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COPEL DISTRIBUIOSED SUPERINTENDNCIA DE ENGENHARIA DE DISTRIBUIO GEOM GEOPROCESSAMENTO OBRAS E MANUTENO

MANUAL DE INSTRUES TCNICAS

PASTA : CONTRATAO E FISCALIZAO DE OBRAS DE DISTRIBUIO TTULO : FISCALIZAO DE OBRAS DE DISTRIBUIO MDULO : PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DE OBRAS

rgo emissor : SED / GEOM

Nmero: 163101

DATA DA LTIMA ATUALIZAO: 31.05.04

MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: FISCALIZAO DE OBRAS DE DISTRIBUIO MDULO: PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DE OBRAS DE DISTRIBUIO

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01 FINALIDADE 02- CARACTERIZAO 03- OBRIGAES 04- FISCALIZAO DOS SERVIOS 05- ATRIBUIES E RESPONSABILIDADES 5.1- Controle e Superviso 5.2- Sistema de gerenciamento de obras 06- PROCEDIMENTOS INICIAIS EXECUO DOS SERVIOS 6.1-Levantamento Topogrfico 6.1.1- Locao Direta de Estruturas em Ramais de Rede de Distribuio Rural (RDR) 6.1.2- Levantamento de Consumidor Isolado at 245 m da Rede de Distribuio Rural existente 6.1.3- Apresentao do Levantamento 6.2- Autorizao para Execuo de Obras 6.3- Liberao de Projetos 6.4- Materiais 6.4.1- Armazenagem 6.4.2- Entrega dos Postes 6.4.3- Materiais Reaplicados 6.4.4- Material Complementar 6.4.5- Devoluo de Sobras do Orado 6.4.6- Materiais Salvados 6.4.7- Material Extraviado 6.4.8- Material Defeituoso 6.4.9- Materiais Fornecidos pela Empreiteira 07- ETAPAS DA OBRA 7.1- Implantao do Projeto 7.2- Desmatamento

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7.3- Locao de Estruturas 7.4- Escavao 7.4.1- Uso de Explosivos 7.5- Distribuio e Levantamento de poste e Contraposte 7.5.1- Concretagem 7.6- Montagem de Estruturas 7.7- Lanamento de Condutores 7.7.1- Ligaes 7.8- Aterramento de Proteo e Seccionamento de Cerca 7.9- Pintura e Numerao de Postes 08- OUTRAS ATRIBUIES NA OBRA 8.1- Desligamentos 8.2- Boletim Dirio de Obras 8.3- Vistoria dos Servios Executados 8.4- Avaliao de Desempenho de Empreiteiras 8.4.1-Desempenho Parcial 8.4.2- Desempenho Geral 8.5- Irregularidade 8.5.1- Inspeo em Almoxarifado ou Depsito 8.5.2- Levantamento Topogrfico 8.5.3- Desmatamento 8.5.4- Locao

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8.5.5- Escavao 8.5.6- Postes 8.5.7- Montagens 8.5.8- Condutores 8.5.9- Aterramentos 8.5.10- Desligamento 8.5.11- Geral 8.5.12 Responsabilidades 8.6- Levantamento Fsico de Materiais Aplicados 8.7- Concluso da Obra no Campo 8.8- Fechamento Fsico da Obra 8.9- Medio de Servios Executados 8.9.1- Medio nica 8.9.2- Medio Parcial 8.9.3- Medio Final 8.10- Faturas 8.11- Tributos 09- SEGURANA E HIGIENE DO TRABALHO 10- ANEXOS PADRONIZADOS 11- RETENO DE DOCUMENTOS EM PROCESSO DE OBRAS DE DISTRIBUIO

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01 - FINALIDADE O presente manual tem por finalidade orientar os procedimentos da fiscalizao e das empreiteiras cadastradas na COPEL DIS, para execuo dos servios de construo e/ou manuteno de Redes de Distribuio Urbanas, Compactas Protegidas e Rurais, envolvendo todas as fases, desde o levantamento topogrfico, construo at o fechamento da obra, visando a: 1. 2. Uniformizao de critrios e procedimentos na execuo da obra; Correta aplicao das Normas Tcnicas COPEL DIS, Manuais de Instrues Tcnicas e Especificaes em vigor;

3. Observncia no cumprimento das Clusulas Contratuais, firmadas entre a COPEL DIS e EMPREITEIRAS, inclusive os encargos previstos no contrato e Anexos; 4. Cumprir as determinaes quanto as Normas de Segurana e Medicina do Trabalho.

02 - CARACTERIZAO Entende-se como fiscalizao de obras de distribuio, o ato de verificar se os servios realizados pelas Empreiteiras, observam os preceitos de absoluta segurana e boa tcnica construtiva, para conseguir perfeito funcionamento e acabamento. A atividade fiscalizadora cabe a qualquer empregado credenciado da COPEL DIS que, em razo da funo exercida, seja considerado habilitado pela empresa a acompanhar determinado(s) servio(s) de construo ou manuteno. Cabe empreiteira executar obras de distribuio de acordo com normas e padres da COPEL DIS e acatar e atender as orientaes da fiscalizao.

03 - OBRIGAES Compete COPEL DIS e a empreiteira, o cumprimento das obrigaes previstas na Clusula referente a Obrigaes da Fiscalizao, COPEL DIS e da Empreiteira, prevista no Contrato. 04 - FISCALIZAO DOS SERVIOS A COPEL DIS exercer fiscalizao sobre os servios contratados atravs de seus representantes devidamente credenciados, aos quais a EMPREITEIRA facilitar o desempenho de suas funes.

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Fica, porm, entendido, que a orientao e a fiscalizao dos trabalhos por parte da COPEL DIS, no desobriga a EMPREITEIRA de sua responsabilidade quanto a perfeita execuo dos servios, observando-se os preceitos de boa tcnica a fim de dar aos mesmos absoluta segurana e perfeito acabamento. Os representantes da COPEL DIS tero poderes para fiscalizar a execuo dos servios de acordo com a Clusula referente a Fiscalizao prevista no contrato. 05 - ATRIBUIES E RESPONSABILIDADES fiscalizao atribuda a responsabilidade de controle, superviso e acompanhamento das atividades executadas no campo pelas turmas, no sentido de receber a(s) obra(s) com boa qualidade e acabamento. A responsabilidade da empreiteira quanto perfeita execuo dos servios, observandose os preceitos de boa tcnica a fim de dar aos mesmos absoluta segurana e perfeito acabamento. Para isso, necessrio ter pleno conhecimento de todas as clusulas contratuais, Normas Tcnicas COPEL DIS (NTC), Manual de Instrues Tcnicas (MIT), Normas Administrativas COPEL DIS (NAC) e Norma de Segurana, em vigor. 05.1 - Controle e Superviso 05.1.1 - Compete a fiscalizao da COPEL DIS: Acompanhar a execuo das obras, exigindo das Empreiteiras o fiel cumprimento ao Contrato, NTC's, Manuais e Orientaes; Providenciar a "Autorizao para Execuo de Obras ou Servios - AES"; Efetuar alteraes nos projetos liberados para construo, quando necessria; Verificar e/ou providenciar junto aos rgos competentes toda a documentao necessria para a realizao da obra; A liberao de embargos ou qualquer outra situao que impea o andamento normal da obra; Dirimir quaisquer dvidas apresentadas pela Empreiteira relacionadas execuo da obra; Manter contatos com outros rgos, que porventura tenham interesse comum na realizao ou desenvolvimento da obra, atendendo e orientando consumidores em relao s alteraes de carga, incluses, desistncias ou cancelamentos; Exigir da Empreiteira a utilizao de equipamentos e ferramentas de segurana individual (EPIs) e coletiva (EPCs) em perfeito estado e adequados aos trabalhos desenvolvidos, conforme determina a NR06, pedindo sua substituio caso seu estado seja considerado inadequado. Verificar se os equipamentos de segurana individual e coletiva recusados foram efetivamente substitudos e confirmar atravs da inspeo nas fichas de entrega/recebimento dos EPIs devidamente assinadas pelos empregados.

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Uso do capacete ser obrigatrio para toda e qualquer pessoa dentro dos limites da execuo dos servios, devidamente identificada pela cor. Devero ser utilizadas as seguintes cores: capacete amarelo para empregados sem o treinamento; capacete azul royal para empregados treinados nas funes de oficial e meio oficial; capacete cinza para empregados treinados na funo de encarregado. Os capacetes utilizados pelos empregados treinados (encarregado, oficial e meio-oficial) devero ter inscrio com nome do empregado no lado direito do capacete. O capacete na cor branca deve ser de uso exclusivo dos empregados da COPEL. Exigir a sinalizao e isolamento completo de toda a rea interditada por ocasio da construo da obra, utilizando os equipamentos adequados para tal fim e, pedindo auxlio Unidade Controladora de Trfego, quando necessrio; Receber os pedidos de desligamentos das Empreiteiras e/ou programar desligamento quando necessrio e analisar os pontos de aterramento temporrio necessrios a interdio do trecho, encaminhando posteriormente ao rgo de operao para aprovao e liberao; Acompanhar a execuo de obras com desligamentos de AT, registrando no Boletim Dirio de Obras as ocorrncias e o perodo em que o trecho permaneceu interditado; Analisar os comportamentos tcnico, administrativo e disciplinar das Empreiteiras, a fim de viabilizar uma correta avaliao de desempenho. Efetuar as vistorias tcnicas de servios executados, para avaliar a qualidade de mode-obra empregada, exigindo a retificao dos defeitos encontrados; Emitir Boletim de Medio - BMD dos servios executados; Manter atualizados os registros de obras, tais como projetos, anteprojetos, andamento da obra, vistorias, medies, ficha de aterramento de proteo, relao de consumidores ligados e cancelados, apresentando aps a execuo, toda a documentao necessria ao fechamento da obra; Exigir das Empreiteiras que as turmas de construo mantenham na obra o Boletim Dirio de Obras - BDO, e efetuar o seu preenchimento em cada acompanhamento realizado, anotando as constataes mesmo que no haja qualquer irregularidade, necessidade de autorizao de servios, ou registro de fatos relevantes; Realizar inspees e orientar a correta armazenagem dos materiais da COPEL DIS nos almoxarifados e depsitos das Empreiteiras; Exigir das turmas a aplicao correta dos materiais; Verificar os materiais adquiridos pelas empreiteiras. A COPEL DIS exercer fiscalizao peridica, atravs de sua equipe especializada em Segurana e Medicina do Trabalho, comprovando sua atuao atravs do registro no BDO.

