notícias SINDSEG-SP 70 ANOS DE UMA HISTÓRIA DE SUCESSO · O mercado brasileiro de seguros con-...

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1 O mercado brasileiro de seguros con- solidou sua participação na agenda sustentável global durante a Rio+20. A Conferência das Nações Unidas so- bre o Desenvolvimento Sustentável, realizada em junho, no Rio de Janeiro, marcou o lançamento dos Princípios para a Sustentabilidade em Seguros (PSI, na sigla em inglês). O fato foi o destaque do 48º Seminário Anual da International Insurance Society (IIS), evento paralelo à Rio+20, organizado pela CNSeg, com a participação de mais de 300 representantes do setor, nacionais e internacionais. Os quatro princípios resultam de um processo consultivo, realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), nos últimos dois anos, e representam um compro- misso público do setor com as ques- tões ambientais, sociais e de governan- ça relevantes para a atividade. “A maior conscientização, o gerenciamento de riscos e o desenvolvimento de solu- ções junto aos clientes, segurados, SEGURO SUSTENTÁVEL EM DESTAQUE governos, órgão reguladores e outros públicos estratégicos também são fun- damentais para o sucesso da adesão” , destaca a diretora executiva da CNSeg, Solange Beatriz Palheiro Mendes. Para Maria Elena Bidino, superin- tendente de Assuntos de Mercado da CNSeg, a adesão aos PSI reforça o papel do Brasil como um dos protago- nistas no mercado mundial. “Já desen- volvemos práticas avançadas, como é o caso do microsseguro, cujo foco está na dimensão social, já que oferece acesso à proteção para a baixa renda” , afirma. Durante a Rio+20, a CNSeg tam- bém divulgou os resultados de um estudo inédito, feito com as segurado- ras, para mapear o nível de adesão aos indicadores de sustentabilidade. Se- gundo o levantamento, cerca de 60% das seguradoras brasileiras incenti- vam práticas sustentáveis. A pesquisa, conduzida pela BSD Consulting para a confederação, ouviu 28 seguradoras, que representam 80% da arrecadação do setor, no segundo semestre de 2011. Na Rio+20, seguradoras e entidades brasileiras aderem aos Princípios para a Sustentabilidade em Seguros SINDICATO DAS SEGURADORAS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO notícias SINDSEG-SP ANO 8 | NÚMERO 43 | JUL/AGO/SET 2012 No Estado de São Paulo, o SindSeg-SP acompanha e partici- pa de toda a transformação que o setor vem experimentando nas últimas décadas. Grande parte dessa atuação deve-se, sobre- tudo, à representatividade cada vez maior do Sindicato, como porta-voz do mercado segurador paulista, em uma comunicação permanente com o poder público, as outras entidades setoriais e a própria sociedade. Na esteira desse desenvolvi- mento, o mercado de seguros, no Brasil e no mundo, avança com consistência rumo a políticas am- bientais, sociais e de governança cada vez mais sustentáveis, o que se observou durante a Rio+20. Tra- ta-se de um caminho permanente, que norteará a atuação de todo o setor para o futuro, em temas tra- tados nas páginas a seguir. Boa leitura! Mauro Batista Presidente PASSADO, PRESENTE E FUTURO Editorial De acordo com a diretora executi- va da CNSeg, as seguradoras vêm considerando os impactos e cus- tos socioambientais na gestão de seus ativos e nas análises de ris- cos. “Dessa forma, os preços das coberturas e as exclusões podem ampliar, exigindo das empresas práticas ambientais mais corretas” , completa. Com a Rio+20, esse movimento ganha força, uma vez Tendências sustentáveis que aumenta as perspectivas e os potenciais de negócio no Brasil, em nichos ainda pouco explora- dos. É o caso das proteções vincu- ladas a riscos ambientais. Setores como o petroquímico, com os in- vestimentos no pré-sal, e o de infraestrutura, com a realização da Copa do Mundo, em 2014, e das Olimpíadas, em 2016, devem im- pulsionar esse mercado.

