NORDESTE: ambiente para um novo Projeto de Desenvolvimento

TANIA BACELAR TERESINA, MAIO DE 2008

SUMÁRIO

1. AS HERANÇAS

2. O AMBIENTE NACIONAL ATUAL : INSERÇÃO DO NORDESTE

3. OLHANDO O FUTURO : OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AS HERANÇAS AS HERANÇAS

CONCENTRAÇÃO LITORÂNEACONCENTRAÇÃO LITORÂNEA

FONTE DOS DADOS BÁSICOS: IBGE, CENSO 2000ORGANIZADO POR CLAUDIO A. G. EGLER

ÁREA URBANIZADA>100 HAB/KM² POPULAÇÃO RURAL 1PONTO=800

BRASIL ÁREA URBANIZADA E POPULAÇÃO RURAL2000

HERANÇA DA DIVERSIDADE

PERCENTUAL DE PESSOAS DE 25 ANOS OU MAIS COM MENOS DE QUATRO ANOS DEESTUDO, 2000

TODOS OS MUNICÍPIOS DO BRASIL

DESIGUALDADE REGIONAL

MAPA DA BAIXA ESCOLARIDADE

MAPA DO IDH

PERCENTUAL DE PESSOAS DE 25 ANOS OU MAIS COM MENOS DE QUATRO ANOS DEESTUDO, 2000

TODOS OS MUNICÍPIOS DO BRASIL

DESIGUALDADE REGIONAL - MAPA DA BAIXA ESCOLARIDADE

HIATO DO NORDESTE EM RELAÇÃO AO SUDESTE/SUL

REGIÃO % POPULAÇÃO

2007% PIB

2005

Norte 7,9 5,0

Nordeste 28,0 13,1

Centro-Oeste 7,2 8,9

Sul 14,5 16,6

Sudeste 42,3 56,5

Fonte: IBGE, Contagem da População 2007 e Contas Regionais 2005

A POPULAÇÃO DE 10 ANOS E MAIS, OCUPADA, TEM UMA MÉDIA DE

6,0 ANOS DE ESTUDOS6,0 ANOS DE ESTUDOS, CONTRA :

7,6 ANOS na MÉDIA NACIONAL , 8,5 ANOS no SUDESTE e 8,0 ANOS no SUL

NE : HIATO IMPORTANTE NE : HIATO IMPORTANTE NOS NÍVEIS DE ESCOLARIDADE DOS NOS NÍVEIS DE ESCOLARIDADE DOS

OCUPADOSOCUPADOS

Fonte: IBGE/PNAD 2006

NORDESTE : REPRODUZ CONCENTRAÇÃO GEOGRÁFICA

Localização Estratégica

NUM RAIO DE 800 KM , NA COSTA

• 7 CAPITAIS• 4 AEROPORTOS INTERNACIONAIS ( 1

MEGA EM IMPLANTAÇÃO) • 4 PORTOS INTERNACIONAIS

• 1 PORTO FLUVIAL

• Base Educacional e de C&TBase Educacional e de C&T

• AcessibilidadeAcessibilidade : vias, portos, aeroportos

• Mercado do NE OrientalMercado do NE Oriental : :

20 milhões de pessoas e

90% do PIB do NE

RECIFE : DESIGUALDADE É MARCA DA URBANIZÇÃO

BOA VIAGEM

MORROS

RECIFE ANTIGO

PALAFITAS

DESIGUALDADE SOCIAL SE REPRODUZ EM VÁRIAS ESCALAS

O AMBIENTE O AMBIENTE MUNDIAL:MUNDIAL:

AMEAÇAS E AMEAÇAS E OPORTUNIDADESOPORTUNIDADES

NA DEMOGRAFIA : Reduz ritmo, envelhecimento e cidades médias

RECURSOS NATURAIS E MEIO AMBIENTE : novo padrão de uso

AVANÇOS da CIÊNCIA e TECNOLOGIA : convergência tecnológica

GLOBALIZAÇÃO ( financeirização ) “ TENDÊNCIAS GLOBAIS 2015- um diálogo sobre o futuro com

especialistas não governamentais “ , Conselho Nacional de Inteligência dos EEUU, Dez. 2000