05.1.2 Compete a empreiteira: Executar as obras no prazo previsto na Autorizao para Execuo de Obras ou Servios AES.VISTO: APROVADO:

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Retirar, atravs de funcionrio credenciado, os materiais que se encontram disposio nos almoxarifados indicados pela COPEL DIS; Assumir total responsabilidade sobre a qualidade , conferncia, transporte, armazenagem, aplicao, quebras ou extravio dos materiais recebidos;

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Manter depsito ou almoxarifado de materiais fornecidos pela COPEL DIS, que ofeream segurana contra incndios, roubo, danos, etc.; Adquirir somente materiais tecnicamente aprovados pela COPEL DIS - ou seja aqueles constantes do Relatrio de Ficha Tcnica aprovado em vigor na poca da compra; Comunicar toda e qualquer alterao de projeto fiscalizao; Manter junto a turma um Boletim Dirio de Obras BDO do tipo cpia destacvel, destinado a anotaes, por ambas as partes, no qual obrigatoriamente registrar alm de outros fatos: - os acidentes ocorridos no decurso dos trabalhos; - irregularidades constatadas pela fiscalizao relacionados execuo da obra e segurana e medicina do trabalho; - as inspees realizadas pela fiscalizao da COPEL DIS, mesmo que no haja irregularidades, deficincias ou acidentes a serem relatados. Comprovar o fornecimento e recebimento dos EPIs, atravs de fichas de controle devidamente assinadas por seus empregados; Fornecer a cada um de seus funcionrios os Equipamentos de Proteo Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteo Coletiva (EPCs) adequados a cada tipo de trabalho, conforme NR 6 e em perfeitas condies de conservao e funcionamento; Treinar e exigir de seus empregados para o uso correto dos EPIs e o emprego de mtodos seguros de trabalho, podendo ser rejeitados pela Fiscalizao aqueles que demonstrarem falta de orientao tcnica de segurana do trabalho e primeiros socorros; Antes do incio dos trabalhos, o encarregado de turma deve observar as seguintes condies preliminares de segurana: - Providenciar o isolamento da rea de trabalho, visando a proteo dos transeuntes; - A instalao eltrica sempre dever ser considerada como estando sob tenso a menos que se tenha prova em contrrio, atravs do detector de tenso apropriado; - Identificar, previamente, os riscos gerais e especficos inerentes rea de trabalho e ao tipo de servio, para um bom planejamento; - Reunir o pessoal e mostrar os riscos do servio a ser executado; - Exigir, de todos os componentes da frente de trabalho, o uso dos respectivos equipamentos de proteo individual, confirmando o estado de conservao dos mesmos; - Realizar os aterramentos necessrios; - Providenciar a sinalizao da rea de trabalho; Realizar a constante inspeo e vigilncia de todas as frentes de servio ou instalaes e instruir seus empregados sobre os cuidados a serem tomados antes, durante e aps a execuo das tarefas; Manter livres, desimpedidos todos os locais de trabalho, e remover periodicamente todos os detritos e entulhos dos locais dos trabalhos; Manter e apresentar, sempre que solicitado pela COPEL DIS, a composio e dimensionamento de seu SESMT (Servio Especializado em Engenharia e em Medicina do Trabalho) e de sua CIPA (Comisso Interna de Preveno de Acidentes), conforme estabelecidas pelas NRs 4 e 5, e dever indicar um representante para participar das reunies da CIPA da COPEL DIS, mesmo que a empreiteira seja dispensada de constituir CIPA;

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Recolher o seguro de acidente do trabalho para todos os funcionrios que participaro da execuo do servio, na forma da legislao em vigor; Informar imediatamente fiscalizao da COPEL DIS, todo e qualquer acidente ocorrido durante a execuo dos trabalhos contratados; Prestar assistncia total ao acidentado, proporcionando-lhe transporte e assistncia mdica hospitalar imediata sem qualquer nus para a COPEL DIS; Solicitar a presena imediata do responsvel pela fiscalizao, em caso de ocorrncia de acidentes de trabalho com leso pessoal e/ou com danos materiais, para que seja providenciada a necessria percia. Enviar cpia da CAT Comunicao de Acidente do Trabalho COPEL DIS, imediatamente aps a sua emisso.

05.2 Sistema de gerncia de obras O processo gerencial exige que as informaes disponveis sejam mais rpidas, precisas e principalmente mais objetivas, visando a tomada de decises que envolvem recursos financeiros e humanos e, tambm, otimizar a aplicao e controle dos mesmos. Uma das caractersticas da rea de distribuio atualmente a quantidade de pequenas obras executadas todos os anos, o que torna de grande importncia para a empresa uma agilizao nos processos de programao, projeto, execuo, controle e imobilizao das referidas obras. O sistema de "Gerncia de Obras de Distribuio" um mecanismo utilizado para atingir os objetivos citados anteriormente, bem como um produto que visa agilizar os trabalhos de fiscalizao e gerenciamento de obras, pela obteno rpida de diversas informaes necessrias referentes a obras de distribuio em andamento e de obras encerradas.

06 - PROCEDIMENTOS INICIAIS EXECUO DOS SERVIOS So tarefas em que a fiscalizao desempenha antes da efetiva liberao da obra pelo setor de projeto. 6.1 LEVANTAMENTO TOPOGRFICO Os servios de levantamento topogrfico tem aspectos distintos quando executado para atender as Linhas ou Redes de Distribuio Rural e, quando for para atender localidades especficas em Redes de Distribuio Urbana. Nas Redes de Distribuio Urbana e Compacta Protegida, devero ser realizadas a locao das estruturas projetadas, observando-se rigorosamente ao alinhamento fornecido pela Prefeitura Municipal responsvel, em rua(s) existente(s) ou no, bem como as demais informaes necessrias locao.

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Nas Linhas e/ou Redes de Distribuio Rural, a Empreiteira apoiada no anteprojeto liberado, deve realizar o estudo preliminar do caminhamento, para analisar no local a viabilidade da execuo. As eventuais alteraes devem ter a autorizao expressa do setor responsvel da COPEL DIS. O reconhecimento e o traado definitivo, devem ser executados por pessoal capacitado e, de preferncia, acompanhado pelo setor de projeto e/ou fiscalizao da COPEL DIS. Para conhecimento e disciplinar os servios que envolvem a topografia, transcrevemos as orientaes do Anexo 10 da NTC 831001 - "Projeto de Redes de Distribuio Rural", aplicvel ao levantamento topogrfico de Redes de Distribuio Rural - RDR, em tenses padronizadas de distribuio, que deve ser de conhecimento obrigatrio a todos os topgrafos, seguindo todas as indicaes fornecidas como: LOCALIZAO E CONFIRMAO DOS CONSUMIDORES; DEFINIO DOS PONTOS DE DERIVAO E DIRETRIZ DOS RAMAIS; FIXAO DOS PONTOS OBRIGATRIOS DE PASSAGEM DA RDR. Salientamos porm, que antes do incio de qualquer servio, o topgrafo obrigado a solicitar a permisso do proprietrio e/ou encarregado, no caracterizando dessa forma a invaso da propriedade. Quando da execuo do traado definitivo e ocorrendo qualquer impedimento no andamento normal do servio, o topgrafo deve comunicar o fato fiscalizao da COPEL DIS, que far o contato com o proprietrio, afim de liberar o trecho atravs da "Autorizao de Passagem" respectiva. Da capacidade tcnica do topgrafo, depende em grande parte a realizao de um projeto econmico e confivel, bastando portanto, que observe os critrios estabelecidos s trs partes do servio relativas ao reconhecimento e estudo do traado em RDR, levantamento da diretriz e o detalhamento do levantamento com o nome certo. A) Reconhecimento e estudo do traado da RDR. De posse do traado preliminar e atendendo as particularidades da regio, o traado definitivo deve: Evitar situar-se prximo as matas ciliares, nascentes de rios, matas de capo (caracterizada pela presena do pinheiro do Paran) rvores de lei isoladas e reflorestamentos. Situar-se em terrenos menos acidentados, evitando-se aqueles com inclinao transversal superior a 30%; Ser de fcil acesso, visando dar maior facilidade de construo, manuteno e operao da RDR futura;

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Desviar picos elevados, desde que economicamente vivel, para evitar esforos excessivos de ventos e descargas atmosfricas; Nas proximidades de aerdromo e heliportos, dever ser obedecido o Plano Bsico de Zona de Proteo de Aerdromo; Situar-se preferencialmente dentro da faixa de domnio das rodovias at 1,50 metros da cerca limtrofe e em hiptese alguma no interior da faixa de domnio das ferrovias; Tratando-se de estradas municipais ou outras estradas, ser mantido um afastamento mnimo tal, que permita a instalao dos estais sem obstruo de trfego; Dever a diretriz escolhida, sempre que possvel, ser paralela a estrada. Durante o levantamento topogrfico, o traado da RDR poder afastar-se da diretriz estabelecida quando houver necessidade de contornar obstculos (construes, mato denso, pinheirais, reflorestamento, etc.), cortar curvas fechadas ou evitar terrenos imprprios para a fundao de estruturas; Manter uma distncia de segurana de pedreiras em explorao, fornos de cal, usina de produtos qumicos, etc; Devero ser evitados os solos com afloramento de rochas, imprprias para fundao de estruturas; Evitar o paralelismo em longos trechos com linhas de telecomunicaes com fio nu. O afastamento mnimo entre os respectivos eixos dever ser: para 13,8 kV . . . . . . . . . . . . . . . 50,0 metros para 34,5 kV . . . . . . . . . . . . . . . 75,0 metros; No caso de paralelismo com outras RDR's ou linhas de transmisso, torres de micro ondas, rdio difuso, antenas repetidoras ou parablicas de televiso, o afastamento mnimo entre os eixos destas fixado particularmente para cada caso, conforme frmula a seguir: ds = b1 + b2 + h + DU/150 Sendo: ds = Distncia entre os eixos dos suportes das linhas adjacentes em metros. b = a distncia horizontal do eixo do suporte ao ponto de fixao do condutor mais afastado desse eixo, em metros.

