O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

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Macaé (RJ), sábado9 de abril de 2016Ano XL, Nº 8988Fundador/Diretor: Oscar Pires

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Chico Machado a�rma: "Falta compromisso com Macaé"Pré-candidato a prefeito declara que a cidade vive a necessidade de resgate dos "políticos de palavra"

WANDERLEY GIL

Vereador diz que os próximos períodos da Câmara revelarão fatos que irão abalar o cenário da política

"A população quer políti-cos de palavra. E eu sempre pre-servarei a minha". A afirmação ajuda a traçar o perfil do verea-dor Chico Machado (PDT), que passou a atuar, nas duas últimas semanas, em um patamar dife-

renciado na política local.Após permanecer reservado

por um breve período, o vere-ador assumiu os microfones da Câmara nas últimas sessões para reforçar uma postura con-solidada a partir da sua decisão

de migrar do PSB para o PDT, construindo um projeto que resgata, através de personagens da história de Macaé, um perfil político que, segundo ele, se per-deu na cidade nos últimos três anos. PÁG. 3

POLÍTICA

Ações de mandato reforçam apoioa comunidades

POLÍTICA

Moradores de comunida-des beneficiadas por ações so-licitadas ao governo, através do trabalho parlamentar realizado na Câmara de Vereadores, par-ticiparam, na noite de quinta-

feira (7), de encontro promovi-do pelo vereador Luciano Diniz (PMDB), junto à secretária mu-nicipal de Habitação, Alessan-dra Aguiar, no Palácio Cláudio Moacyr de Azevedo. PÁG. 3

CIDADE EDUCAÇÃOWANDERLEY GIL

Dr. Irnak Barbosa coordena curso da UFRJ

Famílias reclamam de acesso a informações

Curso de Medicina passará por avaliação

Parentes apontam dificuldades em ter acesso a dados médicos PÁG. 2

Exame será aplicado pelo MEC para medir qualidade do ensino PÁG. 6

KANÁ MANHÃES

Após denúncia, equipe do hospital atendeu as solicitações depois de muita reclamação

ÍNDICETEMPO

COTAÇÃO DO DÓLAR

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

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POLÍCIA EDUCAÇÃO POLÍTICA CADERNO DOIS

Suspeitos de tráfico de drogas são detidos

UFRJ recepciona calouros de 2016

Comissão reforça risco de desmobilização

Grupo prepara noite especial do rock

Operação foi realizada pela PM em Rio das Ostras PÁG. 5

Semana contou com atividades especiais PÁG. 6

Pauta é debatida na Câmara de Vereadores PÁG. 3

Evento acontecerá no Tênis Clube no próximo dia 16 CAPA

KANÁ MANHÃES KANÁ MANHÃES

MARINHA REFORÇA FISCALIZAÇÃO NO MAR

COMÉRCIO SE PREPARA PARA O DIA DAS MÃES

GOVERNO FAZ 29ª ALTERAÇÃO DE SECRETÁRIOS

POLÍCIA, PÁG.6 ECONOMIA, PÁG.7 POLÍTICA, PÁG.3

Carga tomba de carreta no trevo do Parque de Tubos

POLÍCIA

Acidente foi registrado na manhã de ontem e gerou interdição de trecho da Rodovia Amaral Peixoto

Cargas de aproximadamente 23 to-neladas cairam no trevo da Rodovia Amaral Peixoto situado próximo ao Parque de Tu-

bos. O incidente sem gravidade ocorreu na manhã de ontem e gerou transtornos ao trânsito.

O material estava sendo transportado por uma carreta e tombou no momento em que o veículo fazia a curva do trevo. A manobra foi realizada pelo motorista com objetivo de seguir para as pistas que dão acesso ao Parque de Tubos.Três recipientes lacrados que transportavam material químico (carbonato de sódio) se desprenderam da carroceria da carreta devido ao movimento do veículo. Aparentemente os equipamentos não sofreram danos. Uma equipe técnica foi enviada ao local para avaliar a integridade do material. Agentes do Departamento da Polícia Rodoviária Federal situado na divisa entre Macaé e Rio das Ostras estiveram no local, assim como a equipe da Defesa Civil de Macaé. A carga foi removida do local pela própria empresa transportadora. CAPA Equipe de técnicos esteve no local para avaliar a integridade dos equipamentos

CRÉDITO

ASSES

Encontro foi promovido na quinta-feira por Luciano Diniz

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, sábado, 9 de abril de 2016

Cidade NOTA

Juros do cartão de crédito sobem e alcançam patamar recorde. Segundo relatório da Anefac, em março a modalidade chegou a 432,2% ao ano.

PÁSCOA

Crianças do Lagomar ganham festa

Levar momentos de alegria, amizade e amor para aqueles que mais são esqueci-dos pelo poder público. Esse foi o principal objetivo da As-sociação Caravana Acaduré que, em parceria com a Ong Aponel, realizou no último dia 3, a segunda edição da Festa de Páscoa Solidária no Lagomar.

A festa aconteceu na Rua W28, Travessa Castelo, das 17h às 21h. O evento, que reu-niu toda a família, foi voltado para cerca de 100 crianças, que tiveram um dia especial com muita diversão.

A festa teve pula-pula, pin-tura de rosto, animação cul-tural, brincadeiras diversas e sorteio de brindes. Para matar a fome foi oferecido algodão doce, pipoca, bolo, suco, re-frigerante, cachorro-quente, frutas diversas, pirulitos de chocolate, entre outros lan-ches gostosos.

“No final, cada criança levou para casa uma sacolinha surpre-sa com guloseimas de chocolate e um ovo de páscoa”, conta o co-ordenador André Oliveira.

Ele explica que a comemora-ção só foi possível graças a ge-nerosidade de várias pessoas, que acreditam nesse ideal de

Evento foi promovido pela Caravana Acaduré junto a Ong Aponel

fazer o bem e amar o próximo. “Tudo que conseguimos e pre-senteamos às crianças e seus responsáveis foi conquistado através de doações de pessoas e empresas que nos apoiam”, conta ele, que aproveitou para prestar os agradecimentos.

