'Ano da Crise' gerou queda de apenas 3% na arrecadação

Números apresentados pelo governo apontam superávits nas principais receitas orçamentárias que passou de R$ 2 bilhões no ano passado. Governo avalia perdas enquanto oposição aponta falhas administrativas

Ato cometido por moradores ajuda a elevar potencial de risco de quadro de epidemia

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Lixo e entulho descartados em terrenos baldios criam ambiente favorável para o mosquito da dengue

Ao consolidar uma arrecadação em 2015 de R$ 2.224 bilhões no 'Ano da Crise', quando todo o país vem sofren-do as consequências do baixo preço do barril de petróleo, o município de Macaé contabilizou uma queda orçamentária

de apenas 3% ano passado, no compa-rativo às receitas totais registradas em 2014, período marcado pela pujança das operações da indústria de óleo e gás, no país e no mundo. O retrato real dos efeitos da queda de todos os indicadores

referentes à cadeia o� shore, nas contas públicas, foi traçado ontem pela equipe da secretaria municipal de Fazenda na reunião da Câmara Municipal, durante a apresentação dos dados fiscais e ad-ministrativos de Macaé consolidados

no ano passado. No plenário da Câma-ra de Vereadores, a equipe do governo apontou que a arrecadação de receitas próprias, cujas fontes são baseadas prin-cipalmente no Imposto Sobre Serviço (ISS), registrou superávit, ou um volume

de receitas registradas pela cidade em 2014. Pelas contas do governo, no ano ainda sem a crise, Macaé arrecadou R$ 1,5 bilhão com receitas próprias. Já em 2015, a cidade consolidou um total de receitas de R$ 1.641 bilhão. PÁG. 3

A quinta reportagem es-pecial sobre a luta contra o Aedes aegypti, transmissor

da dengue, febre chikungunya e zika vírus, visita essa semana a Alameda Manoel Pereira Carneiro da Silva, na Riviera Fluminense. A pedido dos moradores, a nossa equipe esteve, junto a eles, inspecionando dois terre-

nos baldios que podem estar servindo de criadouro para o mosquito.

Em um deles, que fica na esquina com a Rua Prefeito Cláudio Moacyr de Azevedo, moradores reclamam da grande quantidade de lixo. Segundo a prefeitura, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) encaminhará uma equipe para verifi car os terrenos lo-

calizados na Riviera Fluminense e averiguar os materiais necessários para limpeza da região.

No entanto, o morador Sérgio Bra-sil diz que já fez vários protocolos na prefeitura cobrando providências re-lativas à realização de limpeza e reco-lhimento de entulhos descartados no local. PÁG. 2

RIVIERA NA MIRA DO AEDES

Ônibus da SIT bate e deixa 30 feridos

Consumo de etanol dispara na cidade

ÍNDICETEMPO

COTAÇÃODO DÓLAR

ESPORTE ECONOMIA POLÍCIA

Coletivo que trafega na linha Frade/Centro colidiu na traseira de carreta PÁG. 6

Motoristas buscam opção mais barata para abastecer veículos PÁG. 5

RICARDO BUFOLIN/ ECP WANDERLEY GIL

Macaé Basquete não saiu com a vitória sobre o Pinheiros Procura aumentou na cidade

Macaé encara hoje o Caxias no NBBEquipe macaense cumpre sequência de jogos fora de casa em nova rodada PÁG. 8

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 35º CMínima 23º C

Compra R$ 3,9558Venda R$ 3,9568 Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

POLÍCIA CIDADE POLÍTICA CADERNO DOIS

PM apreende 65kg de maconha

Mãe faz desabafo na Tribuna Cidadã

Custeio da folha segue acima de índice fi scal

Thais Macedo anima a noite macaense

Drogas estavam na comunidade da Malvinas PÁG. 6

Caso de jovem morto no HPM chegou ao Legislativo PÁG. 2

Situação pode gerar novos cortes na folha PÁG. 3

Cantora estará no Gourmet Musical do Sentrinho CAPA

CIDADE

WANDERLEY GIL

Denúncia de crime ambiental na Barra

POLÍTICA

Crimes ambientais, re-lativos ao depósito de lixo em local inadequado e à queima do material em área da restinga do pontal do Rio Macaé, foram denunciados ontem pelo presi-dente da Comissão Permanen-te de Meio Ambiente e Sanea-mento da Câmara, Maxwell Vaz (SD). Através do requerimento 83/2016, o vereador cobrou uma ação imediata da secretaria mu-nicipal de Ambiente relativa à prestadora do serviço de coleta de lixo na cidade. Maxwell che-gou a apontar que a empresa vai receber da prefeitura mais R$ 31 milhões, através da pror-rogação e do aditivo de contrato. O parlamentar anexou fotos ao requerimento que comprovam o fato denunciado. PÁG. 3

Maxwell cobrou fi scalização

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), quinta-feira25 de fevereiro de 2016Ano XL, Nº 8950Fundador/Diretor: Oscar Pires

KANÁ MANHÃES WANDERLEY GIL

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PM DEBATE SEGURANÇA COM A SOCIEDADE

ALERTA PARA COMPRA DE IMÓVEIS NA PLANTA

COMISSÃO CONFIRMA DÍVIDA DO SUBSÍDIO

R$ 1,00

POLÍCIA, PÁG.6 ECONOMIA, PÁG.5 POLÍTICA, PÁG.3

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

CidadeFOTOS: KANÁ MANHÃES

Um dos moradores relata que já fez dois pedidos na prefeitura solicitando a limpeza dos terrenos

RIVIERA FLUMINENSE

Moradores denunciam focos do AedesProblema acontece em dois terrenos na Alameda Manoel Pereira Carneiro da SilvaMarianna Fontesmarifontes@odebateon.com.br

A quinta reportagem espe-cial sobre a luta contra o Aedes aegypti, trans-

missor da dengue, febre chi-kungunya e zika vírus, visita essa semana a Alameda Mano-el Pereira Carneiro da Silva, na Riviera Fluminense. A pedido dos moradores, a nossa equipe esteve, junto a eles, inspecio-nando dois terrenos baldios que podem estar servindo de criadouro para o mosquito.

Em um deles, que fica na esquina com a Rua Prefeito Cláudio Moacyr de Azevedo, moradores reclamam da gran-de quantidade de lixo. “Diversas pessoas jogam lixo aqui, inclu-sive moradores. Já flagrei car-roceiros, pessoas que param o seu carro e descartam aqui. Não respeitam quem mora no en-torno. A prefeitura limpa, mas não tem jeito. Isso aqui nunca muda. O Centro de Controle de Zoonoses joga veneno, mas não adianta de nada porque tem li-xo”, diz um morador que prefe-re não ser identificado.

Segundo a moradora Ivani de Cássia Lopes Modesto, que re-side em frente e ao lado dos dois terrenos, em um deles, além do mato, há uma grande quantida-

de de água parada. “Tem dado muito mosquito aqui em casa. O dono furou um poço arte-siano, mas acabou não dando certo, ficando essa situação do jeito que está. Não é de hoje que a gente reclama disso”, relata.

Ela conta que além do Aedes aegypti também há infestação de outros bichos, como ratos e caramujos africanos. “Já pedi-mos à prefeitura para que tome providências, mas ela não faz nada”, diz Ivani.