NOVAS MACRO TENDÊNCIAS

EUA MANTÉM HEGEMONIA NOS PROXIMOS 20 ANOS MAS MUNDO SERÁ MAIS MULTI-POLAR COM CRESCENTE PESO DA ÁSIA

POBREZA SE REDUZ: 10% DA POPULAÇÃO MUNDIAL VIVERÁ COM MENOS DE US$ 1,00/DIA ( 2015) . ( NO BRASIL SÓ 5% ESTARÁ NESSE

PATAMAR ).

REDEFINIÇÕES IMPORTANTES

FONTE: GOLDMAN SACHS

BRASIL ENTRE AS MAIORES ECONOMIAS

“ “ GLOBALIZAÇÃO É PROCESSO GLOBALIZAÇÃO É PROCESSO CONTRADITÓRIO E NÃO UMA TENDÊNCIA CONTRADITÓRIO E NÃO UMA TENDÊNCIA UNIDERICIONAL E FATALUNIDERICIONAL E FATAL” (MASSEY, 1997)

A AMEAÇA DA GLOBALIZAÇÃO: NEGANDO FATALISMO E VALORIZANDO O REGIONAL

POSSIBILIDADE DE DISTINTAS RESULTANTES: O ESPAÇO DAS INICIATIVAS REGIONAIS

OS TERRITOS TERRITÓÓRIOS como RIOS como ““PALCO DE PALCO DE OPERAOPERAÇÇÃOÃO”” dos AGENTES GLOBAIS dos AGENTES GLOBAIS

OS TERRITOS TERRITÓÓRIOS como RIOS como ““CONSTRUCONSTRUÇÇÃO ÃO SOCIALSOCIAL””

TENSÕES entre:TENSÕES entre:

o REGIONAL - locus de o REGIONAL - locus de especificidades especificidades e e o GLOBAL - fonte de o GLOBAL - fonte de homogeneidadeshomogeneidades

A DUPLA LEITURA DOS TERRITÓRIOS

TÂNIA BACELAR

O NORDESTE TEM HISTÓRIA

O AMBIENTE O AMBIENTE BRASILEIRO:BRASILEIRO:

NOVAS TENDÊNCIASNOVAS TENDÊNCIAS

HERANÇA DA ESTABILIZAÇÃO HERANÇA DA ESTABILIZAÇÃO SUBMISSA AO RENTISMOSUBMISSA AO RENTISMO – – ANOS 90ANOS 90

• ABERTURA e VULNERABILDADE EXTERNA

• APROFUNDAMENTO DA CRISE FISCAL

• DESNACIONALIZAÇÃO ( de 5% para 20% do PIB)

TRANSFERÊNCIA DE RENDA PARA SISTEMA FINANCEIRO e PARA OS APLICADORES

BRASIL BRASIL : do CRESCIMENTO : do CRESCIMENTO GARROTEADOGARROTEADO a MODESTA RETOMADA

INSTABILDADE

CRISEDA

DÍVIDAPlanoREAL

MILAGRE

RETOMADAEXPANSÃOFonte: IBGE , Contas Nacionais

PlanoCRUZADO

NOVO AMBIENTE MACROECONÔMICO

Indicadores dez. 2002 dez. 2007

Inflação ( IPCA) em% 12,53 4,46

Juro real 15,6 8,4

Crescimento Econômico ( PIB), em % 1,93 5,42

Dívida Líquida Setor Público/PIB, em % 55,54 42,7

Reservas Internacionais, US$ bilhoes 37,8 180,3

FBCF/PIB, em % 18,3 17,6

Risco-país, em pontos (média no mês Dez/07) 1.529 212

Dívida Externa total líquida / Exportações 2,7 -0,1

Dívida com FMI (US$ bi) 20,8 0,0

Fonte: IBGE , Banco Central, IPEA

BRASIL ATUAL: BRASIL ATUAL: AMBIENTE DE AMBIENTE DE MUDANÇAS MUDANÇAS BRASIL do SECULO XX : BRASIL do SECULO XX : TEMPOS DE TEMPOS DE

CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA NO SUDESTE, CONCENTRAÇÃO ECONÔMICA NO SUDESTE,

CRESCIMENTO COM CONCENTRAÇÃO DE CRESCIMENTO COM CONCENTRAÇÃO DE

RENDA . RENDA .

BRASIL do SÉCULO XXI : SINAIS DE BRASIL do SÉCULO XXI : SINAIS DE

MUDANÇA MUDANÇA

Mudanças na DINÂMICA Mudanças na DINÂMICA DEMOGRÁFICA DEMOGRÁFICA

Mudanças naMudanças na DINÂMICA ECONÔMICADINÂMICA ECONÔMICA

Mudanças noMudanças no QUADRO SOCIAL QUADRO SOCIAL

Mudanças noMudanças no COMANDO POLÍTICOCOMANDO POLÍTICO

BRASIL ATUAL: BRASIL ATUAL: PRINCIPAIS MUDANÇAS PRINCIPAIS MUDANÇAS

DINÂMICA DEMOGRÁFICA : Menor natalidade, maior DINÂMICA DEMOGRÁFICA : Menor natalidade, maior

esperança de vida, maior dinamismo das cidades esperança de vida, maior dinamismo das cidades

médias, ocupação do interior médias, ocupação do interior

DINÂMICA ECONÔMICA : DINÂMICA ECONÔMICA : Redução da Concentração Redução da Concentração

econômica no Sudeste , Crescimento sem concentração econômica no Sudeste , Crescimento sem concentração

de rendade renda

QUADRO SOCIAL : redução da pobreza, cresce classe C * QUADRO SOCIAL : redução da pobreza, cresce classe C *

COMANDO POLÍTICOCOMANDO POLÍTICO : aumento do peso de novas forças : aumento do peso de novas forças

•De 34% para 46% :aumento de 23 milhões de pessoas , totalizando 86 milhões

•As classes D e E passam de 51% para 39% , segundo Instituto IPSOS ( EXAME)

NORDESTE : NORDESTE :

INSERÇÃO NAS INSERÇÃO NAS TENDÊNCIAS RECENTESTENDÊNCIAS RECENTES

O NORDESTE ACOMPANHA O BRASIL: O NORDESTE ACOMPANHA O BRASIL: CRESCE UM POUCO ACIMA DA MÉDIA NACIONAL DESDE CRESCE UM POUCO ACIMA DA MÉDIA NACIONAL DESDE

MEADOS DOS ANOS 90MEADOS DOS ANOS 901

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Fonte: IBGE, Contas Nacionais e Contas Regionais

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  SALDOS MIGRATÓRIOS QÜINQUENAIS*

REGIÕES/ESTADOS 1975/1980 1986/1991 1995/2000

NORTE 312.275 9.758 76.480

NORDESTE -870.640 -869.909 -743.188

SUDESTE 1.005.055 680.561 546.723

- Minas Gerais -231.252 -102.026 50.103

- Espírito Santo -6.360 45.065 36.442

- Rio de Janeiro 105.606 -32.219 62.248

- São Paulo 1.137.061 769.741 397.930

SUL -627.708 -167.680 33.465

CENTRO-OESTE 287.148 300.143 288.740

Fonte: CAMPOLINA, FORUM FISCAL, Brasília, 2008 com base no IBGE, Censos Demográficos de 1980, 1991

