Notícias da Escola Outubro 2011

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Out. 11 E-mail: [email protected] Ano 8 | Número 1 Notícias da Escola Jornal do Agrupamento de Viana do Alentejo Pág. 3 Associação de Estudantes Pág. centrais Suplemento Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Viana do Alentejo Pág. 2 Pág. 3 Dia Mundial da Alimentação Pág. 8 Desporto Escolar Pág. 15 Eco-Escolas Pág. 10 e 11 Entrevista com o Presidente da CAP Comissão Administrativa Provisória Pág. 12 Pág. 4 e 5 Agrupamento de Viana do Alentejo marca presença na Feira D’Aires Pág. 7

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Notícias da Escola

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Out. 11 E-mail: [email protected]

Ano 8 | Número 1 Notícias

da Escola

Jornal do Agrupamento de Viana do Alentejo

Pág. 3

Associação de

Estudantes

Pág. centrais

Suplemento

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Viana do Alentejo Pág. 2

Pág. 3

Dia Mundial da Alimentação

Pág. 8

Desporto Escolar Pág. 15

Eco-Escolas Pág. 10 e 11

Entrevista com o Presidente

da CAP Comissão Administrativa Provisória

Pág. 12

Pág. 4 e 5

Agrupamento de Viana do Alentejo marca presença na Feira D’Aires Pág. 7

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EDITORIAL Iniciámos mais um ano que promete trabalho e espírito de sacrifício para todos. Os pais e encarregados de educação decerto sentirão a crise e o peso da auste-ridade que se abateu sobre todos nós; os alunos, como sempre, terão de estudar e pensar no melhor para o seu futuro e para a sua formação, apostando no empenho e nos bons resultados; os professores terão de encarar mais um ano cheio de trabalho não só com os alunos, mas tam-bém com questões profissionais relacionadas com mudanças, umas já efetuadas, outras que por aí virão.

Sabemos, contudo, que nada nos parará - temos uma nova gestão no Agrupamento, com uma equipa dinâmica e cheia de vontade de levar a bom termo este ano letivo; ao lado, temos a obra do Centro Escolar que per-mitirá aos mais pequenos usu-fruir de melhores condições para estudarem e aprenderem, já no próximo ano; arrancámos com uma série de projetos que permi-tirão ao Agrupamento mostrar a sua faceta promotora e dinamiza-dora de ideias e de ações junto da comunidade - por conseguinte, não iremos ficar parados.

Nesta primeira edição do Notí-cias da Escola, serão apresenta-dos alguns dos projetos em curso neste ano letivo, assim como as ações entretanto realizadas; con-tinuaremos a contar com os cola-boradores habituais, aos quais acrescentámos a Câmara Munici-pal, que nos convidou para cola-borar no seu Boletim Municipal.

O Notícias da Escola não se deixa abalar pela crise, conti-nuando a desempenhar o seu papel de promotor do Agrupa-mento, dando visibilidade ao que aqui fazemos em prol da educa-ção.

Bom ano de trabalho para todos.

Profª Gertrudes Pinto

Com o intuito de nos aproximar-mos da comunidade escolar cada vez mais, vamos neste artigo divulgar, quem somos, qual o nosso papel, que medidas podemos implementar ao intervir no âmbito da protecção de crianças e jovens em perigo. As Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, são instituições oficiais não judiciárias, que visam promover os direitos da Criança e do Jovem e prevenir ou pôr termo a situações que possam afetar o desenvolvimento integral da crian-ça, a sua segurança, saúde e educa-ção. Considera-se que a criança ou o jovem está em perigo quando se encontra numa das seguintes situa-ções: “(…) › Está abandonada ou vive entregue a si própria; › Sofre maus tratos físicos ou psíqui-cos ou é vítima de abusos sexuais; › Não recebe os cuidados ou a afeição adequados à sua idade e situação pessoal; › É obrigada a actividade ou traba-lhos excessivos ou inadequados à sua idade, dignidade e situação pes-soal ou prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento; › Está sujeita – direta ou indireta-mente – a comportamentos que afe-tem gravemente a sua segurança e equilíbrio emocional; › Quando manifesta um comporta-mento ou está relacionado com ativi-dades/consumos que afetem grave-mente a sua saúde, formação, educa-ção sem que os pais ou representante legal lhes oponham adequadamente a remoção dessa situação.”(…)” (nº2, art.3º da Lei nº 147/99 de 1 de Setembro – Lei de Protecção de crianças e jovens em perigo) A nossa ação tem como prioridade o superior interesse da criança ou jovem e toda a intervenção tem sub-jacentes os seus direitos. Qualquer pessoa deve comunicar as situações de perigo que conhece. A sinalização pode ser feita: pessoal-mente, por escrito, via telefone, fax ou e-mail e pode solicitar o anoni-mato se o pretender. A CPCJ funciona em duas modali-

dades – Alargada e Restrita. A modalidade Alargada congrega representantes das entidades legal-mente previstas, nomeadamente da Autarquia, do Ministério da Segu-rança Social, Ministério da Saúde, de IPSS com e sem atividade de carácter institucional, do Ministé-rio da Educação, das Forças de Segurança (GNR), das Associação de Pais, das Associações de Jovens, da Assembleia Municipal ou outras Associações/organizações que desenvolvam atividades desporti-vas, culturais ou recreativas desti-nadas a criança e jovens, bem como outras entidades convidadas com interesse em matéria de infância e juventude. À CPCJ, na sua modali-dade restrita compete a interven-ção direta nas situações de perigo que são sinalizadas. Os elementos que a constituem têm formação nas áreas da Psicologia, Serviço Social, Saúde e Educação.

( CPCJVA – Restrita) A CPCJVA situa-se no edifício da C â m a r a M u n i c i p a l . Desejamos a todos um bom ano letivo de 2011 - 2012.

