N·OVA CORRESPONDÊNCIA DO METROPOLITANO COM ZONAS...

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PÁ C I NA 8 llllllllllllllllllllll!UIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIUllllllllll/llll/llllllll/lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllillllllll lllllllllllllllllllllllllllllllUIIIIIIIIIIIIII/II DI AR 10 POPULAR Ull'llllllll ll llll llllllll llllllllll lll ll llll/lilJIIJl:!IJIJll1lllllll ll!lllllil llllllll lllllllllllllllllilllllllllllHllllllllllllll lll llllJIIIIIIIIIIIIIIHIU/lll!lllllllll!lllllllllll lllllllllD 4 . 3 - 1 9 6 9 OVA CORRESPONDÊNCIA DO METROPOLITANO COM ZONAS SUBURBANAS A partir de hoj e, as pessoas 1 residentes nas wnas de Sant o An tónio dos Cavaleiros, Póvoa de Santo Adrião, Olival Basto e Calçada de Carnche pa.:;sam 1 a dispor, através da Empresa 1 Barraqueiro, de um sistema de correspondência suburbana 1 com o Metropolitano, em En- trecampos. Os transportes de passageiroo pela referida em- presa são feitos através de 11 carreira.s diárias, exceptuando j uma, que só se efectua às se- gundas-feiras, e out.ra que não se realiza aos domingos. Um exemplo de utilização deste serviÇo de correspon. déncia: o passageiro que de Lisboa se dirige para Santo António' doo Cavaleiros e se encontra numa das estações do Metropolitano adquire ali um bilhete «suburbano» de 2$00 . Em Entrecampos, como se disse, far-se-á a ligação com as camionetas da Empre- sa .aarraqueiro, onde será co- brada a importância de 3$00 pelo bilhete. Se o passageiro não u tiliwu o Metro ou per- deu o bilhete, paga, de Entre- campos àquela localidade, a importância de 5$00 . Aqu1 é que reside a vantagem do ser. viço. Para o passageiro que vem de Santo António dos Cavaleiros o bilhete, na cami o- neta, custa 5$00, mas dá-lhe direito a utillzar o MetropolJ- t ano sem mais despesas. AS REFORMAS DO ENSINO MÉDICO E DOS NOSSOS HOSPITAIS ••••••••••••••••••••a••• NÃO MOTIVO PARA PREOCUPAÇÃO SÃO NORMAIS OS REGISTOS DOS SISMÓGRAFOS A partir das 7 e 37 de ontem, 1 altura em que as sismógrafos dos observatórios de Lisboa, Porto e Coimbra assinal<iram um abalo de terra de fraquíssima intensidade, e, ao contrário de uma boato que correu na cidade, não foi mais registada qualquer manifestação telúrica no nosso país, segundo inlorma o Instituto Geofísico D. Luís. Os registos dos sismóg ralos são, des de ontem, .absolutamente nor- mais e, assim, o há, agora, mo - tivo poro qualquer preocupação. Entretanto, a recordação do violento tremor de terra da ma - drugada de sexta -feira começa a dis sipar-se e a vida entrou iá, pode dizer -se, na normalidade. ~······················ O deputado Santos Bessa r e f e r i u a necessidade cJa reforma do ensino médico e da reforma dos nossos hospi- ba is ao mbervir hoje na As- sembleia Nacional, no perío do de antes da ordem do dia, para se referir aos d.iploma_s que c1·ia.ram s can~11ra me- dica hospitalar, o Regula - mento Geral elos Hospitais e o Regudamento do I nbernato Médico. O orador afirmou esta>: con. vencido de que estes diJ)loma.s marcam somante o começo duma série de reformas <1ue abrangerão o ensi 110 médico. a .estruitura hospitalar e a saú- Todos os habitantes de Santo António do s Cav ale:ros têm fácil acess o ilO transporte para Usboa, uma vez que , os iutocarros p er correm os pr in ci pa is arm, mentos -NECE SSIDADE URGENTE APONTADA POR UM DEPUTADO devia conhecer a just iça :los seus a.nseios e a generosa de- dicação do seu esforço cola· borante.» O deputa do Cunha Araújo falou, pela qua. rta vez. na ne- oessidade de se proceder à reestrutura.