Norma - Celpa - Nt 31 005 01
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Ttulo: CRITRIOS DE PROJETOS DE LINHAS E REDES DE DISTRIBUIO
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NT.31.005 01
DOCUMENTO NO CONTROLADO
SUMRIO
1 FINALIDADE ....................................................................................................................................... 2
2 CAMPO DE APLICAO ................................................................................................................... 3
3 RESPONSABILIDADES ..................................................................................................................... 4
4 DEFINIES ....................................................................................................................................... 6
5 REFERNCIAS ................................................................................................................................. 18
6 CRITRIOS GERAIS ......................................................................................................................... 19
6.1 Generalidades ..................................................................................................................... 19
6.2 Tipos de Projeto .................................................................................................................. 19
6.3 Tenso de Atendimento das Unidades Consumidoras .................................................. 21
6.4 Simbologia ........................................................................................................................... 21
6.5 Materiais Utilizados ............................................................................................................ 21
6.6 Estruturas Utilizadas .......................................................................................................... 22
6.7 Planejamento do Sistema Eltrico .................................................................................... 22
6.8 Critrios Tcnicos Gerais .................................................................................................. 23
6.9 Apresentao do Projeto ................................................................................................... 25
7 CARACTERSTICAS TCNICAS E CONSTRUTIVAS .................................................................... 28
7.1 Critrios para Redes de Distribuio Primria ................................................................ 28
7.2 Projetos Especiais .............................................................................................................. 29
7.3 Projeto da Rede ................................................................................................................... 30
7.4 Dimensionamento Eltrico ................................................................................................ 57
7.5 Dimensionamento Mecnico ............................................................................................. 74
7.6 Aterramento ......................................................................................................................... 92
7.7 Estaiamento ......................................................................................................................... 94
7.8 Travessias ........................................................................................................................... 95
8 ANEXOS ............................................................................................................................................ 97
8.1 Formulrios e Procedimentos ........................................................................................... 97
8.2 Tabelas ............................................................................................................................... 108
8.3 Desenhos ........................................................................................................................... 186
8.4 Grficos ............................................................................................................................. 217
9 CONTROLE DE REVISES ........................................................................................................... 222
10 APROVAO .................................................................................................................................. 222
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Ttulo: CRITRIOS DE PROJETOS DE LINHAS E REDES DE DISTRIBUIO
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DOCUMENTO NO CONTROLADO
1 FINALIDADE
Esta norma tem por finalidade estabelecer os critrios e as condies mnimas exigidas para
elaborao de projetos de Linhas e Redes de Distribuio em Mdia Tenso, classes 15 e 36,2
kV, e em Baixa Tenso, classe 1kV, em reas urbanas e rurais abrangidas pelas reas de
concesso da Centrais Eltricas do Par S/A CELPA e Companhia Energtica do Maranho
CEMAR, doravante denominadas apenas de CONCESSIONRIA.
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DOCUMENTO NO CONTROLADO
2 CAMPO DE APLICAO
Aplica-se Gerncia de Normas e Padres, Gerncia de Manuteno e Expanso RD (rede
de distribuio), Gerncia de Expanso e Melhoria do Sistema de MT/BT, Gerncia de
Manuteno do Sistema Eltrico, Gerncia de Planejamento do Sistema Eltrico, Gerncia de
Operao do Sistema Eltrico, Gerncia de Recuperao de Energia, Gerncia de Assuntos
Regulatrios e Gerncia de Relacionamento com o Cliente, no mbito da CONCESSIONRIA.
Aplica-se a projetos de redes novas, de extenso, reforo, reforma e melhoria de linhas e
redes areas de distribuio, urbana e rural, de mdia tenso, classes de tenso 15 kV e 36,2
kV e de baixa tenso, classe 1 kV em toda rea de concesso da CONCESSIONRIA.
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DOCUMENTO NO CONTROLADO
3 RESPONSABILIDADES
3.1 Gerncia de Normas e Padres
Estabelecer, as normas e padres tcnicos para elaborao de projetos de Linhas e Redes
de Distribuio Areas de Mdia Tenso, classes 15 e 36,2 kV, e de Baixa Tenso, classe
1kV, em reas urbanas e rurais. Coordenar o processo de reviso desta norma.
3.2 Gerncia de Manuteno e Expanso RD (CEMAR)
Realizar as atividades relacionadas expanso nos sistemas de 15 e 36,2 kV de acordo
com os critrios e recomendaes definidas nesta norma. Participar do processo de reviso
desta norma.
3.3 Gerncia de Expanso e Melhoria do Sistema de MT/BT (CELPA)
Realizar as atividades relacionadas expanso nos sistemas de 15 e 36,2 kV de acordo
com os critrios e recomendaes definidas nesta norma. Participar do processo de reviso
desta norma.
3.4 Gerncia de Manuteno do Sistema Eltrico (CELPA)
Realizar as atividades relacionadas manuteno nos sistemas de 15 kV e 36,2 kV de
acordo com os critrios e recomendaes definidas nesta norma. Participar do processo de
reviso desta norma.
3.5 Gerncia de Planejamento do Sistema Eltrico
Realizar as atividades relacionadas ao planejamento do sistema eltrico de acordo com os
critrios e recomendaes definidas nesta norma. Participar do processo de reviso desta
norma.
3.6 Gerncia de Operao do Sistema Eltrico
Realizar as atividades relacionadas operao do sistema eltrico de acordo com os
critrios e recomendaes definidas nesta norma. Participar do processo de reviso desta
norma.
3.7 Projetistas e Construtoras que realizam servios na rea de concesso no mbito da
CONCESSIONRIA
Realizar suas atividades de acordo com os critrios e recomendaes definidas nesta
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4 DEFINIES
4.1 Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL
Autarquia criada pela Lei 9.427 de 26/12/1996 com a finalidade de regular e fiscalizar a
produo, transmisso, distribuio e comercializao de energia eltrica, de acordo com a
legislao e em conformidade com as diretrizes e as polticas do governo federal.
4.2 Alimentador de Distribuio
Componente de uma rede de distribuio area de mdia tenso urbana que alimenta
diretamente, ou atravs de seus ramais, transformadores de distribuio e/ou consumidores.
4.3 Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT
Associao privada sem fins lucrativos responsvel pela elaborao das normas no Brasil.
Aterramento
Ligao terra de todas as partes metlicas no energizadas de uma instalao, incluindo o
neutro da rede e da referida instalao.
4.4 Carga Instalada
a soma das potncias nominais dos equipamentos eltricos instalados na unidade
consumidora, em condies de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
4.5 Clareira
Espao sem rvores em capoeira, matas ou bosques.
4.6 Consumidor
Pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, legalmente representada, que solicitar
CEMAR ou CELPA o fornecimento de energia eltrica ou o uso do sistema eltrico,
assumindo as obrigaes decorrentes deste atendimento (s) sua(s) unidade(s)
consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos.
4.7 Consumidor Especial
Agente da CCEE, da categoria de comercializao, que adquire energia eltrica proveniente
de empreendimentos de gerao enquadrados no 5 do art. 26 da Lei no 9.427, de 26 de
dezembro de 1996, para unidade consumidora ou unidades consumidoras reunidas por
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comunho de interesses de fato ou de direito cuja carga seja maior ou igual a 500 kW e que
no satisfaam, individualmente, os requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074,
de 7 de julho de 1995.
4.8 Consumidor Livre
Agente da CCEE, da categoria de comercializao, que adquire energia eltrica no ambiente
de contratao livre para unidades consumidoras que satisfaam, individualmente, os
requisitos dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995.
4.9 Consumidor Potencialmente Livre
Pessoa jurdica cujas unidades consumidoras satisfazem, individualmente, os requisitos
dispostos nos arts. 15 e 16 da Lei no 9.074, de 1995, porm no adquirem energia eltrica
no ambiente de contratao livre.
4.10 Consumidor Industrial de Pequeno Porte
Consumidor cuja potncia instalada maior que 75 kVA ou inferior a 225 kVA.
4.11 Consumidor Industrial de Mdio Porte
Consumidor cuja potncia instalada se situa no intervalo de 225 a 1000 kVA.
4.12 Consumidor Industrial de Grande Porte
Consumidor industrial cuja potncia instalada maior que 1000 kVA.
4.13 Cabo Coberto
um condutor com cobertura isolante, mas que no tem caractersticas de condutor isolado,
tendo em vista que no apresenta confinamento do campo eltrico.
4.14 Cabos Isolados Multiplexados
Cabos constitudos por um, dois ou trs condutores isolados, utilizados como condutores
fase, torcidos em torno de um condutor nu, ou isolado com funes de condutor neutro e de
elemento de sustentao.
4.15 Demanda (Mdia)
Mdia das potncias eltricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema eltrico pela parcela
da carga instalada em operao na unidade consumidora, durante um intervalo de tempo
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especificado, expressas em quilowatts (kW) e quilovolt-ampre-reativo (kVAr),
respectivamente.
4.16 Demanda Contratada
Demanda de potncia ativa a ser obrigatria e continuamente disponibilizada pela
concessionria, no ponto de entrega, conforme valor e perodo de vigncia fixados em
contrato, e que deve ser integralmente paga, seja ou no utilizada durante o perodo de
faturamento, expressa em quilowatts (kW).
4.17 Demanda de Ultrapassagem
Parcela da demanda medida que excede o valor da demanda contratada, expressa em
quilowatts (kW).