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Viana do Alentejo

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DIA DO DIPLOMA

Cada vez mais, nos dias que correm, se torna premente pre-miar os alunos que se distin-guem pelas suas excelentes prestações escolares. À semelhança de anos anterio-res, comemorámos no dia 30 de setembro, no nosso Agrupamen-to, o Dia do Diploma. Nesta oca-sião, todos os alunos que termi-naram o ensino secundário rece-beram os diplomas de conclusão de curso procedendo-se também à entrega dos diplomas e troféus a 26 alunos que se distinguiram pelos seus excelentes resultados escolares, 2 pelo seu valor a nível desportivo e 2 por terem sido as alunas que terminaram o ensino secundário com as melhores classificações. No início desta sessão, o presi-dente da Comissão Administra-tiva Provisória, o representante da Associação de Pais e Encar-regados de Educação, o presi-dente da Associação de Estu-dantes, o presidente do Conse-lho Geral assim como o presi-dente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo proferiram algumas palavras de agradeci-mento pelo trabalho e empenho por todos demonstrados e de incentivo para a continuação dos mesmos.

No início de mais um ano letivo, a Associação de Estudantes está também de regresso ao trabalho e com a intenção de dar continuida-de às diversas iniciativas propos-tas no ano letivo transato. Desta forma, é importante fazer referência às atividades previstas para este ano letivo, e em particu-lar àquelas que serão desenvolvi-das durante o 1º período. Em pri-meiro lugar, e tal como prometido, os diversos eventos desportivos (corta-mato, torneios de futsal e andebol…), cuja realização era assegurada pela turma do 12º ano do CTD, estarão este ano a cargo da AE, em parceria com o grupo de Educação Física. Além disso, está prevista ainda para este 1º período uma campanha de recolha de rou-pas e alimentos para ajuda aos mais necessitados, para a qual apelamos desde já à colaboração de todos. A longo prazo, a Associação de Estudantes irá também organizar, à semelhança do ano letivo ante-rior, um Baile de Finalistas, bem como algumas comemorações de datas festivas. Por fim, de referir que a AE está já a preparar uma Viagem de Finalistas a Calpe, aberta a todos os alunos do Secun-dário e acerca da qual podes obter mais informações junto à nossa “sede”. Para terminar, gostaria apenas de relembrar a todos que nos encontramos sempre recetivos às vossas opiniões e propostas e dese-jar, em nome da Associação de Estudantes, a toda a comunidade escolar, um ótimo ano letivo.

João Ferrão, 12ºA

Este ano contámos com a sim-patia e mestria dos apresenta-dores Inês da Silva e José Moço que brilhantemente conduzi-ram este espetáculo. No decorrer da cerimónia con-támos também com a colabora-ção dos alunos António Coelho, João Ferrão e Elisa Rosado que a todos encantaram com a sua brilhante atuação. Temos artis-tas!!!! São momentos como este que nos enchem completamente de emoções por vermos os nossos alunos premiados e, claro, tam-bém o nosso trabalho e o das famílias, pois a educação deve-rá ser um trabalho partilhado por todos e só dessa conjugação nascerá o sucesso. Agradecemos à Câmara Municipal que se disponibilizou para atribuir o prémio monetá-rio de quinhentos euros a cada uma das 2 alunas que mais se destacaram no ensino secundá-rio, prémio esse que este ano o Ministério da Educação se escusou a atribuir. Em seu nome e em nome da Escola, muito obrigada.

A Comissão Organizadora

Associação de Estudantes

Premiar a excelência, o valor e o mérito.

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Notícias da Escola com o apoio de:

Viana do Alentejo

Entrevista ao Presidente da CAP

1- Quem é e quem é a sua equipa? Manuel Dinis Cabeça, professor do ensino básico e secundário do grupo 400, História; professor desde 1 de setembro de 1989, pós graduado e mestre na área da administração educacional, 48 anos, casado, com 2 filhos; João Veiga e Joaquim Piedade, docen-tes do grupo 110, 1º ciclo, com variante de Educação Física; Estivemos juntos nos últimos dois anos na Direcção Regional de Educação do Alentejo. 2- Porque é presidente da CAP deste agrupamento? Acima de tudo porque não hou-ve interessados em assumir o lugar, fossem eles do agrupamen-to ou de fora dele, porque gosto

possibilidades, pôr em prática uma ideia de escola e do trabalho que aqui se desenvolve.

da escola, desta e de qualquer outra, gosto da gestão, por me permitir relacionar com as pes-soas, de ouvir e trabalhar com os inúmeros interessados que se relacionam, cada vez mais, com a escola e com a educação, desde os professores, alunos e funcionários, mas também o município e outros parceiros locais, de contribuir para o trabalho coletivo, por uma ideia de escola que defendo há já algum tempo. Foi um oportunida-de que agarrei para, dentro das Prof. João Veiga Prof. Joaquim Piedade

Prof. Manuel Dinis Cabeça

Este ano letivo temos uma nova equipa na gestão do Agrupamento. Denominada Comis-são Administrativa Provisória -CAP, tem como presidente o Prof. Manuel Cabeça entrevis-tado pelo “Notícias da Escola” para dar a conhecer, não só as pessoas mas também as ideias e os projetos que pretendem desenvolver.

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Junta de Freguesia de

Viana do Alentejo

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oferta formativa, no alargamen-to da base de recrutamento de alunos, no melhoramento dos resultados escolares, no reforçar das competências e dos níveis de formação de todos quantos vivem no concelho; expetativas quanto a um maior envolvimen-to e comprometimento entre o agrupamento e a população que serve, em dinamizarmos mais ações, em estarmos mais próxi-mos uns dos outros, conhecermo-nos mais e melhor

Manuel Dinis P. Cabeça, Presidente da CAP

- Prof. Manuel Dinis Cabeça 3- Que trabalho ou projeto pretende desenvolver num ano?

Há uma área estratégica do trabalho desta CAP, trata-se de apoiar o trabalho dos professo-res em sala de aula; simplificar processos, apoiar a desburocrati-zação, reforçar resultados esco-lares, consolidar aprendizagens; com esta ideia vamos procurar implementar a escola digital que passa pela introdução de cartões de acesso à escola, bar, refeitório e papelaria, mas também os sumários digitais, a troca de

informação com pais e encarrega-dos de educação, a visibilização do trabalho que acontece no agrupamento e em sala de aula; é a nossa prioridade.

