92 painel de controlo, acessórios e ferramentas do sistema - ana isabel , diana , inês , joana
Noções de Ferramentas e Acessórios
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NOCOES DE FERRAMENTAS E ACESSORIOS
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GOMES, AriBasico em Construcâo e Montagem / SENAI CIMATEC. Salvador, 2008.
46 p. :9311.
PETROBRAS — Petreleo Brasileiro S.A.
Av. Almirante Barroso, 81 — 17 2 andar — CentroCEP: 20030-003 — Rio de Janeiro — RJ — Brasil
MINCE
1 — INTRODUCAO 10
2 — Ferramentas Convencionais 11
2.1 Alicate I I
2.2 Chaves de Aperto 14
2.3 Torquimetros 21
2.4 Reguas e esquadros 22
2.5 Verificadores e calibradores 23
2.6 Compassos 25
2.7 Limas. Grosas e Rasquetes 26
2.8 Extratores para polias e rolamentos 30
2.9 Brocas, Machos e Tarraxas 32
2.10 Arco de serra 43
2.11 Rasquetes 43
2.12 Talhadeira e Bedame (ponteiro) 44
2.13 Martelo 45
BIBLIOGRAFIA 49
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1 - Alicate Universal 1 1
Figura 2.2 - Alicate de corte aresta lateral 12
Figura 2.3 - Alicate de corte aresta frontal 12
Figura 2.4 - Alicate de bico 12
Figura 2.5 - Alicate de bico 12
Figura 2.6 - Alicate de pressäo 13
Figura 2.7 - Alicate de eixo mOvel 13
Figura 2.8 - Alicate rebitador 13
Figura 2.9 - Rebites (pop) 13
Figura 2.10 - Alicate decapador 14
Figura 2.11 - Chave de aperto boca fixa simples 15
Figura 2.12 - Chave combinada 15
Figura 2.13 - Chaves de boca fixa e de encaixe 16
Figura 2.14 - Chave de estrias 16
Figura 2.15 - Chave de boca regulavel 16
Figura 2.16 - Grifo chave regulavel 17
Figura 2.17 - Chave Allen 17
Figura 2.18 - Chave Radial ou de pinos Axiais 17
Figura 2.19 - Chave corrente 18
Figura 2.20 - Chave soquete corn brae° simple 18
Figura 2.21 - Chave soquete corn catraca (sem catraca) 18
Figura 2.22 - Soquetes e acesserios 18
Figura 2.23 - Chave Spina 19
Figura 2.24 - Chave copo 19
Figura 2.25 - Chave de bater fixa (boca) 19
Figura 2.26 - Chave de bater estrela (estria) 19
Figura 2.27 - Tipos de Fendas 20
Figura 2.28 - Composicao de uma chave de fenda 20
Figura 2.29 - Chave Philips 21
Figura 2.30 - Torquimetro 21
Figura 2.31 - Dremometer-Am 22
Figura 2.32 - Vista superior e lateral do torquimetro corn mostrador 22
Figura 2.33 - Esquadro de 30°e 45' 23
Figura 2.34 - Esquadro 23
Figura 2.35 - Verificador de raio 23
Figura 2.36 - Verificador de Angulo 24
Figura 2.37 - Verificador de rosca 24
Figura 2.39 - Calibrador de folgas 24
Figura 2.40 - Calibradores de folga em rolos 25
Figura 2.41 - Apresentacao do compasso de mola 25
Figura 2.42 - Tipos de compasso 26
Figura 2.43 - Tipos de corte encontrados nas limas 27
Figura 2.44 - Limas chatas 27
Figura 2.45 - Limas paraielas 27
Figura 2.46 - Limas meia-cana 28
Figura 2.47 - Limas redondas 28
Figura 2.48 - Limas quadradas 28
Figura 2.49 - Limas trianguiares 28
Figura 2.50 - Limas facas 28
Figura 2.51 - Exemplos de limas rotativas 29
Figura 2.52 - Grosa chata paralela 29
Figura 2.53 - Grosa meia-cana 29
Figura 2.54 - Chairas 30
Figura 2.55 - Saca-polia corn duas garras 30
Figura 2.56 - Saca-polia hidraulico 31
Figura 2.57 - Prato 31
Figura 2.58 - Saca-pino 32
Figura 2.59 - Apresentacao de dois tipos de brocas 33
Figura 2.60 - Angulos da broca 33
Figura 2.61 - Broca multiuso 34
Figura 2.62 - Brocas escalonadas 34
Figura 2.63 - Brocas para metais 34
Figura 2.64 - Machos de roscas 35
Figura 2.65 - Ranhuras retas, para use geral 35
Figura 2.66 - Ranhuras helicoidais a direita, para roscar furos cegos (sem saida) 36
Figura 2.67 - Fios alternados. Menor atrito. 36
Figura 2.68 - Entrada helicoidal, para furos passantes. 36
Figura 2.69 - Ranhuras curtas helicoidais 36
Figura 2.70 - Machos de conformacao 36
Figura 2.71 - Ranhuras ligeiramente helicoidais a esquerda. 36
Figura 2.72 - Cossinetes 38
Figura 2.73 - Caracteristicas dos cossinetes 38
Figura 2.74 - Cossinete de pente 39
Figura 2.75 - Demonstracâo esquematica de urn alargador 40
Figura 2.76 - Demonstragao esquematica de urn cilindro corn dente de urn alargador 40
Figura 2.77 - Demonstracáo esquematica de urn cilindro cOnico de um alargador 40
Figura 2.78 - Demonstracâo esquematica de urn cilindro cOnico corn dentes de urn alargador 4()
Figura 2.79 - Desandador fixo "T" 41
Figura 2.80 - Desandadores em T corn castanhas regulaveis 4 I
Figura 2.81 - Desandador para machos e desandadores 42
Figura 2.82 - Desandador para Cossinetes 42
Figura 2.83 - Arco de serra 43
Figura 2.84 - Laminas de serra 43
Figura 2.85 - Talhadeira e Bedame (Ponteiro) 45
Figura 2.86 - Protetor de mao do operador 45
Figura 2.87 - Modelo esquematico de urn martelo 46
Figura 2.88 - Martelo para montador 46
Figura 2.89 - Martelo de borracha ou macete 46
Figura 2.90 - Martelo anti-retrocesso 47
Figura 2.91 - Martelo bola 47
Figura 2.92 - Marreta 47
Figura 2.93 - Macete 48
LISTA DE TABELAS
Tabela 2.1 - Classificacäo dos machos de roscar 17
Tabela 2.2 - Comprimento e diametro dos cossinetes 42
APRESENTACAO
A utilizacao de equipamentos mecânicos, como de resto a realizacao de qualquer manutencao ou
montagem, depende muito do conjunto de ferramenta empregado e de como o mesmo é utilizado.
