Nos domínios da mediunidade aula12

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NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE LEONARDO PEREIRA CLARIVIDÊNCIA E CLARIAUDIÊNCIA (Estudo 12 de 30)

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Curso sobre o Livro ; Nos domínios da Mediunidade, espírito André Luiz pelo médium Chico Xavier. Curso no Grupo Espírita Lamartine Palhano Jr, Em Vitória no ES - por Leonardo Pereira.

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NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE

LEONARDO PEREIRA

CLARIVIDÊNCIA E CLARIAUDIÊNCIA(Estudo 12 de 30)

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NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE

QUESTÕES PARA ESTUDO

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1 - Para fluidificar a água é preciso de um recipiente especial?

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2 - Um médium alheio na atividade mediúnicapode contribuir ou atrapalhar?

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3 - Um médium clarividente pode ser considerado mais importante numa sessão mediúnica por ver os espíritos e os clariaudientes ser considerados

menos importantes por apenas ouvir a espiritualidade?

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4 - Um médium mal sintonizado com os mentores da casa podem receber os mesmos fluidos

recebidos pelos demais médiuns nas sessões mediúnicas?

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5 - Comente o seguinte trecho: "Clementino, à cabeceira da assembléia,

estendeu os braços e colocou-se em prece.

Cintilações de safirino esplendor revestiam-lhe agora o busto, dando-nos

a impressão de que o abnegado benfeitor se convertera num anjo sem

asas."

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• 6 - Comente o trecho seguinte: "Dona Celina anotava-lhe os mínimos movimentos, à

maneira do discípulo diante do professor, Dona Eugênia lhe assinalava a vizinhança com

menos facilidade, qual se o distinguisse imperfeitamente, através dum lençol de

nebulosidade, e Castro, embora o visse com perfeição, parecia completamente alheio à

influência do instrutor."

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• 7 - Comente a seguinte afirmação do AssistenteÀulus:

• "Raros espíritos encarnados conseguem absolutodomínio de si próprios, em romagens de serviçoedificante fora do carro de matéria densa.

• Habituados à orientação pelo corpo físico, antequalquer surpresa menos agradável, na esfera defenômenos inabituais, procuram instintivamente oretorno ao vaso carnal, à maneira do molusco que serefugia na própria concha, diante de qualquerimpressão em desacordo com os seus movimentosrotineiros."

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LEONARDO PEREIRA

CLARIVIDÊNCIA E CLARIAUDIÊNCIA(Estudo 12 de 30)

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T R E C H O S D O C A P Í T U L O.

(...) a reunião atingia a fase terminal.

Raul Silva consultou o relógio e cientificou os companheiros de haver chegado o momento das

preces de despedida.

Os amigos sofredores, aglomerados no recinto, poderiam receber vibrações de auxilio, enquanto os elementos do grupo recolheriam, através da oração,

o refazimento das próprias forças.

Pequeno cântaro de vidro, com água pura, foi trazido à mesa.[...]

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(...) o Assistente explicou, afável:

_ (...) A água potável destina-se a ser fluidificada. O líquido simples receberá recursos magnéticos de subido valor para o equilíbrio psicofísico dos circunstantes.

... Clementino se abeirou do vaso e, de pensamento em prece, aos poucos se nos revelou coroado de luz.

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• Daí a instantes, de sua destra espalmada sobre o jarro, partículas radiosas eram projetadas sobre o líquido cristalino que as absorvia de

maneira total.

_ Por intermédio da água fluidificada _ continuou Áulus _, precioso esforço de

medicação pode ser levado a efeito. Há lesões e deficiências no veículo espiritual a se

estamparem no corpo físico, que somente a intervenção magnética consegue aliviar, até que

os interessados se disponham à própria cura. [...]

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Nosso amigo _ esclareceu o Assistente _ procura ajudar aos nossos companheiros de mediunidade,

favorecendo lhes o campo sensório.

Não lhes convêm, por agora, a clarividência e a clariaudiência demasiado abertas.

Na esfera dos Espíritos reencarnados, há que dosar observações para que não venhamos a ferir

os impositivos da ordem.

