Normas Gerais de Comportamento Ritualístico e Litúrgico

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    Normas Gerais de Comportamento Ritualstico e Litrgico

    Independentemente de ritos, existem algumas normas de comportamentoritualstico, bsicas para os trabalhos das Oficinas.

    No so feitos sinais quando se circula normalmente pelo templo, pordever de ofcio ou no. Os sinais de Ordem e a Saudao s so feitos quandoo maom est de p e parado. Sinais ao andar, s durante a marcha do grau.

    No so feitos sinais quando se est sentado. Nesse caso, para respondera uma saudao faz-se um leve meneio de cabea.

    No se fazem sinais com instrumentos de trabalho (inclusive malhetes),pois qualquer sinal manico deve ser feito com a mo.

    No regular a sesso manica aberta a um s golpe de malhete; todas

    as sesses, portanto, devem ser abertas e fechadas ritualsticamente.

    No permitido ao Maom, paramentar-se no interior do templo; issodever ser feito no trio, tanto por aqueles que participam do cortejo de entradaquanto por aqueles que chegam com atraso. Da mesma maneira, no se devetirar os paramentos dentro do templo.

    Qualquer Maom retardatrio, ao ter o acesso ao templo permitido, deverfazlo com as devidas formalidades do grau; errado ele se dirigir ao seulugar sem formalidades e sem autorizao do Venervel.

    Em Loja Simblica, no Livro de Presenas, s deve constar o grau simblicodo Maom Aprendiz, Companheiro, ou Mestre ou a sua qualidade deMestre Instalado (que no grau), no sendo permitido o uso do Alto Grauem que ele esteja colado. Tambm no so permitidos paramentos de AltosGraus em Loja Simblica.

    errada a prtica de arrastar os ps no cho como sinal de desaprovao aum pronunciamento. Tambm so errados os estalos feitos com os dedospolegar e mdio, para demonstrar aprovao ou aplauso.

    Qualquer Obreiro ao sair do templo durante as sesses, deve faz-lo andandonormalmente e no de costas como muitos fazem, alegando um pretendidorespeito ao Delta.

    No permitido retirar metais do Tronco de Solidariedade durante a suacirculao. O Tronco deve ser sempre engrossado e nunca afinado porretiradas indevidas.

    errado, ao colocar a contribuio no Tronco, o Obreiro anunciar que o fazpor ele e por Irmos ausentes ou Lojas, pois a contribuio semprepessoal.

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    A transmisso da palavra Semestral atravs da Cadeia de Unio, exigeabsoluto silncio; assim, um erro arrastar os ps nessa ocasio.Independentemente do grau em que a Loja esteja funcionando, o Obreiro quechegar atrasado sesso dever dar somente trs pancadas na porta.

    O Cobridor, quando no puder dar ingresso, ainda, a um Irmo retardatrio,responder com outras trs pancadas no lado interno da porta.

    No pode haver acmulo da sesso de iniciao com qualquer outra, ano ser a de filiao.

    A circulao ordenada no templo, no espao entre as Colunas do Norte e doSul feito no sentido horrio, circundando o painel do grau, j que oPavimento Mosaico, quando existir, ocupa todo o solo do templo.

    No Oriente no h padronizao da marcha.

    Nos templos que possuem degraus de acesso ao Oriente (que no soobrigatrios), os Obreiros devem subi-lo andando normalmente e no compassos em esquadria.

    O Obreiro que subir ao Oriente, deve faz-lo pela regio Nordeste (esquerda de quem entra), saindo depois, pelo Sudeste ( direita de quementra ou esquerda de quem sai).

    Aprendizes e Companheiros no podem ter acesso ao Oriente que o fimda escalada inicitica, s acessvel aos Mestres. Da mesma maneira, osAprendizes no devem ter acesso Coluna dos Companheiros.

    Com mais razo, os profanos, presentes s sesses abertas ao pblico (oubrancas), no podem ter acesso ao Oriente. Os homens sentam-se,exclusivamente, na Coluna da Fora (a do 1 Vigilante); as mulheres,exclusivamente, na Coluna da Beleza (a do 2 Vigilante;

    Nas sesses abertas ao pblico no permitido correr o Tronco deSolidariedade entre os profanos. Isso feito depois da sada deles.

    Nenhum Obreiro pode sair do templo sem autorizao do Venervel.Se o Obreiro for sair definitivamente do templo, dever, antes, colocar a suacontribuio no Tronco de Solidariedade.

    Se a Loja possuir Cobridor Externo, este ficar no trio durante toda acerimnia de abertura da sesso, entrando depois, e ocupando o seu lugar,a noroeste; s sair se algum bater porta do templo.