“Tivemos vários amigos, parceiros e colaboradores, e fazemos aqui um agradeci-mento público nominando cada um deles: Cyssa Fotó-grafa, Tia Marcela Animação de Festas, Isabella Ingra - Es-critora e Contadora de Histó-rias, Renavi, Jornal O Debate, Cissa Festas e Eventos, Casa Estrela, Padaria do Aeropor-to, Sacolão Rainha, Grupo de Estudos da 52, Tenda de Vovó Maria Conga, Celício Aguiar, Jaqueline Marins, Alexandre Motta, Fafima, Ong Aponel, aos amigos Elias e Mônica do Lagomar, Iuri Alefe e Luiza Al-meida, Marco Antonio e Jés-sica Correa, aos moradores da Rua W28, Travessa Castelo, e por fim aos caravaneiros: Fa-biana, Iolanda, Paula, Silvana, Laura, Lucas, Lúcio, André, Caio, Fabrício, Solange, Otto, Lucas, Clara, Ana Luiza e Ká-tia”, finalizou.

Quem quiser conhecer mais sobre a Caravana Acaduré, pode entrar em contato pelo Facebook: Caravana Acadu-ré; e-mail: caravanaacadure@hotmail.com ou pelo whatsa-pp (22) 99707-6087.

DESUMANO

População reclama de atendimento no HPMParentes de pacientes do Politrauma denunciam a falta de informaçãoMarianna Fontesmarifontes@odebateon.com.br

No dicionário, a palavra “humanizar” tem vários sentidos. Entre eles es-

tão: “dar condições humanas; tornar afável e tratável; civilizar; e tornar-se humano”. Apesar de ser o grande slogan do governo quando se trata do atendimento na saúde pública, em Macaé isso tem sido deixado de lado. Esse sentimento expressa a insatis-fação de boa parte da população.

Na tarde de quinta-feira (7), um grupo de familiares de pa-cientes que estão internados no Politrauma do Hospital Público de Macaé (HPM) procuraram o jornal O DEBATE para denun-ciar o descaso que alguns fun-cionários estão tendo com eles.

Segundo a filha de um dos pacientes, que pede para não ser identificada, além de ficar horas sem informações sobre o ente, ela reclama da maneira como são tratados. “Na segun-da-feira eu vim e consegui ver meu pai, que tem um quadro clinico grave. Já na quarta-feira (6), cheguei no horário de visita, que é das 15h às 16h, e não pu-de entrar. E isso não aconteceu

apenas comigo, mas sim com várias famílias. Tinha uma mãe comigo que não conseguia saber sobre o filho dela. Nesse tempo não veio nenhum médico ou funcionário dar uma satisfa-ção, dar informações sobre os nossos familiares. A gente fica nessa ansiedade e angústia. É um direito nosso. Mas a forma que somos tratados é totalmen-te desrespeitosa, como se fôsse-mos lixo”, relatou ela.

Ainda na tarde de quinta-feira, a nossa equipe procurou a prefeitura. Segundo ela, após verificar, não havia nenhuma al-

teração nas visitas ao HPM. Ela ressaltou que alguma situação de atendimento de emergência pode viabilizar a visita, uma vez que a prioridade é o socorro ao paciente. Contudo, ela frisou que pode ocorrer casos momen-tâneos e pontuais.

Na manhã de ontem (8), procuramos alguns familiares novamente, que ressaltaram que, após muita luta, consegui-ram ver seus parentes. “Che-guei aqui por volta das 14h e só consegui ver meu pai por volta das 18h30. Muita gente cansou de esperar e foi embora sem

conseguir fazer a visita. E isso só foi possível porque fizemos muita pressão. É muita buro-cracia e falta de educação dos recepcionistas e seguranças. Tivemos apoio da Ouvidoria e de assistentes sociais. Só que a sensação que tive é que eles não têm muita autonomia lá dentro. Eu presenciei uma cena que me deixou revoltada, quando vi a assistente social sendo humi-lhada lá dentro. Achei aquilo o cúmulo. Não há respeito com o paciente, com os parentes e nem com quem trabalha ali”, relata.

KANÁ MANHÃES

Parentes reclamam que não conseguiram visitar os pacientes na quarta-feira

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 9 de abril de 2016 3

PolíticaANÁLISE

Chico Machado diz: "Falta compromisso com Macaé"Vereador afirma que a cidade vive a necessidade de resgate dos "políticos de palavra"

Márcio Siqueiramarcio@odebateon.com.br

"A população quer polí-ticos de palavra. E eu sempre preservarei

a minha". A afirmação ajuda a traçar o perfil do vereador Chi-co Machado (PDT), que passou a atuar, nas duas últimas sema-nas, em um patamar diferencia-do na política local.

Após permanecer reservado por um breve período, o verea-dor assumiu os microfones da Câmara nas últimas sessões para reforçar uma postura con-solidada a partir da sua decisão de migrar do PSB para o PDT, construindo um projeto que resgata, através de persona-gens da história de Macaé, um perfil político que, segundo ele, se perdeu na cidade nos últimos três anos.

"A palavra é o que se preserva mais na política. E isso é o que se espera de quem se apresen-ta como uma liderança para a sociedade. Ninguém constrói nada sozinho. E um projeto só obtém sucesso quando há o comprometimento com a pa-lavra. Se isso não é respeitado, a política dá espaço para inte-resses que não são os mesmos que a população espera", analisa Chico.

Provocado pela bancada de governo nesta semana, Chico falou sobre a sua aliança política e partidária com o ex-prefeito Riverton Mussi, de quem foi secretário municipal durante a administração passada.

"Eu tive divergências com o ex-prefeito por achar que

WANDERLEY GIL

Chico Machado afirmou que os próximos períodos da Câmara revelerão fatos que irão abalar o cenário da política do município

aquele não era o momento dele se apresentar como candidato (eleições de 2014). A divergên-cia de opiniões faz parte da polí-tica. Quem não sabe respeitá-las não serve para estar neste meio, muito menos como um repre-sentante da sociedade. Porque é do diálogo com o coletivo que surge o contraditório. Quem se isola não está preparado para o poder", avaliou Chico.

Assim como Riverton, outros ex-administradores da cidade

fazem parte, de forma constan-te, dos pensamentos e discursos proferidos pelo parlamentar na tribuna do Palácio Natálio Sal-vador Antunes.

A honra e o respeito pela pala-vra preservados pelo ex-prefei-to Alcides Ramos, a representa-tividade da imagem do ex-pre-feito Cláudio Mocyr de Azevedo na política regional e a visão de vanguarda do ex-prefeito Sylvio Lopes são constantemente cita-dos por Chico em seus discursos

na Câmara."Mas esses ensinamentos são

muito mais que palavras, são atos que fazem parte do meu cotidiano pessoal e político. Acompanho a Câmara desde os meus 8 anos e convivi com todas essas lideranças históri-cas da nossa cidade. Mais que a imagem, eu aprendi com o que eles demonstraram ter de melhor, e é isso que eu preser-vo para mim. E certamente este governo que está na cidade não

ALERTA

"Risco de desmobilização é real", a�rma presidente de ComissãoApesar do tema ter sido abordado em momentos dis-tintos, o discurso da indústria sobre os gargalos da logística o�shore em Macaé ecoou, nesta semana, no plenário da Câmara de Vereadores.

