Noticiário 16 03 14

POLÍTICA

WWW.ODEBATEON.COM.BR • MACAÉ (RJ), DOMINGO, 16 E SEGUNDA-FEIRA, 17 DE MARÇO DE 2014 • ANO XXXVIII • Nº8345 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO • R$ 1,50

Prefeito conta com apoio do Estado para executar obrasProximidade com o governo é considerada fundamental para beneficiar município pág. 2

KANÁ MANHÃES

Bairro sofre com alagamentos, abandono de áreas de lazer, descarte irregular e demais problemas de infraestrutura, além de segurança pág. 8

MACAÉBAIRROS EM DEBATE

Considerado não só no Bra-sil, mas no mundo, como Ca-pital Nacional do Petróleo, por estarem sediadas neste município todas as unidades da Petrobras de exploração e

produção de petróleo e gás na Bacia de Campos e, tam-bém, na camada de pré-sal, Macaé continua sendo um dos mais importantes na economia. pág. 3

Concurso Petrobras encerra inscrição

Prefeitura traça plano de expansão universitária

Arrecadação chega a R$ 447 milhões

A Cidade Universitária crescerá ainda mais de for-ma planejada e organizada a partir do Plano de Reestru-turação e Expansão que está sendo discutido numa ação

integrada entre a prefeitura, por meio da Fundação Educa-cional de Macaé (Funemac), e as instituições que com-põem o campus: FeMASS, UFF e UFRJ. pág. 12

Processo seletivo realizado encerra período de inscrição nesta segunda. pág. 6

Macaé firma parceria com estado de São Paulo

Moradores da Aroeira cobram ações de melhorias

Acordo de cooperação técnica foi firmado visando garantir eficiência e economia aos processos licitatórios

A Secretaria de Plane-jamento de Macaé e a Secretaria de Fazenda

do Estado de São Paulo inicia-ram um acordo de cooperação técnica, com o objetivo de pro-mover a inovação em ferramen-tas e procedimentos para uma melhor gestão do erário públi-co. O acordo também prevê o desenvolvimento, em parceria,

Luiz Mota, Rita Joyanovic, Maria de Fátima, Manuel Alvitos e Rafael Ramos, trocaram informações para Macaé ter um moderno banco de dados

de instrumentos para garantir mais eficiência e economia aos processos licitatórios da Admi-nistração Municipal. Reunião foi realizada em São Paulo no último dia 10, na sede da se-cretaria de Fazenda. Encontro permitiu troca de experiências sobre o sistema da Bolsa Eletrô-nica de Compras do Estado de São Paulo (BEC-SP). pág. 3

WANDERLEY GIL

Bairro tradiconal na cidade resiste ao abandono do poder público

KANÁ MANHÃES

Polícia apreende armas e muniçõesem mais um confronto na co-munidade das Malvinas, poli-ciais militares do GAT (Grupo de Ações Táticas) I e II do 32º BPM (Batalhão de Polícia Mi-litar) de Macaé apreenderam uma metralhadora e várias mu-nições. Segundo Serviço Reser-vado da PM (P2), os policiais, foram ao local para verificar informações de homens arma-dos. pág. 5

Na manhã do último sábado, várias equipes de futebol entra-ram na Arena Cavaleiros para disputar competições na Copa Macaé de Beach Soccer.Pela categoria sub-13, disputarão o terceiro lugar, nesse domin-go, às 10h, as equipes Galax e Fronteira. Às 10h, também pela categoria sub-13, entram a Are-na Cavaleiros: Barroco Lopes x Amf. As partidas decisivas na manhã de sábado foram acom-panhadas por um público aman-te do futebol de areia.. pág. 11

Final do beach soccer é hojeWANDERLEY GIL

2 MACAÉ, DOMINGO, 16 E SEGUNDA-FEIRA, 17 DE MARÇO DE 2014

Cidade

Dr. Aluízio conta com apoio do Estado para realização de obras

POLÍTICA

A proximidade com o governo fluminense é considerada fundamental para a assinatura de convênios e investimentos no município. Dr. Aluízio buscará apoio do vice-governador Pezão para auxílio na realização de obras

Com um ano e dois me-ses amargando as ad-versidades políticas e

administrativas, procurando ainda enquadrar na estrutura funcional da prefeitura expe-rientes profissionais técnicos e políticos que possam colabo-rar com o projeto de governo para tirar Macaé do caos em que se encontra há 30 anos, Dr. Aluízio (PV) admitiu que vai sim, buscar o apoio do vice-governador Pezão, que deve assumir o cargo de governa-dor em abril, para conseguir investimentos do estado no município que arrecada bem, mas tem uma conta alta para pagar exatamente pelos maus exemplos encontrados na ad-ministração pública e que nin-guém quer como modelo.

A repercussão política da nota publicada na coluna de Ilimar Santos, em O Globo, informando que Dr. Aluízio (PV) estaria se alinhando ao vice-governador para coorde-nar no norte fluminense sua campanha ao governo, acabou provocando um racha com o vice-prefeito Danilo Funke (PT), que pretende ser can-didato a deputado estadual. A imediata reação de Danilo, tor-nando pública sua decisão do rompimento com o governo e declarando seu apoio incondi-cional ao pré-candidato petista senador Lindibergh Farias, foi a gota d´água para que seus as-sessores fossem exonerados.

“Continuo com o mesmo propósito de manter a parce-ria com o Partido dos Traba-lhadores. Tanto é assim que fazem parte da equipe de go-

verno pessoas competentes do quadro do PT. Mas como prefeito de uma cidade com inúmeros problemas que não depende apenas de uma pes-

soa para resolvê-los, tenho que buscar parcerias com o governo estadual e o gover-no federal, senão Macaé não terá investimentos que pos-

sam permitir as mudanças necessárias para sair do caos em que se encontra”, disse Dr. Aluízio, deixando claro que não tem nada contra Da-

nilo mas não pode colocar a máquina administrativa para trabalhar a favor de uma can-didatura, o que constitui cri-me eleitoral.

WANDERLEY GIL

Dr. Aluízio quer investimentos do Estado para tirar Macaé do caos em que se encontra há vários anos.

Investimentos serão necessáriosprocurando manter o diálogo com a classe polí-tica, mas sempre deixando claro que tem um enorme compromisso com a popula-ção macaense de promover mudanças, Dr. Aluízio disse que não é tão fácil como al-guns podem pensar.

“Se temos parceria com o governo federal, e se de-pendemos também da in-terveniência do Estado pa-ra melhorar a qualidade de vida dos macaenses, como a situação do abastecimento de água que está sendo re-solvida com a construção de uma adutora com 15 quilô-metros de extensão, além do esgotamento sanitário, habitação e rodovias, não vejo razão para não assinar convênios que permitam a Macaé sair do buraco”, apontou.

Para ele, o tempo é o se-nhor da razão e a pressa muitas vezes é inimiga da perfeição. “Não podemos repetir hoje o episódio do governo Garotinho, quan-do uma briga política entre o município e o Estado dei-xou Macaé isolada. Temos que ser responsáveis e pen-sar no futuro de Macaé en-quanto há tempo de fazer a reconstrução de um mode-lo administrativo que possa sim, servir de exemplo para o Brasil”, acentuou.

MACAÉ, DOMINGO, 16 E SEGUNDA-FEIRA, 17 DE MARÇO DE 2014 3

Política Prosseguem as obras da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do Mu-tum, que hoje capta e trata 20 litros de esgoto por segundo.

NOTA

PONTODE VISTA

Foram quase três anos de intensa expectativa para saber se o Supremo Tribunal Federal (STF) mandava o pessoal do mensalão para a cadeia. Foram 69 sessões de julgamento na mais alta Corte do país, assistidas ao vivo, abordado fartamente pela imprensa, levando a população a conhecer os atores e autores envol-vidos. E foi, também, um resultado inédito, levar os mais ricos e pode-rosos para a cadeia. Finalmente - e assim era também esperado - após a mudança de ministros no Supre-mo Tribunal Federal, reina agora a expectativa de ver os condenados que cumprem pena em Brasília e ou-tras penitenciárias estaduais, serem soltos. Mas é sempre bom lembrar que, mesmo sendo ainda mais al-terada a composição do STF, o que buscam os poderosos de Brasília (a previsão é de que pelo menos mais três ministros deixem a toga), tentar uma revisão do processo e buscar a absolvição dos que representam a classe política, é a próxima etapa. Aliás, ela, a classe política, continua com vendas nos olhos (não a jus-tiça), esquecendo que seus atos a todo instante são acompanhados por esse Brasil afora, possibilidade permitida pelas transmissões ao vivo das sessões plenárias do Congresso Nacional, com os telespectadores entendendo as manobras de basti-dores que, em alguns casos, fazem corar os eleitores mais austeros e ávido por mudanças. As manifesta-ções espontâneas nas ruas - quin-ta-feira ocorreu mais uma em São Paulo, desta vez contra a realização da Copa do Mundo - parece não ter

ainda sido assimilada pelo reino en-cantado de Brasília. Apenas para re-petir o que foi fartamente anunciado pela imprensa na sexta-feira, um dia após o encerramento do caso men-salão que levou nove anos, foram 40 denunciados, 37 réus, 24 condena-dos e 13 absolvidos. O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, que não participou da última sessão, encerrando o caso, vem deixando sinais claros de que não pretende continuar na mais alta Corte do país. E, quem acompanhou todo o caso sem perder detalhes dos comentários de cientistas políticos e de outros especialistas em Direito que analisaram cada episódio, en-xerga a possibilidade de em futuro próximo ele ingressar na política. Ad-mitem alguns observadores que há necessidade de mudanças profun-das. A reforma política séria sempre prometida, porém, nunca cumprida, vai depender dos eleitores que em outubro deste ano vão escolher o novo presidente da República, se-nadores, governadores, deputados federais e estaduais. O que não dá mais para aguentar e a população tem demonstrado isso, é o toma-lá-dá-cá, como os eleitores estão ob-servando com a crise política do PT com o PMDB. Se o PMDB conseguiu há algum tempo, ser o maior partido e ter representação em quase, senão em todos, os 5.560 municípios, a in-teligência petista vem conduzindo sua hegemonia exatamente para tomar o lugar daqueles que antes lutaram pela redemocratização do país. Os interesses pessoais na briga pelo poder, parecem valer mais.

