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Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial 2018 - Edição 93 - Ano 9 medicina LABORATORIAL Notícias SBPC/ML e AMB Instituições entregam carta ao Ministro da Saúde. página 17 Laudos não retirados Artigo analisa indicador para esses dados. página 18 52º CBPC/ML Inscrições abertas. Confira os descontos. página 14 Net Promoter Score Laboratórios usam abordagem objetiva para medir a satisfação do cliente Página 10

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Revista Informativa da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial 2018 - Edição 93 - Ano 9

medicinaLABORATORIAL

Notícias

SBPC/ML e AMBInstituições entregam cartaao Ministro da Saúde. página 17

Laudos não retiradosArtigo analisa indicadorpara esses dados.página 18

52º CBPC/MLInscrições abertas.Confira os descontos.página 14

Net Promoter ScoreLaboratórios usam abordagem objetiva para medir a satisfação do cliente

Página 10

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Presidente:

Wilson [email protected]

Vice-presidente:

Gustavo Aguiar [email protected]

Diretor Administrativo e Financeiro:

Fábio Vasconcellos Brazã[email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Diretor de Comunicação e Marketing:

Carlos Alberto Mayora [email protected]

Diretor de Ensino:

Carlos Eduardo S. Ferreira [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Guilherme F. [email protected]

Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Cesar Alex O. [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2018/2019

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 - Fax (21) 2205-3386

Impressão:

Grafitto Gráfica e Editora

Editor-chefe

Carlos Alberto Mayora AitaJornalista responsável

Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramação

Rodrigo Paiva de MoraesColaborou nesta edição

Rede Interação de Comunicação

Publicidade:

[email protected] com a redação:

[email protected]

Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944

Os associados são médicos patologistas clíni-cos e de outras especialidades, farmacêuti-cos-bioquímicos, biomédicos, biólogos, téc-nicos e outros profissionais de laboratórios clínicos, estudantes de nível universitário e nível médio.

Também podem se associar laboratórios clí-nicos e empresas fabricantes e distribuido-ras de equipamentos, produtos e serviços para laboratórios.

A SBPC/ML não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados nem pelo conteúdo dos anúncios veiculados.

22Pergunte à SBPC/MLNossos especialistas respondemsuas dúvidas.

22Classificados gratuitosVenda de equipamentos usados, ofertae procura de empregos e estágios.

20Prova para recém‐formadosAMB quer aplicar Exame Nacional de Proficiência em Medicina.

16Simpósio reúne especialidadesSBPC/ML, SBEM e CBR debatemclínica e laboratório.

Dica do EspecialistaImportância dos testes decoagulação na prática clínica.

86Auditor InternoCursos em Santos, Belo Horizonte eCampinas abrem programação de 2018.

6 AcreditaçãoLaboratórios em Alagoas, Pará e SãoPaulo recebem selo do PALC.

AgendaConfira alguns eventosde destaque em 2018.

3

Laudos não retiradosArtigo analisa indicador para esses dados.página 18

Formas de entrega de laudo

0 25 50

% Laboratórios

75 100

Impresso retirado no laboratório

Impresso entregue em casa

Eletrônico: e-mail e/ou site

Telefone ou fax

Carta ao MinistroSBPC/ML e AMB assinam eentregam documento. página 17

Dia Mundial do RimParticipação da SBPC/ML,CBDL e laboratóros. página 12

52º CBPC/MLInscrições abertas

pela internet.Aproveite os

descontos. página 14

Net Promoter ScoreLaboratórios usam abordagem

objetiva para medir satisfação

dos clientes.página 10

Reportagem de capa

Sumário

Carlos Alberto Mayora AitaEditor-chefe - [email protected]

Cursos de Formação de

Auditor Interno da Qualidade Norma PALC 2016

Agenda de Eventos

.sbpc.org.br

Consulte a programação de cursos à distância no site do EAD e no portal da SBPC/ML.

A programação de 2018 de cursos e eventos da SBPC/ML será divulgada no início do ano.Consulte nossos veículos de comunicação.Aguarde!

ISLH 201810 a 12 de maioBruxelas – Bélgica

XXX Congresso Brasileiro de Genética MédicaVI Congresso Brasileiro da SBTEIMIV Congresso Brasileiro de Enfermagem em Genética e Genômica15 a 18 de maioRio de Janeiro - RJ

12º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos23 de maioSão Paulo – SP

VI Simpósio de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial26 de maioSanto André - SP

23º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes26 a 28 de julhoSão Paulo - SP

AACC 201829 de julho a 2 de agostoChicago - EUA

24º Congresso da ALAPAC/ML6 a 8 de setembroLima - Peru

ASCP 20183 a 5 de outubroBaltimore - EUA

Consulte a programação no portal da SBPC/ML

www.sbpc.org.br

Telefones:

Direto: (21) 3077‐1400DDG: 0800 023 1575Fax:

(21) 2205‐3386

Como encontrar a SBPC/ML:

Internet:

www.sbpc.org.brwww.labtestsonline.org.brwww.cbpcml.org.brwww.bibliotecasbpc.org.bread.sbpc.org.br

twitter:

twitter.com/sbpcml

facebook:

facebook.com/SBPCML

flickr:

flickr.com/sbpcml

linkedin:

sbpcml

youtube:

youtube.com/sbpcml

Será que o meu cliente está satisfeito? Obter a resposta para esta questão é (ou deveria ser) primordial para toda empresa, não importa sua atividade econô-mica, porte e público alvo. Existem diversas ferramentas para essa finalidade. Uma delas é o Net Promoter Score, tema da reportagem principal desta edição, que começa na página 10. O NPS – como é conhecido – já é utilizado por vários laboratórios, mas alguns gestores ainda não o conhecem ou pensam que só se aplica a grandes empresas. A reportagem mostra que não é bem assim. Entre as vantagens do NPS estão a simplicidade de uso e a agilidade na obtenção de res-postas, que permitem apurar resultados em curtíssimo prazo – até diariamen-te, se for o caso.

Na reportagem sobre o 52º CBPC/ML apresentamos informações sobre o des-conto na inscrição antecipada, sobre temas livres e a programação científica preliminar. É importante lembrar que será no final de setembro, mas a Exposi-ção Técnico-científica está praticamente lotada.

A seção Canal Direto, na próxima página, tem título autoexplicativo: “Carta ao ministro”. O presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, relata a atuação da nos-sa Sociedade junto ao então ministro da Saúde, Ricardo Barros, a fim de esclare-cer conceitos equivocados sobre testes laboratoriais. É preciso destacar o im-portante apoio que recebemos do presidente da Associação Médica Brasileira, Lincoln Lopes Ferreira.

Aproveitando o gancho dos exames, publicamos interessante artigo sobre o Programa de Indicadores Laboratoriais SBPC/ML-Controllab que discorre so-bre o percentual de laudos não retirados – um dos assuntos abordados na carta ao ministro.

Estreitar o relacionamento com as Sociedades e colegas de outras especialida-des médicas integra as metas da diretoria do biênio 2018/2019. Nesta edição re-latamos duas atividades com essa finalidade. A primeira foi o simpósio em con-junto com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). A segunda, foi a participação na campanha da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) vol-tada ao Dia Mundial do Rim que, este ano, coincidiu com o Dia Internacional da Mulher. Foi um trabalho bem sucedido, que contou com o apoio da indústria e de laboratórios em todo o país.

Boa leitura a todos!

Carta ao leitor

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Presidente:

Wilson [email protected]

Vice-presidente:

Gustavo Aguiar [email protected]

Diretor Administrativo e Financeiro:

Fábio Vasconcellos Brazã[email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Diretor de Comunicação e Marketing:

Carlos Alberto Mayora [email protected]

Diretor de Ensino:

Carlos Eduardo S. Ferreira [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Guilherme F. [email protected]

Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Cesar Alex O. [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2018/2019

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 - Fax (21) 2205-3386

Impressão:

Grafitto Gráfica e Editora

Editor-chefe

Carlos Alberto Mayora AitaJornalista responsável

Roberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramação

Rodrigo Paiva de MoraesColaborou nesta edição

Rede Interação de Comunicação

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Sociedade de Especialidade Médica fundada em 1944

Os associados são médicos patologistas clíni-cos e de outras especialidades, farmacêuti-cos-bioquímicos, biomédicos, biólogos, téc-nicos e outros profissionais de laboratórios clínicos, estudantes de nível universitário e nível médio.

Também podem se associar laboratórios clí-nicos e empresas fabricantes e distribuido-ras de equipamentos, produtos e serviços para laboratórios.

A SBPC/ML não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em artigos assinados nem pelo conteúdo dos anúncios veiculados.

22Pergunte à SBPC/MLNossos especialistas respondemsuas dúvidas.

22Classificados gratuitosVenda de equipamentos usados, ofertae procura de empregos e estágios.

20Prova para recém‐formadosAMB quer aplicar Exame Nacional de Proficiência em Medicina.

16Simpósio reúne especialidadesSBPC/ML, SBEM e CBR debatemclínica e laboratório.

Dica do EspecialistaImportância dos testes decoagulação na prática clínica.

86Auditor InternoCursos em Santos, Belo Horizonte eCampinas abrem programação de 2018.

6 AcreditaçãoLaboratórios em Alagoas, Pará e SãoPaulo recebem selo do PALC.

AgendaConfira alguns eventosde destaque em 2018.

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Laudos não retiradosArtigo analisa indicador para esses dados.página 18

Formas de entrega de laudo

0 25 50

% Laboratórios

75 100

Impresso retirado no laboratório

Impresso entregue em casa

Eletrônico: e-mail e/ou site

Telefone ou fax

Carta ao MinistroSBPC/ML e AMB assinam eentregam documento. página 17

Dia Mundial do RimParticipação da SBPC/ML,CBDL e laboratóros. página 12

52º CBPC/MLInscrições abertas

pela internet.Aproveite os

descontos. página 14

Net Promoter ScoreLaboratórios usam abordagem

objetiva para medir satisfação

dos clientes.página 10

Reportagem de capa

Sumário

Carlos Alberto Mayora AitaEditor-chefe - [email protected]

Cursos de Formação de

Auditor Interno da Qualidade Norma PALC 2016

Agenda de Eventos

.sbpc.org.br

Consulte a programação de cursos à distância no site do EAD e no portal da SBPC/ML.

A programação de 2018 de cursos e eventos da SBPC/ML será divulgada no início do ano.Consulte nossos veículos de comunicação.Aguarde!

ISLH 201810 a 12 de maioBruxelas – Bélgica

XXX Congresso Brasileiro de Genética MédicaVI Congresso Brasileiro da SBTEIMIV Congresso Brasileiro de Enfermagem em Genética e Genômica15 a 18 de maioRio de Janeiro - RJ

12º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos23 de maioSão Paulo – SP

VI Simpósio de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial26 de maioSanto André - SP

23º Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes26 a 28 de julhoSão Paulo - SP

AACC 201829 de julho a 2 de agostoChicago - EUA

24º Congresso da ALAPAC/ML6 a 8 de setembroLima - Peru

ASCP 20183 a 5 de outubroBaltimore - EUA

Consulte a programação no portal da SBPC/ML

www.sbpc.org.br

Telefones:

Direto: (21) 3077‐1400DDG: 0800 023 1575Fax:

(21) 2205‐3386

Como encontrar a SBPC/ML:

Internet:

www.sbpc.org.brwww.labtestsonline.org.brwww.cbpcml.org.brwww.bibliotecasbpc.org.bread.sbpc.org.br

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Será que o meu cliente está satisfeito? Obter a resposta para esta questão é (ou deveria ser) primordial para toda empresa, não importa sua atividade econô-mica, porte e público alvo. Existem diversas ferramentas para essa finalidade. Uma delas é o Net Promoter Score, tema da reportagem principal desta edição, que começa na página 10. O NPS – como é conhecido – já é utilizado por vários laboratórios, mas alguns gestores ainda não o conhecem ou pensam que só se aplica a grandes empresas. A reportagem mostra que não é bem assim. Entre as vantagens do NPS estão a simplicidade de uso e a agilidade na obtenção de res-postas, que permitem apurar resultados em curtíssimo prazo – até diariamen-te, se for o caso.

Na reportagem sobre o 52º CBPC/ML apresentamos informações sobre o des-conto na inscrição antecipada, sobre temas livres e a programação científica preliminar. É importante lembrar que será no final de setembro, mas a Exposi-ção Técnico-científica está praticamente lotada.

A seção Canal Direto, na próxima página, tem título autoexplicativo: “Carta ao ministro”. O presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, relata a atuação da nos-sa Sociedade junto ao então ministro da Saúde, Ricardo Barros, a fim de esclare-cer conceitos equivocados sobre testes laboratoriais. É preciso destacar o im-portante apoio que recebemos do presidente da Associação Médica Brasileira, Lincoln Lopes Ferreira.

Aproveitando o gancho dos exames, publicamos interessante artigo sobre o Programa de Indicadores Laboratoriais SBPC/ML-Controllab que discorre so-bre o percentual de laudos não retirados – um dos assuntos abordados na carta ao ministro.

Estreitar o relacionamento com as Sociedades e colegas de outras especialida-des médicas integra as metas da diretoria do biênio 2018/2019. Nesta edição re-latamos duas atividades com essa finalidade. A primeira foi o simpósio em con-junto com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). A segunda, foi a participação na campanha da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) vol-tada ao Dia Mundial do Rim que, este ano, coincidiu com o Dia Internacional da Mulher. Foi um trabalho bem sucedido, que contou com o apoio da indústria e de laboratórios em todo o país.

Boa leitura a todos!

Carta ao leitor

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A coincidência de datas entre os dias Internacional da Mulher e Mundial

do Rim — leia reportagem na página 12 — motivou eventos em diversas

cidades. Em Natal, a presidente Regional da SBPC/ML no Rio Grande do

Norte, Kaline de Lucena Fonseca, apresentou, na Assembleia Legislativa

daquele estado, a palestra “A mulher e a doença renal com foco na pre-

venção”. Na sede da Associação Paulista de Medicina, a ex-presidente

da SBPC/ML Marilene Melo falou sobre “Principais doenças que se apre-

sentam, de forma diferente em mulheres e homens”.

Saúde da mulher

Aconteceu . . .

Até a próxima edição!

Em um trabalho que começou em Diretorias anterio-

res, a SBPC/ML tem atuado para destacar a impor-

tância dos exames laboratoriais que, segundo infor-

mações da literatura, amparam 70% das decisões clí-

nicas e correspondem a menos de 3% dos gastos tota-

is em saúde. Também esclarecemos que o percentual

de exames não retirados em laboratórios correspon-

de a 5,4% dos procedimentos realizados. Este dado foi

obtido em pesquisa realizada pela empresa Shift em

parceria com a SBPC/ML.

Infelizmente, com uma frequência maior que a dese-

jada, ainda nos deparamos com declarações de auto-

ridades e profissionais da Saúde que procuram mos-

trar o contrário dos números acima, desvalorizando a

importância do nosso setor e sua efetiva contribuição

para o cuidados com a saúde. Algumas vezes, tais afir-

mações são apresentadas como verdades absolutas,

apesar de não serem acompanhadas de dados con-

cretos ou fontes fidedignas.

Esse é o caso de declarações do ex-ministro da Saúde

Ricardo Barros, quando ainda era o titular da pasta, fei-

tas no começo do ano a uma emissora de rádio.

Imediatamente a SBPC/ML se mobilizou. Com o

importante apoio do presidente da Associação Médi-

ca Brasileira, Dr. Lincoln Lopes Ferreira, foi redigida e

assinada em conjunto pelos presidentes das duas enti-

dades uma carta entregue pessoalmente ao ministro,

com o objetivo de esclarecer esses e outros conceitos

equivocados – leia a carta na íntegra na página 17.

Esta ação da SBPC/ML é parte de seu trabalho de valo-

rização da medicina diagnóstica, dos profissionais

que nela atuam e das instituições que a integram.

Carta ao ministro

Canal Direto

Wilson ShcolnikPresidente - [email protected]

Kaline de Lucena Fonseca

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Marilene Melo

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |4 5

O presidente Regional da SBPC/ML no RJ e membro do Comitê Científico de Ensino em Patologia Clínica, Eduardo Emery, reuniu-se no Cremerj com o pre-sidente do Conselho, Nelson Nahon, e com o conselheiro Sidney Ferreira, que é membro da Comissão de Ensino Médi-co do Conselho Federal de Medicina. No encontro, Emery destacou a impor-tância da Patologia Clínica/Medicina Laboratorial na formação médica.

A SBPC/ML esteve representada pelo presidente, Wilson Shcolnik, no DockTalks 2018, evento que reu-niu médicos de diferentes especia-lidades, com o tema central “Médi-cos liderando mudanças”, nos dias 9 e 10 de março, em São Paulo. “Considerei bastante proveitosa a oportunidade de networking”, ava-lia Shcolnik.

Priscilla Franklim Martins é a nova diretora executiva da Associação Bra-sileira de Medicina Diagnóstica (Abramed). Com experiência na área da saúde, ela trabalhou na Fiesp, onde atuou como executiva do Comitê da Cadeia Produtiva de Saúde (ComSaude). É especializada em relações institucionais, comunicação e marketing em mercados internacionais, com ênfase para América do Sul, América do Norte e Ásia-Pacífico.

Faleceu em 18 de março, aos 74 anos, em São Paulo, o patologista clínico e hematologista Luiz Gas-

tão Mange Rosenfeld. Associado SBPC/ML desde 1972, formou-se em 1968 pela Faculdade de

Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Foi sócio fundador do Centro de Hematologia de São

Paulo (CHSP), presidiu a então Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (atual Associa-

ção Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular) da qual participava do Conselho Deli-

berativo. De 1972 a 1988, dirigiu o laboratório do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (SP).

Entre 1977 e 2001, coordenou o laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). De 2001 a

2010, foi vice-presidente médico do DASA. Também coordenou a Câmara Técnica da Abramed. Era

diretor de Relações Institucionais do DASA, membro da Mesa Administrativa do Conselho do HIAE

e consultor da Câmara Técnica de Análises Clínicas e de vários outros grupos de trabalho na Abra-

med. Foi conferencista em vários congressos da SBC/ML e, em 2017, presidiu o 3º Congresso Brasi-

leiro de Informática Laboratorial (3º CBIL).

DockTalks 2018

Abramed

SBPC/ML perdeLuiz Gastão Rosenfeld

Encontro acadêmico em MG

O diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Guilherme de Oliveira, apresentou palestra sobre qualidade em laboratórios clínicos no 1º Simpósio Acadêmico Paulista de Nefrologia, realizado na sede da Unifesp, em 24 de março, na cidade de São Paulo. A participação do diretor da SBPC/ML faz parte das ações da Sociedade para divulgar aos estudantes de medicina o PALC, a importância dos laboratórios e a especialidade Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.

