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Escola Profissional de Trancoso Projecto de Aptidão Profissional Técnico de mecânica/frio e climatização pagina 1 Nome: Paulino de Jesus Pereira Lourenço Ano N.º 11 Curso: Técnicos de mecânica/frio e climatização Data de nascimento:20-10-81 Residente em :Algosinho Concelho: Mogadouro Telefone:279-589413 E-mail: [email protected]

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Técnico de mecânica/frio e climatização pagina 1

Nome: Paulino de Jesus Pereira Lourenço

Ano 3º N.º 11

Curso: Técnicos de mecânica/frio e climatização

Data de nascimento:20-10-81

Residente em :Algosinho

Concelho: Mogadouro

Telefone:279-589413

E-mail: [email protected]

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Objectivos do trabalho: ............................................................................................................ 3 Metodologia utilizada: ............................................................................................................... 4 Introdução teórica: ...................................................................................................................... 5 Teoria da refrigeração: ............................................................................................................ 6 Três métodos de transmissão de calor: ........................................................................... 8 Ar condicionado: ............................................................................................................................. 9 Novos refrigerantes:.................................................................................................................. 11 O ar: ..................................................................................................................................................... 12 Calor: ................................................................................................................................................... 13 Conforto humano: ........................................................................................................................... 14 Psicrometria: .................................................................................................................................. 14 Climatização: .................................................................................................................................. 15 Objectivos da Climatização: ................................................................................................. 15 Climatização de conforto:...................................................................................................... 16 Climatização industrial ou condicionamento do ar:............................................. 17 Sistemas de ar condicionado:............................................................................................... 18 Desembolvimento: ........................................................................................................................... 19 Um aparelho duas unidades: ................................................................................................... 21 Comportamento dos treze equipamentos testados:.................................................... 25 Controlo remoto: ........................................................................................................................... 36 Funções básicas: ........................................................................................................................... 37 Funções adicionais: .................................................................................................................... 37 Novos sistemas de ar condicionado: ................................................................................ 39 Ciclo de compressão a vapor:............................................................................................... 41

Método de descongelação:.......................................................................................................................48 Principais componentes de um circuito frigorifico:.............................................................................50

Conclusão: ......................................................................................................................................... 53

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Objectivos do trabalho:

Este trabalho tem como objectivos:

(TOPICO-1)- comparar as principais marcas de ar

condicionado do mercado, principalmente as mais

comercializadas,

(TOPICO-2)- estudar os diferentes equipamentos de

frio, e quais as suas utilizações no mercado comercial e

domestico.

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Metodologia utilizada:

Para a realização deste projecto, realizei inicialmente

algumas visitas a impresas dentro do ramo e

especialização sobre o tema.

As impresas preponderantes foram:

FRINDUS-(frio industrial) Trajouce - Lisboa

EUROFRED REFREGERAÇÃO,S.A.-(frio e ar condicionado)

armazéns Tejo A e B estrada nacional nº 10, km 139,1

2695 São João da Talha

Ambas foram muito receptáveis e mostraram vontade de

cooperar, seguidamente trabalhei na sala de aula e em

casa para a concretização do projecto.

Fiz pesquisas na área na Internet e contactei varias

impresas via correio electrónico, no qual responderam

algumas, nomeadamente a CLIMA PORTUGAL, HAIR, MKC, DECO

(PROTESTE), MITSUBISHI, SANIO, SOLER PALAU, CARRIER,

etc.

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Introdução teórica:

Irei debruçar-me no estudo comparativo dos rendimentos

energéticos das varias marcas existentes no mercado. O

meu projecto é fundamentalmente de pesquisa de dados das

varias marcas. No meu lugar como futuro técnico tenho de

Ter em mente os produtos no mercado, de modo a

fundamentar o consumo, potência, rendimento, assim terei

conhecimento suficiente , após o estudo para escolher

uma marca de qualidade que satisfaça os clientes da

melhor maneira possível.

Foi a minha preocupação fazer o estudo com bastante

empenho, certamente que não abrangi todas as marcas mas

pelo menos as mais importantes

Seguidamente apresento as comparações possíveis das

marcas comercializadas neste caso as principais.

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Teoria da refrigeração:

Calor e frio: O calor é uma forma de energia irradiada

de um corpo para outro. Como se sabe a principal fonte

deu-se também por outros meios: combustão, fricção,

electricidade calor é o sol, produzindo, reacções

químicas e pela compressão de ar ou gás.

A teoria do calor define-se, pelo movimento molecular.

Quanto mais energético for o referido movimento, maior

será o calo referido ao corpo. Ao libertar-se este calor

diminui o movimento das moléculas, o qual não desaparece

até chegar o zero absoluto (273 ºC). Deste modo, por

conseguinte, em todo o corpo que se encontre acima desta

temperatura existe teoricamente calor.

Quanto ao frio, não existe como termo positivo: pelo

contrario, representa simplesmente ausência de calor. O

frio não pode libertar-se nem irradiar. A sensação de

frio que se nota quando se aproxima a mão de um bocado

de gelo não corresponde a qualquer libertação de frio a

partir do gelo, mas sim ao desaparecimento de calor da

mão ao aproximar-se daquele.

Por consequência deve considerar-se a refrigeração como

um processo de extracção de calor.

Transmissão de calor: O calor passa sempre de um corpo

mais quente para um corpo mais frio, através de qualquer

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objecto, não existindo matéria que intercepte

completamente esta transmissão.

Os materiais que se empregam nas paredes dos

congeladores ou câmaras frigorificas servem unicamente

para retardar a passagem de calor; mas apesar da sua

real eficácia neste sentido, há que atender a grande

parte do trabalho de todo o equipamento de refrigeração

se emprega precisamente para absorver o calor que se

penetrou através das paredes isoladas.

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Três métodos de transmissão de calor:

Irradiação: a transmissão de calor através de

substancias intermédias, Sem que estas aqueçam. O calor

transmitido pelos raios solares não aquece o ar através

do qual passam os referidos raios, mas exerce a sua

acção sobre os objectos que aqueles encontram no seu

percurso, os quais absorvem esse calor.