Enquanto a briga partidária em todo o cenário nacional mostra cada partido puxando brasa para sua sar-dinha, e a nível municipal, estarem as siglas disputando espaço com seus dirigentes voltados com os olhos apenas em cargos e benesses, sem encontrar alternativa para ganhar a confiança dos eleitores macaenses, as instituições de modo geral, come-çam a se unir e partem para cobrar providências das autoridades a fim de tirar Macaé do caos em que se encon-tra. Todos sabem que não será tarefa fácil para Dr. Aluízio fazer as mudan-ças necessárias para colocar ordem no município. Embora sua intenção possa ser a melhor possível, passado o primeiro ano sem conseguir conser-tar a máquina administrativa, ele vem tentando minimizar as dificuldades encontradas, mas sem a ajuda do go-verno estadual e do governo federal, praticamente é nadar contra a maré. A informação de que ele estaria se unindo ao vice-governador Pezão, que em abril próximo assume o governo, pode até não ter sido entendido por alguns, mas, se o governo federal já tem um braço por aqui, por que não,

a ajuda do governo estadual? Não é à toa que o município carece das obras mais importantes de infraestrutura. O problema do saneamento básico está sendo enfrentado e é uma conta cara. O abastecimento de água para atingir toda a cidade e os bairros mais distantes, também depende da Cedae que promete investir R$ 175 milhões (?) em todo o projeto de ampliação. Sem um bom relacionamento com o governo estadual, igual a muitos mu-nicípios por aí afora, não teremos por aqui o projeto “Asfalto na Porta”. Co-brar da Autopista Fluminense o cum-primento das obras de duplicação da BR-101 já virou carta fora do baralho porque todos sabem que, em menos de cinco anos, ou até dez, não tere-mos a obra concluída. A alternativa imediata para Macaé ser realmente a sala de visitas da Capital Nacional do Petróleo, é reivindicar a constru-ção da nova pista do aeroporto com extensão de 1.500 metros. Para isso, a Associação Comercial e Industrial e a Firjan, já se uniram e estão dis-postos a ir a luta buscar mais esta obra, considerada fundamental para o município.

Um gaiato que acompanha as sessões da Câmara Municipal e es-tava lá quando o parecer do TCE contra as contas de Riverton foi rejeitado por 14 x 3, depois de ouvir as justificativas dos nobres edis, não perdeu tempo: “Boca disse que a maioria dos vereadores participaram do governo de Riverton, foram secretários, tiveram cargos, então tem que absolver Riverton. Quase dá para comparar com a Ação Penal 470”.

A Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, tem relatório que identifica seis grupos potencialmente capazes de atrapalhar ou até impedir a realização da Copa do Mundo no Brasil. Manifestações de rua, greves, violência urbana, torcidas organizadas, terrorismo, organizações crimi-nosas, dentre outras ações listadas, prometem dar trabalho ao sistema de segurança. Vão ser dois espetáculos à parte. Quem viver, verá.

O presidente do PSDC em Macaé, geofísico Eduardo Neiva, viajou ontem para Seropédica e Itaguaí para encontro de filiados do par-tido daquela região. Definir estratégias e abordar temas de desen-volvimento regional, faz parte do tema. Como se vê, ele não está brincando em serviço e está disposto a atravessar o tempo ruim para manter sua pré-candidatura a deputado federal. Ele diz que tem chances.

Se o PMDB tiver o Pezão como candidato à reeleição ao governo estadual (ele assume o cargo em abril), e o ex-prefeito Riverton-Mussi (PMDB), caso seja candidato a deputado estadual (ele não pode porque está incurso na Lei da Ficha Limpa), será que ele vai apoiar o candidato a governador do seu partido ou o bispo Marcello Crivela, também candidato? Picciani, que não perdoa Riverton pela traição, está de olho.

Até domingo.

PONTADA

Fim da novela

Buscando solução* * *

Macaé em parceria com São Paulo busca mais eficiência

AVANÇO

Um acordo de cooperação técnica para garantir eficiência e economia aos processos licitatórios foi iniciado junto ao governo paulista.

A secretaria de pla-nejamento de Ma-caé e a Secretaria de

Fazenda do Estado de São Paulo iniciaram um acordo de cooperação técnica, com o objetivo de promover a inovação em ferramentas e procedimentos para uma melhor gestão do erário público. O acordo também prevê o desenvolvimen-to, em parceria, de instru-mentos para garantir mais eficiência e economia aos processos licitatórios da administração municipal.

O acordo de cooperação técnica foi celebrado numa reunião realizada em São Paulo, no último dia 10, na se-de da Secretaria da Fazenda paulista. O encontro permitiu a troca de experiências sobre o sistema da Bolsa Eletrônica de Compras do Estado de São Paulo (BEC-SP), bem como a orientação e disponibilização de informações para auxiliar a Prefeitura de Macaé a criar um banco de dados para um catálogo único e padronizado de produtos e serviços, nos moldes da BEC-SP.

Est iveram presentes à reunião o secretário de Pla-nejamento de Macaé, José Manuel Alvitos Garcia; o as-sessor especial da SECPLAN, Rafael Ramos; a coordena-dora da Fazenda Estadual de São Paulo, Maria de Fátima Alves Ferreira; a diretora do Departamento de Controle e Contratações da BEC-SP, Ri-ta Joyanovic, e o diretor téc-nico da Divisão de Materiais e Serviços da Fazenda de São Paulo, Luiz Mota.

DIVULGAÇÃO

Maria de Fátima, coordenadora da Fazenda Estadual de São Paulo, Manuel Alvitos e o Assessor Especial Rafael Ramos

Queda nos preços praticadoso sistema BEC-SP visa à nego-ciação de preço de bens e serviços adquiridos pela Administração Pública por meio de procedimen-tos eletrônicos, permitindo ampla competitividade e igualdade de condições de participação a todos os seus usuários. Como resultados, além da tendência de queda nos preços praticados, a Administração passou a realizar os pagamentos na data de vencimento das obrigações, desde que atendidas as condições de recebimento do bem ou do ser-viço prestado, obtendo maior cre-dibilidade junto aos fornecedores.

- A abrangência da BEC-SP é muito grande, pois atende à ad-ministração direta, autárquica e

fundacional, TCE-SP, CTPM, uni-versidades, municípios do Estado de São Paulo e todos os fornecedo-res, desde que inscritos no Cadas-tro Unificado de Fornecedores do Estado de São Paulo - CAUFESP, bem como o acesso a qualquer ci-dadão interessado em verificar os procedimentos de cada operação realizada pelo Sistema BEC, disse Maria de Fátima Alves Ferreira, coordenadora da Fazenda paulista.

José Manuel Alvitos Garcia, se-cretário de Planejamento de Ma-caé, ficou impressionado com o Sistema da BEC-SP:

- Ficamos entusiasmados com o que vimos em São Paulo. A agi-lidade, qualidade, transparência e

segurança proporcionadas pelas licitações eletrônicas realizadas pelo governo de São Paulo são um exemplo de boas práticas a se seguir na Administração Pública. No momento em que a Prefeitura de Macaé se prepara para implantar o Pregão Eletrô-nico, acreditamos que esta par-ceria com o governo paulista irá agregar grande valor para nosso município. Só temos a agradecer ao Secretário Estadual de Fazen-da de São Paulo, Andrea Calabi, e toda a sua equipe. Esperamos que esta seja a primeira de mui-tas trocas de experiências entre a Prefeitura de Macaé e o governo de São Paulo, disse o secretário.

Arrecadação do município alcança R$ 447 milhões em apenas 75 dias

ECONOMIA

considerada não só no Brasil, mas no mundo, como Capital Na-cional do Petróleo, por estarem sediadas neste município todas as unidades da Petrobras de explora-ção e produção de petróleo e gás na Bacia de Campos e, também, na camada de pré-sal, Macaé continua sendo um dos mais importantes na economia. Com grande número de empresas internacionais instaladas, incluídas as nacionais que formam a cadeia produtiva da indústria do petróleo, o crescimento da arre-cadação vem batendo todos os re-cordes e outra vez, este ano, tudo indica que vai haver superávit na estimativa orçamentária de R$ 2,3 bilhões, previsto para este ano.

O Impostômetro, que a cada segundo registra a arrecadação de impostos em todo o Brasil, informando os valores por esta-do, município, por período, mês, dia e hora, marcou até a primei-ra quinzena de março, período de janeiro até ontem, o total de R$ 447 milhões, 393 mil. Por mês, a média registrada é de R$ 181 mi-lhões, 375 mil. Ainda, por dia, R$ 6 milhões e 45 mil, R$ 251 mil por hora, R$ 4 mil e 198 por minuto, R$ 69,98 por segundo e, por habi-tante, a média de R$ 1.767,35.

O município que vive e respira tudo o que gira em torno do petró-leo, com a crescente arrecadação, por outro lado, é um triste retrato de como não deve ser adminis-trado. Apesar de ter sido criado o Conselho Municipal para fisca-lizar o dinheiro dos royalties, até

Não está computado ainda a parcela dos royalties pela exploração de petróleo

hoje não se conhece nenhuma ação que permita aos munícipes acesso à informação, embora a Lei

Complementar 131, que alterou a Lei de Responsabilidade Fiscal, estabeleceu que a partir de 2010,

todo o conteúdo legal das ações administrativas, estivesse dispo-nível no site em tempo real.

KANÁ MANHÃES

Considerada a Capital Nacional do Petróleo, Macaé continua sendo uma das cidades mais importantes da economia nacional

O que poderia ser feito com o dinheiroo site do Impostômetro, cria-do pela Associação Comercial e Industrial do Estado de São Paulo, que registra também em um enorme painel luminoso em sua sede com os números, estima que, no caso de Macaé, com a arrecadação de R$ 181 milhões, 375 mil, daria para construir 13.143 salas de aula equipadas; 158 km de asfalto de estrada; construção de mais de 3.779 postos policiais equi-pados; construir 5.182 casas populares de 40m2; contratar

mais de 13.596 professores do Ensino Fundamental por ano; comprar 164.887 geladeiras simples; construir mais de 1.971 km de rede de esgoto; plantar mais de 36.275 árvores; construir mais de 630 postos de saúde equipados; comprar mais de 2.253 ambulâncias equipadas; 6.718 carros popu-lares, dentre outras previsões.

O que mostra o raio x da ci-dade, é exatamente o contrá-rio do que poderia ser feito. Saúde, segurança, transpor-

te, meio ambiente, educação, habitação, mobilidade urbana, esgoto, água, urbanização, fal-ta de áreas de lazer, são alguns itens considerados como prio-ridade pela população. Com o crescimento desordenado, sem o poder público estadu-al e federal ter acompanhado a velocidade do desenvolvi-mento e não investir em in-fraestrutura, a cidade é o pior modelo de administração que nenhum outro município quer como exemplo.


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WANDERLEY GIL

IncêndioO início do ano começou com grande nú-mero de incêndios florestais no município e região Norte Fluminense. No entanto, de acordo com a Guarda Ambiental de Ma-caé, nas últimas duas semanas, o número de casos tem diminuído consideravelmen-te, tudo por causa das chuvas que caíram recentemente. Vale lembrar que órgão atende Macaé e municípios vizinhos.

Coleta seletivaConsiderada uma das alternativas sustentável e fundamental à preservação da integridade do meio ambiente, a coleta seletiva ainda é um pri-vilégio de poucos bairros em Macaé. A situação deveria ser analisada pelas autoridades compe-tentes e apoiada pela população que deseja um serviço melhor. A população espera por medidas ecologicamente corretas, que visem à melhoria do nosso habitat, considerando que cuidar da casa onde moramos é uma questão de saúde.

AeroportoOntem aconteceu um atropelamento no Par-que Aeroporto. Um ônibus da SIT colidiu com uma criança que aparenta ter menos de dois anos. A informação dos populares era de que a mãe estava do outro lado da rua quando aconteceu o acidente. O que chama a aten-ção é que o lugar onde o ônibus deveria parar estava ocupado por carros particulares, cujos motoristas estavam comprando em um saco-lão perto. Após o acidente, pela primeira vez, aquela vaga foi vista disponível para a parada de ônibus, como foi projetada.

