NORMATIZAÇÃO NBR 15270-1 – Blocos Cerâmicos para alvenaria de vedação. NBR 15270-3 –...

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NORMATIZAÇÃO NBR 15270-1 – Blocos Cerâmicos para alvenaria de vedação. NBR 15270-3 – Ensaios de Blocos Cerâmicos para alvenaria de vedação. NBR 7171/92 – Bloco Cerâmico para alvenaria. Especificação. NBR 8042/83 – Bloco Cerâmico para alvenaria. Formas e dimensões. Padronização. NBR 6461/83 – Bloco Cerâmico para alvenaria. Verificação da resistência à compressão. NBR 8043/83 – Bloco Cerâmico portante para alvenaria. Determinação da área líquida. 1

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NORMATIZAÇÃO

• NBR 15270-1 – Blocos Cerâmicos para alvenaria de vedação.

• NBR 15270-3 – Ensaios de Blocos Cerâmicos para alvenaria de vedação.

• NBR 7171/92 – Bloco Cerâmico para alvenaria. Especificação.

• NBR 8042/83 – Bloco Cerâmico para alvenaria. Formas e dimensões. Padronização.

• NBR 6461/83 – Bloco Cerâmico para alvenaria. Verificação da resistência à compressão.

• NBR 8043/83 – Bloco Cerâmico portante para alvenaria. Determinação da área líquida.

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NORMATIZAÇÃO E ENSAIOSREQUISITOS GERAIS:

• Identificação:

• Unidades de Comercialização: milheiro;• Características Visuais: não deve apresentar quebras,

superfícies irregulares,deformações...

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NORMATIZAÇÃO E ENSAIOS

• Características Geométricas: deve ser um prisma reto, com medidas especificadas pela norma;

• Características Físicas: Massa Seca e Índice de Absorção de água;

• Características Mecânicas: Resistência a Compressão individual;

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NORMATIZAÇÃO E ENSAIOS

Características de Qualidade dos Blocos Cerâmicos

• Regularidade de forma e igualdade de dimensões;• Deve ser uniforme com arestas vivas e cantos

retos resistentes;• Homogeneidade da massa com cozimento

uniforme completo;• Ausência de fendas, trincas ou materiais

estranhos;

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NORMATIZAÇÃO E ENSAIOS

Características de Qualidade dos Blocos Cerâmicos

• Fratura homogênea e de cor uniforme;• Faces estriadas para melhor aderência com a

argamassa;

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NORMATIZAÇÃO E ENSAIOS

Requisitos das normas técnicas:

• Resistência à compressão: resistência ao rompimento dos blocos;

• Determinação de dimensões: comprimento, largura, altura;

• Espessura das paredes: externas e internas;• Desvio em relação ao esquadro;• Planeza das faces; • Absorção de água: o quanto as peças absorvem de

água;

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NORMATIZAÇÃO E ENSAIOS

Requisitos das normas técnicas:

• Peso: peso das peças queimadas;• Inspeção geral: verificação de trincas, diferenças

de tonalidades e pontas quebradas nas peças...

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NORMATIZAÇÃO E ENSAIOS Ruptura à flexão e resistência à

compressão • A baixa resistência está

associada à queima deficiente, ou mistura inadequada de matérias-primas.

• A presença de trincas, riscos, pedras e matéria orgânica também resulta em baixa resistência do produto queimado. Neste caso, deve-se melhorar o processo de preparação da massa.

Resistência à compressão(fb)

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NORMATIZAÇÃO E ENSAIOS Dimensões, desvio de forma e

empenamento

Tolerâncias dimensionais individuais relacionadas à

dimensão efetiva:

Tolerâncias dimensionais relacionadas à média das

dimensões efetivas:

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NORMATIZAÇÃO E ENSAIOS Dimensões, desvio de forma e

empenamento

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NORMATIZAÇÃO E ENSAIOS Dimensões, desvio de forma e

empenamentoDesvio em relação ao esquadro: máximo 3 mm.

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NORMATIZAÇÃO E ENSAIOS Dimensões, desvio de forma e

empenamentoPlaneza nas faces: máximo 3 mm.

