NOTA EXPLICATIVA: A DIOR não é a fonte primária das ... · 6.7 Mercado de Trabalho 15 ... Santa...

20
Governo do Estado de Santa Catarina SUMÁRIO pág Secretaria de Estado da Fazenda INTRODUÇÃO 2 Diretoria de Planejamento Orçamentário 2 RESUMO EXECUTIVO - Estaremos saindo da crise? 4 3 QUADRO RESUMO 6 4 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA - RCL 7 5 RECEITA TRIBUTÁRIA – RT 8 6 NÍVEL DE ATIVIDADE DA ECONOMIA CATARINENSE 9 6.1 Produto Interno Bruto e Valor Adicionado Bruto por Setor 9 6.2 Produção Agropecuária – Produção e Preços dos Principais Produtos 10 6.3 Produção Industrial Física 11 6.4 Volume e Receita Nominal de Vendas do Comércio Varejista Ampliado 12 6.5 Receita Nominal do Setor de Serviços 13 6.6 Vendas de Derivados de Petróleo, Cimento, Veículos e Consumo de Energia Elétrica 14 6.7 Mercado de Trabalho 15 6.8 Comércio Exterior 16 6.9 Índices de Confiança 17 6.10 Desempenho por Estado da Federação 18 7 OUTROS INDICADORES ECONÔMICOS – Inflação e Taxa de Câmbio 19 8 ECONOMIA INTERNACIONAL 20 Santa Catarina, Maio de 2016 NOTA EXPLICATIVA: A DIOR não é a fonte primária das informações disponibilizadas neste Indicador de Conjuntura. Apenas consolida e organiza as informações econômicas a partir de dados de conhecimento público, cujas fontes primárias são instituições autônomas, públicas ou privadas.

Transcript of NOTA EXPLICATIVA: A DIOR não é a fonte primária das ... · 6.7 Mercado de Trabalho 15 ... Santa...

Governo do Estado de Santa Catarina SUMÁRIO pág

Secretaria de Estado da Fazenda INTRODUÇÃO 2

Diretoria de Planejamento Orçamentário 2 RESUMO EXECUTIVO - Estaremos saindo da crise? 4

3 QUADRO RESUMO 6

4 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA - RCL 7

5 RECEITA TRIBUTÁRIA – RT 8

6 NÍVEL DE ATIVIDADE DA ECONOMIA CATARINENSE 9

6.1 Produto Interno Bruto e Valor Adicionado Bruto por Setor 9

6.2 Produção Agropecuária – Produção e Preços dos Principais Produtos 10

6.3 Produção Industrial Física 11

6.4Volume e Receita Nominal de Vendas do Comércio Varejista

Ampliado12

6.5 Receita Nominal do Setor de Serviços 13

6.6Vendas de Derivados de Petróleo, Cimento, Veículos e Consumo

de Energia Elétrica14

6.7 Mercado de Trabalho 15

6.8 Comércio Exterior 16

6.9 Índices de Confiança 17

6.10 Desempenho por Estado da Federação 18

7OUTROS INDICADORES ECONÔMICOS – Inflação e Taxa de

Câmbio19

8 ECONOMIA INTERNACIONAL 20

Santa Catarina, Maio de 2016NOTA EXPLICATIVA: A DIOR não é a fonte primária das informações disponibi l i zadas

neste Indicador de Conjuntura. Apenas consol ida e organiza as informações econômicas a

parti r de dados de conhecimento públ ico, cujas fontes primárias são insti tuições

autônomas, públ icas ou privadas .

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

2

Maio

2015

2013

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

3

Maio

2015

2013

INTRODUÇÃO

O boletim “Indicadores Econômico-Fiscais” de Santa Catarina traz dados estatísticos da

economia e das receitas do Estado. O boletim reúne as mais recentes estatísticas econô-

micas oficiais, abrangendo informações sobre o Produto Interno Bruto (Pib), emprego,

balança comercial, produção agrícola e industrial, vendas e receitas do comércio, con-

sumo de energia elétrica, consumo aparente de cimento, vendas de óleo, inflação e câm-

bio, e as expectativas de agentes econômicos, entre outros indicadores da economia

estadual.

Os indicadores são atualizados periodicamente propiciando o monitoramento do nível

da atividade econômica presente no Estado, sua comparação com o País e o delinea-

mento das tendências de curto prazo da economia. Nesta edição, apresenta-se um pa-

norama recente da crise econômica e uma síntese dos principais indicadores da econo-

mia estadual disponíveis até a primeira semana de junho. Também, baseado nesses e

em outros indicadores, apresenta-se a atualização da previsão da taxa de crescimento

do Pib estadual para 2015, bem como a nova série do Pib estadual, recentemente divul-

gada pelo IBGE.

São cerca de 20 indicadores econômicos organizados e divulgados pela Secretaria de Es-

tado da Fazenda de Santa Catarina.

Espera-se que os dados e as informações aqui apresentados tragam suporte ao processo

de elaboração do orçamento estadual bem como à tomada de outras decisões estraté-

gicas de agentes públicos e privados.

Homepage: http://www.sef.sc.gov.br/relatorios/dior/boletim-de-indicadores-econô-

mico-fiscais

2. RESUMO EXECUTIVO – Estaremos saindo da crise?

O Brasil vem passando por uma série de ajustes que visam restabelecer a ordem

econômica, profundamente atingida nestes últimos anos. Preços administrados

tiveram que ser realinhados, os juros subiram e o câmbio foi desvalorizado. A

necessidade de um ajuste fiscal também se impôs já que os gastos públicos cres-

ceram acima das receitas por um longo período.

Apesar do ambiente político não ter melhorado e continuar muito incerto, esses

ajustes estão dando alguns sinais de um melhor funcionamento da economia.

Alguns indicadores melhoraram, enquanto outros pararam de piorar. A confi-

ança também dá sinais de melhora, especialmente no que se refere às expecta-

tivas futuras.

A inflação, por exemplo, embora ainda persista em patamares altos, já dá sinais

de desaceleração. No entanto, essa desaceleração tem se mostrado mais lenta

do que o esperado. Uma das razões se deve à desvalorização cambial que ao

estimular as exportações e encarecer as importações pressiona os preços inter-

nos. A propósito, os alimentos têm sido o principal vilão da inflação, cujos preços

foram estimulados pela recuperação dos preços das commodities agrícolas no

mercado internacional, especialmente soja, milho e carnes.