Tema central do discurso do vereador Maxwell Vaz (SDD), o cenário de estagnação das ne-gociações políticas referentes às pautas da infraestrutura da ci-dade, que se arrastam ao longo desses quatro anos, reforçaram a sensação de 'abandono' desta-cada por outros parlamentares que participam das discussões relativas ao desenvolvimento econômico da cidade.

E, como presidente da Comis-são Permanente de Desenvolvi-mento Econômico da Câmara, Mawell voltou a registrar um alerta importante sobre o futu-ro do município.

"O risco de desmobilização da indústria é crescente. A Pe-trobras já começou a direcionar suas operações marítimas para o Porto do Açu. Enquanto isso, não há uma reação política do governo contra este cenário que só vai ser superado se essas pautas, que incluem as obras do Aeroporto, a duplicação da BR 101 e a construção do novo por-to, forem realmente resolvidas", disse Maxwell.

Atualmente, a reforma da pista do Aeroporto de Macaé depende da liberação de R$ 20 milhões, da Secretaria de Aviação Civil, para serem realizadas. Hoje, os voos comerciais seguem suspensos na cidade à espera da consolidação do projeto.

A duplicação do trecho da BR 101 que corta Macaé ainda de-pende de licença do Ibama.

A emissão de licença é o que também impede a construção do novo porto.

KANÁ MANHÃES

Público acompanhou a solenidade realizada no Teatro de Macaé

Ações de mandato reforçam apoio a moradores de comunidades

BALANÇO

Luciano Diniz reúne público no Palácio Cláudio Moacyr para apontar resultados

Moradores de comunida-des beneficiadas por ações so-licitadas ao governo, através do trabalho parlamentar realizado na Câmara de Vereadores par-ticiparam, na noite da última quinta-feira (7), de um encon-tro promovido pelor Luciano Diniz (PMDB), junto à secre-tária municipal de Habitação, Alessandra Aguiar, no Palácio Cláudio Moacyr de Azevedo.

No encontro, o vereador apre-sentou o resultado de reuniões, requerimentos e solicitações encaminhados ao governo, atra-vés das secretarias estratégicas: Saúde, Obras, Limpeza Pública e Mobilidade Urbana, que sur-tiram efeitos imediatos como o controle do saneamento, urba-nização de assentamentos pre-cários e o desenvolvimento do Plano de Ciclomobilidade.

"Foram três anos de intensos trabalhos, cujos desdobramen-tos fazem parte hoje do dia a dia de todas essas pessoas que pas-sam a usufruir de uma melhor qualidade de vida", explicou Luciano Diniz.

Na apresentação foi desta-cado o andamento das obras executadas em Macaé com re-cursos do Programa de Acele-ração do Crescimento (PAC), destinados pelo governo fede-ral, que hoje beneficiam famí-lias da cidade. Entre as obras

estão a urbanização da Nova Holanda e da Nova Esperança e a construção dos imóveis do novo Bosque Azul.

ALUGUÉIS SOCIAISNesta semana, o vereador

representou a Câmara na reu-nião promovida pelo Conselho Municipal de Habitação, que contou com a presença de re-presentantes das secretarias de Habitação e de Desenvolvi-mento Social.

Na pauta, esteve o balanço so-bre o número de famílias assis-tidas pelo programa do aluguel social, e que serão integradas no programa de redução de déficit de imóveis, conduzido pela pre-feitura.

DIVULGAÇÃO

Moradores de bairros e comunidades da cidade acompanharam o evento realizado na quinta

AJUSTES

Governo realiza a 29ª mudança no quadro de secretários

A solenidade de mais de duas horas, iniciada com ses-senta minutos de atraso, rea-lizada no Teatro de Macaé na noite da última quinta-feira (7), oficializou a 29ª alteração no quadro dos cargos de confiança que fazem parte do alto escalão da administração municipal.

Da formação original do go-verno, apresentada ainda na transição em 2012, restaram apenas três secretarias 'intac-tas': Fazenda, Planejamento e Governo.

Ao longo desses três anos e três meses de administração, questões que envolveram o bai-

Eleições e acordos políticos provocaram as alterações no alto escalão municipal

xo desempenho, acordos políti-cos e até o nepotismo exigiram do governo a realização de me-didas consideradas extremas, relacionadas às alterações no quadro do secretariado.

E na solenidade de quinta, nomes conhecidos da política municipal passaram a integrar, oficialmente, a administração municipal.

Entre os destaques estão Tânia Jardim, esposa do ex-prefeito Carlos Emir Mussi, que assumiu a presidência da Fundação Macaé de Cultura, ao lado de Ricardo Meirelles, ex-vice-prefeito no município.

Marilena Garcia, ex-vice-pre-feita no governo do ex-prefeito Riverton Mussi, assumiu a se-cretaria municipal de Educação.

Outros nove secretários tam-bém foram empossados.

DIVULGAÇÃO

Luciano Diniz contou com a presença da secretária de Habitação, Alessandra Aguiar

vai ser capaz de deixar um lega-do como esse", apontou Chico.

E com um discurso cada vez mais duro contra o governo, Chico afirma que os próximos períodos da Câmara de Verea-dores revelarão fatos que irão abalar o atual cenário político da cidade.

"Tudo já está acontecendo no seu devido momento. A verdade é que este governo está com os dias contados", afirmou o par-lamentar.

Marcel Silvano (PT) participa neste final de semana de discussão sobre reestruturação do partido

NOTA

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, sábado, 9 de abril de 2016

Opinião NOTA

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

Talvez o drama seja a vertente do teatro que gera mais fascínio ao público, por envolver personagens cuja perversidade de alma negra gera uma identifi-cação muito forte ao espectador, por mexer com um lado obscuro da essência de todo ser humano, e que se mantém escondido no seu âmago.

O Charging Bull é uma das atrações turísticas mais procuradas em Nova Iorque. Conhecido como Touro de Wall Street, a escultura representa o oti-mismo e a prosperidade de um dos maiores centros financeiros dos Estados Unidos.