4.18 Demanda Faturvel
Valor da demanda de potncia ativa, considerada para fins de faturamento, com aplicao
da respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW).
4.19 Demanda Medida (Mxima)
Maior demanda de potncia ativa, verificada por medio, integralizada em intervalos de 15
(quinze) minutos durante o perodo de faturamento.
4.20 Distribuidora
Agente titular de concesso federal para prestar o servio pblico de distribuio de energia
eltrica.
4.21 Energia Eltrica Ativa
Aquela que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora
(kWh).
4.22 Energia Eltrica Reativa
Aquela que circula entre os diversos campos eltricos e magnticos de um sistema de
corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampre-reativo-hora
(kvarh).
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4.23 Estai
Cabo destinado a assegurar a estabilidade de uma estrutura de rede area, transferindo
esforos mecnicos para outra estrutura ou ncora.
4.24 Supresso Vegetal
Consiste no corte, destocamento e retirada de resduos da vegetao ao longo da faixa de
servido da rede area para possibilitar a sua construo em condies de segurana e
confiabilidade e facilitar posteriormente sua manuteno. Para redes rurais de 13,8 kV e
34,5 kV recomendado supresso vegetal com largura total de 10 metros e de 380/220 ou
220/127 volts 3,0 metros. Em casos excepcionais estas larguras podero ser alteradas.
4.25 Faixa De Servido (Faixa Total)
a rea do caminhamento de uma rede de distribuio, em toda a sua extenso e cuja
largura determinada pela classe de tenso e estruturas utilizadas, e pela qual a empresa
tem direitos de passagem adquiridos, de acordo com os critrios estabelecidos pela
legislao vigente. A faixa de servido das redes rurais da CONCESSIONRIA corresponde
a 3,0 metros para redes de baixa tenso, 380/220 ou 220/127 Volts, e 10,0 metros para
redes de mdia tenso, 13,8 kV e 34,5 kV, sendo 1,5 metros e 5,0 metros para cada lado do
eixo das redes de baixa tenso e de mdia tenso respectivamente. Em casos excepcionais
esta faixa poder ser alterada. Na rea urbana, na maioria das situaes, a faixa se
confunde com o arruamento j definido, devendo, no entanto, serem atendidas as
prescries mnimas de distncia dos condutores aos obstculos.
4.26 Faixa de Segurana (Faixa Central)
o espao dentro da faixa de servido coincidente com o seu eixo, cuja finalidade
possibilitar o trfego de viaturas para construo e manuteno da Rede de Distribuio.
4.27 Fator de Carga
Razo entre a demanda media a demanda mxima da unidade consumidora, ocorrida no
mesmo intervalo de tempo especificado.
4.28 Fator de Correo Sazonal
Fator de correo de demanda mxima dos consumidores residenciais e comerciais, com o
objetivo de se excluir a possibilidade de a demanda medida no corresponder ponta
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mxima do ano.
4.29 Fator de Demanda
Razo entre a demanda mxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na
unidade consumidora.
4.30 Fator de Diversidade
a relao entre a soma das demandas mximas de um conjunto de equipamentos eltricos
ou consumidores, em um perodo especificado, e a demanda mxima simultnea, dentro do
mesmo perodo.
4.31 Fator de Potncia
Razo entre a energia eltrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias
eltricas ativa e reativa, consumidas num mesmo perodo especificado.
4.32 Fator de Simultaneidade
Razo da demanda simultnea mxima de conjunto mxima de um conjunto de
equipamentos ou instalaes eltricas, para a soma das demandas mximas individuais
ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado.
4.33 Fator de Utilizao
Razo da demanda mxima ocorrida num intervalo de tempo especificado, para a potncia
instalada.
4.34 Flecha
a maior distncia vertical entre uma reta que liga os dois pontos de fixao de um cabo
condutor e a linha tangente a curva deste cabo, medidas em condies especficas.
4.35 Grande Consumidor Rural
Consumidor cuja potncia instalada igual ou maior que a 45 kVA ou inferior a 75 kVA.
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4.36 Grupos de Consumidores
4.37.1 Grupo A
Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso igual ou
superior a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrneo de distribuio em baixa
tenso, caracterizado pela tarifa binmia e subdividido nos seguintes subgrupos:
Subgrupo A1 tenso de fornecimento igual ou superior a 230 kV;
Subgrupo A2 tenso de fornecimento de 88 kV a 138 kV;
Subgrupo A3 tenso de fornecimento de 69 kV;
Subgrupo A3a tenso de fornecimento de 30 kV a 44 kV;
Subgrupo A4 tenso de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV; e
Subgrupo AS tenso de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendidas a partir de sistema
subterrneo de distribuio.
4.37.2 Grupo B
Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tenso inferior a
2,3 kV, caracterizado pela tarifa monmia e subdividido nos seguintes subgrupos:
Subgrupo B1 residencial;
Subgrupo B2 rural;
Subgrupo B3 demais classes;
Subgrupo B4 iluminao pblica.
4.37 Linha de Distribuio Rural
Rede de distribuio situada fora do permetro urbano, com finalidade de atender cidades,
vilas, povoados e propriedades.
4.38 Iluminao Pblica
Servio que tem por objetivo prover de luz, ou claridade artificial, os logradouros pblicos no
perodo noturno ou nos escurecimentos diurnos ocasionais, inclusive aqueles que
necessitam de iluminao permanente no perodo diurno.
4.39 Mapa Chave
a representao planimtrica das reas urbanas e suburbanas dos ncleos populacionais,
em escala mltipla de 1:1.000 at o limite de 1:20.000, no formato A4, A1 ou A0, cuja
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finalidade maior servir de base para elaborao de planta chave da rede de distribuio
area de mdia tenso e dar viso de conjunto do sistema de mapas urbanos.
4.40 Mapa Planimtrico Semi-Cadastral
a representao planimtrica de uma quadrcula do mapa chave, de 500m (ordenada) por
800m (abscissa) na escala 1:1.000, com uma rea de 0,4 km2, desenhado no formato A1.
um detalhe ampliado de cada quadrcula do mapa chave correspondente e serve de base
para elaborao da planta detalhe da rede mdia tenso e de baixa tenso.
4.41 Pequeno Consumidor Rural
Consumidor cuja potncia instalada menor ou igual a 15 kVA.
4.42 Mdio Consumidor Rural
Consumidor cuja potncia instalada maior que 15 kVA ou inferior a 45 kVA.
4.43 Ncleo Populacional de Pequeno Porte
Aglomerado populacional contendo at 20 unidades consumidoras.
4.44 Ncleo Populacional de Mdio Porte
Aglomerado populacional contendo entre 20 a 200 unidades consumidoras.
4.45 Ncleo Populacional de Grande Porte.
Aglomerado populacional contendo acima de 200 unidades consumidoras.
4.46 Ncleo Populacional Rural em Domnio Particular
todo aglomerado populacional, contendo no mnimo 20 unidades consumidoras,
localizadas em terreno(s) de terceiro(s), dispostas entre si a uma distncia mdia de 50 m,
ocupando uma rea contnua, formando ou no arruamentos regulares.
4.47 Ncleo Populacional Rural em Domnio Pblico
todo aglomerado populacional, contendo no mnimo 20 unidades consumidoras, situadas
em domnio pblico, dispostas entre si a uma distncia mdia de 50 m, ocupando uma rea
contnua, formando ou no arruamentos regulares.
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4.48 Solicitao de Fornecimento
Ato voluntrio do interessado na prestao do servio pblico de fornecimento de energia ou
conexo e uso do sistema eltrico da distribuidora, segundo disposto nas normas e nos
respectivos contratos, efetivado pela alterao de titularidade de unidade consumidora que
permanecer ligada ou ainda por sua ligao, quer seja nova ou existente.
4.49 Perfil Planialtimtrico
Representao Planialtimtrica do terreno da rea especfica do projeto de Rede de
Distribuio Rural.
4.50 Ponto de Entrega
Ponto de conexo do sistema eltrico da CONCESSIONRIA com as instalaes eltricas
da Unidade Consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do
fornecimento.
Nota 1: No caso de ramais de ligao subterrneos derivando de rede subterrnea, o ponto de
entrega est situado na caixa de inspeo construda junto ao limite de propriedade.
representado pela conexo entre os condutores do ramal de entrada e de ligao subterrneos;
Nota 2: Ramais de ligao subterrneos s se aplicam a Unidades Consumidoras situadas em
reas tombadas pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional IPHAN;
Nota 3: de responsabilidade do consumidor, aps o ponto de entrega, manter a adequao
tcnica e a segurana das instalaes internas da Unidade Consumidora;
4.51 Potncia Ativa
Quantidade de energia eltrica solicitada na unidade de tempo expressa em quilowatts (kW).
4.52 Potncia Disponibilizada
Potncia que o sistema eltrico da distribuidora deve dispor para atender aos equipamentos
eltricos da unidade consumidora, segundo os critrios estabelecidos na Resoluo
414/2010 da ANEEL e configurada com base nos seguintes parmetros:
4.52.1 Unidade Consumidora do grupo A
A demanda contratada, expressa em quilowatts (kW).
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4.52.2 Unidade Consumidora do grupo B
A resultante da multiplicao da capacidade nominal de conduo de corrente eltrica do
dispositivo de proteo geral da unidade consumidora pela tenso nominal, observado o
fator especfico referente ao nmero de fases, expressa em quilovolt-ampre (kVA).
4.53 Potncia Instalada
Soma das potncias nominais de equipamentos da mesma espcie instalados na unidade
consumidora e em condies de entrar em funcionamento.