Instrumentos e ferramentas adequadas ao servico que se esta realizando facilitam o trabalho e dao
correcao e seguranca ao mesmo.
Sabendo utilizar maquinas e ferramentas adequadas ao servico, ganha-se tempo e agilidade,
garantindo a confiabilidade na operacäo executada.
Nesta Apostila, apresentamos as formas de utilizacao e para que tipos de operacOes sejam indicados
as principais maquinas, ferramentas e acesserios empregados em trabalhos de montagem, fabricacao
e manutencao mecanica dos Equipamentos Industriais.
Trata-se tambem de uma excelente ferramenta de aprendizagem, corn linguagem simples e facil
entendimento para que os participantes do treinamento possam acompanhar corn tranqUilidade e
tambêm, posterior ao curso. utiliza-la como ferramenta de trabalha, ajudando a eliminar as dOvidas do
dia a dia das suas atividades.
Por outro 'ado, sera dada especial atencao quanto aos processos de operacao desses equipamentos
de maneira segura, orientando-a para os cuidados que o operador deve ter corn sigo mesmo e corn
todos os envolvidos na empresa, Meio Ambiente, Comunidade e a prepria Ernpresa.
1 INTRODUCAO
As ferramentas e acessOrios, tais como alicates, chaves, torqufmetros verificadores e calibradores
etc., sao normalmente utilizados por profissionais de manutencao nas diversas atividades de
desmontagem e montagem de equipamentos. Esses tipos de ferramentas e acessOrios sao usados a
todo o momento e em todas as intervencoes nos equipamentos industriais corn as tecnicas de
manutencao preditiva. preventivas e corretivas ate mesmo para as partidas ou paradas dos processos
produtivos.
0 uso de ferramentas e acessOrios nao e flexivel para qualquer trabalho; elas estao sujeitas aos
limites determinados pelos seus fabricantes, que atraves de teste e simulagOes determinarao a
capacidade para fim operational. Ao operar fora desses limites, as ferramentas e acessOrios estarao
sujeitos as falhas ou desgastes irregulares. Mesmo usando dentro dos limites de seu projeto, essas
ferramentas recebem esforcos que atuam sobre a parte de acao efetiva do trabalho e desta forma
chega ao fim da vida
Com o intuito de facilitar o uso de ferramentas e acess6rios foram selecionadas as principals
ferramentas e acessOrios usados na manutencao de equipamentos e que complementam as praticas
abrangendo a desmontagem e montagem de equipamentos.
2 — Ferramentas Convencionais
Sâo ferramentas manuals de aco carbono feitas por fundicäo ou forjamento compostas de dois bravos
e urn pino de articulacäo, tondo em uma das extremidades dos bravos, suas garras, cortes e pontas,
temperadas e revenidas.
2.1 Alicate
O alicate serve para segurar, por apertos, cortar, dobrar, colocar e retirar deterrninadas pecas em
montagem e desmontagem de equipamentos.
Os principals tipos de alicates säo:
Alicate Universal;
Alicate de Corte;
Alicate de Bico;
Alicate para Aneis;
Alicate de Pressäo;
Alicate de Eixo MOvel;
Alicate Rebitador.
Alicate Universal serve para efetuar operacOes como: segurar, cortar e dobrar.
E comercializado corn ou sem isolamento.
Figura 2.1 — Alicate Universal
O
Figura 2.5 - Alicate de bico
Alicates de corto servem para cortar chapas, arames e fios de aco.
Figura 2.2 - Alicate de cone aresta lateral
Figura 2.3 - Alicate de corte aresta frontal
Alicate de Bico:
E utilizado em servicos de mecanica e eletricidade.
Figura 2.4 - Alicate de bico
Alicate para Aneis:
E utilizado em servicos de mecanica e tern o objetivo de abrir ou fechar aneis de travamento nas
secOes das pecas.
Alicate de Pressäo:
Trabalha por pressäo e da urn aperto firme as pegas, sendo sua pressao regulada por intermedio de
urn parafuso existente na extremidade.
Figura 2.6 - Alicate de pressäo
Alicate de Eixo MOvel:
E utilizado para trabalhar corn componentes redondos, sendo sua articulacäo mOvel, para possibilitar
major abertura.
Figura 2.7 Alicate de eixo rnOvel
Alicate Rebitador:
Tambern conhecido como alicate Pop. E utilizado para fixar pegas atraves de rebites do tipo Pop.
Figura 2.8 - Alicate rebitador
Rebites:
Sào elementos de maguinas utilizados na fixacäo de pegas atraves do processo de rebitagem corn o
alicate rebitador.
..7.41!RIM•••n
Figura 2.9 - Rebites (pop)
Alicate Decapador
E uma ferramenta utilizada pelos profissionais de eletrica, na decapacao de fios e cabos.
Figura 2.10 — Alicate decapador
2.2 Chaves de Aperto
Sao ferramentas, geralmente de ago vanadio ou ago cromo extraduros. que utilizam o principio da
alavanca para apertar ou desapertar parafusos e porcas.
As chaves de aperto caracterizam-se por sous tipos e formas e se apresentam em tamanhos
diversos, sendo o cabo (ou brag()) proporcional a boca.
Classes das Chaves de Aperto:
a - Chave de Boca Fixa Simples
b - Chave Combinada (de Boca fixa simples e de boca fixa de encaixe)
c - Chave de Boca Fixa de Encaixe
d - Chave de Boca Regulavel
e - Chave Allen
f - Chave Radial ou de Pinos e axiais
g - Chave Corrente e Cinta
h - Chave Soquete
i - Chave de Fenda e fenda cruzada
j - Chave de Impacto
Chave de Boca Fixa Simples
E uma ferramenta que utiliza o principio da alavanca para apertar ou desapertar parafusos e/ou
porcas e compreende dois tipos: de uma boca e de duas bocas.