Convecção: é o calor que se transmite por intermédio de

um agente: liquido ou gás. As correntes d ar são os

agentes mais comuns na transmissão de calor por

Convecção. O arrefecimento de uma substancia no interior

do congelador verifica-se através do ar contido no

mesmo, o qual actua como agente transmissor, dirigindo-

se para a superfície mais fria do evaporador por meio de

correntes de convecção.

Condução: é a transferencia de calor através de um corpo

sólido chamado condutores. Os metais são bons condutores

de calor, sendo chamado isolantes aos maus condutores

(por exemplo, aglomerado de cortiça).

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Ar condicionado:

O aumento das exigências de conforto térmico em

edifícios, a par da necessidade de redução dos efeitos

ambientais (co2, ozono, efeito de estufa) e de contenção

dos custos de funcionamento, que levaram a

significativas inovações tecnológicas nos sistemas de ar

condicionado na ultima década.

As maquinas frigorificas e as bombas de calor utilizadas

em sistemas de ar condicionada utilizam fluidos

frigorigéneos (refrigerantes) como meio de transferencia

de calor entre as fontes quentes e frias. Estes fluidos

devem possuir propriedades físicas e químicas que sejam

adequadas ao funcionamento dos respectivos sistemas. De

um modo geral tem de absorver calor a baixas

temperaturas sem congelar, rejeitando calor a altas

temperaturas e pressões.

Até cerca de 1930 o amoníaco era o refrigerante mais

comum nos sistemas de compressão a vapor – ver caixa 1.

Porem, devido á sua toxidade e infalibilidade, este

refrigerante natural foi sendo gradualmente substituído

por refrigerante artificiais, tais como os

clorofluorcarbonetos (CFC´s) e os hidrocarbonetos

(HCFC´s). Os exemplos mais comum do primeiro tipo de

refrigerantes são o R-11, R12 e R13 e os do segundo

tipo são o R22 e o R141b.

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Porem, a construção do potencial de destruição da camada

de ozono (PDO) e do potencial de aquecimento global ou

efeito de estufa destes refrigerantes levou ao

estabelecimento do protocolo de Montreal (1987) e ás

adendas de Londres e de Copenhague (1990, 1992) que

estipularam o fim da população dos CFC´s em 2030.

Em paralelo começaram a desenvolver-se novos ciclos e

novas componentes, tendo em vista uma redução dos custos

de operação e efeitos ambientais decorrentes da

utilização dos novos sistemas de ar condicionado, bem

como uma redução das suas dimensões.

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Novos refrigerantes:

A investigações recentes tem sido dirigida no sentido

de se encontrarem substitutos para os CFC´s e HCFC´s. Os

novos refrigerantes mais comuns não tendo cloro (HCFC´s)

são: o R-32, o r-134 a e o R-152 ª . Apesar do potencial

de destruição do ozono ser nulo para alguns destes

refrigerantes, o seu potencial de aquecimento global

pode ser elevado.

Uma alternativa ao uso dos CFC´s consiste na utilização

de refrigerantes naturais tais como os hidrocarbonetos,

o dioxído de carbono, a agua e o ar, para alem do

próprio amoníaco. Estes refrigerantes possuem um PDO

nulo e a maioria tem também um PAG praticamente nulo,

sendo no entanto alguns inflamáveis/tóxicos. Os

refrigerantes naturais tem também a vantagem de

possuírem um custo reduzido, enquanto que os novos

refrigerantes sintéticos são significativamente

dispendiosos: por ex. OR-134 a pode custar três a quatro

vezes mais do que o R-12.

Alguns destes sistemas frigoríficos operam já com este

refrigerantes naturais, [4]. A substituição dos

refrigerantes convencionais CFC´s e HCFC´s) pelos mais

recentes obriga nalguns casos a alteração dos

componentes. Por ex.: o sistema de lubrificação dos

compressores.

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O ar:

O ar é uma mistura de diversos gases, e por conseguinte

é também um gaz., que é composto por 78% de nitrogénio,

21% de oxigénio e 1% de uma mistura de hidrogénio, gás

carbónico e argónio.

O ar pode ser subdividido em dois tipos de ar

diferentes:

ar seco

ar húmido

Ar seco é um ar sem humidade, ar húmido é um ar que

contem húmidade.

É com o ar que nos trabalhamos em ar condicionado.

Podemos trabalhar com ar de três maneiras diferentes:

ar pode ser arrefecido;

ar pode ser aquecido ;

a húmidade pode ser retirada do ar húmido.

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Calor:

Calor que afecta o corpo humano:

O corpo humano tem que reagir contra dois tipos de calor

:

calor sensível

calor latente

O calor sensível é o calor que é notado pelos sentidos,

e que é indicado pelo termómetro comum. Este calor, ou

melhor temperatura que é encontrada em todos ao

trabalhos de ar condicionado, é conhecida como

temperatura de bulbo seco.

Calor latente é o calor que causa a mudança de uma

substancia de um estado para outro.

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Conforto humano:

Como devemos saber, a temperatura normal do corpo humano

é de 37 ºC esta temperatura é as vezes denominada de

subsuperficial. O conhecimento de como o ar condicionado

ajuda a manter o corpo confortável. O copo produz calor,

proveniente do metabolismo que serve para manter a

temperatura do corpo.

Como o corpo produz mais calor do que ele necessita,

para obter o bem estar ou conforto, este calor deve ser

constantemente extraído ou removido.

Psicrometria:

Psicrometria é o estudo das propriedades do ar. No

estudo e projecto de ar condicionado a Psicrometria

compreende a medida e determinação das propriedades do

ar externo e a do ar existente no recinto ou edifício

condicionado.

É também usada para estabelecer as condições mais

apropriadas para determinadas aplicações do ar

condicionado.

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Climatização:

Técnica que permite estabelecer de forma controlada no

interior de recintos fechados, condições ambientais com

características predeterminadas de temperatura,

humidade, limpeza, e movimentação do ar, praticamente

independentes das condições atmosféricas que se possam

em qualquer instante manifestar no seu exterior.

Objectivos da Climatização:

As operações de convicção atras descritas, visando a

criação e manutenção de climas artificiais no interior

de recintos fechados melhor adaptados a utilização que

deles é feita, mesmo em confronto com factores internos

(libertações excessivas de calor e humidade, por

exemplo) e externos (condições climáticas extremas)

desfavoráveis, implicam custos que interessa optimizar.