Cada qual de nós deve estar em sua faixa de ser-viço, fazendo o melhor ao seu alcance.

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• Imaginemos um aparelho radiofônico terrestre, coletando todas as espécies de

onda, em movimento de captação simultânea, O proveito e a harmonia da transmissão seriam

realmente impraticáveis, e não

haveria propósito construtivo na

mensagem.

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• Um médium, pois, não deve demorar-se com todas as solicitações do meio em que

se situa, sob pena de arrojar as suas impressões ao desequilíbrio, a menos

quando, por sua própria evolução, consiga sobrepairar ao campo do trabalho,

dominando as influências do meio e selecionando-as, segundo o elevado

critério de quem já consegue orientar-se para o bem e orientar aqueles que o

acompanham.

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• Notando o cuidado que o irmão Clementino empregava na preparação dos médiuns, meu colega inquiriu (...):

_ A clarividência e a clariaudiência acaso estão localizadas exclusivamente nos olhos e nos ouvidos da criatura reencarnada?

Áulus acariciou-lhe a cabeça e acentuou:

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• Os olhos e os ouvidos materiais estão para a vidência epara a audição como os óculos estão para os olhos e oampliador de sons para os ouvidos _ simples aparelhosde complementação. Toda percepção é mental. Surdos ecegos na experiência física, convenientemente educados,podem ouvir e ver, através de recursos diferentesdaqueles que são vulgarmente utilizados -

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• A onda hertziana e os raios X vão ensinando aos homens que há som e luz muito além das acanhadas fronteiras vibratórias em que eles se agitam, e o médium é sempre alguém dotado de possibilidades neuropsíquicas especiais que lhe estendem o horizonte dos sentidos.

Meu companheiro fixou o gesto de quem aproveitara a lição, mas objetou, reverente:

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• Desejava, porém, saber se Dona Celina, por exemplo, está enxergando o irmão Clementino e ouvindo-o, tão-somente pelo processo curial de

percepção na Terra. [...]

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• Celina pensa ouvir o supervisor, através

dos condutos auditivos, e supõe vê-

lo, como se o aparelho fotográfico dos olhos estivesse

funcionando em conexão com o centro

da memória, no entanto, isso resulta

do hábito.

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• (...) ela vê e ouve com o cérebro, e, apesar de o cérebro usar as

células do córtex para selecionar os sons e imprimir as imagens,

quem vê e ouve, na realidade, é a mente. Todos os sentidos na esfera fisiológica pertencem à

alma, que os fixa no corpo carnal, de conformidade com os

princípios estabelecidos para a evolução dos Espíritos reencarnados na Terra.

Sorrindo, ajuntou:

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• Vocês possuem uma prova disso, quando o homem se encontra naturalmente

desdobrado, cada noite, durante o sono, vendo e ouvindo, a despeito da

inatividade dos órgãos carnais, na experiência a que chamam «vida de

sonho».

[...] _ Centralizemos mais atenção na prece, adestrando-nos para o serviço do

bem!

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• Essa frase foi pronunciada por Clementino, em voz clara e pausada, como a oferecer uma base única para a convergência de

nossas cogitações.

Atento, porém, aos nossos objetivos de estudo,

acompanhei os médiuns mais diretamente

interessados no apelo.

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• Observei que sutilmente ligados à faixa fluídica de Clementino, os três médiuns, cada qual a seu modo, lhe acusavam a

presença.Dona Celina anotava-lhe os mínimos

movimentos, à maneira do discípulo diante do professor, Dona Eugênia lhe assinalava a vizinhança com menos facilidade, qual se o distinguisse imperfeitamente, através dum lençol de nebulosidade, e Castro, embora o

visse com perfeição, parecia completamente alheio à influência do instrutor.

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_ As possibilidades de Celina e Castro, na clarividência e na clariaudiência, são por enquanto mais vastas que em nossa irmã Eugênia _ esclareceu Áulus, prestimoso _

Acham-se os três levemente submetidos ao comando magnético de Clementino e podem

identificar-lhe a presença com analogia de observações, porque, nas circunstâncias em

que operam, estão agindo como pessoas comuns, utilizando-se da percepção habitual.

