie-dade aos filhos. “Mas o convívio com a empresa continua, diminuiu por conta da minha saúde, antes eu ia todos os dias na filial, conversar com o pesso-al, trocar ideia. Sempre que tenho um tempo tento visitá-los. Para mim é um orgulho poder ter ajudado a empresa no começo e vamos continuar trabalhando juntos.”, completou.

Outro agricultor que acompanhou a vinda da I.Riedi para Iracema foi o seu

Jair Pagnani. “Vários fatores me fizeram ser cliente da I.Riedi, um dos principais é a amizade que fazemos com todos os funcionários, sempre somos bem acolhi-dos, às vezes até jogamos bola juntos. Sou cliente desde o início, e pretendo continuar. A assistência técnica é de qualidade, sempre que posso venho na filial acompanhar o preço e ver se tem alguma novidade ”.

O supervisor operacional da filial de Iracema, Rosildo Moraes, ou Polaquinho como é chamado por todos, é contrata-do pela I.Riedi desde 2003, mas antes já trabalhava na filial de forma terceiri-zada. “Ajudei a construir a unidade de recebimento, os equipamentos eram tão modernos para época, que, na primeira safra que recebemos grãos, um motoris-ta até quebrou o tombador, pois antes não existia, era tudo manual”, lembrou.

Para Rosildo o trabalho em equipe e a animação dos colegas de trabalho é um dos motivos que o levam a continuar trabalhando na empresa depois de tan-tos anos. “Sou de família muito humilde, tudo o que consegui construir foi graças ao meu trabalho aqui, por isso sou mui-to grato”.

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A filial de Iracema hoje

NELSON HIROSHI YAMASHITA: “A vinda da I.Riedi pra cá foi muito boa”

JAIR PAGNANI: “Fiz amizades na I.Riedi”.

ROSILDO MORAES, supervisor ope-racional ajudou a construir a filial

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EVENTOS REALIZADOS

Nos dias 7 e 8 de janeiro, produtores rurais de toda a região participaram do Dia de Campo de Verão da I.Riedi. O even-to, voltado exclusivamente para a Soja aconteceu pela segun-da edição em novo espaço, ao lado do Complexo Industrial de Sementes (CIS) da empresa. Os participantes puderam visitar durante a manhã 20 estações, que trouxeram novidades em cultivares de soja, defensivos agrícolas, fertilizantes e condicio-nadores de solo.

De acordo com a diretora presidente da I.RIEDI, Wanda Inês

Riedi, o Dia de Campo é a oportunidade para o agricultor co-nhecer o que há de mais novo no mercado para poder planejar de maneira mais rentável a próxima safra. “Em anos de crises como esse é muito importante para o produtor rural confi ar no técnico, e juntos decidirem o que é melhor para a lavoura”.

Empresas Expositoras: Agrichem, Agroeste, Arista, Basf, Bayer, Brasmax, DuPont, Embrapa, Fortgreen, I.Riedi, Microgeo, Monsanto, Morgan, Mosaic, Nidera, Timac, TMF, TMG além das demais empresas do grupo, Fipal, Fipal Consórcio e Planovale.

A pergunta é simples – Qual empresa está há mais de 60 anos trabalhando junto com você, amigo agricultor? Se você souber a resposta, procure nossa equipe e providencie sua atualização cadastral que terá direito a participar do sorteio de um Fiat Strada e uma Máquina Kiss. Urnas para depositar os cupons serão colocadas a partir do dia 10 de março em todas as fi lias da I.Riedi, e apenas produtores rurais clientes da empresa poderão participar do sorteio.

As produtoras rurais tiveram uma programação especial para elas. A enfermeira da Secretaria da Saúde de Toledo, Aparecida Santana, organizou uma ofi cina com maquiagem, massagem, hidratação para cabelos e dança do ventre, além de depoimentos de colegas que falaram sobre superação. E para fechar a programação, a nutricionista Andrea Marten-dal fez uma palestra às presentes sobre a importância de buscar uma alimentação saudável, pois, segundo ela, “so-mos o que comemos”.

