NORMAS TÉCNICAS PARA ESTRADAS DE FERRO BRASILEIRAS-LASTRO

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NORMAS TÉCNICAS PARA ESTRADAS DE FERRO BRASILEIRAS LASTRO 1. As alturas ou espessuras mínimas do lastro, abaixo da face inferior dos dormentes, serão indicadas nos quadros abaixo e desenho anexo. Bitola de 1,60 m e 1,435 m LINHAS ESPESSURA MÍNIMA (cm) Lastro Sublastro Troncos Valores 40 25 limites 30 15 Subsidiárias Valores 25 - limites 20 - Bitola de 1,00 m LINHAS ESPESSURA MÍNIMA (cm) Lastro Sublastro Troncos Valores 30 20 limites 20 - Subsidiárias Valores 20 - limites 15 - 2. A adoção de um sublastro, além do lastro, é facultativa e poderá ficar restrita aos leitos ou plataformas menos estáveis ou aos trechos com condições de tráfego extremamente severas. 3. Os taludes dos lastros de pedra serão de 1:1,5. O nível superior do lastro deverá, de preferência, estar no mesmo nível superior dos dormentes, para proporcionar ancoragem da via. O lastro deverá obedecer às dimensões mínimas indicadas no desenho anexo. 4. O material construtivo do lastro deverá possuir os necessários requisitos de resistência, durabilidade, limpeza e drenabilidade, essenciais às suas funções específicas. O lastro padrão deverá ter granulometria adequada para um bom adensamento, conveniente drenagem e boa trabalhabilidade mecânica e a brita deverá ter dimensões mínimas e máximas de 2 cm (ou ¾”) e 6,5 cm (2 ½”).

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NORMAS TÉCNICAS PARA ESTRADAS DE FERRO BRASILEIRAS

LASTRO

1. As alturas ou espessuras mínimas do lastro, abaixo da face inferior dos

dormentes, serão indicadas nos quadros abaixo e desenho anexo.

Bitola de 1,60 m e 1,435 m

LINHAS ESPESSURA MÍNIMA (cm)

Lastro Sublastro

Troncos Valores 40 25

limites 30 15

Subsidiárias Valores 25 -

limites 20 -

Bitola de 1,00 m

LINHAS ESPESSURA MÍNIMA (cm)

Lastro Sublastro

Troncos Valores 30 20

limites 20 -

Subsidiárias Valores 20 -

limites 15 -

2. A adoção de um sublastro, além do lastro, é facultativa e poderá ficar

restrita aos leitos ou plataformas menos estáveis ou aos trechos com

condições de tráfego extremamente severas.

3. Os taludes dos lastros de pedra serão de 1:1,5. O nível superior do lastro

deverá, de preferência, estar no mesmo nível superior dos dormentes, para

proporcionar ancoragem da via.

O lastro deverá obedecer às dimensões mínimas indicadas no desenho anexo.

4. O material construtivo do lastro deverá possuir os necessários requisitos de

resistência, durabilidade, limpeza e drenabilidade, essenciais às suas funções

específicas.

O lastro padrão deverá ter granulometria adequada para um bom

adensamento, conveniente drenagem e boa trabalhabilidade mecânica e a brita

deverá ter dimensões mínimas e máximas de 2 cm (ou ¾”) e 6,5 cm (2 ½”).

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5. No assentamento de linhas novas, o avançamento dos dormentes e trilhos

só poderá ser feito diretamente sobre a plataforma, isto é, sem uma camada de

lastro, quando ele for executado com trilhos usados. Sempre que no

assentamento forem utilizados os trilhos novos definitivos, será estendida,

preliminarmente, uma camada suficiente de lastro de pedra, adensada e

nivelada convenientemente, aplicando-se, posteriormente, os dormentes no

dobro do espaçamento padrão e, em seguida, os trilhos, de maneira a se obter

um primeiro nivelamento adequado, procedendo-se posteriormente aos

diversos levantes da via, pelos processos usuais, mediante novas descargas

de pedra britada, até completar o perfil padrão.