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• _ Entretanto _ aduziu Hilário _, se o trio foi

colocado sob a ordenação magnética

do supervisor, por que motivo nossas

amigas lhe acataram o convite, enquanto Castro se mantém

visivelmente impermeável a ele?

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• _ O mentor do recinto exerce apenas brandainfluência, abdicando de qualquer pressão maisforte, suscetível de provocar viciosa imanação,em desfavor de nossos amigos _ disse Áulus,convicto.

• _ Além disso, a mente de Castro passou, desúbito, a alimentar propósitos diferentes -Incapaz de concentrar a atenção, de modoirrepreensível, na região superior do trabalhoque nos compete levar a efeito, de momentonão mais se revela interessado em satisfazer aoprograma de Clementino, mas sim em provocarum reencontro com a progenitoradesencarnada.

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• Enxerga o orientador do conjunto, como quem é

constrangido a ver alguém de passagem, todavia, sem qualquer preocupação de

escutá-lo ou servi-lo, confinado como se

encontra às emoções do jardim doméstico.

• Basta a indiferença mental para que nada ouça do que

mais interessa agora ao esforço coletivo da reunião.

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• Clementino, à cabeceira da assembleia, estendeu

os braços e colocou-se em prece.

Cintilações de safirino esplendor revestiam-lhe

agora o busto, dando-nos a impressão de que o

abnegado benfeitor se convertera num anjo sem

asas.

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• Em momentos ligeiros, verdadeiro jorro solar

desceu do Alto, coroando-lhe a fronte e, de suas

mãos, passou a irradiar-se prodigiosa fonte de luz,

que nos alcançava a todos, encarnados e

desencarnados, prodigalizando-nos a

sensação de indescritível bem-estar.

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• O êxtase do mentor impelia-nos a respeitosa mudez.

Aqueles minutos de vibração sem palavras representavam

precioso manancial de energias restauradoras para

quantos lhe abrissem as portas do espírito.[...]

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• Terminada que foi a operação inesquecível, Raul solicitou ainda alguns

instantes de tranquilidade e expectativa.

Competia ao grupo aguardar a manifestação de algum dos

orientadores da casa, à guisa de instrução geral no encerramento.

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• Dona Celina rogou licença para notificar que vira surgir no recinto um ribeiro cristalino, em cuja corrente muitos enfermos se banhavam, e Dona Eugênia seguiu-a, explicando que chegara a contemplar um edifício repleto de crianças, entoando hinos de louvor a Deus.

Registramos semelhantes comunicados com surpresa.

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• Nada víramos ali que pudesse recordar sequer de longe um córrego de águas curativas ou algum pavilhão de serviço à infância. [...]

Fitando-me, intrigado, Hilário parecia perguntar se as duas médiuns não estariam sob o influxo de alguma perturbação momentânea.

Assinalando-nos a estranheza, o Assistente considerou, prestimoso:

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• Importa não esquecer que ambas se encontram reunidas na faixa magnética de Clementino, fixando as imagens que a mente dele lhes sugere. Viram-lhe os pensamentos, relacionados com a obra de amparo aos doentes e com a formação de uma escola, que a instituição pretende, em breve, mobilizar ao socorro ao próximo. Idéias, elaboradas com atenção, geram formas, tocadas de movimento, som e cor, perfeitamente perceptíveis por todos aqueles que se encontrem sintonizados na onda em que se expressam.

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• Não podemos olvidar que há fenômenos de clarividência e clariaudiência que partem da observação ativa dos

instrumentos mediúnicos, identificando a existência de pessoas, paisagens e coisas exteriores a eles próprios, qual acontece na percepção terrestre vulgar, e existem aqueles que decorrem da sugestão que lhes é trazida

pelo pensamento criador dos amigos desencarnados ou encarnados, estímulos esses que a mente de cada médium traduz, segundo as possibilidades de que

dispõe, favorecendo, por isso mesmo, as mais díspares interpretações.

