Notícias medicina LABORATORIAL · Canal Direto Aconteceu . . . A Lei 13.003/2014 é um dos...

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Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - agosto 2014 - edição 63 - ano 6 medicina LABORATORIAL Notícias Dica do Especialista Notificação compulsória de doenças. Página 7 Ebola Artigo descreve a doença e seu diagnóstico. Página 16 Lei 13.003 SBPC/ML participa de reuniões para regulamentação. Página 6 Marcador é considerado parâmetro de grande importância na avaliação do controle do diabetes mellitus Página 8 Hemoglobina glicada

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6

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Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - agosto 2014 - edição 63 - ano 6

medicinaLABORATORIAL

Notícias

Dica do EspecialistaNotificação compulsóriade doenças.Página 7

EbolaArtigo descreve a doençae seu diagnóstico.Página 16

Lei 13.003SBPC/ML participa de reuniõespara regulamentação.Página 6

Marcador é considerado parâmetro de grande importância na avaliação do controle do diabetes mellitus

Página 8

Hemoglobina glicada

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Presidente:

Paula Fernandes Tá[email protected]

Vice-presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Diretora Administrativa:

Lucia Helena Cavalheiro [email protected]

Vice-diretor Administrativo e Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Paulo Sérgio Roffé Azevedo [email protected] ou [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Vice-diretora Científica:

Luisane Maria Falci Vieira [email protected]

Diretora Financeira:

Leila Sampaio Rodrigues [email protected]

Vice-diretora Financeira:

Claudia Maria Meira [email protected]

Diretor de Comunicação:

Gustavo Aguiar [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Diretor de Defesa Profissional:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretor de Eventos:

Armando A. [email protected]

Vice-diretor de Eventos:

Carlos Alberto Franco [email protected]

Diretoria Executiva biênio 2014/2015

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386

Impressão:

Grafitto Gráfica e Editora

Editor-chefe

Gustavo Aguiar CampanaJornalista responsável

Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramação

Rodrigo PaivaColaborou nesta edição

Rede Interação de Comunicação

Assinaturas & Publicidade

[email protected] com a redação:

[email protected]

Sociedade de Especialidade Médi-ca fundada em 1944.

Seus associados são médicos patolo-gistas clínicos e de outras especiali-dades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólogos, técnicos e ou-tros profissionais de laboratórios clí-nicos, estudantes de nível universi-tário e nível médio.

Também podem se associar laborató-rios clínicos e empresas fabricantes e distribuidoras de equipamentos, pro-dutos e serviços para laboratórios.

Impresso em papel certificado

Sumário

Hemoglobina glicadaMarcador é considerado

parâmetro importante na

avaliação do controle do

diabetes mellitus.página 8

EbolaA convite da SBPC/ML,

três especialistas escrevemartigo sobre a doença

e seu diagnóstico. página 16

Lei 13.003 SBPC/ML participa dereuniões na ANS pararegulamentação.página 6

De tudo, um poucoApós o 49º Congresso daSBPC/ML conheça oMercado Central de Fortaleza.página 12

Conhecer para integrar Projeto do patologista clínico Flavio Alcântara vai permitir conhecer melhoros Associados SBPC/ML. página 14

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PALC Programa acredita laboratórios na Bahia, Minas Gerais e Tocantins.

Novidade Nariz eletrônico detectaClostridium difficile.

Novidade Técnica que faz até oito testessimultâneos por apenas 15 centavos.

Novidade Aplicativo ajuda a medir risco dedoenças cardiovasculares.

Dica do especialista Notificação compulsóriade doenças.

Novidade Antena flexível aumenta versatilidadede sensores implantados.

NovidadeBiossensor detecta câncer de mamaem estágio inicial.

Novidade Teste de sangue pode indicar risco de parto prematuro.

Reportagem de capa

Agenda de eventos

educaçãocontinuada

Confira o próximo curso

http://ead.sbpc.org.br

Acompanhe a SBPC/ML pela internet

flickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcmlfacebook: facebook.com/SBPCML

twitter: twitter.com/sbpcml

website:

sbpc.org.br

Gustavo CampanaEditor [email protected]

Carta ao leitor

A Medicina Laboratorial atua em todas as fases da assistência à saú-de, desde a prevenção de doenças ao acompanhamento terapêutico, passando pelo diagnóstico e prognóstico. No diagnóstico, permea-mos das doenças agudas às crônicas, além de contribuirmos para a ge-ração de informações epidemiológicas.

Nesta edição destacamos uma atualização sobre a hemoglobina gli-cada, o marcador de uma das principais doenças crônicas do mundo moderno, a diabetes, que acomete cerca de 12 milhões de brasilei-ros. A reportagem aborda o tema de forma ampla, pois foram entre-vistados um especialista em Patologia Clinica/Medicina Laboratorial e uma especialista em Endocrinologia, trazendo as visões comple-mentares.

Em duas edições seguidas de Noticias-Medicina Laboratorial — nes-ta e na anterior — apresentamos importantes informações referen-tes às duas epidemias infecciosas atuais, a Chikungunya, com 155 ca-sos confirmados laboratorialmente no Brasil até 25 de outubro, e a epidemia do Ebola, com quase 14 mil casos no mundo e altas taxas de mortalidade.

Destacamos também o projeto “Conhecendo os Associados da SBPC/ML”, que demonstrará como os profissionais do nosso setor es-tão atuando e nos suportará nas decisões relacionadas à geração de conteúdo científico, comunicação e educação.

Finalizo parabenizando aos três novos la-boratórios acreditados pelo PALC, em Pal-mas (TO), Salvador (BA) e Lagoa Santa (MG), que investiram em seus programas de qualidade e contribuíram para aumen-tar a segurança de seus pacientes.

Uma ótima leitura e um grande abraço.

10ª Jornada Paulista de Mastologia13 a 15 de novembroSão Paulo - SP

9º Simpósio de Garantia da Qualidade da Divisão de Laboratório Central do HC-FMUSP15 de dezembroSão Paulo - SP

201549º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial e1º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial29 de setembro a 2 de outubroCentro de Eventos do Ceará Fortaleza - CE

Euromed Lab 201521º Congresso da IFCC21 a 25 de junhoParis - França

Congresso da AACC26 a 30 de julhoAtlanta - Georgia - EUA

Congresso da ASCP28 a 31 de outubroLong Beach - Califórnia - EUA

A programação de Ensino a Distância também é divulgada na seção Agenda de Eventos do site da SBPC/MLwww.sbpc.org.br

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Sociedade de Especialidade Médi-ca fundada em 1944.

Seus associados são médicos patolo-gistas clínicos e de outras especiali-dades, farmacêuticos-bioquímicos, biomédicos, biólogos, técnicos e ou-tros profissionais de laboratórios clí-nicos, estudantes de nível universi-tário e nível médio.

Também podem se associar laborató-rios clínicos e empresas fabricantes e distribuidoras de equipamentos, pro-dutos e serviços para laboratórios.

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Sumário

Hemoglobina glicadaMarcador é considerado

parâmetro importante na

avaliação do controle do

diabetes mellitus.página 8

EbolaA convite da SBPC/ML,

três especialistas escrevemartigo sobre a doença

e seu diagnóstico. página 16

Lei 13.003 SBPC/ML participa dereuniões na ANS pararegulamentação.página 6

De tudo, um poucoApós o 49º Congresso daSBPC/ML conheça oMercado Central de Fortaleza.página 12

Conhecer para integrar Projeto do patologista clínico Flavio Alcântara vai permitir conhecer melhoros Associados SBPC/ML. página 14

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PALC Programa acredita laboratórios na Bahia, Minas Gerais e Tocantins.

Novidade Nariz eletrônico detectaClostridium difficile.

Novidade Técnica que faz até oito testessimultâneos por apenas 15 centavos.

Novidade Aplicativo ajuda a medir risco dedoenças cardiovasculares.

Dica do especialista Notificação compulsóriade doenças.

Novidade Antena flexível aumenta versatilidadede sensores implantados.

NovidadeBiossensor detecta câncer de mamaem estágio inicial.

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Carta ao leitor

A Medicina Laboratorial atua em todas as fases da assistência à saú-de, desde a prevenção de doenças ao acompanhamento terapêutico, passando pelo diagnóstico e prognóstico. No diagnóstico, permea-mos das doenças agudas às crônicas, além de contribuirmos para a ge-ração de informações epidemiológicas.

Nesta edição destacamos uma atualização sobre a hemoglobina gli-cada, o marcador de uma das principais doenças crônicas do mundo moderno, a diabetes, que acomete cerca de 12 milhões de brasilei-ros. A reportagem aborda o tema de forma ampla, pois foram entre-vistados um especialista em Patologia Clinica/Medicina Laboratorial e uma especialista em Endocrinologia, trazendo as visões comple-mentares.

Em duas edições seguidas de Noticias-Medicina Laboratorial — nes-ta e na anterior — apresentamos importantes informações referen-tes às duas epidemias infecciosas atuais, a Chikungunya, com 155 ca-sos confirmados laboratorialmente no Brasil até 25 de outubro, e a epidemia do Ebola, com quase 14 mil casos no mundo e altas taxas de mortalidade.

Destacamos também o projeto “Conhecendo os Associados da SBPC/ML”, que demonstrará como os profissionais do nosso setor es-tão atuando e nos suportará nas decisões relacionadas à geração de conteúdo científico, comunicação e educação.

Finalizo parabenizando aos três novos la-boratórios acreditados pelo PALC, em Pal-mas (TO), Salvador (BA) e Lagoa Santa (MG), que investiram em seus programas de qualidade e contribuíram para aumen-tar a segurança de seus pacientes.

Uma ótima leitura e um grande abraço.

10ª Jornada Paulista de Mastologia13 a 15 de novembroSão Paulo - SP

9º Simpósio de Garantia da Qualidade da Divisão de Laboratório Central do HC-FMUSP15 de dezembroSão Paulo - SP

201549º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial e1º Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial29 de setembro a 2 de outubroCentro de Eventos do Ceará Fortaleza - CE

Euromed Lab 201521º Congresso da IFCC21 a 25 de junhoParis - França

Congresso da AACC26 a 30 de julhoAtlanta - Georgia - EUA

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A programação de Ensino a Distância também é divulgada na seção Agenda de Eventos do site da SBPC/MLwww.sbpc.org.br

Canal Direto

Aconteceu . . .

A Lei 13.003/2014 é um dos assuntos que mais tem movimentado a saúde suplementar nos últimos meses. San-cionada em 24 de junho, ela estabe-lece a contratualização entre opera-doras de planos de saúde e prestado-res de serviços. Devido à sua abran-gência, a Lei resultou na necessida-de de regulamentar diferentes as-pectos que regem o relacionamento entre os participantes do setor.

Por isso, em setembro começou uma rodada de reuniões na sede da Agência Nacional de Saúde Suple-mentar, no Rio de Janeiro, para regu-lamentar aspectos abordados pela Lei 13.003. Devido à sua importân-cia, este assunto foi tema de repor-tagem na edição anterior de Notíci-as-Medicina Laboratorial e é abor-

dado novamente neste número da revista, como vocês podem conferir na página 6.

A SBPC/ML tem participado ativa-mente desses encontros, defenden-do os interesses dos prestadores e, sempre que necessário, daqueles que afetam diretamente o segmen-to de diagnóstico laboratorial.

Não estamos sozinhos nessa tarefa. Nossa atuação é feita em conjunto com outras instituições coirmãs e/ou parceiras, em mais uma demonstra-ção que — não canso de repetir e des-tacar — reafirma a importância do se-tor trabalhar unido e com um mesmo objetivo, deixando de lado diferen-ças pontuais de opinião.

Paula Fernandes TávoraPresidente - Biênio 2014/[email protected]

Trabalho em conjunto

Até o próximo mês!

A programação de Ensino a Distância (EAD) da SBPC/ML do segundo semestre de 2014 começou com o curso “Como

implantar um sistema de controle da qualidade para os contadores hematológicos”, apresentado no dia 13 de agos-

to pelo patologista clínico Marcos Antônio Gonçalves Munhoz. O tema do curso de outubro, realizado no dia 8, foi

“Dúvidas e dilemas para a definição de valores de referência em pediatria”, apresentado pela patologista clínica e

presidente regional da SBPC/ML em Mato Grosso, Natasha Slhessarenko.

Cursos a distância Fazer ou não jejum antes de realizar exames laboratoriais? Este foi o tema de uma mesa redonda no 48º Congresso da SBPC/ML que despertou o interesse de jornalistas e foi abordado em re-portagens de jornais e noticiários de TV e rádio. Em 23 de se-tembro, a vice-diretora científica da SBPC/ML, Luisane Vieira, foi entrevistada pelo portal R7 Notícias. No dia 8 de outubro ela falou para o Jornal Nacional, da Rede Globo. Sobre este mesmo assunto, a SBPC/ML também foi citada em reportagens na Folha de S.Paulo (20/9), Tribuna da Bahia (24/9), Diário da Região, do interior de São Paulo (4/10), TV Brasil (25/9) e TV Cultura, de São Paulo (27/9).

A seção Sala de Imprensa do site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br) apresenta reportagens em jornais, revistas, TV e rádio relacio-nadas à SBPC/ML e com depoimentos de seus diretores e repre-sentantes. Ao entrar na página da Sala de Imprensa escolha a aba “Vídeo”, “Áudio” ou “Impresso”.

Buscando a definição de um padrão de tempo de jejum para os exames laboratoriais, a SBPCML criou o comitê de jejum, um grupo de estudo formado por especialistas que discutirá de for-ma aprofundada sobre o tema.

SBPC/ML na imprensa

A presidente da SBPC/ML, Paula Tá-

vora, e a presidente Regional no DF,

Flávia Segatto, representaram a Soci-

edade na cerimônia de posse da dire-

toria do Conselho Federal de Medici-

na eleita para o período 2014/2019,

realizada dia 1º de outubro, na sede

do CFM, em Brasília. O novo presi-

dente é Carlos Vital Corrêa Lima

(PE). Os demais diretores empossa-

dos são: 1º vice-presidente, Mauro

Luiz de Britto Ribeiro (MS); 2º vice-

presidente, Jecé Freitas Brandão

(BA); 3º vice-presidente, Emmanuel

Fortes Silveira Cavalcanti (AL); se-

cretário-geral, Henrique Batista e Sil-

va (SE); 1º secretário, Hermann Ale-

xandre Vivacqua von Tiesenhausen

(MG); 2º secretário, Sidnei Ferreira

(RJ). Também fazem parte da nova

diretoria: tesoureiro, José Hiran da

Silva Gallo (RO); 2º tesoureiro, Dal-

vélio de Paiva Madruga (PB); corre-

gedor, José Fernando Maia Vinagre

(MT); vice-corregedor, Celso Murad

(ES). A Comissão de Tomada de Con-

tas do CFM é formada por Cláudio Bal-

duíno Souto Franzen (RS), Lúcio Flá-

vio Gonzaga Silva (CE) e Donizette Di-

mer Giamberardino Filho (PR).

Diretoria do CFM eleita para operíodo 2014/2019

Flávia Segatto, Carlos Vital Corrêa Limae Paula Távora

Posse no CFM

No dia 23 de outubro, o ex-presidente da SBPC/ML Adagmar Andriolo fa-

lou sobre “A utilidade dos marcadores tumorais na prática clínica - Cus-

to-efetividade de seu uso”, no evento “Agregando valor às provas de la-

boratório”, realizado pelo Colegio Oficial de Farmacéuticos y Bioquími-

cos de Buenos Aires.

Conferência na Argentina

Foto

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Canal Direto

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A Lei 13.003/2014 é um dos assuntos que mais tem movimentado a saúde suplementar nos últimos meses. San-cionada em 24 de junho, ela estabe-lece a contratualização entre opera-doras de planos de saúde e prestado-res de serviços. Devido à sua abran-gência, a Lei resultou na necessida-de de regulamentar diferentes as-pectos que regem o relacionamento entre os participantes do setor.