Figura 2.11 - Chave de aperto boca fixa simples
Chave Combinada
Säo ferramentas que combinam dois tipos basicos existentes de chaves:
a chave de boca fixa simples e a chave de boca fixa de encaixe (estrias ou corn sextavado interno).
Figura 2.12 - Chave combinada
Figura 2.15 - Chave de boca regulavel
Chave de estrias
E mais usada para "quebrar" o aperto e a de boca para extrair por completo parafusos e porcas.
A Chave de Boca Fixa de Encaixe (Chaves de Estrias ou corn sextavado interno) e encontrada ern
vdrios estilos.
7.7
Figura 2.13 - Chaves de boca fixa e de encaixe
A chave de Estrias se ajusta ao redor da porca ou parafuso, dando maior firmeza. proporcionando um
aperto mais regular, major seguranga ao operador; geralmente se utiliza em locals de diffcil acesso.
Figura 2.14 - chave de estrias
Chave de boca regulavel
E aquela que permite abrir ou fechar a mandibula mOvel da chave, por meio de urn parafuso regulador
ou porca. Existem dois tipos: chave inglesa e chave de grifo.
Permite abrir e fechar a mandibula mOvel da chave, por meio de urn parafuso regulador. Conhecida
como chave inglesa.
Chave de grifo
Permite abrir e fechar a mandibula mOvel da chave, por meio de uma porca reguladora.
Mais usado para servicos de tubulaceies.
Figura 2.16 - Grifo chave regulavel
Chave Allen ou chave para encaixe hexagonal
E utilizada em parafusos cuja cabeca tern urn sextavado inferno. E encontrada em jogo de seis ou
sete chaves.
Figura 2.17 - Chave Allen
Chave radial ou de pinos e axiais
Sào utilizadas nos rasgos de pecas geralmente cilindricas e que podem ter a rosca interna ou externa.
radial
axialcrrtbutta
Figura 2.18 - Chave Radial ou de pinos Axiais
Chave correnteUsada para servicos em tubulacOes. Sua concepcao singular permite facil utilizacao em locais de dificilacesso.
Figura 2.19 - Chave corrente
Chave Soquete
lndicado para mecanica leve, principalmente, em locais de dificil acesso.
As chaves de soquete tern a finalidade das outras. sendo que o soquete pode ser sotto e trabalhar
corn diversos tipos de bracos de conexao.
Urn dos tipos de bracos possui uma catraca interna, corn a qual ele gira num sentido apertando o
parafuso e, em sentido contrario. gira em falso. Quando se usa esse braco, näo é necessario soltar o
soquete cada vez que se vai dar urn novo aperto, basta voltar o braco.
0Figura 2.20 - Chave soquete corn bravo simples Figura 2.21 - Chave soquete corn catraca (sem catraca)
Soquetes e AcessOrios
Os soquetes ou chaves de caixa facilitam trabalhos corn pequenos parafusos e os modelos corn
articulacao facilitam a utilizacao em locais de dificil acesso.
Figura 2.22 - Soquetes e acess6rios.
Chave Spina (Spindle)
Ferramenta utilizada para auxiliar a centralizacäo de furos em conjuntos mecanicos.
Figura 2.23 - Chave Spina
Chave copoUtilizada, principalmente, em locais de diffceis acessos.
Figura 2.24 - Chave copo.
Chave de bater fixa (boca) e estrela (estria)
Chaves de Impacto ou de Batida sac) ferramentas que recebem interferéncias e as transmitem para
os dispositivos de atarraxamento do parafuso ou da porca no aperto ou desaperto.
Macalote para bater na extremidade do cabo. Chave recomendada para trabalhos pesados.
>
Figura 2.25 - Chave de baler fixa (boca) Figura 2.26 - Chave de bater estrela (estria)
Algumas medidas devem ser tomadas para a utilizacao e conservacao das chaves de aperto, tais
como:
As chaves de aperto de impacto ou batida devem estar justas nos parafusos ou porcas.
Limpa-las apes o uso.
3. Guarda-las cm lugares apropriados.
Chave de Fenda
Ferramenta de metal com cabo de material variado, geralmente plastic° ou acrilico. de ponta chata e
estreita. Sua funcäo é ser introduzida na fenda de um parafuso (tipo fenda) para gira-lo, apertando-o
ou afrouxando-o.
AI6rn da (A) fenda. existem diversos outros padrOes de cabegas de parafuso (e ponteiras de chaves,conseqUentemente), como (B) Phillips. (C) Posidriv (D) Torx (estrela), (F) Allen (sextavada) (F)Robertson (quadrada) (G) Tri-wing (H) Torq-set (I) Spaner.
a - Fendab - Phillips c - Posidrived - Torxe - Allen f - Robertson (quadrada)g - Tri-wingh - Torq-setI - Spaner.
I
Figura 2.27 - Tipos de Fendas
A chave de parafuso de fenda e uma ferramenta de aperto constituida de uma haste cilindrica de agocarbono, corn uma de suas extremidades forjada em forma de cunha e a outra em forma de espigaprismatica ou cilindrica estriada, onde se acopla urn cabo de madeira ou plastic°.E empregada para apertar e desapertar parafusos cujas cabecas tenham fendas ou ranhuras quepermitam a entrada da cunha.
Cunha. Haste. And. Espiga. Cabf
Ranhura /
Figura 2.28 - Composicào de uma chave de fenda
A chave de fenda dove apresentar as seguintes caracteristicas:Ter sua cunha temperada e revenida;Ter as faces de extremidade da cunha, em pianos paralelos;Ter o cabo ranhurado longitudinalmente, que permita maior firmeza no aperto e bem engatada nahaste da chave;Ter a forma e dimensäes das cunhas proporcionais ao diametro da haste da chave.
Para parafusos de fenda cruzada, usa-se uma chave corn cunha em forma de cruz, chamada Chave
Phillips.
Algumas medidas devem ser observadas para a utilizacäo e conservagao das chaves de aperto, tais
como:
Figura 2.29 - Chave Philips
2.3 TorquimetrosE uma ferramenta especial destinada a medir o torque (ou aperto) dos parafusos conforme a
especificacao do fabricante do equipamento. 0 use do torquimetro evita a formacäo de tensOes e a
conseqUente deformacao das pecas em servico.
pega
C1=0/ CP
encaixe quadrado
0 ecala graduada
Figura 2.30 -Torquirnetro.
0 torquimetro trabalha corn as seguintes unidades de medidas:
Newton x metro (N.m);
libra-forca/polegada (lbf/in ou lbf/pol):
quilograma-forca x metro (kgf.m).
