Nos domínios da mediunidade Cap. 6 Psicofonia consciente

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NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER PELO ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ CAP. 6 – PSICOFONIA CONSCIENTE MIRNA MUNCKE – 23/10/2017

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NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE

FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER

PELO ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ

CAP. 6 – PSICOFONIA CONSCIENTE

MIRNA MUNCKE – 23/10/2017

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CAP. 6 - PSICOFONIA CONSCIENTE

Desdobravam-se os serviços da casa, harmoniosamente.

Três guardas espirituais entraram na sala, conduzindo infeliz irmão aosocorro do grupo.

Era infortunado solteirão desencarnado que não guardava consciência daprópria situação.

Incapaz de enxergar os vigilantes que o traziam, caminhava à maneira deum surdo-cego, impelido por forças que não conseguia identificar.

- É um desventurado obsessor, que acabam de remover do ambiente a que,desde muito tempo, se ajusta - informou Áulus, compadecido.

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CAP. 6 - PSICOFONIA CONSCIENTE

Reparem. É alguém a movimentar-se nas trevas de si mesmo, trazido ao recinto sem saber o rumo

tomado pelos próprios pés, como qualquer alienado mental em estado grave. Desenfaixando-se da veste

de carne,

com o pensamento enovelado à paixão por irmã nossa, hoje torturada enferma que sintonizou com ele, a

ponto de retê-lo junto de si coma flições e lágrimas, passou a vampirizar-lhe o corpo. A perda do

veículo físico, na deficiência espiritual em que se achava, deixou-o integralmente desarvorado, como

náufrago dentro da noite. Entretanto, adaptando-se ao organismo da mulher amada que passou a

obsidiar, nela

encontrou novo instrumento de sensação, vendo por seus olhos, ouvindo por seus ouvidos, muitas vezes

falando por sua boca e vitalizando-se com os alimentos comuns por ela utilizados. Nessa simbiose vivem

ambos,

há quase cinco anos sucessivos, contudo, agora, a moça subnutrida e perturbada acusa desequilíbrios

orgânicos de vulto. Por haver a doente solicitado nosso encontro assistencial, somos constrangidos a

duplo

socorro. Para que se cure das fobias que presentemente a assaltam como reflexos da mente dele, que se

vê apavorado diante das realidades do espírito, é necessário o afastamento dos fluidos que a envolvem

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O Livro dos Médiuns, cap. XXIII item 237

• obsessão simples,

• fascinação,

• subjugação.

• Item 240: Livro dos Médiuns

• A Subjugação é uma opressão que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir contra a sua vontade. Numa palavra, o paciente fica sob um verdadeiro jugo.

• A Subjugação pode ser moral ou corporal.

• No primeiro caso, o subjugado e constrangido a tomar decisões muitas vezes absurdas e comprometedoras que, por uma espécie de ilusão, ele julga sensata.

• No segundo caso. O Espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários. As vezes, vai mais longe a subjugação corporal, pode levar aos mais ridículos atos.

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Vampirismo Psicofisico

Entre desencarnados e encarnados, a ação mental dos obsessoresproduz efeitos que, repercutem no organismo físico. Seria o vampirismo psicofisico, de constatacao mais facil, como por ex.: acontece nas contaminações fluídicas que levam o obsidiado a:

• dipsomania ( impulso mórbido que leva a ingerir bebidas tóxicassobretudo alcólicas).

• a toxicomania e tantos outros vícios que corroem o moral e as resistências físicas.

• Os casos mais frequentes são motivados por desregramento no usode: alcoólicos, fumo, e pratica sexual. Os espíritos vampirizadoresfazem uso de suas vitimas como instrumento para lhes propiciar a satisfação de seus desejos.