Novas tecnologias foram apresentadas no Dia de Campo de Verão da I.Riedi

I.Riedi sorteia veículo para Produtores Rurais

Especial para elas

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INFORMATIVO CIPA

Mais de 100 competidores participaram, em dezembro, da terceira edição do Rally da Soja, organizado pela Basf em parceria com a I.Riedi. O rally de regularidade é uma prova na qual o objetivo da equipe (piloto e nave-gador) é seguir o trajeto determinado pela organização, mantendo médias horárias pré--estabelecidas. O circuito passou em Toledo e Palotina mostrando aos produtores rurais e vendedores diversas tecnologias, dentre elas: Heat para dessecação, Seed Solucions no tratamento de sementes, Opera/Orkes-tra em aplicações de fungicidas em Estágio Vegetativo Pirate/Fastac Duo e Nomolt no comando de antipragas e por fi m uma apre-sentação do Ativum. O evento contou com palestra sobre Fisiologia e nutrição de plantas com o professor e pesquisador Tadeu Inoue. Os ganhadores do rally foram: Jorge Finkler e Adilson Luiz Schimdt (1° lugar), Diego Pasto-rio e Paulo Sergio Pessarini (2° colocados) e Rodrigo Cecluski e Marcos Boina (3°).

Em funcionamento desde julho de 2015, quando iniciou o recebimento da safra de inverno dos produtores da re-gião, uma benção feita pelo Pe. Mauro marcou a inauguração da fi lial de Ibema em dezembro. “Mudamos de casa com o objetivo de receber melhor os nos-sos clientes, não apenas de Guaraniaçu e Ibema, mas também das cidades do entorno. A distância entre esta fi lial e a de Guaraniaçu é de apenas quatro qui-lômetros e meio”, afi rmou o gerente da unidade, Delmar Furlan.

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Rally da Soja

Ergonomia é estudo científi co das rela-ções entre homem e máquina, visando a segurança e efi ciência. Proporciona um efi -caz manuseio e evita um esforço extremo do trabalhador na execução do trabalho. Tem como principal objetivo o desenvolvi-mento e aplicação de técnicas de adapta-ção do trabalhador a sua atividade, visando a otimização do bem-estar e, consequente-mente, aumento da produtividade.

Os principais riscos ergonômicos en-contrados no local de trabalho são: pos-

turas, levantamento e transporte manual de peso, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade.

Utilizar soluções ergonômicas no local de trabalho é uma iniciativa que pode au-mentar signifi cativamente os níveis de sa-tisfação e efi ciência do trabalhador.

Dicas:

Faça alongamentos antes de iniciar o trabalho em membros superiores e membros inferiores para evitar do-enças, e para levantamento de peso deve-se adotar postura adequada às condições ergonômicas da atividade, ao levantar, a coluna vertebral deve estar mais reta possível com cotove-los fl exionados. Ao abaixar-se fl exio-nar os joelhos e manter a coluna ver-tebral novamente reta.

Em caso de dúvida, consultar um profi ssional da saúde do trabalho.

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Mesmo com o excesso de chuvas ocasionado pelo El Niño, produtores rurais da região conseguiram médias altas na safra 2015/16 de soja. Eles investiram em cultivares produtivas, além de tecnologias que os ajudaram a driblar a umidade alta.

Produtividades na safra de verão 2015/16

NÚMEROS DO CAMPO

Produtor: Rodrigo Marretto AmaralFilial: Assis ChateaubriandTécnico I.Riedi: Emerson Luiz BetaninÁrea plantada: 08 AlqDatas do plantio: 21/09/2015Data da colheita: 27/01/2016 Cultivar: 7166 (Ponta)

Produtor: Mauro Takayuki Ito Filial: GuaíraTécnico I.Riedi: Guilherme V. RodriguesÁrea Plantada: 26 AalqData de Plantio: 23, 24 e 25/09/2015 Data de Colheita: 17/01/2016 Cultivar: Turbo

Produtor: Estanislau BassanFilial: Salete/PalotinaTécnico I.Riedi: Rafael A. BaumbachÁrea plantada: 5 AlqData do Plantio: 07/10/2015 Data da Colheita: 29/14/2016Cultivar: M-Soy 6210 IPRO

Produtor: Airton José GroffFilial: GuaíraTécnico: Guilherme Vanin RodriguesData de plantio: 06 e 07/10/2015Data de Colheita: 07 e 08/02/16Área de difusão: 15,9 alqÁrea total: 70 alqVariedade: Tornado 6863RR

Depoimento: “Nesta área fizemos Pan Nutri ( Analise de Solo ) e não foi colocado Fósforo na base somente Cloreto de Potássio a lanço e também fizemos Driss (Aná-lise Foliar) onde colocamos nitrogénio, boro e potássio. Tive uma economia bem sig-nificante em fertilizante e nutri a planta de acordo com a necessidade, sendo assim obtive ótimo resultado”.