Educação Ontem foi comemorado o Dia da Escola e a Escola Municipal Carlos Emir Mussi, o Bri-zolão da Aroeira, também teve muito o que comemorar. É que a unidade celebrou duas décadas de atendimento à população maca-ense. A ressalva é que todo o mobiliário que a escola recebeu continua em bom estado de uso, raridade! Situação diferente da maioria das unidades do município, que "aparentam" estar abandonadas devido ao mau uso que fazem da estrutura.

SocialEssa semana o primeiro vice-presidente da Câmara de Vereadores, Maxwell Vaz (Soli-dariedade), reivindicou maior atuação dos órgãos responsáveis pela promoção e manu-tenção de políticas públicas voltadas, princi-palmente, às pessoas que vivem em situação de rua. Não está nada fácil resolver o proble-ma que é bem antigo. É preciso que abram os olhos e ajam, pois a realidade é vivenciada principalmente na região central.

111 anosHoje o Solar dos Mellos, museu da cidade, comemora seus dez anos de fundação, en-quanto o músico compositor Benedito La-cerda completaria 111 anos de nascimento. Em homenagem à memorável data, uma programação especial com direito à roda de choro começou ontem e hoje a dupla será formada com Forte Marechal Her-mes. Programação especial continuará até a próxima quarta-feira.

HomicídiosO DEBATE publicou resultado de pes-quisa realizada pelo Instituto de Segu-rança Pública, em relação aos índices dos diversos tipos de crimes que ocor-reram em Macaé nos últimos anos e a queda no número de homicídios. No dia seguinte à publicação, Macaé acordou jorrando sangue, na sexta-feira, diante dos homicídios que ocorreram.

LicitaçãoPouco mais de R$ 16 milhões, ver-ba destinada no orçamento para a Comunicação Social da Prefeitura de Macaé, está sendo disputada por mais de 10 agências, algumas das mais renomadas dos grandes centros. O processo licitatório, realizado dia 13, ainda não tinha o resultado dos ven-cedores até a noite de sexta-feira. EmRio das Ostras, o valor é R$ 10 milhões a mais.

Transporte coletivoApesar de o preço da passagem das li-nhas urbanas ser bem elevado (R$ 3,16) que subsidiado pela prefeitura o pas-sageiro paga apenas R$ 1,00, o serviço de transporte coletivo continua dei-xando a desejar. A conta, no bico do lápis, demonstra que com o dinhei-ro pago à SIT, daria para construir muitas escolas e creches. Além do mais, os horários não são rigorosamente cumpridos.

A população macaense pôde presenciar uma alteração notável num dos principais cartões-postais do muncípio: a rua da praia. É que um dos barcos que compõem a frota dos pescadores afundou parcialmente, levando consigo um pedaço do parapeito que cerca a parte do rio. Após dois dias do ocorrido, nenhuma ação foi feita para retirar o barco ou recuperar a estrutura danificada. Cidade aguarda!

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GUIA DO LEITORTELEFONES ÚTEIS:POLÍCIA MILITAR: 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191

SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192

CORPO DE BOMBEIROS: 193

DEFESA CIVIL: 199

POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330

DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326

DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320

DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262

HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061

AMPLA: 0800-28-00-120

CEDAE: 2772-5090

PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440

ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173

AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950

CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214

CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256

CORREIOS - SEDE: 2759-2405

AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527

TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100

SEDEX: 2762-6438

CEG RIO: 0800-28-20-205

RADIO TAXI MACAÉ 27726058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 plantão: 8837-4314

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CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 plantão: 8837-4441

EDITORIAL

ESPAÇO ABERTO

Considerado um dos maiores patrimônios do povo macaense, o Forte Marechal Hermes completa ama-nhã 401 anos. A instituição é símbolo da força e da disciplina militar, atraindo os olhares de visitantes, e despertando o interesse de crianças, jovens e adultos.

Nesse litígio em que o PT e o PMDB se digladiam dentro do governo de Dilma Rousseff, de uma coisa todos já sabem, tudo é apenas pela tentativa dos pe-emedebistas conseguirem mais posições de destaque na atual administração federal.

Patrimônio

PMDB QUER MAIS

Criado há aproximadamente 200 anos antes da emanci-pação política e adminis-

trativa de Macaé, o Forte é con-siderado como um dos maiores patrimônios do povo macaense. Sua história é marcada por uma série de lembranças. Ao longo desses mais de 400 anos, ele vi-veu ciclos distintos e acompanhou movimentos sociais, políticos e econômicos da região Norte Flu-minense. Sua instalação ocorreu em 16 de março de 1613 e foi mo-tivada pela necessidade da Coroa Espanhola de povoar a região.

Ameaçado de ser desativado por diversas vezes ao longo da sua his-tória, a construção, que já serviu de cenário para o filme que contou parte da história de um dos perso-nagens mais importantes da histó-ria de Macaé, Mota Coqueiro, hoje é símbolo da força e da disciplina militar, atraindo os olhares de visi-tantes, e despertando o interesse de crianças, jovens e adultos.

Segundo dados históricos, a his-tória do Forte Marechal Hermes da Fonseca começou muito antes que a de Macaé, que este ano com-pleta seu 201º aniversário. O Forte foi construído no início do século XVII, mais precisamente no ano de 1613 e se divide em duas fases: a primeira com início em 16 de março de 1613 com a instalação do Forte Santo Antônio de Monte Frio, e termina com a sua desativação em 19 de novembro de 1859, alguns acharam muita coincidência com a praga rogada por Manoel da Mota Coqueiro antes de seu enforcamen-to, porque não só essa fortificação

foi desativada, como outras do Es-tado do Rio de Janeiro, por ordem do então Ministro da Guerra, o Co-ronel Reformado Sebastião do Rego Barros "por não serem satisfatórias suas condições defensivas e muito onerosa ao Tesouro Nacional a sua conservação".

Anos se passaram e o segundo ciclo econômico de Macaé gerado pelas construções do Canal e da Ferrovia Macaé-Campos e pela lavoura cafeeira nos Distritos Ser-ranos, fez com que o porto voltasse a ter uma enorme importância co-mercial no fim do período imperial.

Foi então, que como aponta a história, no ano de 1893, que o Presidente da República, Mare-chal Floriano Peixoto, concluiu sobre a "necessidade de se fortifi-car, para proteger um porto, como o de Macaé, tão vizinho à Capital da Nação e de tão fácil acesso", motivando, assim, a inauguração do Forte Marechal Hermes, em 15 de abril de 1910 pelo Ministro da Guerra, o Exmo. General José Ber-nardino Bormann, na presença do Marechal Hermes da Fonseca, Pre-sidente Eleito da República e de-mais autoridades civis e militares. O Presidente Eleito e sua comitiva foram recebidos pelo Coronel José de Lima, neto de Caxias, seguindo, posteriormente, de carruagem, até o local da inauguração.

Os engenheiros que desenha-ram o projeto do Forte, ajudaram na criação da cidade de Macaé e durante esses 393 anos, o Forte participou e fez história, estando em movimentos sociais, políticos e econômicos da região.

As raposas capitaneadas pelo vice-Michel Temer estão acreditando que

Dilma não é ninguém sem seus apoios e, com isso, querem fa-turar mais cargos para seus correligionários, aumentando o volume dos que já indicaram, e são muitos.

O embate entre os dois partidos maiorais pode ter fim a qualquer momento, vez que, a presidente sabe muito bem que, ela possui o que todos dos times de Michel, Eduardo Cunha e Eunício de Oli-veira desejam: “boquinhas varia-das”. O contraste com o pessoal do PMDB passado é enorme, pois, nos tempos de Ulisses Guimarães, Tancredo Neves, Marcos Freire e outros, lutava-se, unicamente, pe-lo poder dentro dos governos e, agora, as figuras lutam somente pelos cargos que comandam a ad-ministração que está de plantão.

A cúpula petista presa em de-corrência do processo do men-salão passará o próximo pleito dentro das grades e pouco poderá transmitir para tentar convencer a alguém a continuar votando em Dilma que, por sinal, não é origi-nária do Partido dos Trabalha-dores e, sim, do PDT de Leonel Brizola. Por isso, é que hoje o país tem um ministério de quinta ca-tegoria, pois, não se vê sequer um nome de realce dentro do gover-no. È Bispo da Igreja Universal no Ministério da Pesca e umas mu-lheres fraquíssimas comandando setores importantes. Nada contra as mulheres, têm muitas delas que poderiam estar colaborando com o governo, mas, as escolhidas são uma mediocridade só. As brilhan-tes não têm vez com os petistas.

Por que somente agora vi-ram algum talento em Miriam Belchior? O motivo é simples, a atual Ministra do Planejamento do Brasil é viúva do ex-prefeito assassinado de Santo André, Cel-

so Daniel, e irmã do Ministro da Secretaria Auxiliar da Presidên-cia, Gilberto Carvalho. O que é que viram em Martha Suplicy? A sexóloga/dondoca dos programas de TV virou uma grande persona-gem dentro do PT. E Graça Fos-ter? A presidente da Petrobrás está levando a maior jóia brasi-leira à bancarrota, só se fala hoje nas grandes dívidas da estatal. As refinarias prometidas estão com obras paradas. O Comperj, em Itaboraí, está sendo transformado em favelização, enquanto as ações da Petrobrás viraram pó.

E a turma “goela grande” do PMDB continua brigando por posições no governo, sempre com os mesmos nomes. Não se vê uma indicação de uma representante feminina em posto de relevo, só aquelas figurinhas marcadas ao longo dos anos. Aliás, voto mesmo essa gente não tem. Têm mesmo é uma boa conversa e uma sigla forte para negociar. Chegará a hora que isso não funcionará mais e, pelo que parece, esse apoio do PMDB, pouco adiantará nesse ano. Quem viver verá!

De qualquer forma, a população está de olho em tudo o que acon-tece nos bastidores do governo. A fábula gasta nas construções dos Estádios para a Copa do Mundo de Futebol e como o BNDES libe-ra tanto dinheiro, são os principais escárnios da atual administração. Para a construção de estradas e para a educação e a saúde tudo é difícil. Os brasileiros terão um grande papel nessas próximas eleições que, antes, passará pela Copa em junho. Já pensaram se o Brasil não ganhar a Copa? Bye-bye Dilma!

Quem está fora não entra, quem está dentro não sai!

Célio Junger Vidaurre é advo-gado e cronista político e-mail: [email protected]


Polícia PM realiza blitz na Rodovia Amaral Peixoto

NOTA

Semana termina com quatro assassinatos em Macaé

ESTATÍSTICA

Homicídios foram registrados na semana em que o ISP (Instituto de Segurança Pública) do Rio de Janeiro apontou redução nos crimes em 2013

Daniela [email protected]

A semana terminou com quatro pessoas as-sassinadas em Macaé.

Os crimes foram registrados na madrugada da última sexta-feira (14) nos bairros Visconde de Araújo, Lagomar, Estrada do Horto e na comunidade Brasí-lia. No Visconde, um garoto de 16 anos matou o próprio pai a facadas. Na comunidade Brasí-lia, um homem também foi as-sassinado a facadas. Nos outros dois, os homicídios estão rela-cionados à execução pelo fato das vítimas, segundo a polícia, possuírem envolvimento com o tráfico de drogas.

Os assassinatos foram regis-trados na semana que o ISP (Instituto de Segurança Públi-ca) do Rio de Janeiro divulgou redução de 10% no índice de homicídios em 2013. Foram 79 homicídios registrados em 2013, contra 88 no ano anterior.

