Notícias medicina LABORATORIALEsta primeira edição do ano traz, entre os destaques, a solenidade...

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Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial 2018 - Edição 92 - Ano 9 medicina LABORATORIAL Notícias Novo biênio Posse da diretoria SBPC/ML para 2018/2019. página 16 52º CBPC/ML Temas da programação científica preliminar. página 21 Retrospectiva e planos Alex Galoro e Wilson Shcolnik falam sobre sua gestão. página 14 SBPC/ML e SBEM publicam posicionamento de intervalos de referência. Página 10 SBPC/ML e SBEM publicam posicionamento de intervalos de referência. Página 10 Vitamina D em foco Vitamina D em foco

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Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial 2018 - Edição 92 - Ano 9

medicinaLABORATORIAL

Notícias

Novo biênioPosse da diretoria SBPC/MLpara 2018/2019. página 16

52º CBPC/MLTemas da programaçãocientífica preliminar.página 21

Retrospectiva e planosAlex Galoro e Wilson Shcolnikfalam sobre sua gestão.página 14

SBPC/ML e SBEMpublicam posicionamento

de intervalos de referência.Página 10

SBPC/ML e SBEMpublicam posicionamento

de intervalos de referência.Página 10

Vitamina D em foco

Vitamina D em foco

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Carlos Alberto Mayora AitaEditor-chefe - [email protected]

Presidente:

Wilson [email protected]

Vice-presidente:

Gustavo Aguiar [email protected]

Diretor Administrativo e Financeiro:

Fábio Vasconcellos Brazã[email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Diretor de Comunicação e Marketing:

Carlos Alberto Mayora [email protected]

Diretor de Ensino:

Carlos Eduardo S. Ferreira [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Guilherme F. [email protected]

Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Cesar Alex O. [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2018/2019

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 - Fax (21) 2205-3386

Impressão:

Grafitto Gráfica e Editora

Editor-chefe

Carlos Alberto Mayora AitaJornalista responsável

Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramação

Rodrigo Paiva de MoraesColaborou nesta edição

Rede Interação de Comunicação

Publicidade:

[email protected] com a redação:

[email protected]

Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944

Os associados são médicos patologistas clíni-cos e de outras especialidades, farmacêuti-cos-bioquímicos, biomédicos, biólogos, téc-nicos e outros profissionais de laboratórios clínicos, estudantes de nível universitário e nível médio.

Também podem se associar laboratórios clí-nicos e empresas fabricantes e distribuido-ras de equipamentos, produtos e serviços para laboratórios.

A SBPC/ML não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados nem pelo conteúdo dos anúncios veiculados.

22Pergunte à SBPC/MLNossos especialistas respondemsuas dúvidas.

22Classificados gratuitosVenda de equipamentos usados, ofertae procura de empregos e estágios.

20Presença no continenteDiretor da SBPC/ML representaAmérica do Sul na WASPaLM.

13RDC 30/2015Anvisa revoga exigência de assinatura com certificação digital em laudos.

SustentabilidadeSBPC/ML neutraliza 451 mil kg deCO₂ do 51º Congresso.

128Dica do EspecialistaAtualização na recomendação dodiagnóstico da infecção por C. difficile.

6 Auditor InternoRJ encerra programação de cursos do PALC de 2017.

PALCRio Grande do Sul e São Paulo têmmais dois laboratórios acreditados.

6

52º CBPC/MLConfira a programação científica preliminar.página 21

Resultados positivosDIAHV é referência no tratamentode aids, hepatites virais e IST. página 18

Posse da DiretoriaEvento reúne representantesdo setor e de entidades de classe. página 16

Retrospectivae planos

Alex Galoro analisaseu mandato.

Wilson Shcolnik aborda destaques

de sua gestão. página 14

Novos intervalos de referência

de Vitamina DSBPC/ML e SBEM

publicam Posicionamento.página 10

Reportagem de capa

Sumário

Cursos de Formação de

Auditor Interno da Qualidade Norma PALC 2016

Agenda de Eventos

.sbpc.org.br

Consulte a programação de cursos à distância no site do EAD e no portal da SBPC/ML.

A programação de 2018 de cursos e eventos da SBPC/ML será divulgada no início do ano.Consulte nossos veículos de comunicação.Aguarde!

ISLH 201810 a 12 de maioBruxelas – Bélgica

XXX Congresso Brasileiro de Genética MédicaVI Congresso Brasileiro da SBTEIMIV Congresso Brasileiro de Enfermagem em Genética e Genômica15 a 18 de maioRio de Janeiro - RJ

23º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes26 a 28 de julhoSão Paulo - SP

AACC 201829 de julho a 2 de agostoChicago - EUA

ASCP 20183 a 5 de outubroBaltimore - EUA

Consulte a programação no portal da SBPC/ML

www.sbpc.org.br

Telefones:

Direto: (21) 3077‐1400DDG: 0800 023 1575Fax:

(21) 2205‐3386

Como encontrar a SBPC/ML:

Internet:

www.sbpc.org.brwww.labtestsonline.org.brwww.cbpcml.org.brwww.bibliotecasbpc.org.bread.sbpc.org.br

twitter:

twitter.com/sbpcml

facebook:

facebook.com/SBPCML

flickr:

flickr.com/sbpcml

linkedin:

sbpcml

youtube:

youtube.com/sbpcml

O ano inicia com nova Diretoria na SBPC/ML e grandes desafios pela frente. Re-centemente, a Sociedade começou um processo de atração e preparo de lide-ranças, visando a formação de novos quadros para atuarem na Diretoria atual e nas futuras. O convite para integrar este processo foi, para mim, um momento especial, mas também um desafio. Especial por poder fazer parte desta nova Di-retoria juntamente com um grupo altamente qualificado e cheio de energia. E desafio de manter o padrão deste já tradicional veículo de comunicação, tra-zendo também as diversas novidades que vêm se destacando na área da Medi-cina Laboratorial. Não vai ser fácil, mas fico um pouco mais tranquilo porque po-derei contar com a experiência e colaboração do amigo Gustavo Campana, que o conduziu de modo exemplar e agora passa a ser vice-presidente da SBPC/ML.

Esta primeira edição do ano traz, entre os destaques, a solenidade de pos-se da Diretoria eleita para o biênio 2018/2019, realizada em dezembro, no Rio de Janeiro.

Em outra reportagem, Alex Galoro faz um balanço das realizações do seu man-dato, que tiveram um importante foco nas ações estratégicas visando o futuro da especialidade e da Sociedade, enquanto Wilson Shcolnik, que volta à presi-dência da SBPC/ML trazendo a sua experiência em um momento de transição, destaca seus planos para abordar os desafios que vêm pela frente.

Em matéria muito interessante é abordada a publicação do posicionamento conjunto da SBPC/ML e da SBEM para os intervalos de referência da Vitamina D, que foi conduzido pelos colegas Carlos Eduardo Ferreira e Leonardo Vascon-cellos dentro da visão estratégica de atuação conjunta e aproximação com es-pecialistas de outras áreas.

As iniciativas do Ministério da Saúde para lidar com a epidemia de HIV no país são apresentadas pela Diretora Médica do DIAHV, Adele Benzaken. O final do ano passado também trouxe uma notícia esperada por todo o setor laboratori-al: a revogação da RDC 30/2015, que é comentada nesta edição.

Neste ano, o 52º CBPC/ML volta a acontecer na bela cidade de Florianópolis, trazendo uma programação científica de altíssimo nível e já contando com a área de exposições praticamente lotada, prometendo ser um novo sucesso. Espero encontrar a todos lá!

Boa leitura e que tenhamos um excelente 2018!

Carta ao leitor

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Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

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Diretor de Ensino:

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Diretor de Acreditação e Qualidade:

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Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

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Diretoria Executivabiênio 2018/2019

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Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944

Os associados são médicos patologistas clíni-cos e de outras especialidades, farmacêuti-cos-bioquímicos, biomédicos, biólogos, téc-nicos e outros profissionais de laboratórios clínicos, estudantes de nível universitário e nível médio.

Também podem se associar laboratórios clí-nicos e empresas fabricantes e distribuido-ras de equipamentos, produtos e serviços para laboratórios.

A SBPC/ML não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados nem pelo conteúdo dos anúncios veiculados.

22Pergunte à SBPC/MLNossos especialistas respondemsuas dúvidas.

22Classificados gratuitosVenda de equipamentos usados, ofertae procura de empregos e estágios.

20Presença no continenteDiretor da SBPC/ML representaAmérica do Sul na WASPaLM.

13RDC 30/2015Anvisa revoga exigência de assinatura com certificação digital em laudos.

SustentabilidadeSBPC/ML neutraliza 451 mil kg deCO₂ do 51º Congresso.

128Dica do EspecialistaAtualização na recomendação dodiagnóstico da infecção por C. difficile.

6 Auditor InternoRJ encerra programação de cursos do PALC de 2017.

PALCRio Grande do Sul e São Paulo têmmais dois laboratórios acreditados.

6

52º CBPC/MLConfira a programação científica preliminar.página 21

Resultados positivosDIAHV é referência no tratamentode aids, hepatites virais e IST. página 18

Posse da DiretoriaEvento reúne representantesdo setor e de entidades de classe. página 16

Retrospectivae planos

Alex Galoro analisaseu mandato.

Wilson Shcolnik aborda destaques

de sua gestão. página 14

Novos intervalos de referência

de Vitamina DSBPC/ML e SBEM

publicam Posicionamento.página 10

Reportagem de capa

Sumário

Cursos de Formação de

Auditor Interno da Qualidade Norma PALC 2016

Agenda de Eventos

.sbpc.org.br

Consulte a programação de cursos à distância no site do EAD e no portal da SBPC/ML.

A programação de 2018 de cursos e eventos da SBPC/ML será divulgada no início do ano.Consulte nossos veículos de comunicação.Aguarde!

ISLH 201810 a 12 de maioBruxelas – Bélgica

XXX Congresso Brasileiro de Genética MédicaVI Congresso Brasileiro da SBTEIMIV Congresso Brasileiro de Enfermagem em Genética e Genômica15 a 18 de maioRio de Janeiro - RJ

23º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes26 a 28 de julhoSão Paulo - SP

AACC 201829 de julho a 2 de agostoChicago - EUA

ASCP 20183 a 5 de outubroBaltimore - EUA

Consulte a programação no portal da SBPC/ML

www.sbpc.org.br

Telefones:

Direto: (21) 3077‐1400DDG: 0800 023 1575Fax:

(21) 2205‐3386

Como encontrar a SBPC/ML:

Internet:

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twitter:

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flickr:

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linkedin:

sbpcml

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O ano inicia com nova Diretoria na SBPC/ML e grandes desafios pela frente. Re-centemente, a Sociedade começou um processo de atração e preparo de lide-ranças, visando a formação de novos quadros para atuarem na Diretoria atual e nas futuras. O convite para integrar este processo foi, para mim, um momento especial, mas também um desafio. Especial por poder fazer parte desta nova Di-retoria juntamente com um grupo altamente qualificado e cheio de energia. E desafio de manter o padrão deste já tradicional veículo de comunicação, tra-zendo também as diversas novidades que vêm se destacando na área da Medi-cina Laboratorial. Não vai ser fácil, mas fico um pouco mais tranquilo porque po-derei contar com a experiência e colaboração do amigo Gustavo Campana, que o conduziu de modo exemplar e agora passa a ser vice-presidente da SBPC/ML.

Esta primeira edição do ano traz, entre os destaques, a solenidade de pos-se da Diretoria eleita para o biênio 2018/2019, realizada em dezembro, no Rio de Janeiro.

Em outra reportagem, Alex Galoro faz um balanço das realizações do seu man-dato, que tiveram um importante foco nas ações estratégicas visando o futuro da especialidade e da Sociedade, enquanto Wilson Shcolnik, que volta à presi-dência da SBPC/ML trazendo a sua experiência em um momento de transição, destaca seus planos para abordar os desafios que vêm pela frente.

Em matéria muito interessante é abordada a publicação do posicionamento conjunto da SBPC/ML e da SBEM para os intervalos de referência da Vitamina D, que foi conduzido pelos colegas Carlos Eduardo Ferreira e Leonardo Vascon-cellos dentro da visão estratégica de atuação conjunta e aproximação com es-pecialistas de outras áreas.

As iniciativas do Ministério da Saúde para lidar com a epidemia de HIV no país são apresentadas pela Diretora Médica do DIAHV, Adele Benzaken. O final do ano passado também trouxe uma notícia esperada por todo o setor laboratori-al: a revogação da RDC 30/2015, que é comentada nesta edição.

Neste ano, o 52º CBPC/ML volta a acontecer na bela cidade de Florianópolis, trazendo uma programação científica de altíssimo nível e já contando com a área de exposições praticamente lotada, prometendo ser um novo sucesso. Espero encontrar a todos lá!

Boa leitura e que tenhamos um excelente 2018!

Carta ao leitor

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Alex Galoro, presidente da SBPC/ML no biênio

2016/2017, foi um dos debatedores do “Brasil 2018 – Ética

e Compliance na Saúde”, em 7 de dezembro, em São Pau-

lo. Também estiveram presentes diretores da SBPC/ML. O

evento foi uma realização em conjunto de várias institui-

ções do segmento de diagnóstico laboratorial — entre

elas, a SBPC/ML—, com apoio do Grupo Fleury.

Ética na saúde

À esquerda, Wilson Shcolnik e Alex Galoro, da SBPC/ML

Aconteceu . . .

Até a próxima edição!

A presença de representantes de diferentes entida-

des e profissionais que atuam no setor laboratorial na

cerimônia de posse da nova Diretoria da SBPC/ML

muito nos alegrou e evidenciou o prestígio alcançado

por nossa Sociedade. Ao mesmo tempo, reforçou a

responsabilidade da nova Diretoria em trabalhar for-

temente para cumprir o programa de trabalho divul-

gado publicamente. Esta edição traz uma cobertura

completa do evento, realizado em dezembro do ano

que terminou.

A hipovitaminose D, tema que vem sendo bastante

discutido na comunidade médica e já alcançou a

mídia, movimentou profissionais da SBPC/ML e da

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolo-

gia, visto que há evidências que demonstram que

essa condição já é prevalente em diferentes regiões

do mundo. A articulação entre as duas Sociedades

Médicas, realizada na gestão que nos antecedeu sob

liderança do dr. Cesar Alex Galoro, com participação

de patologistas clínicos, propiciou a publicação de um

posicionamento conjunto com orientação sobre as

práticas na solicitação e interpretação de resultados,

assim como na definição de valores de referência,

importantes para a tomada de decisões de médicos e

orientações de pacientes.

Esperamos que este episódio exitoso estimule ainda

mais os patologistas clínicos a seguirem contribuindo

para a melhoria da prática médica, em benefício dos

nossos pacientes e da sustentabilidade dos sistemas

de saúde.

Prestígio e responsabilidade

Canal Direto

Wilson ShcolnikPresidente - [email protected]

Foto

: div

ulg

ação

Foto

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ação

O diretor Administrativo-Financeiro da SBPC/ML do biê-

nio 2018/2019, Fábio Brazão (3º à esquerda, na foto) é

vice-presidente do SINDESSPA (Sindicato dos Estabele-

cimentos de Serviços de Saúde do Estado do Pará) para o

triênio 2017/2020. A posse foi em dezembro.

Vice‐presidente do SINDESSPA

Eduardo Santos (2º Secretário), Sheila Santana (2º Tesoureiro), Fábio Brazão, Leonardo Santos (Relações Institucionais), Yuji Ikuta (1º Tesoureiro), Breno Monteiro (Presidente), Fabrício Lopes e Claudia Lobato (Conselho Fiscal)

Foto

: div

ulg

ação

O patologista clínico Fábio Antônio da Rocha de Sou-

za tomou posse como diretor do Departamento de

Convênios da Associação Médica da Paraíba

(AMPB) para o triênio 2017/2020. A solenidade

aconteceu em 10 de janeiro. O médico foi presiden-

te Regional da SBPC/ML de 1993 a 2015.

Diretor da AMPB

Fernando Lianza (cardiologista), Débora Cavalcanti (presidente da AMPB),Lincoln Ferreira (presidente da AMB), Otavio Lopes (dermatologista)

e Fábio Rocha de Souza

Foto

: div

ulg

ação

Palestrantes do 12º Simpósio de Garantia da Qualidade da DLCdo Hospital das Clínicas da FMUSP

No dia 14 de dezembro aconteceu, em São Paulo, a 12ª

edição do Simpósio de Garantia de Qualidade da Divi-

são de Laboratório Central (DLC) do Hospital das Clíni-

cas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). Par-

ticiparam 240 pessoas de 25 cidades do Distrito Fede-

ral, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do

Sul, Santa Catarina e São Paulo. O evento recebeu o

patrocínio de Roche e Sinbiesp e apoio da SBPC/ML.