Drama

A Oportunidade e o Futuro

Apenas o poder é capaz de blindar o discernimento, dando aos seus detentores a falsa sensação de estar aci-ma do bem e do mal.

Diante de uma peça muito bem ensaiada, o Teatro Mu-nicipal de Macaé registrou na noite da última quinta-feira (7) uma encenação política marcada pela participação de atores fortes, cujos currículos são conhecidos pela partici-pação em outros enredos que marcaram, ou mancharam, a história recente da Capital Nacional do Petróleo.

Em atos marcados por fa-las inflamadas, declamações pontuadas e aplausos nos momentos certos, mas em medida exagerada, o Teatro viu em cena não só os perso-nagens que passam a fazer parte de um momento críti-co do atual período político-administrativo do municí-pio. Espectadores especiais, devidamente posicionados nas cadeiras principais da plateia, assistiram tudo e se regojizaram pelo sucesso das estratégias traçadas no jogo pela perpetuação do po-

der, um enredo pautado pelo comprometimento, cada vez mais profundo, das relações institucionais entre os Pode-res Executivo e Legislativo.

Mas, o que parecia uma peça voltada a marcar a re-conciliação de lideranças políticas que, em um passa-do não muito distante, cami-nharam em lados opostos, acabou se transformando em uma comprovação con-creta do que se já vem sendo discutido nas ruas da cidade: o ato de desespero para sal-var um governo em falência.

E por mais que a credibi-lidade dos personagens seja a grande sacada para ameni-zar a rejeição de um projeto de poder descaracterizado do discurso da mudança, a cena não será suficiente pa-ra conter um movimento de revolta que cresce nas ruas, inflamado por tudo aquilo que a Operação Lava-Jato já conseguiu conquistar no país: a adesão popular e a destruição da imagem de santo de políticos verda-deiramente de carne, osso e muita ambição.

Diz a lenda que passar a mão nos chifres traz sorte, mas a superstição parece estar, aos poucos, falhando. Em abril de 2015, Jamie Dimon, o chefão do gigante financeiro JPMorgan Chase, escreveu, em sua tradi-cional carta aos acionistas, na seção “things to think and worry about” (coisas para pensar e se preocupar), que “o Vale do Silí-cio está chegando!”. O anúncio, feito em tom de alarme, signi-fica que o poder está mudando rapidamente de mãos. O receio do que essas mudanças podem acarretar é enorme até em gran-des organizações.

Por isso, quando se trata de economia, algumas perguntas sobre o futuro são difíceis de responder: afinal, é preferível empreender ou aumentar a empregabilidade? Quais serão as competências necessárias nos próximos anos? Como se-rá o mercado de trabalho? É difícil encontrar uma resposta certa quando o futuro é incer-to. Já dizia o futurólogo Peter Ellyard, em seu livro “Destina-tion 2030”: “nós não podemos criar um futuro que inicialmen-te não imaginamos”. O comen-tário alarmista de Dimon sobre a ascensão do Vale do Silício me lembra um incrível livro cha-mado “O fim do poder”. Nele, o escritor e colunista venezuelano Moisés Naím diz que vivemos três revoluções. A primeira é a “Revolução do Mais”. Nunca houve tantas pessoas vivendo em cidades, tantos jovens, tan-tos anos de expectativa de vida. A sociedade vive em constante fartura de opções, pessoas e pos-sibilidades.

A cada dia, mais pessoas

cruzam fronteiras - reais e digitais - e, com isso, absolu-tamente tudo se move. Não apenas pessoas, mas também dinheiro, costumes, conheci-mentos - e até mesmo cren-ças. É o que Naím chama de “Revolução da Mobilidade”. E a soma das duas primeiras revoluções conduz à “Revo-lução da Mentalidade”. Nela, as antigas estruturas de po-der já não dão mais as cartas. Ou seja: todos os aspectos da experiência humana foram impactados pelas inovações das últimas duas décadas. Parece utopia falarmos disso tudo ao mesmo tempo em que acompanhamos o nosso tris-te noticiário. A crise política e econômica que vivemos é aguda; uma verdadeira névoa que esconde tudo à frente. O que faz as pessoas se sen-tirem perdidas não são os problemas atuais, mas sim a falta de esperança no futuro. Mas eu acredito que, se tiver-mos uma boa percepção das oportunidades e riscos que enfrentamos em nossas vidas e carreiras, poderemos criar um futuro brilhante.

A crise acabará. E, no mun-do líquido onde vivemos, olhar para frente e nos preparar para um cenário de grandes rupturas e mudanças fará a di-ferença. É tempo de imprevisi-bilidade, mas nunca foi tão im-portante pensar sobre o futuro e se preparar para ele. Você já pensou sobre sua carreira hoje?

Leandro Henrique de Souza é empreendedor e educador. É coordenador-geral da Pós-Gra-duação da Universidade Positivo

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POLÍCIA MILITAR 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 191

SAMU 192

CORPO DE BOMBEIROS 193

DEFESA CIVIL 199

POLÍCIA CIVIL 123º DP 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR) 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS) 2796-8330

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (OPERAÇÕES) 2796-8320

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO) 2796-8320

CÂMARA DE MACAÉ 2772-2288

HPM 2773-0061

CEDAE: 2772-5090

AMPLA 0800-28-00-120

PREFEITURA MUNICIPAL 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL 2773-0440

AEROPORTO DE MACAÉ 2763-5700

CARTÓRIO ELEITORAL 109º ZONA 2772-3520

CARTÓRIO ELEITORAL 254º ZONA 2772-2256

CORREIOS (SEDE) 2759-3390

CORREIOS CENTRO 2762-7527

CEG RIO 0800-28-20-205

RÁDIO TAXI MACAÉ 2772-6058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405/ 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971/ 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III (SERRA) 2793-4050/2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

Petroleiros vão contra novo plano da Petrobras. Segundo sindicalistas, redução de contingente agravará a crise da companhia.

Cena Com mais de uma hora de atraso, a soleni-dade de posse de 10 novos secretários, al-guns já atuando há dois meses no governo, ganhou ar de encenação, e não por ter sido realizada no Teatro Municipal. Quem tem memória boa lembrou que, no mesmo local, há quatro anos, houve a posse que marcou o início antecipado do governo 'da mudan-ça'. Mas, com os últimos atores convoca-dos para entrar em cena, essa característica de renovação acabou caindo por terra.