Em contrapartida, o levan-tamento do órgão apontou que o crime de roubo foi o que mais cresceu em Macaé no ano passado.

Segundo o ISP, os casos de roubo a estabelecimentos comerciais, por exemplo, au-mentaram em 52%. Foram 159

em 2013 contra 76 em 2012. Já o roubo a pedestres cresceu 23%, com 785 casos contra 608 em 2012.

O levantamento apontou ainda que outros crimes tam-bém cresceram, como estupro (12%), de 88 para 100 casos; estelionato (10%), de 449 para 498; e furto a veículos (9%), de 298 para 327.

O IPS mostrou ainda que

nos municípios da região abrangidos pelo 32º BPM: Macaé, Rio das Ostras, Quissa-mã, Carapebus, Conceição de Macabu e Casimiro de Abreu, em comparação ao trimestre de outubro, novembro e de-zembro de 2013, em relação ao mesmo período de 2012, os delitos que tiveram maior redução absoluta foram: lesão corporal culposa de trânsito

(com menos 65 vítimas), fur-to de veículos (com menos 42 casos ou 17, 5%) e estelionato (com menos 17 casos ou 9,0%).

Entre os delitos que regis-traram maior aumento abso-luto no período de outubro, novembro e dezembro de 2013, quando comparados ao mesmo período de 2012, estão: ameaça (com mais 132 casos ou 26,3%), roubo de ve-

ículo (com mais 37 casos ou 33,6%) e tentativa de homicí-dio (com mais 25 vítimas).

Em outubro, novembro e dezembro de 2013, o total de roubos aumentou em 26,6% ou mais 137 delitos se comparado com o mesmo período do ano anterior. Os furtos reduziram em 8,0% ou menos 111 delitos. O número de registros aumentou em 278 ocorrências.

KANÁ MANHÃES

Somentena última sexta-feira, município registrou quatro homícidios. Três estão em investigação na 123ª Delegacia de Polícia

INCURSÃO

PMs apreendem arma na Malvinasem mais um confronto na comunidade das Malvinas, policiais militares do GAT (Grupo de Ações Táticas) I e II do 32º BPM (Batalhão de Polícia Militar) de Macaé apreenderam uma metralha-dora e várias munições.

Segundo informações do Serviço Reservado da PM (P2), os policiais, em patru-lhamento na comunidade, foram ao local para verificar informações de homens ar-mados. A guarnição foi rece-bida a tiros na Rua F. Houve intenso confronto. Os trafi-cantes fugiram pelo mangue.

Depois de realizarem bus-cas nas imediações, além da metralhadora, os policiais encontraram também uma pistola 9 mm, cinco muni-ções de calibre 45, quatro munições de 9 mm e 15 mu-nições de calibre 12, além de três telefones celulares, um carregador de fuzil calibre 556 e uma pochete.

Metralhadora, pistola e munições foram apreendidas durante operação na Malvinas

Operação recolhe veículos abandonados nos bairros

FISCALIZAÇÃO

a prefeitura de Macaé reto-mou a operação bairro a bairro para retirada de veículos aban-donados nas vias públicas do município. As ações atendem ao banco de denúncias registrado pela Secretaria de Mobilidade Urbana e também contam com uma patrulha destinada a este fim. As operações são desenvol-vidas em parceria com a secre-taria de Fazenda, por meio da Coordenadoria de Posturas, e conta também com o apoio do Rodando Legal.

Os bairros visitados em 2014 pela equipe foram o Centro, Cajueiros, Miramar, Visconde, Riviera Fluminense, Parque Duque de Caxias, Alto da Glória, Aroeira, Barra e Aeroporto. Nes-

Veículos estão sendo recolhidos em várias ruas da cidade

tes locais, os responsáveis que estavam utilizando a via pública como depósito (não só por aban-dono), foram notificados com o prazo de 72h para retirada do veículo. Os proprietários que não tomam uma providência, têm seus veículos apreendidos.

Além dos carros estacionados em via pública, sem condições de circulação e abandonados, os veículos em situação de in-fração de trânsito (que tenham como medida administrativa re-moção do veículo) também fo-ram removidos. Até o momento, foram 40 veículos notificados e seis apreendidos.

A partir daí, caso o proprie-tário tenha interesse em recu-perar o veículo recolhido, deve primeiro dirigir-se à Coorde-nadoria de Posturas e solicitar autorização de liberação, que só será expedida após o pagamento da multa administrativa prevista

no Código de Posturas do Muni-cípio, além de outras exigências legais. Depois é preciso solicitar no Detran, onde está registrado o veículo, o ofício para liberação.

Além do levantamento reali-zado pela secretaria, a popula-ção também pode fazer solicita-ções por meio da Ouvidoria Ge-ral pelo número 0800-0220237, no portal (www.macae.rj.gov.br <http://www.macae.rj.gov.br/>) e também pelo telefone da Mo-bilidade Urbana: (22) 2796-1626.

Balanço - Desde setembro de 2013, a operação foi realiza-da em diversos bairros, como Cajueiros, Aroeira, Lagomar, Jardim Guanabara, Miramar, Jardim Maringá, Visconde de Araújo, Praia Campista, Sol y Mar, Granja dos Cavaleiros, Imboassica e Parque Valentina Miranda, entre outros.

Ao final das ações nestes bairros no ano passado, foram

notificados 140 veículos, dos quais, aproximadamente, 35 acabaram sendo apreendidos e levados ao pátio.

Em relação as ações realizadas ao longo do último ano, o núme-ro de ocorrências registradas apresentou uma queda signifi-cativa em 2014, somente devido às notificações emitidas pela equipe responsável pela opera-ção. Na prática, isso significa que a colaboração dos proprietários para a retirada voluntária dos veículos, tem evitado a apreen-são dos mesmos.

Esta fiscalização contempla não só aspectos de acessibilida-de e mobilidade, mas também reflete na saúde pública, já que evita a proliferação de pragas e do mosquito da dengue, além da segurança pública, já que al-guns destes veículos em estado de abandono são utilizados para práticas ilícitas.

DIVULGAÇÃO

Veículosabandona-dos estão sendo removidos das ruas de Macaé

CAMPOS DOS GOYTACAZES

Ator que deu vida a Laysa Lysa é assassinado

na manhã de sábado, 15 , os municípios de Quissamã e Campos dos Goytacazes acordaram triste com a no-tícia do assassinato do ator e animador cultural David da Costa Moreira, criador e intérprete de Laysa Lysa e do Palhaço Alegria. Segun-do texto publicado na pági-na do Ururau (<http://www.ururau.com.br>), o ator foi encontrado morto, na cal-çada de uma residência na Rua Cardoso de Melo, no Parque Rosário, em Campos, na madrugada de sábado.

Informações obtidas pelo site apontam que segundo a Polícia Militar, David, que tinha 38 anos, foi s assassi-nado com um tiro no lado direito do pescoço e o seu corpo foi encontrado caído sobre uma calçada de uma residência abandonada.

Ainda de acordo com os relatos, no interior da casa, a perícia do Posto Regional de Polícia Técnica e Cientí-fica (PRPTC) recolheu dois preservativos usados que, posteriormente, poderão ser encaminhados para exames, no Instituto de Criminalís-tica Carlos Éboli (ICCE). Já no short de David, que no momento do crime estava usando uma peruca, muito utilizada para dar vida ao personagem Laysa Lisa, só foi encontrada a chave de sua residência.

A produtora do ator, que terá o nome preservado, con-tou à equipe de reportagem do site Ururau que na noite de sexta-feira (14) eles foram para um show na quadra de samba, próximo ao local do crime, mas quando foram embora, ele saiu acompa-

David da Costa Moreira foi morto com um tiro no lado direito do pescoço.

nhado de uma pessoa. Por volta das 3h45, David man-dou uma mensagem para o celular da produtora avisan-do que estaria voltando para casa, porém dez minutos de-pois, ele enviou outra men-sagem pedindo socorro.

Porém , quando a produto-ra e um amigo, que também estava no samba, chegaram ao local, David já estava ca-ído e sem vida. Eles aciona-ram a Polícia Militar, mas nenhum suspeito foi encon-trado. David morava no Re-canto das Palmeiras.

O corpo de Davi foi remo-vido para o Instituto Médico Legal (IML) de Campos para exame de necropsia e, poste-riormente, foi liberado para sepultamento. O homicídio será investigado pela 134ª Delegacia Legal , do Centro.

Nas redes sociais amigos, autoridades municipais e pessoas que o conheciam em Quissamã, cidade onde durante alguns anos ele deu vida ao Carnaval e fazia a alegria nos eventos de verão, lamentavam sua morte. Na sua página, o último adeus de amigos.

DIVULGAÇÃO

Nas redes sociais amigos, autoridades municipais e pessoas que o conheciam em Quissamã lamentaram o ocorrido e deram o último adeus


Economia Lucro da Dufry cai para R$ 224,8 milhões em 2013

NOTA

QUESTÃO DE JUSTIÇ[email protected] Andrea Meirelles

Benefício Assistencial ao Idoso - você conhece?

Com o avançar do tempo e da idade, muitos idosos não conseguem se manter por meios próprios, e muitas ve-zes, suas famílias também não possuem renda suficiente pa-ra conseguir ajudar, por esta razão a Legislação Orgânica da Assistência Social (LOAS) estabelece o direito destes idosos receberem um salário mínimo mensal, mesmo que nunca tenham contribuído para a previdência social.

Criado pela Constituição de 1988 e regulamentado pe-las Leis 8.742/1993 (LOAS), 12.435/2011 e 12.470/2011, o Benefício Assistencial ao Idoso faz parte da política de

Assistência Social e integra a Proteção Básica dentro do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Trata-se de um Benefício de Prestação Continuada (BPC) estabelecido na LOAS em seu artigo 20 que prevê “a garantia de um salário-mínimo men-sal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que com-provem não possuir meios de prover a própria manutenção nem de tê-la provida por sua família.”.

Para que o idoso tenha direi-to ao benefício, deve se enqua-drar nos requisitos estabeleci-dos pela legislação.

Quem tem direito?Podem se habilitar a percep-

ção do benefício o brasileiro nato ou naturalizado, com mais de 65 anos, domiciliado no Brasil, e que a renda do grupo familiar não ultrapasse um quarto do salário mínimo por pessoa.

São considerados como gru-po familiar para fins de apura-ção desta renda, aqueles que vivem na mesma casa, incluin-do o requerente do benefício, seu cônjuge ou companheiro, pais, irmãos solteiros, filhos ou enteados solteiros e menores tutelados.

Os idosos acolhidos em ins-tituições de longa permanên-cia, como hospitais ou abrigos, também poderão requerer o pagamento do benefício, des-

de que também preencham os requisitos legais.

Já o idoso recluso sob a cus-tódia do Estado, não poderá habilitar-se a percepção, já que nesta condição, o Estado tem obrigação de prover a sua manutenção.

Uma vez adquirido o direito a sua percepção, o benefício é intransferível, ou seja, não gera direito a qualquer tipo de pensão aos dependentes do idoso.

O Benefício Assistencial ao Idoso não é vitalício, pois po-derá ser suspenso ou cessado casos as condições que deram origem ao direito de sua per-cepção venham a se alterar, ou então, caso se constate alguma irregularidade.