A moradora relata que so-mente na casa dela foram três pessoas que tiveram zika vírus nas últimas semanas. “A gente faz a nossa parte, mas se o vi-zinho não faz a dele não tem como evitar que o mosquito se prolifere. O que temos feito pa-ra amenizar é passar repelente o dia inteiro, principalmente no meu neto, que tem cinco anos”, conta.

O morador Sérgio Brasil diz que já fez vários protocolos na prefeitura cobrando provi-dências. “Fiz dois pedidos na secretaria de Serviços Públi-cos. O primeiro foi no dia 22 de dezembro de 2015. Como não tive retorno, liguei para lá de novo e, orientado pela própria funcionária de lá, abri outro protocolo no dia 27 de janeiro desse ano. É preciso que lim-

pem isso logo, pois é um foco de zoonoses. Eu já tive dengue e não quero passar por isso de novo. Cadê o comprometimen-to da prefeitura? Eles cobram da população mas não estão fazendo a parte deles”, ques-tiona ele.

Segundo a prefeitura, o Cen-tro de Controle de Zoonoses (CCZ) encaminhará uma equi-pe para verificar os terrenos localizados na Riviera Flumi-nense e averiguar os materiais necessários para limpeza da região.

Na luta contra o Aedes aegyp-ti todos nós temos o dever de não deixar água parada. Se você conhece algum local que possa estar servindo de criadouro pa-ra o mosquito entre em contato com o jornal O DEBATE. As de-núncias podem ser feitas pelo WhatsApp. Para participar, basta entrar em contato pelo (22) 99731-1955 e enviar uma mensagem com nome comple-to, lugar onde mora e data de nascimento, além da reclama-ção, fotos e/ou vídeos. Caso de-seje, a sua identidade não será divulgada na reportagem.

A população também deve notificar esses possíveis focos à prefeitura. Isso pode ser fei-to através dos números: (22) 2796-1186 ou 0800-022-6461.

LEGISLATIVO

Mãe faz desabafo na Câmara

Desde a última semana, vem circulando nas redes so-ciais o caso de Marcos Paulo, de 16 anos, que morreu no último dia 14, no Hospital Público de Macaé (HPM), após sofrer um infarto. Cerca de 10 dias após o ocorrido, a mãe do adolescente, Gerusa Melo, compareceu na manhã de ontem (24) à Câma-ra de Vereadores, onde fez um desabafo, durante o período do projeto Tribuna Cidadã, sempre realizada nas últimas quartas-feiras do mês, transmitida pela internet através do site do Poder Legislativo.

A nossa equipe de reportagem esteve em contato com ela após sua participação na sessão, pre-sidida pelo vereador Igor Sar-dinha (PRB). Contudo, devido ao seu estado emocional, e em respeito à sua perda, não alon-gamos a conversa. Segundo o relato da mãe, que foi divulgado em várias redes sociais, o meni-no teria morrido devido à falta de estrutura do hospital.

“Passei alguns dias no HPM e, principalmente, no dia 14 de fe-vereiro, posso dizer que vi o ca-os - que acredito ser a rotina de um hospital de referência. (…) Vi médicos e enfermeiros lutando para atender a todos, mas com a falta de equipamentos primor-diais às suas necessidades. Vi um hospital não ter como fazer durante oito dias um exame de ecocardiograma. (…). Vi meu fi-lho, Marcos Paulo, morrer. Ele infartou em uma cadeira depois de 12 horas esperando em uma sala por falta de leito. Depois

Gerusa Melo contou detalhes sobre a morte de seu filho, Marcos Paulo, no HPM

disso, ouvi a enfermeira per-guntar qual dos três pacientes iam ser retirados dos aparelhos para colocar o meu filho. (…). Vi jovens médicos e enfermeiros dando o melhor de si, fazendo o impossível em meio ao desca-so. (…) Em meio a dor de perder meu filho, não desejo isso a nin-guém”, disse.

Após a denúncia ser feita na internet, um médico do hospi-tal, em solidariedade, fez o exa-me em sua clínica particular. O ecocardiograma apontou que Marcos sofria de miocardiopa-tia dilatada, que é “uma doen-ça do músculo do coração que impede o bombeamento ade-quado de sangue para o corpo, causando complicações como arritmias, coágulos de sangue e morte súbita”.

No final de semana seguinte ele teria retornado ao hospital. Algumas pessoas questionam o motivo que levou à demora no atendimento, uma vez que o menino estava passando mal e já havia sido diagnosticado com um quadro clínico grave anteriormente.

Vale ressaltar que, além do HPM, Macaé conta com o Hos-pital São João Batista que, se-gundo divulgado pela prefeitura alguns dias depois da morte do menino, é considerado uma uni-dade de referência na região em cirurgias de alta complexidade, entre elas, as cardíacas.

Diante dos fatos, a nossa equi-pe conversou também com a di-reção do hospital nesta quarta-feira, que lamentou a morte do menino e ressaltou que a assis-tência foi prestada no período em que ele ficou internado, entre os dias 3 e 11 de fevereiro. Após isso, ele recebeu alta e retornou alguns dias depois passando mal.

Após diversas tentativas de ressuscitação, o adolescente veio a óbito. A prefeitura in-formou que o corpo de Marcos Paulo foi encaminhado para o Serviço de Verificação de Óbito, no Instituto Médico legal, onde foi comprovado que ele faleceu após sofrer um infarto agudo do miocárdio devido ao seu quadro crítico. O exame também confir-mou que ele sofria de miocardio-patia dilatada.

WANDERLEY GIL

Menino sofreu um infarto após ficar 12 horas esperando por atendimento

CAVALEIROS

Frequentadores elogiam Projeto Instrumental

Ao som dos maiores sucessos dos Beatles, a terceira edição do Projeto Instrumental, rea-lizado no Espaço de Convivên-cia nos Cavaleiros, foi nova-mente um sucesso. O público presente, que já frequenta o local para a prática de ativida-des físicas e lazer, tem elogia-do a iniciativa.

“As pessoas estão gostando muito, pedindo para ter mais edições. Para manter o movi-mento, que tem estado ainda maior durante o verão, a gente tem procurado inovar. E isso tem sido feito com medidas simples. Todo mundo gosta de música e esse ambiente é per-feito para uma apresentação. A gente escolhe sempre artis-tas locais, pois é uma forma de prestigiá-los, assim como oferecer um pouco de cultura para o público presente”, diz o coordenador do Espaço, Jorge Pereira da Silva (Ben Johnson).

As próximas edições serão: dia 3 de março, com violão se-te cordas tocando sucessos da música nacional; dia 10, com clássicos da MPB e Bossa Nova tocados no teclado.

Inaugurado no ano passa-do, o Espaço de Convivência tornou-se um local para in-teração e prática de atividade física. É o ambiente perfeito para quem procura um espaço de descontração e bem-estar. O local disponibiliza uma aca-demia ao ar livre, além do re-

Apresentações de músicos locais acontecem no Espaço de Convivência

quisitado parquinho."O Espaço é uma grande reali-

zação para os macaenses. A po-pulação adotou este lugar, e hoje vem gente de todos os bairros, ou seja, é um lugar democrático onde as pessoas interagem e se conhecem. Existem opções pa-ra todas as idades. Frequentam crianças, jovens e idosos, sem distinção de classe, raça ou cor. As atividades proporcionam melhorias físicas na vida dos alunos, que estão sempre elo-giando e agradecendo por este lugar tão acolhedor”, comemo-ra o coordenador.