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h = a projeo horizontal da flecha do condutor na condio de mximo deslocamento em metros. Du = Distncia em metros da LT de maior tenso em kV. As travessias sobre rodovias, ferrovias, etc, devero ser reduzidas ao menor nmero possvel, tendo em vista a utilizao de estruturas reforadas e a necessidade de obter-se a autorizao junto aos rgos responsveis pela via atravessada; As travessias sobre rodovias, ferrovias, linhas de telecomunicao, oleodutos, telefricos, vias navegveis e outras redes eltricas funiculares devero ser feitas com ngulo mnimo de 60 entre os eixos das linhas e/ou da via atravessada; No sero permitidas as travessias sobre edificaes tais como casas, galpes, pocilgas, terreiros, etc.; Evitar todas as deflexes (ngulos) e derivaes nas depresses do terreno e locais com existncia de rochas, por ser ponto obrigatrio de estrutura; Devero ser limitadas, ao mnimo, as deflexes no traado e no sero permitidos ngulos entre 30o a 75o graus; Nos ramais que derivam de outra RDR, apresentar no ponto de derivao ngulo entre 75o a 105o graus; Quando dois ramais derivarem do mesmo ponto, preferencialmente devem formar entre si um ngulo de 180. Deve ser evitado que o ponto de derivao do ramal, coincida com o ponto de deflexo da RDR tronco; No sero aceitos ramais que faam ngulos a menos de 100 (cem) metros, da sede da propriedade; A distncia mxima entre o centro de carga da propriedade a ser eletrificada e o final do levantamento topogrfico de 40 (quarenta) metros; O dos levantamento topogrfico de cada ramal deve ser tal, que d condies para futuro prolongamento da RDR; Deve ser perfeitamente identificada a RDR existente de onde se fizer a derivao, indicando propriedade, destino, procedncia, tenso de isolamento e operao, nmero de fases, bitola dos condutores, tipo de estrutura e o nmero do poste;

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Efetuar as passagens e abertura de picadas em propriedade de terceiros, somente com a autorizao prvia, por escrito dos mesmos, atravs do termo de Autorizao de Passagem - APE. B) Levantamento e nivelamento da diretriz da RDR. Aps a definio do traado, ser executado o levantamento do perfil do terreno e a respectiva planta baixa, numa faixa de 10 metros (5 metros de cada lado) ou mais, se necessrio. O levantamento dever ser executado segundo as exigncias a seguir enumeradas: Colocao de piquetes em todos os pontos de estao, em intervalos mximos de 150 metros, de preferncia em salincias do terreno e, obrigatrio, nas divisas de propriedades e nos pontos de mudana dos tipos de vegetao e cultura; Os piquetes devero ter as dimenses de 30 x 4 x 4 cm, confeccionados com madeira de boa qualidade, pintados na cor branca para ngulos ou derivaes e na cor laranja para alinhamento; A cada piquete corresponder uma estaca testemunha de 50 x 1,5 x 6 cm, confeccionadas com madeira de boa qualidade, pintadas na cor laranja, numeradas com tinta preta na face voltada para o piquete em ordem crescente no sentido do caminhamento e, na outra face o nome identificador da COPEL DIS, tambm em cor preta. NOTA: A tinta utilizada tem que manter inalterada a condio de leitura por longo perodo. As visadas intermedirias estaro afastadas entre si em mdia de 50,0 metros, segundo a natureza do terreno, sendo mais prximas nas cumeadas dos morros e dispensveis nos fundos das grotas; Quando a inclinao do terreno, transversalmente ao eixo da RDR ultrapassar a 25%, sero levantados os perfis laterais "E" e "D", respectivamente esquerda e a direita do eixo, afastados do mesmo de 5,0 metros. C) Detalhamento dos Acidentes na Faixa. Os acidentes na faixa ou nas suas imediaes, sero levantados com preciso compatvel para cada caso, com os seguintes detalhes:

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Cruzamentos com rodovias ou ferrovias: dados para identificao da inclusive rumos e nomes das localidades mais prximas por ela posioquilomtrica exata do ponto de cruzamento, ngulo de cruzamento, exatas das cercas e postes das linhas de telecomunicaes, limite da domnio, etc.;

estrada, servida, posies faixa de

Cruzamentos com redes de distribuio rural, linhas de transmisso e telecomunicao: distncias do ponto de cruzamento aos postes ou estruturas adjacentes, ngulo, altura dos cabos ou fios no ponto de cruzamento, temperatura ambiente na hora da medio, tenso de transmisso ou distribuio, nmero das estruturas adjacentes ao cruzamento, dados para identificao da linha ou rede, inclusive o nome da empresa ou do proprietrio particular da linha ou rede atravessada; NOTA: No caso de cruzamento sob linhas de transmisso, citar o tipo das estruturas adjacentes (suspenso ou ancoragem). Acidentes isolados de importncia: edificaes, blocos de pedra, etc., com sua posio relativa, contorno aproximado, cota de topo e indicao de sua natureza; Os cursos d'gua e barragens, devem ser levantados indicando a direo da corrente, nvel da gua na poca do levantamento, estimativa do mximo de cheia provvel, navegabilidade e sua denominao; NOTA: A informao da mxima cheia verificada, poder ser obtida atravs de consulta a moradores da regio. Em cruzamentos com oleodutos e gasodutos, dever ser indicada a largura da faixa de domnio, profundidade da tubulao, ngulo do cruzamento e a marcao planimtrica exata nos eixos das faixas; Terrenos imprprios para fundao de estruturas: Posio relativa, delimitao e indicao de sua natureza (brejos, eroso, terrenos de pouca resistncia, afloramento de rochas, etc.) Relacionar a vegetao com o tipo e sua delimitao ao longo de toda a faixa; Muros, cercas, indicando os tipos de arame (farpado, liso, tela, etc.), altura e quantidade de fios, valos divisrios e a limitao exata das propriedades atravessadas com o nome do proprietrio;

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Nas proximidades de torres de microondas, de rdio difuso, antenas repetidoras e parablicas de televiso, indicar a distncia entre o eixo da rede e o ponto central da torre; No caso do atravessar um loteamento, dever ser aproveitado o arruamento existente para passagem da RDR devendo, para tanto, ser solicitado da Prefeitura Municipal, uma carta onde conste o alinhamento, onde conste a largura da pista, do passeio e canteiros e se comprometendo pela exatido dos mesmos. O eixo dever ser levantado a 0,5 metros da face externa da guia do meio fio, para passeio com largura superior a 2,5 metros e a 0,35 metros, para passeio com largura igual ou inferior a 2,5 metros; Devero ser anotadas todas as projees verticais de salincias das edificaes que avanam sobre o passeio tais como fachadas, sacadas, telhados, etc.. Detalhamento nos casos de prolongamento de redes existentes, ou atendimento a novos consumidores prximo a circuitos existentes como: nmero do poste, ramal, tenso, nmero de fases, transformador, baixa tenso, nmero da conta de consumidores. 06.1.1 - Locao Direta de Estruturas em Ramais de RDR A locao direta de estruturas e estais correspondentes, poder ser executada em ramais onde a topografia do terreno for favorvel, ou seja, que permitam visadas diretas, observadas as limitaes impostas em funo dos vos mecnicos, eltricos e bitola do condutor para a implantao da estrutura. Devero ser anotados em caderneta de campo e em planta, os pontos de derivao e deflexo, bem como os detalhes da faixa da RDR. 06.1.2 - Levantamento de Consumidor Isolado Levantamento executado, com auxlio de teodolito, de consumidor que se encontra a at 245 (duzentos e quarenta e cinco) metros de distncia da rede existente Dever ser elaborado croqui com indicao de propriedade da rede, destino e procedncia, tenso de isolamento e operao, nmero de fases, bitola dos condutores, tipo de estrutura, nmero do poste e do ramal e o nome do consumidor.

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06.1.3 - Apresentao do Levantamento 06.1.3.1 - Convencional Na apresentao COPEL DIS do levantamento planialtimtrico, locao direta e levantamento de consumidor, devero ser usadas as folhas nos padres aprovados, contendo todas as informaes acompanhado da caderneta de campo. A caderneta de campo dever ser usado o tipo previamente aprovado pela COPEL, contendo os seguintes elementos: a) Croquis e clculos dos comprimentos das tangentes; b) Todos os ngulos da RDR medidos e calculados; c) O levantamento planimtrico da RDR e tambm os detalhes quando necessrios; d) Todos os demais elementos colhidos no terreno para o estabelecimento do traado; e) O nome do topgrafo, as datas dos trabalhos e o tipo de aparelho usado. 06.1.3.2 - Desenho das Folhas Os perfis longitudinais com as respectivas plantas baixa e a(s) planta(s) do traado, devero ser desenhados em conformidade com a "NTC 831005 - Desenho de Redes de Distribuio Rural". 06.1.3.3 - Com vistas ao Projeto Via Micro-computador - "LIE" Quando o levantamento topogrfico destinar-se a projeto via micro-computador, fica facultado Empreiteira as seguintes apresentaes de levantamento: a) Ser exigido da empreiteira a apresentao da caderneta de campo, planilha de dados preenchida e desenho de planta geral, na escala 1:20.000; b) Poder ser apresentado a COPEL DIS o levantamento topogrfico em disquete (Programa adquirido da COPEL DIS), acompanhado de caderneta de campo e do desenho de planta geral, na escala 1:20.000. 06.2 - Autorizao para Execuo de Obras ou Servios

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As obras sero liberadas para execuo Empreiteira, atravs da "Autorizao para Execuo de Obras ou Servios - AES", onde constaro a regio, prazos de concluso, quantidade de Unidade de Servio (U.S.) e o resumo de outras informaes necessrias entre a COPEL DISTRIBUIO e EMPREITEIRA.

