Nos dominios da mediunidade cap. 4
-
Author
leonardo-pereira -
Category
Spiritual
-
view
750 -
download
6
Embed Size (px)
description
Transcript of Nos dominios da mediunidade cap. 4
- 1. NOS DOMNIOSDA MEDIUNIDADELEONARDO PEREIRAAnte o servio(Estudo 4 de 30)
2. RESUMO D O C A P T U L O. Dois enfermos, uma senhorajovem e um cavalheiroidoso, custodiados por doisfamiliares, transpuseram oumbral, localizando-se numdos ngulos da sala, fora docrculo magntico._ So doentes a serembeneficiados informou-noso orientador. (...). 3. Nenhum deles vinha at ns, constrangidamente.Dir-se-ia que se aglomeravam, em derredor dosamigos encarnados em prece, quais mariposasinconscientes, rodeando grande luz.Vinham bulhentas, proferindo frases desconexasou exclamaes menos edificantes, entretanto,logo que atingidas pelas emanaes espirituaisdo grupo, emudeciam de pronto, qual se fossemcontidas por foras que elas prprias noconseguiam perceber. 4. Atencioso ulus notificou:_ So almas em turvao mental,que acompanham parentes,amigos ou desafetos sreunies pblicas daInstituio , e que se desligamdeles quando os encarnados sedeixam renovar pelas idiassalvadoras, expressas napalavra dos que veiculam oensinamento doutrinrio. 5. Modificado o centro mentaldaqueles que habitualmentevampirizam, essas entidadesvem-se como quedespejadas de casa,porquanto, alterada aelaborao do pensamentonaqueles a quem seafeioam, experimentamsbitas reviravoltas nasposies em que falsamentese equilibram. 6. Algumas delas, rebeladas,fogem dos templos de oraocomo este, detestando-lhestemporariamente os serviose armando novasperseguies s suas vtimas,que procuram at oreencontro; contudo, outras,de algum modo tocadaspelas lies ouvidas,demoram-se no local daspredicaes em ansiosaexpectativa, famintas demaior esclarecimento. 7. Hilrio, que recebia, surpreso, semelhantesinformes, perguntou, curioso:_ Que ocorre, porm, quando osencarnados no prestam ateno aosensinamentos ouvidos?_ Sem dvida, passam pelos santurios daf na condio de urnas cerradas.Impermeveis ao bom aviso, continuaminacessveis mudana necessria._ Mas este mesmo fenmeno se repete nasigrejas de outras confisses religiosas?_ Sim. A palavra desempenha significativopapel nas construes do esprito. Sermese conferncias de sacerdotes edoutrinadores, em variados setores da f,sempre que inspirados no infinito Bem,guardam o objetivo da elevao moral. (...) 8. Entre os homens, porm, se no fcil cultivar a vida digna, muito difcil habilitar-se acriatura morte libertadora.Comumente, desencarna-se aalma, sem que se lhedesagarrem os pensamentos ,enovelados em situaes,pessoas e coisas da Terra.A mente, por isso, contnuaencarcerada nos interessesquase sempre inferiores domundo, cristalizada e enfermiaem paisagens inquietantes.,criadas por ela mesma. 9. Da o valor do culto religiosorespeitvel, formandoambiente propcio ascensoespiritual, com indiscutveisvantagens, no s para osEspritos encarnados que a eleassistem, com sinceridade efervor, mas tambm para osdesencarnados, que aspiram prpria transformao. Todosos santurios, em seus atospblicos, esto repletos dealmas necessitadas que a elescomparecem, sem o veculodenso, sequiosas dereconforto. 10. Os expositores da boa palavrapodem ser comparados a tcnicoseletricistas, desligando tomadasmentais, atravs dos princpioslibertadores que distribuem naesfera do pensamento. (...) _ Em razo disso, as entidadesvampirizantes operam contraeles, muitas vezes envolvendo-lhesos ouvintes em fluidosentorpecentes, conduzindo essesltimos ao sono provocado, paraque se lhes adie a renovao. 11. Observando os irmos retardados que seabeiravam da mesa num quase semicrculo, tive aidia de usar o psicoscpio , de modo a examina-losdetidamente, ao que ulus informou, prestimoso: _ No ser preciso. Bastar uma anlise atenta paraa colheita de resultados interessantes, de vez que osnossos amigos estampam no prprio corpoperispiritual os sofrimentos de que so portadores.(...) Reparei o conjunto, notando que alguns deles semostravam enfermos, como se estivessem ainda nacarne. Membros lesados, mutilaes, paralisias eulceraes diversas eram perceptveis a rpidoolhar. (...) 