Nós Somos Um Só - 7ª Edição

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Nesta 7ª edição a Revista Nós Somos Um Só tras entrevistas com Zé Brown e com o rapper benjamim do grupo ataque beliz, e + fragmentando, Casa viva, B-Rocker´s, #hiphopbr, divulgando e muito +++++ Confira

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#HipHopBR Pag. 18 - 19

FRAGMENTANDO

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Nós I nd i camos Pag i na 3 - 4 - 5

Nós Somos Um Só Edição:07/2012 Ano:01 Produção: AMH2P Associação do Movimento Hip Hop do Paranoá Finalização: Tiago Santos (TG) Capa: Anderson Benjamim Fotos:Casa Viva + Higo Melo; + Tatiana Reis Matérias: Anderson Benjamim Tiago Santos (TG)

Contatos [email protected]

9219-4567 - Tiago Santos (TG)

Site: www.mh2p.k6.com.br

CAPA - Benjamim

Pagina - 7-8-9-10-11

D i v u l g a n d o

1 5 - 1 6

CASA VIVA

pag 14

B-Rocker´s pag 17

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“Nós Não podemos Nos coNceNtrar

someNte Na Negatividade da guerra,

mas também Na positividade da paz.”Martin Luther King Jr.

Nossa Cidade Assim como praticamente todas do DF estão em uma situação extremamente complicada, quem necessita de hospitais públicos estão a beira da morte.Infelizmente uma causa politica gera muitos pro-blemas, uma classe trabalhadora que luta por seus direitos (até ai nada contra), mais se puxarmos um pouco na memoria podemos ver que antigamente você ia a um hospital publico e lá tinha medico para te atender mais não tinha aparelhos para concluir os exames e passar o diagnostico completo para o paciente, nos dias de hoje já foram comprados inúmeros aparelhos de ultima geração mais, cadê os médicos ? No ultimo dia 04 de outubro de 2012 tive um pro-blema em casa, do qual tive que levar minha mãe de 66 anos para o hospital com problemas cardí-acos e mudanças constante na Pressão arterial. Chegando ao hospital desci rapidamente do carro fiz a ficha no guichê e aguardei minha mãe ser chamada. Mais ou menos 5 minutos aguardando minha o nome de minha mãe ecoou no hospital para entrarmos na “Triagem” e la foi feita a medi-ção da pressão, uns questionários e passado a cor da sorte “Amarelo” que no hospital do DF uma cor é o que diferencia os doentes de alto risco com os de menor prioridade, o amarelo é 2º nivel de priori-dade, somente perdendo para a cor Vermelha que é de extrema urgência.Depois de feita toda os questionamentos a mulher que nos atendia fala que minha mãe era prioridade mais no hospital não havia médicos para fazer o atendimento.Um dos sérios problemas que atinge o DF atu-almente é o fato de UM GOVERNDOR em sua campanha ter feito 1001 promessas em respeito a saúde do DF, só que pelo fato de não ter cumprido o que prometeu seus “amigos “ médicos não aten-de aos pacientes da forma devida. Muitos pacien-tes que tem paciencia passam 12, 14,18 horas a espera de um milagre, e por picuinha alguns “Médi-cos” não cumprem o que foi ensinado em suas uni-versidades e em seus estágios de horas e horas.Sei que os salários são bons, só falta o profissiona-lismo de muitos que ao invés de ficarem em suas clinicas particulares, honrem o compromisso feito, não com o governador, mais com o seu juramento.

“Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção”

Por: Tiago Santos TG

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Nascido no bairro de Casa Amarela quando esse era considerado o mais populoso de Recife, Zé Brown é embolador, rapper, compositor, intérprete, chefe de grupo. Hoje ele apresenta um trabalho solo que faz referencia a diversas experiências que teve no decorrer da sua vida: sons, ritmos, tradições que o influenciaram, amizades que cultivou, parcerias que desenvolveu; isso desde a década de 90 quando começou a se apresentar como MC. De lá pra cá, Zé Brown se faz conhecer em todo país participando de grandes festivais como o Recbeat, a Virada Cultural de São Paulo, o Red Bull Funk‐se Tour, o Festival de Inverno de Guaranhuns e se apresentando nas periferias dos grandes centros urbanos, berço do Hip‐Hop no Brasil.“Comecei como b‐boy, dançando break nas comunidades e nas praças nas feiras típicas lá de Recife. (…)e aí fui me aprofundando no assunto do hip hop. Comecei a rimar, comecei a compor (…) me influenciei pela coisa do rap e do repente. E no decorrer desse estudo todo, desse laboratório que fiz com a embolada eu me transformei em embolador, de discípulo passei a ser embolador também.”O seu trabalho é uma síntese das tradições regionais como o repente, a embolada, o aboio permeados por formas de expressão mais recentes, mas nem por isso menos enraizadas no panorama musical contemporâneo, como rap, beat, break, soul, funk, rock... O disco “Repente, Rap, Repente” é o fruto dessa trajetória inusitada, baseado num conceito totalmente aberto, com a produção musical visionaria de Skowa e Janja Gomes e com participações especiais de Castanha, Rappin Hood, Swami Jr e Zeca Baleiro.Quando transportado para o palco o trabalho de Zé Brown ganha mais parceiros: Skowa na direção musical e na rítmica com o SKW TRIO, Janja Gomes no violão, per-cussões e samples pela turma paulista. Conta também com a histórica tur-ma do Recife: DJ Beto nos scratches e Samuel Negão nos couros e percussão. Muito bem acompanhado, Zé Brown chega com sua rima afiada, e com o seu pandeiro em punho como bom embolador que se pre-za, mostra que o Rap, o Rock, o Soul e a música nordestina propiciam fusões inusitadas e surpreendentes.

ZÉ BROWN

Nós Indicam

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Nome: José Edson Da Si lva Idade: 39 Anos Cidade: Recife – PE

4º O Que Você Acha Do Momento Atual Do Rap?

R – Tá Voltando A Ficar Em Evidências, Acho Importante, Porque Tem Rap Que Realmente De Decepciona Que Tá Aparecendo, Mais Também Tem Rap Que Me Dar Orgu-lho Que Tá Aparecendo, Muitas Gente Escrevendo Rap Muitos Projetos Sociais Envolvendo O Hip-Hop, Mutirões De Grafite, Rodas De Break, De Mc´S, É A Movimenta-ção, Muitos Grupos Bons Que Merecem Tá Na Ativa, Os Ruins Precisa Se Capacitar !!! 5º Como Foi Levantar A Bandeira Do Movimen-to Hip Hop No Nordeste Brasileiro? Sofreu Pre-conceitos Por Defender A Bandeira?

R – Muito Preconceito Mais Sempre Com Objetivo De Superar E Foi Isso Que Aconteceu, Quando Você Sai De Seu Território Par Tentar A Vida Em Outro Você Já É Essa Bandeira Não Precisa Levantar !!!!

6º Quais São As Influencias Do Zé Brown?

R – Coco De Embolada. Forró, Brega Antigo, Maracatu, Rock Nacional, Rap Nacional, Reggae, Rap Internacio-nal, Jazz E Blues, Literatura De Cordel. 7º Quais São Seus Novos Projetos?

R – Gravar E Fazer Turnê Com O Faces Do Subúrbio E Continuar Meus Projetos Sociais !!! 8º Deixe Uma Mensagem A Todos Que Curte Zé Brown E Todos Que Curte A Cultura Hip Hop.

