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COMANDO DA AERONÁUTICA ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA NOÇÕES DE SENSORIAMENTO REMOTO NOÇÕES DE SENSORIAMENTO REMOTO VOLUME ÚNICO BFT CFS 2011 IMPRESSO NA SUBSEÇÃO GRÁFICA DA EEAR 

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COMANDO DA AERONÁUTICA 

ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA 

NOÇÕES DE SENSORIAMENTO REMOTO

NOÇÕES DE SENSORIAMENTO REMOTO

VOLUME ÚNICO

BFT

CFS

2011

IMPRESSO NA SUBSEÇÃO GRÁFICA DA EEAR 

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MINISTÉRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONÁUTICA

ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA

NOÇÕES DE SENSORIAMENTO REMOTO

Apostila da disciplina Noções de Sensoriamento Remotoda Especialidade !"T do C#rso de "ormaç$o de

Sar%entos&

Ela'orador( I%or Ramos da Sil)a *S !"T

+UARATIN+UETÁ SP*,--

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SUMÁRIO

Introd#ç$o&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&,-

-PR.NCIPIOS DE SENSORIAMENTO REMOTO&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&,*

-&- Conceito&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&,*

-&* Princ/pios "/sicos li%ados ao Sensoriamento Remoto&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&,0

-&1 Est#do dos Sensores&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&-0

* Sensoriamento Remoto na "ai2a do 3/si)el&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&*-

*&- Caracter/sticas da radiaç$o )is/)el&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&*-

*&* Sensores Eletro45pticos&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&**

1 Sensoriamento Remoto na "ai2a do In6ra)ermel7o&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&*0

1&- Caracter/sticas da radiaç$o termal&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&*01&* Sensores Termais&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&1*

0 Sensoriamento Remoto na "ai2a das Microondas&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&18

0&- Caracter/sticas das Microondas&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&18

0&* Radares Ima%eadores&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&0-

0&1 E6eitos Indese9ados nas Ima%ens de Radar&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&08

: Sistemas Or'itais&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&:0

:&- Pro%rama LANDSAT&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&:0:&* Pro%rama SPOT&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&;:

:&1Pro%rama RADARSAT&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&8<

:&0 Pro%rama =ERS&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&88

:&:Pro%rama EN3ISAT&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&8>

:&<Pro%rama EOS&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&>,

< Sensoriamento M#ltiespectral e ?iperespectral&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&>*

<&- Sensores M#ltiespectrais&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&>*<&* Sensores ?iperespectrais&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&>1

; Comportamento Espectral de Al)os&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&>:

;&- Introd#ç$o&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&>:

;&* M@todos de A#isiç$o&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&>;

;&1 Caracter/sticas +erais das C#r)as de Re6lectBncia&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&>>

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8 Resol#ções&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&-,8

  8&-Resol#ç$o Espacial&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&-,8

  8&* Resol#ç$o Radiom@trica&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&--*

  8&1 Resol#ç$o Espectral&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&--1

  8&0 Resol#ç$o Temporal&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&--:

CONCLUSO&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&--;

ANEO -&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&--8

ANEO *&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&-->

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EEAR * 

U)(**& 13 P+()c"!(os *o S&)so+(,&)#o R&,o#o

11 4 Co)c&(#oEm sentido amplo S&)so+(,&)#o R&,o#o  @ a cincia e a arte de o'ter in6ormaç$oacerca de #m o'9eto Frea o# 6enmeno atra)@s da anFlise de dados ad#iridos por #mdispositi)o #e )5o estF em contato com o o'9eto Frea o# 6enmeno so' in)esti%aç$o&

Essa de6iniç$o apresentada por Lillesand e ie6er H->>0 'asta para #e o leitor tomeconscincia de #e no simples ato de ler este te2to ele estF #tiliando o Sensoriamento RemotoHSR& Nesse caso os ol7os at#am como sistemas sensores capaes de responder G l# re6letida

 por esta pF%ina&Os dados ad#iridos pelos ol7os s$o na )erdade imp#lsos correspondentes G

#antidade de l# re6letida das partes claras e esc#ras contidas no te2to& Esses dados s$oanalisados pelo c@re'ro do leitor tornando4o capa de entender as Freas esc#ras como #ma

coleç$o de letras #e 6ormam pala)ras #e por s#a )e 6ormam 6rases& Ao 6inal do processo aleit#ra dessas 6rases possi'ilitarF a interpretaç$o da in6ormaç$o nelas contida&

De certa 6orma o SR pode ser entendido como #m !+oc&sso *& %&(#$+& Por meio de)Frios sensores **os s$o coletados remotamente para #e se9am analisados no int#ito de %erarin6ormaç$o acerca de o'9etos Freas o# 6enmenos so' in)esti%aç$o&

Esses dados coletados remotamente podem apresentar4se de m#itas 6ormas& Podem ser)ariações na distri'#iç$o de 6orças distri'#iç$o de ondas acQsticas o# distri'#iç$o de ondaseletroma%n@ticas 4 perce'ida em parte pelo ol7o 7#mano 4 por e2emplo&

Assim sendo em sentido restrito o SR eletroma%n@tico tam'@m pode ser entendido comoo con9#nto de ati)idades #e tm por o'9eti)o determinar propriedades de al)os pela *&#&c65o+&'(s#+o e )7%(s& da +*(65o &%&#+o,')8#(c por eles re6letida eo# emitida&

"i%& ,- O'tenç$o de ima%ens no Sensoriamento Remoto

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EEAR 1 

111 9 E#!s *o S&)so+(,&)#o R&,o#o

Como 6oi )isto na pF%ina anterior a ati)idade de sensoriamento remoto para sercompleta de)e passar por #m con9#nto de trs etapas as #ais compreendem(• a detecç$o• o re%istro e• a anFlise&

A *&#&c65o compreende o con9#nto de ati)idades #e )isam G c!#65o atra)@s dosensor da ener%ia radiante pro)eniente do al)o&

O +&'(s#+o compreende o con9#nto de ati)idades #e )isam G '+:65o dos dadoscoletados atra)@s do sensor se9a de modo analJ%ico o# di%ital&

A )7%(s& compreende o con9#nto de ati)idades #e )isam G ()#&+!+&#65o #alitati)a detodas as caracter/sticas do al)o sensoriado&

112 9 Os P(%+&s *o S&)so+(,&)#o R&,o#oEntende4se por pilares do sensoriamento remoto os elementos #e s$o imprescind/)eis

 para a realiaç$o da re6erida ati)idade& Sem eles seria imposs/)el realiar sensoriamento remoto pelo 6ato de estarem li%ados Gs etapas )istas anteriormente e tam'@m por#e a retirada de#ais#er desses elementos impede a o'tenç$o de in6ormações sem contato 6/sico com o al)o&S$o eles(• a radiaç$o eletroma%n@tica• o sensor e• o al)o&

Sem radiaç$o Hener%ia radiante pode4se ter o mel7or e mais moderno sensor e #m al)odispon/)el #e n$o 7a)erF sensoriamento&

Sem sensor pode4se ter radiaç$o e al)o dispon/)eis #e n$o conse%#iremos sensoriar oo'9eto por n$o 7a)er #m meio de re%istro dos dados&

Sem e2istir al)o por n$o ocorrer detecç$o do mesmo pode4se ter o sensor e a radiaç$odispon/)el #e i%#almente n$o 7a)erF ati)idade de sensoriamento remoto&

K importante notar #e a soma desses trs pilares irF %erar o prod#to 6inal dosensoriamento remoto #e @ a INFORMAÇÃO&

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EEAR 0 

12 9 P+()c"!(os F"s(cos %('*os o S&)so+(,&)#o R&,o#o121 9 A R*(65o E%&#+o,')8#c ;REM<

#al#er ati)idade a ser realiada re#er o #so de ener%ia o #e n$o poderia serdi6erente para a o'tenç$o de dados atra)@s do sensoriamento remoto& A ener%ia a ser #tiliadaem sensoriamento remoto @ a +*(65o &%&#+o,')8#(c  H&)&+'( +*()#& #e pode serde6inida como o tipo de ener%ia #e NÃO necessita de #m meio 6/sico para se propa%ar& S#a

 propa%aç$o se dF em 6orma de ondas eletroma%n@ticas com a velocidade da l# no )Fc#o i%#al a1,, ,,, ms e apresenta trs propriedades(a  freqüência H6 #e @ de6inida pelo nQmero de ciclos completos de onda no inter)alo de -se%#ndo H#nidade 7ert V - ciclo por se%#ndo V ?Os 1(

- ? W -,1 ? - M? W -,< ? - +? W -,> ?

 '  comprimento de onda ;=< #e @ a distBncia entre dois picos o# )ales s#cessi)os da ondaH#nidade metro V m e

Os 2(- cm W -,4* m -mm W -,41 m -µm W -,4< m -nm W -,4> m -X W -,4-, m

c amplitude HA #e @ a alt#ra de cada pico o# de cada )ale a partir do ei2o 7oriontal de propa%aç$o V 6i%#ra ,1&

Assim G radiaç$o eletroma%n@tica se pode atri'#ir #m comprimento de onda HY e #ma6reZncia H6 #e est$o relacionadas entre si e G )elocidade de propa%aç$o Hc pela e#aç$o(

 c > = & Os ?( Para resol#ç$o de #al#er pro'lema em pro)a en)ol)endo a e#aç$o acima de)e4se

considerar #e radiaç$o eletroma%n@tica se propa%a no )Fc#o&

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SE

 NSOR 

R ADIA[O

AL3O

IN"ORMA[O

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EEAR : 

Uma onda eletroma%n@tica consiste de dois campos #m &%8#+(co  e o#tro ,')8#(cooscilantes na direç$o perpendic#lar G direç$o de propa%aç$o e m#t#amente perpendic#lares entresi&

"i%& ,1 V Campo el@trico HE e ma%n@tico HM da onda de ener%ia eletroma%n@tica comprimento da onda HY e a direç$o de propa%aç$o H

Uma )e #e a )elocidade da l# )aria de acordo com o meio em #e se desloca H1,, ,,,ms no )Fc#o note4se pela e#aç$o c > = #e para #al#er #e se9a a REM considerada a6reZncia e o comprimento de onda ser$o sempre INVERSAMENTE proporcionais& Utilia4sede d#as Teorias para e2plicar a nat#rea da ener%ia eletroma%n@tica(

a Teoria Ondulatória se%#ndo a #al a ener%ia se propa%a com a )elocidade da l# como 9Fdescrito acima sendo con)eniente lançar m$o dessa teoria en#anto a ener%ia eletroma%n@tica se

 propa%a de #m ponto ao o#tro do espaço e ' Teoria Quântica #e dF o#tras a'orda%ens para e2plicar como a ener%ia eletroma%n@tica

intera%e com a mat@ria& Se%#ndo essa Teoria a radiaç$o eletroma%n@tica HREM @ composta de part/c#las denominadas  fótons c#9a ener%ia @ discretiada em quantum& A ener%ia de #m#ant#m @ dada por W 76& Onde @ @ a ener%ia de #m #ant#m em =o#les H= / @ a constante dePlanc H<<*< -,410 =&s e   @ a 6reZncia da onda H?&

 Note #e ao relacionarmos as e#ações c = λf & Q= hf  o'temos( Q= h c/ λ, o# se9a aener%ia de #m #ant#m em 6#nç$o do comprimento de onda λ.

Portanto a ener%ia de #m #ant#m @ DIRETAMENTE proporcional G s#a 6reZncia eIN3ERSAMENTE proporcional ao se# comprimento de onda isto @ quanto maior for o

comprimento de onda, menor ser a ener!ia nele contida& Essa asserç$o tem implicaçõesimportantes para o SR #ma )e #e radiações emitidas #e poss#am comprimentos de ondamaiores como emissões na 6ai2a das microondas por o'9etos o# 6eições da s#per6/cie terrestres$o mais di6/ceis de se detectar do #e a#elas emitidas em comprimentos de onda menorescomo no in6ra)ermel7o termal& Si%ni6ica dier #e de maneira %eral sistemas operando emcomprimentos de ondas maiores necessitam en2er%ar Freas maiores para o'ter #m sinaldetectF)el&

1224 Fo)#&s *& &)&+'(

Os sensores captam in6ormações res#ltantes da interaç$o Hre6le2$o transmiss$oa'sorç$o emiss$o da ener%ia o# radiaç$o eletroma%n@tica HREM com os o'9etos da s#per6/cieterrestre e a partir disso permitem a deri)aç$o de in6ormações so're as caracter/sticas 6/sicas e#/micas dos al)os em est#do&

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EEAR < 

A ener%ia #tiliada em Sensoriamento Remoto @ pro)eniente do So% *os %:os &o$ *o!+!+(o s&)so+& Como 6onte nat#ral tem4se a l# do sol e o calor emitido pela s#per6/cie daTerra e como 6onte arti6icial a ener%ia pro)eniente do prJprio sensor #e pode ser #m 6las7 de#ma cBmera 6oto%rF6ica e o sinal prod#ido por #m radar&

De toda a #antidade de radiaç$o solar #e atin%e o topo da atmos6era somente 0;\atin%e a s#per6/cie terrestre apJs o processo de interaç$o da radiaç$o com a atmos6era&

12?4 Es!&c#+o E%&#+o,')8#(co

Representa a distri'#iç$o da radiaç$o eletroma%n@tica por re%iões se%#ndo ocomprimento de onda e a 6reZncia& A 6ai2a de comprimentos de onda o# 6reZncia em #e se

 pode encontrar a radiaç$o eletroma%n@tica HREM @ praticamente ilimitada&

Este espectro @ s#'di)idido em (s representando re%iões #e poss#em caracter/sticas pec#liares em termos de processos de detecç$o desta ener%ia V 6i%#ra ,0&

  "i%& ,0 V Espectro eletroma%n@tico com desta#e das 6reZncias da 6ai2a do )is/)el

Em'ora os limites de cada 6ai2a espectral ten7am :%o+&s !+o(,*os as se%#intesre%iões podem se de6inidas(< O)*s *& R7*(o  V Estas ondas eletroma%n@ticas tm +&.)c(s  relati)amente (s  econse#entemente '+)*&s co,!+(,&)#os *& o)* o #e corresponde a 6reZncias menores

#e ?00 M/- e comprimentos de onda maiores #e 1,& As ondas eletroma%n@ticas nesta 6ai2as$o $#(%(-*s !+ co,$)(c65o %o)' *(s#)c( pois al@m de serem !o$co #&)$*s !&%#,os&+ s5o +&%&#(*s !&% (o)os&+ proporcionando #ma !+o!'65o %o)'o %c)c&&< M(c+oo)*s V SerF est#dado no cap/t#lo 0c< I)+:&+,&%/o V SerF est#dado no cap/t#lo 1*< V(s":&% V SerF est#dado no cap/t#lo *&&< U%#+:(o%&# V A radiaç$o #ltra)ioleta en%lo'a #ma e2tensa 6ai2a do espectro eletroma%n@tico#e )aria de 001 0H0µ, Hincl#si)e& K interessante notar #e as pel/c#las 6oto%rF6icas s$omais sens/)eis G radiaç$o #ltra)ioleta #e a l# )is/)el& Em'ora esta 6ai2a do espectro mostrerelati)o potencial de aplicações em SR tais como detecç$o de minerais por l#minescncia

 pol#iç$o marin7a a 6orte aten#aç$o atmos6@rica nesta 6ai2a se apresenta como #m %rande

o'stFc#lo G s#a #tiliaç$o&

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EEAR ; 

< R(os   V S$o de6inidos como radiaç$o na 6ai2a de co,!+(,&)#o *& o)*  deapro2imadamente de 1041? a 10412 ,& S$o %erados predominantemente pela parada o# 6reamentode el@trons de alta ener%ia& Por se constit#ir de 6Jtons de alta ener%ia os raios42 s5o %#,&)#&!&)&#+)#&s sendo #ma poderosa 6erramenta de pes#isa so're a estr#t#ra da mat@ria&

'< R(os G, ;J< V Os Raios4] assim como as part/c#las ^ e _ s$o emitidos em transições #eocorrem dentro de #m nQcleo atmico instF)el Hcom ener%ia em e2cesso #ando este so6redecaimento o# desinte%raç$o nat#ral( as part/c#las ^ s$o nQcleos de Ftomos de ?@lio H?e #e semo)em rapidamente as part/c#las _ s$o el@trons #e se mo)em rapidamente e os Raios4] s$oRaios42 de alta ener%ia& Tanto os Raios4 #anto os Raios4] est$o presentes no espaço emitidoso# re6letidos por estrelas planetas e sat@lites nat#rais& A captaç$o desse tipo de radiaç$o tem

 possi'ilitado a espectroscopia para mapeamento da s#per6/cie de al%#ns desses corpos #eapresentam atmos6era menos espessa como Marte MercQrio a L#a cometas e asteroidesH Pieters e En%lert ->>1&

A 6ai2a espectral #e se estende de 0?0 K, 1 K, 8 ,(s $s* &, S&)so+(,&)#o

R&,o#o& Esta re%i$o do espectro eletroma%n@tico @ con7ecida como &s!&c#+o !#(co pois nelaos componentes Jpticos de re6le2$o e re6raç$o tais como lentes espel7os prismas entre o#tros

 podem ser #sados para coletar e reorientar a radiaç$o&

12H PROCESSOS DE INTERAÇÃO DA REM COM A SUPERFCIE

12H14 I)#+o*$65o

M#itos processos de prod#ç$o de ener%ia dos seres )i)os mais comple2os necessitam daradiaç$o solar para se consolidarem& Por e2emplo as plantas )erdes capt#ram parte da ener%ia

 pro)eniente do Sol para a realiaç$o da 6otoss/ntese necessFria G prod#ç$o de car'oidratos#tiliados como reser)as ener%@ticas&

Tal apro)eitamento da radiaç$o pela )ida se 'ene6icia dos processos de interaç$o daener%ia com a mat@ria c#9os preceitos s$o aplicados a todos os materiais& Em o#tras pala)rasal@m de emitir radiaç$o a mat@ria a +&%&#& +&+# so+:& &s!%/ e *(+# podendo ainda+&&,(#(4% apJs #m certo lapso temporal como ocorre no processo de 6os6orescncia&

#ando #m 6ei2e de ener%ia radiante incide so're a mat@ria !+#& *&ss +*(65o 8+&%&#(* e o$#+ !+#& !&)&#+ )o ,#&+(%& Dessa Qltima !+#& 8 so+:(*  e pode sercon)ertida em calor eo# )ir a ser emitida pelo material H%eralmente em comprimentos maioresde menor ener%ia #e a radiaç$o incidente !+#& 8 &s!%/*  e !+#& 8 )o:,&)#&#+)s,(#(*

"i%& ,: V Desmem'ramento de #m 6ei2e radiante incidente em #m material semi4transparente

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EEAR 8 

Entretanto @ importante ressaltar #e 'asicamente os processos de interaç$o por a'sorç$oe espal7amento est$o presentes em #al#er meio material real& A soma desses processos @c7amada de #&)$65o e @ responsF)el pela retirada de parte da ener%ia da radiaç$o incidente nomeio in6l#enciando o processo de trans6erncia radiati)a&

O .$& (,!o+# )o &)#)#o 8 s&+ .$% o %)6o &)#+& o %$o +*()#& .$& ()c(*&& o .$& s( *& $, s$!&+"c(& ;o$ ,&(o< so os&+:65o o #e permite constatar #e 7F al%#nsincon)enientes em se tra'al7ar com )alores a'sol#tos de radiBncia do 6l#2o radiante deladeri)ado o# de o#tra %randea radiom@trica em )irt#de da )aria'ilidade da irradiBncia so're oal)o se9a ela moti)ada pelo meio atmos6@rico o# por 6l#t#ações da prJpria 6onte&

Ao contrFrio do #e ocorre com os )alores a'sol#tos dessas %randeas radiom@tricas ao'tenç$o de )alores relati)os permite a identi6icaç$o de propriedades inerentes dos materiais talcomo a identi6icaç$o de 6eições de a'sorç$o em determinadas re%iões espectrais sem ain6l#ncia das )ariações da irradiBncia so're o al)o& Trata4se da o'tenç$o das raões entre o6l#2o emer%ente do al)o Ho# meio se9a esse 6l#2o transmitido re6letido o# a'sor)ido e o 6l#2o

incidente na s#a s#per6/cie& Tais raões entre %randeas radiom@tricas s$o de6inidas comoR&%&c#)c( Aso+#)c( & T+)s,(#)c( do meio o# s#per6/cie em #est$o&

(1)−R&%&c#)c( ;< @ a ra$o entre o 6l#2o radiante re6letido H`r e o 6l#2o radiante incidenteH`i em determinado material

(2)−T+)s,(#)c( ;< @ a ra$o entre o 6l#2o radiante transmitido H`t atra)@s de #mdeterminado material e o 6l#2o radiante nele incidente H`i

(3)−Aso+#)c( ;< @ a ra$o entre o 6l#2o radiante a'sor)ido H`a por #m determinadomaterial e o 6l#2o radiante nele incidente H`i&

Os 1( K 6Fcil perce'er #e Q Q > 1Os 2( As %randeas `i `t `r e `a s$o medidas em m*&Os ?( As %randeas & s$o e2pressas em porcenta%em H%randeas adimensionais&

124 P+oc&ssos *& ()#&+65o

1214 R&%&5o

De 6orma simpli6icada @ #m dos processos de des)io da tra9etJria de #m 6ei2e deradiaç$o na inter6ace entre dois meios di6erentes #ando este 6ei2e incide 6ora da direç$o normalG s#per6/cie& A re6le2$o consiste no 6enmeno em #e o 6ei2e incidente @ des)iado e am'os

 permanecem no mesmo meio %#ardando tam'@m a propriedade de poss#/rem Bn%#los deincidncia e de des)io i%#ais em relaç$o G normal no ponto de incidncia do 6ei2e o #ecaracteria o des)io do 6ei2e como #ma re6le2$o&

A re6le2$o @ classi6icada como &s!&c$%+ o# como *($s& A re6le2$o espec#lar @ a#elana #al o 6ei2e re6letido @ t$o estreito e de6inido #anto o 6ei2e incidente& Essa ocorrerF em #mas#per6/cie lisa tam'@m c7amada de s#per6/cie espec#lar na #al as irre%#laridades Halt#ras elar%#ras entre cristas e )ales das imper6eições se9am pe#enas em relaç$o ao comprimento deonda da radiaç$o incidente& =F a re6le2$o di6#sa @ a#ela #e ocorre em #ma s#per6/cie n$o4

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EEAR > 

espec#lar tam'@m c7amada de s#per6/cie r#%osa o# di6#sa na #al o 6ei2e re6letido perdede6iniç$o em relaç$o ao 6ei2e incidente H6i%#ra ,<&

"i%& ,< V Di6erença entre re6le2$o espec#lar e re6le2$o di6#sa associadas G r#%osidade da s#per6/cie com relaç$o aocomprimento de onda da radiaç$o incidente

1224 D(+65o

D(+65o @ o des)io da radiaç$o da s#a propa%aç$o retil/nea #e ocorre sempre #e #ma6rente de onda @ o'str#/da de al%#ma 6orma& Por e2emplo #ando a radiaç$o incide em #manteparo com #ma 6resta ocorrem des)ios laterais na propa%aç$o da mesma& K de)ido a esse6enmeno #e ocorre em todos os tipos de onda #e se pode o#)ir o som emitido do o#tro ladode #ma es#ina& Esse 6enmeno pode ser o'ser)ado )is#almente com a #tiliaç$o de ondasmecBnicas %eradas em #ma 'ande9a com F%#a H6i%#ra ,;&

 Na di6raç$o s$o %eradas ondas es6@ricas apJs a incidncia de #ma onda plana em #ma6resta de #m anteparo o# em #m o'stFc#lo& Tal e6eito )em %eralmente acompan7ado de e6eitosde inter6erncia apJs o o'stFc#lo o# a'ert#ra o #e pode ser perce'ido atra)@s das 6ran9as deinter6erncia& Essa inter6erncia das ond#lações torna4se mais pron#nciada #anto mais prJ2imodo comprimento da onda 6or o taman7o da menor dimens$o trans)ersal da 6resta o# doo'stFc#lo&

Em nosso dia4a4dia os e6eitos da di6raç$o podem at@ passar desaperce'idos& Isso por#eos comprimentos de onda da Radiaç$o do 3is/)el s$o 'em pe#enos em relaç$o aos o'9etos e6restas do nosso am'iente o #e %era des)ios dimin#tos& Aliado a isso a maioria das 6ontes del# n$o s$o monocromFticas e os espectros dos )Frios comprimentos %eram #m reco'rimento#e torna a di6raç$o ainda menos e)idente& No entanto tratando4se de e#ipamentos #tiliadosem est#dos #e como em Sensoriamento Remoto as proporções dimin#tas de)em serconsideradas a 6im de serem e)itados %randes erros& Esses e#ipamentos de)em portanto sercon6eccionados com todo o ri%or necessFrio para #e se possa pro)ocar as di6rações dese9adas ese e)itar as indese9adas&

Uma aplicaç$o dese9ada desse 6enmeno @ e2plorada com a ela'oraç$o de redes o#%rades de di6raç$o #tiliadas por e2emplo na mediç$o precisa de comprimentos de onda de #ma6onte descon7ecida& Essas %rades s$o preparadas com a a'ert#ra de ran7#ras paralelas emetic#losamente espaçadas 6eitas na s#per6/cie de #ma placa metFlica o# de )idro e s$o#tiliadas para pro)ocar )ariações periJdicas da 6ase da onda incidente ao ser re6letida o#transmitida no material& Tais )ariações est$o relacionadas com o comprimento de onda e com oespaçamento entre as 6endas e s$o e)idenciadas por re%iões de inter6erncia constr#ti)a edestr#ti)a #e )ariam con6orme o Bn%#lo com #e as ondas emer%em em relaç$o G s#per6/cie&

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EEAR -, 

"i%& ,; V Di6raç$o #e ocorre em #ma a'ert#ra de #m anteparo posicionado perpendic#larmente ao sentido de propa%aç$o de#ma onda em #ma 'ande9a com F%#a& As setas indicam as direções de propa%aç$o das ondas&

12?4 R&+65o

R&+65o @ a m#dança na direç$o dos 6ei2es de l# #ando a l# passa de #m meio parao#tro& Por e2emplo a l# passa de #ma camada atmos6@rica e entra na F%#a& O /ndice de re6raç$o@ calc#lado pelas e#ações(

a ) > cc) onde ) V /ndice de re6raç$o c V )elocidade da l# no )Fc#o c) V )elocidade da l#em #m meio #al#er&

 ' )1s&) 1 > )2s&) 2 onde )1 e )2 9  /ndices de re6raç$o dos meios - e * 1 e 2 9 Bn%#lo deincidncia e re6raç$o

A 6i%#ra ,8 mostra os componentes de re6le2$o HR r- re6raç$o HR r* e #m 6ei2e de l#

/ncidente HR r  #ando passa pela camada atmos6@rica e entra na F%#a& Para a radiaç$o solar os)alores de /ndice de re6raç$o s$o de *0* para o diamante -0< para o #arto 6#ndido e o Flcool

et/lico e -11 para a F%#a&"i%& ,8 V +eometria do des)io dos 6ei2es de radiaç$o nos processos de re6le2$o e re6raç$o na s#per6/cie de separaç$o entre dois

meios di6erentes

12H 4 Aso+65o

A ener%ia da radiaç$o @ a'sor)ida e re4emitida nas 'andas mais lon%as tais como 'andastermais& Na atmos6era a radiaç$o @ a'sor)ida #ando a atmos6era tem alta concentraç$o demol@c#las principalmente onio HO1 diJ2ido de car'ono HCO* e )apor de F%#a H?*O& Aa'sorç$o da radiaç$o #ltra)ioleta H0? K,< pelo %Fs onio ocorre na camada estratos6@rica emaltit#de de *, a :, m& O onio na estratos6era desempen7a #ma 6#nç$o importante de pre)enira c7e%ada da radiaç$o #ltra)ioleta G s#per6/cie& A dimin#iç$o de concentraç$o de onio na

estratos6era a#menta a intensidade da radiaç$o #ltra)ioleta #e c7e%a G s#per6/cie ca#sandocBncer de pelo e dani6icando a 6lora e 6a#na&

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EEAR -- 

A a'sorç$o de radiaç$o na 6ai2a de 1? a 1 K, pelo CO* ocorre na camada a'ai2o de*, m de altit#de& As er#pções )#lcBnicas e as ati)idades 7#manas tais como #eimadastransportes e indQstrias s$o as principais 6ontes de a#mento da concentraç$o de CO*& A a'sorç$oda radiaç$o pelo )apor de F%#a @ localiada nas 6ai2as em torno de 1  e  K, e acima de

2 K, A concentraç$o de )apor de F%#a )aria drFstica e saonalmente e de local a local #e @di6erente da concentraç$o de CO* o# onio& A alta concentraç$o de )apor de F%#a na atmos6eraem #m determinado local pode a'sor)er mais de 8,\ da radiaç$o nas 'andas mencionadas&

124 Es!%/,&)#o

O &s!%/,&)#o  @ o +&*(+&c(o),&)#o  da radiaç$o sem alteraç$o das s#ascaracter/sticas& Ele ocorre #ando a radiaç$o incidente na mat@ria tem 6reZncia di6erente das6reZncias de ressonBncia dessa mat@ria& Neste caso a s#a ener%ia @ incompat/)el para ca#sar#ma transiç$o eletrnica para #m estado mais ener%@tico o# para ca#sar #m dos processos de)i'raç$o da mol@c#la&

Toda mat@ria desde #m Ftomo at@ #m planeta pro)oca espal7amento& No entanto o padr$o do espal7amento @ dependente do taman7o do o'9eto material assim como do se#6ormato e da s#a composiç$o 'em como da polariaç$o e da 6reZncia da radiaç$o incidente&Sendo assim o est#do do espal7amento tem d#as a'orda%ens em relaç$o G mat@ria( como!+#"c$% (so%* e como s$!&+"c(& &#&)s&

K de se esperar cont#do #e e2istam na nat#rea part/c#las dos mais )ariados taman7ose 6ormas o #e tornaria Frd#o o tra'al7o de identi6icaç$o dos padrões de espal7amento& N$oo'stante tais )ariações @ poss/)el modelar esses padrões considerando o caso partic#lar de #mas#per6/cie es6@rica c#9as dimensões este9am dentro de certos limites& K claro trata4se de #maapro2imaç$o teJrica&

Essa sol#ç$o 6oi primeiramente implementada por Lord Rablei%7 6icando con7ecidacomo teoria de Rablei%7& Esta teoria @ partic#larmente Qtil nos est#dos do espal7amento daradiaç$o solar ca#sada pelas mol@c#las dos %ases da atmos6era #ando as part/c#las

 predominantes s$o es6eras de diBmetros m#ito menores do #e o comprimento da radiaç$oincidente& Tal sol#ç$o e2plica matematicamente o moti)o da coloraç$o a#l do c@#& No entanto#ando o taman7o teJrico da part/c#la apro2ima4se da ma%nit#de do comprimento de onda daradiaç$o a sol#ç$o proposta por Rablei%7 torna4se a's#rda&

Para esse caso a sol#ç$o 6oi desen)ol)ida por +#sta) Mie #e aplico# as e#ações doeletroma%netismo de Ma2ell para #m sistema de coordenadas polares es6@ricas& A teoria deMie a'ran%e a sol#ç$o anterior e portanto a teoria de Rablei%7 pode ser tratada como #m caso

 partic#lar da teoria de Mie&Uma caracter/stica do espal7amento por part/c#las @ a %rande assimetria entre o

espal7amento G 6rente e o retroespal7amento %eralmente com predominBncia da primeiracomponente G 6rente& #anto maior a part/c#la mais alon%ado serF o lJ'#lo 6rontal em relaç$oao retroespal7amento H6i%#ra >' e >c&

De 6orma %eral o espal7amento do tipo Rablei%7 e do tipo Mie ocorrem nas condições(a &s!%/,&)#o R%&('/( ocorre #ando o diBmetro da part/c#la 6or menor do #e =10 H6i%#ra>a&

 ' &s!%/,&)#o M(&( ocorre #ando o diBmetro da part/c#la estF em torno de =H H6i% >' e c&

 Na sit#aç$o a partir da #al o diBmetro da part/c#la s#pera o comprimento de onda da

radiaç$o o espal7amento @ predominantemente #m processo de +&%&5o *($s& K o caso do

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EEAR -* 

espal7amento #e ocorre em s#per6/cies #ais se9am o'9etos de dimensões s#periores aocomprimento de onda da radiaç$o incidente&

"i%& ,> V Espal7amento da radiaç$o eletroma%n@tica por part/c#las( em Ha do tipo Rablei%7 e em H' e Hc do tipo Mie&

O espal7amento em s#per6/cies @ normalmente con7ecido como re6le2$o a #al sedistin%#e em dois casos partic#lares( a re6le2$o espec#lar e a re6le2$o di6#sa apresentadas

anteriormente&

A essncia da di6erença entre esses dois casos de espal7amento em s#per6/cie re6le2$oespec#lar e re6le2$o di6#sa estF no res#ltado da inter6erncia de ondas apJs a incidncia nas#per6/cie& Tanto a re6le2$o espec#lar #anto a re6raç$o s$o res#ltantes de #m processo deinter6erncia constr#ti)a #e ocorre com a s#perposiç$o de )Frias ondas sec#ndFrias e2citadas

 pela radiaç$o incidente& Em s#per6/cies lisas 7F #ma %rande s#perposiç$o de ondas sec#ndFriasem #ma direç$o espec/6ica re6orçando a intensidade do raio em #ma mesma direç$o HBn%#lo dere6le2$o espec#lar e no de re6raç$o& =F em s#per6/cies menos lisas a so'reposiç$o nessas

direções @ menor por#e as irre%#laridades da s#per6/cie ca#sam des)ios em direções distintascom #m processo de di6#s$o em )Frias direções( re6le2$o di6#sa&

Com relaç$o aos processos de interaç$o @ importante ressaltar como 9F 6oi e2postoanteriormente #e a a'sorç$o e o espal7amento est$o presente em .$%.$&+ ,#&+(% e a somadesses dois processos @ c7amada de #&)$65o& As caracter/sticas de aten#aç$o do meio podemser in6eridas por meio de indicadores das caracter/sticas de a'sorç$o e espal7amento c7amadosco&(c(&)#&s *& so+65o e &s!%/,&)#o&