Frente à prioridade da equipe econômica de baixar a inflação para o centro da

meta, o objetivo de baixar a taxa básica de juros para estimular o crédito e mover

o motor da economia torna-se mais distante.

Também os estímulos através de uma expansão fiscal são muito limitados diante

do grande déficit primário do setor público. Sendo assim, a disponibilidade de

instrumentos de política econômica de curto prazo para o governo estimular a

economia tornou-se restrita.

Para alavancar a economia, resta portanto ao governo recuperar a confiança dos

agentes buscando a retomada do consumo e dos investimentos, missão que tem

se mostrado difícil e por vezes contraditória. Fatores não econômicos continuam

influenciando negativamente, colocando a agenda econômica em segundo plano

e mantendo a incerteza em patamares altos. A crise profundo tornou premente

mostrar ao mercado que a inflação convirje para a meta, que os juros se situam

em perspectiva de queda e que a dívida pública esteja também nessa mesma

trajetória. Somente assim, a confiança será recuperada.

Em Santa Catarina os indicadores da indústria, do comércio e dos serviços exi-

bem um desempenho muito ruim, alguns deles atingindo baixas históricas. No

entanto, sinais de melhora começam a ser observados.

A confiança e expectativas dos industriais catarinenses, por exemplo, dão sinais

de melhora. As condições atuais ainda não são consideradas boas, mas as expec-

tativas para os próximos meses sinalizam mais otimismo. O pessimismo no co-

mércio ainda é grande, mas é menor que o da média nacional. Também, o per-

centual de famílias catarinenses endividadas vem caindo pelo quinto mês conse-

cutivo e é menor que o da média brasileira.

Os resultados da produção da indústria, embora ruins, dão sinais de melhora. O

setor externo tem dado um certo alento à indústria, já que a demanda interna

continua deprimida. No acumulado do ano, observou-se uma reação da indús-

tria. Dos 12 segmentos industriais pesquisados, 10 tiveram uma melhora de per-

formance, ainda que a maioria esteja produzindo significativamente menos que

no mesmo período de 2015. Os segmentos de alimentos, de produtos têxteis,

de madeira, metalúrgico e de máquinas elétricas foram os que mais tiveram re-

dução na retração.

O ajuste cambial vem estimulando o setor externo, aumentando o quantum das

exportações, e restringindo as importações. Essas últimas também severamente

impactadas pela retração econômica.

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

5

Maio

2015

2013

No Estado, o déficit comercial vem caindo significativamente, principalmente

pela forte queda nas importações. Observa-se, no entanto, um consistente cres-

cimento das exportações nos 5 primeiros meses do ano. Entre janeiro e maio, o

valor das exportações cresceu 69%, sendo que dos 10 principais produtos expor-

tados pelo Estado, que representaram 54% desse valor, 6 tiveram crescimento

do quantum exportado, sendo que 2 deles tiveram crescimento tanto no valor

exportado como no quantum. Destacaram-se neste grupo, o avanço no comércio

de aves, de suínos e também de compressores herméticos.

O mercado de trabalho deverá continuar pressionado nos próximos meses. O

desemprego deverá continuar crescendo, como resultado dos ajustes à realidade

da crise, tanto no setor público como no privado. Entretanto, o número de pos-

tos de trabalho gerados na economia catarinense parou de cair em abril, depois

de um longo período de queda. A tendência ainda não é consolidada, mas já traz

algum alento.

Por fim, a redução do nível de atividade econômica, a forte queda nas importa-

ções, no consumo de energia elétrica e de combustíveis, na venda de veículos,

entre outros fatores, impactaram severamente a arrecadação no Estado. A re-

ceita tributária nominal em 12 meses cresceu apenas 3 % até abril. O valor ficou

6,3 pontos percentuais abaixo da inflação do período. O ICMS cresceu apenas

1,6% no período, quando a inflação foi 9,3%.

Com alguns indicadores melhorando é de se esperar que o Pib caia menos do

que o previsto. O Pib trimestral nacional recentemente divulgado já mostrou esta

tendência, que deverá ser acompanhada no Estado.

Mas para sairmos definitivamente dessa crise, resta esperar que a crise política

não se estenda por muito mais tempo e que o País e suas instituições evoluam

para um patamar mais elevado de civilidade, devolvendo confiança à economia

e dando espaço para o debate das tantas matérias pendentes para destravar o

processo de desenvolvimento econômico e social do País.

Paulo Zoldan

Economista

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

6

Maio

2015

2013

3 QUADRO RESUMO – INDICADORES DA ATIVIDADE ECONÔMICA EM SANTA CATARINA

MêsAcumulada

no ano

Acumulada

em 12

meses

Abril 4,0 0,9 6,2 8,0

Abril 2,5 1,8 6,6 3,0

Abril 4,0 0,9 6,0 1,6

Março -4,1

Abril -0,1 0,3 -3,9

Abril -2,2 -5,9 -8,0 -8,5

Maio 5,1 -8,6 -11,1 -16,0

Maio 12,6 -12,3 -34,3 -31,1

Março -9,6 -12,6 -12,0

Março -1,2 -3,6 -3,7

Março -0,8 0,7 1,2

Abril -11,8 -21,3 -23,2 -30,3

set/15 -4,2 -10,0 -3,7 -3,3

Abril -6,1 -2,0 -2,0 -5,7

Março -3,1 -1,7 -3,5 -3,6

Maio 0,8 4,1 9,3

Junho 1,1 15,1 -11,6 11,2

PIB 2015 - Previsão

Empregos com Carteira Assinada

Mês de

Referência

Mês/Mês

Anterior

(%)

Variação em relação ao mesmo

período do ano anterior (%)

Indicador

Inflação (IPCA/Brasil)

Câmbio (R$ / US$) posição em 8/6/2016

Receita Nominal de Serviços

Venda de Veículos Novos

Consumo Aparente de Cimento

Vendas de Óleo Diesel

Consumo de Energia Elétrica

Produção Industrial - Indústria Geral

Exportações

Importações

Volume de Vendas do Comércio Varej. Ampl.

Receita das Vendas do Comércio Varej. Ampl.