Por isso, em setembro começou uma rodada de reuniões na sede da Agência Nacional de Saúde Suple-mentar, no Rio de Janeiro, para regu-lamentar aspectos abordados pela Lei 13.003. Devido à sua importân-cia, este assunto foi tema de repor-tagem na edição anterior de Notíci-as-Medicina Laboratorial e é abor-

dado novamente neste número da revista, como vocês podem conferir na página 6.

A SBPC/ML tem participado ativa-mente desses encontros, defenden-do os interesses dos prestadores e, sempre que necessário, daqueles que afetam diretamente o segmen-to de diagnóstico laboratorial.

Não estamos sozinhos nessa tarefa. Nossa atuação é feita em conjunto com outras instituições coirmãs e/ou parceiras, em mais uma demonstra-ção que — não canso de repetir e des-tacar — reafirma a importância do se-tor trabalhar unido e com um mesmo objetivo, deixando de lado diferen-ças pontuais de opinião.

Paula Fernandes TávoraPresidente - Biênio 2014/[email protected]

Trabalho em conjunto

Até o próximo mês!

A programação de Ensino a Distância (EAD) da SBPC/ML do segundo semestre de 2014 começou com o curso “Como

implantar um sistema de controle da qualidade para os contadores hematológicos”, apresentado no dia 13 de agos-

to pelo patologista clínico Marcos Antônio Gonçalves Munhoz. O tema do curso de outubro, realizado no dia 8, foi

“Dúvidas e dilemas para a definição de valores de referência em pediatria”, apresentado pela patologista clínica e

presidente regional da SBPC/ML em Mato Grosso, Natasha Slhessarenko.

Cursos a distância Fazer ou não jejum antes de realizar exames laboratoriais? Este foi o tema de uma mesa redonda no 48º Congresso da SBPC/ML que despertou o interesse de jornalistas e foi abordado em re-portagens de jornais e noticiários de TV e rádio. Em 23 de se-tembro, a vice-diretora científica da SBPC/ML, Luisane Vieira, foi entrevistada pelo portal R7 Notícias. No dia 8 de outubro ela falou para o Jornal Nacional, da Rede Globo. Sobre este mesmo assunto, a SBPC/ML também foi citada em reportagens na Folha de S.Paulo (20/9), Tribuna da Bahia (24/9), Diário da Região, do interior de São Paulo (4/10), TV Brasil (25/9) e TV Cultura, de São Paulo (27/9).

A seção Sala de Imprensa do site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br) apresenta reportagens em jornais, revistas, TV e rádio relacio-nadas à SBPC/ML e com depoimentos de seus diretores e repre-sentantes. Ao entrar na página da Sala de Imprensa escolha a aba “Vídeo”, “Áudio” ou “Impresso”.

Buscando a definição de um padrão de tempo de jejum para os exames laboratoriais, a SBPCML criou o comitê de jejum, um grupo de estudo formado por especialistas que discutirá de for-ma aprofundada sobre o tema.

SBPC/ML na imprensa

A presidente da SBPC/ML, Paula Tá-

vora, e a presidente Regional no DF,

Flávia Segatto, representaram a Soci-

edade na cerimônia de posse da dire-

toria do Conselho Federal de Medici-

na eleita para o período 2014/2019,

realizada dia 1º de outubro, na sede

do CFM, em Brasília. O novo presi-

dente é Carlos Vital Corrêa Lima

(PE). Os demais diretores empossa-

dos são: 1º vice-presidente, Mauro

Luiz de Britto Ribeiro (MS); 2º vice-

presidente, Jecé Freitas Brandão

(BA); 3º vice-presidente, Emmanuel

Fortes Silveira Cavalcanti (AL); se-

cretário-geral, Henrique Batista e Sil-

va (SE); 1º secretário, Hermann Ale-

xandre Vivacqua von Tiesenhausen

(MG); 2º secretário, Sidnei Ferreira

(RJ). Também fazem parte da nova

diretoria: tesoureiro, José Hiran da

Silva Gallo (RO); 2º tesoureiro, Dal-

vélio de Paiva Madruga (PB); corre-

gedor, José Fernando Maia Vinagre

(MT); vice-corregedor, Celso Murad

(ES). A Comissão de Tomada de Con-

tas do CFM é formada por Cláudio Bal-

duíno Souto Franzen (RS), Lúcio Flá-

vio Gonzaga Silva (CE) e Donizette Di-

mer Giamberardino Filho (PR).

Diretoria do CFM eleita para operíodo 2014/2019

Flávia Segatto, Carlos Vital Corrêa Limae Paula Távora

Posse no CFM

No dia 23 de outubro, o ex-presidente da SBPC/ML Adagmar Andriolo fa-

lou sobre “A utilidade dos marcadores tumorais na prática clínica - Cus-

to-efetividade de seu uso”, no evento “Agregando valor às provas de la-

boratório”, realizado pelo Colegio Oficial de Farmacéuticos y Bioquími-

cos de Buenos Aires.

Conferência na Argentina

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |4 5

Continua a rodada de reuniões sobre a Lei 13.003/2014

Continuam as reuniões do Grupo Técnico de Regulamentação da Lei 13.003/2014, criado pela ANS para regulamentar esta lei, que estabe-lece a contratualização entre pres-tadores e operadoras de planos de saúde. A SBPC/ML é representada pelo presidente do Conselho de Ex-presidentes (Conex), Paulo Azeve-do, e pelo diretor de Acreditação e Qualidade, Wilson Shcolnik.

Em outubro, um dos temas aborda-dos foi a limitação de realização de exames, por regras definidas pelas operadoras. Segundo os represen-tantes da SBPC/ML, há casos de soli-citação de gasometria arterial, mui-to comuns em pacientes hospitali-

zados em unidades de atendimento intensivo, em que algumas opera-doras limitam o número de exa-mes, glosando os que ultrapassam o limite definido unilateralmente. A diretora de Desenvolvimento Se-torial da ANS, Martha Oliveira, aler-ta que os procedimentos listados no rol não podem ser limitados e têm cobertura obrigatória.

Em relação aos profissionais de saú-de com vínculo de “cooperados”, a ANS entende que eles não estão pro-tegidos pela Lei 13.003, que trata apenas daqueles considerados “cre-denciados ou referenciados”. O descredenciamento também foi abordado pela SBPC/ML. Há grande

temor que serviços de pequeno e médio portes sejam descredencia-dos antes da vigência da nova lei. Os representantes da Agência com-prometeram-se a estudar um meca-nismo que evite tal situação, mas lembraram que, atualmente, o des-credenciamento já é direito de am-bas as partes.

O assunto mais debatido foi o crité-rio para substituição de prestadores de serviços de saúde, em casos de descredenciamento. A SBPC/ML e outras instituições que representam os prestadores defendem que de-vem ser considerados requisitos co-mo porte do serviço, qualidade, ca-pacidade instalada, entre outros.

Em setembro e outubro o Palc acreditou ma-is três laboratórios: as unidades de Palmas e de Salvador do grupo Sabin e a Loci Genética Laboratorial, de Lagoa Santa (MG).

Marco na história

“A integração com o Grupo Sabin, em mar-ço de 2012, proporcionou muitos diferen-ciais e a acreditação pelo PALC passou a ser uma das principais metas. Ela repre-senta um marco em nossa história pois so-mos o primeiro a ter o selo do Programa em Tocantins, o que nos agrega um valor ainda maior”, afirma a coordenadora regional do Laboratório Sabin Palmas, Nayara de Oli-veira Borba.

Ela acrescenta que o comprometimento e o envolvimento de todos foi essencial para conquistar a acreditação.

Capacitação da equipe

A gestora Técnica do Laboratório Sabin em Salvador, Tatiana Ferraz, comemora a acre-ditação PALC e diz que ela valida os pro-cessos e atesta a qualidade em todas as fa-ses do serviço. “O comprometimento e o empenho dos nossos colaboradores foram fundamentais para essa conquista”, desta-

ca. Segundo ela, foi preciso investir na atu-alização do parque tecnológico e na capa-citação da equipe.

Troca de experiências

A Loci Genética Laboratorial é especializa-da na prestação de serviços de apoio nas áreas de genética humana e doenças in-fecciosas. “A escolha pela acreditação PALC deve-se à proposta do Programa, que se baseia na troca de experiências entre auditores e auditados, com o propósito de crescimento mútuo”, afirma sua diretora, Renata Bottrel, bióloga com mestrado em microbiologia e doutorado em bioquímica e imunologia pela UFMG. “A conquista do selo PALC prova que o Programa aplica-se da empresa pequena nascente àquela de grande porte.”

Segundo ela, os preparativos para a acre-ditação resultaram no fortalecimento da equipe e garantiram que a empresa inici-asse suas operações com seus processos bem definidos.

Foram acreditadoslaboratórios na

BA, MG e TO

PALC acreditamais trêslaboratórios

Celso GranatoMédico patologista clínico e infectologista e diretor Clínico do Grupo Fleury

Dica do especialistaNotificação compulsória de doenças

É tradicional que determinadas doenças sejam notificadas aos órgãos sanitários públicos. Isso ocorre em todas as nações civilizadas, dentre as quais, o Brasil.

Trata-se de medida fundamental para que se pos-sa saber o que ocorre do ponto de vista das doen-ças, infecciosas ou não, no seio da sociedade, to-mar medidas para proteger a população não aco-metida e, até mesmo, evitar maiores conse-quências para aqueles já acometidos.

Em um país como o nosso, ainda bastante hete-rogêneo, com realidades, desde as geográficas até as sócio-econômicas bastante distintas, essa notificação torna-se ainda mais relevante, para que medidas possam ser tomadas evitando o aco-metimento de maior número de pessoas, especi-almente as mais vulneráveis.

Laboratórios de patologia clínica estão entre as entidades que obrigatoriamente devem fazer es-

sa notificação, mesmo por que, regra geral, li-dam com um número relativamente grande de pessoas portadoras desse tipo de doença “notifi-cável”, quando se considera um clínico de con-sultório, por exemplo.

Entretanto, dois aspectos têm chamado a minha atenção a esse respeito. Em primeiro lugar, não lidamos obrigatoriamente com o diagnóstico fi-nal de doenças mas, sim, com elementos que, as-sociados a outros dados clínico-laboratoriais, compõem o diagnóstico final.

Em segundo lugar, passaram a existir excrecên-cias burocráticas, nas quais se exige notificar pe-didos médicos, além dos resultados dos exames; colocar cada diagnóstico em um formulário dis-tinto e acrescentar informações do tipo: “data de início da febre”, “viagens realizadas nos últi-mos 15 dias”, “número de pessoas que convivem com caso índice”. Onde nós estamos...?

Doença ou agravo

Órgão de notificação

Acidente de trabalho com exposição a material biológico

Acidente por animal peçonhento

Botulismo

Dengue - Óbitos

Doença invasiva por “Haemophilus influenza”

Coqueluche

Doença de Chagas aguda

Doenças com suspeita de disseminação intencional a. Antraz pneumônico b. Tularemia c. Varíola

Cólera

Difteria

Doença meningogócica

Dengue - Casos

Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)

Acidente de trabalho grave, fatal e em crianças e adolescentes

Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva

ordem alfabéticaPeriodicidade de notificação

MS SES SMS

Imediata * semanalaté 24h *

Doença ou agravo

Órgão de notificação

Febre Chikungunya

Febre tifoide

Hanseníase

Infecção pelo HIV em ges-tante, parturiente ou puér-pera e criança exposta ao risco de transmissão ver-tical do HIV

Esquistossomose

Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação

Hepatites virais

Influenza humana produzi-da por novo subtipo viral

Hantavirose

Infecção pelo HIV

Eventos de Saúde Pública (ESP): (ver artigo 2º da Porta-ria MS 1271)

Febre amarela

HIV/Aids

Doenças febris hemorrá-gicas emergentes reemer-gentes: a. Arenavírus b. Ebola c. Marburg d. Lassa e. Febre púrpura brasileira

Febre maculosa e outras riquetisioses

Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública

ordem alfabéticaPeriodicidade de notificação

MS SES SMS

Imediata * semanalaté 24h *

Doença ou agravo

Órgão de notificação

Leptospirose

Poliomielite por poliovírus selvagem

Malária na região extra-amazônica

Síndrome da paralisia flácida aguda

Raiva humana

Varicela - Caso grave internado ou óbito

Violência sexual e tentativa de suicídio

Leishmaniose tegumentar americana

Malária na região amazônica

Síndrome da rubéola congênita

Síndrome respiratória aguda grave associada a coronavírus a. SARS-CoV b. MERS-Cov

Tétano a. Acidental b. Neonatal

Peste

Tuberculose

Violência doméstica e/ou outras violências

Óbito a. Infantil b. Materno

Leishmaniose visceral

Intoxicação exógena (por substâncias químicas, incluin-do agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados)

ordem alfabéticaPeriodicidade de notificação

MS SES SMS

Imediata * semanalaté 24h *

* Notificação imediata ou semanal segue o fluxo estabelecido pela SVS/MS* Siglas: MS - Ministério da Saúde; SES - Secretaria Estadual de Saúde; SMS - Secretaria Municipal de Saúde (no Distrito Federal equivale à Secretaria de Saúde).* A notificação imediata no Distrito Federal é equivalente à SMS

Lista nacional de notificação compulsóriaFonte: Portaria MS 1271, de 06/06/2014. O arquivo pdf está no site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br), seção “Profissional”, item “Legis-lação & Consultas Públicas”, página “Ministério da Saúde”.

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 | 7776

Continua a rodada de reuniões sobre a Lei 13.003/2014

Continuam as reuniões do Grupo Técnico de Regulamentação da Lei 13.003/2014, criado pela ANS para regulamentar esta lei, que estabe-lece a contratualização entre pres-tadores e operadoras de planos de saúde. A SBPC/ML é representada pelo presidente do Conselho de Ex-presidentes (Conex), Paulo Azeve-do, e pelo diretor de Acreditação e Qualidade, Wilson Shcolnik.

Em outubro, um dos temas aborda-dos foi a limitação de realização de exames, por regras definidas pelas operadoras. Segundo os represen-tantes da SBPC/ML, há casos de soli-citação de gasometria arterial, mui-to comuns em pacientes hospitali-

zados em unidades de atendimento intensivo, em que algumas opera-doras limitam o número de exa-mes, glosando os que ultrapassam o limite definido unilateralmente. A diretora de Desenvolvimento Se-torial da ANS, Martha Oliveira, aler-ta que os procedimentos listados no rol não podem ser limitados e têm cobertura obrigatória.

Em relação aos profissionais de saú-de com vínculo de “cooperados”, a ANS entende que eles não estão pro-tegidos pela Lei 13.003, que trata apenas daqueles considerados “cre-denciados ou referenciados”. O descredenciamento também foi abordado pela SBPC/ML. Há grande

temor que serviços de pequeno e médio portes sejam descredencia-dos antes da vigência da nova lei. Os representantes da Agência com-prometeram-se a estudar um meca-nismo que evite tal situação, mas lembraram que, atualmente, o des-credenciamento já é direito de am-bas as partes.

O assunto mais debatido foi o crité-rio para substituição de prestadores de serviços de saúde, em casos de descredenciamento. A SBPC/ML e outras instituições que representam os prestadores defendem que de-vem ser considerados requisitos co-mo porte do serviço, qualidade, ca-pacidade instalada, entre outros.

Em setembro e outubro o Palc acreditou ma-is três laboratórios: as unidades de Palmas e de Salvador do grupo Sabin e a Loci Genética Laboratorial, de Lagoa Santa (MG).

Marco na história

“A integração com o Grupo Sabin, em mar-ço de 2012, proporcionou muitos diferen-ciais e a acreditação pelo PALC passou a ser uma das principais metas. Ela repre-senta um marco em nossa história pois so-mos o primeiro a ter o selo do Programa em Tocantins, o que nos agrega um valor ainda maior”, afirma a coordenadora regional do Laboratório Sabin Palmas, Nayara de Oli-veira Borba.

Ela acrescenta que o comprometimento e o envolvimento de todos foi essencial para conquistar a acreditação.