Depoimento: “Material rápido e extremamente produtivo. Me permitiu ter uma boa lucratividade sem comprometer a janela de plantio de milho safrinha”.

Depoimento: “Sou um produtor que busco inovação e altas produtividades, na I.Riedi e seus fornecedores tenho encontrado isso. Com as recomendações da equipe técnica venho conseguindo atingir ótimas produtividades e pretendo fortalecer essa parceria e melhorar meus resultados”.

Depoimento: “Material surpreendente, grãos pesados, porte ideal, sem problema de acamamento, responde muito bem à população e a adubação”.

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207 Sc/Alq

160,6 Sc/Alq

231,9 Sc/Alq

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ropriedades rurais do oeste paranaense, próxi-mas da fronteira com o Paraguai (principalmente Guaíra e Terra Roxa), es-tão sendo ocupadas por indígenas, em sua maio-ria do Paraguai e do Mato Grosso do Sul. Produtores

rurais viram suas terras sendo ocupadas por índios que afi rmam que a terra per-tence a eles, já que antes do descobri-mento do Brasil, em 1500, toda a Améri-ca era ocupada pelos seus ascendentes.

Para fazer frente a essas invasões e como forma de difundir informações sobre a questão indígena nessas áreas de fronteira, foi fundada em Guaíra, em 2013, inicialmente por 43 pessoas, a Or-ganização Nacional de Garantia ao Direi-to de Propriedade (ONGDIP). No Brasil, 13,5% do território nacional são de re-servas indígenas, já a área agricultável do país não chega a 7%.

Hoje, a instituição tem mais de 500 associados. Dados levantados pela Or-ganização apontam que há aproximada-mente 1800 invasores ocupando 18 pro-priedades rurais em Guaíra e Terra Roxa.

Para entender melhor a situação, a Revista Agrocultura conversou com o produtor rural e presidente da OGDIP, Roberto Weber, confi ra a entrevista.

AgroCultura: Há quanto tempo acontecem as ocupações?

Roberto: Desde 2006, quando co-meçaram a aparecer indígenas, vindos principalmente do Paraguai. Mas a onda de invasões aconteceu em 2012 após a FUNAI abrir um escritório em Guaíra. Os proprietários invadidos buscaram na jus-tiça a reintegração de posse, pois todos têm escrituras registradas, matas aver-badas, totalmente legais. A justiça con-cedeu as reintegrações que não foram cumpridas, inclusive em segunda instân-cia. Entendemos que as leis são para to-dos, mas os invasores não as respeitam.

AgroCultura: Qual é a reinvindi-cação dos invasores?

Roberto: Afi rmam que antigamente, antes do descobrimento do Brasil pelos

ENTREVISTA

portugueses, todo o território da América do Sul era terra indígena. Os invasores então recebem apoio do governo (ces-ta básica, além de outras ajudas) e de movimentos sociais. Querem fazer um estudo de redistribuição das terras, que vai muito além de Guaíra e Terra Roxa.

AgroCultura: Está sendo discuti-da uma nova demarcação de terras na região. Qual o posicionamento da ONGDIP?

Roberto: A Constituição Federal pro-mulgada em 1988 determinou que fos-sem demarcadas as terras onde haviam índios até aquela data, dando o prazo de cinco anos para a fi nalização. Esse é o marco temporal que deve ser respeita-do. Eu nasci aqui em Guaíra e nunca vi índios, começaram a aparecer só a par-tir do fi nal dos anos 90, inicio de 2000. No Censo de 2000 havia 11 pessoas que se autodeclararam indígena e antes de 1988 não havia nenhum, em 2010 já ha-

via mais de 450, todos migrando para cá, e agora passam de 1400.

Somos totalmente contra demarcação não importando onde e quanto pretende demarcar. Somos legítimos proprietários dessas terras, não somos nós os inva-sores. Nossos documentos são legais, nossa história de colonização é verdadei-ra. Trabalhamos e produzimos alimen-to, respeitamos a natureza e as leis do Brasil. Queremos que a verdade seja a base para as decisões na justiça. Essa é a nossa verdade.