Ao se usar o torquimetro, é importante verificar se o torque é dado em parafuso seco ou lubrificado.
A chave de torque possui prOximo ao cabo urn mostrador que indica o aperto que esta sendo dado ao
parafuso. Em muitos parafusos, isto nâo é critico, porque sac) parafusos de segunda importancia.
Porem, certos parafusos devem ser apertados corretamente.
Nao acredite em mecanicos que se dizem "praticos" e ja conhece qual é o aperto certo.
Para cada tipo de parafuso, o fabricante do veiculo indica o valor correto do aperto a ser dado. 0
torquimetro é uma ferramenta cara, porem as boas oficinas precisam to-la, obrigatoriamente.
Os torquimetros devem ser utilizados somente para efetuar o aperto final de parafusos, sejam eles de
rosca direita ou esquerda. Para encostar o parafuso ou porca, deve-se usar outras chaves.
Para obter major exatidao na medipao, é conveniente lubrificar previamente a rosca antes de se
colocar e apertar o parafuso ou a porca. Os torquimetros jamais deverdo ser utilizados para afrouxar,
pois se a porca ou parafuso estiver danificado, o torque aplicado podera ultrapassar o limite da chave,
produzindo danos ou alterando a sua exaticlao.
LED C2==02110Figura 2.31 - Drernometer-Am
Os torquimetros, embora robustos, possuem componentes relativamente sensiveis (ponteiro.
mostrador. escala) e por isso devem ser protegidos contra choques violentos durante o uso.
Torquimetros corn relOgio e ponteiro de arraste
Existem diferentes modelos que cobrem uma gama de apertos. Por exemplo: 0,8-40 N.m / 7-360
Ibf/pol / 4-30 lbf/p6.
Sao providos de encaixe duplo corn catraca, permitindo que o torque seja medido tanto no sentido
horario, quanto no sentido anti-horario. Fornecidos corn quadrado de 1/4" ou 3/8", dependendo dos
limites do torque, conforme tabela; protecao contra sobrecarga; sinal audio/visual opcional: a opcao
de sinal alerta o operador quando o torque desejado e atingido. 0 torquimetro e fornecido em estojo
plastic°.
Figura 2.32 - Vista superior e lateral do torquimetro corn mostrador
2.4 Reguas e esquadros
Reguas de fio retificado
Rêgua biselada constituida de aco carbono em forma de faca, temperada e retificada corn o fio
ligeiramente arredondado e utilizada na verificagao de superficies planas.
Esquadros
0 esquadro combinado e constituido de urn braco em cuja extremidade pode deslizar uma regua
graduada de aco que funciona como lamina. A lamina pode ser fixada em qualquer posicao por urn
parafuso existente no bravo; em geral, possui um nivel de bolha, o que permite usa-lo isolado ou com
a lamina para verificar superficies e linhas horizontais.
Esquadro de 30° e 45°.
00 toloct.e
$
ProminpItcv.8.0*
O esquadro possui outra lAmina corn os extremos cortados a 30 9 e a 459.
/!
Figura 2.33 - Esquadro de 30°e 45°
Esquadro de centrar
0 esquadro de centrar é outra montagem que pode ser usada corn regua de ago ou corn uma lamina.
Tern dois bracos em 'Angulo reto e é montado de tal forma que uma borda da regua passa pelo vertice
do Angulo formado pelos dois bracos e divide ao meio.
Quando o esquadro de centrar 6 apoiado em uma superficie cilindrica, como mostra a figura acima a
borda da regua passa exatamente no centro da base do cilindro. Nessa posicao, risca-se uma linha
que passa pelo centro da peca. Colocando-se o esquadro em outra posicao e riscando-se uma
segunda linha, elas se interceptarao no centro da peca (centro da base do cilindro).
Figura 2.34 - Esquadro
2.5 Verificadores e calibradoresSao instrumentos geralmente fabricados de ago, temperado ou nao; apresentam formas e perfis
variados e utiliza-se para verificar e controlar raios, Angulos, folgas, rosca, diametros e espessuras;
Verificador de Raio
Serve para verificar raios internos e externos; em cada lAmina é estampada a medida do raio. Suas
dimensOes variam geralmente de 1 a 15 mm ou de 1/32" a 1/2".
Figura 2.35 — Verificador de raio
Figura 2.37 - Verificador de rosca
Figura 2.39 - Calibrador de folgas
Verificadode 6ngulos
Sao usados para verificar e/ou calibrar angulos infernos e externos.
Figura 2.36 - Verificador de ángulo
Verificador de Rosca (Pente de rosca ou conta-fios)
Usa-se para verificar roscas em todos os sistemas. Em suas laminas estao gravados os nOmeros de
fios por polegada ou o passo da rosca em milfmetros.
formato nacional
V aqudo
Figura 2.38 - Visâo lateral da verificacao em uma rosca
Calibrador de folgas
Utilizado para verificacao de folgas, sendo fabricado de aco temperado e rigorosamente calibrado em
diversas espessuras. Cada lamina vem gravada sua medida, que varia de 0,04 a 5 mm, ou de 0.0015"
a 0.2000".
genericos: corn mola e corn pinode manejo
articulao3o
perna
mola
porcaregulagem
parafuso doregulagem
Calibradores de folga em rolos
E urn instrumento pratico e muito btil podendo ser cortado em qualquer comprimento para ajustar
tuchos, valvulas, pontos de distribuidor; verificar folgas de rolamentos e engrenagens; ajustar pistOes,
pinos, calibrar canais estreitos, etc. Este calibrador é tambem muito util como calco de ajuste
em trabalhos de dispositivos e matrizes.
Figura 2.40 - Calibradores de folga em rolos
2.6 Compassos
E urn instrumento utilizado para medir a distancia entre dois pontos. Compassos de medir (internos e
externos) e de tracar (de pontas retas) sao ofertados em dois tipos
pontas
juncao firme.
Figura 2.41 - Apresentagao do compasso de mola
Corn mola
Sao tencionados contra o parafuso de ajuste. 0 tamanho do compasso é determinado pela distancia
do pino de articulacäo ate a extremidado das pernas. A capacidade de medica.o dos compassos corn
mola é aproximadamente a mesma do tamanho especificado.