Capacitação da equipe

A gestora Técnica do Laboratório Sabin em Salvador, Tatiana Ferraz, comemora a acre-ditação PALC e diz que ela valida os pro-cessos e atesta a qualidade em todas as fa-ses do serviço. “O comprometimento e o empenho dos nossos colaboradores foram fundamentais para essa conquista”, desta-

ca. Segundo ela, foi preciso investir na atu-alização do parque tecnológico e na capa-citação da equipe.

Troca de experiências

A Loci Genética Laboratorial é especializa-da na prestação de serviços de apoio nas áreas de genética humana e doenças in-fecciosas. “A escolha pela acreditação PALC deve-se à proposta do Programa, que se baseia na troca de experiências entre auditores e auditados, com o propósito de crescimento mútuo”, afirma sua diretora, Renata Bottrel, bióloga com mestrado em microbiologia e doutorado em bioquímica e imunologia pela UFMG. “A conquista do selo PALC prova que o Programa aplica-se da empresa pequena nascente àquela de grande porte.”

Segundo ela, os preparativos para a acre-ditação resultaram no fortalecimento da equipe e garantiram que a empresa inici-asse suas operações com seus processos bem definidos.

Foram acreditadoslaboratórios na

BA, MG e TO

PALC acreditamais trêslaboratórios

Celso GranatoMédico patologista clínico e infectologista e diretor Clínico do Grupo Fleury

Dica do especialistaNotificação compulsória de doenças

É tradicional que determinadas doenças sejam notificadas aos órgãos sanitários públicos. Isso ocorre em todas as nações civilizadas, dentre as quais, o Brasil.

Trata-se de medida fundamental para que se pos-sa saber o que ocorre do ponto de vista das doen-ças, infecciosas ou não, no seio da sociedade, to-mar medidas para proteger a população não aco-metida e, até mesmo, evitar maiores conse-quências para aqueles já acometidos.

Em um país como o nosso, ainda bastante hete-rogêneo, com realidades, desde as geográficas até as sócio-econômicas bastante distintas, essa notificação torna-se ainda mais relevante, para que medidas possam ser tomadas evitando o aco-metimento de maior número de pessoas, especi-almente as mais vulneráveis.

Laboratórios de patologia clínica estão entre as entidades que obrigatoriamente devem fazer es-

sa notificação, mesmo por que, regra geral, li-dam com um número relativamente grande de pessoas portadoras desse tipo de doença “notifi-cável”, quando se considera um clínico de con-sultório, por exemplo.

Entretanto, dois aspectos têm chamado a minha atenção a esse respeito. Em primeiro lugar, não lidamos obrigatoriamente com o diagnóstico fi-nal de doenças mas, sim, com elementos que, as-sociados a outros dados clínico-laboratoriais, compõem o diagnóstico final.

Em segundo lugar, passaram a existir excrecên-cias burocráticas, nas quais se exige notificar pe-didos médicos, além dos resultados dos exames; colocar cada diagnóstico em um formulário dis-tinto e acrescentar informações do tipo: “data de início da febre”, “viagens realizadas nos últi-mos 15 dias”, “número de pessoas que convivem com caso índice”. Onde nós estamos...?

Doença ou agravo

Órgão de notificação

Acidente de trabalho com exposição a material biológico

Acidente por animal peçonhento

Botulismo

Dengue - Óbitos

Doença invasiva por “Haemophilus influenza”

Coqueluche

Doença de Chagas aguda

Doenças com suspeita de disseminação intencional a. Antraz pneumônico b. Tularemia c. Varíola

Cólera

Difteria

Doença meningogócica

Dengue - Casos

Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ)

Acidente de trabalho grave, fatal e em crianças e adolescentes

Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva

ordem alfabéticaPeriodicidade de notificação

MS SES SMS

Imediata * semanalaté 24h *

Doença ou agravo

Órgão de notificação

Febre Chikungunya

Febre tifoide

Hanseníase

Infecção pelo HIV em ges-tante, parturiente ou puér-pera e criança exposta ao risco de transmissão ver-tical do HIV

Esquistossomose

Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação

Hepatites virais

Influenza humana produzi-da por novo subtipo viral

Hantavirose

Infecção pelo HIV

Eventos de Saúde Pública (ESP): (ver artigo 2º da Porta-ria MS 1271)

Febre amarela

HIV/Aids

Doenças febris hemorrá-gicas emergentes reemer-gentes: a. Arenavírus b. Ebola c. Marburg d. Lassa e. Febre púrpura brasileira

Febre maculosa e outras riquetisioses

Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública

ordem alfabéticaPeriodicidade de notificação

MS SES SMS

Imediata * semanalaté 24h *

Doença ou agravo

Órgão de notificação

Leptospirose

Poliomielite por poliovírus selvagem

Malária na região extra-amazônica

Síndrome da paralisia flácida aguda

Raiva humana

Varicela - Caso grave internado ou óbito

Violência sexual e tentativa de suicídio

Leishmaniose tegumentar americana

Malária na região amazônica

Síndrome da rubéola congênita

Síndrome respiratória aguda grave associada a coronavírus a. SARS-CoV b. MERS-Cov

Tétano a. Acidental b. Neonatal

Peste

Tuberculose

Violência doméstica e/ou outras violências

Óbito a. Infantil b. Materno

Leishmaniose visceral

Intoxicação exógena (por substâncias químicas, incluin-do agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados)

ordem alfabéticaPeriodicidade de notificação

MS SES SMS

Imediata * semanalaté 24h *

* Notificação imediata ou semanal segue o fluxo estabelecido pela SVS/MS* Siglas: MS - Ministério da Saúde; SES - Secretaria Estadual de Saúde; SMS - Secretaria Municipal de Saúde (no Distrito Federal equivale à Secretaria de Saúde).* A notificação imediata no Distrito Federal é equivalente à SMS

Lista nacional de notificação compulsóriaFonte: Portaria MS 1271, de 06/06/2014. O arquivo pdf está no site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br), seção “Profissional”, item “Legis-lação & Consultas Públicas”, página “Ministério da Saúde”.

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 | 7776

Segundo a Federação Internacional de Dia-betes (IDF, na sigla em inglês), o diabetes é um dos problemas mais graves de saúde pú-blica mundial e é a doença crônica que apresenta a maior morbi-mortalidade no planeta. Ela aumenta sua prevalência à me-dida que os países enriquecem, a popula-ção torna-se mais sedentária e cresce o con-sumo diário de calorias. A Organização Mun-dial de Saúde (OMS) calcula que atualmen-te existem cerca de 350 milhões de pessoas nessa condição. Na China, são 90 milhões de casos; na Índia, 61,3 milhões; nos EUA, 25,8 milhões; no México, 10,3 milhões. Em 2010, o censo do IBGE contabilizou no Bra-sil cerca de 12 milhões de pessoas com a do-ença. A estimativa para 2030 é de 552 mi-lhões de diabéticos no mundo todo. A doen-ça é a principal causa de cegueira no mun-do e está associada a 40% das doenças car-diovasculares.

Controle do diabetes mellitusSegundo o patologista clínico e diretor científico da SBPC/ML, Nairo Sumita, a dosagem de hemoglobina gli-cada (HbA1c ou A1C) tem grande importância na avali-ação do nível de controle do diabetes mellitus. Ela re-flete o histórico da glicemia de aproximadamente 60 a 90 dias previamente à coleta de sangue.

Sumita, que dirige o Serviço de Bioquímica Clínica da Divisão de Laboratório Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (DLC-HCFMUSP) e também atua no Grupo Fleury como assessor médico em bioquímica clínica, explica que o termo hemoglo-bina glicada define um grupo de substâncias formadas a partir da reação entre a hemoglobina A (HbA) e um açúcar. O componente mais importante deste conjun-to é a fração A1C, na qual há um resíduo de glicose liga-do ao grupo amino terminal (resíduo de valina) de uma ou de ambas as cadeias beta da HbA. A ligação entre a HbA e a glicose é o produto de uma reação não enzimá-tica definida como glicação.

“No diabetes mellitus, a hiperglicemia persistente-mente prolongada é extremamente nociva ao organis-mo. Existe uma estreita relação entre níveis elevados de glicose no sangue e o desenvolvimento das compli-cações do diabetes. O descontrole permanente acar-reta, no decorrer dos anos, uma série de complicações orgânicas, resultando em danos teciduais, perda de função e falência de vários órgãos”, observa o patolo-gista clínico.

Ainda segundo ele, a dosagem da hemoglobina glicada

passou a ser considerada parâ-metro essencial na avaliação do controle do diabetes mel-litus após a publicação dos re-sultados de dois grandes estu-dos clínicos relativos ao dia-betes tipo 1 e tipo 2, respec-tivamente: Diabetes Control and Complications Trial – DCCT, em 1993; e United King-dom Prospective Diabetes Study – UKPDS, em 1998.

“Esses estudos demonstra-ram claramente que manter o nível de hemoglobina glicada abaixo de 7% no paci-ente portador de diabetes reduz significativamente o risco do desenvolvimento das complicações micro e macrovasculares da doença, em relação ao paciente cronicamente descontrolado”, detalha.

Como a quantidade de glicose ligada à hemoglobina é diretamente proporcional à concentração média de gli-cose no sangue – e como os eritrócitos têm meia-vida de aproximadamente 120 dias –, a medida da quanti-dade de glicose ligada à hemoglobina pode fornecer uma avaliação do controle glicêmico médio no período de 60 a 90 dias que antecedem a coleta de sangue para o exame.

Estudos de correlaçãoA endocrinologista Milena Teles, do Hospital das Clíni-cas da FMUSP e do Grupo Fleury, ressalta que atual-mente a hemoglobina glicada é o marcador com mais estudos que correlacionam seu valor ao risco de com-plicações micro (retinopatia, neuropatia e nefropatia) e macrovasculares (infarto, acidente vascular cere-bral). Em geral, quanto maior o valor, maior o risco de complicações. Mas ela alerta que estudos mais recen-tes indicam que o valor de A1C deve ser sempre indivi-dualizado pelo médico, considerando-se vários dados clínicos como idade, tempo de diabetes, presença de complicações crônicas e risco de hipoglicemias.

Portanto, para se ajustar os valores-alvo de A1C é im-portante a interpretação do médico, que deve ponde-rar o risco-benefício da ocorrência de hipoglicemias.

“A ocorrência de hipoglicemias é bem mais frequente na vigência de um tratamento mais intensivo, com me-tas de hemoglobina glicada menores. Essa forma de tratamento deve ser empregada com cautela em cri-anças menores de sete anos, assim como em indivíduos de mais idade. Os pacientes que já apresentam com-plicações em estágio avançado (insuficiência renal ter-minal, doença vascular difusa) ou que são portadores de outras condições clínicas que reduzem a qualidade de vida podem ter como meta de tratamento valores de A1C mais elevados”, considera a endocrinologista.

Nairo Sumita diz que vem aumentando o número de solicitações de A1C junto com a dosagem de glico-

Nairo Sumita

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |888 999

Segundo a Federação Internacional de Dia-betes (IDF, na sigla em inglês), o diabetes é um dos problemas mais graves de saúde pú-blica mundial e é a doença crônica que apresenta a maior morbi-mortalidade no planeta. Ela aumenta sua prevalência à me-dida que os países enriquecem, a popula-ção torna-se mais sedentária e cresce o con-sumo diário de calorias. A Organização Mun-dial de Saúde (OMS) calcula que atualmen-te existem cerca de 350 milhões de pessoas nessa condição. Na China, são 90 milhões de casos; na Índia, 61,3 milhões; nos EUA, 25,8 milhões; no México, 10,3 milhões. Em 2010, o censo do IBGE contabilizou no Bra-sil cerca de 12 milhões de pessoas com a do-ença. A estimativa para 2030 é de 552 mi-lhões de diabéticos no mundo todo. A doen-ça é a principal causa de cegueira no mun-do e está associada a 40% das doenças car-diovasculares.

Controle do diabetes mellitusSegundo o patologista clínico e diretor científico da SBPC/ML, Nairo Sumita, a dosagem de hemoglobina gli-cada (HbA1c ou A1C) tem grande importância na avali-ação do nível de controle do diabetes mellitus. Ela re-flete o histórico da glicemia de aproximadamente 60 a 90 dias previamente à coleta de sangue.

Sumita, que dirige o Serviço de Bioquímica Clínica da Divisão de Laboratório Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (DLC-HCFMUSP) e também atua no Grupo Fleury como assessor médico em bioquímica clínica, explica que o termo hemoglo-bina glicada define um grupo de substâncias formadas a partir da reação entre a hemoglobina A (HbA) e um açúcar. O componente mais importante deste conjun-to é a fração A1C, na qual há um resíduo de glicose liga-do ao grupo amino terminal (resíduo de valina) de uma ou de ambas as cadeias beta da HbA. A ligação entre a HbA e a glicose é o produto de uma reação não enzimá-tica definida como glicação.

“No diabetes mellitus, a hiperglicemia persistente-mente prolongada é extremamente nociva ao organis-mo. Existe uma estreita relação entre níveis elevados de glicose no sangue e o desenvolvimento das compli-cações do diabetes. O descontrole permanente acar-reta, no decorrer dos anos, uma série de complicações orgânicas, resultando em danos teciduais, perda de função e falência de vários órgãos”, observa o patolo-gista clínico.

Ainda segundo ele, a dosagem da hemoglobina glicada

passou a ser considerada parâ-metro essencial na avaliação do controle do diabetes mel-litus após a publicação dos re-sultados de dois grandes estu-dos clínicos relativos ao dia-betes tipo 1 e tipo 2, respec-tivamente: Diabetes Control and Complications Trial – DCCT, em 1993; e United King-dom Prospective Diabetes Study – UKPDS, em 1998.

“Esses estudos demonstra-ram claramente que manter o nível de hemoglobina glicada abaixo de 7% no paci-ente portador de diabetes reduz significativamente o risco do desenvolvimento das complicações micro e macrovasculares da doença, em relação ao paciente cronicamente descontrolado”, detalha.

Como a quantidade de glicose ligada à hemoglobina é diretamente proporcional à concentração média de gli-cose no sangue – e como os eritrócitos têm meia-vida de aproximadamente 120 dias –, a medida da quanti-dade de glicose ligada à hemoglobina pode fornecer uma avaliação do controle glicêmico médio no período de 60 a 90 dias que antecedem a coleta de sangue para o exame.

Estudos de correlaçãoA endocrinologista Milena Teles, do Hospital das Clíni-cas da FMUSP e do Grupo Fleury, ressalta que atual-mente a hemoglobina glicada é o marcador com mais estudos que correlacionam seu valor ao risco de com-plicações micro (retinopatia, neuropatia e nefropatia) e macrovasculares (infarto, acidente vascular cere-bral). Em geral, quanto maior o valor, maior o risco de complicações. Mas ela alerta que estudos mais recen-tes indicam que o valor de A1C deve ser sempre indivi-dualizado pelo médico, considerando-se vários dados clínicos como idade, tempo de diabetes, presença de complicações crônicas e risco de hipoglicemias.

Portanto, para se ajustar os valores-alvo de A1C é im-portante a interpretação do médico, que deve ponde-rar o risco-benefício da ocorrência de hipoglicemias.

“A ocorrência de hipoglicemias é bem mais frequente na vigência de um tratamento mais intensivo, com me-tas de hemoglobina glicada menores. Essa forma de tratamento deve ser empregada com cautela em cri-anças menores de sete anos, assim como em indivíduos de mais idade. Os pacientes que já apresentam com-plicações em estágio avançado (insuficiência renal ter-minal, doença vascular difusa) ou que são portadores de outras condições clínicas que reduzem a qualidade de vida podem ter como meta de tratamento valores de A1C mais elevados”, considera a endocrinologista.

Nairo Sumita diz que vem aumentando o número de solicitações de A1C junto com a dosagem de glico-

Nairo Sumita

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |888 999

Diabetes mellitus: critérios para diagnósticoEm 2010, a Associação Americana de Diabetes (ADA, na sigla em inglês) estabeleceu níveis de hemoglobina glicada para o diagnóstico do diabetes mellitus, criando, assim, mais um critério para o diagnóstico da doença. Na ausência de uma hiperglicemia inequívoca, os critérios 1 a 3 (abaixo) devem ser confirmados com um segundo teste. Mais detalhes na tabela a seguir.

