Norma Para Cadeados Nbr
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ABNT/CEE-188 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15271
FEV 2013
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/2
Cadeados – Requisitos, classificação e métodos de ensaio
APRESENTAÇÃO
1) Este 1º Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo Especial de Ferragens (ABNT/CEE-188), nas reuniões de:
20/03/2012 22/01/2013 19/02/2013
2) Este 1º Projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir a edição anterior da ABNT NBR 15271:2005, quando aprovado, sendo que nesse interim a referida norma continua em vigor;
3) Não tem valor normativo;
4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus cometários, com documentação comprobatória.
5) Este Projeto de Revisão será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT quando de sua publicação como Norma Brasileira.
6) Tomaram parte na elaboração deste projeto de revisão:
PARTICIPANTE REPRESENTANTE
ANAMACO Rubens Morel Nogueira Reis
HAGA Jorge Caetano
MGM Angelo Mandes
MGM José Belato Junior
MGM Adriano Rodrigues Monticeli
PADO Oseias Galvão Magdalena
PADO Pedro Filho
PAPAIZ Cláudio Papaiz
PAPAIZ Eduardo Lulai Ferreira
ROCHA Marcelo Rocha Ferreira
ROCHA Odair Aro Júnior
SIAMFESP Roney Honda Margutti
SOPRANO Ricardo Kanitz Damasceno
SOPRANO Estevan Cioato
TESIS Filipe Aécio
TESIS Edwiges Ribeiro
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Cadeados – Requisitos, classificação e métodos de ensaio
Padlock – Requirements, classification and test methods
Sumário
Prefácio
Scope Introdução 1 Escopo 2 Referências normativas 3 Termos e definições 4 Requisitos 4.1 Materiais 4.2 Acabamento 4.3 Fornecimento 4.4 Tipo de cadeado 4.5 Acabamentos 4.6 Embalagem 4.7 Marcação 4.8 Informações técnicas 5 Ensaios 5.1 Número do nível de segurança 5.2 Características funcionais 5.3 Características mecânicas
6 Aceitação e rejeição
Anexo A (normativo) — Resistência do gancho submetido a um esforço de tração
A.1 Princípio A.2 Corpo de prova
A.3 Aparelhagem A.4 Procedimentos A.5 Resultado A.6 Relatório de ensaio
Anexo B (normativo) — Resistência do gancho submetido a um esforço de torção
B.1 Princípio B.2 Corpo de prova B.3 Aparelhagem
B.4 Procedimentos B.5 Resultado
B.6 Relatório do ensaio
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Anexo C (normativo) — Resistência ao corte do gancho
C.1 Princípio C.2 Corpo de prova
C.3 Aparelhagem C.4 Procedimentos C.5 Resultado C.6 Relatório do ensaio
Anexo D (normativo) — Resistência à corrosão
D.1 Princípio D.2 Corpo de prova
D.3 Aparelhagem D.4 Procedimentos D.5 Resultados
D.6 Relatório do ensaio
Anexo E (normativo) — Destravamento do gancho por rotação da chave
E.1 Princípio E.2 Corpo de prova
E.3 Aparelhagem E.4 Procedimento
E.5 Resultado E.6 Relatório de ensaio
Anexo F (normativo) — Introdução e retirada da chave
F.1 Princípio
F.2 Corpo de prova F.3 Aparelhagem F.4 Procedimento
F.5 Resultado F.6 Relatório de ensaio
Anexo G (normativo) — Resistência a um momento aplicado à chave
G.1 Principio G.2 Corpo de prova G.3 Aparelhagem
G.4 Procedimento
G.5 Resultado
G.6 Relatório de ensaio
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This Standard specifies the minimum requirements for manufacturing, safety and operation of padlocks operated by key.
This Standard prescribes the methods of testing to be performed in padlocks, simulating, by mechanical testing (lab), prolonged use to check the durability of components and efforts that can be submitted if they suffer attempted burglary.
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Introdução
Os cadeados tratados por esta Norma são aqueles utilizados com a finalidade de bloquear ou impedir o acesso a uma determinada área promovendo controle de acesso e segurança ao patrimônio. O cadeado é uma espécie de fechadura portátil, podendo ser utilizado para trancar mais de um objeto ou área.