Simpósio acadêmico em SP

Nos dias 13 e 14 de março aconteceu em Belo Horizonte, o Encontro Acadêmico de 2018 e o 4º Fórum de Residência Médica, organizado pela Sociedade de Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais (SAMMG). A SBPC/ML foi representada pelo coordenador do Comitê Científico de Ensino em Patologia Clínica, Leonardo Vasconcellos, que é professor da UFMG. Ele apresentou a palestra “A residência de Patologia Clínica: seu campo de atua-ção e mercado de trabalho”. O evento reuniu 171 alunos de nove faculdades de medicina do estado. “Iniciativas como essa vão ao encontro do Planejamento Estratégico da SBPC/ML que tem entre seus objetivos divulgar a especialidade aos acadêmicos de medi-cina, cujo desdobramento seria aumentar o número de especialistas e qualificar o médico generalista quanto ao uso adequado da propedêutica laboratorial”, destaca Vasconcellos. Leonardo Vasconcellos e Bernardo Soares

Lacchini (presidente da SAMMG)

Amanda Lamarca (presidente do Simpósio), Guilhermede Oliveira e Danilo Fernandes (coordenador)

Clovis Klock (Soc. Bras. de Patologia ‐ SBP), Arthur Rosa (Soc. Bras.de Radioterapia ‐ SBRT), Sergio Simon e Cinthya Sternberg(Soc. Bras. de Oncologia Clínica ‐ SBOC) e Wilson Shcolnik

Reunião no Cremerj

Sidney Ferreira, Nelson Nahon e Eduardo Emery

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A coincidência de datas entre os dias Internacional da Mulher e Mundial

do Rim — leia reportagem na página 12 — motivou eventos em diversas

cidades. Em Natal, a presidente Regional da SBPC/ML no Rio Grande do

Norte, Kaline de Lucena Fonseca, apresentou, na Assembleia Legislativa

daquele estado, a palestra “A mulher e a doença renal com foco na pre-

venção”. Na sede da Associação Paulista de Medicina, a ex-presidente

da SBPC/ML Marilene Melo falou sobre “Principais doenças que se apre-

sentam, de forma diferente em mulheres e homens”.

Saúde da mulher

Aconteceu . . .

Até a próxima edição!

Em um trabalho que começou em Diretorias anterio-

res, a SBPC/ML tem atuado para destacar a impor-

tância dos exames laboratoriais que, segundo infor-

mações da literatura, amparam 70% das decisões clí-

nicas e correspondem a menos de 3% dos gastos tota-

is em saúde. Também esclarecemos que o percentual

de exames não retirados em laboratórios correspon-

de a 5,4% dos procedimentos realizados. Este dado foi

obtido em pesquisa realizada pela empresa Shift em

parceria com a SBPC/ML.

Infelizmente, com uma frequência maior que a dese-

jada, ainda nos deparamos com declarações de auto-

ridades e profissionais da Saúde que procuram mos-

trar o contrário dos números acima, desvalorizando a

importância do nosso setor e sua efetiva contribuição

para o cuidados com a saúde. Algumas vezes, tais afir-

mações são apresentadas como verdades absolutas,

apesar de não serem acompanhadas de dados con-

cretos ou fontes fidedignas.

Esse é o caso de declarações do ex-ministro da Saúde

Ricardo Barros, quando ainda era o titular da pasta, fei-

tas no começo do ano a uma emissora de rádio.

Imediatamente a SBPC/ML se mobilizou. Com o

importante apoio do presidente da Associação Médi-

ca Brasileira, Dr. Lincoln Lopes Ferreira, foi redigida e

assinada em conjunto pelos presidentes das duas enti-

dades uma carta entregue pessoalmente ao ministro,

com o objetivo de esclarecer esses e outros conceitos

equivocados – leia a carta na íntegra na página 17.

Esta ação da SBPC/ML é parte de seu trabalho de valo-

rização da medicina diagnóstica, dos profissionais

que nela atuam e das instituições que a integram.

Carta ao ministro

Canal Direto

Wilson ShcolnikPresidente - [email protected]

Kaline de Lucena Fonseca

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Marilene Melo

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |4 5

O presidente Regional da SBPC/ML no RJ e membro do Comitê Científico de Ensino em Patologia Clínica, Eduardo Emery, reuniu-se no Cremerj com o pre-sidente do Conselho, Nelson Nahon, e com o conselheiro Sidney Ferreira, que é membro da Comissão de Ensino Médi-co do Conselho Federal de Medicina. No encontro, Emery destacou a impor-tância da Patologia Clínica/Medicina Laboratorial na formação médica.

A SBPC/ML esteve representada pelo presidente, Wilson Shcolnik, no DockTalks 2018, evento que reu-niu médicos de diferentes especia-lidades, com o tema central “Médi-cos liderando mudanças”, nos dias 9 e 10 de março, em São Paulo. “Considerei bastante proveitosa a oportunidade de networking”, ava-lia Shcolnik.

Priscilla Franklim Martins é a nova diretora executiva da Associação Bra-sileira de Medicina Diagnóstica (Abramed). Com experiência na área da saúde, ela trabalhou na Fiesp, onde atuou como executiva do Comitê da Cadeia Produtiva de Saúde (ComSaude). É especializada em relações institucionais, comunicação e marketing em mercados internacionais, com ênfase para América do Sul, América do Norte e Ásia-Pacífico.

Faleceu em 18 de março, aos 74 anos, em São Paulo, o patologista clínico e hematologista Luiz Gas-

tão Mange Rosenfeld. Associado SBPC/ML desde 1972, formou-se em 1968 pela Faculdade de

Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Foi sócio fundador do Centro de Hematologia de São

Paulo (CHSP), presidiu a então Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (atual Associa-

ção Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular) da qual participava do Conselho Deli-

berativo. De 1972 a 1988, dirigiu o laboratório do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia (SP).

Entre 1977 e 2001, coordenou o laboratório do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). De 2001 a

2010, foi vice-presidente médico do DASA. Também coordenou a Câmara Técnica da Abramed. Era

diretor de Relações Institucionais do DASA, membro da Mesa Administrativa do Conselho do HIAE

e consultor da Câmara Técnica de Análises Clínicas e de vários outros grupos de trabalho na Abra-

med. Foi conferencista em vários congressos da SBC/ML e, em 2017, presidiu o 3º Congresso Brasi-

leiro de Informática Laboratorial (3º CBIL).

DockTalks 2018

Abramed

SBPC/ML perdeLuiz Gastão Rosenfeld

Encontro acadêmico em MG

O diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Guilherme de Oliveira, apresentou palestra sobre qualidade em laboratórios clínicos no 1º Simpósio Acadêmico Paulista de Nefrologia, realizado na sede da Unifesp, em 24 de março, na cidade de São Paulo. A participação do diretor da SBPC/ML faz parte das ações da Sociedade para divulgar aos estudantes de medicina o PALC, a importância dos laboratórios e a especialidade Patologia Clínica/Medicina Laboratorial.

Simpósio acadêmico em SP

Nos dias 13 e 14 de março aconteceu em Belo Horizonte, o Encontro Acadêmico de 2018 e o 4º Fórum de Residência Médica, organizado pela Sociedade de Acadêmicos de Medicina de Minas Gerais (SAMMG). A SBPC/ML foi representada pelo coordenador do Comitê Científico de Ensino em Patologia Clínica, Leonardo Vasconcellos, que é professor da UFMG. Ele apresentou a palestra “A residência de Patologia Clínica: seu campo de atua-ção e mercado de trabalho”. O evento reuniu 171 alunos de nove faculdades de medicina do estado. “Iniciativas como essa vão ao encontro do Planejamento Estratégico da SBPC/ML que tem entre seus objetivos divulgar a especialidade aos acadêmicos de medi-cina, cujo desdobramento seria aumentar o número de especialistas e qualificar o médico generalista quanto ao uso adequado da propedêutica laboratorial”, destaca Vasconcellos. Leonardo Vasconcellos e Bernardo Soares

Lacchini (presidente da SAMMG)

Amanda Lamarca (presidente do Simpósio), Guilhermede Oliveira e Danilo Fernandes (coordenador)

Clovis Klock (Soc. Bras. de Patologia ‐ SBP), Arthur Rosa (Soc. Bras.de Radioterapia ‐ SBRT), Sergio Simon e Cinthya Sternberg(Soc. Bras. de Oncologia Clínica ‐ SBOC) e Wilson Shcolnik

Reunião no Cremerj

Sidney Ferreira, Nelson Nahon e Eduardo Emery

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Com a meta de aumentar a segurança do cliente, o laboratório Amaral Costa, de Belém, conquistou o selo do Programa de Acre-ditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML. “Foi gratifi-cante e recompensador receber a notícia da acreditação. Enten-demos que a norma irá gerar valor e aumentar a confiabilidade para médicos, clientes e demais partes interessadas. Ela fortalece nosso Sistema de Gestão da Qualidade e irá nos auxiliar a crescer de forma mais estruturada e sustentável”, avalia o coordenador do Núcleo Estratégico do laboratório, Renato Guerra.

De acordo com Guerra, a certificação teve impacto mais intenso nos setores ligados à realização de exames e de tecnologia da informação (TI). “Resultou no aumento da segurança para o cli-ente em processos antes, durante e depois da análise. Também teve impacto positivo na segurança do negócio em relação aos riscos inerentes à atividade, garantia da qualidade, gestão de equipamentos, validação de ensaios qualitativos, segurança da informação, e gestão de riscos”, explica.

A primeira etapa do processo para enquadramento do laborató-rio à Norma PALC foi a conscientização dos funcionários. Renato Guerra conta que, em seguida, formaram grupos para elaborar um Plano de Mudança. “O papel do grupo foi atribuir prazos e indicar os responsáveis para cada ação planejada. O setor de Gestão de Pessoas, em conjunto com o Marketing, desenvolveu ações de envolvimento e comunicação de cada etapa, até a soli-citação da auditoria de acreditação”, detalha.

Fleury: mais uma unidade acreditada

A Unidade do Grupo Fleury no Hospital Samaritano, na capital de São Paulo, também conquistou o selo do PALC. “Receber a acreditação é motivo de orgulho. É um reconhecimento formal da alta prioridade que damos à qualidade no nosso dia a dia”, ressalta a analista de Sustentabilidade Kátya Barros.

Segundo ela, o Fleury já opera de acordo com a maioria dos pro-cessos que regem o Programa da SBPC/ML. Dessa forma, durante os preparativos para acreditação, as equipes fizeram mais ajustes

do que mudanças drásticas. “A própria área técnica do hospital revi-sitou os seus processos e também buscou adequações junto a algu-mas áreas do hospital, como a de enfermagem”, detalha.

Kátya Barros também destaca como importante a criação do “Minuto da Qualidade” na rotina das reuniões periódicas. “É um momento específico em que a equipe de Sustentabilidade ou a coordenação da área avalia as ações voltadas para a quali-dade”, conta.

Visibilidade e reconhecimento no mercado

Após um período intenso de análise, adequações de processos e envolvimento de todas as áreas da empresa, o Grupo Proclínico, de Maceió, passou a integrar a lista de laboratórios brasileiros a receber acreditação PALC. “Foi muito importante, pois dá ao laboratório mais credibilidade, visibilidade e reconhecimento no mercado, bem como oferece mais confiabilidade aos nossos clientes, desde o atendimento até a emissão dos laudos”, come-mora a biomédica Laryce Nogueira.

A coordenadora do setor da Qualidade, Letycia Nogueira, afir-ma que o laboratório já tinha o seu Sistema de Gestão da Quali-dade certificado pela ISO 9001, porém, havia necessidade de adotar uma norma que trouxesse mais competência técnica e específica laboratorial. “Foram realizadas diversas reuniões de planejamento, de resultados e de acompanhamentos, bem como treinamentos técnicos e de qualidade. Também intensifi-camos nossos treinamentos e adaptações com os setores de atendimento e coleta, para evitar ou minimizar erros no pré-analítico”, acrescenta.

De acordo com a diretora Técnica do laboratório, Lygia Noguei-ra, o setor de Bioquímica foi o que passou por mais mudanças, com mais engajamento e atenção dos colaboradores na realiza-ção de suas atividades. Ela também ressalta que tanto a matriz quanto as demais unidades passaram por obras de infraestrutu-ra e de ampliação, para melhor atendimento aos clientes inter-nos e externos.

Mais três laboratórios acreditados pelo PALC

Começa a programação de cursos de auditor internoNos três primeiros meses do ano a SBPC/ML realizou três cursos de Formação de Auditor Interno da Qualidade segundo a Norma PALC 2016. O primeiro foi em janeiro, na Santa Casa de Santos (SP), do tipo in house — exclusivo para a equipe de um laboratório ou insti-tuição. Os cursos de fevereiro e março, abertos ao público, aconte-ceram, respectivamente, em Belo Horizonte e Campinas (SP).

Os cursos são realizados ao longo do ano, em diversas cidades do Brasil. Têm vagas limitadas e duração de três dias. O programa abor-da diversos aspectos importantes da gestão da qualidade nos labo-ratórios clínicos e a realização de auditorias. No final, os alunos são submetidos a uma avaliação para verificar sua compreensão do que foi apresentado nas aulas.

Um dos requisitos para os laboratórios que ainda não são acredita-dos pelo PALC e pretendem obter o selo do Programa da SBPC/ML é que pelo menos um de seus colaboradores tenha sido aprovado em curso de Formação de Auditor Interno da Qualidade segundo a Norma PALC 2016.

A programação de cursos PALC é divulgada no portal da SBPC/ML, no facebook (facebook.com/SBPCML), no twitter (twitter.-com/sbpcml) e no Informativo SBPC/ML, boletim eletrônico envia-do gratuitamente para associados e endereços cadastrados. Para receber o Informativo, cadastre seu e‐mail em sbpc.org.br/produto-e-servico/informativo-sbpcml.

Belo Horizonte ‐ MG

Santos ‐ SP

| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 93 - Ano 8| 2018 - Edição 93 - Ano 8| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 93 - Ano 8

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 | 777666

Laboratórios

Acreditados

Suporte para suas

decisões médicas

Segurança para

seus pacientes

PALC - Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos

Confiança, respeito e qualidade durante todo o processo laboratorial

Laboratórios com selo de Acreditação PALC atendem a padrões técnicos reconhecidos por instituições internacionais.

A Norma PALC é certificada pela The International Society for Quality in Health Care (ISQua), a principal organização mundial que promove a

melhoria da qualidade e a segurança na prestação de serviços de saúde.

A SBPC/ML é Entidade Acreditadora reconhecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Page 7: Notícias medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · portante apoio que recebemos do presidente da Associação Médica Brasileira, Lincoln Lopes Ferreira. Aproveitando o gancho dos exames,

Com a meta de aumentar a segurança do cliente, o laboratório Amaral Costa, de Belém, conquistou o selo do Programa de Acre-ditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML. “Foi gratifi-cante e recompensador receber a notícia da acreditação. Enten-demos que a norma irá gerar valor e aumentar a confiabilidade para médicos, clientes e demais partes interessadas. Ela fortalece nosso Sistema de Gestão da Qualidade e irá nos auxiliar a crescer de forma mais estruturada e sustentável”, avalia o coordenador do Núcleo Estratégico do laboratório, Renato Guerra.

De acordo com Guerra, a certificação teve impacto mais intenso nos setores ligados à realização de exames e de tecnologia da informação (TI). “Resultou no aumento da segurança para o cli-ente em processos antes, durante e depois da análise. Também teve impacto positivo na segurança do negócio em relação aos riscos inerentes à atividade, garantia da qualidade, gestão de equipamentos, validação de ensaios qualitativos, segurança da informação, e gestão de riscos”, explica.

A primeira etapa do processo para enquadramento do laborató-rio à Norma PALC foi a conscientização dos funcionários. Renato Guerra conta que, em seguida, formaram grupos para elaborar um Plano de Mudança. “O papel do grupo foi atribuir prazos e indicar os responsáveis para cada ação planejada. O setor de Gestão de Pessoas, em conjunto com o Marketing, desenvolveu ações de envolvimento e comunicação de cada etapa, até a soli-citação da auditoria de acreditação”, detalha.

Fleury: mais uma unidade acreditada

A Unidade do Grupo Fleury no Hospital Samaritano, na capital de São Paulo, também conquistou o selo do PALC. “Receber a acreditação é motivo de orgulho. É um reconhecimento formal da alta prioridade que damos à qualidade no nosso dia a dia”, ressalta a analista de Sustentabilidade Kátya Barros.

Segundo ela, o Fleury já opera de acordo com a maioria dos pro-cessos que regem o Programa da SBPC/ML. Dessa forma, durante os preparativos para acreditação, as equipes fizeram mais ajustes

do que mudanças drásticas. “A própria área técnica do hospital revi-sitou os seus processos e também buscou adequações junto a algu-mas áreas do hospital, como a de enfermagem”, detalha.

Kátya Barros também destaca como importante a criação do “Minuto da Qualidade” na rotina das reuniões periódicas. “É um momento específico em que a equipe de Sustentabilidade ou a coordenação da área avalia as ações voltadas para a quali-dade”, conta.

Visibilidade e reconhecimento no mercado

Após um período intenso de análise, adequações de processos e envolvimento de todas as áreas da empresa, o Grupo Proclínico, de Maceió, passou a integrar a lista de laboratórios brasileiros a receber acreditação PALC. “Foi muito importante, pois dá ao laboratório mais credibilidade, visibilidade e reconhecimento no mercado, bem como oferece mais confiabilidade aos nossos clientes, desde o atendimento até a emissão dos laudos”, come-mora a biomédica Laryce Nogueira.

A coordenadora do setor da Qualidade, Letycia Nogueira, afir-ma que o laboratório já tinha o seu Sistema de Gestão da Quali-dade certificado pela ISO 9001, porém, havia necessidade de adotar uma norma que trouxesse mais competência técnica e específica laboratorial. “Foram realizadas diversas reuniões de planejamento, de resultados e de acompanhamentos, bem como treinamentos técnicos e de qualidade. Também intensifi-camos nossos treinamentos e adaptações com os setores de atendimento e coleta, para evitar ou minimizar erros no pré-analítico”, acrescenta.

De acordo com a diretora Técnica do laboratório, Lygia Noguei-ra, o setor de Bioquímica foi o que passou por mais mudanças, com mais engajamento e atenção dos colaboradores na realiza-ção de suas atividades. Ela também ressalta que tanto a matriz quanto as demais unidades passaram por obras de infraestrutu-ra e de ampliação, para melhor atendimento aos clientes inter-nos e externos.

Mais três laboratórios acreditados pelo PALC

Começa a programação de cursos de auditor internoNos três primeiros meses do ano a SBPC/ML realizou três cursos de Formação de Auditor Interno da Qualidade segundo a Norma PALC 2016. O primeiro foi em janeiro, na Santa Casa de Santos (SP), do tipo in house — exclusivo para a equipe de um laboratório ou insti-tuição. Os cursos de fevereiro e março, abertos ao público, aconte-ceram, respectivamente, em Belo Horizonte e Campinas (SP).

Os cursos são realizados ao longo do ano, em diversas cidades do Brasil. Têm vagas limitadas e duração de três dias. O programa abor-da diversos aspectos importantes da gestão da qualidade nos labo-ratórios clínicos e a realização de auditorias. No final, os alunos são submetidos a uma avaliação para verificar sua compreensão do que foi apresentado nas aulas.