_ Oh! _ exclamou Hilário, entusiasmado _ temos aí a técnica dos obsessores quando improvisam para as suas

vítimas variadas impressões alucinatórias.

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NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE

LEONARDO PEREIRA

CLARIVIDÊNCIA E CLARIAUDIÊNCIA

(Estudo 12 de 30) RESPOSTAS

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•1 - Para fluidificar a água é preciso de um recipiente

especial?

Ensina o Dr. Bezerra de Menezes que "a água, em face da sua constituição molecular, é elemento que

absorve e conduza bioenergia que lhe é ministrada. Quando

magnetizada e ingerida, produz efeitos orgânicos compatíveis com o fluido de

que se faz portadora" (em "Loucura e Obsessão).

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Portanto, como um grande condutor de energia, a água é o líquido indicado para que os benfeitores espirituais derramem os fluidos magnéticos necessários ao nosso refazimento físico e espiritual.

• Quanto ao recipiente em que deve ser depositada, qualquer um dos utilizados em nossas residências serve para esse fim.

• Não importa se de vidro, transparente,de metal, aberto ou tapado. Onde quer que esteja a água, os espíritos benfeitores nela depositarão os fluidos magnéticos que buscamos, pois a matéria não lhes opõe qualquer resistência.

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• Vale citar essas belas palavras de Emmanuel:

" Se desejas, portanto, o concurso dos Amigos Espirituais, na solução de tuas necessidades físico-psíquicas ou nos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações, espera e confia. O orvalho do Plano divino magnetizará o líquido, com raios de amor em forma de bênçãos e estarás, então, consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura,abençoado nos Céus." (em "Segue-me")

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• 2 - Um médium alheio na atividade mediúnica pode contribuir ou atrapalhar?

Uma reunião mediúnica, para produzir efeitos positivos, deve ser norteada pela homogeneidade de sentimentos,pensamentos e propósitos entre seus participantes. A influência do meio, como ensina Kardec no Livro dos Médiuns,é fundamental para definir a natureza dos resultados a serem obtidos nas manifestações. Um médium que não se concentranos propósitos da reunião atrapalha a homogeneidade do grupo. Como esclarece o instrutor Áulus, basta a indiferençamental do médium para que ele se veja impedido de sintonizar-se com o objetivo da reunião.

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• 3 - Um médium clarividente pode ser considerado mais importante numa sessão mediúnica por ver

os espíritos e os clariaudientes ser considerados menos importantes por apenas ouvir a espiritualidade?

A importância de um médium não se mede pelo tipo de fenômeno mediúnico que se encontre capacitado a

produzir.Todos os tipos de mediunidade podem ser valiosos. O

fenômeno em si é neutro. Não é bom nem ruim. A qualificação

reside nos objetivos de sua utilização. O que qualifica um médium é a sua moral, é a sua capacidade de se

sintonizarcom bons espíritos. A faculdade mediúnica pode ser

idêntica em várias pessoas. Porém, cada uma a empregará conforme

o seu adiantamento moral.

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4 - Um médium mal sintonizado com os mentores da casa pode receber os mesmos fluidos recebidospelos demais médiuns nas sessões mediúnicas?

Um médium que se mantenha distante da sintonia com os dirigentes espirituais da reunião, pelo

distanciamento mentalem que se situa, não conseguirá se sintonizar na

mesma onda dos demais e não perceberá a atuação dos mentores.

Como ocorreu com Castro, que, por um momento, fixou-se mentalmente no desejo de reencontrar a

genitora desencarnada, desligando-se dos objetivos do trabalho. Embora a ação magnetizadora de

Clementino tenha sido idêntica em relação aostrês médiuns, em Castro ela praticamente não surtiu

efeito.

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• 5 - Comente o seguinte trecho: "Clementino, à cabeceira da assembléia, estendeu os

braços e colocou-se em prece.

• Cintilações de safirino esplendor revestiam-lhe agora o busto, dando-nos a impressão de que o abnegado benfeitor se convertera num

anjo sem asas."