ção da es trada ela de públic a, e comentou. a propósito: «Não podemos continuar a protelar o estudo criterioso dos nossos recu,-sos h um.anos , do n osso equipamento mé- dico-sanitário, da s nossas ne- cessidades em relação à nossa organização económico-social. T emos de ajustar, sem de- mo;a , 0 ensino médico e a es- trutura ctos nossos h ospitais à prep(lf'ação do tipo e ao número de médicos que o Pais necessita.» O dr. Santos Bessa disse que a formação do médico não pode co ntinuar a limit ar. -se ao en si no básico das Fa- cul,dades. e que a prepa,ração para uma Mooicina indivi- dual de tipo familiar. não se adapta às realidades de hoj,e e muito menos às do futuro próximo. E a propósito do ensino mé- dico, o orador disse ainda: «O clí nico geral , 0 médico de família, da clínica ind i vi - duali sta da sociedade de ou- trora , esem via de desapa· reci mento pela sua incapaci- dade para se adaptar a este novo tipo de sociedade a CU1o nascime n to e progresso esta- •••••••••••••••••••••••• mos assistindo. Daqui em ; Quint ela, uma das principais diante, em vez do colóquio vias de penetração na provin- singular , do binómio médico- eia de Trás-os-Montes. ao rr.- -àoen te, havemos de ter essen- : zer a ligação do Porto à Ré- cialmente o trabalho de gru- gua. Apesar de todos os peri- po , a e-0laborafoo de vár i os gos que oferece. a estrada con. médicos co m pre paraç ão ài- tinua a ser uma das de mais ferenci ada. E é para a prepa- intenso trá!eg 0 no Pa ís. pelo ração deste novo tipo de mé- que o deputa,cto pediu que o dico que temos de olhar , na Governo não continue mudo execução de uma p olítica da aos seus apelos, se cun<lados saúde eficaz e 04Jortuna. I sto 'i pela Casa do . ouro, Instituto há...de ser obra da reforma do do Vinho do Porto. Feder a- ensi no médico e da reforma I ção doo Grémios da Lavoura dos nossos hospitais. Assim o I e outros organismos da r e- impõem não a moderna e,. gião. trutura da população, mas 1 também a evolução dos conhe. ' •••••••••••••••••••••••• cimentos científicos, as novas técnicas de actuação médica e a protecção médico-social. Quanto mais tarde se fizer, 1 1 mais graves serão pa,-a nós as consequências. Manter vor muito tempo o que está será fazer persistir aquilo a 1 · . que um ilustre mestre de Me- di cina chamou «Medicina Artesanal» e será dano grave j para a economw e para o . progre sso da Nação i HOMENAGEM ao dirigente desportiro Tito Moreira Rato Aoerca dos hospitais. o de- putado Sa n-tos Bessa fez ns seguant es perguntas: Por ter sido recentemente agraciado pelo Governo com a «medalha de bons serviços», o conh eci do dirigente desporti- vc Tito Moreira Rato vai :.er homenageado durante um jan.. CRIADAS CARREIRAS «Quando poderemos s sber quais dos Mssos hospitai s e do. vários serviços de cOl!a um deles estão em condições de gar ant ir uma capaz prepa.. ração &os médicos que ali veio Jazer o seu in ternato. buscar a s ua graduação e fazer ,is seus estágios de especialista? «Quais são os que . à som- bra do seu título , do seu pas- sado ou do seu titular. não ludibriam o pobre médico que ali se abriga ou para ali é d istribuído? tar a efectuar no próximo sá. bado. na Ca- sa do Leão ao Castelo de s. Jorge promo. vido por uma comissão de antigos «inter- nacionais» de hóquei em pa. tins constitui. da por Olivé- rio serpa, Si- dónio Serpa, Jesus Correia, António Raio, Emídio Pinto e Vaz Guedes. DE TRANSPORTES COLECTIVOS PARA SERVIR A POPULAÇÃO DE SANTO ~ ANTONIO DOS CAVALEIROS «Quando é que se ela·bora a lista dos ho spitais ou dos ser- viços que podem albergar os estagiári,os do último a11-0 ee Medicina?» A população de s anto Antó- neo. Por out!o lado. as camlo- nio dos Cavaleiros acaba de J net9:5 cobnrao onze percunos ver realizada uma das ~11as : diários em cada sentido : 1e mais legitimas aspirações com I Enf:l' ecamp0s pai:a Santo A.t>· e, estabele~imento de transpor- tómo d!)s Ca~ale1ros. desde as te,, colect1vos para a capita.!. 6 e 40 as 0,45. e de Santo An- De facto a Jcesa < Indústri as I tónio dos caval eiros para Er.. de Construção e Empreen,U- trecampos entre as 6 e 20 e a, mentos, s. A. R. L.