-&*&< V Processos de Emiss$o

12W1 I)c)*&sc)c(

I)c)*&sc)c( @ o processo de !+o*$65o *& &)&+'( +*()#& !o+ $, oX&#o em)irt#de da s#a #&,!&+#$+& Em tal processo a caracter/stica da emiss$o estF associada Gtemperat#ra da 6onte de 6orma #e o $,&)#o da temperat#ra implica em emissões de ,&)o+&scomprimentos de onda em #ma dimin#iç$o %rad#al #e )ai da radiaç$o n$o )is/)el passa pelo)ermel7o laran9a e amarelo at@ c7e%ar ao a#l como pode ser o'ser)ado na c7ama de #m 6o%$oa %Fs& Isso por#e #anto maior a temperat#ra do o'9eto maior @ a ener%ia das )i'raçõesatmicas e conseZentemente maior serF a 6reZncia Hmenor o comprimento de onda das s#asemissões eletroma%n@ticas&ien em -8>1 pre)i# matematicamente esse comportamento para#m corpo idealiado #e seria capa de a'sor)er toda a radiaç$o nele incidente e por essemoti)o de)eria ser a'sol#tamente ne%ro& Esse Corpo Ne%ro HCN tam'@m seria o irradiador

 per6eito isto @ capa de emitir toda a radiaç$o nele incidente #al#er #e 6osse a ener%iaHNassa# ->81&

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EEAR -1 

A L&( *o *&s%oc,&)#o *& Y(&) o# simplesmente Lei de ien relaciona ocomprimento de onda de mF2ima emiss$o Hλm em µm de #m CN com a s#a temperat#ra HT  em

onde(λ m W comprimento de onda de mF2ima e2itBncia espectral em µmc3 W *8>8 µm&T W temperat#ra a'sol#ta H do corpo ne%ro

O'ser)a4se no entanto #e o'9etos incandescentes de alta temperat#ra como o prJprio Sol H:;,, C o# <,,, irradiam l# de coloraç$o 'ranca e n$o a#l4es)erdeadaHλmáx08: nm como seria lJ%ico& A ra$o estF no 6ato da irradiaç$o ocorrer de 6orma )5o4s&%&#(: o# se9a esses o'9etos irradiam em #ma ampla 6ai2a do espectro c#9a mist#ra da

irradiaç$o nas 6reZncias do )is/)el res#lta na coloraç$o 'ranca& No entanto estrelas mais#entes #e o Sol irradiam em #ma coloraç$o 'ranco4a#lada indicando a predominBncia deemissões em maiores 6reZncias c#9a coloraç$o se apro2ima do a#l e do )ioleta so're a

 participaç$o das demais 6reZncias do )is/)el &O comportamento incandescente dos corpos 6oi 6inalmente consolidado por Ma2

Planc em ->,, #e ded#i# #e os corpos ne%ros seriam capaes de emitir e a'sor)erradiações da #al#er ener%ia mas de 6orma dependente da temperat#ra em #e se encontra)am&Em o#tras pala)ras Planc relaciono# o comportamento #Bntico da ener%ia eletroma%n@ticacom a temperat#ra do corpo #e a irradia&

"i%& -, "orma %rF6ica da Lei de ien

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EEAR -0 

1? 4 Es#$*o *os S&)so+&s1?1 4 D&()(65o

Um sistema s&)so+ pode ser de6inido como #al#er e#ipamento capa de trans6ormaral%#ma 6orma de ener%ia em #m sinal pass/)el de ser con)ertido em in6ormaç$o so're oam'iente& E2iste #ma %rande )ariedade de aplicações para os sistemas sensores e m#itos deles6aem parte da rotina diFria dos seres 7#manos como por e2emplo anemmetros 'armetroseletrocardiJ%ra6os liZidmetros termmetros )eloc/metros entre o#tros&

+rande parte destes e de o#tros sistemas sensores necessitam de contato direto com oo'9eto o'ser)ado para poderem realiar as medições dese9adas como @ o caso dos termmetros&O#tros por@m s$o capaes de realiar as medições dese9adas s&, contato direto com o o'9etoo'ser)ado sendo con7ecidos como s&)so+&s +&,o#os& No sentido amplo ent$o #m sensor

remoto @ todo e #al#er dispositi)o capa de o'ter in6ormaç$o de #m o'9eto com o #al n$oeste9a em contato 6/sico direto&

Se%#ndo esse conceito podem ser en#adrados como sensores remotos dispositi)oscomo contadores %ei%er %ra)/metros ma%netmetros medidores de campo de 6orça e sonares&

 No entanto apesar desses dispositi)os realiarem medidas sem contato 6/sico direto com o o'9etosensoriado incl#si)e podendo ser operados a partir de aerona)es o# de )e/c#los espaciaise2istem discordBncias #anto a essa de6iniç$o #e @ considerada m#ito a'ran%ente& Na )erdadeo conceito de sensor remoto estF )inc#lado ao conceito adotado para a cincia do sensoriamentoremoto& Assim #ma id@ia a'ran%ente de sensoriamento remoto irF implicar por s#a )e nae2tens$o do conceito de sensor remoto&

 N$o #estionando a a'ran%ncia da Frea de aplicaç$o do sensoriamento remoto mase)itando apro6#ndar essa polmica para esse c#rso onde @ e2plorado apenas o campo daradiaç$o eletroma%n@tica pode4se adotar o conceito mais restriti)o no #al sensores remotos s$o*(s!os(#(:os !$+,&)#& !#(cos o!#o,&c)(cos &%&#+o4!#(cos o$ !$+,&)#& &%&#+Z)(cos*&s&):o%:(*os !+ ,&*(65o ;c!#65o !+oc&ss,&)#o & +&'(s#+o< * +*(65o&%&#+o,')8#(c &,(#(* o$ +&%&#(* !&% T&++ !o+ !%)&#s *(s#)#&s o$ !&%os s&$ss#8%(#&s )#$+(s &, :7+(s +&.)c(s )'$%os & !o%+(-6[&s & so :7+(s co)*(6[&s

Os3 Para o nosso c#rso irF nos interessar o conceito restrito de sensoriamento remoto&

1?24 C%ss((c65o *os s&)so+&s +&,o#osOs sensores remotos podem ser classi6icados de di6erentes maneiras( #anto G

dependncia de 6onte e2terna de radiaç$o #anto G re%i$o do espectro eletroma%n@tico #eoperam #anto ao 6ormato Htipo do dado %erado #anto ao processo de a#isiç$o de dados#anto ao modo de %ra)aç$o dos dados e #anto ao n/)el em #e s$o operados&

#anto G *&!&)*)c( * o)#& &#&+)  os sistemas sensores s$o classi6icados em#(:os  e !ss(:os& Sensores #(:os  s$o a#eles #e !oss$&, o)#& !+!+(  de ener%iaeletroma%n@tica o# se9a emitem a s#a prJpria radiaç$o como por e2emplo os radares& AocontrFrio os sensores !ss(:os  s$o a#eles #e )5o !oss$&, o)#& !+!+(  de emiss$o de

radiaç$o detectando apenas a ener%ia emitida pelos al)os o# a ener%ia re6letida pelos mesmos#ando il#minados por 6ontes e2ternas&

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EEAR -: 

"i%& -- Sensor ati)o "i%& -* Sensor passi)o

Con6orme a +&'(5o *o &s!&c#+o &%&#+o,')8#(co e2plorada pelos sistemas sensoresestes podem ser classi6icados em s&)so+&s !#(cos  o# s&)so+&s *& ,(c+oo)*s Os s&)so+&s!#(cos operam na re%i$o entre ,1, e -: µm Hcon7ecida como a 6ai2a Jptica do espectro erece'em essa denominaç$o por#e necessitam de e#ipamentos Jpticos como espel7os lentes e

 prismas para a detecç$o da radiaç$o& Os s&)so+&s *& ,(c+oo)*s  operam na re%i$o dasmicroondas entre - mm H- ,,, fm e - m H- ,,, ,,, fm #tiliando4se de antenas para adetecç$o da radiaç$o&

 "i%& -1 Sensor Ima%eador 

#anto ao #(!o *& **o '&+*o os sensores s$o classi6icados em (,'&*o+&s o# )5o4(,'&*o+&s& Os s&)so+&s (,'&*o+&s  s$o a#eles #e prod#em ima%ens da s#per6/ciesensoriada com in6ormações da )ariaç$o espacial da radiaç$o pro)eniente da s#per6/cieo'ser)ada& Os )5o4(,'&*o+&s como res#ltado do processo de sensoriamento disponi'iliamdados pont#ais isolados do al)o os #ais s$o apresentados em 6orma de ta'elas e %rF6icos& Ume2emplo de sensor ima%eador @ a cBmera 6oto%rF6ica e #m e2emplo de sensor n$o4ima%eador @ oradimetro&

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"i%& -0 Prod#to %erado pelo sensor ima%eador( ima%em

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EEAR -< 

"i%& -; Sensor N$o4Ima%eador e se# prod#to 6inal H%rF6ico

Os s&)so+&s (,'&*o+&s podem ainda ser classi6icados .$)#o o !+oc&sso *&.$(s(65o *os **os em( s&)so+&s *& .$*+o e s&)so+&s *& :++&*$+& #ando toda a Frea daima%em @ ad#irida de #m sJ )e como em 6oto%ra6ias o processo de a#isiç$o @ &, .$*+o&Em sensores eletro4Jpticos tal processo e2i%e #ma #antidade m#ito %rande de detectores

tornando mais comple2a a constr#ç$o do sistema e a or%aniaç$o dos sinais& Por esse moti)osensores de )arred#ra ainda s$o mais com#ns& S$o e2emplos de ima%eadores de #adro( Ol7o

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 "i%& -: Sensor N$o4Ima%eador

"i%& -< Prod#to %erado pelo Sensor N$o4Ima%eador(%rF6ico

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EEAR -; 

7#mano sistemas 6oto%rF6icos con)encionais aparel7os de raios4 7ospitalares cBmeras de)/deo e sistemas "LIR e#ipados com matri de detectores& Nos s&)so+&s *& :++&*$+ a cena @6ormada com a or%aniaç$o dos sinais ad#iridos elemento por elemento em #m processocont/n#o de modi6icaç$o do elemento de Frea )isado de 6orma a compor a cena completa& Esses

sensores )asc#l7am o# )arrem a cena dissecando4a em se#s elementos constit#intes& Tal processo @ 6eito por#e os ima%eadores deste tipo poss#em #m nQmero de elementos detectoresin6erior ao necessFrio para #e a cena de interesse se9a co'erta de #ma sJ )e& A )arred#ra podeser 'idirecional o# #nidirecional&

Um ima%eador de :++&*$+ (*(+&c(o)% e6et#a a )arred#ra da cena se%#ndo dois ei2osm#t#amente perpendic#lares&

Um ima%eador de :++&*$+ $)(*(+&c(o)%  o# *& %()/ e6et#a a )arred#ra na direç$otrans)ersal G do deslocamento da plata6orma de recon7ecimento& A ima%em @ composta de lin7as

 9#stapostas %eradas G medida em #e a plata6orma se desloca so're a Frea a ser recon7ecida&Conse#entemente este tipo de ima%eador necessita do mo)imento relati)o entre a plata6orma e

a cena ra$o pela #al o ei2o de )isada @ sempre mantido no plano paralelo ao ei2o trans)ersalda plata6orma sensora& S$o e2emplos de sensores de )arred#ra de lin7a( O SISIMI o MSS o?SS e o ima%eador or'ital TM e ETMg dos sat@lites Landsat&

Os sensores de )arred#ra %eralmente en)ol)em #ma menor #antidade de detectores porcanal espectral& A leit#ra do sinal pode ser realiada elemento apJs elemento de 6orma acompor as lin7as e col#nas #e constit#em essa ima%em& Esse processo @ con7ecido por\:++&*$+ ,&c)(c] Ho# simplesmente )arred#ra #e simpli6ica o seZenciamento do sinal&

E2istem )Frios m@todos de )arred#ra #tiliados em sistemas eletro4Jpticos dos #ais trss$o mais com#mente #tiliados em ima%eadores( a )arred#ra lateral em lin7a H Line scanning  a)arred#ra lateral em lin7as paralelas (Wiskbroom scanning  e a )arred#ra G 6rente em 6ai2as

 paralelas H Pushbroom scanning &

"i%& -8 Modos de )arred#ra ( Line Scanni% Ha is'room Scannin% H' e P#s7'room Scannin% Hc&

#anto ao ,o*o *& '+:65o *os **os os sensores s$o classi6icados em analJ%icos o#eletrnicos& Ser$o )%'(cos #ando os dados 6orem %ra)ados so're #m 6ilme necessitando dere)elaç$o interr#pç$o e 6i2aç$o do mesmo Htal modo de %ra)aç$o estF em des#so nos dias de7o9e de)ido ao s#r%imento dos sensores eletrnicos& =F os sensores &%&#+Z)(cos  con)ertem aener%ia radiante captada em sinais el@tricos sendo o pi2el a menor #nidade constit#inte daima%em %ra)ada& Cada pi2el corresponde a #m Qnico tom de cina o #al representa as)ariações de ener%ia radiante da cena ori%inal& K importante ressaltar #e os sensores eletro4Jpticos Ho'9eto de est#do da prJ2ima #nidade tam'@m s$o classi6icados com sensoreseletrnicos&

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EEAR -8 

Al@m dessas classi6icações os sensores remotos tam'@m podem ser discriminados.$)#o o )":&% &, .$& s5o o!&+*os em s&)so+&s +&,o#os #&++&s#+&s &+o#+)s!o+#*oso# &s!c((s& Para entendermos essa Qltima classi6icaç$o @ preciso compreender os tipos de

 plata6ormas e2istentes o #e serF e2plicado a se%#ir&

1?? 9 N":&(s *& A.$(s(65o *& **os

P%#o+,s s$o )e/c#los constr#/dos com a 6inalidade de a'ri%ar transportar e pro)er osmeios necessFrios G operaç$o de di)ersos e#ipamentos tais como retransmissores #tiliados emtelecom#nicações o# sistemas sensores& As plata6ormas #e a'ri%am sensores remotos s$oc7amadas !%#o+,s *& s&)so+(,&)#o +&,o#o  e s$o responsF)eis por e2emplo pelos#primento de ener%ia e pela man#tenç$o da temperat#ra ade#ada necessFrios ao 'om6#ncionamento dos e#ipamentos a 'ordo&

Uma plata6orma de sensoriamento remoto dependendo do se# pro9eto pode a'ri%ar #mo# mais sensores remotos al@m de o#tros dispositi)os sendo as aerona)es e os sat@lites

arti6iciais as plata6ormas de maior interesse para o ass#nto desse te2to& Essas plata6ormas 9#ntamente com se#s sensores remotos s$o as #nidades 'Fsicas de #m sistema de sensoriamentoremoto& Este por s#a )e de carFter mais a'ran%ente pode en)ol)er #ma o# mais plata6ormasHcom #m o# mais sensores #nidades de transmiss$o e recepç$o de dados #nidades de

 processamento e de distri'#iç$o de dados entre o#tras #nidades necessFrias ao c#mprimentodos o'9eti)os do sistema de sensoriamento remoto em #est$o&

 Na prFtica s&)so+&s +&,o#os o!&+*os * s$!&+"c(&  Hsensores terrestres s$o&.$(!,&)#os !o+#7#&(s Ho# portF)eis #e )5o necessitam de #ma estr#t#ra complementar #eos a'ri%#e o# se9a n$o necessitam de #ma plata6orma para o se# 6#ncionamento& Por essemoti)o o termo hplata6ormah @ #s#almente empre%ado apenas em re6erncia Gs estr#t#ras #e

a'ri%am sensores remotos #e operam da atmos6era o# do espaço&Os s&)so+&s +&,o#os .$& o!&+, * #,os&+  s$o c7amados de s&)so+&s +&,o#os

&+o#+)s!o+#*os os #ais %eralmente s$o em'arcados em 'alões Hcati)os o# n$o diri%/)eise aerona)es H"i%#ra 1&*&

Os s&)so+&s +&,o#os .$& o!&+, *o &s!6o ser$o tratados como s&)so+&s &s!c((s es#'di)ididos em d#as classes( os or'itais e os n$o4or'itais&

"i%& -> Sensor Terrestre

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EEAR -> 

"i%& *, Sensor Aerotransportado "i%& *- Sensor Espacial

1?H 9 ^+(#

Uma +(# pode ser de6inida como #ma tra9etJria repetiti)a ao redor de #m determinadocorpo o# o'9eto %eralmente em re6erncia ao mo)imento el/ptico dos corpos celestes ao redordos centros dos se#s sistemas& Assim s&)so+&s +&,o#os o+(#(s  s$o a#eles a 'ordo de

 plata6ormas #e mantm Jr'itas pr@4de6inidas ao redor de #m determinado corpo celeste o'9etosde est#do do sensoriamento&

Essas plata6ormas or'itais constr#/das e colocadas pelo 7omem em #ma Jr'ita em tornode #m planeta %eralmente a Terra s$o con7ecidas como s#8%(#&s +#((c((s& Esses por s#a )erece'er$o a desi%naç$o de sat@lites de sensoriamento remoto #ando a'ri%arem al%#m sensor

remoto& No entanto o termo hsat@liteh @ com#mente #tiliado em re6erncia a plata6ormasor'itais de menor porte %eralmente n$o trip#ladas& Plata6ormas maiores capaes de a'ri%ar #mo# mais trip#lantes e #ma maior #antidade de e#ipamentos s$o con7ecidas por &s#6[&so+(#(s&

K 'om lem'rar #e as Jr'itas para sat@lites de sensoriamento remoto s$o de6inidasle)ando4se em consideraç$o a 6reZncia de reco'rimento dese9ado e as limitações de constr#ç$oHen%en7aria dos sensores al@m de ter #ma inclinaç$o e #m sentido de deslocamento Hascendenteo# descendente tal #e atendam Gs solicitações das di6erentes Freas de aplicaç$o para as #ais ossensores 6oram ela'orados determinando 7orFrios #e pri)ile%iem a o'ser)aç$o do 6enmenodese9ado&

As Jr'itas descritas pelos sat@lites ima%eadores s$o classi6icadas em(a G&o&s#c(o)7+(s ;G&oss()c+o)(-*s<( Poss#em )elocidade an%#lar de rotaç$o ('$%  G)elocidade an%#lar de translaç$o da Terra o# se9a para #m o'ser)ador sit#ado no nosso planetatal sat@lite aparenta estar parado& O#tra caracter/stica importante @ #e ele sempre aponta para#ma mesma re%i$o& Sat@lites espiões e meteorolJ%icos poss#em esse tipo de Jr'ita&

 ' G&oc)#+(cs( S$o a#eles em #e o centro da Jr'ita descrita pelo sat@lite coincide com ocentro da Terra& Tal Jr'ita podem ocorrer tanto no ei2o e#atorial #anto no ei2o polar&

c _&%(oss"c+o)s o$ So%4s")c+o)s( Poss#em mesmo Bn%#lo entre planeta sat@lite e Sol&Propicia ima%ens com a ,&s, co)*(65o *& (%$,()65o&

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EEAR *, 

Res#mindo teremos(

#anto G dependncia da 6onte4 A#(:o( poss#i 6onte prJpria de radiaç$o

4 Pss(:o( n$o poss#i 6onte prJpria de radiaç$o&

#anto G re%i$o do espectroe2plorada

4 ^!#(cos( operam dentro da 6ai2a Jptica do espectro& Utiliamlentes prismas etc&

4 M(c+oo)*s( operam dentro da 6ai2a de microondas& Utiliamantenas&

#anto ao tipo de dado %erado4 I,'&*o+&s( prod#em ima%em em al%#ma 6ai2a do espectroeletroma%n@tico&

4 N5o4I,'&*o+&s( n$o prod#em ima%ens %erando apenas%rF6icos de %randeas radiom@tricas&

#anto ao processo dea#isiç$o de dados

4 @$*+o( captam toda a cena de #ma Qnica )e&

4 V++&*$+3 captam a cena pela 9#staposiç$o de )Frias 6ai2as&

#ando ao modo de %ra)aç$ode dados

4 A)%'(cos( %ra)am os dados so're #m 6ilme&

4 E%&#+Z)(cos( %ra)am os dados em 6orma de sinais el@tricos&

#anto ao n/)el de operaç$o

do sensor 

4 T&++&s#+&s( s$o operados na s#per6/cie terrestre

4 A&+o#+)s!o+#*o( s$o operados na atmos6era&

4 Es!c(%( operados no espaço&

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EEAR *- 

U)(**& 23 S&)so+(,&)#o R&,o#o ) F( *o V(s":&%21 C+c#&+"s#(cs * +*(65o :(s":&%

A radiaç$o )is/)el con7ecida Es!&c#+o ^!#(co R&%&#(*o pode ser de6inida como a#ela porç$o do espectro eletroma%n@tico ao #al o ol7o 7#mano @ s&)s":&%& Esta radiaç$o indo desdeo :(o%&# #8 o :&+,&%/o tem somente #ma !&.$&) :+(65o *& co,!+(,&)#o *& o)*iniciando com )alores acima de 0?`K, #8 02K,&

"i%& ** O'tenç$o de ima%ens na 6ai2a do )is/)el

Esta 6ai2a 6oi di)idida #ma )e mais por con)enincia em trs s#'46ai2as #ecorresponde Gs cores primFrias(a A-$% #ando 0H0 K, < λ ≤ 00 K,a

 ' V&+*& #ando 00 K, < λ ≤  0W0 K, ec V&+,&%/o #ando 0W0 K, < λ ≤ 02 K,

K importante ressaltar #e a di)is$o 6eita acima @ sJ para se ter #ma id@ia apro2imada pois na realidade encontraremos #ma (,&)s :+(&**&  de tonalidades dentro do espectro)is/)el&

Este tipo de radiaç$o pode ser prod#ido por e2emplo por corpos m#ito #entes& Esta

6ai2a de comprimentos de onda @ de '+)*& (,!o+#)c( para o SR pois ima%ens prod#idas namesma %eralmente !+&s&)#, &c&%&)#& co++&%65o co, &!&+()c( :(s$% !+ oi)#8+!+&#&&

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EEAR ** 

"i%& *1 3Frios tipos de interaç$o da radiaç$o )is/)el com a atmos6era

Tal re%i$o encontra %(,(#6[&s  de #tiliaç$o #anto Gs condições ,&#&o+o%'(cs e#&,!o+(s& Portanto nessa 6ai2a sJ @ poss/)el realiar sensoriamento se 7o#)er il#minaç$os#6iciente Hpois o )is/)el @ radiaç$o re6letida e se a meteorolo%ia esti)er em 'oas condiçõesHprincipalmente para sensores aerotransportados e espaciais pois esta radiaç$o @ 6acilmentea'sor)ida pelas n#)ens&22 S&)so+&s E%&#+o4^!#(cos

S&)so+&s &%&#+o4!#(cos s$o sistemas #e inte%ram 'asicamente seis dispositi)os 6iltros eelementos de dispers$o con7ecidos como componentes primFrios( dispositi)o de )arred#raJptica de ima%eamento detectores eletrnica dos sinais e con)ersor AnalJ%ico4Di%ital HAD&

K 'om ressaltar #e o termo heletro4Jpticoh de)e ao 6ato de tal sensor '+:+ s&$s **os&%&#+o)(c,&)#& Heletro e c!#+ +*(65o atra)@s de *(s!os(#(:os !#(cos Hespel7os lentes e

 prismas

"i%& *0 Componentes primFrios de #m sistema eletroJptico de sensoriamento remoto& Apesar da %eometria da plata6orma ser #m6ator e2terno ao sistema sensor propriamente dito essa tem #m e6eito importante so're a #alidade e caracter/sticas 6inais da

ima%em&

O *(s!os(#(:o *& :++&*$+ a !#(c *& (,'&,&)#o os  (%#+os & &%&,&)#os *&*(s!&+s5o podem ser a'ran%idos como #m Qnico s#'sistema c7amado de s$s(s#&, !#(co&Esse @ responsF)el pelas propriedades espaciais Hposiç$o taman7o e 6orma espectrais

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EEAR *1 

Hdistri'#iç$o de ener%ia em 6#nç$o do comprimento de onda6reZncia e de polariaç$oHorientaç$o do )etor campo el@trico do sensor&

Os *&#&c#o+&s  compõem o s$s(s#&, *& *&#&c65o& Esse s#'sistema @ tido como o\co+65o] do sistema por ser responsF)el pela con)ers$o do 6l#2o radiante coletado em #m

sinal el@trico #e poderF ser ampli6icado e processado& K normalmente re6erido com plano6ocal tendo se# desempen7o apresentado atra)@s das c7amadas 6i%#ras de m@rito&Os &%&#+Z)(cos compõem o s$s(s#&, *& co)*(c(o),&)#o *o s()%& Esse s#'sistema @

responsF)el por todo o tratamento necessFrio dado ao sinal #e sai do detector incl#si)e a pr@4ampli6icaç$o e a 6iltra%em tornando4o pronto para ser #tiliado em #m dispositi)o de sa/da& A

 pr@4ampli6icaç$o @ necessFria para possi'ilitar #m n/)el de sinal s#6iciente para a #antiaç$osem cont#do incorrer em #ma sat#raç$o& Essa #antiaç$o @ realiada com 'ase nacorrespondncia entre a amplit#de mF2ima de radiBncia da cena e o respecti)o sinal de sa/da dodetector& O %an7o aplicado ao sinal de sa/da do detector @ a9#stado para preenc7er toda a escalade NQmeros Di%itais do sistema #ando da s#a con)ers$o&

Por 6im o co):&+so+ )%'(co4*('(#% ;AD<  6a parte do s#'sistema de sa/da e

)is#aliaç$o do sinal& Esse trans6orma o sinal analJ%ico em n/)eis di%itais discretos os NDs etam'@m @ responsF)el pela apresentaç$o %rF6ica o# F#dio4)is#al do sinal tratado& Dependendo dosistema pode incl#ir tam'@m dispositi)os de transmiss$o e armaenamento de dados&

Os&+:65o3 A a'orda%em dada aos sensores eletro4Jpticos nessa #nidade se re6ere4se apenasG prod#ç$o de ima%ens no espectro )is/)el  !o+8, #(s s&)so+&s #,8, !o*&, s&+&,!+&'*os !+ o#&)65o *& (,'&)s )o ()+:&+,&%/o #&+,%

Os&+:65o 23 R&%&,+)*o

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!letro--pticoptico

Modo de %ra)aç$o

dos dados&"orma de captaç$o

da ener%ia radiante&

Modo de %ra)aç$o dosdados

Modo de captaç$oda REM

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EEAR *0 

U)(**& ?3 S&)so+(,&)#o R&,o#o ) F( *o I)+:&+,&%/o?1 C+c#&+"s#(cs * +*(65o #&+,%

A desco'erta desse tipo de radiaç$o 6oi 6eita por acaso& Sir illiam ?ersc7el #mastrnomo in%ls desco'ri# o in6ra)ermel7o em -8,,& Constr#i# se#s prJprios telescJpios6icando portanto 'astante 6amiliariado com lentes e espel7os& Sa'endo #e a l# solar contin7atodas as cores do espectro e #e era tam'@m #ma 6onte de calor ?ersc7el #eria desco'rir #alo# #ais as cores responsF)eis pelo a#ecimento dos o'9etos& Idealio# #m e2perimento #sando#m prisma papel$o e termmetros com '#l'os pretos onde medi# as temperat#ras das di6erentescores& O'ser)o# #m a#mento de temperat#ra G medida #e mo)ia o termmetro de )ioleta para o)ermel7o no espectro criado pela l# do sol atra)essando o prisma& Desco'ri# #e a temperat#ramais #ente ocorria de 6ato al@m da l# )ermel7a& A radiaç$o #e ca#so# esse a#ecimento n$oera )is/)el& ?ersc7el denomino# essa radiaç$o in)is/)el como raios calor/6icos& ?o9e @con7ecida como radiaç$o in6ra)ermel7a&

A Radiaç$o in6ra)ermel7a Htam'@m c7amada de Espectro 5ptico Emitido @ a ener%ia

eletroma%n@tica na 6ai2a espectral acima de 02K, #8 1000K,& O termo in6ra)ermel7osi%ni6ica a'ai2o do )ermel7o portanto essa 6orma de ener%ia n$o @ )is/)el ao ol7o 7#mano&Cont#do do mesmo modo #e a l# a radiaç$o in6ra)ermel7a @ pro)eniente do sol e

 parte dela @ re6letida de )olta para a atmos6era mas %rande parte dessa radiaç$o penetra nas#per6/cie terrestre e em #al#er o'9eto nela e2istente e este processo c7ama4se so+65o *&&)&+'(& Isso 6a com #e o o'9eto ten7a #m ')/o *& #&,!&+#$+& A ener%ia a'sor)ida @ent$o lentamente emitida pelo o'9eto d#rante o *( e o mais importante tam'@m G )o(#&& A#antidade de ener%ia emitida pelo o'9eto depende de s#as propriedades materiais e do meioonde o mesmo se encontra&

Este tipo de radiaç$o de %rande importBncia para o SR pode ser di)idade em trs s#'46ai2as(

a I)+:&+,&%/o P+(,o #ando 02µ,< λ ≤ 1? K,a ' I)+:&+,&%/o M8*(o #ando 1?µ,< λ ≤ ?0 K, ec I)+:&+,&%/o T&+,% ;o$ *(s#)#&< #ando ?0 K,< λ ≤ 10 ,,

A radiaç$o do in6ra)ermel7a termal tem '+)*& (,!o+#)c( em sistemas de detecç$o 9F#e #al#er o'9eto #e n$o este9a G temperat#ra do  "ero a#soluto ;0b > 42? C< (+7 (++*(+;&,(#(+< &)&+'( &%&#+o,')8#(c nessa re%i$o& Tal caracter/stica tra como )anta%em a

 possi'ilidade de *&#&c65o *& oX&#os ()*&!&)*&)#& * (++*(65o *& o)#&s &#&+)s so+&&%&s como a l# solar&

A radiaç$o in6ra)ermel7a termal !o*& s&+ $#(%(-* &, .$%.$&+ /o+7+(o se9a de dia o#de noite& Isso ocorre por#e o)#& *& +*(65o #&+,% 8 o !+!+(o %:o necessitanto apenas

#e o mesmo ten7a temperat#ra termodinBmica di6erente de ero& Por o#tro lado tal radiaç$o)5o !o*& s&+ $#(%(-* &, .$%.$&+ co)*(65o ,&#&o+o%'(c pois essa 6ai2a de comprimentode onda ainda @ 'astante a'sor)ida por elementos da atmos6era como n#)ens por e2emplo&

A'ai2o 6oram listados os principais 6atores #e in6l#enciam a radiaç$o termal&

?11 C%o+O c%o+ @ com#mente c7amado de ener%ia t@rmica em'ora corretamente 6alando ele @ a

&)&+'( #8+,(c &, #+)s(#o& Toda mat@ria @ composta de Ftomos os #ais 6ormam pe#enos%r#pos c7amados mol@c#las& Mol@c#las tm a capacidade de a'sor)er e reter ener%ia e essaa'sorç$o 6a com #e elas se mo)am& SJlidos cont@m mol@c#las #e se mo)em para 6rente e

 para trFs em 6orma de )i'rações& Nos l/#idos as mol@c#las se mo)em mais li)remente em

6orma de rotações& =F as mol@c#las de %ases mo)em4se com total li'erdade em lin7as retas como

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EEAR *: 

se 6ossem pro9@teis em miniat#ra& O calor @ %erado pela 6ricç$o e colis$o entre as mol@c#las emmo)imento&

Calor e in6ra)ermel7o termal em'ora intimamente relacionados s$o %randeas distintas&Para mel7or analisar ima%ens termais o int@rprete precisa entender o si%ni6icado dessas%randeas e como elas est$o relacionadas&

I)+:&+,&%/o C%o+

Ener%ia Eletroma%n@tica Ener%ia T@rmica

Tem 6re#encia N$o tem 6re#encia

Tem comprimento de onda N$o tem comprimento de onda

Propa%a4se no )Fc#o Precisa de #m meio para transmiss$o

?12 R*(65o E,(#(*#ando os materiais na s#per6/cie terrestre s$o a#ecidos por ()so%65o se# mo)imentoatmico e molec#lar a#menta ca#sando #m a#mento correspondente na radiaç$o por elesemitida& Nesses materiais a #ma temperat#ra relati)amente 'ai2a Hcerca de *; C o# 1,, amaior parte da radiaç$o emitida @ in6ra)ermel7a& A maioria dos sensores termais opera na 6ai2aentre 8 a -0 m/crons na #al e2iste tam'@m #ma 9anela atmos6@rica Hporções do espectro onde ain6l#ncia atmos6@rica @ m/nima&

?F no entanto sensores termais #e operam em o#tra 9anela espectral entre 1 e :m/crons os #ais s$o #tiliados para aplicações especiais como mapeamento de #eimadasesclarecimento mar/timo '#sca e sal)amento e desi%naç$o de al)os& Nessa 6ai2a espectralo'9etos m#ito acima da temperat#ra am'iente s$o detectados com mel7or de6iniç$o&

"elimente o'9etos di6erentes emitem di6erentes #antidades de I3T e #m sensor termalcapta essas di6erenças o #e permite #e os o'9etos em contraste com o terreno se9am)is#aliados na ima%em& A intensidade da radiaç$o I3T emitida por #al#er o'9eto @ 6#nç$o de)Frios 6atores #ais se9am( s#a temperat#ra termodinBmica s#a capacidade t@rmica a te2t#ra des#a s#per6/cie s#a cor meio onde o mesmo se encontra H6#ndo e s#a emissi)idade&

?1? T&,!&+#$+ T&+,o*(),(cK a temperat#ra de #m o'9eto #e normalmente @ medida em %ra#s Celsi#s o# %ra#s

el)in Htemperat#ra a'sol#ta& Um a#mento na temperat#ra termodinBmica ca#sa #m a#mentona intensidade de ener%ia I3T emitida&

F(' 2 A *(&+&)6 *& #&,!&+#$+ #&+,o*(),(c &)#+& %#&+% & o #o!o *o #).$& ;,&s,o ,#&+(%< c$so$ $,*(&+&)6 ) ()#&)s(**& * &)&+'( IV &,(#(*

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EEAR *< 

?1H 4 C!c(**& T8+,(cK a capacidade dos materiais de a'sor)er e armaenar calor& A capacidade t@rmica de #m

o'9eto decide em %rande parte s#a temperat#ra termodinBmica em #al#er ponto no tempo&De)ido Gs s#as di6erentes capacidades t@rmicas al)os terrestres emitem mais ener%ia I3T #e a

F%#a d#rante o dia mas passam a emitir menos d#rante a noite&

"i%& *< A ima%em s#perior tomada d#rante o dia re)ela #e a F%#a estF emitindo menos I3 #e a terra in6erior tomada pelo

mesmo sensor d#rante a noite mostra #e a F%#a a'sor)e# e rete)e mais calor e portanto estF emitindo mais #e a terra&

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EEAR *; 