Page 46: Nos domínios da mediunidade aula12

• Clementino buscou sintonizar-se com o plano superior, em busca de fluidos benéficos vindos

do Alto.

• Recebida essa energia através do centro coronário, coroando-lhe a fronte, segundo relato de André Luiz, irradiou, pelas mãos, aos demais presentes, encarnados e desencarnados, a fonte

de luz recebida do Alto.

• De imediato, segundo o Autor, os presentesforam beneficiados com uma indescritível

sensação de bem-estar proporcionada pelo passe.

Page 47: Nos domínios da mediunidade aula12

•6 - Comente o trecho seguinte: "Dona Celina

anotava-lhe os mínimos movimentos, à maneira do discípulo diante do professor,

Dona Eugênia lhe assinalava a vizinhança com menos facilidade, qual se o distinguisseimperfeitamente, através dum lençol de

nebulosidade, e Castro, embora o visse com perfeição, parecia completamente alheio à

influência do instrutor."

Page 48: Nos domínios da mediunidade aula12

• Neste trecho, André Luiz demonstra a diferença de sintonia entre os três médiuns, com resultados

igualmente diferentes.Dona Celina, mais disciplinada, sintonizava-se

perfeitamente com o Mentor, percebendo todos os seus movimentos; Dona Eugênia, embora também

concentrada nos objetivos da reunião, não mantinha a mesma sintonia da companheira. Percebia

Clementino com menos facilidade; Castro, que se distanciara mentalmente dos propósitos do trabalho,

apenas o percebiamecanicamente. Sua sintonia com o mentor era

nenhuma.

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• SOBRE A CLARIVIDÊNCIA E A CLARIAUDIÊNCIA

Clarividência, também denominada vista psíquica, vista espiritual ou dupla vista, é a visão com os olhos da alma (espírito encarnado).

• Manifesta-se através da emancipação do espírito em relação ao seu corpo físico, quando ele se desprende da matéria, quer em estado de sono, sonambúlico, extático ou mesmo em vigília.

• As pessoas dotadas dessa faculdade vêem à distância, pois a visão não se opera com os olhos do corpo físico.

• O clarividente desloca-se no espaço e no tempo, vendo o mundo material em outro local ou em outra época, passada ou futura.

• É a alma a atuar fora do corpo, segundo Kardec, em A Gênese (cap. XI, item 22).

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• Ainda na mesma obra, Kardec explica que, não se operando por meio dos olhos do corpo, a visão não se verifica mediantea luz ordinária, mas pela luz espiritual, que não é embaraçada pela distância nem pela matéria.

• Pode ela se dar, prossegue Kardec:

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• " 1. pela percepção de certos fatos materiais e reais, como o conhecimento de alguns que ocorrem a grande distância, os detalhes descritivos de uma localidade, as causas de uma enfermidade e os remédios convenientes;

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• 2. pela percepção de coisas igualmente reais do mundo espiritual, como a

presença dos espíritos;

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• 3. imagens fantásticas criadas pela imaginação , análogas às criações

fluídicas do pensamento".

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• É, um fenômeno anímico, como o desdobramento, por exemplo, e, como este ou o

sonambulismo, pode ser utilizado parauma manifestação mediúnica, como no caso narrado no capítulo em estudo. Difere-se da

vidência, que é um fenômenomediúnico, que depende da intervenção dos espíritos e que consiste na faculdade de ver o

mundo espiritual, de ver espíritosdesencarnados. O vidente é necessariamente um médium; o clarividente, não. A vidência

depende de uma manifestação mediúnica, da ação de um espírito; a clarividência depende tão

somente do estado de emancipação da alma.

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• A clariaudiência é faculdade idêntica à clarividência, ambas pertencendo à categoria

dos fenômenos anímicos e decorrentesdo sentido espiritual da pessoa. O

clariaudiente ouve com os ouvidos da alma, tanto o que se diz no ambiente, quanto à

distância, inclusive com relação a fatos passados ou futuros. Como a clarividência,

pode ser usada nas manifestaçõesmediúnicas.

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Bons estudos e iluminadas reflexões!