QUEDA NA EMIGRAÇÃO : REFLETE MUDANÇAS NA DINÂMICA

MIGRATÓRIA DO PAÍS

NE GANHA COM AS MUDANÇAS NA DINÂMICA DE

LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL

  VTIEMPREGO

INDUSTRIAL

REGIÕES/ESTADOS 1970 2005 1986 2005

NORTE 0,8 4,8 2,6 3,7

NORDESTE 5,7 9,2 10,7 12,7

SUDESTE 80,7 61,8 75,3 53,2

- SÃO PAULO 58,1 44,0 45,5 35,9

- RMSP 43,5 22,0 28,4 11,5

- INTERIOR DE SP 14,6 22,0 17,0 24,4

SUL 12,0 20,5 19,4 25,6

CENTRO-OESTE 0,8 3,7 2,1 4,8

BRASIL 100,0 100,0 100,0 100,0Fonte: CAMPOLINA DINIZ com base no FIBGE, Censos Industriais 1970. / MTE/RAIS, 2005 / IBGE. Sistema de Contas Regionais, 2007

MICRORREGIÕES COM MAIS DE MICRORREGIÕES COM MAIS DE 5 MIL EMPREGOS INDUSTRIAIS - 5 MIL EMPREGOS INDUSTRIAIS -

20062006

FONTE: CEDEPLAR, CAMPOLINA, Brasília, Fórum Fiscal, 2008

BRASIL INDUSTRIAL : NOVO PADRÃO DE BRASIL INDUSTRIAL : NOVO PADRÃO DE LOCALIZAÇÃO ALCANÇA NORDESTE LOCALIZAÇÃO ALCANÇA NORDESTE

NE PERDE ESPAÇO NA DINÂMICA AGROPECUÁRIA

  REGIÕES    

    NORTE NORDESTE SUDESTE SULCENTRO-

OESTEBRASIL

VOLUME FÍSICO*

VALOR PROD.

AGROP.

1970 3,1 18,3 37,3 33,8 7,5 100,0 -

2005 7,1 14,3 29,7 28,2 20,8 100,0 -

PROD. GRÃOS

1968/70 0,7 12,3 30,6 45,6 10,8 100,0 25.060

2004/06 3,3 7,9 14,6 39,4 34,8 100,0 112.817

EFET. BOVINO

1970 2,2 17,6 34,2 24,1 22,0 100,0 78.562

2006 19,9 13,5 19,0 13,2 34,3 100,0 205.886

PESSOAL OCUPADO

1970 5,3 43,0 22,5 23,8 5,3 100,0 17.582

2006 8,7 45,9 21,5 17,8 6,1 100,0 17.264

Fonte: CAMPOOLINA, CLELIO, com base no FIBGE, Censos Agropecuários 1970. Contas Regionais, 2005. Pesquisa Agrícola Municipal, vários anos. Pesquisa Pecuária Municipal, 2006. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2006. (*) - Produção de grãos em mil toneladas, efetivo bovino em mil cabeças e pessoal ocupado em mil pessoas.

TERCIÁRIO GANHA ESPAÇO EM TODAS AS TERCIÁRIO GANHA ESPAÇO EM TODAS AS REGIÕES , ESPECIALMENTE NO NORDESTEREGIÕES , ESPECIALMENTE NO NORDESTE

Fonte: CAMPOLINA DINIZ, com base no IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 1976 e 2006 *neste período a pesquisa passou por mudanças metodológicas e de cobertura geográfica, o que torna os número aqui apresentados apenas uma ilustração do que ocorre nestes 30 anos.