4- Que expetativas tem relati-vamente ao futuro do nosso agrupamento?

Algumas e todas muito positi-vas. Há um trabalho que vem de há muito e que importa consoli-dar, um trabalho em prol da rela-ção entre alunos e professores, mas também com a comunidade, expetativas na diversificação da

“Há uma área estratégica do trabalho desta CAP, trata-se de apoiar o tra-

balho dos professores em sala de aula; simplificar processos, apoiar a des-

burocratização, reforçar resultados escolares, consolidar aprendizagens.”

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Câmara Municipal de Viana do Alentejo

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Receção aos alunos 2011- 2012

O início do ano letivo implica para alguns alunos a mudança de escola. Assim recebemos na Esco-la Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sousa novos alunos no 5º ano, 7º ano, 9º ano e também no 10º ano, provenientes de Viana do Alentejo, Aguiar, Alvito e Alcáço-vas. Esta mudança é aguardada sobretudo pelos mais novos com

entusiasmo, mas também com alguma ansiedade, dado que o espaço da escola é maior, tem

todos, no início de mais um ano letivo, e de proporcionar aos novos alunos um conjunto de informações úteis e necessárias de modo a que estes se sintam integrados e aptos a começar mais um ano de traba-lho e estudo.

Profª Fernanda Carrageta

mais alunos, mais professores, mais salas, um polivalente, servi-ços administrativos, biblioteca e outros…. Então, no dia 12 de Setembro, cada diretor de turma recebeu os seus alunos e alguns encarregados de educação, com o objetivo de dar as boas – vindas a

No dia 16 de setembro, a Câmara Munici-pal, em parceria com a associação Culartes, promoveu uma série de atividades para receção aos alunos do 1º ciclo do ensino bási-co, em especial para os do 1º ano. Para além de uma apresentação musical, destacaram-se também as oficinas de expressão plástica, físico-motora, do conto, do livro e da música, realizadas em sistema rotativo. Nestas ati-vidades participaram alunos dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundá-rio do Agrupamento de Viana do Alentejo.

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O Agrupamento de Escolas de Viana do Alentejo esteve presente na maior feira do nosso concelho, a Feira D’Aires, que se realizou nos dias 24, 25 e 26 de Setembro. Representado por um stand, em parceria com o Centro de Saúde, o nosso Agrupamento deu a conhe-cer alguns dos excelentes traba-lhos realizados pelos nossos alunos no ano letivo transato e aproveitou para divulgar projetos que serão dinamizados no ano em curso: Clu-be de Artes, programa Eco-Escola,

excelente veículo de informação e difusão do que acontece nas nossas escolas junto da comunidade.

Profª Maria Manuel Aleixo, Coordenadora de Projetos

Projeto Saúde e Jornal Notícias da Escola, tendo sido oferecidos aos visitantes exemplares da última edição deste jornal. Integrada numa estratégia de promoção e divulgação do AEVA, a participação neste evento foi um

Agrupamento de Escolas presente na Feira d’Aires

Clube de Artes As atividades artísticas são um importante contri-buto no desenvolvimento do ser humano, permitindo a promoção de um pensamento crítico e criativo, da sen-sibilidade, assim como da exploração e transmissão de ideias, emoções e valores.

É neste sentido que surge, neste ano letivo e desti-nado aos alunos dos 2º, 3º ciclos e secundário, o Clube de Artes. Este clube pretende assumir-se como um espaço de aprendizagem, onde a liberdade, a expres-são e a criatividade têm uma importância fundamen-tal. Sendo um lugar para a descoberta, exploração e experimentação de técnicas e materiais, de partilha de ideias e novas cumplicidades, propõe-se acima de tudo tirar o máximo partido da admirável imaginação dos nossos jovens.

O clube funcionará na sala de EVT (bloco 1), à quar-ta-feira, no horário das 13H45 às 17H00.

A organização e dinamização das atividades é da responsabilidade dos professores Alexandra Grave, Francisca Rodrigues, Helena Calvet e Manuel Rafael.

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No dia 17 de outubro, pela manhã havia grande agitação no Polivalente da nossa escola. Comemorava-se o dia mundial da alimentação. Era necessário preparar a mesa das frutas, dos iogurtes e das mini sanduíches de pão de mistu-

ra com compota, queijo e fiambre para poder oferecer a toda a comunidade escolar no intervalo da manhã. Aí esteve a professora Filomena Coelho com a ajuda das professoras Custódia Serra, Fer-nanda Carrageta e Rita Eleuté-rio. Chegavam entretanto os entu-siastas participantes do concurso que este ano lançámos - “A san-duíche mais saudável”, para pre-pararem as suas apresentações, mostrando toda a sua criativida-de e conhecimentos sobre alimen-tação saudável. Foram sete as turmas partici-

pantes e todas elas estão de para-béns. Um júri constituído por um elemento da Direcção da escola, uma professora de Ciências Naturais e um elemento do Cen-tro de Saúde apreciaram todas as sanduíches em concurso tendo concluído que a da turma do 11º A era a que melhor se enquadra-va nos critérios estabelecidos: variedade/ qualidade e criativida-de. Foi esta a turma vencedora. Simultaneamente e no mesmo espaço, outro grupo de alunos encarregava-se de recolher ali-mentos trazidos pelos elementos da comunidade educativa para serem entregues no banco ali-mentar contra a fome. É de lou-var e agradecer a solidariedade manifestada pelos encarregados de educação que, mesmo em tem-pos pouco favoráveis, consegui-ram ainda assim partilhar com os que mais precisam. Também com a mesma finali-dade foram adquiridos mais ali-mentos a partir da receita obtida com a venda de produtos hortíco-las gentilmente cedidos pelos encarregados de educação dos alunos do 6º B. Professores e funcionários

puderam levar para casa nesse dia, produtos hortícolas, frescos e biológicos adquiridos na banca de uma produtora da região. E foi desta forma criatiava, educativa e solidária que este dia foi comemorado. É também disto que vive uma escola.