OUTRAS ATIVIDADES

Segundo Ben Johnson, no próximo sábado (27), será fei-ta uma grande caminhada para encerrar o verão, que termina no final de março. “Vamos sair do Espaço às 7h30. Todo mun-do está convidado a participar. É só chegar”, convida.

Outra novidade é a volta das aulas de zumba com a professo-

ra Alessandra, sempre às segun-das e quartas-feiras, a partir das 18h30. Ela vem para integrar a grade de atividades, que já conta com o pilates (terças e quintas-feiras, às 8h - professora Érica) e o funcional (terças e quintas-feiras, a partir das 7h50 - profes-sora Josiane; a partir das 18h30 - professora Juliana).

Para as crianças realizamos o Domingo da Família com pula-pula, piscina de bolinhas, car-rinho de pipoca, pintura facial, aluguel de moto elétrica, além da atração mais aguardada pe-la criançada: apresentação dos palhaços da Companhia Chiru-lico, e muitas outras atividades, sempre a partir das 8h.

No sábado, o público pode aprender sobre a capoeira com o Mestre Kibe. “Estou que-rendo fazer uma grande festa para o público infantil, além de trazer mais atrações para o Sábado Feliz. Nosso objetivo aqui é oferecer saúde e entre-tenimento para a população”, finalizou Jorge.

KANÁ MANHÃES

Espaço oferece atividades físicas e de lazer em um ambiente privilegiado

Combate ao Aedes: 48 mil imóveis na cidade já foram vistoriados

NOTA

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016 3

PolíticaEFEITOS

'Ano da Crise' gerou queda de apenas 3% na arrecadaçãoNúmeros apresentados pelo governo apontam superávits nas principais receitas orçamentárias que passou de R$ 2 bi

Márcio Siqueiramarcio@odebateon.com.br

Ao consolidar uma arreca-dação em 2015 de R$ 2.224 bilhões no "Ano da Crise",

quando todo o país vem sofrendo as consequências do baixo preço do barril de petróleo, o município de Macaé contabilizou uma queda orçamentária de apenas 3% ano passado, no comparativo às re-ceitas totais registradas em 2014, período marcado pela pujança das operações da indústria de óleo e gás, no país e no mundo.

O retrato real dos efeitos da queda de todos os indicadores referentes a cadeia o�shore, nas contas públicas, foi traçado on-tem pela equipe da secretaria municipal de Fazenda na reunião da Câmara Municipal, durante a apresentação dos dados fiscais e administrativos de Macaé conso-lidados no ano passado.

No plenário da Câmara de Vere-adores, a equipe do governo apon-tou que a arrecadação de receitas próprias, cujas fontes são basea-das principalmente no Imposto Sobre Serviço (ISS), registrou su-perávit, ou um volume de receitas registradas pela cidade em 2014.

Pelas contas do governo, no ano ainda sem a crise, Macaé arreca-dou R$ 1,5 bilhão com receitas próprias, como o caso do ISS, por exemplo. Já em 2015, e com os in-dicadores econômicos em baixa, a cidade consolidou um total de receitas de R$ 1.641 bilhão.

E este crescimento está basea-do principalmente nas receitas do ISS que somaram um superávit de mais de R$ 100 milhões em 2015, no comparativo a 2014.

WANDERLEY GIL

Câmara recebeu equipe do governo durante o grande expediente da sessão ordinária de ontem

Conforme reforçado pela equi-pe da Controladoria Geral do Município, as receitas próprias são a base orçamentária para a destinação de investimentos nos setores da Saúde e Educação, além no custeio da folha de pagamento.

Nos dados do governo, a cida-de registrou em 2015 um volume de arrecadação acima do que foi consolidado em 2014, com o Im-posto Predial Territorial Urbano (IPTU) e com as transferências do Imposto da Circulação de Merca-dorias e Serviços (ICMS).

No entanto, no mesmo período houve queda de 33% nos repasses dos royalties e da Participação Es-pecial.

No somatório entre os supe-rávits e a queda dos royalties, os

R$ 2.224 bilhões arrecadados por Macaé em 2015 apresentaram queda de apenas 3% em relação aos R$ 2.289 consolidados pelo município em 2014.

GOVERNO AVALIA PERDAS DE R$ 400 MILHÕES

Ao apresentar o volume de des-pesas consolidadas pela prefeitu-ra em 2015, o Controlador Geral da prefeitura, Luiz Carlos da Silva Cunha, apontou que o município poderá registrar um déficit de R$ 400 milhões em relação às previ-sões orçamentárias de 2016.

As perdas são contabilizadas pelo Controlador seguindo como base a estimativa do orçamento de 2015, apontada pela Lei Orça-

mentária Anual (LOA) em mais de R$ 2,4 bilhões, e a previsão de 2016, calculada em pouco mais de R$ 2.081 bilhões, conforme a Lei Orçamentária Anual.

OPOSIÇÃO FALA 'CIDADE EM CRISE'

Os argumentos utilizados pela equipe do governo para avaliar o peso da crise no orçamento mu-nicipal foram rebatidos pelos ve-readores do bloco de oposição ao governo.

Igor Sardinha (PRB) apontou que o cenário real é de 'crise na cidade'.

"Tentam utilizar as previsões orçamentárias como justificativa para o fracasso administrativo.

RISCO

Custeio da folha segue acima de índice �scalApesar da série de medidas adotadas pelo governo para bei-xar o custeio da folha, incluindo a suspensão do pagamento das incorporações dos servidores, o índice de comprometimento do orçamento com o pagamento de pessoal segue acima do teto estabelecido pela Lei de Res-ponsabilidade Fiscal (LRF), o que coloca a administração de Macaé em um nível alarmante.

Segundo os números da Con-troladoria Geral do Município, o índice prudencial apontado pela LRF é de 51,%, relativos ao total de receitas próprias conso-lidadas pela prefeitura. Já o teto máximo de gastos com a folha é de 54%.

Em 2015, a prefeitura fechou o período fiscal com o custeio da folha representando 54,8% das receitas próprias, registrando um pico de 56,34% no segundo quadrimestre do ano.

Segundo a Controladoria, as demissões de 130 ocupantes de cargos comissionados e funções gratificadas, realizadas pelo go-verno na semana passada, faz parte das medidas necessárias para equilibrar as contas do go-verno.

No entanto, com a previsão de queda na arrecadação, que poderá encolher o orçamento estimado em R$ 2,081 bilhões para este ano, em R$ 1,5 bilhão, as exonerações, que garantirão uma economia de R$ 300 mil por mês, não serão suficientes para garantir a adequação dos gastos com a folha, dentro do que é previsto pela Lei de Res-ponsabilidade Fiscal.

WANDERLEY GIL

Segundo Maxwell, empresa detém contrato desde 2010

Dívida de R$ 25 milhões por subsídio do transporte é reconhecida pelo governo

GESTÃO

Débito é referente aos meses de setembro a dezembro do ano passado

Ao responder a indagação feita pelo vereador Igor Sar-dinha (PRB), líder do bloco de oposição ao governo e presiden-te da Comissão Permanente de Transporte da Câmara, o secre-tário municipal de Fazenda, Ra-mirez Cândido, confirmou que há um débito em aberto de qua-se R$ 25 milhões entre a prefei-tura e a empresa SIT, referente ao pagamento pelo subsídio da passagem a R$ 1.