>. preo- 22 e 20. cupando-se, para a I é m C:o A cerimónii,. simbólica da mais, com o bem-estar d.:is inauguração da nova carreira utent es daquele parque resi- efectuou-se. ontem. com a μre. denclal, obteve, com a colabo- sença dos srs. Joaquim Dias de ração da Câmara Municipal de Sousa Ribeiro, presidente C:,1 Lour es. da Direcção-Geral dns mara Municipal de Loures; Transportes Terrestr<JS, do Me- eng.º Lacerda Leitão, dir a.:: - tropolitano e, ain:la, da Em- tor de serviÇOs da Direcção- presa de Camionagem Barra- -Geral dos Transportes TerrcS- queiro, de Joaquim Jerónimo, tres: e Fernando LourenÇO e Lei.•. Malvelra, Mafra (primei- Artur Pedrosa, admlnistraio- ro sócio do Grémio de lnjus- . 1 res da Empresa de Camioa.a- triali; de Transportes l'l'n Au- gero Barraqueiro. Estas eimi- tomóveis). a organização de dades f o r a m aguardad· -is e carreiras de camionetas que cumprimentadas, J unto do servirão, a partir de ho.ie os centro Comercial de Santo An. habit antes de Santo António tónio dos cavaleiros. pelos se- dos Cavaleiros ldistri:rnídr.s, guintes represen tantes da Tce. . por 1100 fogos. ;>OO dc..s sa: srs. eng. 0 Monteiro de .dar. quais a beneficiários da Ft>de. ros, vice-presidente do Conse- ração das caixas de ?re7idén- lho de Administração; dr. Qu!- cia - Habitações Econórmcas) rino Mealha, adminlstrad- x: transportando-os de r,ualqurr eng. 0 Jardine Neto e arquita~ ponto daquele núcleo pois os to Ruy Marchant e. director ~s veiculos percorrem os seu s dos serviÇOs Técnicos e Co- principa!s arruamentos) at merciais, respectivamente; ar- Lisboa-Entrecampos. Junto da quitecto Reaes Pinto, chefe cio terminal do Metropolitano. e Gabinete de Estudos e ProJec. dai a qualquer zona da cidade tos; eng.o Ferreira de All11el- servida pelo comboio subterrâ- da, chefe de Produção; ~-º O presidente do Munici11io de Loures e difigentts da lcesa junto de um tios veículos coon que a Empresa de Camionagem BarrJqueiro assegura a liga~ão com Lisboa Maia Moura, chefe de Planr.a.. mento; Paz Branco. chefe (lo estaleiro: Sérgio Madeira, &.e- ra do departamento de Ven- das; e Fernando Conde, che. fe do serviÇO Pós-Venda. Pre- sente também uma delegação de moradores. As inundações de Novem- bro e o recente sismo provaram a solidez da construção Todas estas enti dades to- maram lugar num dos auto- carros da carreira que f ez o percurso normal, regressando ao Centro Comercial onde se ' efectuou um beberete, dura~- te o qual o sr. eng.o Monteiro de Barros saudou e agradeceu li presença dos convidados. sa.. lientando que o sr. presidente do Município de Loures sem- pre deu amparo e incentivo as iniciativas da Icesa: que a Di- recção-Geral dos Transportes Terrestres concedeu as ".llaio- res facilidades ao melhoramen. to inaugurado; que este se tornou possível graças a boa vontade com que a l'.:m. presa de Camionagem Baf"a- queiro correspondeu à solici- tação formulada; que, enfl".ll, o.; moradores de Santo An~ó- nio dos cavaleiros têm sempre testemunhado o maior emu- siasmo por tudo quanto respei. ta ao desenvolvimento do seu núcleo. Friwu, depois, o sr. eng. 0 Monteiro de Barros que é particularmente grato a to- dos a verificação de que. ta, como Já se reconhecera aquan.. do das trágicas inundações de Novembro de 1967, tamt>'illl agora. com o abalo telúrico úe 28 de Fevereiro, os edif'.ci,)s je Santo António dos Caval~i- ros não sofreram o mínimo dano. Em nome dos utentes do empreendimento usou da pa- lavra o sr. M"'1'cial Alves. que agradeceu a Instalação de transportes co lect iv os entre aquele par que residencial e a ci dad e de Lisboa. e. du-1gindo.. .se em especial à Icesa. lou- vou uma organização que. sen· do apenas construtora e co- mercial, se preocupa em obter para os seus clientes