Um dos requisitos para os laboratórios que ainda não são acredita-dos pelo PALC e pretendem obter o selo do Programa da SBPC/ML é que pelo menos um de seus colaboradores tenha sido aprovado em curso de Formação de Auditor Interno da Qualidade segundo a Norma PALC 2016.

A programação de cursos PALC é divulgada no portal da SBPC/ML, no facebook (facebook.com/SBPCML), no twitter (twitter.-com/sbpcml) e no Informativo SBPC/ML, boletim eletrônico envia-do gratuitamente para associados e endereços cadastrados. Para receber o Informativo, cadastre seu e‐mail em sbpc.org.br/produto-e-servico/informativo-sbpcml.

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Laboratórios

Acreditados

Suporte para suas

decisões médicas

Segurança para

seus pacientes

PALC - Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos

Confiança, respeito e qualidade durante todo o processo laboratorial

Laboratórios com selo de Acreditação PALC atendem a padrões técnicos reconhecidos por instituições internacionais.

A Norma PALC é certificada pela The International Society for Quality in Health Care (ISQua), a principal organização mundial que promove a

melhoria da qualidade e a segurança na prestação de serviços de saúde.

A SBPC/ML é Entidade Acreditadora reconhecida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

No coagulograma exploramos a participação do endotélio vascular, plaquetas, fatores plasmáticos e fibrinolíticos. Os procedimentos laboratoriais são complexos, sendo necessá-rio um aprofundamento no conhecimento da execução e interpretação de cada teste, ou seja, um forte preparo dos profissionais envolvidos ¹.

O Tempo de Protrombina (TP) avalia as vias extrínseca e comum da coagulação, sendo sensível às deficiências dos fato-res V, VII e X e menos sensível à deficiência de fator II e às for-mas leves de deficiência de fibrinogênio².

Os antagonistas de vitamina K atuam sobre os fatores perten-centes à via extrínseca e, por isso, o TP é a escolha para monito-rização da terapêutica com essas drogas. Devido à não unifor-midade de resultados, foi necessário a utilização mundial do ISI (International Sensibility Index) e a conversão dos resultados obtidos em INR (International Normalized Ratio) ou RNI. O ISI, fornecido pelo fabricante em cada lote, é usado para o cálculo do RNI. Quanto maior o ISI, menor a sensibilidade do reagente. O RNI é obtido dividindo o valor do TP do paciente pelo resulta-do do TP de um pool de plasmas normais, elevados ao ISI.

O TP prolongado sugere uma deficiência de fator VII. Pode estar também associado a outras anormalidades, como em deficiência de vitamina K, antagonistas de vitamina K, doenças do fígado, heparina não fracionada (HNF) em altas doses, afi-brinogenemia ou desfibrinogenemia, deficiência de mais de um fator (V e VIII) e uso dos inibidores direto do Xa (rivaroxa-ban) e IIa (dabigatran).

Se o fator VII estiver baixo com TTPA prolongado, deve-se des-cartar o uso de antivitamina K ³.

O Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA) avalia os fatores das vias intrínseca e comum da coagulação. Deve ter sensibilidade para detectar as deficiências dos fatores VIII, IX, XI e XII, precalicreína e cininogênio de alto peso molecular, além das deficiências moderadas e graves dos fatores II, V, X e fibrinogênio. Dependendo da sensibilidade do reagente, o TTPA pode ser mais sensível às deficiências de fator VIII e IX e menos sensível às deficiências dos fatores XI e XII ou dos fato-res envolvidos na via comum, detecta presença de anticoagu-lante lúpico e monitora níveis de HNF no plasma ².

O prolongamento do TTPA isolado é observado na deficiência

de precalicreína (fator de contato), na presença de inibidor adquirido contra fator sendo o mais comum o VIII; na presença de autoanticorpos (hemofilia A adquirida) ou aloanticorpos (hemofilia A severa recebendo concentrado de fator VIII no tra-tamento de hemorragias), na presença de anticoagulante lúpi-co; nas deficiências dos fatores XII, XI, IX e VIII (com menos de 20% a 40% de atividade), podendo estar normal com deficiên-cias médias desses fatores.

Prolongamento do TTPA e também do TP podem ser observa-dos na deficiência de vitamina K; nas doenças hepáticas com diminuição de vitamina K (lipossolúvel), diminuindo a produ-ção de fatores vitamina k dependentes; em pacientes em uso de inibidores diretos de trombina (hirudina, dabigatran); na CIVD com consumo de fatores e em pacientes recebendo tera-pia trombolítica devido à redução do fibrinogênio.

O TTPA prolongado e TP prolongado ou não sugere o uso de HNF, presença de anticoagulante lúpico (que, em alguns casos, o TP pode estar prolongado) e em pacientes com inibi-dores adquiridos.

O TP prolongado e TTPA prolongado ou não podem estar asso-ciados ao uso de warfarinas.

O encurtamento do TTPA é observado quando se tem altos níveis de fator VIII (processos inflamatórios agudos) e na ativa-ção da coagulação devido à dificuldade na coleta ³.

O estudo da mistura com pool de plasma normal auxilia na dife-renciação entre uma deficiência de fator de coagulação e um inibidor. Se a mistura não corrigir o APTT dentro de 3-4s, isso sugere fortemente a presença de um inibidor do fator de coa-gulação (por exemplo: um anticorpo FVIII adquirido) ou um anticorpo antifosfolipídico, isto é, um anticoagulante lúpico. Se

, a mistura corrigir, pode ser uma deficiência de fator ³ ⁴.

O fibrinogênio é uma glicoproteína sintetizada no fígado, envolvida na conversão em fibrina, sob a ação da trombina. Pode estar elevada em processos inflamatórios e infecciosos agudos, traumas, neoplasias, pós-operatório, uso de anticon-cepcionais orais, síndrome nefrótica, por influências genéticas, na gravidez e no tabagismo. A sua redução pode estar envolvi-da com doenças hepáticas graves, aumento de consumo, com conversão excessiva de fibrinogênio em fibrina, reposição ina-dequada (CIVD), na fibrinólise primária e secundária e por con-

Importância dos testes de coagulação na prática clínicaTestes da rotina (convencionais)

João Carlos de Campos GuerraMédico Hematologista e Patologista Clínico. Doutor em Medicina (FM-USP). Coord. Médico do Setor de Hematologia/Coagulação e resp. pelo Setor de Técnicas Especiais em Coagulação – Depto. de Patologia Clínica do HIAE. Membro do Progr. de Hematologia e Transplante de Medula Óssea do HIAE. Prof. Colaborador do Progr. de Residência Médica, Especialização e Pós-graduação - HIAE. Dir. Científico e ex-vice-presidente do CLAHT. Membro da Diretoria Executiva do CHSP, atual vice-presidente

Valdir Fernandes de ArandaHospital Israelita Albert Einsten, MDP – Laboratório Clínico. Graduado em Farmácia-Bioquímica com as Modalidades Análises Clínicas e Análises Toxicológicas (Faculdade de Ciências Farmacêuticas – USP). Vinculado às áreas de Hematologia e Coagulação

Andreza Oliveira dos SantosGraduada em Biomedicina pela Fundação Lusíada (Santos-SP). Mestre em Ciências da Saúde (Unifesp). Analista de laboratório no Setor de Hematologia e Coagulação do HIAE. Analista em coagulação do Laboratório Central do HC- USP

Dica do especialista ta do uso de agentes fibrinolíticos.

Os defeitos fibrinogênicos podem ser quantitativos (hipo ou hiperfibrinogemia) ou qualitativos (disfibrinogenemia).

Já foram identificadas diversas variantes hereditárias do fibri-nogênio (disfibrinogenemia). Os quadros podem variar entre alterações hemorrágicas, tendência a distúrbios trombóticos ou indivíduos assintomáticos. A disfibrinogenemia adquirida está associada a doenças hepáticas ou renais. Sua avaliação tem um papel importante no diagnóstico diferencial das coagu-lopatias adquiridas, na CIVD, na fibrinólise primária e secundá-ria, na disfibrinogenemia e na afibrinogenemia.

Níveis elevados de produtos de degradação de fibrina (FDPs) também prejudicam a ação do fibrinogênio. Os níveis de fibri-nogênio são úteis como parte da investigação de uma tendên-cia de sangramento ou de um prolongamento inexplicável do APTT ou PT. Níveis elevados podem se correlacionar com o aumento do risco de trombose.

Os níveis reduzidos de fibrinogênio são frequentes na CIVD devi-do ao consumo de fatores, doença hepática devido à diminuição da síntese, na transfusão maciça levando a uma coagulopatia dilu-ída, na hipofibrinogenemia, afibrinogenemia e disfibrinogenemia (este último, geralmente está associado a níveis reduzidos de fibri-nogênio, bem como a atividade); após terapia trombolítica e, em alguns pacientes, após o tratamento com asparaginase.

Observa-se aumento nos níveis de fibrinogênio em pacientes idosos, em mulheres gestantes, pós-menopausa ou em uso de contracepção oral; nas reações de fase aguda; malignidade dis-seminada, mas também pode ser diminuída se isso estiver asso-ciado à CIVD.

O fibrinogênio é geralmente interpretado à luz de outros testes de coagulação, como o TP e o TTPA. Se o teste de fibrinogênio baseado em coagulação for significativamente reduzido, tanto o TTPA como o TP serão prolongados. Embora isso indique hipofibrinogenemia, não exclui defeitos adicionais na cascata de coagulação, como pode ser encontrado na CIVD ³.

O tempo de trombina (TT) mede a etapa final da coagulação, a conversão do fibrinogênio em fibrina. O teste é realizado por incubação do plasma citratado na presença de trombina diluí-da (bovina ou humana) e mede-se o tempo de formação do coá-gulo. O intervalo normal para o TT varia de acordo com o equi-pamento e reagente usado em cada laboratório.

O tempo de trombina não é utilizado como um teste de triagem inicial para anormalidades relacionadas à coagulação, mas auxi-lia na pesquisa de algumas condições clínicas como na avalia-ção de um paciente com TP e TTPa prolongados, em estudos de transtornos hereditários de fibrinogênio e detecta a presen-ça de heparina em uma amostra (se a heparina estiver presen-te, o TT será significativamente prolongado e o tempo de repti-lação será normal).

Um tempo de trombina reduzido é raro e é observado em paci-entes tratados com dextran ou em indivíduos com determina-das formas de disfibrinogenemia hereditária ⁵.

Observa-se prolongamento do TT em pacientes fazendo uso de heparina de baixo peso molecular e de inibidores diretos de trombina (por exemplo, bivalirudina ou argatroban); em distúr-bios adquiridos do fibrinogênio, na hipofibrinogenemia, disfi-

brinogenemias e na hiperfibrinogenemia — esse mecanismo não é claro, mas pode refletir interferência na montagem de fibrina por excesso de fibrinogênio.

Na coagulação intravascular disseminada (DIC), os fatores de coagulação são consumidos e a fibrinólise aumenta, resultan-do em TT prolongado.

O prolongamento do TT pode estar presente na doença hepáti-ca e pode estar associada à diminuição da produção de fibrino-gênio, lebrando que a doença hepática também está associada à diminuição da produção de fatores anticoagulantes. Assim, os pacientes com doença hepática podem estar em risco tanto para eventos trombóticos quanto hemorrágicos ⁶.

O TT tambem prolonga-se em pacientes com hipoalbuminemia 7 e paraproteinemias — as altas concentrações de proteínas séri-cas, como ocorrem em mieloma múltiplo ou amiloidose, podem prolongar o TT por interferência na polimerização de fibrina ⁸.

Pacientes previamente expostos à trombina bovina (por exem-plo, durante um procedimento cirúrgico) podem desenvolver anticorpos específicos para a proteína bovina, ocasionando pro-

,longamento do TT ⁹ ¹⁰.

O tempo de trombina no neonato é muitas vezes prolongado devido à presença de fibrinogênio fetal. É importante lembrar que, quando realizamos investigações no neonato e em crian-ças, devemos usar os valores de referências apropriados.

Referencias bibliográficas:1 - Zamora-González, Yaneth. Pruebas del coagulograma y com‐ponentes de la hemostasia. Utilidad para diagnosticar las diáte‐sis hemorrágicas. Revista Cubana de Hematología, Inmunología y Hemoterapia, 2012. 28(2), 141:150.

2 - Ministério da Saúde. Manual de Diagnóstico Laboratorial das Coagulopatias Hereditárias e Plaquetopatias. 1 ed. Brasilia: Ministério da Saúde, 2016.

3 - Disponível em http://practical-haemostasis.com/. Consulta efetuada em 21/12/2017.

4 - Kitchen S, McCraw A, Echenagucia M. Diagnosis of hemo‐philia and Other Bleeding Disorders, 2 ed. 2010; 55:57

5 - Cunningham MT, Brandt JT, Laposata M, Olson JD. Labora‐tory diagnosis of dysfibrinogenemia. Arch Pathol Lab Med. 2002 Apr. 126(4): 499-505

6 - Greenberg CS, Devine DV, McCrae KM. Measurement of plas‐ma fibrin D‐dimer levels with the use of a monoclonal antibody coupled to latex beads. Am J Clin Pathol 1987; 87:94.

7- Wells PS, Anderson DR, Rodger M, et al. Evaluation of D-dimer in the diagnosis of suspected deep-vein thrombosis. N Engl J Med 2003; 349:1227.

8 - Kojima Y, Urano T, Kojima K, et al. The significant enhance‐ment of fibrinolysis by calcium ion in a cell free system: the shor‐tening of euglobulin clot lysis time by calcium ion. Thromb Hae-most 1994; 72:113.

9 - Urano T, Sakakibara K, Rydzewski A, et al. Relationships between euglobulin clot lysis time and the plasma levels of tis‐sue plasminogen activator and plasminogen activator inhibitor 1. Thromb Haemost 1990; 63:82.

10 - Takada A, Takada Y, Urano T, et al. Fluctuations of euglobulin lysis time, tissue plasminogen activator, and free and total plasminogen activator inhibitor levels in plasma in daytime. Thromb Res 1990; 57:13.

Artigo do Comitê Científico de Hematologia da SBPC/ML

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No coagulograma exploramos a participação do endotélio vascular, plaquetas, fatores plasmáticos e fibrinolíticos. Os procedimentos laboratoriais são complexos, sendo necessá-rio um aprofundamento no conhecimento da execução e interpretação de cada teste, ou seja, um forte preparo dos profissionais envolvidos ¹.

O Tempo de Protrombina (TP) avalia as vias extrínseca e comum da coagulação, sendo sensível às deficiências dos fato-res V, VII e X e menos sensível à deficiência de fator II e às for-mas leves de deficiência de fibrinogênio².

Os antagonistas de vitamina K atuam sobre os fatores perten-centes à via extrínseca e, por isso, o TP é a escolha para monito-rização da terapêutica com essas drogas. Devido à não unifor-midade de resultados, foi necessário a utilização mundial do ISI (International Sensibility Index) e a conversão dos resultados obtidos em INR (International Normalized Ratio) ou RNI. O ISI, fornecido pelo fabricante em cada lote, é usado para o cálculo do RNI. Quanto maior o ISI, menor a sensibilidade do reagente. O RNI é obtido dividindo o valor do TP do paciente pelo resulta-do do TP de um pool de plasmas normais, elevados ao ISI.

O TP prolongado sugere uma deficiência de fator VII. Pode estar também associado a outras anormalidades, como em deficiência de vitamina K, antagonistas de vitamina K, doenças do fígado, heparina não fracionada (HNF) em altas doses, afi-brinogenemia ou desfibrinogenemia, deficiência de mais de um fator (V e VIII) e uso dos inibidores direto do Xa (rivaroxa-ban) e IIa (dabigatran).

Se o fator VII estiver baixo com TTPA prolongado, deve-se des-cartar o uso de antivitamina K ³.

O Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA) avalia os fatores das vias intrínseca e comum da coagulação. Deve ter sensibilidade para detectar as deficiências dos fatores VIII, IX, XI e XII, precalicreína e cininogênio de alto peso molecular, além das deficiências moderadas e graves dos fatores II, V, X e fibrinogênio. Dependendo da sensibilidade do reagente, o TTPA pode ser mais sensível às deficiências de fator VIII e IX e menos sensível às deficiências dos fatores XI e XII ou dos fato-res envolvidos na via comum, detecta presença de anticoagu-lante lúpico e monitora níveis de HNF no plasma ².

O prolongamento do TTPA isolado é observado na deficiência

de precalicreína (fator de contato), na presença de inibidor adquirido contra fator sendo o mais comum o VIII; na presença de autoanticorpos (hemofilia A adquirida) ou aloanticorpos (hemofilia A severa recebendo concentrado de fator VIII no tra-tamento de hemorragias), na presença de anticoagulante lúpi-co; nas deficiências dos fatores XII, XI, IX e VIII (com menos de 20% a 40% de atividade), podendo estar normal com deficiên-cias médias desses fatores.

Prolongamento do TTPA e também do TP podem ser observa-dos na deficiência de vitamina K; nas doenças hepáticas com diminuição de vitamina K (lipossolúvel), diminuindo a produ-ção de fatores vitamina k dependentes; em pacientes em uso de inibidores diretos de trombina (hirudina, dabigatran); na CIVD com consumo de fatores e em pacientes recebendo tera-pia trombolítica devido à redução do fibrinogênio.

O TTPA prolongado e TP prolongado ou não sugere o uso de HNF, presença de anticoagulante lúpico (que, em alguns casos, o TP pode estar prolongado) e em pacientes com inibi-dores adquiridos.

O TP prolongado e TTPA prolongado ou não podem estar asso-ciados ao uso de warfarinas.

O encurtamento do TTPA é observado quando se tem altos níveis de fator VIII (processos inflamatórios agudos) e na ativa-ção da coagulação devido à dificuldade na coleta ³.

O estudo da mistura com pool de plasma normal auxilia na dife-renciação entre uma deficiência de fator de coagulação e um inibidor. Se a mistura não corrigir o APTT dentro de 3-4s, isso sugere fortemente a presença de um inibidor do fator de coa-gulação (por exemplo: um anticorpo FVIII adquirido) ou um anticorpo antifosfolipídico, isto é, um anticoagulante lúpico. Se

, a mistura corrigir, pode ser uma deficiência de fator ³ ⁴.

O fibrinogênio é uma glicoproteína sintetizada no fígado, envolvida na conversão em fibrina, sob a ação da trombina. Pode estar elevada em processos inflamatórios e infecciosos agudos, traumas, neoplasias, pós-operatório, uso de anticon-cepcionais orais, síndrome nefrótica, por influências genéticas, na gravidez e no tabagismo. A sua redução pode estar envolvi-da com doenças hepáticas graves, aumento de consumo, com conversão excessiva de fibrinogênio em fibrina, reposição ina-dequada (CIVD), na fibrinólise primária e secundária e por con-

Importância dos testes de coagulação na prática clínicaTestes da rotina (convencionais)

João Carlos de Campos GuerraMédico Hematologista e Patologista Clínico. Doutor em Medicina (FM-USP). Coord. Médico do Setor de Hematologia/Coagulação e resp. pelo Setor de Técnicas Especiais em Coagulação – Depto. de Patologia Clínica do HIAE. Membro do Progr. de Hematologia e Transplante de Medula Óssea do HIAE. Prof. Colaborador do Progr. de Residência Médica, Especialização e Pós-graduação - HIAE. Dir. Científico e ex-vice-presidente do CLAHT. Membro da Diretoria Executiva do CHSP, atual vice-presidente

Valdir Fernandes de ArandaHospital Israelita Albert Einsten, MDP – Laboratório Clínico. Graduado em Farmácia-Bioquímica com as Modalidades Análises Clínicas e Análises Toxicológicas (Faculdade de Ciências Farmacêuticas – USP). Vinculado às áreas de Hematologia e Coagulação

Andreza Oliveira dos SantosGraduada em Biomedicina pela Fundação Lusíada (Santos-SP). Mestre em Ciências da Saúde (Unifesp). Analista de laboratório no Setor de Hematologia e Coagulação do HIAE. Analista em coagulação do Laboratório Central do HC- USP

Dica do especialista ta do uso de agentes fibrinolíticos.