?1 T&#$+ * S$!&+"c(&#ando a ener%ia eletroma%n@tica incide so're a s#per6/cie de #m o'9eto parte dela @

a'sor)ida e parte re6letida o# transmitida& Um o'9eto de s#per6/cie r#%osa a'sor)e mais ener%iado #e #m o#tro 6eito do mesmo material de s#per6/cie lisa& Isso se de)e ao 6ato de #e o

 primeiro tem #ma s#per6/cie maior em contato com a radiaç$o& Se #m o'9eto a'sor)e maisconseZentemente emitirF mais ener%ia&

"i%& *; Il#straç$o demonstrando a in6l#ncia da te2t#ra da s#per6/cie dos o'9etos na #antidade de ener%ia eletroma%n@ticaa'sor)ida pelos mesmos&

?1W Co+A cor de #m o'9eto a6eta a #antidade de ener%ia #e este pode a'sor)er& Por e2emplo

#m carro 'ranco a'sor)e menos ener%ia #e #m carro preto do mesmo modelo isso por#e o primeiro re6lete mais ener%ia& ConseZentemente se am'os os carros esti)erem em #mestacionamento e2postos G l# solar o carro 'ranco estarF emitindo menos ener%ia I3T&

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EEAR *8 

?1 F$)*oO calor sempre se trans6ere de o'9etos #entes para o'9etos 6rios& Assim #m o'9eto

 posicionado em #m terreno H6#ndo 6rio trans6erirF parte de se# calor para o terreno e portantose tornarF mais 6rio& Um o'9eto idntico posicionado em #m terreno #ente a'sor)erF parte do

calor do terreno e se tornarF mais #ente& De)ido Gs s#as di6erenças de temperat#ratermodinBmica a #antidade de ener%ia #e cada #m dos o'9etos emite serF tam'@m di6erente&

?1` E,(ss(:(**&Emissi)idade @ #ma propriedade dos materiais& Ela @ de6inida como c!c(**& *o

,#&+(% *& so+:&+ & s$s&.&)#&,&)#& &,(#(+ +*(65o &, !+o!o+65o o #o#% *&&)&+'( &%&#+o,')8#(c ()c(*&)#& so+& o ,&s,o& Um a'sor)edor per6eito Hradiador7ipot@tico c7amado corpo ne%ro a'sor)e toda a ener%ia nele incidente e tem portantoemissi)idade i%#al a -& Todos os o'9etos s$o no entanto co+!os c()- e a'sor)em apenas parteda radiaç$o neles incidente sendo a o#tra parte re6letida o# transmitida& Desta 6orma os materiaistm )alores de emissi)idade menores #e -& Por e2emplo a tinta de al#m/nio a'sor)e #ma

#nidade de ener%ia I3 de cada d#as #nidades nela incidente e tem portanto emissi)idade de ,:&Tam'@m @ 'om ressaltar #e oX&#os ,&#7%(cos poss#em :%o+&s *& &,(ss(:(**& ("ss(,osse comparados com o'9etos n$o4metFlicos&

MATERIAL  e MATERIAL  e

al#m/nio o2idado ,,* 4 ,0 F%#a ,>< 4 ,>8

c7#m'o polido ,,: 4 ,- as6alto ,>:

co're polido ,-8 concreto ,>:

lat$o polido ,,- 4 ,,: madeira ,> 4 ,>:inco polido ,,* plFstico ,>:

inco o2idado ,- tinta com#m ,> 4 ,>:

tinta al#miniada ,: solo ,> 4 ,>8Emissi)idade de materiais t/picos na 6ai2a de 8 a -* µm

?1 T&,!&+#$+ R*(o,8#+(c

A #&,!&+#$+ *& +(%/o o# #&,!&+#$+ +*(o,8#+(c @ a temperat#ra res#ltante dacom'inaç$o entre a #&,!&+#$+ #&+,o*(),(c Hmedida em %ra#s Celsi#s o# el)in e a

&,(ss(:(**& do al)o e2pressa atra)@s da se%#inte e2press$o matemFtica(

T R W e - 0 & T T

Onde(

TR @ a temperat#ra radiom@trica Hem

& @ a emissi)idade do material H%randea adimensional e

TT @ a temperat#ra termodinBmica Hem

Desta com'inaç$o res#ltarF em #m ,(o+ o# ,&)o+ 'ril7o do al)o o# se9a este poderFaparentar ter #ma temperat#ra mais ele)ada #e o#tros por@m isto poderF n$o ser )erdadeiro

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EEAR *> 

dependendo da emissi)idade dos corpos ima%eados& Portanto a tonalidade de cina na ima%emdepende da temperat#ra radiom@trica Htemperat#ra de 'ril7o e n$o apenas de s#a temperat#ratermodinBmica& Se o al)o 6or a s#per6/cie da F%#a c#9a emissi)idade espectral )ale ,>8 s#atemperat#ra termodinBmica serF 'astante prJ2ima da temperat#ra radiom@trica& O #e pode

ca#sar al%#ma con6#s$o @ #e os corpos metFlicos de 'ai2a emissi)idade normalmente atin%emtemperat#ras termodinBmicas maiores o #e )em a compensar s#a 'ai2a emissi)idadeaparentando estarem mais a#ecidos& Uma ponte metFlica so're #m rio em'ora ten7aemissi)idade menor #e a da F%#a aparentarF estar mais #ente #e o rio e realmente estarF& Aointrod#irmos o conceito de emissi)idade estamos apenas #erendo alertar #e 7a)erF al%#nscasos em #e o corpo mais a#ecido aparentarF estar mais 6rio #e o#tro de temperat#ra maisele)ada&

?110 I)8+c( T8+,(c

K a capacidade #e #m corpo poss#i de #+)s&+(+ calor ,(s +!(*,&)#& #e o#tros&Portanto #m corpo de ( ()8+c( #8+,(c se a#ece e tam'@m se es6ria com mais rapide#e o#tro de maior in@rcia t@rmica& Como conse#ncias desse 6enmeno temos o c+$-,&)#o*& #&,!&+#$+s e a so,+ #8+,(c&

?1101 C+$-,&)#o *& T&,!&+#$+s

Ocorre #ando al)os di6erentes atin%em a mesma #&,!&+#$+ +*(o,8#+(c emdeterminada 7ora do dia& Esse e6eito pode ocorrer *$s )ees ao dia normalmente ao aman7ecera ao anoitecer e de)e4se G ()8+c( #8+,(c dos materiais podendo impossi'ilitar a detecç$o deal)os de interesse 9F #e os mesmos s$o re%istrados com tonalidade semel7ante na ima%em&

"i%& *8 E2emplo do e6eito de cr#amento de temperat#ras& Na ima%em in6erior o passadiço da ponte parece ter desaparecido& Isso

se de)e ao e#il/'rio termal alcançado n#m dado momento entre o mesmo e a F%#a&

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EEAR 1, 

?1102 So,+ T&+,%

As som'ras re%istradas em ima%ens I3T s$o c7amadas \so,+s #&+,(s]& Elas podemser 6rias o# #entes& Um e2emplo de so,+ .$&)#& @ a ca#sada pelo 6l#2o de motores a

 9ato #e permanece al%#m tempo apJs a aerona)e ter sa/do do local&

"i%& *> Som'ra #ente pro)ocada pelo 9ato dos motores da aerona)e&

So,+s #&+,(s +(s s$o pro)ocadas por o'9etos #e prote%em o terreno da radiaç$osolar& Um 'om e2emplo disso @ a sil7#eta dei2ada por #ma aerona este)e estacionada no local e#e s#'seZentemente parti#& A som'ra mostrando a 6i%#ra plana de #ma aerona)e aparece

esc#ra por#e @ mais 6ria #e o terreno ad9acente e pode ser #tiliada para identi6icar o tipo deaerona)e&

"i%& 1, Som'ras 6rias re)elando sil7#etas de aerona)es&

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EEAR 1- 

?111 D(s#o+6[&s )s I,'&)s T&+,(s

?1111 D(s#o+65o T)'&)c(% *& Esc%

Ocorre de)ido ao modo de )arred#ra para o'tenç$o da ima%em #e @ em lin7a&

"i%& 1- Distorç$oTan%encial de Escala em tan#es de armaena%em de petrJleo

?1112 D(s#o+65o *&:(*o o R&%&:o To!o'+7(co

Ocorre por#e a ima%em termal @ 6ormada de modo #nidirecional composta por )Friaslin7as 9#stapostas&

"i%& 1* Distorç$o de)ido ao rele)o topo%rF6ico

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EEAR 1* 

1&-&--&1 Distorç$o de ParBmetros de 3oo

K pro)ocada pelo mo)imento de rolamento da aerona)e d#rante o ima%eamento&

"i%& 11 distorç$o de)ido aos parBmetros do )oo

?111H S#$+65o * I,'&, T&+,%

K pro)ocada por al)os emitindo alta intensidade de ener%ia&

"i%& 10 O n/)el de radiaç$o I3 emitido pelos o'9etos marcados com os c/rc#los @ t$o intenso #e o sistema de detectores 6ico#sat#rado& O taman7o do o'9eto 6ica alterado na ima%em Ha 6orma tam'@m @ a6etada&

?2 S&)so+&s T&+,(s

E2istem dois tipos 'Fsicos de sensores termais(

< sistemas in6ra)ermel7os de )arred#ra de lin7a HIRLS do in%ls In6rarer Linnescan e os

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EEAR 11 

<  sensores in6ra)ermel7os de )isada 6rontal com#mente con7ecidos como FLIR   H"orardLooin% In6rared&

O !+(,&(+o  tipo #tilia #ma #antidade ,&)o+  de detectores #e )arrem a cena perpendic#larmente ao deslocamento da plata6orma @ necessFrio para a 6ormaç$o da ima%em&

"i%& 1: Modos de )arred#ra ( Line Scanni% Ha is'room Scannin% H' e P#s7'room Scannin% Hc&

O s&'$)*o tipo poss#i #ma matri de detectores #e c!#$+, +*(65o o ,&s,o#&,!o semel7ante a #ma 6ilmadora& A ima%em @ %erada .$*+o .$*+o o# se9a as lin7as ecol#nas s$o %eradas ao mesmo tempo&

"i%& 1< Ima%eador de #adro

?21 S&)so+&s I)+:&+,&%/os *& V++&*$+ *& L()/

Os sensores #e #tiliam o sistema de )arred#ra de lin7a s$o amplamente empre%ados nomeio militar& Poss#indo #m detector constit#/do de material mais sens/)el a radiaç$o termalH?%CdTe 4 tel#reto de cFdmio e mercQrio e operando na 6ai2a espectral de 8 a -0 µm s$o#tiliados em aerona)es de recon7ecimento tFtico #e necessitam so're)oar territJrio 7ostil a

 'ai2a alt#ra e alta )elocidade para dimin#ir as c7ances de ser a'atida&

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EEAR 10 

?21 A R-5o V_

 Na )arred#ra de lin7a #m espel7o o# prisma rotati)o coleta as radiaçõeseletroma%n@ticas dos al)os e as pro9etam so're o detetor Ho# detetores #e responde apenas Gsradiações termais en)iando sinais el@tricos proporcionais aos captados da cena& Para #e

 possamos 6ormar #ma ima%em deslocamos o sensor e e6et#amos a )arred#ra perpendic#larmente ao sentido de deslocamento de modo a 6ormarmos #ma ima%em composta por estreitas 6ai2as 9#stapostas&

K 6Fcil perce'er #e se n$o 7o#)er #m per6eito sincronismo entre trs 6atores #e s$o a)elocidade HV e a alt#ra da plata6orma de transporte H_ e a )elocidade do sistema de )arred#rado sensor Hω 7a)erF distorções na ima%em podendo comprimi4la o# alon%F4la& Se a )elocidadede )arred#ra 6or maior #e a ra$o entre a )elocidade e a alt#ra da plata6orma Hra$o 3? aima%em serF %o)'*& Caso ocorra o contrFrio o# se9a a )elocidade de )arred#ra se9a menor#e a ra$o 3? a ima%em serF co,!+(,(*& Podemos )eri6icar este e6eito Ho# de6eito na 6i%#rase%#inte&

"i% 1; E6eitos dos des)ios de 3 e ? em relaç$o aos )alores ideiais

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EEAR 1: 

Res#mindo temos(

Se ω > 3? ent$o a ima%em sairF %o)'* ;s$!&+4,os#+'&,<

Se ω = 3? ent$o a ima%em sairF com #,)/o )o+,% eSe ω < 3? ent$o a ima%em sairF co,!+(,(* ;s$4,os#+'&,<&

O's( ω @ medido em rads&

Ima%em comprimida por 6alta de sincroniaç$o 3?&

?22 T(!os *& S&)so+&s T&+,(s *& V++&*$+ *& L()/

?221 S(s#&, I,'&*o+ I)+:&+,&%/o T&+,% ;SISIMI<

ProtJtipo desen)ol)ido pelo CTA de #m sistema ima%eador in6ra)ermel7o termaloperando na 6ai2a de 8 a -0 m&

"i%& 18 Ima%em do ProtJtipo do SISIMI na !ancada&

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EEAR 1< 

?222 S&)so+ *& V++&*$+ M$%#(&s!&c#+% ;MSS<

Sensor #e e#ipa as aerona)es R>>4! do *< +A) em AnFpolis4+O& Poss#i 1- 'andasespectrais operando desde o :(s":&% #8 o ()+:&+,&%/o #&+,%&

"i%& 1> Ima%em do Sensor MSS Instalado no R>>4!

?2? S&)so+&s I)+:&+,&%/os *& V(s* F+o)#% ;FLIR<

Este %r#po de sensores H Forward Looking n!rared "#stem $  "LIR opera at#almente na6ai2a de ? K, e c!# #o* +*(65o #&+,% *& $, :&-&

Sensores #e operam nessa 'anda do termal so6rem po#co com a aten#aç$o da atmos6era pro)ocada por )apor djF%#a ne'lina e 'r#ma& Em contrapartida como poss#em #ma matri dedetectores s$o mais caros em s#a constr#ç$o e necessitam de cali'raç$o periJdica a 6im de #en$o se ten7a #ma resposta inconsistente de #m detector para o#tro&

Considere #m sensor com #ma matri de 1*,2*0, s$o ;<&8,, detectores #e precisamser cali'rados& Em comparaç$o com o SISIMI #e poss#i apenas #m detector operando ossensores I3 de )isada 6rontal s$o sem dQ)ida m#ito mais onerosos&

O "LIR #sa a detecç$o da ener%ia termal para criar ima%ens do terreno e &((4%s &,

:"*&o& Este tipo de sensor pode ser #tiliado para a#2iliar os pilotos e motoristas a %#iarem se#s)e/c#los G noite o# atra)@s de ne'lina assim como detectar o'9etos mornos em #m 6#ndo 6rio#ando estF completamente esc#ro tal como em #ma noite n#'lada o# sem l#a& Ainda n$o 7Ftecnolo%ia para o desen)ol)imento de "LIR na 6ai2a de 8 a -0 m&

Sensores "LIR s$o 6reZentemente #tiliados em em'arcações na)ais a)iões7elicJpteros e )e/c#los de com'ate& Na %#erra eles apresentam trs %randes )anta%ens(1d< O ima%eador @ de di6/cil detecç$o pelo inimi%o2d< Detectam calor o #e @ di6/cil de cam#6lar e?d< O "LIR pode )er atra)@s da 6#maça da n@)oa e de o#tras in6l#ncias atmos6@ricasdi6erentemente de #ma cBmera #e opera na porç$o )is/)el do espectro e principalmente podemser operados G noite&

Os ima%eadores in6ra)ermel7os de )isada 6rontal tm as mais )ariadas possi'ilidades deempre%o podendo ser #tiliados a 'ordo de #al#er )e/c#lo a@reo terrestre o# a#Ftico no

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EEAR 18 

U)(**& H3 S&)so+(,&)#o R&,o#o ) F( *s M(c+oo)*sH1 C+c#&+"s#(cs *s M(c+oo)*s

Corresponde ao inter)alo do Espectro Eletroma%n@tico #e )ai de 0? #8 ?00 G_-de6inindo assim comprimentos de onda #e )$o de )alores acima de 1 ,, #8 1 ,&

K com#m a desi%naç$o de 6ai2as do espectro de microondas atra)@s de %&#+s& Estadesi%naç$o te)e s#a ori%em no meio militar e #ando o #so da tecnolo%ia de radar torno#4sedispon/)el ao pQ'lico ci)il ela se mante)e pro)a)elmente por 7F'ito e pela necessidade de #manomenclat#ra mais c#rta e descomplicada& Uma re)is$o das letras mais 6reZentemente adotadas7o9e em dia para a desi%naç$o das di)ersas 'andas de microondas @ apresentada lo%o a'ai2o(

!anda "re#nciaH+?

λ Hcm !anda "re#nciaH+?

λ Hcm !anda "re#nciaH+?

λ Hcm

P ,**: a ,1> -11 a ;; C 0* a :;: ; a :* @ 1< a 0< ,81 a,<:

L ,1> a -:: ;; a -> :;: a -,> :* a *;: f 0< a :< ,<: a,:0

S -:: a 0* -> a ; b  -,> a 1< *;: a,81

Y :< a -,, ,:0 a,1,

Desi%naç$o de !andas e "reZncias

Os sistemas sensores de microondas podem ser #(:os  o# !ss(:os& O termo ati)osi%ni6ica #e o !+!+(o s&)so+ &,(#& &)&+'( .$& !s s&+ +&%&#(* !&%os oX&#os !o+ &%&s&+7 c!#*& Os radares s$o sensores ima%eadores ati)os ao passo #e os radimetros demicroondas s$o sensores passi)os& Esses s$o instr#mentos #e respondem a n/)eis e2tremamente

 'ai2os de ener%ia a #al @ emitida eo# re6letida nat#ralmente pelos o'9etos&

Os sistemas de microondas s$o representados pelo ima%eador RADAR o #al emite se# prJprio sinal #e atin%e #m o'9eto e retorna ao ima%eador com in6ormações so're a %eometriamaterial e distBncia em #e este o'9eto se encontra& Por poss#ir s#a prJpria 6onte de ener%ia @considerado #m ima%eador #(:o )5o *&!&)*&)*o *& (%$,()65o so%+  o #e l7e !oss((%(#(,'&+ )o !&+"o*o )o#$+)o & !+ co,!+(,&)#os *& o)* ,(o+&s .$& Hc, &,.$(s.$&+ co)*(6[&s c%(,7#(cs ;o)*& )&, ,&s,o )$:&)s *& c/$: !o*&, (,!&*(+ o(,'&,&)#o *s s$!&+"c(&s so &%s<& Se# princ/pio 'Fsico estF na comparaç$o #e se#sistema eletrnico realia entre o sinal emitido e o rece'ido& N#nca @ demais salientar #e porencontrar4se 6ora do espectro Jptico )5o s& $#(%(- *& %&)#&s o$ !+(s,s e sim de  )#&)s&

 Normalmente #ma mesma antena ser)e tanto para o en)io como para a recepç$o das ondas derFdio&

O#tra caracter/stica importante das microondas @ se# !o*&+ *& !&)&#+(%(**&  nascamadas )e%etais e at@ mesmo no solo dependendo do comprimento de onda Hλ do %ra# de#midade da s#per6/cie e do Bn%#lo de incidncia da onda em relaç$o G s#per6/cie& Em desertos

 por e2emplo conse%#e4se penetrar )Frios metros a'ai2o da s#per6/cie se a areia esti)er 'em secao #e possi'ilita a desco'erta de s/tios ar#eolJ%icos e instalações s#'terrBneas&

3e9amos a%ora de 6orma mais detal7ada cada caracter/stica das microondas&

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EEAR 1> 

H11 Co)s#)#& D(&%8#+(cA co)s#)#& *(&%8#+(c @ #ma medida das propriedades el@tricas dos materiais incl#indo

o %ra# com #e a'sor)e re6lete e transmite microondas em resposta G radiaç$o incidente&Materiais com ele)ada constante diel@trica intera%em ati)amente com as microondas

a#mentando o co&(c(&)#& *& +&#+o&s!%/,&)#o& A  ()#&)s(**& *o s()% *& +&#o+)o 8!o+#)#o *&!&)*&)#& * co)s#)#& *(&%8#+(c *os ,#&+((s

De #m modo %eral na nat#rea a F%#a a )e%etaç$o )erde os metais e os sais apresentamele)ada constante diel@trica en#anto a areia a )e%etaç$o morta e solos secos poss#em 'ai2aconstante diel@trica&

Como se pode perce'er a constante diel@trica estF diretamente li%ada ao '+$ *&$,(**&  do al)o& #anto ,(o+  o '+$ *& $,(**& ,(o+  serF a co)s#)#& *(&%8#+(c  econse#entemente a +&%&5o *s ,(c+oo)*s serF ,(o+& #anto menor o %ra# de #midademenor serF a constante diel@trica e conse#entemente a re6le2$o das microondas serF menor&

H12 P&)&#+65oA capacidade de penetraç$o de #ma onda EM depende de di)ersos 6atores tais como(

comprimento de onda da radiaç$o r#%osidade do al)o #midade do al)o densidade do al)oBn%#lo de incidncia etc& Na 6ai2a das microondas essa caracter/stica entre o#tras torno# o #sodo radar m#ito atraente especialmente pela penetraç$o de n#)ens o# at@ mesmo de c7#)a&

A #+)s!+)c( #,os8+(c @ certamente o maior atri'#to da radiaç$o EM na 6ai2a dasmicroondas&

 N#)ens de %elo s#6icientemente densas para o'sc#recer o solo impossi'ilitando o #so de6oto%ra6ias a@reas #ase n$o a6etam as microondas& As n#)ens de c7#)a por s#a )e tm #me6eito si%ni6icati)o somente a partir de Y in6eriores a * cm sendo esse e6eito realmente 6orte comY in6erior a - cm&

A c7#)a poss#i #m e6eito maior #e a#ele pro)ocado pelas n#)ens por@m esse e6eito @despre/)el para Y s#periores a 0 cm tornando4se considerF)el apenas para Y menores #e * cm&Al@m da transparncia atmos6@rica 7F o#tros moti)os #e tornam o sensoriamento

remoto na 6ai2a das microondas interessante& Um deles @ #e tam'@m na )e%etaç$o a penetraç$o das microondas @ mais pro6#nda #e a da radiaç$o Jtica&Como se pode o'ser)ar na"i%#ra 0- os Y maiores penetram 'em mais #e os Y menores&

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EEAR 0, 

"i%& 0- Penetraç$o dos sinais radar na )e%etaç$o em 6#nç$o da #midade e do Bn%#lo de incidncia&

Desta 6orma os Y menores propiciam in6ormações acerca das camadas s#periores da)e%etaç$o en#anto os Y maiores nos d$o in6ormações das camadas in6eriores e do solo&

 Neste caso por@m n$o @ somente o Y #e in6l#encia mas tam'@m o '+$ *& $,(**&&(s#&)#& a *&)s(**& * :&'&#65o e o )'$%o *& ()c(*)c( * +*(65o EM& Estas relaçõestam'@m s$o mantidas #ando se trata de solo sendo o %ra# de #midade neste caso de e2tremaimportBncia& Desta 6i%#ra pode4se o'ser)ar #e a pro6#ndidade de penetraç$o dimin#i com oa#mento da #midade independentemente do tipo de solo e da 6reZncia&

O Bn%#lo de incidncia modi6ica a  interaç$o entre a onda EM e a 6loresta de)ido G s#a

in6l#ncia no poder de penetraç$o da onda no dossel& O Bn%#lo de incidncia determina ae2tens$o no interior do al)o com a #al a ener%ia EM irF intera%ir&A pro6#ndidade )ertical de penetraç$o da microonda em #m al)o dimin#i com o a#mento

do Bn%#lo de incidncia& Um a#mento no Bn%#lo de incidncia ca#sa #ma red#ç$o na capacidadede comprimentos de onda lon%os intera%irem com s#a principal 6onte de retroespal7amento& Osistema de radar #e opera com comprimento de onda lon%o apresentarF alto n/)el de retorno

 para pe#enos Bn%#los de incidncia&

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EEAR 0- 

O#tro 6ator a ser considerado @ a +$'os(**&  relati)a do al)o& Neste caso para ade6iniç$o da r#%osidade relati)a de #m al)o de)e4se le)ar em consideraç$o o comprimento daonda incidente e o Bn%#lo de incidncia& Uma s#per6/cie pode ser considerada  %(s pelo crit@riode Rablei%7 se

/ < λ 8 cosθ  o$ / < c  8 cosθonde / @ a alt#ra m@dia das )ariações da s#per6/cie = @ o comprimento de onda c 8 )elocidadeda l# g @ a 6reZncia e @ o Bn%#lo de incidncia&

Como pode ser notado nesta 6Jrm#la #m dos e6eitos do Bn%#lo de incidncia @ o poder demodi6icar a caracter/stica de r#%osidade da s#per6/cie do al)o& Um a#mento do Bn%#lo deincidncia res#lta em #ma %rande alteraç$o na r#%osidade&

Como pode ser notado nesta 6Jrm#la #m dos e6eitos do Bn%#lo de incidncia @ o poder demodi6icar a caracter/stica de r#%osidade da s#per6/cie do al)o& Um a#mento do Bn%#lo deincidncia res#lta em #ma %rande alteraç$o na r#%osidade&

H2 R*+&s I,'&*o+&sAo contrFrio de radares de )i%ilBncia o# diretores de tiro para o radar ima%eador aener%ia retroespal7ada pelo solo n$o @ descartada e consiste no al)o de interesse do sistema&

Lo%o pode4se conceit#ar Radar Ima%eador como sendo #m sensor ati)o #e emite erece'e radiaç$o eletroma%n@tica na 6ai2a das microondas sendo o &s!6,&)#o #&,!o+% &)#+&os !$%sos condiç$o necessFria para 6ormaç$o da ima%em&

H21 T(!os *& R*+&s I,'&*o+&sH211 R*+ *& &+#$+ +&% ;RAR<

Este sistema @ o mais simples e s#a resol#ç$o em aim#te @ #ma 6#nç$o da distBncia entreo radar e o al)o Hlin7a de )isada e do dia%rama de irradiaç$o 7oriontal da antena&

O termo a'ert#ra real de)e4se 9#stamente a essa dependncia da antena& Nos radaresaerotransportados de )isada lateral a antena @ disposta de 6orma a direcionar se#s p#lsos!&+!&)*(c$%+,&)#& h %()/ *& :Zo sendo poss/)el prod#ir #m 6ei2e lar%o )erticalmente eestreito 7oriontalmente& +eralmente s$o #tiliadas %randes antenas 6i2adas G lateral daaerona)e&

A ima%em @ prod#ida com o mo)imento da aerona)e em relaç$o G Frea a ser ima%eada&Um p#lso c#rto @ transmitido do radar e #ando incide so're #m al)o #ma parte do sinal retorna

 para o mesmo& O eco rece'ido a cada p#lso @ amostrado e corresponde a #ma lin7a da ima%emradar& A seZncia de p#lsos @ a9#stada para estar em sincronismo com o mo)imento daaerona)e& Assim #ando a aerona)e se deslocar o e#i)alente a #ma lar%#ra de 6ei2e o sinal deretorno serF pro)eniente de #ma 6ai2a de solo di6erente e ad9acente& A seZncia de sinais #e @6ormada com o deslocamento da aerona)e 6orma a ima%em de radar& A "i%#ra 0* il#stra odia%rama es#emFtico de como @ 6eita #ma coleta de ima%eamento por radar 

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EEAR 0* 

"i%& 0* Dia%rama es#emFtico de #m ima%eamento com radar 

H212 R*+ *& A&+#$+ S()#8#(c ;SAR<O R*+ *& A&+#$+ S()#8#(c @ #m sistema #e atra)@s do processamento dos sinais

rece'idos pelo radar e armaenados na memJria cria #ma antena )irt#al centenas de )ees maior#e se# taman7o 6/sico permitindo o'ter resol#ções em aim#te m#ito mel7ores e independentesda distBncia do al)o&

O conceito de a'ert#ra sint@tica 6oi desen)ol)ido para sol#cionar o pro'lema deresol#ç$o espacial apenas na direç$o paralela G tra9etJria do sensor radar denominada deaim#te& Entretanto os sistemas SAR s$o conce'idos para 6ornecer resol#ções e#i)alentestanto em aim#te como em alcance& O re6inamento da resol#ç$o em alcance @ possi'ilitado pelo

alar%amento da lar%#ra de 'anda do p#lso transmitido pelo radar&Uma ima%em SAR @ #m mapeamento 'idimensional do sinal rece'ido pelo radar& A

intensidade de cada pi2el deri)a da ener%ia do sinal rece'ido da Frea correspondente a ele naima%em& A "i%#ra 01 apresenta #m e2emplo de #ma ima%em SAR& A ima%em ori%inal poss#i-,,,2-,,, pi2els com distBncia entre pi2els de :m correspondendo a #ma Frea de :2: m comresol#ç$o de < m nos dois ei2os& A plata6orma esta)a do lado es#erdo deslocando4se de cima

 para 'ai2o& O ponto mais 'ril7ante prJ2imo ao centro da ima%em corresponde a #m al)o comre6leti)idade m#ito ele)ada ca#sando sat#raç$o ao se# redor&

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EEAR 01 

"i%& 01 Ima%em SAR do campo de pro)as da "ord Detroit

H2121 A&+#$+ S()#8#(cA a'ert#ra sint@tica @ a essncia do processamento SAR& Assim como no radar de

a'ert#ra real )Frios p#lsos s$o transmitidos para %erar #ma ima%em& A di6erença ocorre na

6orma como o s()% &co 8 !+oc&ss*o&Para criar #ma rede de antenas )irt#al o radar de)e &,(#(+ $, s8+(& *& !$%sos$)(o+,&,&)#& &s!6*os o %o)'o *& $, #+X&#+( +&#(%")&& Esse espaçamento #ni6ormeres#lta do deslocamento da plata6orma do radar a #ma )elocidade constante e @ #m re#isitoimportante para permitir o processamento do sinal amostrado& A "i%#ra 00 mostra #ma re%i$o dosolo sendo il#minada apJs a emiss$o de #m p#lso do radar no instante t1&

"i%& 00 S/ntese de #ma rede de antenas atra)@s do deslocamento do radar 

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EEAR 00 

H22 C+c#&+"s#(cs *o I,'&,&)#o R*+

H221 G&o,&#+( *& I,'&,&)#o ;V(s* L#&+%<A %eometria de ima%eamento Radar @ 6#ndamentalmente di6erente da#ela inerente aossistemas Jpticos& Essa di6erença de)e se principalmente ao 6ato de #e o sensor radar @ #msistema 'aseado em medidas de tempodistBncia&

?F tam'@m #e se considerar a :(s* %#&+% dos sensores radar c#9as in6l#ncias na%eometria da ima%em e conseZentemente na 6orma e taman7o de representaç$o dos o'9etoss$o si%ni6icati)as con6orme se o'ser)a na 6i%#ra 0:&

"i%& 0: +eometria de Ima%eamento RADAR&

Para os radares ima%eadores o sensor )5o !o*&+7 s&+ !os(c(o)*o ) !os(65o :&)#+%* &+o):& pois do contrFrio #m pro'lema insolQ)el de ,('(**& *& *(s#)c(s &()#&+:%os *& #&,!o  ocorrerF& Os pares de al)os A-A: e A*A0 aparecem a%r#pados porestarem G mesma distBncia do sensor& O e6eito seria semel7ante ao de se pro9etar #ma ima%emJtica s#perposta a #ma o#tra&

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EEAR 0: 

"i%& 0< Am'i%Zidade no ima%eamento por radar com )isada )ertical

Desta 6orma a )isada lateral V #tiliada por al%#ns sistemas sensores Jpticos mas poro#tros moti)os #e n$o am'i%Zidade V @ empre%ada por radares ima%eadores para a sol#ç$o detal pro'lema& Assim ecos pro)enientes de di6erentes al)os na s#per6/cie n$o tm s#as posiçõescon6#ndidas em 6#nç$o da recepç$o sim#ltBnea dos mesmos pelo sistema sensor&

H222 R&so%$65o Es!c(%O taman7o da c@l#la de resol#ç$o no solo de #m sistema sensor radar @ controlado por

dois parBmetros independentes( *$+65o *o !$%so  Hτ dada em microsse%#ndos e %+'$+/o+(-o)#% *o &(& Hβ7 dada em radianos&

A *$+65o *o !$%so dita +&so%$65o &s!c(% ) *(+&65o *& !+o!'65o * &)&+'(

c7amada resolução trans%ersal HR t& A %+'$+ /o+(-o)#% do 6ei2e determina o  #,)/o *c8%$% *& +&so%$65o ) *(+&65o *& :Zo con7ecida como resolução em a&imute HR a&

"i%& 0; Resol#ç$o Espacial RAR&

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EEAR 0< 

 No ima%eamento radar de a'ert#ra real HRAR 4 Real Apert#re Radar a resol#ç$otrans)ersal @ de%radada para distBncias menores en#anto a resol#ç$o em aim#te @ de%radadanas distBncias maiores& Isso 6a com #e a 6orma do pi2el se9a alon%ada na direç$o trans)ersal

 para pe#enas distBncias e na direç$o lon%it#dinal para lon%as distBncias& Entretanto com o

desen)ol)imento dos radares de a'ert#ra sint@tica HSAR 4 Sbntetic Apert#re Radar essa e o#trasdistorções podem ser red#idas o# eliminadas por meio de processamento comp#tacional&

"i%& 08 3ariações no Taman7o da C@l#la de Resol#ç$o&

H22? Co&(c(&)#& *& R&#+o&s!%/,&)#o & S&65o T+)s:&+s% R*+#ando #m o'9eto @ il#minado pelo 6ei2e do radar perce'e4se #e ele re6lete parte da

ener%ia incidente em todas as direções& Essa re6le2$o @ denominada espal7amento #m termoori#ndo da 6/sica e a distri'#iç$o do campo res#ltante no espaço depende do taman7o 6orma

composiç$o do o'9eto e da direç$o da onda incidente& A *(s#+($(65o &s!c(% *& &s!%/,&)#o*& &)&+'( pode ser descrita em termos da S&65o T+)s:&+s% *& Es!%/,&)#o&

 Na maioria dos radares s *(+&6[&s *& ()c(*)c( & +&%&5o s5o s ,&s,s  por#e a6onte e o detector est$o m#ito prJ2imos #m do o#tro se n$o 6orem coincidentes& Nesse caso o&co +&c&(*o 8 *&)o,()*o +&#+o&s!%/,&)#o&

Apesar do espal7amento indicar #m carFter aleatJrio da distri'#iç$o do campoeletroma%n@tico de)ido G inserç$o de #m o'9eto em #m campo eletroma%n@tico simples a noç$ode #ma Frea mesmo #e 6ict/cia parece ser mais 6acilmente compreens/)el&

