Nossa Força 14 | Mai/Jun 2013

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Carlos Augusto busca no ensino técnico as informações para sua atualização profissional e pessoal Qualifi car para crescer rantir o sustento da menina de forma mais rápida e efetiva. Durante 10 anos, conciliou o trabalho de entregador de jornal com suas atividades na Rudder, primeiro como office boy, na área admi- nistrativa, até chegar a segurança. Há dois anos resolveu dar uma virada: pas- sou a se dedicar só à Rudder e, no resto do tempo, estuda. “O que eu posso fazer de cursos eu faço”, conta. “Informática, administração, lín- guas, contabilidade, tudo eu já fiz e sigo me atualizando.” Carlos trabalha há oito anos como segurança na Faculdade de Direito da UFRGS e já foi três vezes ho- menageado pelos formandos. “Ganhei até placa”, orgulha-se. E um curso su- perior, está em seus planos? “Uma facul- dade te dá um diploma e a parte teórica, mas os cursos técnicos te preparam para uma atuação mais rápida”, teoriza. “Não Além de contar com a formação neces- sária à atuação na área da segurança, a Rudder incentiva seus colaboradores, no dia a dia, a fazerem cursos, abrirem os li- vros, capacitarem-se para o trabalho e a vida. Afinal, só com informação e conhe- cimento podemos descobrir o mundo. Exemplos de colegas que seguem à ris- ca essa máxima não faltam na empresa. Gente que já se transformou em exemplo no trabalho, na família, para os amigos. Vigilante da Rudder com 12 anos de casa, Carlos Augusto Santos da Silva poderia ter sido jogador de futebol. Mas a vida lhe reservava outros caminhos – e ele fez do limão uma limonada. No quartel chegou a pensar na possibilidade de seguir a carreira militar. Mas, aos 24 anos, com o nascimento da filha, Diana, Carlos resolveu pendurar as chuteiras, arregaçar as mangas e correr para ga- ANO 3 – Nº 14 – maio e junho de 2013 descarto fazer uma faculdade. Mas quero terminar primeiro meus cursos de línguas. Estar atualizado é fundamental.” Outro colega que se preocupa com sua formação é Fábio Vanacor, técnico res- ponsável pelo Departamento de Manu- tenção de Alarmes, que passou do ensino técnico para o terceiro grau mais rapida- mente. A equipe da área de equipamentos vem se beneficiando dos conhecimentos do colega, recém-formado em Análise de Sistemas, que agrega informações e au- xilia a desenvolver novos processos para a melhoria contínua da empresa. “Sempre gostei de buscar novos conhecimentos e desejava cursar nível superior na área de TI”, conta. “Acredito que o importante seja a pessoa estar na área de atuação que ela gosta. Quando nos dispomos a realizar aquilo que gostamos e sabemos, fazemos melhor.” Foto: Jonas Adriano

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Qualificar para crescer – Além de contar com a formação necessária à atuação na área da segurança, a Rudder incentiva seus colaboradores, no dia a dia, a fazerem cursos, abrirem os livros, capacitarem-se para o trabalho e a vida.

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Carlos Augusto busca no ensino técnico as informações para sua atualização profi ssional e pessoal

Qualifi car para crescerrantir o sustento da menina de forma mais rápida e efetiva. Durante 10 anos, conciliou o trabalho de entregador de jornal com suas atividades na Rudder, primeiro como offi ce boy, na área admi-nistrativa, até chegar a segurança. Há dois anos resolveu dar uma virada: pas-sou a se dedicar só à Rudder e, no resto do tempo, estuda.

“O que eu posso fazer de cursos eu faço”, conta. “Informática, administração, lín-guas, contabilidade, tudo eu já fi z e sigo me atualizando.” Carlos trabalha há oito anos como segurança na Faculdade de Direito da UFRGS e já foi três vezes ho-menageado pelos formandos. “Ganhei até placa”, orgulha-se. E um curso su-perior, está em seus planos? “Uma facul-dade te dá um diploma e a parte teórica, mas os cursos técnicos te preparam para uma atuação mais rápida”, teoriza. “Não

Além de contar com a formação neces-sária à atuação na área da segurança, a Rudder incentiva seus colaboradores, no dia a dia, a fazerem cursos, abrirem os li-vros, capacitarem-se para o trabalho e a vida. Afi nal, só com informação e conhe-cimento podemos descobrir o mundo. Exemplos de colegas que seguem à ris-ca essa máxima não faltam na empresa. Gente que já se transformou em exemplo no trabalho, na família, para os amigos.