Os defeitos fibrinogênicos podem ser quantitativos (hipo ou hiperfibrinogemia) ou qualitativos (disfibrinogenemia).

Já foram identificadas diversas variantes hereditárias do fibri-nogênio (disfibrinogenemia). Os quadros podem variar entre alterações hemorrágicas, tendência a distúrbios trombóticos ou indivíduos assintomáticos. A disfibrinogenemia adquirida está associada a doenças hepáticas ou renais. Sua avaliação tem um papel importante no diagnóstico diferencial das coagu-lopatias adquiridas, na CIVD, na fibrinólise primária e secundá-ria, na disfibrinogenemia e na afibrinogenemia.

Níveis elevados de produtos de degradação de fibrina (FDPs) também prejudicam a ação do fibrinogênio. Os níveis de fibri-nogênio são úteis como parte da investigação de uma tendên-cia de sangramento ou de um prolongamento inexplicável do APTT ou PT. Níveis elevados podem se correlacionar com o aumento do risco de trombose.

Os níveis reduzidos de fibrinogênio são frequentes na CIVD devi-do ao consumo de fatores, doença hepática devido à diminuição da síntese, na transfusão maciça levando a uma coagulopatia dilu-ída, na hipofibrinogenemia, afibrinogenemia e disfibrinogenemia (este último, geralmente está associado a níveis reduzidos de fibri-nogênio, bem como a atividade); após terapia trombolítica e, em alguns pacientes, após o tratamento com asparaginase.

Observa-se aumento nos níveis de fibrinogênio em pacientes idosos, em mulheres gestantes, pós-menopausa ou em uso de contracepção oral; nas reações de fase aguda; malignidade dis-seminada, mas também pode ser diminuída se isso estiver asso-ciado à CIVD.

O fibrinogênio é geralmente interpretado à luz de outros testes de coagulação, como o TP e o TTPA. Se o teste de fibrinogênio baseado em coagulação for significativamente reduzido, tanto o TTPA como o TP serão prolongados. Embora isso indique hipofibrinogenemia, não exclui defeitos adicionais na cascata de coagulação, como pode ser encontrado na CIVD ³.

O tempo de trombina (TT) mede a etapa final da coagulação, a conversão do fibrinogênio em fibrina. O teste é realizado por incubação do plasma citratado na presença de trombina diluí-da (bovina ou humana) e mede-se o tempo de formação do coá-gulo. O intervalo normal para o TT varia de acordo com o equi-pamento e reagente usado em cada laboratório.

O tempo de trombina não é utilizado como um teste de triagem inicial para anormalidades relacionadas à coagulação, mas auxi-lia na pesquisa de algumas condições clínicas como na avalia-ção de um paciente com TP e TTPa prolongados, em estudos de transtornos hereditários de fibrinogênio e detecta a presen-ça de heparina em uma amostra (se a heparina estiver presen-te, o TT será significativamente prolongado e o tempo de repti-lação será normal).

Um tempo de trombina reduzido é raro e é observado em paci-entes tratados com dextran ou em indivíduos com determina-das formas de disfibrinogenemia hereditária ⁵.

Observa-se prolongamento do TT em pacientes fazendo uso de heparina de baixo peso molecular e de inibidores diretos de trombina (por exemplo, bivalirudina ou argatroban); em distúr-bios adquiridos do fibrinogênio, na hipofibrinogenemia, disfi-

brinogenemias e na hiperfibrinogenemia — esse mecanismo não é claro, mas pode refletir interferência na montagem de fibrina por excesso de fibrinogênio.

Na coagulação intravascular disseminada (DIC), os fatores de coagulação são consumidos e a fibrinólise aumenta, resultan-do em TT prolongado.

O prolongamento do TT pode estar presente na doença hepáti-ca e pode estar associada à diminuição da produção de fibrino-gênio, lebrando que a doença hepática também está associada à diminuição da produção de fatores anticoagulantes. Assim, os pacientes com doença hepática podem estar em risco tanto para eventos trombóticos quanto hemorrágicos ⁶.

O TT tambem prolonga-se em pacientes com hipoalbuminemia 7 e paraproteinemias — as altas concentrações de proteínas séri-cas, como ocorrem em mieloma múltiplo ou amiloidose, podem prolongar o TT por interferência na polimerização de fibrina ⁸.

Pacientes previamente expostos à trombina bovina (por exem-plo, durante um procedimento cirúrgico) podem desenvolver anticorpos específicos para a proteína bovina, ocasionando pro-

,longamento do TT ⁹ ¹⁰.

O tempo de trombina no neonato é muitas vezes prolongado devido à presença de fibrinogênio fetal. É importante lembrar que, quando realizamos investigações no neonato e em crian-ças, devemos usar os valores de referências apropriados.

Referencias bibliográficas:1 - Zamora-González, Yaneth. Pruebas del coagulograma y com‐ponentes de la hemostasia. Utilidad para diagnosticar las diáte‐sis hemorrágicas. Revista Cubana de Hematología, Inmunología y Hemoterapia, 2012. 28(2), 141:150.

2 - Ministério da Saúde. Manual de Diagnóstico Laboratorial das Coagulopatias Hereditárias e Plaquetopatias. 1 ed. Brasilia: Ministério da Saúde, 2016.

3 - Disponível em http://practical-haemostasis.com/. Consulta efetuada em 21/12/2017.

4 - Kitchen S, McCraw A, Echenagucia M. Diagnosis of hemo‐philia and Other Bleeding Disorders, 2 ed. 2010; 55:57

5 - Cunningham MT, Brandt JT, Laposata M, Olson JD. Labora‐tory diagnosis of dysfibrinogenemia. Arch Pathol Lab Med. 2002 Apr. 126(4): 499-505

6 - Greenberg CS, Devine DV, McCrae KM. Measurement of plas‐ma fibrin D‐dimer levels with the use of a monoclonal antibody coupled to latex beads. Am J Clin Pathol 1987; 87:94.

7- Wells PS, Anderson DR, Rodger M, et al. Evaluation of D-dimer in the diagnosis of suspected deep-vein thrombosis. N Engl J Med 2003; 349:1227.

8 - Kojima Y, Urano T, Kojima K, et al. The significant enhance‐ment of fibrinolysis by calcium ion in a cell free system: the shor‐tening of euglobulin clot lysis time by calcium ion. Thromb Hae-most 1994; 72:113.

9 - Urano T, Sakakibara K, Rydzewski A, et al. Relationships between euglobulin clot lysis time and the plasma levels of tis‐sue plasminogen activator and plasminogen activator inhibitor 1. Thromb Haemost 1990; 63:82.

10 - Takada A, Takada Y, Urano T, et al. Fluctuations of euglobulin lysis time, tissue plasminogen activator, and free and total plasminogen activator inhibitor levels in plasma in daytime. Thromb Res 1990; 57:13.

Artigo do Comitê Científico de Hematologia da SBPC/ML

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Atender à demanda dos clientes com qualidade é parte essencial dos objetivos estratégicos de qualquer negócio. Para se certificar que esse fluxo acontece como planejado, ou seja, que o cliente está satisfeito, empresas investem tem-po, energia e recursos. As metodologias disponíveis para cap-tação e mensuração de pensamentos, sentimentos e ações do cliente são diversas e podem ser usadas em conjunto ou separadamente, de acordo com a necessidade de cada negó-cio. Atualmente, diversos laboratórios no Brasil usam o Net Promoter Score (NPS).

Criado por Fred Reichheld (EUA), o NPS destina-se a qual-quer tipo de empresa e propõe que o cliente responda a uma pergunta: em uma escala de 0 a 10, o quanto você recomen-daria a empresa para um amigo ou colega? As respostas são a base para o cálculo de pontuação NPS de uma empresa: NPS = % de Clientes Promotores - % de Clientes Detratores.

Na proposta de Reichheld, portanto, o NPS é uma forma de acompanhar o crescimento empresarial com base nos retor-nos de todos os clientes, sejam eles promotores, detratores ou neutros.

Objetividade

A simplicidade de aplicação e a agilidade nos retornos que o NPS oferece têm chamado a atenção. Em janeiro de 2016, o Grupo Hermes Pardini decidiu trocar a pesquisa anual de satisfação — que realizava com o auxílio de uma empresa ter-ceirizada — pela avaliação cotidiana dos dados gerados por meio do NPS.

Segundo a gerente Executiva de Negócios do Pardini, Taís Andrade, a pesquisa junto ao cliente é realizada por SMS, no momento em que ele acessa o resultado dos seus exames pelo site ou aplicativo do laboratório. Além da pergunta bási-ca estabelecida pelo NPS, existe um campo opcional no qual se pode fazer comentários sobre a experiência. “A gestão de satisfação dos clientes passou a ser em tempo real, o que nos dá mais agilidade no retorno e tratativa das manifesta-ções. E isso, consequentemente, gera admiração, respeito e encantamento dos nossos clientes”, afirma.

Comparabilidade

Após um ano da adoção do NPS, o laboratório Rocha Lima, de São Caetano do Sul (SP), também já colhe resultados posi-tivos, segundo seu diretor Técnico, Rafael de Menezes Pado-vani. “Em nossas experiências anteriores com pesquisas de satisfação, notamos que as questões direcionadas a avaliar cada processo de atendimento eram, muitas vezes, cansati-vas para o cliente, o que se refletia em aderência precária e uma avaliação crítica pouco significativa. Com a simplifica-ção do processo, esse quadro mudou”, relata.

Na opinião de Padovani, outra grande vantagem do NPS é a padronização e a possibilidade de comparar o desempenho de sua empresa com outras similares no mercado. “Conse-

guimos nos posicionar no ranking de atendimento e estabe-lecer metas ousadas para superar nossos principais concor-rentes”, avalia.

A superintendente de Gestão e Melhoria Contínua do Grupo DASA, Ana Carolina Parra, também destaca essa característi-ca como ponto forte do NPS. “A tecnologia permite a padro-nização de formato na comparação entre marcas, com dife-rentes empresas do próprio setor e até de outras atividades. Temos uma gama de possibilidades de abordagens — via e‐mail, telefone, SMS ou mesmo pessoais — que podemos cus-tomizar de acordo com as nossas necessidades”, enumera.

Ela ressalta, ainda, que toda essa flexibilidade permite ir além da avaliação dos consumidores finais. “Há um ano, tam-bém empregamos a ferramenta para medir a satisfação de médicos prescritores, clientes internos de hospitais e clien-tes específicos (B2B)”, conta.

Indicador

O grupo Fleury — que divulga trimestralmente seus dados de satisfação do cliente a seus acionistas — há seis anos utili-za o NPS em combinação com outra metodologia, o Índice de Satisfação (IS) do cliente, avaliado semestralmente há dez anos pela empresa. De acordo com o diretor de Comuni-cação e Relações com Stakeholders, William Malfatti, essa combinação amplia os horizontes do grupo. O IS tem o obje-tivo de aferir se aquela jornada foi boa, enquanto o NPS bus-ca entender se o cliente recomendaria a empresa para a sua rede de relacionamentos. “Se eu puder traçar um paralelo, o IS está medindo o dia, e o NPS, avaliando o futuro”, resume.

A gerente de Estratégia Corporativa do Sabin Medicina Diag-nóstica, Sandra Regina, conta que o laboratório vive uma situ-ação similar. Desde 1999, utiliza e atualiza instrumentos de pesquisa junto a clientes. Há cinco anos, incorporou o NPS ao escopo. Na opinião da gerente, a principal contribuição da ferramenta tem sido a possibilidade de se construir um histórico da relação do cliente com a marca. “Enquanto o tra-dicional IS mede a satisfação do cliente no momento, o NPS propicia medir esse sentimento ao longo do tempo”, diz.

Na prática

O retorno praticamente imediato proporcionado pela meto-dologia NPS gera o que muitas empresas consideram uma oportunidade de ouro: a chance de uma ação rápida para tra-tar questões avaliadas como não positivas pelo cliente.

William Malfatti conta que, no Fleury, muitas das melhorias feitas recentemente tiveram sua origem nas manifestações de clientes. “As informações são acessadas diariamente pelos coordenadores das 170 unidades, que verificam a nota do dia anterior, avaliam os pontos insuficientes e tomam providências imediatas. Além disso, o NPS é pauta de reunião mensal de diretoria e um indicador de remunera-ção variável”.

Net Promoter ScoreAbordagem objetiva para medir satisfação do cliente

No Rocha Lima, de acordo com Rafael Padovani, as informações coletadas por meio do NPS já contribuíram para uma série de mudanças no layout e na ambientação do laboratório, assim como para melhorias de processos que impactam no tempo de atendimento. “O potencial de melhoria é contínuo, uma vez que os resultados são avaliados em reuniões mensais, seguidos por estabelecimento de metas e estudo de tendências”, afirma.

O Grupo Hermes Pardini também tem utilizado o índice na definição de suas metas de curto prazo. “As avaliações finais do NPS são feitas mensalmente, por loja. Com base nesse relatório, a equipe traça ações de melhorias e divulga para todos os cola-boradores da empresa. Adotamos a política de premiar as lojas com melhor índice NPS”, comenta Taís Andrade.

1 ‐ Zona de Excelência: NPS entre 75 e 100.

2 ‐ Zona de Qualidade: NPS entre 50 e 74.

3 ‐ Zona de Aperfeiçoamento: NPS entre 0 e 49.

4 ‐ Zona Crítica: NPS entre -100 e -1.

Clientes respondem ao questionário NPS?

A medição da satisfação do cliente é um indicador que, em si, traz um universo de informações relevan-tes para a empresa. Seu resultado, no entanto, é tam-bém um retrato da atenção que a empresa dá à melhoria contínua. “Se o cliente não está satisfeito, existe algum problema na qualidade”, alerta o diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Guilherme Ferreira de Oliveira. Nesse sentido, ele ressalta a importância de os laboratórios se voltarem também para seus Sistemas de Gestão da Qualidade. “Um labo-ratório acreditado mantém um sistema completo foca-do em garantir a qualidade dos serviços que presta e, consequentemente, aumentará suas chances de obter índices de satisfação dos clientes mais eleva-dos”, afirma.

Informações relevantes

Calculadora:O Net Promoter Score oferece a “NPS Machi‐ne”, ou “Calculadora do NPS”, ferramenta que auxilia a calcular manualmente o NPS. A partir dos resultados, é possível classificar as empresas em quatro grupos, que, em termos gerais, exemplificam o quão bem ela está em relação à satisfação de seus clientes:

Perfil do cliente:O método NPS classifica o cliente de três formas, com base nas notas obtidas.

De 0 a 6: Cliente Detrator – Indica que sua vida piorou depois da compra do produto ou servi-ço da empresa mencionada. Critica a empresa em público e jamais voltaria a fazer negócio com ela, exceto em situações extremas.De 7 a 8: Cliente Neutro – Compra somente os produtos e serviços realmente necessários. Não é leal nem entusiasta da empresa.De 9 a 10: Cliente Promotor – Passou a ter uma vida melhor depois do início do relacionamen-to com a empresa/produto/serviço/marca. É leal, entusiasmado e oferece retorno.

De acordo com o criador da metodologia, Fred Reichheld, o cultivo de clientes pro-motores torna qualquer empresa mais sólida a longo prazo, uma vez que a propaga-ção dos valores do negócio é feita de forma espontânea por esses consumidores satisfeitos.

“As taxas de resposta variam de 15 a 20%, bastante completas e com muitos comentários. Vemos também que os cli-entes têm percebido as melhorias que estamos realizando, e refletem isso em melhores notas e elogios.”

Ana Carolina ParraSuperintendente de Gestão e Melhoria Contínua do DASA

“A reação dos clientes é muito satisfató-ria. Devido à fácil e simples interação, temos aumentado consideravelmente o número de avaliações e comentários que nos auxiliam nos programas de melhorias.”

Taís AndradeGerente executiva de

Negócios do Hermes Pardini

“Sempre tivemos uma boa adesão por parte dos clientes. No ano passado, inse-rimos uma questão complementar que sugere que os clientes justifiquem a nota de recomendação e percebemos um aumento significativo no indicador.”

Sandra ReginaGerente de Estratégia Corpo-

rativa do Sabin Medicina Diagnóstica

“Encerramos o ano de 2017 com a sen-sação de que estamos ouvindo real-mente o cliente. A aderência é muito maior do que na forma anteriormente utilizada. Como a pesquisa é simples e rápida, não tivemos, até agora, nenhu-ma reclamação a respeito. No entanto, o feedback às reclamações é funda-mental.”

Rafael de Menezes Padovani

Diretor técnico do laboratório Rocha Lima

“Por ser rápida, a pesquisa facilita que o cliente manifeste sua opinião. Cerca de 8% a 10% respondem a depender da marca do nosso portfólio, que inclui sete empresas.”

William MalfattiDiretor de Comunicação e

Relações com Stakeholders do Fleury

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Atender à demanda dos clientes com qualidade é parte essencial dos objetivos estratégicos de qualquer negócio. Para se certificar que esse fluxo acontece como planejado, ou seja, que o cliente está satisfeito, empresas investem tem-po, energia e recursos. As metodologias disponíveis para cap-tação e mensuração de pensamentos, sentimentos e ações do cliente são diversas e podem ser usadas em conjunto ou separadamente, de acordo com a necessidade de cada negó-cio. Atualmente, diversos laboratórios no Brasil usam o Net Promoter Score (NPS).

Criado por Fred Reichheld (EUA), o NPS destina-se a qual-quer tipo de empresa e propõe que o cliente responda a uma pergunta: em uma escala de 0 a 10, o quanto você recomen-daria a empresa para um amigo ou colega? As respostas são a base para o cálculo de pontuação NPS de uma empresa: NPS = % de Clientes Promotores - % de Clientes Detratores.

Na proposta de Reichheld, portanto, o NPS é uma forma de acompanhar o crescimento empresarial com base nos retor-nos de todos os clientes, sejam eles promotores, detratores ou neutros.

Objetividade

A simplicidade de aplicação e a agilidade nos retornos que o NPS oferece têm chamado a atenção. Em janeiro de 2016, o Grupo Hermes Pardini decidiu trocar a pesquisa anual de satisfação — que realizava com o auxílio de uma empresa ter-ceirizada — pela avaliação cotidiana dos dados gerados por meio do NPS.