A questão foi levantada du-rante a apresentação dos dados fiscais referentes ao terceiro quadrimestre do ano passado, realizada na sessão ordinária de ontem pela Fazenda e pela Con-troladoria Geral do Município.

Durante a sessão, Igor ques-tionou a equipe do governo se, de fato, haveria uma dívida entre a prefeitura e a empresa deten-tora da concessão do transporte público municipal, prorrogada por mais um ano, com prazo de vigência até setembro deste ano.

Em resposta, Ramirez Cândi-do afirmou que o débito chegou a atingir o patamar de R$ 40 mi-lhões no ano passado.

"Hoje existe uma dívida de R$ 25 milhões, e que chegou a

ser de R$ 40 milhões, em des-pesas vinculadas à receita dos royalties. Esse débito é relativo ao pagamento do subsídio nos meses de setembro a dezem-bro", informou Ramirez.

A informação repassada pe-la equipe do governo reforça os questionamentos listados pela Comissão Permanente de Transporte da Câmara sobre a exploração do serviço utilizado, diariamente, por cerca de 120 mil passageiros.

Nos cálculos da Comissão, os gastos da prefeitura com a SIT podem chegar à casa dos R$ 92

WANDERLEY GIL

Dados confirmados pela equipe do governo reforçaram questionamentos feitos pela oposição

LIXO

Vereador denuncia crimes ambientais

Crimes ambientais, re-lativos ao depósito de lixo em local inadequado e à queima do material em área da restinga do pontal do Rio Macaé, foram denunciados ontem pelo presi-dente da Comissão Permanente de Meio Ambiente e Saneamen-to da Câmara, Maxwell Vaz (SD).

Através do requerimento 83/2016, o vereador cobrou uma ação imediata da secretaria mu-nicipal do Ambiente relativa à prestadora do serviço de coleta de lixo na cidade. Maxwell che-gou a apontar que a empresa vai receber da prefeitura mais R$ 31 milhões, através da prorrogação

Maxwell apontou irregularidades cometidas no serviço de coleta de lixo

e do aditivo de contrato."Eu tenho fotos que mos-

tram essa prática criminosa que acontece no Pontal do Rio Macaé. A empresa junta o lixo que se acumula no local e colo-ca fogo na área de restinga. Eu vou procurar, nesta semana, o secretário de Ambiente para re-latar esse problema e cobrar as devidas providências", explicou Maxwell.

O parlamentar anexou fotos ao requerimento que compro-vam o fato denunciado e ques-tionou o posicionamento da pre-feitura em manter contrato com a mesma empresa desde 2010.

"A empresa precisa fazer a destinação correta dos resídu-os. Isso está previsto no contrato que recebeu um aditivo de R$ 31 milhões por apenas seis meses, neste ano", apontou.

milhões apenas em 2015."Ainda faltam esclarecer ou-

tros pontos relativos à conces-são do transporte público. Se há o reconhecimento, por parte do governo, sobre esse débito, en-tão existe a possibilidade de que a empresa esteja reduzindo o número de coletivos para aten-der os usuários", avaliou Igor.

O parlamentar apontou, ain-da, questionamentos referentes à prorrogação do prazo de con-cessão já cumprido pela SIT por 10 anos, conforme contrato.

"Se existe o débito, como a prefeitura prorrogou o prazo de

concessão? Por que a empresa aceitou essas condições? Tudo isso precisa ser explicado à so-ciedade", defendeu o vereador.

Na terça-feira (23), o ple-nário da Câmara aprovou re-querimento apresentado por Igor, em nome da Comissão de Transporte, que convoca a diretoria da SIT para parti-cipar de nova reunião sobre o transporte.

No mesmo dia, o vereador Marcel Silvano (PT) cobrou da Casa a abertura da Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) do Transporte.

Nós temos que nos basear em números concretos e não nas estimativas de receitas. Entre 2015 e 2014 houve uma queda de apenas 3%. Será que isso é capaz de justificar o sucateamento da Saúde, por exemplo? Ou o corte dos benefícios das incorporações dos servidores?", questionou o vereador.

Os dados relativos ao orçamen-to de 2015 também foram anali-sados por Maxwell Vaz (SDD), membro da oposição.

"Em 2015 o governo extrapolou a arrecadação nas principais fon-tes orçamentárias. Isso é o reflexo de um bom trabalho feito pela se-cretaria de Fazenda. Porém, o que falta é qualidade administrativa. O que assistimos diariamente é uma cidade cheia de lixo em al-guns horários, moradores de ruas sem expectativa de assistência e, apesar do asfalto liso, muitas ru-as esburacadas nos bairros", disse Maxwell.

Já o líder da bancada de governo na Câmara, Julinho do Aeroporto (PPL), afirmou que o orçamento não pode ser analisado apenas com os números totais.

"Quando se ouve falar em uma arrecadação de R$ 2,2 bilhões, não se menciona que R$ 1,2 bilhão já está comprometido com a folha de pagamento. E isso é uma situação criada por governos anteriores. O nosso governo briga para equili-brar as contas, e a oposição encara isso como falha", disse Julinho.

Mas Igor rebateu o argumento."A cidade possui o maior in-

vestimento em Saúde da região, mas o setor encontra-se hoje em estágio de falência", apontou o parlamentar.

Secretário de Fazenda, Ramirez Cândido, apresentou dados sobre a arrecadação da cidade

NOTA

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Opinião NOTA

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

Macaé caminha para o que se espera ser o mais acir-rado embate eleitoral da sua história, visto o clima de tensão gerado por declarações, devidamente re-gistradas nas redes sociais, de líderes da oposição e de membros da alta cúpula do governo.

A Constituição Federal do Brasil no capítulo III, artigo 205 garante que: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno de-senvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

Guerra e paz

"Educação: uma parceria entre o Estado e a família"

Porém, o mais importante é constatar que a população acom-panha e participa desta prévia do pleito do dia 2 de outubro.

Para os governistas, todos os posicionamentos contrários à gestão municipal passam a ser encarados como “discurso de ódio” e até “terrorismo eleito-ral”, dentro da estratégia de re-cuperar a imagem de conciliação do projeto que surgiu com o foco da “mudança” que, passados os quatro anos de mandato, deixa de ser uma esperança e passa a ser objeto de análise e aprovação, ou reprovação.

E, pelo que se percebe, muitos daqueles que surgiram dentro do projeto que soube aproveitar a terceira via da política da cidade ainda não se acostumaram a ocu-par uma nova posição dentro do cenário local. Afinal, o tempo das expectativas já foi substituído pe-lo momento da desolação.

Já a oposição ajuda a potencia-lizar os erros nítidos dentro da complexidade de se administrar a Capital Nacional do Petróleo, em um governo marcado pelo super-lativo do petróleo, em seu início, e pelo declínio de uma indústria responsável por elevar Macaé a patamares invejáveis, no país e no mundo.

Mas engana-se que as trin-

cheiras entre a oposição e os go-vernistas estão travadas apenas sobre questões pontuais, como buracos nas ruas, lixos nas calça-das, cortes salariais de servidores, a suspensão das incorporações, o sucateamento da saúde e a nebu-losidade na concessão do trans-porte público municipal.