4.54 Ramal de entrada
Conjunto de condutores e acessrios instalados pelo consumidor entre o ponto de entrega e
a medio ou a proteo de suas instalaes.
4.55 Ramal de Ligao
Conjunto de condutores e acessrios instalados entre o ponto de derivao da rede da
CONCESSIONRIA e o ponto de entrega.
4.56 Ramal do Alimentador
Componente de um alimentador de distribuio que deriva diretamente de um tronco de
alimentador.
Nota 4: O trecho a ser construdo de Rede de Distribuio para atenderem locais sem
expectativa de crescimento vegetativo de carga (extenso e/ou carga), obrigatoriamente, dever
ser considerado ramal;
4.57 Ramal Rural Particular
Trecho de rede de distribuio area de mdia tenso que deriva de uma linha tronco rural,
para atender um transformador ou a mais de um, desde que sejam todos de um mesmo
proprietrio.
4.58 Rede de Distribuio Area Rural (RDR)
Conjunto de linhas eltricas, formado por linha tronco e ramais rurais com os equipamentos
e materiais diretamente associados, destinados distribuio de energia eltrica fora do
permetro urbano.
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4.59 Rede de Distribuio Area Urbana (RDU)
Parte integrante do sistema de distribuio implantado dentro do permetro urbano da
cidade, distrito, vilas e povoados.
4.60 Rede de Mdia Tenso
Componente de uma rede de distribuio que alimenta transformadores de distribuio e/ou
pontos de entrega de energia sob a mesma tenso primria nominal, 13,8 kV ou 34,5 kV.
4.61 Rede de Baixa Tenso
Componente da rede area de distribuio energizado pelo lado de baixa tenso (380/220
ou 220/127 Volts), do transformador de distribuio.
4.62 Sistema de Distribuio
Parte do sistema de potncia destinado ao transporte de energia eltrica, a partir do
barramento de baixa tenso de uma subestao (onde termina a transmisso ou
subtransmisso) at o ponto de consumo.
4.63 Subestao
Parte de uma instalao eltrica, concentrada numa rea definida, constituda de um
conjunto de equipamentos (transformao, proteo, equipamentos de manobras, controle,
medio e proteo, entre outros equipamentos) necessrios para receber o fornecimento
em tenso 15 kV e 36,2 kV, podendo ser ao tempo ou abrigada.
4.64 Subestao Abrigada
Subestao cujos equipamentos so instalados inteiramente abrigados das intempries,
situados em edificaes.
4.65 Subestao ao Tempo
Subestao cujos equipamentos so instalados ao ar livre, sujeitos ao das intempries.
4.66 Subestao Tipo Poste
a subestao ao tempo, composta por postes, transformador, equipamentos e materiais
associados, necessrios transformao de energia para as unidades consumidoras.
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4.67 Subestao Transformadora Compartilhada
Subestao particular utilizada para fornecimento de energia eltrica simultaneamente a
mais de uma unidade consumidora do grupo A, resguardados os requisitos tcnicos
estabelecidos pela CEMAR ou pela CELPA em norma e de acordo com a legislao vigente.
4.68 Tenso Primria de Distribuio
Tenso disponibilizada no sistema eltrico da CONCESSIONRIA, com valores
padronizados, iguais ou superiores a 2,3 kV.
4.69 Tenso Secundria de Distribuio
Tenso disponibilizada no sistema eltrico da CONCESSIONRIA, com valores
padronizados inferiores a 2,3 kV.
4.70 Trao de Montagem
a trao imposta ao condutor no instante da construo da rede, temperatura ambiente
no local de instalao.
4.71 Trao de Projeto
a mxima trao a que estar submetido o condutor sob as condies mais desfavorveis
de vento e/ou temperatura. A trao de projeto utilizada para dimensionamento dos postes
a serem utilizados no projeto.
4.72 Tronco do Alimentador
Componente de um alimentador de distribuio que transporta a parcela principal da carga
total.
Nota 5: O trecho a ser construdo de Rede de Distribuio para atenderem locais com expectativa
de crescimento vegetativo de carga (extenso e/ou carga), a curto, mdio e longo prazo,
obrigatoriamente, deve ser considerado como tronco, e este obrigatoriamente dever ser
trifsico;
4.73 Unidade Consumidora
Conjunto composto por instalaes, ramal de entrada, equipamentos eltricos, condutores e
acessrios, includa a subestao, quando do fornecimento em mdia tenso, caracterizado
pelo recebimento de energia eltrica em apenas um ponto de entrega, com medio
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individualizada, correspondente a um nico consumidor e localizado em uma mesma
propriedade ou em propriedades contguas;
4.74 Vales
Depresses alongadas entre morros.
4.75 Via de Acesso
o acesso entre uma estrada de apoio e a faixa de servido.
4.76 Vo Bsico
aquele mais predominante no projeto. Em projetos de redes urbanas o vo bsico de 40
metros. Para os casos somente da rede de mdia tenso, adota-se o vo bsico de 80
metros.
4.77 Vo Crtico
o vo a partir da qual uma hiptese deixa de ser regente passando a prevalecer a outra
hiptese testada.
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5 REFERNCIAS
5.1 ABNT NBR 5460 Sistema eltrico de potncia.
5.2 ABNT NBR 6535 Sinalizao de linhas areas de transmisso de energia eltrica com
vistas segurana da inspeo area.
5.3 ABNT NBR 6547 Ferragem de linha area Terminologia.
5.4 ABNT NBR 7276 Sinalizao de advertncia em linhas areas de transmisso de
energia eltrica Procedimento.
5.5 ABNT NBR 8451 Postes de concreto armado para redes de distribuio de energia
eltrica Especificao.
5.6 ABNT NBR 8451 Postes de concreto armado para redes de distribuio de energia
eltrica Padronizao.
5.7 ABNT NBR 8453 Cruzeta de concreto armado para redes de distribuio de energia
eltrica Especificao.
5.8 ABNT NBR 8453 Cruzeta de concreto armado para redes de distribuio de energia
eltrica Dimenses.
5.9 ABNT NBR 15237 Esfera de sinalizao diurna para linhas areas de transmisso de
energia eltrica Especificao.
5.10 ABNT NBR 15238 Sistemas de sinalizao para linhas areas de transmisso de
energia eltrica.
5.11 ABNT NBR 15688 Redes de distribuio area de energia eltrica com condutores
nus.
5.12 RTD CODI 21.03 Metodologia para clculo de engastamento de postes.
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6 CRITRIOS GERAIS
6.1 Generalidades
A CONCESSIONRIA se reserva ao direito de alterar esta norma sem aviso prvio, devendo
o interessado manter contato com a rea tcnica da CONCESSIONRIA, antes de tomar
qualquer outra providncia para elaborao do projeto.
Os materiais e equipamentos a serem especificados devem ser conforme definido na ltima
reviso da Norma NT.31.008.01 - Padronizao de Materiais e Equipamentos por tipo de
Ambiente.
6.2 Tipos de Projeto
6.2.1 Projeto de Extenso
So projetos de obras que do origem a novas redes ou crescimento das redes existentes
para atendimento a novas cargas eltricas.
Os projetos de extenso caracterizam-se por terem fundamentalmente a finalidade de
atender a novas cargas.
A construo de novos trechos para interligaes de alimentadores ou com outras
finalidades de natureza operacional, no so consideradas obras de extenso.
6.2.2 Projeto de Reforo
So projetos de obras que se caracterizam por alteraes nas instalaes existentes com a
finalidade exclusiva de aumentar sua capacidade, para que o componente no fique sujeito
a um carregamento superior ao seu limite fsico.
Ex: troca ou adio de novos transformadores, troca de condutores, troca de
equipamentos. Em todos os casos por esgotamento das suas capacidades.
6.2.3 Projeto de Reforma
So projetos de obras que se caracterizam por alteraes nas instalaes existentes, com
a finalidade exclusiva de melhorar as suas condies fsicas, por razes de segurana,
esttica ou padronizao.
Ex: Remanejamento de linhas e redes troca de componentes deteriorados, troca de
equipamentos defeituosos.
So aqueles que visam promover alteraes em uma rede existente, seja para adequ-la a
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novas situaes de carga, seja por motivo de segurana, obsoletismo, melhoria nas
condies de fornecimento ou adequao das instalaes ao meio ambiente.
6.2.4 Projeto de Melhoria
So projetos de obras que se caracterizam por modificaes ou alteraes em redes
existentes ou construo de novos trechos com a finalidade de se obter condies
operacionais mais vantajosas.
Essas condies tanto envolvem aquelas de natureza eltrica (continuidade, confiabilidade,
regulao de tenso, perdas) como de natureza econmica (custo operacional, energia no
suprida etc.).
Ex: Interligaes para manobras, instalao de reguladores de tenso, de bancos de
capacitores, e de seccionadores.
6.2.5 Projetos de Redes Novas
So aqueles que visam a implantao de todo sistema de distribuio para o atendimento a
um determinado ncleo populacional ou determinada localidade. Na rea rural recebem a
classificao abaixo:
6.2.5.1 Projetos de Rede de Distribuio Rural para Atendimento a Consumidores
Individualizados
So aqueles que visam o atendimento a cargas de consumidores rurais individualizados e
aglomerados populacionais com nmero igual ou inferior a 20 unidades de construo.
Estes projetos obedecero aos requisitos estabelecidos nesta norma.