En%en7eiros de antenas tm associado a capacidade de capt#ra de sinais a #ma Freae6eti)a #e %eralmente n$o tem a m/nima relaç$o com a Frea real da antena& K pro)a)elmentemais nat#ral e con)eniente descre)er as caracter/sticas do eco de #m al)o atra)@s de #ma Freae#i)alente a S&65o T+)s:&+s% R*+&

Essa de6iniç$o press#põe #e o radar estF s#6icientemente a6astado do al)o para #e aonda incidente se9a es6@rica e a potncia do campo decaia com o in)erso do #adrado dadistBncia entre eles& S#põe tam'@m #e o al)o @ s#6icientemente pe#eno para #e a ondaretroespal7ada tam'@m se9a es6@rica& Em essncia a de6iniç$o da seç$o reta radar implica nacomparaç$o entre as densidades de potncia medidas so're o al)o e so're o receptor do radar&

Ao interceptar #m 6ei2e de radiaç$o EM pro)eniente de #m sistema de radar todo al)o pode ser caracteriado por trs 6atores com#ns( #ma 7+& &&#(: *& +&c&!65o *o %:o HAs #m')/o H+s *& &s!%/,&)#o ) *(+&65o *o +&c&!#o+ e $, #o+ *& !&+* !o+ so+65o H6 a&

A Frea e6eti)a de recepç$o do al)o em %eral di6erente de s#a Frea real pode ser

entendida como a Frea de #ma antena c#9a potncia seria totalmente a'sor)ida se se admitir #ea potncia do restante do 6ei2e se manti)esse ininterr#pta& A Frea e6eti)a @ 6#nç$o da orientaç$o

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EEAR 0; 

relati)a do al)o com o 6ei2e incidente de 6orma #e A s se aplica somente na direç$o desteen#anto o %an7o +s  se aplica na direç$o do receptor em 6#nç$o das caracter/sticas deespal7amento do al)o&

O terceiro 6ator perda por a'sorç$o le)a em conta #e o al)o n$o sendo #m isolante o#

#m cond#tor per6eito a'sor)e parte da radiaç$o incidente irradiando o restante em )Friasdireções&O !+o*$#o * 7+& &&#(: As  !&%o ')/o Gs co++('(*o !+ o #o+ *& !&+*  

*&()& s&65o #+)s:&+s% *o +*+ O$ s&X3

σ W As& +s& H-4 6 aA seç$o trans)ersal do radar @ #ma caracter/stica do al)o e tem dimensões de Frea Hm e

@ 6#nç$o apenas do al)oSe #m al)o pode ter se# comportamento caracteriado pelo coe6iciente de

retroespal7amento este por s#a )e @ a6etado pelas caracter/sticas do al)o& A in6l#ncia maiorse de)e Gs caracter/sticas %eom@tricas pois o'9etos isolados podem aparecer de maneiras 'em

distintas con6orme o Bn%#lo no #al s$o ima%eados& Al@m da %eometria do al)o o coe6iciente deretroespal7amento tam'@m @ 6ortemente in6l#enciado por d#as o#tras caracter/sticas tam'@mintr/nsecas ao al)o #e s$o( r#%osidade e permissi)idade descritas a se%#ir&

H22?1 I)%$)c( * P&+,(ss(:(**& Na 6ai2a das microondas a re6leti)idade Ho# emissi)idade de #m determinado al)o @

e2tremamente dependente da s#a permissi)idade& A re6leti)idade de6ine a interaç$o ener%ia4mat@ria #e o caracteria e portanto @ #ma caracter/stica inerente ao al)o&

E2istem di)ersas maneiras de se conceit#ar o# de6inir a permissi)idade& Ela e2pressa pore2emplo a relaç$o entre as caracter/sticas da radiaç$o no )Fc#o e no meio consideradode6inindo para este meio #m ")*(c& *& +&+65o analo%amente ao conceito de /ndice de re6raç$ona 6ai2a do )is/)el HLei de Snell&

A partir do con7ecimento da permissi)idade pode4se atra)@s das e#ações deeletroma%netismo determinar a re6leti)idadeemissi)idade do al)o e a capacidade de penetraç$oda onda no meio entre o#tras coisas& Na maioria dos casos @ 6#nç$o da 6reZncia He2emplot/pico @ a F%#a&

O %ra# de #midade tem #ma in6l#ncia direta nas propriedades el@tricas do o'9eto al)oHsolo )e%etaç$o e o coe6iciente de retroespal7amento cresce com a permissi)idade do al)o emconseZncia com a #midade& Uma s#per6/cie de solo Qmido apresentarF espal7amento mais6orte #e a mesma s#per6/cie seca dadas as mesmas condições de ima%eamento&

A penetraç$o da onda EM nos al)os por s#a )e 8 ():&+s,&)#& !+o!o+c(o)% o s&$

co)#&i*o /"*+(co& Al@m disso ela @ tam'@m 6#nç$o do comprimento de onda& Em %eral .$)#o,(o+ o co,!+(,&)#o *& o)* ,(o+ s&+7 !&)&#+65o

H22?2 I)%$)c( * R$'os(**&O retroespal7amento de #ma onda depende do microrrele)o na s#per6/cie do terreno&

Uma s#per6/cie @ considerada %(s se s#a )ariaç$o em alt#ra 6or m#ito menor #e o comprimentode onda da radiaç$o EM& Tal s#per6/cie @ c7amada de s#per6/cie &s!&c$%+&

#ando a )ariaç$o em alt#ra de #ma s#per6/cie @ comparF)el o# maior #e ocomprimento de onda da radiaç$o EM esta s#per6/cie @ considerada +$'os& Diante do e2posto

 pode4se o'ser)ar #e a r#%osidade do terreno @ #ma caracter/stica relati)a pois @ #ma 6#nç$o docomprimento de onda&

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EEAR 08 

 Na "i%#ra 0> @ il#strado o retroespal7amento espec#lar de #m sinal no caso de #mas#per6/cie lisa e tam'@m o retroespal7amento di6#so no caso de #ma s#per6/cie r#%osa&

"i% 0> Il#straç$o de s#per6/cies lisa Ha e r#%osa H'

Um 'om e2emplo da in6l#ncia da r#%osidade no retroespal7amento pode ser o'ser)ado

nos limites entre F%#a sem ond#lações e terra& S#per6/cies l/#idas tendem a ser lisas re6letindo 'oa parte da ener%ia na direç$o oposta ao radar com po#co espal7amento de )olta em s#adireç$o& A terra por o#tro lado %eralmente apresenta #ma s#per6/cie 'em mais r#%osa ecomposta de elementos com %eometrias di)ersas& Em %eral o retroespal7amento da F%#a @ 'emmais 6raco e 7omo%neo #e o da terra o #e res#lta em Freas 'astante esc#ras nas ima%ensradar&

H? E&(#os I)*&s&X*os )s (,'&)s *& R*+H?1 D(s#o+65o *& Esc% ) L()/ *& V(s*

Os radares SAR #tiliam dois sistemas di6erentes de %ra)aç$o da ima%em( o sistema de%ra)aç$o na lin7a de )isada Halcance inclinado e o sistema de %ra)aç$o de distBncias no terrenoHalcance no terreno& O sistema de %ra)aç$o na lin7a de )isada en)ol)e #ma )arred#ra com)elocidade constante ao lon%o de cada lin7a& ConseZentemente o espaçamento entre os pontosda ima%em @ diretamente proporcional ao inter)alo de tempo entre os ecos pro)enientes do solo&

"i%& :, Distorç$o na Lin7a de 3isada

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EEAR 0> 

Sendo esse inter)alo proporcional Gs distBncias na lin7a de )isada as #ais s$o di6erentesdas distBncias no terreno a escala da ima%em irF )ariar n#ma pro%ress$o 7iper'Jlica& Essadistorç$o serF m/nima para o'9etos mais prJ2imos do sensor e mF2ima para o'9etos maisa6astados& No sistema de %ra)aç$o de distBncias no terreno a )arred#ra incorpora #ma correç$o

7iper'Jlica de tempo na #al o espaçamento entre os pontos da ima%em @ apro2imadamente proporcional Gs distBncias no terreno&

H?2 D&s%oc,&)#o *&:(*o o +&%&:o ;o$ *&s%oc,&)#o #o!o'+7(co<Como nas ima%ens o'tidas por )arred#ra de lin7a Hima%ens termais por e2emplo o

deslocamento de)ido ao rele)o no ima%eamento radar @ $)(*(+&c(o)% e !&+!&)*(c$%+ h %()/*& :Zo& Toda)ia di6erentemente da#elas nas ima%ens radar o deslocamento ocorre de maneirain)ersa o# se9a na direç$o do sensor sendo mais e2a%erados para o'9etos mais prJ2imos deste&Isso se de)e ao 6ato de #e n#m sistema sensor radar a posiç$o dos pi2els @ determinada em6#nç$o das distBncias entre os al)os do terreno e a antena&

#ando o p#lso radar @ direcionado para #m o'9eto com dimens$o )ertical encontra primeiro se# topo Hmais prJ2imo da antena e depois s#a 'ase& Essa caracter/stica %eom@trica pode ca#sar dois e6eitos na ima%em( enc#rtamento e in)ers$o&

"i%& :- O Deslocamento de)ido ao rele)o no ima%eamento SAR&

H?? D(s#o+6[&s C$s*s !o+ Mo:(,&)#o * P%#o+,Al@m das distorções ca#sadas pela prJpria %eometria do ima%eamento podem ocorrer

aindadistorções relacionadas a mo)imentos n$o compensados da plata6orma principalmente nasima%ens de sensores aerotransportados& As plata6ormas or'itais s$o 'em mais estF)eis al@m den$o so6rerem os e6eitos de t#r'#lncia atmos6@rica&

V+(65o *& V&%oc(**&3 #ando a ta2a de amostra%em do sinal eco n$o estF ade#adamentesincroniada com a )elocidade da aerona)e o res#ltado @ #m  &s#(+,&)#o o$ $, co,!+&ss5o

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EEAR :, 

n$o linear con6orme se dimin#i o# a#menta a )elocidade da aerona)e em relaç$o a esta ta2a nosentido aim#tal&j D&s:(o L#&+% o$ V&+#(c%3 Se 7o#)er #m desses mo)imentos da aerona)e em relaç$o G lin7ade )o pretendida *(s#o+6[&s c$+:(%")&s ocorrer$o tornando #ma lin7a reta e paralela G direç$o

de )o Htal como #ma estrada por e2emplo n#ma lin7a sin#osa&j G$()* * P%#o+, ;kflk<3 O e6eito de %#inadas @ a distorç$o da direç$o relati)a entredi6erentes pontos con6orme o posicionamento destes em relaç$o G lin7a de )o& +#inadase2tremas como a de #ma c#r)a podem distorcer completamente #ma ima%em&j A+'&, * P%#o+, ;kP(#c/k<3 Um mo)imento de ar6a%em da plata6orma irF mo)er aintercess$o do 6ei2e radar com o solo para 6rente o# para trFs da posiç$o sit#ada lateralmente ao

 ponto s#'nadir& O e6eito pro)ocado @ similar G#ele pro)eniente da )ariaç$o de )elocidade emterrenos planos&j Ro%,&)#o * P%#o+, ;kRo%%k<3 O rolamento lateral da plata6orma prod# o e6eito dem#dança de %an7o da antena em di6erentes pontos da ima%em mod#lando conseZentemente a&sc% *& c()- * (,'&,&

 Na 6i%#ra 'ai2o @ mostrado o e6eito ca#sado nos pi2els de #ma ima%em radar #andoocorrem al%#mas )ariações de mo)imento da plata6orma Hsensor como os des)ios 7oriontal e o)ertical a ar6a%em e a %#inada&

"i%& :* Distorções ca#sadas pelo mo)imento da plata6orma&

H?H So,+&,&)#o ;kS/*ol()'k<De)ido G )isada lateral do ima%eamento radar as encostas )oltadas para a direç$o oposta

G antena dependendo de s#a inclinaç$o em relaç$o ao Bn%#lo de incidncia ter$o !o$co o$)&)/$, s()% *& +&#o+)o pro)ocando o c7amado som#reamento radar  o# se9a Freas esc#raso# totalmente ne%ras na ima%em H$s)c( *& ()o+,65o&

Esse aspecto @ 'em caracter/stico do ima%eamento radar e torna as 6eições rele)o 'eme)identes mesmo para #m o'ser)ador po#co e2periente& No entanto de)e4se atentar para a

correta orientaç$o da ima%em a ser est#dada o# se9a as som'ras de)em sempre estar )oltadas

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EEAR :- 

 para o o'ser)ador e para isso @ necessFrio #e se con7eça a direç$o de il#minaç$o do 6ei2eradar&

"i%& :1 Som'reamento Radar 

 No caso da direç$o de il#minaç$o n$o constar nos dados da ima%em o o'ser)ador de)eidenti6icF4la por meio de al%#m o'9eto o# 6eiç$o con7ecida H#m rio por e2emplo no #al amar%em oposta G il#minaç$o radar aparecerF sempre com maior 'ril7o& Se a ima%em 6oro'ser)ada de maneira di6erente isto @ sem #e as som'ras este9am )oltadas para o o'ser)ador aimpress$o de rele)o serF completamente in)ersa G realidade&

H? E)c$+#,&)#o ;kFo+&s/o+#&)()'k<O som'reamento n$o @ o Qnico e6eito relacionado G )ariaç$o de alt#ra no terreno& Se a

s#per6/cie 6osse per6eitamente plana elementos mais prJ2imos do ponto s#'nadir seriamil#minados pelo 6ei2e radar e re6letiriam o sinal antes da#eles elementos mais a6astados& Os

sinais portanto seriam re6letidos pro%ressi)amente no tempo da menor para a maior lin7a de)isada&Toda)ia se #m elemento da s#per6/cie estF mais ele)ado #e os elementos )iin7os ele

irF interceptar o p#lso radar mais cedo e serF mostrado na ima%em radar mais prJ2imo do pontos#'nadir do #e realmente estF& A "i%#ra :0 mostra como este e6eito pro)oca #m enc#rtamentoHh6ores7ortenin%h aparente no plano da ima%em radar das encostas c#9a parte inclinada estF)oltada para o mesmo o# se9a a encosta A! aparece enc#rtada na ima%em como A !&

"i%& :0 Enc#rtamento

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EEAR :* 

H?W I):&+s5o ;kLo:&+k<Para casos e2tremos de enc#rtamento H"i%#ra :: a ordem de elementos de s#per6/cie na

ima%em radar @ in)ersa G#ela no solo o# se9a ! estF mais prJ2imo #e A en#anto A de)eriaser mapeado antes de ! para #m posicionamento correto& A este e6eito dF4se o nome de in)ers$o&A "i%#ra :: il#stra a ocorrncia de in)ers$o em #ma ima%em RADARSAT&

"i%& :: In)ers$o

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EEAR :1 

"i%& :< Ima%em do RADARSAT a6etada pelos e6eitos de som'reamento enc#rtamento e in)ers$o&

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EEAR :0 

U)(**& 3 S(s#&,s O+(#(s1 PROGRAMA LANDSAT

O pro%rama Landsat represento# no s@c#lo #m modelo de miss$o de sensoriamentoremoto de rec#rsos nat#rais principalmente por#e permiti# incorporar em se#s s#cessi)ossat@lites caracter/sticas re#eridas pelos #s#Frios dos dados& Para o !rasil esse pro%rama 6oi de6#ndamental importBncia por#e possi'ilito# consolidar e capacitar #ma ampla com#nidade de#s#Frios&

Al@m disso os dados do Sistema Landsat s$o rece'idos no !rasil desde ->;1 #e conto#com toda in6ra4estr#t#ra para s#a recepç$o processamento e distri'#iç$o atra)@s do Instit#to

 Nacional de Pes#isas Espaciais HINPE& At#almente n$o e2iste %arantia de #e essa miss$o prossi%a pelo menos com as caracter/sticas at#ais principalmente por #e m#ito da tecnolo%ia#tiliada na constr#ç$o e operaç$o do sat@lite se encontra #ltrapassada&

O pra%rama Landsat constit#i4se em #ma s@rie de ; sat@lites desen)ol)idos e lançados pela National Aerona#ticsand Space Administration NASA a inter)alos m@dios de 1 a 0 anos& O

 primeiro sat@lite da s@rie rece'e# inicialmente o nome de Eart7 Reso#rces Tec7nolo%b Sat@lite V- HERST4- passando a ser c7amado de Landsat em 9aneiro de ->;:& Em'ora os sat@lites das@rie Landsat ten7am sido conce'idos para terem #ma )ida Qtil de * anos eles manti)eram emoperaç$o d#rante m#ito tempo como @ caso do Landsat : #e lançado em ->80 se mante)eati)o a data de concl#s$o deste capit#lo em *,,;&

O pro%rama Landsat permiti# por cerca de 1: anos H->;* a *,,; a a#isiç$o deima%ens da s#per6/cie terrestre para atender #ma ampla com#nidade de #s#Frios incl#indo ossetores a%r/cola 6lorestal entre o#tros&

A ,(ss5o *o P+o'+, L)*s# 6oi proporcionar a a#isiç$o repetiti)a de dados m#lti4espectrais cali'rados com resol#ç$o espacial relati)amente alta comparada G dos sat@lites paraaplicações meteorolJ%icas e oceano%rF6icas de modo %lo'al para permitir comparações do

estado da s#per6/cie terrestre ao lon%o do tempo&Os dados Landsat s$o o mais lon%o e completo re%istro das s#per6/cies continentais do planeta terra a partir do espaço de %rande )alor para os est#dos so're m#danças %lo'ais do planeta&

11 Co,!o)&)#&s *o S(s#&, L)*s#O sistema landsat como #al#er o#tro sistema de sensoriamento remoto or'ital

compõe4se de * s#'sistemas( o S$s(s#&, S#8%(#& e o S$s(s#&, Es#65o T&++&s#+& tam'@mcon7ecido at#almente pelo a#mento de comple2idade como \O S&',&)#o So%ok&

O S$s(s#&, S#8%(#&  tem a 6#nç$o 'Fsica de ad#irir os dados trans6ormF4los emsinais pass/)eis de transmiss$o coletar in6ormações so're a atit#de e posiç$o da plata6orma paraa#2iliar os processamentos dos dados em terra s#prir a ener%ia necessFria para todas asoperações da car%a Qtil e do prJprio sat@lite 6aer ati)idades de man#tenç$o do sat@lite ecom#nicaç$o com a estaç$o terrestre&

O S&',&)#o So%o tem a 6#nç$o de dar s#porte G operaç$o do sat@lite a partir de anFlisedos dados de telemetria rastrear o sat@lite ati)ar o processo de recepç$o e %ra)aç$o dos dadosde car%a Qtil e telemetria& Al@m disso 6a parte das ati)idades do se%mento solo processar osdados ar#i)F4los e tornF4los #tiliF)eis por especialistas em e2traç$o de in6ormações deinteresse para a a%ric#lt#ra para ecolo%ia %eolo%ia etc&

At#almente como parte das ati)idades do Se%mento Solo est$o incl#/dos tam'@m odesen)ol)imento de prod#tos H/ndices 'io6/sicos e %eo6/sicos e s#a disponi'iliaç$o na internet&

O se%mento Solo at#almente @ especialmente distri'#/do por #ma rede de estações de recepç$o ela'oratJrios tanto nos Estados Unidos da Am@rica como em o#tras re%iões do m#ndo&

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EEAR :: 

111 S#8%(#&s L)*s# 1 2 & ?1111 P+()c(!(s C+c#&+"s#(cs *o L)*s# 1 2 & ?

A 6i%#ra :; apresenta os principais componentes do modelo de sat@lite #tiliado nas 1 principais missões da serie Landsat& Podemos o'ser)ar #e ele poss#i #m con9#nto de

s#'sistemas com 6#nções especi6icas de a9#ste da Jr'ita controle de posiç$o do sat@lite emrelaç$o ao plano or'ital mediç$o constante da posiç$o do sat@lite s#primento de ener%iacontrole t@rmico telemetria etc&

"i%& :; Componentes do sat@lite #tiliado nas trs primeiras missões do Landsat&

O S$s(s#&, *& AX$s#& *& ^+(# con7ecido como OAS H'rbit d)ust "ubs#temstem d#as 6#nções 'Fsicas( corri%ir a Jr'ita do sat@lite apJs o lançamento e manter o# resta'elecera Jr'ita d#rante se# per/odo de )ida Qtil& O a9#ste de Jr'ita @ 6eito por #m sistema de motores a

 9ato #e #tilia 7idraina como monoprop#lsor&Um tipo de deslocamento do sat@lite do sat@lite @ con7ecido por  pitch  Har6a%em #e

trad# a mo)imentaç$o do sat@lite no plano 7oriontal pro)ocando a oscilaç$o de s#a 'ase emrelaç$o ao se# ei2o lon%it#dinal da espaçona)e& O#tro tipo de oscilaç$o em relaç$o ao plano7oriontal @ con7ecido como roll   Hrolamento e pro)oca mo)imentaç$o da 'ase

 perpendic#larmente a#ela pro)ocada pelo  pitch* "inalmente 7F #m mo)imento a #e estas#9eito o sat@lite #e rece'e o nome de  #aw Hderi)a e #e respresenta a rotaç$o de espaçona)eem relaç$o ao se# ei2o )ertical o #e determina #m des)io da direç$o de Jr'ita&

O S$s(s#&, *& Co)#+o%& *& A#(#$*& *o S#8%(#&  H ttitude +ontrol "ubs#stem , +"-tem a 6#nç$o de ,)#&+ &sss osc(%6[&s *& !os(65o *&)#+o *&  %(,(#&s #o%&+7:&(s& A

man#tenç$o da esta'ilidade de 'ase do sat@lite em relaç$o ao plano 7oriontal @ 6#ndamental para #e os s#'sistemas sensores este9am n#ma posiç$o paralela a cena ima%eada&

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EEAR :< 

O#tro aspecto 6#ndamental do s#'sistema de controle de atit#de do sat@lite @ %arantir #eos pain@is solares se9am orientados em relaç$o ao sol& Para ad#irir o mF2imo s#primento deener%ia para a espaçona)e as c@l#las solares de)em ser mantidas o mais prJ2imo poss/)el da

 posiç$o perpendic#lar ao )etor Sol4sat@lite&

Al@m do sat@lite poss#ir #m s#'sistema de controle de atit#de #e detecta os des)ios e oscorri%e a#tomaticamente ele poss#i #m s#'sistema capa de medir esses des)ios a cada instantede modo #e os dados coletados so' certas condições 6ora do padr$o de oscilaç$o aceitF)else9am corri%idos&Esse s#'sistema c7ama4se S(s#&, *& M&*(*s * A#(#$*& & Pos(65o *oS#8%(#& H ttitude .easurement "ubs#stem , ."-&

Essas medidas s$o tomadas independentemente do s#'sistema ACS e en)iadas paraestações terrenas para serem incorporadas a #m 'anco de dados con7ecido por SLATH"pacecra!t Locationand ttitude Tape-/ #e poder/amos c7amar de dados para localiaç$o edeterminaç$o da posiç$o dos sat@lites& Estes dados s$o #sados na 6ase de processamento para%eraç$o de ima%ens de sat@lite&

O#tro s#'sistema importante do sat@lite @ o se# S(s#&, *& E)&+'(& Este s#'sistema tem

a 6#nç$o de %erar armaenar e distri'#ir a ener%ia el@trica necessFria para operar todos osdemais s#'sistemas componentes da espaçona)e& A ener%ia el@trica @ %erada por #m con9#nto dec@l#las solares montadas nos pain@is solares& A armaena%em de ener%ia @ realiada atra)@s de

 'aterias& Tanto as 'aterias #anto os pain@is s$o controlados telemetricamente de modo a mantera temperat#ra e o s#primento de ener%ia dentro de n/)eis Jtimos&

O controle t@rmico do am'iente @ 6eito atra)@s de #m sistema de controle #e pro)temperat#ras entre *,q e -,qC para o per6eito 6#ncionamento dos s#'sistemas sensores e demaiss#'sistemas de controle&

Para ati)idade de sensoriamento remoto or'ital os s#'sistemas de transmiss$o e processamento de dados H+ommunications and 0ata,1andling "ubs#stems- s$o 6#ndamentais&Estes s#'sistemas s$o responsF)eis por todo o 6l#2o de in6ormações interno e e2terno Gespaçona)e incl#indo a telemetria a armaena%em de dados a 'ordo e a com#nicaç$o internaentre os di6erentes s#'sistemas #e compõem o sat@lite& S$o 6ormados por dois componentes(#m S$s(s#&, *& T&%&,&#+( *& B)* L+' e #m S$s(s#&, *& T&%&,&#+( *& B)*Es#+&(#&

O S$s(s#&, *& B)* L+'  HB)* @ responsF)el pelo processamento e pelatransmiss$o dos dados coletados pela car%a Qtil en#anto o S$s(s#&, *& B)* Es#+&(#HB)* S @ responsF)el pela coleta e pela transmiss$o dos demais dados do sat@lite paraestações de recepç$o & Este s#'sistema rece'e comandos da Space "li%7t Trancin% and Data

 Netor HSDTN e os implementa a 'ordo do sat@lite& Ele pro) tam'@m a transmiss$o dosdados coletados pelas PCDs o# Plata6orma de Coleta de Dados&

 1112 C+c#&+"s#(cs * ^+(# *os S#8%(#&s L)*s# 12?Os trs primeiros sat@lites da S@rie Landsat esti)eram inseridos n#ma +(# c(+c$%+

.$s& !o%+ s/ncrona com o sol a #ma altit#de apro2imada de >*, m&D#rantes se# per/odo de operaç$o os sat@lites realia)am #ma Jr'ita completa em torno

da Terra a cada -,1 min#tos e *; se%#ndos de modo a reco'rir -0 6ai2as da s#per6/cie terrestre por dia& A con6i%#raç$o da Jr'ita dos sat@lites - * e 1 6oi esta'elecida de tal modo #e a cada -8dias eles passa)am so're a mesma re%i$o da s#per6/cie terrestre&

O Bn%#lo de inclinaç$o da Jr'ita do sat@lite em relaç$o ao plano do E#ador H>>q-j 6aiacom #e ti)esse #ma tra9etJria #ase polar em torno da Terra %arantindo o ima%eamento entreas latit#des de 8-qN e 8-qS& Esta inclinaç$o tam'@m %arantia #e a Jr'ita 6osse s/ncrona com o

Sol permitindo #e os dados 6ossem coletados so' condições de il#minaç$o local similares&

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EEAR :; 

O#tra caracter/stica importante @ #e o plano de Jr'ita desloca4se em torno da Terra Gmesma )elocidade do deslocamento da Terra em relaç$o ao Sol& Desta 6orma cada )e #e oSat@lite cr#a o E#ador em direç$o ao S#l Hor'ita descendente ele o 6a d#rante o mesmo7orFrio local d#rante todo o ano& O 7orFrio m@dio de passa%em dos sat@lites pelo E#ador @

>71,min )ariando con6ormea lon%it#de&

"i%& :8 5r'itas do Landsat - * e 1

Esses parBmetros or'itais #e en)ol)em o per/odo or'ital ao sat@lite e o mo)imento derotaç$o da Terra 6aem com #e cada Jr'ita s#cessi)a se9a deslocada em *:8 em direç$o aoeste& Isto si%ni6ica #e no caso dos sat@lites - * e 1 se a Jr'ita - do dia - passasse por S$oPa#lo a Jr'ita s#cessi)a estaria deslocada para oeste e assim s#cessi)amente de tal modo #eno dia * a lin7a de tra9etJria do sat@lite teria se deslocado em -q e 01j de lon%it#de em direç$o a

oeste o# cerca de -<, m ao lon%o do E#ador& No ->q dia o# n$o na *:- re)ol#ç$o do sat@lite

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EEAR :8 

ele 9F terF se deslocado *:q;jH-8 -q01j me lon%it#de de tal modo #e s#a posiç$o seriacoincidente com a or'ita - do dia&

De)ido G antecipaç$o da or'ita e Gs )ariações na altit#de do sat@lite entre passa%enss#cessi)as so're #ma mesma Frea pode4se re%istrar )ariações de at@ 1, m em relaç$o ao ponto

central da cena ima%eada&Essa %eometria de ima%eamento tam'@m 6a com #e entre Jr'itas s#cessi)as 7a9a #mreco'rimento #e )aria de apro2imadamente -0\ na re%i$o e#atorial a 10\ a 0, de latit#de&

Esta caracter/stica na prFtica representa #m a#mento da resol#ç$o temporal do sistema nasre%iões de reco'rimento&

111? A c+' i#(% Bo+*o *os L)*s# 1 2 & ?Como c+' i#(% H!%o* de)emos entender a#eles ()s#+$,&)#os .$& &s#5o o+*o

*o s#8%(#& &c%$s(:,&)#& !+ co%&# *& ()o+,6[&s so+& s$!&+"c(& #&++&s#+&Os trs primeiros sat@lites le)aram a 'ordo dois tipos de sensores( #m s(s#&, *&

c,&+s *& #&%&:(s5o RBV e #m s$s(s#&, *& :++&*$+ HMSS& Al@m desses sensores acar%a Qtil era composta por #m s$s(s#&, *& '+:65o *& **os o+*o Hide'and tape

recorders V YBVTRs responsF)el pela armaena%em dos dados coletados pelos sensoresd#rante os per/odos em #e o sat@lite se encontra)a 6ora do alcance das estações terrestres de

recepç$o& Al@m destes instr#mentos os sat@lites carre%a)am a 'ordo componentes para recepç$oe transmiss$o de dados coletados por plata6ormas remotas e a#tomFticas con7ecidas como PCDHPlata6ormas de Coleta de Dados o# PCM HPlata6ormas de Coleta de Dados MeteorolJ%icos&

Este s#'sistema @ con7ecido como S$s(s#&, *& Co%&# *& D*os&

"i%& :> Car%a Qtil a 'ordo dos trs primeiros sat@lites da s@rie Landsat

111H I,'&*o+ M$%#(&s!&c#+% 9 MSS ; M$%#(s!&c#+% Sc))&+ S$ss#&, <Os s#'sistemas de )arred#ra a 'ordo dos Landsat - * e 1 eram e#ipamentos #e

 permitiam o ima%eamento de lin7as do terreno n#ma 6ai2a de -8: m perpendic#larmente G

or'ita do sat@lite& A )arred#ra do terreno era realiada com o a#2/lio de #m espel7o #e oscila)a

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EEAR :> 

 perpendic#larmente ao deslocamento da plata6orma& A 6i%#ra <, apresenta de 6orma res#mida as principais caracter/sticas do processo de ima%eamento do MSS&

 Na 6i%#ra <,a podemos o'ser)ar #e para cada 6ai2a do espectro eram h)arridash seislin7as do terreno sim#ltaneamente d#rante #ma oscilaç$o espel7o& No caso espec/6ico do MSS a

 'ordo do Landsat 1 o canal re6erente G re%i$o do termal re%istra)a d#as lin7as de )arred#ra acada oscilaç$o do espel7o&D#rante a oscilaç$o do espel7o a ima%em do terreno ao lon%o de #ma 6ai2a de -8: m

@ 6ocaliada so're #ma matri de detectores& Esta matri de seis detectores para cada 6ai2a doespectro determina o ima%eamento de seis lin7as H#ma para cada detector sim#ltBneas doterreno&

O sistema Jptico do MSS e as dimensões de cada detector #e compõem a matri dedetectores s$o responsF)eis pelo se# campo instantBneo de )isada Hangular instantaneous !ieldo! %iew 4 I"O3 #e @ de ,,8< mrad Hmilirradianos& Esse Bn%#lo de )isada 6a com #e aresol#ç$o nominal do sistema MSS se9a de ;> m ;> m se 6or admitida #ma altit#de m@dia de>-1 m para a Jr'ita do sat@lite&

"i%& <, Caracter/sticas de ima%eamento do MSS4LANDSAT

Pela 6i%#ra <,a o'ser)amos #e o espel7o oscila de oeste para leste& A 6re#ncia deoscilaç$o do espel7o @ tal #e permite o ima%eamento de :<m do terreno por micross%#ndo&

A ener%ia pro)eniente de cada elemento de resol#ç$o @ trans6ormada em #m sinalel@trico& Este sinal @ re%istrado a cada >> microsse%#ndos& O tempo necessFrio para #e o sinalel@trico prod#ido em cada detector se9a amostrado @ de ,1 microsse%#ndos&

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EEAR <, 

Estas caracter/sticas do sistema de re%istro do sinal 6aem com #e ao serem no)amenteamostrados os detectores indi)id#ais ten7am a ima%em do terreno deslocada em apenas :<metros& Como o campo de )isada do sistema @ de ;> metros os detectores indi)id#ais estar$osempre rece'endo radiaç$o pro)eniente de --m do pi2el precedente ao lon%o da lin7a de

)arred#ra& Desta 6orma o taman7o e6eti)o do pi2el ima%eado @ de :< m Hao lon%o da lin7a de)arred#ra por ;> m Hperpendic#larmente G lin7a de )arred#raO#tra caracter/stica do processo de ima%eamento e amostra%em do sinal re%istrado pelo

detector @ a de6asa%em entre as 'andas& Como o tempo de amostra%em de sinal el@trico @ 6inito omesmo pi2el no terreno @ amostrado em tempos di6erentes em cada canal& O arran9o da matri dedetectores 6a com #e ao se le)ar em conta o tempo de amostra%em cada detector o'ser)e#ma Frea de pi2els a oeste da#ela o'ser)ada pelo detector do canal #e o precede& Desta 6orma#ando os dados re%istrados s$o or%aniados n#ma matri a#eles re6erentes ao primeiro canalHMSS 0 de)em ser deslocados em < pi2els para corresponderem G mesma matri de dados do#ltimo canal HMSS ;&

O processo de ima%eamento pelo sistema MSS tam'@m determina di6erenças de

localiaç$o entre lin7as de #m mesmo canal em 6#nç$o de ta2a de re%istro do sinal& Entre a lin7a- e a lin7a < 7F #m deslocamento no terreno de apro2imadamente ** metros ao lon%o da lin7a de)arred#ra&

A cada oscilaç$o do espel7o o sat@lite desloca4se ao lon%o da Jr'ita para proporcionar oima%eamento contin#o do terreno& Entretanto o mo)imento de rotaç$o da Terra pro)oca #m

 pe#eno deslocamento do ponto inicial da )arred#ra para oeste a cada oscilaç$o do espel7o o#se9a a cada seis lin7as ima%eadas& Se considerarmos o deslocamento de -8: m ao lon%o daor'ita do sat@lite 7F #m deslocamento de -*: cm entre a primeira e a #ltima col#na de pi2els&

Tais distorções %eom@tricas deri)adas do processo de ima%eamento s$o posteriormentecorri%idas nas estações terrenas&