Receita Corrente Líquida

Receita Tributária

ICMS

8,0

3,0

1,6

1,2

9,3

11,2

-4,1

-3,9

-8,5

-16,0

-31,1

-12,0

-3,7

-30,3

-3,3

-5,7

-3,6

Variação (%) acumulada em 12 meses(Base: 12 meses anteriores)

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

7

Maio

2015

2013

4 RECEITA CORRENTE LÍQUIDA – RCL (1)

Arrecadação mensal (R$ Milhões) DESTAQUES

ICMS cresceu apenas 1,6%

Var. Acumulada em 12 meses - (Base: igual período anterior)

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA (I-II)

RECEITAS CORRENTES - RC (I)

Receita Tributária (RT)

ICMS

IPVA

ITCMD

IRRF

Outras Receitas Tributárias

Outras Receitas

Transferências Correntes

Outras Receitas Correntes

Fonte: SEF-SC/DCOG - Sigef

(1) A RCL é a diferença entre as

receitas correntes (tributárias e

outras e as transferências correntes)

e as deduções. É a base para

estabelecer limites de gastos do

governo.

Var.mensal (Base: mesmo mês do ano anterior)

Crescimento (%) acumulado em 12 meses

Crescimento (%) da RCL por tipo de receita até abril

DEDUÇÕES (II)

Receita não repõe inflação

O crescimento da RT de 3%, foi

obtido graças ao forte

crescimento das receitas do IPVA,

do IRRF, do ITCMD e de outras

receitas tributárias , já que o ICMS

cresceu apenas 1,6%.

Dessa forma, a RCL cresceu 8%,

pelo crescimento de 6,4% das

receitas correntes e pelo menor

crescimento das deduções , de

apenas 2,7%.

A RCL de abri l foi R$ 1,670 bi lhão,

0,9% acima do arrecadado no

mesmo mês de 2015. Em 12

meses soma R$ 19,7 bi lhões , 8,0%

acima do va lor do mesmo período

anterior. A inflação no período foi

9,3%.

Nestes úl timos 12 meses , a

receita corrente cresceu 6,4 %,

devido ao crescimento de 13,9%

das transferências correntes e de

22,5% de outras receitas não

tributárias , já que a tributária

cresceu apenas 3,0%.

8,0

6,4

3,0

1,6

6,9

18,6

15,3

3,8

22,5

13,9

1,5

2,7

0,9

0,5

1,8

0,9

-8,6

58,6

24,5

-0,8

17,5

-8,5

-1,5

-0,2

1.000

1.200

1.400

1.600

1.800

2.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

MIL

ES 2012 2013 2014 2015 2016

5,4

9,3

12,2

9,5 9,48,7 9,2 9,1

8,37,3 7,1

8,8 9,09,6 9,4

8,0

20

12

20

13

20

14

Ab

r

Ma

i

Jun

Jul

Ago

Set

Ou

t

No

v

De

z

Jan

Fev

Ma

r

Ab

r

Ano 2015 2016

RCL IPCA

(Base: 12 meses anteriores)

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

8

Maio

2015

2013

5 RECEITA TRIBUTÁRIA – RT

RECEITA TRIBUTÁRIA (1)B5:L38B5:L39B5:L40B5:L41B5:L40B5:L39B5:L38B5:L37L19B5:L36B5:L36 DESTAQUES

Receita cresce pouco

83,5%

ICMS volta a cair

ICMS Fonte: SEF-SC/DCOG - Sigef

(1) A receita tributária é

formada por impostos estaduais

(ICMS, IRRF, IPVA, ITCMD e ITBI)

e taxas pagas ao Tesouro.

Em abril, na comparação com

março, a arrecadação do ICMS

cresceu 4 % e na comparação

com abril de 2015, cresceu

apenas 0,9%.

Fonte: SEF-SC/DCOG - Sigef

A taxa de crescimento em 12

meses da arrecadação do ICMS

desacelerou rapidamente em

2015, estabilizou no primeiro

trimestre deste ano, mas voltou

a cair em abril. Cresceu apenas

1,6% no período, quando a

inflação foi 9,3%.

Foi a participação do ICMS na

receita tributária do Estado,

em abri l .

A receita tributária nominal em

12 meses cresceu apenas 3 %

até abri l . A taxa voltou a ca ir,

depois de ter estabi l i zado em

março. O va lor ficou 6,3 pontos

percentuais abaixo da inflação

do período.

8,2

10,4

12,0

9,1 8,97,7

8,3 8,2

6,7

4,8

3,0

1,7 2,2 2,2 2,51,6

2012

2013

2014 Ab

r

Mai

Jun

Jul

Ago Se

t

Ou

t

No

v

Dez Jan

Fev

Mar

Ab

r

Ano 2015 2016

Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)

ICMS ipca

12,0

6,1

-0,9

15,2

5,1

-5,8 -4,6

-9,8

-6,4

13,9

4,3 4,5

0,9

Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr

2015 2016

Ta xa (%) de c res cimento do mês (Ba s e: mesmo mês do a no a nt erior )

9,410,3

12,8

10,3 10,09,0

9,5 9,3

8,0

6,1

4,43,3 3,7 3,8 3,8

3,0

2012

2013

2014 Ab

r

Mai

Jun

Jul

Ago Se

t

Ou

t

No

v

Dez Jan

Fev

Mar

Ab

r

Ano 2015 2016

Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)

Receita Tributária (RT) IPCA

83,5

6,61,0

6,12,7

ICMS IPVA ITCMD IRRF Outras Receitas

Tributárias

Por ti po de Tr i buto (%) - Ac umul ada em 2016

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

9

Maio

2015

2013

6 NÍVEL DE ATIVIDADE DA ECONOMIA CATARINENSE

6.1 Produto Interno Bruto e Valor Adicionado Bruto por Setor

DESTAQUES

Pib Catarinense cai 4,1%

Foi a previsão de retração do Pib

estadual para 2015 com base

nos indicadores disponíveis até

março de 2016.

Nova Base

Fonte: IBGE/Contas Regionais e Nacionais; SPG/SC e SEF/SC/Dior; e Bacen (RTI - 03/16).

Elaboração: SEF/DIOR

De acordo com os novos

resultados que contemplam o

ano de 2010 como referência e a

incorporação de uma nova

class i ficação de produtos e

atividades , o Pib estadual

cresceu 3,6% em 2013, atingindo

R$ 214,2 bi lhões .

O Bras i l enfrenta forte recessão.

O trimestre terminado em março

de 2016 teve queda de 5,4% no

Pib; a oi tava seguida quando se

compara com igual trimestre do

ano anterior. Em relação ao

úl timo trimestre de 2015 a

queda foi 0,3%, menor do que a

previs ta.