6.2.5.2 Projetos de Rede de Distribuio para Atendimento a Ncleo Populacional Rural em
Domnio Pblico
So aqueles que visam o atendimento a cargas de consumidores rurais em ncleo
populacional rural situado em domnio pblico. Estes projetos obedecero aos requisitos
estabelecidos nesta norma.
6.2.5.3 Projetos de Rede de Distribuio para Atendimento a Ncleo Populacional Rural em
Domnio Particular
So aqueles que visam o atendimento a cargas de consumidores rurais em ncleo
populacional rural situado em terrenos de terceiros. Para estes projetos devero ser
adotados os seguintes procedimentos:
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a) O atendimento somente ser feito mediante autorizao por escrito do(s)
proprietrio(s) do terreno, em duas vias, seguindo o modelo do ANEXO V-
AUTORIZAO DE PASSAGEM DE REDE DE DISTRIBUIO EM
PROPRIEDADE PARTICULAR registrado em cartrio;
b) Os transformadores devero se instalados, sempre que possvel em domnio pblico,
projetando-se somente dentro da propriedade particular somente a Rede de Baixa
Tenso;
c) Dever ser construda pelo responsvel uma via de acesso e porto com dimenses
que possibilitem o trfego de veculos da Companhia para operao e manuteno da
rede;
d) O projeto de iluminao pblica somente ser elaborado mediante autorizao por
escrito da Prefeitura Municipal sob a qual fica a jurisdio da(s) propriedade(s),
devendo ser ressaltado na petio que o consumo e a manuteno da iluminao
pblica correro por conta do errio municipal, conforme os procedimentos adotados
em redes de distribuio urbana.
6.3 Tenso de Atendimento das Unidades Consumidoras
6.3.1 Unidades Consumidoras Atendidas em Baixa Tenso
Sero ligados na rede de BT os consumidores com carga instalada at 75 kW, exceto em
reas no universalizadas, bem como a critrio da CONCESSIONRIA nas situaes onde
no exista rede de BT.
6.3.2 Unidades Consumidoras Atendidas em Mdia Tenso
Sero atendidos em mdia tenso as unidades consumidoras com carga instalada superior
a 75 kW e at 2500 kW, ou maior a critrio da CONCESSIONRIA.
6.4 Simbologia
Dever ser adotada a simbologia apresentada no DESENHO 1- SIMBOLOGIA.
6.5 Materiais Utilizados
Somente devem ser utilizados materiais e equipamentos novos, obedecendo s
especificaes tcnicas da CONCESSIONRIA, bem como procedentes de fornecedores
cadastrados pela mesma. Os materiais e equipamentos devem ter notas fiscais e termos de
garantia dos fabricantes. No ser aceita em hiptese alguma a aplicao de materiais ou
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equipamentos reformados e/ou reaproveitados.
6.6 Estruturas Utilizadas
Devero ser utilizadas exclusivamente, as estruturas padronizadas na NT. 31.006.01 -
Padro de Estruturas de Redes de Distribuio de 15 kV, e NT.31.022.00 - Padro de
Estruturas de Redes de Distribuio de 36,2 kV, em sua reviso vigente.
6.7 Planejamento do Sistema Eltrico
Todas as obras a serem executadas no sistema eltrico devem ser precedidas de um
adequado planejamento, antes de seu projeto e construo, devendo ser feito pelo rgo de
planejamento ou de projeto, de acordo com o porte de obra. Os rgos de projeto devem
fazer o planejamento da rede de acordo com as recomendaes contidas nesta norma,
devendo o rgo de planejamento seguir os seus prprios critrios.
6.7.1 Obras Cujo Planejamento de Responsabilidade da Gerncia de Planejamento
A seguir so relacionados os tipos de obras cujo planejamento tcnico econmico de
responsabilidade da Gerncia de Planejamento, inclusive, a emisso de Estudo de
Viabilidade Tcnica.
6.7.1.1 Obras para Atendimento a Consumidores Individuais do Grupo A
a) Consumidores com carga instalada superior a 75 kW e at 2500kW, ou maior a critrio
da CONCESSIONRIA;
b) Consumidores com cargas que possam causar perturbaes no sistema ou cargas
muito sensveis a variaes de tenso, independente da potncia.
6.7.1.2 Alimentadores e Redes
a) Redes com extenso total superior a 10 km ou com potncia instalada superior ou
igual a 150 kVA no interior e a partir de 300 kVA na capital da rea de concesso.
Nota 6: Antes do incio da elaborao de qualquer projeto de rede deve ser solicitado
CEMAR ou CELPA o Estudo de Viabilidade Tcnica
b) Obras subterrneas ou outras consideradas especiais.
6.7.2 Obras Planejadas pelas reas de Projetos da Gerncia de Expanso e Melhoria do Sistema
Eltrico
As obras que no se enquadrem no item 6.7.1 devem ter um planejamento bsico efetuado
pelas reas de Projetos da Gerncia de Expanso e Melhoria do Sistema.
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6.8 Critrios Tcnicos Gerais
6.8.1 A Resistncia hmica mxima dos aterramentos de Transformadores e dos para-raios deve
ter o valor de 10 (dez Ohms) em qualquer perodo do ano.
6.8.2 Se a Rede Existente de Interligao com a Rede Nova for particular, a interligao e
energizao da referida Rede s deve ser feita mediante apresentao de Autorizao do
Proprietrio, registrado em cartrio.
6.8.3 Quando a Rede de Distribuio Rural a ser construda passar em uma ou vrias
propriedades particulares, os interessados devem apresentar Autorizao de Passagem
registrada em cartrio conforme modelo nos anexos.
6.8.4 Os interessados devem apresentar as devidas licenas dos rgos de Meio Ambiente.
6.8.5 Deve ser apresentada a ART do CREA para elaborao e para execuo do projeto.
6.8.6 Os motores devem ser ligados na maior tenso disponvel em BT.
6.8.7 O barramento das chaves e transformadores deve ser construdo com cabo de cobre de no
mnimo 25 mm.
6.8.8 Todo transformador dever ter chave-fusvel e para-raios.
6.8.9 O transformador deve ser interligado rede de mdia tenso atravs de conector estribo
tipo cunha e grampo de linha-viva, exceto na orla martima.
6.8.10 Nas conexes entre condutores de cobre e alumnio, o cobre obrigatoriamente, deve ficar
por baixo.
6.8.11 Em todas as conexes deve ser utilizado composto anti-xido.
6.8.12 Para facilitar a identificao carga-fonte, recomenda-se que as cruzetas e/ou pino de topo
nas estruturas U1, T1 e N1 sejam instaladas do lado da fonte, quando o sistema for radial.
6.8.13 Em linhas rurais devem-se instalar chaves seccionadoras ou chave fusvel com lamina
desligadora e pra-raios a cada 5 km.
6.8.14 As subestaes de propriedade particular devem estar localizadas no limite do terreno com
a via pblica, exceto, nos casos em que tecnicamente no se justifique.
6.8.15 Em rede trifsica no ser permitido instalar transformador monofsico para atender
comunidade.
6.8.16 As estruturas tipo T1, T2, N3 e N4, P1, P3, P4, devem ser aplicadas nas linhas rurais, e as
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estruturas N1, N2, N3 e N4, devem ser utilizadas nas redes urbanas com vo mdio de 40
metros somente quando no for possvel a de utilizao de rede compacta.
6.8.17 O atendimento das bombas e motores com mais de 2 CV, deve ser feito com transformador
exclusivo, na maior tenso disponvel em BT.
6.8.18 O trecho da Rede de Distribuio que for considerado tronco deve ser construdo com Cabo
de Alumnio nu, bitola 336 MCM ou 4/0 AWG de acordo com previso de carga estabelecida
para a rede.
6.8.19 O trecho da Rede de Distribuio que for considerado ramal deve ser construdo com Cabo
de Alumnio nu, bitola mnima de 1/0 AWG;
6.8.20 Em qualquer uma das condies imediatamente anteriores, quem definir a bitola dos
condutores ser, a Corrente Nominal e o Clculo da Queda de Tenso na rede e as faixas
de tenso adequadas no ponto de entrega das unidades consumidoras conforme ANEXO I:
Faixas de Classificao de Tenses Tenses de Regime Permanente do MDULO 8
QUALIDADE DA ENERGIA ELTRICA PRODIST/ANEEL e apresentadas a seguir:
Ponto de entrega CEMAR
Tenso de Atendimento (TA) Faixa de Variao da Tenso de Leitura (Volts)
Adequada (348 TL 396)/(201 TL 231)
Ponto de entrega CELPA
Tenso de Atendimento (TA) Faixa de Variao da Tenso de Leitura (Volts)
Adequada (201 TL 231)/(116 TL 133)
a) No caso em que a Rede for construda com Cabos de Cobre, a bitola a ser escolhida
dever ter capacidade de carga, equivalente dos Cabos de Alumnio nu.
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6.9 Apresentao do Projeto
O projeto deve ser elaborado com a inteira responsabilidade do projetista, considerando os
aspectos eltricos e dimensionamento dos postes e estruturas, seguindo o que determina
este critrio, apresentados em 3 (trs) vias, e em meio magntico, devendo conter os itens a
seguir.
6.9.1 Identificao do Engenheiro Responsvel
Dever ser apresentada a identificao, telefone, endereo e e-mail do responsvel tcnico.
6.9.2 Memorial Descritivo
No ANEXO VI- MODELO DE MEMORIAL DESCRITIVO apresentado um modelo de
Memorial Descritivo, a ttulo orientativo, do que deve ser composto o mesmo.