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Climatização de conforto:

Estas instalações equipam essencialmente ressintos que

recebem pessoas, Teatros, Salas de conferências e de

reuniões, hospitais, loja ,etc.

A sua finalidade é manter quer de VERÃO quer de INVERNO,

condições ambientais compatíveis com a fisiologia do

organismo Humano e com o tempo ou a vontade dos seus

utilizadores:

Condições de conforto:

Temperatura θC =19 a 26 ºC

Humidade Relativa eC = 40 a 60%

Dentro destes intervalos encontram-se valores que,

combinados entre si ,traduzem condições ambientais em

que o organismo humano pode funcionar de forma correcta,

fisiológicamente bem equilibrada , o que se traduz na

prática por estados de boa disposição, quer para o

lazer, quer para o trabalho, susceptíveis de manutenção

por longos períodos de tempo que, na ausência da

climatização, seriam drasticamente reduzidos. A actuação

das funções termodinâmicas atrás enumeras, visará então

a obtenção de tais condições, embora deva ao mesmo tempo

ter em consideração os limites que possam ser ditadas

por necessidades de conservação de alguns materiais

(livros, pintura, etc.)

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Climatização industrial ou condicionamento do ar:

Contrariamente a climatização de conforto estas

instalações tem o seu funcionamento orientado para a

manutenção de estados do ar em condições exigidas por

cada processo produtivo envolvido; numerosas matérias

primas não podem ser elaboradas correctamente se não em

ambientes com características bem defendias:

Na industria têxtil, por exemplo , as fibras de algodão

exigem atmosferas com 70 a 80 % de humidade relativa

para apresentarem a sua maior resistência e

elasticidade. Podem assim serem trabalhadas, sem se

verificar a ruptura dos fios.

É igualmente importante esta técnica para a criação de

ambientes adequados para armazenagens de matérias primas

e produtos acabados. Sempre que possível, ela devera

procurar, considerarem simultâneo a criação de condições

ambientais favoráveis para o pessoal o que trará

melhorias de rendimento.

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Sistemas de ar condicionado:

São apresentados as mais recentes inovações em sistemas

de ar condicionado. Estas abrangem o uso de novos

refrigerantes, novos ciclos de trabalho e novas

componentes de sistemas. De entre os novos refrigerantes

salienta-se os naturais, que não apresentam quaisquer

perigos para o meio ambiente. De entre os novos ciclos

(sistemas) destaca-se os dessicantes e os híbridos, que

podem conduzir a custos que, recorrendo a campos

centrífugos, permitem reduzir as áreas e espaço

envolvidos, reduzindo desta forma os custos iniciais

desses sistemas.

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Desembolvimento:

Elevadas temperaturas no verão, baixas temperaturas no

inverno, muita humidade durante a noite , grande

poluição do ar e demasiado ruído são factores que tornam

a nossa vida menos confortável.

Quando estamos na rua, pouco ou nada podemos fazer para

os atenuar, mas em casa, já podemos contar com a ajuda

da tecnologia.

Actualmente, a solução mais completa são os

chamados aparelhos de ar condicionado ou bombas de

calor. Estes aparelhos são concebidos para controlar a

temperatura do ar, reduzir a humidade ambiente e, embora

embora sem renovar o ar, influenciar a sua qualidade

deslocando-o filtrando-o sem demasiado ruído. São

especialmente eficazes a refrescar a casa, embora, em

determinadas condições, também possam dar uma ajuda a

aquece-la, de forma mais económica do que um aquecedor a

óleo, por exemplo.

Embora estes aparelhos sejam usados em impresas há cada

vez mais pessoas que os tem em casa. A percentagem de

lares portugueses que tem um aparelho de ar condicionado

em casa é cerca de 5%: longa, ainda, dos quase 100% de

fogões, é certo mas a crescer...

Qual o aparelho mais adequado? Que potência escolher?

Para ajudar um técnico ou um comprador a decidir,

foram testados e comparados 13 aparelhos de ar

condicionado tipo split fixo mural com bomba de calor

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(um dos quais, o sharp, que utiliza o sistema inverter)

com uma potência de refrigeração entre 3200 a 3600 W.

Os aparelhos de ar condicionado tipo split fixo são os

mais indicados e, de longe os mais vendidos em Portugal

(cerca de 60/80% do mercado), para o sector domestico.

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Um aparelho duas unidades:

Tal como o seu nome indica (split =separado), estes

aparelhos dividem-se em duas partes: A unidade interior,

a instalar em casa, e a unidade exterior, que é colocada

fora de casa, ao ar livre. A altura desta última varia,

nos aparelhos testados, entre 51 a 61 cm; a largura ,

põe seu lado, vai desde 74 aos 93 cm; finalmente a

profundidade oscila entre os 26 e os 35 cm (as dimensões

da unidade aparecem no quadro).

Assim antes de decidir o local onde pretende instalar

cada uma das unidades, não se esqueça de pedir aos

restantes condomínios do prédio ou ao senhorio. Além

disso tenha em conta não só as dimensões de cada uma mas

também as distancia a que devem ficar as paredes

laterais, dos tectos e das mobília e as distancias

máximas (vertical e horizontal) entre as duas unidades.

O comprimento máximo dos tubos que ligam as duas

unidades, nos aparelhos testados, varia entre 10 a 20

metros.

Todos os aparelhos vem equipados com um comando á

distancia e um suporte para o instalar na parede. As

funções disponíveis são inumeradas na (pagina seguinte

au quadro).

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Escolher a potência certa:

A. janelas (1)

área

(m2)

igual a

..(W)

orientadas para norte x 12

orientadas para sul e expostas ao sol x 120

orientadas para sul e a sombra x 50

orientadas para este e expostas ao sol x 85

orientadas para este e á sombra x 12

orientadas para oeste e expostas ao sol x 185

orientadas para Oeste e á sombra x 60

total A

B. peredes (2)

área

(m2)

igual a

..(W)

Interiores, adjacentes a locais não climatizados x10

exteriores orientados para norte ou este x12

exteriores orientados para sul e expostas ao sol x30

exteriores orientados para sul e á sombra x 20

exteriores orientadas para oeste e expostas ao sol x 35 =

exteriores orientadas para oeste e á sombra x 20 =

total B

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c. Tectos (3)

área

m2

igual a

..(W)

sob um local habitado x 10

sob umas aguas fortadas x 30

sob um telhado ou terraço bem isolado x 40

sob um telhado ou terraço sem isolamento x 60

total C

área

m2

igual a

..(W)

D. soalho (4) x 10

total D

E. fontes de calor internas (5) (método

rápido)

igual a

..(W)

se é um quarto +400

se é uma sala +800

se é uma cozinha +1.200

total E1

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E2.metodo detalhado (6)

n.º de ocupantes x100

potência das lâmpadas e aparelhos que p. calor =

total E2

potência total necessária: A+B+C+D+E1 ou E2(7)

(1)- as janelas protegidas do sol (com persianas ou toldos) contam

como se estivessem á sombra

(2)- não esquecer de subtrair a superfície da janela.