Os cadeados são constituídos basicamente de corpo, haste e chave, sendo que cada um possui uma chave própria, de modo que apenas seu proprietário possa acioná-lo. Os cadeados são utilizados nas mais diversas situações, como trancar portões, janelas, malas e correntes.
1 Escopo
Esta Norma fixa os requisitos mínimos exigíveis para fabricação, segurança e funcionamento de cadeados acionados por chave.
Esta Norma prescreve os métodos de ensaios a serem executados nos cadeados, simulando, por meio de ensaios mecânicos (laboratório), uma utilização prolongada para verificação da durabilidade dos componentes e os esforços a que podem ser submetidos se sofrerem tentativa de arrombamento.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5007, Tiras relaminadas de aço de baixo teor de carbono para estampagem – Especificação
ABNT NBR 5023, Barra e perfil de ligas cobre-zinco-chumbo - Especificação
ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos - Procedimentos
ABNT NBR 5601, Aços inoxidáveis - Classificação por composição química
ABNT NBR 5915-2, Chapas e bobinas de aço laminadas a frio – Parte 2: Aços para estampagem
ABNT NBR 6180, Ligas de zinco
ABNT NBR 7008, Chapas e bobinas de aço revestidas com zinco ou liga zinco-ferro pelo processo contínuo de imersão a quente
ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição à névoa salina - Método de ensaio
ABNT NBR 8580, Barras de aço de qualidade comercial, com acabamento de superfície - Especificação
ABNT NBR 11414, Arame redondo de aço-carbono para molas - Especificação
ABNT NBR 13366, Arame redondo de aço inoxidável para molas - Especificação
ABNT NBR ISO 209, Alumínio e suas ligas – Composição química
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ABNT NBR NM 87, Aços carbono e ligados para construção mecânica - Designação e composição química
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1 cadeado mecanismo portátil cujo gancho se introduz em elos que se quer unir
3.2 gancho peça responsável pela aplicação do cadeado (Ver Figura 1)
3.3 corpo peça responsável pelo alojamento de todos os demais componentes do cadeado (Ver Figura 1)
3.4 cilindro peça que recebe a chave e aloja os pinos-segredo/lâmina de segredo (Ver Figura 1)
3.5 chave peça para ser introduzida no cilindro, girando-o quando tiver o mesmo segredo, possibilitando que o cilindro transmita o movimento à lingueta (Ver Figura 1)
3.6 lingueta peça acionada pelo cilindro para destravar o gancho (Ver Figura 1)
3.7 pino-segredo peça do mecanismo que, em conjunto com a chave, define o segredo (Ver Figura 1)
3.8 contrapino peça do mecanismo que trava o cilindro quando este está sem a chave (Ver Figura 1)
3.9 mola-segredo peça do mecanismo que atua sobre o contrapino (Ver Figura 1)
3.10 unidade de produto elemento de referência na inspeção. Pode ser um artigo simples, um par, um conjunto, uma área, um comprimento, uma operação, um volume, um componente de um produto terminado ou o próprio produto terminado. A unidade de produto pode ou não ser igual à unidade de compra, de fornecimento, de produção ou de expedição
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3.11 lote de inspeção conjunto de unidades de produto a ser amostrado para verificar conformidade com as exigências de aceitação
NOTA Um “lote de inspeção” pode diferir de um conjunto de unidades, designado como “lote de produção”, “lote de despacho” etc.
3.12 tamanho do lote número de unidades de produto contido no lote
3.13 amostra e tamanho da amostra a amostra consiste em uma ou mais unidades de produto, retiradas do lote a ser inspecionado, de forma aleatória e independentemente de sua qualidade. O número de unidades de produto da amostra consiste no tamanho da amostra
NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.
Figura 1 — Descrição do cadeado
4 Requisitos
4.1 Materiais
4.1.1 Materiais metálicos
Na fabricação dos cadeados, os materiais metálicos devem ser os recomendados na Tabela 1, podendo, contudo, ser substituídos por outros, desde que os novos materiais apresentem qualidade equivalente ou superior aos indicados e que atendam aos requisitos desta Norma.