6.9.3 Lista de Estruturas
Consiste em apresentar um resumo das estruturas utilizadas no projeto. Dever ser
preenchido em formulrio conforme ANEXO IV- LISTA DE ESTRUTURAS.
6.9.4 Planilhas de Clculo de Queda de Tenso
Devero ser apresentadas separadamente para rede area de mdia tenso e de baixa
tenso, contendo diagrama unifilar e planilha de clculo.
6.9.5 Plantas e Desenho do Projeto
Devero ser elaborados em formato conveniente, recomendado por esta norma e pela
ABNT, contendo:
a) Todos os arruamentos e logradouros, tneis, pontes e viadutos;
b) Localizao de servios pblicos essenciais tais como: hospitais, estaes de tratamento
e recalque de esgotos, estaes de telefonia, rdio e televiso, redes telefnicas,
telegrficas e de TV a cabo, etc.
Nota: Todos os desenhos devero ser numerados sendo que o nmero correspondente dever ser
indicado em destaque, assim como seus elementos descritivos, essenciais identificao da planta.
6.9.5.1 Planta da Rede de Distribuio Area de Mdia Tenso (Diagrama Unifilar)
Dever ser apresentada na escala 1:5000, contendo:
Indicao do tipo de bitola dos condutores;
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Localizao da subestao, de todos os transformadores de distribuio, dos
equipamentos de manobra, proteo e regulao;
Localizao das derivaes areas e subterrneas e dos alimentadores rurais.
6.9.5.2 Planta da Rede de Distribuio Area de Mdia Tenso e de Baixa Tenso
Dever ser apresentada na escala 1:1000, contendo:
Localizao e numerao de toda posteao, indicando o esforo nominal e a altura;
Indicao das estruturas de mdia e de baixa tenso, estaiamentos e seccionamentos;
Indicao do tipo, bitolas e nmero de condutores de mdia e de baixa tenso e IP;
Tipo e capacidade de todos os transformadores;
Chaves fusveis, suas capacidades de ruptura e especificao do elo fusvel;
Religadores, seccionadores, chaves de manobra;
Potncia e tipo de lmpadas de iluminao pblica e de rel de comando;
Reguladores de tenso;
Pra-raios;
Capacitores.
6.9.5.3 Desenhos e Detalhes Complementares do Projeto
Devero ser desenhadas parte, travessias, cruzamentos, ocupao de faixa de domnio
e zonas de aproximao, de acordo com as normas existentes.
Outros detalhes que se fizerem necessrios por imposio de circunstncias especiais,
quando o simples desenvolvimento planimtrico no for suficiente para definir com
preciso a montagem das estruturas ou a disposio e fixao dos condutores,
estaiamentos, etc.
A identificao dos elementos acima est mostrada no DESENHO 17- DESENHOS E
DETALHES DE PROJETO, utilizando a simbologia do DESENHO 1- SIMBOLOGIA.
6.9.6 Relao de Material
Dever ser apresentada a relao de material com a descrio de todos os materiais e
quantidades a serem empregados no projeto.
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6.9.7 Oramento Resumo
Dever ser elaborado de acordo com a prtica vigente baseada no item 11 do ANEXO VI
6.9.8 Autorizaes e Licenas Previstas.
Apresentar Anotao de Responsabilidade Tcnica ART do CREA (Projeto);
Apresentar Licena de Ocupao do Solo;
Se a atividade implicar em supresso vegetal, deve ser apresentada autorizao do
IBAMA ou rgo estadual equivalente.
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7 CARACTERSTICAS TCNICAS E CONSTRUTIVAS
7.1 Critrios para Redes de Distribuio Primria
Neste item so estabelecidos os critrios de aplicao de padres de rede de distribuio
primria e secundria para as reas urbanas e rurais.
7.1.1 rea Urbana - Rede de Distribuio Compacta
a) A rede de distribuio compacta - RDC deve ser projetada e construda em reas
urbanas da regio metropolitana, em reas urbanas de cidades do interior, e ainda em
reas arborizadas, reas com alta densidade de circuitos primrios e circuitos primrios
expressos, exceto em reas localizadas nas zonas de alta e muito alto corrosividade
atmosfrica (salina ou industrial);
b) A rede de distribuio compacta deve ser utilizada em:
Novos alimentadores;
Obras de recondutoramento de grande porte de acordo com plano de obras de
expanso;
Condomnios e/ou Loteamentos novos (inclusive os ncleos habitacionais de
interesse social ou popular);
Ramal Primrio derivando de Rede Primria Compacta existente;
Ramal Primrio com comprimento > 200 m, quando derivando de Rede Nua, mas
com grande potencial de expanso futura;
Ramal Primrio com extenso < 200 m, apenas e exclusivamente quando houver
interferncia significativa de arborizao, mais de um alimentador no mesmo poste,
questes de segurana, etc;
A bitola mnima para os ramais primrios ser 50 mm2, para rede compacta. Sero
utilizadas bitolas maiores se as cargas projetadas para o ramal ultrapassam os
limites de carregamento econmico ou limites de queda de tenso, no caso de
ramais excepcionalmente longos.
c) A restrio de uso dos cabos cobertos nos municpios litorneos est limitada a uma
distncia de trezentos (300) metros da orla martima. (ou distncia maior se no tiver
anteparos naturais e/ou artificiais);
d) Ligaes provisrias derivadas de redes compactas.
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7.1.2 rea Urbana - Rede Primria Nua
A Rede Primria Nua deve ser projetada e construda em reas urbanas localizadas em
zonas de alta e muito alta corrosividade atmosfrica (salina ou industrial), e tambm, nos
casos a seguir:
a) Ramal Primrio com extenso de at aproximadamente 200 metros, derivando de
Rede Primria Nua existente;
b) Ramal Primrio com extenso maior que 200 metros, derivando de Rede Primria
Nua existente, mas em regio sem previso de expanso no mdio prazo e sem
problemas significativos de arborizao;
c) Ligaes Provisrias derivadas de redes nuas.
7.1.3 rea Rural Rede de Distribuio Primria Rural (Nua)
a) Nas regies rurais ou com caractersticas rurais, o padro a ser utilizado deve ser de
Rede de Distribuio Primria Nua;
b) Em casos especiais, como condutores prximos arborizao de grande porte, local
de proteo ambiental, mais de um alimentador no mesmo poste, etc., poder ser
projetada a rede compacta desde que previamente aprovado a partir da avaliao do
custo/benefcio da referida rede.
7.1.4 Redes de Distribuio Secundrias
O padro de rede secundria a Rede Secundria Isolada (RSI), com cabos
multiplexados, para sistemas trifsicos nas tenses secundrias 220/380V(CEMAR) e
127/220V(CELPA), isolao 1 kV, para reas urbanas ou em loteamentos de
caractersticas urbanas ou mesmo em rea rural.
7.2 Projetos Especiais
Em casos onde so exigidas condies especiais de instalao, devido a espaamentos
crticos, arborizao histrica, reas de preservao ambiental, necessidade de
aproveitamento de posteao existente, congestionamento de sadas de alimentadores de
SEs, podero vir a serem projetadas, alm da Rede de Distribuio Compacta, as Redes
Primrias Isoladas (RPI) com cabos isolados multiplexados ou mesmo rede subterrnea.
Esses tipos de projetos so considerados especiais e dever ser consultado, previamente, a
Gerncia de Normas e Padres e a Gerncia de Expanso da CONCESSIONRIA.
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7.3 Projeto da Rede
A elaborao do projeto deve abranger as seguintes etapas;
a) Planejamento;
b) Clculo Eltrico;
c) Clculo Mecnico;
d) Elaborao do Oramento.
7.3.1 Planejamento
7.3.1.1 Planejamento Bsico
Embora uma rede de distribuio no possa ser projetada sob regras rgidas, os projetos,
entretanto, devem atender a um planejamento bsico que permita um desenvolvimento
progressivo compatvel com a possibilidade de crescimento da localidade considerada.
Logo recomendado o que segue:
a) Para localidades que no possuem energia eltrica, deve ser efetuado um
planejamento bsico atravs das condies locais e de um levantamento cadastral,
previso de carga, demanda, traado, nmero e bitola de condutores;
b) Para localidades que j possuem energia eltrica, deve ser efetuada uma anlise do
sistema eltrico existente, e em seguida elaborar o projeto da rede de acordo com
esta norma;
c) No caso de redes urbanas deve ser analisado os aspectos peculiares rea em
estudo, observando o grau de urbanizao das ruas, dimenses dos lotes, tendncias
regionais e reas com caractersticas semelhantes, que possuem dados de cargas e
taxas de crescimento conhecidas;
d) Outro ponto a ser observado, caso exista, ser os projetos anteriormente elaborados e
ainda no executados abrangendo a rea em estudo, bem como os planos diretores
governamentais para a rea. Estes sero elementos complementares ao projeto atual.
e) Os critrios desta norma visam, alm de favorecer um bom desempenho do sistema
de distribuio de energia eltrica, minimizar os riscos de acidentes;
f) de fundamental importncia observar as normas de segurana na utilizao de
materiais, equipamentos e de proteo do pessoal envolvido nos trabalhos, bem como
da populao que ser servida pelo sistema.