benefl- cios de ordem geral. Louvou, do mesmo modo. a Empresa de Camionagem Barraqueiro, o Metropolitano de Lisboa, a Direcção-Geral dos Transpor- tes· Terrestres e a Câmara Municipal de Loures. A preocupação pelo bem estar dos moradores Por último, o sr. Joaquim Dias de Sousa Ribeiro, presi- dente do Municip1o de Loures, agradeceu as palavras que lhe haviam dirigido e que - sa- lientou - valem ainda mais por se traduzirem em actos. pelo que representam na sua concretização em obras que a Câmara da sua presidência não pode deixar de apoiar. Sublinhou ainda que a inlcia- tiva de Santo António dos Ca. valeiros nasceu grande pelo entusiasmo que nela os ho- mens depo.s itara m e pelas suas perspectivas. É qualquer coisa - afirmou - que honr a a Ice- sa, aqueles que para ela con- tribuíram e agora se empe- n ham em melhorar o nivel dos moradores de uma cidade. -Jardim que será, no futuro, uma .::idade na verdadeira acepção da palavra - Santo António dos Cavaleiros. O sr. Sousa Ribeiro agrade- ceu e Mlcitou depois a Dl.rec· ção - Geral dos Transportes Ten·estres por ter criado as oo,ndições que permitem aos chefes de familia ali domici- liadoo chegarem, t o d o s os dias a tempo e horas. ao lo- cal do seu ganha-pão: - e nas suas felicitações abrangeu os beneficiários do novo serviço. A concluir, o orador dirigiu palavras de caloroso incentivo à administração da Icesa. A terminar. 0 orador afir- mou-se corúian be em qu e o mimistro da Educaç::i não deixe pa,ra muito ta.r<le a re- forma do ensino médico. à qual os médicos presta.rãa o s eu entusiástico apoio, oois tão insistentemente a pedi- ram. «numa atitude qu e 10 ' mal interpretada PDr quem •••••••••••••••••••••••• CARLOS LACERDA DEIXOU PORTUGAL Depois de ter pas sado uma se mana em Portugal, aonde veio repousar e rever velhos amigos, partiu esta manhã para Madrid, de avião, o antigo governador do Estado da Guanab ara Ca rlos Lacerda. ln ter. rogado pelos jorna- listas sobre o momento bra- sileiro disse: - Voltare i aqui em bre - ve e, nessa altura, talvez seja mais oportuna uma conversa entre nós. Ca rlos Lacerda seguiu acompa nh ado pelos seus amigos Sérgio Cosati e Tan - n ay de Farias . ••••••••••••••••••••••• JOSÉ LUíS Acompanhado de sua espo- sa, seguiu para Paris o alfaia- te José Lu is . Sócio honorário e de méri- to do Paço de Arcos. sócio ho. norário da.s Associações de Fu. tebol de Lisboa e Distrital de P at inagem de Lour enÇo Mar- ques, sócio de mérito da Fede. ração Portuguesa de Pati!la- gem e do Camp0 de Our iq ,ie, Tito Moreira Rato desenvol- 1 veu intensa actividade essen- cialmente ligada ao hóquei em patins. modalidade em a;ie, além de dirigente. foi .-;e1ec- cionador, regional e nacio:1. al. As inserições recebem-se na Federação de Patinagem na rua Duque de Palmela. 27, 6. 0 (telef. 46758> : no Clube Des- portivo de Paço de Arcos ( te- le!. 2432238>: e na Filmarte, rua Augusta, 249 (te!. 33333). •••••••••••••••••••••••• EXPOSIÇÃO visitada pelo Chefe do Estado Ao fim da manhã, o Chefe do Estado vi sir.ou a exposição de desenhos do arquitecto Má- rio de Oliveira, patente ao público num dos sa lões do Palácio Foz. Aguardavam o sr. Presiden- te da R epública , que era acompanhado pelo almirante Henrique Tenr eiro e pelo seu ajudante de campo. os direc- tores-gerais da Informação. da Cultura Popul ar e F.spectá- culos e do Turismo e o con- selheiro de Imprensa da Em- baixada da Espanha, D. Alon- so Sabino Fueyo. Por ocoslõo dos lrodiclonols Feslos do SENHOR SANTO CRISTO DOS MILAGRES De 6 o 14 de Moio a bordo do moderníssimo N/T , FUNCHAL, Pro1os desde 2 8DOSOO incluindo excursões 111 torra. Escolho de comoroles ao momento da inmi1ão. PIOGUMAS ( INSCRIÇÕES agancla abreu FUNDADA EM taco 1,,. LISIOA - Annldo da liberdade, 160 PORTO - Annlda dos Allodo,, 207 COIMIU - Ivo do S.11, 2