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Tabela 1 — Materiais metálicos
Materiais Referências
Aço ABNT 1010/1020
ABNT NBR NM 87, ABNT NBR 5007, ABNT NBR 8580, ABNT NBR 5915-2 e
ABNT NBR 7008
Aço ABNT 1070 ABNT NBR NM 87 e ABNT NBR 11414
Aço Inox ABNT NBR 13366 e ABNT NBR 5601
Alumínio ABNT NBR ISO 209
Zamac ABNT NBR 6180
Latão ABNT NBR 5023
4.1.2 Materiais não metálicos
Na fabricação de cadeados, os materiais não metálicos devem obedecer às normas correspondentes para cada tipo de material e atender aos requisitos desta Norma.
4.2 Acabamento
O cadeado não pode apresentar rebarbas, bolhas, manchas, e sinais de corrosão, podendo possuir acabamento de proteção e embelezamento aplicado às suas superfícies, resultando em um conjunto esteticamente agradável, com maciez em seu funcionamento.
4.3 Fornecimento
O cadeado deve ser fornecido com no mínimo duas chaves.
4.4 Tipo de cadeado
4.4.1 Todo cadeado deve trazer escrito, em destaque, na principal face de sua embalagem, o seu respectivo tipo. O tipo de cadeado está diretamente relacionado à principal matéria-prima utilizada para a fabricação do corpo.
4.4.2 Os tipos de cadeados e os dizeres que devem ser utilizados para cada tipo estão indicados na Tabela 2.
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Tabela 2 — Tipologia de cadeado e informações que devem conter na embalagem no cadeado
Principal matéria-prima do corpo do cadeado
Informações na embalagem do
cadeado
Cobre e suas ligas Cadeado de latão
Zinco e suas ligas Cadeado de zamac
Aço Cadeado de aço
Plásticos e polímeros Cadeado de plástico
Ferro fundido Cadeado de ferro fundido
Alumínio e suas ligas Cadeado de alumínio
4.4.3 No caso do desenvolvimento de novos materiais ou utilização de outras matérias-primas na fabricação do corpo do cadeado, que não estejam relacionadas na Tabela 2, deve-se adotar o mesmo conceito de tipologia, relacionando o tipo de cadeado com a principal matéria-prima utilizada na fabricação do corpo e empregando os seguintes dizeres: “Cadeado de”.
4.4.4 A nomenclatura a ser utilizada para o novo tipo de cadeado e sua respectiva matéria-prima, deve ser relacionada aos nomes mais usuais e conhecidos pelo mercado.
4.4.5 O tamanho da letra utilizada na embalagem para a descrição do tipo de cadeado deve ser no mínimo 20 % maior que qualquer outra fonte utilizada na embalagem, com exceção da logomarca e nome da empresa que podem ter o tamanho de sua letra maior que a utilizada para o tipo de cadeado.
4.5 Acabamentos
Os acabamentos do cadeado quando mencionados na embalagem devem ser precedidos das palavras “acabamento de” e devem respeitar a regra de tamanho de letra conforme 4.4.5.
4.6 Embalagem
O cadeado deve ser acondicionado em embalagem protetora, de modo a garantir a permanência de suas características, devendo constar no mínimo:
a) marca ou símbolo do fabricante;
b) tipo do cadeado, de acordo com o descrito em 4.4;
c) principal matéria-prima empregada na fabricação de cada uma das partes do cadeado (corpo, haste e chave);
d) país de origem;
e) número desta Norma;
f) número do nível de segurança;
g) data de fabricação (no mínimo semestre/ano).
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4.7 Marcação
O cadeado deve trazer marcado em seu corpo de forma indelével e visível no mínimo as seguintes informações:
a) marca ou símbolo do fabricante;
b) país de origem.
4.8 Informações técnicas
O fabricante deve fornecer, junto com o cadeado, as orientações para conservação do produto.
5 Ensaios
5.1 Número do nível de segurança
Os cadeados contemplados por esta Norma são classificados através do seu nível de segurança. Esta classificação considera dez níveis distintos, apresentados na Tabela 3.
5.2 Características funcionais
Os cadeados contemplados por esta Norma devem atender às características funcionais descritas em 5.2.1 a 5.2.3.