Economia em forte

recessão

Os serviços retra íram 4,7%. A

indústria tota l ca iu 4,1%, sendo

que a de transformação ca iu

7,6%. O crescimento da

agropecuária , dos serviços

industria is de uti l idade públ ica

e de a lguns segmentos dos

serviços não compensou a

retração dos demais . 153,7174,0

191,6214,2

233,8248,1

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Estimativa Previsão

Produto Interno Bruto (R$ bilhões) (Base:2010)

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Estimativa Previsão

SC 5,4 3,5 1,6 3,6 2,6 -4,1

Brasil 7,5 3,9 1,9 3,0 0,1 -3,8 -3,5

5,4

3,5

1,6

3,62,6

-4,1-6

-4

-2

0

2

4

6

8

10

Taxa de crescimento real do Pib (%)

SC Brasil

12,1

55,8

112,8

13,7

58,9

124,7

15,3

62,5

131,5

Agropecuária Indústria Serviços

Valor adicionado por setor (R$ bilhões)

2013 2014 2015

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

10

Maio

2015

2013

6.2 Produção Agropecuária – Produção e Preços dos Principais Produtos

DESTAQUES

Produção de soja cresce

Agricultura

AGRICULTURA

Pecuária

(1)

(2)

Fonte: IBGE/LSPA de abril 2016 e Pesquisa Trimestral do Leite (2015/2014) ; MAPA/SIPAS e DFAs maio 2016 (variação 2016/2015 da produção dos respectivos

quadrimestres até maio) e EPAGRI (Preços Recebidos pelos Agricultores)

O índice de "quantum" tem como

objetivo medir, em nível estadual,

o desempenho físico global da

produção do setor.

O índice de preços mede as

mudanças relativas nos preços dos

produtos. Portanto, é um

acompanhamento da variação

média dos preços dos produtos.

PECUÁRIA

Na mesma comparação, o

Índice de Quantum da pecuária

cresceu 1,9% enquanto, o de

preços , cresceu 10,2%. A

bovinocultura de corte e lei te

devem continuar crescendo e a

suinocultura voltou a crescer. A

avi lcul tura manteve-se estável .

No primeiro quadrimestre de

2016, o Índice de Quantum da

produção agrícola ca iu 8,4%

enquanto, o de preços , cresceu

25,1%, na comparação com os

dados da safra anterior.

A produção de soja , por ser

mais rentável , continua

crescendo no Estado e ocupa

áreas antes destinadas ao

mi lho ou à fruticul tura.

Dentre os 17 principais

produtos agropecuários do

Estado, 7 deverão reduzir a

produção em 2016 e 4, manter.

Redução de área e queda na

produtividade são as principais

causas apontadas .

2,1

30,4

6,4

17,4

2,0 0,4 0,0

-2,5

0,0

-8,1

-24,3

-18,2

-8,4 -9,8

-4,9

0,0 0,0

Crescimento (%) na produção agropecuária: 2016/2015

9,8

-1,7

-11,7

10,3 5,2

1,8

-8,4 -6,5

10,7

28,3

9,8

-0,5

5,9

25,1

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Índice de quantum e de preços (%)

Índice de Quantum (1) Índice de Preços (2)

4,94,0

-1,3

-3,2

8,2

0,0

1,9

6,7

13,6

6,1

14,5

5,7

0,8

10,2

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Índice de quantum e de preços (%)

Índice de Quantum (1) Índice de Preços (2)

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

11

Maio

2015

2013

6.3 Produção Industrial Física

DESTAQUES

Indústria para de cair

Indicadores FIESC - Vendas

Maioria melhora performance

Fonte: IBGE/PIM

Produtos de borracha e de materia l plástico

Produtos de minera is não-metál icos

INDÚSTRIA GERAL POR SUBSETOR

Indústria Gera l - SC

Produtos a l imentícios

Produtos têxteis

SUBSETOR

Indústria Gera l - BR

Os resultados da indústria , embora ruins ,

têm s ido melhores do que os esperados . O

setor externo tem dado um certo a lento à

indústria , já que a demanda interna

continua deprimida.

Segmentos que pioram o

desempenho

As vendas da indústria catarinense

acumulam queda de 13,7% entre janeiro e

abri l , na comparação com o mesmo

período do ano passado. Os setores de

produtos de metal (-35%), móveis (-28,5%)

e confecção de vestuário (-20,5%) foram os

que apresentaram as maiores baixas .

Nestes quatro primeiros meses do ano, na

comparação com o período de 2015, os

únicos segmentos que ampl iaram a

retração no Estado foram o de papel e

celulose e o de minera is não metál icos .

Nos acumulado do ano, observou-se uma

certa reação da indústria . Dos 12

segmentos industria is pesquisados , 10

tiveram uma melhora de performance,

a inda que a maioria esteja produzindo

s igni ficativamente menos que no mesmo

período de 2015. Os segmentos de

a l imentos , de produtos têxteis , de

madeira , metalúrgico e de máquinas

elétricas foram os que mais tiveram

redução na retração. Artigos do vestuário e acessórios

Produtos de madeira

Máquinas , aparelhos e materia is elétricos

Veículos automotores , reboques e carrocerias

Celulose, papel e produtos de papel

Metalurgia

Produtos de metal , exceto máq. e equip.

Máquinas e equipamentos

3,5

1,1

-10,5

-8

-8,6

-5,5

-5,5

-12,3

-15,8

-20,1

-30,1

-9,3

-14,7

-13,1

Var.(%) acum. no ano - até abril

(Base: igual período do ano anterior )

8,6

-7,2

-5,9

-4,7

-2

-7,3

-4,6

-10,8

-15,5

-17,7

-29,7

-0,7

-14,4

-9,6

Variação (%) mensal(Base: igual mês do ano anterior)

6,8

-5,3

-2,4

1,7

-2,3

-4,2-5,0

-4,4-5,1 -5,2

-6,5-7,2 -7,5

-8,0-8,4

-7,9-8,5 -8,5

-10

-8

-6

-4

-2

0

2

420

10

2011

2012

2013

2014 Abr

Mai

Jun

Jul

Ago Se

t

Ou

t

No

v

Dez Jan

Fev

Mar

Abr

Ano 2015 2016

Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base:12 meses anteriores)

SC Brasil

-13,7%

-11,0 %

-11,7 %

-2,8 %

Vendas reais (faturamento real)

Horas trabalhadas na produção

Remunerações pagas (massa salarialreal)

Utilização da capacidade instalada -Percentual médio -

Variação (pontos percentuais)

Indicadores Industriais de SCVar. (%) acumulada (jan-abr 2016/jan-abr 2015)

(Fiesc)