Corn jungaoFirme e preso por friccâo. A capacidade de medigäo dos compassos de junc -ao firme e junOo corntrava s -ao de aproximadamente urn tergo major quo o tamanho especificado. Compassos de pontasretas e cinteis sa- o usualmente ajustados pelas graduagOes de uma escala, de modo mais preciso queos compassos.
fI
Compasso de 'IoniaCornpinso Intern° Comp•asso extern()
Figura 2.42 - Tipos de compasso
2.7 Limas, Grosas e Rasquetes
A Lima e uma ferramenta manual de ago carbono, denticulado e temperada. E utilizada parapequenos desbastes ou acabamentos. Os tamanhos mais usuais de limas sào: 100, 150, 200, 250 e300 mm de comprimento (corpo). Podemos classifica-las em 3 grupos;
Limas agricotas / afiacao de ferramentas
Para afiacdo de enxadas, machados, foices, serras e, especialmente, para facOes (no corte de cana)e outras ferramentas agrIcolas. Possuem picados simples nas faces e nas bordas.
Limas mecànicasParalela, chata, meia-cana, triangular, quadrada, redonda. As principais especificagOes tecnicas destaferramenta sac seu grau de dureza especificado em ±66RC e seu tipo de picado (murga, bastarda,picado simples de limas mecánicas e picado duplo de limas mecânicas).
0 I a 4.att
(5° ... ' v.....
a _
Tipos de carte encontrados nas limas:
Corte (picado) simples ou cruzado (duplo):
Murca — usada para acabamento;
Bastardinha — usada para desbaste medic);
Bastarda — usada para desbaste rapid°.
PICADO SIMPLES PICADO CRUZADO
.".16." n-rVsy...voke
lima murca
w N,S,WO I •lima bastardinha
I; ma rn rca
lima bastardinha
lima bastarda lima bastarda
Figura 2.43 - Tipos de corte enconlrados nas limas
Limas chatas
Sao utilizadas nas indUstrias para trabalhos gerais em aco, Ferro fundido, etc. Utilizadas em superficie
rota sac) levemente afiladas na largura. Tem carte duplo em ambas as faces e carte simples em
ambas as bordas.
Figura 2.44 - Limas chatas
Limas paralelas
Utilizadas em superficies planas, Sao paralelas na largura. Tern carte duplo em ambas as faces e
carte simples somente em uma das bordas. podendo assim ser usadas em pecas angulares sem
danifica-las e pecas onde clue necessitam de uma borda da lima lisa.
I •
Figura 2.45 - Limas paralelas
27
Limas meia-cana
Utilizadas em superficies convexas, cOncavas, planas e para desbaste rapid° de metals. 0 perfil 6
arredondado de urn lado e chato do outro, sendo afilada na largura e na espessura. 0 corte da face
(lado chato) e igual ao das limas chatas e paralelas. 0 corte do lado arredondado e duplo nas limas
meia-cana bastardas e corte simples nas limas meia-cana murgas.
I c-Figura 2.46 - Limas meia-cana
Limas redondas
Utilizadas para ajustar e aumentar aberturas circulares ou em desbaste de superficies cOncavas.
Possuem corte simples. Tem o perfil circular, levemente afilado na ponta.
Figura 2.47 - Limas redondas
Limas quadradas
Utilizadas, principalmente, para limar rasgos de chaveta, ranhuras e superficies em geral. Em
tamanhos maiores. elas podem ser utilizadas no lugar das limas chatas, por serem mais pesadas e
terem quatro faces limadoras. Levemente afiladas, possuem corte duplo.
n Figura 2.48 - limas quadradas
Limas triangulares
Utilizadas para afiagäo de angulos agudos internos e para acabamento fino de angulos agudos. Estas
limas tern medidas e formatos identicos aos das limas para serras, alicates de corte. porem tern
cantos vivos, corte duplo nas faces e corte simples nas bordas.
Figura 2.49 - limas triangulares
Limas facas
Utilizadas para afiacäo de angulos agudos internos e para acabamento fino de angulos retos. Estas
limas tern medidas e formatos iclenticos aos das limas para serras, porem tern cantos vivos e corte
duplo nas faces e corte simples nas bordas.
Figura 2.50 - Limas facas
4
Limas Rotativas
As limas rotativas de metal duro sao prOprias para trabalhos manuals em materiais de qualquer
dureza. 0 seu notavel desempenho é resultado de uma Otima combinacao de varios parametros
essenciais, tais como: forma do dentado e nOmero de dentes, Angulo de ataque, angulo de saida do
cavaco e precisao de concentricidade.
A velocidade do corte exata das limas rotativas assegura uma protecao perfeita da seguranca do
operador, reduz o esforco do equipamento motriz e permite urn trabalho livre de trepidacOes, evitando
marcas ocasionadas por vibracOes.
As limas rotativas possuem uma elevada precisao de formatos e dimensOes, permitindo a utilizacäo
em robAs e mUltiplas afiacOes.
Quanta mais duro for o material a ser trabalhado, mais fino deve ser o dentado da lima rotativa.
Limas Rotativas do forma cOnica Limas Rotatsvas de forma cilindlica corn dentado Limas Rotativas de forma esfericafrontal.
Figura 2.51 - Exemplos de limas rotativas
Grosas
Sao ferramentas semelhantes as limas. porem sua capacidade de desbaste é muito maior.
Grosa para Serralheria
Grosa chata paralela
Possui picado simples nas duas faces e em uma das bordas. Sua largura é paralela em toda
extensao.
14,14N4 • 4,;4;4;4;
4.4444i11'4 .4, 4'
Figura 2.52 - Grosa chata paralela
Grosa meia-cana
Utilizada para o mesmo trabalho da grosa chata paralela, porem permite o use também, em
superfIcies cOncavas e convexas. Bastarda e para desbaste. rnurca é para acabamento.
Figura 2.53 - Grosa rneia-cana
0,70 r * ctr
Sir
Chairas
As chairas sào utilizadas para desviar o corte da faca apOs a sua afiacâo corn uma lima.
Sao produzidas corn superficie ranhurada e magnetizada.
Figura 2.54 - Chairas
2.8 Extratores para polias e rolamentos
Saca polias e rolamentos
Essa ferramenta serve para extrair polias e rolamentos. Podendo ser corn 2, 3 garras, manuais ou
hidraulicos.
Saca-Polia corn duas garras deslizantes
Corpo e garras forjadas e niqueladas em ago. Permite a inversäo de suas garras, facilitando a
extracao de polias corn apoio externo ou interno.