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70 ANOS DE UMA HISTÓRIA DE SUCESSO

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O mercado brasileiro de seguros con-solidou sua participação na agenda sustentável global durante a Rio+20. A Conferência das Nações Unidas so-bre o Desenvolvimento Sustentável, realizada em junho, no Rio de Janeiro, marcou o lançamento dos Princípios para a Sustentabilidade em Seguros (PSI, na sigla em inglês). O fato foi o destaque do 48º Seminário Anual da International Insurance Society (IIS), evento paralelo à Rio+20, organizado pela CNSeg, com a participação de mais de 300 representantes do setor, nacionais e internacionais.

Os quatro princípios resultam de um processo consultivo, realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), nos últimos dois anos, e representam um compro-misso público do setor com as ques-tões ambientais, sociais e de governan-ça relevantes para a atividade. “A maior conscientização, o gerenciamento de riscos e o desenvolvimento de solu-ções junto aos clientes, segurados,

SEGURO SUSTENTÁVEL EM DESTAQUE

governos, órgão reguladores e outros públicos estratégicos também são fun-damentais para o sucesso da adesão”, destaca a diretora executiva da CNSeg, Solange Beatriz Palheiro Mendes.

Para Maria Elena Bidino, superin-tendente de Assuntos de Mercado da CNSeg, a adesão aos PSI reforça o papel do Brasil como um dos protago-nistas no mercado mundial. “Já desen-volvemos práticas avançadas, como é o caso do microsseguro, cujo foco está na dimensão social, já que oferece acesso à proteção para a baixa renda”, afi rma.

Durante a Rio+20, a CNSeg tam-bém divulgou os resultados de um estudo inédito, feito com as segurado-ras, para mapear o nível de adesão aos indicadores de sustentabilidade. Se-gundo o levantamento, cerca de 60% das seguradoras brasileiras incenti-vam práticas sustentáveis. A pesquisa, conduzida pela BSD Consulting para a confederação, ouviu 28 seguradoras, que representam 80% da arrecadação do setor, no segundo semestre de 2011.

Na Rio+20, seguradoras e entidades brasileiras aderem aos Princípios para a Sustentabilidade em Seguros

SINDICATO DAS SEGURADORAS, PREVIDÊNCIA E CAPITALIZAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO

notíciasSINDSEG-SP

ANO 8 | NÚMERO 43 | JUL/AGO/SET 2012

No Estado de São Paulo, o SindSeg-SP acompanha e partici-pa de toda a transformação que o setor vem experimentando nas últimas décadas. Grande parte dessa atuação deve-se, sobre-tudo, à representatividade cada vez maior do Sindicato, como porta-voz do mercado segurador paulista, em uma comunicação permanente com o poder público, as outras entidades setoriais e a própria sociedade.

Na esteira desse desenvolvi-mento, o mercado de seguros, no Brasil e no mundo, avança com consistência rumo a políticas am-bientais, sociais e de governança cada vez mais sustentáveis, o que se observou durante a Rio+20. Tra-ta-se de um caminho permanente, que norteará a atuação de todo o setor para o futuro, em temas tra-tados nas páginas a seguir.

Boa leitura!

Mauro BatistaPresidente

PASSADO, PRESENTE E FUTURO

Editorial

De acordo com a diretora executi-va da CNSeg, as seguradoras vêm considerando os impactos e cus-tos socioambientais na gestão de seus ativos e nas análises de ris-cos. “Dessa forma, os preços das coberturas e as exclusões podem ampliar, exigindo das empresas práticas ambientais mais corretas”, completa. Com a Rio+20, esse movimento ganha força, uma vez

Tendências sustentáveisque aumenta as perspectivas e os potenciais de negócio no Brasil, em nichos ainda pouco explora-dos. É o caso das proteções vincu-ladas a riscos ambientais. Setores como o petroquímico, com os in-vestimentos no pré-sal, e o de infraestrutura, com a realização da Copa do Mundo, em 2014, e das Olimpíadas, em 2016, devem im-pulsionar esse mercado.