80,5%

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

12

Maio

2015

2013

6.4 Volume e Receita Nominal de Vendas do Comércio Varejista Ampliado

DESTAQUES

Vol. de vendas no comércio varejista ampliado-Março0 0 0 0 0 0 Vendas voltam a cair0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 Rank dos 14 maiores estados e DF0 00 0 0 0 0 0 00 0 0 0 1 São Paulo-50 0 0 0 2 Minas Gerais-70 0 0 0 3 Pará -90 0 0 0 4 Ceará ##0 0 0 0 5 Rio de Janeiro##0 0 0 0 6 Paraná ## Estado tem retração maior 0 0 0 0 7 Bahia ##0 0 0 0 8 Santa Catarina##0 0 0 0 9 Amazonas

0 0 0 0 10

Apenas 2 segmentos crescem

##

Comércio geral - BR

Comércio geral - SC

Combustíveis e lubrificantes

Hiper., superm., prod. aliment., beb. e fumo

Tecidos, vestuário e calçados

Móveis e eletrodomésticos Varejo de alimentos cai 13 % Art. farmac., méd., ortop., de perf. e cosm.

Livros, jornais, revistas e papelaria

Equip. e mat. para escrit., infor. e comunic.

Outros artigos de uso pessoal e doméstico

Veículos, motocicletas, partes e peças

Material de construção

O segmento de a l imentos ,

bebidas e fumo teve queda de

13% no volume de vendas no

primeiro trimestre, quando

comparado com o período de

2015. A receita nominal ca iu 1%,

no período.

VOLUME DE VENDAS Fonte: IBGE - PMC RECEITA DAS VENDAS

Em março, na comparação com o

mesmo mês do ano anterior, os

segmentos de fármacos e artigos

de uso pessoal foram os únicos

que cresceram e tiveram

s igni ficativo incremento no

volume de vendas .

ATIVIDADES

VOLUME DE VENDAS POR ATIVIDADE

Em março, o comércio varejis ta

voltou a ampl iar a variação

negativa no acumulado em 12

meses , tanto no volume como na

receita das vendas . Os

segmentos de l ivros e jornais ,

móveis e eletrodomésticos ,

materia is de construção e

combustíveis tiveram as maiores

quedas .

Em todas as bases de

comparação, a retração do

comércio de SC está maior que a

da média bras i lei ra . Esta

tendência passou a ocorrer a

parti r do úl timo trimestre de

2015.

-1,0-2,2

-3,5-2,8 -3,2 -3,7

-5,2-6,8

-8,2

-10,1-11,5 -11,5 -12,0

10,6

7,8

4,3 3,7

1,5

-15

-10

-5

0

5

10

15

2010

2011

2012

2013

2014

Mar

Ab

r

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Ou

t

No

v

Dez

Jan

Fev

Mar

Ano 2015 2016

Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)

SC Brasil

-7,9

-9,6

-8,4

-11,4

-0,7

-14,2

10,3

-23,4

-30,5

6,9

-11,2

-12,1

Variação (%) mensal - março

(Base: Igual mês do ano anterior)

-9,4

-12,6

-7

-13

0,5

-17,8

9,6

-14,4

-23,1

8,9

-18

-15,1

Variação (%) acum. no ano até março (Base: igual período do ano anterior)

4,63,5

2,23,0 2,8 2,5

1,4

-0,1-1,1

-2,5-3,6 -3,3 -3,7

13,4

10,5

5,4

9,1

6,8

-6

-1

4

9

14

19

2010

2011

2012

2013

2014

Mar

Ab

r

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Ou

t

No

v

Dez

Jan

Fev

Mar

Ano 2015 2016

Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)

SC Brasil

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

13

Maio

2015

2013

6.5 Receita Nominal do Setor de Serviços

DESTAQUES

Serviços voltam a cair

Receita Total - BR

Receita Total - SC

Serviços prestados às famíl ias

Serviços de informação e comunicação

Serv. profiss ionais , adminis tr. e complementares

Transportes , serv. auxi l . aos transportes e correios

Outros serviços

Fonte: IBGE/PMSTAXA (%) DE CRESCIMENTO ACUMULADA EM 12 MESES (Base: 12 meses anteriores)

TAXA (%) DE CRESCIMENTO DA RECEITA NOMINAL DO SETOR DE SERVIÇOS, SEGUNDO AS ATIVIDADES

Depois de estabilizar em

fevereiro, a receita nominal dos

serviços voltou a registrar

tendência de queda em março,

na comparação anual. Em SC

cresceu 1,2%, enquanto na

média brasileira, cresceu 0,7%.

A inflação no período foi 9,4%.

Em março, na comparação com

o mesmo mês de 2015, a receita

caiu 0,8% no Estado e 0,4% na

média do País. A forte queda

nos serviços de transporte

influenciou no resultado.

Em 12 meses até março, as

receitas dos serviços prestados

às famílias, em SC, foi a que

mais cresceu, ainda que bem

abaixo da inflação. Os serviços

profissionais, administrativos

e complementares foram os de

maior queda (-0,8%).

A redução da massa salarial, o

corte nos gastos das empresas

e a crise na indústria explicam

a retração na receita dos

serviços.

Setor e Atividade (PMS- IBGE)

7,67,1

6,3 6,45,9

5,44,8

3,62,8

2,31,9 1,9 1,2

4,6 4,33,8 3,5 3,3 3

2,52

1,6 1,3 1,1 1,20,7

Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar

2015 2016

Santa Catarina Brasil

-0,4

-0,8

4,5

0,5

4,8

-5,6

8,7

Variação (%) mensal - março(Base: mesmo mês do ano anterior)

0,5

0,7

7,3

1,9

5,2

-3,7

1,9

Var.(%) acum. no ano-até março(Base: igual período do ano anterior)

4,3

2,5

-0,8

0

1,7

Prestados às famílias

Informação ecomunicação

Profissionais eadministrativos

Transportes e correio

Outros serviços

Taxa (%) acumulada em 12 meses por atividade

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

14

Maio

2015

2013

6.6 Vendas de Derivados de Petróleo, Cimento, Veículos e Consumo de Energia Elétrica

Energia Elétrica

Cimento

ENERGIA ELÉTRICA ÓLEO DIESEL

A queda nas vendas de veículos

é crítica , tanto no Estado como

no País . O número de

emplacamentos em SC voltou a

ca ir em abri l , mas no

acumulado do ano e em 12

meses , a taxa teve leve

recuperação.

Veículos: leve

recuperação

As vendas de óleo diesel no

Estado continuam em

patamares baixos , mas houve

estabi l i zação da queda no

acumulado de 12 meses .