<
Figura 2.55 - Saca-polia corn dt as garras
Saca-Polia Hidraulico
Possui garras e suporte forjados em aco. Suas principais vantagens em relacao ao comum sao:
menor esforgo do operador durante o trabalho e major seguranca para o mesmo.
Figura 2.56 - Saca-polia hidraulico
PratoAcessbrio utilizado para facilitar o servico. E composto de duas metades e tern formato de cunha, que
permite entrar ern espacos estreitos, por tras de rolamentos, engrenagens, etc. onde outras
ferramentas nao tern condicbes de aplicacäo.
Figura 2.57 - Prato
Saca-pino
Utilizado para retirar pinos e elementos de pequenos diametros alojados em eixos. mancais, etc.
Saca-pino cOnico Saca-ptno pat alelo
Figura 2.58 - Saca-pino
2.9 Brocas, Machos e Tarraxas
Brocas
As brocas sao instrumentos que, em movimento de rotacao, sao capazes de perfurar materiais de
forma circular.
A escolha da broca depend° do material que sera perfurado (por exemplo: ago, madeira, concreto,
vidro, entre outros materiais). Podera ocorrer danificacao da broca ou ate mesmo danificacao do
material a ser furado. caso seja escolhido uma broca inadequada.
Podemos dividir as brocas em dois principais grupos:
Brocas de Ago Rapido (AR) ou (HSS) - Metais: altos, aluminio, ferro fundido, dentre outros e nao
metais: plasticos. acrilicos, madeiras.
Brocas de Videa - Alvenaria.
As brocas helicoidais diferenciam-se apenas pela construcao das hastes. pois as que apresentam
haste cilindrica sao presas em um mandril e as corn haste cOnica sao montadas diretamente no eixo
da maquina.
guia canal
COrpO ;„ponta
Anguloda ponta
hasteesi iqa COMOafesta cortante.
"Ionia
/4) Anguloda ponta
secao MN
Ihttp5
Figura 2.59 - Apresentacao de dois tipos de brocas
Angulos da broca
Os ângulos das brocas helicoidais sao as condicees que influenciam no seu corte. Os angulos da
broca helicoidal sao:
Angulo de cunha C
Angulo de folga ou do incidéncia F
Angulo do safda ou de ataque S obra.
canal
Figura 2.60 - Angulos da broca
O Angulo da ponta da broca deve ser de:
118°, para trabalhos mais comuns.
150 4 , para altos duros.
1254 , para altos tratados ou forjados.
100 4 , para o cobre e o alumfnio.
90°, para o ferro macio e ligas !eves.
60°, para baquolite, fibra e madeira.
Tipos de brocas
Brocas multiuso (universal)
Brocas escalonadas
Brocas para metais
Brocas multiuso (universal)
Utiliza-se para perfurar materials sem precisdo: madeira. metal, plasticos e materials de obra.
Figura 2.61 - Broca multiuso
Brocas escalonadas
Usadas em chapas de metal normal (de ate 5 mm de espessura) e em plasticos duros (de 4 a 60 mm
de espessura).
Figura 2.62 - Brocas escalonadas
Brocas para metais
Servem para perfurar metals e alguns outros materials como plasticos. A sua resistância depende de
seu modo de fabricagao. Ao perfurar metais, code haver um superaquecimento e recomenda-se
refrigerar corn liquido lubrificante.
Figura 2.63 - Brocas para metals
Machos
Machos de Roscar E urn tipo de ferramenta usada para se fazer roscas internas. Sao ferramentas de
corte, construfdas em ago-carbono ou ago-rapido, destinadas a remogao ou deformagao do material.
Um de sous extremos termina em uma cabega quadrada, que e o prolongamento da haste cilindrica.
Dentre os materiais de construcao citados, o ago-rdpido e o que apresenta melhor tenacidade e
resistencia ao desgaste, caracterfsticas basicas de uma ferramenta de corte.
Machos de roscar - Manual
Sao apresentados em jogos de 2 ou 3 pecas, sendo variaveis a entrada da rosca e o diametro efetivo.
A norma ANSI (American National Standard Institute) apresenta o macho em jogo de 3 pegas, corn
variacao apenas na entrada, conhecido como perfil complete.
A norma DIN (Deutsche Industrie Normen) apresenta o macho em jogo de 2 ou 3 pecas, com variacao
do chanfro e do diametro efetivo da rosca. conhecido como seriado.
anhuro filet°de rosca
RIMINI I IIIL 311111111n11111111
Tf cor.po cibecarcscado (encaixe quadrado)
1°macho
hastecilindrica
III II I II
rmacho
11111111111211111111111111U114.
3°macho
Figura 2.64 - Machos de roscas
Machos de roscar a maquina
Os machos, para roscar a maquina, sac) apresentados em 1 pega, sendo o seu formato normalizado
para utilizacao. isto e, apresenta seu comprimento total maior que o macho manual (DIN).
Caracteristicas - Sao 6 (seis) as caracteristicas dos machos de roscar:
Sistema de rosca (Ex: metrica, whitworth);
Sua aplicapao;
Passo ou nUmero de filetes por polegada;
Diametro externo ou nominal;
Diametro da espiga ou haste cilindrica;
Sentido da rosca (direita ou esquerda).
Sentido da rosca
Refere-se ao sentido da rosca, isto e, se e direita (right) ou esquerda (left).
Tipos de machos de roscar
111111111111111111111111111111111111••n••n••••••
Figura 2.65 - Ranhuras retas, para use geral
Figura 2.66 - Ranhuras helicoidais a direita, para roscar furos cegos (sem saida)
Figura 2.67 - Fios alternados. Menor atrito. Facilita a penetracão do refrigerante e lubrificante
Figura 2.68 - Entrada helicoidal, para furos passantes. Empurra as aparas para frente, durante o roscamento
Figura 2.69 - Ranhuras curtas helicoidais, para roscamento de chapas e furos passantes
Figura 2.70 - Machos de conformacao, nao removem aparas e sao utilizados em materials que se deformam plasticamente
Figura 2.71 - Ranhuras ligeiramente helicoidais a esquerda, para roscar furos passantes na fabricacao de porcas
Classificacão dos machos de roscar, segundo o tipo de rosca.