Profªs Subcoordenadoras dos grupos 230 e 520

Dia Mundial da Alimentação

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A Química está presente na rou-pa que vestimos, nos medicamen-tos com que nos tratamos, nos veículos que usamos, cosméticos, alimentos e até no ar que respira-mos. Como ciência que estuda os materiais e o que se pode fazer com eles, a Química é também muito criativa, produz novas substâncias todos os dias, numa constante busca por novos mate-riais, novos medicamentos e novas formas de fazer as coisas melhor, com menos gastos de rea-gentes, de energia, de tempo de preparação e impactos cada vez menores no ambiente, bem como na busca de novos modos de com-preensão de como a Natureza fun-ciona.

A Química é das ciências mais rigorosas, porque se baseia não só no rigor lógico-matemático como no ultra rigor do confronto com a realidade experimental. A preci-são e o rigor experimental alge-mam os químicos, pelo que não é uma ciência de índole especulati-va.

Podemos considerar a Química como a ciência central no contexto e hierarquia de todas as ciências, pois a ela se tem sempre de recor-rer para estudar os fenómenos biológicos, físicos, médicos e do meio ambiente bem como os da engenharia dos materiais e da nanotecnologia. Uma nanociência que se está a construir a partir da Química, mas que se antecipa no final poder vir a ter uma enorme importância, com inúmeras apli-cações. Os químicos intervêm no mundo e por isso a Química é a ciência

gua sem dialetos. É a linguagem que permite explicar de onde vie-mos, o que somos, e para onde o mundo físico nos vai permitir caminhar em sustentabilidade. Não há fundamento para uma fobia da química com as precau-ções próprias na utilização de fer-tilizantes, de pesticidas e no trata-mento de resíduos urbanos e industriais. Evoluímos de uma sociedade baseada na revolução industrial para uma sociedade baseada no conhecimento. Globalização na economia, circulação na informa-ção e nos capitais, produção indus-trial, formação do conhecimento. O investigador não busca o conhe-cimento pelo conhecimento, mas sim a resolução de problemas específicos e de situações. A Organização da Nações Uni-das (ONU) proclamou o ano de 2011 como o Ano Internacional da Química, ano em se comemora o 100º aniversário do Prémio Nobel em Química para Marie Sklo-dowska Curie, o que, de acordo com os organizadores, motivará também uma celebração pela con-tribuição das mulheres à ciência. Este evento tem também como

meta, promover em todo o mundo, o conhecimento e a educação quí-mica a todos os níveis. Seu objeti-vo principal é a educação na gene-ralidade e uma reflexão sobre o papel da Química na criação de um mundo sustentável.

Prof. José Gabriel Sabino

fundamental que tem tido um impacto na humanidade, superior ao de todas as outras ciências combinadas. Ao desvelar a estru-tura do DNA vem a transformar a Biologia de uma ciência descritiva numa ciência de base química físi-ca. Atente-se ao papel da Química no desenvolvimento de medica-mentos e de contracetivos, de detergentes e outros produtos de higiene, na criação e transforma-ção dos polímeros desde os plásti-cos aos materiais de alta tecnolo-gia e polímeros funcionais. Na deteção de substâncias e controlo da qualidade na produção indus-trial e no ambiente, nos cuidados de saúde, na deteção do crime, a química forense. Estamos a celebrar o Ano Inter-nacional da Química pelo que devemos recordar que ela é uma linguagem para todo o tempo, pro-porciona entendimento a respeito da complexidade molecular do mundo e das suas transformações, e das suas relações com os seres vivos e com o próprio homem. A linguagem química, de base mole-cular, foi um longo processo de conquista que se iniciou com Dal-ton; tem grande beleza estética e faz a ligação entre as ciências físi-cas e as ciências biológicas. É uma língua internacional, uma lingua-gem para todo o tempo, uma lín-

A BELEZA DA QUÍMICA

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Programa Eco-Escolas

A nossa escola foi galardoada mais uma vez com a Bandeira Verde do Programa Eco-Escolas. Aos alunos, professores, pessoal auxiliar, pais e encarregados de educação, município, e outras entidades envolvidas no desenvol-vimento do programa Eco-Escolas… um agradecimento mui-to especial e PARABÉNS! Apesar do reconhecimento do esforço realizado, estamos dispos-tos a continuar a melhorar o nosso desempenho ambiental, ainda aquém do desejável. De forma a preparar uma nova candidatura, apelamos à participação de todos, quer no desenvolvimento de ini-ciativas, quer na adesão a projec-tos como Tinteiros com Valor, com a entrega de tinteiros e toners usados, e Escola Elec-trão, com a recolha de REEE’s. Apelamos ainda ao cumprimento do Eco-Código por parte de todos os intervenientes da nossa comu-nidade educativa. Cada um de nós pode contribuir em muito para melhorar o nosso desempenho: - colocando os resíduos produzidos (papel, embalagens, vidro, pilhas, …) nos respetivos ecopontos, dis-poníveis, e utilizando-os correta-mente, - evitando luzes acesas e aqueci-mentos ligados, em espaços tem-porariamente desocupados, contri-buindo desta forma para a dimi-nuição do consumo energético, - utilizando, sempre que possível, o frente e verso das folhas de papel, - deixando os espaços por nós uti-lizados limpos, sem lixo no chão, sem lixo nas mesas do polivalente. Com a esperança de um dia podermos ser realmente uma grande Eco-Escola…

… os Coordenadores

do Programa Eco-Escolas.

“A ESCOLA ELECTRÃO CONTA

COM A TUA PARTICIPAÇÃO”

Vamos melhorar o nosso desempenho ambiental.

Apelamos ao cumprimento do Eco-Código por parte de todos os intervenientes da nossa comunidade educativa.

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A nossa escola aderiu ao progra-ma “Tinteiros com Valor”. O programa “Tinteiros com Valor” ajuda o aluno a desenvol-ver o seu lado empreendedor, ensina hábitos de protecção ambiental e converte tinteiros e toners vazios em dinheiro para a escola. Quantos mais tin-teiros e toners vazios recolhermos mais fundos recebe em troca. Os cartuchos de tinteiro e toner contêm substâncias tóxicas que, se não forem devidamente enca-minhados, podem derramar para o solo poluindo este e as águas. Os cartuchos recolhidos nesta inicia-tiva serão reciclados e reutiliza-dos por empresas especializadas. Podem ajudar o nosso programa “Tinteiros com Valor”, divulgan-do junto de familiares e ami-gos, esta iniciativa, e também doando os vossos próprios tin-teiros e toners vazios. Temos uma caixa de recolha destes pro-dutos na nossa escola. O êxito desta iniciativa depende da colaboração de todos.