Qualidade

Foto

s: r

epro

du

ção

de

TV

Também na BandNews, Adagmar Andriolo aborda o teste p2PSA

Carlos Eduardo Ferreira fala na BandNews sobre novos intervalos de referência de vitamina D

Os novos intervalos de referência na dosagem de vitamina D — leia repor-

tagem na página 10 — foram abordados pelo diretor de Ensino da

SBPC/ML, Carlos Eduardo Ferreira, em depoimento no Jornal da Band de 7

de janeiro e em entrevista ao vivo na BandNews em 19 de dezembro. No

dia 21 do mesmo mês, o ex-presidente da SBPC/ML Adagmar Andriolo foi

entrevistado no programa RF com Você, da Rede Família. Em novembro, o

jornalista Lauro Jardim divulgou em sua coluna diária no jornal O Globo o

resultado da pesquisa Shift-SBPC/ML sobre o percentual de laudos não reti-

rados pelos pacientes (leia reportagem em Notícias‐Medicina Laboratorial,

edição 91). Em 18 de outubro, Adagmar Andriolo foi entrevistado ao vivo

na BandNews sobre o teste p2PSA.

SBPC/ML na imprensa

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 92 - Ano 8| 2018 - Edição 92 - Ano 8| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 92 - Ano 8

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 92 - Ano 8 |4 5

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Alex Galoro, presidente da SBPC/ML no biênio

2016/2017, foi um dos debatedores do “Brasil 2018 – Ética

e Compliance na Saúde”, em 7 de dezembro, em São Pau-

lo. Também estiveram presentes diretores da SBPC/ML. O

evento foi uma realização em conjunto de várias institui-

ções do segmento de diagnóstico laboratorial — entre

elas, a SBPC/ML—, com apoio do Grupo Fleury.

Ética na saúde

À esquerda, Wilson Shcolnik e Alex Galoro, da SBPC/ML

Aconteceu . . .

Até a próxima edição!

A presença de representantes de diferentes entida-

des e profissionais que atuam no setor laboratorial na

cerimônia de posse da nova Diretoria da SBPC/ML

muito nos alegrou e evidenciou o prestígio alcançado

por nossa Sociedade. Ao mesmo tempo, reforçou a

responsabilidade da nova Diretoria em trabalhar for-

temente para cumprir o programa de trabalho divul-

gado publicamente. Esta edição traz uma cobertura

completa do evento, realizado em dezembro do ano

que terminou.

A hipovitaminose D, tema que vem sendo bastante

discutido na comunidade médica e já alcançou a

mídia, movimentou profissionais da SBPC/ML e da

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabolo-

gia, visto que há evidências que demonstram que

essa condição já é prevalente em diferentes regiões

do mundo. A articulação entre as duas Sociedades

Médicas, realizada na gestão que nos antecedeu sob

liderança do dr. Cesar Alex Galoro, com participação

de patologistas clínicos, propiciou a publicação de um

posicionamento conjunto com orientação sobre as

práticas na solicitação e interpretação de resultados,

assim como na definição de valores de referência,

importantes para a tomada de decisões de médicos e

orientações de pacientes.

Esperamos que este episódio exitoso estimule ainda

mais os patologistas clínicos a seguirem contribuindo

para a melhoria da prática médica, em benefício dos

nossos pacientes e da sustentabilidade dos sistemas

de saúde.

Prestígio e responsabilidade

Canal Direto

Wilson ShcolnikPresidente - [email protected]

Foto

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ação

O diretor Administrativo-Financeiro da SBPC/ML do biê-

nio 2018/2019, Fábio Brazão (3º à esquerda, na foto) é

vice-presidente do SINDESSPA (Sindicato dos Estabele-

cimentos de Serviços de Saúde do Estado do Pará) para o

triênio 2017/2020. A posse foi em dezembro.

Vice‐presidente do SINDESSPA

Eduardo Santos (2º Secretário), Sheila Santana (2º Tesoureiro), Fábio Brazão, Leonardo Santos (Relações Institucionais), Yuji Ikuta (1º Tesoureiro), Breno Monteiro (Presidente), Fabrício Lopes e Claudia Lobato (Conselho Fiscal)

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O patologista clínico Fábio Antônio da Rocha de Sou-

za tomou posse como diretor do Departamento de

Convênios da Associação Médica da Paraíba

(AMPB) para o triênio 2017/2020. A solenidade

aconteceu em 10 de janeiro. O médico foi presiden-

te Regional da SBPC/ML de 1993 a 2015.

Diretor da AMPB

Fernando Lianza (cardiologista), Débora Cavalcanti (presidente da AMPB),Lincoln Ferreira (presidente da AMB), Otavio Lopes (dermatologista)

e Fábio Rocha de Souza

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Palestrantes do 12º Simpósio de Garantia da Qualidade da DLCdo Hospital das Clínicas da FMUSP

No dia 14 de dezembro aconteceu, em São Paulo, a 12ª

edição do Simpósio de Garantia de Qualidade da Divi-

são de Laboratório Central (DLC) do Hospital das Clíni-

cas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). Par-

ticiparam 240 pessoas de 25 cidades do Distrito Fede-

ral, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do

Sul, Santa Catarina e São Paulo. O evento recebeu o

patrocínio de Roche e Sinbiesp e apoio da SBPC/ML.

Qualidade

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de

TV

Também na BandNews, Adagmar Andriolo aborda o teste p2PSA

Carlos Eduardo Ferreira fala na BandNews sobre novos intervalos de referência de vitamina D

Os novos intervalos de referência na dosagem de vitamina D — leia repor-

tagem na página 10 — foram abordados pelo diretor de Ensino da

SBPC/ML, Carlos Eduardo Ferreira, em depoimento no Jornal da Band de 7

de janeiro e em entrevista ao vivo na BandNews em 19 de dezembro. No

dia 21 do mesmo mês, o ex-presidente da SBPC/ML Adagmar Andriolo foi

entrevistado no programa RF com Você, da Rede Família. Em novembro, o

jornalista Lauro Jardim divulgou em sua coluna diária no jornal O Globo o

resultado da pesquisa Shift-SBPC/ML sobre o percentual de laudos não reti-

rados pelos pacientes (leia reportagem em Notícias‐Medicina Laboratorial,

edição 91). Em 18 de outubro, Adagmar Andriolo foi entrevistado ao vivo

na BandNews sobre o teste p2PSA.

SBPC/ML na imprensa

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O número de laboratórios brasileiros certificados pelo PALC não para de crescer. Entre os mais recentes estão o Medical Laboratório de Análises Clínicas, em São Caetano do Sul (SP), e o Laboratório da Unimed Porto Alegre em Cachoeirinha (RS).

Criado em 1998 pela SBPC/ML, o programa tem, entre seus objetivos, a missão de promover a melhoria contínua na qualidade dos serviços prestados pelos laboratórios clínicos.

Segundo o coordenador médico e responsável técnico do Laboratório da Unimed em Cachoeirinha, Flavo Beno Fernandes, são evidentes as mudanças após a acreditação. “Antes, trabalhávamos corrigindo processos que ocasionavam falhas. Hoje, focamos fortemente nas ações preventivas. Os resultados têm sido cada vez mais satisfatórios”, comemora.

“Ter recebido a certificação PALC foi muito importante, pois ela representa a garantia de controle, segurança e qualidade dos nossos processos”, afirma a coordenadora do laboratório, Sabrina Nardino,.

No Medical Laboratório, o impacto positivo também foi sentido por toda a empresa, como ressalta a gestora de

Qualidade, Mariana Alves. “A certeza de entregar um serviço de qualidade gera uma satisfação maior da equipe e um comprometimento cont ínuo na manutenção das normas do PALC. A padronização e o maior controle dos processos facilitam a gestão do negócio e a tomada de decisões pela direção da empresa. Além disso, os clientes usufruem de mais segurança e de qualidade garantida nos serviços adquiridos”, explica.

Implantação

Para receber a acreditação, os laboratórios passam por um processo de preparação. Segundo Sabrina Nardino, mesmo o laboratório sendo novo e já desenhado de forma a atender às exigências da Norma PALC, os preparativos incluíram consultorias e também uma pré-auditoria para identificar pontos que ainda precisassem de atenção.

A área técnica do Medical Laboratório foi o setor mais impactado. De acordo com a gestora da Qualidade Camila Zanoncelli. As mudanças foram gerais e incluíram estrutura física, aquisição de novos equipamentos e soft‐ware para controle de qualidade, além da contratação de novos colaboradores para completar a equipe.

RS e SP têm laboratórios acreditados pelo PALC

Rio de Janeiro encerra programação de cursos PALC de 2017O último curso do ano passado para formação de auditor interno da qua-lidade segundo a Norma PALC 2016 aconteceu na sede da SBPC/ML, no Rio de Janeiro, de 6 a 8 de dezembro. Participaram mais de 40 profissiona-is de laboratórios da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. As instrutoras foram a gestora do PALC, Carla Chaves, e as auditoras do Programa Ana Claudia Queiroz e Helinete Filgueiras.

Nas aulas dos cursos do PALC são abordados conceitos e tipos de audi-torias; plano de auditoria, condu-ção e relatórios; perfil e capacitação de auditores; gestão do Sistema da Qualidade, de controle da docu-mentação e registros, de não-

conformidades, reclamações de cli-entes e melhoria contínua, de labo-ratórios de apoio, da fase pré-analítica, dos testes laboratoriais remotos, das fases analítica e pós-analítica, dos laudos e de equipa-mentos; garantia da qualidade; ges-tão da informação técnica, de pes-soal, ambiental e da segurança, dos riscos e da segurança do paciente e do sistema de informações labora-toriais. No encerramento há uma avaliação para verificar a compre-ensão do conteúdo pelos alunos.

Os cursos do PALC acontecem ao lon-go do ano em diferentes cidades do país. Locais e datas são divulgados no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), n o f a c e b o o k ( f a c e b o o k .-com/SBPCML) e no Informativo SBPC/ML, boletim eletrônico envia-do gratuitamente por e‐mail. Para receber o Informativo basta cadas-trar-se no portal da Sociedade.

Como as vagas são limitadas e a pro-cura é grande, o ideal é que os inte-ressados inscrevam-se logo que comecem as inscrições.

Foto

: Ro

ber

to D

uar

te

Laboratórios

Acreditados

Suporte para suas

decisões médicas

Segurança para

seus pacientes

PALC - Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos

Confiança, respeito e qualidade durante todo o processo laboratorial

Laboratórios com selo de Acreditação PALC atendem a padrões técnicos reconhecidos por instituições internacionais.

A Norma PALC é certificada pela The International Society for Quality in Health Care (ISQua), a principal organização mundial que promove a

melhoria da qualidade e a segurança na prestação de serviços de saúde.

A SBPC/ML é Entidade Acreditadora reconhecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Page 7: Notícias medicina LABORATORIALEsta primeira edição do ano traz, entre os destaques, a solenidade de pos-se da Diretoria eleita para o biênio 2018/2019, realizada em dezembro, no

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 92 - Ano 8| 2018 - Edição 92 - Ano 8| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 92 - Ano 8

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 92 - Ano 8 |2018 - Edição 92 - Ano 8 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 92 - Ano 8 | 777666

O número de laboratórios brasileiros certificados pelo PALC não para de crescer. Entre os mais recentes estão o Medical Laboratório de Análises Clínicas, em São Caetano do Sul (SP), e o Laboratório da Unimed Porto Alegre em Cachoeirinha (RS).

Criado em 1998 pela SBPC/ML, o programa tem, entre seus objetivos, a missão de promover a melhoria contínua na qualidade dos serviços prestados pelos laboratórios clínicos.

Segundo o coordenador médico e responsável técnico do Laboratório da Unimed em Cachoeirinha, Flavo Beno Fernandes, são evidentes as mudanças após a acreditação. “Antes, trabalhávamos corrigindo processos que ocasionavam falhas. Hoje, focamos fortemente nas ações preventivas. Os resultados têm sido cada vez mais satisfatórios”, comemora.

“Ter recebido a certificação PALC foi muito importante, pois ela representa a garantia de controle, segurança e qualidade dos nossos processos”, afirma a coordenadora do laboratório, Sabrina Nardino,.

No Medical Laboratório, o impacto positivo também foi sentido por toda a empresa, como ressalta a gestora de

Qualidade, Mariana Alves. “A certeza de entregar um serviço de qualidade gera uma satisfação maior da equipe e um comprometimento cont ínuo na manutenção das normas do PALC. A padronização e o maior controle dos processos facilitam a gestão do negócio e a tomada de decisões pela direção da empresa. Além disso, os clientes usufruem de mais segurança e de qualidade garantida nos serviços adquiridos”, explica.

Implantação

Para receber a acreditação, os laboratórios passam por um processo de preparação. Segundo Sabrina Nardino, mesmo o laboratório sendo novo e já desenhado de forma a atender às exigências da Norma PALC, os preparativos incluíram consultorias e também uma pré-auditoria para identificar pontos que ainda precisassem de atenção.

A área técnica do Medical Laboratório foi o setor mais impactado. De acordo com a gestora da Qualidade Camila Zanoncelli. As mudanças foram gerais e incluíram estrutura física, aquisição de novos equipamentos e soft‐ware para controle de qualidade, além da contratação de novos colaboradores para completar a equipe.

RS e SP têm laboratórios acreditados pelo PALC

Rio de Janeiro encerra programação de cursos PALC de 2017O último curso do ano passado para formação de auditor interno da qua-lidade segundo a Norma PALC 2016 aconteceu na sede da SBPC/ML, no Rio de Janeiro, de 6 a 8 de dezembro. Participaram mais de 40 profissiona-is de laboratórios da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. As instrutoras foram a gestora do PALC, Carla Chaves, e as auditoras do Programa Ana Claudia Queiroz e Helinete Filgueiras.

Nas aulas dos cursos do PALC são abordados conceitos e tipos de audi-torias; plano de auditoria, condu-ção e relatórios; perfil e capacitação de auditores; gestão do Sistema da Qualidade, de controle da docu-mentação e registros, de não-

conformidades, reclamações de cli-entes e melhoria contínua, de labo-ratórios de apoio, da fase pré-analítica, dos testes laboratoriais remotos, das fases analítica e pós-analítica, dos laudos e de equipa-mentos; garantia da qualidade; ges-tão da informação técnica, de pes-soal, ambiental e da segurança, dos riscos e da segurança do paciente e do sistema de informações labora-toriais. No encerramento há uma avaliação para verificar a compre-ensão do conteúdo pelos alunos.

Os cursos do PALC acontecem ao lon-go do ano em diferentes cidades do país. Locais e datas são divulgados no portal da SBPC/ML (sbpc.org.br), n o f a c e b o o k ( f a c e b o o k .-com/SBPCML) e no Informativo SBPC/ML, boletim eletrônico envia-do gratuitamente por e‐mail. Para receber o Informativo basta cadas-trar-se no portal da Sociedade.

Como as vagas são limitadas e a pro-cura é grande, o ideal é que os inte-ressados inscrevam-se logo que comecem as inscrições.

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Laboratórios

Acreditados

Suporte para suas

decisões médicas

Segurança para

seus pacientes

PALC - Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos

Confiança, respeito e qualidade durante todo o processo laboratorial

Laboratórios com selo de Acreditação PALC atendem a padrões técnicos reconhecidos por instituições internacionais.

A Norma PALC é certificada pela The International Society for Quality in Health Care (ISQua), a principal organização mundial que promove a

melhoria da qualidade e a segurança na prestação de serviços de saúde.

A SBPC/ML é Entidade Acreditadora reconhecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Page 8: Notícias medicina LABORATORIALEsta primeira edição do ano traz, entre os destaques, a solenidade de pos-se da Diretoria eleita para o biênio 2018/2019, realizada em dezembro, no

A infecção por Clostridium difficile (CDI) vem aumentando exponencialmente nas últimas décadas. Esta bactéria anae-róbia tem uma forma vegetativa (virulenta e causadora de sintomas, sendo suscetível a antibióticos) e uma forma espo-rulada (dormente e resistente a fármacos) com grande resis-tência e tempo de duração no ambiente, sendo, portanto, de fácil contágio por via fecal-oral. A patogenicidade da doença causada por C. difficile ocorre principalmente pela produção de duas importantes toxinas: toxina A (enterotoxi-na) e toxina B (citotoxina). Estas toxinas podem causar des-de diarreia até quadros mais graves, como a colite pseudo-membranosa, e levar à falência múltipla de órgãos. Usual-mente, a aquisição de infecção por este agente está relacio-nada ao uso prévio de antimicrobianos que, por pressão sele-tiva, acabam tornando esta bactéria uma potencial ameaça.