Livro: Perispírito - Zalmino Zimmermann

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SUBJUGAÇÃO

• Conhecemos um homem, que não era jovem, nem belo e que, sob o império de uma obsessão dessa natureza, se via constrangido, por uma força irresistível, a pôr-se de joelhos diante de uma moça a cujo respeito nenhuma pretensão nutria e pedi-la em casamento. Outras vezes, sentia nas costas e nos jarretes uma pressão enérgica, que o forçava, não obstante a resistência que lhe opunha, a se ajoelhar e beijar o chão nos lugares públicos e em presença da multidão. Esse homem passava por louco entre as pessoas de suas relações; estamos, porém, convencidos de que absolutamente não o era; porquanto tinha consciência plena do ridículo do que fazia contra a sua vontade e com isso sofria horrivelmente.

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SIMBIOSE

O desenvolvimento dos processos de subjugação se inicia primeiro no plano moral. Depois de encontrada a sintonia adequada, ele evolui para homogeneização fluídica, que mais tarde levará ao domínio do perispírito. A seguir, começam a aparecer as crises que afetam o corpo_físico, com tiques nervosos constantes, trejeitos, agressões e quedas semelhantes a convulsões.

Processo simbiótico, em si, é marcado pela dependência recíproca dos seres envolvidos, os quais, em regime de trocas, de natureza mental, permuta de forcas psíquicas. Diz: Francisco C, Xavier: “ porque baseadas na troca de fluidos mentais multiformes, através dos quais emite as próprias ideias e radiações, assimilando as radiações e ideias alheias.

O processo obsessivo simbiótico é dos mais perniciosos e também de mais difícil solução, devido a interdependência psíquica que se estabelece entre as

mentes envolvidas, em regime de franca adesão e cumplicidade. Livro: Períspirito

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Nesse ínterim, os condutores, obedecendo às determinações deClementino, localizaram o sofredor ao lado de Dona Eugênia.

Notamos que Eugênia-alma afastou-se do corpo, mantendo-se junto dele, adistância de alguns centímetros, enquanto que, amparado, pelos amigosque o assistiam, o visitante sentava-se rente, inclinando-se sobre oequipamento mediúnico ao qual se justapunha, à maneira de alguém adebruçar-se numa janela.

A ação do Espírito se dá através da alma do médium; mas não substitui a alma do médium, comunica-se dominando-a através do pensamento

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.

Sonambulismo

Intuição,

Vidência,

Audiência,

Percepção olfativa,

impressionabilidade Clariaudiência

Superintuição

Psicografia, Clarividência

Psicofonia,

Psicopinctura,

Curadora,

de desdobramento,

Psicometria,

Tipos de Médiuns e MediunidadesConforme o grau de consciência do médium

Médium Consciente

Médium Consciente, semiconsciente ou

inconsciente

Médium superconsciente

Médium Inconsciente

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É o fenômeno da psicofonia consciente ou trabalho dos médiuns

falantes. Embora senhoreando as forças de Eugênia, o hóspede enfermo do

nosso plano permanece controlado por ela, a quem se imana pela corrente

nervosa, através da qual estará nossa irmã informada de todas as

palavras que ele mentalize e pretenda dizer. Efetivamente apossa-se ele

temporariamente do órgão vocal de nossa amiga, apropriando-se de seu

mundo sensório, conseguindo enxergar, ouvir e raciocinar com algum

equilíbrio, por intermédio das energias dela, mas Eugênia comanda,

firme, as rédeas da própria vontade, agindo qual se fosse enfermeira

concordando com os caprichos de um doente, no objetivo de auxiliá-lo. Esse capricho, porém, deve ser

limitado, porque, consciente de todas as

intenções do companheiro infortunado a quem empresta o seu carro

físico, nossa amiga reserva-se o direito de corrigi-lo em qualquer

inconveniência.

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EXPANSIBILIDADE DO PERÍSPIRITO

O fenômeno mediúnico acontece em grande parte devido a expansibilidade do períspirito.

Amplia-se e afina-se a sensibilidade do médium, o seu campo de percepção, permitindo um registro mais apurado da presença e do pensamento do comunicante.