7.3.1.2 Obteno de Dados Preliminares
Devem ser levantados os aspectos peculiares da rea em estudo, observando-se:
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a) Grau de urbanizao da rea;
b) Caractersticas das edificaes;
c) Arborizao das ruas;
d) Dimenses dos lotes;
e) Tendncias regionais;
f) Comparao com reas semelhantes que tenham dados de carga e taxa de
crescimento conhecidas;
g) Planos diretores governamentais e dos rgos de meio ambiente para a rea;
h) Levantamento da carga;
i) Previso da taxa de crescimento da carga;
j) Aquisio das plantas.
7.3.1.3 Traado da Rede Area
No traado da rede devem ser estudadas as melhores alternativas, procurando atender os
fatores abaixo relacionados.
7.3.1.3.1 Traado de Redes Rurais
No traado da rede devem ser observadas as recomendaes a seguir:
7.3.1.3.2 Menor distncia
A rede deve percorrer as menores distncias visando obter uma rede com um menor
custo e menor impacto sobre o meio ambiente.
7.3.1.3.3 Apoio rodovirio e facilidade de acesso
A rede deve ser projetada prxima a estradas e locais de fcil acesso, para facilitar sua
construo e manuteno, devendo-se restringir ao mnimo possvel as travessias
sobre rodovias, ferrovias, gasodutos, etc.
7.3.1.3.4 Atender a um maior nmero de consumidores
O traado deve procurar reas com maior nmero de consumidores e reas com
cargas mais significativas.
7.3.1.3.5 Melhor suporte eltrico
Deve ser verificado qual o sistema mais adequado para derivar a extenso de rede,
obedecendo aos estudos do planejamento para a rea.
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7.3.1.3.6 O Traado deve contornar os seguintes tipos de obstculos:
a) Picos elevados de montanhas e serras
Quando for inevitvel cruzar reas montanhosas deve ser procurado locais de
menor altura e adaptando ao mximo a rede as curvas de nvel do terreno,
escolhendo-se os locais onde a rede passe despercebida, evitando-se assim
impacto visual com o meio ambiente.
b) Terrenos muito acidentados
Devem ser evitados terrenos muito acidentados a fim de evitar o uso de estruturas
especiais e facilitar a construo, operao e manuteno.
c) reas de reflorestamento
d) Mato denso
As reas de mato denso devem ser contornadas a fim de se evitar supresso
vegetal e impacto ambiental.
e) Pomares
Colocar a posteao, de preferncia fora das reas de cultivo, procurando situ-los
nas divisas dos terrenos;
f) Lagos, lagoas, represas e audes;
g) Locais imprprios para implantao de postes, tais como pantanosos, reas sujeitas
a alagamentos, mars ou eroso;
h) Terrenos com inclinao transversal superior a 50%;
i) Locais com alto ndice de poluio atmosfrica;
j) Locais onde normalmente so detonados explosivos;
k) Loteamentos
Nos casos em que forosamente o traado tenha que atravessar loteamentos,
devem ser aproveitados os arruamentos a fim de se evitar possveis indenizaes,
devendo a rede ser construda em padro urbano;
l) Edificaes e benfeitorias em geral
No devem ser feitas travessias sobre edificaes, procurando sempre contorn-
las, a fim de evitar desapropriaes;
m) Campos de pouso e aerdromos
Caso seja necessrio passar prximo a aerdromos e campos de pouso devem ser
observadas as recomendaes constantes nos desenhos 20.1 a 20.6.
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n) reas de preservao ambiental
Deve ser evitado reas de preservao ambiental. Quando isto for impossvel, deve
ser feito um estudo individual para se encontrar uma soluo tima que cumpra a
legislao, e equilibre os fatores tcnicos, econmicos e de integrao com o meio
ambiente. Neste caso deve ser anexado ao projeto uma cpia da licena prvia
emitida pelo rgo de controle do meio ambiente. importante lembrar que a
Licena Prvia no autoriza o incio das obras e nem o de qualquer outro tipo de
atividade. Posteriormente ser necessrio a Licena de Construo e a Licena de
Operao e Manuteno.
o) reas de riqueza paisagstica
Deve ser evitado zonas que mesmo no sendo considerada de preservao
ambiental, mas que por sua riqueza e singularidade paisagstica ou por sua
relevncia histrica (parques naturais, monumentos histricos e artsticos, topo de
montanhas, zonas tursticas, etc.) devem ser protegidas contra elementos que
distoram sua viso e diminuam seu valor natural.
7.3.1.4 Traado de Redes Urbanas
A seguir sero expostas as diretrizes bsicas que orientaro no traado dos circuitos de
Mdia e Baixa Tenso.
7.3.1.4.1 Rede de Baixa Tenso
a) Deve ser alocada de maneira a no ficar em frente a igrejas, paisagens e
monumentos histricos para que no venha a interferir com o seu visual;
b) Deve ser localizada no lado da rua com menor arborizao. Nas ruas onde no
haja arborizao locar no lado da sombra;
c) Deve sempre ser localizada do mesmo lado da rua, evitando o traado da rede em
zig-zag e voltas desnecessrias, sem prejuzo dos dois pargrafos anteriores;
d) Deve ser localizada, de preferncia, no lado da rua em que no haja rede area de
comunicao, galerias de guas pluviais, esgotos, construo com sacadas, ou
outros obstculos que possam interferir na construo da mesma;
e) Se possvel evitar ruas e avenidas com trfego intenso de veculos;
f) Sempre que possvel, no cruzar praas e outras reas de lazer;
g) Traado da rede deve evitar a proximidade de sacadas, janelas e marquises,
mesmo respeitadas as distncias de segurana indicadas na NT.31.006.01 -
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Padro de Estruturas de Redes de Distribuio, 15 kV, e NT.31.022.00 - Padro de
Estruturas de Redes de Distribuio,36,2 kV reviso vigente.
7.3.1.4.2 Alimentadores e seus Ramais
Os alimentadores e ramais devem percorrer as menores distncias visando obter uma
rede com um menor custo e menor impacto sobre o meio ambiente. Alm destas
diretrizes na elaborao do traado devero ser observadas as orientaes que segue:
a) Caminhamento dos alimentadores deve favorecer a expanso do sistema,
obedecendo modelos propostos pelo planejamento;
b) Procurar sempre utilizar arruamentos j definidos, se possvel, com meio-fio;
c) Evitar ngulos desnecessrios;
d) Acompanhar a distribuio das cargas, levando em conta as suas previses de
crescimento e procurando atribuir a cada alimentador reas de dimenses
semelhantes;
e) Procurar equilibrar a demanda entre os alimentadores;
f) Evitar trechos paralelos do mesmo alimentador numa via;
g) Evitar circuitos duplos;
h) Procurar ruas que ofeream facilidades de derivao dos ramais de alimentadores;
i) Evitar ruas e avenidas de orla martima;
j) No cruzar terrenos particulares;
k) Considerar o mximo aproveitamento da rede existente nos projetos de reforma;
l) Os ramais devem ser, sempre que possvel, dirigidos em sentido paralelo uns aos
outros em ruas diferentes, orientados de maneira a favorecer a expanso prevista
para a rea por eles servidos.
7.3.1.5 Locao da Posteao
Determinado o desenvolvimento dos traados das redes de Mdia e Baixa Tenso, clculo
da seo dos condutores e a posio dos equipamentos de proteo e manobra, devem
ser locados em planta os postes necessrios obedecendo aos seguintes critrios bsicos:
7.3.1.5.1 Posteao em Rede de Distribuio Rural
A locao dos postes deve ser feita observando alguns fatores, como por exemplo:
a) Locao de postes de transformadores atendendo ao centro de carga;
b) Verificao dos pontos de derivaes de ramais;
c) Localizao de fcil acesso;
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d) Cruzamento de ferrovias e rodovias.
7.3.1.5.2 Posteao em Rede de Distribuio Urbana
a) No locar postes em frente entrada de garagens e guias rebaixados (meio fio),
evitar sempre que possvel a locao dos mesmos em frente a anncios
luminosos, marquises e sacadas;
b) Projetar sempre que possvel vos 40 m e se no for possvel, de 35 a 45 m;
c) Nos casos onde existir somente rede de MT podem ser utilizados inicialmente
vos de 80 m e se no for possvel de 70 a 90 m, prevendo-se futuras
intercalaes de postes;
d) Procurar locar a posteao, sempre que possvel na divisa dos lotes;
e) A fim de obter uma maior distncia para marquises, sacadas e anncios
luminosos, recomenda se o uso de cruzetas beco para MT;
f) Locar os postes visando atender tambm o projeto de iluminao pblica.
g) Em ruas com largura at 20m, incluindo-se os passeios, os postes podem ser
projetados sempre de um mesmo lado (locao unilateral) observando-se, se for
o caso, a seqncia da rede existente;
h) Quando no houver posteao, deve ser avaliado qual o lado mais favorvel para
implantao da rede, considerando o lado menos arborizado e que tenha maior
nmero de edificaes, o que acarretar menos execuo de travessias de
ramais de ligao. Deve-se observar, no entanto, que os postes devem ser
locados de forma que permita atender aos consumidores com o ramal de ligao
com comprimento mximo de 30m. Caso isto no seja possvel, podem ser
utilizadas duas alternativas de projeto que dependero das circunstncias fsicas
locais:
Conservar a posteao unilateral diminuindo os espaamentos entre estes;
Projetar posteao bilateral alternada.
i) Ruas com larguras compreendidas entre 20 a 30 m, incluindo-se os passeios,
podero ter posteao bilateral alternada e esta ser projetada com os postes
contrapostos, aproximadamente, na metade do lance da posteao contrria;
j) Ruas com larguras superiores a 30 m, incluindo-se os passeios, podem ter
posteao bilateral frontal;
k) Independente da largura da rua deve ser projetada posteao bilateral, quando
houver necessidade da instalao de dois alimentadores, dando-se preferncia a
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esta soluo do que a alternativa de projetar circuito duplo; Evitar o uso de postes
em esquinas, principalmente em ruas estreitas, inferiores a 10 metros, e sujeitas
a trnsito intenso de veculos, e em esquinas que no permitam manter o
alinhamento dos postes;
l) Os cruzamentos e derivaes em esquinas, para redes congestionadas ou para
atender o uso compartilhado de postes com as redes de telecomunicao podem
ser feitos com a implantao de dois ou trs postes e de modo conveniente para
que sejam mantidos os afastamentos mnimos de condutores e que no haja
cruzamento em terrenos particulares.