Agradeço Por Acreditarem E Curtirem Meu Trabalho E Principalmente O Respeito Que Sinto E Vejo Nos Olhos Daquele Que Me Falam Que Gostam Do Trampo, Abra-ção A Todos E Longe Das Drogas !!!!! 9º Contatos:

81-86371149 [email protected]@Live.Com

1º Sabendo Que No Nordeste O Gênero Musi-cal Mais Tocado É O Forró, Maracatu, Como Conheceu A Cultura Hip Hop?

R – O Break Chegou Aqui No Recife No Final Dos Anos 80, Acontecia Em Vários Festivais De Comunidade Rodas De Capoeira, Equipe De Som E Frequentava Muita Gente, E Na Época Eu Jogava Capoeira , Era Toda Sexta E Numa Dessas Sextas Na Praça Do Trabalho Em Casa Amarela (Zona Norte ) Avistei Além Da Roda De Capoeira Outra Roda Só Que Era De Break, Fiquei Admirado E Assemelhei Algumas Performances Da Dança Com Alguns Golpes Da Capoeira, Me Apaixonei (Amor A Primeira Vista ) Perguntei Onde Treinavam E Comecei A Participar Do Grupo Que Era ( The Dragon ), Depois Fui Tomando Conhecimento Do Hip-Hop E Sua Importância ! 2º O Que O Motivou A Se Tornar Um Mc? E Qual Era Sua Meta?

R – Eu Ouvia Muita Coisa Daqui Do Nordeste, Principal-mente, Forró, Embolada, Brega, Minha Mãe Tinha Os Vi-nis De Genival Lacerda, Luiz Gonzaga, Trio Nordestino, Caju E Castanha E Eu Gostava Muito Das Rimas, Em 88 Fiz Um Pandeiro De Lata De Doce De Goiabada E Ficava Tocando E Decorando As Letras Das Emboladas, E No Mesmo Ano Adquiri Um Vinil Intitulado Cultura De Rua ( Thaide E Dj Hum, Mc Jack, Código 13, O Credo ) E De-corava Também As Letras, Ficava Tocando A Levada Da Embolada Na Lata De Doce E Cantava O Rap De Thaide E Dj Hum E Em Cima Da Música Já Na Levada Do Rap Eu Cantava A Embolada, Foi Daí Que Decidi Ser Mc, E Minha Meta Era Alertar As Pessoas Dos Males De Forma Em Geral. 3º Nos Diga Um Pouco Sobre Quem É Zé Bro-wn? E Seus Objetivos?

R – Nego Léo Como Sou Conhecido Em Casa Amarela, Pra Chegar Em Zé Brown Tem Que Iniciar Com Nego Léo, Sou Filho Adotivo Morador De Periferia Com Inte-rior, Na Periferia O Alto José Do Pinho E No Interior De Nazaré Da Mata, Eu Fui Criado Bem Apesar Das Fases Ruins Mais Bem, Aprendi Tudo Que A Faculdade Chama Rua Me Ensinou, Já Fui Servente De Pedreiro, Camelô, Cabeleireiro, Vendi Cachorro Quente E Não Me Arrepen-do E Nem Tenho Vergonha Das Experiências, Até Me Divertia As Vezes, Tive Infância, De Capoeirista, B.Boy Nasceu Zé Brown Da Banda Faces Do Subúrbio O Com-positor, Embolador ,Arte – Educador E Pesquisador E Meus Objetivos Poder Dar Minha Colaboração Pela Arte Com Intuito De Formar Cidadãos, Faço Isso De Exemplo Com O Meu Projeto “Zé Brown Apresenta Talentos” Onde Organizo Oficinas, Debates ,Palestras E Shows E Cds.