NO NE SE SUL CO BRASIL

OCUPAÇÃO

1976 51,8 25,7 39,5 29,9 51,0 34,6

2006 56,2 50,9 65,6 54,6 64,9 59,2

RENDA

1976 53,3 36,1 42,4 36,0 52,1 40,8

2006 69,7 72,3 70,9 66,6 74,8 70,6

NE: REPRODUZ O MOSAICO DE CRESCIMENTO DO PAÍSNE: REPRODUZ O MOSAICO DE CRESCIMENTO DO PAÍS

Taxa de crescimento anual da renda per capita acumulada pelos décimos mais pobres entre 2001 e 2005

8.0

5.9

4.9

4.3

3.73.4

3.0

2.5

1.9

0.9

-1

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Primeiro Segundo Terceiro Quarto Quinto Sexto Sétimo Oitavo Nono Décimo

Tax

a d

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%)

Renda Média

Fonte: Estimativas produzidas com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2001 e 2005.FONTE: BARROS ET ALI , IPEA, 2006

CRESCIMENTO ANUAL DA RENDA CRESCIMENTO ANUAL DA RENDA PER CAPITAPER CAPITA EM DECIS 2001-2004EM DECIS 2001-2004

BRASIL DESCOBRE A BASE DA PIRÂMIDE: BOM PARA O NORDESTE

NORDESTE: DIFÍCIL INSERÇÃO NO DINAMISMO EXPORTADOR DO PAÍS

segmentos exportadores tradicionais pouco dinâmicos

novos segmentos ainda com pouco peso (minérios, papel e celulose, petroquímicos, têxtil e

confecções, camarão, frutas, soja ...)

1960 : 20% do total das exportações brasileiras 1980 : 11% 1998 : 7,4% 2004 : 9% 2007 : 8%

NORDESTE : NORDESTE :

OPORTUNIDADES E DESAFIOS OPORTUNIDADES E DESAFIOS PARA O DESENVOLVIMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVELSUSTENTÁVEL

OPORTUNIDADE - TAMANHO DA OPORTUNIDADE - TAMANHO DA ECONOMIA DO NORDESTEECONOMIA DO NORDESTE

NORDESTE 100 (US Bi)

Argentina 130,6

Colômbia 80,9

Venezuela 94,3

Chile 64,2

Peru 56,5

Fonte: Banco Mundial, 2004

NE : COMPLEXOS TRADICIONAIS EM NE : COMPLEXOS TRADICIONAIS EM REESTRUTURAÇÃO REESTRUTURAÇÃO

COMPLEXO SUCRO-COMPLEXO SUCRO-ALCOOLEIROALCOOLEIRO

COMPLEXO COMPLEXO GADO/ALGODÃO/POLICULTURAGADO/ALGODÃO/POLICULTURA

COMPLEXO CACAUEIROCOMPLEXO CACAUEIRO

COMPLEXO TÊXTIL/POLOS COMERCIAIS

Fruticultura

Grãos

Turismo

Polo de Carajás

Pólos Industriais e de Serviços Modernos

NORDESTE DINÂMICO

NORDESTE ABRIGA NOVAS BASES PRODUTIVAS

OPORTUNIDADE : REDUÇÃO DA OPORTUNIDADE : REDUÇÃO DA POBREZA POBREZA

POLÍTICA ASSISTENCIAL PARA OS MAIS POBRES 5,7 milhões de FAMÍLIAS no NE , 51,8% do

BRASIL (2007) R$ 6 Bi /ano , sendo R$ 2,8 no NE (2006)

APOIO À AGRICULTURA FAMILIAR Plano Safra BRASIL, de 2007/2008:

R$ 12 Bi e NE ganha posição PRONAF em 2002 = R$ 2,2 Bi

AUMENTO REAL CONTÍNUO DO SALÁRIO MÍNIMO

OPORTUNIDADE - O NORDESTE ( e o NORTE) OPORTUNIDADE - O NORDESTE ( e o NORTE) LIDERAM CRESCIMENTO DO CONSUMO LIDERAM CRESCIMENTO DO CONSUMO

Vendas crescem mais no Norte e NordesteVariação % das vendas do comércio varejista, em volume2003 /2007

Fonte: IBGE – Diretoria de Pesquisas, Departamento de Comércio e Serviços.