Inscrição para concurso da Petrobras encerra nesta segunda-feira

CONCURSO

Vagas oferecidas são para nível médio e superior e a remuneração salarial varia entre R$ 3.400,47 e R$ 8.081,98Juliane Reis [email protected]

A Petrobras encerra nesta segunda-feira, 17, o período de inscri-

ção para o processo seletivo.

No total estão sendo ofere-cidas 1.232 vagas, sendo 100 para convocação imediata e 1.132 para cadastro reserva incluindo as vagas reserva-das para portadores de de-ficiência para os cargos de

nível médio e superior. As inscrições deverão ser feitas pelo www.cesgranrio.org.br. As taxas são de R$ 40 para nível médio e de R$ 58 pa-ra nível superior. O edital completo está disponível em

(www.petrobras.com.br). A remuneração salarial pa-

ra os cargos de nível médio é de R$ 3.400,47. E para nível superior, R$ 8.081,98 para engenheiros e R$ 7.501,06 para médicos. O processo seletivo será realizado por meio de provas objetivas, avaliação psicológica, exa-mes médicos e levantamento sociofuncional e terá valida-de de seis meses, contada a partir da data de homologa-ção do resultado final, po-dendo ser prorrogada por igual período. O resultado final está previsto para 26 de junho.

Os candidatos farão prova objetivas no dia 18 de maio nos municípios de Belo Ho-rizonte, Curitiba, Recife, Manaus, Fortaleza, Natal, Porto Alegre, Macaé ou Rio de Janeiro, Mauá/SP, Campi-nas/SP, Rio de Janeiro, Sal-vador, Santos/SP, São José dos Campos/SP, São Mateus do Sul/PR e São Paulo.

As vagas para os cargos de nível médio são para técnico(a) de exploração de petróleo júnior - geodésia (Rio de Janeiro), técnico(a) de inspeção de equipamen-tos e instalações júnior (es-tado de Pernambuco e Rio de janeiro); técnico(a) de lo-gística de transporte júnior - controle (Macaé, Rio de Janeiro, Salvador e Santos); técnico(a) de manutenção júnior - mecânica (Santos); técnico(a) de operação júnior (Belo Horizonte, Curitiba, es-tado de Pernambuco, estado do Amazonas, estado do Ce-ará, estado do Rio Grande do Norte, estado do Rio Grande do Sul, Mauá, Paulínia, Rio de Janeiro, Salvador, Santos, São José dos Campos e São Mateus do Sul); técnico(a) de projetos, construção e montagem júnior - edifica-ções (Salvador); técnico(a) de projetos, construção e montagem júnior - mecânica (Rio de Janeiro); técnico(a) de segurança júnior (Macaé, Rio de Janeiro, Salvador e Santos) e técnico(a) de su-primento de bens e serviços júnior - administração (Ma-caé e São Paulo).

Já para nível superior as oportunidades são para en-genheiro (a) de meio am-biente júnior (Macaé e Rio de Janeiro), engenheiro(a) de produção júnior (Macaé e Rio de Janeiro) e médico(a) do trabalho júnior (Estado de Pernambuco, Macaé e Rio de Janeiro).

DIVULGAÇÃO

Os candidatos vão participar de processo seletivo no dia 18 de maio

Quais verbas excluem a percepção do benefício?

Para que se possa calcu-lar a renda familiar bruta, e assim aferir se é possível a percepção do Benefício Assistencial ao Idoso, deve se averiguar a renda total do grupo familiar, ou seja, a so-mar os salários, proventos, pensões alimentícias, bene-fícios de previdência públi-ca ou privada, seguro-de-semprego, comissões, pró-labore, outros rendimentos do trabalho não assalariado, rendimentos do merca-do informal ou autônomo, rendimentos auferidos do patrimônio, renda mensal

vitalícia ou outro Benefício de Prestação Continuada.

Caso este grupo familiar já possua outro idoso que recebe o Benefício Assisten-cial previsto na LOAS, este valor não será considerado para a aferição da renda. Também não se consideram para tanto as bolsas de está-gio, benefícios de assistên-cia médica, pensão ou bene-fício indenizatória a cargo da União e algumas outras pensões especiais, como as dos portadores da Síndrome da Talidomida e da Hanse-níase, por exemplo.

Como solicitar o Benefício Assistencial ao Idoso?

Para solicitar o Benefício Assistencial ao Idoso é pre-ciso agendar o atendimen-to no site da Previdência Social ou pela Central de Atendimento (135), das 7h às 22h, de segunda a sá-bado. Na data marcada, o idoso ou seu representante legal deverá comparecer a agência do INSS mais pró-xima, levando seu compro-vante de residência, docu-mentos de identificação e declaração de renda do

grupo familiar.A gestão deste benefício

é feita pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), e o pagamento é feito através do INSS, que recebe o re-passe do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS).

Em 2012, três milhões e seiscentas mil pessoas fo-ram beneficiadas no País, e desde contingente, um mi-lhão e setecentos mil foram de idosos.

O número de idosos deve quadruplicar até 2060

Segundo o IBGE esta população deve passar de 14,9 milhões (7,4% do total) em 2013 para 58,4 milhões (26,7% do total) em 2060. Neste mesmo período a ex-pectativa média de vida tam-bém irá aumentar dos atuais 75 anos para os homens, e de 78,5 anos para mulheres, para 81 anos e 84,4 anos res-pectivamente.

Sem dúvida trata-se de uma estratégia fundamen-tal de proteção social e de combate a extrema pobre-za. Com o envelhecimento da população, este benefício ganha ainda mais importân-cia, já que pode representar a saída deste idoso da misé-ria absoluta, no momento de sua vida em que mais precisa de apoio.


BAIRROS EM DEBATE Aroeira

Um dos bairros mais tradicionais coleciona problemas antigos Aroeira sofre com alagamentos, descarte irregular e área de lazer abandonada Marianna [email protected]

Localizado em um ponto estratégico, a poucos minutos do

Centro e das Linhas Verdes e Azul, essa semana o Bairros em Debate volta à Aroeira, que é um dos bairros mais tra-dicionais da cidade. A última visita foi feita há cerca de um ano e essa semana a equipe de reportagem retorna ao local para ver o que mudou e quais problemas ainda fazem parte do cotidiano dos moradores.

De acordo com dados da Associação de Moradores do bairro, estima-se que vivem cerca de 1.800 famílias no lo-cal. Ao contrário de áreas que vêm sofrendo crescimento acelerado, a Aroeira ainda possui características de ci-dade de interior. A maioria dos moradores passou boa parte da vida, senão toda ela no bairro, que é tido como o “berço” de Macaé.

Mas assim como em qualquer outro lugar, essa região também tem alguns problemas que pa-recem fazer parte da história do lugar. Entre as reclamações estão lixos e entulhos nas ruas e áreas de lazer em péssimo es-tado de conservação.

Em contrapartida, nos últi-mos meses, algumas melho-

FOTOS: WANDERLEY GIL

A Aroeira é considerada um dos bairros mais antigos de Macaé. Atualmente, quase duas mil famílias vivem ali

Um dos principais pontos abordados no último Bairros em Debate foi a situação da Praça Ar-lindo Mourão. Na época, a equipe relatou o péssimo estado que ela, que é a principal área de lazer do bairro, se encontrava.

Desde o ano passado, a prefei-tura vem revitalizando algumas dessas áreas de lazer, mas, pelo visto, isso ainda não chegou à Aroeira. O parquinho, que deve-ria ser um local seguro para as crianças brincarem, atualmente é uma ameaça para a segurança dos menores, que arriscam suas vidas durante a diversão. A lista de pro-blemas é grande. O carpete que cobre todo o piso do playground, por exemplo, já não existe mais, as pichações tomam conta do lo-cal e as grades estão arrebentadas e enferrujadas.

Mas esses são apenas alguns dos problemas. A situação piora quando se fala do brinquedo. O brinquedo de fibra está todo que-brado, em péssimo estado de con-servação. Já os outros brinquedos também sofrem com o abandono.

Essa questão dos brinquedos tem preocupado alguns pais, que temem pela segurança de seus filhos. Sendo assim, a população pede ao governo municipal que seja feita a reforma geral do es-paço. Procurada, a prefeitura in-formou que a reforma das praças do bairro está no cronograma da secretaria de Manutenção.

Praça do bairro segue abandonada

Brinquedo da Praça Arlindo Mourão apresenta riscos para as crianças que brincam no local

População pede a volta da academia popular Importante para promover a saúde da população, a acade-mia popular já foi a principal alternativa no bairro para quem queria manter a forma. Instala-da desde 2005, as dependências nunca estiveram em um estado tão crítico como agora.

Os moradores cobram das autoridades a revitalização e reativação dessas academias. Há poucas semanas, a Prefei-tura retirou os restos de apare-lhos que ainda resistiam à ação de vândalos e do tempo. Segun-do o relato de alguns morado-res, no início guardas munici-pais ficavam no local vigiando a praça, mas com o passar do tempo o abandono foi fazendo

parte da rotina.Quando funcionava, as es-

truturas deixavam a desejar. Sem nenhum tipo de cobertu-ra, os alunos eram obrigados a praticar suas atividades físicas debaixo de sol forte. Já em dias de chuva, as aulas eram suspen-sas. Fora isso, a academia não contava com banheiros e bebe-douros.

No ano passado, a prefeitura alegou que estava previsto a sua reforma. Isso seria feito na me-dida em que a praça também fosse revitalizada. Contudo, o governo municipal afirmou que não era possível informar um prazo para início destes trabalhos.

Moradores pedem a reativação da academia popular, fechada no ano passado

Terrenos baldios são alvos de reclamaçãoA Aroeira está à mercê dos lixos e entulhos nas calçadas e em terrenos baldios. Na rua Eucalipto, por exemplo, mora-dores dizem não saber mais o que fazer por conta da sujeira.

De acordo com um morador, que pede para não ser iden-tificado, a prefeitura chega a fazer a limpeza no local, mas, em questão de poucas horas, a própria população despeja mó-veis e entulhos novamente. “São vizinhos de outras ruas, que não querem o lixo em suas portas e jogam na dos outros. É uma tremenda falta de respeito. Is-so está gerando problemas para gente, como ratos. Está dando infestação aqui por conta dis-so. Esses dias, minha esposa

encontrou um andando pelo li-xo. O problema no bairro nem é a prefeitura, mas sim a falta de educação do povo. Quando chove, alaga a rua, aí eles que-rem reclamar”, relata.

O presidente da AMABA reconhece o problema e até pensa em sugerir à prefeitura uma parceria para resolver a situação. “A ideia é combinar com os moradores de, caso eles precisem descartar móveis, en-tulhos, que eles procurem a as-sociação. Entrando em contato com a gente, nós buscaríamos com a prefeitura agendar esse recolhimento, com data e hora marcada. Essa parceria com o serviço público é importante”, explica.

Mesmo com a limpeza, moradores continuam descartando entulhos nas ruas

rias vêm sendo realizadas no bairro, como, por exemplo, a manutenção de algumas vias. Segundo o presidente da As-

sociação de Moradores e Ami-gos do Bairro Aroeira (AMA-BA) e também da Federação das Associações de Morado-

res do Município de Macaé (FAMMA), Celso Henrique da Silva, a rua Flamboyant recebeu um novo calçamen-

to recentemente. “Os ônibus passam ali, mas, até então, não tinha estrutura para eles passarem. As vias estavam há

anos esburacadas, gerando re-clamações. Agora, a prefeitura reconstruiu tudo e está muito melhor”, frisa.