(3)- apenas se a divisão de cima não estiver climatizada.

(4)- apenas se a divisão de baixo não estiver climatizada.

(5)- o calculo pode fazer-se através dos dois métodos

(6)- geralmente, os aparelhos não funcionam todos ao mesmo tempo,

pelo que o calculo é mais difícil.

(7)- nos aparelhos de ar condicionado, a potência nem sempre vem

em watts (W). Caso benha em btu/h divida por 3,4.

FONTE: revista Pro Teste nº171 – 06/1997

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*não convém que a potência seja insuficiente (o

aparelho não consegue arrefecer o suficiente) ou

excessiva (estaria a desperdiçar dinheiro, tanto na

aquisição como no consumo).

Comportamento dos treze equipamentos testados:

Refrigeração:

verificamos as potências máxima de refrigeração

anunciada pelos fabricantes corresponde a realidade, o

que é essencial para ter a certeza de que esta a comprar

o aparelho nessecario para o seu caso. As diferenças

encontradas são muito reduzidas e, por vezes, a

capacidade de refrigeração é até maior do que a

publicitada pelos fabricantes.

Aquecimento:

Alem de arrefecer o ambiente quando esta calor, os

aparelhos testados também aquecem, quando é nessecario.

Se a potência de arrefecimento é muito semelhante em

todos os aparelhos testados, o mesmo n~so acontece

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relativamente a potência de aquecimento. No entanto se

não viver numa região muito fria, qualquer um destes

aparelhos é mais do que suficiente para aquecer a casa

no inverno. Dos 7 ºC para baixo, os aparelhos perdem a

eficácia de forma acentuada. Neste caso, será melhor

optar por um aquecedor.

Desumidificação:

Ao contrario dos desumidificadores tradicionais,

estes aparelhos só conseguem desumidificar enquanto

arrefecem ligeiramente o ar. Isto é, problemático no

inverno, porque, se for necessário desumidificar, não

será agradável arrefecer.

Os aparelhos com melhor classificação (+) são os que

conseguem desumidificar de forma satisfatória sem baixar

demasiado a temperatura ambiente. Seja como for se tem

problemas de humidade em casa no inverno, a melhor

situação é comprar um desumidificador.

Distribuição do fluxo de ar:

Se, na maioria das vezes, vasta regular o aparelho

para a velocidade mínima, é nessecario, por vezes, uma

maior quantidade de ar. Verificamos que, com excepção do

JOHNSON (-), os modelos testados tem uma diferença

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satisfatória entre as velocidades mínima e máxima, o que

significa que são flexíveis para responder as varias

necessidades ao longo do dia.

Por outro lado, para qualquer uma das regulações

possíveis, será conveniente que não existam diferenças

muito acentuadas na velocidade a que o ar chega, põe

exemplo, aos deversos pontos da mesa onde a família esta

a almoçar. O DAIKIN (⊕) é exemplar a este nível.

Homogeneidade da temperatura :

Este é um factor que influencia de forma decisiva o

conforto obtido, sobretudo se estiverem varias pessoas

na sala. Assim, medimos a homogeneidade da temperatura

em redor de um ponto central da sala e, também, em toda

a sala. Embora não tenhamos verificado situações de

flagrante desconforto, o aparelho CARRIER e o SHARP (⊕)

são os melhores aparelhos neste aspecto.

Filtragem do ar:

Embora filtrem o ar que respiramos, o principal

objectivo dos filtros que equipam este aparelho é evitar

que entrem no seu interior partículas que possam

danificados alguns fabricantes vendem os seus aparelhos

com filtros que são sobrepostos aos filtros normais:

filtros ditos purificadores e desodorizantes. No

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entanto, os filtros purificadores, por serem mais

pequenos do que os filtros-base não proporcionam

melhorias significativas na filtragem do ar. Do modo

geral, os aparelhos com “melhores” prestações ( ) tem o

dobro da capacidade de filtragem dos piores (-). Assim

sendo, não conte com os filtros destes aparelhos para

lhe resolverem os problemas alérgicos. E se não forem

limpos, pior ainda ... limpe-os por tanto, regularmente:

pelo menos, de quinze em quinze dias. Não se esqueça,

também, de limpar o tubo de drenagem da agua de

condensação (uma vez por mês).para saber como fazer isto

correctamente, consulte o manual de instruções do seu

aparelho ou pergunte ao vendedor

Ruído:

Medimos, com as ventoinhas em varias velocidades, o

ruído produzido pelas unidades interior e exterior.

Neste critério, a unidade interior, tem como é obvio,

maior importância. Felizmente, não encontramos nenhum

aparelho particularmente barulhento.

Quanto á unidade esterior, é muito mais barulhenta e

pode constituir um problema, se estiver instalada muito

perto da janela do quarto de uma pessoa com sono

“leve”...

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Facilidade de utilização:

Esta avaliação engloba vários aspectos: a qualidade

das instruções dos manuais de instalação e utilização

(instruções claras e completas, esquemas explicativos e

suficientes e claros, etc.); facilidade de uso (se é

fácil seleccionar as funções no comando, regular as

diversas opções disponíveis, etc.); e a facilidade de

manutenção (limpar os filtros e exteriores, substituir a

bateria do comando, etc.)

O JOHNSON é o pior aparelho neste critério, dado que

possui um dos piores controlos remotos e é o mais

difícil de limpar.