1 - Resultado de hemoglobina glicada ≥ a 6,5% (método certificado pelo NGSP);

2 - Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL, após jejum de 8 horas;

3 - Glicemia ≥ 200 mg/dL, duas horas após sobrecarga com 75 gramas de glicose oral;

4 - Paciente com sintomas clássicos de hiperglicemia ou crise hiperglicêmica, com uma glicemia colhida ao acaso ≥ 200 mg/dL.

Testes laboratoriais

Glicemia de jejum 75 a 99 mg/dL

Glicemia de jejum ≥ 100 e < 126 mg/dL

Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL

Glicemia 2 horas após sobrecarga oral com 75 g de glicose ≥ 200 mg/dL

Glicemia > 140 mg/dL e < 200 mg/dL após 2 horas de sobrecarga oral com 75 g de glicose

Glicemia > 200 mg/dL em amostra colhi-da a qualquer hora do dia com sintomas característicos

HbA1c** 5,7 a 6,4%

HbA1c ≥ 6,5%

Interpretação

Glicemia de jejum normal

Glicemia de jejum alterada*

Hiperglicemia de jejum (diabetes mellitus)

Diabetes mellitus

Tolerância à glicose diminuída*

Diabetes mellitus

Alteração de HbA1c*

Conduta diagnóstica

Realizar teste de tolerância à glicose oral com 75 g de glicose

Repetir glicemia de jejum em dia subsequente; caso ≥ 126 mg/dL: diabetes mellitus

Repetir HbA1c em dia subse-quente; caso ≥ 6,5%: diabetes mellitus

* Consideradas categorias de risco aumentado para desenvolvimento de diabetes (pré-diabetes).** Dosagem deve ser realizada por método certificado pelo NGSP.

Glicose média estimada Para transformar o valor de A1C em glicose média estimada deve ser

aplicada a equação: Glicose média estimada (mg/dL) = 28,7 x A1C - 46,7.

A tabela ao lado descreve alguns valores de glicose média estimada com

os respectivos valores da hemoglobina glicada. O valor de glicose obtida

permite ao médico e ao paciente um melhor entendimento do grau de

controle dos níveis glicêmicos nos últimos 60 a 90 dias previamente à

dosagem da A1C.

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Glicose média (mg/dL)

A1C (%)

Critérios de certificação do NGSP

Criado em 1996, nos EUA, o programa National Glycohemoglobin Standardization Program (NGSP) oferece certificação em dois níveis de laboratórios clínicos que dosam A1C. A certificação de nível 1 exige que os resultados de, pelo menos, 38 das 40 amostras apresentem variação máxima de +/- 6% em relação aos resultados observados pelo laboratório de referência. Além disso, o laboratório candidato à certificação nesse nível é monitorado através da análise de dez amostras trimestralmente.

A certificação de nível 2 requer que 37 das 40 amostras avaliadas apresentem variação máxima de +/- 6%, mas não ocorre a monitoração trimestral.

se. “Em razão da elevada prevalência de casos sub-diagnosticados de diabetes na população, os médi-cos têm sistematicamente solicitado esses dois exa-mes aos seus pacientes”, afirma. Ele acrescenta que a interpretação do resultado de A1C é muito simples e direta.

A1C e diagnóstico de diabetesA dosagem de HbA1c foi incluída como ferramenta diag-nóstica para diabetes mellitus a partir de 2010 pela Asso-ciação Americana de Diabetes (leia quadro na página ao lado). No entanto, de acordo com os especialistas, o uso da hemoglobina glicada para fins diagnósticos não é apli-cável a toda a população. “É sabido que ocorre discreto aumento da dosagem de A1C com o aumento da idade, portanto a dosagem de A1C com fins diagnósticos em pa-cientes idosos deve ser interpretada com cautela. Já em gestantes, a dosagem pode ser útil apenas na primeira consulta pré-natal, com o objetivo de diagnosticar dia-betes mellitus pré-gestação. Após esse período, a pre-sença de hemodiluição e a alteração da meia-vida das he-mácias comprometem o seu uso, mesmo para seguimen-to”, explica Milena Teles.

Nairo Sumita explica que ainda existe certa resistência por parte dos pacientes e dos médicos em considerar que pequenas elevações no nível de hemoglobina glica-da já representam um aumento considerável no risco de desenvolvimento das complicações crônicas do diabe-tes. Por isso, foi incorporado o conceito de glicose média estimada: uma equação matemática em que se transfor-ma o valor de A1C em concentração de glicose (quadro “Glicose média estimada”).

Certificação de laboratóriosSegundo Nairo Sumita, com o objetivo de reduzir os problemas de interpretação dos resultados da A1C pe-las diferentes metodologias, foi criado, em 1996, nos EUA, o National Glycohemoglobin Standardization Pro-gram - NGSP (www.ngsp.com), programa que avalia e certifica os métodos disponíveis no mercado mundial, com a finalidade de harmonizar as metodologias para que estas forneçam resultados rastreáveis à metodo-logia utilizada no estudo do DCCT.

O NGSP também possui um programa voluntário, mas pago, que certifica laboratórios clínicos que fazem a dosagem de A1C. O laboratório pode requerer um den-

tre dois níveis de certificação (quadro “Critérios de certifi-cação do NGSP”). No nível 1, o mais rigoroso, para se obter a certificação é monitorado o desempenho analítico a cada três meses. São analisadas 40 amostras, que podem ser obti-das da rotina do laboratório. Se os resultados estiverem adequados, quando compara-dos aos das análises dessas mesmas amostras feitas pelo laboratório de referência, re-cebe-se o certificado do NGSP. Uma opção é o labora-tório solicitar que o programa envie suas amostras e ele mesmo realizar o teste, ao invés de elas serem en-caminhadas ao laboratório de referência.

O certificado tem validade de um ano e é específico pa-ra o método usado no ensaio da certificação — conjun-to diagnóstico, instrumento, calibradores e controles.

Com a certificação, diz Sumita, o laboratório pode afir-mar que a sua metodologia está harmonizada com to-dos os outros laboratórios certificados que também usam as metodologias certificadas pelo NGSP.

“O conceito de padronização e harmonização de méto-dos laboratoriais tornou-se um tema relevante princi-palmente após o surgimento das diretrizes clínicas. Os resultados entre os diferentes métodos no laboratório clínico devem ser equivalentes dentro dos limites clini-camente significativos, para permitir a aplicação das diretrizes clínicas para o diagnóstico de doenças e no acompanhamento do paciente”, destaca.

Ele acrescenta que a aplicação das diretrizes está atre-lada à necessidade de harmonização dos métodos labo-ratoriais para que os resultados obtidos por diferentes métodos sejam clinicamente equivalentes.

“Na prática, se um método laboratorial não é padroni-zado e harmonizado, diferentes resultados numéricos podem ser obtidos para a mesma amostra clínica. Assim, há o risco do médico tomar decisões baseadas em resultados, sem considerar a existência de diferen-ças entre os vários métodos laboratoriais”, conclui o patologista clínico.

Milena Teles

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |101010 111111

Diabetes mellitus: critérios para diagnósticoEm 2010, a Associação Americana de Diabetes (ADA, na sigla em inglês) estabeleceu níveis de hemoglobina glicada para o diagnóstico do diabetes mellitus, criando, assim, mais um critério para o diagnóstico da doença. Na ausência de uma hiperglicemia inequívoca, os critérios 1 a 3 (abaixo) devem ser confirmados com um segundo teste. Mais detalhes na tabela a seguir.

1 - Resultado de hemoglobina glicada ≥ a 6,5% (método certificado pelo NGSP);

2 - Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL, após jejum de 8 horas;

3 - Glicemia ≥ 200 mg/dL, duas horas após sobrecarga com 75 gramas de glicose oral;

4 - Paciente com sintomas clássicos de hiperglicemia ou crise hiperglicêmica, com uma glicemia colhida ao acaso ≥ 200 mg/dL.

Testes laboratoriais

Glicemia de jejum 75 a 99 mg/dL

Glicemia de jejum ≥ 100 e < 126 mg/dL

Glicemia de jejum ≥ 126 mg/dL

Glicemia 2 horas após sobrecarga oral com 75 g de glicose ≥ 200 mg/dL

Glicemia > 140 mg/dL e < 200 mg/dL após 2 horas de sobrecarga oral com 75 g de glicose

Glicemia > 200 mg/dL em amostra colhi-da a qualquer hora do dia com sintomas característicos

HbA1c** 5,7 a 6,4%

HbA1c ≥ 6,5%

Interpretação

Glicemia de jejum normal

Glicemia de jejum alterada*

Hiperglicemia de jejum (diabetes mellitus)

Diabetes mellitus

Tolerância à glicose diminuída*

Diabetes mellitus

Alteração de HbA1c*

Conduta diagnóstica

Realizar teste de tolerância à glicose oral com 75 g de glicose

Repetir glicemia de jejum em dia subsequente; caso ≥ 126 mg/dL: diabetes mellitus

Repetir HbA1c em dia subse-quente; caso ≥ 6,5%: diabetes mellitus

* Consideradas categorias de risco aumentado para desenvolvimento de diabetes (pré-diabetes).** Dosagem deve ser realizada por método certificado pelo NGSP.

Glicose média estimada Para transformar o valor de A1C em glicose média estimada deve ser

aplicada a equação: Glicose média estimada (mg/dL) = 28,7 x A1C - 46,7.

A tabela ao lado descreve alguns valores de glicose média estimada com

os respectivos valores da hemoglobina glicada. O valor de glicose obtida

permite ao médico e ao paciente um melhor entendimento do grau de

controle dos níveis glicêmicos nos últimos 60 a 90 dias previamente à

dosagem da A1C.

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8

9

10

11

12

126

154

183

212

240

269

298

Glicose média (mg/dL)

A1C (%)

Critérios de certificação do NGSP

Criado em 1996, nos EUA, o programa National Glycohemoglobin Standardization Program (NGSP) oferece certificação em dois níveis de laboratórios clínicos que dosam A1C. A certificação de nível 1 exige que os resultados de, pelo menos, 38 das 40 amostras apresentem variação máxima de +/- 6% em relação aos resultados observados pelo laboratório de referência. Além disso, o laboratório candidato à certificação nesse nível é monitorado através da análise de dez amostras trimestralmente.

A certificação de nível 2 requer que 37 das 40 amostras avaliadas apresentem variação máxima de +/- 6%, mas não ocorre a monitoração trimestral.

se. “Em razão da elevada prevalência de casos sub-diagnosticados de diabetes na população, os médi-cos têm sistematicamente solicitado esses dois exa-mes aos seus pacientes”, afirma. Ele acrescenta que a interpretação do resultado de A1C é muito simples e direta.

A1C e diagnóstico de diabetesA dosagem de HbA1c foi incluída como ferramenta diag-nóstica para diabetes mellitus a partir de 2010 pela Asso-ciação Americana de Diabetes (leia quadro na página ao lado). No entanto, de acordo com os especialistas, o uso da hemoglobina glicada para fins diagnósticos não é apli-cável a toda a população. “É sabido que ocorre discreto aumento da dosagem de A1C com o aumento da idade, portanto a dosagem de A1C com fins diagnósticos em pa-cientes idosos deve ser interpretada com cautela. Já em gestantes, a dosagem pode ser útil apenas na primeira consulta pré-natal, com o objetivo de diagnosticar dia-betes mellitus pré-gestação. Após esse período, a pre-sença de hemodiluição e a alteração da meia-vida das he-mácias comprometem o seu uso, mesmo para seguimen-to”, explica Milena Teles.

Nairo Sumita explica que ainda existe certa resistência por parte dos pacientes e dos médicos em considerar que pequenas elevações no nível de hemoglobina glica-da já representam um aumento considerável no risco de desenvolvimento das complicações crônicas do diabe-tes. Por isso, foi incorporado o conceito de glicose média estimada: uma equação matemática em que se transfor-ma o valor de A1C em concentração de glicose (quadro “Glicose média estimada”).

Certificação de laboratóriosSegundo Nairo Sumita, com o objetivo de reduzir os problemas de interpretação dos resultados da A1C pe-las diferentes metodologias, foi criado, em 1996, nos EUA, o National Glycohemoglobin Standardization Pro-gram - NGSP (www.ngsp.com), programa que avalia e certifica os métodos disponíveis no mercado mundial, com a finalidade de harmonizar as metodologias para que estas forneçam resultados rastreáveis à metodo-logia utilizada no estudo do DCCT.

O NGSP também possui um programa voluntário, mas pago, que certifica laboratórios clínicos que fazem a dosagem de A1C. O laboratório pode requerer um den-

tre dois níveis de certificação (quadro “Critérios de certifi-cação do NGSP”). No nível 1, o mais rigoroso, para se obter a certificação é monitorado o desempenho analítico a cada três meses. São analisadas 40 amostras, que podem ser obti-das da rotina do laboratório. Se os resultados estiverem adequados, quando compara-dos aos das análises dessas mesmas amostras feitas pelo laboratório de referência, re-cebe-se o certificado do NGSP. Uma opção é o labora-tório solicitar que o programa envie suas amostras e ele mesmo realizar o teste, ao invés de elas serem en-caminhadas ao laboratório de referência.

O certificado tem validade de um ano e é específico pa-ra o método usado no ensaio da certificação — conjun-to diagnóstico, instrumento, calibradores e controles.

Com a certificação, diz Sumita, o laboratório pode afir-mar que a sua metodologia está harmonizada com to-dos os outros laboratórios certificados que também usam as metodologias certificadas pelo NGSP.

“O conceito de padronização e harmonização de méto-dos laboratoriais tornou-se um tema relevante princi-palmente após o surgimento das diretrizes clínicas. Os resultados entre os diferentes métodos no laboratório clínico devem ser equivalentes dentro dos limites clini-camente significativos, para permitir a aplicação das diretrizes clínicas para o diagnóstico de doenças e no acompanhamento do paciente”, destaca.

Ele acrescenta que a aplicação das diretrizes está atre-lada à necessidade de harmonização dos métodos labo-ratoriais para que os resultados obtidos por diferentes métodos sejam clinicamente equivalentes.

“Na prática, se um método laboratorial não é padroni-zado e harmonizado, diferentes resultados numéricos podem ser obtidos para a mesma amostra clínica. Assim, há o risco do médico tomar decisões baseadas em resultados, sem considerar a existência de diferen-ças entre os vários métodos laboratoriais”, conclui o patologista clínico.

Milena Teles

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49° Congresso Brasileiro de

Patologia Clínica Medicina Laboratorial

1° Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial

e

Exposição Técnico-Científica

Fortaleza - CECentro de Eventos do Ceará

29 de setembroa 2 de outubro de

2015www.cbpcml.org.br

Castanha de caju, rendas e bordados, artesanato de couro, madeira e palha, rou-pas, uma infinidade de objetos para guardar de recordação da viagem. Quando cansar ou bater a fome, existem restaurantes e lanchonetes para saborear bebi-das e comidas típicas do Nordeste. Isso e mais alguma coisa é o que oferece o Mer-cado Central de Fortaleza, uma das atrações turísticas da cidade.

Castanhas e bordados

O produto mais procurado pelos visitantes é a castanha de caju, encontrada na forma natural, torrada, salgada ou caramelizada. Também são vendidos do-ces, bebidas e licores à base de caju.

As rendas e bordados do Nordeste disputam com a castanha a atenção dos visi-tantes. São mantas, redes, toalhas, panos de bandeja, batas, blusas e cangas. Em alguns boxes é possível ver as rendeiras produzindo seu trabalho na hora.

Couro, palha e madeira

Tradição no Ceará, o artesanato em couro é um costume dos moradores do ser-tão do estado que se mantém ao longo do tempo. Os produtos mais vendidos são calçados, roupas, chinelos, chapéus, cintos e peças de decoração.