06.3 - Liberao de projetos Os projetos das obras a serem executados, sero fornecidos pela fiscalizao Empreite ira, em no mnimo 2 (duas) vias, acompanhados dos seguintes documentos: Planta do traado e perfil completos em RDR; Relao de consumidores por projeto em RDR; Croqui indicando a ligao das fases em BT e os circuitos monofsicos em AT; Planta do projeto completo em RDU ou Compacta Protegida;

06.4 - Materiais Quando a empreiteira recebe e retira os materiais nos Almoxarifados da COPEL DIS, atravs da "Movimentao de Materiais - MDM", ou "Movimentao de Bens Identificveis - MBI", assume total responsabilidade sobre a conferncia, transporte, armazenagem, aplicao, quebras ou extravio dos mesmos. Reserva-se entretanto fiscalizao, a seu critrio, o direito de realizar inspees ou inventrio de estoque durante a vigncia do contrato. 06.4.1 -Armazenagem A empreiteira quando da execuo de obras em RDU, RDR e/ou Compacta protegida, deve manter depsito para armazenagem de materiais fornecidos pela COPEL DIS. A fiscalizao deve verificar se: Os depsitos oferecem condies de segurana contra incndios, roubo, dano, etc. Os materiais entregues pela COPEL DIS para construo esto armazenados por tipo e/ou obra e se o espao suficiente; Os transformadores, chaves, pra-raios, laos e alas pr-formadas e componentes de iluminao pblica esto protegidos; Os postes esto depositados sem obstruir o trnsito e empilhados corretamente; Os materiais transportados nos veculos, esto bem acondicionados durante a execuo da obra; Os materiais de propriedade da COPEL DIS nos depsitos esto separados dos pertencentes a terceiros;

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06.4.2 - Entrega de Postes A COPEL DIS efetuar a entrega dos postes na obra atravs de transportadoras especializadas contratadas pela COPEL DIS, e/ou, desde que previamente autorizada, a prpria Empreiteira responsvel pela construo far o transporte. Compete Empreiteira escolher o local mais conveniente para a descarga dos postes, visando um empilhamento correto e a distribuio mais prxima do ponto de aplicao. Quando houver diferena nas quantidades ou danos em alguns dos postes entregues, anotar em todas as vias da MDM, o tipo dos postes faltantes ou avariados, nome da empresa transportadora, nome legvel, nmero do documento de identidade e o visto do motorista e a placa do veculo. 06.4.3 - Materiais Reaplicados Por fazer parte da "Relao de Materiais Reaplicados no Projeto", a listagem dos materiais a reaplicar deve ser entregue empreiteira, porm, no deve constar do fechamento fsico por tratar-se de material j imobilizado pelo patrimnio.

06.4.4 - Material Complementar As eventuais solicitaes de materiais complementares devero ser feitas pelas empreiteiras, por escrito. Quando se comprovar que houve solicitao de materiais desnecessrios e injustificados, todas as despesas decorrentes do transporte sero debitadas mediante glosa ou nota de dbito, sendo ainda considerado como irregularidade este procedimento. Todo o fornecimento de material empreiteira durante a construo da obra, deve ser computado, extraindo-se ao final a "Relao dos Materiais do Projeto" que com os demais relatrios relativos a materiais, possibilitem um correto fechamento da obra. 06.4.5 - Devoluo de Sobras do Orado A devoluo dos materiais orados e no utilizados, ser feita atravs da "Relao de Materiais em Devoluo - RMD", emitida pela fiscalizao da COPEL DIS, sendo que este documento deve ser entregue Empreiteira. As devolues de equipamentos, tais como: Religadores e Reguladores de Tenso, sero feitas atravs do impresso Movimentao de Bens Identificveis MBI.

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06.4.6 - Materiais Salvados Os materiais salvados, tambm sero devolvidos atravs da RMD, emitida pela fiscalizao da COPEL DIS, que dever verificar o estado dos materiais. Cabe ao responsvel pelo almoxarifado da COPEL DIS, na ocasio do recebimento desses materiais, verificar a quantidade entregue, bem como inspecion-los quanto ao estado geral, classificando-os para possvel reaproveitamento. 06.4.7 - Material Extraviado Ao se constatar aps o fechamento fsico da obra, que houve material extraviado ou danificado pela Empreiteira, o ressarcimento se dar atravs de nota de dbito, pelo preo de mercado para a COPEL DIS, acrescido em 40% (quarenta por cento).

06.4.8 - Material Defeituoso Para melhor controle e adoo de medidas corretivas junto aos fabricantes, qualquer material e ferramental que apresente alguma deficincia, dificuldade de aplicao ou afetem a segurana pessoal, devem merecer toda a ateno por parte da fiscalizao da obra. Para tanto os encarregados de empreiteiras devem estar instrudos no sentido de comunicar ao fiscal da obra, qualquer anomalia encontrada em material entregue pela COPEL DIS. Constatada a deformidade, o fiscal deve providenciar a emisso do "Controle de Qualidade Materiais CQM" com todos os detalhes a permitir uma anlise criteriosa dos mtodos de aplicao e da resistncia do material fornecido. Esta anlise ser feita primeiramente pela rea de Engenharia, nas Superintendcias Regionais e, posteriormente pela NOR, que tomar (o) as providncias necessrias para o caso. 06.4.9 Materiais Fornecidos pela Empreiteira Os materiais devem estar tecnicamente aprovados pela COPEL DIS, ou seja aqueles constantes do relatrio de Ficha Tcnica em vigor na data da entrega dos materiais a COPEL DIS.

07 - ETAPAS DA OBRA

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Cabe ao fiscal, verificar e avisar ao encarregado qualquer irregularidade que se constate durante a execuo da obra. As etapas da execuo da obra so:

07.1 - Implantao do Projeto Compete ao supervisor da empreiteira e ao fiscal da COPEL DIS fazer a implantao dos projetos liberados para construo quando necessrio, visando eliminar possveis problemas e evitar que os servios quando iniciados, sofram paralisaes de qualquer natureza. Na implantao devem ser observados os seguintes pontos: As eventuais alteraes do projeto foram executadas com o conhecimento do setor respectivo e, elaborado croqui quando envolverem a necessidade do acrscimo de materiais; Foram tomadas as providncias para a liberao dos impedimentos que possam intervir no andamento normal da obra, tais como: embargos, autorizaes de passagens, alinhamentos, arruamentos, canalizaes, uso mtuo, travessias, desmatamentos, etc.; A rede existente na localidade ou de onde ser derivada, coincide ou no com o projeto a ser executado, e se a tenso de operao e o nmero de fases esto compatveis com o previsto em projeto para atendimento de consumidor(es); Os transformadores e fusveis projetados, esto de acordo com as cargas a serem atendidas e o local previsto para a sua instalao de fcil acesso e boa visibilidade; Os ramais de consumidores que no sero reformados, esto com sua interligao prevista e/ou com a instalao de chaves fusveis; Na planta do projeto fornecido consta a largura de ruas, caladas e canteiros corretos, ruas abertas e niveladas, quadras e praas nas dimenses corretas; Os locais de locao de postes com esforos de trao sem estais, necessita de fundao para sustent-los; No h coincidncia de postes projetados com tubulaes subterrneas de rede de gua, esgotos, guas pluviais, telefnica ou eltrica, etc.; Os postes previstos para serem reaproveitados, apresentam boas condies quanto ao estado de conservao, linearidade, tipo e altura, ou existem outros no previstos; Existe necessidade de mudana de local ou do tipo de poste, em razo de cruzamento areo, ngulos, desnveis, aterramento ou montagens; No poste da rede existente onde ser instalada a luminria, no h derivao area de AT ou terminal monofsico (mufla) que fique muito prxima; As montagens previstas no projeto podem ser executadas sem modificaes, tendo em vista a largura de caladas, marquises, atendimento de consumidores e cotas de afastamento previstas em NTC;

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As obras civis de responsabilidade de terceiros, (caixas de passagens, derivaes, dutos, etc.), foram realizadas de acordo com os projetos; Os materiais e/ou equipamentos indicados para reaplicao, conferem com a relao apresentada e apresentam condies satisfatrias de reutilizao. Se houver alguma alterao, refazer a listagem; Os materiais relacionados como salvados, confere com a relao apresentada pelo projeto.

07.2 - Desmatamento Consiste no corte da vegetao e rvores de qualquer espcie existente na faixa de servido de 6 (seis) metros em mata, incluindo a roada, remoo e limpeza ao nvel do solo de todo o entulho dentro da faixa central de 2 (dois) metros. Havendo necessidade de alargamento da faixa, a critrio da fiscalizao, a quilometragem a considerar para efeito de pagamento, dever ser proporcional a rea desmatada em excesso. O desmatamento somente ser realizado em locais que no permitam a passagem de condutores, no possibilitem a construo da rede ou no proporcionem segurana e confiabilidade ao funcionamento, observando que: Respeitar o Cdigo Florestal Brasileiro e no permitir o desmatamento ou poda de rvores, principalmente em reas de reflorestamento, reservas florestais nativas, parques, matas ciliares (beira de rios, lagos e represas, topo de morro e serra, nascentes ou olhos d'gua); Em grotas ou fundo de vales com matas fechadas, onde o cabo no projeto, passa a uma altura superior s copas das rvores mais altas, dever ser autorizado apenas a limpeza da faixa central estabelecida, que permita o lanamento e regulagem dos condutores; Cabe ao fiscal da COPEL DIS, determinar os trechos em que devem ser realizados o desmatamento e/ou somente limpeza do eixo central, ficando tambm ao seu critrio, a indicao de corte de rvores existentes fora da faixa de servido; Antes de iniciar servios de desmatamento, sejam mantidos entendimentos com os proprietrios dos terrenos atingidos pela rede, evitando a caracterizao de invaso; O eixo central da faixa na largura de 2,0 (dois) metros seja limpo, com a desobstruo e remoo dos entulhos, exceto a vegetao rasteira, para impedir a eroso do local; Se evite corte de rvores frutferas, cafezais, etc. e, em caso de necessidade, nunca sem o prvio acerto e autorizao do rgo competente e do proprietrio; As rvores indicadas para o corte dentro ou fora da faixa e, que porventura, o proprietrio deseja aproveit-las, no podem sofrer retalhamento de qualquer natureza; No se provoque danos a plantaes fora da faixa de servido e, quando no interior da mesma, que os danos sejam os mnimos possveis; As cercas eventualmente abertas durante a execuo de qualquer atividade, sejam imediatamente refeitas. Todo empregado que operar moto-serra dever receber treinamento especfico, o qual dever ser devidamente comprovado fiscalizao da COPEL DIS.