Teatro E para quem esteve no Teatro Municipal na noite de quinta-feira (7), o sentimento foi de pena em função do não aproveitamento devido do local. Após uma sequência im-pressionante de espetáculos, que trouxe-ram para Macaé artistas consagrados da arte nacional, o espaço segue subutilizado. Muita gente lembra que os problemas estru-turais do Teatro foram declamados por uma artista em pleno palco. Tudo devidamente registrado nas redes sociais na época.

Lixo Para comprovar que os problemas são demo-cráticos em Macaé, o acúmulo de lixo e entulho passa a ser um dos transtornos compartilhados entre os moradores da Malvinas e do Novo Ca-valeiros. Quem quiser comprovar, basta trafe-gar pela Avenida Gastão Henrique Schueler e pela Avenida Manoel Francisco Nunes e cons-tatará que materiais domésticos e resíduos de obras passaram a fazer parte da paisagem da comunidade e do bairro.

Autorias E obras iniciadas no governo Riverton Mus-si começam a ter o reconhecimento devido na administração atual da cidade. A cons-trução da Estrada Norte/Sul e escolas mu-nicipais inauguradas nos últimos três anos foram iniciadas na gestão passada, concluí-das no 'governo da mudança'. Esse resgate histórico passa a ser devidamente registra-do em função da proximidade do processo eleitoral, onde os pré-candidatos passam a mostrar os seus feitos.

Biometria E, ao que tudo indica, a atual legislatura da Câmara de Vereadores pretende deixar como legado a instalação definitiva do sis-tema de biometria, que promoverá o con-trole de acesso aos funcionários, servidores e assessores em seus postos de trabalho. Seguindo a orientação do prefeito, a atual presidência do Legislativo homologou on-tem a licitação que prevê a contratação de empresa especializada na operacionaliza-ção do sistema.

Informal O governo iniciou ontem o processo de trans-ferência de responsabilidades entre as secreta-rias municipais de Fazenda e de Ordem Públi-ca. A Postura passará para a Guarda Municipal o procedimento de credenciamento do comér-cio informal. O processo será efetuado em eta-pas até que a transição total dessas obrigações sejam concluídas. De acordo com resolução publicada ontem, uma lei deverá chancelar as alterações dessas regras.

Serviços Pontos que rendem as maiores arrecadações da prefeitura com o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) ainda não contam com servi-ços básicos, como varrição de ruas e o abas-tecimento de água. Até mesmo a captação do esgoto, que deveria ser um motivo de come-moração, passa a gerar sérios transtornos à população, que registra prejuízos em função de ruas esburacadas e sem pavimentação. E esses cenários são divididos por moradores do Bairro da Glória e do Parque Aeroporto.

ImpostoEstudantes do curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal Fluminense (UFF) iniciam neste sábado (9) a nova programação de atendimento gratuito à população para a declaração do Imposto de Renda. O proce-dimento acontece das 9h às 16h na Cidade Universitária, e será repetido nos dias 16 e 23 deste mês, no mesmo local. Os interessados devem levar Carteira de Identidade, CPF, título de eleitor, comprovantes de rendimento e os necessários para dedução.

CPIPropostas de devassa sobre o Executivo ainda tramitam, sem prazo definido, na Câmara de Ve-readores. Há solicitações de investigações so-bre o Transporte, Desapropriações, Licitações e, ainda, a mais recente sobre a citação do prefeito nas planilhas da Odebrecht apreendidas pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato. Quando esses pedidos entrarão em votação no plenário ainda não se sabe. Mas a população ainda quer respostas sobre essas denúncias.

Moradores de um condomínio situado na Rua Manoel Francisco Nunes, no Novo Cavaleiros, foram surpreendidos ontem com a interdição parcial do acesso aos imóveis, assim como pelo bloqueio quase total da rua, uma das mais importantes para a mobilidade do bairro. Os transtornos são relativos a novas intervenções realizadas na recém-implantada rede de esgoto. Resta saber agora quando a via vai ser novamente asfaltada, já que a recomposição do asfalto havia sido feita há três meses.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 9 de abril de 2016 5

Polícia Homem é espancado após tentar estuprar criança. Avó de menino foi quem encontrou o suspeito tentando cometer o ato.

NOTA

MANUTENÇÃO

Péssima condição da RJ-168 resulta em novo acidente

Marianna Fontesmarifontes@odebateon.com.br

Se for levar em conta a quan-tidade de buracos que precisam ser tapados em Macaé, vai ser preciso mais do que madrugar para conse-guir dar conta da demanda, o que hoje tem sido motivo de insatisfa-ção da população. O município vi-vencia o caos por conta de serviços mal executados e pela omissão do poder público.

As péssimas condições em que se encontram as vias do município permitiram que a situação resultas-se em mais duas vítimas essa sema-na. Na noite do último domingo (3), Iran Souza e sua irmã se feriram após sofrer um acidente de moto provocado por conta das avarias na RJ-168, na altura do distrito de Trapiche, na Região Serrana.

A vítima, que é moradora do Centro e frequenta a região nas horas de lazer, esteve na redação do jornal, onde mostrou as marcas do acidente e relatou como tudo ocor-reu. “Estava voltando à noite para casa, quando no trecho em questão eu perdi o controle da minha moto e cai junto com a minha irmã, que estava na garupa. Apesar de não estar em alta velocidade, a queda foi inevitável, pois estava escuro e

Buracos, que são alvos de reclamação em todo município, tornam-se uma ameaça à população

eu não consegui ver os buracos a tempo de desviar. A situação nes-se trecho está horrível. Ninguém toma uma providência”, conta ele, ressaltando que os dois só sobrevi-veram porque estavam fazendo uso do capacete. “Nós caímos e ralamos os corpos no chão. O meu capacete chegou a quebrar. Estarmos vivos foi um milagre. A sorte foi que o atendimento, realizado no hospital próximo, se deu rapidamente”, diz.

Iran pede às autoridades que to-mem providências para evitar que mais acidentes continuem aconte-cendo. “É a principal via de ligação da serra com a cidade. Não sei se é de competência da prefeitura ou do Estado, só sei que alguém tem que resolver esse problema. Se não ta-parem os buracos pode acontecer o mesmo, ou até o pior, com outras pessoas”, alerta.

Procurada, a prefeitura infor-mou que a manutenção da rodovia é de responsabilidade do Departa-mento de Estradas de Rodagem do Rio de Janeiro (DER-RJ). No en-tanto, a secretaria de Interior está tomando providências, bem como enviando ofício ao órgão oferecen-do uma parceria para que o serviço seja realizado o quanto antes.