5.2.1 Destravamento do gancho
Verificação da atuação do mecanismo de trava que deve liberar o gancho através do giro da chave, quando alojada no cilindro.
5.2.2 Rotação do gancho
Verificação da rotação do gancho que, estando destravado, deve permitir um giro completo em ambos os sentidos.
5.2.3 Travamento do gancho
Verificação da atuação do mecanismo de trava que deve reter o gancho após o fechamento do mesmo, o qual deve ocorrer com ou sem o auxílio da chave.
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5.3 Características mecânicas
5.3.1 Número de corpos de prova para realização dos ensaios
Para realização dos ensaios de desempenho especificados em 5.3, devem ser utilizados quatro corpos-de-prova, que constituirão uma unidade de produto, de acordo com a sequencia e agrupamento de ensaios descritos na Tabela 4.
Tabela 4 — Sequencia de agrupamento de ensaios para verificação das características mecânicas
Corpos de prova
Sequencia e agrupamento de ensaios
CP1
Primeiro ensaio: destravamento do gancho por rotação da chave
Segundo ensaio: verificação da dureza do gancho
Terceiro ensaio: resistência ao corte do gancho
CP2
Primeiro ensaio: introdução e retirada da chave
Segundo ensaio: resistência à tração do gancho e mecanismo da trava
CP3 Primeiro ensaio: resistência a um momento aplicado à chave
Segundo ensaio: resistência à torção do gancho
CP4 Primeiro ensaio: resistência à corrosão
5.3.2 Resistência à tração
Os cadeados, quando submetidos a um esforço de tração, devem resistir a uma carga mínima conforme especificado na Tabela 3 e ser ensaiados conforme Anexo A.
5.3.3 Resistência à torção
Os cadeados, quando submetidos a um esforço de torção, devem resistir a uma carga mínima conforme especificado na Tabela 3 e ser ensaiados conforme Anexo B.
5.3.4 Resistência ao corte do gancho
Os cadeados, quando submetidos a um esforço de corte, devem resistir a uma carga mínima conforme especificado na Tabela 3 e ser ensaiados conforme Anexo C.
5.3.5 Resistência à corrosão
Os cadeados, quando submetidos à exposição em câmara de névoa salina neutra, devem resistir ao número de horas conforme especificado na Tabela 3 e ser ensaiados conforme Anexo D.
5.3.6 Destravamento do gancho por rotação da chave
O conjunto cadeado deve resistir a operações no ciclo completo (rotação da chave, destravamento e travamento do gancho), de acordo com a Tabela 3 e seu nível de segurança, a uma frequência de 0,17 a 0,25 Hz (10 ciclos/min a 15 ciclos/min), quando ensaiados conforme Anexo E.
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5.3.7 Introdução e retirada da chave
O mecanismo interno do conjunto cadeado e chave devem resistir a operações, de acordo com a Tabela 3 e seu nível de segurança, a uma frequência de 0,58 a 0,75 Hz (35 ciclos/min a 45 ciclos/min), quando ensaiados conforme Anexo F.
5.3.8 Resistência a um momento aplicado à chave
A chave deve resistir a um momento de 2,5 N.m, aplicado em sua cabeça durante 5 s, quando ensaiada conforme Anexo G.
5.3.9 Dureza do gancho
Os ganchos dos cadeados devem ter uma dureza superficial mínima de 88 HR15N, exceto cadeados de aplicação “leve” (níveis 1 e 2) com corpo em zamac (ABNT NBR 6180), que podem ser isentos deste requisito.
6 Aceitação e rejeição
6.1 Todo cadeado que não atender aos requisitos das Seções 4 e 5 deve ser rejeitado.
6.2 Para amostragem, utilizada em todos os ensaios desta Norma, deve ser adotado o plano de amostragem simples-normal, conforme ABNT NBR 5426, nível de qualidade aceitável (NQA) 6,5 e nível de inspeção S2.
6.3 Quando a amostra for representativa de um lote, a sua rejeição por não atender às condições especificadas nesta Norma implica a rejeição de todo o lote que ela representa.
6.4 No lote rejeitado é permitido ao fabricante realizar reparos necessários, colocando os produtos nas condições estabelecidas por esta Norma. Este lote deve ser submetido novamente aos ensaios especificados. Se nestes ensaios os resultados forem insatisfatórios, todo o lote deve ser rejeitado.