Para alguns governistas, a es-tratégia de tentar desconstruir o discurso da oposição visa, de uma forma bastante nítida, ocu-par espaços de maior grau eleva-do dentro do próprio escalão do governo. E a meta principal é di-vidir com o atual prefeito a possí-vel chapa da reeleição, tornando a vaga de vice um objeto de glória e de poder.

Já a oposição tenta demonstrar que a estratégia dos defensores do governo é transformar a re-jeição, comum a qualquer ges-tão pública, em um sentimento nutrido apenas por aqueles que foram perseguidos pelos novos integrantes do poder da cidade.

E de “camarote”, a população da cidade acompanha esses po-sicionamentos, avalia as ponde-rações e já começa escolher em quem apostar o futuro político e administrativo da cidade, uma decisão que promete surpreen-der, e muito, os dois lados do po-der de Macaé.

Neste parágrafo, é preciso ressaltar, pelo menos, dois pontos importantes: Primeiro, que a educação é dever do Es-tado. Essa é a garantia de que as crianças e jovens no Brasil terão acesso à educação ofere-cida na escola. O segundo ponto é que, além do Estado, a família também precisa se responsa-bilizar pela educação dos seus membros.

Para que a educação atinja seu fim é mister essa parceria entre o Estado e a família. O primeiro oferece a educação formal, curricular, nas escolas e a família oferece a educação informal, mas que é tão ou mais importante que a primeira, pois está mais ligada à formação mo-ral do indivíduo.

Através dessa parceria entre Estado e família pretende-se atingir a segunda parte do ar-tigo da Constituição: “… visan-do ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Ou seja, forma-se o educando tanto de maneira subjetiva (nas questões morais, por exemplo), quanto de maneira objetiva (pa-ra exercer uma profissão).

Por isso as escolas precisam exigir cada vez mais a presen-ça dos pais ou responsáveis no acompanhamento escolar dos filhos, pois precisam saber o que a escola está transmitindo aos filhos. Por outro lado, os pais ou responsáveis precisam escolher bem a escola na qual

seus filhos irão estudar, pois é preciso haver o máximo en-caixe entre o que é ensinado em casa, pela família, e o que é ensinado pela escola.

Um belo exemplo dessa par-ceria é o Instituto Canção Nova, que neste ano completa quinze anos de existência. Trata-se de uma escola mantida pela Fun-dação João Paulo II, entidade jurídica de direito privado, con-fessional e filantrópica, sem fins lucrativos, que oferece desde o ensino infantil até o ensino mé-dio e técnico.

Nesta escola, o ensino é gratuito e de alta qualidade, com expressiva participação dos pais ou responsáveis. Eles acompanham todos os projetos, sejam os pedagógicos ou os con-fessionais. E, da mesma forma, a escola incentiva e apoia a fa-mília e a educação dada dentro de casa.

A educação é sim direito de todos, garantida na Constitui-ção Federal. Mas, ao mesmo tempo, é dever do Estado e da família. Por isso, é preciso ob-servar ambas as instituições. Do Estado se deve solicitar a garantia de escolas de boa qua-lidade para todos. Por sua vez, a família precisa ser preserva-da e dada a ela as garantias de que poderá desenvolver seu papel - que é insubstituível - na educação das nossas crianças e jovens.

Denis Duarte é Professor e vice diretor da Faculdade Can-ção Nova

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POLÍCIA MILITAR 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL 191

SAMU 192

CORPO DE BOMBEIROS 193

DEFESA CIVIL 199

POLÍCIA CIVIL 123º DP 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR) 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS) 2796-8330

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (OPERAÇÕES) 2796-8320

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO) 2796-8320

CÂMARA DE MACAÉ 2772-2288

HPM 2773-0061

CEDAE: 2772-5090

AMPLA 0800-28-00-120

PREFEITURA MUNICIPAL 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL 2773-0440

AEROPORTO DE MACAÉ 2763-5700

CARTÓRIO ELEITORAL 109º ZONA 2772-3520

CARTÓRIO ELEITORAL 254º ZONA 2772-2256

CORREIOS (SEDE) 2759-3390

CORREIOS CENTRO 2762-7527

CEG RIO 0800-28-20-205

RÁDIO TAXI MACAÉ 2772-6058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405/ 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971/ 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III (SERRA) 2793-4050/2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

Parque da Cidade vira atrativo para o Aedes. Moradores e frequentadores denunciam a grande quantidade de ambientes com água parada.

Mudas Por lei, a construção de imóveis na cidade depende de um processo de licenciamento que, entre vários critérios, exige a compensa-ção ambiental, baseada na doação de mudas de plantas em quantidade relativa à área ter-ritorial a ser ocupada. Diante do número de empreendimentos em fase de construção na cidade, dá para imaginar o volume de mudas à disposição da secretaria municipal de Am-biente. Por que não utilizar então no reflores-tamento das nascentes dos rios da cidade?

Alvo Após romper com o prefeito em 2013, o vice Danilo Funke (REDE) tornou-se um dos maiores críticos da administração atual, utilizando as redes sociais para marcar opini-ões e posições quanto a questões relativas à gestão. Por conta disso, ele acabou virando o alvo principal de membros e apoiadores do governo que, coincidentemente, travam uma guerra fria de olho na futura vaga de vice, na possível chapa voltada a disputar a reeleição. Coisas que só a política é capaz de gerar.

Candidatos E por falar em eleições, aos poucos, o cená-rio político da cidade vai registrando os seus candidatos. O novo nome lançado na disputa pela sucessão do governo é o do ex-depu-tado estadual Glauco Lopes, que mantém a sua raiz e ideologia partidária junto ao PSDB, mesma legenda que marcou a vida política do ex-prefeito e ex-deputado federal Sylvio Lopes. E isso consolida, mais uma vez, a po-sição do grupo tucano de estar fora da base do atual governo local.

Mandatos As sessões ordinárias da Câmara de Vere-adores têm atraído um público expressivo nesse período pré-eleitoral. O interessante é que, não são apenas assessores e cidadãos comuns que acompanham os debates em plenário, mas também vereadores de man-dato de outras cidades, como Conceição de Macabu e Casimiro de Abreu. E muitos deles possuem trânsito livre entre gabinetes de par-lamentares locais. Será por que há cordialida-de entre mandatos?

Água No Portal da Transparência da prefeitura é possível ter acesso à lei municipal 3.711/2011 que, para quem não sabe, rege critérios do convênio celebrado entre a prefeitura e a Nova Cedae, para a exploração do abaste-cimento de água na cidade. No entanto, não estão disponíveis dados relativos às metas previstas pela companhia, como garantia dada ao governo para a firmação do novo contrato. Passados cinco anos da parceria, e os problemas ainda são os mesmos.

Subsídio Já neste ano, a prefeitura pagou a SIT exa-tos R$ 6,4 milhões com o subsídio da pas-sagem a R$ 1. De acordo com lei aprovada pela Câmara, o governo cobre R$ 2,07 da tarifa atual do transporte, o que permite a população utilizar o serviço através do processo simbólico. Em 2015, o programa considerado como a maior ação do gover-no custou mais de R$ 67 milhões aos co-fres públicos, números comprovados pelo Portal da Transparência.

Aluguéis Diante da demanda crescente de alunos, a rede municipal de Educação tem se adaptado através da ocupação de prédios alugados, con-forme as unidades inauguradas na Piracema e no Lagomar. A estratégia, condenada pela administração municipal no início do mandato, acaba sendo utilizada para suprir o volume de estudantes matriculados. Mas, por que será que as duas escolas previstas para serem construídas no Parque da Cidade, com obras iniciadas em 2011, ainda não foram entregues?