Contamos convosco. A nossa escola agradece e o Ambiente também.

Programa Eco-Escolas

Os TONERS ACEITES têm geralmente o seguinte aspeto:

São feitos para conter o pó de toner e têm incluído parte do mecanismo de impressão (rolo esverdeado). Costumam também ter embutido um chip.

Os TONERS NÃO ACEITES / SEM VALOR (basicamente são tubos com pó de toner, sem qualquer tipo de mecanismo)

As FITAS também não têm valor

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Gerac iona lmente falando: “À rasca”, “rasca” e desenrasca” Somos filhos daquela geração que hoje está “à rasca”; “à rasca” para pagar as contas, para pôr os filhos a estudar, para pagar os impostos, os para impostos, os pós impostos; os sobre impostos, os sub impostos, e vou parar por aqui, porque já deve ter sido criado um novo impos-to desde que comecei a escrever. “À rasca” para pagar aquilo que deve, o que não deve, o que alguém deve, e ainda paga a saúde e paga para tapar o buraco (orçamental) de uma Madeira qualquer… Parecemos colegas de uma gera-ção “rasca”, que há uns anos mos-trou o fundo das costas a uma certa senhora Ministra da Educação; que lutou nas ruas pelo casamento dos homossexuais, que votou sim no referendo pela interrupção voluntá-ria da gravidez, a pedido da mulher; colegas da mesma geração que continua a lutar para que a Constituição da República Portu-guesa se cumpra, no que diz respei-to ao trabalho, à saúde e à educa-ção. Não queremos ser uma geração de “desenrascas”, que se “desenrasca” numa qualquer parte do Globo, como Dubai, Singapura, Arábia Saudita, porque seja qual for a área vocacional que escolha-mos, não há lugar para nós neste país (que, por acaso também é nos-so). Como bons portugueses, desde o princípio, havemos de nos “desenrascar”; mas não queiram fazer disso o nosso modo de vida.

- Inês Pereira, 10ºB

mais importantes festas da corte. A rainha estava resplandecente, no seu vestido bordado a ouro e o seu exuberante penteado. O rei, imponente nas suas vestes de tela de prata e veludo, com flo-res de ouro e abotoaduras de dia-mante. Depois da Bênção, houve lugar a um requintadíssimo ban-quete, onde foram servidos cerca de sessenta pratos com uma ementa variadíssima. Esta ementa incluía: perdigões assados, peitos de vitela, pastelões de várias carnes, pasteis de carneiro com açúcar e canela, pratos de vaca, carneiro, mãos de porco, presuntos, entre outros. Também os doces fritos e a fruta do tempo, foram muito apreciados. Não faltaram também o tão apre-ciado champanhe, o café, o chocola-te e o rapé. Este majestoso banquete, como não poderia deixar de ser, foi abri-lhantado por um grandioso baile, onde as damas e cavalheiros desfi-lavam elegantíssimos. Houve ainda teatro e sessões de música, canto e poesia, assim como a ópera, tão apreciada por sua alteza real a rainha. Foi uma das mais belas festas de que há memória, e ficará certamente na lembrança, de todos os que nela tiveram o previlé-gio de participar.

Joaquim Anéis, 6º B

Com a graça de Deus, teve lugar a 28 de Outubro de 1708, em Lis-boa, a Bênção Nupcial de sua alte-za real D. João V – O Magnânimo, e da rainha D. Mariana D`Áustria; numa das mais ricas cortes da Europa. As damas chegaram com os seus vestidos amplos, volumosos e pre-gueados, bordados a flores de ouro, seus sapatos de salto alto e seus leques. Os penteados altíssimos e ornamentados, a maquilhagem empoada, e os perfumes, faziam em muito lembrar, a corte de Luís XIV – rei de França. A acompanha-las, os cavalheiros, também eles muito elegantes, com os seus casacos ajustados na cintura, coletes borda-dos, calções extremamente justos, e lenços volumosos no pescoço, maquilhagem empoada e enormes perucas. A corte exibia tapeçarias, tapetes de Arraiolos, quadros, espelhos e reposteiros luxuosos. As requinta-das peças de mobiliário vindas do Oriente, feitas de madeiras exóti-cas, estavam decoradas com ricas porcelanas das Índias, e muitos objectos de prata. Os terraços e as escadarias cobertas de painéis de azulejos, retratando cenas da vida na corte, caçadas e belas paisa-gens, davam as boas vindas aos convidados. Foi neste ambiente majestoso, que se realizou uma das

Bênção Nupcial de suas altezas reais D. João V e D. Mariana D`Áustria

Conhecimento e criatividade

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Autarquia e Educação

Novo Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo por Carência Económica Para os alunos que entraram neste ano lectivo 2011/2012 no Ensino Superior, está em vigor desde dia 10 de Outubro, o novo Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo por Carência Económica. A atri-buição da Bolsa de Estudo tem por objetivo apoiar os alunos, no início e prosseguimento dos estudos que comprovem dificuldades económi-cas e com aproveitamento escolar. A Bolsa de Estudo visa contribuir para custear, entre outras, as des-pesas de alojamento, alimentação, transporte, material escolar e pro-pina. O novo Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo por Carência Económica está dis-ponível na página electrónica da Câmara Municipal de Viana do Alentejo em www.cm-vianadoalentejo.pt. Os alunos que já frequentavam o Ensino Superior em anos letivos anteriores, e já beneficiavam de Bolsas de Estudo do Município, continuam a ter enquadramento no anterior Regulamento Munici-pal de Atribuição de Bolsas de Estudo, também disponível na página eletrónica da Câmara Municipal de Viana do Alentejo. Para obter mais informações con-tactar a Divisão de Desenvolvimen-to Social e Humano, através do telefone: 266 930 010 ou por correio eletrónico: [email protected]

belecer os termos e condições de atribuição do Prémio de Mérito ao melhor aluno do ensino secun-dário dos cursos científico-humanísticos e ao melhor aluno d o s c u r s o s p r o f i s s i o -nais/tecnológicos que frequentem estabelecimentos de ensino no Con-celho. No ano lectivo 2010/2011 foram atribuídos os seguintes Prémios de Mérito: Alice Isabel Manilhas N u ne s ( C ur s o C i e n t í f i c o -Humanístico de Ciências e Tecnolo-gias) e Marisa Isabel Meninas Fer-nandes (Curso Tecnológico de Des-porto).