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NORMATIZAÇÃO E ENSAIOS Dimensões, desvio de forma e

empenamento

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NORMATIZAÇÃO E ENSAIOSPESO E INSPEÇÃO GERAL

• Peso: excesso de peso nas peças queimadas pode ser devido ao desgaste dos moldes na conformação.

• Inspeção geral: Peças trincadas, com riscos e pontas quebradas podem ser evitadas com uma preparação de massa adequada, controles na secagem e queima, cuidados no transporte e movimentação das peças.

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NORMATIZAÇÃO E ENSAIOSABSORÇÃO DE ÁGUA

• Absorção de água : O índice de absorção de água não deve ser inferior a 8% nem superior a 22%.

• Baixas absorções dos blocos podem impedir a conveniente penetração nos poros cerâmicos dos ligantes empregados na argamassa, prejudicando a aderência.

• Absorções elevadas dos blocos podem retirar a água da argamassa, prejudicando a hidratação do cimento e, conseqüentemente, a resistência da argamassa, provocando fissuras por retração.

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PATOLOGIASPROCESSO DURANTE A QUEIMA

DOS TIJOLOS• Ocorrem transformações estruturais na argila,

onde cada produto tem uma marcha de aquecimento e resfriamento provocado pela movimentação dos gases e concepção argilosa dos materiais.

• Se a queima é lenta, o produto final é de maior qualidade.

• O processo é dividido em 3 estágios: Oxidação, Desidratação e Vitrificação

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PATOLOGIASPROCESSO DURANTE A QUEIMA

DOS TIJOLOS

Principais problemas na fase de queima:

• São as contrações diferenciais nas pilhas e peças.

• E a não uniformidade da temperatura, as fissuras geradas no processo produtivo de cerâmica são visíveis e normalmente iniciam na borda indo para o centro, podendo ser classificadas em fissuras antes da queima e depois da queima, isto é no resfriamento.

• A formação de fissuras tem origem comum em ambos tipos: diferentes retrações entre as bordas e o interior, gerando tensões superiores ao limite e de resistência do material.

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PATOLOGIASPROCESSO DURANTE A QUEIMA

DOS TIJOLOS

Tipos de fissuras e patologias encontradas nas peças após a queima:

• Rupturas de pré-aquecimento: as causas deste tipo de ruptura são tensões excessivas devido a aquecimento muito rápido com dilatação aumentada na parte externa.

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PATOLOGIASPROCESSO DURANTE A QUEIMA DOS

TIJOLOS

• Trinca de resfriamento: são pequenas fissuras de borda fechadas, dificilmente visíveis a olho nu e sem auxilio de um líquido partindo de uma das laterais de peça. É possível saber se a fissura é de resfriamento, ou se já existia, através de sua coloração no interior da peça.

• Coração negro: a causa deste efeito é a presença de substâncias orgânicas e oxidação incompleta do ferro. Este fenômeno é acentuado por fatores que reduzem a permeabilidade aos gases, como a umidade incorreta, espessura elevada do produto e fusão inadequada de alguns componentes da massa, sendo que ocorre mais facilmente quando são usados aditivos orgânicos como o carvão.

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PATOLOGIASEVOLUÇÃO DAS PATOLOGIAS

• Diferentes gerações de defeitos das alvenarias;

• Parede de tijolo maciço – reduzida a resistência térmica;

• Parede simples de tijolo furado – deficiente comportamento face

água;

• Parede dupla de tijolo furado – criação de pontes térmicas;

• Patologias mais freqüentes: Umidade e fissuração;

• A mais nova preocupação: expansão irreversível do tijolo. 20

PATOLOGIAUMIDADES

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PATOLOGIAEXPANSÃO IRREVERSIVEL

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PATOLOGIA Alvenaria Tradicional semi-

confinada

•Patologias reduzidas em panos cegos;

•Eventual esmagamento por compressão;

•Deterioração das juntas de dilatação;

•Risco de bambeamento com apoios reduzidos.

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Patologia Alvenaria Tradicional confinada

•Alvenarias não confinadas;•Fissuração muito provável;•Fissuração vertical nos cunhais;•Fissuração horizontal junto os apoios;•Fissuração vertical denteada ou traspassaste.

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PATOLOGIAEXEMPLOS:

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