Nós

Indi

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Por:Tiago Santos TG

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ZÉ BROWN

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CD Diga How Homonimo

R$ 10,00

EP - Diga How - De Pé e Na Fé

R$ 5,00

CD Radicalibres Atitude Pro Bem

R$ 10,00

CD Mano D Regenerado O Dia e a Hora São

Desconhecidos

EP - Benjamim Cada Cabeça Um Universo

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Acesse: www.mh2p.k6.com.br

Char

ge

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Nascido na cidade da Ceilândia - DF em 1982, Benjamim é compositor, poeta e MC. Hoje é reconhecido pelo público pelo seu lado criativo por ter como base a poesia e a fotografia. Suas principais influências são: Djavan, Chico Buarque, Cazuza e (claro) o Ataque Beliz.Compõe desde 1998 quando formou o seu primeiro grupo Júri que serviu como um aprendizado para o que realmente queria. O grupo se desfez e após uma parceria em show com Mulumba Tráfica veio a idéia de criar o seu segundo grupo intitulado como 2ª Família e com isso confirmando participações em diversos shows e seguindo em campeonatos como Abril Pro Rap de 2001 e tendo como destaque o 2º Lugar entre o Brasil e o 1º Lugar com a melhor canção chamada “Tudo Por Dinheiro”. Em 2001 ao lado de Higo Melo e Mulumba Tráfica, formaram o Ataque Beliz e mostrando a independência tanto no lado artístico como pessoal, lançaram em 2004 o seu primeiro demo chamado Manifesto Musicultural e com isso, levaram a poesia e a musicalidade abrasileirada e jazzística com tempero no Hip-Hop participando de diversos eventos tanto na capital quanto em outros estados brasileiros.Além de ter participado de um projeto Esquadrão do Verso (formado por Nego Dé “Falso Sistema”). Também é autor de sucessos como “Bela Moça” (gravada por Makena) e “Invencível Verão” (por Salisa Barbosa) e co-autor de canções como: “Retorno” de Wellyngton Abreu, “É o que Eu Preciso” de Mulumba Tráfica, “A Lei da Parte Pobre” (esta ao lado de Higo Melo). Em Otro Plano, de Yo e DJ “A” reaparece em “Essência” e na poesia interpretada em “Sua História”. Ainda assina autoria em discos como Mais Adiante, de Caçadores de Harmonia, na canção “Assembléia”. E Soul Mais Bossa The Remixers na canção “Meu Bem” da cantora Tamy e Reconceito do Ataque Beliz.

Além de diversas músicas, também é arte finalista e é autor de capas de discos de Lívia Cruz, Yo e DJ A, Cleyton MC, Aquilombando, Wellyngton Abreu, MC Pavão, Ataque Beliz e VEEMENTE e programador de myspace’s de Nego Dé, Salisa Barbosa, Wellyngton Abreu, MC Pavão e Cipriano. Sua filosofia de vida nãopára apenas nisso, em horas vagas e como passatempo, desfruta seu olhar para o lado da fotografia, sua influência é Sebastião Salgado e sua maior inspiração é as ruas, que compõe uma matéria prima de criações e com isso leva o seu trabalho a trabalhos de discos do grupo Otro Plano e Ataque Beliz. Desde então, composição e fotografia têm sido suas principais atividades dentro da música, que ainda inclui cantor e instrumentista.

Em 2011, lançou singles “Manifesto”, “Cada Cabeça é um Universo”, “Reconhecimento” para divulgar seu EP intitulado como “Cada Cabeça é um Universo” onde teve uma grande repercussão em blogs, jornais e sites da cultura Hip-Hop. No mesmo ano ganhou como melhor EP na categoria