A taxa de crescimento do

consumo total de energia

elétrica parou de ca ir em março.

Houve melhora no consumo

comercia l , no entanto, a

tendência de queda a inda

pers is tia na indústria .

Óleo Diesel

Fonte: CELESC Fonte: ANP DESTAQUES

O consumo no País teve forte

desaceleração em 2014 e

seguiu ca indo ao longo do ano

passado. A queda em nível

nacional foi bem superior à

estadual .

EMPLACAMENTO DE VEÍCULOS NOVOS Fonte: SNICCONSUMO APARENTE DE CIMENTOFo nte :

FENABRAVESC

7,6

3,4

6,5

4,0

6,1

2,7 2,61,9 1,9 1,4 1,1

0,4

-0,5-1,8

-3,1-3,4 -3,6-3,6

-8

-3

2

7

12

2010

2011

2012

2013

2014

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago Se

t

Out

No

v

Dez Jan

Fev

Mar

Ano 2015 2016

Taxa (%) de crescimento do consumo acumulada em 12 meses

Total Industrial Comercial 9,1

5,3

3,54,3

3,3

1,1

-0,2

0,5

-0,6-1,2

-2,6

-4,5-4,9-5,5

-6,5

-4,6-5,7-5,7

-8

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

10

12

2010

2011

2012

2013

2014 Ab

r

Mai

Jun

Jul

Ago Se

t

Ou

t

No

v

Dez Jan

Fev

Mar

Ab

r

Ano 2015 2016

Taxa (%) de crescimento das vendas acumulada em 12 meses

SC Brasil

10,6

6,8 7,7

-0,2

-8,1

-14,1-15,7 -15,9 -17,4

-17,5

-20,5

-23,3-25,5

-29,8-30,6 -30,1 -30,8 -30,3

2010

2011

2012

2013

2014 Ab

r

Mai

Jun

Jul

Ago Se

t

Ou

t

No

v

Dez Jan

Fev

Mar

Ab

r

Ano 2015 2016

Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses

SC Brasil6,9

8,2

5,66,2

-0,7

1,60,8

-0,4-0,7-0,3

-1,7-1,5

-0,3-1,3

-0,8-1,8

-2,3-3,3

-6,0

-4,0

-2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

2010

2011

2012

2013

2014

Set

Ou

t

No

v

Dez

Jan

Fev

Mar

Ab

r

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

2014 2015

Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses

SC SC Estimativa Brasil

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

15

Maio

2015

2013

6.7 Mercado de Trabalho

EMPREGO Fonte: MTE/CAGED EMPREGO : Saldo de emprego Fonte: MTE/CAGED DESTAQUES

81,2 mil postos fechados

EMPREGO FORMAL POR SETOR Fonte: MTE/CAGED EMPREGO FORMAL POR SETOR Fonte: MTE/CAGED

Desemprego cresce

Em 12 meses , a indústria de

transformação foi responsável por

mais da metade dos postos de

trabalho fechados . Mas o

comércio, os serviços e a

construção civi l também tiveram

grande redução.

O número de postos de trabalho

no Estado ca iu 3,9%, nos úl timos

12 meses até abri l . Foram 81.215

postos fechados . No País a queda

foi de 4,4% ou 1,8 mi lhões de

postos .

Depois de ter admitido em março,

a indústria de transformação

voltou a demiti r em abri l . Cresceu

o número de postos na construção

civi l e adminis tração públ ica .

Indústria volta a demitir

A taxa de desemprego no Estado

passou de 4,2% no quarto

trimestre de 2015, para 6% no

primeiro trimestre de 2016. A taxa

teve um crescimento s igni ficativo,

mas a inda é a menor do País , cuja

taxa está em 10,9%, ante 9% no

trimestre anterior. Os dados são

do IBGE/Pnad Contínua.

6,9

4,8

3,44,0

2,7

0,9 0,5 0,1

-0,5-1,2

-1,8-2,3

-3,0 -2,9 -3,3 -3,6 -4,0 -3,9

2010

2011

2012

2013

2014 Ab

r

Mai

Jun

Jul

Ago Se

t

Out

Nov

Dez Jan

Fev

Mar

Abr

ANO 2015 2016

Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)

Santa Catarina Brasil

17,610,6

2,7-10,7

-24,9

-37,0

-46,6

-61,6 -58,6

-67,0-74,1

-82,3 -81,2

-4,2

-6,7

-7,9-14,8

-6,9-4,4

-4,5-6,4

-35,0 7,2

4,8-3,8 -2,8

Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr

2015 2016

Santa Catarina - Evolução do saldo de emprego formal no mês e no acum. em 12 meses (em mil)

Acumulado em 12 meses Mensal

68

-604

-180

-1.593

-11.631

-12.591

-42.448

-12.236

Serv. de Util. Pública

Extrativa Mineral

Agropecuária

Administração Pública

Construção Civil

Comércio

Ind. de Transformação

Serviços

Santa Catarina - Empregos formais criados ou fechados nos últimos 12 meses (até abril) por setor

4

23

-2.002

269

580

-576

-83

-987

Serv. de Util. Pública

Extrativa Mineral

Agropecuária

Administração Pública

Construção Civil

Comércio

Ind. de Transformação

Serviços

Santa Catarina - Empregos formais criados ou fechados no mês de abril por setor

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

16

Maio

2015

2013

6.8 Comércio Exterior

BALANÇA COMERCIAL DE SANTA CATARINA DESTAQUES

TAXA (%) DE CRESCIMENTO ACUMULADA DE 12 MESES (Base: 12 meses anteriores)

Fonte: Mdic/Secex

Déficit comercial mantém

trajetória de queda

As carnes de aves foram o principal

item exportado pelo Estado neste

ano. O volume aumentou 13%, mas

o valor em dólares caiu quase 5%.

Ainda assim a remuneração em reais

cresceu, já que a desvalorização do

Real no período foi bem superior.

Fonte: MDIC

O ajuste no câmbio e a retração

econômica estão permitindo a

diminuição do déficit comercial do

Estado. Mas a redução deve-se a

forte queda das importações.

Nos 5 primeiros meses do ano o

valor exportado caiu 11,8% em

dólares. Entre os 10 maiores

parceiros, houve redução para os

EUA, Japão, Países Baixos, México,

Reino Unido e Rússia. Cresceram as

vendas para China, Argentina,

Alemanha e Chile.