Outros materiais usados em objetos muito procurados pelos turistas são a pa-lha da carnaúba, do milho e da bananeira, empregadas principalmente em cha-péus, bolsas, tapetes, redes, cestos e jogos de mesa. Além desses, a madeira também tem seu lugar de destaque no artesanato cearense. Ela é utilizada na fabricação de móveis de todos os tipos e de peças de decoração.

Roupas e lembranças

O Mercado Central de Fortaleza tem lojas especializadas em roupas para be-bês, crianças, jovens e adultos. As gestantes podem montar seu enxoval com bolsas, fraldas, mantas, camisetas, chapéus, toalhas e outros itens.

Quem deseja levar lembranças da viagem encontra as tradicionais garrafinhas com areia colorida formando desenhos, além de bolsas, sapatos de couro, re-des, enfeites e muitas miudezas.

Gastronomia

Entre tantas lojas, o visitante não pode deixar de provar a típica culinária nor-destina. Restaurantes e lanchonetes oferecem pratos como o baião de dois, carne de sol, paçoca, mão de vaca, tapioca e feijão verde. Para beber, existem várias opções de cachaças produzidas no Ceará, desde as mais comuns até as que recebem nomes e sabores exóticos e outras produzidas para exportação.

De tudo, um poucoApós o 49º Congresso da SBPC/ML, não deixe de conhecer o Mercado Central de Fortaleza

O primeiro mercado surgiu em 1809, em um galpão de madeira onde eram vendi-das carnes, frutas e verduras. Quatro anos depois, foi erguida em seu lugar uma construção de alvenaria, conhecida como “cozinha do povo”. Em 1931, ocorreu a mudança mais radical. Proibidos de vender carnes, frutas e verduras no interior do prédio, muitos lojistas mudaram de ramo e se dedicaram ao co-mércio de artesanato, roupas, objetos para uso doméstico e produ-tos comestíveis à base de caju, além de bebidas e doces. Com o passar dos anos houve outras reformas que ampliaram e torna-ram suas instalações mais confortáveis. O atual mercado funciona no centro da cidade, ao lado da Catedral Metropolitana de Fortaleza.

Mercado Central de FortalezaAv. Adalberto Nepomuceno, 199, Centrotelefone: (85) 3454-8586e-mail: [email protected]: www.mercadocentraldefortaleza.com.br

Foto: Divulgação

Faça download dos livros lançados no Faça download dos livros lançados no

48º Congresso da SBPC/ML48º Congresso da SBPC/MLFaça download dos livros lançados no

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48º Congresso da SBPC/ML48º Congresso da SBPC/MLFaça download dos livros lançados no

48º Congresso da SBPC/ML

Apoio:Realização:

www.sbpc.org.br/timlDisponível para download em

Tecnologia da Informação em Medicina Laboratorial

interoperabilidade 2014de sistemas

Posicionamento da

Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML): Boas Práticas em Microbiologia Clínica

A microbiologia clínica é uma das grandes áreas do laboratório clínico cuja atividade laboratorial, com vistas à elucidação diagnóstica. Pode ser caracterizada como de alta complexidade e se constituindo em um processo que desafia os profissionais dessa área de atuação.Esta obra tem como objetivo apresentar as Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), discutir as boas práticas em microbiologia clínica, com os tópicos relevantes e as dúvidas e questionamentos mais frequentes da rotina diária.O projeto contou com a participação de uma equipe multidisciplinar composta por profissionais formadores de opinião e com grande expe-riência na área de microbiologia clínica.Este livro utiliza uma linguagem simples e direta para todos os profissionais do laboratório clínico da área de microbiologia e estudantes.

1.Área física do laboratório de microbiologia e legislação vigente2.Biossegurança3.Rotinas em microbiologia: 3.1. Urocultura 3.2. Hemocultura 3.3. Cultura de líquidos cavitários 3.4. Cultura de secreções e catéter 3.5. Cultura de fungos 3.6. Cultura para Candida 3.7. Cultura de líquor 3.8 .Cultura para micobactérias

O que você encontra neste livro:

Apoio: BD — BIOMÉRIEUX — PLASTLABOR — PROBAC — ROCHERealização: SBPC/ML — AMB

4. Antibiograma5. Controle interno da qualidade6. Ensaios de proficiência7. Biologia molecular no laboratório de microbiologia8. Espectrometria de massas MALDI-TOF em laboratório de microbiologia clínica: parâmetros conceitos pré e pós-analíticos úteis para a rotina.9. Infecções bacterianas emergentes10.Automação em microbiologia

11.Verificação e validação de procedimentos no laboratório de microbiologia clínica12.Treinamento e desenvolvimento13.Gestão de equipamentos no laboratório de microbiologia14.Indicadores da qualidade em microbiologia clínica

www.sbpc.org.br

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Patologia Clínica Medicina Laboratorial

1° Congresso Brasileiro de Informática Laboratorial

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Castanha de caju, rendas e bordados, artesanato de couro, madeira e palha, rou-pas, uma infinidade de objetos para guardar de recordação da viagem. Quando cansar ou bater a fome, existem restaurantes e lanchonetes para saborear bebi-das e comidas típicas do Nordeste. Isso e mais alguma coisa é o que oferece o Mer-cado Central de Fortaleza, uma das atrações turísticas da cidade.

Castanhas e bordados

O produto mais procurado pelos visitantes é a castanha de caju, encontrada na forma natural, torrada, salgada ou caramelizada. Também são vendidos do-ces, bebidas e licores à base de caju.

As rendas e bordados do Nordeste disputam com a castanha a atenção dos visi-tantes. São mantas, redes, toalhas, panos de bandeja, batas, blusas e cangas. Em alguns boxes é possível ver as rendeiras produzindo seu trabalho na hora.

Couro, palha e madeira

Tradição no Ceará, o artesanato em couro é um costume dos moradores do ser-tão do estado que se mantém ao longo do tempo. Os produtos mais vendidos são calçados, roupas, chinelos, chapéus, cintos e peças de decoração.

Outros materiais usados em objetos muito procurados pelos turistas são a pa-lha da carnaúba, do milho e da bananeira, empregadas principalmente em cha-péus, bolsas, tapetes, redes, cestos e jogos de mesa. Além desses, a madeira também tem seu lugar de destaque no artesanato cearense. Ela é utilizada na fabricação de móveis de todos os tipos e de peças de decoração.

Roupas e lembranças

O Mercado Central de Fortaleza tem lojas especializadas em roupas para be-bês, crianças, jovens e adultos. As gestantes podem montar seu enxoval com bolsas, fraldas, mantas, camisetas, chapéus, toalhas e outros itens.

Quem deseja levar lembranças da viagem encontra as tradicionais garrafinhas com areia colorida formando desenhos, além de bolsas, sapatos de couro, re-des, enfeites e muitas miudezas.

Gastronomia

Entre tantas lojas, o visitante não pode deixar de provar a típica culinária nor-destina. Restaurantes e lanchonetes oferecem pratos como o baião de dois, carne de sol, paçoca, mão de vaca, tapioca e feijão verde. Para beber, existem várias opções de cachaças produzidas no Ceará, desde as mais comuns até as que recebem nomes e sabores exóticos e outras produzidas para exportação.

De tudo, um poucoApós o 49º Congresso da SBPC/ML, não deixe de conhecer o Mercado Central de Fortaleza

O primeiro mercado surgiu em 1809, em um galpão de madeira onde eram vendi-das carnes, frutas e verduras. Quatro anos depois, foi erguida em seu lugar uma construção de alvenaria, conhecida como “cozinha do povo”. Em 1931, ocorreu a mudança mais radical. Proibidos de vender carnes, frutas e verduras no interior do prédio, muitos lojistas mudaram de ramo e se dedicaram ao co-mércio de artesanato, roupas, objetos para uso doméstico e produ-tos comestíveis à base de caju, além de bebidas e doces. Com o passar dos anos houve outras reformas que ampliaram e torna-ram suas instalações mais confortáveis. O atual mercado funciona no centro da cidade, ao lado da Catedral Metropolitana de Fortaleza.

Mercado Central de FortalezaAv. Adalberto Nepomuceno, 199, Centrotelefone: (85) 3454-8586e-mail: [email protected]: www.mercadocentraldefortaleza.com.br

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Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML): Boas Práticas em Microbiologia Clínica

A microbiologia clínica é uma das grandes áreas do laboratório clínico cuja atividade laboratorial, com vistas à elucidação diagnóstica. Pode ser caracterizada como de alta complexidade e se constituindo em um processo que desafia os profissionais dessa área de atuação.Esta obra tem como objetivo apresentar as Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), discutir as boas práticas em microbiologia clínica, com os tópicos relevantes e as dúvidas e questionamentos mais frequentes da rotina diária.O projeto contou com a participação de uma equipe multidisciplinar composta por profissionais formadores de opinião e com grande expe-riência na área de microbiologia clínica.Este livro utiliza uma linguagem simples e direta para todos os profissionais do laboratório clínico da área de microbiologia e estudantes.

1.Área física do laboratório de microbiologia e legislação vigente2.Biossegurança3.Rotinas em microbiologia: 3.1. Urocultura 3.2. Hemocultura 3.3. Cultura de líquidos cavitários 3.4. Cultura de secreções e catéter 3.5. Cultura de fungos 3.6. Cultura para Candida 3.7. Cultura de líquor 3.8 .Cultura para micobactérias

O que você encontra neste livro:

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4. Antibiograma5. Controle interno da qualidade6. Ensaios de proficiência7. Biologia molecular no laboratório de microbiologia8. Espectrometria de massas MALDI-TOF em laboratório de microbiologia clínica: parâmetros conceitos pré e pós-analíticos úteis para a rotina.9. Infecções bacterianas emergentes10.Automação em microbiologia

11.Verificação e validação de procedimentos no laboratório de microbiologia clínica12.Treinamento e desenvolvimento13.Gestão de equipamentos no laboratório de microbiologia14.Indicadores da qualidade em microbiologia clínica

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O que é o projeto e quais os seus objetivos?

O projeto consiste em mapear as habilidades e conhecimen-tos de cada associado da SBPC/ML e conhecer suas principais afinidades profissionais e científicas. Há uma grande variação nos interesses individuais. Por exemplo, um associado vai in-formar que tem interesse em microbiologia e, em particular, em micobacterioses e/ou resistência bacteriana. Para outro, o interesse específico é em hematologia e citometria de flu-xo. Há associados que estão mais voltados à gestão do labora-tório e outros que se dedicam à área da qualidade ou de ensi-no. Com o projeto poderemos saber a dimensão numérica de quantos indivíduos têm interesse em cada uma dessas ativi-dades e quais as variações de interesses de todo o corpo de as-sociados. Um dos pontos a serem investigados pelo projeto é também avaliar se há disponibilidade do colega para atuar vo-luntariamente junto à SBPC/ML e, se houver, por quantas ho-ras mensais. Portanto, a Sociedade terá a noção, ainda que es-timada, de quem se dispõe a auxiliá-la de alguma maneira.

Como o projeto será desenvolvido?

Foram propostos dois caminhos e ambos estão sendo explo-rados. No primeiro, um questionário eletrônico será enviado por e-mail ao associado da SBPC/ML, que responderá seleci-onando as subespecialidades de seu interesse. O resultado será plotado em um banco de dados da SBPC/ML. O segundo caminho é enviar um e-mail ao associado, possivelmente com um link, solicitando que ele entre em um programa liga-do ao site da SBPC/ML, onde escolherá as especialidades lis-tadas e responderá a perguntas simples, informando sua dis-ponibilidade de tempo para trabalho voluntário na área esco-lhida. Estamos avaliando a viabilidade e as limitações técni-cas entre os dois métodos. Em ambos, o associado deverá es-colher até cinco subespecialidades em uma lista com várias possibilidades. Foram criadas aproximadamente 20 grandes áreas, desde hematologia, microbiologia e biologia molecu-lar até gestão de RH, informática e gestão da qualidade.

Quais são essas grandes áreas de especialidades?

Elas foram subdivididas em subáreas específicas. Por exem-plo, em Hematologia temos Hematologia Geral, Hematolo-gia-Coagulação, Hematologia-Anemias, Hematologia-Leucemias, Hematologia-Citometria de Fluxo, Hematolo-gia-Hemoglobinopatias, Hematologia-Oncohematologia Mo-lecular, Hematologia-Outros. O associado deverá listar um máximo de cinco opções, sejam suas escolhas em áreas gera-is ou já na subespecialidade definida. Cada escolha deverá seguir a ordem de importância para ele. Poderá marcar to-das as cinco opções em uma única especialidade ou em vári-as, da maneira que lhe convier. Muitos de nós atuamos em di-versas áreas, tendo uma ou duas especialidades como prio-ritárias e outras como necessárias. A classificação proposta em especialidades e subespecialidades não é perfeita e po-derá ser aperfeiçoada com o tempo. Por exemplo, alguns en-xergam a área de diabetes como parte da bioquímica labo-ratorial, enquanto para outros é parte da endocrinologia la-boratorial. A oncohematologia é subespecialidade disputa-da entre a biologia molecular e a hematologia.

E a participação como colaborador?

Ao final do questionário será perguntado qual é a disponibili-dade de tempo do associado para colaborar com a SBPC/ML. De posse dessa classificação, a Sociedade decidirá como me-lhor utilizar as informações. Seu uso é um tema a ser definido em reuniões posteriores. Dentre as possibilidades estão, por exemplo, o apoio à diretoria cientifica para eventuais consul-tas em assuntos específicos, apoio em eventos científicos, cri-ação de grupos de trabalho para auxiliar a diretoria científica em determinado projeto. Dependerá de quais são os recursos mapeados e da disponibilidade de cada um dos consultados.

Quais são os benefícios para a SBPC/ML?

A posse de informações essenciais para a SBPC/ML poderá au-xiliar na programação de atividades futuras, científicas e de outras naturezas, como gestão, por exemplo. Será possível ver o peso dessas subespecialidades entre os membros da SBPC/ML e ter a noção real de quais são e de quantos podem colaborar em determinados projetos ligados à sua área de in-teresse. Uma consequência indireta será fortalecer a SBPC/ML enquanto sociedade cientifica, pelo detalhamento das várias atividades e subespecialidades nas quais os colegas atuam. Indiretamente, teremos a liberação da diretoria cien-tífica para atividades estratégicas, fornecendo a ela uma es-trutura de suporte para diversos temas específicos. Portanto, reforçará a estrutura organizacional da SBPC/ML.

Os associados também se conhecerão melhor?

Sim, porque essas informações também facilitarão o canal de comunicação com a diretoria e permitirá conhecer melhor o perfil dos associados e maior aproximação entre eles. Estes também poderão saber quais dos outros membros da SBPC/ML são peritos em determinado assunto. Por exemplo, para se esclarecer uma dúvida acerca de espermograma será possível pesquisar no banco de dados da SBPC/ML se há algum associado que seja especialista ou tenha marcado interesse nesse tópico.

Há desdobramentos para o projeto?

Sim. Ele abre caminho para outro projeto há muito desejado na SBPC/ML, que é a criação de grupos ou comitês de subes-pecialidades, que permitirá aos membros de cada subespeci-alidade se unirem em objetivos comuns. Caso os temas se-jam de interesse da diretoria, terão sua atuação apoiada pela SBPC/ML e os associados poderão mencionar publicamente que são membros de determinado comitê, o que certamente é uma distinção honrosa. Para muitos profissionais, esse tipo de trabalho já é realizado, mas ocorre isoladamente, algumas vezes sem o co-nhecimento da SBPC/ML. Este é um pas-so mais distante e mais ambicioso e de-ve aguardar o mapeamento fornecido pelo projeto. Percebo que é mais um dos importantes elos que perfazem a corrente de ações necessárias para o for-talecimento e crescimento da SBPC/ML e, também, da Patologia Clínica.

Conhecer para integrarCom o apoio da diretoria da SBPC/ML, o patologista clínico Flávio Alcântara desenvolve o Projeto “Conhecendo os Associados da SBPC/ML”, que vai permitir maior aproximação entre a Sociedade

e todos os seus membros, independente de sua formação profissional e área de atuação.

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |

O que é o projeto e quais os seus objetivos?