12. Nossos irmos sofredores trazemconsigo, individualmente, oestigma dos erros deliberados aque se entregaram. A doena, como resultante dedesequilbrio moral, sobrevive noperisprito, alimentada pelospensamentos que a geraram,quando esses pensamentospersistem depois da morte docorpo fsico. _ mas, adquirem melhoraspositivas em reunio deintercmbio? indagou Hilrio,espantadio. 13. _ Sim esclareceu o interlocutor ,assimilam idias novas com quepassam a trabalhar, ainda quevagarosamente, melhorando a visointerior e estruturando, assim, novosdestinos. A renovao mental arenovao da vida. Meditei na iluso dos que julgam namorte livre passagem da alma, emdemanda do cu ou do inferno, comolugares determinados de alegria epadecimento... Quo raros na Terra se capacitam deque trazemos conosco os sinais denossos pensamentos, de nossasatividades e de nossas obras, e otmulo anda mais faz que o banhorevelador das imagens queescondemos no mundo, sob as vestesda carne! ... 14. A conscincia umncleo de foras, emtorno do qual gravitamos bens e os malesgerados por ela mesmae , ali, estvamosdefrontados por vastafileira de almas,sofrendo nospurgatriosdiferenciados que lheseram caractersticos. 15. Abeiramo-nos de tristecompanheiro, de macilentaexpresso fisionmica eHilrio num impulso todohumano, perguntou-lhe: _ Amigo, como te chamas? _ Eu? (..) _ Eu no tenho nome (...) 16. _ Impossvel (...) todostemos um nome. _ Esqueci-me, esqueci-mede tudo (...) _ um caso de amnsia aestudar (...) _ Fenmeno Natural? (...) 17. _ Sim, pode ser natural, em razode algum desequilbrio trazido daTerra, mas possvel que o nossoamigo esteja sendo vtima devigorosa sugesto ps-hipntica,partida de algum perseguidor degrande poder sobre os seusrecursos mnemnicos.Encontra-se aindaprofundamente imantado ssensaes fsicas e a vida cerebralnele ainda uma cpia das linhassensoriais que deixou. Assimconsiderando, provvel estejasubmetido ao imprio devontades estranhas e menosdignas, s quais se teriaassociado no mundo. 18. _ Cus! clamou meu colegaimpressionado possvelsemelhante dominao deps damorte? _ Como no? A morte continuao da vida, e na vida,que eterna, possumos o quebuscamos. Atento aos nossos estudos damediunidade, observei: _ Se o nosso amigodesmemoriado for conduzido aoaparelho medinico, manifestar-se-, acaso, assim, ignorando aidentidade que lhe prpria? 19. Perfeitamente. E precisar detratamento carinhoso comoqualquer alienado mentalcomum. Exprimindo-se poralgum mdium que lhe dguarida, ser para qualquerdoutrinador terrestre o mesmoenigma que estamospresenciando. _ Se esse companheiro utilizar-seda organizao medinica,transmitir ao receptor humanoas sensaes de que se achainvestido? 20. Sim elucidou o Assistente -, refletirno instrumento passivo asimpresses que o possuem, nosprocessos de imanizao em que sebaseiam os servios de intercmbio. _ No entanto, no nos percamosagora nos casos particulares. Cada entidade menos equilibrada dequantas se acham reunidas aqui trazconsigo inquietantes experincias. Observemos de plano mais alto. E conduziu-me cabeceira da mesa,onde o nosso amigo Raul Silva iacomear o servio de orao. 21. Questes iniciaispara estudo : 22. 01) O que turvao mental? Por que ela se d? Turvao mental foi a expresso de que se serviuo instrutor ulus para definir o estado em que seapresentaram os numerosos espritos quecompareceram na reunio medinica narradaneste captulo. Eram parentes, amigos e desafetos dosencarnados que l se encontravam, todosmantendo um padro vibratrio inferior e emacentuado estado de perturbao. Encontravam-se ligados aos encarnados porsintonia, que os vinculava magneticamente. 23. 2) O que vampirizao? Como e por que ela se d? Vampirizao a ao atravs da qual um espritode baixo nvel de evoluo imanta-se a outro,encarnado ou desencarnado, com o objetivo desugar-lhe substncia vital. D-se por sintoniamagntica, como em todo processo obsessivo. Os casos mais freqentes so os motivados pordesregramentos no uso de alimentos, alcolicos,fumo e at na prtica sexual. Os espritosvampirizadores fazem uso de suas vtimas comoinstrumento para lhes propiciar a satisfao deseus desejos, aspirando as emanaes fludicasque decorrem das prticas mencionadas. 24. 