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SINDSEG-SP CELEBRA 70 ANOS DE HISTÓRIA

EntrevistaCasimiro Blanco GomezPresidente do SindSeg-SP de 2001 a 2004

Mauro BatistaPresidente do SindSeg-SP de 2007 a 2010 e de 2010 até hoje

Paulo Marraccini Presidente do SindSeg-SP de 1998 a 2001 e de 2004 a 2007

Atuação do Sindicato sempre se pautou por ações que visaram ao fortalecimento e à representatividade da indústria paulista de seguros no cenário nacional

Criado com o propósito de reunir as principais empresas de seguro, previdência e capitali-zação do Estado de São Paulo, o SindSeg-SP promove ações conjuntas para fortalecer a indústria paulista do seguro, responsável por uma movimentação anual equivalente a cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Desde sua fundação, em 1941, o Sindicato tem contribuído para a transformação e a evo-lução do setor, em especial nas últimas déca-das. Como parte da celebração dos 70 anos, o Notícias SindSeg-SP traz o ponto de vista de três importantes nomes do mercado e da enti-dade: Casimiro Blanco Gomez, Mauro Batista e Paulo Marraccini.

Notícias SindSeg-SP: Como o Sindicato vem acompanhando e participando das transforma-ções do setor nos últimos anos?

Casimiro Blanco Gomez: Por meio da criação e estruturação de comitês e comis-sões técnicas para discutir problemas e levantar soluções. Buscamos também in-tensifi car o relacionamento com órgãos de governo, secretarias de Segurança e exe-cutivos do mercado. É o caso do Instituto São Paulo Contra a Violência, fundado pelo SindSeg-SP para auxiliar na formulação, im-plantação e monitoramento de programas de redução e prevenção da violência no Estado.

Mau ro Batista: O SindSeg-SP tem como meta garantir os direitos do mercado segu-rador, agir como legítimo defensor em sua

rede de relacionamento, colaborar com o po-der público e contribuir para a expansão do mercado segurador paulista, atuando como o mais importante porta-voz das empresas do setor no Estado. A percepção do mercado em relação às ações do SindSeg-SP é positiva e de apoio. As principais seguradoras e até as menores têm assento na Diretoria e nos Con-selhos, onde as decisões são levadas sempre à aprovação desses representantes.

Paulo Marraccini: Nos últimos anos, vivemos um período de abertura do mercado. Até a dé-cada de 1990, as tarifas eram defi nidas pelo IRB-Brasil Re e regulamentadas pela Susep. Com o início da tarifação livre, o Sindicato manteve uma importante presença no debate de temas técnicos relevantes, além de ampliar a interação com a sociedade. Desenvolvemos ações importantes, em âmbito regional, a par-tir de uma presença mais forte junto aos ór-gãos públicos. Um bom exemplo é a implanta-ção de projetos com viés educativo, para levar o conhecimento sobre o seguro à população. Começou com o Educar para Proteger, em par-ceria com o Sincor-SP. Hoje, temos o Seguro em Todo o Estado, que leva informação sobre seguro para diversas cidades.

Notícias SindSeg-SP: Qual o horizonte vis-lumbrado? E os desafi os?

CBG: O maior desafi o é desenvolver o mi-crosseguro, a partir de políticas defi nidas, co-brindo um público cada vez maior. É o cami-

nho para inserir as classes C e D no mercado de seguros, que já atua com alguma relevân-cia no segmento funerário, por exemplo. Esse mercado pode evoluir muito, porque há espaço para crescer.

MB: O SindSeg-SP trabalha de maneira pro-gressiva, acompanhando a evolução do seguro, da previdência complementar e das atividades afi ns. Seguiremos com o Seguro em Todo o Estado, realizando exposições sobre seguros para formadores de opinião das principais cida-des paulistas. Em paralelo, à medida que o mer-cado se expande, o que felizmente tem ocorrido nos últimos anos, as demandas do SindSeg-SP também crescem de maneira proporcional. É um movimento que não tem limites.