Segundo a gerente Executiva de Negócios do Pardini, Taís Andrade, a pesquisa junto ao cliente é realizada por SMS, no momento em que ele acessa o resultado dos seus exames pelo site ou aplicativo do laboratório. Além da pergunta bási-ca estabelecida pelo NPS, existe um campo opcional no qual se pode fazer comentários sobre a experiência. “A gestão de satisfação dos clientes passou a ser em tempo real, o que nos dá mais agilidade no retorno e tratativa das manifesta-ções. E isso, consequentemente, gera admiração, respeito e encantamento dos nossos clientes”, afirma.

Comparabilidade

Após um ano da adoção do NPS, o laboratório Rocha Lima, de São Caetano do Sul (SP), também já colhe resultados posi-tivos, segundo seu diretor Técnico, Rafael de Menezes Pado-vani. “Em nossas experiências anteriores com pesquisas de satisfação, notamos que as questões direcionadas a avaliar cada processo de atendimento eram, muitas vezes, cansati-vas para o cliente, o que se refletia em aderência precária e uma avaliação crítica pouco significativa. Com a simplifica-ção do processo, esse quadro mudou”, relata.

Na opinião de Padovani, outra grande vantagem do NPS é a padronização e a possibilidade de comparar o desempenho de sua empresa com outras similares no mercado. “Conse-

guimos nos posicionar no ranking de atendimento e estabe-lecer metas ousadas para superar nossos principais concor-rentes”, avalia.

A superintendente de Gestão e Melhoria Contínua do Grupo DASA, Ana Carolina Parra, também destaca essa característi-ca como ponto forte do NPS. “A tecnologia permite a padro-nização de formato na comparação entre marcas, com dife-rentes empresas do próprio setor e até de outras atividades. Temos uma gama de possibilidades de abordagens — via e‐mail, telefone, SMS ou mesmo pessoais — que podemos cus-tomizar de acordo com as nossas necessidades”, enumera.

Ela ressalta, ainda, que toda essa flexibilidade permite ir além da avaliação dos consumidores finais. “Há um ano, tam-bém empregamos a ferramenta para medir a satisfação de médicos prescritores, clientes internos de hospitais e clien-tes específicos (B2B)”, conta.

Indicador

O grupo Fleury — que divulga trimestralmente seus dados de satisfação do cliente a seus acionistas — há seis anos utili-za o NPS em combinação com outra metodologia, o Índice de Satisfação (IS) do cliente, avaliado semestralmente há dez anos pela empresa. De acordo com o diretor de Comuni-cação e Relações com Stakeholders, William Malfatti, essa combinação amplia os horizontes do grupo. O IS tem o obje-tivo de aferir se aquela jornada foi boa, enquanto o NPS bus-ca entender se o cliente recomendaria a empresa para a sua rede de relacionamentos. “Se eu puder traçar um paralelo, o IS está medindo o dia, e o NPS, avaliando o futuro”, resume.

A gerente de Estratégia Corporativa do Sabin Medicina Diag-nóstica, Sandra Regina, conta que o laboratório vive uma situ-ação similar. Desde 1999, utiliza e atualiza instrumentos de pesquisa junto a clientes. Há cinco anos, incorporou o NPS ao escopo. Na opinião da gerente, a principal contribuição da ferramenta tem sido a possibilidade de se construir um histórico da relação do cliente com a marca. “Enquanto o tra-dicional IS mede a satisfação do cliente no momento, o NPS propicia medir esse sentimento ao longo do tempo”, diz.

Na prática

O retorno praticamente imediato proporcionado pela meto-dologia NPS gera o que muitas empresas consideram uma oportunidade de ouro: a chance de uma ação rápida para tra-tar questões avaliadas como não positivas pelo cliente.

William Malfatti conta que, no Fleury, muitas das melhorias feitas recentemente tiveram sua origem nas manifestações de clientes. “As informações são acessadas diariamente pelos coordenadores das 170 unidades, que verificam a nota do dia anterior, avaliam os pontos insuficientes e tomam providências imediatas. Além disso, o NPS é pauta de reunião mensal de diretoria e um indicador de remunera-ção variável”.

Net Promoter ScoreAbordagem objetiva para medir satisfação do cliente

No Rocha Lima, de acordo com Rafael Padovani, as informações coletadas por meio do NPS já contribuíram para uma série de mudanças no layout e na ambientação do laboratório, assim como para melhorias de processos que impactam no tempo de atendimento. “O potencial de melhoria é contínuo, uma vez que os resultados são avaliados em reuniões mensais, seguidos por estabelecimento de metas e estudo de tendências”, afirma.

O Grupo Hermes Pardini também tem utilizado o índice na definição de suas metas de curto prazo. “As avaliações finais do NPS são feitas mensalmente, por loja. Com base nesse relatório, a equipe traça ações de melhorias e divulga para todos os cola-boradores da empresa. Adotamos a política de premiar as lojas com melhor índice NPS”, comenta Taís Andrade.

1 ‐ Zona de Excelência: NPS entre 75 e 100.

2 ‐ Zona de Qualidade: NPS entre 50 e 74.

3 ‐ Zona de Aperfeiçoamento: NPS entre 0 e 49.

4 ‐ Zona Crítica: NPS entre -100 e -1.

Clientes respondem ao questionário NPS?

A medição da satisfação do cliente é um indicador que, em si, traz um universo de informações relevan-tes para a empresa. Seu resultado, no entanto, é tam-bém um retrato da atenção que a empresa dá à melhoria contínua. “Se o cliente não está satisfeito, existe algum problema na qualidade”, alerta o diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML, Guilherme Ferreira de Oliveira. Nesse sentido, ele ressalta a importância de os laboratórios se voltarem também para seus Sistemas de Gestão da Qualidade. “Um labo-ratório acreditado mantém um sistema completo foca-do em garantir a qualidade dos serviços que presta e, consequentemente, aumentará suas chances de obter índices de satisfação dos clientes mais eleva-dos”, afirma.

Informações relevantes

Calculadora:O Net Promoter Score oferece a “NPS Machi‐ne”, ou “Calculadora do NPS”, ferramenta que auxilia a calcular manualmente o NPS. A partir dos resultados, é possível classificar as empresas em quatro grupos, que, em termos gerais, exemplificam o quão bem ela está em relação à satisfação de seus clientes:

Perfil do cliente:O método NPS classifica o cliente de três formas, com base nas notas obtidas.

De 0 a 6: Cliente Detrator – Indica que sua vida piorou depois da compra do produto ou servi-ço da empresa mencionada. Critica a empresa em público e jamais voltaria a fazer negócio com ela, exceto em situações extremas.De 7 a 8: Cliente Neutro – Compra somente os produtos e serviços realmente necessários. Não é leal nem entusiasta da empresa.De 9 a 10: Cliente Promotor – Passou a ter uma vida melhor depois do início do relacionamen-to com a empresa/produto/serviço/marca. É leal, entusiasmado e oferece retorno.

De acordo com o criador da metodologia, Fred Reichheld, o cultivo de clientes pro-motores torna qualquer empresa mais sólida a longo prazo, uma vez que a propaga-ção dos valores do negócio é feita de forma espontânea por esses consumidores satisfeitos.

“As taxas de resposta variam de 15 a 20%, bastante completas e com muitos comentários. Vemos também que os cli-entes têm percebido as melhorias que estamos realizando, e refletem isso em melhores notas e elogios.”

Ana Carolina ParraSuperintendente de Gestão e Melhoria Contínua do DASA

“A reação dos clientes é muito satisfató-ria. Devido à fácil e simples interação, temos aumentado consideravelmente o número de avaliações e comentários que nos auxiliam nos programas de melhorias.”

Taís AndradeGerente executiva de

Negócios do Hermes Pardini

“Sempre tivemos uma boa adesão por parte dos clientes. No ano passado, inse-rimos uma questão complementar que sugere que os clientes justifiquem a nota de recomendação e percebemos um aumento significativo no indicador.”

Sandra ReginaGerente de Estratégia Corpo-

rativa do Sabin Medicina Diagnóstica

“Encerramos o ano de 2017 com a sen-sação de que estamos ouvindo real-mente o cliente. A aderência é muito maior do que na forma anteriormente utilizada. Como a pesquisa é simples e rápida, não tivemos, até agora, nenhu-ma reclamação a respeito. No entanto, o feedback às reclamações é funda-mental.”

Rafael de Menezes Padovani

Diretor técnico do laboratório Rocha Lima

“Por ser rápida, a pesquisa facilita que o cliente manifeste sua opinião. Cerca de 8% a 10% respondem a depender da marca do nosso portfólio, que inclui sete empresas.”

William MalfattiDiretor de Comunicação e

Relações com Stakeholders do Fleury

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| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 93 - Ano 8| 2018 - Edição 93 - Ano 8| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 93 - Ano 8

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |101010 111111

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Em março, laboratórios que atuam em todos os estados do Brasil distribuíram folhetos às clientes em suas unidades de atendimento com o objetivo de conscientizar o público femi-nino sobre a importância de cuidar dos rins. A iniciativa fez parte da campanha do Dia Mundial do Rim, que este ano coin-cidiu com o Dia Internacional da Mulher, 8 de março. A distri-buição também foi realizada por mala direta e whatsapp.

Com apoio da SBPC/ML, da Câmara Brasileira de Diagnósti-co Laboratorial (CBDL), de Abbott, Roche e Siemens e dos laboratórios que participaram, a campanha “Saúde da Mulher – Cuide dos seus Rins” é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). O objetivo é alertar para fato-res de risco — sobrepeso, hipertensão, diabetes mellitus, casos de Doença Renal Crônica na família, tabagismo, idade acima de 60 anos e doença cardiovascular — e, se a cliente enquadra-se em pelo menos um desses fatores, recomen-da-se que ela procure um médico para este solicitar dosa-gem de creatinina no sangue e exame de urina.

A coincidência de datas entre o Dia Mundial do Rim e o Dia Internacional da Mulher criou a oportunidade para instituições convidarem palestrantes para falar sobre a saúde da mulher.

A presidente Regional da SBPC/ML no Rio Grande do Norte, Kaline Nogueira de Lucena Fonseca, apresentou uma pales-tra na Assembleia Legislativa de seu estado sobre o tema “A mulher e a doença renal com foco na prevenção”. Durante o evento foram distribuídos folhetos da campanha do rim. Na sede da Associação Paulista de Medicina (APM), na capital de São Paulo, a ex-presidente da SBPC/ML e da Associação Brasileira de Mulheres Médicas (ABMM) Marilene Melo falou sobre a diferença de gêneros na saúde (leia na seção “Aconteceu”, na página 4).

Uso racional dos exames

A campanha do Dia Mundial do Rim é a primeira de uma série que a SBPC/ML vai realizar este ano, com apoio da CBDL e parceria com outras Sociedades de Especialidades Médicas, com a finalidade de destacar o uso consciente dos exames laboratoriais e do diagnóstico precoce — uma das mais importantes ferramentas de rápido acesso a tera-pias eficazes.

“Há estudos consistentes que revelam que a subutilização de exames laboratoriais é mais prevalente que a superutili-zação, e que os gastos com esses exames representam menos que 3% dos gastos totais em saúde. Pesquisa da Shift, com apoio da Sociedade, realizada com diversos laboratóri-os aponta que apenas 5,4% dos resultados não são acessa-dos pelos pacientes, comprovando uma otimização dos

recursos pouco vista no setor de Saúde e quebrando o mito da superutilização de exames”, afirma o presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.

Ele acrescenta que, por isso, a SBPC/ML quer discutir o uso racional de exames e valorizar a importância da medicina preventiva para melhorar a qualidade de vida e oferecer mais chances de sucesso no tratamento das doenças. “Nada melhor que fazer isso junto às Sociedades de Especialidade”, diz o patologista clínico.

Segundo o presidente Executivo da CBDL, Carlos Eduardo Gouvêa, “70% das decisões médicas são baseadas nos resul-tados dos exames. É com base neles que esses profissionais chegam a um diagnóstico rápido e preciso e podem prescre-ver os melhores tratamentos para os pacientes”.

Para os dirigentes da SBPC/ML e CBDL, as campanhas demonstram, ainda, a preocupação das entidades em man-ter a sustentabilidade dos sistemas público e privado de saú-de no país, já que estimulam a prevenção de doenças.

Fontes: SBN e Advice Comunicação Corporativa

SBPC/ML, CBDL e laboratórios na campanha do Dia Mundial do Rim

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Em março, laboratórios que atuam em todos os estados do Brasil distribuíram folhetos às clientes em suas unidades de atendimento com o objetivo de conscientizar o público femi-nino sobre a importância de cuidar dos rins. A iniciativa fez parte da campanha do Dia Mundial do Rim, que este ano coin-cidiu com o Dia Internacional da Mulher, 8 de março. A distri-buição também foi realizada por mala direta e whatsapp.

Com apoio da SBPC/ML, da Câmara Brasileira de Diagnósti-co Laboratorial (CBDL), de Abbott, Roche e Siemens e dos laboratórios que participaram, a campanha “Saúde da Mulher – Cuide dos seus Rins” é uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). O objetivo é alertar para fato-res de risco — sobrepeso, hipertensão, diabetes mellitus, casos de Doença Renal Crônica na família, tabagismo, idade acima de 60 anos e doença cardiovascular — e, se a cliente enquadra-se em pelo menos um desses fatores, recomen-da-se que ela procure um médico para este solicitar dosa-gem de creatinina no sangue e exame de urina.

A coincidência de datas entre o Dia Mundial do Rim e o Dia Internacional da Mulher criou a oportunidade para instituições convidarem palestrantes para falar sobre a saúde da mulher.

A presidente Regional da SBPC/ML no Rio Grande do Norte, Kaline Nogueira de Lucena Fonseca, apresentou uma pales-tra na Assembleia Legislativa de seu estado sobre o tema “A mulher e a doença renal com foco na prevenção”. Durante o evento foram distribuídos folhetos da campanha do rim. Na sede da Associação Paulista de Medicina (APM), na capital de São Paulo, a ex-presidente da SBPC/ML e da Associação Brasileira de Mulheres Médicas (ABMM) Marilene Melo falou sobre a diferença de gêneros na saúde (leia na seção “Aconteceu”, na página 4).

Uso racional dos exames

A campanha do Dia Mundial do Rim é a primeira de uma série que a SBPC/ML vai realizar este ano, com apoio da CBDL e parceria com outras Sociedades de Especialidades Médicas, com a finalidade de destacar o uso consciente dos exames laboratoriais e do diagnóstico precoce — uma das mais importantes ferramentas de rápido acesso a tera-pias eficazes.

“Há estudos consistentes que revelam que a subutilização de exames laboratoriais é mais prevalente que a superutili-zação, e que os gastos com esses exames representam menos que 3% dos gastos totais em saúde. Pesquisa da Shift, com apoio da Sociedade, realizada com diversos laboratóri-os aponta que apenas 5,4% dos resultados não são acessa-dos pelos pacientes, comprovando uma otimização dos

recursos pouco vista no setor de Saúde e quebrando o mito da superutilização de exames”, afirma o presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik.

Ele acrescenta que, por isso, a SBPC/ML quer discutir o uso racional de exames e valorizar a importância da medicina preventiva para melhorar a qualidade de vida e oferecer mais chances de sucesso no tratamento das doenças. “Nada melhor que fazer isso junto às Sociedades de Especialidade”, diz o patologista clínico.

Segundo o presidente Executivo da CBDL, Carlos Eduardo Gouvêa, “70% das decisões médicas são baseadas nos resul-tados dos exames. É com base neles que esses profissionais chegam a um diagnóstico rápido e preciso e podem prescre-ver os melhores tratamentos para os pacientes”.

Para os dirigentes da SBPC/ML e CBDL, as campanhas demonstram, ainda, a preocupação das entidades em man-ter a sustentabilidade dos sistemas público e privado de saú-de no país, já que estimulam a prevenção de doenças.

Fontes: SBN e Advice Comunicação Corporativa

SBPC/ML, CBDL e laboratórios na campanha do Dia Mundial do Rim

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |141414

Estão abertas as inscrições antecipadas (pela internet) e

com desconto para o 52º Congresso Brasileiro de Patologia

Clínica/Medicina Laboratorial (52º CBPC/ML), que tem

como tema central “A Medicina Laboratorial agregando

valor ao desfecho clínico”.

Existem dois prazos para obter desconto na inscrição anteci-

pada: 10 de maio e 15 de agosto. Depois desta última data

será preciso esperar o início do congresso para inscrever-se

na secretaria do evento, no CentroSul.

A inscrição antecipada inclui assistir as atividades da programa-

ção científica dos quatro dias do 52º CBPC/ML (quando não

houver informações sobre inscrição separada), visitar a Exposi-

ção Técnico-científica — estará aberta de 25 a 27 de setembro

— consultar os temas livres apresentados durante o congresso,

participar das solenidades de abertura e de encerramento e

receber convite para a festa de confraternização, receber pasta

de congressista e certificado de participação.

Categorias de inscrição

Existem sete categorias básicas para inscrição antecipada:

Associado SBPC/ML Pessoa Física, Associado SBPC/ML Pes-

soa Jurídica, Não associado, Estudante da área da Saúde, Resi-

dente em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, Laborató-

rio-Rodízio e Estrangeiro. Este ano, são oferecidas mais duas

categorias exclusivas para grupos de estrangeiros de países his-

pânicos da América Latina — grupos com 10 a 19 pessoas e

com 20 ou mais congressistas hispanoamericanos.

Inscrição gratuita para Associado PF e Residente

Tem direito a inscrição gratuita no 52º CBPC/ML o Associa-

do SBPC/ML Pessoa Física que estiver em dia com as contri-

buições semestrais dos anos anteriores e quitar até 30 de

abril deste ano os dois semestres de 2018. Mesmo assim, o

associado precisa preencher a ficha de inscrição no site do

congresso para confirmar sua participação.

Residente em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial tam-

bém pode se beneficiar de inscrição gratuita no 52º

CBPC/ML, desde que se associe à SBPC/ML até o dia 20 de

abril de 2018. Após esta data o residente perde o direito à

gratuidade e será preciso inscrever-se na categoria Não asso-

ciado, pelo valor correspondente.

Desconto para Associado Pessoa Jurídica

Empresa Associada SBPC/ML Pessoa Jurídica tem direito a

desconto na inscrição de cada um de seus colaboradores,

mas é preciso informar antes quem irá participar.

Os colaboradores que forem inscritos poderão participar

das atividades da programação científica, da abertura e do

encerramento, consultar temas livres e visitar a Exposição,

além de receber pasta e certificado em seu nome.

Estudante pode ter desconto

Estudante da área da saúde de nível médio e universitário —

inclusive pós-graduação, mestrado e doutorado — pode

receber desconto na inscrição no 52º CBPC/ML. Basta com-

provar que está matriculado regularmente, em 2018, em cur-

so da área da Saúde.

Equipe participa em rodízio

Na categoria Laboratório-Rodízio a inscrição é feita em

nome da empresa para que seus colaboradores possam ir ao

congresso em sistema de rodízio. A credencial é entregue ao

primeiro membro da equipe que chegar ao 52º CBPC/ML

para que ele possa assistir a uma ou mais atividades. Na saí-

da, entrega a credencial a um colega para que este também

possa participar.