Foto: Higo M

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Benjamim

CAP

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3) O que falta no hip hop da cidade?Atitude pela parte dos grupos. Acredito muito nessa cultura e fico insatisfeito quando vejo gru-pos que podem fazer história e acabam desfazendo-se. Tudo bem, o mercado não te coloca no topo. Tem que batalhar, nunca foi fácil para ninguém. Eu sou prova disso, estou a 13 anos nessa luta diariamente e nunca pensei em desistir. Acredito no meu tra-balho, na minha banda e uso a ferramentas que for preciso para chegar onde quero.Na nossa cidade o movimento Hip-Hop já foi grande, hoje são poucos que continuaram. Isso é triste, por que não temos entretenimento, boa educação e cultura para a população e com isso, o que mais temos é um caminho curto que nos proporciona a ser estatística em jornais com aumento de criminalidade voltada à nossa cidade.E quando eu falo que a cultura pode salvar vidas é a verdade mais pura. Cansei de ver o brilho nos olhos de pessoas e crianças quando assistem um MC pedindo geral com a mão para cima ou presenciam um schatcher do DJ nas bolachas, ou grafite sendo terminado na parede ou movimentos do break numa roda. Elas se inspiram, admiram e até querem seguir esse caminho, mas a falta de estrutura governamental acaba deixando isso apenas como sonho. Acho que chegou a hora de mobilizar com palestras nas escolas, oficinas ou simplesmente ir às ruas para que o Hip-Hop continue vivo na cidade e nos corações daqueles que desistiram.

1) Como você vê o cenário do Hip-Hop em Brasília? Crescendo. Por mais precária que seja a falta de eventos, patrocínios e apoio à cul-tura ele continua evoluindo. Diversos gru-pos de Brasília seguem seu ritmo, alguns mais lentos outros não, mas todos estão trabalhando. Muitos se arriscam para se-guir o eixo Rio-São Paulo por essa falta de eventos no cerrado e outros ainda acredi-tam que o entretenimento no Distrito Fe-deral pode mudar.O que penso é que não podemos esperar nada de ninguém. Temos que fazer acon-tecer e colocar o Hip-Hop do Distrito Fe-deral em primeiro lugar.

2) Qual o conselho que você daria a um grupo que está começando hoje e quer se lançar no mercado? Seja diferente. Para alguns isso é loucura, mas é nessa loucura que pode dar certo. Estude o cenário e amplie suas ferramentas para trabalhar quando estiver no mercado. O mundo cobra coisas novas e caso não tenha vai ficar para trás. Estude a língua portuguesa e evite os erros de concordân-cia. Afinal você é um mensageiro e o tra-balho tiver qualidade, vai ter repercussão e com isso terá seguidores e não tem nada pior do que aparecer e expor suas ideias de uma forma errada. Crianças são esponjas e se espelham e vão falar da forma que você diz. Leia bastante, livros transformam seus pensamentos e nunca se esqueça de onde veio, independente para onde vá, sempre seja você mesmo. Ego é pouco para glória.

Fotos: Higo Melo

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4) Você acha importante lançar um disco físico (prensado)? Ou com ferramentas que se tem hoje, como a Internet, isso não é necessário? Na minha opinião disco físico é cartão de visi-ta. Alguns acham isso um absurdo, mas com a evolução tecnológica ele perdeu seu espaço no mercado. Ainda existem pessoas que compram por gostarem de sentir no tato o trabalho reali-zado, mas como estamos uma era em que tudo é consumido rápido, artista preferem ignorar esse processo de produção e apenas criar uma pági-na na Internet e lançar trabalhos. A Internet proporciona uma divulgação mais ampla e alcança lugares e curto tempo, coisa que levaria quase um mês se fosse usado ainda o CD.

Eu ainda prefiro os dois modos. Uso a ferramenta de duas formas, divulgo formato físico em shows para venda ou negociações e

também uso a Internet para alcançar e repercutir ainda mais meu trabalho.

Quem souber administrar essa balança não apaga da

mente o formato físico, mantém o público

conservador e ainda conquista o

público digital.

5) Quais são os projetos para 2013? Estou dando prioridade para as composições da minha banda (Ataque Beliz) que logo estaremos colocando nas ruas singles e videoclipes para o público. A qualquer momento disco novo pode sair. Meu projeto solos teve uma grande repercussão, espero assim que terminar esse novo álbum do Ataque Beliz seguir o andamento de um EP ou até álbum solo. Tenho muitas letras e samples prontos. Bas-ta reunir com meu produtor Mulumba Trafica e seguir mais um projeto. Tudo tem seu tempo. Ele pode ser curto ou não. O que posso agora dizer é que espere que logo muita coisa boa vem por aí.