Os detectores #tiliados no MSS s$o t#'os 6otom#ltiplicadores para os canais 0 : e < ediodos de sil/cio para o canal ;& No caso do MSS a 'ordo do Landsat 1 7a)ia ainda o canaltermal onde os detectores eram de Tel#reto de Merc#rio4 CFdmio H?%CdTe&

#ando a ener%ia re6letida o# emitida pela s#per6/cie atin%e os detectores estes prod#em #m sinal el@trico& Este sinal @ 6#nç$o da potncia #e c7e%a ao detector e de s#asensi'ilidade G radiaç$o incidente n#ma dada 6ai2a do espectro& Este sinal de sa/da do detectorentra n#m m#ltiple2ador Hsistema de transmiss$o sim#ltBnea de sinais #e @ responsF)el portodo o 6l#2o de dados di%itais #e @ en)iado do sat@lite Fs estações terrenas&

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EEAR <- 

"i%& <- "l#2o se%#ido pelo sinal desde o sensor at@ s#a trasmiss$o Gs estações terrenas

Por meio da 6i%#ra <- )eri6icamos #e o sinal el@trico prod#ido pelo sensor @ diri%ido a#m m#ltiple2ador analJ%ico pro%ramado para operar de acordo com os parBmetrosdeterminados pelo processo de ima%eamento& Este sinais s$o en)iados para #m con)ersor desinal analJ%ico em sinal di%ital a inter)alos de tempo #e s$o controlados por #m oscilador decirc#itos&

111 S(s#&, RBV ;R&#$+) B&) V(*co, Ss#&,<

O sistema R!3 @ #m tipo de sensor #e permite o'ser)ar a cena ima%eada co,o $,#o*o *& o+, ()s#)#)& F semel7ança de #ma cBmera 6oto%rF6ica& A 6i%#ra <* representa osistema R!3 #e opero# a 'ordo dos dois primeiros sat@lites da S@rie Landsat&

Como pode ser o'ser)ado na "i%#ra <* o sistema R!3 a 'ordo desses * sat@lites eraconce'ido para proporcionar in6ormações &s!&c#+(s e &s!c((s&

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EEAR <* 

Consistia de trs cBmaras independentes #e opera)am sim#ltaneamente sensoriando amesma s#per6/cie em trs 6ai2as do espectro determinadas atra)@s de (%#+os &s!&c#+(s& A cenaterrestre ima%eada pela cBmara representa)a #ma Frea de -8: m& A ener%ia pro)eniente dessaFrea impressiona)a #m t#'o 6otossens/)el& Um o't#rador 6ec7a)a ent$o a entrada de ener%ia

 pro)eniente da cena e ima%em do terreno no t#'o era )arrida por #m 6ei2e de el@trons prod#indo #m sinal proporcional G intensidade de ener%ia incidente& O tempo de )arred#raeletrnica para cada 6ai2a espectral era de 1: se%#ndos e o inter)alo entre d#as e2posiçõess#cessi)as era de *: se%#ndos a 6im de serem prod#idas com s#perposiç$o ao lon%o da lin7a dedeslocamento do sat@lite&

"i%& <* CBmara M#ltiespectral R!3 no Landsat - e *

Para o sat@lite Landsat 1 a concepç$o do sitema R!3 6oi totalmente re)ista& Opto#4se pela operaç$o de d#as camaras R!3 em #ma 6ai2a do espectro apenas e com mel7or resol#ç$oespacial em relaç$o ao MSS&

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EEAR <1 

A "i%#ra <1 representa de 6orma es#emFtica o sistema R!3 a 'ordo do Landsat 1& "oram6eitas al%#mas modi6icações no sistema Jptico e no sistema eletrnico das camaras #e setrans6ormaram em camaras pancromFticas com resol#ç$o nominal de apro2imadamente *: m

*: m&"i%& <1 Es#ema das cBmeras R!3 a 'ordo do Landsat 1

Ao contrFrio do sistema MSS os dados R!3 n$o s$o trans6ormados de analJ%icos paradi%itais antes de serem transmitidos as estações terrestres&

A ta'ela a'ai2o mostra as caracter/sticas dos sensores a 'ordo dos satelites - e *& S#aanFlise permite )eri6icar #e o sensor MSS apresenta)a #ma )anta%em so're a camara R!3 #eera de at#ar na 6ai2a do in6ra)ermel7o prJ2imo& Com isso a com#nidade de #s#Frios passo# aa#mentar s#a demanda so're os dados do sensor MSS 7a)endo pe#eno desen)ol)imento de

aplicações para os dados R!3&Caracter/sticas da car%a Qtil do Landsat - e *

Sat@lites Sensores !anda Inter)alo Hµm Resol#ç$o Hm

Landsat - e * R!3 - ,08 V ,:; 8,

R!3 * ,:8 V ,<8 8,

R!3 1 ,;, V ,81 8,

MSS 0 ,:, V ,<, ;>

MSS : ,<, V ,;, ;>

MSS < ,;, V ,8, ;>

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EEAR <0 

MSS ; ,8, V --, ;>

A alternati)a adotada como 6oi mencionada 6oi modi6icar a car%a Qtil para o terceirosat@lite da s@rie& O sensor R!3 passo# a operar em #ma Qnica 'anda pancromFtica prod#indoima%ens com mel7or resol#ç$o espacial e o sensor MSS te)e #ma 'anda adicionada para operarna re%i$o do in6ra)ermel7o termal&

Essas m#danças na car%a Qtil n$o demandaram alterações nas caracter/sticas da plata6orma #e permanece# a mesma&

Caracter/sticas da car%a Qtil do Landsat 1

Sat@lites Sensores !anda Inter)alo Hµm Resol#ç$o Hm

Landsat 1 R!3 - ,:,: V ,;,: 0,

MSS 0 ,: V ,<, ;>

MSS : ,<, V ,;, ;>

MSS < ,;, V ,8, ;>

MSS ; ,8, V --, ;>

MSS 8 -,0 V -*< *0,

111W S(s#&, *& '+:65o Bo+*o ; YBVTR<#ando o primeiro sat@lite da S@rie Landsat 6oi lançado e2istiam somente 0 estações

terrenas H1 nos EUA e - no CanadF aptas a rece'erem os dados coletados a 'ordo& Destamaneira apenas os dados coletados na Frea de in6l#ncia destas estações poderiam sertransmitidos Gs estações terrenas imediatamente apJs s#a detecç$o Htransmiss$o em tempo real&

Os dados coletados nas demais re%iões da Terra precisa)am portanto ser armaenados a 'ordoat@ #e o sat@lite se apro2imasse da es6era de in6l#ncia das estações de rastreamento e recepç$ode dados&

O e#ipamento responsF)el pela armaena%em dos dados @ con7ecido por !3TR&Esse sistema pode armaenar sim#ltaneamente os dados coletados pelos dois sistemas sensores&

Um dos maiores pro'lemas en)ol)idos com a armaena%em de dados a 'ordo @ s#as#scepti'ilidade a 6al7as de operaç$o desde o lançamento do -q sat@lite& No Landsat - #m dossistemas de %ra)aç$o a 'ordo te)e d#raç$o de apenas -, dias& No Landsat 1 #m dos sistemas de%ra)aç$o a 'ordo torno#4se inQtil para o MSS apJs cerca de #ma semana de operaç$o en#antoo o#tro contin#o# em operaç$o at@ a desati)aç$o do sat@lite&

111 S$s(s#&, *& Co%&# *& D*os ;SCD<O S$s(s#&, *& Co%&# *& D*os  6a parte de car%a Qtil do sistema Landsat em'ora

n$o se9a #m sensor e sim #m s(s#&, *& co,$)(c65o&Cada SCD tem dois componentes principais( #m s$s(s#&, *& +&#+)s,(ss5o o+*o

*o s#8%(#& e as !%#o+,s *& co%&# *& **os !+o!+(,&)#& *(#s #e se encontraram nosolo HPCD o# PCM& Tais plata6ormas terrestres permitem a coleta e a transmiss$o de dados de 8sensores #e mostram condições locais de temperat#ra #midade etc&

112 S#8%(#&s L)*s# H & 1121 P+()c(!(s C+c#&+"s#(cs *os L)*s# H &

?o#)e m#danças s#'stanciais na con6i%#raç$o dos sat@lites do pro%rama Landsat a partirdo lançamento do Landsat 0&

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EEAR <: 

De acordo com o Landsat 0 Data Users ?and'oo HUS+S ->80 o sistema Landsat a partir de se# #arto sat@lite 6oi conce'ido para mel7orar a capacidade de a#isiç$o de dadosor'itais atra)@s de incl#s$o de sensores mais e6icientes e com tecnolo%ia #e permitisse o

 processamento rFpido da in6ormaç$o& Um dos maiores J'ices para o #so operacional dos dados

era o tempo decorrido entre a a#isiç$o dos dados e s#a disponi'iliaç$o para #so em 6ormato deima%ens &O Landsat 0 e o : representaram portanto #ma ponte entre as anti%as e as no)as

%erações de sistemas or'itais de sensoriamento remoto da s#per6/cie terrestre&Em primeiro l#%ar o s#'sistema sat@lite 6oi conce'ido como #ma espaçona)e mod#lar

HM#ltimission Mod#le Spacecra6 m#ito maior #e as anteriores tendo os se%#intes 6#nções(ad#irir ima%ens da s#per6/cie terrestre atra)@s de dois sistemas sensores HMSS e TM 6ornecermeios de transmiss$o das ima%ens diretamente Gs estações terrestres atra)@s de sat@lites detelecom#nicações HTancin% and Data Relab Satellite Sbstem 4 TDRSS proporcionar ener%ia

 para a operaç$o dos instr#mentos sensores e#ipamentos sensores e e#ipamentos de s#portemanter esta'ilidade de alt#ra das estações terrestres intera%ir com o ni'#s espaciais&

 Na 6i%#ra <0 o'ser)amos #e a 6orma do s#'sistema sat@lite #tiliado nas missõesLandsat 0 e Landsat : @ totalmente di6erente dos sat@lites enteriores& A caracter/stica maismarcante @ a presença de #m mastro com 1; metros de alt#ra c#9a 6#nç$o era s#stentar a antenade transmiss$o )ia TDRSS& O#tra di6erença )is/)el entre as d#as con6i%#rações @ #e os sat@lites

 posteriores tin7am #m Qnico painel solar&O corpo principal do sat@lite @ 6ormado por dois mJd#los #ma correspondente G estr#t#ra

do sat@lite e o#tro correspondente aos instr#mentos&As 6i%#ras <0 e <: permitem o'ser)ar #e os principais componentes do s#'sistema

sat@lite s$o 'asicamente os mesmos das missões precedentes porem conce'idos para mel7ordesempen7o&

O mJd#lo correspondente ao sat@lite propriamente dito @ composto por #atros#'sistemas( s$s(s#&, *& s$!+(,&)#o *& &)&+'( s$s(s#&, *& co)#+o%& *& #(#$*&s$s(s#&, *& #+)s,(ss5o & !+oc&ss,&)#o *& **os e $, s$s(s#&, *& !+o!$%s5o& Estess#'sistemas est$o montados n#ma estr#t#ra trian%#lar H"i%#ra <0&

Cada #m destes s#'sistemas @ #m mJd#lo 6ormatado em recipientes com dimensões de-** cm por -** cm por 11 cm com e2ceç$o do sistema de prop#ls$o #e @ acoplado na parte

 posterior do sat@lite&

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EEAR << 

"i%& <0 MJd#lo sat@lite Landsat 0 e Landsat :

O S$s(s#&, *& Co,$)(c65o & P+oc&ss,&)#o  a 'ordo permite a transmiss$otelem@trica de dados de dois modos( #m modo ade#ado G transmiss$o normal com #ma ta2a detransmiss$o de 8 mil 'its por se%#ndo e #m modo de transmiss$o para al/)io imediato dememJria do comp#tador e correç$o da transmiss$o de dados de car%a Qtil& Este sistema incl#iainda dois %ra)adores de 'ordo para dados de telemetria&

Toda com#nicaç$o entre o sat@lite e as estações terrenas Hcom e2ceç$o dos instr#mentos

de 'anda lar%a @ 6eita atra)@s deste s#'sistema #e poss#i ainda #m comp#tador de 'ordo com#ma capacidade de memJria de <0&,,, pala)ras& Este comp#tador pode ser #tiliado paradi6erentes 6#nções tais como controle de atit#de orientaç$o da antena controle da espaçona)econtrole da antena TDRSS cFlc#lo das e6em@rides solares detecç$o e correç$o de 6al7as desensores e monitoramento de telemetria& O sistema pre)ia tam'@m #e esse comp#tador possaser operado telemetricamente a partir das estações terrenas&

O S$s(s#&, *& Co)#+o%& *& A#(#$*& @ #m sistema considerado de alta precis$o para a@poca em #e 6oi desen)ol)ido com #ma tolerBncia de )ariaç$o da posiç$o nos trs ei2os de,,-q e com #ma esta'ilidade de -,q %ra#s por se%#ndo&

?F ainda #m s#'sistema alternati)o H sa!e,hold mode #e permitia o controle de atit#desem o a#2/lio do comp#tador de 'ordo e #e opera)a de modo semel7ante ao dos primeiros

sat@lites da S@rie Landsat&

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EEAR <; 

O S$s(s#&, *& P+o!$%s5o  @ #tiliado para 6aer os a9#stes da Jr'ita do sat@litenecessFrios para manter constante o padr$o de co'ert#ra do solo& K tam'@m #tiliado para ocontrole de atit#de #ando o s#'sistema de controle de atit#de apresenta al%#ma 6al7a deoperaç$o&

A 6i%#ra <: apresenta de 6orma es#emFtica os principais componentes do mJd#lo deinstr#mentos& Podemos o'ser)ar #e o sensor TM encontra)a4se localiado na 'ase de mJd#loen#anto o MSS localia)a4se na porç$o anterior do sat@lite&

"i%& <: MJd#lo de instr#mentos Landsat 0 e Landsat :

O mastro montado para o sistema TDRSS te)e a 6#nç$o de proporcionar #m amplocampo )isada& Al@m disto ser)ia de s#porte para #ma antena #e rece'esse contin#amentein6ormações para o cFlc#lo na posiç$o e a )elocidades do sat@lite& Esta antena era con7ecidacomo +lo'al Position Sbstem H+PS e se#s dados alimenta)am os al%oratimos para controle deatit#de implementados no comp#tador de 'ordo& Estes dados permitem controlar a direç$o daantena TDRSS e transmitidos telemetricamente para as estações terrestres podem ser #tiliados

 para a correç$o %eom@trica das ima%ens TM e MSS& Esse 6oi portanto o primeiro sat@lite a#tiliar #m sistema de posicionamento %lo'al #ma tecnolo%ia de ponta para a d@cada de ->8,em #e o sat@lite esta)a sendo constr#/do&

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EEAR <8 

O s#'sistema de com#nicaç$o em 'anda lar%a 6oi conce'ido para poss'ilitar atransmiss$o de dados MSS H'anda S e TM H'anda )ia TDRS o# diretamente Gs estaçõesterrestres& Nesse mJd#lo de instr#mento encontra4se tam'@m o painel solar responsF)el pelatrans6ormaç$o de ener%ia solar em ener%ia el@trica necessFria G operaç$o do sat@lite&

1122 C+c#&+"s#(cs * ^+(# *os L)*s# H & A Jr'ita dos sat@lites Landsat 0 e : @ semel7ante G dos sat@lites anteriores& E repetiti)a

circ#lar Sol4sincroma e #ase4polar& S#a alt#ra @ in6erior a dos primeiros sat@lites estando posicionada a ;,: m em relaç$o G s#per6/cie terrestre no E#ador& A ta'ela :&0 permiteindenti6icar as principais as principais di6erenças entre as or'itas dos sat@lites -*1 e a dossat@lites 0 e : da serie Landsat&

P+,&#+os o+(#(s *os s#8%(#&s * s8+(& L)*s#ParBmetros or'itais Landsat -*1 Landsat 0:

Altit#de Hm >*, ;,:

Inclinaç$o H%ra#s >>0 >8*

Per/odo Hmin#tos -,1 >8*

?orFrio de passa%em pelo E#ador >-: >0:

D#raç$o do ciclo de co'ert#ra Hdias -8 -<

A Jr'ita mais 'ai2a do sat@lite determino# #m padr$o de co'ert#ra da s#per6/cie 'astantedi6erente da#ele apresentado pelos primeiros sat@lites da s@rie& A 6i%#ra << apresenta o padr$ode co'ert#ra do terreno proporcionado pelos sat@lites 0 e : da serie Landsat& Os sensores a 'ordodo sat@lite coletam dados de #ma 6ai2a de -8: m& O sistema de reco'rimento da s#per6/cie acada -< dias determina o padr$o se%#ndo o #al a 6ai2a ad9acente G -q primeira or'ita do dia -serF reco'erta pelo sat@lite apenas na or'ita do oita)o dia&

A porcenta%em de reco'rimento entre 6ai2as ad9acentes no terreno para os sat@lites 0 e : @ 'em menor #e para os sat@lites - * e 1&

112? C+' i#(% *os s#8%(#&s L)*s# H & Os sensores a 'ordo dos sat@lites 0 e : s$o o MSS H .ultispectral "canner "ubs#stem- e o

TM HThematic.apper-*O sensor MSS @ semel7ante aos #tiliados nos trs primeiros sat@lites da serie Landsat&

Entretanto de)ido Gs modi6icações na alt#ra de or'ita do sat@lite o sistema Jptico dosistema MSS te)e de ser adaptado para #e manti)esse a resol#ç$o de 8, m 8, m no terreno&A resol#ç$o e6eti)a do sensor tam'@m @ #m po#co di6erente do sensor MSS a 'ordo dos sat@lites-*1& Entretanto como para 6ins de #tiliaç$o os prod#tos tem caracter/sticas e#i)alentes aolon%o da serie Landsat n$o entraremos em pormenores so're as adaptações so6ridas pelo MSS a

 'ordo dos sat@lites 0 e :&

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EEAR <> 

"i%& << Padr$o de co'ert#ra pela Jr'ita dos sat@lites Landsat 0 e :

O s&)so+ TM 6oi #m sistema a)ançado de )arred#ra m#ltiespectral na @poca em #e o

sat@lite 6oi lançado pela primeira )e 7F #m #arto do s@c#lo& "oi conce'ido para proporcionar(resol#ç$o espacial mais 6ina mel7or discriminaç$o espectral entre o'9etos da s#per6/cie terrestremaior 6idelidade %eom@trica e mel7or precis$o radiometrica em relaç$o ao sensor MSS& ATa'ela a'ai2o apresenta as caracter/sticas principais da car%a Qtil dos sensores Landsat 0 e :&

Caracter/sticas dos Sensores a 'ordo dos sat@lites 0 e :

Sat@lites Sensores !anda Inter)alo Hµm Resol#ç$o Hm

Landsat 0 e : MSS 0 ,:, V ,<, 8*

MSS : ,<, V ,;, 8*

MSS < ,;, V ,8, 8*

MSS ; ,8, V --, 8*

TM - ,0: V :* 1,

TM * ,:* V <, 1,

TM 1 ,<1 V <> 1,

TM 0 ,;< V ,>, 1,

TM : -:: V -;: 1,

TM < -,0, V -*:, -*,

TM ; *,8 V *1: 1,A anFlise da ta'ela acima mostra #e o sensor TM apresento# )Frias caracter/sticasino)adoras& "oram incl#/das #ma 'anda na re%i$o do a#l e d#as 'andas na re%i$o doin6ra)ermel7o de ondas c#rtas al@m da 'anda termal& A resol#ç$o espectral tam'@m mel7oro##ma )e #e as 'andas 6icaram mais estreitas& Al@m disso com 'ase no con7ecimento docomportamento espectral dos al)os #e se tin7a em mente discriminar essas 'andas 6oram mais

 'em posicionadas& Com isso o potencial teJrico de aplicaç$o das ima%ens 6oi ampliado&

112H I,'&*o+ TM ;T/&,#(c M!!&+<O sistema TM @ composto por #m con9#nto de s#'sistemas con6i%#rados para permitir o

ima%eamento do terreno com 6idelidade %eom@trica& A ener%ia pro)eniente da cena atin%e o

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EEAR ;, 

espel7o de )arred#ra apJs passar por #m sistema de proteç$o contra radiaç$o solar direta H sun shade& O espel7o de )arred#ra @ conectado a #m sistema eletrnico #e controla s#a oscilaç$o&

O espel7o de )arred#ra oscila perpendic#larmente G direç$o de deslocamento do sat@liteem sentido leste4oeste e oeste4leste se%#ndo #m Bn%#lo de )arred#ra de ;;q& A 6re#ncia com

#e o espel7o oscila @ de ;? sendo necessFrios -,; microsse%#ndos para #e este complete#ma )arred#ra& O in/cio e o t@rmino de cada per/odo de )arred#ra anterior s$o controlados por#ma monitor de Bn%#lo de )arred#ra&

O sinal coletado pelo espel7o @ direcionado para #m telescJpio com #m diBmetro dea'ert#ra de 0--: cm e #ma distancia 6ocal de *018 cm&

O sinal #e atra)essa o telescJpio atin%e #m se%#ndo sistema Jptico constit#/do 'asicamente por espel7os c#9a a 6#nç$o principal @ co++('(+ o s()% co%&#*o !&%o &s!&%/o *&:++&*$+& Este sistema @ composto por #m par de espel7os c#9a oscilaç$o @ pro%ramada demodo a compensar o e6eito do deslocamento da espaçona)e so're o processo de )arred#ra&

A 6i%#ra <; il#stra o e6eito do s#'sistema Jptico de correç$o de )arred#ra so're o sinal pelo sensor TM& Na 6i%#ra <;a o'ser)amos o padr$o da )arred#ra #e seria 6ormado se n$o

7o#)esse #m s#'sistema de correç$p para o e6eito res#ltante do deslocamento da espaçona)e&ApJs a correç$oH<;' as lin7as de )arred#ra tornam4se paralelas n$o 7a)endo sit#ações des#perposiç$o o# n$o reco'rimento entre lin7as s#cessi)as&

En#anto o espel7o oscila de oeste para leste Ho# )ice4)ersa o s#'sistema de correç$odas lin7as de )arred#ra mo)imenta o campo instantBneo de )isada HI"O3 em direç$o ao norte&O res#ltado @ #e cada )arred#ra torna4se perpendic#lar Gs direções de deslocamento do sat@lite&Para prod#ir essas correções o espel7o corretor oscila a #ma ta2a d#as )ees maior #e a6reZncia de oscilaç$o do espel7o de )arred#ra&

O#tro componente do s#'sistema TM @ o se# s$s(s#&, *& c%(+65o& Ele se encontracolocado na parte anterior do plano 6ocal e @ 6ormado por lBmpada de t#n%stnio para cali'raç$odos canais TM- a TM: e TM; por #m corpo Ne%ro para a cali'raç$o do canal TM< e por #mo't#rador #e oscila G mesma 6reZncia do espel7o de )arred#ra& Desta maneira a radiaç$o das6ontes de cali'raç$o @ introd#ida no campo de )isada do detector d#rante o per/odo de)arred#ra&

"i%& <; E6eito do s#'sistema Jptico de correç$o de )arred#ra

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EEAR ;- 

A radiaç$o do al)o e da 6onte de cali'raç$o incide alternadamente so're a matri dedetectores do Plano "ocal Principal #e representa o s#'sistema responsF)el pela trans6ormaç$ode ener%ia radiante em #m sinal el@trico&

O Plano "ocal Principal cont@m #ma matri de -< detectores de sil/cio re6erentes aos 0

canais espectrais da re%i$o )is/)el 'em como os componentes de ampli6icaç$o do sinal el@trico&Tendo em )ista o a#ecimento pro)ocado pela radiaç$o in6ra)ermel7a esta @ 6ocaliadan#m o#tro plano 6ocal res6riado H+oooled Focal Plane #e cont@m #ma matri de -<detectores de antimoneto de /ndio HInS' para os canais TM: e TM; e #ma matri de 0detectores de tel#reto de mercQrio4cadmio H?%CdTe para o canal TM<& Esse plano 6ocal poss#i#m sistema de controle de temperat#ra #e permite manter trs temperat#ras selecionadas H>, >: -,: &

Desta maneira o sinal detectado em cada canal @ trans6erido para #m m#ltipe2er econ)ertido em sinal di%ital atra)@s de #m sistema AD H Analo%icoDi%ital& A sa/da de dados @ent$o se#enciada por #m m#ltipe2er di%ital #e transmite os dados )ia telemetria&

A ta'ela a'ai2o apresenta de 6orma res#mida as principais caracter/sticas do processo de

)arred#ra do sensor TM para os #s#Frios dos dados a caracter/stica mais rele)ante @ a lar%#rade 6ai2a ima%eada e o per/odo de )arred#ra& A lar%#ra da 6ai2a ima%eada indica a dimens$omF2ima da Frea ima%eada instantaneamente e o per/odo de )arred#ra in6orma o tempo ded#raç$o da a#isiç$o do dado& Essas in6ormações para al%#mas aplicações n$o s$o cr/ticas mas

 para o#tras podem inter6erir na anFlise e interpretaç$o dos dados& Na %eraç$o de modelosemp/ricos em #e s$o esta'elecidas re%ressões entre dados coletados no campo e dadosespectrais da cena @ sempre Qtil ter em mente #e a cena @ o'tida n#m dado instante do tempocomo #m piscar de ol7os en#anto a a#isiç$o de in6ormações de campo pode le)ar 7oras eat@ mesmo dias e isto a6etara o tipo de interpretaç$o #e se dF aos res#ltados&

Em relaç$o G lar%#ra da 6ai2a ima%eada ela inter6ace no taman7o da re%i$o #e podemosest#dar #sando #ma Qnica cena& Em'ora e2istam procedimentos para normaliaç$o de dados sea re%i$o 6or maior #e o limite da Frea ima%eada a #tilidade dos dados serF mais restrita paraal%#mas aplicações&

A 6i%#ra <8 representa o padr$o de ima%eamento no terreno proporcionado pelo sensorTM& Cada ponto Hpi2el irF prod#ir #m sinal proporcional G s#a ener%ia radiante o #al serFtrans6ormado em sinal di%ital para ser armaenado a 'ordo eo# transmitido )ia telemetria&

Caracter/sticas do Sensor TM

Lar%#ra da 6ai2a ima%eada -8: m

Per/odo de )arred#ra -0*> µse%

"re#ncia de )arred#ra <> ?Tempo de )arred#ra ati)a <,; µse%

Tempo de retorno do espel7o -,; µse%

Tempo de permanncia do I"O3 >< µse%

E2tens$o da lin7a de )arred#ra <1*, I"O3

Taman7o do espel7o :1 2 0- cm

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EEAR ;* 

"i% <8 Padr$o de ima%eamento do sensor TM

11? S#8%(#&s L)*s# W & Com s#cesso do Pro%rama Landsat e crescente #so das ima%ens o %o)erno americano

em meados de ->80 o'ri%o# a NASA e a NOAA a trans6erirem para o setor pri)ado o pro%ramaLandsat incl#indo a constr#ç$o lançamento recepç$o e distri'#iç$o de dados dos sat@litesLandsat 0 e :& Entre ->8: e ->>0 os direitos e2cl#si)os de comercialiaç$o dos dados dossat@lites Landsat 0 e : eram da empresa EOSAT HEarta7 O'ser)ation Satellite Companb& Por)olta de ->>* 6ico# claro #e o alto c#sto dos dados 6ornecidos comercialmente 7a)iarestrin%ido s#a #tiliaç$o pelo setor pQ'lico&

Em resposta a isso o Con%resso Nacional apro)o# lei esta'elecendo #ma no)a pol/tica para o sensoriamento remoto da s#per6/cie terrestre( - 6im da comercialiaç$o de dados a partirdo lançamento de no)os sat@lites do Pro%rama Landsat * retorno do pro%rama G administraç$o%o)ernamental 1 esta'elecimento de #ma pol/tica de preços dos dados #e atendesse Gsdemandas dos #s#Frios 0 implementaç$o dessa pol/tica a partir dos 6#t#ros sat@lites da s@rie :est/m#lo ao desen)ol)imento de sistemas a)ançados de sensoriamento remoto e criaç$o de no)asoport#nidades de comercialiaç$o&

A perda do Landsat < em o#t#'ro de ->>1 6e com #e a essa pol/tica 6osseimplementada mais rapidamente& O Landsat ; 6oi desen)ol)ido a partir de cooperaç$o entre a

 NASA NOAA e US+S& A NASA era responsF)el pelo desen)ol)imento e lançamento dosat@lite e pelo desen)ol)imento do sistema de recepç$o terrestre Hse%mento solo& Para isso ela

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EEAR ;1 

contrato# a ?#%7es Santa !ar'ara Remote Sensin% para a constr#ç$o do sensor e a Loc7eadMartin% Missilesand Space para a constr#ç$o do sat@lite&

A NOAA 6ico# responsF)el pela operaç$o e man#tenç$o do sat@lite em Jr'ita e pelaoperaç$o das estações terrenas d#rante a )ida Qtil do sat@lite& O US+S @ o Jr%$o #e e2ec#ta

 para a NOAA as ati)idades de a#isiç$o processamento ar#i)o e distri'#iç$o dos dados&Os o'9eti)os da miss$o Landsat ; 6oram( - proporcionar a contin#idade de a#isiç$o dedados da s#per6/cie continental da terra para atender G demanda da com#nidade cient/6ica )oltada

 para a a%enda de m#danças %lo'ais * constr#ir e manter at#aliado #m ar#i)o %lo'al deima%ens sem co'ert#ra de n#)ens 1 6ornecer ima%ens da s#per6/cie terrestre a 'ai2o c#sto para#s#Frios 0 mel7orar a cali'raç$o a'sol#ta dos dados de modo a tornF4la mel7or do #e : \trans6ormando4se em #ma re6erencia para o#tras missões : a#tomatiar o sistema dedistri'#iç$o de dados de modo #e esta se d n#m prao de 08 7oras entre a a#isiç$o e adistri'#iç$o&

A contin#idade do pro%rama Landsat #e permiti# a constr#ç$o do Landsat ; 6e partedo Pro%rama americano de pes#isa em m#danças %lo'ais HUS 2lobal +hange esearch

 Program- e do pro%rama da NASA con7ecido por Eart7 Sciences Enterprise #e representa #mes6orço de lon%o prao )oltado para o est#do das m#danças %lo'ais do am'iente terrestre&

O Landsat ; 6oi constr#/do para ter )ida Qtil de : anos e para dar contin#idade aossat@lites Lansat 0 e : inte%rando o sistema de o'ser)aç$o da Terra #e en)ol)ia as no)as

 plata6ormas tais como os sat@lites Terra e A#a&A comparaç$o de 6i%#ra :&-0 com a "i%#ra :&-, mostra #e o sat@lite em s#a se2ta e

s@tima )ers$o poss#i 'asicamente a mesma con6i%#raç$o e componentes dos dois anteriores masa operaç$o dos sistemas 6oi 'astante ino)ada&

Para o comando e operaç$o do sat@lite @ #tiliada a 'anda S en#anto a 'anda @ #sada para a transmiss$o de dados para as estações terrenas& O sistema tam'@m rece'e# como ino)aç$o#m %ra)ador de 'ordo HSolid State Recorder 4 SSR com capacidade para armaenar ?`'('(#s o# o e#i)alente a H2 ,()$#os *& **os co%&#*os !&%os s&)so+&s e 2 /o+s *& **os*& #&%&,&#+( *& ,)$#&)65o&

Os sat@lites < e ; ao contrFrio dos anteriores 6oram con6i%#rados para ter como car%a Qtil$, i)(co s&)so+ o E)/c&* T/&,#(c M!!&+ P%$s HETMg &

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EEAR ;0 

O s&)so+ ETMQ  6oi desen)ol)ido a partir do TM o# se9a @ #m sistema de )arred#ramecBnica #e opera de 6orma idntica ao TM& A principal distinç$o entre o TM e o ETM g 6oi a()c%$s5o *& $, )* !)c+o,7#(c e o $,&)#o *& ')/o ) )* #&+,% #e permiti# amel7oria de resol#ç$o espacial& Al@m disso 6oram adicionadas dois sistemas de cali'raç$o solar&

A 6i%#ra <> mostra os componetes 'Fsicos do sensor ETMg& Da mesma 6orma como o sensorTM o ETMgcoleta 6iltra e detecta a radiaç$o n#ma 6ai2a com lar%#ra de -8: m a partir daoscilaç$o de #m espel7o de )arred#ra perpendic#lar Hcross,track scan-  G direç$o dedeslocamento do sat@lite& O mo)imento do sat@lites permite a )arred#ra ao lon%o da Jr'itaHalong,trockscan- 6ormando4se assim #ma ima%em cont/n#a do terreno&"i%& <> Con6i%#raç$o dossat@lites < e ; do Sistema Landsat

Con6orme pode ser le)ado na "i%#ra ;, a radiaç$o pro)eniente da cena passa atra)@s de)Frios s#'sistemas do ETMg antes #e se9a coletada pelos detectores localiados nos planos6ocais& O espel7o %iratJrio 'idirecional )arre a lin7a de )isada do detector de oeste para este e de

leste para oeste perpendic#larmente G or'ita do sat@lite en#anto a plata6orma proporciona omo)imento na direç$o norte4s#l&"i%& ;, Componentes do sensor ETMg a 'ordo do Landsat ;

O telescJpio 6ocalia a ener%ia so're os espel7os de compensaç$o de mo)imento H scanline corrector , correç$o de lin7a de )arred#ra onde ela @ redirecionada para o plano local& Osistema de correç$o de lin7a de )arred#ra @ necessFrio de)ido ao e6eito composto do mo)imentoor'ital e da )arred#ra #e le)a a considerF)el so'reposiç$o e lac#nas de ima%eamento entre)arred#ras s#cessi)as& Este sistema @ semel7ante ao #sado para o sensor TM e encontra4sedescrito com mais detal7es na#ele tJpico&

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EEAR ;: 

A ener%ia alin7ada atin%e o Plano "ocal PrimFrio onde se encontram os detectores desil/cio para as 'andas -40 e 8 HpancromFtica& Parte de ener%ia @ rediricionada para o Plano "ocalRe6ri%erado onde se localia)am os detectores das 'andas : < e ;& A temperat#ra desse plano6ocal @ mantida em >- #sando #m sistema de res6riamento radiati)o& Os 6iltros espectrais para

cada #ma das 'andas s$o localiadas em 6rente aos detectores&O S(s#&, *& V++&*$+ H"can .irror ssembl# , ".- 6a a )arred#ra perpendic#larao lon%o de #ma 6ai2a de -8: m de lar%#ra& Esse sistema consiste de #m espel7o plano mantido

 por pi)s 6le2/)eis em cada #m dos lados componentes para monitorar o Bn%#lo de )arred#radois sistemas para amortecer a parada do espel7o antes de m#dança da direç$o de )arred#ra e #msistema de compensaç$o de tor#e e toda a eletrnica de controle do processo de )arred#ra peloespel7o& Com isso a mo)imentaç$o do espel7o em cada direç$o @ interrompida pelo sistema deamortecimento e reiniciada pelo tor#e d#rante o per/odo de retorno& A intensidade de tor#e @controlada por #m microprocessador a partir de in6ormações so're o Bn%#lo espel7o& Aeletrnica do sistema de )arred#ra @ red#ndante para #e possa ser s#'stit#/da em caso de 6al7a&