Segurança:

Os aparelhos testados não apresentam problemas de

segurança eléctrica. No que se refere a segurança

mecânica, nenhum aparelho apresenta problemas que possam

causar ferimentos graves ao utilizador. No entanto,

certos modelos tem algumas arestas aguçadas, onde o

utilizador se pode magoar, em caso de descuido, durante

a limpeza do aparelho ( ).

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Técnico de mecânica/frio e climatização pagina 30

Consumo:

Calculamos o rendimento energético (relação entre a

energia eléctrica consumida e a quantidade de frio ou

calor obtida) de cada modelo testado. Este valor

influencia directamente o que o consumidor vai pagar de

electricidade ao fim do mês, na medida que, para a mesma

potência de refrigeração ou aquecimento, quanto maior

for o rendimento menos energia será consumida pelo

aparelho. O consumo anual de energia varia entre cerca

de dezasseis e vinte contos, nas regiões com o clima

mais ameno, entre cerca de trinta e trinta e sete contos

nas regiões com climas mais severos (com maiores

amplitudes térmicas). Ao contrario do sistema

tradicional, o consumo do sistema inverter (um novo

sistema) depende do tipo de utilização: para uma

utilização durante o dia inteiro, por exemplo este

sistema permite poupar no consumo. Qualquer forma, no

caso do aquecimento, qualquer um dos aparelhos testados

será sempre mais económico do que um aquecedor a óleo,

por exemplo.

O conforto tem o seu preço:

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Os aparelhos de ar condicionado tipo split fixo tem

de ser instalador por profissionais qualificados. Assim,

quando pensar em comprar um, deve contar não só com o

seu preço de aquisição, mas também com os custos de

instalação.

Estes custos são muito semelhantes, quer se confie

a instalação do aparelho a loja que o vendeu (mais de 90

% dos estabelecimentos instalam o aparelho) ou a outra

estabelecimento (cerca de um terço das lojas aceitam

instalar aparelhos comprados noutros locais).

Considerando uma distancia de cinco metros entre a

unidade exterior e a interior, o material necessário, a

mão de obra e o IVA, gastara em média cerca de trinta e

cinco contos com a instalação do aparelho.

Quanto aos preços de aquisição, é possível comprar

um destes aparelhos por menos de 200 contos (JOHNSON),

mas um aparelho com a mesma qualidade também pode

custar, no mínimo, quase 290 contos (toshiba). Por outro

lado, aparelhos não tão bons podem ser mais caros do que

os outros de melhor qualidade: o TOSHIBA, como vimos,

custa no mínimo cerca de 290 contos, ao passo que o

panasonic, que é melhor pode ser comprado por cerca de

230 contos. De loja para loja, os preços também variam

bastante: o preço do PANASONIC, por exemplo, varia entre

cerca de 230 e 265 contos. Assim sendo, vale a pana

visitar (ou telefonar para) varias lojas, não esquecendo

de perguntar quais são os custos de instalação antes de

tomar a decisão final.

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Para avaliar o verdadeiro peso de cada aparelho na

bolsa de cada um, é preciso ter em conta, alem dos

custos de aquisição, o consumo de electricidade, que

varia de forma significativa de modelo para modelo.

O consumo depende entre outros factores da zona onde

vive (mais quente ou mais fria) e das características da

casa (orientação, dimensões, portas, janelas, etc.).

Assim, para lhe dar uma ideia do que gastara na

realidade, calculamos o custo anual que inclui o consumo

eléctrico (na pior das hipóteses, isto é, nas regiões

com clima mais severo) e a amortização do preço de

aquisição do aparelho durante dez anos de utilização.

Este custo varia entre cerca de 59 a 69 contos e

reflecte uma utilização do aparelho durante o dia

inteiro. Se tiver alguns cuidados (veja as próximas

paginas que se seguem), poderá fazer economias

apreciáveis.

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Concelhos para uma boa utilização do aparelho:

� Para bem utilizar o seu aparelho se ar

condicionado e poupar algum dinheiro, eis alguns

concelhos: feche janelas expostas a luz solar

directa, com persianas ou portadas exteriores,

durante as horas de mais calor. A poupança de

energia poderá chegar aos 30 % e será, ao mesmo

tempo, mais fácil de conseguir um ambiente

confortável.

� Proteja a unidade exterior do aparelho da luz

solar directa assim, conseguirá melhorar o

rendimento e a capacidade do aparelho. Se

possível opte por locais secos e ventilados.

� Limpe os filtros com a regularidade recomendada

(15 em 15 dias). Um filtro sujo, alem de degradar

a qualidade do ar, reduz o rendimento e a

capacidade do aparelho.

� Não tape as grelhas de ventilação. A obstrução da

entrada ou da saída de ar, além de reduzir a

capacidade, pode provocar uma avaria do aparelho.

� Evite instalar as unidades interior e exterior

muito longe uma da outra. Alem de ser nessecario

mais liquido refrigerante (que, em caso de fuga

prejudica a camada de ozono e contribui para o

chamado efeito de estufa), o rendimento do

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Técnico de mecânica/frio e climatização pagina 34

aparelho será menor. No entanto não se esqueça da

questão do ruído: uma unidade exterior muito

próxima de uma janela por exemplo pode ser um

problema.

� Evite manter portas e janelas abertas que

correspondem a muitos watts de calor que entra em

casa, os quais tem de ser postos na rua... a

custa do seu bolso. Aproveito as horas de menor

calor para renovar o ar da casa.

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Técnico de mecânica/frio e climatização pagina 35

Um novo sistema:

Começam a surgir nas lojas aparelhos equipados com

o novo sistema de refrigeração, denominados inverter. Já

bastante difundido na Ásia, apresenta-se com uma

revolução no domínio do ar condicionado.

Em Portugal, a sharp foi pioneira (o modelo agora

testado é disso um exemplo), mas já existem outras

marcas a vender aparelhos com esta nova tecnologia.

Como funciona este novo sistema?