O DER-RJ foi criado por meio do Decreto-Lei 693/1943, e tem autonomia administrativa e am-plas atribuições relativas à con-servação e construção de rodovias. Cabe também a ele manter e operar as vias estaduais, além de planejar e fi scalizar o trânsito, de modo que assegure a segurança dos condu-tores.

KANÁ MANHÃES

Iran mostra como fi cou após sofrer um acidente na região do Trapiche

RIO DAS OSTRAS

Suspeitos de trá� co de drogas são detidos

Através de informações passadas via disque-denúncia, a Polícia Militar (PM) conseguiu apreender um menor de idade, de 16 anos, e prender um jovem de 18, em Rio das Ostras, ambos suspeitos de tráfi co de drogas.

Segundo a polícia, uma das denúncias informou que um elemento moreno, sem camisa, e usando um boné preto, esta-va vendendo drogas próximo a um bar, na Rua das Camélias, no bairro Âncora.

No local, os policiais conse-guiram localizar o suspeito, um jovem, de 16 anos. Realizando a abordagem, com ele foram encontrados 10 pinos de cocaí-na, que estavam escondidos na cueca do elemento. Em seguida, os policiais questionaram onde estava o restante do material, sendo que o próprio teria leva-do a guarnição até um terreno

Informações do disque-denúncia colaboraram com o trabalho da PM

baldio, na Rua das Azaleias, on-de foram encontrados mais 150 pinos da mesma droga.

Diante dos fatos, o acusado foi encaminhado para a 128ª DP, onde fi cou apreendido.

JARDIM MARILÉATambém através de infor-

mações, via disque-denúncia, a polícia conseguiu localizar um elemento em atitude suspeita, na Rua Macaé, no Jardim Ma-riléa. Com ele foram encon-trados 10 pinos de cocaína que estavam escondidos dentro de uma garrafa plástica, sendo que mais dois pinos da mesma droga estavam em sua bermuda e R$ 38,00 em espécie.

Questionado sobre sua facção criminosa, o mesmo teria dito à equipe policial que não tinha ligação com nenhuma delas, e que comprava as drogas no Âncora para revender no Costa Azul. Em seguida, o jovem, de 18 anos, foi encaminhado para a 128ª DP, onde fi cou preso por tráfi co de drogas.

DIVULGAÇÃO PM

Cerca de 160 pinos de cocaína foram apreendidos com um menor de 16 anos, no bairro Âncora

MARINHA

Capitania dos Portos divulga balanço de última operaçãoA Marinha realiza diversas operações que visam a supervisão e fi scalização das atividades relativas à navegação e à segurança nacional.

Ludmila Fernandesludmila@odebateon.com.br

A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos de Macaé, realiza

diversas operações que visam a supervisão e fiscalização das atividades relativas à Marinha Mercante e Organizações corre-latas, no que se refere à ativida-de de navegação e à segurança nacional.

Umas das últimas atividades realizadas - a Operação Verão 2015/2016 - durou 65 dias, nas praias da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Lagos e na Costa Verde. As ações de fi sca-lização, realizadas pelas equipes de inspetores navais, tiveram o intuito de garantir a segurança e manter a boa convivência entre banhistas, condutores de motos aquáticas, outras embarcações e praticantes de esportes aquá-ticos, nos períodos festivos de fi nal de ano, das férias e do car-naval.

Dentre as ações, destacaram-se a habilitação de condutores; a documentação da embarcação; material de atividades de salva-tagem como coletes e boias, ex-tintores de incêndio e luzes de navegação, lotação e condições da embarcação.

De acordo com a instituição, os trabalhos consistiram tam-

bém em reforçar a presença nas entidades náuticas e colônias de pescadores, apoiar os eventos esportivos e culturais, além da realização de palestras educati-vas com o intuito de divulgar as principais normas de segurança da navegação.

Além das ações ostensivas realizadas pela CPRJ, suas De-legacias e Agências, atividades educativas e preventivas tam-bém foram divulgadas, entre

elas a distribuição de folhetos, palestras e chamadas nos sites com dicas de segurança na na-vegação.

RESULTADO EM NÚMEROSNesses meses da Operação

Verão - de dezembro a feverei-ro - foram inspecionadas 15.167 embarcações, das quais 1.124 foram notificadas por irregu-laridades diversas e outras 50 apreendidas por não apresen-

tarem condições próprias para segurança no mar.

A Capitania dos Portos dis-ponibiliza o e-mail ouvidoria@cprj.mar.mil.br e o disque-de-núncia CPRJ (0XX21) 2104-5480, que funciona 24 horas por dia, para prestar atendimento em qualquer situação que re-presente risco para a segurança da navegação, salvaguarda da vi-da humana no mar e prevenção da poluição hídrica.

KANÁ MANHÃES

Na Operação Verão foram inspecionadas 15.167 embarcações, sendo 50 apreendidas

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, sábado, 9 de abril de 2016

Geral NOTA

Aplicação do Saerjinho é adiada. As provas estavam previstas para os dias 12,13 e 14 nas unidades de ensino das redes estadual e municipal.

PROVA

Estudantes de Medicina vão passar por avaliaçãoO Ministério da Educação (MEC) prevê realizar em agosto a 1a Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Medicina (Anasem)Juliane Reis Juliane@odebateon.com.br

A partir do próximo se-mestre, os estudantes de Medicina de todo país

vão passar por uma nova avalia-ção. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as provas, obrigatórias, têm por objetivo avaliar a qualidade do ensino. Trata-se da Avaliação Nacional Seriada dos Estudantes de Me-dicina (Anasem), cuja primeira edição está prevista para ser aplicada em agosto.

De acordo com dados do MEC, no 2º e 4º ano a nota será monitorada. Já no 6º a reprova-ção vai travar o diploma.

A avaliação tem como me-ta realizar o monitoramento progressivo da qualidade des-

se ensino no país. Com isso, a cada dois anos, graduandos do segundo, quarto e sexto anos serão obrigados a fazer a prova e a ideia é que o exame ocorra semestralmente. Ainda segun-do o órgão, a avaliação nacional a cada dois anos já havia sido anunciada em agosto de 2015, pelo então ministro Renato Ja-nine Ribeiro. A criação do exa-me foi proposta pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em 2014, como parte das altera-ções nas diretrizes curriculares de medicina.