A ta'ela a'ai2o mostra as 'andas de sensor ETMg as #ais com e2ceç$o da 'anda pancromFtica correspondem a#elas do sensor TM& A %rande )anta%em de 'anda pancromFticade -:m @ a s#a #tiliaç$o como entrada para al%oritmos #e permitem atra)@s de m@todos de

 processamento di%ital #ma mel7oria da resol#ç$o espacial das 'andas m#lti4espectrais de 1,m& Nesse sentido o sensor ETMg represento# #m a)anço em relaç$o ao TM&

Caracter/sticas do Sensor ETMg

Sat@lites Sensores !anda Inter)alo Hµm Resol#ç$o Hm

Landsat ; ETMg - ,0: V :* 1,

ETMg

* ,:* 4 <, 1,ETMg 1 ,<1 4 <> 1,

ETMg 0 ,;> V ,>, 1,

ETMg : -:: V -;: 1,

ETMg < -,0, V -*:, -*,

ETMg ; *,8 V *1: 1,

ETMg Pan ,:, V ,>, -:

2 O !+o'+, SPOT ;Ss#m,& P+o#o(+& *nOs&+:#(o) *& L T&++&<21 C+c#&+"s#(cs G&+(s Do P+o'+, SPOT

Os sat@lites da s@rie SPOT 6aem parte do pro%rama espacial 6rancs& A principaldi6erença entre o pro%rama SPOT H"#st4me Probatoire d5'bser%ation de la Terre- e o pro%rama

Landsat @ o de co)c&!65o& O s(s#&, L)*s#  6oi plane9ado para ad#irir ima%ensco)#()$,&)#& so're a s#per6/cie da terra com a possi'ilidade de distri'#ir os dados para #em

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EEAR ;< 

 poss#/sse #ma antena e o# disp#sesse a comprar& O s(s#&, SPOT Htam'@m %ra6ado como Spot6oi conce'ido como #m s(s#&, co,&+c(% no #al as ima%ens s$o ad#iridas H%ra)adas e

 processadas apenas so &)co,&)*& Em'ora e2istiam antenas de recepç$o distri'#/das pelom#ndo o plane9amento das a#isições e a colocaç$o dos pedidos de ima%em s$o 6eitos de 6orma

centraliada para #e n$o 7a9a con6lito na pro%ramaç$o dos modos de a#isiç$o e operaç$o decar%a Qtil&Para atender G comercialiaç$o e G di6#s$o dos dados 6oi criada #ma empresa a Soci@t@

Spot Ima%e #e poss#i 6iliais em di)ersos pa/ses& A SPOT Ima%e @ #ma compan7ia pri)ada comsede na "rança e 6oi 6ormada em ->8* para c#idar da distri'#iç$o comercial das ima%ens SPOT

 promo)er o sistema e %erar e processar os dados& Ela esta'elece# #ma rede de distri'#idores emmais de *, pa/ses& No !rasil a comercialiaç$o destes prod#tos @ 6eita atra)@s da Intersat&At#almente a constr#ç$o e o lançamento dos sat@lites s$o 6inanciados pelo %o)erno 6rancs masestF pre)isto #e no 6#t#ro a no)a %eraç$o de sat@lites se9a totalmente 6inanciada pelo setor

 pri)ado&O pro%rama SPOT te)e o se# in/cio em ->;8 na "rança so' a %erncia da A%ncia

Espacial "rancesa4 CNES em cola'oraç$o com os %o)ernos da S#@cia e da !@l%ica& O o'9eti)odo pro%rama era se capacitar para lançar )Frios sat@lites carto%rF6icos e de rec#rsos nat#rais& O

 primeiro sat@lite do pro%rama SPOT o SPOT4- 6oi lançado em ** de 6e)ereiro de ->8< a 'ordodo 6o%#ete Ariene em o#r# na +#iana "rancesa&

Os trs primeiros sat@lites da s@rie SPOT le)aram a 'ordo dois sistemas sensoresindnticos H?R3 4 ?AUT Resol#tion 3isi'le os #ais podem ser ati)ados independentementecom possi'ilidade de apontamento perpendic#lar ao deslocamento do sat@lite&

Estes sensores opera)am no modo pancromFtico com #ma Qnica 'anda espectralcentrada entre ,:-fm e ,;1fm e resol#ç$o espacial de -,m e no modo m#ltiespectral com trs

 'andas espectrais d#as localiadas no )isi)el e #ma no in6ra)ermel7o prJ2imo e resol#ç$oespacial de *,m H)er ta'ela a'ai2o&

Estes sistemas sensores representaram #m s#'stancial a)anço na Frea do sensoriamentoremoto Jptico por#e s#'stit#/ram a tecnolo%ia de )arred#ra mecBnica #tiliada pelos sensoresMSS TM e ETM pela )arred#ra eletrnica no plano do o'9eto&

Cada cBmera poss#i #ma 'arra linear de detectores #e permite ima%ear com o a)ançodo sat@lite #ma 6ai2a de )arred#ra de <, m& #ando os dois sensores ?R3 operamsim#ltaneamente a 6ai2a total ima%eada @ de --; m de)ido ao reco'rimento entre 6ai2as& Aresol#ç$o radiom@trica das ima%ens @ de 8 'its&

Caracter/sticas do sensor ?R3 a 'ordo dos sat@lites SPOT - * e 1

!anda Resol#ç$o EspectralHµm

Resol#ç$o Espacial Hm Lar%#ra de 6ai2a ima%eadaHm

S- ,:, V ,:> *, <, Hnadir V 8, Ho664nadir

S* ,<- V ,<8 *, <, Hnadir V 8, Ho664nadir

S1 ,;> V ,8> *, <, Hnadir V 8, Ho664nadir

P ,:- V ,;1 -, <, Hnadir V 8, Ho664nadir

Uma das caracter/sticas ino)adoras dos instr#mentos a 'ordo do SPOT4- era a possi'ilidade de o'ser)aç$o o4)*(+  ;!o)#,&)#o *(+&c(o)%<& O sensor podia serdirecionado de modo a o'ser)ar c&)s %#&+(s G or'ita em #e se encontra)a inserido o sat@liteem dado momento& Esta possi'ilidade de o'ser)aç$o o664nadir tin7a como )anta%em o a#mentoda 6re#ncia de o'ser)aç$o so're a mesma Frea em'ora comprometendo a #ni6ormidade de%eometria de ima%eamento& Al@m do a#mento da ta2a de re)isita a )isada o664nadir tam'@m

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EEAR ;; 

 proporciona)a a possi'ilidade de o'tenç$o de !+&s &s#&+&osc!(cos com ra$o 'asealt#ra)ariando entre ,: e --& A a#isiç$o de pares estereoscJpicos te)e #m papel importante emaplicações )isando o le)antamento de in6ormações topo%rF6icas a partir da %eraç$o de Mo*&%osD('(#(s *& E%&:65o *o T&++&)o&

Em 6#nç$o da )isada lateral a SPOT IMA+E in6orma em se#s catFlo%osH&spotima%e&com #e @ poss/)el at#almente o'ter dados com 6re#ncia entre * e 1 diasHem 6#nç$o da latit#de #ando se #sa apenas #m sat@lite o# diFria #ando se recorre Gconstelaç$o de sat@lites do pro%rama Hat#almente os sat@lites SPOT 1 0 e :& A partir do SPOT0 o sensor ?R3 passo# a incl#ir mais #ma 'anda espectral na re%i$o do in6ra)ermel7o de ondasc#rtas e te)e a resol#ç$o espacial mel7orada podendo atin%ir *: m tanto no modo

 pancromFticos como no )is/)el rece'endo o nome ?R3IR& S#as caracter/sticas encontram4seres#midas na ta'ela a'ai2o & Pode4se o'ser)ar #e a 'anda pancromFtica 6oi s#'stit#/da por #ma

 'anda )ermel7a& As demais caracter/sticas contin#aram as mesmas dos modos de operaç$o dossensores a 'ordo dos trs primeiros sat@lites&

Caracter/sticas do sensor ?R3IR a 'ordo do sat@lite SPOT40

!anda Resol#ç$o EspectralHµm

Resol#ç$o Espacial Hm Lar%#ra de 6ai2a ima%eadaHm

!- ,:, V ,:> *, <, Hnadir V 8, Ho664nadir

!* ,<- V ,<8 *, <, Hnadir V 8, Ho664nadir

!1 ,;> V ,8> *, <, Hnadir V 8, Ho664nadir

!0 -:8 V -;: *, <, Hnadir V 8, Ho664nadir

M ,<- V ,<8 -, <, Hnadir V 8, Ho664nadir

O sat@lite SPOT40 al@m do sensor ?R3IR tam'@m le)o# a 'ordo como car%a Qtil osensor V&'&##(o) c#9as caracter/sticas encontram4se descritas na ta'ela a'ai2o& Ele 6oiconstr#/do com a cooperaç$o da A%ncia Espacial Italiana H gencia "patiale taliana , "-/ doEscritorio "ederal da !@l%ica para Ass#ntos Cienti6icos Tecnolo%icos e C#lt#rais H 6elgian

 Federal '!iccie !or "cienti!ic/ Technicaland +ultural !!airs , '"T+- do Centro Nacional deEst#dos Espaciais da "rança H+entre 7ational d58tudes "patiales , +79"-/ da Comiss$oE#rop@ia representada pela Diretoria +eral de Pes#isa e pelo Centro de Pes#isa E#rope# eInstit#to de Aplicações Espaciais H :oint esearch +entre; "pace pplication nstitute- e daComiss$o Espacial Nacional S#eca H"wedish 7ational "pace 6oard , "7"6-*

O )e%etation @ #m sensor com #m sistema com #m sistema Jptico de amplo campo de)isada #e l7e permite ima%ear #ma 6ai2a de *&*:, m a cada passa%em do sat@lite& Ele operaem .$#+o 'andas espectrais selecionadas para o monitoramento de co'ert#ra )e%etal Hda/ onome de <egetation ,3e%etaç$o& Ele poss#i #ma 'anda sens/)el ao a#l #e @ #tiliada paracorreç$o atmos6@rica 'andas no )ermel7o sens/)el G ati)idade 6otossint@tica in6ra)ermel7o

 prJ2imo para detectar )ariações na estr#t#ra das c@l#las e #ma 'anda no in6ra)ermel7o de ondasc#rtas com sensi'ilidade ao solo e ao conteQdo de F%#a 6oliar&

O sensor 6oi con6i%#rado para proporcionar resol#ç$o espacial de - m #ase constanteao lon%o da 6ai2a ima%eada de *&*:, m& Essa ampla 6ai2a de ima%eamento proporciona6re#ncia diFria de o'ser)aç$o& Para mais detal7es das especi6icações do sensor 3e%etationcons#ltar  7ttp(&spot)e%etation&com& Este sensor tam'@m 6a parte de car%a Qtil do SPOT4:&

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EEAR ;8 

Caracter/sticas espectrais e radiom@tricas do sensor 3e%etation operando a 'ordo dos sat@litesSPOT 0 e :

!anda Resol#ç$o

Espectral Hµm

Resol#ç$oEspacial Hm

Lar%#ra de 6ai2aima%eada Hm

Resol#ç$oRadiom@trica

!, ,0: V ,:* -,,, 2 -,,, **:, -, 'its

!* ,<- V ,<8 -,,, 2 -,,, **:, -, 'its

!1 ,;> V ,8> -,,, 2 -,,, **:, -, 'its

!0 -:8 V -;: -,,, 2 -,,, **:, -, 'its

A car%a Qtil de alta resol#ç$o do sat@lite SPOT4: 6oi totalmente modi6icada& O sensor?R3IR com apontamento perpendic#lar G or'ita para prod#ç$o de pares estereoscJpicos 6ois#'stit#/do pelo sensor ?R+ H 1igh 2eometricesolution , Alta Resol#ç$o +eom@trica&

O ?R+ G semel7ança do ?R3 @ composto por d#as cBmaras #e poss#em #m campomais amplo de )isada do #e a distBncia entre d#as Jr'itas ad9acentes o# se9a a distBncia entreJr'itas @ de -,8 m no terreno& A Frea total )ista pelos instr#mentos ?R+ o'ser)ando as#per6/cie )erticalmente Hnadir a'ai2o do sat@lite @ de --; m&

O ?R+ tam'@m tem a capacidade para o'ser)ar a s#per6/cie trans)ersalmente G or'itase%#ndo Bn%#los a9#stF)eis at@ #m mF2imo de mais o# menos *; em relaç$o ao plano )ertical&As estações terrenas podem comandar o %iro do espel7o de cada instr#mento para selecionarre%iões distantes da Jr'ita se%#ndo solicitaç$o dos #s#Frios de dados&

O ?R+ tam'@m opera em dois modos de a#isiç$o( O Mo*o P)c+o,7#(co  HP e oMo*o M$%#(&s!&c#+% HS& A ta'ela a'ai2o mostra as caracter/sticas espectrais e radiom@tricasdo ?R+& As d#as cBmaras podem operar em #al#er #m dos modos se9a de modo a#tnomo

H#ma ad#irindo dados pancromFticos e o#tra ad#irindo dados m#ltiespectrais o#con9#ntamente Has d#as ad#irindo dados pancromFticos n#ma mesma 6ai2a para o'ter resol#ç$ode *: m o# ad#irindo dados n#ma 6ai2a ampla e cont/%#a no modo espectral e pancromFticoo# ainda ad#irindo dados n#ma 6ai2a ampla e cont/%#a no modo espectral e pancromFtico o#ainda ad#irindo pares estereoscJpicos&

O sistema de alta resol#ç$o estereoscJpico o ?RS H 1igh esolution "tereocopic-/ permite a a#isiç$o sim#ltBnea de d#as ima%ens #ma com )isada para 6rente na direç$o daJr'ita e o#tra com )isada para trFs na direç$o oposta ao deslocamento do sat@lite& Estacon6i%#raç$o permite a a#isiç$o #ando instantBnea de pares estereoscJpicos& Em #ma

 passa%em do sat@lite a )isada 6rontal o't@m #ma ima%em do terreno com #m Bn%#lo de )isadade *, em relaç$o a )ertical& Um min#to depois o telescJpio posterior o't@m #ma ima%em da

mesma 6ai2a do terreno com o mesmo Bn%#lo de )isada de *,&Caracter/sticas espectrais e radiom@tricas do sensor ?R+ operando a 'ordo do sat@lite SPOT :

!andas Resol#ç$oEspectral Hµm

Resol#ç$oEspacial Hm

"ai2a ima%eadaHm

Resol#ç$oRadiom@trica

PancromFtica ,08 V ,;- *: : <, a 8, m 8 'its

!- ,:, V ,:> -, <, a 8, m 8 'its

!* ,<- V ,<8 -, <, a 8, m 8 'its

!1 ,;> V ,8> -, <, a 8, m 8 'its

!0 -:8 V -;: *, <, a 8, m 8 'its

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EEAR ;> 

A possi'ilidade de a#isiç$o instantBnea dos pares esterescopicos @ #ma %rande )anta%em para a#isiç$o de modelos di%itais de ele)aç$o do terreno por#e torna mais e6iciente o #so de processos a#tomFticos 'aseados em correlaç$o torna mais e6iciente o #so de processos

a#tomFticos 'aseados em correlaç$o #ma )e #e os parBmetros radiom@tricos da ima%em s$o praticamente idnticos&O sensor poss#i #ma matri linear de detectores de -*&,,, pi2els e co're #ma 6ai2a de

-*, m de lar%#ra com resol#ç$o de : metros na direç$o da Jr'ita& A cena padr$o de -*&,,, -*&,,, pi2els co're #ma Frea de -*, m <, m& A especi6icaç$o de #m sistema com taman7ode pi2el menor ao lon%o da Jr'ita 6oi necessFria para mel7orar a precis$o )ertical dos paresestereoscJpicos& A ta'ela a'ai2o res#me as principais caracter/sticas do sensor ?RS&

Caracter/sticas espectrais e radiom@tricas do sensor ?RS

!andas Resol#ç$oEspectral Hµm

Resol#ç$oEspacial Hm

Lar%#ra de 6ai2aima%eada Hm

Resol#ç$oRadiom@trica

PancromFtica ,0> V ,<> ,:-,-* <,, 2 -*, m 8 'its

Desde o se%#ndo sat@lite da s@rie SPOT 6a parte de s#a car%a Qtil o sensor DORISH 0oppler 'rbitograph# and adiopositioning ntegrated b# "atelite $  descriç$o da Jr'ita e

 posicionamento inte%rado por e6eito dopller a partir do sat@lite& Esse sensor 6oi desen)ol)ido para determinaç$o precisa da Jr'ita dos sat@lites Tope2Poseidon e =ason Hsat@litesoceano%rF6icos para os #ais os dados de alt#ra de Jr'ita precisa)am ser medidos com precis$ode at@ 1 cm para dar s#porte a missões de altimetria& K portanto #m sensor a#2iliar para6ornecer dados de posiç$o do sat@lite #e posteriormente podem ser #sados para a correç$o emel7oramento da #alidade %eom@trica das ima%ens& O sistema e)ol#i #ma )e #e a precis$o

na determinaç$o da Jr'ita passo# de : cm no SPOT * para - cm at#almente& Os dados de sensor podem alimentar em tempo real as ati)idades de correç$o de atit#de dos sat@lites mel7orandotam'@m o s#porte G operaç$o da car%a Qtil de sensores&

22 Co,!o)&)&#&s *o S(s#&, SPOT semel7ança do Pro%rama Landsat o pro%rama SPOT tam'@m @ composto por #m

sat@lite e pelo s&',&)#o *& #&++ 6ormado pela Estaç$o de Controle do Sat@lite localiada na"rança e por )Frias estações de recepç$o distri'#/das pelo m#ndo& At#almente a recepç$o dedados SPOT e se# processamento s$o 6eitos em )Frios pa/ses di6erentes #ma )e #e tam'@ms$o comercialiadas as antenas de )Frios tipos para a recepç$o de dados 'em como terminais de

 processamento de dados transmitidos pelos sat@lites& A SPOT Ima%e comercialia o acesso Gantena Htempo de %ra)aç$o e nQmero de ima%ens %ra)adas& O !rasil 9F rece'e# dados SPOT

mas s#spende# o contrato de)ido ao ele)ado c#sto da ima%em& E2istem )Frios pa/ses do m#ndo#e poss#em estações de recepç$o dos dados SPOT 6ormando #ma rede de co'ert#ra #ase%lo'al& Esses pa/ses s$o( Á6rica do S#l ArF'ia Sa#dita A#strFlia CanadF C7ina CoreiaEspan7a Estados Unidos "rança Israel =ap$o MalFsia M@2ico Pa#ist$o Cin%ap#ra TaianTailBndia T#r#ia& A 6i%#ra ;- mostra a con6i%#raç$o do sistema de recepç$o direta pelasantenas distri'#/das nos di6erentes pa/ses& As antenas disponi'iliadas pelo Pro%rama SPOT s$ode )Frias dimensões& As menores de 10 metros de diBmetro permitem rece'er dados SPOT ede 6orma limitada dados de al%#ns o#tros sat@lites& Os modelos de antena de 0: m e :0 m dediBmetro podem rece'er dados de m#itos o#tros sat@lites de)ido ao maior campo de )isi'ilidade&Esse sistema de recepç$o tam'@m conta com terminais nos #ais se encontram implementados ossistemas Hcon9#nto de pro%ramas e aplicati)os #e permitem a a#isiç$o o in)entFrio o

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EEAR 8, 

ar#i)o o tratamento e a prod#ç$o das ima%ens transmitidas pelos sat@lites& Para %arantir a

 prod#ç$o e6iciente de ima%ens cada terminal @ dedicado G recepç$o de #m dado sat@lite&"i%& ;- Con6i%#raç$o 'Fsica de #ma estaç$o terrena de recepç$o de dados de sat@lite

2? C+c#&+"s#(cs O+(#(s *os S#8%(#&s SPOT

As caracter/sticas or'itais dos sat@lites da s@rie SPOT n$o se alteram ao lon%o das cincomissões&

O plano or'ital mo)imenta4se em relaç$o ao ei2o terrestre de modo completar #mare)ol#ç$o por ano %arantindo desta 6orma #e o Bn%#lo entre o plano or'ital e a direç$o do Solmanten7a4se constante ao lon%o do ano&

Estas caracter/sticas de Jr'ita %arantem #e o sat@lite cr#e a lin7a do E#ador sempre Gmesma 7ora solar& A )elocidade or'ital tam'@m @ sincroniada com o mo)imento de rotaç$o daTerra de tal modo #e a mesma Frea possa ser ima%eada a inter)alos de *< dias& A 6i%#ra ;*Hparte s#perior apresenta o padr$o de co'ert#ra pelos or'itais do SPOT n#m per/odo de *07oras& Na 6i%#ra ;* Hparte in6erior podemos o'ser)ar a )ariaç$o do 7orFrio de passa%em dosat@lite em 6#nç$o da latit#de&

K importante salientar #e os parBmetros or'itais 6oram conce'idos de modo #e se9amantida #ma precis$o de g o# V -: min#tos no 7orFrio de passa%em do sat@lite so're #mamesma Frea& Esta precis$o @ estimada em : m em termos do deslocamento do centro da Jr'itano terreno entre passa%ens s#cessi)as do sat@lite&

Como 9F mencionada o inter)alo de recorrncia para #m mesmo ponto do terreno @ de *<dias mas %raças G possi'ilidade de apontamento perpendic#lar G or'ita esse inter)alo pode serred#ido para 0 o# : dias& a des)anta%em @ #e as ima%ens ser$o o'tidas com apontamentoo'l/#o e portanto com menos #alidade radiom@trica e %eom@trica&

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EEAR 8- 

"i%& ;*a e "i%& ;* ' Caracter/sticas da Jr'ita do sat@lite SPOT

2H Os S&)so+&s *& A%# R&so%$65o & A!o)#,&)#o P&+!&)*(c$%+ h ^+(#

Como 9F mencionamos anteriormente os sensores ?R3 ?R3IR e ?R+ 6oram plane9ados para operar em dois modos( em ,o*o !)c+o,7#(co Ho# monocromFtico no caso do?R3IR #e corresponde G o'ser)aç$o da cena n#ma 6ai2a do espectro eletroma%n@tico Hamplano caso pancromFtico e estreito no modo monocromFtico mas sempre prod#indo #ma ima%em

 preta e 'ranca e #m ,o*o ,$%#(&s!&c#+% o# se9a prod#indo #ma composiç$o coloridasempre 6alsa cor #ma )e #e n$o opera na 'anda a#l&

A 6i%#ra ;1a representa a con6i%#raç$o 'Fsica desses sensores de apontamento perpendic#lar G Jr'ita& A l# pro)eniente da cena atin%e #m espel7o plano #e pode sercontrolado a partir das estações terrenas& O ei2o de )isada do espel7o pode ent$o ser orientadoem direções perpendic#lares G or'ita H)is$o o!!,nadir  em Bn%#los #e podem )ariar de ,<q at@*;q em relaç$o ao ei2o )ertical&

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EEAR 8* 

A )ariaç$o do Bn%#lo de )isada o!!,nadir n$o @ contin#a sendo poss/)el a determinaç$ode 0: Bn%#los de )isada entre ,q e *;q )ariF)eis de ,<q em ,<q&

Com a possi'ilidade de )isada o!!,nadir  o sensor pode ima%ear #al#er porç$o doterreno compreendida por #ma 6ai2a distante de at@ 0;: m em cada #m dos lados da Jr'ita em

#e se encontra o sat@lite de)ido G c#r)at#ra da Terra o Bn%#lo de *;q o!!,nadir  determina #e oBn%#lo e6eti)o de )isada no terreno se9a realmente de 11q em relaç$o a )ertical&A ener%ia #e atin%e o espel7o plano @ 6ocaliada so're #ma matri linear de detectores

tipo CCD H+harge,+oupled 0e%ice-& Nos trs primeiros sat@lites da s@rie o sensor poss#/amatries com <&,,, detectores arran9ados linearmente 6ormando o #e se con)enciona c7amarde  push,broom scanner  o# sistema de )arred#ra eletrnica no plano do o'9eto& Este sistema

 permite o ima%eamento instantBneo de #ma lin7a completa no terreno perpendic#larmente Gdireç$o de deslocamento do sat@lite em s#a Jr'ita& Os sistemas posteriores passaram a #tiliarmatries de -*&,,, detectores&

Como pode ser o'ser)ado na "i%#ra ;1c o sistema sensor a 'ordo do SPOT consiste ded#as cBmaras de modo #e a lar%#ra da 6ai2a ima%eada #ando as d#as cBmaras esti)erem

orientadas para o nadir serF de --; m descontando4se a s#perposiç$o de se#s campos de)isada #e serF de ordem de 1 m&

A lar%#ra da 6ai2a ima%eada )aria na realidade com o Bn%#lo de )isada como podemoso'ser)ar na "i%#ra ;1'& na )isada nadir a lar%#ra da 6ai2a ima%eada por #ma das cBmaras @ de<, m en#anto na )isada de *;q o!!,nadir esta lar%#ra atin%e 8, m&

Como 9F mencionamos anteriormente #ma das caracter/sticas mais importantesapresentadas pelo sat@lite SPOT @ a $#(%(-65o *& s&)so+&s co, )'$%o *& :(s* :+(7:&% &!+o'+,7:&% #+:8s *& co,)*o * &s#65o #&++&s#+&&

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EEAR 81 

"i%& ;1a ;1' e ;1c& Con6i%#raç$o do sensor ?R3

Atra)@s desta caracter/stica o sistema SPOT tem a#mentado a capacidade de ad#irirdados com mel7or resol#ç$o temporal& Sem a possi'ilidade de )isada o!!,nadir/ a recepti)idadede ima%eamento proporcionada pelos parBmetros or'itais do sat@lite seria de *< dias Hinter)alo

mais lon%o #e o do at#al sistema Landsat& Este inter)alo lon%o apresenta d#as des)anta%ens( adimin#i a pro'a'ilidade de a#isiç$o de dados sem co'ert#ra de n#)ens ' di6ic#lta a aplicaçõesdos dados em est#dos de 6enmenos dinBmicos&

Atra)@s de )isada o!!,nadir/ d#rante o per/odo de *< dias #e separa d#as passa%enss#cessi)as so're #ma mesma Frea esta poderF ser o'ser)ada de Jr'itas ad9acentes em ;di6erentes passa%ens se esti)er localiada no E#ador& Se a Frea de interesse esti)er localiadanas latit#des m@dias H0:q a possi'ilidade de a#isiç$o de dados serF a#mentado para --di6erentes passa%ens&

A "i%#ra ;0 il#stra a maior 6reZncia de a#isiç$o de dados o6erecida pela )isada o!!,nadir &

Em ;0a temos a sit#aç$o il#strada para a latit#de de 0:q& Se c7amarmos de D o dia em

#e o sat@lite passa )erti6icalmente so're nossa Frea de interesse temos a possi'ilidade deo'ser)F4lo no)amente nos dias Dg-- Dg< Dg*- H )isada oeste e nos dias Dg: Dg-,Dg-:Dg*, e Dg*: H)isada leste& Na 6i%#ra ;0c temos a il#straç$o das di6erenças na

 possi'ilidade de a#isiç$o repetida de dados em 6#nç$o da latit#de&

"i%& ;0a ;0' e ;0c& "re#ncia de a#isiç$o de dados proporcionados pela )isada o664nadir 

A )isada o664nadir n$o 6oi por@m conce'ida apenas para a#mentar a 6reZncia de a#isiç$o dedados& O#tra importante possi'ilidade de aplicaç$o da )isada o664nadir como 9F mencionado @ aa#isiç$o de !+&s &s#&+&osc!(cos& A 6i%#ra ;: il#stra a %eometria de ima%eamento necessFriaG a#isiç$o de pares estereoscJpicos& Pela anFlise da "i%#ra ;: podemos o'ser)ar #e se amesma Frea 6or ima%eada se%#ndo Bn%#los de )isada opostos 7a)erF #ma di6erença de parala2etal #e se possa o'ter #ma )is$o tridimensional do terreno&

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EEAR 80 

"i%& ;: +eometria de a#isiç$o de pares estereocJpicos com a )isada perpendic#lar G Jr'ita

2 O s&)so+ *& A!o)#,&)#o o Lo)'o * ^+(#Como mencionado anteriormente o sensor ?RS poss#i telescJpios orientados para

ima%eamento )#&+(o+ e !os#&+(o+ G passa%em do sat@lite ao lon%o da Jr'ita& A 6i%#ra ;< mostraa con6i%#raç$o do sat@lite&

A 6i%#ra ;; mostra #e o es#ema de a#isiç$o de #m par estereoscJpico pelo sensor?RS a partir do deslocamento do sat@lite SPOT4: em s#a Jr'ita& A re%i$o hAh @ reco'ertase%#ndo dois Bn%#los de o'ser)aç$o em pe#eno inter)alo de tempo de tal modo #e se possao'ter #m par estereoscJpicos a partir do #al se pode %erar #m modelo di%ital de terreno&

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EEAR 8: 

"i%& ;< Con6i%#raç$o do sensor ?RS V Os telescJpios apontam para 6rente e para trFs ao lon%o da Jr'ita se%#ndo #m Bn%#lo de*, do plano )ertical

"i%& ;; +eometria de a#isiç$o dos pares estereoscJpicos pelo sensor ?RS lon%it#dinalmente G Jr'ita do sat@lite SPOT :

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EEAR 8< 

? O P+o'+, RADARSATO RADARSAT @ o primeiro sat@lite de sensoriamento remoto canadense& Ele 6oi lançado

com s#cesso no dia 0 de no)em'ro de ->>:& semel7ança do Pro%rama SPOT 6oi conce'ido para ser #m sistema comercial&

O RADARSAT poss#i #m Qnico sensor a 'ordo #e @ #m s&)so+ #(:o *& ,(c+oo)*sSint7etic Apert#re Radar HSAR operando na )* C H:1+? de 6re#ncia o# comprimentode onda de :< cm e polariaç$o ??&

O sistema RADARSAT 6oi conce'ido para responder a di)ersas necessidades deaplicações Hr#%osidade topo%ra6ia limite terraF%#a 6eições antrJpicas em'ora s#a principalaplicaç$o tin7a sido )oltada para o s#porte G ):&'65o )o Á+#(co&

Uma das caracter/sticas mais rele)antes do RADARSAT @ #e ele pode ser pro%ramado para o'ter ima%ens em di6erentes modos de a#isiç$o o #e permite #e o prod#to ad#iridosatis6aça de modo personaliado Gs necessidades do #s#Frio 6inal dos dados&

Con6orme 6i%#ra ;8 cada modo de a#isiç$o dos dados RADARSAT @ de6inido pelo#,)/o * 7+& (,'&* e pelo #(!o *& +&so%$65o &s!c(% *o **o&

"i%& ;8 Modos de operaç$o do SAR 

Modos de Ima%eamento e caracter/sticas dos prod#tos RADARSAT

Modo de Ima%eamento Área nominal reco'erta Hm Resol#ç$o nominal Hm

Modo scansar Hide :,, 2 :,, -,, 2 -,,

Modo scansar HNarro 1,, 2 1,, :, 2 :,

Modo estendido HLo -;, 2 -;, 1: 2 1:

Modo estendido Hide -:, 2 -:, 1, 2 1,

Modo standard -,, 2 -,, 1, 2 1,

Modo estendido H?i%7 ;: 2 ;: *: 2 *:

Modo "ine :, 2 :, -, 2 -,

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EEAR 88 

H O P+o'+, ERSO principal o'9eti)o do =apanese Eart7 Reso#ces Satellite V - H=ERS4- 6oi o de co%&#+

**os '%o(s so+& s$!&+"c(& #&++&s#+& & +&%(-+ os&+:6[&s &&#(:s so+& os +&c$+sos%o+&s#(s ,()&+(s o ,&(o ,(&)#& &#c& O sat@lite =ERS4- 6oi lançado em 6e)ereiro de ->>*atra)@s de #m )e/c#lo lançador ?4- a partir do Centro Espacial de Tane%as7ima& O per/odoati)o do sat@lite 6oi pre)isto para * anos mas ele sJ 6oi descontin#ado em ->>8&

O sat@lite =ERS4- poss#/a dois sensores( #m +*+ *& &+#$+ s()#8#(c  HSAR  e #ms&)so+ !#(co  HOPS o #al era composto por *o(s +*(Z,&#+os  H#m operando no )is/)el ein6ra)ermel7o43NIR e o#tro operando no in6ra)ermel7o m@dio V SIR& O sat@lite =ERS4-oc#pa)a #ma +(# !o%+ so%4s")c+o) c#9o per/odo or'ital permitia #ma 6re#ncia dea#isiç$o de dados de 00 dias& A ta'ela se%#inte res#me as principais caracter/sticas do sat@lite=ERS4-&

Caracter/sticas do Sat@lite =ERS4-Altit#de :<8 m So're o E#ador  

Inclinaç$o da 5r'ita >;

5r'ita Sol4S/ncrona

Per/odo de retorno 00 dias Mo)imento para oeste

A ta'ela se%#inte res#me as caracter/sticas do sensor ati)o de microondas e2istentes a 'ordo do sat@lite =ERS4-&

O s&)so+ OPS @ #m sistema de )arred#ra eletrnica com 'ase em tecnolo%ia CCD&

Caracter/sticas principais do SAR a 'ordo do sat@lite =ERS4-!anda L

Polariaç$o ??

n%#lo de incidncia 1:

A ta'ela se%#inte res#me as caracter/sticas do OPS& Uma caracter/sticas interessante dosensor OPS @ #e as 'andas ? e H podem ser #sadas para o'tenç$o de !+&s &s#&+&osc!(cos&

Caracter/sticas do Sensor 5ptico HOPS a 'ordo do sat@lite =ERS4-

3is/)el e In6ra)ermel7o PrJ2imo

!anda4- ,:* a ,<, µm

!anda4* ,<1 a ,<> µm

!anda41 ,;< a ,8< µm

!anda40 ,;< a ,8< µm

In6ra)ermel7o PrJ2imo

!anda4: -<, a -;- µm

!anda4< *,- a *-* µm

!anda4; *-1 a *-: µm

!anda48 **; a *0, µm

Resol#ç$o Espacial -81m 2 *0*m

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EEAR 8> 

Lar%#ra da "ai2a Ima%eada ;: m

O P+o'+, ENVISATO pro%rama EN3ISAT 6oi conce'ido para s#'stit#ir o pro%rama ERS HEart7 Reso#rces