Vigilante da Rudder com 12 anos de casa, Carlos Augusto Santos da Silva poderia ter sido jogador de futebol. Mas a vida lhe reservava outros caminhos – e ele fez do limão uma limonada. No quartel chegou a pensar na possibilidade de seguir a carreira militar. Mas, aos 24 anos, com o nascimento da fi lha, Diana, Carlos resolveu pendurar as chuteiras, arregaçar as mangas e correr para ga-

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descarto fazer uma faculdade. Mas quero terminar primeiro meus cursos de línguas. Estar atualizado é fundamental.”

Outro colega que se preocupa com sua formação é Fábio Vanacor, técnico res-ponsável pelo Departamento de Manu-tenção de Alarmes, que passou do ensino técnico para o terceiro grau mais rapida-mente. A equipe da área de equipamentos vem se benefi ciando dos conhecimentos do colega, recém-formado em Análise de Sistemas, que agrega informações e au-xilia a desenvolver novos processos para a melhoria contínua da empresa. “Sempre gostei de buscar novos conhecimentos e desejava cursar nível superior na área de TI”, conta. “Acredito que o importante seja a pessoa estar na área de atuação que ela gosta. Quando nos dispomos a realizar aquilo que gostamos e sabemos, fazemos melhor.”

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Aprender, sempre“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”, dizia a poeta Cora Coralina. E nós temos, na Rud-der, colaboradores que nos ensinam diariamente. A qualificação profissio-nal, o aprendizado, forma profissionais e cidadãos mais capazes e conscien-tes. Na matéria de capa desta edi-ção do Nossa Força, mostramos os exemplos de Carlos Augusto Santos da Silva e Fábio Vanacor, funcionários que constantemente correm atrás de mais conhecimento, para seu trabalho e sua vida.

Na Rudder, a qualificação profissio-nal reflete-se nos retornos que temos de clientes sobre a atuação de nosso pessoal, o que nos orgulha muito. Na seção “Cliente”, o gerente de seguran-ça do Praia de Belas destaca o bom treinamento de nossos profissionais para exercer a atividade em um local tão delicado como um shopping center, em que circulam milhares de pessoas todos os dias. Na seção “Funcioná-rios Destaques”, o colaborador Este-vão Witoslawski demonstra como até a aparência conta para a atividade de vigilante.

Aproveitamos para desejar um Feliz Dia das Mães às colaboradoras mamães da Rudder e às mães de todos os nossos funcionários.

Aproveitem juntos a leitura!

Carlos Alberto Laude – Diretor Geral

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Em um shopping center como o Praia de Belas, em Porto Alegre, a função dos profissionais da Rudder é auxiliar os colaboradores a zelar pela ordem e pela segurança de pessoas. A atuação do vigilante é de caráter preventivo – inibir, dificultar e impedir qualquer ação delituosa vinda de suspeitos, principalmente próximo às operações de risco, como joalherias, bancos e casas de câmbio. No Praia de Belas, a Rudder faz isso, desde a inauguração do shopping há 22 anos.

“A Rudder oferta profissionais de segurança com o perfil para trabalhar em sho-pping center, que devem exercer suas atividades com cortesia, honestidade e coragem”, atesta Dinoh Ramos de Araújo, gerente de segurança do Praia de Be-las Shopping. Nesse sentido, Araújo cita o treinamento operacional com técnicas específicas para segurança de público em grande volume que a Rudder oferece a seus profissionais.

“As pessoas não sabem que aquele vigilante muito bem uniformizado, postado e educado recebeu treinamento específico para situações de emergência ou crise que precisam de atuação discreta, oportuna e eficaz. Por isso a Rudder é uma parceira, pois prepara seus profissionais de acordo com a natureza da atividade do cliente e propicia o diálogo entre ambos.”