Tabela 2.1Classificacao dos machos de roscar
MACHOS DE
ROSQUEAR
Rosca Sistema Metrico
Normal
Fina
Rosca Sistema
Whitworth
Para parafusos
Normal - BSW
Fina NF
Para Tubos NPT
Rosca Sistema
Americano (USS)
Para parafusos
Normal NC
Fina NF
Para Tubos NPT
emradeIi9crarnente
C.MiC?
Paralmoctyico ip}
Parafup,os do
Regulagern
Figura 2.73 - Caracteristicas dos cossinetes
Cossinetes
Os cossinetes sao usados para abrir roscas externas em peps cilindricas de urn determinado
diametro, tais como parafusos, tubos, etc. Sao ferramentas de corte, construidas de aco especial
temperado, corn furo central filetado. Os cossinetes sao semelhantes a uma porca, corn canais
perifericos dispostos tecnicamente em torno do furo central filetado. 0 diametro externo varia de
acordo corn o diametro da rosca. Os canais perifericos formam as arestas cortantes e permitem a
safda das aparas. Os mesmos possuem geralmente unria fenda, no sentido da espessura, que permite
a regulagem da profundidade do corte, atraves do parafuso cônico, inslalado na fenda, ou dos
parafusos de regulagem do desandador para cossinete.
Figura 2.72 - Cossinetes
Caracterfsticas dos cossinetes
Sistema da rosca
Passo ou nUmero de fios por polegada
Diametro nominal
Sentido da rosca
Cossinete bipartido
E formado por duas placas de aco ternperado, corn formato especial, tendo apenas duas arestas
cortantes. Os cavacos que se formam na operacao sao eliminados atraves dos canais de safda dos
cossinetes.
Cossinete de pente
Constitui-se numa caixa circular, em cujo interior se encontram quatro ranhuras. Nessas ranhuras,
sao colocados quatro pentes filetados. os quais, por meio de urn anel de ranhuras inclinadas, abrem
os filetes da rosca na peca, tanto no sentido radial como no sentido tangencial.
As partes cortantes sao de arestas chanfradas junto ao inicio, para auxiliar a entrada da rosca. Alguns
espagadores reguldveis separam os pentes entre si e mantern centralizada a pega que esta sendo
roscada.
Figura 2.74 - Cossinete de pente
Alargadores
0 alargador e reconhecido como urn metodo de producao de dimensOes precisas corn acabamento
fino.
A maioria dos alargadores possui angulo de helice a esquerda, ja que grande parte das aplicagOes
desta ferramenta envolve furos passantes. Para furos cegos, sac) indicados alargadores de canal reto
ou corn angulo de helice a direita.
As mais eficientes condigbes para use dos alargadores dependem do material de aplicagao, da
qualidade do furo pretendida. do sobremetal e do lubrificante.
Principals tipos de alargadores
Cilindricos corn dentes retos
Cilindricos corn denies helicoidais
COnico corn dentes retos
COnico corn dentes helicoidais
Expansiveis
ranhurahaste corpo
Figura 2.75 -espiga navalha
!diiimetro
O alargamento sempre foi considerado o processo final para a obtencâo do acabamento desejado dofuro. No passado, para a obtencao de muitas tolerancias era necessario o uso do alargador, hoje,porem, corn o surgimento das ferramentas de alta tecnologia, seu uso tern diminuido.
Demonstracao esquernatica de urn alargador
Cilindricos corn dentes helicoidais de haste cenicaPara ser utilizado a maquina na calibracao de furos cilindricos.
Figura 2.76 - Demonstracao esquernatica de urn cilindro corn dente de urn alargador
COnicos corn dentes retos e haste cenicaPara calibracao de furos cônicos a maquina.
haste corpo
espiga
Figura 2.77 - Dernonstracào esquematica de urn cilindro cOnico de urn alargador
COnico corn dentes helicoidais e haste cilindricaUsado manualmente ou a maquina na calibracao de furos cOnicos.
diArnetro
espigaFigura 2.78 - Demonstragao esquematica de urn cilindro cönico corn dentes de urn alargador
castanha deencaixe do macho
Figura 2.80 - Desandadores em T corn castanhas regulaveis
41
Desandadores
Sao ferramentas manuais, geralmente de ago carbono, formadas por urn corpo central, corn urn
alojamento de forma quadrada ou circular, onde sao fixados machos, alargadores e cossinetes.
Utilizacâo
0 desandador funciona como uma chave, que possibilita imprimir o movimento de rotagao necessario
a acao da ferramenta.
Classificacao
Os desandadores podem ser:
Fixo em T;
Em T, corn castanhas regulaveis;
Para machos e alargadores:
Para cossinetes.
Tipos
Desandador fixo "T"
Possui urn corpo comprido que serve como prolongador para passar machos ou alargadores e em
lugares profundos e de dificil acesso para desandadores comuns.
Figura 2.79 - Desandador fixo "T"
Desandadores em "T" corn castanhas regulaveis
"Possui urn corpo recartilhado, castanhas temperadas, regulaveis, para machos ate 3/16".
Desandador para machos e alargadores
Possui urn bravo fixo, corn ponta recartilhada, castanhas temperadas, uma delas regulaveis por meio
de urn parafuso acionado pelo prOprio punho do desandador.
castanha movel
N punt?MED
,co410 ,braso mOvel
Figura 2.81 - Desandador para machos e desandadores
Cuidados na utilizacdo
A escolha do desandador para machos e alargadores depende de dois fatores importantes: o material
da peca que sera trabalhada e o diametro do macho ou alargador. Ou seja, para trabalharmos corn
metal duro devemos utilizar urn desandador que tenha comprimento de aproxirnadamente, 23 vezes o
diametro do macho ou alargador e para metals macios, aproximadamente, 18 vezes o diametro da
ferramenta de corte.
Desandadores para cossinetes
Possui cabos corn ponta recartilhada, caixa para alojamento do cossinete e parafusos de fixacao.
Figura 2.82 - Desandador para Cossinetes
Os comprirnentos variam de acordo corn os diametros dos cossinetes.