Satellite e represento# #m a)anço em relaç$o a ele& O sat@lite EN3ISAT 6oi lançado em *,,*com )Frios sensores a 'ordo dentre os #ais en6atiaremos os dois sistemas de ima%eamento nare%i$o !#(c e de ,(c+oo)*s&

Os sensor de microondas @ o ASAR   HAd)anced Sbnt7etic Apert#re Radar 4 SensorA)ançado de A'ert#ra Sint@tica para dar contin#idade G miss$o ERS H- e * operando na)* C& O sensor 6oi entretanto aper6eiçoado incorporando4se 6le2i'ilidade maior no tocanteaos Bn%#los de incidncia He 6ai2a ima%eada polariaç$o e modos de operaç$o& Esses a)anços

 permitem #e os dados SAR possam ser ad#iridos em 6ai2as di6erentes lar%#ras de -,, m o#0,, m&

O sensor MERIS  HMedi#m Resol#tion Ima%in% Spectrometer V EspectrometroIma%eador de M@dia Resol#ç$o @ #m sistema de ima%eamento #e mede a ener%ia re6letida pelo

Sol com a +&so%$65o &s!c(% de ?00, e opera em 1 )*s &s!&c#+(s %oc%(-*s )o :(s":&%& ()+:&+,&%/o& Uma caracter/stica ino)adora desse sensor @ #e a posiç$o e a resol#ç$oespectral dessas 'andas podem ser pro%ramadas pelo #s#Frio em 6#nç$o da aplicaç$o dese9ada&

A %rande )anta%em adicional desse sensor Jptico em relaç$o a se#s semel7antes @ permitir o +&co+(,&)#o *& $, ,&s, 7+& * s$!&+"c(& #&++&s#+& c* #+s *(s

Am'os sensores de pro%rama EN3ISAT tm como principal aplicaç$o o ,o)(#o+,&)#o*os oc&)os mas tem tam'@m sido #sados em o#tras aplicações no continente&

O s&)so+ MERIS @ #m sistema de )arred#ra eletrnica 'aseado em tecnolo%ia CCD& Osensor tem #m campo de )isada de <8: o'tido pela com'inaç$o cinco mJd#los Jpticosidnticos or%aniados na 6orma de #m le#e& Esse sistema permite #e a 6ai2a ima%eada a cada)arred#ra se9a de -&-:, #ilmetros na direç$o trans)ersal G Jr'ita&

Como mencionado anteriormente esse sensor pode ser pro%ramado para ad#irir dadosde acordo com aplicaç$o dese9ada& Assim sendo para as aplicações oceano%rF6icas Hcor dooceano ele pode operar em 'andas t/picas para essa aplicaç$o com #ma resol#ç$o espacial de-&,0,m 2 -&*,,m& Em re%iões costeiras e continentais essa resol#ç$o pode ser mel7orada e osdados podem ser ad#iridos com resol#ç$o espacial de *<,m 2 1,, m& Em relaç$o aos canais deoperaç$o do sensor eles podem ser escol7idos em nQmero de at@ -: no ran%e de 1>, nm a -,0,nm com lar%#ra de 'anda Ho# resol#ç$o espectral )ariF)el de *: a 1, nm&

Apesar de ser pro%ramF)el o sistema opera n#m modo padr$o para a a#isiç$o de dados para aplicações oceano%rF6icas& Maiores in6ormações so're o sensor e caracter/sticas t@cnicasdos instr#mentos podem ser o'tidas em H7ttp(en)isat&esa&int&

O s&)so+ ASAR   a 'ordo do EN3ISAT consiste de #m s(s#&, SAR  c#9a antena @

6ormada por #ma matri coerente de elementos de transmiss$o e recepç$o do p#lso& Esta antena @montada com o se# ei2o maior alin7ado na direç$o de a)anço do sat@lite o #e permite #e a

 porç$o do terreno G s#a direita Hem relaç$o G direç$o de deslocamento se9a ima%eada& Essacon6i%#raç$o %arante conteQdo de in6ormaç$o ilimitado na direç$o aim#tal mas @ limitada nadireç$o de ran%e pela ele)aç$o da antena& Essa con6i%#raç$o permite #ma representaç$o

 'idimensional de re6lecti)idade da cena alta resol#ç$o tanto na direç$o de aim#te #ando emran%e&

Uma caracter/stica importante do ASAR @ #e s#a antena permite o controleindependente da in6ormaç$o de amplit#de e de 6ase pro)eniente das di6erentes re%iões das#per6/cie da antena& Al@m disso ela permite #e o sinal rece'ido em di6erentes porções daantena se9a ponderado de 6orma independente& Isto o6erece %rande 6le2i'ilidade para a %eraç$o e

 para o controle do 6ei2e da antena o #e permite #e o ASAR opere em di6erentes modos& Esses

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EEAR >, 

modos de operaç$o #sam dois m@todos de medida& Um modo @ o con)encional con7ecido como stripmap e o#tro modo @ o "can"&

W P+o'+, EOS ;E+#/ Os&+:()' Ss#&,<Desde s#a 6#ndaç$o em ->:8 a NASA tem se dedicado a est#dar o planeta Terra e se#

am'iente a partir de o'ser)ações da atmos6era oceanos continentes %elo ne)e e s#a in6l#enciano clima e nos estados de tempo& A o'ser)aç$o da Terra a partir de #ma perspecti)a or'italamplio# a comprenss$o do am'iente %lo'al e pro)oco# #ma m#dança no paradi%ma de est#dodo planeta n$o mais como #m con9#nto 6ormado de )Frios componentes mas como #m sistemainte%rado em #e os )Frios componentes tem mQltiplas interações e retro4alimentações& Essa)is$o @ con7ecida como Cincia do Sistema Terrestre &

Em ->>- a NASA lanço# #m pro%rama mais amplo para o est#do da Terra como #msistema am'iental #e 6ico# con7ecido como Pro9eto Cincia da Terra HEart7 ScienceEnterprise& Com esse pro9eto a NASA espera)a e2pandir o con7ecimento so're os processosnat#rais do planeta de tal modo #e p#dessem mel7orar a prod#ç$o a%r/cola pes#eira e omane9o dos rec#rsos 7/dricos e dos ecossistemas principalmente dos am'ientes polares& A

 NASA tin7a a am'iç$o com esse pro%rama de desen)ol)er modelos #e permitissem pro9etarcenFrios 6#t#ros so're o 6#ncionamento do planeta&

O pro9eto Eart7 Science Enterprise te)e trs componentes( #m co)X$)#o *& s#8%(#&s *&os&+:65o * T&++ #m s(s#&, :)6*o !+ ,)&Xo *os **os e $, co)X$)#o *&c(&)#(s#s !+ )%(s+ os **os '&+*os& As Freas principais de est#do incl#/ram n#)ensF%#a e ciclos de ener%ia oceanos #/mica da atmos6era s#per6/cie terrestre processos7idrolJ%icos e ecossistema %laciais e as Freas continentais& A primeira 6ase do pro9etocompreende# est#dos 6ocaliados em dados deri)ados de sensores a 'ordo de )Frias plata6ormasHsat@lites ni'#s espaciais aerona)es e est#dos de campo& A se%#nda 6ase da miss$o começo#em ->>> com o lançamento do primeiro sat@lite de O'ser)aç$o da Terra HEOS o sat@lite Terra

Hanteriormente c7amado de AM4-& O pro%rama EOS @ o primeiro sistema de o'ser)aç$o #e permite a .$(s(65o ()#&'+* de medidas da s#per6/cie terrestre&Ele @ tam'@m o principal componente da Miss$o Terra4Sol da NASA HNASAjs Eart74

S#n Sbstem Missions& Essa miss$o incl#i #ma s@rie de sat@lites #m 6orte componente cient/6ico#m sistema de s#porte e coordenaç$o de #ma s@rie de sat@lites de Jr'ita polar para o'ser)ações%lo'ais do planeta Terra para a o'ser)aç$o da s#per6/cie dos continentes 'ios6era atmos6era eoceanos& O o'9eti)o principal desse pro%rama @ a .$(s(65o *& **os !+ ,!%(+ co,!+&&)s5o *o !%)&# co,o $, s(s#&, ()#&'+*o&

Pes#isas recentes em m#danças %lo'ais 'aseadas no con9#nto de dados e modelose2istentes mostram #e as ati)idades 7#manas tem #m %rande potencial de #m impacto so're os

 processos climFticos e 'iolJ%icos& Apesar disso as o'ser)ações e2istentes para esse tipo de

 pes#isa s$o m#ito limitadas de)ido a #m %rande %ra# de incertea no tocante Gs concl#sõesm#itas )ees le)ando a res#ltados contro)ersos&Para esse tipo de est#do os cientistas necessitam de medidas consistentes de lon%a

d#raç$o e com 6re#ncia adaptadas F nat#rea do 6enmeno& A 6alta dessas medidas tornainade#ado a 'ase de dados para a )alidaç$o dos modelos com pre)isões %lo'ais& Nesseconte2to as o'ser)ações 6eitas a partir de sat@lites s$o essenciais para o a)anço do con7ecimentoso're essas m#danças de lar%a escala )isto #e os sensores a 'ordo dos sat@lites permitem o'termedidas consistentes em #ma perspecti)a %lo'al&

O o'9eti)o do pro%rama EOS 6oi o#&+ :+(7:&(s +&%&:)#&s !+ co,!+&&)s5o *oS(s#&, T&++&s#+& & o#&+ $, co)/&c(,&)#o ,(s !+o$)*o *os co,!o)&)#&s *&ss& s(s#&,& *s ()#&+6[&s &)#+& &%&s& Para de6inir as )ariF)eis rele)antes para essa compreens$o a NASA

re#ni# cientistas dos di6erentes campos do con7ecimento e assim 6oram identi6icadas *0

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EEAR >- 

medidas pass/)eis de serem o'tidas por sensoriamento remoto relati)as a atmos6era continenteoceanos crios6era e o 6orçante de radiaç$o solar& Para #anti6icar as m#danças nos sistemaTerrestre o pro%rama EOS pre) de 6orma sistemFtica e cont/n#a medidas a partir de sat@litesde Jr'ita 'ai2a #e estar$o em operaç$o por pelo menos -: anos&

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U)(**& W3 S&)so+(,&)#o M$%#(&s!&c#+% & _(!&+&s!&c#+% W1 S&)so+&s M$%#(&s!c#+(s

Os primeiros a)anços na concepç$o dos sensores 6oi no sentido de permitir #e eles p#dessem re%istrar o sinal pro)eniente de re%iões distintas do espectro sim#ltaneamente& Os primeiros sensores 6oto%rF6icos eram pancromFticos no sentido de #e toda a ener%ia pro)eniente do al)o era inte%rada em todos os comprimentos de onda de sensi'ilidade do 6ilme&Com isso in6ormações espec/6icas so're as interações de #m o'9eto com #m determinadocomprimento de onda da radiaç$o incidente eram perdidas& "oi da/ #e s#r%i# a id@ia de se o#&+(,'&)s s(,$%#)&s *& $, ,&s, c&) em :7+(s +&'([&s *o &s!&c#+o e isso de# ori%emaos sensores m#ltiespectrais&

A maior parte dos pro%ramas operacionais e mesmo e2perimentais de sensoriamentoremoto #sa sensores m#ltiespectrais 'aseados no princ/pio da )arred#ra eletro4Jptica apesar de o

 pro%rama espacial so)i@tico ter persistido por mais tempo com o desen)ol)imento de sistemassensores 6oto%rF6icos or'itais&

Os sensores m#ltiespectrais 7o9e dispon/)eis representam a)anços em relaç$o ao primeirosensor H .ulti,spectral,"canners, sistema de )arred#ra m#ltiespectral desen)ol)ido pela ?#%esSanta !ar'ara Researc7 Center HCali6Jrnia e testado em ->;, na re%i$o do par#e nacional de)arred#ra m#ltiespectral&

  "i%& 8, Componentes de #m sistema de )arred#ra m#ltiespectral

O sistema MSS permiti# #e a s#per6/cie da terra 6osse )arrida por #m espel7o plano%iratJrio montando em #ma 7aste conectada a #m se%#ndo espel7o #e oscila)a em relaç$o aoei2o Jptico primFrio sem so6rer )i'rações& A ima%em 6ormada em cada posiç$o instantBnea pelo

con9#nto de espel7os oscilatJrios era 6ocaliada em sistema de di6raç$o #e permitia #e aradiaç$o pro)eniente do al)o 6osse descomposta em )Frios comprimentos de onda antes de

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EEAR >1 

incidir so're #ma matri de detectores& Esse sistema 6oi le)ado a 'ordo de todos os sat@lites das@rie Landsat sendo aper6eiçoado na concepç$o do sensor T7ematic Mapper HTM #e permiti#mel7orar s#as caracter/sticas de resol#ç$o radiom@trica espectral e espacial em relaç$o ao sensorMSS&

A maior parte dos pro%ramas espaciais em operaç$o e plane9ados para essa d@cada temcomo sensor 'Fsico os sistemas de ima%eamento m#ltiespectral com 'andas no )is/)el H3IS ein6ra)ermel7o prJ2imo HNIR in6ra)ermel7o de ondas c#rtas HMIR e in6ra)ermel7o termalHTIR& Os sensores m#ltiespectrais s$o sistemas #e podem ser #tiliados operacionalmente para#m %rande nQmero de aplicações #e necessitem de in6ormações espaciais& Para maioresin6ormações so're sensores a 'ordo dos sat@lites dessas missões cons#ltar PRE3IE Pro9ect V"P< 7ttp(&spaceriss&comSpaceData 

W2 S&)so+&s _(!&+&s!c#+(sOs s&)so+&s /(!&+&s!&c#+(s  s$o sensores #e permitem a a#isiç$o de espctros

cont/n#os para cada pi2el da ima%em& Eles começaram a ser desen)ol)idos a partir de ->8, pela National Aerona#tics and Space Adminidtrarion&

Al%#ns a#tores consideram He isso @ o #e )alerF para o nosso c#rso o# se9a para 6ins de pro)a #e todo sensor #e permitia a a#isiç$o de medidas em pelo menos -,, 'andascont/%#as na re%i$o compreendida entre o )is/)el e in6ra)ermel7o @ o sensor 7iperespectral& Poresse crit@rio apenas al%#ns sistemas como o A3IRIS H%isible;n!rared maging "pectrometer ,Espectrmetro Ima%eador no 3is/)el e In6ra)ermel7o Aerotransportado o CASI H+ompact

 irborne "pectrographic mager , Ima%eador especto%rF6ico compacto aerotransportF)el o?bmap H 1#map irborne 1#perspecctral "canner , 3arredor 7iperespctral aerotransportado oP?I HPushbroom 1#perspectral mager V Ima%eador ?bperspectral de 3arred#ra Eletrnica o

?bperion a 'ordo do sat@lite EO4- lançado pela NASA em *,,* e o C?RIS H+ompact 1igh esolution maging "pectrometer $ Espectrmetro Ima%eador Compacto de Alta Resol#ç$o a 'ordo do sat@lite e2perimental PRO!A lançado pela ESA em *,,- podem ser consideradoss&)so+&s /(!&+&s!&c#+(s&

As caracter/sticas esses sistemas podem ser o'ser)adas na ta'ela a'ai2o& Nessa ta'elan$o se encontram incl#/dos os sistemas mais anti%os o# protJtipos como o sensor ?IRIS H 1igh

 esolution maging , Ima%eador de Alta Resol#ç$o c#9a #tiliaç$o 6oi descontin#ada emdecorrncia das ino)ações tecnolJ%icas introd#idas no campo& 

Caracter/sticas t@cnicas de sensores 7iperespectrais operacionais com mais de -,, 'andasespectrais cont/%#as

 Nome Re%i$o Espectral Hmm NQmero de !andas Resol#ç$o Espectral Hnm

A3IRIS ,18 V *:, **0 -,

CASI ,0, V -,, *88 *>

P?I ,0, V -,, *00 :

?bmap ,0: V *08 -*< -1 a -;

?bperion ,0, V *:, **, -,

O componente 6#ndamental de #m sensor 7iperespctral o# espectrmetro ima%eador @ o

s(s#&, *& *(s!&+s5o * +*(65o &%&#+o,')8#(c  #e permite decomp4la em pe#enos

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inter)alos de comprimento de onda para #e cada inter)alo possa incidir so're #ma matri dedetectores&

O sistema mais simples de di6raç$o @ o !+(s,& Nos sensores 7iperespectrais s$o#tiliados %rades de di6raç$o #e dispersam l# de acordo com di6erentes mecanismos&

Essas %rades s$o constr#/das em metal o# )idro na 6orma de s#lcos paralelos estreitos e6inamente espaçados Hcerca de <&,,, s#lcos por cm de tal modo #e o espaçamento entre #m par de s#lcos se9a apro2imadamente e#i)alente aos comprimentos de onda do )is/)el e doin6ra)ermel7o& Cada lin7a da %rade ao ser irradiada pelo 6ei2e de radiaç$o incidente pro)ocas#a di6raç$o Hc#r)at#ra& Como sa'emos o Bn%#lo de di6raç$o depende do comprimento de onda&Com isso a radiaç$o @ espal7ada em )Frios Bn%#los de acordo com os comprimentos de ondasneles e2istentes& Al%#ns comprimentos de onda poss#em mais 6Jtons do #e o#tros em 6#nç$o daintensidade da radiaç$o #e c7e%a e dessa 6orma pode4se reconstit#ir para cada posiç$o da%rade de di6raç$o a ener%ia #e c7e%a em cada re%i$o do espectro&

 Na "i%#ra 8- pode4se o'ser)ar a con6i%#raç$o do sistema Jptico de #m sensor7iperespectral& Nessa con6i%#raç$o a radiaç$o pro)eniente da s#per6/cie @ direcionada por #m

sistema de lentes H- para o espel7o oscilatJrio H* #e ao %irar trans6ere a ima%em do terreno para #m con9#nto de espel7os cnca)os H1& Um dos espel7os redireciona a radiaç$o pro)enientedo terreno so're a %rade de di6raç$o H0& A radiaç$o dispersa incide so're o o#tro espel7o #e6inalmente a pro9eta so're a matri de detectores CCD H:& E2istem m#itas o#tras con6i%#rações

 poss/)eis&

"i%& 8- Con6i%#raç$o da Jptica de #m sensor 7iperespectral

En#anto nos s(s#&,s ,$%#(&s!&c#+(s  podem ser #sadas ,#+(-&s %()&+&s dedetectores para %erar #ma ima%em nos s(s#&,s /(!&+&s!&c#+(s o detector de)e ser 6ormado

 por lin7as paralelas de c7ips cada #ma dedica a #ma re%i$o estreita e especi6ica decomprimentos de onda& Nesse caso o sistema de detecç$o seria 6ormado por #ma ,#+(-(*(,&)s(o)% de detectores&

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EEAR >< 

disponi'ilidade de ima%ens& Entretanto com a perspecti)a do lançamento de sensores or'itais demicroondas e at@ para orientar a de6iniç$o de missões 6#t#ras 7o#)e #m %rande es6orço tam'@mna realiaç$o de e2perimentos e de modela%em n#m@rica de interaç$o dos al)os com a radiaç$ode e2perimentos e de modela%em n#m@rica de interaç$o dos al)os com a radiaç$o

eletroma%n@tica na 6ai2a das microondas&

11 Co)c&(#o *& Co,!o+#,&)#o Es!&c#+%O #&+,o co,!o+#,&)#o &s!&c#+% *& %:os tem sido atri'#/do pelos pro6issionais #e

at#am na aplicaç$o do Sensoriamento Remoto no est#do dos rec#rsos nat#rais como ao est#doda R&%&c#)c( Es!&c#+% destes rec#rsos #er se9am( )e%etaç$o solos minerais roc7as F%#aetc&

Em termos mais a'ran%entes o est#do de como #m o'9eto se comporta espectralmentede)eria contemplar os trs 6enmenos 9F mencionados #e ocorrem apJs a incidncia da REMso're #m dado o'9eto( +&%&5o #+)s,(ss5o  e so+65o& Cont#do ser$o en6atiadas a#i as

 propriedades de re6le2$o dos al)os #ma )e #e a maioria dos sensores at#almente dispon/)eis para o est#do dos rec#rsos nat#rais #tiliam a REM re6letida por eles&

Teoricamente se a re6lectBncia de #m o'9eto p#desse ser medida em 6ai2as espectraisad9acentes e estreitas ao lon%o da re%i$o re6le2i)a do espectro poder4se4ia contr#ir #m %rF6icorepresentati)o de s#a ss()#$+ &s!&c#+%& A 6i%#ra 8* representa teoricamente a assinat#raespectral de #ma 6ol7a )erde&

Se a 6ol7a entretanto ti)er s#a posiç$o modi6icada essa assinat#ra serF di6erente& Issosi%ni6ica #e na prFtica o #e se mede e6eti)amente @ o comportamento espectral da 6ol7a o#se9a s#a resposta espectral n#ma dada circ#nstBncia representa #ma 'oa apro2imaç$o daassinat#ra espectral de 6ol7as )erdes em %eral& O comportamento espectral m@dio da )e%etaç$o

terF sempre #ma con6i%#raç$o #e permitirF *(s#()'$"4%o *& o$#+os #(!os *& oX&#os&

"i%& 8* Assinat#ra espectral de #ma 6ol7a )erde entre 0,, e -*,,nm&

 +eralmente o est#do do comportamento espectral dos al)os @ realiado atra)@s de

m@todos e2perimentais de la'oratJrio e campo e a %randea radiom@trica #tiliada parae2pressar esse comportamento @ #ma medida #e permite estimar s#a +&%&c#)c(& Mas n$oe2iste #ma Qnica re6lectBncia& Como )imos anteriormente o 6l#2o radiante ao intera%ir com #mo'9eto da s#per6/cie terrestre pode ser totalmenteparcialmente re6letido Hφu e pode ser e2presso

 pela e#aç$o a'ai2o(

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EEAR >; 

R W φu φv

Onde(R W re6lectBnciaφv W 6l#2o radiante incidenteφu W 6l#2o radiante re6letido&

Essa medida de re6lectBncia con6orme de6inida pela e#aç$o acima @ de re!lect=nciadi!usa/ o# se9a press#põe a radiaç$o incidente em todas as direções e re6letida em todas asdireções& N$o )aria portanto a distri'#iç$o espacial dos 6l#2os de radiaç$o re6letido e incidente&

2 M8#o*os *& A.$(s(65oUm dos 6atores #e tem maior in6l#ncia so're as c#r)as espectrais de o'9etos da

s#per6/cie terrestre @ a prJpria o+, *& .$(s(65o da medida da re6lectBncia&A medida da re6lectancia de #m o'9eto poder ser 6eita de trs modos( em %o+#+(o no

c,!o o# a partir de #ma !%#o+, &%:* H7elicJptero a)i$o o# sat@lite& Na 6i%#ra 81 podemos o'ser)ar as condições de a#isiç$o de dados espectrais do pro9eto LACIE& A coleta dedados 'aseo#4se n#m espectrorradimetro a 'ordo de #m 7elicJptero e em espectrorradimetross#spensos em plata6ormas ele)adas por 'raços mecBnicos acoplados a camin7ões Htruck mounted

 plata!orms-*Cada #m desses modos de coleta de dados determina di6erentes res#ltados por#e s$o

a6etados pelos demais 6atores #e inter6erem na tomada de medidas( '&o,&#+( *& .$(s(65o *&**os !+,&#+os #,os8+(cos e !+,&#+os +&%#(:os o %:o&

"i%& 81 Condiç$o de a#isiç$o de dados espectrais do pro9eto LACIE

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Tais 6atores podem ser controlados em la'oratJrios mas em e2perimentos de campode)em ser con7ecidos para #e possam ser corri%idas as medidas e6et#adas& Para #e possamser a)aliados os e6eitos desses 6atores so're as medidas de re6lectBncia trataremos #m delesseparadamente&

21 G&o,&#+( *& A.$(s(65o *& D*osOs parBmetros #e )ariam e inter6erem na %eometria de il#minaç$o da cena s$o( Bn%#lo

enital do Sol Hw Bn%#lo de )isada Hw Bn%#lo aim#tal Hxs xsa Bn%#lo aim#tal relati)oHy onde yW xs4xsag-8, e a altit#de do sensor H?& Na 6i%#ra 80 podemos o'ser)ar estes

 parBmetros&

  "i%& 80 3ariações da %eometria de a#isiç$o de dados #e a6etam as medidas de re6lectBncia

22 P+,&#+os A#,os8+(cos Nesta disc#ss$o estF impl/cito #e trataremos de sit#ações em #e a atmos6era estF li)re

de ne'#losidade&Dentre o parBmetros atmos6@ricos #e inter6erem nas medidas de re6lectBncia temos(

#midade atmos6@rica presença de aerossJis t#r'#lncia etc&

A #midade atmos6@rica inter6ere atra)@s da a'sorç$o da radiBncia na tra9etJria do 6l#2oentre a 6onte e a s#per6/cie e )ice4)ersa& Modi6icações na #midade pro)ocam alterações naintensidade Hpro6#ndidade das 'andas de a'sorç$o pelo ?*O& Al@m disto a #midade inter6ere notipo e na concentraç$o de aerossJis na atmos6era& O a#mento da #midade relati)a do ar 6a)orecea man#tenç$o de part/c#las sJlidas e s#spens$o na atmos6era alterando as caracter/sticas doespal7amento atmos6@rico&

De modo %eneraliado podemos considerar #e com o a#mento da concentraç$o deaerossJis na atmos6era 7F #m a#mento do &s!%/,&)#o&

2? P+,&#+os R&%#(:os o A%:o

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EEAR -,- 

dimin#iç$o da intensidade das 6eições de a'sorç$o de F%#a tam'@m res#ltante da desidrataç$o& Nessa re%i$o tornam4se e)identes as 6eições de li%nina4cel#lose prJ2imas a *- fm e *1 fmH6i%#ra 8;&

Os )alores de re6lectBncia dependem das caracter/sticas partic#lares de cada esp@cie

)e%etal al@m do estF%io 6enolJ%ico aspectos sanitFrios e de condições ad)ersas do clima Hcomosecas e %eadas& Pode4se a6irmar cont#do #e a )e%etaç$o )erde sadia apresenta em %eral #mcomportamento m#ito prJ2imo do padr$o de resposta de s#as 6ol7as o #e n$o si%ni6ica dier#e #m dossel terF o mesmo comportamento espectral do tipo de 6ol7a #e o compõe #andoest#dada indi)id#almente&

"i%& 8; Resposta espectral de 6ol7as isoladas de )e%etaç$o )erde H%rama )erde e seca H%rama seca com a indicaç$o das s#as 'andas de a'sorç$o t/picas&

Tratando4se do est#do de #m dossel o# se9a da co'ert#ra )e%etal a%lomerada como @encontrada no campo o nQmero de )ariF)eis a#menta tornando o est#do mais comple2o&niplin% H->;, e2plico# #e )ariações no Bn%#lo de il#minaç$o na orientaç$o espacial da6ol7a som'ras e a resposta do solo red#em a re6lectBncia da )e%etaç$o em campo emcomparaç$o com a da 6ol7a isolada& +oel H->88 incremento# essa lista incl#indo 6atores como a%eometria do plantio e parBmetros atmos6@ricos como a #midade relati)a temperat#ra e)elocidade do )ento& Esses e o#tros parBmetros 6oram a'ordados por ele entre o#tros a#tores namodela%em da re6lectBncia espectral de doss@is&

?12 Á'$A F%#a apresenta4se na nat#rea em di6erentes estados 6/sicos #e in6l#enciam de modo

6#ndamental se# comportamento espectral& G&%o )&:& e 7'$ apresentam +&s!os#s &s!&c#+(s*(&+&)#&s& No se# estado l/#ido a F%#a pode ainda apresentar4se precipitada na s#per6/cie o#em 6orma de %ot/c#las em s#spens$o como as #e compõem as n#)ens&

#ando em s#spens$o compondo as n#)ens a re6lectBncia das %ot/c#las de F%#a @ altaem todo espectro Jptico re6letido H)is/)el in6ra)ermel7o prJ2imo e m@dio com )alores emtorno de ;,\ mas com 6eições n/tidas e a'sorç$o em -, -1 e * m& A ne)e tam'@m apresentaalta re6lectBncia no )is/)el e no in6ra)ermel7o prJ2imo& No inter)alo do )is/)el at@ -* m are6lectBncia @ li%eiramente decrescente mas se mant@m s#perior G ma%nit#de da resposta das

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EEAR -,* 

n#)ens& A partir de -* m ocorre #ma dimin#iç$o acent#ada da re6lectBncia c7e%ando a atin%ir)alores in6eriores a -\ nas pro2imidades de -: m& Desse comprimento em diante 9F noin6ra)ermel7o prJ2imo alternam4se )alores de mF2imos prJ2imos a *,\ em -;: e **: mm/nimos m#ito prJ2imos a ero em *, e *: m H6i%#ra 88&

"i%& 88 Comportamento espectral da F%#a em di6erentes estados 6/sicos

=F a F%#a l/mpida da s#per6/cie apresenta re6lectBncia m#ito 'ai2a em todo o espectrore6letido& De modo %eral a resposta @ predominante nos menores comprimentos de onda com)alores de re6lectBncia prJ2imos a -,\ na re%i$o do A#l onde predomina o e6eito doespal7amento& Da re%i$o do a#l para o )ermel7o ocorre #m a#mento pro%ressi)o datransmitBncia do meio a#Ftico o #e res#lta em #ma %rad#al dimin#iç$o da re6lectBncia at@ as

 pro2imidades de ,; m& Desse ponto em diante no in6ra)ermel7o prJ2imo e no m@dio are6lectBncia @ praticamente n#la de)ido ao 6orte e6eito da a'sorç$o como pode ser o'ser)adoatra)@s do espectro L/mpida da 6i%#ra 8>&

 No entanto na 6orma como @ encontrada na nat#rea a F%#a nem sempre @ l/mpida ecristalina& +eralmente #ma #antidade 'astante )ariF)el de o#tras s#'stBncias or%Bnicas einor%Bnicas dil#/das o# em s#spens$o est$o presentes nos corpos dF%#a& Trata4se portanto de#ma mist#ra #e @ mais ade#adamente tratada por am'iente a#Ftico& Estes corpos dF%#ater$o s#as propriedades espectrais 'astantes alteradas dependendo dos compostos presentes&Se%#ndo No)o H->>* a a'sorç$o da l# no meio a#Ftico de)e4se al@m da prJpria F%#a ao#tros trs componentes( !+#"c$%s o+')(cs & ()o+')(cs &, s$s!&)s5o s$s#)c(o+')(c *(sso%:(*  e (o# o#oss()#&#(-*o+  H6itoplBnctons& Em %eral a presença dessescomponentes pro)oca o a#mento da re6lectBncia do meio #ando comparado com a F%#al/mpida& No entanto de)em ser o'ser)adas al%#mas pec#liaridades& Para il#strar essasdi6erenças s$o apresentados na 6i%#ra 8> espectros de corpos dF%#a com di6erentes s#'stBncias

 9#ntamente com #m espectro da F%#a mais l/mpida Hespectro L/mpida&

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EEAR -,1 

"i%& 8> Comparaç$o do espectro de F%#a l/mpida com os espectros de corpos d{F%#a de di6erentes composições( ele)adaconcentraç$o de Cloro6ila H"itoplBnctons sedimentos n$o4or%Bnicos em s#spens$o HMinerais e mat@ria or%Bnica dil#/daHMat@ria Or%Bnica&

A presença de al%as em corpos dF%#a @ re)elada pela semel7ança com o per6il espectralda )e%etaç$o )erde #e indica a presença de cloro6ila& Os 6itoplBnctons por e2emplo a#mentamo espal7amento no )is/)el mas de)ido G a'sorç$o das radiações do a#l e do )ermel7o pelacloro6ila so'ressai4se apenas #m pico de re6lectBncia no 3erde& Como esses or%anismos n$o

 poss#em a mesma estr#t#ra cel#lar da )e%etaç$o n$o @ o'ser)ado o 'r#sco a#mento dere6lectBncia na transiç$o para o in6ra)ermel7o prJ2imo caracteriada pela &(65o *  o+*:&+,&%/& Uma e)ent#al presença desta 6eiç$o H'orda )ermel7a em #m espectro de corpodF%#a poderF estar associado G presença de )e%etaç$o de estr#t#ra cel#lar mais comple2a como

as plantas a#Fticas&Os partic#lados inor%Bnicos em s#spens$o s$o minerais de roc7as e solos transportados

 principalmente por aç$o do )ento e da c7#)a o# decorrentes da eros$o do leito dos corpos dF%#a&Esses partic#lados pro)ocam o a#mento do espal7amento e o conseZente a#mento dare6lectBncia& #anto mais clara 6or a part/c#la e menor a s#a %ran#lometria maior serF oespal7amento pro)ocado principalmente na re%i$o do 3erde e do 3ermel7o HNo)o ->>*& A

 presença de minerais em maiores concentrações pode mascarar a presença de al%as deslocando o pico de re6lectBncia para a re%i$o do )ermel7o& Tal e6eito @ )eri6icado no espectro Minerais na6i%#ra 8>&

O material or%Bnico dissol)ido por s#a )e @ responsF)el pela coloraç$o ,++o,4,+&%* de al%#ns corpos dF%#a& Em am'ientes a#Fticos com alta concentraç$o de mat@riaor%Bnica dil#/da a presença de o#tras s#'stBncias como 6itoplBnctons e minerais 6ica mascarada

 pela a'sorç$o das s#'stBncias 7Qmicas #e pro)ocam #m ac7atamento do espectro no )is/)elcon6orme pode ser o'ser)ado no espectro Mat@ria Or%Bnicas na 6i%#ra 8>&

Assim como ocorre com o al)o )e%etaç$o am'ientes a#Fticos tam'@m so6rem )ariaçõessaonais na concentraç$o das s#'stBncias contidas& Por e2emplo na re%i$o amanica aconcentraç$o de s#'stBncias 7Qmicas @ 'em mais alta no in/cio do per/odo c7#)oso do #e no

 per/odo de estia%em por#e as primeiras c7#)as transportam as s#'stBncias 7Qmicas ac#m#ladasna terra d#rante a seca dos i%apJs& "enmenos como esse reperc#tem no comportamentoespectral do al)o di6ic#ltando a s#a anFlise&