Trata-se de um problema de saúde pública devido à elevada patogenicidade, fácil disseminação e elevada incidência. As infecções por este agente estão relacionadas à alta mortali-dade, aumento de custos hospitalares e um risco à preven-ção de doenças infecciosas. Em 2013, o Centre for Disease Control and Prevention (CDC), dos EUA, reportou o C. diffi‐cile como uma das grandes ameaças em ambientes relacio-nados à assistência à saúde.

Para garantir tratamento e medidas de prevenção de contá-gio adequados a pacientes com infecção por Clostridium dif‐ficile é importante um diagnóstico laboratorial acurado e medidas precoces de prevenção.

Atualmente, diversos métodos estão disponíveis para o diag-nóstico dessas infecções, desde os que detectam antígenos em amostras de fezes até exames de biologia molecular, como a reação de polimerase em cadeia (PCR), que detecta no genoma bacteriano genes que codificam a produção de toxinas. Cada método possui vantagens e desvantagens em relação à sensibilidade, especificidade, tempo para libera-ção de resultados e até mesmo custos, o que gera muitos questionamentos relativos à melhor maneira de se efetuar o diagnóstico.

Os testes baseados em Enzima Imuno Ensaio (EIA) e testes imunocromatográficos para detecção das toxinas e Gluta-mato Desidrogenase-GDH (enzima produzida em altas quantidades em cepas isoladas de Clostridium difficile) dire-tamente de amostras fecais são muito utilizados na rotina laboratorial.

Os métodos moleculares que detectam genes que codifi-cam a produção de toxinas vêm sendo amplamente utiliza-dos pela sua elevada sensibilidade, superior aos imunoen-saios. Entretanto, pode detectar a presença de um gene codificador de toxina em um isolado no qual o mesmo pode não estar necessariamente sendo expresso, como observa-do em portadores assintomáticos.

Diversos estudos vêm sendo publicados evidenciando que a partir da implementação dos testes moleculares houve aumento significativo da incidência de C. difficile, enfatizando que, em muitos casos, os pacientes não apresentavam doen-ça, ou seja, eram apenas portadores assintomáticos, o que poderia levar a tratamentos desnecessários (over treatment).

Assim, é fundamental que os laboratórios de rotina discu-tam estratégias de implementação de diagnóstico de infec-ções por C. difficile de maneira mais acurada, precisa e cus-to-viável para as instituições de saúde.

De acordo com uma recente meta-análise realizada pela ESCMID (European Society of Microbiology and Infectious Diseases), nenhum teste de forma isolada é adequado para diagnosticar infecção por Clostridium difficile em situações endêmicas devido ao baixo valor preditivo positivo. A reco-mendação é utilizar algoritmos que compreendem pelo menos duas etapas, conforme apresentado nos Fluxos A e B (página ao lado). Estes algoritmos disponibilizam duas pos-sibilidades de fluxograma para iniciar o diagnóstico a partir de amostras de fezes:

• Fluxo A: iniciar com testes muito sensíveis como testes moleculares (NAAT) ou GDH. Testes negativos descar-tam a possibilidade de CDI, enquanto amostras com tes-

Atualização na recomendação do diagnóstico laboratorial da infecção por Clostridium difficile

Artigo do Comitê Científico de Microbiologia da SBPC/ML

Marinês Dalla Valle MartinoCoordenadora-Médica do Setor de Microbiologia do Laboratório Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Profa. Adjunta da Disciplina de Microbiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de SP

Thais Simões CamargoBolsista de Iniciação Científica da FAPESP com projeto em Clostridium difficile no Laboratório Clínico do HIAE

André Mário DoiMédico do Setor de Microbiologia do Laboratório Clínico do HIAE

Dica do especialista

Pouco provável infecção por CD

Avaliação clínica:Infecção por CD ou

portador assintomático

PositivoPositivoPositivo NegativoNegativoNegativo

Passo 1Teste altamente sensível

GDH e Toxina (EIA)

Passo 2 (opcional):Realizar TC ou NAAT

Nenhum teste adicional é requerido. Provável infecção por

CD

Nenhum teste adicional é necessário.

Pouco provável infecção por CD

FLUXO B

Ambos Ambos positivospositivosAmbos

positivosGDH positivoGDH positivo

Toxina A/B negativoToxina A/B negativoGDH positivo

Toxina A/B negativoAmbos Ambos

negativosnegativosAmbos

negativos

tes positivos deveriam seguir para confirmação da pre-sença de toxina A/B por EIA.

• Fluxo B: iniciar com detecção de GDH e presença de toxi-nas A/B através de EIA. Se ambos são positivos, a CDI deve estar presente, enquanto que se ambos forem nega-tivos, a CDI não é provável. Amostras discordantes com somente GDH positivos poderiam ser submetidas a métodos moleculares ou cultura toxigênica, e, de acordo com dados clínicos, são associadas a CDI ou portadores de CDI. Amostras com somente GDH negativo devem ser retestadas.

O intuito da utilização desses algoritmos é, através de dife-rentes métodos, tornar o diagnóstico laboratorial mais acu-rado, específico e custo-efetivo. Resultados falso-negativos ou falso-positivos podem levar a falha ou tera-pêutica inadequada.

Um ponto crítico muito discutido e extremamente impor-tante no diagnóstico de infecções por Clostridium difficile são as medidas de boas práticas em relação à indicação de quando e em quais situações solicitar o exame, com base em critérios clínicos e laboratoriais descritos a seguir:

• O exame deve ser solicitado e realizado apenas para amostras de fezes não formadas provenientes de pacien-tes com mais de três evacuações em 24 horas.

• Limitar amostras provenientes de pacientes com idade inferior a três anos, dado a alta taxa de colonização detectada nesta faixa etária.

• Não utilizar testes laboratoriais para monitoramento e critério de cura, principalmente os testes moleculares.

• Realizar coleta com swab retal em casos de íleo paralítico.

ReferênciasALASMARI, F.; SEILER, S. M.; HINK, T.; BURNHAM, C. A.; DUBBERKE, E. R. Prevalence and Risk Factors for Asymptomatic Clostridium difficile Car‐riage. Clinical Infectious Diseases, v. 62, n. 8, p. 216-222, 2014.

BURNHAM, C. D.; CARROLL, K. C. Diagnosis of Clostridium difficile Infec‐tion: an Ongoing Conundrum for Clinicians and for Clinical Laboratories. Clinical Microbiology Reviews, v. 26, n. 3, p. 604-630, 2013.

BUSS, S. N.; LEBER, A.; CHAPIN, K.; FEY, P. D.; BANKOWSKI, M. J.; JONES, M. K.; ROGATCHEVA, M.; KANACK, K. J.; BOURZAC, K. M. Multicenter evaluation of the BioFire FilmArray gastrointestinal panel for etiologic diagnosis of infectious gastroenteritis. Journal of Clinical Microbiology, v. 53, n. 3, p. 915-925, 2015.

CROBACH, M. J. T.; PLANCHE, T.; ECKERT, C.; BARBUT, F.; TERVEER, E. M.; DEKKERS, O. M.; WILCOX, M. H.; KUIJPER, E. J. European Society of Clinical Microbiology and Infectious Diseases: update of the diagnostic guidance document for Clostridium difficile infection. Clinical Microbiol-ogy and Infection, v. 22, n. 4, p. 63-81, 2016.

EASTWOOD, K.; ELSE, P.; CHARLETT, A.; WILCOX, M. Comparison of Nine Commercially Available Clostridium difficile Toxin Detection Assays, a Real‐Time PCR Assay for C. difficile tcdB, and a Glutamate Dehydrogenase Detection Assay to Cytotoxin Testing and Cytotoxigenic Culture Methods. Journal of Clinical Microbiology, v. 47, n. 10, p. 3211-3217, 2009.

KACHRIMANIDOU, M.; TEGOU, Z.; CHASAMPALIOTI, M.; ARVANITI, K.; PROTONOTARIOU, E.; SKOURA, L. A two‐step approach improves the diagnosis of Clostridium difficile infection. Journal of microbiological met-hods, v. 143, p. 17-19, 2017.

VIEIRA, A. M.; MACHADO, M. V.; LITO, L.; CRISTINO, J. M.; FERNANDES, A.; MALDONADO, R.; VALENTE, A.; PALMA, R.; ALEXANDRINO, P.; VELOSA, J. Diarreia Associada a Clostridium difficile num Hospital Central. Jornal Português de Gastrenterologia, v. 17, p. 10-17, 2010.

Fluxograma A para diagnóstico laboratorial de infecções causadas por C. difficile. NAAT – Teste de amplificação de ácidos nucleicos; GDH – glutamato desidrogenase; CD –

Clostridium difficile; TC – cultura toxigênica. Adaptado de M.J.T. Crobach et al. European Society of Clinical Microbiology and Infectious Diseases: update of the diagnostic guidance

document for Clostridium difficile infection. Clinical Microbiology and Infection. 2016.

Fluxograma B para diagnóstico laboratorial de infecções causadas por C. difficile. NAAT – Teste de amplificação de ácidos nucleicos; GDH – glutamato desidrogenase; CD –

Clostridium difficile; TC – cultura toxigênica. Adaptado de M.J.T. Crobach et al. European Society of Clinical Microbiology and Infectious Diseases: update of the diagnostic guidance

document for Clostridium difficile infection. Clinical Microbiology and Infection. 2016.

Passo 1Teste altamente sensível

Biologia Molecular (NAAT) ou Imunoensaio (GDH ou EIA)

Alta probailidade de infecção por CD

Passo 2:Teste altamente

específico: EIA (toxina A e toxina B)

Avaliação clínica:Infecção por CD ou

portador assintomático

Nenhum teste adicional é requerido.

Infecção pouco provável

Passo 3 (adicional):Realizar TC ou NAAT se o primeiro teste foi EIA

ou NAT

FLUXO A

PositivoPositivoPositivo NegativoNegativoNegativo

PositivoPositivoPositivo NegativoNegativoNegativo

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 92 - Ano 8| 2018 - Edição 92 - Ano 8| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 92 - Ano 8

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 92 - Ano 8 |2018 - Edição 92 - Ano 8 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 92 - Ano 8 |888 999

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A infecção por Clostridium difficile (CDI) vem aumentando exponencialmente nas últimas décadas. Esta bactéria anae-róbia tem uma forma vegetativa (virulenta e causadora de sintomas, sendo suscetível a antibióticos) e uma forma espo-rulada (dormente e resistente a fármacos) com grande resis-tência e tempo de duração no ambiente, sendo, portanto, de fácil contágio por via fecal-oral. A patogenicidade da doença causada por C. difficile ocorre principalmente pela produção de duas importantes toxinas: toxina A (enterotoxi-na) e toxina B (citotoxina). Estas toxinas podem causar des-de diarreia até quadros mais graves, como a colite pseudo-membranosa, e levar à falência múltipla de órgãos. Usual-mente, a aquisição de infecção por este agente está relacio-nada ao uso prévio de antimicrobianos que, por pressão sele-tiva, acabam tornando esta bactéria uma potencial ameaça.

Trata-se de um problema de saúde pública devido à elevada patogenicidade, fácil disseminação e elevada incidência. As infecções por este agente estão relacionadas à alta mortali-dade, aumento de custos hospitalares e um risco à preven-ção de doenças infecciosas. Em 2013, o Centre for Disease Control and Prevention (CDC), dos EUA, reportou o C. diffi‐cile como uma das grandes ameaças em ambientes relacio-nados à assistência à saúde.

Para garantir tratamento e medidas de prevenção de contá-gio adequados a pacientes com infecção por Clostridium dif‐ficile é importante um diagnóstico laboratorial acurado e medidas precoces de prevenção.

Atualmente, diversos métodos estão disponíveis para o diag-nóstico dessas infecções, desde os que detectam antígenos em amostras de fezes até exames de biologia molecular, como a reação de polimerase em cadeia (PCR), que detecta no genoma bacteriano genes que codificam a produção de toxinas. Cada método possui vantagens e desvantagens em relação à sensibilidade, especificidade, tempo para libera-ção de resultados e até mesmo custos, o que gera muitos questionamentos relativos à melhor maneira de se efetuar o diagnóstico.

Os testes baseados em Enzima Imuno Ensaio (EIA) e testes imunocromatográficos para detecção das toxinas e Gluta-mato Desidrogenase-GDH (enzima produzida em altas quantidades em cepas isoladas de Clostridium difficile) dire-tamente de amostras fecais são muito utilizados na rotina laboratorial.

Os métodos moleculares que detectam genes que codifi-cam a produção de toxinas vêm sendo amplamente utiliza-dos pela sua elevada sensibilidade, superior aos imunoen-saios. Entretanto, pode detectar a presença de um gene codificador de toxina em um isolado no qual o mesmo pode não estar necessariamente sendo expresso, como observa-do em portadores assintomáticos.

Diversos estudos vêm sendo publicados evidenciando que a partir da implementação dos testes moleculares houve aumento significativo da incidência de C. difficile, enfatizando que, em muitos casos, os pacientes não apresentavam doen-ça, ou seja, eram apenas portadores assintomáticos, o que poderia levar a tratamentos desnecessários (over treatment).

Assim, é fundamental que os laboratórios de rotina discu-tam estratégias de implementação de diagnóstico de infec-ções por C. difficile de maneira mais acurada, precisa e cus-to-viável para as instituições de saúde.

De acordo com uma recente meta-análise realizada pela ESCMID (European Society of Microbiology and Infectious Diseases), nenhum teste de forma isolada é adequado para diagnosticar infecção por Clostridium difficile em situações endêmicas devido ao baixo valor preditivo positivo. A reco-mendação é utilizar algoritmos que compreendem pelo menos duas etapas, conforme apresentado nos Fluxos A e B (página ao lado). Estes algoritmos disponibilizam duas pos-sibilidades de fluxograma para iniciar o diagnóstico a partir de amostras de fezes:

• Fluxo A: iniciar com testes muito sensíveis como testes moleculares (NAAT) ou GDH. Testes negativos descar-tam a possibilidade de CDI, enquanto amostras com tes-

Atualização na recomendação do diagnóstico laboratorial da infecção por Clostridium difficile

Artigo do Comitê Científico de Microbiologia da SBPC/ML

Marinês Dalla Valle MartinoCoordenadora-Médica do Setor de Microbiologia do Laboratório Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Profa. Adjunta da Disciplina de Microbiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de SP

Thais Simões CamargoBolsista de Iniciação Científica da FAPESP com projeto em Clostridium difficile no Laboratório Clínico do HIAE

André Mário DoiMédico do Setor de Microbiologia do Laboratório Clínico do HIAE

Dica do especialista

Pouco provável infecção por CD

Avaliação clínica:Infecção por CD ou

portador assintomático

PositivoPositivoPositivo NegativoNegativoNegativo

Passo 1Teste altamente sensível

GDH e Toxina (EIA)

Passo 2 (opcional):Realizar TC ou NAAT

Nenhum teste adicional é requerido. Provável infecção por

CD

Nenhum teste adicional é necessário.

Pouco provável infecção por CD

FLUXO B

Ambos Ambos positivospositivosAmbos

positivosGDH positivoGDH positivo

Toxina A/B negativoToxina A/B negativoGDH positivo

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negativos

tes positivos deveriam seguir para confirmação da pre-sença de toxina A/B por EIA.

• Fluxo B: iniciar com detecção de GDH e presença de toxi-nas A/B através de EIA. Se ambos são positivos, a CDI deve estar presente, enquanto que se ambos forem nega-tivos, a CDI não é provável. Amostras discordantes com somente GDH positivos poderiam ser submetidas a métodos moleculares ou cultura toxigênica, e, de acordo com dados clínicos, são associadas a CDI ou portadores de CDI. Amostras com somente GDH negativo devem ser retestadas.

O intuito da utilização desses algoritmos é, através de dife-rentes métodos, tornar o diagnóstico laboratorial mais acu-rado, específico e custo-efetivo. Resultados falso-negativos ou falso-positivos podem levar a falha ou tera-pêutica inadequada.

Um ponto crítico muito discutido e extremamente impor-tante no diagnóstico de infecções por Clostridium difficile são as medidas de boas práticas em relação à indicação de quando e em quais situações solicitar o exame, com base em critérios clínicos e laboratoriais descritos a seguir:

• O exame deve ser solicitado e realizado apenas para amostras de fezes não formadas provenientes de pacien-tes com mais de três evacuações em 24 horas.

• Limitar amostras provenientes de pacientes com idade inferior a três anos, dado a alta taxa de colonização detectada nesta faixa etária.

• Não utilizar testes laboratoriais para monitoramento e critério de cura, principalmente os testes moleculares.

• Realizar coleta com swab retal em casos de íleo paralítico.

ReferênciasALASMARI, F.; SEILER, S. M.; HINK, T.; BURNHAM, C. A.; DUBBERKE, E. R. Prevalence and Risk Factors for Asymptomatic Clostridium difficile Car‐riage. Clinical Infectious Diseases, v. 62, n. 8, p. 216-222, 2014.