O Município de Viana do Alentejo pretende premiar anualmente a cultura de mérito e esforço dos alu-nos do ensino secundário, quer dos cursos científico-humanísticos, quer dos cursos profissio-nais/tecnológicos. Neste âmbito, pretende reconhecer a competência e premiar os melhores alunos das escolas do Concelho. Com a missão de instituir uma cultura de boas práticas, pretende-se que o reco-nhecimento dos melhores alunos constitua um forte incentivo para o empenho e sucesso escolar no Con-celho de Viana do Alentejo. O Regulamento destina-se a esta-

Regulamento Municipal de Atribuição do Prémio de Mérito

Para conhe-cer o Regula-mento Muni-cipal de Atri-buição do Prémio de Mérito, con-sultar a página ele- trónica da C â m a r a Municipal de Viana do Alentejo.

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Notícias da Escola com o apoio de:

Junta de Freguesia de Aguiar

Bons começos! Há cerca de mês e meio algu-mas centenas de crianças e jovens (quinhentos e sessenta, mais um, menos um) iniciaram o seu trabalho escolar no agrupa-mento de escolas de Viana do Alentejo. Que lhes prepara o futuro, que tão conturbado se adivinha para os próximos anos? Conseguirão eles construir um projeto de vida, em parceria com a comunidade escolar, as famí-lias, as instituições e os cidadãos mais ou menos anónimos com quem interagem no dia a dia? Conseguirão eles atingir o ple-no das capacidades (afetivas, cog-nitivas, motoras, sensoriais) dos indivíduos e dos grupos com vis-tas à aquisição de competências pessoais e sociais, para que pos-sam relacionar-se positivamente com o meio (e consigo próprios, acrescentaria eu) como tão bem definiu Marcel Lesne o processo educativo? Terão eles a possibilidade de construir a sua Saúde (que não é dada pelos médicos ou enfermei-ros, nem se compra na farmácia) e que constitui um recurso essen-cial para que os indivíduos e gru-pos possam construir um projeto de vida produtivo do ponto de vista individual, social e económi-co? Veremos. Mas parece que as bases não são más. De acordo com o último relató-rio do “Health Behaviour in School Aged Children” publicado em 2010 – que a cada quatro anos avalia a saúde e procedi-mentos em saúde das crianças

em 1998, contra 75% em 2010). O consumo de drogas ilícitas (principalmente canabinóides, extasy e lsd) apresenta também um ligeiro aumento: em 1998, 97% dos jovens afirmavam nunca ter consumido drogas; esta per-centagem desceu para 93% em 2010. Nas relações interpessoais o quadro aparentemente melhorou – menos lesões resultantes de con-flitos. Mas surge um aumento de provocações através dos meios de comunicação distância – net e sms. Talvez por isso o número de lesões tenha diminuído… Curiosa-mente, a maioria dos conflitos surge entre amigos ou conhecidos. O número de adolescentes que dizem utilizar a tecnologia para contactar com os amigos aumen-tou e concomitantemente dimi-nuiu o número de jovens que se encontra com os amigos fora de casa – atenção aos futuros coach potatoes… No campo sexual verifica-se um ligeiro aumento do número de jovens que diz já ter incitado uma vida sexual ativa. A percentagem de jovens que afirmam nunca ter tido relações sexuais desceu de 23% em 2002 para 21% em 2010. Mas o uso de preservativo aumen-tou de 72% em 2002 para 82% em 2010. Muito boa ideia!!! E no uso do preservativo os jovens das nossas escolas ultra-passam em duas vezes os seus colegas universitários e em quatro vezes os adultos maiores de 40 anos. Temos muito a aprender com esta malta!!! Parece, pois, que temos uma boa base para trabalhar. Vamos a ver se não a estragamos…

Dr. Augusto Santana Brito

europeias escolarizadas – o panora-ma é, em geral, animador… Para já, em 2010 os jovens portu-gueses, na sua maioria, demons-tram comportamentos responsá-veis, gozam na sua maioria de bem-estar e dizem sentir-se felizes. A imagem corporal que estes ado-lescentes têm de si próprios é em geral positiva, sendo mais comum os rapazes considerarem ter uma imagem corporal boa ou muito boa – o corpo ideal. Apenas 10%, em geral raparigas, dizem praticar dieta. Houve um pequeno aumento em relação a 2002 que pode ser fruto de “moda” ou até do simples facto de se ter começado a falar mais do problema da “obesidade”. Verificamos também que a maio-ria (cerca de 80%) toma o pequeno-almoço antes de sair de casa para a escola. É um bom começo de dia que não encontramos em muitos adultos… O consumo de fruta e vegetais podia ser melhor mas está no bom caminho, em especial junto dos mais novos e dos rapazes. Cerca de metade dos adolescen-tes (em especial os rapazes e os mais novos) pratica actividade físi-ca todas as semanas e 14% dizem praticá-la todos os dias. As modali-dades escolhidas são o futebol, a natação, a ginástica/basquete e o ciclismo. Deixo uma sugestão – comecem também a praticar des-portos como a vela e o remo – temos barragens com condições. A grande maioria dos adolescen-tes afirma não fumar (82% em 2002 para 88% em 2010) embora tenha havido um ligeiro acréscimo de raparigas fumadoras. O consumo de álcool e a embria-gues apresentam valores baixos mas parece haver uma tendência de aumento desde 2002 (77% refe-rem nunca se terem embriagado

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E B S I S e m M o v i m e n t o Prof. Vítor Vilela