Dinoh Araújo gerencia a segurança do shopping, que deve atuar de forma discreta

Praia de Belas e rudder: umA pArceriA de 22 Anos

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EXPEDIENTE

elvira silva, pioneira como segurança feminina “Meiga, delicada, feminina, mas discreta e atuante, ela vai pene-trando na área desconhecida e, tranquilamente, adaptando-se às novas funções, como a de vigilante, ou agente, como pre-ferem chamar”, descreve a reportagem do lendário jornal Folha da Tarde, no começo da década de 70. Segue o texto: “um agente um tanto quanto sofisticado, quase uma recepcionista, porém tecnicamente preparada para defender-se em situações embaraçosas. ‘Para proteger, esqueço que sou mulher’, diz a agente 07, Elvira”. A Elvira citada na matéria é a colaboradora Elvira Silva, chefe de departamento no DACP da Rudder desde 1994. “Dona Elvira”, como é chamada pelos colegas, começou na Rudder em 1973 como segurança feminina, a primeira da empresa, em uma época em que as mulheres ainda engati-nhavam no mercado de trabalho, imagine, então, nesse tipo de atividade, tão ligada ao universo masculino.

Foi também em um jornal que Elvira viu o anúncio para a vaga de segurança na Rudder. Natural de Ijuí, ela veio para Porto Alegre no final de 1972, aos 20 anos, com a intenção de prestar concur-so para a polícia civil. O anúncio mudou seus planos. “Participei da entrevista, fui aprovada e fiz curso, que incluía aulas sobre segurança, defesa pessoal e combate a incêndio”, recorda-se. “Mulher trabalhando como segurança era uma novidade na épo-ca. Todo mundo me perguntava como era.” Dona Elvira traba-lhou em lojas tradicionais de Porto Alegre, como Wolens e Her-

uma década de serviços no TelealarmeNo final de março, Paulo Francisco Paz da Silva, do setor de Telea-larme, completou dez anos de trabalho ininterruptos neste setor na Rudder. “Primeiro você tem que gostar do que faz, depois se de-dicar à função e ir trabalhando para adquirir experiência”, resume, falando sobre sua trajetória na empresa.

Paulo faz as rondas nos clientes, incluindo verificações em alarmes em residências, empresas, supermercados. “É preciso saber che-gar no cliente. Às vezes o pessoal está nervoso porque há algum problema no sistema, daí você conversa, explica o funcionamento direitinho, resolve o problema e sai deixando o cliente com um sor-riso no rosto de satisfação, que é o nosso propósito. Queremos deixar o cliente protegido e se sentindo seguro de verdade.”

Elvira chamou a atenção da reportagem da Folha da Tarde, em 1973

OrgulHO de ser rudder

Paulo conquista o cliente porque ama e conhece bem o trabalho que faz

mes Macedo. “Minha atividade era inibir pequenos furtos. Gostava da minha profissão e das tarefas. A Rudder me proporcionou isso e me deu suporte.” De vigilante, em 1973, Elvira passou a fazer plantão diurno, depois a trabalhar na área administrativa. No DACP está, desde 1994, como chefe de departamento.

Elvira garante não ter sofrido nenhum tipo de preconceito da família, dos amigos ou dos colegas e não vê diferenças na atu-ação da segurança feminina. Contudo, não se priva em comen-tar: “Há peculiaridades: a mulher é perspicaz, corajosa, observa-dora e detalhista”. Prestes a completar 61 anos, casada há 38, mãe de dois filhos e avó de uma menina, Elvira ensina a receita para executar um bom trabalho, independentemente da ativida-de desempenhada: gostar do que se faz. “Executar as tarefas com dedicação e empenho e acreditar que é possível conquistar a admiração e a valorização pessoal são fundamentais”, afirma.

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estevão Witoslawski é referência

No Sicredi de Getúlio Vargas, ele chama a atenção por sua cordialidade no trato com os funcionários do banco e com os clientes que diariamente circulam pela agência. Este-vão Witoslawski, vigilante da Rudder há oito anos, leva consigo a boa imagem e atuação dos colaboradores da empresa.