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Cabe a fiscalizao da COPEL DIS, enviar correspondncia e uma cpia do projeto endereada ao Instituto Ambiental do Paran IAP ou Instituto Brasileiro do Meio Ambiente - IBAMA, solicitando o corte de rvores. com os detalhes dos servios realzar, para i anlise e parecer, conforme segue: a) Faixa a ser desmatada (largura e comprimento); b) Nome do municpio onde que ser construda, e a distncia at a sede municipal; c) Mapa da situao da obra com o mximo de referncias para a sua localizao; d) Definio da tipologia florestal: Estgio Inicial: Capoeira - a vegetao com at 10 metros de altura; Estgio Mdio: Capoeiro - a vegetao com alturas entre 10 e 20 m de altura; Estgio Avanado: Florestas Secundrias - Matas j exploradas com alturas superiores a 20 metros; Florestas Primrias: Matas - Com o mnimo de interferncia da ao humana;

e) Projeto Tcnico elaborado por profissional habilitado; f) Levantamento detalhado e individual por propriedade da rea pretendida para corte, indicando o volume de madeira a ser derrubada. Aps a liberao, o fiscal deve entregar uma cpia ao encarregado da obra, o qual deve obter sempre a anuncia do proprietrio antes de iniciar os servios. 07.3 - Locao de Estruturas e Estais Consiste na determinao com uso de teodolito e/ou balizas, do ponto exato no terreno, onde ser instalada a estrutura e estais projetados, identificados atravs de piquetes e estacas conforme modelo COPEL DISTRIBUIO.

Na locao deve ser observado: Se a Prefeitura Municipal responsvel, forneceu a "Declarao de Alinhamento", Anexo 03, com o alinhamento predial e demais informaes tais como: abertura de ruas, nivelamentos, canalizao de gua e esgoto, largura de rua e calada, etc.; A correta localizao dos postes e estais em relao s entradas de garagens, portes ou locais de carga e descarga; Se a distncia mnima dos postes e estais em relao s esquinas, igual ou superior a 2 (dois) metros do vrtice do alinhamento predial dessa mesma esquina, exceto quando se tratar de vo frouxo;

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Que os postes prximos s esquinas, com montagens de transformador tenham distncia igual ou superior a 10 (dez) metros do vrtice do alinhamento predial dessa mesma esquina; o Que no atendimento consumidor em AT, o ngulo de derivao situe-se entre 75 e o 105 graus da rede; Que o vo livre do ramal de ligao, que deriva do poste da rede da COPEL DIS e vai at o ponto de entrega, atenda as seguintes medidas, mximas:

Em RDU - Na AT : 50 metros; - Na BT : 30 metros, podendo chegar nos finais de rede a 35 metros. Em RDR - Na AT : 50 metros; - Na BT : 40 metros. Que nas travessias de qualquer espcie com a RDR em construo, sejam obedecidas as instrues contidas no Manual de Travessia - MIT 2606; Que seja providenciada a remoo de qualquer benfeitoria existente dentro da faixa de servido se for o caso; Que a locao de poste com transformador em terreno com rocha aflorada ou de subsolo no seja feita, pela dificuldade na cravao das hastes e de se atingir a resistncia do aterramento. A Empreiteira deve comunicar imediatamente fiscalizao para alterao; A correta locao da estrutura projetada em relao a distncia do piquete; Que a rede rural no passe por cima de terreiro de secagem de gros ou outras edificaes; Que qualquer estrutura com ngulos (deflexo) e/ou estais, sejam locados com aparelho, respeitando rigorosamente a bissetriz; Quando o eixo da rede estiver dentro da faixa de domnio do DNER ou DER, as estruturas devem estar situadas a uma distncia mxima de at 1,50 metros no interior da cerca e/ou da delimitao dessa faixa; Se a locao dos estais no ocupa a pista de rolamento ou acostamento de estrada; na ocorrncia, modificar o posicionamento da estrutura; Se na estrutura especial do tipos HTE, est sendo respeitado o desnvel entre os pontos de aplicao dos postes e a distncia entre eles em relao ao vo projetado; Se o ltimo poste projetado em AT da rede rural, oferece condies futuras de continuidade sem atingir obstculos; Se foi confirmado o local da implantao do poste da entrada de servio do consumidor rural. 07.4 - Escavao

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a atividade que consiste na abertura de cavas, nas profundidades e larguras compatveis a altura e tipo de postes projetados que permitam um engastamento perfeito do poste, contraposte ou estaimento ao solo. Na abertura de valetas, deve-se respeitar as profundidades e larguras indicadas no projeto e compatveis ao local. O pagamento da cava ser efetuado pela predominncia do tipo de solo extrado, exceo feita s cavas em rocha com uso de compressor, martelete e explosivos, previamente autorizadas pela fiscalizao. Na realizao da escavao deve verificar: Que as cavas abertas em locais imprprios e/ou com erro de locao, so de inteira responsabilidade da empreiteira; A real necessidade de ultilizao de equipamentos especiais como compressor, martelete e explosivos na abertura de cavas em rocha; Caso a empreiteira instale poste, contraposte e estai de ncora antes da classificao da cava e, existindo alguma dvida na medio, ela ser considerada como terra; A necessidade de utilizao de tubo de concreto na abertura de cava em areia, brejo ou turfa para a conteno de desmoronamento; Se a profundidade e dimetro da cava respeita, em todos os casos, as frmulas a seguir, em funo da altura e largura do poste projetado.

PROFUNDIDADE PC = h/10 + 0,60 Sendo: PC = Profundidade da cava h = Altura do poste (metros) DIMETRO Dimetro = b + 0,30 (m) Sendo: b = dimetro da base do poste circular ou diagonal da base do poste duplo T (m). As cavas e valetas abertas devem ficar protegidas com tampas suficientemente resistentes e seguras para transeuntes, veculos e animais, em no mximo 48 horas; A imediata remoo de qualquer entulho de escavao que atrapalhe ou impea a livre circulao de pessoas ou veculos.

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Que as cavas abertas e devidamente protegidas, os postes sejam implantados em no mximo 48 horas. 07.4.1 - Uso de Explosivos Constatada a necessidade de aplicao de explosivos na abertura de cava, a empreiteira deve solicitar fiscalizao a sua autorizao, indicando o nome do executor, local e data da aplicao, atravs do Boletim Dirio de Obras - BDO, que dever ser vistado pelo fiscal. Aps a liberao e antes de realiz-la, a Empreiteira deve comunicar ao rgo competente do Ministrio do Exrcito ou seu representante mais prximo, a realizao do servio, indicando local e data. O fiscal deve, portanto, ter conhecimento das noes bsicas que envolvem os servios com explosivos, suas caractersticas e os acessrios de detonao utilizados, contidas na "Orientao Sobre Uso de Explosivo" - MANUAL 3103, que esclarece como esse servio deve ser realizado pelo BLASTER (Cabo de fogo). Os explosivos so perigosos quando manuseados sem as devidas precaues e por pessoas no habilitadas, o que determina que o fiscal exija do executante:

O certificado de concluso de curso, fornecido por firma especializada e registradona Delegacia de Armas e Munies do Estado do Paran; O alvar de autorizao para exercer a profisso de encarregado de fogo (BLASTER), renovvel a cada ano; O fiel cumprimento de todas as normas quanto ao armazenamento, transporte, manuseio, aplicao e segurana de produtos controlados, envolvendo explosivos e acessrios de detonao. Portanto, no manuseio e transporte de explosivos, dever ser cumprida a NR 19 Explosivos, alm de outras Normas ou Regulamentaes a esse respeito. 07.5 - Distribuio e Levantamento de Poste e Contraposte Consiste no levantamento, prumagem, alinhamento e apiloamento de poste, incluindo a distribuio do local onde se acha depositado at ao ponto de aplicao. Para manter as condies de fabricao e aplicao correta dos postes e contrapostes durante o manuseio, a empreiteira deve proceder e a fiscalizao deve exigir que: Sejam depositados em locais apropriados e planos, de modo que a base de um fique sobreposta ao topo do outro;

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A distribuio no seja feita com muita antecedncia da aplicao, para no prejudicar a circulao de veculos e pedestres, danificar plantaes ou obstruir escoamento de guas pluviais; Se utilize veculo e guindauto corretos de acordo com o tipo e peso do poste a ser levantado, para prevenir-se contra acidentes e danos ao equipamento ou poste; Os postes tortos por defeito de fabricao ou estocagem mal feita, sejam aplicados somente aps a autorizao do fiscal; Que no levantamento do poste, a identificao dos mesmos fiquem orientadas para o lado, da rua, com o objetivo de facilitar as inspees, exceto para os postescom pintura de nmero operacional; O apiloamento seja feito em camadas em toda a volta do poste ou contraposte, com material livre de sujeira e, ao trmino o local fique limpo de entulho, recuperando-se imediatamente a calada existente; Os postes aplicados sob trao sem estaiamento, fiquem com leve inclinao de topo em relao base, devido ao acomodamento natural do terreno escavado. Os postes lascados sejam reparados com cimento, para evitar a exposio da ferragem umidade; 07.5.1 - Concretagem Compreende a preparao e execuo de sapata de concreto, com trao 1:3:5 (cimento portland, areia mdia e pedra brita n2) respectivamente, em cava j aberta, para fixar qualquer tipo de poste ou estai em terreno inconsistente, nos padres exigidos, incluindo o fornecimento do material. Na realizao da concretagem deve-se observar que:

Os engastamentos de poste, contraposte ou estai, com uso de concreto seja feito somente aps a autorizao da fiscalizao de acordo com a "NTC850001 Dimensionamento de Estruturas de Redes"; Somente seja aplicado esforo em poste, contraposte ou estai de ncora com base concretada, aps passados o perodo de cura de 12 (doze) dias. Quando houver necessidade de aplicao do esforo imediatamente, deve ser executado um estaiamento provisrio, que permanecer at o prazo estabelecido; As hastes cimentada na rocha sejam totalmente cobertas com nata de concreto at acima da dobra efetuada na haste, isolando-a desta forma contra a umidade;

A Tabela a seguir padroniza a medida da concretagem, em metros cbicos (m3), para os postes padro COPEL DIS.