GeralProfissionais apontam a importância da qualificação

HIDROJATISTAS

Em expansão no mercado, a profissão busca por profissionais qualificadosJuliane Reis [email protected]

Nos dias atuais falar em mercado de tra-balho significa falar

também em mão de obra qua-lificada. E no mercado onsho-re e offshore não é diferente, eles principalmente buscam profissionais aptos a desen-volverem as atividades que lhe forem atribuídas. Nesta reportagem profissionais de Hidrojato falam da importân-cia da qualificação para quem deseja ir além de um simples prestar serviço.

Na região uma das insti-tuições que oferece o curso é o Centro de Treinamento Ctseg, única empresa auto-rizada no Brasil a oferecer o curso de Operador Mecânico de Hidrojatista com exclusi-vidade dos produtos Lemasa, considerado o maior fabrican-te de bomba de alta pressão do país. Com sede em Rio das Ostras, ela já certificou mais de 10.000 profissionais em diversas áreas.

“Em qualquer área, o mer-cado de trabalho busca profis-sionais capacitados e na pro-fissão de operador de hidro-jato não é diferente. Depois que eu fiz o curso, as oportu-nidades foram surgindo e hoje trabalho embarcado. Antes eu trabalhava como motorista, daí um amigo meu me falou do curso, disse que as empre-

sas estavam contratando, aí eu juntei um dinheiro e decidi fa-zer o curso e tentar uma vaga. Para mim foi muito bom”, dis-se Júnior César.

Quem também fez e gos-tou foi Gilson Nascimento de Assis. “Na época, eu fiquei

DIVULGAÇÃO

De acordo com profissionais a profissão está em expansão no mercado

sabendo que a empresa em que eu trabalhava iria con-tratar hidrojatista, com isso eu busquei me qualificar para preencher uma das vagas que seria oferecida. Procurei uma instituição que oferecesse o curso, me indicaram a Ctseg

e eu então me matriculei. Não tenho o que reclamar, o curso é maravilhoso, as aulas práti-cas de fato nos preparam para o mercado e posso dizer que me abriu portas”, pontuou Gilson que antes de fazer o curso trabalhava na área ad-

ministrativa e almoxarifado. O representante de empre-

sas Diegnes Haddad falou sobre a expansão no merca-do de trabalho na área. “Já é uma área que existe há bas-tante tempo e que agora está se mostrando no mercado de

WANDERLEY GIL

Para Macaé são 33 vagas para cursos integrados e subsequente

Último dia de inscrição para ingresso, reingresso e transferências IFF MACAÉ

o Instituto Federal Flu-minense (IFF) encerra nesta segunda-feira, 17, as inscri-ções para ingresso, reingresso e transferências na instituição. Ao todo são 886 vagas e as ins-crições podem ser feitas nos campis ofertantes das vagas.

Estão sendo oferecidas também vagas para os cursos técnicos por meio do rein-gresso para alunos evadidos dos cursos técnicos. O pro-cesso seletivo é destinado aos alunos dos cursos técnicos de nível médio com matrícula na situação de “evasão” há no máximo cinco anos. Para esta modalidade, estão sen-do oferecidas 382 vagas para diversos cursos nos campi Cabo Frio, Campos-Centro, Campos-Guarus, Itaperuna, Macaé e Quissamã.

Para Macaé são 33 vagas para cursos integrados (auto-mação industrial, eletrome-

Mais 800 vagas estão sendo oferecidas para os campi Cabo Frio, Campos-Centro, Campos-Guarus, Itaperuna, Macaé e Quissamã

trabalho, ou seja, está em ex-pansão sendo mais procurado no setor naval. E cada vez as oportunidades vão surgindo e quem deseja ingressar no ra-mo deve se qualificar, assim como procurar terminar tam-bém o ensino médio, já que a Petrobras costuma exigir pelo menos o segundo grau na ho-ra da contratação”, pontuou.

Na oportunidade ele lem-brou ainda que a Lemasa, considerado o maior fabri-cante de bomba de alta pres-são do país, atingiu a meta de mais um mil equipamentos fabricados e que há cinco anos esse número era de 400. “Ho-je contamos com o dobro do que existia no mercado o que consequentemente significa a oferta de mais emprego, mais homens trabalhando”, frisa.

O engenheiro ambiental e responsável pelo Ctseg, Ân-gelo José Henrique destaca que a instituição está bus-cando melhorar sua inserção no mercado de treinamento. “Nossa equipe apesar de pe-quena, é comprometida com todas as ações propostas no dia a dia, e gostaria de exter-nar nossa alegria e satisfação pois junto com a LEMASA, estamos cumprindo nossa missão primeira que é treinar pessoas para que possam não só aprimorar-se para um mer-cado de trabalho competitivo, mas também sua segurança”, disse.

cânica, eletrônica) e subse-quente (automação industrial, eletromecânica, eletrônica , informática e segurança do trabalho). Já para Quissamã são 27 para os cursos de ele-tromecânica (concomitante) e segurança do trabalho (sub-sequente).

As vagas de reingresso têm como objetivo atender os alunos evadidos dos cursos de graduação destinado aos alunos do IFF com matrícula na situação de “evasão” antes da conclusão do curso. E para quem deseja ingressar na ins-tituição, a oportunidade é para portadores de diploma de cur-sos superiores reconhecidos pelo Ministério da Educação e que desejam fazer uma se-gunda graduação. Para esta modalidade são 46 vagas.

Já a possibilidade de trans-ferência externa é para os alunos regularmente matri-culados no ano letivo de 2014, em cursos de graduação de outras instituições de ensino superior, com interesse em transferência para os cursos do IFF. Estão sendo disponi-bilizadas 123.

Para transferência interna estão sendo oferecidas 49 va-gas.

IFF Macaé oferece vagas para estágioO Instituto Federal Flumi-nense (IFF) Campus Macaé es-tá com inscrições abertas para a seleção de estagiários. As vagas oferecidas são para estudantes do nível médio (22) e superior (16). Inscrições devem ser feitas na sede da instituição até o dia

31 de março, das 9h às 16h. Para realizar o procedimento o

candidato deve imprimir e preen-cher a ficha de inscrição disponí-vel em WWW.iff.edu.br <http://WWW.iff.edu.br> e entregá-la juntamente com a declaração ou atestado de matrícula emitido pela

instituição de ensino, cópia do RG e currículo com a documentação comprobatória. De acordo com o edital, a documentação deve ser entregue em envelope lacrado com o nome do candidato e código da identificação da vaga.

O processo seletivo será realiza-

do em três etapas. Sendo a primei-ra, conferência da documentação solicitada no edital, a segunda análise curricular e a terceira, en-trevista.

A remuneração salarial para os candidatos de nível superior se-rá de R$ 520,00 para jornada de

trabalho de 30h semanais e de R$ 364,00 para 20h semanais. Para ní-vel médio será de R$ 290,00 para 30h semanais e de R$ 203,00 para 20h semanais. A relação completa das vagas que estão sendo ofere-cidas está disponível no edital em WWW.iff.edu.br <http://WWW.

NOTA

Mobilidade reforça conceitos de respeito no trânsito, muitas vezes o condutor se esquece que o pedestre também faz parte do trânsito.


PLANETA

NASA: aquecimento global será até 20% maior do que estimadoMartinho Santafé

Foi divulgada esta se-mana uma nova pesquisa <http://www.nature.com/

nclimate/journal/vaop/ncur-rent/full/nclimate2136.html> da Administração Nacional da Aero-náutica e do Espaço dos Estados Unidos, a NASA, revelando que, apesar da desaceleração no aque-cimento global registrada nos úl-timos anos, o clima da Terra con-tinuará a aquecer neste século, e a uma taxa acima das previsões anteriores.

O que costuma se chamar de desaceleração no aquecimento global é o fato de que, nos últimos 15 anos, a velocidade do aumento das temperaturas diminuiu. Si-mulações sugerem que o aque-cimento deveria ter continuado em um ritmo médio de 0,21ºC por década entre 1998 e 2012, mas o que se observou é que o fenômeno durante esse período foi de apenas 0,04ºC por década.

Contudo, o novo estudo in-dica que, mesmo levando em conta a atual desaceleração, o aquecimento global pode ser até 20% maior do que o estimado anteriormente. O motivo dessa nova previsão é que, de acor-do com a NASA, as pesquisas anteriores não consideravam apropriadamente os aerossóis, partículas emitidas na atmos-fera que podem ter um efeito de resfriamento sobre o clima. Se pensava que os aerossóis ti-nham um efeito uniforme em todo o globo, o que, segundo o novo estudo, é incorreto.

Dessa forma, o trabalho aponta que o Hemisfério Norte tem um papel ainda maior no aqueci-mento global, visto que, além de

emitir mais gases do efeito estufa (GEEs) do que os países do He-misfério sul, também emite mais aerossóis, que apresentam o tal efeito resfriador.

“Uma das razões da influência desproporcional do Hemisfério Norte, especialmente no que se refere ao impacto de aerossóis, é que a maioria dos aerossóis é emitida das regiões mais indus-trializadas, ao norte do equador”, explicam os autores.

Mas então, se essas partículas ajudam a ‘resfriar’ o planeta, elas não ajudariam de fato a reduzir o aquecimento global? Essa pare-ce ser a consequência óbvia, mas os pesquisadores dizem que não funciona bem assim.

Drew Shindell, principal autor do trabalho, mostrou que, embora em curto prazo essas partículas tenham o efeito de resfriamento, em longo prazo elas não fazem muita diferença. E é por isso que as estimativas de aquecimento global apresentaram um aumen-to: a desaceleração que estamos vivenciando agora pode ser po-tencializada pelas partículas, mas não deve durar para sempre. Até 2050, por exemplo, a diferença deve ser muito pequena.

“Gostaria que pudéssemos ter algum consolo com a de-saceleração na taxa de aqueci-mento, mas todas as evidências agora concordam que o futuro aquecimento provavelmente caminhe em direção às nossas mais altas estimativas, então es-tá mais claro do que nunca que precisamos de rápidas reduções de emissões para evitar os pio-res danos das mudanças climá-ticas. Gostaria que não fosse as-sim, mas o prevenido vale por dois”, concluiu Shindell.

Já há algum tempo se sabe que o gelo do Ártico está de-saparecendo, mas a velocidade com que isso está acontecendo vem surpreendendo cientistas: os estudos mais recentes mos-tram que a região está mais quente hoje do que esteve em qualquer momento dos últi-mos 40 mil anos.

Segundo um trabalho pu-blicado no periódico Geophy-sical Research Letters <ht-tp://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/2013GL058951/pdf>, divulgado neste mês de março, a temporada com pouca presença de gelo ma-rinho no Ártico está ficando mais longa a uma média de cinco dias a cada dez anos. Além disso, em algumas áreas o congelamento das águas no outono está acontecendo mais tarde, a uma média de 11 dias por década.

Sem a presença do gelo, uma grande porção da região polar está absorvendo calor ao invés de refleti-lo. É um ciclo vicio-so: com mais calor sendo ab-sorvido, menos gelo se forma e ainda mais calor é absorvido no ano seguinte. Isso explica por que o gelo no Ártico está se retraindo e ficando mais fino.

