Normas Das Atividades de Alpinismo Industrial Da JCB
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Normas das atividades de Alpinismo Industrial da JCB
Especificações
É denominado Alpinismo Industrial toda e qualquer atividade realizada acima de dois metros de altura tendo como base o piso de referência mais próximo do colaborador.
Toda atividade de Alpinismo Industrial deve ser acompanhada por um ou mais responsáveis pela atividade a ser realizada. O colaborador deve estar sempre preso a dois pontos de ancoragem distintos. No caso de trabalhos em acesso por corda, o colaborador deve estar preso a essas cordas por equipamentos certificados e inspecionados. Deve existir sempre uma corda de trabalho e uma corda de segurança. O colaborador deve portar equipamento que lhe permite descer e subir pela corda de trabalho e equipamento que trave imediatamente caso a corda de trabalho venha a romper, falha no equipamento ou falha na ancoragem da mesma. Ambas as cordas devem possuir dois pontos de ancoragem, distintos entre si, e que possua no mínimo uma resistência superior a 22Kn. Todo ponto de ancoragem deve da mesma maneira possuir resistência superior a 12Kn garantindo com isso segurança máxima na realização das atividades.
Das cordas;
Cordas de trabalho1. Toda corda de trabalho deve possuir homologação e inspeções constantes devem ser realizadas
por pessoal competente. Deve possuir denominação técnica é Semi-estática e possuir um ou mais feixes internos de fibras contínuas envoltas por uma ou mais capas trançadas. A espessura da corda deve variar de 10,5mm a 12mm com resistência mínima de 22Kn. Deve possuir coloração diferente da corda de segurança.
Cordas de segurança
1. Toda corda de segurança deve possuir homologação e inspeções constantes devem ser realizadas por pessoal competente. Deve possuir denominação técnica é Semi-estática e possuir um ou mais feixes internos de fibras contínuas envoltas por uma ou mais capas trançadas. A espessura da corda deve variar de 12mm a 13mm com resistência mínima de 22Kn. Deve possuir coloração diferente da corda de trabalho.
Cows’tail
1. Todo cows’tail deve possuir homologação e inspeções constantes devem ser realizadas por pessoal competente. Sua denominação técnica é Dinâmica e deve ser confeccionado por feixes internos de fibras contínuas, contidas numa capa de proteção, projetadas para absorver a força de impacto de uma queda. A espessura deve variar de 10,5mm a 12mm com resistência mínima de 22Kn.
Do equipamento;
Todo equipamento para trabalho em altura deve possuir homologação e ser inspecionado constantemente somente por pessoal autorizado e qualificado. Deve possuir características físicas íntegras e resistência mínima acima de 12Kn.
Todo Alpinista Industrial deve possuir e portar os seguintes equipamentos para trabalhos em altura;
1. 1 cinto paraquedista com resistência superior a 12Kn;2. 1 freio Industrial Descender (ID) ou similar;3. 8 mosquetões de aço, modelo oval com resistência mínima de 22Kn;4. 1 ascensor ventral;5. 1 ascensor de punho;6. 2 Cows’tail;7. 1 trava-quedas;8. 1 capacete com jugular e carneira;9. 1 foot-loop ou similar;
Do trabalho em altura;
Alpinista Industrial Nível 1
Todo Alpinista Industrial 1 deve conhecer e dominar todas as técnicas necessárias para o trabalho que será desenvolvido. São elas;
1. Ascensão: todo Alpinista Industrial deve conhecer e dominar as técnicas de ascensão (subida em corda) que deverá ser realizada através de ascensor ventral e de punho (perereca), sendo que o colaborador deverá manter sempre na altura do peito o trava-quedas que o acompanha na ascensão. O conjunto de ascensores (Ventral e de punho) só serão contados como ponto de 1 (um) ponto de segurança quando estiverem sendo utilizados conjuntamente ou com outro equipamento na corda de trabalho (ID ou similar). Os ascensores jamais deverão ser utilizados para outra função (trava-quedas, etc...).