Tabela 2.2 - Comprimento e diametro dos cossinetes
N. DIAMETRO COSSINETE (mm) TAMANHO mm
1 20 195
2 25 235
3 30 330
117 •
castanha fixabra. fixo /
2.10 Arco de serra
Pois born: e uma ferramenta manual de urn arco de ago carbono, onde deve ser montada uma lamina
de ago ou ago carbono. dentada e temperada.
n°11
, ..Nvggijh
allIMMOUNISEMEWINEr" n°4
Figura 2.83 — Arco de serra
Os dentes da lamina podem ter travas onduladas, alternadas ou ancinho. Quando ha tendência para
encher e ligar o material arrancado dentro do corte, pode-se usar a trava em ancinho onde ha urn
dente para a direita. urn sem desvio e urn para a esquerda.
Alternada — 1 dente para esquerda, outra para a direita. Materiais doces, Al, Cu, Zn, latdo, bronze,
plastic°, borracha, etc.
Ancinho — 1 dente alinhado, 1 para a direita e urn para esquerda, para altos especiais.
Ondulado — em forma de onda para altos ferramentas.
<-7
Figura 2.84 — Laminas de serra
2.11 Rasquetes
Sao ferramentas de cortes feitas de ago especial temperado corn as quais se executa a operagao de
raspar.
As formas dos raspadores sao varias e sao utilizadas de acordo corn a raspagem a executar.
43
Os raspadores säo utilizados na raspagem de mesas de mãquinas-ferramenta, barramento de tornos.
furadeiras de coordenadas, mesas de tracagem, esquadros e buchas.
Raspador de Empurrar
E construido de ago-carbono ou ago especial; a ponta possui uma ligeira convexidade e urn árigulo de
3', aproximadamente; o angulo positivo é utilizado para o desbaste e o negativo para o acabamento.
As faces biseladas e os gumes devem ficar isentos de riscos e o acabamento dessa face pode ser
obtido corn pedra de afiar.
Raspador de Puxar
E usinado ern ago especial corn urn extremo achatado em forma de cunha, dobrado a 120 9 e
esmerilhado corn a forma desejada.
A aresta cortante deve ser abaulada e bem viva.
A tempera deve ser dada somente na ponta. 0 comprimento dos raspadores varia de acordo corn o
seu emprego.
Raspador de Puxar corn Pastilha de Metal Duro (Carboneto Metalico)
E fixa a urn cabo de aco-carbono por meio de uma chapa de fixagdo e parafuso.
2.12 Talhadeira e Bedame (ponteiro)A talhadeira e o bedame säo ferramentas de corte feitas de urn corpo de ago, de secgäo circular,
retangular, hexagonal ou octogonal. corn urn extremo forjado, provido de cunha temperada e afiada
convenientemente, e outro, chanfrado, denominado "cabega".
Bedame (vista frontal)
Talhadeira corn seccao octogonal
Talhadeira win seccao chata
Figura 2.85 - Talhadeira e Bedame (Ponteiro)
Obs.: Para proteger a mao do operador durante o uso, pode-se utilizar uma empunhadura, geralmente
fabricado em plastic° ou PVC.
Figura 2.86 - Protetor de mao do operador
2.13 MarteloE uma ferramenta de impacto, constituida de urn bloco de aco carbono, preso a urn cabo de madeira,
sendo as partes corn quo se däo os golpes, temperadas.
0 Martelo e utilizado na maioria das atividades industriais. tais como a mecanica geral, a construcào
civil e outras.
Martelo Anti-Retrocesso
Figura 2.87 - Modelo esguematico de urn martelo
Martelo para montador
Forjado em ago especial e cabo de tubo de ago corn empunhadura de borracha.
Figura 2.88 — Martelo para montador
Martelo de borracha ou macete
Utilizado para bater em pecas ou materiais cujas superficies sejam lisas e que nao possam sofrer
deformacáo por efeito de pancadas. Para sua utilizac5o, dove ter a cabeca bem presa ao cabo e livre
de rebarbas. Cabeca de borracha dura com as duas extremidades planas. Cabo de madeira de alta
resisténcia.
Figura 2.89 - Martelo de borracha ou macete
Cabo resistente em ago, cabecas de nylon (poliamida) intercambiaveis. Empunhadura de borracha.
Figura 2.90 - Martelo anti-retrocesso
Martelo bola
Utilizado em trabalhos, corn chapas finas de metal, como tambem na fixacäo de pregos, grampos, etc.
Destina-se a servicos gerais, como exemplo: rebitar, extrair pinos, etc.
corpo
cunha
cabeca
bola
ilit espi9a do cabo caibc secáo(oval) punho
ipiemz am=1 i1111111
face (pan cad a)
Figura 2.91 — Martelo bola
Marreta
A marreta e outro tipo de martelo muito usado nos trabalhos de mecânica, de instalacäo eletrica e de
encanamento. E urn martelo maior. mais pesado e mais simples, destinado a percutir sobre uma
talhadeira ou urn ponteiro.
Figura 2.92 - Marreta
''',41111611111111111MIN11111111111n11
Macete
Macete é uma ferramenta de impacto, constituida de uma cabeca de madeira, aluminio, plastic°,
cobre, chumbo ou outro e urn cabo de madeira.
0 Macete é utilizado para bater em pecas ou materiais cujas superficies sejam lisas e que nao
possam sofrer deformacäo por efeito de interferencias. Para sua utilizacao deve ter a cabeca bem
presa ao cabo e livre de rebarbas.
0 peso e o material que constitui a cabeca caracterizam os macetes.
Figura 2.93 - Macete
BIBLIOGRAFIA
APOSTILA DIGITAL BANCO DE RECURSOS DIDATICOS 11017 SENAI ES. 1996FOTOGRAFIAS DE FERRAMENTAS DO SENAI CIMATEC BA. 2008ALBRECHT. R. Montagelehre. Dusseldorf: Wilhelm Ernst & Sohn, 1973.DRAPINSKI. J. Manutencao mecânica basica. Sao Paulo: McGraw-Hill do Brasil. 1978.FISCHER, U. et. al. Tabellenbuch metall. 32.ed. Wuppertal: Europa-lehrmittel, 1982.KESTNER, C. of al. Metallfachkunde-grundlagen. Stuttgart: B.G. Teubner, 1982.LEYENSETTER. A. Tecnologia de los of icios metalurgicos. 38.ed. Barcelona: Revert& 1979.TECNOLOGIA de los metales. Traducao de F.B. BESANTE & M.J. AGUILERA. 13. ed. Barcelona:Reverte, 1982.IIMAGENS SALVAS NOS SITES DA INTERNET CITADOS A BAIXO.www.google.com.brwww.wikipedia.com.brwww.qedore.com.brwww.tramontina.com.br
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