Dr. Irnak, o coordenador do curso de Medicina oferecido em Macaé, pela Universida-de Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Campus Macaé Pro-fessor Aloísio Teixeira, disse que a prova será uma maneira

de avaliar o desempenho dos alunos, assim como levar as instituições a promoverem me-lhorias necessárias no curso. “O bom é que é uma prova que não vai avaliar apenas o aluno que está se formando, mas também aquele que está iniciando a gra-duação. Já a última avaliação será mais especifica para testar as competências e habilidades dos formandos. E, caso o aluno não tenha um bom desempe-nho, isso vai implicar em sua formação e ele não poderá ser diplomado. Dessa forma terá que estudar até que consiga a nota satisfatória. É importante destacar também que a nota da última avaliação será um dos pré-requisitos para a inserção no Programa de Residência Médica”, disse.

Dr. Irnak lembra, ainda, que atualmente os estudantes de to-dos os cursos de nível superior são avaliados através do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e que po-de ser que a (Anasem) venha a substituir o Enade.

No final do ano passado, o MEC informou que o Enade passaria por mudanças, a par-tir de 2016, visando aprimorar a avaliação das instituições de ensino superior. Entre as ini-ciativas destacadas pelo minis-tro está o aperfeiçoamento da metodologia de construção de provas do Enade. Na proposta do Inep, o cálculo do conceito do exame passará a conferir, no lugar de uma nota, níveis de proficiência de estudantes por curso

A NOVA AVALIAÇÃO Segundo informações do

MEC, as provas referentes a Anasem serão exigidas como critério para que o aluno possa se formar, e será uma condição

essencial para entrada na resi-dência médica.

Assim, no segundo e quarto ano a prova será feita em moda-lidade semelhante a dos treinei-ros, na qual as notas serão ape-nas acompanhadas e servirão para o aluno verificar o próprio desempenho. Já a última pro-va terá caráter eliminatório: o estudante que tiver resultado abaixo da nota de corte terá de refazer a prova por ser um exa-me criado para avaliar “condi-ções mínimas e essenciais para se formar”. E a reprovação vai significar veto ao diploma e impossibilidade de entrada na residência médica.

Os estudantes que ingressa-ram na universidade em 2015 serão os primeiros a realizar o exame. O número corresponde a cerca de 20 mil estudantes.

Em Macaé, de acordo com Dr. Irnak, todos os estudantes do curso serão avaliados.

Ainda segundo o MEC, a Ana-sem será feita nos “mesmos pa-drões” aplicados no Revalida -

obrigatório para quem cursou Medicina fora do Brasil, inclu-sive brasileiros, e deseja atuar como médico no país. Esse exame foi criado em 2011 com o objetivo de unificar o processo de revalidação, em consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medi-cina. Antes do Revalida, cada instituição de ensino superior estabelecia os processos de aná-lise seguindo a legislação.

A Anasem, por sua vez, bus-ca avaliar a incorporação de conhecimentos, habilidades e atitudes necessários à prática médica pelos graduandos du-rante o processo formativo. A prova será aplicada pelo Ins-tituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aos estudan-tes do segundo, quarto e sexto anos dos cursos. Com base na lei do programa Mais Médicos (12.871/2013), a avaliação se-rá um componente curricular obrigatório e condição para a diplomação dos novos médicos.

KANÁ MANHÃES

“A prova será uma maneira de avaliar o desempenho dos alunos”, Dr Irnak Barbosa, Coordenador do Curso de Medicina da UFRJ Macaé

SECA

Foco de incêndio é registrado no Parque Jurubatiba

Devido ao clima seco e às altas temperaturas é comum a ocorrência de incêndios flores-tais nessa época do ano. E em Macaé os focos já começam a ser registrados. Esta semana, um dos locais afetados foi o Parque Na-cional da Restinga de Jurubatiba, área que abrange o município. De acordo com o subchefe da unida-de, Marcos César dos Santos, esse foi o primeiro caso registrado na Unidade de Conservação.

De acordo com o analista, o fo-co de incêndio foi constatado no inicio da manhã da última terça-feira (5) por servidores da unida-de. “Assim que foi percebido o fo-co, acionamos a Guarda Ambien-tal de Macaé, que prestou apoio imediatamente. E os servidores conseguiram debelar o incêndio ainda no início, o que impediu que as chamas chegassem até a mata mais alta, o que poderia causar um incêndio difícil de ser combatido”, disse Marcos.

Ainda segundo as informações, próximo ao local das chamas, o analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação

Há suspeita de que o incêndio tenha sido causado pela extração ilegal de mel na área pertencente à Unidade de Conservação

da Biodiversidade (ICMbio), Ro-drigo Bacellar, observou favos de mel caídos próximo à origem do incêndio numa clara mostra de que o incêndio teve como causa a extração ilegal de mel na área. De acordo com o analista ambiental, os extratores ilegais adentram as áreas de mata e colocam fogo nas colmeias para extração do mel, sendo que, após o malfeito, não apagam o fogo que acaba por se espalhar na vegetação.

È importante ressaltar que os incêndios florestais causam enormes prejuízos ambientais e podem colocar em risco as ha-bitações, além de levar grande quantidade de fumaça para os moradores da região próxima. Desta forma é fundamental que a população colabore evitando a utilização de qualquer método ou ação que possa culminar em um

incêndio florestal.“E pensando na proteção do

Parque Nacional, o Instituto Chico Mendes já está com edi-tal de seleção de brigadistas, que atuarão na área protegida de ju-nho a dezembro. A contratação da brigada é ação fundamental na prevenção e combate aos in-cêndios florestais. Aquelas pes-soas interessadas em fazer parte do quadro de brigadistas devem procurar mais informações atra-vés do e-mail parnajurubatiba@icmbio.gov.br ou diretamente no Centro de Visitantes do Parque Nacional, situado na interseção da Avenida Atlântica com a Ave-nida MPM, no bairro Lagomar, em Macaé”, orienta Marcos.

As inscrições para a seleção de profissionais começam na próxi-ma terça-feira (12) e seguem até o dia 15 de abril.

ANO LETIVO

Atividades marcaram a Semana de Recepção de Calouros na UFRJ

Esta semana, a Universi-dade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Campus Macaé deu as boas vindas aos novos alunos do Campus. Uma atenção especial foi dada aos calouros, por meio da segunda edição do Projeto Recepção de Calouros do curso de Nutrição.

De acordo com os docentes res-ponsáveis pela iniciativa, o Projeto novamente cumpriu o objetivo de oferecer aos novos estudantes uma acolhida calorosa e incentivadora. Idealizado pela professora Már-cia Viana, o evento contou com a

Uma programação especial foi organizada entre os dias 4 e 6 por docentes para receber os novos alunos

participação da coordenadora do Curso de Nutrição, professora Laís Buriti, a colaboração dos docentes Jane Capelli, Ingrid Dias, Roberta Melquiades e Rute Costa do curso de Nutrição e do Prof. Gunnar do curso de Enfermagem.