6.5 Em caso de dúvida referente à legitimidade da documentação, todo o lote representativo é rejeitado. Neste caso, é permitida ao fabricante a realização de todos os ensaios correspondentes, na presença do comprador.
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Anexo A (normativo)
Resistência do gancho submetido a um esforço de tração
A.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em verificar a resistência do gancho e do mecanismo de trava, quando submetidos a uma carga de tração, simulando tentativa de arrombamento.
A.2 Corpo de prova
O corpo de prova corresponde a um cadeado inspecionado visualmente e considerado em perfeitas condições de funcionamento.
A.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em A.3.1 a A.3.4.
A.3.1 Dinamômetro, com fundo escala de até 4 vezes o valor determinado na Tabela 3, para o seu de
nível de segurança.
A.3.2 Dispositivo que permita a fixação do corpo de prova a ensaiar, conforme Figura A.1.
A.3.3 Barra redonda em aço, com área de corte transversal quatro vezes maior que o diâmetro do
gancho. Caso o corpo de prova não permita uma barra desta dimensão, sua dimensão deve ser a maior possível, não excedendo 80 % da abertura do gancho.
A.3.4 Suporte de sustentação para aplicação da carga.
A.4 Procedimentos
A.4.1 Posicionar o cadeado com o gancho fechado, sem as chaves, no dispositivo descrito em A.3.2,
A.3.3 e A.3.4.
A.4.2 Aplicar uma força de tração F1 (kN) durante 5 s, conforme o nível de segurança do cadeado
especificado na Tabela 3.
A.5 Resultado
A.5.1 Deve ser indicado se houve ruptura do gancho ou do mecanismo de trava.
A.5.2 É considerado aprovado o corpo de prova cujo gancho ou mecanismo de trava não tenha se
rompido.
A.6 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve conter as seguintes informações:
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a) resultado do ensaio;
b) nome ou marca do fabricante;
c) número do nível de segurança;
d) número desta Norma.
Figura A.1 — Esquema para o ensaio de resistência à tração do gancho
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Anexo B (normativo)
Resistência do gancho submetido a um esforço de torção
B.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em verificar a resistência do gancho do cadeado após ser submetido a um esforço de torção simulando tentativa de arrombamento.
B.2 Corpo de prova
O corpo de prova corresponde a um cadeado inspecionado visualmente e considerado em perfeitas condições de funcionamento.
B.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em B.3.1 e B.3.2.
B.3.1 Dispositivo que permita a adequada fixação do corpo de prova a ensaiar, conforme Figura B.1.
B.3.2 Torquímetro com fundo de escala de até 4 vezes o momento especificado na Tabela 3 para o
seu nível de segurança ou equipamento que permita girar o gancho.
B.4 Procedimentos
B.4.1 Instalar o cadeado no dispositivo estabelecido em B.3.1, com o gancho fechado e sem chave.
B.4.2 Sobre este acessório aplicar o torque M1 (N.m) durante 5 s, conforme o nível de segurança do
cadeado especificado na Tabela 3.
B.5 Resultado
B.5.1 Deve ser indicado se houve ruptura do gancho, do corpo ou do mecanismo de trava.
B.5.2 É considerado aprovado o corpo de prova cujo gancho, corpo e mecanismo de trava não tenham
se rompido.
B.6 Relatório do ensaio
O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:
a) resultado do ensaio;
b) nome ou marca do fabricante;
c) número do nível de segurança;
d) número desta Norma.
ABNT/CEE-188 PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15271
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Figura B.1 — Esquema para o ensaio de resistência à torção do gancho
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Anexo C (normativo)
Resistência ao corte do gancho
C.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em verificar a resistência do gancho quando submetido a um esforço de corte empreendido por objetos como alicate, tesoura etc., simulando tentativa de arrombamento.
C.2 Corpo de prova
O corpo de prova corresponde a um cadeado inspecionado visualmente e considerado em perfeitas condições de funcionamento.
C.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio está descrita em C.3.1 e C.3.2.
C.3.1 Dispositivo que permita a adequada fixação do corpo de prova a ensaiar, conforme Figura C.1.