A mesma credencial vale para os quatro dias do evento e

pode ser utilizada por quantos colaboradores o laboratório

desejar. Porém, quanto mais inscrições a empresa fizer nes-

sa categoria, maior será o número de pessoas que poderão

participar simultaneamente do 52º CBPC/ML.

Visitante da Exposição

Nesta categoria não há inscrição antecipada (pela internet),

apenas local — na Secretaria do 52º CBPC/ML, no centro de

convenções, durante os dias de realização do congresso. Ela

é exclusiva para quem deseja somente visitar os estandes da

Exposição Técnico-científica porque não tem acesso às salas

da programação científica, às atividades sociais, não recebe

certificado de participação nem pasta de congressista.

Começam inscrições antecipadas e com desconto

151515

Você tem até 7 de maio para submeter seu Tema Livre para o 52º Congresso da SBPC/ML.

Existem duas categorias de Tema Livre: Tradicional e PALC. Na primeira, os trabalhos podem ser relacionados a 16 diferentes áreas de conhecimento: Bioquímica, Educação em Patologia Clí-nica, Endocrinologia, Fases Pré e Pós-Analítica, Gestão, Hema-tologia, Imunologia, Informática Laboratorial, Institucional, Líquidos Biológicos, Medicina Molecular, Microbiologia, Parasi-tologia, Qualidade, Testes Laboratoriais Remotos, Toxicologia.

A categoria Tema Livre PALC é exclusiva para profissionais de laboratórios acreditados pelo Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) da SBPC/ML e que estejam em dia com a acreditação. Os Temas Livres PALC devem ser sobre acreditação e melhoria contínua em laboratórios clínicos, na área de conhecimento “Qualidade”.

Pôster eletrônico

Todos os trabalhos aceitos para o 52º CBPC/ML serão apre-sentados como pôster eletrônico — arquivo “pdf” — que poderão ser consultados durante todo o congresso em telas touch screen. Dentre estes, a Comissão Analisadora selecio-nará os que farão apresentação oral. Esta será em dia e horá-rio informados oportunamente. Não haverá apresentação oral para temas livres na categoria PALC.

Os temas livres aceitos para o 52º Congresso da SBPC/ML con-correm a prêmios em dinheiro e inscrição no 53º Congresso da SBPC/ML, em 2019.

Programação preliminar

Conheça alguns temas da programação científica preliminar do 52º CBPC/ML. Ao longo dos próximos meses, ela será detalhada, com definição de confe-rências, mesas redondas, cursos e outras atividades.

Também serão divulgados data e horário de realiza-ção, nome dos palestrantes e outras informações importantes para os congressistas.

Confira alguns dos temas:

Doença arterial coronariana: da pesquisa básica ao diagnóstico do infarto do miocárdio (pesquisa básica – laboratório e clínica)

O consultor em endocrinologia laboratorial agre-gando valor ao clínico – A clínica, as provas funci-onais e os principais interferentes

O dia a dia do laboratório na implantação da atua-lização das diretrizes de dislipidemia – Jejum, lau-do e principais dúvidas

Métodos de identificação em microbiologia. O que há de novo?

Testes de sensibilidade agregando valor ao infectologista – BrCAST

Reforma trabalhista – Impacto nos laboratórios

Indicadores laboratoriais

Avaliação crítica dos diferentes modelos de remu-neração em laboratório clínico

Digitalização no laboratório clínico

Como rastrear o erro laboratorial (pré-analítico, analítico e pós-analítico)

Genômica aplicada à clínica. Onde estamos?

Biópsia líquida: principais painéis

Diabetes mellitus – Atualizações e tendências na prática clínica

Ética médica, compliance e cultura organizacional

Câncer de próstata e estruturação da melhor roti-na diagnóstica – Clínica, laboratório e imagem

Posicionamento dos novos valores de referência para Vitamina D – Clínica e laboratório

Os programas de acreditação e o seu valor frente à segurança do paciente

Mielodisplasia – Do diagnóstico ao monitoramen-to do paciente

Automação da urina tipo 1 – Prós e contras

O laboratório de coagulação minimizando os eventos adversos relacionados ao sangramento e à trombose

Os novos critérios diagnósticos de mieloma múl-tiplo

Critérios revisionais: hemograma, perfil tireoi-de e autoimunidade

Prazo para Tema Livre termina em 7 de maio

Para mais informações sobre o 52º CBPC/ML consulte o site do congresso (cbpcml.org.br). Ele é navegável por notebook, tablets e smartphones.

A Exposição Técnico-científica do 52º CBPC/ML está pra-ticamente lotada. No site do congresso, na página “Expo-sição”, você pode consultar a relação de empresas que já autorizaram a divulgação, os estandes que irão ocupar, press releases com novidades que serão apresentadas e encontra o endereço do site da empresa. Também pode baixar, em arquivo “pdf”, a planta da Exposição.

A agência de viagens oficial do Con-gresso, Follow Up Turismo & Even-tos, oferece desconto em hospeda-gem nos principais hotéis de Floria-nópolis para quem fizer inscrição pela internet. A agência também facilita a compra de passagens e ofe-rece traslado e passeios.

Relação de expositores

Desconto na reserva de hotel

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Estão abertas as inscrições antecipadas (pela internet) e

com desconto para o 52º Congresso Brasileiro de Patologia

Clínica/Medicina Laboratorial (52º CBPC/ML), que tem

como tema central “A Medicina Laboratorial agregando

valor ao desfecho clínico”.

Existem dois prazos para obter desconto na inscrição anteci-

pada: 10 de maio e 15 de agosto. Depois desta última data

será preciso esperar o início do congresso para inscrever-se

na secretaria do evento, no CentroSul.

A inscrição antecipada inclui assistir as atividades da programa-

ção científica dos quatro dias do 52º CBPC/ML (quando não

houver informações sobre inscrição separada), visitar a Exposi-

ção Técnico-científica — estará aberta de 25 a 27 de setembro

— consultar os temas livres apresentados durante o congresso,

participar das solenidades de abertura e de encerramento e

receber convite para a festa de confraternização, receber pasta

de congressista e certificado de participação.

Categorias de inscrição

Existem sete categorias básicas para inscrição antecipada:

Associado SBPC/ML Pessoa Física, Associado SBPC/ML Pes-

soa Jurídica, Não associado, Estudante da área da Saúde, Resi-

dente em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, Laborató-

rio-Rodízio e Estrangeiro. Este ano, são oferecidas mais duas

categorias exclusivas para grupos de estrangeiros de países his-

pânicos da América Latina — grupos com 10 a 19 pessoas e

com 20 ou mais congressistas hispanoamericanos.

Inscrição gratuita para Associado PF e Residente

Tem direito a inscrição gratuita no 52º CBPC/ML o Associa-

do SBPC/ML Pessoa Física que estiver em dia com as contri-

buições semestrais dos anos anteriores e quitar até 30 de

abril deste ano os dois semestres de 2018. Mesmo assim, o

associado precisa preencher a ficha de inscrição no site do

congresso para confirmar sua participação.

Residente em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial tam-

bém pode se beneficiar de inscrição gratuita no 52º

CBPC/ML, desde que se associe à SBPC/ML até o dia 20 de

abril de 2018. Após esta data o residente perde o direito à

gratuidade e será preciso inscrever-se na categoria Não asso-

ciado, pelo valor correspondente.

Desconto para Associado Pessoa Jurídica

Empresa Associada SBPC/ML Pessoa Jurídica tem direito a

desconto na inscrição de cada um de seus colaboradores,

mas é preciso informar antes quem irá participar.

Os colaboradores que forem inscritos poderão participar

das atividades da programação científica, da abertura e do

encerramento, consultar temas livres e visitar a Exposição,

além de receber pasta e certificado em seu nome.

Estudante pode ter desconto

Estudante da área da saúde de nível médio e universitário —

inclusive pós-graduação, mestrado e doutorado — pode

receber desconto na inscrição no 52º CBPC/ML. Basta com-

provar que está matriculado regularmente, em 2018, em cur-

so da área da Saúde.

Equipe participa em rodízio

Na categoria Laboratório-Rodízio a inscrição é feita em

nome da empresa para que seus colaboradores possam ir ao

congresso em sistema de rodízio. A credencial é entregue ao

primeiro membro da equipe que chegar ao 52º CBPC/ML

para que ele possa assistir a uma ou mais atividades. Na saí-

da, entrega a credencial a um colega para que este também

possa participar.

A mesma credencial vale para os quatro dias do evento e

pode ser utilizada por quantos colaboradores o laboratório

desejar. Porém, quanto mais inscrições a empresa fizer nes-

sa categoria, maior será o número de pessoas que poderão

participar simultaneamente do 52º CBPC/ML.

Visitante da Exposição

Nesta categoria não há inscrição antecipada (pela internet),

apenas local — na Secretaria do 52º CBPC/ML, no centro de

convenções, durante os dias de realização do congresso. Ela

é exclusiva para quem deseja somente visitar os estandes da

Exposição Técnico-científica porque não tem acesso às salas

da programação científica, às atividades sociais, não recebe

certificado de participação nem pasta de congressista.

Começam inscrições antecipadas e com desconto

151515

Você tem até 7 de maio para submeter seu Tema Livre para o 52º Congresso da SBPC/ML.

Existem duas categorias de Tema Livre: Tradicional e PALC. Na primeira, os trabalhos podem ser relacionados a 16 diferentes áreas de conhecimento: Bioquímica, Educação em Patologia Clí-nica, Endocrinologia, Fases Pré e Pós-Analítica, Gestão, Hema-tologia, Imunologia, Informática Laboratorial, Institucional, Líquidos Biológicos, Medicina Molecular, Microbiologia, Parasi-tologia, Qualidade, Testes Laboratoriais Remotos, Toxicologia.

A categoria Tema Livre PALC é exclusiva para profissionais de laboratórios acreditados pelo Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC) da SBPC/ML e que estejam em dia com a acreditação. Os Temas Livres PALC devem ser sobre acreditação e melhoria contínua em laboratórios clínicos, na área de conhecimento “Qualidade”.

Pôster eletrônico

Todos os trabalhos aceitos para o 52º CBPC/ML serão apre-sentados como pôster eletrônico — arquivo “pdf” — que poderão ser consultados durante todo o congresso em telas touch screen. Dentre estes, a Comissão Analisadora selecio-nará os que farão apresentação oral. Esta será em dia e horá-rio informados oportunamente. Não haverá apresentação oral para temas livres na categoria PALC.

Os temas livres aceitos para o 52º Congresso da SBPC/ML con-correm a prêmios em dinheiro e inscrição no 53º Congresso da SBPC/ML, em 2019.

Programação preliminar

Conheça alguns temas da programação científica preliminar do 52º CBPC/ML. Ao longo dos próximos meses, ela será detalhada, com definição de confe-rências, mesas redondas, cursos e outras atividades.

Também serão divulgados data e horário de realiza-ção, nome dos palestrantes e outras informações importantes para os congressistas.

Confira alguns dos temas:

Doença arterial coronariana: da pesquisa básica ao diagnóstico do infarto do miocárdio (pesquisa básica – laboratório e clínica)

O consultor em endocrinologia laboratorial agre-gando valor ao clínico – A clínica, as provas funci-onais e os principais interferentes

O dia a dia do laboratório na implantação da atua-lização das diretrizes de dislipidemia – Jejum, lau-do e principais dúvidas

Métodos de identificação em microbiologia. O que há de novo?

Testes de sensibilidade agregando valor ao infectologista – BrCAST

Reforma trabalhista – Impacto nos laboratórios

Indicadores laboratoriais

Avaliação crítica dos diferentes modelos de remu-neração em laboratório clínico

Digitalização no laboratório clínico

Como rastrear o erro laboratorial (pré-analítico, analítico e pós-analítico)

Genômica aplicada à clínica. Onde estamos?

Biópsia líquida: principais painéis

Diabetes mellitus – Atualizações e tendências na prática clínica

Ética médica, compliance e cultura organizacional

Câncer de próstata e estruturação da melhor roti-na diagnóstica – Clínica, laboratório e imagem

Posicionamento dos novos valores de referência para Vitamina D – Clínica e laboratório

Os programas de acreditação e o seu valor frente à segurança do paciente

Mielodisplasia – Do diagnóstico ao monitoramen-to do paciente

Automação da urina tipo 1 – Prós e contras

O laboratório de coagulação minimizando os eventos adversos relacionados ao sangramento e à trombose

Os novos critérios diagnósticos de mieloma múl-tiplo

Critérios revisionais: hemograma, perfil tireoi-de e autoimunidade

Prazo para Tema Livre termina em 7 de maio

Para mais informações sobre o 52º CBPC/ML consulte o site do congresso (cbpcml.org.br). Ele é navegável por notebook, tablets e smartphones.

A Exposição Técnico-científica do 52º CBPC/ML está pra-ticamente lotada. No site do congresso, na página “Expo-sição”, você pode consultar a relação de empresas que já autorizaram a divulgação, os estandes que irão ocupar, press releases com novidades que serão apresentadas e encontra o endereço do site da empresa. Também pode baixar, em arquivo “pdf”, a planta da Exposição.

A agência de viagens oficial do Con-gresso, Follow Up Turismo & Even-tos, oferece desconto em hospeda-gem nos principais hotéis de Floria-nópolis para quem fizer inscrição pela internet. A agência também facilita a compra de passagens e ofe-rece traslado e passeios.

Relação de expositores

Desconto na reserva de hotel

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Patologistas clínicos, radiologistas e endocrinologistas apre-

sentaram a visão de sua especialidade no simpósio “O Diag-

nóstico em Endocrinologia e Metabologia”, dia 23 de fevere-

iro, em São Paulo. O evento foi realizado pela SBPC/ML, Soci-

edade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e

Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

(CBR), com apoio de Siemens Healthineers e Hospital Israeli-

ta Albert Einstein.

A programação consistiu de quatro módulos principais, em

que eram apresentados temas relacionados, que encerra-

vam com a participação da plateia através de perguntas e

debates. Também houve apresentações do Programa de

Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML, e

do Programa de Acreditação em Diagnóstico por Imagem

(PADI), do CBR.

No módulo “Tireoide” foram abordados hipo e hipertireoi-

dismo, carcinomas de tireoide, interferentes analíticos (bio-

tina e anticorpos endógenos), novos biomarcadores, tireo-

globulina de alta sensibilidade, marcadores moleculares e

avaliação ultrassonográfica da tireoide.

Em “Desordens do Metabolismo Ósseo”, os palestrantes fala-

ram sobre osteoporose, doenças da paratireoide, vitamina

D e PTH, CTX e densitometria óssea.

O terceiro módulo, “Suprarrenal”, compreendeu palestras

sobre síndrome de Cushing e feocromocitoma, carcinoma

adrenal, aplicação da espectrometria de massas, aminas bio-

gênicas e hormônios esteroides e imagem da suprarrenal.

Para terminar, no módulo “Hipófise” o público assistiu apre-

sentações sobre tumores hipofisários, pan-hipopituitarismo,

avaliação laboratorial do eixo somatotrófico e imagem da

hipófise.

“Além das contribuições no debate acerca da temática, o

evento foi importante por reunir mais de 100 pessoas, entre

palestrantes e público, numa iniciativa inédita resultante da

união de três sociedades de especialidades médicas”, come-

mora o presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, que abriu

o simpósio junto com os presidentes da SBEM, Fábio Rogé-

rio Trujilho, e do CBR, Manoel de Souza Rocha.

Simpósio debate clínica e laboratório

Os slides das apresentações dos autores que concordaram com a divulgação podem ser consultadas no acervo da Biblioteca Digital SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br). O acesso é exclusivo para os Associados SBPC/ML.

ENCONTRO DE

ESPECIALIDADES MÉDICAS

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Os presidentes da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, e da Associação Médica Brasileira (AMB), Lincoln Lopes Ferreira, assinaram em conjunto e entregaram pessoalmente ao então ministro da Saú-de, Ricardo Barros, uma carta que procura esclarecer conceitos equivocados sobre exames laboratoriais e sobre a iniciativa das duas instituições para o uso racional desses procedimentos.

No dia 8 de fevereiro, em entrevista à rádio CBN, Ricardo Barros afirmou que “metade dos exames laboratoriais nem sequer são retirados”. A declaração foi utilizada como uma das justificativas do ministro para o não cumprimento da sua promessa de informatizar 41 mil unidades de saúde, feita em 2016 e que não foi cumprida. Na ocasião, a SBPC/ML manifestou sua posição (confira no portal SBPC/ML, em sbpc.org.br/noticias-e-comunicacao/posicao-da-sbpcml-sobre-comentario-do-ministro-da-saude.

Leia a seguir a íntegra da carta, entregue no dia 8 de março, duran-te um evento em São Paulo.

São Paulo, 28 de fevereiro de 2018

Ao

Exmo. Dr. Ricardo José Magalhães Barros

Ministro da Saúde

Prezado Dr. Ricardo Barros,

A Associação Médica Brasileira (AMB) é uma sociedade sem fins lucrativos, cuja missão é defender a dignidade profissional do médico e a assistência de qualidade à saúde da população brasileira. A entidade possui 27 Associações Médicas Estaduais e 396 Associ‐ações Regionais. Compõem o seu Conselho Científico Sociedades de Especialidade que representam as especialidades reconhecidas no Brasil.

A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) é uma sociedade médica afiliada à Associação Médica Brasileira que representa os médicos especialistas em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e outros profissionais da área de saúde que atuam em Laboratórios Clínicos.

Segundo dados de literatura científica, a Medicina Laboratorial é uma especialidade médi‐ca que, por meio de informações contidas em exames laboratoriais, ampara 70% das deci‐sões clínicas e seus custos não excedem a 3% dos gastos totais em saúde. No Brasil, reúne mais de 10.000 empresas que atuam no setor e empregam aproximadamente 110.000 profissionais. Os laboratórios brasileiros realizam, anualmente, cerca de 1,8 bilhão de exa‐mes para beneficiários da Saúde Suplementar e usuários do Sistema Único de Saúde.

Posicionamentos de diferentes autoridades da área da Saúde e de outros formadores de opinião têm sido repetidamente divulgados sobre o excesso na utilização dos exames laboratoriais na assistência à saúde. Como exemplo, citam o grande número de laudos que não são retirados.

Entendemos que há necessidade de melhorias para o uso racional dos procedimentos médicos, sendo um fator de extrema importância na viabilização do setor e que, nessa avaliação, deve ser levado em conta seu uso apropriado (o exame certo para o paciente certo no momento certo); o uso excessivo (mais testes que o necessário); a falta do exa‐me que deveria ter sido pedido; e o uso obsoleto (ainda há muitas metodologias e exa‐mes obsoletos disponíveis no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, da ANS, e nas tabelas do SUS).

Como contraponto, há evidências que comprovam que a subutilização de exames labo‐ratoriais é mais prevalente que sua superutilização, seja pelas barreiras de acesso (exa‐mes não disponíveis) ou por não estarem incluídos no Rol de Procedimentos da ANS, em tabelas do SUS ou, ainda, por desconhecimento técnico dos profissionais que os solici‐tam e encaminham seus pacientes aos laboratórios clínicos.