BURNHAM, C. D.; CARROLL, K. C. Diagnosis of Clostridium difficile Infec‐tion: an Ongoing Conundrum for Clinicians and for Clinical Laboratories. Clinical Microbiology Reviews, v. 26, n. 3, p. 604-630, 2013.

BUSS, S. N.; LEBER, A.; CHAPIN, K.; FEY, P. D.; BANKOWSKI, M. J.; JONES, M. K.; ROGATCHEVA, M.; KANACK, K. J.; BOURZAC, K. M. Multicenter evaluation of the BioFire FilmArray gastrointestinal panel for etiologic diagnosis of infectious gastroenteritis. Journal of Clinical Microbiology, v. 53, n. 3, p. 915-925, 2015.

CROBACH, M. J. T.; PLANCHE, T.; ECKERT, C.; BARBUT, F.; TERVEER, E. M.; DEKKERS, O. M.; WILCOX, M. H.; KUIJPER, E. J. European Society of Clinical Microbiology and Infectious Diseases: update of the diagnostic guidance document for Clostridium difficile infection. Clinical Microbiol-ogy and Infection, v. 22, n. 4, p. 63-81, 2016.

EASTWOOD, K.; ELSE, P.; CHARLETT, A.; WILCOX, M. Comparison of Nine Commercially Available Clostridium difficile Toxin Detection Assays, a Real‐Time PCR Assay for C. difficile tcdB, and a Glutamate Dehydrogenase Detection Assay to Cytotoxin Testing and Cytotoxigenic Culture Methods. Journal of Clinical Microbiology, v. 47, n. 10, p. 3211-3217, 2009.

KACHRIMANIDOU, M.; TEGOU, Z.; CHASAMPALIOTI, M.; ARVANITI, K.; PROTONOTARIOU, E.; SKOURA, L. A two‐step approach improves the diagnosis of Clostridium difficile infection. Journal of microbiological met-hods, v. 143, p. 17-19, 2017.

VIEIRA, A. M.; MACHADO, M. V.; LITO, L.; CRISTINO, J. M.; FERNANDES, A.; MALDONADO, R.; VALENTE, A.; PALMA, R.; ALEXANDRINO, P.; VELOSA, J. Diarreia Associada a Clostridium difficile num Hospital Central. Jornal Português de Gastrenterologia, v. 17, p. 10-17, 2010.

Fluxograma A para diagnóstico laboratorial de infecções causadas por C. difficile. NAAT – Teste de amplificação de ácidos nucleicos; GDH – glutamato desidrogenase; CD –

Clostridium difficile; TC – cultura toxigênica. Adaptado de M.J.T. Crobach et al. European Society of Clinical Microbiology and Infectious Diseases: update of the diagnostic guidance

document for Clostridium difficile infection. Clinical Microbiology and Infection. 2016.

Fluxograma B para diagnóstico laboratorial de infecções causadas por C. difficile. NAAT – Teste de amplificação de ácidos nucleicos; GDH – glutamato desidrogenase; CD –

Clostridium difficile; TC – cultura toxigênica. Adaptado de M.J.T. Crobach et al. European Society of Clinical Microbiology and Infectious Diseases: update of the diagnostic guidance

document for Clostridium difficile infection. Clinical Microbiology and Infection. 2016.

Passo 1Teste altamente sensível

Biologia Molecular (NAAT) ou Imunoensaio (GDH ou EIA)

Alta probailidade de infecção por CD

Passo 2:Teste altamente

específico: EIA (toxina A e toxina B)

Avaliação clínica:Infecção por CD ou

portador assintomático

Nenhum teste adicional é requerido.

Infecção pouco provável

Passo 3 (adicional):Realizar TC ou NAAT se o primeiro teste foi EIA

ou NAT

FLUXO A

PositivoPositivoPositivo NegativoNegativoNegativo

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 92 - Ano 8 |888 999

Page 10: Notícias medicina LABORATORIALEsta primeira edição do ano traz, entre os destaques, a solenidade de pos-se da Diretoria eleita para o biênio 2018/2019, realizada em dezembro, no

Marcelo BatistaSBPC/ML

Leonardo VasconcellosSBPC/ML

Carolina MoreiraSBEM

Carlos Eduardo FerreiraSBPC/ML

A SBPC/ML e a SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinolo-gia e Metabologia) lançam em conjunto o Posicionamento de Intervalos de Referência da Vitamina D ‐ 25(OH)D. Segun-do o documento, seu objetivo é discutir e sugerir uma melhor prática na solicitação e interpretação dos resultados e a definição de intervalos de referência do metabólito 25(OH)D, de acordo com a faixa etária e a presença ou não de doenças crônicas.

O Posicionamento foi elaborado por uma comissão formada por especialistas da SBPC/ML e do Departamento de Meta-bolismo Ósseo da SBEM para desenvolver as recomenda-ções baseadas nas evidências científicas disponíveis na lite-ratura atual sobre a vitamina D.

De acordo com o documento, estudos sobre níveis de vita-mina D em diferentes regiões do mundo “confirmam a alta prevalência de hipovitaminose D, associada principalmente com a idade acima de 60 anos, maior latitude, inverno, mai-or pigmentação da pele, menor exposição solar, presença de doenças crônicas, hábitos alimentares, gestação, lactação e ausência de alimentos fortificados com vitamina D”. No Bra-sil, a hipovitaminose D foi documentada em várias regiões.

Intervalos de referência

O diretor de Ensino da SBPC/ML, Carlos Eduardo Ferreira, explica que os intervalos de referência apresentados no Posi-cionamento são diferentes dos anteriores. “Criamos duas fai-xas, uma para a população adulta sem comorbidades e outra para idosos, gestantes e situações clínicas específicas.”

“Existe controvérsia em relação ao limite de corte utilizado para definir deficiência de vitamina D. Alguns serviços repor-tam o valor de 20 ng/mL e outros 30 ng/mL. O novo posicio-namento define o valor de 20 ng/mL para a população geral mas sugere que indivíduos com fatores de risco devem man-ter valores entre 30 e 60 ng/mL”, acrescenta o patologista clí-nico Marcelo Batista, membro do grupo da SBPC/ML que participou da elaboração do Posicionamento.

A presidente do Departamento de Metabolismo Ósseo da SBEM, Carolina Moreira, destaca que os indivíduos que se encaixam nas características clínicas citadas e ainda pacien-tes com osteoporose, doenças intestinais que cursam com problemas na absorção de cálcio ou que fizeram cirurgia

bariátrica estão inseridos no chamado grupo de risco para deficiência de Vitamina D.

“Para estas pessoas, a dosagem e rastreamento são indica-dos pois esse déficit pode representar uma consequência importante, como, por exemplo, o aumento do risco de fratu-ras”, afirma. De acordo com o Posicionamento da SBPC/ML e da SBEM, para estes indivíduos foi estabelecido o valor de referência entre 30 e 60 ng/mL. Com níveis acima de 100 ng/mL alerta-se para o risco de toxicidade e hipercalcemia.

Leonardo Vasconcellos, que também trabalhou no docu-mento pela SBPC/ML, aponta como grande novidade a redu-ção do intervalo de referência para indivíduos sem riscos de hipovitaminose, com a mudança do ponto de corte de 30 ng/mL para 20 ng/mL. “Com isso, aqueles indivíduos que apresentavam resultados de 25(OH)D entre 20 e 30 ng/mL deixam de ser classificados como insuficientes e passam a ser considerados como normais.”

Ele espera que o Posicionamento auxilie os profissionais de saúde na indicação correta do exame e na nova maneira de se interpretar os resultados laboratoriais. “Cabe aos labora-tórios de todo o país rever seus laudos e atualizá-los com base nessa nova recomendação para que possamos, final-mente, conhecer qual é a verdadeira incidência de hipovita-minose D em nossa população”, acrescenta.

Diagnóstico laboratorial

O Posicionamento de Intervalos de Referência de Vitamina D ‐ 25(OH)D apresenta os grupos de risco para hipovitaminose D, indicações para solicitação de 25(OH)D, consequências clíni-cas, métodos de diagnóstico laboratorial, discussão sobre a inclusão dos intervalos nos laudos emitidos, intervalos de referência propriamente ditos e referências bibliográficas.

De acordo com Carlos Eduardo Ferreira, atualmente, as duas principais metodologias para o diagnóstico laboratorial são os imunoensaios e a cromatografia acoplada à espectrome-tria de massas (LC-MS/MS). “Existem diferenças entre essas duas metodologias e também entre ensaios de diferentes fabricantes, mesmo que utilizem a mesma metodologia. Ape-sar disso, são recomendados nos dias de hoje os intervalos de referência oriundos de estudos clínicos, que utilizaram um ensaio específico mais antigo”, diz Ferreira.

SBPC/ML e SBEM publicam Posicionamentode intervalos de referência de Vitamina D

O Posicionamento de Intervalos de Referência de Vitamina D ‐ 25(OH)D está disponível, em “pdf ” na B ib l ioteca Dig i ta l SBPC/ML, seção “Publicações”.

bibliotecasbpc.org.br

Maeda SS, Borba VZ, Camargo MB, Silva DM, Bor-ges JL, Bandeira F, et al. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia 2014;58(5):411-33.

Fonte dos dados de hipovitaminose D no Brasil

Acima de 20 ng/mL é o valor desejável para população saudável (até 60 anos).

Entre 30 e 60 ng/mL é o valor recomendado para grupos de risco como: idosos, gestantes, l a c t a n t e s , p a c i e n t e s c o m ra q u i t i s-mo/osteomalácia, osteoporose, pacientes com história de quedas e fraturas, causas secundárias de osteoporose (doenças e medi-cações), hiperparatiroidismo, doenças infla-matórias, doenças autoimunes, doença renal crônica e síndromes de má absorção (clínicas ou pós-cirúrgicas).

Acima de 100 ng/mL: risco de toxicidade e hipercalcemia.

Novos intervalos de referência

Os patologistas clínicos entrevistados para esta reportagem alertam que a dosagem laboratorial de 25(OH)D não é recomendada para triagem de hipovitaminose D na população em geral. O teste é indicado apenas para indivíduos com fatores de risco, que estão descritos no Posicionamento, e deve ser solicitado com critério.

A vitamina D foi descoberta entre 1918 e 1922, pelos pesquisadores Mellanby e McCollum, como um agente de proteção contra o raquitis-mo. Foi identificada pela letra “D” por suceder as vitaminas A, B e C, já conhecidas. Desde então, sua dosagem era solicitada basicamente em casos de suspeita clínica de osteoporose em adul-tos ou raquitismo em crianças.

No início do século 21, cresceu o interesse pela vitamina D, principalmente pelo seu metabólito mais estável e abundante, a 25(OH)D, que gerou muitos trabalhos na literatura, logo após a des-coberta de receptores celulares de vitamina D na maioria dos órgãos e tecidos humanos.

“Estudos observacionais vêm demonstrando associação entre hipovitaminose D e centenas de doenças, como mortalidade, moléstias cardi-ovasculares, diabetes, neoplasias malignas, pro-cessos infecciosos, esclerose múltipla, doenças mentais, entre outras. Tais descobertas têm pro-vocado um aumento crescente da demanda por esse teste nos laboratórios clínicos”, conta Leo-nardo Vasconcellos.

Segundo ele, a dosagem sérica de 25(OH)D é, sem dúvida alguma, o exame laboratorial de maior cres-cimento exponencial já observado na prática médi-ca assistencial na última década.

Teste não é recomendado para triagem

Segundo Marcelo Batista, os imunoensaios são mais bara-tos, automatizados e rápidos, por isso são utilizados pela mai-oria dos laboratórios. No entanto, apresentam menor repro-dutibilidade e estão mais sujeitos a interferentes analíticos.

"A LC-MS/MS é considerada o método de referência, porém, requer equipamentos muito caros e, atualmente é apenas parcialmente automatizada, em geral não permitin-do o processamento de grandes rotinas", destaca Batista.

“O metabólito 25(OH)D é considerado um analito de difícil quantificação devido, principalmente, à sua natureza hidrofó-bica, à alta afinidade pela sua proteína ligadora e a metabóli-

tos presentes no sangue. Tais fatores poderiam explicar a vari-abilidade observada entre os resultados dos diferentes ensai-os existentes”, explica Leonardo Vasconcellos.

Ele acrescenta que a dosagem laboratorial de 25(OH)D começou a se popularizar na década de 1970, com técnicas manuais e reagentes radioativos e, posteriormente, por ensaios cromatográficos (HPLC - High Performance Liquid Chromatography). Com o aumento da demanda, técnicas manuais foram progressivamente substituídas por platafor-mas automatizadas como ensaios enzimáticos, quimiolumi-nescência e eletroquimioluminescência.

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Marcelo BatistaSBPC/ML

Leonardo VasconcellosSBPC/ML

Carolina MoreiraSBEM

Carlos Eduardo FerreiraSBPC/ML

A SBPC/ML e a SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinolo-gia e Metabologia) lançam em conjunto o Posicionamento de Intervalos de Referência da Vitamina D ‐ 25(OH)D. Segun-do o documento, seu objetivo é discutir e sugerir uma melhor prática na solicitação e interpretação dos resultados e a definição de intervalos de referência do metabólito 25(OH)D, de acordo com a faixa etária e a presença ou não de doenças crônicas.

O Posicionamento foi elaborado por uma comissão formada por especialistas da SBPC/ML e do Departamento de Meta-bolismo Ósseo da SBEM para desenvolver as recomenda-ções baseadas nas evidências científicas disponíveis na lite-ratura atual sobre a vitamina D.

De acordo com o documento, estudos sobre níveis de vita-mina D em diferentes regiões do mundo “confirmam a alta prevalência de hipovitaminose D, associada principalmente com a idade acima de 60 anos, maior latitude, inverno, mai-or pigmentação da pele, menor exposição solar, presença de doenças crônicas, hábitos alimentares, gestação, lactação e ausência de alimentos fortificados com vitamina D”. No Bra-sil, a hipovitaminose D foi documentada em várias regiões.

Intervalos de referência

O diretor de Ensino da SBPC/ML, Carlos Eduardo Ferreira, explica que os intervalos de referência apresentados no Posi-cionamento são diferentes dos anteriores. “Criamos duas fai-xas, uma para a população adulta sem comorbidades e outra para idosos, gestantes e situações clínicas específicas.”

“Existe controvérsia em relação ao limite de corte utilizado para definir deficiência de vitamina D. Alguns serviços repor-tam o valor de 20 ng/mL e outros 30 ng/mL. O novo posicio-namento define o valor de 20 ng/mL para a população geral mas sugere que indivíduos com fatores de risco devem man-ter valores entre 30 e 60 ng/mL”, acrescenta o patologista clí-nico Marcelo Batista, membro do grupo da SBPC/ML que participou da elaboração do Posicionamento.

A presidente do Departamento de Metabolismo Ósseo da SBEM, Carolina Moreira, destaca que os indivíduos que se encaixam nas características clínicas citadas e ainda pacien-tes com osteoporose, doenças intestinais que cursam com problemas na absorção de cálcio ou que fizeram cirurgia

bariátrica estão inseridos no chamado grupo de risco para deficiência de Vitamina D.

“Para estas pessoas, a dosagem e rastreamento são indica-dos pois esse déficit pode representar uma consequência importante, como, por exemplo, o aumento do risco de fratu-ras”, afirma. De acordo com o Posicionamento da SBPC/ML e da SBEM, para estes indivíduos foi estabelecido o valor de referência entre 30 e 60 ng/mL. Com níveis acima de 100 ng/mL alerta-se para o risco de toxicidade e hipercalcemia.

Leonardo Vasconcellos, que também trabalhou no docu-mento pela SBPC/ML, aponta como grande novidade a redu-ção do intervalo de referência para indivíduos sem riscos de hipovitaminose, com a mudança do ponto de corte de 30 ng/mL para 20 ng/mL. “Com isso, aqueles indivíduos que apresentavam resultados de 25(OH)D entre 20 e 30 ng/mL deixam de ser classificados como insuficientes e passam a ser considerados como normais.”

Ele espera que o Posicionamento auxilie os profissionais de saúde na indicação correta do exame e na nova maneira de se interpretar os resultados laboratoriais. “Cabe aos labora-tórios de todo o país rever seus laudos e atualizá-los com base nessa nova recomendação para que possamos, final-mente, conhecer qual é a verdadeira incidência de hipovita-minose D em nossa população”, acrescenta.

Diagnóstico laboratorial

O Posicionamento de Intervalos de Referência de Vitamina D ‐ 25(OH)D apresenta os grupos de risco para hipovitaminose D, indicações para solicitação de 25(OH)D, consequências clíni-cas, métodos de diagnóstico laboratorial, discussão sobre a inclusão dos intervalos nos laudos emitidos, intervalos de referência propriamente ditos e referências bibliográficas.