O valor das exportações em dólares

vem crescendo nos últimos meses,

mas ainda estão abaixo do valor

exportado nos 5 primeiros meses de

2015. Em maio, cresceram 5,1%, na

comparação com o mês anterior. As

importações cresceram 12,6% nessa

última comparação.

Comércio Exterior cresce em

maio

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

2015 2016

Importações Exportações

Valor mensal (US$ milhões)

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

2015 2016

Valor acumulado em 12 meses (US$ bilhões)

Importações Exportações

23,9

-2,0

1,6

8,4

-1,8 -2,9-5,7

-7,2

-11,7

-15,6-18,3

-21,3

-25,1-27,8

-30,6-32,1

-31,1-35,0

-25,0

-15,0

-5,0

5,0

15,0

25,0

2011

2012

2013

2014

Mai

Jun

Jul

Ago Se

t

Ou

t

No

v

Dez Jan

Fev

Mar

Ab

r

Mai

Ano 2015 2016

IMPORTAÇÕES

SC Brasil

19,4

-1,4-2,6

3,4

-0,7

-2,4

-6,5

-9,0

-11,9

-14,5 -14,2 -14,9-15,8 -15,0 -15,6 -16,1-16,0

-20,0

-15,0

-10,0

-5,0

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

2011

2012

2013

2014

Mai

Jun

Jul

Ago Se

t

Ou

t

No

v

Dez Jan

Fev

Mar

Ab

r

Mai

Ano 2015 2016

EXPORTAÇÕES

SC Brasil

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

17

Maio

2015

2013

6.9 Índices de Confiança

DESTAQUES

Indústria: expectativas melhoram

Pessimismo no comércio

Consumidor pessimista

Percepçã

(1)

(2) O ICEC mede a percepção dos empresários do

comércio no seu ambiente de negócios. Varia

entre 0 e 200 pontos, sendo que o índice 100

demarca a fronteira entre a insatisfação e a

satisfação dos empresários. (3) O ICF varia entre 0

e 200 pontos, sendo que o índice 100 demarca a

fronteira entre a avaliação de pessimismo e de

otimismo das famílias.

O ICEI mede a opinião dos industriais sobre as

condições econômicas . Varia no intervalo de 0 a

100. Acima de 50 indica confiança e, abaixo, falta de

confiança na economia.

Em maio, o percentual de famílias

catarinenses endividadas caiu pelo

quinto mês consecutivo. O percentual

daquelas com contas em atraso ou sem

condições de pagar também recuou.

ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL CATARINENSE - ICEI ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO DO COMÉRCIO - ICEC

A intenção de consumo do catarinense

atinge seu piso histórico. A perspectiva

de prolongamento da recessão em 2016 e

a situação política estão adiando o

consumo. Ainda assim, está bem menos

pessimista que o consumidor brasileiro.INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS - ICF ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS - maio 2016

Endividamento segue

diminuindo

O pessimismo dos empresários

catarinenses aumentou em abril exibindo

o pior resultado da série. A incerteza na

política está entre as causas.

A confiança e as expectativas dos

industriais catarinenses na economia

deram sinais de melhora em maio. As

condições atuais ainda não são boas ,

mas as expectativas para os próximos

meses, embora abaixo dos 50 pontos,

sinalizam mais otimismo .

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

2015 2016

ICF SC ICF BR

0

20

40

60

80

100

Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

2015 2016

Fonte: Fiesc e CNI

ICEI SC ICEI BR

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

2015 2016

Fonte: Fecomércio SC e CNC

ICEC SC ICEC BR

57,50%

18,00%

9,60%

58,70%

23,70%

9,00%

Total de endividadas Dívidas ou contas ematraso

Não terão condições depagar

SC Brasil

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

18

Maio

2015

2013

6.10 Desempenho dos Estados

DESTAQUES

A taxa de crescimento da

receita dos serviços vem

evoluindo bem abaixo da

inflação em todos os estados .

Santa Catarina vem perdendo

pos ições , mas a inda está entre

aqueles que menos retra íram.

Serviços crescem abaixo

da inflação

Desempenho dos Estados - Taxa (%) de crescimento acumulada em 12 meses (Base: 12 meses anteriores)

Emprego: redução

generalizadaA recessão teve forte impacto

no mercado de trabalho em

todos os estados bras i lei ros .

Aqueles de economia agrícola

ou extrativa (exceto petróleo)

estão entre os menos

prejudicados .

Indústria - Sul e Sudeste

têm forte retração

A indústria sofre uma crise

ampla e longa. A agroindústria

e a indústria extrativa

atenuaram a retração em

a lguns estados bras i lei ros . Nas

regiões industria l i zadas do Sul ,

Sudeste e Zona Franca de

Manaus , a retração é maior.

A retração no comércio também

é general izada entre os

estados bras i lei ros . O comércio

catarinense vem perdendo

pos ições nos úl timos meses

com uma retração maior que a

da média nacional .