No estudo desta semana, pesquisadores monitoraram esse processo e descobriram que plantas que estavam con-

geladas há mais de 40 mil anos agora estão em contato com a atmosfera. Isso seria uma evi-dência de que o Ártico está mais quente hoje do que do que em qualquer momento dos últimos 40 mil anos.

Esse aquecimento ameaça animais que precisam de ci-clos estáveis nas estações para sobreviverem, e está aconte-cendo de forma tão acelerada que, nas próximas quatro dé-cadas, poderemos ver o ocea-

no polar totalmente sem gelo durante o verão.

Julienne Stroeve, da Univer-sidade de Londres, forneceu ainda mais dados sobre o au-mento da velocidade do degelo em seu estudo. Através da aná-lise de imagens de satélites dos últimos 30 anos em uma área de 25 quilômetros quadrados, Stroeve e seus colegas desco-briram que, em alguns pontos, a temporada de derretimento está até 13 dias mais longa.

“A extensão do gelo mari-nho no Ártico está em declínio nas últimas quatro décadas”, afirmou Stroeve, “e a mudan-ça no período em que o gelo começa e termina a derreter tem um grande impacto sobre a quantidade de degelo perdi-do a cada verão. Com o Ártico ficando acessível por períodos maiores de tempo, existe a ne-cessidade de melhorarmos a previsão de quando o gelo se formará nas águas.”

Derretimento do Ártico acelera

Eventos extremos pressionam produção energética no mundoA tendência já verificada por cientistas de que extremos climáticos se tornem mais co-muns, fazendo com que sejam registradas com frequência temperaturas muito mais altas ou muito mais baixas do que a média, tem pressionado a pro-dução de energia no mundo.

Um relatório do Painel In-tergovernamental de Mudan-ças Climáticas (IPCC, ligado à ONU) havia indicado, no semestre passado, que as mu-danças nos padrões climáti-cos devem levar não apenas

a temperaturas mais altas, como também a mais secas e enchentes. Estudos suge-rem também que alterações em ventos de grande altitude, provocados pelas mudanças climáticas, favoreçam ondas de frio extremo.

Em países como Brasil, Ar-gentina, Austrália, Estados Unidos e Canadá, operadoras de energia têm identificado mudanças nos padrões de consumo, com novos picos, em grande parte causadas pe-la necessidade de resfriar ou

aquecer ambientes.Ainda que não haja dados

globais de consumo relaciona-dos à temporada de forte calor e frio, a Agência Internacional de Energia aponta a forte cor-relação entre as temperaturas externas e o uso energético - e explica que o consumo extra muitas vezes tem anulado “os efeitos de medidas tomadas para melhorar a eficiência energética”.

No caso brasileiro, o verão extremamente quente e seco provocou recordes históricos

de demanda de energia em dias de janeiro e fevereiro, se-gundo dados da ONS (Opera-dora Nacional do Sistema Elé-trico). A operadora informou semana passada que o consu-mo de energia em fevereiro su-biu 7,8% em relação ao mesmo mês de 2013.

Foram batidos consecutivos recordes de uso de energia, culminando com o pico his-tórico de demanda de 85.708 megawatts às 15h41 de 5 de fevereiro. “A causa se deve à continuidade das altas tempe-

raturas e ao índice de descon-forto térmico na hora de maior insolação”, constata boletim da operadora.

Além disso, o calor e a mu-dança nos padrões de consu-mo alterou os horários de pico brasileiros - tradicionalmente eram por volta de 18h às 20h, mas passaram a ocorrer entre 14h30 às 15h30, puxados em boa parte pelo uso de ar-con-dicionado em residências, es-critórios e espaços comerciais.

“Um dos principais fatores é que aumentou muito a posse

de aparelhos de ar-condicio-nado, puxada pelo aumento de renda e a nova classe mé-dia. Além disso, quando faz mais calor, é preciso mais energia para conseguir res-friar o ambiente”, diz à BBC Brasil Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética, vincula-da ao Ministério de Minas de Energia. “Antigamente, o ho-rário de ponta tinha o chuvei-ro elétrico como vilão. Agora, o ar tem ficado ligado durante boa parte do dia.”

Estiagem no verão brasileiro é novidadeO problema maior atual, no entanto, não é o aumento con-sumo de energia no Brasil, opina Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor de Energia Elétrica (Gesel) da UFRJ.

“O problema é a seca, num pe-ríodo em que deveríamos ter tido chuvas”, diz Castro, em referên-cia à falta de chuvas no Sudeste brasileiro entre janeiro e feverei-ro. “Como nossa matriz energéti-ca é 90% de hidrelétricas (ou seja, dependente da água da chuva), estamos perdendo reservatórios com as altas temperaturas e a fal-ta de chuvas.”

Ele cita medições indicando que, nos primeiros 15 dias de fe-vereiro, choveu apenas um terço da média esperada para essa épo-ca do ano. No mês, as chuvas no Sudeste/Centro-Oeste tiveram o segundo pior volume do histórico de dados, desde que passaram a ser registrados.

Castro e Tolmasquim explicam que uma mudança importante é que o país não tem mais cons-truído hidrelétricas com reser-vatórios de água (por motivos ambientais e porque o potencial dessas represas se esgotou). Na ausência de uma reserva, a chuva é ainda mais essencial para man-ter elevados os índices das hidre-létricas. E, na ausência de chuvas, o país tem tido que recorrer com mais frequência às usinas térmi-

cas, que são mais poluentes.Os inconvenientes pelas altas

temperaturas se repetiram na Austrália no início do ano, onde a alta demanda por energia elé-trica provocou apagões pontuais em algumas regiões; e na Argen-tina, onde o jornal La Nación in-formou, em 1º de fevereiro, que o calor também provocou dias de recorde de consumo energético.

Já na América do Norte, o problema recente foi o frio ex-tremo do início do ano, causado pelo fenômeno do vórtice polar (massas de ar do ártico na forma de ciclones) e por persistentes ondas frias.

“As temperaturas ao leste das Montanhas Rochosas estão sig-nificativamente mais frias neste inverno em comparação com o ano passado e a média anterior de dez anos, colocando pressão crescente sobre o consumo e so-bre o preço de combustível para aquecer ambientes”, diz relatório de fevereiro da Administração de Informações Energéticas dos EUA. Efeito semelhante foi sen-tido no leste do Canadá.

Relatório de fevereiro da Orga-nização Meteorológica Interna-cional, ligada à ONU, lista “uma série de condições climáticas extremas nas primeiras semanas de 2014, dando continuidade a um padrão visto em dezembro de 2013.

O motivo dessa nova previsão é que as pesquisas anteriores não consideravam apropriadamente os aerossóis


Finais do Beach Soccer acontecem hoje na praia

FEST VERÃO ESPORTE

Às 10h, entram na Arena Cavaleiros: Galax x Fronteira pela categoria Sub-13. Às 10h30, Barroco Lopes x Amf disputam a grande final

O público compare-ceu em peso na ma-nhã desse sábado (15)

na Arena Cavaleiros, onde até esse domingo, acontece o Fest Verão Esportivo. Foi um mês de muitas competições rea-lizadas aos finais de semana nas orlas do Pecado, Cava-leiros, Praia Campista e no Parque da Cidade. O evento foi realizado pela Prefeitura de Macaé, por meio da Fun-dação de Esporte e Turismo (Fesportur) e terminou nesse final de semana.

Na manhã do último sába-do, várias equipes de futebol entraram na Arena Cavaleiros para disputar competições na Copa Macaé de Beach Soccer.

Pela categoria Sub 13, dis-putarão o terceiro lugar, nes-se domingo, às 10h, as equipes Galax e Fronteira.

Às 10h, também pela cate-goria Sub-13, entram na Are-na Cavaleiros: Barroco Lopes x Amf.

As partidas decisivas na ma-nhã de sábado foram acompa-

nhadas por um público aman-te do futebol de areia. “Estou gostando muito de acompa-nhar as competições aqui na Arena Cavaleiros. Todas as equipes que participaram da Copa Macaé de Beach Soccer estão de parabéns. E que ven-ça a melhor”, comentou a re-cepcionista Adriana de Souza, 34 anos. Devido ao sol forte, a s competições foram inter-rompidas por algumas horas.

O mecânico de plataforma Rodolfo Sérgio Valheiros, 32 anos, também presenciou as competições do Beach Soc-cer pela primeira vez. “Gos-tei muito do desempenho das equipes e no domingo estarei aqui para ver de perto a dis-puta na final”.

Outras competiçõesNa Praia do Pecado será re-

alizada a etapa de surf, além do campeonato de skate no Parque da Cidade.

Competição com o maior número de inscritos na edição do Fest Verão, o Beach Soccer reuniu 55 times divididos em

cinco categorias e cerca de 650 atletas inscritos.

Já na Praia do Pecado, a par-

WANDERLEY GIL

Equipes vão disputar terceiro e primeiro lugares nesse domingo na Arena Cavaleiros

Sub-9› 3º LUGAR: Amf x FronteiraSub-9 › 1º LUGAR: Escolinha do Botafogo x Barroco Lopes

Sub-11› 3º LUGAR: Estrela do Futuro X

Flamengo› 1º LUGAR: Fronteira X Barroco

LopesSub-13 › 3º LUGAR: Galax x Fronteira

1º lugar: Barroco x AmfSub-15› 3º LUGAR: Ginâmo x Flamengo› 1º LUGAR: Amf x FronteiraFeminino › 3º LUGAR: Sesi x Riviera › FINAL: Criciúma x Escolinha do Botafogo

EQUIPES

tir das 8h30 desse domingo, os surfistas disputam a etapa desta edição do Fest Verão Esportivo. Separados nas categorias petit (até 12 anos), mirim (até 14 anos), júnior (até 18 anos), open (todas as idades) e grand máster

(a partir de 40 anos), o evento reunirá cerca de 70 atletas.

Com previsão de ondas de até um metro, as baterias têm início marcado para as 8h30. Na primeira fase, divididos por quatro surfistas, avançam

os dois melhores. Já nas oita-vas em diante, o confronto é direto. A premiação contem-pla os quatro melhores colo-cados que além de troféus e medalhas, receberão pran-chas e kits.

Prefeitura traça Plano de Expansão da Cidade Universitária

PLANEJAMENTO

a cidade universitária crescerá ainda mais de forma planejada e organizada a partir do Plano de Reestruturação e Expansão que está sendo discu-tido numa ação integrada entre a prefeitura, por meio da Fun-dação Educacional de Macaé (Funemac), e as instituições que compõem o campus: a Faculda-de Professor Miguel Ângelo da Silva Santos (FeMASS), a Uni-versidade Federal do Rio de Ja-neiro (UFRJ) e a Universidade Federal Fluminense (UFF).

Na tarde desta sexta-feira (14), o presidente da Fune-mac, Gleison Guimarães, teve a primeira reunião para tratar o assunto junto com a diretora pró-tempore da UFRJ, Elizabe-th Accioly; o prefeito da Cidade

Plano de reestruturação e expansão está sendo discutido em parceria com instituições

Universitária da universida-de no Rio de Janeiro, Ivan do Carmo; equipes das secretarias municipais de Obras e Mobi-lidade Urbana de Macaé e do Escritório Técnico Universi-tário da UFRJ (ETU) e o vice-presidente da Funemac, Carlos José Mattos de Andrade.