    Sempre que um Maom desconhecido apresentar-se porta do templo eledever ser telhado pelo Cobridor. Telhar examinar uma pessoa nos

    toques, sinais e palavras, cobrindo-se o examinador contra eventuais fraudes

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    (telhar cobrir, claro); o termo confundido com trolhar que significa passar atrolha, aparando as arestas (apaziguando Irmos em eventual litgio).A hora em que os maons simbolicamente iniciam os seus trabalhos, semprea do meio-dia porque esse momento do dia tem um grande significadosimblico para a Maonaria: a hora do sol a pino, quando os objetos no

    fazem sombra; assim, o momento da mais absoluta igualdade, poisningum faz sombra a ningum.

    A maneira manica correta de demonstrar em Loja, o pesar pelo falecimentode um Irmo a bateria fnebre, ou bateria de luto: trs pancadas emsurdina (ou surdas), dadas com a mo direita, sobre o antebrao esquerdo(surdina uma pea que se coloca nos instrumentos para tornar surdos, ouabafados os seus ons; em surdina, significa: com som abafado). O tradicionalminuto de silncio homenagem profana.

    Os Obreiros com assento no Oriente, tm o direito de falar sentados.

    Irmos visitantes s so recebidos aps a leitura do expediente e nuncadepois da circulao do Tronco, no devendo, tambm, participar dasdiscusses de assuntos privativos da Loja visitada.

    Um Obreiro do Quadro, se chegar atrasado sesso, no poder entrardurante o processo de votao de propostas,j que no participou dadiscusso;tambm no poder ingressar depois da circulao do Tronco edurante a abertura ritualstica.

    No permitida a circulao de outros Troncos cuja finalidade no seja a debeneficncia.

    Em qualquer cerimnia manica em que sejam usadas velas, elas sempresero apagadas com abafador e no soprando a chama.

    S o Venervel Mestre ou outro Mestre Instalado quje pode fazer asagrao do candidato iniciao, elevao ou exaltao. Tambm sum Venervel ou outro Mestre Instalado que pode tocar a EspadaFlamejante, smbolo do poder de que se acham revestidos, ao fazer asagrao.

    S o Maom eleito para veneralato de uma Loja que pode receber adignidade de Mestre Instalado, depois de passar pelo Ritual de Instalao.

    O certo e Aclamao e no exclamao, como dizem alguns rituais.

    Depois que a palavra circulou pelas Colunas e est no Oriente, se algumObreiro quiser acrescentar algo, dever solicitar ao seu Vigilante que apalavra volte a elas; se o Venervel concordar haver todo o giroregulamentar de novo. No se justificam os famosos pedidos pela ordem,para falar sobre o mesmo assunto, pois esse pedido apenas uma questo

    de ordem que s deve ser levantada para encaminhamento de votaes epara chamar a ateno para eventuais alteraes da ordem dos trabalhos.

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    No permitido aos Obreiros, passar de uma para outra Coluna ou atpara o Oriente durante as discusses de assuntos em Loja, para fazer uso dapalavra, para rplicas ou para introduzir um novo em foque da questo. Nessescasos, o correto que a palavra volte ao seu giro normal, para que o assunto

    torne-se esgotado e fique definitivamente esclarecido.

    Durante as sesses de iniciao no pode ser dispensada nenhumaformalidade ritualstica em funo da crena religiosa do candidato; isso, emrelao principalmente genuflexo, que muitos acham que pode serdispensada se a crena do candidato no permitir. Todavia, se o rito exigir queo candidato ajoelhe-se, ele ser obrigado a faz-lo mesmo contrariando suaformao religiosa. O que deve ser feito antes da aceitao do candidato, opadrinho ou os sindicantes avis-lo dessa exigncia do rito, para que ele possaapresentar sua proposta a outra Oficiana, cujo rito no exija a genuflexo.

    A Cadeia de Unio deve ser formada exclusivamente para a transmissoda Palavra Semestral, com exceo do Rito Schroeder, onde ela formada nofim de qualquer sesso.

    No pode, um Aprendiz, se impedido de falar, em Loja,j que ssimblico o seu impedimento de fazer uso da palavra,j que em qualquersociedade inicitica, o recm-iniciado, simbolicamente, s ouve e aprende,no possuindo, ainda, nem os meios e nem o conhecimento para falar. Essesimbolismo mais originado do mitrasmo persa e do pitagorismo.

    No existe um tempo especfico para a durao de uma sesso manica,j que dependendo dos assuntos a serem tratados, ela poder durar mais oumenos tempo. Qualquer limitao do tempo de durao das sesses medidaarbitrria, pois cerceia a liberdade dos membros do Quadro, impe restries Loja e interfere na sua soberania, quando tal medida tomada pelasObedincias. Os Obreiros que devem ter discernimento para evitar perda detempo com assuntos irrelevantes; o Venervel tambm, tem que terdiscernimento para evitar que a sesso se estenda sem motivo justificado. Masisso uma deciso da Oficiana e no pode ser medida imposta pelasObedincias.