Os Patologistas Clínicos são profissionais habilitados para participar das indicações e interpretações laboratoriais em conjunto com os demais especialistas. No modelo assistencial atual, não há ingerência dos profissionais de laboratórios sobre os pedi‐dos médicos, distanciando as práticas clínicas das evidências laboratoriais e contri‐buindo para a utilização com menor racionalidade. A AMB tem publicado inúmeras diretrizes e conscientizado os médicos brasileiros sobre a importância da utilização adequada dos exames.

Dados obtidos pela SBPC/ML e publicados em 2017 demonstram que o número de exa‐mes realizados e não retirados em laboratórios clínicos associados correspondem a 5,4% dos procedimentos realizados. Destacamos, ainda, que resultados críticos e deter‐minados exames são comumente informados ao médico por diferentes meios, como telefone e internet (procedimento padrão nos laboratórios clínicos), de modo que o médico tem acesso ao resultado do paciente não necessariamente através do laudo impresso. Acreditamos que esse percentual é aceitável e não é a principal causa dos des‐perdícios em saúde.

Outra afirmação frequentemente divulgada, porém incorreta, é que exames labora‐toriais com resultado normal são desnecessários. Pelo contrário, esses exames tam‐bém podem ser importantes para excluir uma determinada hipótese diagnóstica. Exa‐mes como a dosagem da glicemia, para o diagnóstico de diabetes; sorologia para HIV, para diagnóstico da infecção por este vírus; e do PSA, para o câncer de próstata, são frequentemente normais, mas extremamente necessários. O exame seria desne‐cessário se o seu resultado não interferisse na conduta clínica, independentemente de ser normal ou alterado.

Existem evidências do crescimento do número de exames per capita realizados na popu‐lação brasileira, especialmente no sistema privado de saúde. Alguns fatores respondem por este aumento, como a incorporação de novas tecnologias em saúde, com introdu‐ção de novos testes para diagnóstico de patologias anteriormente não diagnosticadas; o envelhecimento da população, o que acarreta maior prevalência de doenças crônicas e, consequentemente, maior número de procedimentos para monitoramento desses pacientes; e, finalmente, o advento da medicina preventiva, que leva a um maior núme‐ro de pessoas saudáveis a realizarem seus exames laboratoriais com o objetivo de detecção precoce de patologias ou, mesmo, de impedir seu desenvolvimento.

A AMB e a SBPC/ML realizam um trabalho contínuo de conscientização sobre a impor‐tância dos exames laboratoriais e a necessidade do seu uso adequado. Temos certeza que, quando os exames são bem indicados e corretamente interpretados, eles ajudam a evitar a solicitação de procedimentos mais complexos, invasivos e mais caros; contribu‐em fortemente para a viabilidade financeira do setor; e, principalmente, aumentam a segurança dos pacientes.

Por fim, as entidades que subscrevem este ofício colocam seus especialistas à disposição para participar de Câmaras Técnicas e Grupos de Trabalho do Ministério da Saúde, com o objetivo de discutir pautas com base em evidências científicas visando ao uso racional dos exames laboratoriais e demais aspectos que possam contribuir com a assistência à saúde da população.

Cordialmente,

Dr. Lincoln Lopes Ferreira Dr. Wilson Shcolnik

Presidente da AMB Presidente da SBPC/ML

SBPC/ML e AMB entregam carta ao ministro da Saúde

Presidentes da SBPC/ML e AMB assinam a carta

Raul Cutait (Sírio‐Libanês), Ricardo Barros, Lincoln Ferreira,

Francisco Figueiredo (SAS/MS) e Wilson Shcolnik

Foto

: divu

lgação

Manoel Rocha (CBR), Fábio Trujilho (SBEM ) e Wilson Shcolnik Mais de 100 pessoas participaram do Simpósio

161616 171717| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 93 - Ano 8| 2018 - Edição 93 - Ano 8| Revista Notícias-Medicina Laboratorial| 2018 - Edição 93 - Ano 8

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Page 17: Notícias medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · portante apoio que recebemos do presidente da Associação Médica Brasileira, Lincoln Lopes Ferreira. Aproveitando o gancho dos exames,

Patologistas clínicos, radiologistas e endocrinologistas apre-

sentaram a visão de sua especialidade no simpósio “O Diag-

nóstico em Endocrinologia e Metabologia”, dia 23 de fevere-

iro, em São Paulo. O evento foi realizado pela SBPC/ML, Soci-

edade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e

Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

(CBR), com apoio de Siemens Healthineers e Hospital Israeli-

ta Albert Einstein.

A programação consistiu de quatro módulos principais, em

que eram apresentados temas relacionados, que encerra-

vam com a participação da plateia através de perguntas e

debates. Também houve apresentações do Programa de

Acreditação de Laboratórios Clínicos (PALC), da SBPC/ML, e

do Programa de Acreditação em Diagnóstico por Imagem

(PADI), do CBR.

No módulo “Tireoide” foram abordados hipo e hipertireoi-

dismo, carcinomas de tireoide, interferentes analíticos (bio-

tina e anticorpos endógenos), novos biomarcadores, tireo-

globulina de alta sensibilidade, marcadores moleculares e

avaliação ultrassonográfica da tireoide.

Em “Desordens do Metabolismo Ósseo”, os palestrantes fala-

ram sobre osteoporose, doenças da paratireoide, vitamina

D e PTH, CTX e densitometria óssea.

O terceiro módulo, “Suprarrenal”, compreendeu palestras

sobre síndrome de Cushing e feocromocitoma, carcinoma

adrenal, aplicação da espectrometria de massas, aminas bio-

gênicas e hormônios esteroides e imagem da suprarrenal.

Para terminar, no módulo “Hipófise” o público assistiu apre-

sentações sobre tumores hipofisários, pan-hipopituitarismo,

avaliação laboratorial do eixo somatotrófico e imagem da

hipófise.

“Além das contribuições no debate acerca da temática, o

evento foi importante por reunir mais de 100 pessoas, entre

palestrantes e público, numa iniciativa inédita resultante da

união de três sociedades de especialidades médicas”, come-

mora o presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, que abriu

o simpósio junto com os presidentes da SBEM, Fábio Rogé-

rio Trujilho, e do CBR, Manoel de Souza Rocha.

Simpósio debate clínica e laboratório

Os slides das apresentações dos autores que concordaram com a divulgação podem ser consultadas no acervo da Biblioteca Digital SBPC/ML (bibliotecasbpc.org.br). O acesso é exclusivo para os Associados SBPC/ML.

ENCONTRO DE

ESPECIALIDADES MÉDICAS

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Os presidentes da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, e da Associação Médica Brasileira (AMB), Lincoln Lopes Ferreira, assinaram em conjunto e entregaram pessoalmente ao então ministro da Saú-de, Ricardo Barros, uma carta que procura esclarecer conceitos equivocados sobre exames laboratoriais e sobre a iniciativa das duas instituições para o uso racional desses procedimentos.

No dia 8 de fevereiro, em entrevista à rádio CBN, Ricardo Barros afirmou que “metade dos exames laboratoriais nem sequer são retirados”. A declaração foi utilizada como uma das justificativas do ministro para o não cumprimento da sua promessa de informatizar 41 mil unidades de saúde, feita em 2016 e que não foi cumprida. Na ocasião, a SBPC/ML manifestou sua posição (confira no portal SBPC/ML, em sbpc.org.br/noticias-e-comunicacao/posicao-da-sbpcml-sobre-comentario-do-ministro-da-saude.

Leia a seguir a íntegra da carta, entregue no dia 8 de março, duran-te um evento em São Paulo.

São Paulo, 28 de fevereiro de 2018

Ao

Exmo. Dr. Ricardo José Magalhães Barros

Ministro da Saúde

Prezado Dr. Ricardo Barros,

A Associação Médica Brasileira (AMB) é uma sociedade sem fins lucrativos, cuja missão é defender a dignidade profissional do médico e a assistência de qualidade à saúde da população brasileira. A entidade possui 27 Associações Médicas Estaduais e 396 Associ‐ações Regionais. Compõem o seu Conselho Científico Sociedades de Especialidade que representam as especialidades reconhecidas no Brasil.

A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) é uma sociedade médica afiliada à Associação Médica Brasileira que representa os médicos especialistas em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e outros profissionais da área de saúde que atuam em Laboratórios Clínicos.

Segundo dados de literatura científica, a Medicina Laboratorial é uma especialidade médi‐ca que, por meio de informações contidas em exames laboratoriais, ampara 70% das deci‐sões clínicas e seus custos não excedem a 3% dos gastos totais em saúde. No Brasil, reúne mais de 10.000 empresas que atuam no setor e empregam aproximadamente 110.000 profissionais. Os laboratórios brasileiros realizam, anualmente, cerca de 1,8 bilhão de exa‐mes para beneficiários da Saúde Suplementar e usuários do Sistema Único de Saúde.

Posicionamentos de diferentes autoridades da área da Saúde e de outros formadores de opinião têm sido repetidamente divulgados sobre o excesso na utilização dos exames laboratoriais na assistência à saúde. Como exemplo, citam o grande número de laudos que não são retirados.

Entendemos que há necessidade de melhorias para o uso racional dos procedimentos médicos, sendo um fator de extrema importância na viabilização do setor e que, nessa avaliação, deve ser levado em conta seu uso apropriado (o exame certo para o paciente certo no momento certo); o uso excessivo (mais testes que o necessário); a falta do exa‐me que deveria ter sido pedido; e o uso obsoleto (ainda há muitas metodologias e exa‐mes obsoletos disponíveis no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, da ANS, e nas tabelas do SUS).

Como contraponto, há evidências que comprovam que a subutilização de exames labo‐ratoriais é mais prevalente que sua superutilização, seja pelas barreiras de acesso (exa‐mes não disponíveis) ou por não estarem incluídos no Rol de Procedimentos da ANS, em tabelas do SUS ou, ainda, por desconhecimento técnico dos profissionais que os solici‐tam e encaminham seus pacientes aos laboratórios clínicos.

Os Patologistas Clínicos são profissionais habilitados para participar das indicações e interpretações laboratoriais em conjunto com os demais especialistas. No modelo assistencial atual, não há ingerência dos profissionais de laboratórios sobre os pedi‐dos médicos, distanciando as práticas clínicas das evidências laboratoriais e contri‐buindo para a utilização com menor racionalidade. A AMB tem publicado inúmeras diretrizes e conscientizado os médicos brasileiros sobre a importância da utilização adequada dos exames.

Dados obtidos pela SBPC/ML e publicados em 2017 demonstram que o número de exa‐mes realizados e não retirados em laboratórios clínicos associados correspondem a 5,4% dos procedimentos realizados. Destacamos, ainda, que resultados críticos e deter‐minados exames são comumente informados ao médico por diferentes meios, como telefone e internet (procedimento padrão nos laboratórios clínicos), de modo que o médico tem acesso ao resultado do paciente não necessariamente através do laudo impresso. Acreditamos que esse percentual é aceitável e não é a principal causa dos des‐perdícios em saúde.

Outra afirmação frequentemente divulgada, porém incorreta, é que exames labora‐toriais com resultado normal são desnecessários. Pelo contrário, esses exames tam‐bém podem ser importantes para excluir uma determinada hipótese diagnóstica. Exa‐mes como a dosagem da glicemia, para o diagnóstico de diabetes; sorologia para HIV, para diagnóstico da infecção por este vírus; e do PSA, para o câncer de próstata, são frequentemente normais, mas extremamente necessários. O exame seria desne‐cessário se o seu resultado não interferisse na conduta clínica, independentemente de ser normal ou alterado.

Existem evidências do crescimento do número de exames per capita realizados na popu‐lação brasileira, especialmente no sistema privado de saúde. Alguns fatores respondem por este aumento, como a incorporação de novas tecnologias em saúde, com introdu‐ção de novos testes para diagnóstico de patologias anteriormente não diagnosticadas; o envelhecimento da população, o que acarreta maior prevalência de doenças crônicas e, consequentemente, maior número de procedimentos para monitoramento desses pacientes; e, finalmente, o advento da medicina preventiva, que leva a um maior núme‐ro de pessoas saudáveis a realizarem seus exames laboratoriais com o objetivo de detecção precoce de patologias ou, mesmo, de impedir seu desenvolvimento.

A AMB e a SBPC/ML realizam um trabalho contínuo de conscientização sobre a impor‐tância dos exames laboratoriais e a necessidade do seu uso adequado. Temos certeza que, quando os exames são bem indicados e corretamente interpretados, eles ajudam a evitar a solicitação de procedimentos mais complexos, invasivos e mais caros; contribu‐em fortemente para a viabilidade financeira do setor; e, principalmente, aumentam a segurança dos pacientes.

Por fim, as entidades que subscrevem este ofício colocam seus especialistas à disposição para participar de Câmaras Técnicas e Grupos de Trabalho do Ministério da Saúde, com o objetivo de discutir pautas com base em evidências científicas visando ao uso racional dos exames laboratoriais e demais aspectos que possam contribuir com a assistência à saúde da população.

Cordialmente,

Dr. Lincoln Lopes Ferreira Dr. Wilson Shcolnik

Presidente da AMB Presidente da SBPC/ML

SBPC/ML e AMB entregam carta ao ministro da Saúde

Presidentes da SBPC/ML e AMB assinam a carta

Raul Cutait (Sírio‐Libanês), Ricardo Barros, Lincoln Ferreira,

Francisco Figueiredo (SAS/MS) e Wilson Shcolnik

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Manoel Rocha (CBR), Fábio Trujilho (SBEM ) e Wilson Shcolnik Mais de 100 pessoas participaram do Simpósio

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Page 18: Notícias medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · portante apoio que recebemos do presidente da Associação Médica Brasileira, Lincoln Lopes Ferreira. Aproveitando o gancho dos exames,

A publicação de um texto no jornal Qualifique, da Controllab (https://controllab.com/qualifique/pop_ed10_laudos_n_retirados.htm), em 2005, referente a uma pesquisa sobre os lau-dos de exames laboratoriais considerados “não retirados por pacientes”, provocou discussões na comunidade laboratorial.

Tal informação foi difícil de ser obtida pelos laboratórios devido às diferentes formas de entrega de laudos aos paci-entes e de registros dessa atividade nos sistemas de traba-lho utilizados.

Podemos observar no gráfico a seguir que, naquela época, apenas 25% dos laboratórios entregavam seus laudos por e‐mail ou via website, sendo que todos relataram entregar seus laudos de forma impressa para retirada no laboratório. Aproximadamente 63% dos laboratórios ainda disponibiliza-vam por telefone/fax e 37,5% entregavam os laudos de for-ma impressa e em casa.

Entre as inúmeras variáveis que dificultam concluir se o lau-do foi realmente entregue, o jornal pontuou as que conside-rou mais importantes levando em consideração as respostas dos laboratórios na enquete:

67% dos laboratórios que enviam resultados por e‐mail informaram também imprimir para retirada no laboratório.

52% dos laboratórios não consideram entregues os resultados transmitidos para os médicos.

50% dos laboratórios que transmitem resultados por tele-fone/fax informaram não considerar entregues, quando transmitidos dessa forma.

Os resultados liberados na internet (website do laborató-rio) necessitam de um controle de consulta para gerar o índice de “retirada”. Contudo, alguns informaram não ter esse índice.

Os laboratórios de apoio consideram os resultados entregues quando fornecidos ao posto de coleta, sem possibilidade de controle sobre a retirada pelo paciente.

Os dados da pesquisa foram considerados inconclusivos para o cálculo proposto, tendo sido recomendado que o laboratório que quisesse monitorar esse tipo de indicador deveria primeiramente padronizar a obtenção de dados, seg-mentando as diferentes formas de entrega.

Programa de Indicadores

Em 2006, a SBPC/ML e a Controllab lançaram o Programa de Indicadores Laboratoriais, uma ferramenta essencial na prá-tica de medição de desempenho da gestão e dos processos, permitindo avaliar comparativamente, em nível nacional e internacional, os resultados dos laboratórios clínicos frente a seus pares. Também conhecido como Benchmarking, esse programa permite aos laboratórios maior efetividade na tomada de decisão frente às suas estratégias e fomenta a melhoria contínua de seus processos.

Em 2012, o indicador “Laudos não retirados por pacientes” voltou a ser discutido no “8º Fórum de Indicadores Labora-toriais”, realizado junto ao 46º Congresso Brasileiro de Pato-logia Clínica/Medicina Laboratorial, e tais dificuldades ainda eram relatadas pelos laboratórios para medir de forma pre-cisa o acesso por parte de médicos e pacientes aos laudos liberados por eles.

O programa de Indicadores Laboratoriais completou 10 anos em 2016 e, em comemoração a essa data, 53 novos indi-cadores foram disponibilizados aos seus participantes, har-monizados com demais programas internacionais. Entre eles, foi lançado o indicador “IN040 - Laudos não retirados”. Mesmo considerando que pudesse haver dúvidas sobre uma padronização entre os laboratórios na coleta dos dados, o grupo técnico de discussão, que assessora o pro-grama, considerou importante introduzi-lo para melhor conhecer esses dados, analisá-los e ponderar a necessidade de segmentá-los ou não, avaliando comportamentos dife-renciados para grupos distintos de laboratórios.

Os dados solicitados aos participantes para esse indicador focam apenas exames realizados para pacientes ambulatori-ais (não hospitalizados), embora o acesso a resultados de exames realizados para pacientes hospitalizados tenha gran-de importância para os desfechos da assistência à saúde.

No programa, os seguintes dados brutos são solicitados aos laboratórios para viabilizar seu cálculo:

Entrada de Dados (ED91): Total de laudos não entre-gues aos clientes por vias impressas ou website

Entrada de Dados (ED80): Total de laudos entregues

Cálculo: (ED91 / ED80 ) x 100

Unidade: % de laudos não retirados

Laudos de exames laboratoriais não retiradosPrograma de Indicadores Laboratoriais SBPC/ML – Controllab

Luiza Bottino – Supervisora de Serviços da ControllabRafael Monsores Lopes – Gestor de Serviços da Controllab

Formas de entrega de laudo

Impresso retirado no laboratório

Impresso entregue em casa

Eletrônico: e-mail e/ou site

Telefone ou fax

0 25 50

% Laboratórios

75 100

181818

Em 2016, o programa contou com 8 laboratórios reportando este novo indicador no segundo semestre, período em que foi lançado; e, em 2017, o número de participantes já apresenta 22 laboratórios, um número considerável de participação.

Perfil do laboratório

Analisando o perfil dos laboratórios que reportaram esse indicador, 90% atendem pacientes de rede privada ou mista, tendo um faturamento bem variável, onde 58% relataram ter <R$20 milhões/ano e 42%, igual ou acima desse valor. Quan-to às regiões em que se encontram, 50% são de capitais.

Com relação ao volume de exames dos laboratórios partici-pantes, os dados foram bem variáveis. Participaram labora-tórios com até 125 mil exames/mês, mas houve também laboratórios com um volume acima de 250 mil exames/mês.

Vale destacar também que 100% são de natureza privada e possuem sistema de informatização laboratorial. Quanto aos reconhecimentos como PALC, DICQ, ONA e ISO, 81,9% relataram ter pelo menos uma delas, sendo que 63,6% têm acreditação PALC.