Iniciou-se no dia 3 de outubro o conjunto de atividades do Des-porto Escolar da EBSIS. Dando continuidade ao trabalho iniciado no 2009/10, o projeto continuará a oferecer aos alunos a oportuni-dade de participação em um ou dois dos cinco grupos-equipa com competição externa. Futsal, nos escalões de Infantis e Juvenis masculinos, Badmin-ton, Ténis de Mesa e Ginástica Artística para todos os escalões e géneros, permitirão aos alunos a aprendizagem e aperfeiçoamento das referidas modalidades des-portivas, bem como participar em competições com alunos de outras escolas. Na atividade interna, Corta-Mato Escolar, Dia do Atletismo, torneios de Futsal e Andebol bem como uma Caminhada serão complementadas por outras ati-vidades a divulgar oportunamen-te. Destaque para o Corta-Mato Escolar e Dia do Atletismo, ativi-dades que permitem aos alunos melhor classificados participar nas fases regional, nacional e mundial. Todos os alunos podem partici-par e devem solicitar informações junto do professor responsável de cada modalidade ou junto de um professor de Educação Física.

Inscreve-te e participa!

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Escola Básica e Secundária

Dr. Isidoro de Sousa

Viana do Alentejo

Estrada da Quinta

de Santa Maria

7090 Viana do Alentejo

Tel.: +351 266 930 070

E-mail: [email protected]

Publicação da responsabilida-de da Professora Gertrudes Pinto, produção gráfica do Professor Francisco Fadista e impressão na EBSIS.

Tiragem: 220 exemplares

Correio sentimental e espiritual

Dr.ª Lizette

Conselheira

sent imenta l

On-line www.ebsis.pt.vu

Gordo e sozinho Senhora Doutora Lizette, gosta-ria que me ajudasse, porque tenho um problema gravíssimo de gordura, atualmente chamado obesidade. Já nasci gordo, diz a minha mãe, que também é obesa, mas à medida que cresci, engor-dei ainda mais. Sofro muito, por-que me asso com facilidade entre as pernas, canso-me quando corro três metros, rebento com frequên-

Meu rapaz, nem sei por onde te pegar! Fiquei com a sensação de que não queres ser gordo, porque as raparigas, assim, não te pegam. É natural, mas mais gra-ve do que não arranjar namora-da, é ter uma saúde desgraçada. Deves comer que nem um bruto, sempre refastelado no sofá, não é verdade? Emagrecer não é coisa que caia do céu; toda a gente sabe que para emagrecer é preciso passar fome, correr, saltar e rebo-lar-se. Se queres a receita, vê o concurso dos gordos e aprende! Quanto à namorada, aguenta, que tudo se remediará. Boa sorte!

Lizette de Vasconcellos e Sá

cia as costuras das camisas e das calças, entre outras desgraças que me acontecem. Não sei o que fazer para ficar magro. Estou com 16 anos, com idade de arranjar namorada e nada... Não consigo e deduzo que é por ser gordo. O que hei de fazer?

Anónimo obeso

As árvores despem-se das suas folhas...

Caiem levadas pelo vento,

pela brisa do amanhecer,

Os seus ramos perdem o tom dourado

e até elas parecem ter frio,

As folhas e flores fortes

dão lugar ao vazio e sombrio...nada!

Os dias quentes e de sol ficam no passado

e chega o vento frio e o cheiro a terra molhada,

O sol perde o seu brilho,

nascem nuvens cinzentas e dias cinzentos...

Uma vida mais cinzenta e sombria...

Volta tempo quente!

Helena Garcia, 6ºC

O Outono pintado de cinzento (para mim)

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Ler faz bem à saúde! Em tempo de crise, vá à Biblioteca que é grátis!

Crónicas do T

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A Biblioteca no início do ano lectivo

ANO IV Boletim da BECRE Outubro 2011 ANO IV Boletim da BECRE Outubro 2011 ANO IV Boletim da BECRE Outubro 2011 ANO IV Boletim da BECRE Outubro 2011

A apresentação do livro A escola da vida: reconhecimento e valida-ção dos adquiridos experienciais em Portugal, de Lurdes Pratas

Nico, uma ex-aluna da Escola Básica e Secundária Dr. Isidoro de Sousa, marcou o início das ativida-des de promoção da leitura, dos livros e das bibliotecas.

Esta iniciativa integrou a primei-ra realização deste ano letivo das Leituras Sénior, Leituras ao Luar, na praça da República de Viana do

Alentejo. Assim, a Biblioteca do Agrupa-mento, em parceria com a Oficina da Criança e com a Colecção B e

apoio da Biblioteca Municipal, con-tribuíram para a semana Viana em Festa, promovida pela Câmara Municipal. Nesta atividade participaram os

Grupos Corais de Viana do Alente-jo, o Grupo Coral feminino, o Gru-po Coral Etnográfico e o Grupo Coral Velha Guarda.

NOVIDADES Ler pág. 2

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Boletim da BECRE

Novidades

Livro I da Saga das Ilhas Brilhantes – O Filho de Thor de Juliet Marilier

ça-se para aprender tudo o que Eyvind lhe ensina. Eyvind, contra a opinião de todos os seus amigos, acredita no jovem Somerled e vê nele a possibilidade de vir a ser um homem bom e de atingir os seus objetivos, ser Rei. Os jovens, tor-nam-se irmãos ao fazerem um jura-mento de sangue. Mais tarde, sen-do já Eyvind um pele-de-lobo e Somerled membro proeminente da corte do Jarl, participam no sonho de Ulf embarcando numa missão para descobrir e estabelecer um porto de abrigo nas terras que seu pai, recentemente falecido, lhe falara, As ilhas brilhantes. Uma vez lá chegados, Somerled torna-se Rei. No entanto, a vida dos dois rapazes segue rumos opostos, e o seu juramento de sangue é posto à prova até ao limite”. Fonte: http://pt.shvoong.com/books/science-fiction/1657991-saga-das-ilhas-brilhantes/#ixzz1aettDMR4