Público Equipes grandes do futebol carioca, como o Fluminense e o Flamengo, têm levado um público maior ao Estádio Cláudio Moacyr de Azevedo em comparação às partidas do Macaé Esporte no Campeonato Carioca. Com desempenho fraco, a equipe local se-gue uma trajetória de queda desde o rebai-xamento da série B do Campeonato Bra-sileiro, no ano passado. Pelo que parece, a glória da vitória de 2014 não faz mesmo o sucesso do futuro.

Armamento Ao que parece, o governo vai deixar, para última hora, a realização do debate relativo ao armamento da Guarda Municipal, o que pode ser permitido com base na lei federal que deu novas atribuições à corporação, em todo o país. Como é um tema polêmico, o debate caberia a realização de um plebiscito na cidade, buscando a opinião da população como base para a escolha de militarizar, ou não, os agentes civis. A decisão deve ser feita até novembro.

São preocupantes as condições do trecho Norte da Rodovia Amaral Peixoto. Ao interligar os dois principais polos de operações do petróleo no país - os Terminais Cabiúnas e Parque de Tubos - a estrada possui trechos deteriorados que comprometem a segurança dos motoristas, além de causar prejuízos aos veículos. Diante de um cenário ruim, surge a pergunta que não quer calar: para onde vai o dinheiro do IPVA?

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016 5

EconomiaNOTA

Parque da Cidade segue com a insegurança. Moradores próximos continuam na esperança de melhorias no local.

DINHEIRO

Procon reforça cuidados para compra de imóveis na plantaCompradores devem reservar valor de 3% do imóvel para pagamento de impostos e despesas com cartórios

Guilherme Magalhãesguilherme@odebateon.com.br

Com a supervalorização do setor imobiliário, a busca pelo sonho da casa pró-

pria pode tornar-se uma verda-deira dor de cabeça para quem planeja comprar um imóvel es-se ano. Para se adiantar à con-corrência e, consequentemente, reduzir o preço de aquisição da casa ou apartamento, uma das alternativas é assinar o contrato ainda na planta. O problema é que tais casos demandam riscos específicos que devem ser leva-dos em consideração.

Segundo o Procon-Macaé, assim como em qualquer ou-tra modalidade de negócio, o imóvel na planta requer cui-dados importantes para que o consumidor não se arrependa da escolha. Dessa forma, antes de decidir positivamente pelo fechamento do contrato, é im-portante definir a qualidade do imóvel e o valor que se pode pa-gar por ele.

“Levando em consideração o momento atual de crise, as

orientações para esse tipo de compra - que pode ser consi-derada de risco - são básicas e se resumem a uma pesquisa da empresa responsável pela construção do empreendi-mento, principalmente em relação à sua idoneidade e capacidade financeira. Além disso, vale a pena conferir se a mesma possui reclamações ou processos judiciais”, explicou o coordenador do órgão, Car-los Fioretti, acrescentando que os compradores devem reservar o valor de 3% do imó-vel para pagamento de despe-sas com cartório e impostos.

Complementando as orien-tações sobre o tema, de acordo com o especialista, também ca-be avaliar se a construtora pos-sui certificados de qualidade.

“Uma dica prática, e muito válida, é pesquisar se outros prédios construídos pela cons-trutora foram entregues no prazo prometido. Também é fundamental verificar a docu-mentação junto à Prefeitura e ao Cartório de Registro de Imó-veis, visando checar se o projeto

KANÁ MANHÃES

Pesquisa prévia reduz chances de arrependimento

foi aprovado com todas as licen-ças necessárias para iniciar a construção”, orienta o coorde-

nador do Procon, enfatizando que o ideal para os compradores seria a procura de um advogado

especializado em Direito Imo-biliário antes de assinar o con-trato, justamente porque, ao

comprar um imóvel, a euforia é tanta que alguns ‘itens’ podem passar despercebidos.

Juros chegam a nível recorde em Bancos

INFLAÇÃO

De acordo com o último re-latório do Banco Central (BC), divulgado ontem (24), em ja-neiro último, os juros médios cobrados pelos bancos no car-tão de crédito rotativo soma-ram 439% - o maior patamar da série histórica iniciada em 2011. Considerado o tipo de operação mais cara do mercado, nos últi-mos doze meses o aumento da modalidade já passa de 100%. Ou seja, em um ano, os juros da modalidade mais que dobraram.

Além do crédito rotativo, ain-da segundo o BC, os juros mé-

Segundo Banco Central, juros do cartão de crédito chegou a 439% em janeiro

dios cobrados pelos bancos nas operações com cheque especial somaram, em janeiro, 292,3% - o maior patamar desde julho de 1994, quando a modalidade atingiu 293,9% ao ano. Em mais detalhes, os juros cobrados pe-los bancos neste tipo de linha de crédito tiveram aumento de 5,3% no mês passado, em com-paração com dezembro de 2015, quando atingiu 287%. Ainda em relação ao cheque especial, nos últimos doze meses, a alta foi de 83,3%.

ESPECIALISTAS ORIENTAM EVITAR AMBAS AS MODALIDADES

Segundo especialistas, ambas as modalidades - cartão de cré-dito e cheque especial - devem ser evitadas ao máximo, pois

atualmente são as mais caras do mercado. A recomendação é de que os clientes bancários paguem integralmente a fatura do cartão no vencimento, sem deixar saldo devedor.

“Embora o cheque especial seja uma linha de fácil acesso, muitas vezes até com crédito pré-aprovado, atualmente é uma ilusão achar que ela seja uma facilitadora, pois a bola de neve que ela gerará, a partir dis-so, pode se tornar uma grande dor de cabeça”, explica um es-pecialista em economia.

OS TIPOS DE CRÉDITO TAMBÉM ACOMPANHAM ELEVAÇÃO

No caso das operações de crédito pessoal para pessoas fí-sicas, com exceção do consigna-

do, segundo o BC, a taxa média cobrada pelos bancos somou 118,4% ao ano em janeiro. Em dezembro de 2015, a mesma li-nha de credito girava em torno de 117,7%. Em doze meses, a alta da modalidade chega a 10,9%.

Já a taxa média de juros co-brada pelas instituições finan-ceiras nas operações do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) somou 29,3% ao ano em janeiro, repre-sentando um aumento de 0,5 ponto percentual em relação a dezembro de 2015, quando gi-rava em torno de 28,8%.

Por fim, a taxa média de juros para aquisição de veículos por pessoas físicas, somou 27,5% ao ano em janeiro contra 26% em dezembro do ano passado. Neste caso, houve um aumento de 3,7% em doze meses.

WANDERLEY GIL

Recomendação é para que clientes bancários paguem, integralmente, a fatura do cartão no vencimento

KANÁ MANHÃES

Venda de etanol dispara nos postos

COMBUSTÍVEL

Venda de etanol dispara nos postos

Segundo a Única (União da in-dústria de Cana de Açúcar), no ano passado a venda de etanol cresceu cerca de 37,4%, com registros do biocombustível mais competitivo que a gasolina em importantes re-giões consumidoras. Entretanto, em Macaé, o derivado da cana de açúcar ainda não é a melhor opção na hora de abastecer, pois sua rentabilidade não compensa o preço mais barato.