De acordo com Carlos Eduardo Ferreira, atualmente, as duas principais metodologias para o diagnóstico laboratorial são os imunoensaios e a cromatografia acoplada à espectrome-tria de massas (LC-MS/MS). “Existem diferenças entre essas duas metodologias e também entre ensaios de diferentes fabricantes, mesmo que utilizem a mesma metodologia. Ape-sar disso, são recomendados nos dias de hoje os intervalos de referência oriundos de estudos clínicos, que utilizaram um ensaio específico mais antigo”, diz Ferreira.

SBPC/ML e SBEM publicam Posicionamentode intervalos de referência de Vitamina D

O Posicionamento de Intervalos de Referência de Vitamina D ‐ 25(OH)D está disponível, em “pdf ” na B ib l ioteca Dig i ta l SBPC/ML, seção “Publicações”.

bibliotecasbpc.org.br

Maeda SS, Borba VZ, Camargo MB, Silva DM, Bor-ges JL, Bandeira F, et al. Recommendations of the Brazilian Society of Endocrinology and Metabology (SBEM) for the diagnosis and treatment of hypovitaminosis D. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia 2014;58(5):411-33.

Fonte dos dados de hipovitaminose D no Brasil

Acima de 20 ng/mL é o valor desejável para população saudável (até 60 anos).

Entre 30 e 60 ng/mL é o valor recomendado para grupos de risco como: idosos, gestantes, l a c t a n t e s , p a c i e n t e s c o m ra q u i t i s-mo/osteomalácia, osteoporose, pacientes com história de quedas e fraturas, causas secundárias de osteoporose (doenças e medi-cações), hiperparatiroidismo, doenças infla-matórias, doenças autoimunes, doença renal crônica e síndromes de má absorção (clínicas ou pós-cirúrgicas).

Acima de 100 ng/mL: risco de toxicidade e hipercalcemia.

Novos intervalos de referência

Os patologistas clínicos entrevistados para esta reportagem alertam que a dosagem laboratorial de 25(OH)D não é recomendada para triagem de hipovitaminose D na população em geral. O teste é indicado apenas para indivíduos com fatores de risco, que estão descritos no Posicionamento, e deve ser solicitado com critério.

A vitamina D foi descoberta entre 1918 e 1922, pelos pesquisadores Mellanby e McCollum, como um agente de proteção contra o raquitis-mo. Foi identificada pela letra “D” por suceder as vitaminas A, B e C, já conhecidas. Desde então, sua dosagem era solicitada basicamente em casos de suspeita clínica de osteoporose em adul-tos ou raquitismo em crianças.

No início do século 21, cresceu o interesse pela vitamina D, principalmente pelo seu metabólito mais estável e abundante, a 25(OH)D, que gerou muitos trabalhos na literatura, logo após a des-coberta de receptores celulares de vitamina D na maioria dos órgãos e tecidos humanos.

“Estudos observacionais vêm demonstrando associação entre hipovitaminose D e centenas de doenças, como mortalidade, moléstias cardi-ovasculares, diabetes, neoplasias malignas, pro-cessos infecciosos, esclerose múltipla, doenças mentais, entre outras. Tais descobertas têm pro-vocado um aumento crescente da demanda por esse teste nos laboratórios clínicos”, conta Leo-nardo Vasconcellos.

Segundo ele, a dosagem sérica de 25(OH)D é, sem dúvida alguma, o exame laboratorial de maior cres-cimento exponencial já observado na prática médi-ca assistencial na última década.

Teste não é recomendado para triagem

Segundo Marcelo Batista, os imunoensaios são mais bara-tos, automatizados e rápidos, por isso são utilizados pela mai-oria dos laboratórios. No entanto, apresentam menor repro-dutibilidade e estão mais sujeitos a interferentes analíticos.

"A LC-MS/MS é considerada o método de referência, porém, requer equipamentos muito caros e, atualmente é apenas parcialmente automatizada, em geral não permitin-do o processamento de grandes rotinas", destaca Batista.

“O metabólito 25(OH)D é considerado um analito de difícil quantificação devido, principalmente, à sua natureza hidrofó-bica, à alta afinidade pela sua proteína ligadora e a metabóli-

tos presentes no sangue. Tais fatores poderiam explicar a vari-abilidade observada entre os resultados dos diferentes ensai-os existentes”, explica Leonardo Vasconcellos.

Ele acrescenta que a dosagem laboratorial de 25(OH)D começou a se popularizar na década de 1970, com técnicas manuais e reagentes radioativos e, posteriormente, por ensaios cromatográficos (HPLC - High Performance Liquid Chromatography). Com o aumento da demanda, técnicas manuais foram progressivamente substituídas por platafor-mas automatizadas como ensaios enzimáticos, quimiolumi-nescência e eletroquimioluminescência.

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Page 12: Notícias medicina LABORATORIALEsta primeira edição do ano traz, entre os destaques, a solenidade de pos-se da Diretoria eleita para o biênio 2018/2019, realizada em dezembro, no

Desde o 45º Congresso da SBPC/ML, em 2011, em Floria-nópolis, a SBPC/ML trabalha para que seu principal even-to seja sustentável. Durante a montagem, realização e desmontagem são gerados resíduos, há consumo de água e energia elétrica e os participantes usam diferen-tes meios de transporte.

Os expositores recebem orientações para construir seus estandes com materiais recicláveis e consumir menos energia elétrica, água e recursos naturais, e também dar

preferência a fornecedores locais para diminuir as distân-cias percorridas no transporte, o que resulta em menor emissão de CO₂.

Na área do congresso existem recipientes apropriados e identificados para receber os resíduos. O que pode ser reciclado é encaminhado a cooperativas da região, que fazem a coleta seletiva no próprio local do congresso, o que auxilia na geração de renda para essas comunidades.

Congressos sustentáveis

Emissões contabilizadas em CO₂

Deslocamento terrestre de montadoras:

6.888,60 kgDeslocamento terrestre de expositores:

1.528,60 kgDeslocamento terrestre de congressistas/visitantes:

29.599,80 kgDeslocamento terrestre de colaboradores:

6.515 kgDeslocamento por metrô e ônibus:

265 kgDeslocamento aéreo de congressistas/visitantes:

221.155.40 kgDeslocamento aéreo de equipe, palestrantes e expositores:

185.897,10 kg

Total: 451.849,50 kg de CO₂

Créditos de carbonoUm crédito de carbono (CER) corresponde a 1 tonelada de CO₂ que deixou de ser emitida para a atmosfera por projetos validados, aprovados, registrados, verificados e certificados pela UNFCC, órgão da ONU para questões do clima.

Empresas e instituições que desejam neutrali-zar suas emissões investem em projetos de redução que geram créditos de carbono. Esse tipo de projeto inclui subs-tituição de matriz energé-tica, uso de energias reno-váveis e captura e queima de metano. A neutraliza-ção é feita pela alocação definitiva de créditos de carbono na mesma pro-porção do total de emis-sões contabilizadas para compensar as ativida-des da empresa ou orga-nização.

A SBPC/ML neutralizou 451.849,50 kg de emissões de gases de efeito estufa referentes ao 51º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial. No cálculo foi con-siderado o período de 22 a 30 de setembro de 2017, que inclui montagem, realização e desmontagem do evento, que aconteceu em São Paulo.

Segundo o certificado emitido pela Neutralize Carbono, as emissões referem-se ao deslocamento terrestre e aéreo de materiais, equipamentos, membros da organização, pales-trantes, expositores e participantes do congresso.

Os créditos de carbono correspondentes foram aplicados na geração de energia em Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Braço Norte III, localizada no município de Guarantão do Norte (MT). O principal objetivo desse projeto é ajudar a atender a demanda crescente por energia no país, melhorar o fornecimento de eletricidade, além de ampliar a parcela de energia renovável e diminuir as perdas na transmissão dessa energia para comunidades distantes, o que contribui para a sustentabilidade.

SBPC/ML neutraliza 451 mil kg de CO₂ do 51º Congresso

121212 131313| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 92 - Ano 8| 2018 - Edição 92 - Ano 8| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 92 - Ano 8

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A RDC 30/2015, a RDC 199/2017 e outras resoluções da Anvisa podem ser consultadas em arquivo “pdf” na Biblioteca Digital SBPC/ML ( , seção “Publicações”, com acesso aberto.bibliotecasbpc.org.br)

Em dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a RDC 199/2017, que revoga a RDC 30/2015. Esta altera a RDC 302/2005 (Regulamento técnico para funcionamento de laboratórios clínicos) e exige assina-tura com certificação digital nos laudos laboratoriais.

“É uma ótima notícia para todos nós, instituições e profissio-nais de laboratórios clínicos no Brasil. A Anvisa reconheceu nosso pleito nessa questão”, comemora o ex-presidente da SBPC/ML Alex Galoro.

“Essa decisão da Anvisa deve-se em grande parte ao traba-lho realizado junto à Agência pela SBPC/ML e entidades que representam o setor de diagnóstico laboratorial no Brasil”, destaca o presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, que par-ticipou das reuniões com a Agência.

Ele acrescenta que é possível que os laboratórios sejam exi-gidos futuramente quanto a esse requisito, para fins de exportação de resultados de exames para prontuários ele-trônicos. “Mas, neste caso, cada provedor de sistemas de informática laboratorial poderá realizar as adaptações necessárias a seus sistemas”, diz Shcolnik.

Relator concorda com parecer

Na reunião da diretoria colegiada da Anvisa em que se deci-diu pela revogação, o diretor e relator do processo, Renato Porto, concordou com os pareceres da Procuradoria e da área técnica, que questionam a competência da Agência para definir qual tipo de assinatura, manuscrita ou digital, pode ser considerada original ou autêntica. Segundo a Pro-curadoria, “essa matéria já está determinada em normas de Direito Civil”.

O parecer da área técnica da Anvisa vai além e alerta que a RDC 30/2015 tem se mostrado insuficiente para fiscalizar essa exigência porque há integrantes do sistema de vigilância sani-tária que não estão conseguindo realizar esse trabalho. Além disso, laboratórios são autuados por não cumprirem esse requisito, o que causa impacto na prestação de um serviço essencial para o diagnóstico e com prejuízo para a população.

Renato Porto recomendou que seja criado um fórum que reúna a Anvisa e representantes do setor para discutir com mais profundidade a questão da assinatura de laudos. Os demais diretores aprovaram a recomendação.

Anvisa revoga RDC 30/2015

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Desde o 45º Congresso da SBPC/ML, em 2011, em Floria-nópolis, a SBPC/ML trabalha para que seu principal even-to seja sustentável. Durante a montagem, realização e desmontagem são gerados resíduos, há consumo de água e energia elétrica e os participantes usam diferen-tes meios de transporte.

Os expositores recebem orientações para construir seus estandes com materiais recicláveis e consumir menos energia elétrica, água e recursos naturais, e também dar

preferência a fornecedores locais para diminuir as distân-cias percorridas no transporte, o que resulta em menor emissão de CO₂.

Na área do congresso existem recipientes apropriados e identificados para receber os resíduos. O que pode ser reciclado é encaminhado a cooperativas da região, que fazem a coleta seletiva no próprio local do congresso, o que auxilia na geração de renda para essas comunidades.

Congressos sustentáveis

Emissões contabilizadas em CO₂

Deslocamento terrestre de montadoras:

6.888,60 kgDeslocamento terrestre de expositores:

1.528,60 kgDeslocamento terrestre de congressistas/visitantes:

29.599,80 kgDeslocamento terrestre de colaboradores:

6.515 kgDeslocamento por metrô e ônibus:

265 kgDeslocamento aéreo de congressistas/visitantes:

221.155.40 kgDeslocamento aéreo de equipe, palestrantes e expositores:

185.897,10 kg

Total: 451.849,50 kg de CO₂

Créditos de carbonoUm crédito de carbono (CER) corresponde a 1 tonelada de CO₂ que deixou de ser emitida para a atmosfera por projetos validados, aprovados, registrados, verificados e certificados pela UNFCC, órgão da ONU para questões do clima.

Empresas e instituições que desejam neutrali-zar suas emissões investem em projetos de redução que geram créditos de carbono. Esse tipo de projeto inclui subs-tituição de matriz energé-tica, uso de energias reno-váveis e captura e queima de metano. A neutraliza-ção é feita pela alocação definitiva de créditos de carbono na mesma pro-porção do total de emis-sões contabilizadas para compensar as ativida-des da empresa ou orga-nização.

A SBPC/ML neutralizou 451.849,50 kg de emissões de gases de efeito estufa referentes ao 51º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial. No cálculo foi con-siderado o período de 22 a 30 de setembro de 2017, que inclui montagem, realização e desmontagem do evento, que aconteceu em São Paulo.

Segundo o certificado emitido pela Neutralize Carbono, as emissões referem-se ao deslocamento terrestre e aéreo de materiais, equipamentos, membros da organização, pales-trantes, expositores e participantes do congresso.

Os créditos de carbono correspondentes foram aplicados na geração de energia em Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Braço Norte III, localizada no município de Guarantão do Norte (MT). O principal objetivo desse projeto é ajudar a atender a demanda crescente por energia no país, melhorar o fornecimento de eletricidade, além de ampliar a parcela de energia renovável e diminuir as perdas na transmissão dessa energia para comunidades distantes, o que contribui para a sustentabilidade.

SBPC/ML neutraliza 451 mil kg de CO₂ do 51º Congresso

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A RDC 30/2015, a RDC 199/2017 e outras resoluções da Anvisa podem ser consultadas em arquivo “pdf” na Biblioteca Digital SBPC/ML ( , seção “Publicações”, com acesso aberto.bibliotecasbpc.org.br)

Em dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou a RDC 199/2017, que revoga a RDC 30/2015. Esta altera a RDC 302/2005 (Regulamento técnico para funcionamento de laboratórios clínicos) e exige assina-tura com certificação digital nos laudos laboratoriais.

“É uma ótima notícia para todos nós, instituições e profissio-nais de laboratórios clínicos no Brasil. A Anvisa reconheceu nosso pleito nessa questão”, comemora o ex-presidente da SBPC/ML Alex Galoro.

“Essa decisão da Anvisa deve-se em grande parte ao traba-lho realizado junto à Agência pela SBPC/ML e entidades que representam o setor de diagnóstico laboratorial no Brasil”, destaca o presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, que par-ticipou das reuniões com a Agência.

Ele acrescenta que é possível que os laboratórios sejam exi-gidos futuramente quanto a esse requisito, para fins de exportação de resultados de exames para prontuários ele-trônicos. “Mas, neste caso, cada provedor de sistemas de informática laboratorial poderá realizar as adaptações necessárias a seus sistemas”, diz Shcolnik.

Relator concorda com parecer

Na reunião da diretoria colegiada da Anvisa em que se deci-diu pela revogação, o diretor e relator do processo, Renato Porto, concordou com os pareceres da Procuradoria e da área técnica, que questionam a competência da Agência para definir qual tipo de assinatura, manuscrita ou digital, pode ser considerada original ou autêntica. Segundo a Pro-curadoria, “essa matéria já está determinada em normas de Direito Civil”.

O parecer da área técnica da Anvisa vai além e alerta que a RDC 30/2015 tem se mostrado insuficiente para fiscalizar essa exigência porque há integrantes do sistema de vigilância sani-tária que não estão conseguindo realizar esse trabalho. Além disso, laboratórios são autuados por não cumprirem esse requisito, o que causa impacto na prestação de um serviço essencial para o diagnóstico e com prejuízo para a população.

Renato Porto recomendou que seja criado um fórum que reúna a Anvisa e representantes do setor para discutir com mais profundidade a questão da assinatura de laudos. Os demais diretores aprovaram a recomendação.

Anvisa revoga RDC 30/2015

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vemos a repercussão que alguns esperavam, porém o mais importante era alcançar o público do setor, e isso foi consegui-do. Minha percepção é que nosso trabalho fez com que dimi-nuíssem alguns ataques que eram mais frequentes ao setor de diagnóstico laboratorial.”

Wilson Shcolnik Presidente 2018/2019

Transmissão de conhecimentos“Agradeço a confiança dos colegas que me convidaram a voltar à presidência da SBPC/ML dez anos depois de ter ocupado este cargo. A cada gestão usufruímos do trabalho realizado pelos que nos antecederam e pavimentaram o caminho, permitindo que a Sociedade chegasse aos dias de hoje reconhecida pelo que faz e por suas atividades relacionadas ao nosso setor, como em discussões com formuladores de políticas, participação em grupos científicos internacionais e pelo cumprimento da sua missão maior, que é levar o conhecimento a seus associados e a profissionais de outras especialidades. Sabemos que estrutu-ras inconstantes, que dependem da sorte, cedo ou tarde falham. É nossa obrigação dotar a SBPC/ML de estrutura sóli-da, capaz de cumprir a sua missão, dar visibilidade à especiali-dade diante de outros segmentos da saúde, do Governo e da sociedade em geral. Agora, é o momento de renovação. Por isso, buscamos alguns patologistas clínicos dispostos a atuar no ambiente do associativismo para se unirem ao grupo dos vete-ranos diretores, onde me incluo, e, juntos, atuarmos nesta Dire-toria, preparando o nosso futuro. Neste biênio, temos a missão de transmitir nossos conhecimentos e experiências.”