No encontro, foi apresenta-da a nova planta de ocupação e expansão do campus que inclui otimização do estacio-namento, que ganhará mais vagas e fluidez de veículos na entrada e saída da Cida-de Universitária, além da biblioteca, Restaurante Uni-versitário (RU) e projeto de urbanização e paisagismo de todo o espaço. São reivindica-ções de todos que diariamen-te utilizam o campus: alunos, professores e equipe técnico-administrativa.

Tudo está sendo pensado em conjunto, até as mudanças necessárias para humanizar o

trânsito na rua Aloísio da Silva Gomes, onde está localizada a Cidade Universitária, e concen-tra grande movimento de pe-destres e veículos todos os dias por conta do campus, do sho-pping que está em frente e de grandes empresas no entorno.

- Nosso objetivo é interagir para que a expansão do cam-pus sempre possa acontecer em comunhão com as instituições co-irmãs UFRJ e UFF e a nos-sa faculdade pública municipal FeMASS. Isso fortalece a unida-de da Cidade Universitária que já está ouvindo todos os envol-vidos neste processo - destacou Gleison Guimarães.

Ele informou que todo o pla-nejamento obedece ao Plano de Desenvolvimento Institu-cional (PDI) e só a partir de novos encontros e com base no diagnóstico da situação atual será elaborada a proposta para a implantação efetiva da nova estrutura.

WANDERLEY GIL

Objetivo é interagir para que a expansão do campus aconteça em parceria com outras instituições, como UFRJ e UFF

Uerj pode perder 900 professores por decisão liminar do MP - RJ

EDUCAÇÃO

às vésperas do início do ano letivo, previsto para a semana que vem, o corpo docente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) pode perder 900 professores. Uma limi-nar deferida pela justiça, a pedido do Ministério Público do Rio (MP-RJ), proíbe a entidade de renovar contra-tos com professores substitutos ou contratar novos. A ação é de 2011 e a liminar foi concedida no dia 26 de fevereiro pela desembargadora Mônica Sardas, relatora do processo.

Na ação, a juíza diz que “não é possível a contratação temporária para o exercício de cargos e funções de natureza permanente, devendo ser realizado concurso público para

Na ação, a juíza diz que “não é possível a contratação temporária

tanto, conforme a necessidade do serviço e de modo a não prejudicar a prestação do serviço público”.

Segundo o presidente da Associa-ção de Docentes da Uerj (Asduerj), Bruno Deusdará, os temporários correspondem a quase 25% dos 3.200 professores da Uerj. “Em re-lação ao atendimento à graduação eles representam quase 50% das mais de 20 mil horas dos cursos de graduação”, informou Deusdará, ao explicar que os professores titu-lares acabam se dedicando mais à pesquisa e aos cursos de mestrado e doutorado.

Deusdará ressaltou que muitos departamentos estão com grandes carências, mesmo com as contrata-ções ainda vigentes de substitutos. De acordo com o presidente da As-duerj, isso ocorre sobretudo nos de-partamentos do Centro de Educação e Humanidades. “Hoje uma situação

grave é a do CAp-Uerj [O Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira - CAp-Uerj], do Instituto de Letras da Faculdade de Educação, da Faculdade de Educação de professo-res de São Gonçalo e de Duque de Caxias, por exemplo”, citou.

Para Deusdará, a universidade precisa de aproximadamente mil professores para atender à deman-da da graduação, mas os salários bai-xos e os poucos concursos tornam a carência de docentes um problema crônico. “O salário de um professor com doutorado é cerca de R$ 5,4 mil, menos de um terço do salário de um procurador do estado. Um professor de universidade federal ganha mais de R$ 8 mil”, comentou. “ Ao longo de 2008, 2009, houve um grande processo de exoneração e aposen-tadoria de pessoas que saíram para assumir empregos em outras uni-versidades”, completou o professor.

WANDERLEY GIL

Em Macaé, unidade atua através do Concsórcio Cederj, cujo polo fica no IFF campus Macaé


Prosseguem as obras na ETE do Mutum

SANEAMENTO

Estação passará a captar e tratar 40 litros de esgoto

Prosseguem as obras de ampliação da Estação de Tratamento de Esgo-

to (ETE) do Mutum, que hoje capta e trata 20 litros de esgoto por segundo e, ampliada, passa-rá a captar e tratar 40 litros por segundo. A inauguração está marcada para o início de abril e a estação está sendo preparada para atender com captação e tratamento de esgoto as loca-lidades de Mirante da Lagoa, Jardim Guanabara, Vale dos Cristais, parte do São Marcos, Morada das Garças, Vivendas da Lagoa, todas situadas no en-

torno da Lagoa de Imboassica.Essa ETE vai contemplar,

após a conclusão das obras de ampliação e a instalação de uma linha de recalque, a captação e o tratamento do esgoto da orla dos Cavaleiros e Praia Campista. Serão aten-didas nessa área as residên-cias situadas entre a Rodovia Amaral Peixoto e Avenida Atlântica.

O funcionamento da ETE do Mutum mudou a situação de Macaé em relação à captação e tratamento público de esgoto. As obras de ampliação começa-

ram em 7 de novembro, prepa-rando esse subsistema para cap-tar e tratar 40 litros de esgoto por segundo. A meta é concluir as obras de ampliação da ETE do Mutum até 30 de março.

O subsistema Mutum, com cinco bacias, envolve 14 km de rede nova, renovação da rede existente, 1.342 ligações domi-ciliares, 2 km de coletores tron-co, 3 km de linhas de recalque, atendimento a 7.240 habitantes, seis estações elevatórias, dupli-cação da estação de 20 l\s para 40 l\s, com eficiência no trata-mento de 97%.

GUGA MALHEIROS

A previsão é que as obras da estatação sejam concluídas no início do próximo mês

Parceria Público Privada

Despoluição de manancial

as obras de ampliação da ETE do Mutum estão dentro do cronograma da Parceria Público Privada (PPP) que foi firmada entre a Prefeitura de Macaé, a Empresa Públi-ca Municipal de Saneamento (Esane) e a Empresa Foz do Brasil, sendo assinada em 5 de novembro de 2012. A ordem de serviço desta PPP, de 21 de dezembro de 2012, foi firma-da pelo município na gestão administrativa anterior, com contrato aprovado pela Câma-ra Municipal de Macaé.

A PPP subdividiu o municí-pio, em relação ao esgotamen-to sanitário, em quatro grandes subsistemas - Mutum, Centro, Aeroporto e Lagomar. Tem co-mo meta a universalização da

a ETE do Mutum, inaugurada em 2009, estava desativada e foi recuperada, entrando em fun-cionamento ainda no primeiro semestre de 2013. Ampliada, a estação poderá tratar três mi-lhões de litros por dia, que dei-xarão de ser lançados na Lagoa de Imboassica sem tratamento. Essas ações contribuem para a despoluição do importante manancial macaense. Foi a pri-meira estação de tratamento de esgoto colocada em funciona-

mento pela gestão do prefeito Dr. Aluízio.

Em 15 meses da atual ges-tão (até março de 2014), Ma-caé terá saído da situação de 0% de coleta e tratamento de esgoto, que o prefeito Dr. Alu-ízio encontrou quando tomou posse.Em abril de 2014, a ci-dade terá 40% do esgoto co-letado e tratado, beneficiando mais de 60 mil pessoas direta-mente, e a toda a população macaense, de forma indireta.

Segundo a Foz, atualmen-te são tratados por segundo cinco litros de esgoto, geran-do um tratamento de nove milhões de litros por mês. A expectativa é de que Macaé trate em três meses, depois da conclusão das obras em bair-ros próximos à ETE do Mu-tum (Jardim Guanabara, Mo-rada das Garças, Vivendas da Lagoa e orla dos Cavaleiros e Praia Campista) 100 milhões de litros de esgoto.

captação e tratamento do es-goto da cidade em cinco anos, com construção de redes e ins-talação de ETEs, determinando ainda o prazo de 30 anos para a operação desses subsistemas.

Ao iniciar as ações de cap-tação e tratamento de esgo-to pelo subsistema Mutum, a PPP obedece ao contrato firmado, que determina que essas ações começassem por esse subsistema.

Mais obrasAtendendo ao cronograma,

a empresa responsável pelas obras está efetuando a pintu-ra externa do tanque da atual ETE e colocando os andaimes para iniciar a pintura externa do novo tanque da ETE ampliada, cuja área interna já está pronta.

Embora o cronograma esteja sendo cumprido, a empresa ela-borou uma força-tarefa para que tudo esteja pronto até a data da inauguração no começo de abril.

Prosseguem as obras de construção do prédio que vai abrigar a área administrativa da ETE do Mutum. Essa área, com estrutura de tijolos e ci-mento, vai abrigar as partes administrativa e de controle, com salas para administração, banheiros, cantina e painel de controle que contará com to-dos os dados da ETE. Através desse painel, toda a estrutura da ETE e das redes de esgoto ligadas à estação poderá ser acompanhada, com verifica-ção do funcionamento ou dos problemas que possam surgir.


Rede Municipal se prepara para receber o Koferbol

ESPORTE

A modalidade foi apresentada por alunos do ensino municipal na última semana, quando participaram de um jogo

Na manhã da última quinta-feira (13), ocorreu um jogo

de apresentação do Kofer-bol. A rede municipal de ensino vem se preparando

para receber uma nova mo-dalidade esportiva. O jogo aconteceu no Ciep Munici-

palizado Oscar Cordeiro, no bairro Parque Aeroporto. O esporte que visa promover a cooperação e igualdade é um jogo com as mãos, de passes e lançamentos.

O Koferbol é um esporte coletivo que foi inventado na Holanda. O principal objetivo desta modalidade é a colocação da bola den-tro do cesto. O esporte se destaca pelo fato das equi-pes serem obrigatoriamen-te mistas. Em campo terão de estar oito jogadores do sexo masculino e feminino. A intenção da secretaria de Educação é que os estudan-tes conheçam a modalida-de. Para isso, foi realizado um amistoso com a partici-pação dos alunos do muni-cípio e da equipe esportiva convidada de Casimiro de Abreu, que é considerada referência na região.

O s a l u n o s t i v e r a m a chance de conhecer o jo-go da equipe de Casimiro de Abreu, sob a responsa-bilidade do professor Juan Leal. De acordo com a sub-secretária de Educação na Saúde, Cultura e Esportes, Mônica Couto, a previsão é que a modalidade esporti-va seja destaque no ensino municipal.

“Os alunos que aprecia-rem a modalidade, terão a chance de se inscrever para participar do jogo”, ressaltou.

DIVULGAÇÃO

O jogo aconteceu no Ciep Municipalizado Oscar Cordeiro, no bairro Parque Aeroporto

EsporteO j o g o é b a s t a n -te simples. A equipe marca pontos quando acerta a bola no cesto do adversário. Após duas cestas as equipes trocam de campo: os defensores passam a atacantes e vice-ver-sa. Na segunda meta-de do tempo de jogo as equipes trocam de lugar.

O Koferbol pode ser praticado em várias superfícies: pavilhão, p i s o s i n t é t i c o , n a praia - por adultos, crianças, famílias e casais, em alta com-petição ou por recre-ação.

Noticiário 16 03 14

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