Conforme os dados disponi-bilizados pelo órgão, apesar do consumo total de combustíveis ter permanecido praticamente estável no ano passado na compa-ração a 2014, sob aumento mínimo de 0,3%, o maior desenvolvimen-to de vendas dessa porcentagem entre os combustíveis existentes nos postos teria sido justamente o do álcool, alcançando quase 18

Em Macaé, combustível ainda não é solução mais rentável

bilhões de litros vendidos, frente 13 bilhões em 2014. Em contrapar-tida, a gasolina registrou queda de 7,27% no consumo.

Contudo, no município, a ten-dência da troca de gasolina por álcool na hora de abastecer ainda não pode ser considerada vanta-josa a longo prazo, de modo que, segundo os especialistas, o bio-combustível só se torna rentável quando o seu preço equivale a no máximo 70% do preço da gasolina. De acordo com uma pesquisa com-parativa de preços entre os dois ti-pos de combustíveis realizada esta semana, nas diversas áreas da cida-de como, por exemplo, em um posto localizado em Imboassica, o etanol (R$ 3,74) acaba saindo por 91,4% do preço da gasolina (R$ 4,09).

Além disso, de outros oito pos-tos dentro do município que ti-veram seus preços comparados pela equipe de reportagem, todos registraram percentuais de dife-rença acima de 85% entre os dois combustíveis.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Polícia NOTA

Parque da Cidade segue com a insegurança. Moradores próximos continuam na esperança de melhorias no local.

32ª BPM

Café Comunitário discute segurança pública e o papel da sociedadeRepresentantes de diversos segmentos sociais estiveram presentes abordando seus impasses

Ludmila Fernandesludmila@odebateon.com.br

Com uma nova parceria firmada entre o 32º Ba-talhão de Polícia Militar

(BPM) e a rede hoteleira da cidade, o Café Comunitário promovido pela Polícia Militar aconteceu na quarta-feira (24), às 10h, no Hotel Four Points By Sheraton, no bairro da Glória, e contou com a participação da sociedade e representantes do governo, como o vice-prefeito Danilo Funke.

A reunião foi conduzida pelo subcomandante do 32º BPM, o Major Scherrer, que iniciou os trabalhos informando sobre o não comparecimento do atual comandante, o coronel Vollmer, que estava em reunião no Rio de Janeiro. O Major iniciou os trabalhos ressaltando um dos principais objetivos da PM ho-je é a aproximação da PM com a sociedade civil. Ele acrescentou que o comando tem a intenção de desconstruir a imagem de distanciamento do Quartel junto à população, mantendo as portas sempre abertas para aqueles que desejarem conhe-cer o local. Além disso, ele en-fatizou a importância do Café Comunitário.

“Essas reuniões trazem mui-tas informações. Através da "Mancha Criminal" mapeamos o nosso policiamento, que vem através de números. Porém, durante esses encontros é que a população, de fato, reporta o que mais precisa. Ou seja, é mais uma forma de aproximação da corporação junto à sociedade civil”, disse Scherrer.

Após o discurso do Major, o vice-prefeito parabenizou a iniciativa do 32º BPM, ressal-tando a importância da intera-ção da PM com os munícipes, no sentido de eliminar o conceito negativo que existe no seio da sociedade.

“A segurança pública não é exclusiva da Polícia. É resultado da integração das polícias com a secretaria de Segurança Pública e a sociedade. Todos precisam se unir”, falou Danilo.

Durante o encontro foram de-batidos diversos temas: roubos de rua, dificuldade de registro nas delegacias, segurança nas escolas, serviço prestado pelo Serviço Reservado (P2), falta de recursos mínimos para a PM, Olimpíadas e o atendimen-to através do "190". Além disso, representantes de alguns bair-ros como Barreto, Complexo da Ajuda, Praia Campista e Jardim

KANÁ MANHÃES

Café Comunitário foi realizado no Hotel Four Points By Sheraton, na manhã de ontem (24)

Vitória levaram suas insatisfa-ções com o policiamento e suas sugestões de melhorias. Uma representante do 3º Distrito Serrano também esteve presen-te levando as reclamações dos moradores quanto à segurança do local.

Em resposta às questões apresentadas, o subcoman-dante falou sobre as atuais di-ficuldades de recursos que a Polícia Militar vem enfrentan-do, devido a cortes orçamentá-rios definidos pelo Governo do Estado, mostrou o que já vem sendo realizado, como a prisão por roubos em flagrante - que teve uma grande alta no mu-nicípio - e, por fim, o que pode ser feito para cada questiona-mento levantado. Contudo, em relação aos roubos de rua, principalmente de aparelhos celulares, o Major pediu cola-boração e conscientização da população.

“Um pedido que queremos fazer à população é a conscien-tização quanto ao uso do celular. O que vemos hoje são pessoas distraídas, crianças, adolescen-tes e adultos de cabeça baixa mexendo no celular sem ter atenção ao que está em volta. Essas atitudes acabam favore-cendo a ação dos criminosos”,

frisou Scherrer.Por fim, o Major agradeceu

a presença dos participantes e ressaltou que as portas do 32º BPM estão abertas à popula-ção, caso queira conhecer nosso trabalho mais de perto. Frisou, também, a importância do Dis-que-Denúncia, que vem sendo

um grande aliado dos policiais.

DENÚNCIASQuem puder, e quiser con-

tribuir com o trabalho da polí-cia, denunciando criminosos, deve entrar em contato com o Disque-Denúncia da Polícia Mi-litar, através do número 2765-

7296. O telefone está à disposi-ção da população 24 horas por dia.

Além das ligações, os cida-dãos também podem passar informações pelo WhatsApp no número 98168-2344. Ou por e-mail para: denuncia32bpm@gmail.com.

Operação da PM apreende 65kg de maconhaTRÁFICO DE DROGAS

na terça-feira (23), a Polí-cia Militar realizou uma grande operação em busca de drogas na comunidade da Malvinas. Equi-pes do Serviço Reservado (P2) e do Grupo de Ações Táticas (GAT) I e II conseguiram apre-ender cerca de 65kg de maco-nha e material de endolalção.

De acordo com a Polícia Mili-tar (PM), as informações foram passadas através do Disque-De-núncia, que revelava existir um

Drogas estavam na comunidade da Malvinas

local de armazenagem de dro-gas da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA), em uma área conhecida como Cidade Alta, na comunidade mencionada.

No local, uma mata foi vas-culhada, quando os policiais obtiveram êxito em descobrir enterrados dois tonéis com 65kg de maconha e grande quantidade de material para endolação.

Todos os itens encontrados foram apreendidos e apresen-tados na Delegacia de Polícia Federal de Macaé, por se tratar de uma grande quantidade de entorpecentes.

DIVULGAÇÃO PM

Polícia apreende grande quantidade de maconha na comunidade Malvinas

Ônibus da SIT com cerca de 70 pessoas bate e deixa feridos

ACIDENTE

na manhã de quarta-feira (24), um ônibus do Sistema In-tegrado de Transportes (SIT) que realizava a linha Frade x Terminal Central colidiu na tra-seira de um caminhão no Trevo das Bandeiras, por volta das 6h.

De acordo com informações de uma passageira, o ônibus tra-fegava com 70 pessoas, aproxi-madamente, sendo que cerca de 30 ficaram feridas e foram enca-minhadas ao Hospital Público de Macaé. Ainda segundo rela-to da passageira, o ônibus vinha em alta velocidade quando en-controu um caminhão parado, não conseguiu frear a tempo, vindo a colidir com o veículo.