Os aparelhos devem estar preparados para satisfazer

as necessidades de arrefecimento no pico do calor,

quando a irradiação solar é mais intensa. Em relação ao

sistema convencional, que funciona sempre á mesma

potência, o sistema inverter é mais inteligente, pois

varia a potência fornecida de acordo com as necessidades

ambientais da casa, diminuindo, deste modo, o habitual

“liga/desliga” dos aparelhos tradicionais. Por outro

lado, enquanto estes últimos, trabalhando sempre com a

mesma potência, consomem proporcionalmente mais energia

quanto as necessidades são menores, o novo sistema que

obtém o melhor rendimento a 70% da sua potência máxima,

equilibra melhor o consumo durante o dia. O conceito em

si promete vingar, mas nem tudo são rosas. Com efeito, a

vantagem do menor consumo perde-se, se o aparelho for

utilizado, sobretudo, nas horas de maior calor ou se a

potência do aparelho que comprou for menor do que

aquela que é necessária.

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Controlo remoto:

certas marcas nos modelos split mural e multisplit mural

possuem todas as funções possíveis de controlo:

MASTER CONTROL: funções de arrefecimento,

aquecimento, desumidificação, ventilação e automático,

em função da temperatura do ambiente.

FAN CONTROL: velocidade do ventilador baixa, média

alta, silenciosa e automática.

TIMER: ajuste inteligente do tempo que precisa para

o inicio do funcionamento, em função da temperatura

interne e externa.

AJUSTE DO TERMOSTATO: controlo da temperatura da

sala consoante ao ajuste.

FUNÇÃO SLEEP: para o conforto durante o sono.

PROTECÇÃO AUTO-ARRANQUE: mantém as funções progra-

madas no caso de queda de tensão eléctrica.

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Funções básicas:

arrefecer

aquecer

desumidificar

ventilar

modo automático. O aparelho escolhe automaticamente a

função apropriada (aquecer ou arrefecer) e a velocidade

da ventoinha para atingir a temperatura seleccionada no

termostato.

Funções adicionais:

f) modo “potência máxima” (full power). O aparelho

funciona continuamente na função escolhida

(arrefecer/aquecer), a máxima velocidade e potência,

durante um determinado período.

g) modo económico o aparelho gasta menos

electricidade, mas torna-se um pouco menos eficaz.

h) selector de termostato. Todos os aparelhos têm

um sensor de temperatura, incorporado na unidade

exterior, que controla a temperatura na sala. Em três

modelos, um sensor adicional vem incorporado no comando

á distancia, o que permite controlar a temperatura da

sala perto do utilizador, se este colocar o comando

junto a si.

I,j,k) 11 modelos reduzem o arrefecimento ou o

aquecimento através de aumentos ou reduções sucessivos

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de 1ºC, desligando-se ao fim de um certo tempo – uma

hora e meia por exemplo (i). Num caso o aparelho

desliga-se simplesmente após hora e meia, por exemplo

(j), e os outros dois modelos não só dispõem desta

função. Quatro aparelhos reduzem automaticamente a

velocidade da ventoinha, o que é fundamental para o

funcionamento realmente silencioso (k).

L,m) selector da velocidade do ventilador. A

velocidade do ventilador pode ser controlada

automaticamente (l) ou manualmente (m).

Alguns aparelhos tem cinco possibilidades de regulação,

mas três são suficientes, se forem bem dimensionadas.

N,o,p,q) – ajuste da direcção do ar: movimento

oscilatório continuo de cima para baixo e vice-versa

(n), movimento oscilatório restringindo em torno do

centro ou região mais baixa (o), movimento oscilatório

automático (p), - a melhor forma – e ajuste manual da

direcção horizontal em que sai (q).

r) relógio. Pode ser útil, se quiser que o

aparelho (des)ligue automaticamente a uma determinada

hora.

s) indicador de limpeza. Três aparelhos avisam

através de uma (lâmpada), periodicamente, o utilizador

de que é nessecario limpar os filtros (todos os testados

podem ser lavados).

t) temperatura ambiente no comando á distancia.

Três modelos indicam a temperatura ambiente no controlo

remoto, que serve, assim, como termómetro.

u) bloqueio do comando á distancia. Apenas um

modelo está equipado com um sistema de bloqueio do

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Técnico de mecânica/frio e climatização pagina 39

teclado do controlo remoto, útil para evitar uma

regulação incorrecta acidental feita por uma criança,

por exemplo.

Novos sistemas de ar condicionado:

Os sistemas de refrigeração destinados ao

condicionamento do ar são na sua maioria baseados no

ciclo de compressão de vapor, operados a electricidade,

sendo usualmente tidos como sistemas mais eficientes e

de menos custo inicial. A eficiência é normalmente

avaliada pelo comportamento de térmico (COP), que

traduz a razão entre a energia que o sistema consegue

retirar (arrefecimento)e a energia despendida (paga).Os

sistemas de compressão vapor tem COP´s típicos de 3.

Ao sistemas frigoríficos operados termicamente só há

relativamente pouco tempo começaram a aparecer no

mercado mundial, fundamentalmente devido a problemática

da destruição das camadas de ozono e também devido ao

efeito de estufa, uma vez que há substituição do consumo

de electricidade por calor, o que reduz as emissões de

CO2. A titulo de exemplo, a queima de gás natural numa

caldeira produz 0.21 kgCO2/kwh enquanto q eu a

electricidade como energia final produz 0.68kgCO2/kwh.

Devido a este facto, nalguns países começam a ser dados

incentivos para substituição de consumo de electricidade

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Técnico de mecânica/frio e climatização pagina 40

por calor (energia térmica), o que tornou ainda mais

aliciante este ultimo tipo de sistemas.

São vários os sistemas frigoríficos operados com energia

termine, nomeadamente os de absorção, os de absorção e

os descantes.

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Ciclo de compressão a vapor:

CAIXA 1

Para a produção de frio (arrefecimento) é necessário

retirar calor de um espaço interior e devolve-lo a um

ambiente exterior. Uma máquina produtora de frio

funciona segundo um ciclo em que o fluido refrigerante

recebe calor a baixa temperatura e evapora (no

evaporador), cedendo calor a temperatura mais alta

enquanto condensa (no condensador ). Para que tal seja

possível (evaporação a temperatura que o condensação) é

necessário que a pressão no condensador seja bastante

mais alta que a pressão no evaporador. Neste ciclo o

aumento de pressão é conseguido comprimindo o vapor do

refrigerante que sai do evaporador, através de um

compressor que consome energia eléctrica.