6) O que anda ouvindo atualmente?Gosto de clássicos. Na minha vitrola passei muito pelo Jazz. Estou ouvindo muito o trombonista Jeff Bradshaw e novo disco do rapper Nas “Life Is God”. Sem moderação. E músicas nacionais, ultimamente estou ouvindo mais singles daqui de Brasília. Dois deles são “Zica” da Ninne e “Fábrica de Sonhos” de Jim Dom que são futuros promisso-res do Distrito Federal.

7) Deixe uma mensagem para tod@s que curtem seu trabalho e lê a ”Nós Somos Um Só”.Quero agradecer apreciação dos fãs por todo carinho e prestígio pelo meu trabalho ou do Ataque Beliz, se vocês eu nada seria. Muito obrigado por tudo!E não deixem de ler a revista eletrônica. Informação que chega rápido no seu monitor. Apreciem, leiam e espalhem o projeto feito com amor para cultura da cidade e a cultura Hip-Hop.

8) CONTATOS:

Meu EP e alguns singles estão disponíveis no www.benja-mim.art.br

Para contratar shows

[email protected] 8260-8914

Por: Tiago Santos TG

Benjamim

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Foto: Tatiana Reis

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MOVIMENTO HIP HOP

DO PARANOÁ

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MOVIMENTO HIP HOP

DO PARANOÁ

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O mês de setembro seguiu bastante movimentado na Casa Viva!Foram três apresentações do projeto Palco Com Vida: DezFeitos e Amigos, com a banda de rock DezFeitos e a banda CCIO, tocando o melhor do rock and roll autoral; um tributo à Legião Urbana, no último dia 15/09 com a dupla Mona Louise e Rafael Jacob e o Côco com Tapioca, no dia 28/09 com Martinha do Côco, Mestre Randal Andrade e músicos do grupo Tamnoá - Tambores do Paranoá.Além disso, a Casa Viva abriu as portas para dois projetos de responsabilidade social desenvolvidos em par-ceria com estudantes de serviço social: o Viva a Vida, voltado para o público adolescente e jovem e o Mulher Viva, voltado para mulheres. Todos são gratuitos e contam com a realização de oficinas, passeios, debates sobre temas variados, organizados em cooperação com a comunidade participante.

Fechando o mês realizamos o nosso primeiro BazARTE, contando com a participação de várias pessoas da comunidade que puderam adquirir roupas e acessórios de cama e mesa, entre outros, a preços simbólicos, com direi-to à lanche-cortesia e som de boa qualidade.E dando boas-vindas ao mês de outubro a Casa Viva alegremente lança a exposição "Tributo aos Pioneiros - Por Gersion de Castro", em comemoração ao aniversário de 55 anos do Paranoá, comemorado neste mês.São 08 obras em tamanho ampliado deste re-nomado artista que retratou de forma poéti-ca e vibrante fragmentos da história da então Vila Paranoá, por meio de sua memória da infância e adolescência.A inauguração da exposição é neste sábado, 06/10 a partir das 19h30min. E estará aberta para visitação até o dia 08/11, de 3ª a sába-do, sempre das 09h às 18h. Escolas e grupos podem agendar as visitas pelo telefone 3049 5972 (Casa Viva).

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Rael prepara um novo disco

Rael da Rima, que agora assina somente “Rael”, está com seu novo disco no forno.

O álbum que será lançado pelo selo “Laboratório Fantasma” e festa sendo feito em parceria com “Estú-dio Windows” já começa a ganhar forma, prova disso é o mini doc que postamos aqui hoje.