17,6

15,414,0 13,7 13,5

12,211,2 11,1 10,7 10,7

10,0 9,9 9,2 9,18,4 8,3 8,1 8,1 8,1 7,8 7,8 7,4 7,4

6,1 5,9 5,7 5,3

3,5

0,02,04,06,08,0

10,012,014,016,018,020,0

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NE : AMEAÇA - INDICE DE QUALIFICAÇÃO DA NE : AMEAÇA - INDICE DE QUALIFICAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO A DESEJAR FORÇA DE TRABALHO A DESEJAR

FONTE: FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA SIEGFRIED EMANUEL HEUSER E MOVIMENTO BRASIL COMPETITIVO, ÍNDICE DE COMPETITIVIDADE ESTADUAL, PORTO ALEGRE, 2006.

25% DAS IFES; 15% DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO RECONHECIDOS PELA CAPES; 16% DOS PESQUISADORES; 18,8% DOS DOUTORES ( mais de 80% em PE e BA); 4,5% DOS LABORATÓRIOS DE CALIBRAÇÃO CREDENCIADOS; INSTITUTOS TECNOLÓGICOS DEFASADOS

SISTEMA REGIONAL FRÁGIL e INCOMPLETO EM TERMOS DE RECURSOS HUMANOS

e INFRA-ESTRUTURA

PARA PESQUISA E SERVIÇOS TECNOLÓGICOS

DESAFIO : NORDESTE MANTÉM FRAGILIDADE DA BASE DE C&T

OPORTUNIDADE : OPORTUNIDADE : REGIÃOREGIÃO GANHA NOVAS GANHA NOVAS UNIVERSIDADES E CAMPI PARA ENFRENTAR A UNIVERSIDADES E CAMPI PARA ENFRENTAR A BAIXA PARTICIPAÇÃO NAS MATRÍCULAS DO BAIXA PARTICIPAÇÃO NAS MATRÍCULAS DO ENSINO SUPERIORENSINO SUPERIOR (2006) (2006)

FONTE : MEC/INEP e IBGE

NORTE e NE são o desafio principal

RegiãoNº de Matriculas % da População

Abs. % 18 a 24 anos Total

Brasil 1.753.068 100,0 100,0 100,0

Norte 100.303 5,7 8,7 8,1

Nordeste 285.044 16,3 29,5 27,6

Sudeste 903.612 51,5 40,9 42,6

Sul 302.672 17,3 13,5 14,6

Centro-Oeste 161.437 9,2 7,4 7,1

• BAIXA PARTICIPAÇÃOBAIXA PARTICIPAÇÃO NO ESFORÇO NACIONAL DE INOVAÇÃO

( ESTIMATIVAS VARIAM ENTRE 4% e 7% de EMPRESAS INOVADORAS NA REGIÃO)

• REDUZIDA A UTILIZAÇÃOREDUZIDA A UTILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS ATUALMENTE DISPONÍVEIS PARA A PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO

( em torno de 10% no RHAE, e 25% PATME)

DESAFIO : EMPRESAS NORDESTINAS POUCO INOVADORAS

OPORTUNIDADE

NOVA LEI DA INOVAÇÃO

( ESTADOS PRECISAM SER MAIS PROTAGONISTAS)

NOVA POLÍTICA INDUSTRIAL E DE COMÉRCIO EXTERIOR

PREOCUPAÇÕES do MCT e do BNDES

SEMI-ÁRIDO : DESAFIO ESPECIAL PARA NOVO PROJETO

HIATOHIATO: 40% da população e 20% do PIB regional PROBLEMAPROBLEMA : Desmonte dos pilares da

organização produtiva e social de 400 anos : Algodão Pecuária bovina

AMORTECEDOR: PREVIDÊNCIA RURAL pós 88 e BOLSA FAMÌLIA

POSITIVO: BUSCA DE NOVAS OPORTUNIDADES

CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDOCONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO

BUSCA DE NOVAS ATIVIDADES ex : • OVINOCAPRINOCULTURA ( CE,RN,PB,PE,SE) • ALGODÃO COLORIDO / CONFECÇÃO ( PB)• FLORES TROPICAIS ( CE)• CAJUCULTURA ORGÂNICA (RN)• MEL ( PI)• FÁRMACOLOGIA NATURAL ( NORTE MG)• MAMONA ( PI, CE,RN,PB,PE,norte de MG...)