PM: Cada vez mais, amplia-se o entendimen-to da importância do seguro como proteção de bens e da vida. Nos últimos anos, temos redirecionado o foco para além do seguro au-tomotivo, para modalidades como residencial, locatícia (seguro aluguel), pequena e média empresas, entre outras. O Sindicato também deve continuar com o papel de levar ten-dências e questões regionais para o cenário nacional e manter programas importantes como o Seguro em Todo Estado. É um hori-zonte muito positivo.

Visite o site do SindSeg-SP

www.sindsegsp.org.br

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RENTABILIDADE DAS APÓLICES

FOI A PRIORIDADE EM 2011, DIZ ESTUDO

Tendências

Levantamento global aponta que as seguradoras buscaram uma gestão mais cautelosa, com resultados mais sustentáveis

Em maio, o SindSeg-SP realizou um almoço com representantes do setor segurador e o secretário-adjunto de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Jair Burgui Manzano, no Hotel Maksoud Plaza, na capital paulista. O intuito foi abordar as ações realizadas pela Secretaria de Segurança Pública no combate ao crime organizado no Estado. O evento também contou com a participação do superintendente do Instituto São Paulo Contra a Violên-cia (entidade que mantém o Disque Denúncia), José Roberto Bellintani, e de 40 profi ssionais do setor.

O encontro foi um dos muitos que o Sindicato pretende realizar para ali-nhar ações entre seguradoras e órgãos públicos. Na abertura, o presidente do SindSeg-SP, Mauro Batista, destacou a importância da convergência de soluções para a sociedade civil. “Os representan-

SINDICATO PROMOVE ENCONTRO COM SECRETÁRIO-ADJUNTO DE SEGURANÇA PÚBLICA DE SP

SindSeg-SP Acontece

A quinta edição do World Insurance Re-port (WIR), produzida pela consultoria Capgemini e pela Efma, associação glo-bal de bancos e seguradoras, sem fi ns lucrativos, traz conclusões importantes a respeito das transformações no merca-do global de seguros em 2011.

De acordo com o estudo, as empre-sas estão reconduzindo seu modelo de negócio, com foco no aumento da renta-bilidade na gestão de apólices como ala-vanca para o desempenho operacional. Desde a crise de 2008, segundo o WIR, as companhias apostam em índices de crescimento menores e mais sustentá-veis, para fortalecer a atração e retenção de clientes, com o suporte de políticas de preços mais sofi sticadas, da evolução no gerenciamento de sinistros e de in-vestimentos em inovação.

O WIR aponta que o Brasil se man-teve na liderança do setor, na América Latina, no ramo não-vida e que as se-guradoras brasileiras têm buscado uma maior participação de mercado. Para tal, ampliaram a oferta de produtos massifi -cados em canais alternativos de venda, como postos de gasolina, farmácias, lojas de departamento, supermercados e empresas de serviços públicos, faci-litando o acesso do segmento de baixa renda ao seguro.

O levantamento foi conduzido em 19 países, de todos os continentes, inclusi-ve o Brasil. Das empresas pesquisadas, 41% atuam com seguros dos ramos vida e não-vida, 31% são focadas no ramo vida e 28%, no ramo não-vida. Também foram realizadas 71 entrevistas com exe-cutivos de grandes companhias.

tes das seguradoras têm interface com segmentos que permitem contribuir com o poder público para obter um pano-rama da situação da segurança pública”, afi rmou. O secretário-adjunto reiterou os esforços da Secretaria para regularizar e acelerar ações de combate à crimina-lidade em São Paulo. São projetos rela-cionados à compactação de sucata, para impedir o leilão de peças e de partes de automóveis que sofreram danos e que não poderiam voltar a rodar. “Essas pe-ças, se leiloadas, podem ir para desman-ches e ajudar a ‘esquentar’ outras peças sem nota. Por isso, estamos tratando o tema como prioridade”, afi rmou.

Manzano também abordou os avanços no Pátio Legal, para abrigar veículos apreendidos, além das difi cul-dades na apreensão e fi scalização de motos e a avaliação de danos, entre outros temas da agenda do setor.