Os sistemas de absorção, formam a primeira alternativa

comercial aos clássicos sistemas de compressão de vapor

- ver caixa 2. Este tipo de sistemas encontra-se hoje em

dia bastaste difundido, apesar de nunca terem atingido

uma elevada quota de mercado fundamentalmente devido as

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Técnico de mecânica/frio e climatização pagina 42

elevadas áreas de transferencia (atravancamento) e

consequentes custos iniciais.

O COP típico destas maquinas é cerca de 0.8, podendo

atingir valores superiores a 1 em maquinas de efeito

múltiplo. Se bem que significativa- mente interiores aos

das maquinas de compressão de vapor, tem de se ter em

conta de que elas utilizam fundamentalmente energia

térmica para o seu funcionamento e que esta tem um custo

muito inferior a energia eléctrica utilizada nas

primeiras. Assim, o custo de operação de uma máquina de

absorção pode ser inferior ao de uma máquina de

compressão. A possibilidade de aproveitamento de calor

residual (por exemplo: efluentes quentes de um processo

industrial) ou de fontes de energia térmica renováveis

(solar) permite uma redução adicional dos custos de

operação.

Os sistemas de absorção utilizam um par

refrigerante/absorvente no ciclo. Os mais comuns são a

agua/brometo de lítio e amoníaco/agua, se bem que esteja

em curso investigação para o desenvolvimento de outro

tipos de pare. A designação numero de efeitos descreve o

numero de ciclos que se encontram ligadas em cascata.

Uma maquina de simples efeito está associada a um único

ciclo, enquanto que uma maquina de duplo efeito utiliza

o calor libertado no condensador do ciclo a mais alta

pressão para alimentar o gerador do ciclo a baixa

pressão. As maquinas de simples efeito podem utilizar,

por ex., agua a cerca de 80 ºC, enquanto que a de duplo

efeito já necessita de agua ou vapor acima dos 120 ºC ,

já tem de ser tipicamente produzido em caldeira. Estão

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Técnico de mecânica/frio e climatização pagina 43

em curso estudos para o desenvolvimento de uma maquina

de triplo efeito. Sistemas de adsorsão são análogos aos

de absorção, ma utilizam um par refrigerante/absorvente

sólido em vez de refrigerante/absorvente liquido. Apesar

de existirem vários pares potencialmente disponíveis, o

amoníaco/carvão activado e agua/zeolito são os mais

frequentes.

Os sistemas dessicantes são baseados em ciclos “abertos”

onde o arrefecimento é feito directamente no ar em vez

de indirectamente através de evaporadores, como acontece

com os restantes sistemas acima mencionados ver CAIXA 3.

Estes sistemas permitem também o controle de humidade do

ar a ser insuflado no espaço (a world health organização

recomenda uma humidade máxima de 7g/kg de forma a ter-se

um ambiente interior saudável).

Assim este tipo de sistemas permite controlar

simultaneamente estes dois parâmetros.

Existem já sistemas com dessicantes sólidos disponíveis

comercialmente com valores de COP típicos da ordem de 1.

As substancias dessicantes solidas podem ser sílica gel,

carbono, etc.

O ciclo convencional de compressão caixa-1 consome

energia mecânica/eléctrica em quantidades apreciáveis,

devido á energia necessária á compressão de um vapor,

com elevado volume especifico (baixa densidade). Se o

refrigerante á saída do evaporador fosse transformado

num liquido (de densidade muito mais elevada), a energia

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necessária ao aumento de pressão seria consideravelmente

reduzida. Tal é conseguido neste ciclo, usando um

liquido secundário, dito de absorvente, que tem a

propriedade de absorver o vapor de refrigerante e de o

transformar num liquido, por reacção química no

absorvedor. Como consequência, a energia de compressão é

muito reduzida, passando a ser nessecario fornecer calor

- no gerador para voltar a separar o refrigerante e o

absorvente.

Frio:

Algumas das aplicações mais importantes do frio:

Hoje o frio é um auxiliar da nossa vida, a multiplicação

das suas aplicações não surpreende ninguém.

Se não vejam :

O frio permite evitar a perda de importantes quantidades

de géneros alimentares , ao longo dos transportes, da

comercialização e do sumo.

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de produtos alimentares, quando estes não incrementarem

a agricultura de modo idêntico ao desenvolvimento dado

aos outros sectores.

Características da câmara de atmosfera controlada:

De verão observa-se alguns cuidados na conservação na

atmosfera controlada que a seguir síntese:

proceder ao armazenamento imediatamente após a colheita;

os frutos devem ter uma maturação homogénea, para se

evitar a interacção desfavorável de interno que advém de

frutos mais maduros e de outros compostos.

a câmara deve ser carregada rapidamente, para ser

sujeita a acção da nova atmosfera própria.

Devem permanecer hermeticamente fechados até a sua

descarga para manutenção das concentrações dos gases que

formam a atmosfera:

uma vez aberta a câmara perde a atmosfera;

a perca do seu peso reduz-se a um terço do que é

habitual em atmosfera normal

não se devera entrar na câmara sem ser com mascara

antigas. A composição normal do ara da atmosfera

controlada á aproximadamente de 79,3% de azoto, 20% de

oxigénio e 0,03% de anidrido carbónico.

O quantitativo de azoto não varia, pois é um dado fixo a

soma das concentrações do O2 e CO2, deve ser de

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aproximadamente para que tal se mantenha . É nessecario

que uma parte de CO2 compensada pela introdução de N2.

A regulação das câmaras de A.C, pode fazer-se

naturalmente por substituição do CO2 por novo ar,

artificialmente pelo recurso reguladores de gás smi-

artificial pela opção de um regulador e mistura

controlada com o ar exterior.

O tempo necessário para uma camará de A.C começa a

funcionar em regime normal de ambiente, varia de 14 a 28

dias, dependendo da intensidade respiratória dos frutos

do tempo que leva a incher e das possíveis fugas das

paredes.

Método de descongelação baixa temperatura, temperatura

múltipla e sistemas de refrigeração por absorção.

Espaço das descongelações:

É sempre necessário estabelecer a periodicidade da

descongelação dos evaporados refrigerados a ar que

funciona a temperaturas suficientemente baixas para

originar a formação de gelo na superfície do evaporador.