3) O que sintonia? Como ela se d?Sintonia a ressonncia psquica existente entre doisseres que nutrem pensamentos da mesma natureza.Alimentando a mesma qualidade de idias, dois ou maisespritos, encarnados ou desencarnados, imantam-sepelo pensamento, vinculando-se magneticamente unsaos outros." Dessa forma, identificam-se quanto faixavibratria em que transitam.Quando o esprito age, pensa ou sente, emite ondasvibratrias magnticas que ganham o espao, atravs dofluido csmico universal.Sendo as aes, os pensamentos ou os sentimentos denatureza idntica, freqentam a mesma faixa vibratria,interligando esses espritos, que se influenciam,reciprocamente. 25. 4) ulus comenta a importncia das reunies pblicas da Instituio. Qual aimportncia delas e qual a sua correlao com as reunies medinicas? Nos casos de obsesso, o esclarecimento doutrinrio que prestado nas reunies pblicas da casa espritapode romper o vnculo magntico que une as duaspartes, indispensvel instalao do processo. Para tanto, necessrio,porm, que o encarnado que l comparece estejareceptivo a esses ensinamentos, atravs do desejosincero de modificar seus hbitos mentais. Modificada anatureza de seus pensamentos, deixa de existir aquelaidentidade vibratria mencionada, sendo o desencarnadoperturbador "despejado" do centro mental do obsidiado,como ulus se expressou. 26. J as reunies medinicas, em regra, devem serreservadas, pois indispensvel uma identidadede propsitos entre seus participantes. Qualquerque se apresente desarmonizado com o restantedo grupo vai gerar, certamente, uma quebra dehomogeneidade de pensamentos e propsitos,abrindo as portas para entidades perturbadoras.No significa que estas no devam ser admitidas.Elas devem, sim, ser trazidas para receberem oesclarecimentodoutrinrio que poder tir-las daquela condio.Mas o grupo medinico deve ser homogneopara poder lidar com elas convenientemente. 27. 5) O socorro espiritual se d to somente na CasaEsprita? O socorro espiritual se d em toda a parte. O que o determina no a localizao fsica onde seencontre o necessitado, mas o seu nvel dereceptividade, a sua sintonia mental. Os benfeitores espirituais esto sempre aptos a nossocorrerem. Contudo, precisamos fazer a nossaparte. A casa esprita funciona como um ponto de apoio,um local imantado de fluidos salutares pelo planoespiritual, onde podem se reunir necessitados eservidores do bem. o local ideal para a prestao de socorro, embora,como se disse, este possa se dar em qualquer parte. 28. 6) ulus novamente se refere mente. O que se deve entenderpor "tomadas mentais"? uma espcie de fuso magntica, ligando,psiquicamente, dois ou mais espritos, encarnadosou desencarnados.Como temos estudado desde o primeiro captulo, osespritos se ligam e se influenciam reciprocamentepela sintonia.Havendo afinidade de hbitos mentais, areciprocidade vibratria passa a atuar, imantando asmentes dos envolvidos.D-se, ento, a instalao da "tomada mental". 29. 7) Comente sobre o perisprito/corpoperispiritual.Resumidamente, podemos dizer que o perisprito a estruturaintermediria entre o esprito e o corpo fsico, extradado fluido csmico universal do planeta onde o esprito habita.Sua constituio muda de mundo para mundo, conformeo seu grau evolutivo. o veculo das nossas emoes e preside a formao do corpofsico, funcionando como seu molde.Nele ficam gravadas todas as nossas experincias. constitudode matria quintenssenciada, plstica, flexvel e por istopossibilita que o esprito se apresente da forma determinadapelo seu padro mental. medida que o esprito evolui, o perisprito vai sedesmaterializando, at um ponto em que ir se confundir como prprio esprito, como noscasos dos puros espritos. 30. 8) Comente as seguintes assertivas: 8-a) "Meditei na iluso dos que julgam na morte livre passagem daalma, em demanda do cu ou do inferno, comolugares determinados de alegria e padecimento..." 8-b) "A conscincia um ncleo de foras, em torno do qual gravitamos bens e os males gerados por ela mesma e , aliestvamos defrontados por vasta fileira de almas, sofrendo nospurgatrios diferenciados que lhes eram caractersticos." 8-c) - "Se esse companheiro utilizar-se da organizao medinica,transmitir ao receptor humano as sensaes de que se achainvestido? - Sim elucidou o Assistente -, refletir no instrumentopassivo as impresses que o possuem, nos processos de imanizaoem que se baseiam os servios de intercmbio."