Programa de trabalho“Nosso programa de trabalho apresenta o compromisso de manter as conquistas históricas da SBPC/ML e, ao mesmo tem-po, promover as adaptações necessárias à preservação e atua-lização de nossa especialidade. Precisamos estar unidos, pato-logistas clínicos, profissionais de laboratório e da saúde para, junto com a indústria que traz a inovação, destacar o valor do nosso trabalho e os impactos positivos que podemos trazer para os desfechos clínicos e para os resultados financeiros da assistência à saúde. É nosso dever tornar possível a toda a popu-lação o acesso aos exames laboratoriais e vencer o desafio de comunicar que nosso setor pode gerar a eficiência esperada no setor de saúde, reduzindo custos e preservando a qualidade.”

Importância dos exames laboratoriais“Temos presenciado frequentes discussões sobre desperdícios no setor de saúde, muitas vezes com queixas sobre o excesso de exames. Porém, não se considera que os gastos com exames laboratoriais representam, em vários países, menos que 3% dos gastos totais em saúde. Cresce a importância dos exames laboratoriais na assistência à saúde, e muitas inovações trazi-das pelo nosso setor representam o meio mais efetivo de gerar economia para os sistemas de saúde. Resultados de exames apoiam, cada vez com mais precisão e rapidez, a definição de diagnósticos e permitem modernos tratamentos. Neste biênio não deixaremos de falar em overuse, reconhecendo que há uma superutilização de exames, mas responderemos com a dis-cussão sobre suas causas multifatoriais e com base em argu-mentos científicos. Vamos falar sobre o uso racional e o geren-ciamento da utilização de exames laboratoriais, pois isso repre-senta a essência do trabalho do patologista clínico.”

Entidades médicas e setoriais“A SBPC/ML continuará a trabalhar junto com o Conselho Fede-ral e os Conselhos Regionais de Medicina, Associação Médica Brasileira, Sociedades de Especialidade e associações médicas estaduais, Confederação Nacional da Saúde, SBAC, Abramed e todas as entidades científicas e setoriais que têm o compromis-so de buscar melhorias para a saúde, especialmente para os pro-fissionais de laboratório clínicos, assim como valorizar o traba-lho que realizamos. Também estaremos presentes nas discus-sões com órgãos governamentais. Em âmbito internacional, a SBPC/ML continuará a participar ativamente de eventos de des-taque, em um trabalho que começou em gestões anteriores.”

Anvisa“Teremos a oportunidade de, junto com entidades setoriais, contribuir para a revisão da RDC 302/2005, que dispõe sobre o funcionamento de laboratórios clínicos e que, finalmente, foi incorporada à Agenda Regulatória, conforme decisão da direto-ria colegiada da Agência. Essa resolução também poderá ditar as condições necessárias para a realização de exames laborato-riais remotos em farmácias, por meio de testes rápidos. É uma tendência em outros países. Defenderemos a necessidade do vínculo a um laboratório clínico para gerenciar esses processos e garantir a qualidade dos resultados, sem que haja riscos para a segurança dos pacientes. Também acompanharemos outros temas da Agenda da Anvisa.”

ANS“Na saúde suplementar, continuaremos a defender o valor da acreditação para assegurar a qualidade dos serviços laboratori-ais oferecidos aos beneficiários de planos de saúde, e a vincula-ção à contratualização para garantir condições de sobrevivência dos laboratórios acreditados. Esse trabalho vem sendo realiza-do em parceria com várias entidades. Caberá também discutir novas formas de remuneração, porque o sistema vigente privi-legia os ineficientes e a quantidade de procedimentos ofereci-dos não assegura os melhores desfechos da assistência. Vamos continuar participando das discussões sobre Modelos de Paga-mento Baseados em Valor.”

PALC“Nos quase 30 anos de atuação na SBPC/ML, que comecei a fre-quentar por estímulo e exemplo de meu pai, Jayme Shcolnik, patologista clínico atuante no Rio de Janeiro, tenho convivido e aprendido com colegas, que se tornaram meus amigos. A SBPC/ML também me ofereceu a oportunidade de participar da criação do PALC. Depois de atuar muitos anos na Diretoria de Acreditação, me alegra passar o bastão ao dr. Guilherme de Oliveira, membro da Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC), profundo conhecedor do PALC e que acompa-nhou de perto as minhas atividades ao longo de 2017. Tenho certeza que ele dará um novo impulso ao Programa.”

Indicadores“Outro programa que a SBPC/ML me ofereceu a oportunidade de participar de sua criação é o de Indicadores Laboratoriais, que não teria sido possível sem o forte apoio da Controllab. O Programa proporcionou à nossa Sociedade o reconhecimento e a participação ativa em âmbito internacional, fazendo dela uma referência na América Latina.”

Alex Galoro Presidente 2016/2017

Plano de trabalho“Foi uma gestão bastante positiva. Conseguimos cumprir prati-camente tudo o que foi proposto no plano de trabalho, com vári-as realizações que envolveram diretores e equipe da SBPC/ML. O trabalho conduzido pela dra. Cláudia Meira, Diretora Admi-nistrativa-Financeira, envolveu a revisão e reestruturação de processos e mostrou o sucesso do trabalho em conjunto.”

Acreditação ISQua“Além de mantermos a certificação ISO 9001:2008, obtivemos a acreditação da SBPC/ML pela ISQua como entidade acredita-dora e o reconhecimento desta qualificação pela ANS, o que representa um diferencial para a Sociedade. É importante lem-brar que na gestão anterior foi obtida a certificação da Norma PALC também pela ISQua.”

Fórum “O Futuro da Patologia Clínica”“Foi um evento inovador para a Patologia Clínica, em que a especialidade se abriu para analisar seus pontos fracos, ouvir críticas e sugestões. Destacou-se também pela imparcialidade, porque foram convidados para os debates profissionais de ins-tituições de fora da nossa área. O Fórum representou um momento de discussão, de diagnóstico, em que foram levanta-dos vários aspectos, dificuldades e pontos que podem ser tra-balhados para melhorar a inserção da especialidade no currícu-lo da formação médica, aumentar o número de patologistas clí-nicos e ampliar a visibilidade da SBPC/ML perante o mercado como um todo.”

Planejamento estratégico“Apesar de não estar previsto para a gestão 2016/2017, decidi-mos que era preciso trabalhar nesse tema porque ele é muito importante, além de ser uma exigência da ISQua. Com ele, fechamos um ciclo de melhorias no biênio passado e discuti-mos ações que devem nortear o trabalho da nova Diretoria.”

PALC“O PALC é um produto muito importante da SBPC/ML. Atuali-zamos sua Norma de modo que ela se mantenha em dia com novas metodologias internacionais. Este é um diferencial do Programa de Acreditação da SBPC/ML em relação a outros do Brasil. Também reforçamos a divulgação do PALC junto aos médicos de outras especialidades, publicando artigos, reporta-gens e anúncios em revistas de sociedades de especialidade e associações médicas.”

ANS“Trabalhamos junto à ANS pela diferenciação no valor da remu-neração dos laboratórios acreditados. Isso resultou em aumento do número de laboratórios com PALC. Quando a Agência informou que ia extinguir o Qualiss, a SBPC/ML e outras entidades se manifestaram e apresentaram propostas para o programa continuar em funcionamento. Com isso, a ANS voltou atrás.”

Visibilidade internacional“Continuamos o trabalho que começou nas gestões anteriores da SBPC/ML, com a preocupação de sempre enviar represen-tantes a eventos internacionais. Estamos em constante conta-to com outras instituições e somos reconhecidos como uma Sociedade líder no Brasil e na América Latina. No 50º CBPC/ML, em 2016, ocorreram três eventos internacionais simultâneos: o 23º Congresso da Alapac/ML e os simpósios com a IFCC e a AACC. Ainda naquele ano, a SBPC/ML partici-pou de congressos na Itália (ISLH), no Equador e no Uruguai, da conferência da IFCC em Madri e no evento sobre harmoni-zação de indicadores laboratoriais, na Itália. Em 2017, o ex-presidente da IFCC Graham Beastall apresentou duas confe-rências no Fórum ‘O futuro da Patologia Clínica’. No 51º CBPC/ML tivemos a participação do presidente da AACC, Michael, Bennett. Ainda no ano passado, a SBPC/ML realizou o 44º Congresso da ISOBM, no Rio de Janeiro; enviou pales-trantes para o congresso de laboratórios no Equador e para workshops do Programa de Indicadores na Argentina e no Uru-guai. Também em 2017, estivemos presentes no congresso da ISLH, no Havaí. A ISQua nos consultou sobre o interesse de estender a atuação do PALC para outros países. No final do ano, o diretor Científico, Nairo Sumita, tomou posse como representante da América do Sul na diretoria da WASPaLM. Considero que nossa visibilidade internacional está consolida-da, mas é um trabalho que não pode ser interrompido.”

Temas polêmicos“Cresceu muito a exposição na mídia sobre um suposto exces-so de exames. Conseguimos passar algumas mensagens e divulgar nossa opinião sobre este e outros temas, e competir com instituições e empresas que têm um ponto de vista contrá-rio e são mais poderosas financeiramente. Esse também é um trabalho que precisa ser mantido. Além disso, buscamos outras formas de nos comunicar, como a campanha “Mitos e Verdades sobre os Exames Laboratoriais” e o resultado da pes-quisa com a Shift sobre laudos não retirados. Neste, não obti-

Alex Galoro, presidente do biênio 2016/2017, faz um balanço de seu mandato. Wilson Shcolnik, que volta à presidência da SBPC/ML — ele a ocupou em 2006/2007 — aborda alguns temas que serão destaque em sua gestão neste biênio.

Retrospectiva & planos

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vemos a repercussão que alguns esperavam, porém o mais importante era alcançar o público do setor, e isso foi consegui-do. Minha percepção é que nosso trabalho fez com que dimi-nuíssem alguns ataques que eram mais frequentes ao setor de diagnóstico laboratorial.”

Wilson Shcolnik Presidente 2018/2019

Transmissão de conhecimentos“Agradeço a confiança dos colegas que me convidaram a voltar à presidência da SBPC/ML dez anos depois de ter ocupado este cargo. A cada gestão usufruímos do trabalho realizado pelos que nos antecederam e pavimentaram o caminho, permitindo que a Sociedade chegasse aos dias de hoje reconhecida pelo que faz e por suas atividades relacionadas ao nosso setor, como em discussões com formuladores de políticas, participação em grupos científicos internacionais e pelo cumprimento da sua missão maior, que é levar o conhecimento a seus associados e a profissionais de outras especialidades. Sabemos que estrutu-ras inconstantes, que dependem da sorte, cedo ou tarde falham. É nossa obrigação dotar a SBPC/ML de estrutura sóli-da, capaz de cumprir a sua missão, dar visibilidade à especiali-dade diante de outros segmentos da saúde, do Governo e da sociedade em geral. Agora, é o momento de renovação. Por isso, buscamos alguns patologistas clínicos dispostos a atuar no ambiente do associativismo para se unirem ao grupo dos vete-ranos diretores, onde me incluo, e, juntos, atuarmos nesta Dire-toria, preparando o nosso futuro. Neste biênio, temos a missão de transmitir nossos conhecimentos e experiências.”

Programa de trabalho“Nosso programa de trabalho apresenta o compromisso de manter as conquistas históricas da SBPC/ML e, ao mesmo tem-po, promover as adaptações necessárias à preservação e atua-lização de nossa especialidade. Precisamos estar unidos, pato-logistas clínicos, profissionais de laboratório e da saúde para, junto com a indústria que traz a inovação, destacar o valor do nosso trabalho e os impactos positivos que podemos trazer para os desfechos clínicos e para os resultados financeiros da assistência à saúde. É nosso dever tornar possível a toda a popu-lação o acesso aos exames laboratoriais e vencer o desafio de comunicar que nosso setor pode gerar a eficiência esperada no setor de saúde, reduzindo custos e preservando a qualidade.”

Importância dos exames laboratoriais“Temos presenciado frequentes discussões sobre desperdícios no setor de saúde, muitas vezes com queixas sobre o excesso de exames. Porém, não se considera que os gastos com exames laboratoriais representam, em vários países, menos que 3% dos gastos totais em saúde. Cresce a importância dos exames laboratoriais na assistência à saúde, e muitas inovações trazi-das pelo nosso setor representam o meio mais efetivo de gerar economia para os sistemas de saúde. Resultados de exames apoiam, cada vez com mais precisão e rapidez, a definição de diagnósticos e permitem modernos tratamentos. Neste biênio não deixaremos de falar em overuse, reconhecendo que há uma superutilização de exames, mas responderemos com a dis-cussão sobre suas causas multifatoriais e com base em argu-mentos científicos. Vamos falar sobre o uso racional e o geren-ciamento da utilização de exames laboratoriais, pois isso repre-senta a essência do trabalho do patologista clínico.”

Entidades médicas e setoriais“A SBPC/ML continuará a trabalhar junto com o Conselho Fede-ral e os Conselhos Regionais de Medicina, Associação Médica Brasileira, Sociedades de Especialidade e associações médicas estaduais, Confederação Nacional da Saúde, SBAC, Abramed e todas as entidades científicas e setoriais que têm o compromis-so de buscar melhorias para a saúde, especialmente para os pro-fissionais de laboratório clínicos, assim como valorizar o traba-lho que realizamos. Também estaremos presentes nas discus-sões com órgãos governamentais. Em âmbito internacional, a SBPC/ML continuará a participar ativamente de eventos de des-taque, em um trabalho que começou em gestões anteriores.”

Anvisa“Teremos a oportunidade de, junto com entidades setoriais, contribuir para a revisão da RDC 302/2005, que dispõe sobre o funcionamento de laboratórios clínicos e que, finalmente, foi incorporada à Agenda Regulatória, conforme decisão da direto-ria colegiada da Agência. Essa resolução também poderá ditar as condições necessárias para a realização de exames laborato-riais remotos em farmácias, por meio de testes rápidos. É uma tendência em outros países. Defenderemos a necessidade do vínculo a um laboratório clínico para gerenciar esses processos e garantir a qualidade dos resultados, sem que haja riscos para a segurança dos pacientes. Também acompanharemos outros temas da Agenda da Anvisa.”

ANS“Na saúde suplementar, continuaremos a defender o valor da acreditação para assegurar a qualidade dos serviços laboratori-ais oferecidos aos beneficiários de planos de saúde, e a vincula-ção à contratualização para garantir condições de sobrevivência dos laboratórios acreditados. Esse trabalho vem sendo realiza-do em parceria com várias entidades. Caberá também discutir novas formas de remuneração, porque o sistema vigente privi-legia os ineficientes e a quantidade de procedimentos ofereci-dos não assegura os melhores desfechos da assistência. Vamos continuar participando das discussões sobre Modelos de Paga-mento Baseados em Valor.”

PALC“Nos quase 30 anos de atuação na SBPC/ML, que comecei a fre-quentar por estímulo e exemplo de meu pai, Jayme Shcolnik, patologista clínico atuante no Rio de Janeiro, tenho convivido e aprendido com colegas, que se tornaram meus amigos. A SBPC/ML também me ofereceu a oportunidade de participar da criação do PALC. Depois de atuar muitos anos na Diretoria de Acreditação, me alegra passar o bastão ao dr. Guilherme de Oliveira, membro da Comissão de Acreditação de Laboratórios Clínicos (CALC), profundo conhecedor do PALC e que acompa-nhou de perto as minhas atividades ao longo de 2017. Tenho certeza que ele dará um novo impulso ao Programa.”

Indicadores“Outro programa que a SBPC/ML me ofereceu a oportunidade de participar de sua criação é o de Indicadores Laboratoriais, que não teria sido possível sem o forte apoio da Controllab. O Programa proporcionou à nossa Sociedade o reconhecimento e a participação ativa em âmbito internacional, fazendo dela uma referência na América Latina.”

Alex Galoro Presidente 2016/2017

Plano de trabalho“Foi uma gestão bastante positiva. Conseguimos cumprir prati-camente tudo o que foi proposto no plano de trabalho, com vári-as realizações que envolveram diretores e equipe da SBPC/ML. O trabalho conduzido pela dra. Cláudia Meira, Diretora Admi-nistrativa-Financeira, envolveu a revisão e reestruturação de processos e mostrou o sucesso do trabalho em conjunto.”

Acreditação ISQua“Além de mantermos a certificação ISO 9001:2008, obtivemos a acreditação da SBPC/ML pela ISQua como entidade acredita-dora e o reconhecimento desta qualificação pela ANS, o que representa um diferencial para a Sociedade. É importante lem-brar que na gestão anterior foi obtida a certificação da Norma PALC também pela ISQua.”