7.3.1.6 Plantas
Devem ser obtidas plantas cadastrais da localidade ou rea em estudo, atravs de cpias
de plantas j existentes, confiveis e atualizadas ou atravs de um novo levantamento
topogrfico ou aerofotogramtrico.
7.3.1.6.1 Planta de Situao
Nesta planta deve constar traado das ruas, avenidas ou rodovias, indicao do norte
magntico e outros pontos de referncia significativos, que permitam identificar o local
onde ser construda, reformada ou ampliada a rede de distribuio, em desenho com
escala adequada. Nas obras localizadas em reas rurais indicar tambm, municpio,
localidade, estradas de acesso, a subestao e o alimentador de onde derivam a rede
no DESENHO 21- PLANTA DE SITUAO apresentado um modelo de planta de
situao.
7.3.1.6.2 Planta Cadastral
A planta cadastral deve ser elaborada conforme padro ABNT, e nela deve constar:
a) Traado das ruas e avenidas;
b) Nome das ruas, avenidas e praas;
c) Indicao das edificaes, destacando as igrejas, cemitrios, colgios,
indstrias, hospitais e outros pontos de referncia;
d) A simbologia usada para representao das edificaes ser um retngulo sem
linha de fundo, com a fachada principal representada por um trao grosso;
e) Situao fsica das ruas, de preferncia com definio de calamento existente,
meios fios e outras benfeitorias;
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f) Acidentes topogrficos e obstculos mais destacados que podero influenciar na
escolha do melhor traado da rede, tais como: pontes, viadutos, tneis, ferrovias,
rodoviais, rios, canais, galerias, sacadas de edifcios, marquises etc.;
g) Detalhes da rede de distribuio existente, destacando-se:
posteao: numerao, altura, resistncia mecnica e estrutura utilizada;
condutores: tipo e bitola ou seo;
transformadores: numerao, potncia e nmero de fases;
iluminao pblica: tipo e potncia das lmpadas;
ramais de ligao em MT: seo e tipo dos condutores ( areo, subterrneo ou
misto);
extenso de vos.
h) Indicao das linhas de transmisso e redes de distribuio, especificando as
respectivas tenses nominais;
i) Redes telefnicas e de TV a cabo e outros.
7.3.1.6.3 Perfil Planialtimtrico
O Perfil Planialtimtrico utilizado em Redes de Distribuio Rural RDR e
destinado locao das estruturas e representao planimtrica das redes e deve
ser feito por processo computacional em formato A1, conforme DESENHO 22- PERFIL
PLANIALTIMETRICO Deve conter:
a) No desenho do perfil: a numerao das estacas, representadas em divises de
10 em 10 unidades. Alm disto, devem ser registradas, em linha vertical, as
cotas representativas do relevo do terreno;
b) Na vista planimtrica: os detalhes a seguir enumerados, desde que contidos na
faixa de servido da rede e ainda as edificaes que representem ou no
unidades consumidoras, distanciadas do eixo da rede de cerca de 100m:
Indicao de estradas de rodagem municipais, estaduais, federais e ferrovias;
Todos os caminhos, rios, crregos, audes, lagoas, etc.;
Todas as linhas de transmisso, redes de distribuio, linhas de comunicao,
transformadores, tendo a finalidade de dar uma viso geral da rede eltrica;
Indicao de cercas contendo o nmero e o tipo de fios de arame;
Divises de propriedades, alturas, tipo de vegetao e solo;
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Detalhes dos pontos de sada e chegada da rede, com indicao do
alimentador existente, do ngulo de derivao, poste e estrutura
correspondente;
Ncleos populacionais;
Indicao das estacas, caractersticas de deflexo e sada de ramais;
Indicao de campos de pouso e aeroportos.
7.3.1.7 Reconhecimento
O reconhecimento tem por objetivo coletar dados em campo para se estabelecer o traado
definitivo da Rede de Distribuio Rural. O tcnico incumbido do levantamento cadastral
orientar o topgrafo na localizao de todos os pontos de carga dos interessados, bem
como os pontos dos suportes virios existentes. No havendo estrada, a locao ser
atravs de picadas, que devem evitar, ao mximo, o corte da vegetao. No
reconhecimento deve ser elaborada planta conforme modelo do DESENHO 23-
RECONHECIMENTO devendo constar tambm:
a) Ponto de derivao (designao da Rede de Distribuio Rural existente, estrutura,
tipo e numerao do poste);
b) Acidentes notveis, tais como: audes, rios, rodovias, ferrovias, serras, etc.
7.3.1.8 Levantamento Topogrfico
Consiste na determinao planialtimtrica do terreno, ao longo do caminhamento de toda
a Rede de Distribuio Rural. Neste levantamento devem ser determinados os acidentes
considerados relevantes elaborao do projeto, quais sejam: cruzamento de estradas de
ferro e rodagem, linhas telegrficas e de energia eltrica, pontes, campo de pouso, tipos e
caractersticas de cercas, edificaes contidas na rea do projeto e outros acidentes
notveis. A regulamentao destes procedimentos esto contidos NT.GEPEX.010.00 -
Servios Topogrficos.
7.3.1.9 Levantamento da Carga
Os procedimentos adotados sero de acordo com os tipos de projetos como descrito a
seguir:
7.3.1.9.1 Projetos de Redes Novas
Em projetos de redes para atendimento a novas localidades, novos loteamentos e
conjuntos habitacionais devero ser analisados preliminarmente, o tipo provvel de
ocupao, reas dos lotes e perspectivas de crescimento.
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a) Unidades consumidoras em baixa tenso
Devero ser assinalados individualmente, na planta cadastral, os seguintes dados:
a.1) Carga: Demanda diversificada, estimada conforme TABELA 1- DEMANDA
DIVERSIFICADA EM KVA.
a.2) Tipo de ligao:
Monofsica (M) At 12 kW;
Trifsica (T) Acima de 12 kW at 75 kW.
a.3) Atividade:
Residencial (A, B, C, ou D);
Comercial;
Industrial.
Nota 5: Pequenas UCs comerciais ou industriais em ligaes monofsicas, sero
consideradas como Classe Residencial B;
Nota 6: Para comrcios e indstrias com ligaes trifsicas dever ser efetuado o
levantamento da carga instalada;
Nota 7: No clculo da demanda, utilizar os dados da TABELA 2- FATORES DE DEMANDA
TIPICOS POR ATIVIDADES.
b) Unidades Consumidoras em mdia tenso
Devero ser assinalados individualmente, os seguintes dados:
b.1) Carga instalada;
b.2) Atividade, conforme estabelecido na TABELA 2- FATORES DE DEMANDA
TIPICOS POR ATIVIDAE;
b.3) Horrio de funcionamento:
Diurno (D)
Noturno (N)
Completo (C)
b.4) Sazonalidade prevista.
c) Unidades Consumidoras especiais.
Devero ser consideradas separadamente, as Unidades Consumidoras que
possuem cargas que provocam flutuao de tenso na rede, no incio ou durante o
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perodo de funcionamento. Os dados necessrios a serem levantados so:
c.1) Aparelhos de Raios-X, acima de 2 kVA
Capacidade Nominal, em kW;
Nmero de fases;
Fator de potncia.
c.2) Mquinas de solda, acima de 1,5 kVA.
Tipo;
Capacidade nominal, em kW;
Nmero de fases.
c.3) Fornos eltricos a arco Tipo de ligao;
Capacidade nominal, em kW;
Corrente nominal, em kW;
Corrente nominal de curto-circuito;
Tenso de funcionamento;
Reatores para limitao de corrente mxima de curto-circuito, em
percentagem;
Caractersticas de operao.
c.4) Fornos eltricos de induo com compensao por capacitores
Capacidade nominal, em kW;
Capacitores de compensao e reator;
Caractersticas de operao.
c.5) Motores de Potncias Elevadas (superiores a 200 CV)
Tipo: sncrono ou assncrono;
Capacidade, em CV;
Corrente de partida;
Taps de ligao do dispositivo de partida, se for o caso;
Caractersticas de operao.
c.6) Retificadores e Equipamentos de Eletrlise;
Tipo;
Capacidade nominal;
Potncia mxima de curta durao, em kW;
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Correntes harmnicas;
Caractersticas de operao.
c.7) Iluminao Pblica
Devero ser assinalados na planta cadastral, os seguintes dados, conforme
simbologia do DESENHO 1- SIMBOLOGIA:
Potncia nominal;
Tipo de lmpada;
Sistema de acionamento.
Comando em grupo;
Comando individual.