2. Descensão: todo Alpinista Industrial deve conhecer e dominar as técnicas de descida que deverá ser realizada através de equipamento de frenagem que confira atrito suficiente para retardamento da descida (ID ou similar) e com travamento automático. Todo equipamento de descida deve possuir alavanca para desencadeamento da descida, ou seja, só deve possibilitar a descida com acionamento, quando necessário e/ou desejável, da alavanca de segurança.
3. Deslocamento lateral: todo Alpinista Industrial deve conhecer e dominar as técnicas de deslocamento lateral através do conjunto de cows’tail (talabarte Y) e foot-loop ou similar. Deve estar sempre preso em dois pontos de ancoragem distintos e possuir resistência mínima a 12Kn.
4. Re-belay (Re-envio): todo Alpinista Industrial deve conhecer e dominar as técnicas de passagem por re-envio de ancoragens. Deve estar sempre preso a dois pontos de ancoragem distintos e possuir resistencia mínima de 12Kn.
5. Passagem por nós: todo Alpinista Industrial deve conhecer e dominar as técnicas de passagem por nós confeccionados no firme de qualquer uma das cordas que esteja utilizando (seja nó de isolamento ou nó para ancoragem). Deve estar sempre preso a dois pontos de ancoragem distintos e possuir resistencia mínima de 12Kn.
6. Passagem por cordas (passagem curta e passagem longa): todo Alpinista Industrial deve conhecer e dominar as técnicas de passagem de cordas de trabalho. Deve estar sempre preso a dois pontos de ancoragem distintos e possuir resistencia mínima de 12Kn.
7. Subida por escada: todo Alpinista Industrial deve conhecer e dominar as técnicas de subida por escadas. A subida em escadas marinheiro (com armação ovalada em torno da mesma) deve ser sempre realizada com o apoio de dois talabartes ancorados em degraus distintos e sempre acima da altura dos ombros. A
subida por escadas móveis deve ser realizada sempre com acompanhamento de linha de vida ou similar de corda ou cabo de aço instalado em estrutura distinta a escada na qual irá subir.
8. Andaimes: Idem item 7. (escada marinheiro). Toda subida em andaimes só poderá ser realizada após a liberação da estrutura e pelo responsável pela montagem da mesma.
Dos nós;
Todo Alpinista Industrial 1 deve conhecer e dominar todos os nós necessários e utilizados para realização das atividades de alpinismo. São eles:
1. Azelha simples: confeccionada especificadamente para ancoragem e amarrações de equipamentos em corda apropriada.
2. Azelha em oito: confeccionada especificadamente para ancoragem. Pode ser confeccionada para colocação em mosquetões (azelha em oito simples) ou estruturas (azelha em oito costurada).
3. Azelha em nove: confeccionada especificadamente para ancoragem.4. Borboleta Alpina: confeccionado para ancoragem e isolamento de zonas danificadas no firme da corda.5. Coelho (azelha oitada com alça dupla): confeccionado para ancoragens. As duas azelhas devem ser
utilizadas no mesmo ponto de ancoragem, ou seja, não se deve utilizar cada azelha do nó em pontos distintos.
6. Pescador duplo: confeccionado para arremate de nós e união de cordas.7. Volta do fiel ou porco: confeccionado para ancoragens e ascensões. Deve ser utilizado sempre que for
necessário ancorar com cordas.
Das desmultiplicações:
Todo Alpinista Industrial 1 deve conhecer e dominar todas as técnicas para desmultiplicação, equipamentos e suas respectivas utilidades e resistências. Toda redução deve ser confeccionada em estrutura com capacidade de carga superior a 22Kn e sempre com trava ou sistema anti retorno. A utilização de nós para desmultiplicação é proibida pelo fato de danificar a corda, tanto no nó confeccionado como no desgaste da corda na estrutura ou ancoragem. São elas:
1. 2/1 – técnica utilizada para reduzir pela metade a força utilizada para subir ou descer a carga e/ou colaborador. Consiste em passar a corda de trabalho em apenas uma polia (roldana) para reenvio.