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No clculo foi considerado 2 (duas) cintas de concreto, sendo uma na base e outra na superfcie da cava. Metros cbicos (m3 ) 10,5 metros 0,57 0,71 12 metros 0,57 0,71 0,88 13,5 metros 0,71 15,0 metros 0,71

Poste Duplo T

1.000 daN 2.000 daN 3.000 daN 600 daN 600 daN

Quando a concretagem for de poste ou estai em terrenos inconsistentes o volume da concretagem variar dependendo da trao de regulagem e do tipo de solo no local.

07.6 - Montagem de Estruturas a fase da obra que se determina pela fixao dos acessrios e equipamentos nos postes, respeitando as cotas estabelecidas por tipo de montagem, observando-se que: As estruturas sejam montadas em conformidade com o projeto e as padronizaes em vigor, estabelecidas nas Normas Tcnicas COPEL DIS NTC. A Empreiteira aplique os materiais corretamente e com uso de ferramental apropriado, no submetendo qualquer componente a esforos maiores do que aquele para o qual foi projetado; A instalao e regulagem de equipamentos sejam executadas de modo a no sofrerem esforos desnecessrios quando da operao; Sejam tomados cuidados no manuseio de equipamentos, tais como rels, reatores, luminrias, transformadores, no sentido de protege-los contra choques mecnicos; Na instalao do rel fotoeltrico, a fotoclula fique direcionada para o "Sul"; Nas montagens sequenciais N1, em obras rurais, a fase central deve ser alternada a cada lado do poste, para assegurar distanciamento eltrico e equilbrio mecnico da rede; Na instalao da ncora para estai, a porca e contra-porca da haste de ncora fique posicionada no meio da parte roscada da haste; 07.7 - Lanamento de Condutores Consiste no lanamento, tensionamento e regulagem do cabo condutor em alta ou baixa tenso, por tipo e bitola.

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A etapa compreendida entre o lanamento e a amarrao de condutores, deve ter por parte da fiscalizao toda a ateno, tendo em vista que, a vida til de uma instalao depende muito do tratamento dispensado ao condutor, pois ficando mal tensionado ou mal conectado, em pouco tempo estar causando inmeros problemas de condutibilidade e na operao do sistema. Em vista disso deve observar que: Durante o transporte ou mesmo no manuseio, os condutores sejam tratados de forma a evitar dobras, tores ou ranhuras de qualquer natureza; O cabo fornecido em bobina seja lanado atravs de cavalete horizontal e a ponta saindo pela parte superior, enquanto que o fornecido em rolo, deve ser lanado utilizando-se de desenroladeira tipo plataforma; O lanamento dos condutores tanto em AT ou BT, apoiados em cruzetas ou armaes devem ser realizados com carretilhas e roldanas apropriadas, para evitar o atrito com superfcies speras; O lanamento das fases dos cabos da rede compacta protegida seja realizado com carretilhas com roldanas em tecnil para no danificar a cobertura dos cabos; O lanamento do cabo mensageiro da rede compacta protegida seja realizado com carretilha com roldana em liga de alumnio ou tecnil; No lanamento das fases da AT. da rede compacta protegida que cruzam com os cabos de alumnio da BT., utilize as carretilhas de proteo (basto rotativo em material isolante); Em terrenos empedrados ou sobre cercas de arame, o cabo seja lanado sobre varas de madeira e, no cruzamento com rodovias movimentadas, suspenso atravs de cavaletes fixos; Todas as sees danificadas do cabo, sejam recompostas com emendas antes do tensionamento; O corte do condutor de qualquer tipo ou bitola seja feito utilizando-se de arco e serra para metal, protegendo-se as pontas com fita adesiva ou similar; No se efetue emenda em vos nicos e/ou que cruzem sobre rodovias, ferrovias, hidrovias, redes de energia, oleodutos, etc. Quando do lanamento do condutor, uma das pontas deve ser encabeada para o prtensionamento e, que o corte, seja feito somente aps a regulagem final, evitando-se assim um desperdcio de material; Sempre que possvel, o condutor deve ficar em repouso pr-tensionado, no mnimo 1 (uma) hora, para a acomodao dos tentos e melhor regulagem. Nas regulagens dos condutores, a obedincia com rigor dos valores estabelecidos nas Tabelas referentes a temperatura do cabo, trao mecnica, flecha e vo regulador, bem como, a utilizao do dinammetro e termmetro, prprios para esta finalidade;

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No trecho de vos, que necessite uma trao considervel, a regulagem seja executadaao nvel do solo e, utilizando-se estai(s) provisrio(s), para evitar esforos desnecessrios cruzeta e/ou acidentes. As aplicaes do pr-formado sejam feitas com cuidado, respeitando o sentido do encordoamento e sem submet-lo a esforos de toro; Se so aplicados somente os pr-formados em que o conjunto de varetas esteja perfeito, evitando a utilizao dos que estiverem descolado (solto) ou com pouco material abrasivo de aderncia. Em todo o servio prximo a reas energizadas devero ser tomados cuidados especiais quanto a distncia de segurana. 07.7.1 - Ligaes Consiste na execuo de ligaes atravs de conectores, quando realizados para efetuar a interligao eltrica de equipamentos, ramal areo, mola, aterramento do neutro, acessrios de iluminao pblica com os cabos da rede de alta ou baixa tenso, a construir ou existente, bem como o estribo e jumpers de qualquer tipo, grampo de linha viva ou cruzamento areo. Fazer a limpeza do(s) condutor(es) com escova de ao no ponto da conexo, e em seguida realizar a conexo; Que nas emendas de condutores, o alicate e matriz estejam em bom estado e adequados luva e bitola dos cabos, iniciando-se a compresso, sempre do centro para a extremidade da luva, girando-se o alicate de 90o a cada compresso, para evitar a flexo da luva; Que na instalao do conector, a ferramenta seja utilizada de forma correta, com o cabo e conector ajustados de forma a oferecer um perfeito contato eltrico sem alterar suas condies; 07.8 - Aterramento de Proteo e Seccionamento de Cerca Resume-se na proteo de equipamentos e isolamento de cercas, atravs da instalao de hastes e/ou malhas de aterramento, para assegurar perfeito funcionamento do sistema de retorno do neutro terra, contra surtos de sobretenso e na preveno de acidentes. O servio deve ser executado, conforme as instrues contidas na orientao sobre "Aterramento em Redes de Distribuio - MIT 3104, que esclarece todos os detalhes de ordem tcnica e determina um padro de qualidade e segurana satisfatrios. Na orientao esto contidos os aterramentos a realizar em funo do tipo de solo e sua resistividade, as opes das possveis configuraes e suas limitaes, bem como, o local e maneira de executar os aterramentos de consumidor, equipamentos e o seccionamento de cerca.

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Neste trabalho a fiscalizao deve: Exigir o cumprimento da especificao tcnica quanto a metodologia para a execuo da solda exotrmica e verificar as condies dos materiais aplicados (hastes, cartuchos ou envelopes, fio de ao-cobre, moldes), bem como o uso correto do ferramental recomendado; Instruir para evitar a realizao de conexo com solda exotrmica em dias chuvosos, em razo da umidade contribuir na imperfeio da solda e a leitura da resistividade do solo ficar distorcida; Instruir Empreiteira, que ao utilizar o p para solda exotrmica, verifique sempre a data de validade e em hiptese alguma utilizar o p com a data de validade vencida; Exigir a realizao de haste profunda, onde o terreno permita, em redes rurais, mximo de 2 (duas) por ponto, antes da abertura da valeta para as demais hastes; Exigir que somente na estrutura com transformador, em que a cava foi classificada como rocha, tenha a haste de ao-cobre o tamanho nico de 1,20 (um metro e vinte), correspondendo altura de engastamento do poste; Verificar se a valeta da malha est correta e, dentro do possvel, mantendo o paralelismo em relao ao eixo da rede; Instruir que o seccionamento de cerca seja executado, tanto para alta como baixa tenso; Verificar e exigir que todas as cercas que cruzem ou acompanhem as redes, sejam seccionadas e/ou aterradas. Exigir o preenchimento correto nos campos determinados, da ficha "Malha de Aterramento de Transformadores - MAT" Anexo 04, com os detalhes para conferncia atravs de amostragem do servio realizado, a critrio da fiscalizao. 07.9 - Pintura e Numerao de Postes A pintura e numerao tem por finalidade identificar no campo os postes projetados de acordo com as plantas cadastrais, para facilitar as manobras operacionais e proporcionar maior segurana na manuteno. O servio deve ser executado, conforme as instrues contidas na orientao "Critrios para Numerao de Ramais" - MIT 2607, sendo aplicado na numerao de ramais de Redes de Distribuio Rural. Deve observar se: Foi respeitado rigorosamente o nmero sequencial definido no projeto; Houve uma preparao adequada da superfcie do poste, com a pintura aplicada na face voltada a melhor visualizao da estrada, carreador, etc.;

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A pintura e numerao(es) do poste foram feitas na altura correta (mnimo de 2,50 m), de acordo com o tipo de atendimento (Linha de Distribuio ou Ramal Rural) e com os gabaritos especificados; As cores utilizadas na pintura so: Preta, para pintura de fundo; Amarela, para pintura dos dgitos. O tipo de tinta aplicada em poste de concreto uma das seguintes especificadas: Tinta acrlica a base de solventes orgnicos, esmalte acrlico semi-brilhante e esmalte sinttico semi-brilhante; O tipo de tinta aplicada em poste de madeira Esmalte Sinttico.