7.3.1.9.2 Projetos de Extenses de Redes
Para efeito de obteno de dados de carga, devero ser obedecidos os mesmos
critrios do item 7.3.1.9.1
7.3.1.9.3 Projetos de Reforma de Redes
a) Unidades Consumidoras em Baixa Tenso
Localizar as Unidades Consumidoras residenciais e anotar em planta o tipo
de ligao: Monofsica (1F), bifsica(2F) ou trifsica (3F);
Localizar em planta, todas as Unidades Consumidoras no residenciais, e
indicar a carga total instalada e seu horrio de funcionamento. Exemplo:
Oficinas, panificadoras, etc;
As Unidades Consumidoras no residenciais de pequena carga, exemplo:
pequenos bares, lojas, etc., devero ser tratadas como UCs Residenciais.
b) Unidades Consumidoras em Mdia Tenso
Localizar em planta todos os consumidores ligados em Mdia Tenso exemplo:
hospitais, escolas, etc. Devero ser anotados os seguintes dados:
Natureza da atividade;
Horrio de funcionamento, indicando perodo de carga mxima e
sazonalidade, caso haja;
Carga total, caso no haja medio de demanda e de potncia instalada;
Possibilidades de novas ligaes em MT ou de acrscimo de carga.
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c) Unidades Consumidoras Especiais.
Para essas UCs, anotar horrio de funcionamento e a carga total instalada,
observando a existncia de aparelhos que podem ocasionar oscilaes de tenso
na rede, (raios-X, mquina de solda, forno a arco, etc).
Indicar os dados em levantamento de cargas especiais de consumidores em Baixa
Tenso.
d) Iluminao Pblica.
Indicar na planta, o tipo de iluminao existente. (Vapor de mercrio, vapor de
sdio, etc).
Nota 8: No caso de prdios de uso coletivo, verificar e anotar o nmero de unidades e o tipo de
ligao das mesmas, monofsica (1F), bifsica(2F) ou trifsica (3F) e levantar a carga das
instalaes de servio.
7.3.1.10 Determinao de Demanda
O procedimento para determinao dos valores de demanda est descrito em funo de
vrias situaes possveis de projeto. Analisar os casos em que existem ou no viabilidade
de se efetuar medies, utilizando o ANEXO II- FLUXOGRAMA DE DETERMINAO DE
DEMANDA.
7.3.1.10.1 Projetos de Extenses de Redes (Processo Estimativo)
e) Rede de Mdia Tenso
a.1) Unidades Consumidoras de Mdia Tenso
Nos casos das ligaes em mdia tenso, considerar a demanda contratada
entre o consumidor e a CEMAR ou a CELPA. A demanda poder, tambm,
ser obtida em funo da carga a ser instalada, aplicando-se fatores de
demanda conhecidos para consumidores similares. (TABELA 2- FATORES
DE DEMANDA TIPICOS POR ATIVIDADE).
a.2) Tronco e Ramais de Alimentadores
A estimativa da demanda ser feita em funo da demanda dos
transformadores de distribuio observando-se a homogeneidade das reas
atendidas e levando se em considerao a influncia das demandas
individuais dos consumidores de Mdia Tenso.
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f) Rede de Baixa Tenso
Com base na TABELA 1.1 - DEMANDA DIVERSIFICADA EM KVA, fazer a
concentrao por poste da rede de baixa tenso, a demanda diversificada dos
consumidores nele ligados, de acordo com a seguinte frmula:
DMp = (Did n) + Dip (kVA), (1)
Onde:
DMp - Demanda diversificada por poste, em kVA.
(Did x n) - Somatrio das demandas individuais diversificadas dos consumidores,
em kVA por nvel caracterstico, de acordo com a TABELA1 DEMANDA
DIVERSIFICADA EM KVA, vezes o nmero de consumidores ligados ao circuito.
Nesta expresso computar tambm, as cargas dos consumidores especiais,
considerando como demanda a sua carga nominal.
Dip - Demanda de iluminao pblica em kVA, obtida somando-se as potncias
das lmpadas de iluminao pblica.
A demanda individual dos consumidores tambm pode ser determinada em funo
da carga a ser instalada, aplicando-se os valores de diversificao obtidos das
TABELA 3- CARGA MINIMA E DEMANDA PARA INSTALAO DE ILUMINAO
E TOMADAS e TABELA 7- FATOR DE DEMANDA DE EQUIPAMENTOS DE
UTILIZAO ESPECIFICA, multiplicados por um fator de reduo pr-
estabelecido. Poder tambm ser estimada, baseada em consumidores j ligados,
com as mesmas caractersticas.
A demanda deve ser estimada, conforme ANEXO III- CLCULO DE DEMANDA
DA INSTALAO CONSUMIDORA.
7.3.1.10.2 Projetos de Redes Novas
Os processos estimativos, para determinao da demanda na elaborao de projetos
de redes novas, so semelhantes ao disposto no item 7.3.1.10.1
7.3.1.10.3 Projetos de Reforma de Redes
a) Processo por Medio
a.1) Rede de Mdia Tenso
Pelo processo por medio indicado a seguir, obter o perfil da carga do
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alimentador, diretamente das medies simultneas de seu tronco e ramais,
observando sempre as coincidncias com as demandas das ligaes
existentes em Mdia Tenso. Confrontando os resultados das medies
com as respectivas cargas instaladas, podero ser obtidos fatores de
demanda tpicos que, devero ser utilizados como recursos na
determinao de demandas por estimativa:
Tronco de alimentadores
A determinao da demanda mxima de alimentadores, basicamente,
feita atravs dos relatrios de acompanhamento da distribuio. Na
impossibilidade da obteno dos relatrios, realizar a medio na sada
do alimentador em estudo, na subestao.
Ramais de Alimentadores
Para a determinao da demanda mxima dos ramais de
alimentadores, dever ser instalado analisador de grandezas eltricas
para medio para obteno de dados de tenso, corrente, potncia
ativa e reativa e fator de potncia no incio do ramal.
Unidades Consumidoras ligadas em Mdia Tenso
Fazer a verificao da demanda do consumidor dever ser instalado
analisador de grandezas eltricas para medio para obteno de
dados de tenso, corrente, potncia ativa e reativa e fator de potncia.
Deve ser considerada ainda, previso de aumento de carga.
a.2) Edificaes de uso Coletivo
No caso de prdio de uso coletivo, dever ser instalado analisador de
grandezas eltricas para medio no ramal de entrada do mesmo, durante 24
(vinte e quatro) horas, no mnimo.
Nota 9: Para os alimentadores e ramais, as medies devem ser efetuadas com a rede
operando em sua configurao normal, em dia de carga tpica, por um perodo de 24 (vinte e
quatro) horas.
a.3) Rede de Baixa Tenso
A determinao das demandas, para efeito de dimensionamento da rede de
baixa tenso, dever ser baseada em medies de uma amostragem de
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transformadores (em geral 30% a 50%) da rea em estudo que em funo do
nmero de consumidores, determinaro o kVA mdio, salvo em reas de
caractersticas muito heterogneas.
Transformadores
Fazendo uso de equipamentos eletrnicos de medio devero ser
efetuadas, simultaneamente as medies a seguir relacionadas na sada
do transformador:
Medio grfica de tenso (uma fase x neutro);
Medio grfica de corrente de cada fase;
Medio do valor de mxima corrente nas demais fases;
Indicao do valor mximo de corrente na coluna In;
O valor mximo de demanda de cada transformador ser calculado
multiplicando-se a soma dos valores mximos de corrente de cada
fase pelo valor de tenso na hora de demanda mxima;
Em reas sujeitas a grandes variaes de demanda devido a
sazonalidade, como por exemplo, as reas de veraneios as medies
de transformadores devero ser efetuadas no perodo de mxima
demanda;
Na impossibilidade de efetuar medies nesse perodo, dever ser
adotado um fator de majorao, entre 1 e 2, que ir depender de
informaes disponveis na regio, a respeito do comportamento de
demanda na rea de projeto. Qual fator?
Nota 10: Para circuitos de carga homognea, podero ser feitas medies com aparelhos
instantneos indicadores de mxima corrente, em horrio provvel de demanda mxima.
Consumidores
Adotar a rotina a seguir:
Subtrair da demanda mxima do transformador a demanda
(coincidente com a ponta do transformador), dos consumidores no
residenciais;
Dividir o resultado da subtrao pelo nmero de consumidores
residenciais, obtendo-se assim, a demanda individual diversificada
(kVA/consumidor) dos consumidores residenciais;
Quando o transformador de distribuio alimentar reas de
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NORMA TCNICA
Revisado em: Pgina:
22/12/2014 46 de 222
Ttulo: CRITRIOS DE PROJETOS DE LINHAS E REDES DE DISTRIBUIO
Cdigo: Reviso:
NT.31.005 01
DOCUMENTO NO CONTROLADO
caractersticas heterogneas, Ex., comunidades e prdios de
apartamentos de alto nvel, efetuar medies distintas que
caracterizem as respectivas cargas. Para determinao da demanda
total do circuito a ser projetado, deve ser observada a tendncia de
ocupao dos lotes vagos;
Devero ser tratados parte, consumidores no residenciais que
apresentem demandas significativas. (Ex. oficinas, serrarias, etc.);
A demanda mxima desses consumidores deve ser determinada
atravs de medio, procurando-se determinar a simultaneidade de
funcionamento dos equipamentos. Os resultados encontrados na
medio desses consumidores, devem ser reportados ao
transformador correspondente;
Os demais consumidores no residenciais (Ex. pequenos bares e
loja