O numero de vezes que o evaporador deve ser

descongelado, depende do tipo de evaporador, da natureza

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Técnico de mecânica/frio e climatização pagina 47

da instalação e do método de descongelação. Os grandes

evaporadores sem isolamento, com aqueles impregados em

fabricas de cervejas, instalações de armazena

frigoríficos, etc., são geralmente descongelados apenas

uma ou duas vezes por mês. Pelo contrario, os

ventiladores de atletas são descongelados uma ou duas

vezes por hora.

Em algumas instalações de baixa temperatura , a

descongelação do evaporador é continua, quer por

pulverização de salmoura, quer por intermédio de uma

solução anticongelante.

Geralmente , a duração da descongelação é determinada

pela quantidade de acumulação de gelo no evaporador e

pela quantidade de calor que pode ser aplicada para

fundir o gelo. Na maior parte dos casos, a quantidade

de acumulação do gelo depende do tipo de instalação, da

estação do ano e da frequência de descongelação. Como

regra geral, quanto mais frequente for a descongelação

do evaporador , menor será a acumulação de gelo e menor

será o período de descongelação exigido.

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Técnico de mecânica/frio e climatização pagina 48

Método de descongelação:

A descongelação dos evaporadores pode ser feita por

diversos processos designados genericamente por

“descongelação natural” ou “ descongelação forçada”, de

acordo com a fonte de calor utilizada na descongelação.

A descongelação natural também chamada “paragem” ou

“corte” para descongelação, utiliza o calor do ar do

espaço refrigerado parametrizar o gelo do evaporador,

enquanto que os processos por descongelação forçada,

utiliza outras fontes de calor. As fontes mais comuns de

fornecimento de calor suplementar são a agua, a

salmoura, elementos eléctricos aquecedores e o gás

quente proveniente da descarga do compressor.

: Circuito frigorifico simples:

Uma instalação frigorifica de compressão é basicamente

constituída por um compressor, um evaporado um

condensador uma válvula de laminagem e tubagem que liga

em circuito fechado os oragos ante3riores. No interior

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desta tubagem circula um fluido frigurigenio ou

refrigerante que passa alternadamente do estado gasoso

ao liquido observando ou libertando calor.

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Principais componentes de um circuito frigorifico:

Compressor

A sua função é aspirar o vapor formado no Evaporador

mantendo uma pressão baixa (Pa) e comprimido até uma

pressão alta (pc.). O fluido no compressor durante a

aspiração encontra-se a baixa pressão e temperatura

durante a compressão encontra-se a alta temperatura. Ao

comprimir os cinco pores do fluido frigorigéneo, estes

aumentos de temperatura pois a energia comunicada pelo

trabalho do compressor transforma-se em calor. O

trabalho de compressor é fornecido por um motor

eléctrico acoplado ao compressor.

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Evaporador

É essencialmente um permutador de calor no qual o fluido

frigurigenio passa do estado liquido ao estado gasoso.

Esta passagem dá-se com a absorção de calor, chamado

calor latente de vaporização. Este calor obten-se

precisamente do meio que se pretende arrefecer (ar, agua

ou salmoura). O fluido no Evaporador encontra-se a baixa

temperatura e pressão

Condensador

Neste permutador o fluido frigorigéneo passa do estado

gasoso ao estado liquido libertando uma certa quantidade

de calor, o chamado calor latente de condensação que

será cedido ao ar ou agua de arrefecimento. O fluido no

condensador encontra-se a alta temperatura e pressão.

Válvula de laminagem ou de expansão

A sua função é dupla. Por um lado regula a quantidade de

liquido que entra no Evaporador, assegurando uma pressão

de vaporização constante. Por outro lado, o fluido ao

passar na válvula reduz a pressão desde um valor alto no

condensador até um valor baixo no Evaporador. O fluido

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procedente do condensador a alta temperatura e alta

pressão (p.c) ao atravessar a válvula encontrando uma

pressão mais baixa vaporiza-se instantaneamente

absorvendo calor do próprio liquido que arrefece até

atingir a temperatura correspondente á baixa pressão A

este processo sofrido pelo liquido ao atravessar um

estrangulamento sem realizar trabalho algum, ou permutar

calor com o exterior dá-se o nome de laminagem

Em termodinâmica este processo é adiabatico irreversível

isemtalpico (entalpia constante).

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Conclusão:

Perante o estudo atrás realizado, um técnico tem uma

informação base que lhe permite escolher entre as

dezenas de marcas qual a que se adapta melhor ao seu

meio.

Este projecto é o resultado de semanas de pesquisa,

entre os vários meios de informação possíveis, Internet

bibliotecas, visitas a impresas, contactei dezenas de

impresas, colegas e professores.

Assim garanto que estas informações são o mais verídicas

possíveis tendo em conta que os dados são resultado de

inúmeras pesquisas.

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Relatório:

Chegando ao fim deste trabalho, é tempo de parar para

pensar e analisar o meu estudo.

Posso no entanto, afirmar que realizei este projecto com

animo e entusiamo tendo como objectivo solucionar

duvidas encontradas ao longo do meu estudo. Com foça de

vontade ao longo do meu estudo estas duvidas foran-se

dissipando e fuime tornando mais ceptico do meu estudo,

eis o resultado.

Para concluir posso adiantar que a conclusão do meu

projecto foi elaborado graças a:

*Algumas visitas efectuadas a impresas do ramo de

frio e ar condicionado, nas quais pude entrar em

contacto directo com as realidades tratadas, e pelas

quais fui acolhido com simpatia e disponibilidade.

*foi a minha preocupação fazer o estudo com

bastante empenho, certamente que não abrangi todas as

marcas, nem todas as informações possíveis mas pelo

menos as marcas (ar condicionado) com uma certa

qualidade, e as situações com que nos confrontamos no

dia a dia, tanto para o ar condicionado como para o

frio.

Por alguma falha grave que possa existir as minhas

sinceras desculpas.

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Agradecimentos:

A todos os que possibilitaram a realização deste

projecto, não esquecendo as impresas que visitei, que

foram muito cooperantes e empenhadas em ajudarme a

ultrapassar todas as minhas dificuldades.

Ao orientador de (P.A.P)-Antonio Vaz, e a todos os

outros professores inclusive o eng. Oliveira que foi um

professor que me deu uma grande ajuda, ao eng. Rogério

Santos, presidente da impresa “EUROFRED”.

A todos estes scima mensionados o meu muito

obrigado.

Assinatura:

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