O projeto consiste em mapear as habilidades e conhecimen-tos de cada associado da SBPC/ML e conhecer suas principais afinidades profissionais e científicas. Há uma grande variação nos interesses individuais. Por exemplo, um associado vai in-formar que tem interesse em microbiologia e, em particular, em micobacterioses e/ou resistência bacteriana. Para outro, o interesse específico é em hematologia e citometria de flu-xo. Há associados que estão mais voltados à gestão do labora-tório e outros que se dedicam à área da qualidade ou de ensi-no. Com o projeto poderemos saber a dimensão numérica de quantos indivíduos têm interesse em cada uma dessas ativi-dades e quais as variações de interesses de todo o corpo de as-sociados. Um dos pontos a serem investigados pelo projeto é também avaliar se há disponibilidade do colega para atuar vo-luntariamente junto à SBPC/ML e, se houver, por quantas ho-ras mensais. Portanto, a Sociedade terá a noção, ainda que es-timada, de quem se dispõe a auxiliá-la de alguma maneira.

Como o projeto será desenvolvido?

Foram propostos dois caminhos e ambos estão sendo explo-rados. No primeiro, um questionário eletrônico será enviado por e-mail ao associado da SBPC/ML, que responderá seleci-onando as subespecialidades de seu interesse. O resultado será plotado em um banco de dados da SBPC/ML. O segundo caminho é enviar um e-mail ao associado, possivelmente com um link, solicitando que ele entre em um programa liga-do ao site da SBPC/ML, onde escolherá as especialidades lis-tadas e responderá a perguntas simples, informando sua dis-ponibilidade de tempo para trabalho voluntário na área esco-lhida. Estamos avaliando a viabilidade e as limitações técni-cas entre os dois métodos. Em ambos, o associado deverá es-colher até cinco subespecialidades em uma lista com várias possibilidades. Foram criadas aproximadamente 20 grandes áreas, desde hematologia, microbiologia e biologia molecu-lar até gestão de RH, informática e gestão da qualidade.

Quais são essas grandes áreas de especialidades?

Elas foram subdivididas em subáreas específicas. Por exem-plo, em Hematologia temos Hematologia Geral, Hematolo-gia-Coagulação, Hematologia-Anemias, Hematologia-Leucemias, Hematologia-Citometria de Fluxo, Hematolo-gia-Hemoglobinopatias, Hematologia-Oncohematologia Mo-lecular, Hematologia-Outros. O associado deverá listar um máximo de cinco opções, sejam suas escolhas em áreas gera-is ou já na subespecialidade definida. Cada escolha deverá seguir a ordem de importância para ele. Poderá marcar to-das as cinco opções em uma única especialidade ou em vári-as, da maneira que lhe convier. Muitos de nós atuamos em di-versas áreas, tendo uma ou duas especialidades como prio-ritárias e outras como necessárias. A classificação proposta em especialidades e subespecialidades não é perfeita e po-derá ser aperfeiçoada com o tempo. Por exemplo, alguns en-xergam a área de diabetes como parte da bioquímica labo-ratorial, enquanto para outros é parte da endocrinologia la-boratorial. A oncohematologia é subespecialidade disputa-da entre a biologia molecular e a hematologia.

E a participação como colaborador?

Ao final do questionário será perguntado qual é a disponibili-dade de tempo do associado para colaborar com a SBPC/ML. De posse dessa classificação, a Sociedade decidirá como me-lhor utilizar as informações. Seu uso é um tema a ser definido em reuniões posteriores. Dentre as possibilidades estão, por exemplo, o apoio à diretoria cientifica para eventuais consul-tas em assuntos específicos, apoio em eventos científicos, cri-ação de grupos de trabalho para auxiliar a diretoria científica em determinado projeto. Dependerá de quais são os recursos mapeados e da disponibilidade de cada um dos consultados.

Quais são os benefícios para a SBPC/ML?

A posse de informações essenciais para a SBPC/ML poderá au-xiliar na programação de atividades futuras, científicas e de outras naturezas, como gestão, por exemplo. Será possível ver o peso dessas subespecialidades entre os membros da SBPC/ML e ter a noção real de quais são e de quantos podem colaborar em determinados projetos ligados à sua área de in-teresse. Uma consequência indireta será fortalecer a SBPC/ML enquanto sociedade cientifica, pelo detalhamento das várias atividades e subespecialidades nas quais os colegas atuam. Indiretamente, teremos a liberação da diretoria cien-tífica para atividades estratégicas, fornecendo a ela uma es-trutura de suporte para diversos temas específicos. Portanto, reforçará a estrutura organizacional da SBPC/ML.

Os associados também se conhecerão melhor?

Sim, porque essas informações também facilitarão o canal de comunicação com a diretoria e permitirá conhecer melhor o perfil dos associados e maior aproximação entre eles. Estes também poderão saber quais dos outros membros da SBPC/ML são peritos em determinado assunto. Por exemplo, para se esclarecer uma dúvida acerca de espermograma será possível pesquisar no banco de dados da SBPC/ML se há algum associado que seja especialista ou tenha marcado interesse nesse tópico.

Há desdobramentos para o projeto?

Sim. Ele abre caminho para outro projeto há muito desejado na SBPC/ML, que é a criação de grupos ou comitês de subes-pecialidades, que permitirá aos membros de cada subespeci-alidade se unirem em objetivos comuns. Caso os temas se-jam de interesse da diretoria, terão sua atuação apoiada pela SBPC/ML e os associados poderão mencionar publicamente que são membros de determinado comitê, o que certamente é uma distinção honrosa. Para muitos profissionais, esse tipo de trabalho já é realizado, mas ocorre isoladamente, algumas vezes sem o co-nhecimento da SBPC/ML. Este é um pas-so mais distante e mais ambicioso e de-ve aguardar o mapeamento fornecido pelo projeto. Percebo que é mais um dos importantes elos que perfazem a corrente de ações necessárias para o for-talecimento e crescimento da SBPC/ML e, também, da Patologia Clínica.

Conhecer para integrarCom o apoio da diretoria da SBPC/ML, o patologista clínico Flávio Alcântara desenvolve o Projeto “Conhecendo os Associados da SBPC/ML”, que vai permitir maior aproximação entre a Sociedade

e todos os seus membros, independente de sua formação profissional e área de atuação.

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |

Na edição anterior de Notícias-Medicina Laboratori-al, a pedido da SBPC/ML, os patologistas clínicos Elia-ne Aparecida Rosseto, João Renato Rebello Pinho e Ma-rinês Dalla Valle Martino escreveram um artigo sobre a febre chikungunya, seu diagnóstico e tratamento. Nesta segunda parte, eles abordam o ebola.

Ebola é uma doença emergente viral muito mais grave que a chikungunya. Não é transmitida por vetores e, sim, por contato direto com pacientes infectados. A possibilidade de sua expansão para fora da África é bem menor.

O ebolavirus é um filovírus, com forma filamentosa, com 14 micrômetros de comprimento e 80 nanôme-tros de diâmetro. O seu genoma é de RNA fita simples de sentido negativo (é complementar à fita codifican-te). O genoma é protegido por capsídeo, é envelopa-do e codifica sete proteínas.

O vírus está classificado em diferentes espécies: Bun-dibugyo ebolavirus (Uganda), que nunca foi isolado no homem; Sudan ebolavirus (Sudão); Tai Forest ebo-lavirus (Costa do Marfim); e Zaire ebolavirus, que apresenta a maior letalidade, geralmente acima de 60% dos casos diagnosticados.

Além disso, na mesma família temos também o vírus Marburg, já encontrado na África do Sul, Quênia, Con-go e Uganda, responsável por casos provocados por acidentes laboratoriais em Koltsovo, na Rússia, e em Marburg, na Alemanha.

Os reservatórios naturais deste vírus são os morcegos e primatas não humanos, mas o vírus também foi encon-trado em porcos e macacos. Na África, os surtos prova-velmente originam-se quando pessoas têm contato ou manuseiam a carne crua de chimpanzés, gorilas infec-tados, morcegos, macacos, antílopes florestais e por-cos-espinhos encontrados doentes ou mortos.

Entre os homens, a contaminação se faz por contato com sangue, tecidos, fluidos corporais ou secreções (fezes, urina, saliva, sêmen) de indivíduos infectados (incluindo cadáveres) ou por contato com superfícies e objetos contaminados.

Depois que uma pessoa entra em contato com um ani-mal que tem ebola, ela pode espalhar o vírus na sua co-munidade, transmitindo-o para outros. A infecção ocorre se a pele ou membranas mucosas de um indiví-duo saudável entrar em contato com objetos conta-minados com fluidos infecciosos de um paciente com ebola, como roupa suja, roupa de cama ou agulhas usadas. Cerimônias fúnebres em que, durante o veló-

rio, há contato direto com o corpo da pessoa falecida, como é comum em comunidades rurais de alguns paí-ses africanos, também podem desempenhar um papel importante na transmissão do vírus.

Corpos de indivíduos que morreram de ebola devem ser manipulados apenas por quem esteja usando rou-pas de proteção e luvas e o corpo deve ser enterrado imediatamente. O vírus não é transmitido pelo ar,

água ou alimentos.

Não há transmissão durante o período de incubação, somente após o aparecimento dos sinais e sintomas.

O período de incubação varia de dois a 21 dias — mé-dia de oito a dez — e o quadro clínico caracteriza-se por febre, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta, seguidos por vômitos, diar-reia, disfunção hepática, erupção cutânea, insufi-ciência renal e, em alguns casos, hemorragia tanto in-terna como externa.

Casos suspeitos

1 - Pacientes procedentes, nos últimos 21 dias, de área de risco (país com transmissão de ebola), que apresentem febre de inicio súbito, podendo ser acompanhada de sinais de hemorragia como diarre-ia sanguinolenta, gengivorragia, enterorragia, he-morragias internas, sinais purpúricos e hematúria.

2 - Em viajantes ou profissionais de saúde provenien-tes desses países e que apresentem história de con-tato com pessoa doente, participação em funerais ou rituais fúnebres de pessoas previamente doen-tes ou contato com animais doentes ou mortos, a suspeita deve ser reforçada.

Caso provável

É um caso suspeito de viajantes ou profissionais de saú-de provenientes desses países e que apresentem histó-rico de contato com pessoa doente; participação em fu-nerais ou rituais fúnebres de pessoas com suspeita da doença ou contato com animais doentes ou mortos e on-de não foi possível colher amostra.

Os procedimentos a serem adotados na ocorrência de caso suspeito em aeronave estão descritos no site do Ministério da Saúde (consulte o quadro “Referênci-as”) e envolvem normas para se tentar isolar ao máxi-mo o paciente dentro da aeronave e depois enviá-lo a um hospital de referência, além de identificar os pos-síveis contactantes do caso.

O serviço de saúde público ou privado que atender um caso suspeito de DVE deverá adotar os procedimentos de biossegurança, notificar imediatamente a Secre-taria Municipal, Estadual de Saúde ou a SVS, e acionar o SAMU 192, que realizará o transporte do paciente pa-ra o hospital de referência. Em cada estado do país existem hospitais de referência para onde os casos precisam ser enviados.

Diagnóstico

O diagnóstico diferencial inclui as causas de síndrome

Ebolafebril hemorrágica aguda, particularmente a malária, mas também febre tifoide, shiguelose, cólera, leptos-pirose, peste, rickettsiose, meningite, hepatite e ou-tras febres hemorrágicas.

Os achados laboratoriais são pouco característicos, com leucopenia (<1000) com linfopenia inicialmente, seguido de neutrofilia com desvio à esquerda, plaque-topenia (50.000 a 100.000), aumento de transamina-ses (TGO>TGP), hiperproteinemia, proteinúria e au-mento dos tempos de coagulação (TP e TTPA).

No nosso meio, todos os casos suspeitos devem ser en-caminhados para atendimento nos hospitais de refe-rência de cada estado.

Tem sido recomendado que os exames laboratoriais se-jam realizados por técnicas laboratoriais remotas locali-zadas em áreas de segurança, dentro de capelas de flu-xo laminar, em nível de segurança de, pelo menos, NB-3.

O diagnóstico laboratorial se faz por isolamento viral, sorologia ou PCR. Os laboratórios centrais de saúde pú-blica dos diferentes estados devem enviar as amostras para o Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA).

Os procedimentos para diagnóstico laboratorial da in-fecção por ebolavírus encontrados no site do Ministé-rio da Saúde estão descritos abaixo:

a) Coleta da amostra - Deve ser realizada de modo as-séptico. O responsável pela colheita deve estar prote-gido com Equipamentos de Proteção Individual (EPI) es-pecíficos. Os materiais usados para a coleta e trans-porte, incluindo os EPI, devem ser incinerados

b) Tipo de amostra - Deverão ser colhidos 10 ml de san-gue, sendo uma alíquota para diagnóstico confirmató-rio de DVE e outra para exames complementares. Não é necessário, na fase aguda, separar o soro do sangue, procedimento que pode aumentar significativamente o risco de infecção acidental. É obrigatório o uso de sis-tema de coleta de sangue a vácuo com tubos plásticos secos estéreis selados.

Nos casos de óbitos em que não se tenha obtido o san-gue, fragmentos de vísceras deverão ser colhidos, ado-tando-se os mesmos cuidados de proteção. A necropsia só deve ser realizada em locais com condições adequa-das de biossegurança, com a utilização dos EPI preco-nizados. Recomenda-se colher um fragmento de fíga-

3do de 1 cm . Onde não existem condições adequadas para a necropsia, deve-se utilizar a colheita por agu-

lha de biopsia.

c) Transporte de amostra - O material biológico (san-gue ou tecidos) deve ser transportado em gelo seco, em caixas triplas destinadas a substâncias infecciosas Categoria A UN/2814, para o laboratório de referência – Instituto Evandro Chagas (IEC).

O transporte do material desde a unidade de saúde até o laboratório de referência (IEC) é de responsabilida-de da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.

O isolamento viral deverá ser realizado somente em la-boratórios dotados de ambiente NB4. Assim, nenhum laboratório público (federal, estadual ou municipal – incluindo os das universidades públicas) ou privado de-ve realizar essa técnica.

Tratamento

Nenhuma vacina específica ou tratamento com drogas antivirais já se comprovou eficaz contra ebola. Os sinto-mas são tratados como eles aparecem. As seguintes in-tervenções básicas, quando usadas precocemente, po-dem melhorar significativamente e aumentar as chan-ces de sobrevivência: fornecer fluidos endovenosos (EV) para equilíbrio eletrolítico, manter oxigenação e pres-são arterial, e tratar outras infecções, se ocorrerem.

Alguns tratamentos experimentais desenvolvidos para ebola foram testados e comprovados em animais, mas ainda não foram testados em ensaios clínicos randomiza-dos. Diante da gravidade do cenário, a Organização Mun-dial de Saúde autorizou, em alguns casos, o uso de anti-corpos monoclonais mesmo sem o cumprimento de todas as etapas para a liberação regular de um medicamento.

Referências

1. http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/component/search/?searchword=ebola&searchphrase=all&Itemid=242. Acessado em 22/09/2014.

2. http://www.cdc.gov/vhf/ebola. Acessado em 22/09/2014

3. http://www.who.int/csr/disease/ebola/en. Acessado em 22/09/2014

4. https://www.asm.org/images/PSAB/Ebola9-10-14.pdf. Acessado em 22/09/2014.

5. Weingartl HM, Nfon C, Kobinger G.Review of Ebola virus infections in domestic animals.Dev Biol (Basel). 2013;135:211-8. doi: 10.1159/000178495. Epub 2013 May 14.

6. Feldmann H, Geisbert TW. Ebola haemorrhagic fever. Lancet. 2011 Mar 5;377(9768):849-62. doi: 10.1016/S0140-6736(10)60667-8.

7. CVE SES/SP. Protocolo de Vigilância e Manejo de Casos Suspeitos de Doença pelo Vírus Ebola (DVE) Versão 1 – atualização em 08/08/2014 Ministério da Saúde. Ebola. Informe técnico e orientações para as ações de vigilância e serviços de saúde de referência. Acessado em 05/08/2014

8. Medidas de precaução e controle a serem adotadas na assistência a pacientes suspeitos de infecção por Ebola. http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/agosto/15/ebola-nota-anvisa-1.pdf. Acessado em 22/09/2014.