Fórum “O Futuro da Patologia Clínica”“Foi um evento inovador para a Patologia Clínica, em que a especialidade se abriu para analisar seus pontos fracos, ouvir críticas e sugestões. Destacou-se também pela imparcialidade, porque foram convidados para os debates profissionais de ins-tituições de fora da nossa área. O Fórum representou um momento de discussão, de diagnóstico, em que foram levanta-dos vários aspectos, dificuldades e pontos que podem ser tra-balhados para melhorar a inserção da especialidade no currícu-lo da formação médica, aumentar o número de patologistas clí-nicos e ampliar a visibilidade da SBPC/ML perante o mercado como um todo.”

Planejamento estratégico“Apesar de não estar previsto para a gestão 2016/2017, decidi-mos que era preciso trabalhar nesse tema porque ele é muito importante, além de ser uma exigência da ISQua. Com ele, fechamos um ciclo de melhorias no biênio passado e discuti-mos ações que devem nortear o trabalho da nova Diretoria.”

PALC“O PALC é um produto muito importante da SBPC/ML. Atuali-zamos sua Norma de modo que ela se mantenha em dia com novas metodologias internacionais. Este é um diferencial do Programa de Acreditação da SBPC/ML em relação a outros do Brasil. Também reforçamos a divulgação do PALC junto aos médicos de outras especialidades, publicando artigos, reporta-gens e anúncios em revistas de sociedades de especialidade e associações médicas.”

ANS“Trabalhamos junto à ANS pela diferenciação no valor da remu-neração dos laboratórios acreditados. Isso resultou em aumento do número de laboratórios com PALC. Quando a Agência informou que ia extinguir o Qualiss, a SBPC/ML e outras entidades se manifestaram e apresentaram propostas para o programa continuar em funcionamento. Com isso, a ANS voltou atrás.”

Visibilidade internacional“Continuamos o trabalho que começou nas gestões anteriores da SBPC/ML, com a preocupação de sempre enviar represen-tantes a eventos internacionais. Estamos em constante conta-to com outras instituições e somos reconhecidos como uma Sociedade líder no Brasil e na América Latina. No 50º CBPC/ML, em 2016, ocorreram três eventos internacionais simultâneos: o 23º Congresso da Alapac/ML e os simpósios com a IFCC e a AACC. Ainda naquele ano, a SBPC/ML partici-pou de congressos na Itália (ISLH), no Equador e no Uruguai, da conferência da IFCC em Madri e no evento sobre harmoni-zação de indicadores laboratoriais, na Itália. Em 2017, o ex-presidente da IFCC Graham Beastall apresentou duas confe-rências no Fórum ‘O futuro da Patologia Clínica’. No 51º CBPC/ML tivemos a participação do presidente da AACC, Michael, Bennett. Ainda no ano passado, a SBPC/ML realizou o 44º Congresso da ISOBM, no Rio de Janeiro; enviou pales-trantes para o congresso de laboratórios no Equador e para workshops do Programa de Indicadores na Argentina e no Uru-guai. Também em 2017, estivemos presentes no congresso da ISLH, no Havaí. A ISQua nos consultou sobre o interesse de estender a atuação do PALC para outros países. No final do ano, o diretor Científico, Nairo Sumita, tomou posse como representante da América do Sul na diretoria da WASPaLM. Considero que nossa visibilidade internacional está consolida-da, mas é um trabalho que não pode ser interrompido.”

Temas polêmicos“Cresceu muito a exposição na mídia sobre um suposto exces-so de exames. Conseguimos passar algumas mensagens e divulgar nossa opinião sobre este e outros temas, e competir com instituições e empresas que têm um ponto de vista contrá-rio e são mais poderosas financeiramente. Esse também é um trabalho que precisa ser mantido. Além disso, buscamos outras formas de nos comunicar, como a campanha “Mitos e Verdades sobre os Exames Laboratoriais” e o resultado da pes-quisa com a Shift sobre laudos não retirados. Neste, não obti-

Alex Galoro, presidente do biênio 2016/2017, faz um balanço de seu mandato. Wilson Shcolnik, que volta à presidência da SBPC/ML — ele a ocupou em 2006/2007 — aborda alguns temas que serão destaque em sua gestão neste biênio.

Retrospectiva & planos

Page 16: Notícias medicina LABORATORIALEsta primeira edição do ano traz, entre os destaques, a solenidade de pos-se da Diretoria eleita para o biênio 2018/2019, realizada em dezembro, no

A solenidade de posse da Diretoria da SBPC/ML do biênio 2018/2019 aconteceu na noite de 13 de dezembro, no Hotel Rio Othon Palace, em Copacabana, Rio de Janeiro. Estavam presentes representantes de laboratórios, entidades de clas-se, conselhos profissionais, sociedades e associações médi-cas, familiares e amigos. O mandato começou efetivamente em 1º de janeiro.

O presidente do biênio 2016/2017, Alex Galoro, disse que a diretoria da gestão que se encerrava conseguiu realizar o que foi proposto no plano de trabalho. Ele destacou alguns itens, como a acreditação da SBPC/ML pela ISQua; amplia-ção dos programas de indicadores e de acreditação de labo-ratórios (PALC); dois congressos de sucesso, o 50º, no Rio de Janeiro, e o 51º, em São Paulo; publicação dos posiciona-mentos de jejum para dosagem do perfil lipídico, de hemo-globina glicada e valores de referência para vitamina D.

Galoro também destacou a realização do Fórum “O futuro da Patologia Clínica”, o Planejamento Estratégico da SBPC/ML, atuação conjunta com sociedades parceiras perante entida-des do governo, como Anvisa e ANS, e a imprensa, além da criação de uma nova logomarca da SBPC/ML e do lançamen-to do novo portal institucional da Sociedade.

“Gostaria de agradecer a todas as entidades e empresas par-ceiras que estiveram conosco neste biênio e contribuíram

para essas conquistas, à equipe da SBPC/ML e a toda a dire-toria”, disse Galoro.

Valorização dos profissionais

Em seu discurso, Wilson Shcolnik apresentou um panorama do setor laboratorial, com o aumento da importância dos exames, cujos resultados apoiam a definição do diagnóstico, com mais precisão e rapidez.

Ele destacou as discussões sobre desperdícios no setor de saúde, com queixas sobre o excesso de exames realizados. “Mas não se considera que os gastos com exames laboratori-ais representam em vários países menos que 3% dos gastos totais em saúde. E os médicos continuam se baseando em resultados de exames laboratoriais para tomar decisões que afetam a saúde de seus pacientes”, disse o patologista clínico.

Shcolnik apontou a importância dos profissionais do setor laboratorial e a indústria permanecerem unidos para mos-trar o valor de seu trabalho e os impactos positivos para os desfechos e para os resultados da assistência à saúde.

O presidente do biênio 2018/2019 enfatizou que em seu mandato a SBPC/ML vai atuar junto às entidades de classe no compromisso de buscar melhorias para a saúde, especi-almente para os profissionais de laboratórios clínicos. Tam-bém enfatizou o trabalho de contribuir para a revisão da RDC 302/2005 da Anvisa, que trata do funcionamento dos laboratórios. Junto à ANS, a SBPC/ML vai atuar em defesa do valor da acreditação para assegurar a qualidade dos ser-viços oferecidos aos beneficiários de planos de saúde, além de discutir novas formas de remuneração.

Posse da Diretoria da SBPC/ML do biênio 2018/2019

Ex‐presidentes da SBPC/ML se encontram na solenidade

Wilson Shcolnik e membros da diretoria da SBPC/ML para o biênio 2018/2019

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 92 - Ano 8 |161616 171717Veja as fotos da cerimônia de posse no álbum do Flickr da SBPC/ML: flickr.com/photos/sbpcml

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A solenidade de posse da Diretoria da SBPC/ML do biênio 2018/2019 aconteceu na noite de 13 de dezembro, no Hotel Rio Othon Palace, em Copacabana, Rio de Janeiro. Estavam presentes representantes de laboratórios, entidades de clas-se, conselhos profissionais, sociedades e associações médi-cas, familiares e amigos. O mandato começou efetivamente em 1º de janeiro.

O presidente do biênio 2016/2017, Alex Galoro, disse que a diretoria da gestão que se encerrava conseguiu realizar o que foi proposto no plano de trabalho. Ele destacou alguns itens, como a acreditação da SBPC/ML pela ISQua; amplia-ção dos programas de indicadores e de acreditação de labo-ratórios (PALC); dois congressos de sucesso, o 50º, no Rio de Janeiro, e o 51º, em São Paulo; publicação dos posiciona-mentos de jejum para dosagem do perfil lipídico, de hemo-globina glicada e valores de referência para vitamina D.

Galoro também destacou a realização do Fórum “O futuro da Patologia Clínica”, o Planejamento Estratégico da SBPC/ML, atuação conjunta com sociedades parceiras perante entida-des do governo, como Anvisa e ANS, e a imprensa, além da criação de uma nova logomarca da SBPC/ML e do lançamen-to do novo portal institucional da Sociedade.

“Gostaria de agradecer a todas as entidades e empresas par-ceiras que estiveram conosco neste biênio e contribuíram

para essas conquistas, à equipe da SBPC/ML e a toda a dire-toria”, disse Galoro.

Valorização dos profissionais

Em seu discurso, Wilson Shcolnik apresentou um panorama do setor laboratorial, com o aumento da importância dos exames, cujos resultados apoiam a definição do diagnóstico, com mais precisão e rapidez.

Ele destacou as discussões sobre desperdícios no setor de saúde, com queixas sobre o excesso de exames realizados. “Mas não se considera que os gastos com exames laboratori-ais representam em vários países menos que 3% dos gastos totais em saúde. E os médicos continuam se baseando em resultados de exames laboratoriais para tomar decisões que afetam a saúde de seus pacientes”, disse o patologista clínico.

Shcolnik apontou a importância dos profissionais do setor laboratorial e a indústria permanecerem unidos para mos-trar o valor de seu trabalho e os impactos positivos para os desfechos e para os resultados da assistência à saúde.

O presidente do biênio 2018/2019 enfatizou que em seu mandato a SBPC/ML vai atuar junto às entidades de classe no compromisso de buscar melhorias para a saúde, especi-almente para os profissionais de laboratórios clínicos. Tam-bém enfatizou o trabalho de contribuir para a revisão da RDC 302/2005 da Anvisa, que trata do funcionamento dos laboratórios. Junto à ANS, a SBPC/ML vai atuar em defesa do valor da acreditação para assegurar a qualidade dos ser-viços oferecidos aos beneficiários de planos de saúde, além de discutir novas formas de remuneração.

Posse da Diretoria da SBPC/ML do biênio 2018/2019

Ex‐presidentes da SBPC/ML se encontram na solenidade

Wilson Shcolnik e membros da diretoria da SBPC/ML para o biênio 2018/2019

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 92 - Ano 8 |161616 171717Veja as fotos da cerimônia de posse no álbum do Flickr da SBPC/ML: flickr.com/photos/sbpcml

Page 18: Notícias medicina LABORATORIALEsta primeira edição do ano traz, entre os destaques, a solenidade de pos-se da Diretoria eleita para o biênio 2018/2019, realizada em dezembro, no

Criado em 1986, o Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais (DIAHV), do Ministério da Saúde, tem apresentado resultados positivos e é uma referência mundial no trata-mento e atenção às doenças de sua área de atuação, segun-do sua diretora médica, Adele Schwartz Benzaken.

Ela explica que o órgão atua para reduzir a transmissão des-sas doenças e promover a qua-lidade de vida dos pacientes, com base em seis grandes pro-cessos considerados prioritá-rios: fortalecimento da rede de atenção e linhas de cuidado às infecções sexualmente transmissíveis (IST), aids e hepatites virais; prevenção,

diagnóstico precoce da infecção pelo HIV, pelas hepatites virais e redução de risco e vulnerabilidade; promoção de direitos humanos e articulação com redes e movimentos sociais; aprimoramento e desenvolvimento da vigilância, informação e pesquisa; aprimoramento da governança e da gestão; e acesso universal aos medicamentos, preservativos e outros insumos estratégicos.

Segundo a médica, os processos têm apresentado resulta-dos satisfatórios. Isto é mais evidente em relação ao HIV. Entre 2010 e 2015, houve redução de 8,5% na taxa de detec-ção do vírus em âmbito nacional. Até junho de 2016, mais de 37 mil pessoas com HIV/Aids iniciaram tratamento antirre-troviral, no total de 473 mil atendidas com esse serviço.

“Esse aumento é resultado direto das campanhas de incenti-vo do Ministério da Saúde para fazer o teste do HIV. Aliado a isso está a melhoria na cobertura do diagnóstico, o que tem permitido com que as pessoas conheçam a sua sorologia e comecem a se tratar mais precocemente. Antes, o protocolo indicava que o tratamento deveria ser iniciado somente quando o indivíduo atingisse um determinado número de contagem das células (CD-4), abaixo de 200 células/mm”, explica Adele Benzaken.

Ela destaca que, devido a evidências científicas, o protocolo mudou e, atualmente, preconiza iniciar o tratamento imedi-atamente após o diagnóstico positivo para o HIV. “Essa medi-da tem sido eficiente tanto para manter a saúde do portador do vírus quanto para reduzir a sua carga viral a níveis inde-tectáveis, o que impacta positivamente também nos índices de transmissão do vírus, sobretudo durante as relações sexu-ais desprotegidas”, afirma.

De acordo com a médica, até junho de 2016, 91% das pesso-as que vivem com HIV/aids atingiram supressão viral depois de pelo menos seis meses de tratamento, o que é 7% a mais

que observado em 2009. “Além disso, no período de 2005 a 2015, houve redução de 43,2% na taxa de detecção da doen-ça em pacientes menores de cinco anos de idade”, acrescen-ta a médica.

Meta da OMS

Segundo Benzaken, existem no Brasil cerca de 827 mil pessoas com HIV/Aids, com 87% (715 mil) diagnosticadas. Destas, 64% estão em tratamento antirretroviral, todas com supressão viral.

Esses índices se aproximam da chamada Meta 90-90-90 da Organização Mundial da Saúde (OMS), cujo objetivo é que os países tenham 90% das pessoas vivendo com HIV/aids diagnosticadas; 90% das pessoas diagnosticadas em trata-mento antirretroviral; e 90% das pessoas vivendo com HIV/aids com supressão viral.

Em relação à sífilis, Benzaken diz que, nos últimos anos, melhorou a vigilância epidemiológica no país, com incre-mento de testagem e da notificação. Fatores que, segundo ela, devem ser considerados ao se analisar os dados de cres-cimento registrado da doença.

“Estamos tendo avanços sim, mas é importante um alerta para que todas as pessoas se informem sobre as formas de transmissão tanto do HIV quanto das IST e dos vírus das hepatites e continuem se protegendo e protegendo as pes-soas com quem se relacionam”, acrescenta.

DIAHV apresenta resultados positivos

Publicações ajudam no controle A equipe do DIAHV elabora manuais técnicos para diagnósti-cos e protocolos clínicos. Há três Boletins Epidemiológicos por ano. O primeiro, em julho, apresenta dados sobre casos de hepatites virais no país. O segundo, por volta de outubro, trata de estatísticas relacionadas a sífilis. O terceiro, entre novembro e dezembro, mostra e analisa informações sobre casos de aids em toda a população brasileira, inclusive em mulheres grávidas.

Os resultados são apresentados por estados e regiões e con-sideram as variáveis sexo, idade, categoria de exposição, raça/cor e escolaridade. As publicações são produzidas a par-tir de dados recebidos das secretarias estaduais de saúde ao Setor de Produção do DataSus, do Ministério da Saúde.

O DIAHV também já lançou protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDT) para manejo da infecção pelo HIV em adultos; pessoas com IST; crianças e adolescentes; profilaxia antirretroviral; hepatite C; e prevenção da transmissão verti-cal de HIV, sífilis e hepatites virais. Todos estão na página aids.gov.br/pcdt. Os manuais técnicos para diagnóstico (HIV, s í f i l i s e h e p a t i te s v i ra i s ) s ã o e n c o n t ra d o s e m aids.gov.br/pagina/publicacoes.

Adele Schwartz Benzaken

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Criado em 1986, o Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais (DIAHV), do Ministério da Saúde, tem apresentado resultados positivos e é uma referência mundial no trata-mento e atenção às doenças de sua área de atuação, segun-do sua diretora médica, Adele Schwartz Benzaken.