“Para fazer um bom trabalho de segurança é preciso, primeiro, conhecer bem a área em que se trabalha e o cliente para o qual traba-lhamos”, enumera. “A empresa tem que dar o suporte, o treinamento adequado, e nesse sentido estamos muito bem amparados na Rudder.” A esse amparo ele acrescenta a boa aparência. “Ter o cabelo, a barba e as unhas aparados, passar um creme no rosto, um perfume...”, ensina. Quem agradece são os clientes do Sicredi.

Outros elogios ao nosso pessoal:A ação dos colegas Juliano Soares Caldas e Douglas Boien Oliveira no Bourbon Canoas suscitou a homenagem dos colaboradores do hipermercado e da chefia de Segurança Patrimonial pelo comprometimento, presen-ça de espírito e profissionalismo.

Um correntista do Banco Mercantil do Bra-sil, em Porto Alegre, destacou a conduta do vigilante Ronaldo Quevedo Lázaro, por sua gentileza, atenção e educação na solução dos problemas. O elogio estendeu-se ao quadro de profissionais da Rudder.

O conselho geral do Instituto Religioso Bár-bara Maix, na Capital, elogiou a atuação dos seguranças da Rudder para o bom anda-mento do evento realizado recentemente no local.

A Associação Leopoldina Juvenil agradeceu o empenho dos profissionais da Rudder que participaram do esquema de segurança do Campeonato Internacional Juvenil de Tênis de Porto Alegre – Copa Gerdau. Mais de 40 países tiveram representantes no torneio. A atenção, as atitudes e a responsabilidade na prevenção de qualquer situação adversa foram destacadas pela coordenação de am-bientes do clube.

Estevão Witoslawski: treinamento e boa aparência

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VocÊ sugere

rudder neWs

Tem alguma sugestão de assunto para o Nossa Força? Encaminhe um email para [email protected].

FuncionÁrios desTaQues

rudder recebe homenagemNo Dia do Exército, 19 de abril, a Rudder rece-beu uma homenagem especial no 3º Regimento de Cavalaria de Guarda – Regimento Osório, em Porto Alegre. O diretor Guilherme Laude repre-sentou os colaboradores e a diretoria da Rudder,

que foi agraciada com o prêmio “Amigo do Exército” pelo trabalho desenvolvido com as unidades do Exército Brasileiro no Estado. A solenidade foi presidida pelo Gen. Ex. Carlos Bolivar Goellner, Comandante Militar do Sul, e contou com a pre-sença de inúmeras autoridades civis e militares.

esportistas da casa (1)O colega vigilante Cezar Batista Camilo foi o cam-peão da Maratona do Deserto do Atacama, no Chile. Camilo percorreu os 42 quilômetros da pro-va em 3h11min. Cerca de 800 brasileiros aceita-ram o desafio de enfrentar o deserto mais árido

do mundo. No retorno a Montenegro, Cezar foi recebido com festa, com direito à carreata e foguetório. O feito do colaborador da Rudder foi, inclusive, citado em nota no caderno de esportes do jornal Zero Hora.

esportistas da casa (2)Outro colega que se dedica ao esporte nas ho-ras vagas, o inspetor de alarmes Carlos Daniel de Moura Schantz participou da IV Etapa do Circuito Gaúcho de Jiu-Jitsu. Schantz ficou em segundo lugar na categoria Superpesado Master

e em terceiro na categoria Absoluto Peso Livre. Cerca de 500 atletas participaram nas diferentes categorias, mostrando a importância do esporte no Rio Grande do Sul. A V etapa do campeonato ocorre no dia 19 de maio.

futuro seguro está de voltaO reinício das aulas do Projeto Futuro Seguro foi marcado por um torneio de judocas, com a participação ativa dos pais dos alunos, no dia 18 de abril, no Centro Estadual de Treinamento Esportivo (CETE). Com o propósito de auxiliar

quem participa do projeto e toda a comunidade, o projeto também promoveu, no final de abril, uma palestra educativa sobre segurança pessoal e familiar, em que noções de segurança foram passadas para pais, alunos e amigos da turma.