9. http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/197-secretaria-svs/14163-ebola-informe-tecnico. Acessado em 22/09/2014.

Eliane Aparecida Rosseto, João Renato Rebello Pinhoe Marinês Dalla Valle Martino

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |

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Na edição anterior de Notícias-Medicina Laboratori-al, a pedido da SBPC/ML, os patologistas clínicos Elia-ne Aparecida Rosseto, João Renato Rebello Pinho e Ma-rinês Dalla Valle Martino escreveram um artigo sobre a febre chikungunya, seu diagnóstico e tratamento. Nesta segunda parte, eles abordam o ebola.

Ebola é uma doença emergente viral muito mais grave que a chikungunya. Não é transmitida por vetores e, sim, por contato direto com pacientes infectados. A possibilidade de sua expansão para fora da África é bem menor.

O ebolavirus é um filovírus, com forma filamentosa, com 14 micrômetros de comprimento e 80 nanôme-tros de diâmetro. O seu genoma é de RNA fita simples de sentido negativo (é complementar à fita codifican-te). O genoma é protegido por capsídeo, é envelopa-do e codifica sete proteínas.

O vírus está classificado em diferentes espécies: Bun-dibugyo ebolavirus (Uganda), que nunca foi isolado no homem; Sudan ebolavirus (Sudão); Tai Forest ebo-lavirus (Costa do Marfim); e Zaire ebolavirus, que apresenta a maior letalidade, geralmente acima de 60% dos casos diagnosticados.

Além disso, na mesma família temos também o vírus Marburg, já encontrado na África do Sul, Quênia, Con-go e Uganda, responsável por casos provocados por acidentes laboratoriais em Koltsovo, na Rússia, e em Marburg, na Alemanha.

Os reservatórios naturais deste vírus são os morcegos e primatas não humanos, mas o vírus também foi encon-trado em porcos e macacos. Na África, os surtos prova-velmente originam-se quando pessoas têm contato ou manuseiam a carne crua de chimpanzés, gorilas infec-tados, morcegos, macacos, antílopes florestais e por-cos-espinhos encontrados doentes ou mortos.

Entre os homens, a contaminação se faz por contato com sangue, tecidos, fluidos corporais ou secreções (fezes, urina, saliva, sêmen) de indivíduos infectados (incluindo cadáveres) ou por contato com superfícies e objetos contaminados.

Depois que uma pessoa entra em contato com um ani-mal que tem ebola, ela pode espalhar o vírus na sua co-munidade, transmitindo-o para outros. A infecção ocorre se a pele ou membranas mucosas de um indiví-duo saudável entrar em contato com objetos conta-minados com fluidos infecciosos de um paciente com ebola, como roupa suja, roupa de cama ou agulhas usadas. Cerimônias fúnebres em que, durante o veló-

rio, há contato direto com o corpo da pessoa falecida, como é comum em comunidades rurais de alguns paí-ses africanos, também podem desempenhar um papel importante na transmissão do vírus.

Corpos de indivíduos que morreram de ebola devem ser manipulados apenas por quem esteja usando rou-pas de proteção e luvas e o corpo deve ser enterrado imediatamente. O vírus não é transmitido pelo ar,

água ou alimentos.

Não há transmissão durante o período de incubação, somente após o aparecimento dos sinais e sintomas.

O período de incubação varia de dois a 21 dias — mé-dia de oito a dez — e o quadro clínico caracteriza-se por febre, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e dor de garganta, seguidos por vômitos, diar-reia, disfunção hepática, erupção cutânea, insufi-ciência renal e, em alguns casos, hemorragia tanto in-terna como externa.

Casos suspeitos

1 - Pacientes procedentes, nos últimos 21 dias, de área de risco (país com transmissão de ebola), que apresentem febre de inicio súbito, podendo ser acompanhada de sinais de hemorragia como diarre-ia sanguinolenta, gengivorragia, enterorragia, he-morragias internas, sinais purpúricos e hematúria.

2 - Em viajantes ou profissionais de saúde provenien-tes desses países e que apresentem história de con-tato com pessoa doente, participação em funerais ou rituais fúnebres de pessoas previamente doen-tes ou contato com animais doentes ou mortos, a suspeita deve ser reforçada.

Caso provável

É um caso suspeito de viajantes ou profissionais de saú-de provenientes desses países e que apresentem histó-rico de contato com pessoa doente; participação em fu-nerais ou rituais fúnebres de pessoas com suspeita da doença ou contato com animais doentes ou mortos e on-de não foi possível colher amostra.

Os procedimentos a serem adotados na ocorrência de caso suspeito em aeronave estão descritos no site do Ministério da Saúde (consulte o quadro “Referênci-as”) e envolvem normas para se tentar isolar ao máxi-mo o paciente dentro da aeronave e depois enviá-lo a um hospital de referência, além de identificar os pos-síveis contactantes do caso.

O serviço de saúde público ou privado que atender um caso suspeito de DVE deverá adotar os procedimentos de biossegurança, notificar imediatamente a Secre-taria Municipal, Estadual de Saúde ou a SVS, e acionar o SAMU 192, que realizará o transporte do paciente pa-ra o hospital de referência. Em cada estado do país existem hospitais de referência para onde os casos precisam ser enviados.

Diagnóstico

O diagnóstico diferencial inclui as causas de síndrome

Ebolafebril hemorrágica aguda, particularmente a malária, mas também febre tifoide, shiguelose, cólera, leptos-pirose, peste, rickettsiose, meningite, hepatite e ou-tras febres hemorrágicas.

Os achados laboratoriais são pouco característicos, com leucopenia (<1000) com linfopenia inicialmente, seguido de neutrofilia com desvio à esquerda, plaque-topenia (50.000 a 100.000), aumento de transamina-ses (TGO>TGP), hiperproteinemia, proteinúria e au-mento dos tempos de coagulação (TP e TTPA).

No nosso meio, todos os casos suspeitos devem ser en-caminhados para atendimento nos hospitais de refe-rência de cada estado.

Tem sido recomendado que os exames laboratoriais se-jam realizados por técnicas laboratoriais remotas locali-zadas em áreas de segurança, dentro de capelas de flu-xo laminar, em nível de segurança de, pelo menos, NB-3.

O diagnóstico laboratorial se faz por isolamento viral, sorologia ou PCR. Os laboratórios centrais de saúde pú-blica dos diferentes estados devem enviar as amostras para o Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA).

Os procedimentos para diagnóstico laboratorial da in-fecção por ebolavírus encontrados no site do Ministé-rio da Saúde estão descritos abaixo:

a) Coleta da amostra - Deve ser realizada de modo as-séptico. O responsável pela colheita deve estar prote-gido com Equipamentos de Proteção Individual (EPI) es-pecíficos. Os materiais usados para a coleta e trans-porte, incluindo os EPI, devem ser incinerados

b) Tipo de amostra - Deverão ser colhidos 10 ml de san-gue, sendo uma alíquota para diagnóstico confirmató-rio de DVE e outra para exames complementares. Não é necessário, na fase aguda, separar o soro do sangue, procedimento que pode aumentar significativamente o risco de infecção acidental. É obrigatório o uso de sis-tema de coleta de sangue a vácuo com tubos plásticos secos estéreis selados.

Nos casos de óbitos em que não se tenha obtido o san-gue, fragmentos de vísceras deverão ser colhidos, ado-tando-se os mesmos cuidados de proteção. A necropsia só deve ser realizada em locais com condições adequa-das de biossegurança, com a utilização dos EPI preco-nizados. Recomenda-se colher um fragmento de fíga-

3do de 1 cm . Onde não existem condições adequadas para a necropsia, deve-se utilizar a colheita por agu-

lha de biopsia.

c) Transporte de amostra - O material biológico (san-gue ou tecidos) deve ser transportado em gelo seco, em caixas triplas destinadas a substâncias infecciosas Categoria A UN/2814, para o laboratório de referência – Instituto Evandro Chagas (IEC).

O transporte do material desde a unidade de saúde até o laboratório de referência (IEC) é de responsabilida-de da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.

O isolamento viral deverá ser realizado somente em la-boratórios dotados de ambiente NB4. Assim, nenhum laboratório público (federal, estadual ou municipal – incluindo os das universidades públicas) ou privado de-ve realizar essa técnica.

Tratamento

Nenhuma vacina específica ou tratamento com drogas antivirais já se comprovou eficaz contra ebola. Os sinto-mas são tratados como eles aparecem. As seguintes in-tervenções básicas, quando usadas precocemente, po-dem melhorar significativamente e aumentar as chan-ces de sobrevivência: fornecer fluidos endovenosos (EV) para equilíbrio eletrolítico, manter oxigenação e pres-são arterial, e tratar outras infecções, se ocorrerem.

Alguns tratamentos experimentais desenvolvidos para ebola foram testados e comprovados em animais, mas ainda não foram testados em ensaios clínicos randomiza-dos. Diante da gravidade do cenário, a Organização Mun-dial de Saúde autorizou, em alguns casos, o uso de anti-corpos monoclonais mesmo sem o cumprimento de todas as etapas para a liberação regular de um medicamento.

Referências

1. http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/component/search/?searchword=ebola&searchphrase=all&Itemid=242. Acessado em 22/09/2014.

2. http://www.cdc.gov/vhf/ebola. Acessado em 22/09/2014

3. http://www.who.int/csr/disease/ebola/en. Acessado em 22/09/2014

4. https://www.asm.org/images/PSAB/Ebola9-10-14.pdf. Acessado em 22/09/2014.

5. Weingartl HM, Nfon C, Kobinger G.Review of Ebola virus infections in domestic animals.Dev Biol (Basel). 2013;135:211-8. doi: 10.1159/000178495. Epub 2013 May 14.

6. Feldmann H, Geisbert TW. Ebola haemorrhagic fever. Lancet. 2011 Mar 5;377(9768):849-62. doi: 10.1016/S0140-6736(10)60667-8.

7. CVE SES/SP. Protocolo de Vigilância e Manejo de Casos Suspeitos de Doença pelo Vírus Ebola (DVE) Versão 1 – atualização em 08/08/2014 Ministério da Saúde. Ebola. Informe técnico e orientações para as ações de vigilância e serviços de saúde de referência. Acessado em 05/08/2014

8. Medidas de precaução e controle a serem adotadas na assistência a pacientes suspeitos de infecção por Ebola. http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/agosto/15/ebola-nota-anvisa-1.pdf. Acessado em 22/09/2014.

9. http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/197-secretaria-svs/14163-ebola-informe-tecnico. Acessado em 22/09/2014.

Eliane Aparecida Rosseto, João Renato Rebello Pinhoe Marinês Dalla Valle Martino

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Biossensor detecta câncer de mama em estágio inicial

O professor de química da Universidade Federal de Goiás (www.ufg.br) Wendell Coltro (foto) desenvol-veu uma técnica que mede em uma amostra de san-gue os níveis de colesterol e triglicérides, entre ou-tros, e custa apenas 15 centavos. Ele começou com o diagnóstico de dengue, usando uma impressora a la-ser para imprimir em uma transparência um desenho sobre o qual era depositada uma amostra de sangue do paciente. Variações na cor do desenho significa-vam a presença de anticorpos da doença.

Atualmente usa papel com microfuros embebido em pa-rafina líquida. Ao sobrepor duas folhas e aplicar um ca-rimbo aquecido a parafina é transferida para a segunda folha. A imagem resultante é um círculo central, onde é depositada a amostra de sangue ou urina, que passa por “trilhas” até chegar aos repositórios nas extremidades.

Com essa técnica ele pode fazer até oito testes simul-tâneos e obter medidas de colesterol, triglicérides, ácido úrico e glicose. Após depositar uma gota da amos-tra no centro do desenho, o resultado fica pronto em cerca de 15 minutos. Para fazer uma análise mais apro-fundada, é possível fotografar os resultados com o smartphone, compará-los com uma escala de cores e enviá-lo para um laboratório para confirmação. No exame de glicose, se der amarelo ou incolor indica hi-

poglicemia. Se a cor se aproximar do marrom, significa que o paciente tem diabetes.

Segundo Coltro, o teste permite fazer exames em re-giões remotas, onde não existem serviços de saúde e há dificuldade para transportar as amostras para labo-ratórios. Atualmente, ele está negociando o licencia-mento com empresas brasileiras da área da saúde.

Fonte: Revista Veja

Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambu-

co (www.ufpe.br) desenvolveram um biossensor que

cabe na palma da mão e, segundo eles, poderá diag-

nosticar o câncer de mama em fase ainda mais inicial

que a mamografia. Nesta, a detecção ocorre quando o

aglomerado de células alteradas já é “visível”. O dis-

positivo será capaz de indicar a doença no sangue, o

que pode facilitar a antecipação do tratamento e au-

mentar as chances de cura. “Ele monitora as molécu-

las do DNA ou RNA no sangue. Assim, antes de o tumor

chegar a 0,5 mm, conseguimos identificar que a mu-

lher está com câncer”, descreveu a pesquisadora Dé-

bora Zanforli em entrevista ao jornal O Globo.

Desenvolvido no Laboratório de Imunopatologia Keizo

Asami (Lika) da UFPE, em parceria com o Centro de

Estudos e Sistemas Avançados do Recife, o biossensor

começará a ser testado ainda este ano no Hospital Ba-

rão de Lucena, na capital de Pernambuco, que atende

1,3 mil pacientes por mês com câncer de mama pelo

SUS. Segundo o chefe do setor de mastologia do HBL,

Darley Ferreira Filho, os equipamentos de mamogra-

fia e ultrassonografia são caros — custam de R$ 50 mil

a R$100 mil — e ainda existe a dificuldade que as mu-

lheres, principalmente do interior, enfrentam para

ter acesso aos exames preventivos, concentrados nas

grandes cidades.

A próxima fase do projeto é justamente tornar o siste-

ma — que envolve, além do biossensor, um robô que

trata e prepara as amostras coletadas de pacientes —

mais portátil. Segundo Filipe Villa Verde, um dos en-

volvidos no estudo, a previsão é de que essa versão fi-

que pronta dentro de um ou dois anos.

Fonte: Jornal O Globo

Até oito testes simultâneos por 15 centavos

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Pesquisadores da Universidade Esta-

dua l d a Ca ro l i n a do No r t e

(www.ncsu.edu), nos EUA, desen-

volveram uma antena flexível para

sensores corporais de monitora-

mento de saúde. Construída a partir

de nanofios de prata e um polímero

elástico, sua principal característi-

ca é a extrema flexibilidade. Ela po-

de ser torcida, esticada ou enrolada

sem perder a capacidade de trans-

mitir os dados.

“Isso é essencial em sistemas portá-

teis de monitoramento, pois eles es-

tão sujeitos a uma grande variedade

de tensões à medida que o paciente

se desloca", explica Yong Zhu, coau-

tor do trabalho.

Para criar a antena, a equipe apli-

cou nanofios de prata em um padrão

específico e, por cima deles, despe-

jou um polímero líquido. Essa união

resulta em um material elástico que

tem os nanofios incorporados no pa-

drão desejado que passa a atuar co-

mo um irradiador e receptor de sina-

is. Ao manipular sua forma e dimen-

sões, é possível controlar a frequên-

cia com que a antena envia e recebe

sinais. O formato da antena não in-

terfere na frequência porque esta

permanece em uma largura de ban-

da definida.

"Isso significa que ela ainda irá se co-

municar de forma eficaz com o equi-

pamento remoto mesmo após ter

sua forma muito alterada”, afirma

Jacob Adams, que também traba-

lhou na pesquisa.

O artigo Stretchable and Reversibly

Deformable Radio Frequency

Antennas Based on Silver Nanowi-

res" foi publicado em 4 de abril de

2014, em ACS Applied Materials &

Interfaces.