C.3.2 Dinamômetro com fundo de escala de até quatro vezes o valor especificado na Tabela 3 para o
seu nível de segurança.
C.4 Procedimentos
Posicionar o cadeado com gancho aberto, sem as chaves, entre os equipamentos de carga, conforme Figura C.1, e aplicar a carga F2 (kN) conforme o nível de segurança do cadeado da Tabela 3.
C.5 Resultado
C.5.1 Deve ser indicado se houve ruptura do gancho.
C.5.2 É considerado aprovado o corpo de prova cujo gancho não rompeu.
C.6 Relatório do ensaio
O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:
a) resultado do ensaio;
b) nome ou marca do fabricante;
c) número do nível de segurança;
d) número desta Norma.
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Figura C.1 — Esquema para o ensaio de resistência ao corte do gancho
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Anexo D (normativo)
Resistência à corrosão
D.1 Princípio
Este Anexo especifica um método de ensaio que consiste em verificar a possibilidade de funcionamento do mecanismo do cadeado após exposição à névoa salina.
D.2 Corpo de prova
O corpo de prova corresponde a um cadeado inspecionado visualmente e considerado em perfeitas condições de funcionamento.
D.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a câmara de ensaio com capacidade mínima de 0,4 m3 construída conforme ABNT NBR 8094.
D.4 Procedimentos
D.4.1 Colocar o cadeado fechado, sem as chaves, dentro da câmara de salt-spray, suspenso pelo
gancho.
D.4.2 O tempo de permanência do cadeado em ensaio na câmara deve ser o tempo especificado na
Tabela 3 para o seu nível de segurança.
D.4.3 A cada 24 h de ensaio, limpar o cadeado em água corrente e secar. Aplicar os ensaios
funcionais descritos em 5.2. Se aprovado, continuar o ensaio.
D.5 Resultados
D.5.1 Deve ser indicado se houve perda das características funcionais.
D.5.2 É considerado aprovado o corpo de prova cujas características funcionais foram mantidas.
NOTA A aparência do cadeado a qualquer tempo durante o ensaio é irrelevante. Somente sua performance após a exposição ao ensaio deve ser considerada.
D.6 Relatório do ensaio
O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:
a) resultado do ensaio;
b) nome ou marca do fabricante;
c) número do nível de segurança;
d) número desta Norma.
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Anexo E (normativo)
Destravamento do gancho por rotação da chave
E.1 Princípio
Este Anexo descreve um método de ensaio que consiste em verificar a durabilidade dos componentes do mecanismo de acionamento do gancho simulando uso prolongado, quando acionados por rotação da chave.
E.2 Corpo de prova
O corpo de prova corresponde a um cadeado inspecionado visualmente e considerado em perfeitas condições de funcionamento.
E.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária á execução do ensaio está descrita em E.3.1 a E.3.3.
E.3.1 Dispositivo que permita a adequada fixação do corpo de prova a ensaiar, Figura E.1.
E.3.2 Dispositivo capaz de realizar o destravamento do gancho através da rotação da chave e
posterior travamento do gancho.
E.3.3 Contador de ciclos.
E.4 Procedimento
E.4.1 Instalar o cadeado no dispositivo estabelecido em E.3.1.
E.4.2 Acionar o dispositivo descrito em E.3.2 e deixar operar no cadeado o número de ciclos
correspondente ao seu nível de segurança, conforme a Tabela 3, na frequência de 10 a 15 ciclos por minuto.
E.4.3 O ensaio deve ser interrompido antes de atingir o número de ciclos previstos em caso de avarias
mecânicas no cadeado. Neste caso o cadeado deve ser retirado e, anotados a avaria e o número de ciclos em que ela ocorreu.
E.4.4 Após o número total de ciclos previsto, deve-se retirar o cadeado do dispositivo e verificar o seu
funcionamento conforme 5.2.
E.5 Resultado
E.5.1 Deve ser indicado o número de ciclos previstos e se eles foram completados ou não. Em caso
negativo, deve ser indicado o número de ciclos executados e qual o motivo da interrupção.
E.5.2 É considerado aprovado o corpo de prova que, após o número de ciclos especificados, não
perder as características descritas em 5.2.