De outras vezes, e a expansibilidade do corpo espiritual que possibilita o desprendimento inicial do espirito, em direção, eventualmente, ao desdobramento ( bilocação), o qual já se verifica em função de outra notável faculdade do períspirito, a bicorporeidade.

Livro: Períspirito

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CAP. 6 - PSICOFONIA CONSCIENTE

Então, alegou Hilário -, nesses trabalhos, o médium nunca se mantéma longa distância do corpo...

- Sim, sempre que o esforço se refira a entidades em desajuste, omedianeiro não deve ausentar-se demasiado... No concurso aos irmãos desequilibrados, nossapresença é imperativo dos mais lógicos.

Se preciso, nossa amiga poderá retomar o próprio corpo num átimo.Acham-se ambos num consórcio momentâneo, em que o comunicante é a ação,mas no qual a médium personifica a vontade. Em todos os campos detrabalho, é natural que o superior seja responsável pela direção doinferior.

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CONTROLE DO MÉDIUM

Vejo! Vejo!... Mas por que encantamento ME PRENDEM AQUI? Que ALGEMAS ME AFIVELAM a este móvel pesado?

A explicação está na palavra do assistente: “O sofredor” disse o assistente, ao contato das forças nervosas da médium, revive os próprios sentidos e

deslumbra-se. Queixa-se das cadeias que o prendem, cadeias essas que em cinquenta por cem decorrem da contenção de Eugenia. Em conclusão a

entidade desejaria bater na mesa, gritar, etc. porém a vontade firme da médium o impede de realizar

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CAP. 6 - PSICOFONIA CONSCIENTE

Mas nossa amiga está enxergando, conscientemente, a entidade que selhe associa ao vaso carnal, com tanta clareza quanto nós? _ pergunteipor minha vez, atento aos meus objetivos de aprendizado.

No caso de Eugênia, isso não acontece elucidou Áulus, condescendente, porque o esforço dela na preservação das próprias energias e o interesse na prestação de auxílio com todo o coeficiente de suaspossibilidades não lhe permitem a necessária concentração mental para surpreender-lhe a forma exterior. Entretanto, reproduzem-se nela as aflições e os achaques do socorrido.

Sente-lhe a dor e a excitação,registrando-lhe o sofrimento e o mal-estar.

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CAP. 6 - PSICOFONIA CONSCIENTE

Consciente a médium, qual se encontra, e ouvindo as frases do comunicante, que lhe utiliza a boca assim vigiado por ela, é possível que Dona Eugênia seja assaltada por grandes dúvidas... Não poderá serinduzida a admitir que as palavras proferidas pertençam a ela mesma?Não sofrerá vacilações?

- Isso é possível - concordou o Assistente -; no entanto nossa irmãestá habilitada a perceber que as comoções e as palavras desta hora nãolhe dizem respeito.

- Mas... e se a dúvida a invadisse? - insistiu meu colega.

- Então - disse Áulus, cortês -, emitiria da própria mente positivarecusa, expulsando o comunicante e anulando preciosa oportunidade deserviço. A dúvida, nesse caso, seria congelante faixa de forçasnegativas...

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SER BOM MÉDIUM GUARDA RELAÇÃO COM A CAPACIDADE DE SE COMUNICAR FACILMENTE COM OS ESPÍRITOS?

• “A mediunidade não implica necessariamente relações habituais com os Espíritos superiores. É apenas uma aptidão para servir de instrumento mais ou menos dócil aos Espíritos em geral. O bom médium, pois, não é aquele que se comunica facilmente, mas aquele que é simpático aos bons Espíritos e somente deles tem assistência. Unicamente neste sentido é que a excelência das qualidades morais se torna onipotente sobre a mediunidade”.

• Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXIV, item 12.

A mediunidade, e seu exercício, requer conhecimento doutrinário, estudo constante e devotamento ao bem.

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