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O Sindicato das Seguradoras de São Paulo com-pletou 70 anos

de existência e, ao longo dessas dé-cadas, passou por momentos diferen-tes e por situações únicas. Teve à sua frente pessoas com características próprias, que marcaram suas gestões. Sua diretoria sempre contou com no-mes representativos do setor. Pessoas que, por formação profi ssional, com-portamento ético e comprometimento com a classe, foram exemplo de inte-gridade e pautaram de forma positiva o desenvolvimento do mercado segu-rador no Estado.

Nos últimos 70 anos, o setor de se-guros nacional passou por mudanças radicais. De um mercado altamente regulado e balizado por tarifas únicas, passou a um mercado livre. Do mo-nopólio do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB-Brasil Re), evoluiu para

70 ANOS DE UMA HISTÓRIA DE SUCESSO

Notícias SindSeg-SP é uma publicação do Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização do Estado de São Paulo. Presidente: Mauro Batista Secretário executivo: Fernando Simões Produção: FSB Design Jornalista responsável: Regina Valente (MTb 36.640) Redação e edição: Regina Valente Fotos: Divulgação

O presidente do Clube Vida em Grupo São Paulo (CVG-SP), Osmar Bertacini, recebeu uma homenagem especial pe-los 50 anos de carreira no mercado de seguros, durante a nona edição do Prêmio Segurador Brasil, em abril. Bertacini iniciou sua trajetória profi ssional na seguradora Internacio-nal, em 1962. Em 1975, aceitou o desafi o de atuar na Libra Corretora e, décadas mais tarde, em 1991, montou sua pró-pria empresa, a Humana Seguros. Também presidiu a As-sociação Paulista dos Técnicos de Seguro (APTS) por dois

OSMAR BERTACINI: 50 ANOS DE DEDICAÇÃO AO SETOR

a ampla liberdade de contratação dos resseguros de cada companhia. Dos riscos de incêndio e transporte como carteiras nobres, passou a privilegiar os seguros de massa, como o auto-móvel. E as mudanças não param. A necessidade de atender as demandas de proteção da sociedade não permite parada para descanso. O ritmo é ace-lerado, puxado por um cenário inédito, criado pela ascensão da classe C e sua busca por produtos que lhe garantam as recentes conquistas. Isso sem desconsiderar a demanda ainda não completamente atendida por produ-tos modernos para garantir melhor os riscos tradicionais.

Na outra ponta, as grandes obras já em andamento ou em fase de instala-ção, envolvendo infraestrutura, explo-ração de petróleo, geração de energia, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, exigem soluções inteligentes para sua viabilização, construção e operação.

mandatos e fundou e dirigiu, por duas gestões, a Aconseg--SP, entidade que congrega as empresas de assessorias em seguros. Assumiu a presidência do CVG-SP em 2009, onde cumpre sua segunda gestão. Registra, ainda, passagens por diversas entidades setoriais, como a Sociedade Brasi-leira de Ciências do Seguro (SBCS), a Câmara e o Clube dos Corretores de São Paulo e a Academia Nacional de Seguros e Previdência (ANSP). Há mais de 20 anos, Bertacini atua como professor da Escola Nacional de Seguros (Funenseg).

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Artigo - Antonio Penteado Mendonça*Leia também os artigos do advogado e consultor no site www.sindsegsp.org.br

Sem políticas efi cazes de proteção e prevenção de riscos, elas não são viáveis. Os desafi os são enormes: sem seguros adequados, não há como enfrentá-los com efi cácia.

Nesse cenário, o SindSeg-SP de-sempenha seu papel com a efi ciência exigida pelo Estado gerador de metade dos seguros brasileiros. Não só como órgão de representação, mas também como fomentador da cultura do segu-ro, por meio de ações destinadas a di-fundir os princípios em que a atividade se baseia.

Setenta anos de sucesso não acon-tecem sem a participação de gente altamente comprometida. Como eu corro o risco de esquecer nomes im-portantes, faço a homenagem aos que construíram o SindSeg-SP nas pessoas dos dois últimos secretários executi-vos: Roberto Luz e Fernando Simões. E que estes sejam apenas os primeiros de muitos outros 70 anos!