Como o programa conta também com a participação de labo-ratórios internacionais, para esse indicador apenas 2 labora-tórios da Argentina reportaram os dados necessários para calculá-lo.

Tipos de entrega de laudos

Comparando a pesquisa realizada em 2005 com os dados reportados pelos laboratórios participantes em 2017, pode-mos perceber no gráfico a seguir que o tipo de entrega de lau-dos de forma Digital – e‐mail/website passou a ter o mesmo percentual que os entregues de forma Impressa e Retirada no Laboratório. Vale destacar também que a forma de entre-ga por Telefone ou Fax também obteve uma redução signifi-cativa de mais de 50%.

Desta forma, espera-se que as variáveis destacadas em 2005 frente à obtenção dos dados para este indicador tenham decrescido devido ao aumento da informatização.

Resultados do Programa de Indicadores

Segundo os 8 participantes que reportaram esse indicador durante o ano de 2016, foram disponibilizados, de janeiro a dezembro daquele ano, 8.806.424 laudos; destes, 322.016 foram considerados “não entregues”, o que corresponde a 3,7% do total de laudos gerados.

Já em 2017, com a participação de 22 laboratórios, só no pri-meiro semestre, 8.838.590 laudos foram gerados pelos labo-ratórios e, entre eles, 602.187 (6,8%) foram considerados “não entregues”.

É importante destacar que a mediana de laudos “não entre-gues” pelos participantes foi de apenas 2,9% em 2016 e 1,7% no primeiro semestre de 2017, ou seja, praticamente 50% dos laboratórios têm um percentual de laudos conside-rados “não entregue” abaixo de 3%.

Os laboratórios argentinos que reportaram esse indicador também apresentaram medianas próximas aos 50% dos laboratórios brasileiros. Acredita-se que, com a adesão de mais laboratórios estrangeiros, essa comparação possa ser mais representativa.

Conclusão

Mesmo sendo um indicador recente, o número de laborató-rios participantes e o volume de laudos analisados foram bem significativos. Espera-se que o número de participantes aumente com o decorrer dos anos e que os resultados apre-sentem melhorias frente às comparações realizadas e frente à tomada de decisão dos laboratórios.

Esse indicador ainda será muito discutido em fóruns e work‐shops realizados pela SBPC/ML e a Controllab, na busca de padronizar a forma como esses dados são coletados e discu-tir boas práticas para que esse número se reduza a cada dia.

É importante destacar também que laboratórios com volu-me expressivos de laudos “não entregues” revejam a siste-mática de entrega desses laudos e também a forma como estão considerando o laudo como não entregue.

Igualmente importante será apontar para os gestores de laboratórios clínicos e desenvolvedores de sistemas de informação laboratorial (LIS) a importância da medição dos laudos não acessados referentes a exames realizados para pacientes hospitalizados. Esse tem sido um ponto de desta-que na literatura sobre “atrasos e erros diagnósticos”.

O grupo técnico que assessora o Programa de Indicadores Laboratoriais está em discussão para alterar o nome deste indicador para “Laudos não Acessados”, o que melhor repre-senta as sistemáticas atuais de entrega.

Inscrições

O Programa de Indicadores Laboratoriais contém 93 indica-dores que podem ser reportados pelo laboratório de forma gradativa, ou seja, o laboratório pode escolher qual (ou qua-is) indicador (es) que melhor se adequa(m) à necessidade de monitoramento do processo. A cada rodada, o laboratório recebe um relatório com dados de mercado para auxiliar em tomadas de decisão e, no final do ciclo, um Certificado de Participação é emitido listando os indicadores dos quais par-ticipou ininterruptamente.

Para se inscrever, basta entrar em contato com a Controllab pelo telefone (21) 3891-9900 ou por e‐mail [email protected].

Tipo de entrega

Impresso retirado no laboratório

Impresso entregue em casa

Eletrônico: e‐mail e/ou site

Telefone ou fax

94%

21%

96%

24%

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

Page 19: Notícias medicina LABORATORIAL - sbpc.org.br · portante apoio que recebemos do presidente da Associação Médica Brasileira, Lincoln Lopes Ferreira. Aproveitando o gancho dos exames,

A publicação de um texto no jornal Qualifique, da Controllab (https://controllab.com/qualifique/pop_ed10_laudos_n_retirados.htm), em 2005, referente a uma pesquisa sobre os lau-dos de exames laboratoriais considerados “não retirados por pacientes”, provocou discussões na comunidade laboratorial.

Tal informação foi difícil de ser obtida pelos laboratórios devido às diferentes formas de entrega de laudos aos paci-entes e de registros dessa atividade nos sistemas de traba-lho utilizados.

Podemos observar no gráfico a seguir que, naquela época, apenas 25% dos laboratórios entregavam seus laudos por e‐mail ou via website, sendo que todos relataram entregar seus laudos de forma impressa para retirada no laboratório. Aproximadamente 63% dos laboratórios ainda disponibiliza-vam por telefone/fax e 37,5% entregavam os laudos de for-ma impressa e em casa.

Entre as inúmeras variáveis que dificultam concluir se o lau-do foi realmente entregue, o jornal pontuou as que conside-rou mais importantes levando em consideração as respostas dos laboratórios na enquete:

67% dos laboratórios que enviam resultados por e‐mail informaram também imprimir para retirada no laboratório.

52% dos laboratórios não consideram entregues os resultados transmitidos para os médicos.

50% dos laboratórios que transmitem resultados por tele-fone/fax informaram não considerar entregues, quando transmitidos dessa forma.

Os resultados liberados na internet (website do laborató-rio) necessitam de um controle de consulta para gerar o índice de “retirada”. Contudo, alguns informaram não ter esse índice.

Os laboratórios de apoio consideram os resultados entregues quando fornecidos ao posto de coleta, sem possibilidade de controle sobre a retirada pelo paciente.

Os dados da pesquisa foram considerados inconclusivos para o cálculo proposto, tendo sido recomendado que o laboratório que quisesse monitorar esse tipo de indicador deveria primeiramente padronizar a obtenção de dados, seg-mentando as diferentes formas de entrega.

Programa de Indicadores

Em 2006, a SBPC/ML e a Controllab lançaram o Programa de Indicadores Laboratoriais, uma ferramenta essencial na prá-tica de medição de desempenho da gestão e dos processos, permitindo avaliar comparativamente, em nível nacional e internacional, os resultados dos laboratórios clínicos frente a seus pares. Também conhecido como Benchmarking, esse programa permite aos laboratórios maior efetividade na tomada de decisão frente às suas estratégias e fomenta a melhoria contínua de seus processos.

Em 2012, o indicador “Laudos não retirados por pacientes” voltou a ser discutido no “8º Fórum de Indicadores Labora-toriais”, realizado junto ao 46º Congresso Brasileiro de Pato-logia Clínica/Medicina Laboratorial, e tais dificuldades ainda eram relatadas pelos laboratórios para medir de forma pre-cisa o acesso por parte de médicos e pacientes aos laudos liberados por eles.

O programa de Indicadores Laboratoriais completou 10 anos em 2016 e, em comemoração a essa data, 53 novos indi-cadores foram disponibilizados aos seus participantes, har-monizados com demais programas internacionais. Entre eles, foi lançado o indicador “IN040 - Laudos não retirados”. Mesmo considerando que pudesse haver dúvidas sobre uma padronização entre os laboratórios na coleta dos dados, o grupo técnico de discussão, que assessora o pro-grama, considerou importante introduzi-lo para melhor conhecer esses dados, analisá-los e ponderar a necessidade de segmentá-los ou não, avaliando comportamentos dife-renciados para grupos distintos de laboratórios.

Os dados solicitados aos participantes para esse indicador focam apenas exames realizados para pacientes ambulatori-ais (não hospitalizados), embora o acesso a resultados de exames realizados para pacientes hospitalizados tenha gran-de importância para os desfechos da assistência à saúde.

No programa, os seguintes dados brutos são solicitados aos laboratórios para viabilizar seu cálculo:

Entrada de Dados (ED91): Total de laudos não entre-gues aos clientes por vias impressas ou website

Entrada de Dados (ED80): Total de laudos entregues

Cálculo: (ED91 / ED80 ) x 100

Unidade: % de laudos não retirados

Laudos de exames laboratoriais não retiradosPrograma de Indicadores Laboratoriais SBPC/ML – Controllab

Luiza Bottino – Supervisora de Serviços da ControllabRafael Monsores Lopes – Gestor de Serviços da Controllab

Formas de entrega de laudo

Impresso retirado no laboratório

Impresso entregue em casa

Eletrônico: e-mail e/ou site

Telefone ou fax

0 25 50

% Laboratórios

75 100

181818

Em 2016, o programa contou com 8 laboratórios reportando este novo indicador no segundo semestre, período em que foi lançado; e, em 2017, o número de participantes já apresenta 22 laboratórios, um número considerável de participação.

Perfil do laboratório

Analisando o perfil dos laboratórios que reportaram esse indicador, 90% atendem pacientes de rede privada ou mista, tendo um faturamento bem variável, onde 58% relataram ter <R$20 milhões/ano e 42%, igual ou acima desse valor. Quan-to às regiões em que se encontram, 50% são de capitais.

Com relação ao volume de exames dos laboratórios partici-pantes, os dados foram bem variáveis. Participaram labora-tórios com até 125 mil exames/mês, mas houve também laboratórios com um volume acima de 250 mil exames/mês.

Vale destacar também que 100% são de natureza privada e possuem sistema de informatização laboratorial. Quanto aos reconhecimentos como PALC, DICQ, ONA e ISO, 81,9% relataram ter pelo menos uma delas, sendo que 63,6% têm acreditação PALC.

Como o programa conta também com a participação de labo-ratórios internacionais, para esse indicador apenas 2 labora-tórios da Argentina reportaram os dados necessários para calculá-lo.

Tipos de entrega de laudos

Comparando a pesquisa realizada em 2005 com os dados reportados pelos laboratórios participantes em 2017, pode-mos perceber no gráfico a seguir que o tipo de entrega de lau-dos de forma Digital – e‐mail/website passou a ter o mesmo percentual que os entregues de forma Impressa e Retirada no Laboratório. Vale destacar também que a forma de entre-ga por Telefone ou Fax também obteve uma redução signifi-cativa de mais de 50%.

Desta forma, espera-se que as variáveis destacadas em 2005 frente à obtenção dos dados para este indicador tenham decrescido devido ao aumento da informatização.

Resultados do Programa de Indicadores

Segundo os 8 participantes que reportaram esse indicador durante o ano de 2016, foram disponibilizados, de janeiro a dezembro daquele ano, 8.806.424 laudos; destes, 322.016 foram considerados “não entregues”, o que corresponde a 3,7% do total de laudos gerados.

Já em 2017, com a participação de 22 laboratórios, só no pri-meiro semestre, 8.838.590 laudos foram gerados pelos labo-ratórios e, entre eles, 602.187 (6,8%) foram considerados “não entregues”.

É importante destacar que a mediana de laudos “não entre-gues” pelos participantes foi de apenas 2,9% em 2016 e 1,7% no primeiro semestre de 2017, ou seja, praticamente 50% dos laboratórios têm um percentual de laudos conside-rados “não entregue” abaixo de 3%.

Os laboratórios argentinos que reportaram esse indicador também apresentaram medianas próximas aos 50% dos laboratórios brasileiros. Acredita-se que, com a adesão de mais laboratórios estrangeiros, essa comparação possa ser mais representativa.

Conclusão

Mesmo sendo um indicador recente, o número de laborató-rios participantes e o volume de laudos analisados foram bem significativos. Espera-se que o número de participantes aumente com o decorrer dos anos e que os resultados apre-sentem melhorias frente às comparações realizadas e frente à tomada de decisão dos laboratórios.

Esse indicador ainda será muito discutido em fóruns e work‐shops realizados pela SBPC/ML e a Controllab, na busca de padronizar a forma como esses dados são coletados e discu-tir boas práticas para que esse número se reduza a cada dia.

É importante destacar também que laboratórios com volu-me expressivos de laudos “não entregues” revejam a siste-mática de entrega desses laudos e também a forma como estão considerando o laudo como não entregue.

Igualmente importante será apontar para os gestores de laboratórios clínicos e desenvolvedores de sistemas de informação laboratorial (LIS) a importância da medição dos laudos não acessados referentes a exames realizados para pacientes hospitalizados. Esse tem sido um ponto de desta-que na literatura sobre “atrasos e erros diagnósticos”.

O grupo técnico que assessora o Programa de Indicadores Laboratoriais está em discussão para alterar o nome deste indicador para “Laudos não Acessados”, o que melhor repre-senta as sistemáticas atuais de entrega.

Inscrições

O Programa de Indicadores Laboratoriais contém 93 indica-dores que podem ser reportados pelo laboratório de forma gradativa, ou seja, o laboratório pode escolher qual (ou qua-is) indicador (es) que melhor se adequa(m) à necessidade de monitoramento do processo. A cada rodada, o laboratório recebe um relatório com dados de mercado para auxiliar em tomadas de decisão e, no final do ciclo, um Certificado de Participação é emitido listando os indicadores dos quais par-ticipou ininterruptamente.

Para se inscrever, basta entrar em contato com a Controllab pelo telefone (21) 3891-9900 ou por e‐mail [email protected].

Tipo de entrega

Impresso retirado no laboratório

Impresso entregue em casa

Eletrônico: e‐mail e/ou site

Telefone ou fax

94%

21%

96%

24%

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

A AMB pretende apresentar ao Governo Federal e ao

Congresso proposta de Projeto de Lei para que o exame

tenha respaldo jurídico.

Segundo pesquisa do Datafolha, 91% dos entrevistados

são favoráveis à exigência de um exame para garantir a

qualidade da formação dos médicos ao ingressarem no

mercado de trabalho. Foram ouvidas 4.060 pessoas aci-

ma de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos para

mais ou para menos; 35% dos entrevistados disseram

que a qualificação dos médicos brasileiros piorou nos últi-

mos anos.

De acordo com a AMB, quase todas entidades médicas

são a favor de um “exame de ordem”, como é aplicado

aos advogados. Atualmente, alguns conselhos regionais

aplicam exames mas a participação não é obrigatória e o

médico pode obter o registro mesmo se for reprovado.

O último exame do Cremesp, divulgado, em fevereiro,

mostra o despreparo de grande parte dos recém-

formados: 81% não souberam interpretar uma mamo-

grafia; 78% erraram o diagnóstico de diabetes; e 75% não

identificaram tratamento para hemorragia digestiva alta.

Na reunião do Conselho Deliberativo da Associação Médica

Brasileira (AMB), realizada em fevereiro, na cidade de Natal

— o presidente da SBPC/ML, Wilson Shcolnik, representou

a Sociedade — um dos temas abordados foi a realização do

Exame Nacional de Proficiência em Medicina, que seria obri-

gatório para médicos recém-formados obterem o registro

profissional e terem licença para atuar.

“Precisamos de um filtro minimamente razoável e seguro

para evitar que profissionais malformados entrem no siste-

ma de saúde. Isso é condição fundamental para garantirmos

um atendimento de qualidade à população”, afirma o presi-

dente da AMB, Lincoln Ferreira.

Ele aponta o risco para a população ser atendida por médi-

cos com formação deficiente, e que tanto os alunos quanto

as escolas médicas precisam ser avaliadas.

“Quem não está preparado não pode exercer a medicina.

Não podemos permitir que a população seja enganada. Se

sabemos que os médicos estão sendo formados sem as con-

dições necessárias para atender a população, por que moti-

vo devemos deixar que atuem?”, questiona Ferreira.

Segundo ele, um médico bem formado custa caro, mas o mal-

formado custa mais caro ainda e é um risco para a saúde

pública, porque está muito mais suscetível a erros e porque

sobrecarrega o sistema. Diagnósticos mal feitos geram exa-

mes desnecessários, medicação inadequada e aumento de

internações.

“Já temos um sistema de saúde subfinanciado, que acaba

ainda sendo sacrificado por conta deste quadro que só vem

aumentando. E, infelizmente, todas as ações do Governo

são na direção contrária à solução necessária”, argumenta o

presidente da AMB.

Exames ao longo do curso

Para a AMB, o exame deve ser nacional e obrigatório. Tam-

bém devem ser aplicadas avaliações durante o curso — no

segundo, quarto e sexto anos —, como ocorre em outros paí-

ses. O objetivo é o estudante identificar seus pontos fracos

para que, junto com a escola, possa atuar para corrigi-los.

“O Exame Nacional de Proficiência em Medicina terá grande

impacto na qualificação do estudante de medicina e garanti-

rá maior qualidade no atendimento da população. E tam-

bém será importante para avaliar as escolas médicas, princi-

palmente as que foram abertas sem as condições necessári-

as para formação de bons profissionais”, explica Ferreira.

A proposta da AMB é que o exame também seja aplicado a

brasileiros e estrangeiros formados fora do país e já aprova-

dos no Revalida, processo do Ministério da Educação que

avalia a adequação de curso no exterior aos parâmetros bra-

sileiros. A aprovação nos dois exames será exigência para

atuar como médico no Brasil.

Fonte: Imprensa da AMB

AMB quer exame nacional de proficiência em medicina

Projeto de lei

202020 212121

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A AMB pretende apresentar ao Governo Federal e ao

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tenha respaldo jurídico.

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ma de 16 anos. A margem de erro é de dois pontos para

mais ou para menos; 35% dos entrevistados disseram

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De acordo com a AMB, quase todas entidades médicas

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Ele aponta o risco para a população ser atendida por médi-

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“Quem não está preparado não pode exercer a medicina.

Não podemos permitir que a população seja enganada. Se

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Exames ao longo do curso

Para a AMB, o exame deve ser nacional e obrigatório. Tam-

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segundo, quarto e sexto anos —, como ocorre em outros paí-

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Fonte: Imprensa da AMB

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Revista Notícias-Medicina Laboratorial |Revista Notícias-Medicina Laboratorial |2018 - Edição 93 - Ano 8 |2018 - Edição 93 - Ano 8 |

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O exame Parasitológico ‐ MIF normalmente cobra‐se só uma vez, pois as amostras coletadas — geralmente três, de dias di‐ferentes — são colocadas no mesmo frasco com o líquido conservante. Este único frasco é entregue ao laboratório. Este é o padrão, mas podem ocorrer exceções, conforme o laboratório.

Não há esta obrigação. O Termo de Consentimento, em geral, é utilizado em situações especiais em que o próprio la‐boratório determina. Por exemplo: segunda coleta para HIV, provas de função endócrina (em que há injeção de substâncias) etc.

Como devo cobrar dos convênios o exame 4.03.03.12‐8 – Parasitológico, colheita múltipla com fornecimento do líqui‐do conservante nas fezes? Pela quantidade de amostras ou uma vez só?G.N.

Para a coleta de exames laboratoriais (punções venosas, arteriais, colheita de secreções etc) há necessidade ou obriga‐ção do laboratório de repassar ao cliente Termo de Consentimento Informado para Procedimentos Invasivos ou Termo de Consentimento Livre e Esclarecido?L.F.

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