Fonte: Science Daily

Antena

flexível aumenta a versatilidade de sensores implantados

Andy Ellis, Paul Monks e Martha Clokie, coautores do estudo

Um “nariz eletrônico” rápido e sensível para farejar a presença da bactéria Clostridium difficile foi desen-volvido na Universidade de Leicester (www.le.ac.uk), no Reino Unido. Segundo a equipe de pesquisadores, é possível identificar o “cheiro” característico da infec-ção por essa bactéria através de um espectrômetro de massas que mede compostos orgânicos voláteis (COV) de diferentes cepas de C-diff, o que levaria a um diag-nóstico rápido da doença.

Entre os benefícios da nova técnica estariam a possibi-lidade de refinar o tratamento dos pacientes infecta-dos e de interromper a proliferação da doença, segun-do Paul Monks, que lidera o estudo.

“Diferentes cepas de C-diff podem causar diferentes sintomas e, em consequência, precisam ser tratadas de formas diferentes. O tratamento e antibióticos ina-dequados podem não apenas causar alta morbidade e mortalidade como adicionar custos para o sistema de saúde. Por isso, é muito útil um teste que consegue de-terminar a infecção e seu tipo", ressalta.

“Esse trabalho é promissor porque esperamos ser capa-zes de desenvolver uma ferramenta confiável e quase instantânea para detectar a bactéria a partir de amos-

tras de fezes de pacientes infectados, mesmo se o mi-cro-organismo estiver presente em quantidades muito pequenas”, avalia Andy Ellis, que participa da pesquisa.

O artigo Metabolite profiling of Clostridium difficile ribotypes using small molecular weight volatile orga-nic compounds foi publicado em 17 de julho de 2014 em Metabolomics.

Fonte: Medical News Today

Nariz eletrônico detecta Clostridium difficile

Novidades

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6

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Biossensor detecta câncer de mama em estágio inicial

O professor de química da Universidade Federal de Goiás (www.ufg.br) Wendell Coltro (foto) desenvol-veu uma técnica que mede em uma amostra de san-gue os níveis de colesterol e triglicérides, entre ou-tros, e custa apenas 15 centavos. Ele começou com o diagnóstico de dengue, usando uma impressora a la-ser para imprimir em uma transparência um desenho sobre o qual era depositada uma amostra de sangue do paciente. Variações na cor do desenho significa-vam a presença de anticorpos da doença.

Atualmente usa papel com microfuros embebido em pa-rafina líquida. Ao sobrepor duas folhas e aplicar um ca-rimbo aquecido a parafina é transferida para a segunda folha. A imagem resultante é um círculo central, onde é depositada a amostra de sangue ou urina, que passa por “trilhas” até chegar aos repositórios nas extremidades.

Com essa técnica ele pode fazer até oito testes simul-tâneos e obter medidas de colesterol, triglicérides, ácido úrico e glicose. Após depositar uma gota da amos-tra no centro do desenho, o resultado fica pronto em cerca de 15 minutos. Para fazer uma análise mais apro-fundada, é possível fotografar os resultados com o smartphone, compará-los com uma escala de cores e enviá-lo para um laboratório para confirmação. No exame de glicose, se der amarelo ou incolor indica hi-

poglicemia. Se a cor se aproximar do marrom, significa que o paciente tem diabetes.

Segundo Coltro, o teste permite fazer exames em re-giões remotas, onde não existem serviços de saúde e há dificuldade para transportar as amostras para labo-ratórios. Atualmente, ele está negociando o licencia-mento com empresas brasileiras da área da saúde.

Fonte: Revista Veja

Pesquisadores da Universidade Federal de Pernambu-

co (www.ufpe.br) desenvolveram um biossensor que

cabe na palma da mão e, segundo eles, poderá diag-

nosticar o câncer de mama em fase ainda mais inicial

que a mamografia. Nesta, a detecção ocorre quando o

aglomerado de células alteradas já é “visível”. O dis-

positivo será capaz de indicar a doença no sangue, o

que pode facilitar a antecipação do tratamento e au-

mentar as chances de cura. “Ele monitora as molécu-

las do DNA ou RNA no sangue. Assim, antes de o tumor

chegar a 0,5 mm, conseguimos identificar que a mu-

lher está com câncer”, descreveu a pesquisadora Dé-

bora Zanforli em entrevista ao jornal O Globo.

Desenvolvido no Laboratório de Imunopatologia Keizo

Asami (Lika) da UFPE, em parceria com o Centro de

Estudos e Sistemas Avançados do Recife, o biossensor

começará a ser testado ainda este ano no Hospital Ba-

rão de Lucena, na capital de Pernambuco, que atende

1,3 mil pacientes por mês com câncer de mama pelo

SUS. Segundo o chefe do setor de mastologia do HBL,

Darley Ferreira Filho, os equipamentos de mamogra-

fia e ultrassonografia são caros — custam de R$ 50 mil

a R$100 mil — e ainda existe a dificuldade que as mu-

lheres, principalmente do interior, enfrentam para

ter acesso aos exames preventivos, concentrados nas

grandes cidades.

A próxima fase do projeto é justamente tornar o siste-

ma — que envolve, além do biossensor, um robô que

trata e prepara as amostras coletadas de pacientes —

mais portátil. Segundo Filipe Villa Verde, um dos en-

volvidos no estudo, a previsão é de que essa versão fi-

que pronta dentro de um ou dois anos.

Fonte: Jornal O Globo

Até oito testes simultâneos por 15 centavos

181818 191919

Pesquisadores da Universidade Esta-

dua l d a Ca ro l i n a do No r t e

(www.ncsu.edu), nos EUA, desen-

volveram uma antena flexível para

sensores corporais de monitora-

mento de saúde. Construída a partir

de nanofios de prata e um polímero

elástico, sua principal característi-

ca é a extrema flexibilidade. Ela po-

de ser torcida, esticada ou enrolada

sem perder a capacidade de trans-

mitir os dados.

“Isso é essencial em sistemas portá-

teis de monitoramento, pois eles es-

tão sujeitos a uma grande variedade

de tensões à medida que o paciente

se desloca", explica Yong Zhu, coau-

tor do trabalho.

Para criar a antena, a equipe apli-

cou nanofios de prata em um padrão

específico e, por cima deles, despe-

jou um polímero líquido. Essa união

resulta em um material elástico que

tem os nanofios incorporados no pa-

drão desejado que passa a atuar co-

mo um irradiador e receptor de sina-

is. Ao manipular sua forma e dimen-

sões, é possível controlar a frequên-

cia com que a antena envia e recebe

sinais. O formato da antena não in-

terfere na frequência porque esta

permanece em uma largura de ban-

da definida.

"Isso significa que ela ainda irá se co-

municar de forma eficaz com o equi-

pamento remoto mesmo após ter

sua forma muito alterada”, afirma

Jacob Adams, que também traba-

lhou na pesquisa.

O artigo Stretchable and Reversibly

Deformable Radio Frequency

Antennas Based on Silver Nanowi-

res" foi publicado em 4 de abril de

2014, em ACS Applied Materials &

Interfaces.

Fonte: Science Daily

Antena

flexível aumenta a versatilidade de sensores implantados

Andy Ellis, Paul Monks e Martha Clokie, coautores do estudo

Um “nariz eletrônico” rápido e sensível para farejar a presença da bactéria Clostridium difficile foi desen-volvido na Universidade de Leicester (www.le.ac.uk), no Reino Unido. Segundo a equipe de pesquisadores, é possível identificar o “cheiro” característico da infec-ção por essa bactéria através de um espectrômetro de massas que mede compostos orgânicos voláteis (COV) de diferentes cepas de C-diff, o que levaria a um diag-nóstico rápido da doença.

Entre os benefícios da nova técnica estariam a possibi-lidade de refinar o tratamento dos pacientes infecta-dos e de interromper a proliferação da doença, segun-do Paul Monks, que lidera o estudo.

“Diferentes cepas de C-diff podem causar diferentes sintomas e, em consequência, precisam ser tratadas de formas diferentes. O tratamento e antibióticos ina-dequados podem não apenas causar alta morbidade e mortalidade como adicionar custos para o sistema de saúde. Por isso, é muito útil um teste que consegue de-terminar a infecção e seu tipo", ressalta.

“Esse trabalho é promissor porque esperamos ser capa-zes de desenvolver uma ferramenta confiável e quase instantânea para detectar a bactéria a partir de amos-

tras de fezes de pacientes infectados, mesmo se o mi-cro-organismo estiver presente em quantidades muito pequenas”, avalia Andy Ellis, que participa da pesquisa.

O artigo Metabolite profiling of Clostridium difficile ribotypes using small molecular weight volatile orga-nic compounds foi publicado em 17 de julho de 2014 em Metabolomics.

Fonte: Medical News Today

Nariz eletrônico detecta Clostridium difficile

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Agosto 2014 - Edição 63 - Ano 6 |

Com o objetivo de tentar detectar com maior exatidão

a possibilidade de ocorrer um parto prematuro, um gru-

po de pesquisadores do Instituto de Pesquisa Lunen-

feld-Tanenbaum (www.lunenfeld.ca), do Canadá, de-

senvolveu um teste de sangue que, segundo eles, tem

precisão de 70% para indicar quais gestantes terão real-

mente um parto prematuro.

“Nosso objetivo é propiciar que as mulheres em ver-

dadeiro trabalho de parto recebam os cuidados médi-

cos apropriados e que as que estão em falso trabalho

de parto recebam cuidados de suporte”, ressalta

Stephen Lye, um dos autores do estudo.

A equipe utilizou microarrays para investigar a expres-

são do gene de sangue associado ao nascimento pre-

maturo espontâneo em mulheres admitidas com amea-

ça desse tipo de parto. Foram coletadas amostras an-

tes do tratamento de 150 pacientes, enquanto outras

60 foram testadas por meio do teste fibronectina fetal

(fFN) utilizado para detectar a possibilidade real de

partos prematuros. Comparando os resultados, desco-

briram que um conjunto de nove genes, juntamente a

dados clínicos de sangue, poderiam indicar se 70% das

participantes iriam ou não ter um parto prematuro es-

pontâneo dentro de 48 horas.

“O teste que desenvolvemos tem a vantagem de não

apresentar muitos falsos positivos, ao contrário do que

pode ocorrer com o fFN e que, por isso, resulta na hos-

pitalização desnecessária de diversas mulheres com

ameaça de parto prematuro”, justifica Lye.

O artigo Whole Blood Gene Expression Profile Associ-

ated with Spontaneous Preterm Birth in Women with

Threatened Preterm Labor foi publicado em 14 de

maio de 2014, em PLOS One.

Fonte: Science Daily

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de mor-tes em todo o mundo, anualmente. Com o intuito de dimi-nuir esses números, a Organização Pan-Americana da Saú-de (Opas) lançou, em 29 de setembro — data em que se comemorou o Dia Mundial do Coração — um aplicativo pa-ra computadores e dispositivos móveis que ajuda a medir o risco de desenvolver doenças como infarto do miocár-dio ou acidente vascular cerebral.

Denominado “Calculadora de Risco Cardiovascular”, o programa permite ao usuário estimar a probabilidade das doenças e, assim, tomar medidas para reduzir esse risco ao longo dos dez anos seguintes. Oferece tam-bém dicas para mudança de hábitos e dá a opção de tes-tar alguns ajustes para ver como alteram as chances de ter um evento cardiovascular se a pessoa modificar qualquer um dos fatores de risco. Está disponível nas versões iOS e Android e pode ser baixado gratuitamen-te em www.paho.org/cardioapp.

“O aplicativo foi projetado para oferecer sugestões pa-ra quem quer melhorar o condicionamento cardiovas-

cular e o controle de sua condição de saúde. Além dis-so, pode ser também uma ferramenta para que médi-cos façam uma avaliação mais ágil da situação de seus pacientes”, afirma Peter Ordúñez, conselheiro de Do-enças Cardiovasculares da Opas. O representante da organização, porém, ressalta que o aplicativo não pre-tende substituir a orientação do médico.

Fonte: Opas

Aplicativo ajuda a medir risco de doenças cardiovasculares

Novidades

Teste de sangue para indicar risco de parto prematuro

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Com o objetivo de tentar detectar com maior exatidão

a possibilidade de ocorrer um parto prematuro, um gru-

po de pesquisadores do Instituto de Pesquisa Lunen-

feld-Tanenbaum (www.lunenfeld.ca), do Canadá, de-

senvolveu um teste de sangue que, segundo eles, tem

precisão de 70% para indicar quais gestantes terão real-

mente um parto prematuro.

“Nosso objetivo é propiciar que as mulheres em ver-

dadeiro trabalho de parto recebam os cuidados médi-

cos apropriados e que as que estão em falso trabalho

de parto recebam cuidados de suporte”, ressalta

Stephen Lye, um dos autores do estudo.

A equipe utilizou microarrays para investigar a expres-

são do gene de sangue associado ao nascimento pre-

maturo espontâneo em mulheres admitidas com amea-

ça desse tipo de parto. Foram coletadas amostras an-

tes do tratamento de 150 pacientes, enquanto outras

60 foram testadas por meio do teste fibronectina fetal

(fFN) utilizado para detectar a possibilidade real de

partos prematuros. Comparando os resultados, desco-

briram que um conjunto de nove genes, juntamente a

dados clínicos de sangue, poderiam indicar se 70% das

participantes iriam ou não ter um parto prematuro es-

pontâneo dentro de 48 horas.

“O teste que desenvolvemos tem a vantagem de não

apresentar muitos falsos positivos, ao contrário do que

pode ocorrer com o fFN e que, por isso, resulta na hos-

pitalização desnecessária de diversas mulheres com

ameaça de parto prematuro”, justifica Lye.

O artigo Whole Blood Gene Expression Profile Associ-

ated with Spontaneous Preterm Birth in Women with

Threatened Preterm Labor foi publicado em 14 de

maio de 2014, em PLOS One.

Fonte: Science Daily

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de mor-tes em todo o mundo, anualmente. Com o intuito de dimi-nuir esses números, a Organização Pan-Americana da Saú-de (Opas) lançou, em 29 de setembro — data em que se comemorou o Dia Mundial do Coração — um aplicativo pa-ra computadores e dispositivos móveis que ajuda a medir o risco de desenvolver doenças como infarto do miocár-dio ou acidente vascular cerebral.

Denominado “Calculadora de Risco Cardiovascular”, o programa permite ao usuário estimar a probabilidade das doenças e, assim, tomar medidas para reduzir esse risco ao longo dos dez anos seguintes. Oferece tam-bém dicas para mudança de hábitos e dá a opção de tes-tar alguns ajustes para ver como alteram as chances de ter um evento cardiovascular se a pessoa modificar qualquer um dos fatores de risco. Está disponível nas versões iOS e Android e pode ser baixado gratuitamen-te em www.paho.org/cardioapp.

“O aplicativo foi projetado para oferecer sugestões pa-ra quem quer melhorar o condicionamento cardiovas-

cular e o controle de sua condição de saúde. Além dis-so, pode ser também uma ferramenta para que médi-cos façam uma avaliação mais ágil da situação de seus pacientes”, afirma Peter Ordúñez, conselheiro de Do-enças Cardiovasculares da Opas. O representante da organização, porém, ressalta que o aplicativo não pre-tende substituir a orientação do médico.

Fonte: Opas

Aplicativo ajuda a medir risco de doenças cardiovasculares

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para esclarecer suas dú-

vidas com nossos espe-

cialistas. As perguntas

serão publicadas por or-

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dem ser editadas por

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Gostaria de receber um exemplar do livro Recomendações da SBPC/ML de boas práticas em microbiologia clínica, lançado no 48º Congresso da SBPC/ML.J.T.

Sugerimos consultar o livro Gestão da fase pré-analítica - Recomendações da SBPC/ML, cujo arquivo completo, em “pdf”, pode ser baixado gratuitamente no site da SBPC/ML (www.sbpc.org.br), na seção “Profissional”, página “Publica-ções Técnicas”, que apresenta diversas publicações que interessam aos profis-sionais de laboratórios clínicos. Também sugerimos consultar o Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial (JBPML), cujas edições podem ser lidas on-line no SciElo (Scientific Electronic Library Online), que pode ser acessado pelo site da SBPC/ML na página www.sbpc.org.br/jbpml.

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