O minidocumentário foi registrado durante as gra-vações do disco “Ainda Bem que Eu Segui as Batidas do Meu Coração”, do cantor e MC Rael, em julho des-te ano, nos estúdios Trama, em São Paulo. O álbum tem produção da dupla norte-americana Beatnick & K-Salaam e previsão de lançamento para o primeiro trimestre de 2013.

Rapper brasileiro faz sucesso na Venezuela e em países da América Latina

No último dia 10 de Agosto o Rapper “Anderson Se-gredo” membro da “Nação hip-hop Brasil” recebeu um convite para participar de um evento na Vene-zuela e conhecer o país.

Aceitando o convite o rapper foi ao país aproveitando a oportunidade para saber um pouco mais da políti-ca do mesmo. O rapper diz que de tantos feitos que presenciou ficou maravilhado ao saber que apesar de algumas dificuldades o país se mantém e todos os moradores são felizes com o seu atual presidente Hugo Chávez, que concorre á reeleição no próximo dia 07/10/2012.

De tão maravilhado que ficou com tudo o que viu o rapper “Anderson Segredo” juntamente com o rapper “Neurus” decidiram dar total apoio á revolução bo-livariana que é benéfica não só para Venezuela mas sim parar toda a América latina.Colocaram o lado político em ação e na volta para o Brasil produziram uma canção acompanhada de um videoclipe com o titulo O Brasil está com Chávez que acabou tendo uma ótima repercurção não só no Brasil mas em toda América Latina nos EUA e no Japão, além de ganhar matéria de destaque em um telejornal da rede telesur-tv que é transmitido para mais de cinco países.

O rapper recebeu convites para se apresentar na Nicarágua,Ilha do Cabo,El-Salvador e Argentina.Também revela que surgiram outros convites e em breve divulgará, disse também que está á procura de mais rappers brasileiros para irem juntamente com ele á esses países. “É o hip-hop brasileiro conquistan-do a América Latina”, afirma Anderson Segredo.

Em 12 dias disponível para visualização o vídeo chegou á marca de 4.000 visualizações.

FONTE

#Hip

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O Rap gospel do Ao Cubo chega a mtvJá são mais de 31 mil seguidores no Twitter oficial e sete mil fãs na página do Facebook. DJ Fjay, Dona Kelly, Feijão e Cléber, são os integrantes do Ao Cubo, o nome refere-se à trindade Pai, Filho e Espírito Santo. Ao Cubo prega a mensagem do Evangelho ao som do rap. “Acreditamos que fomos chamados para falar de Deus aos pobres, aos doentes, a quem realmente precisa. Esse é o propósito do nosso ministério”, diz Cléber, um dos MCs do grupo.

O sucesso já alcançou o meio secular e desde agosto, o Ao Cubo está na programação da MTV, com dois vi-deoclipes do álbum “Um Por Todos”: “Põe na conta” e “Nasci pra vencer”, este último com a participação do atacante do Santos Neymar, da cantora e apresentadora Priscila Alcântara, do jogador de vôlei Serginho e de Thaíde, rapper e apresentador. “Quando gravamos este álbum, pensamos em uma estratégia para alcançar o meio secular, e temos tido uma ótima aceitação”, diz Cléber.

Os rappers evangélicos derrubaram barreiras e dogmas e conquistaram o seu espaço no meio musical nacional, em especial no gospel. Eles receberam duas indicações ao Troféu Promessas, uma premiação realizada pela GEO Eventos com o apoio da Rede Globo, nas categorias Melhor Clipe e Melhor Grupo.

Com apresentações agendadas em todo o País, o grupo está divulgando um novo DVD de clipes de músicas do último álbum. “Em 2012, apresentaremos o nosso novo trabalho, que será gravado ao vivo, com músicas inéditas”, diz Cléber.

Fonte: http://www.portalhiphop.com.br/

EM BREVE:

Diga How part. X Câmbio Negro “RG” Aguarde... #Hip

HopB

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