08 - OUTRAS ATRIBUIES NA OBRA Existem outras atividades desenvolvidas pelo fiscal e pela empreiteira, que envolvem aspectos tcnicos, administrativos e disciplinares que merecem ser citados tais como: 08.1 Desligamentos de competncia da COPEL DIS, atravs da rea de operao, liberar empreiteira o(s) trecho(s) a ser(em) interditado(s) para que possa executar os servios com a mxima segurana. Para isto, todo o pessoal envolvido em desligamento deve respeitar as orientaes contidas na NAC - 060112 - "Desligamentos em RD's e LD's", que determina os procedimentos operacionais em desligamentos programados e no programados nas Linhas e Redes de Distribuio Urbana, Compacta Protegida e Rural. De acordo com a Clusula referente a Penalidades do contrato, a COPEL DIS, a seu critrio, poder aplicar multas Empreiteira inadimplente, nas circunstncias do ocorrido. Cabe ainda fiscalizao: Exigir que todos os desligamentos solicitados pela empreiteira sejam por escrito e com a antecedncia prevista; Analisar o pedido de desligamento para verificar se o pessoal, equipamentos, material e tempo solicitado esto compatveis com os servios a serem desenvolvidos; Solicitar o desligamento ao rgo de operao atravs do impresso "Pedido de Desligamento", nos prazos previstos e com visto da fiscalizao;

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Coordenar com o supervisor da Empreiteira as tarefas que podem ser executadas antes do desligamento, sem riscos de acidentes, para abreviar o tempo de interrupo; A Empreiteira, quando for encarregada de manobras, deve comunicar ao responsvel da COPEL DIS na rea atingida, a realizao e durao do servio; Sempre que possvel participar de reunies de desligamentos, para inteirar-se da programao, elaborando com antecedncia o croqui da sequncia de fases de AT, que ser cumprido pela empreiteira. Cancelar o desligamento, quando a Empreiteira comparecer com nmero de pessoal, veculos, ferramentas e equipamentos insuficientes, e sem condies de realiz-los no prazo e segurana exigidos. Exigir os equipamentos para aterramento temporrio em nmero suficiente para isolar completamente todo o trecho interditado e, sempre verificar antecipadamente a inexistncia de tenso para AT ou BT, utilizando o detetor apropriado. Verificar se os porta-fusveis foram retirados das bases das chaves fusveis e, a placa de alerta colocada em lugar visvel do poste. Nos aterramentos temporrios verificar se foi sinalizado o local onde foi fixado o trado ao solo; Acompanhar os servios executados com desligamentos e no permitir que a Empreiteira execute os servios sem os equipamentos de segurana individual e coletivo. Aps concludo o servio, percorrer em companhia do encarregado da empreiteira todo o trecho trabalhado para verificar se existe algum impedimento para relig-lo; Aps a rede energizada, verificar se no existe inverso de fase nas ligaes trifsicas. Constatada alguma irregularidade, providenciar imediata correo.

08.2 - Boletim Dirio de Obras A empreiteira dever manter em cada turma, o "Boletim Dirio de Obras - BDO"- Anexo 05, onde devem estar registradas em (duas) vias, todas as ocorrncias que possam determinar dvidas quanto a modificao de projeto, construo, medio, acompanhamento da obra, irregularidades e a descrio dos servios realizados. O fiscal ao comparecer nas obras, poder verificar atravs do BDO, o andamento dos servios e demais anotaes.

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Os principais fatos que devem ser anotados so: O incio e trmino da obra; O resumo dos servios efetivamente realizados, de forma que permita fiscalizao verificar sua autenticidade; O efetivo de pessoal, veculos e equipamentos em servio com a quantidade, funo e tipo respectivamente; As paralisaes da obra e suas causas (falta de material, embargo, alterao de projeto, chuva, etc.); Entrega de trechos ou de toda a obra para vistoria; Autorizao para abertura de cavas em rocha com uso de compressor e explosivos, ou a utilizao de tubules; Alterao de projeto autorizado pela fiscalizao; As comunicaes de irregularidades para efeito de avaliao de desempenho da empreiteira;

08.3 - Vistoria dos Servios Executados A vistoria da obra consiste em examinar os servios executados pelas Empreiteiras, apontando os defeitos de mo-de-obra que podem comprometer tecnicamente e/ou esteticamente o funcionamento, segurana e a operao do Sistema. Os defeitos de mo-de-obra devero ser relacionados e entregues Empreiteira em impresso "Folha de Vistoria de Servios Executados" ou no prprio projeto, para correes, que deve ser iniciada em at 48 horas e, totalmente corrigidos em at 15 (quinze) dias da entrega. Os defeitos anotados sero transportados para o Boletim de Desempenho - BDH, compondo assim um dos fatores de Avaliao do Desempenho de Empreiteiras. Ao vistoriar uma obra o fiscal deve: Quando necessrio utilizar binculos, com a finalidade de eliminar defeitos de mo-deobra, e sempre que possvel acompanhar as execues das luvas de emendas e malhas de aterramentos;

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Considerar para efeito de pontuao de primeira vistoria, os defeitos no vistos anteriormente, no podendo entretanto, existir maior nmero de defeitos do que a anterior; Realizar tantas vistorias quantas forem necessrias, visando corrigir totalmente os defeitos encontrados.

08.4 - Avaliao de Desempenho de Empreiteiras A Avaliao de Desempenho de Empreiteiras contratadas pela COPEL DIS para executar obras ou servios de distribuio, deve ser feita respeitando as instrues contidas na "NAC 030406 - Avaliao de Empreiteiras". 08.4.1 - Desempenho Parcial Consiste na avaliao de desempenho de Empreiteira, efetuada para cada contrato. A determinao do desempenho parcial dever ser feita ao final de cada contrato, pela seguinte frmula: DP = somatrio (N x P ) / 7 sendo: DP - Desempenho Parcial N - Nota obtida pela Empreiteira em cada um dos fatores de desempenho. P - Peso atribudo a cada fator de Desempenho. 08.4.2 - Desempenho Geral Deve ser feita ao final de cada ano, pela mdia aritmtica simples dos desempenhos parciais considerando todas as obras concludas no ano, incluindo contratos encerrados, pela seguinte frmula: DG = somatrio (DP) / n sendo: DG - Desempenho Geral DP- Notas obtidas pela Empreiteira em desempenhos parciais n - Quantidade de desempenhos parciais. 08.4.3 - Fatores de Desempenho

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a observao pela fiscalizao de aspectos tcnicos e administrativo no desenvolvimento da construo de obra(s), considerando-se o seguinte: Atrasos na Entrega de Obras

Sero considerados somente aqueles causados pela Empreiteira. A nota ser obtida pela equao a seguir e transportada para o "Boletim de Desempenho - BDH". Prazo p/ execuo Atraso por culpa da da obra, em dias - empreiteira, em dias ------------------------------------------------------------Prazo para execuo da obra , em dias

NOTA =

x 10

No caso de existir mais de uma obra no mesmo contrato, a nota ser obtida pela frmula acima, considerando-se a soma dos prazos previstos para execuo de todas as obras e a soma dos atrasos causados pela Empreiteira. O peso atribudo a este fator de desempenho 02 (dois). Qualidade dos Servios

Dever ser levado em considerao os defeitos de mo-de-obra, as irregularidades constatadas pela fiscalizao e a quantidade de Unidade de Servio (U.S.), efetivamente executada. a) Defeitos de Mo-de-Obra toda a montagem feita em desacordo com projetos, procedimentos, normas ou especificaes em vigor, e so classificados em: - Defeito da primeira vistoria; aquele constatado pela fiscalizao da COPEL DIS e comunicado Empreiteira pela primeira vez. - Defeito da segunda vistoria; aquele j constatado e comunicado Empreiteira pela fiscalizao da COPEL DIS na primeira vistoria e no corrigido. - Defeito da terceira vistoria e subsequentes.

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aquele j constatado e comunicado Empreiteira pela fiscalizao da COPEL DIS na primeira, segunda e demais vistorias necessrias e no corrigidos. Obs: Caso em uma vistoria sejam constatados defeitos no vistos anteriormente, estes sero considerados como da primeira vistoria. O total de pontos perdidos para o item defeitos, ser obtido atravs de vistorias tcnicas na obra, utilizando-se o formulrio Folha de Vistoria de Servios Executados - FVS, e multiplicando-se o total de defeitos pelos seguintes valores: Por 1 (um), para defeito da primeira vistoria; Por 5 (cinco), para defeito da segunda vistoria; Por 10 (dez), para defeito da terceira vistoria e subsequentes.

O total de pontos perdidos para o item irregularidade e as penalidades aplicveis sero determinadas de acordo com a IAP - 030406-1. O total de pontos perdidos para o item irregularidade ser obtido da seguinte forma: A cada irregularidade constatada pela fiscalizao, sero atribudos 100 (cem) pontos perdidos. A reincidncia da mesma irregularidade acarretar na emisso da carta da Superintendncia. Na irregularidade oficializada pela Superintendncia contratante, sero atribudos 250 (duzentos e cinqenta) pontos perdidos. Coeficiente de Qualidade O coeficiente de qualidade ser obtido da seguinte maneira: Pontos perdidos ( Defeitos + Irregularidades) Coeficiente de qualidade = ----------------------------------------------Total de (U.S.) efetivamente executada

Em funo do Coeficiente de Qualidade obtm-se a pontuao para este fator de desempenho com base na Tabela a seguir:

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Coeficiente de Qualidade 0,0000 a 0,0009 0,0010 a 0,0014 0,0015 a 0,0021 0,0022 a 0,0033 0,0034 a 0,0050 0,0051 a 0,0075 0,0076 a 0,0112 0,0113 a 0,0168 0,0169 a 0,0253 0,0254 a 0,0380 0,0381 a 0,0570 0,0571 a 0,0855 0,0856 a 0,1282 0,1283 a 0,1923 0,1924 a 0,2885 0,2886 a 0,4328 0,4329 a 0,6493 0,6494 a 0,9740 0,9741 a 1,4610 Acima de 1,4610

Pontuao 10,0 9,5 9,0 8,5 8,0 7,5 7,0 6,5 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,0

O total de Unidade de Servio (U.S.) das atividades de construo para Redes Urbana, Compacta Protegida e Rural, est definido no "Relatrio do Banco de Mode-Obra" do sistema de obras, incluindo a mo-de-obra e frete. Para facilitar a determinao dos valores quanto a qualidade dos servios, dever ser utilizado o impresso Boletim de Desempenho - BDH. O peso atribudo a este fator de desempenho de 5 (cinco). 08.5 - Irregularidade a ocorrncia observada durante ou aps a execuo dos servios, de carter tcnico ou disciplinar que venham causar danos COPEL e/ou terceiros, ou ainda descumprimento dos procedimentos de segurana e sade dos trabalhadores estabelecidos na legislao vigente e nas orientaes da COPEL DIS. Todas as irregularidades constatadas pela fiscalizao sero comunicadas Empreiteira atravs de anotaes no Boletim Dirio de Obras ou de carta de advertncia e sero considerados na avaliao de desempenho de empreiteiras.