Esta é uma das novidades, em dois volumes, da Biblioteca Esco-lar. Mais uma vez, estes livros foram um presente do Prof. Fer-nando Sintra, que continua a ser nosso benemérito. Aí vai uma pequena resenha da obra, divulgada pela shvoong, site com inúmeros resumos de livros. Boas leituras! “O Filho de Thor é uma história fantástica que se passa no tempo dos Vikings. Eyvind é um jovem que sonha tornar-se o melhor dos guerreiros pele-de-lobo, seguindo assim as pisadas do seu irmão, que num intervalo entre duas campa-nhas lhe traz Somerled, irmão de Ulf, seu companheiro, e lhe confia a missão de transformar Somerled em homem. Somerled é um jovem sem ami-gos, inteligente, misterioso e fecha-do, com elevadas ambições. Enquanto na companhia de Eyvind, torna-se seu amigo e esfor-

O Estranho caso de Benjamin Button,

de F. S. Fitzgerald

Eu sou a lenda de Richard Matheson

Estes dois livros foram também presente do Prof. Fernando Sintra. Têm em comum o facto de terem sido adaptados para o cinema: Eu sou a lenda foi protagonizado por Will Smith e conta a história fan-tástica de um sobrevivente num mundo contaminado por um microorganismo, que transforma os seres humanos em mortos vivos; O estranho caso de Benjamin Button dá o título a um conjunto de contos de F. Scott Fitzgerald.

Este conto também foi adaptado ao cinema. Teve como principal ator Brad Pitt.

Grandes filmes revelam grandes livros:

BOAS LEITURAS!

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Boletim da BECRE

Perigo escondido com o rabo de fora

Há uns anos era muitas vezes utili-zado o amianto devido às facilidades que oferecia e ao seu baixo custo, sendo utilizado em mais de 3000 objetos. Contudo, desde 2005 que a sua utilização foi proibida pela Comuni-dade Europeia (decreto-lei nº 101/2005, de 23 de Junho), devido aos problemas que a fibra desta substância provoca na saúde. O con-tacto prolongado com níveis elevados resulta em doenças, tais como asbes-tose, cancro da laringe, dos ovários, do pulmão, mesotelioma e muitos outros distúrbios respiratórios. O Programa sobre Segurança das Subs-tâncias Químicas, da Organização Mundial de Saúde diz que foram feitas investigações e não se conhe-cem valores limite de exposição abai-xo dos quais não haja riscos cancerí-genos. O que é certo é que a legislação estipula um sem número de restri-ções relativamente à exposição ao amianto e, mesmo assim, a nossa escola continua a possuir um consi-derável número de coberturas com-postas de amianto. Outras do país que tinham amianto nos seus telha-dos já foram intervencionadas, ou estão em processo de remoção da sua cobertura, visto que esta substância em degradação é altamente perigosa para alunos, professores, funcioná-rios, e, visto que estes podem trans-portar as fibras para casa juntamen-te com a roupa, é também perigosa para os seus familiares. Muitas pessoas estão na escola e nem se dão conta do risco que estão a correr por estarem debaixo de fibras de amianto e algumas talvez até conheçam os riscos e os ignorem, não dando importância. Achamos que os problemas que o amianto causa na nossa saúde e na dos que nos rodeiam são demasiado graves para serem ignorados! Não queremos que, por estarmos na esco-

A droga do amianto Todos nós sabemos que o amianto é extremamente radioativo e que causa doenças cancerígenas, mas, mesmo assim, continua a existir na nossa escola. O amianto é uma fibra mineral natural extraída de certas rochas. Trata-se de um mate-rial com grande flexibilidade e resistências química, térmica e eléctrica muito elevadas que, além disso, pode ser tecido. De acordo com o Dec. Lei nº101: 23 de Junho, 2005 da União Europeia é proibida a utilização de amianto. A maior parte dos professores e alunos desconhecem o perigo e, ape-sar dos alertas, a Direcção Regional de Educação garante que não há motivo para preocupação, pelo menos, se as telhas de amianto não estiverem degradadas ou partidas. Estamos conscientes de que no futuro podemos vir a ser prejudica-dos por algo que pode ser mudado. Exigimos, pela nossa saúde, a subs-tituição dos telhados desta escola! O Direito à saúde pública assiste-nos! Cumpra-se o estipulado na Lei!

Antónia Barras, 10ºA Maria Serrano, 10ºA

Miguel Carracha, 10ºA Solange Amador, 10ºA

la e por lá passarmos a maior parte do nosso dia, isso signifique que cor-ramos fortes riscos de vir a ter cancro ou uma doença respiratória. Os peri-gos do amianto não se veem mas são bem reais… Exigimos que não se feche os olhos a esta ameaça à nossa saúde e que se retire de uma maneira segura o amianto, para evitar a suspensão das partículas desta substância. Caso isto não se venha a verificar, tencio-namos apresentar queixa ao Tribu-nal dos Direitos Humanos, da União Europeia. Não vamos ignorar o perigo que temos na escola. Ele está escondido, mas tem o rabo de fora, porque é letal e os seus efeitos já se manifesta-ram com uma morte, casos de cancro da mama, entre muitas outras quei-xas que são feitas diariamente. “O desenvolvimento de um país vê-se pela mentalidade do seu povo e não pela quantidade de auto-estradas.’’

Beatriz Vilela, 10ºA Gisela Bagão, 10ºA

Marlène Hubert, 10ºA Miguel Charrua, 10ºA

Crónicas do T

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Boletim da BECRE

Estes foram alguns dos nossos leitores. O serão foi pequeno para as palavras que ficaram por ler, mas as Leituras conti-nuam:

As últimas leituras foram assim:

“A boa escola depende de bons pais” Vamos tê-la?

Nunca mais!

Os pais portugueses

são demais!!

Roda dos Milhões,

Joões Baiões

e outros tais.

Veja a cabeça dos pais:

Vão ao shopping,

ao Colombo,

do consumo as catedrais!

Trazem prémios, promoções.

Vêem novelas, requebros,

Quebra-corações.

Lêem livros e jornais?

Jamais!

A má escola resulta de maus pais.

Arlinda Mártires

Poetas na escola

Professor Bravo Nico Professor Martinho

Professora Mercy Poeta José-Augusto de Carvalho