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E.6 Relatório de ensaio
O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:
a) resultado do ensaio;
b) nome ou marca do fabricante;
c) número do nível de segurança;
d) número desta Norma.
NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.
Figura E.1 — Destravamento do gancho por rotação da chave
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Anexo F (normativo)
Introdução e retirada da chave
F.1 Princípio
Este Anexo descreve um método de ensaio que consiste em verificar os desgastes dos componentes do mecanismo interno do conjunto cilindro e chave, simulando o uso prolongado.
F.2 Corpo de prova
O corpo de prova corresponde a um cadeado inspecionado visualmente e considerado em perfeitas condições de funcionamento.
F.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária á execução do ensaio está descrita em F.3.1 e F.3.2.
F.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo de prova a ensaiar, simulando o
funcionamento do cadeado conforme Figura F.1.
F.3.2 Dispositivo capaz de produzir um movimento linear de “vaivém” da chave.
F.4 Procedimento
F.4.1 Fixar o cadeado na bancada estabelecida em F.3.1.
F.4.2 Acionar o dispositivo descrito em F.3.2 e deixar operar no cadeado o número de ciclos
especificado para o nível de segurança indicado na Tabela 3, na frequência de 35 a 45 ciclos por minuto.
F.4.3 A cada 5 000 ciclos deve ser feita lubrificação do cilindro conforme instrução do fabricante.
Verificar neste intervalo o funcionamento do corpo de prova conforme 5.2.
F.4.4 O ensaio deve ser interrompido antes de atingir o número de ciclos previstos em caso de avarias
mecânicas no cadeado. Neste caso o cadeado deve ser retirado e, anotados a avaria e o número de ciclos em que ela ocorreu.
F.5 Resultado
F.5.1 Deve ser indicado o número de ciclos previstos e se eles foram completados ou não. Em caso
afirmativo, indicar o resultado da nova verificação do funcionamento do cadeado e da integridade da chave. Em caso negativo, registrar o número de ciclos executados e qual o motivo da interrupção.
F.5.2 É considerado reprovado o corpo de prova que, nos intervalos de lubrificação, perder as
características funcionais verificadas segundo 5.2.
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F.5.3 É considerado aprovado o corpo de prova que, após o número de ciclos especificado, for
possível destravar o gancho com a chave utilizada no ensaio e também com a chave não ensaiada.
F.6 Relatório de ensaio
O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:
a) resultado do ensaio;
b) nome ou marca do fabricante;
c) número do nível de segurança;
d) número desta Norma.
NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.
Figura F.1 — Introdução e retirada da chave
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Anexo G (normativo)
Resistência a um momento aplicado à chave
G.1 Principio
Este ensaio verifica a resistência da chave a determinado esforço a que ela possa ser submetida quando em uso.
G.2 Corpo de prova
O corpo de prova corresponde a um cadeado inspecionado visualmente e considerado em perfeitas condições de funcionamento.
G.3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária á execução do ensaio está descrita em G.3.1 e G.3.2.
G.3.1 Bancada que permita a adequada instalação do corpo de prova a ensaiar, conforme Figura G.1.
G.3.2 Alavanca ou torquímetro com fundo de escala de 10 N.m, resolução de ± 0,5 N.m e precisão de
2 %, que transfira à chave o momento especificado.
G.4 Procedimento
G.4.1 Introduzir a chave no cilindro e girar até destravar o gancho.
G.4.2 Aplicar na cabeça da chave o momento especificado na Tabela 3 conforme o nível de segurança do cadeado, durante 5 s no mesmo sentido do giro, por meio do dispositivo descrito em G.3.2.
G.5 Resultado
G.5.1 Deve ser indicado se houve ou não deformação ou ruptura da chave.
G.5.2 É considerado aprovado o corpo de prova cuja chave não rompeu e atendeu às prescrições descritas em 5.2, após a aplicação do torque.
G.6 Relatório de ensaio
O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações:
a) resultado do ensaio;
b) nome ou marca do fabricante;
c) número do nível de segurança;
d) número desta Norma.
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NOTA Figura meramente ilustrativa, não restritiva.
Figura G.1 — Resistência a um momento aplicado à chave