Na oportunidade, a nutricio-nista Mônica Feroni orientou os estudantes como acessar os cuida-dos em saúde na rede de serviços em Macaé. “O sucesso do evento também se deu pelo grande envol-vimento que os discentes veteranos e monitores de disciplinas dispen-saram a seu êxito”, disse Márcia Viana.

A programação contou com pa-lestras sobre os objetivos e história do curso, dinâmicas de grupo e visi-tas aos diferentes Campi da univer-sidade são algumas das atividades que tornam a introdução de novos alunos à rotina acadêmica tão mais harmoniosa.

Entre as dinâmicas, destaca-se a lúdica “contação de história” onde, segundo os docentes, foi apresentado o cenário acadêmico de construção coletiva do conheci-mento que, na área da saúde, passa necessariamente pela vivência de cidadania e do cuidado ao outro. Outra abordagem foi sobre “Ca-minho do Cuidado”. “Nessa temá-tica foi percebido quão abrangente pode ser o ato de cuidar de alguém, além de ampliar os horizontes dos futuros profissionais dessas áreas.

O ambiente musical motivou que todos dessem as mãos e ensaiassem alguns passos de dança em roda. E em roda de conversa refletiu-se sobre “O que é ser um profissional da saúde”. Nesta segunda edição, o evento contou com a parceria do Solar dos Mellos/Fundação Macaé de Cultura”, ressaltou a professora Márcia.

Para encerrar, o professor Bruno falou com os alunos sobre a hisóo-ria dos “Lugares de Memórias”, tí-tulo do projeto desenvolvido pela Fundação Macaé de Cultura.

Participaram do evento a Dire-tora-Geral do Campus Arlene Gas-par, além dos Coordenadores dos cursos: Prof.ª Juliana Pontes (Co-ordenadora do Curso de Enferma-gem e Obstetrícia), Prof. Alexandre Azevedo (Coordenador do Curso de Bacharelado em Biologia), Prof. Márcio Medeiros (Coordenador-Geral das Engenharias), Prof.ª Laís Buriti (Coordenadora do Curso de Nutrição), Prof. Diego Malagueta (Coordenador de Ensino), Prof.ª Samantha Martins (Coordenadora do curso de Farmácia), Prof. Irnak Marcelo Barbosa (Coordenador do Curso de Medicina), Prof.ª Cherri-ne Pires (Coordenadora do curso de Licenciatura em Química), Prof.ª Tatiana Konno (Coordena-dora do Curso de Licenciatura em Biologia) e Prof. Robson Mendes (Coordenador do Bacharelado em Química).

DIVULGAÇÃO

Diversas atividades foram realizadas com discentes por meio do Projeto Recepção de Calouros

DIVULGAÇÃO

Esse foi o primeiro caso registrado no Parque este ano

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, sábado, 9 de abril de 2016 Geral 7

TRABALHO

Firjan apoia aumento de piso salarial para 170 categorias

Após ser aprovada pela As-sembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), na última sema-na, o projete de Lei nº 1.459/16, que prevê reajuste médio de 10,37% para mais de 170 cate-gorias profissionais no estado, é apoiado pela Firjan.

Segundo a federação, mesmo estando abaixo da inflação, o percentual definido é consen-so entre a instituição e outras

Segundo instituição, reajuste abaixo da inflação respeita o que foi estabelecido em acordo

entidades patronais.“A fim de garantir que o rea-

juste conciliasse os interesses dos empregados e dos empre-gadores, a Federação partici-pou das discussões sobre o no-vo piso no Conselho Estadual de Trabalho, Emprego e Geração de Renda do Estado do Rio de Janeiro (Ceterj), que teve a participação também de entida-des representativas de diversos segmentos”, ressaltou a Firjan em nota, acrescentando que a decisão da Alerj respeita o que foi acordado.

O REAJUSTEVotado no último dia 6 de

abril pelos deputados da Alerj, o novo projeto de piso salarial prevê que o reajuste deve ser retroativo, valendo a partir de 1º de janeiro deste ano para 170 categorias. Na prática, a medi-da eleva, por exemplo, o piso de categorias como a das emprega-das domésticas e auxiliares de serviços gerais para R$ 1.052; cozinheiros e garçons para R$ 1.091 e de jornalistas, advogados e psicólogos para R$ 2.684.

O texto já foi enviado ao go-vernador em exercício, Francis-co Dornelles, que tem até 15 dias para sancionar ou vetar o texto. Os novos valores passam a vigo-rar na data de publicação da lei.

ESPERANÇA

Comércio já projeta expectativa para o Dia das Mães

Mesmo levando em con-sideração o atual período de aperto no orçamento dos con-sumidores, em Macaé muitos comerciantes já apostam no crescimento das vendas para o Dia das Mães, comemorado no dia 8 de maio. Segundo os lojis-tas, como a data é o principal período de vendas de utensílios domésticos, a expectativa é que

A um mês para a comemoração de uma das datas anuais que mais movimenta a economia, setor já projeta crescimento de vendas

nos próximos trinta dias ocorra um aumento de vendas de pelo menos 30%.

Segundo Catarina Mora-es, subgerente de uma loja de departamentos no Centro da cidade, como a data é tradicio-nalmente a segunda que mais movimenta o setor durante o ano (apenas atrás do Natal), o incremento nas vendas em 2016 pode ser mais baixo. No entan-to, ainda será bom.

“Como é uma data muito ape-lativa, não tem jeito. As pessoas sempre vão às compras e, ge-ralmente, os itens domésticos são os que têm mais saída. Mas de três ou quatro anos para cá, percebemos claramente que os smarthphones tornaram-se

produtos desejados para pre-sentear as mães”, disse.

Já Tânia Pascoal, gerente de uma loja especializada em mo-da feminina, localizada no cal-çadão da Avenida Rui Barbosa, revela que no estabelecimento a expectativa é que ocorra um aumento no fluxo de vendas de pelo menos 30% até a data.

“Geralmente, o perfil de pre-sentes procurados pelos clientes para a data é sempre relacionado aos produtos de caráter mais pes-soal. Esta lista inclui desde roupas até produtos de beleza, como ma-quiagens e perfumes. Além disso, a data também costuma ser a principal em vendas de itens de bazar, ou seja produtos para uso doméstico”, explicou.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé, sábado, 9 de abril de 2016