O Corpo de Bombeiros foi chamado e esteve no local reali-

Coletivo fazia a linha Frade x Terminal Central quando colidiu na traseira de um caminhão

zando o atendimento às vítimas. Segundo a equipe que prestou os primeiros socorros, 29 pesso-as ficaram feridas, sendo cinco delas consideradas de risco, pois apresentavam fraturas nos bra-ços e nas pernas. O socorro foi realizado por duas ambulâncias do SAMU e uma ambulância do Corpo de Bombeiros.

Ainda de acordo com o relato da passageira, após o atendi-mento no HPM, por volta das 11h30, os feridos que haviam si-do liberados foram direcionados à 123ª DP. Ali, precisaram esperar por cerca de 3 horas até que o Re-gistro da Ocorrência fosse feito. Em seguida, foram encaminha-dos ao exame de corpo de delito. A vítima informou também que a SIT prestou ajuda aos feridos com a compra dos remédios prescri-tos. A empresa assumiu também o compromisso de levar os pas-sageiros de volta às suas residên-cias, na região serrana de Macaé.

Contudo, apesar da assistên-cia prestada, ela nos informou que, por conta na demora do atendimento na delegacia, muitos passageiros que estavam feridos preferiram ir embora ao invés de realizar o registro, já que sentiam muitas dores. A mulher mencionou que apenas o

motorista da SIT prestou depoi-mento e que teme, futuramente, caso fique com alguma sequela do acidente, não receber mais assistência da empresa.

Tentamos entrar em contato com a SIT, mas até o fechamen-to desta edição não obtivemos retorno.

KANÁ MANHÃES

Passageiros feridos no acidente esperaram cerca de 3 horas para atendimento na 123ª DP

DIVULGAÇÃO PM

Suspeitos estavam em posse de uma pistola 40mm

PARQUE AEROPORTO

Suspeitos são detidos com pistola

a Polícia Militar prendeu um homem e apreendeu um menor de idade que estavam em posse de uma arma de fogo, no Parque Aeroporto.

Segundo a Polícia, a denúncia informava que havia um ele-mento armado na Avenida Hil-debrando Alves Barbosa (Beira

Informações chegaram através do Disque-Denúncia

Valão). No local, com a aproxi-mação da viatura, os suspeitos pularam dentro do Canal Macaé - Campos, sendo capturados pe-la guarnição. Após revista pes-soal foi encontrada uma pistola de calibre 40mm.

O elemento de 24 anos e o menor de 17 anos foram en-caminhados à 123ª DP. Após registro, os suspeitos foram au-tuados, sendo o primeiro preso e o segundo apreendido.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016 7

GeralSECOM

Unidades foram ampliadas para atender nova demanda da rede municipal

ENSINO

Educação abre quatro escolas em fevereiroUnidades foram criadas para atender demanda crescente de novos alunos

Macaé registra nesta quinta-feira (25), às 16h, a inauguração

da ampliação da Escola Mu-nicipal de Educação Infantil Professora Esméria Pereira Reid dos Santos (Engenho da Praia). A construção do ane-xo da unidade, com capaci-dade para atender 120 novos alunos, visa melhor atender aos moradores do bairro e adjacências.

A rede pública contabiliza quatro inaugurações feitas este mês com escolas de Edu-cação Infantil, para melhor acolher as crianças e reforçar o processo de ensino.

A novidade é que uma das salas deste novo prédio no Engenho da Praia será des-tinada para a realização de atividades complementares como multimídias, sala de leitura e fantasia, e labora-

tório de informática. A obra contou com reparos hidráu-licos, elétricos e também es-tudo da capacidade de carga elétrica, que visa atender a demanda de ar condiciona-do. O espaço que atende 280 estudantes na faixa de dois a cinco anos também ganhou melhoria de infraestrutura com pintura e reforma do parque destinado à recreação da garotada.

"Estamos cumprindo a pro-posta de ampliar e construir escolas. A inauguração repre-senta a iniciativa desta gestão em propiciar às crianças um espaço escolar de qualidade, com características apropria-das para receber crianças de dois a cinco anos seguindo os Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação In-fantil", destaca o secretário de Educação, Guto Garcia.

Rio das Ostras realizainscrições para Feira

NEGÓCIOS

Empresários interessa-dos em participar da Feira Rio das Ostras de Negócios já podem garantir seu estande. O evento está programado para acontecer no feriadão da Semana Santa, entre 24 e 27 de março e deve superar a movimentação econômica de 2015 entre os empresários do Município.

Na segunda edição, os or-ganizadores disponibilizarão 180 estandes, 30% a mais que o ano anterior. A Feira ficará instalada na Área de Even-tos de Costazul com entrada

Com aumento de 30% de expositores, organizadores da Fron apostam em segunda edição com empresas de material de construção e estética

franca.Os interessados em adquirir

um espaço podem ter mais in-formações pelos telefones (21) 2561-3389 e (022) 2764-1008. A Feira vai reunir vários seto-res, com vendas de roupas, calçados, produtos de beleza, decoração, serviço, tecnologia. O evento contará ainda com uma praça de alimentação com shows de música.

Em 2016, os organizadores prometem manter o nível da primeira edição apostando também nas empresas de ma-terial de construção e estéti-ca. O evento tem o objetivo de oferecer produtos e serviços de qualidade a um bom preço para a população.

A Fron é uma realização do Sindcomercio Rio das Ostras em parceria com a Fecomer-cio - RJ e Prefeitura de Rio das Ostras e a organização Open Brasil.

GABRIEL SALES/SECOM

Produtos diversificados serão vendidos na Feira de Negócios

CAp-Funemac: 65% dos formados são aprovados em universidades públicas

NOTA

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ8 Macaé, quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

BASQUETE

Macaé encara desa� oem rodada do NBBApós jogo eletrizante contra o Pinheiros, equipe do Macaé foca em confronto direto diante do Caxias

Foi um jogo disputado do início ao fim, na noite desta terça-feira (23), no

Ginásio Henrique Villaboim, em São Paulo, e por pouco o Macaé Basquete não saiu com a vitó-ria sobre o Pinheiros após duas prorrogações (92 a 87). Nesta quinta-feira, o Macaé já volta à

quadra contra o Caxias do Sul, no Ginásio Vasco da Gama, na cidade gaúcha, às 20h05, pela 25ª do NBB.

Macaé e Caxias brigam com Liga Sorocabana, Vitória e São José por duas vagas na fase fi-nal do Novo Basquete Brasil. O duelo desta quinta é considera-

do decisivo, pois trata-se de um confronto direto.

As duas equipes se enfrenta-ram apenas uma vez na história da competição, e foi nesta edição do NBB, na Capital do Petróleo. O time comandado pelo técni-co Léo Costa levou a melhor e venceu por 71 a 62, no dia 10 de

dezembro do ano passado. A Associação Macaé de Bas-

quete (AMB) tem os patrocínios da Prefeitura Municipal de Ma-caé através da Fesporte, da SIT e da Autoviação 1001. Além disso, tem apoio da Universidade Es-tácio de Sá, da academia BioFi-tness e da farmácia Água Viva.

RICARDO BUFOLIN/ ECP

Equipe macaense tenta recuperar vantagem na competição