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EEAR -,0 

?1? Roc/s & M()&+(sA resposta espectral das roc7as @ predominantemente caracteriada pelas 6eições

espectrais do minerais #e as compõem& A pro6#ndidade da 'anda de a'sorç$o indica a

#antidade do material a'sor)edor& Do U3 at@ -*m predominam 6eições de a'sorç$o%eralmente amplas e rasas res#ltante de processos de transições eletrnicas principalmenteassociadas aos 52idos de 6erro H?ematita V O1"e* e ?idrJ2idos de 6erro H+oetita V "eOO?&Transições intraatmicas no "e*g  e no "e1g pro)ocam a'sorç$o entre ,; e --m en#antotransições interatmicas no "e*g e no "e1g a'sor)em 6ortemente no U3 a'ai2o de ,0m& Al@mdesses o En2o6re HS tam'@m pro)oca 6orte a'sorç$o a'ai2o de ,0m de)ido G 'anda decond#ç$o&

Acima de -*m s$o mais e)identes os processos )i'racionais de a'sorç$o principalmente a#eles pro)ocados pela presença de Car'onatos HCO1 ?idro2ilas HO? e Á%#aH?*O em di)ersos minerais& Car'onatos s$o responsF)eis por 6eições estreitas e po#coacent#adas entre -8: e *-:m e 6eições mais pro6#ndas entre *&1 e *&:m presentes pore2emplo na Calcita e na Dolomita& A ?idro2ila isoladamente pro)oca 6ortes a'sorções em -0m em minerais como a Caolinita M#sco)ita e Alosita e )inc#lada G presença de metais comoAl#m/nio HAl4O? "erro H"e4O? e Ma%n@sio HM%4O? %era 6eições nas pro2imidades de ** a*1m& Essas 6eições s$o identi6icadas em minerais como a Al#nita a =arosita a Anti%orita eno)amente a M#sco)ita e a Caolinita& A F%#a pro)oca 6eições em ->fm de)ido G 6le2$o damol@c#la e tam'@m em -0fm de)ido Gs distensões das s#as li%ações O4?& Al@m dessas o#tras)Frias 'andas de a'sorç$o por processos )i'racionais est$o presentes nas re%iões do SIR eTIR de)ido aos compostos 9F citados o# a o#tros como o 52ido de Sil/cio HSiO* o #e permite#ma ampla 6ai2a de a)aliaç$o espectrais de roc7as e minerais& A 6i%#ra >, il#stra as 6eições dea'sorç$o mais pron#nciadas de al%#ns minerais&

"i%& >, Espectros de minerais coma indicaç$o de al%#ns elementos de in6l#ncia&

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EEAR -,< 

6reZentemente alteradas pelo clima e pelos tratos c#lt#rais apresentando comportamento)ariF)el em cada caso&

?1 S$!&+"c(&s Co)s#+$"*s ;Co)c+&#o As%#o<A 6i%#ra >* apresenta as c#r)as espectrais do concreto e do as6alto #e s$o materiais #e

compõem %rande parte das Freas edi6icadas pelo 7omem& Pela anFlise da c#r)a hah podemos)eri6icar #e o as6alto apresenta as se%#intes caracter/sticas espectrais(a re6lectBncia 'ai2a e decrescente entre ,1 µm e ,0 µm

 ' re6lectBncia crescente entre ,0 µm e ,< µmc re6lectBncia de ,* entre ,< µm e -, µm ed re6lectBncia crescente at@ -1 µm&

Atra)@s da c#r)a h'h )eri6icamos #e o comportamento espectral do concreto @ maiscomple2o caracteriando4se por #m a#mento da re6lectBncia com o comprimento de onda masapresentando 6eições amplas de a'sorç$o em ,18 mm entre ,< µm e ,8 µm e em -- µm&

"i%& >* Comportamento espectral do concreto e do as6alto

?2 I)#&+!+&#65o *& G+7(cos *& Co,!o+#,&)#o Es!&c#+%Para se interpretar corretamente %rF6icos como o da 6i%#ra a'ai2o @ preciso o'ser)ar as

re%iões onde as *(&+&)6s *& +&s!os# s$o ,$(#o '+)*&s e @ e2atamente nestes pontos ondede)emos escol7er nossa 'anda H6ai2a espectral a 6im de *(sc+(,()+,os ,&%/o+ os %:os 

Por e2emplo( se #isermos distin%#ir %rama arti6icial de %rama nat#ral de)eremos optar pela 'anda 0 onde teremos a maior di6erenciaç$o tal)e at@ a 'anda 1 mas n#nca as 'andas - o#* pois para estes al)os esta 6ai2as espectrais apresentam respostas m#ito semel7antes&

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EEAR -,; 

"i%& >1 Comportamento Espectral de al%#ns al)os&&

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EEAR -,8 

U)(**& `3 R&so%$6[&sO termo +&so%$65o re6ere4se Gs caracter/sticas da ima%em de acordo com a radiometria

taman7o do pi2el e 6ai2as espectrais&#ando se 6ala em resol#ç$o #al#er #e se9a @ preciso ter em mente #e nesse caso

os termos melhor resolução e  pior resolução s$o co)c&(#os +&%#(:os  e portanto n$o est$oli%ados a )alores a'sol#tos& Em o#tras pala)ras se #m sistema apresenta #ma resol#ç$o espacialde 1, m en#anto #m o#tro poss#i *,m si%ni6ica dier #e este Qltimo poss#i #ma mel7orresol#ç$o espacial do #e a#ele de 1,m&

Caso 7a9a interesse em adotar os termos maior o# menor  de)e4se ter o c#idado deacrescentar o termo  poder de resolu$%o a 6im de se e)itar #ma in)ers$o nos parBmetrosconsiderados& Assim sendo o sistema #e poss#i *,m de resol#ç$o espacial no e2emplo acimacitado det@m #m maior poder de resol#ç$o espacial do #e o de 1,m e n$o #ma resol#ç$oespacial maior&

`1 R&so%$65o Es!c(%K de6inida como o ,&)o+ &%&,&)#o *& 7+& .$& $, s(s#&, s&)so+ 8 c!- *&*(s#()'$(+ sendo #ma e2press$o da .$%(**& !#(c da ima%em prod#ida por #m sensor ecaracteria a capacidade desse sistema em manter a ()#&'+(**&  '&o,8#+(c *o oX&#oo'ser)ado& Ela 6ornece os parBmetros para determinar se o al)o !o*& s&+ (*&)#((c*o  naima%em em 6#nç$o de se# taman7o&

A "i%#ra >0 il#stra #ma mesma cena ima%eada com trs resol#ções espaciais di6erentes& No caso #m pi2el Hpict#re element 4 elemento da ima%em @ disposto de maneira e2a%erada para e2empli6icar os di6erentes %ra#s de a'ra%ncia em 6#nç$o da resol#ç$o espacialconsiderada&

 Na representaç$o da direita de resol#ç$o espacial mais po're Hpior #m pi2el inte%ra a

in6ormaç$o dispon/)el em dois tipos de c#lt#ra dispostas perpendic#larmente #ma G o#tra al@mda in6l#ncia do 6#ndo Hsolo& Na representaç$o central de resol#ç$o espacial intermediFria #m pi2el inte%ra a in6ormaç$o dispon/)el em #m tipo de c#lt#ra e no 6#ndo G s#a )olta Hsolo&"inalmente na representaç$o da es#erda de mel7or resol#ç$o espacial #m pi2el inte%rasomente a in6ormaç$o dispon/)el n#m tipo de c#lt#ra&

"i%& >0 E6eito da resol#ç$o espacial&

Em o#tras pala)ras no caso do ima%eamento de #ma aerona)e de transporte C4-1,?@rc#les Hapro2imadamente 0, m de en)er%ad#ra por 1, m de comprimento estacionada n#m

 pFtio por e2emplo seria necessFria para #ma identi6icaç$o precisa #ma resol#ç$o espacial daordem de cent/metros& medida #e tal resol#ç$o 6or sendo de%radada o int@rprete terF se#le#e de in6ormações red#ido pro%ressi)amente& Assim com #ma resol#ç$o de * m& @ poss/)eldeterminar #e se trata de #ma aerona)e #adrimotor de transporte& Entretanto no caso de #maresol#ç$o de 1, m o C4-1, estarF praticamente contido n#m ponto o# se9a n#m Qnico pi2el&

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EEAR -,> 

Ao ampliar4se mais e mais #ma ima%em di%ital monocromFtica passam a ser o'ser)adosretBn%#los 9#stapostos em di6erentes tons de cina or%aniados em lin7as e col#nas alin7adas6ormando #ma %rade o# matri& Cada #m desses pe#enos #adrados representa #m &%&,&)#o *&c&) Hpi2el V pict#re element #e corresponde por s#a )e a #ma !&.$&) 7+& * s$!&+"c(&

o# &%&,&)#o *& s$!&+"c(& c#9o 6l#2o radiante emer%ente 6oi amostrado e con)ertido em sinalel@trico& Nesse sentido a +&so%$65o &s!c(% tam'@m pode ser entendida como a c!c(**& *os&)so+ *(:(*(+ 7+& os&+:* &, $, )i,&+o *(sc+&#o *& &%&,&)#os *& c&) HSlater ->8,(

 para #ma dada cena #anto maior o nQmero de elementos de cena Hpi2els #e a compõemmenor serF a dimens$o desses elementos e conseZentemente mel7or serF a resol#ç$o espacialdo sensor&

O :%o+ * +&so%$65o &s!c(% H%eralmente 6ornecido em metros representa a Frea #ecada pi2el co're no solo& Por e2emplo se #m sensor poss#i resol#ç$o espacial de 1,m issosi%ni6ica #e cada pi2el co're no solo #ma Frea #adrada de 1,m 2 1,m o# se9a >,,m*&

A "i%#ra >: il#stra a de%radaç$o da resol#ç$o espacial de #m al)o& A letra apresentada em Ha representa #m al)o ima%eado da s#per6/cie nas mesmas condições por trs

sensores de caracter/sticas idnticas e2ceto pelas resol#ções espaciais& Com se#s dados 6oram%eradas as ima%ens em H' Hc e Hd& O sensor #e %ero# a ima%em da "i%#ra >:' mel7or

 preser)o# a #alidade %eom@trica do al)o da "i%#ra >:a lo%o s#a resol#ç$o espacial @ mel7ordo #e a dos sensores #e %eraram as ima%ens das "i%#ras >:c e >:d&

"i%& >: De%radaç$o pro%ressi)a de H' para Hd da resol#ç$o espacial do al)o apresentado em Ha&

O elemento de s#per6/cie @ a menor Frea da s#per6/cie #e o sensor @ capa de distin%#irsendo con7ecido por c,!o *& :(s* ()s#)#)&o )o so%o  H+ro#nd4pro9ected Instantaneo#s"ield O6 3ie 4 +I"O3& O +I"O3 pode ser entendido como a pro9eç$o do elemento detectorna s#per6/cie ima%eada atra)@s do sistema Jptico do sensor HSc7oen%erdt ->>;& Na "i%#ra

>: 7o#)e #ma n/tida perda da resol#ç$o espacial com a dimin#iç$o do nQmero de elementos decena para representar a mesma Frea da s#per6/cie& Isso corresponde# a #m a#mento do +I"O3de #m )alor #nitFrio em H' para < )ees esse )alor em Hd&

Mas o +I"O3 n$o @ o Qnico responsF)el pela resol#ç$o espacial& O espaçamento entre osdetectores o# a ta2a de amostra%em tam'@m a in6l#enciam& Isso por#e a %rade de pi2els #ecompõe as d#as dimensões espaciais da ima%em @ 6ormada por #ma amostra%em re%#larmenteespaçada desses elementos de s#per6/cie em #m processo cont/n#o de a#isiç$o do 6l#2oradiante da s#per6/cie&

Sensores eletro4Jpticos de a#isiç$o em #adro como as cBmeras de )/deo e os "oardLooin% In6raRed H"LIR poss#em para cada canal espectral #ma matri 'idimensional dedetectores #e s$o e2postos G radiaç$o ao mesmo tempo& Nesse caso o elemento detector estarFassociado a #m Qnico elemento de cena como res#ltado da s#a pro9eç$o na s#per6/cie de acordo

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EEAR --, 

com a s#a posiç$o na matri& ApJs o tempo de sensi'iliaç$o dos detectores @ realiada #maleit#ra eletrnica do sinal el@trico de cada #m dos detectores #m a #m de 6orma a or%aniF4los em #ma seZncia temporal lJ%ica Hm#ltiple2a%em temporal processo con7ecido como:++&*$+ &%&#+Z)(c

Os sensores de )arred#ra %eralmente en)ol)em #ma menor #antidade de detectores porcanal espectral& A leit#ra do sinal pode ser realiada elemento apJs elemento de 6orma acompor as lin7as e col#nas #e constit#em essa ima%em& Esse processo @ con7ecido por:++&*$+ ,&c)(c Ho# simplesmente )arred#ra #e simpli6ica o seZenciamento do sinal&

O 6l#2o radiante @ captado com os mo)imentos de :++&*$+ &, %()/ & ) #+X&#+( &O &s!6,&)#o &)#+& os &%&,&)#os *& s$!&+"c(& @ proporcionado pela ,os#+'&, *o s&)so+o# se9a a +&.)c( co, .$& o *&#&c#o+ co):&+#& $, %$o +*()#& &, s()% &%8#+(coHassociada ao tempo de resposta do detector sendo con7ecido por ()#&+:%o *& ,os#+'&, )oso%o  H+ro#nd Sample Inter)al 4 +SI& O pi2el @ a amostra%em espacial na ima%em lo%ocorresponde ao +SI&

K coerente #e o +SI ten7a no mF2imo ,&s, *(,&)s5o *o GIFOV a 6im de

e)itar4se #ma s#'amostra%em da s#per6/cie H)aios onde o 6l#2o radiante n$o 6oi captadocon6orme e2plica Sc7oen%erdt H->>;( K #ma prFtica com#m entre os constr#tores sal)o rarase2ceções esta'elecer #ma ta2a de amostra%em tal #e o +SI coincida com o +I"O3&

O +I"O3 @ determinado %eometricamente pela relaç$o entre a alt#ra ? do sensor adistBncia 6ocal 6 do se# sistema Jptico e a dimens$o do detector d(

+I"O3 W d 2 ? 6 HE#aç$o )Flida para o ponto NADIR

Os( O +I"O3 @ medido em metros e se#s s#'mQltiplos&Em #m sistema estFtico o +I"O3 representa e2atamente a Frea de pro9eç$o do detector

so're a s#per6/cie& No entanto de)ido aos mo)imentos de )arred#ra lateral e de rotaç$o da Terra

o +I"O3 @ li%eiramente deslocado res#ltando em $, 7+& !+oX&#* )o so%o &&#(:HE6ecti)e I"O3 V EI"O3 ,(o+ do #e este&M#itas )ees re6ere4se ao +I"O3 como sendo a Resol#ç$o Espacial do sensor entendida

como a Frea no solo #e @ representada por #m pi2el& No entanto esse tratamento de)e serco'erto de preca#ções& Primeiramente por#e desconsidera as &++6[&s & &&(#os *& *(+65o#e ocorre no sistema Jptico& Em se%#ndo l#%ar por#e 7F #m &&(#o *& ++s#o * c&)de)ido aos mo)imentos de )arred#ra Hno caso de )arred#ra lateral e de translaç$o do sensorca#sando #ma maior a'ran%ncia e6eti)a da s#per6/cie do #e simplesmente a dimens$o do+I"O3& Em terceiro l#%ar por#e no caso de 7a)er $, s$4,os#+'&, de)ido a #m maiortempo de inte%raç$o esta'elecido para o detector a Frea a'ran%ida na s#per6/cie serF esta'elecida

 pelo +SI nesse caso ,(o+  #e o +I"O3& E por 6im por#e no caso de sensores

aeroem'arcados a *(s#)c( %:o4s&)so+ !o*& s&+ :+(* incorrendo em di6erentes +I"O3#m para cada alt#ra de a#isiç$o&

A#&)65o(  Para resol#ç$o de pro'lemas en)ol)endo cFlc#lo do +I"O3 na pro)a de)e4seconsiderar( #e o sistema @ estFtico #e o )alor do +I"O3 coincide com o taman7o do pi2elHresol#ç$o espacial e #e a e#aç$o matemFtica do +I"O3 )ale #al#er ponto da ima%em Hn$osJ para o NADIR&

Para e)itar esses contratempos a caracter/stica espacial dos sensores remotos Jpticos @apresentada pelos constr#tores em re6erncia ao Bn%#lo de )isada determinado pelo sistemaJptico& Esse @ con7ecido como I)s#)#)&o$s F(&%* O V(&l HIFOV #e independe da alt#ra

do ima%eamento dos mo)imentos do sensor e da ta2a de )arred#ra(

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EEAR --- 

I"O3 W * arct% Hd *6 ≅ d 6 

Os( O I"O3 @ medido em radianos e se#s s#'mQltiplos Hprincipalmente em mrad W -,41 rad&Tal res#ltado @ o'tido de #ma relaç$o tri%onom@trica simples( se9a o I"O3 de #m sensor

ent$o t%Hα* W d*6 & Mas para 6 m#ito maior #e d o Bn%#lo α* @ m#ito pe#eno prJ2imo aero podendo ser adotada a apro2imaç$o t%Hα* ≅ α* & Lo%o α* ≅ d *&6 ⇒ α ≅ d 6& Assim

 para o'ter o +I"O3 a partir do I"O3 'asta m#ltiplicar este Bn%#lo pela alt#ra H? doima%eamento&

Al@m dessas caracter/sticas interessa sa'er #al a dimens$o lateral mF2ima #e @ poss/)el o'ter com #m determinado sensor& Essa @ con7ecida como C,!o *& V(s* H"ield O63ie 4 FOV e @ e2pressa como #m )'$%o ,7(,o *& :++&*$+ %#&+%& No entanto esseBn%#lo corresponde G lar%#ra de 6ai2a ima%eada sendo m#itas )ees apresentado o se#comprimento H+ro#nd "O3 V +"O3& A relaç$o %eom@trica entre o "O3 e o +"O3 @ dada por (

+"O3 W *&?&t% H"O3*

onde _ @ a alt#ra do ima%eamento&

Os( O +"O3 @ medido em metros e se#s s#'mQltiplos&

"i%& >< Relaç$o entre o +I"O3 e o +SI para os sensores em %eral Ha e em perspecti)a entre o +I"O3 o I"O3 e oEI"O3 H'& Em Hc @ apresentada #ma )is$o 'idimensional e2pandida da relaç$o entre a distBncia 6ocal H6 o taman7o do detector

Hd e o I"O3 representado pelo Bn%#lo α& Relaç$o entre o "O3 e o +"O3& O Bn%#lo α representa o I"O3&

O "O3 e conseZentemente o +"O3 sJ tm *(,&)s5o %#&+%&

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EEAR --* 

`2 R&so%$65o R*(o,8#+(cK de6inida como a ,&)o+ *(&+&)6 *& +(%/o .$& $, s(s#&, s&)so+ 8 c!- *&

!&+c&&+& Ela determina se o al)o pode ser )isto na ima%em em 6#nç$o de se# co)#+s#& com osal)os )iin7os& A resol#ç$o radiom@trica @ dada pelo nQmero de )":&(s *('(#(s ;NDns<

representando )":&(s *& c()- #sados para e2pressar os dados coletados pelo sensor& #anto,(o+ o nQmero de n/)eis ,&%/o+ @ a resol#ç$o radiom@trica&

 Na "i%#ra >; por e2emplo #ma mesma cena @ apresentada em *:< n/)eis de cina Ha eem #atro n/)eis de cina H' )ariando do preto ao 'ranco& A #antidade de detal7es

 percept/)eis na primeira @ claramente maior #e na se%#nda& Portanto a cena a poss#i mel7orresol#ç$o radiom@trica #e a cena '& 

"i%& >; Ima%ens reprod#idas em di6erentes resol#ções radiom@tricas( Ha 8 'its H*8 W *:< n/)eis e H' * 'its H** W 0 n/)eis&

O e#ipamento #tiliado para captar a radiaç$o na 6ai2a Jptica do espectro @ com#mente

c7amado de R*(Z,&#+o& Esse e#ipamento con)erte a radiBncia pro)eniente do elemento des#per6/cie em sinal el@trico atra)@s dos se#s detectores& O sinal dos detectores analJ%ico @

 posteriormente #antiado em )alores discretos inteiros c7amados de Ni,&+os D('(#(s ;ND<&Cada ND estF associado a $, #o, *& c()- da ima%em #e indica #m 'ril7o HradiBncia

di6erente da s#per6/cie& Assim #anto mais ND mais in6ormaç$o estarF dispon/)el& Ac!c(**& *& .$)#(-65o *o s(s#&, @ con7ecida como +&so%$65o +*(o,8#+(c&

Tal #antiaç$o @ 6eita em s(s#&, ()7+(o #tiliado na codi6icaç$o di%ital eapresentado em )i,&+o *& (#s *o s(s#&,& Cada 'it de #antiaç$o m#ltiplica por * o nQmerode possi'ilidades de ND& Lo%o para #m sistema de n 'its tem4se *n NDs& Por e2emplo para#m sistema de 8 'its tem4se *8 ND o# *:< tons de cina c#9a n#meraç$o inicia em , Hero& O

 padr$o di%ital adotado associa o i%#(,o #o, Hp&e2& *:: em #m sistema de 8 'its ao B+)co e o

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EEAR --1 

!+(,&(+o , Hero ao P+&#o sendo os demais nQmeros di%itais associados a tons intermediFriosde cina entre esses e2tremos&

A #antiaç$o do sinal estF diretamente associada G #alidade da in6ormaç$oapresentada da mesma 6orma #e a resol#ç$o espacial& Assim sistemas de 'ai2a #antiaç$o

 poder$o de%radar a in6ormaç$o mesmo se o'tida com #m sensor de alta resol#ç$o espacial& A6i%#ra >8 il#stra como a #antiaç$o pode a6etar a #alidade %eom@trica da ima%em& Na 6i%#ra>8a @ apresentado #m al)o 7ipoteticamente ima%eado nas mesmas condições por trs sensoresde caracter/sticas idnticas e2ceto pela resol#ç$o radiom@trica #e 6oi esta'elecida sendo de 8* e - 'its& O'ser)a4se #e o empo'recimento da resol#ç$o radiom@trica de 8 'its H"i%#ra 1&>'

 para - 'it H"i%#ra 1&>c a6eto# a apresentaç$o do al)o de 6orma a tornF4lo #ase n$oidenti6icF)el&

"i%& >8 De%radaç$o da resol#ç$o radiom@trica& O al)o apresentado em Ha 6oi de%radado de *:< ND H8 'its em H' para 0 ND H* 'its em Hc e * ND H- 'it em Hd preser)ando4se a mesma resol#ç$o espacial de H'&

Sensores de concepç$o mais anti%a como o M#ltiSpectral Scanner HMSS do Land

Sattelite4:t7 HLandsat4: 6oram #antiados em < 'its& O T7ematic Mapper HTM da mesma plata6orma mas de concepç$o mais moderna 9F 6oi #antiado em 8 'its& Com essa mesma#antiaç$o temos o ?i%7 Resol#tion 3isi'le H?R3 do Sbsteme Pro'atoire dO'ser)ation de laTerre41 HSpot41& Sensores mais modernos como o MODerate Ima%in% SpectroradiometerHMODIS da plata6orma Eart7 O'ser)in% Sbstem4-t7 HEOS4 - 9F tm sido #antiados em -*

 'its H0,>< NDs&

`? R&so%$65o Es!&c#+%A +&so%$65o &s!&c#+% @ de6inida como ,&)o+ !o+65o *o Es!&c#+o E%&#+o,')8#(co

.$& $, s(s#&, s&)so+ 8 c!- *& s&',&)#+& Ela determina se o al)o pode ser )isto naima%em em 6#nç$o de se# comportamento espectral&

Trata4se de #m conceito inerente Gs (,'&)s ,$%#(&s!&c#+(s  de SR& #anto ,(s&s#+&(#s espectralmente 6alando as 'andas Hcanais de #m dado sistema maior @ a capacidadedesse sistema de discriminar )ariações no comportamento espectral do al)o a ser est#dado&

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EEAR --0 

 Na 6i%#ra >>a por e2emplo #ma cena 6oi 6oto%ra6ada com 6ilme pancromFtico Hde ,0µm& a ,> µm& no #al tanto a %rama nat#ral H6ora do estFdio #anto a arti6icial Hno interior doestFdio apresentam tonalidades 6oto%rF6icas similares& A 6i%#ra >>' no entanto mostra amesma cena 6oto%ra6ada com 6ilme in6ra)ermel7o preto e 'ranco at#ando entre ,; µm& e ,>

µm& Nesse caso a %rama nat#ral poss#i #ma tonalidade 6oto%rF6ica 'astante clara Haltare6lectBncia no in6ra)ermel7o prJ2imo ao contrFrio da %rama arti6icial #e poss#i tonalidade

 'astante esc#ra H'ai2a re6lectBncia no in6ra)ermel7o prJ2imo&

"i%& >> "oto%ra6ias a@reas o'l/#as de 'ai2a altit#de o'tidas sim#ltaneamente il#strando a di6erença de comportamentoespectral entre a %rama nat#ral nos arredores do estFdio e a %rama arti6icial no interior do mesmo em 6#nç$o da resol#ç$o

espectral do 6ilme #tiliado& Em Ha #ma 6oto pancromFtica H,0 a ,> µm& e em H' #ma 6oto in6ra)ermel7o H,; a ,> µm& demel7or resol#ç$o espectral&

Dito isto @ preciso #e al%#ns conceitos li%ados G resol#ç$o espectral se9am esclarecidosa sa'er(

F( &s!&c#+% @ de6inida como a +&'(5o *o Es!&c#+o E%&#+o,')8#(co ) .$% $,s(s#&, s&)so+ o!&+& Ela determina o dom/nio do sistema sensor #tiliado em 6#nç$o da

caracter/stica da radiaç$o por ele empre%ada&A+)')c( &s!&c#+% @ a 6ai2a o# re%i$o total *o &s!&c#+o .$& s& co)s&'$& co+(+

co, o &.$(!,&)#o& Essa @ importante para #e se possa o'ter #m dia%nJstico de a'sorç$oespectral do al)o #e en)ol)a tantos comprimentos de onda #antos necessFrios para sedistin%#ir #ma 6eiç$o espectral& Assim #anto maior a a'ran%ncia maior a #antidade dein6ormaç$o so're o o'9eto est#dado& E2istem al%#mas re%iões espectrais de #so com#mesta'elecidas pelas limitações da tecnolo%ia dos detectores #e s$o as re%iões do U3 3is NIRSIR e TIR

A,os#+'&, &s!&c#+% re6ere4se ao )i,&+o *& (s &, .$& +)')c( &s!&c#+%8 s&',&)#*& Essas 6ai2as s$o con7ecidas por C)(s o# B)*s &s!&c#+(s& #anto maior onQmero de 6ai2as H'andas o# canais maior serF a amostra%em& A capacidade de distin%#ir6eições depende em %rande parte do tipo de amostra%em& Essa pode ser de dois tipos( co)#")$e ()#&+c%*& Na ,os#+'&, co)#")$ n$o 7F re%iões espectrais sem amostra%em dentro doslimites da a'ran%ncia espectral do e#ipamento o'tendo4se #m espectro cont/n#o com 6ai2asespectrais ad9acentes& Na ,os#+'&, ()#&+c%* o e#ipamento capta a radiaç$o em 6ai2asn$o ad9acentes 7a)endo inter)alos sem amostra%em&

L+'$+ &s!&c#+% *& )*  @ a +)')c( &s!&c#+% *& c* $, *s )*so!&+*s !&%o s&)so+& #anto menor 6or essa lar%#ra mais precisa serF a in6ormaç$o das

 'andas de a'sorç$o res#ltantes da interaç$o da radiaç$o com o al)o& No entanto mesmo com 'andas estreitas a in6ormaç$o espectral serF po're se a amostra%em espectral 6or po're& Nessecaso com #ma s#'amostra%em o'tm4se in6ormações em pontos descont/n#os espaçados por

)aios de in6ormaç$o espectral& Ao contrFrio no caso de 7a)er 'andas m#ito lar%as com altaamostra%em ocorrerF #ma %rande so'reposiç$o de re%iões espectrais com perda de precis$o da

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EEAR --: 

in6ormaç$o espectral de)ido G lar%#ra da 'anda& A so, da %+'$+ &s!&c#+% *& )* co, ,os#+'&, @ con7ecida como a R&so%$65o Es!&c#+% *o &.$(!,&)#o&

`H R&so%$65o T&,!o+% ;R&!&#(#(:(**&<

A +&so%$65o #&,!o+% @ de6inida como +&.)c( co, .$% $, s(s#&, s&)so+ 8c!- *& (,'&+ $, ,&s,o %:o& Ela determina o !&+"o*o ,")(,o a ser a%#ardado para #mno)o ima%eamento de determinado al)o&

Trata4se de #m parBmetro somente aplicF)el aos s#8%(#&s *& SR  #ma )e #e estes poss#em Jr'itas de per/odos re%#lares como caracter/stica imposta pela MecBnica Or'ital aocontrFrio das aerona)es por e2emplo&

Dois parBmetros relacionados G plata6orma 4 o )":&% *& &,!+&'o  Hor'ital a@reo e des#per6/cie e a c!c(**& *& $so  Hposse e %ra# de im#nidade G interceptaç$o 4 a6etam aresol#ç$o temporal&

O )":&% *& &,!+&'o  determina de maneira %eral o alcance do sistema e s#amano'ra'ilidade& A c!c(**& *& $so determina a disponi'ilidade do mesmo para empre%od#rante #m con6lito armado&

As in6ormações apresentadas at@ a#i s$o de %rande importBncia para o plane9ador militarn$o4especialiado em SR sendo ade#ado portanto tecer al%#ns comentFrios adicionais arespeito&Apesar de n$o constit#ir re%ra em %eral os al)os de )alor estrat@%icos H#sinas de ener%iainstalações port#Frias siderQr%icas indQstrias entre o#tros poss#em dimensões maiores #e osal)os de )alor tFtico H#ma aerona)e po#sada o# #ma col#na de 'lindados por e2emplo& Umsistema com ele)ado poder de resol#ç$o espacial pode en2er%ar am'os os tipos de al)osen#anto #m sistema com resol#ç$o espacial relati)amente limitada permite a identi6icaç$oapenas dos al)os de %randes dimensões&

Assim sendo pode4se dier #e %rande parte dos sistemas ima%eadores podem ser #sados para o recon7ecimento estrat@%ico mas apenas os #e poss#em poder de resol#ç$o espacialele)ado se prestam ao recon7ecimento tFtico&

Usando #ma a'orda%em semel7ante em %eral se pode dier #e os al)os de )alorestrat@%ico s$o imJ)eis e s#9eitos a po#cas alterações no decorrer do tempo Hre6inarias de

 petrJleo 6F'ricas de armamentos aerJdromos en#anto os al)os de )alor tFticos podem sermo)idos Htropas em'arcações aerona)es o# modi6icados Hde6esas de #m aerJdromo pontesmJ)eis com relati)a rapide&

Dessa 6orma #al#er #e se9a a resol#ç$o temporal do sistema ele se prestarF para o+&co)/&c(,&)#o &s#+#8'(co mas somente os sistemas de alta resol#ç$o temporal poder$o serconsiderados para o +&co)/&c(,&)#o #7#(co& Os princ/pios a'ordados acima s$o sintetiados e

es#ematiados na "i%#ra -,,&

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EEAR --< 

"i%& -,, Relaç$o entre a nat#rea tFtico4estrat@%ica dos al)os militares e as resol#ções espacial e temporal dos sistemas de SR&

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EEAR --; 

CONCLUSÃO

K interessante termos em mente #e o Sensoriamento Remoto n$o se es%ota em simesmo na realidade ele @ #ma 6erramenta e2tremamente e6ica para 6ornecer in6ormações

 portanto n#nca de)e ser )isto como #ma cincia o# arte estan#e& Por ser #m instr#mento m#ito poderoso @ #tiliado em di)ersos setores como controle am'iental plane9amento #r'ano plane9amento de mal7as 7idro)iFrias 6erro)iFrias rodo)iFrias e aero)iFrias est#dos %eolJ%icos 'iolJ%icos ar#eolJ%icos oceano%rF6icos& A Carto%ra6ia 6a #so cada )e maior das )Friasopções de ima%ens para s#a )asta %ama de pes#isa e prod#tos& N$o podemos rele%ar s#aimportBncia para as ati)idades militares o'ser)ando4se a#i tam'@m a mQt#a in6l#ncia entreestas e as ati)idades ci)is& M#itos pro9etos com 6ins militares 7o9e s$o #tiliados com s#cesso

 por entidades ci)is e )ice4)ersa&

Ao 6alarmos 7o9e em SI+s Sistemas de In6ormações Geo%rF6icas podemos )er #mentrelaçamento de dados carto%rF6icos est#dos 6/sicos de sensores tecnolo%ias comp#tacionaiscomparações m#ltitemporais ao est#darmos a e)ol#ç$o d#rante os meses o# anos de alteraçõesem determinada re%i$o& A #tiliaç$o con9#nta com o +PS Sistema de Posicionamento +lo'al

 possi'ilita a localiaç$o rFpida e precisa da ima%em 'em como indica o posicionamento corretodo sensor so're o al)o dese9ado na coleta da ima%em&

O Sensoriamento Remoto ent$o necessita de #m assessoramento constante de o#trascincias para poder c#mprir se# papel de in6ormar de 6orma cada )e mais precisa rFpidaat#aliada e con6iF)el acompan7ando o dinamismo crescente da 7#manidade&

Sinceramente esperamos #e esta 're)e apostila ten7a atin%ido o o'9eti)o de l7etraer #ma )is$o a'ran%ente do ass#nto e principalmente ten7a l7e despertado o dese9o de

contin#ar a e2pandir se#s con7ecimentos no #ni)erso do Sensoriamento Remoto&

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EEAR --> 

ANEO 2

CARACTERSTICAS DE ALGUNS SATÉLITES

 SATÉLITE

^RBITAALTITUDE

RESOLUÇÃOESPACIALTEMPORAL

LARGURA DAFAIA ;b,<

L)*s#HEUA

#ase polar?elioss/ncrona

;,:m

8,m Hm#ltiesp1,m Hpan

-< dias

-8:

SPOTH"rança

?elioss/ncrona81,m

*,m Hm#ltiesp -,m

Hpan*< dias

--;

R*+s#HCanadF

?elioss/ncrona;>8m

-,,m HFreamaior -,m HFreamenor *0 dias

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ERSH=ap$o

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CBERSHC7ina!rasil

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-<,m Htermal8,m Hpan

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METEOSATHmeteorolJ%

HE#ropa

+eoestFcionFriaso're o E#ador

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