OPORTUNIDADE : SEMI-ÁRIDO OPORTUNIDADE : SEMI-ÁRIDO MUDA A ABORDAGEMMUDA A ABORDAGEM

OPORTUNIDADE : OPORTUNIDADE : DIVERSIFICAÇÃO EM CURSODIVERSIFICAÇÃO EM CURSO NA NA

ZSAZSA • ÁREAS DE MODERNIZAÇÃO INTENSA: Petrolina,

Açu• ÁREAS DE MICROCLIMAS : fruticultura tropical,

turismo

• ÁREAS DE PEQUENOS NEGÓCIOS URBANOS :

confecções (Santa Cruz/ Toritama, Caicó) calçados ( Sobral, Crato, Patos ) Artesanato ( Poções, Tacaratu, São Bento, Pedro II)

• ÁREAS INOVADORAS : flores (CE), mel(PI), carcinicultura (RN e CE), software ( Recife, Campina Grande), serviços médicos ( Recife, Teresina) ...

GTI - SUDENENORDESTE : arranjos produtivosNORDESTE : arranjos produtivos

CACAU

R .ORNAMENTAIS

SISAL

CARNAÚBAAPICULTURA

CARCINOCULTURA

FLORES

SOJA

LATICÍNIO

VINICULTURA

OVINOCAPRINOCULTURA

FRUTICULTURA

GESSO

CAJÚ

OVINOCAPRINOCULTURA

LEITE

SUCROALCOLEIRO

POLO MÉDICO

AQUICULTURA

ALGODÃO E MILHO

TI

CAJÚ

SISAL

MCTMCT

ANALISANDO A LISTA

MAIORIA com PRESENÇA EM MAIS DE UM ESTADO ( semelhança das bases produtivas)

FORTE PRESENÇA DE ATIVIDADES RURAIS : piscicultura, apicultura, sisal, ovinocaprinocultura, fruticultura,leite e derivados, carcinicultura, gesso, rochas ornamentais ...

FORTE PRESENÇA DE MANUFATURAS DE BC : confecções, calçados, artesanato,sal

TÔNICA ao TURISMO nas capitais

TI : presença de ATIVIDADE DE PONTA

MAGNÍFICA DIVERSIDADEMAGNÍFICA DIVERSIDADE

ANALISANDO A LISTA

NORDESTE BEM SITUADO no PACNORDESTE BEM SITUADO no PAC PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTOPREVISÃO DE INVESTIMENTO REGIONAL EM INFRA-ESTRUTURA 2007-2010

Região Logística Energética Social e Urbana Total

Norte 6,3 32,7 11,9 50,9

Nordeste 7,4 29,3 43,7 80,4

Sudeste 7,9 80,8 41,8 130,5

Sul 4,5 18,7 14,3 37,5

Centro-Oeste 3,8 11,6 8,7 24,1

Nacional 28,4 101,7 50,4 180,5

Total 58,3 274,8 170,8 503,9

Valores em R$ bilhões

CONCLUINDOCONCLUINDO

taniabacelar@gmail.com taniabacelar@gmail.com

NE, NORDESTES

NÃO HÁ PANACÉIA

A DIVERSIDADE REGIONAL EXIGE MÚLTIPLOS PROJETOS PRODUTIVOS

HÁ INVESTIMENTOS RELEVANTES PARA TODOS OS LUGARES ( EDUCAÇÃO, SAÚDE, SANEAMENTO, TRANSPORTES PÚBLICOS DE QUALIDADE, APOIO À INOVAÇÃO ...)

OBRIGADA

taniabacelar@gmail.comtaniabacelar@gmail.com