Do resgate:
Todo Alpinista Industrial 1 deve conhecer e dominar o resgate em altura para colaboradores, presos em descensores (ID ou similares), que esteja em pânico ou que tenha sido sucumbido por mal súbito. O resgate consiste em se aproximar do colaborador e prendê-lo no seu descensor e realizar a descida em segurança, tanto para o resgatista tanto quanto para o colaborador resgatado, sempre preso em dois pontos de ancoragem com resistência mínima de 22Kn.
Alpinista Industrial Nível 2
Todo Alpinista Industrial 2 deve conhecer e dominar todas as técnicas necessárias para o trabalho que será desenvolvido. São elas;
1. Ascensão: todo Alpinista Industrial deve conhecer e dominar as técnicas de ascensão (subida em corda) que deverá ser realizada através de ascensor ventral e de punho (perereca), sendo que o colaborador deverá manter sempre na altura do peito o trava-quedas que o acompanha na ascensão. O conjunto de ascensores (Ventral e de punho) só serão contados como ponto de 1 (um) ponto de segurança quando estiverem sendo utilizados conjuntamente ou com outro equipamento na corda de trabalho (ID ou similar). Os ascensores jamais deverão ser utilizados para outra função (trava-quedas, etc...).
2. Descensão: todo Alpinista Industrial deve conhecer e dominar as técnicas de descida que deverá ser realizada através de equipamento de frenagem que confira atrito suficiente para retardamento da descida (ID ou similar) e com travamento automático. Todo equipamento de descida deve possuir alavanca para desencadeamento da descida, ou seja, só deve possibilitar a descida com acionamento, quando necessário e/ou desejável, da alavanca de segurança.
3. Deslocamento lateral: todo Alpinista Industrial deve conhecer e dominar as técnicas de deslocamento lateral através do conjunto de cows’tail (talabarte Y) e foot-loop ou similar. Deve estar sempre preso em dois pontos de ancoragem distintos e possuir resistência mínima a 12Kn.
4. Re-belay (Re-envio): todo Alpinista Industrial deve conhecer e dominar as técnicas de passagem por re-envio de ancoragens. Deve estar sempre preso a dois pontos de ancoragem distintos e possuir resistencia mínima de 12Kn.
5. Passagem por nós: todo Alpinista Industrial deve conhecer e dominar as técnicas de passagem por nós confeccionados no firme de qualquer uma das cordas que esteja utilizando (seja nó de isolamento ou nó para ancoragem). Deve estar sempre preso a dois pontos de ancoragem distintos e possuir resistencia mínima de 12Kn.
6. Passagem por cordas (passagem curta e passagem longa): todo Alpinista Industrial deve conhecer e dominar as técnicas de passagem de cordas de trabalho. Deve estar sempre preso a dois pontos de ancoragem distintos e possuir resistencia mínima de 12Kn.
7. Subida por escada: todo Alpinista Industrial deve conhecer e dominar as técnicas de subida por escadas. A subida em escadas marinheiro (com armação ovalada em torno da mesma) deve ser sempre realizada com o apoio de dois talabartes ancorados em degraus distintos e sempre acima da altura dos ombros. A subida por escadas móveis deve ser realizada sempre com acompanhamento de linha de vida ou similar de corda ou cabo de aço instalado em estrutura distinta a escada na qual irá subir.
8. Andaimes: Idem item 7. (escada marinheiro). Toda subida em andaimes só poderá ser realizada após a liberação da estrutura e pelo responsável pela montagem da mesma.