08.5.1 - Inspeo em Almoxarifado ou Depsito.

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Reserva-se fiscalizao, a seu critrio e em qualquer tempo, realizar inspees nos almoxarifados e/ou depsitos, para observar os cuidados dispensados aos materiais entregues. Deve ser realizado pelo menos 01 (uma) vez durante a vigncia do contrato, para avaliar as condies do depsito e a armazenagem dos materiais da COPEL DIS, de acordo com o formulrio "Inspeo de Almoxarifado e Depsito de Empreiteira IAD" - Anexo 05, verificando principalmente se: Oferecem condies de proteo e segurana quanto a roubo, acidentes ou incndio e se o espao suficiente ao volume do material estocado; Os materiais pertencentes a COPEL DIS, se acham convenientemente armazenados por tipo e/ou obra e separados dos de terceiros; Os transformadores, chaves em geral, pra-raios, pr-formados, cartuchos ou envelopes de p para solda exotrmica, componentes de iluminao pblica e bobinas de cabo se acham corretamente armazenados; Os postes esto empilhados corretamente e em lugares prprios; O armazenamento dos materiais pr-formados feito em sua embalagem original ou em caixas de madeira, no deixando-os espalhados, pendurados ou soltos, quer nos depsitos e/ou veculos de obra. O acondicionamento de materiais sobre veculos adequado durante o transporte na obra;

08.5.2 - Levantamento Topogrfico As principais irregularidades que podem ser encontradas so: Apresentar grande nmero de modificaes nos projetos de redes rurais, por falha no levantamento topogrfico; Efetuar modificao no traado e/ou projeto sem autorizao da COPEL DIS; No apresentar detalhes necessrios que permitam ao fiscal ou encarregado, localizar o(s) consumidor(es) e/ou estruturas sem dificuldade; No apresentar caderneta de campo.

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08.5.3 Desmatamento As principais irregularidades que podem ser encontradas so: - No pedir autorizao do proprietrio para o incio dos trabalhos; - Proceder o corte ou poda das rvores que esto sujeitas a autorizao do fiscal, proprietrio ou rgo oficial; - Efetuar a poda de rvores de maneira incorreta, provocando acidente por contato ou queda de galho sobre rede eltrica ou cercas. 05.5.4 - Locao As principais irregularidades que podem ser encontradas so: - Locar postes e/ou estais em locais considerados imprprios; - No obedecer aos alinhamentos fornecidos pela Prefeitura; - No observar o recuo em funo da largura da calada; - Mudar o ponto de locao da estrutura sem o consentimento da fiscalizao. 08.5.5 - Escavao As principais irregularidades que podem ser encontradas so: - Deixar material extrado das cavas atrapalhando a circulao de pedestres e/ou trfego de veculos; - Deixar de proteger as cavas abertas ou valetas com tampas suficientemente resistentes e seguras para transeuntes, veculos e animais; - Deixar de cumprir as orientaes quanto ao transporte, manuseio, armazenamento e aplicao de explosivos e acessrios. 08.5.6 - Postes As principais irregularidades que podem ser encontradas so: Distribuir os postes em locais de acesso de veculos e/ou pedestres e deposit-los de modo incorreto;

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Aplicar o poste contrariando o projeto e/ou com a resistncia comprometida por rachaduras, sem autorizao da fiscalizao.

08.5.7 - Montagens - Cometer erros repetitivos nas montagens e cotas estabelecidas; - Reaplicar material da rede existente no previsto pelo projeto e/ou danific-los na retirada. 08.5.8 - Condutores As principais irregularidades que podem ser encontradas so: - Deixar de usar carretilhas por ocasio de lanamento e tensionamento de condutores; - Cortar cabos com alicates ou tesoures; Deixar cabos em situaes que provoquem acidentes; - Inverter as fases de alta tenso, do transformador ou do ramal do consumidor trifsico; -Deixar de religar consumidor e/ou iluminao pblica ou lig-los em tenso inadequada; - Proceder ligao em curto-circuito; -Provocar sobrecarga em condutores ou transformadores por mau planejamento do servio; -Deixar de tomar os cuidados no transporte e aplicao de materiais; -Realizar emendas, conexes e ligaes sem os cuidados necessrios e contrariando as orientaes do fabricante e/ou COPEL DIS. 08.5.9 - Aterramentos As principais irregularidades que podem ser encontradas so: - Efetuar o aterramento sem observar a forma mais prtica e econmica descritas nas orientaes;

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- Deixar os cartuchos ou envelopes de solda exotrmica em local sujeito a umidade ou realizar o aterramento sem os equipamentos prprios e/ou sem condies de uso; - Aplicar o p para solda exotrmica com a data de validade vencida; -Aplicar a(s) haste(s) de aterramento de ao-cobre em desacordo com as especificaes em vigor; - Apresentar o aterramento na ficha MAT, em desacordo com o realizado; 08.5.10 - Desligamento As principais irregularidades que podem ser encontradas so: - No comparecer ao desligamento programado; - No realizar o aterramento temporrio nas condies de mxima segurana, quanto ao teste de tenso e isolamento de todos os pontos necessrios a rea interditada. -No comparecer com antecedncia no local do servio programado ou causar atrasos ao desligamento; -Comparecer ao desligamento com deficincia de pessoal em quantidade e qualidade; -Comparecer ao desligamento com deficincia de equipamentos de segurana necessrios execuo dos servios; -Efetuar desligamento em AT ou BT sem prvio aviso aos consumidores ou no comunicar ao responsvel da COPEL DIS pela operao da rede. 08.5.11 - Geral As principais irregularidades que podem ser encontradas so: - Infringir os termos contratuais; - No cumprir com os prazos estabelecidos em contrato para fechamento das obras; - Causar atrasos no incio das obras ou abandonar os servios em qualquer tempo sem motivos justificados;

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- Causar danos a terceiros por inaptido, desleixo ou atitudes inconvenientes; - Danificar materiais e equipamentos da COPEL DIS ou deixar as redes de AT e/ou BT em situaes que provoquem interrupes de energia; - No estar de posse do Boletim Dirio de Obras com as anotaes referentes a obra, no local da execuo dos servios; - Praticar atos imprprios que resultem em reclamaes de terceiros contra a Empreiteira e/ou COPEL DIS; - Comparecer ao local de trabalho sem Normas, Projetos, Tabelas e Especificaes; - No proporcionar fiscalizao todas as facilidades necessrias ao desempenho de suas funes ou no acatar s suas instrues; - Transportar o material na obra mal protegido ou mal acondicionado sobre o veculo; - Transportar o pessoal em carroceria de caminho; - Solicitar material(is) complementar sem motivo justificado; - No revisar o trecho entregue para vistoria; - Deixar os cartuchos de aplicao de conector cunha pelo cho; - Deixar de efetuar a recomposio de cercas abertas para a passagem de veculos na obra; - No manter o(s) deposito(s) em condies quanto ao acesso, organizao e segurana; - Deixar equipamento (transformadores, chaves) sem numerao, causando risco de acidentes para operao. 08.5.12 - Responsabilidades Considera-se como responsabilidade da rea contratante da COPEL DIS os atos de avaliar os servios da Empreiteira contratada, atravs da fiscalizao.

rgo Emissor: SED/GEOM

VISTO:

APROVADO:

MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: FISCALIZAO DE OBRAS DE DISTRIBUIO MDULO: PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DE OBRAS DE DISTRIBUIO

Tit.

Md.

Fl.

31Verso

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0 41.0Data

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A Empreiteira inadimplente fica sujeita as multas e penalidades previstas na Clusula referente a penalidades do contrato. 08.6 - Materiais Aplicados O levantamento do material aplicado consiste em percorrer todo o trecho construdo de uma obra, efetuando levantamento fsico, de tal maneira que permita fiscalizao obter a relao final dos materiais, equipamentos e acessrios aplicados. 08.7 - Concluso da Obra no Campo Considera-se uma obra concluda, quando estiver vistoriada e aprovada pelo fiscal e em condies de operao. Ao concluir a obra, a fiscalizao deve entregar ao setor de cadastro os seguintes documentos: O Projeto atualizado, constando as eventuais alteraes ocorridas durante a execuo dos servios, tais como tipo e altura do poste, tipo de estrutura, ngulos, comprimento de vos e numerao de postes e ramais; A Empreiteira deve entregar fiscalizao os seguintes documentos: No caso de redes rurais, a ficha das malhas de Aterramento de Transformador (MAT), indicando corretamente a configurao, extenso do aterramento executado e valor final da resistncia do aterramento; Nmero e potncia do transformador aplicado; Folhas do Boletim Dirio de Obras com ou sem visto da fiscalizao com as anotaes das ocorrncias verificadas na obra.

08.8 - Fechamento Fsico da Obra Aps a concluso fsica da obra, a Empreiteira obriga-se a fornecer fiscalizao, toda a documentao necessria que permita dirimir qualquer dvida futura quanto aos aspectos tcnicos e/ou administrativos. Com base nos documentos entregues pelo fiscal e Empreiteira, o fechamento da obra deve ser realizado no menor espao de tempo possvel, e debitar a Empreiteira atravs da "Emisso da Nota de Dbito", os materiais e equipamentos danificados e/ou extraviados durante a construo, transporte ou armazenamento.

rgo Emissor: SED/GEOM

VISTO:

APROVADO:

MANUAL DE INSTRUES TCNICAS - MITTTULO: FISCALIZAO DE OBRAS DE DISTRIBUIO MDULO: PROCEDIMENTOS PARA EXECUO DE OBRA