Comércio: SC tem

retração maior que a

média dos Estados

1 Goiás -2,6

2 Mato Grosso -2,7

3 Distrito Federal -3,0

4 Ceará -3,6

5 Rio Grande do Sul -3,7

6 Paraná -3,9

7 Santa Catarina -3,9

8 São Paulo -4,5

9 Bahia -4,6

10 Minas Gerais -4,8

11 Rio de Janeiro -5,2

12 Pará -5,2

13 Pernambuco -6,0

14 Espírito Santo -6,3

15 Amazonas -9,2

Emprego formal - Abril

Posto dos 14 maiores

estados e DF

-9,2 a -5,5-5,5 a -4,5-4,5 a -3,9-3,9 a -2,7-2,7 a 0,6

Legenda: Faixa de Variação

1 Pará 4,1

2 Mato Grosso 3,6

3 Bahia -2,2

4 Goiás -2,9

5 Minas Gerais -8,3

6 Rio de Janeiro -8,5

7 Santa Catarina -8,5

8 Espírito Santo -8,6

9 Ceará -9,3

10 Paraná -9,3

11 Rio Grande do Sul -10,9

12 Pernambuco -11,1

13 São Paulo -12,2

14 Amazonas -18,1

Produção Física da Indústria - Abril

Posto dos 14 maiores

estados

-18,1 a -11,1-11,1 a -9,3-9,3 a -8,5-8,5 a -2,2-2,2 a 4,1

Legenda: Faixa de Variação

1 São Paulo -5,3

2 Minas Gerais -6,9

3 Pará -9,2

4 Ceará -10,5

5 Rio de Janeiro -10,5

6 Paraná -10,5

7 Bahia -11,0

8 Santa Catarina -12,0

9 Amazonas -12,7

10 Mato Grosso -12,8

11 Distrito Federal -13,4

12 Pernambuco -13,9

13 Rio Grande do Sul -14,1

14 Goiás -16,7

15 Espírito Santo -19,6

Vol. de vendas no comércio varejista ampliado-Março

Rank dos 14 maiores

estados e DF

-19,6 a -14,9

-14,9 a -12,9

-12,9 a -11,0

-11,0 a -9,0

-9,0 a -3,1

Legenda: Faixa de Variação

1 Ceará 3,9

2 Paraná 2,6

3 Distrito Federal 2,4

4 Santa Catarina 1,2

5 São Paulo 1,0

6 Rio de Janeiro 0,7

7 Goiás -0,2

8 Minas Gerais -0,6

9 Rio Grande do Sul -0,8

10 Pernambuco -1,5

11 Bahia -2,6

12 Espírito Santo -2,8

Receita nominal do setor de serviços - Março

Posto dos 11 maiores

estados e DF

-2,8 a -1,9-1,9 a -0,5-0,5 a 0,90,9 a 2,5

2,5 a 3,9Sem informação

Legenda: Faixa de Variação

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

19

Maio

2015

2013

7 OUTROS INDICADORES ECONÔMICOS – INFLAÇÃO E TAXA DE CÂMBIO

Fonte: IBGE/Bacen IPCA-Var. (%) acum. em 12 meses até maio, por setor DESTAQUES

Inflação para de cair

Meta se distancia

INFLAÇÃO CÂMBIO

Real se valoriza

A maior alta nos últimos 12 meses

ficou com o segmento de

alimentação e bebidas. Além desse,

os segmentos de saúde, despesas

pessoais e educação foram os de

maior impacto no índice geral da

inflação.

Inflação de alimentos é a mais

alta

Depois de 3 meses de queda na ótica

de 12 meses, o IPCA ficou em 9,32%

em maio, acima dos 9,28% relativos

aos doze meses imediatamente

anteriores.

Em meio à crise, a inflação dá sinais

de desacelerar, porém mais

lentamente do que o planejado. A

desvalorização cambial que

estimula as exportações e a

recuperação dos preços das

commodities no mercado

internacional pressionam os preços

internos, principalmente os de

alimentos.

Fonte: IBGE Fonte: Bacen

A sinalização de manutenção no

curto prazo dos juros americanos

nos níveis atuais tem sido a grande

alavanca para a valorização recente

do Real. Também contribuem a

ampla disponibilidade de reservas

cambiais e o investimento direto

estrangeiro no Brasil que tem sido

suficiente para financiar a conta

corrente.

5,8 5,9

6,4

8,58,9

9,6 9,5 9,59,9

10,510,7 10,7

10,4

9,4 9,3 9,3

7,1

5,8

2,50

3,50

4,50

5,50

6,50

7,50

8,50

9,50

10,50

11,502

012

201

3

201

4

Mai

Jun

Jul

Ag

o

Set

Ou

t

No

v

Dez Jan

Fev

Mar

Ab

r

Mai

201

6

201

7

ANUAL 2015 2016 Previsão

Inflação - IPCA

0,740,79

0,62

0,22

0,54

0,82

1,010,96

1,27

0,90

0,43

0,61

0,78

Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

2015 2016

Inflação - IPCA - Índice mensal

9,3

12,7

7,6

6,5

5,7

7,7

11,9

9,5

9,3

3,4

Índice geral

Alimentação e bebidas

Habitação

Artigos de residência

Vestuário

Transportes

Saúde e cuidados pessoais

Despesas pessoais

Educação

Comunicação

Inflação - IPCA Acumulado em 12 meses

3,58

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

J MM J S N J MM J S N J MM J S N J MM J S N J MM J S N J MM J S N J MM

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Taxa de câmbio (R$/US$)

INDICADORES ECONÔMICO-FISCAIS 1 de julho de 2013

20

Maio

2015

2013

8 ECONOMIA INTERNACIONAL

PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) Fonte: FMI - World Economic Outlook Database - Abril de 2015

Causas da redução

Brasil - Forte recessãoCOMMODITIES - Preços no Mercado Internacional (Em US$) Fonte:

Commodities

DESTAQUES

Japão

México

Países Emergentes

América Latina e Caribe

Alemanha

Brasil China

EUA

Índia

Reino Unido

Projeção de abri l vol ta a reduzir

estimativa de crescimento do

Pib mundia l de 2016 em 0,2 p.p.

Incertezas e ri scos tornaram-se

mais tangíveis . Queda a inda

maior nos preços das

commodities ; no investimento e

comércio e nos fluxos de capita l

para mercados emergentes .

Fatores não econômicos

também influenciaram na

redução da projeção.

Bloomberg/Banco Central do Brasil- maio de 2016

FMI volta a reduzir

projeção do Pib

2014 Blocos e países 2015

Mundo

Área do Euro

Desemprego, queda da renda

e cenário doméstico de grandes

incertezas continuaram a

restringir a habi l idade do

governo de formular e executar

pol íticas , mantendo as

expectativas de contração de

outros 3,8% em 2016.

Depois de um longo período de

queda, os preços internacionais

de a lgumas commodities vêm

se recuperando. O petróleo já

cresceu 21% no acumulado do

ano até abri l , a soja , 12% e o

mi lho, 11%, na mesma

comparação.

3,1

1,6

4,0

-0,1

1,5

6,9

2,4

7,3

2,2

0,5

2,5

3,2

1,5

4,1

-0,5

1,5

6,5

2,4

7,5

1,9

0,5

2,4

300

400

500

600

700

800

900

M J S D M J S D M J S D M J S DM

2012 2013 2014 2015 2016

Milho (Cents/bushel)

800

900

1.000

1.100

1.200

1.300

1.400

1.500

1.600

1.700

1.800

M J S D M J S D M J S D M J S DM

2012 2013 2014 2015 2016

Soja (Cents/bushel)

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

130

M J S D M J S D M J S D M J S D M

2012 2013 2014 2015 2016

Petróleo (US$/barril)

3,1

1,6

4,0

-0,1

1,5

-3,8

6,9

2,4

7,3

2,2

0,5

2,5 3,2

1,5

4,1

-0,5

1,5

-3,8

6,5

2,4

7,5

1,9

0,5

2,4

Mundo Área doEuro

PaísesEmergentes

AméricaLatina eCaribe

Alemanha Brasil China EUA India Reino Unido Japão México

Taxa (%) de crescimento do PIB 2015 2016