Dos nós;
Todo Alpinista Industrial Nível 2 deve conhecer e dominar todos os nós necessários e utilizados para realização das atividades de alpinismo. São eles:
1. Azelha simples: confeccionada especificadamente para ancoragem e amarrações de equipamentos em corda apropriada.
2. Azelha em oito: confeccionada especificadamente para ancoragem. Pode ser confeccionada para colocação em mosquetões (azelha em oito simples) ou estruturas (azelha em oito costurada).
3. Azelha em nove: confeccionada especificadamente para ancoragem.4. Borboleta Alpina: confeccionado para ancoragem e isolamento de zonas danificadas no firme da corda.5. Coelho (azelha oitada com alça dupla): confeccionado para ancoragens. As duas azelhas devem ser
utilizadas no mesmo ponto de ancoragem, ou seja, não se deve utilizar cada azelha do nó em pontos distintos.
6. Pescador duplo: confeccionado para arremate de nós e união de cordas.7. Volta do fiel ou porco: confeccionado para ancoragens e ascensões. Deve ser utilizado sempre que for
necessário ancorar com cordas.
Das desmultiplicações:
Todo Alpinista Industrial Nível 2 deve conhecer e dominar todas as técnicas para desmultiplicação, equipamentos e suas respectivas utilidades e resistências. Toda redução deve ser confeccionada em estrutura com capacidade de carga superior a 22Kn e sempre com trava ou sistema anti retorno. A utilização de nós para desmultiplicação é proibida pelo fato de danificar a corda, tanto no nó confeccionado como no desgaste da corda na estrutura ou ancoragem. São elas:
1. 2/1 – técnica utilizada para reduzir pela metade a força utilizada para subir ou descer a carga e/ou colaborador. Consiste em passar a corda de trabalho em apenas uma polia (roldana) para reenvio.
2. 3/1 – técnica utilizada para reduzir em um terço a força utilizada para subir ou descer a carga e/ou colaborador. Consiste em passar a corda de trabalho em duas polias (roldana) para reenvio.
3. 4/1 – técnica utilizada para reduzir em um quarto a força utilizada para subir ou descer a carga e/ou colaborador. Consiste em passar a corda de trabalho em três ou mais polias (roldana) para reenvio.
Do resgate:
Todo Alpinista Industrial Nível 2 deve conhecer e dominar o resgate em altura para colaboradores, presos em descensores (ID ou similares), ascensores, travaquedas, talabartes e similares que esteja em pânico ou que tenha sido sucumbido por mal súbito, deve conhecer e dominar içamentos a distância e próximos a vítima conjuntamente com o tipo de ancoragem necessária para realizar a tarefa. Deve possuir responsabilidade e capacidade de comando.
Cabe ainda ao Alpinista Industrial Nível 2 realizar inspeções nos equipamentos, verificar a colocação correta dos equipamentos e revisar as ancoragens realizados pelos outros Alpinistas (nível 1).
Alpinista Industrial Nível 3
Todo Alpinista Industrial Nível 3 deve conhecer e dominar todas as técnicas necessárias para o trabalho que será desenvolvido pelos níveis 1 e 2 deve possuir necessariamente capacidade de comando, capacidade de controlar e conter situações de risco, perigo, sinistros e afins.
Do resgate:
Todo Alpinista Industrial Nível 3 deve conhecer e dominar o resgate em altura para colaboradores, presos em descensores (ID ou similares), ascensores, travaquedas, talabartes e similares que esteja em pânico ou que tenha sido sucumbido por mal súbito, deve conhecer e dominar içamentos a distância e próximos a vítima conjuntamente com o tipo de ancoragem necessária para realizar a tarefa. Deve possuir capacidade para realizar resgates e trabalhos em todos os níveis, elaborar o esquema de trabalho e detalhar as possíveis tarefas e riscos que envolvem a tarefa.
Cabe ainda ao Alpinista Industrial Nível 3 realizar inspeções nos equipamentos, verificar a colocação correta dos equipamentos e revisar as ancoragens realizados pelos outros Alpinistas (níveis 1 e 2). Deve realizar relatórios concisos e condizentes com a realidade do serviço a ser prestado.