Ela explica que o órgão atua para reduzir a transmissão des-sas doenças e promover a qua-lidade de vida dos pacientes, com base em seis grandes pro-cessos considerados prioritá-rios: fortalecimento da rede de atenção e linhas de cuidado às infecções sexualmente transmissíveis (IST), aids e hepatites virais; prevenção,

diagnóstico precoce da infecção pelo HIV, pelas hepatites virais e redução de risco e vulnerabilidade; promoção de direitos humanos e articulação com redes e movimentos sociais; aprimoramento e desenvolvimento da vigilância, informação e pesquisa; aprimoramento da governança e da gestão; e acesso universal aos medicamentos, preservativos e outros insumos estratégicos.

Segundo a médica, os processos têm apresentado resulta-dos satisfatórios. Isto é mais evidente em relação ao HIV. Entre 2010 e 2015, houve redução de 8,5% na taxa de detec-ção do vírus em âmbito nacional. Até junho de 2016, mais de 37 mil pessoas com HIV/Aids iniciaram tratamento antirre-troviral, no total de 473 mil atendidas com esse serviço.

“Esse aumento é resultado direto das campanhas de incenti-vo do Ministério da Saúde para fazer o teste do HIV. Aliado a isso está a melhoria na cobertura do diagnóstico, o que tem permitido com que as pessoas conheçam a sua sorologia e comecem a se tratar mais precocemente. Antes, o protocolo indicava que o tratamento deveria ser iniciado somente quando o indivíduo atingisse um determinado número de contagem das células (CD-4), abaixo de 200 células/mm”, explica Adele Benzaken.

Ela destaca que, devido a evidências científicas, o protocolo mudou e, atualmente, preconiza iniciar o tratamento imedi-atamente após o diagnóstico positivo para o HIV. “Essa medi-da tem sido eficiente tanto para manter a saúde do portador do vírus quanto para reduzir a sua carga viral a níveis inde-tectáveis, o que impacta positivamente também nos índices de transmissão do vírus, sobretudo durante as relações sexu-ais desprotegidas”, afirma.

De acordo com a médica, até junho de 2016, 91% das pesso-as que vivem com HIV/aids atingiram supressão viral depois de pelo menos seis meses de tratamento, o que é 7% a mais

que observado em 2009. “Além disso, no período de 2005 a 2015, houve redução de 43,2% na taxa de detecção da doen-ça em pacientes menores de cinco anos de idade”, acrescen-ta a médica.

Meta da OMS

Segundo Benzaken, existem no Brasil cerca de 827 mil pessoas com HIV/Aids, com 87% (715 mil) diagnosticadas. Destas, 64% estão em tratamento antirretroviral, todas com supressão viral.

Esses índices se aproximam da chamada Meta 90-90-90 da Organização Mundial da Saúde (OMS), cujo objetivo é que os países tenham 90% das pessoas vivendo com HIV/aids diagnosticadas; 90% das pessoas diagnosticadas em trata-mento antirretroviral; e 90% das pessoas vivendo com HIV/aids com supressão viral.

Em relação à sífilis, Benzaken diz que, nos últimos anos, melhorou a vigilância epidemiológica no país, com incre-mento de testagem e da notificação. Fatores que, segundo ela, devem ser considerados ao se analisar os dados de cres-cimento registrado da doença.

“Estamos tendo avanços sim, mas é importante um alerta para que todas as pessoas se informem sobre as formas de transmissão tanto do HIV quanto das IST e dos vírus das hepatites e continuem se protegendo e protegendo as pes-soas com quem se relacionam”, acrescenta.

DIAHV apresenta resultados positivos

Publicações ajudam no controle A equipe do DIAHV elabora manuais técnicos para diagnósti-cos e protocolos clínicos. Há três Boletins Epidemiológicos por ano. O primeiro, em julho, apresenta dados sobre casos de hepatites virais no país. O segundo, por volta de outubro, trata de estatísticas relacionadas a sífilis. O terceiro, entre novembro e dezembro, mostra e analisa informações sobre casos de aids em toda a população brasileira, inclusive em mulheres grávidas.

Os resultados são apresentados por estados e regiões e con-sideram as variáveis sexo, idade, categoria de exposição, raça/cor e escolaridade. As publicações são produzidas a par-tir de dados recebidos das secretarias estaduais de saúde ao Setor de Produção do DataSus, do Ministério da Saúde.

O DIAHV também já lançou protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas (PCDT) para manejo da infecção pelo HIV em adultos; pessoas com IST; crianças e adolescentes; profilaxia antirretroviral; hepatite C; e prevenção da transmissão verti-cal de HIV, sífilis e hepatites virais. Todos estão na página aids.gov.br/pcdt. Os manuais técnicos para diagnóstico (HIV, s í f i l i s e h e p a t i te s v i ra i s ) s ã o e n c o n t ra d o s e m aids.gov.br/pagina/publicacoes.

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Homenagem

No congresso, o patologista clínico Flávio Alcântara recebeu um Certificado de Honra da WASPaLM em reconhecimento aos ser-viços prestados como representante internacional da institui-ção, onde atuou inicialmente como delegado indicado pela SBPC/ML. Atualmente, ele preside uma força tarefa IFCC-WASPaLM sobre doença renal crônica.

A edição de dezembro do jornal eletrônico da IFCC (eJIFCC) apresenta um editorial de Alcântara e diversos artigos sobre esse tema, assinados por pesquisadores. A publicação tem aces-so livre em ifcc.org/media/476798/ejifcc2017vol28no4.pdf

A WASPaLM nasceu em 1947, em Paris, com o nome de International Society of Clinical Pathology (Sociedade Internacional de Patologia Clínica). Em 1969, passou a se chamar World Association of (Anatomical and Clinical) Pathology Societies – WAPS. Pou-co depois o nome foi alterado novamente para World Association of Societies of Pathology (Anatomic and Clinical) – WASP.No congresso mundial de 1999, em São Paulo, organizado pela SBPC/ML, a instituição alterou novamente sua denominação para World Association of Societies of Pathology and Laboratory Medicine (WASPaLM), com o objetivo de mostrar que é uma institui-ção abrangente.Os congressos da WASPaLM são itinerantes por diferentes cidades do mundo. No Brasil, já ocorreram em 1978, no Rio de Janeiro, e em 1999, em São Paulo.

Desde novembro, o diretor Científico da SBPC/ML, Nairo Sumita, é diretor Regional da América do Sul na Associação Mundial das Sociedades de Patologia e Medicina Laborato-rial (WASPaLM, na sigla em inglês).

O patologista clínico tomou posse junto com os demais mem-bros da nova diretoria da associação durante o 29º Congres-so Mundial da WASPaLM, realizado de 15 a 18 de novem-bro, em Kyoto, no Japão. A eleição foi por aclamação.

O novo presidente é o italiano Roberto Verna. Ele substituiu Masami Murakami, do Japão, que também presidiu o con-gresso. O mandato da nova diretoria começou em 2017 e ter-mina em 2023 porque o estatuto da WASPaLM prevê reelei-ção por mais dois biênios sucessivos.

No congresso em Kyoto, o Brasil também foi representado pelos patologistas clínicos Marilene Melo (ex-presidente da SBPC/ML e da WASPaLM), Luisane Vieira, Maria Elizabete Mendes e Flavio Alcântara.

Maria Elizabete Mendes, Luisane Vieira, Masami Murakami,Flavio Alcântara, Marilene Melo e Nairo Sumita

Diretor da SBPC/ML representa América do Sul na WASPaLM

Nairo Sumita (2º à esquerda) e diretores da WASPaLM

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O 52º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (52º CBPC/ML) será em setembro, mas a Exposição Técnico-científica está com quase todos os estandes ocupados.

A reserva de espaços começou em dezembro. Inicialmente, a planta foi apresentada aos Associados SBPC/ML Pessoa Jurídica. Depois, foi a vez das empresas não associadas.

A Exposição será montada no pavimento térreo do Centro de Convenções de Florianópolis (CentroSul), que possui dois salões refrigerados, com 7,2 mil metros quadrados de área total. O maior tem pé direito com 10 metros. No segun-

do salão, um pouco menor, o teto fica a 4,5 metros do piso.

No 52º CBPC/ML, as empresas expositoras apresentarão novidades em equipamentos, produtos e serviços para labo-ratórios clínicos, com participação de organizações do Brasil e de outros países.

Para mais informações sobre reserva de estande na Exposi-ção do 52º CBPC/ML, entre em contato com a SBPC/ML: tel. (21) 3077-1400, [email protected], com Maria Fer-nandes.

A Comissão Organizadora do 52º Congres-

so Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina

Laboratorial (52º CBPC/ML) divulga a lista

de temas da programação científica preli-

minar. O tema central do congresso é “A

Medicina Laboratorial agregando valor ao

desfecho clínico”.

Ao longo dos próximos meses, a progra-

mação será detalhada, com definição de

conferências, mesas redondas, cursos e

outras atividades. Também serão divulga-

dos data e horário de cada uma, nome dos

palestrantes e outras informações impor-

tantes para os congressistas.

Doença arterial coronariana: da pesquisa básica ao diagnóstico do infarto do miocárdio (pesquisa básica – laboratório e clínica)

O consultor em endocrinologia laboratorial agregando valor ao clínico – A clíni-ca, as provas funcionais e os principais interferentes

O dia a dia do laboratório na implantação da atualização das Diretrizes de Disli-pidemia – Jejum, laudo e principais dúvidas

Métodos de identificação em microbiologia. O que há de novo?

Testes de sensibilidade agregando valor ao infectologista – BrCAST

Reforma trabalhista – Impacto nos laboratórios

Indicadores laboratoriais

Avaliação crítica dos diferentes modelos de remuneração em laboratório clínico

Digitalização no laboratório clínico

Como rastrear o erro laboratorial (pré-analítico, analítico e pós-analítico)

Genômica aplicada à clínica. Onde estamos?

Biópsia líquida: principais painéis

Diabetes mellitus – Atualizações e tendências na prática clínica

Ética médica, compliance e cultura organizacional

Câncer de próstata e estruturação da melhor rotina diagnóstica – Clínica, labo-ratório e imagem

Posicionamento dos novos valores de referência para Vitamina D – Clínica e laboratório

Os programas de acreditação e o seu valor frente à segurança do paciente

Mielodisplasia – Do diagnóstico ao monitoramento do paciente

Automação da urina tipo 1 – Prós e contras

O laboratório de coagulação minimizando os eventos adversos relacionados ao sangramento e a trombose

Os novos critérios diagnósticos de mieloma múltiplo

Critérios revisionais: hemograma, perfil tireoide e autoimunidade

52º CBPC/ML tem programação preliminar

Exposição tem mais de 90% dos estandes ocupados

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Homenagem

No congresso, o patologista clínico Flávio Alcântara recebeu um Certificado de Honra da WASPaLM em reconhecimento aos ser-viços prestados como representante internacional da institui-ção, onde atuou inicialmente como delegado indicado pela SBPC/ML. Atualmente, ele preside uma força tarefa IFCC-WASPaLM sobre doença renal crônica.

A edição de dezembro do jornal eletrônico da IFCC (eJIFCC) apresenta um editorial de Alcântara e diversos artigos sobre esse tema, assinados por pesquisadores. A publicação tem aces-so livre em ifcc.org/media/476798/ejifcc2017vol28no4.pdf

A WASPaLM nasceu em 1947, em Paris, com o nome de International Society of Clinical Pathology (Sociedade Internacional de Patologia Clínica). Em 1969, passou a se chamar World Association of (Anatomical and Clinical) Pathology Societies – WAPS. Pou-co depois o nome foi alterado novamente para World Association of Societies of Pathology (Anatomic and Clinical) – WASP.No congresso mundial de 1999, em São Paulo, organizado pela SBPC/ML, a instituição alterou novamente sua denominação para World Association of Societies of Pathology and Laboratory Medicine (WASPaLM), com o objetivo de mostrar que é uma institui-ção abrangente.Os congressos da WASPaLM são itinerantes por diferentes cidades do mundo. No Brasil, já ocorreram em 1978, no Rio de Janeiro, e em 1999, em São Paulo.

Desde novembro, o diretor Científico da SBPC/ML, Nairo Sumita, é diretor Regional da América do Sul na Associação Mundial das Sociedades de Patologia e Medicina Laborato-rial (WASPaLM, na sigla em inglês).

O patologista clínico tomou posse junto com os demais mem-bros da nova diretoria da associação durante o 29º Congres-so Mundial da WASPaLM, realizado de 15 a 18 de novem-bro, em Kyoto, no Japão. A eleição foi por aclamação.

O novo presidente é o italiano Roberto Verna. Ele substituiu Masami Murakami, do Japão, que também presidiu o con-gresso. O mandato da nova diretoria começou em 2017 e ter-mina em 2023 porque o estatuto da WASPaLM prevê reelei-ção por mais dois biênios sucessivos.

No congresso em Kyoto, o Brasil também foi representado pelos patologistas clínicos Marilene Melo (ex-presidente da SBPC/ML e da WASPaLM), Luisane Vieira, Maria Elizabete Mendes e Flavio Alcântara.

Maria Elizabete Mendes, Luisane Vieira, Masami Murakami,Flavio Alcântara, Marilene Melo e Nairo Sumita

Diretor da SBPC/ML representa América do Sul na WASPaLM

Nairo Sumita (2º à esquerda) e diretores da WASPaLM

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O 52º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (52º CBPC/ML) será em setembro, mas a Exposição Técnico-científica está com quase todos os estandes ocupados.

A reserva de espaços começou em dezembro. Inicialmente, a planta foi apresentada aos Associados SBPC/ML Pessoa Jurídica. Depois, foi a vez das empresas não associadas.

A Exposição será montada no pavimento térreo do Centro de Convenções de Florianópolis (CentroSul), que possui dois salões refrigerados, com 7,2 mil metros quadrados de área total. O maior tem pé direito com 10 metros. No segun-

do salão, um pouco menor, o teto fica a 4,5 metros do piso.

No 52º CBPC/ML, as empresas expositoras apresentarão novidades em equipamentos, produtos e serviços para labo-ratórios clínicos, com participação de organizações do Brasil e de outros países.

Para mais informações sobre reserva de estande na Exposi-ção do 52º CBPC/ML, entre em contato com a SBPC/ML: tel. (21) 3077-1400, [email protected], com Maria Fer-nandes.

A Comissão Organizadora do 52º Congres-

so Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina

Laboratorial (52º CBPC/ML) divulga a lista

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minar. O tema central do congresso é “A

Medicina Laboratorial agregando valor ao

desfecho clínico”.

Ao longo dos próximos meses, a progra-

mação será detalhada, com definição de

conferências, mesas redondas, cursos e

outras atividades. Também serão divulga-

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tantes para os congressistas.

Doença arterial coronariana: da pesquisa básica ao diagnóstico do infarto do miocárdio (pesquisa básica – laboratório e clínica)

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O dia a dia do laboratório na implantação da atualização das Diretrizes de Disli-pidemia – Jejum, laudo e principais dúvidas

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Testes de sensibilidade agregando valor ao infectologista – BrCAST

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Indicadores laboratoriais

Avaliação crítica dos diferentes modelos de remuneração em laboratório clínico

Digitalização no laboratório clínico

Como rastrear o erro laboratorial (pré-analítico, analítico e pós-analítico)

Genômica aplicada à clínica. Onde estamos?

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Esta seção é reservada para esclarecer suas dúvidas com nossos especialistas. As perguntas serão publicadas por ordem de chegadae podem ser editadas por motivo de espaço. Envie sua pergunta pelo Fale Conosco do portal da SBPC/ML em www.sbpc.org.br

O exame deve ser avaliado como qualquer outro – controle interno e externo. A vantagem em relação à saliva é a não necessidade de coleta de sangue. Dependendo do horário ou do acesso do paciente, a saliva pode ser uma alternativa. Os resultados, de forma geral, são correlacionados com o sangue.A dosagem salivar tem sido utilizada principalmente no caso do cortisol, pois reflete a fração livre do cortisol e, em teoria, se correlaciona melhor com a função adrenal que o cortisol sérico total (fração livre + ligada a CBG e albumina). O cortisol salivar medido às 23h‐24h tem sido utilizado principal‐mente para avaliar pacientes com suspeita de síndrome de Cushing, estando aumentado nesta patologia. O mesmo raciocínio se aplicaria ao DHEA sa‐livar, porém existe menos literatura sobre essa dosagem. Para dosar esteroides em saliva, o ideal é usar o método de cromatografia líquida seguida de espectrometria de massas, pois os imunoensaios apresentam inúmeras reações cruzadas com outros esteroides, prejudicando bastante os resultados.

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A SBPC/ML tem algum posicionamento entre os resultados de exames salivares e sanguíneos? Recebo muitas indagações sobre a correlação en‐tre esses resultados e quais são melhores. Especificamente sobre o painel de hormônios esteroides, o último questionamento foi referente a uma relação entre cortisol e DHEA para avaliar estresse adrenal. Segundo um colega, essa relação só pode ser feita na saliva, pois no sangue não tem a mesma acurácia.A.D.

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