AgroCultura: Como as pessoas podem fazer parte da ONGDIP?

Roberto: As pessoas que querem re-ceber e saber informações sobre o pro-blema entre em contato com a ONGDIP, fone (44) 3642-8423. Devemos partici-par cada vez mais das associações ru-rais para que elas se fortaleçam e juntos encontremos soluções, demonstrando a união e a força do produtor rural.

PA organização surgiu em 2013 em Guaíra, após as ocu-pações das terras de produtores rurais

AgendaFERIADOS NACIONAIS E DATAS COMEMORATIVAS 08/03/2016 – Dia da Mulher25/03/2016 – Paixão de Cristo27/03/2016 – Páscoa21/04 – Tiradentes01/05/2016 – Dia do Trabalho14/05/2016 – Dia das Mães26/05/2016 – Corpus Christi

GUAÍRA 08/03/2016 – Festa da Comunidade Maracaju dos Gaúchos em homena-gem à Nossa Senhora de Medianeira 28/04/2016 a 01/05/2016 – Festa das Nações

TOLEDO06/03/2016 – 18° Edição Festa do Leitão à Sarandi03/04/2016 – Bruderfest – Distrito 2 Irmãos22/05/2016 – Ipiranga Fest - Vila Ipiranga 29/05/2016 - Costela desossada Comunidade Cerro da Lola

MARIPÁ E PÉROLA INDEPEN-DENTE 13/05/2016 – Feriado Padroeira do Município de Maripá

NOVA SANTA ROSA29/04/2016 – Feriado Municipal - Emancipação Política

ONGDIP luta pela garantia ao direito de propriedade do agricultor

As pessoas que querem receber e saber informações sobre o problema entre em contato com a ONGDIP, fone (44) 3642-8423

Atualmente no Brasil, 13.5% do território na-cional já são reservas indígenas, o dobro da área ocupada pela agri-cultura

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19I.RIEDI AGROCULTURA | mar/abr/mai 16

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hambúrguer originou-se na culinária me-dieval entre os Tártaros que, numa prá-tica popular, esmigalhavam a carne para poderem comer mais facilmente. No início do século XIV os Tártaros Russos intro-duziram o bife tártaro na Alemanha. Lá o povo passou a misturar temperos regio-

nais, e o prato tornou-se comum na cidade de Hamburgo. Aproximadamente em 1880 foi levado por imigrantes aos Estados Unidos onde foi primeiramente chamado hamburg steak e depois, simplesmente, hamburg. É um dos pratos mais aprovados em todo o mundo. Por ser simples e versátil pode receber diversos acompanhamen-

tos – como queijos, saladas, frios, molhos e até outros tipos de carne, além de harmonizar bem com refrigerante, suco ou cerveja. O sanduiche é uma ótima pedida para encontro com amigos ou jantar com a família.A General Burguer, tradicional hamburgueria de cascavel, passou uma de suas receitas de hambúrguer caseiro para a revista Agrocultura, confi ra.

Rendimento: 6 Hambúrguers

-6 pães de hambúrguer-6 fatias de queijo-Molho barbecue -1 Pé de alface-3 Tomates-1kg picanha moída com a gordura-200 gramas de Bacon sem a pele (moído ou processado) -2 cebolas médias -1 ovo-1 colher de sopa de creme de cebolasal -Pimenta do reino moída-Glutamato monossódico (opcional)-100g farinha de rosca

Modo de fazer:

1) Processe a cebola até fi car liquida. Reserve.

2) Em um recipiente separado misture a pimenta e o sal a gosto, o creme de cebola e uma pitada de glutamato monossódico(opcional).

3) Em um recipiente grande coloque a carne, o bacon, o ovo e os ingredientes secos previamente misturados e a cebola processada. Amasse, acrescentando farinha de rosca aos poucos até formar uma massa fi rme.

4) Divida a massa em 6 porções de 200g, forme hambúr-gueres utilizando as mãos ou o modelador vendido em lojas de artigos para cozinhas. Prepare na churrasqueira ou em uma frigideira com tampa em fogo médio (não utilize óleo na frigideira).

5) Monte o lanche com os opcionais e devore!

Hambúrguer caseiro

O

GASTRONOMIA

Ingredientes:

Receita

Por ser simples e versátil pode receber diversos acompanhamentos além de boa harmonização com refrigerante, suco ou cerveja

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