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N·OVA CORRESPONDÊNCIA DO METROPOLITANO COM ZONAS SUBURBANAS

A partir de hoje, as pessoas 1 residentes nas wnas de Santo António dos Cavaleiros, Póvoa de Santo Adrião, Olival Basto e Calçada de Carnche pa.:;sam 1 a dispor, através da Empresa 1 Barraqueiro, de um sistema de correspondência suburbana 1 com o Metropolitano, em En­trecampos. Os transportes de passageiroo pela referida em­presa são feitos através de 11 carreira.s diárias, exceptuando j

uma, que só se efectua às se­gundas-feiras, e out.ra que não se realiza aos domingos.

Um exemplo de utilização deste serviÇo de correspon. déncia: o passageiro que de Lisboa se dirige para Santo António' doo Cavaleiros e se encontra numa das estações do Metropolitano adquire ali um bilhete «suburbano» de 2$00. Em Entrecampos, como já se disse, far-se-á a ligação com as cam ionetas da Empre­sa .aarraqueiro, onde será co­brada a importância de 3$00 pelo bilhete. Se o passageiro não utiliwu o Metro ou per­deu o bilhete, paga, de Entre­campos àquela localidade, a importância de 5$00. Aqu1 é que reside a vantagem do ser. viço. Para o passageiro que vem de Santo António dos Cavaleiros o bilhete, na camio­neta , custa 5$00, mas dá-lhe direito a utillzar o MetropolJ­tano sem mais despesas.

AS REFORMAS DO ENSINO MÉDICO E DOS NOSSOS HOSPITAIS

••••••••••••••••••••a••• NÃO HÃ MOTIVO

PARA PREOCUPAÇÃO

SÃO NORMAIS OS REGISTOS DOS SISMÓGRAFOS

A partir das 7 e 37 de ontem, 1

altura em que as sismógrafos dos observatórios de Lisboa, Porto e Coimbra assinal<iram um abalo de terra de fraquíssima intensidade, e, ao contrário de uma boato que correu na cidade, não foi mais registada qualquer manifestação telúrica no nosso país, segundo inlorma o Instituto Geofísico D. Luís.

Os registos dos sismógralos são, desde ontem, .absolutamente nor­mais e, assim, não há, agora, mo­tivo poro qualquer preocupação.

Entretanto, a recordação do violento tremor de terra da ma­drugada de sexta -feira começa a dissipar-se e a vida entrou iá, pode dizer-se, na normalidade.

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O deputado Santos Bessa r e f e r i u a necessidade cJa reforma do ensino médico e da reforma dos nossos hospi­ba is ao mbervir hoje na As­sembleia Nacional , no período de antes da ordem do dia, para se referir aos d.iploma_s que c1·ia.ram s can~11ra me­dica hospitalar, o Regula ­mento Geral elos Hospitais e o Regudamento do I nbernato Médico.

O orador afirmou esta>: con. vencido de que estes diJ)loma.s marcam somante o começo duma série de reformas <1ue abrangerão o ensi110 médico. a .estruitura hospitalar e a saú-

Todos os habitantes de Santo António dos Cavale:ros têm fácil acesso ilO transporte para Usboa, uma vez que ,os iutocarros percorrem os

pr incipais arm,mentos

-NECESSIDADE URGENTE APONTADA POR UM DEPUTADO

devia conhecer a justiça :los seus a.nseios e a generosa de­dicação do seu esforço cola· borante.»

O deputado Cunha Araújo falou, pela qua.rta vez. na ne­oessidade de se proceder à reestrutura.ção da estrada ela

de pública, e comentou. a propósito:

«Não podemos continuar a protelar o estudo criterioso dos nossos recu,-sos hum.anos , do n osso equipamento mé­dico-sanitário, das nossas ne­cessidades em relação à nossa organização económico-social. T emos de ajustar, sem de­mo;a, 0 ensin o médico e a es­trutura ctos nossos hospitais à prep(lf'ação do tipo e ao número de médicos que o Pais necessita.»

O dr. Santos Bessa disse que a formação do médico não pode continuar a limitar. -se ao ensino básico das Fa­cul,dades. e que a prepa,ração para uma Mooicina indivi­dual de tipo familiar. já não se adapta às realidades de hoj,e e muito menos às do futuro próximo.

E a propósito do ensino mé­dico, o orador disse ainda:

«O clínico geral, 0 médico de família, da clínica indivi­dualista da sociedade de ou­trora , está em via de desapa· recimento pela sua incapaci­dade para se adaptar a este novo tipo de sociedade a CU1o nascimen to e progresso esta-

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mos assistindo. Daqui em ; Quintela, uma das principais diante, em vez do colóquio vias de penetração na provin­singular, do binómio médico- eia de Trás-os-Montes. ao rr.­-àoen te, havemos de ter essen- : zer a ligação do Porto à Ré­cialmente o trabalho de gru- gua. Apesar de todos os peri­po, a e-0laborafoo de vár ios gos que oferece. a estrada con. médicos com preparação ài- tinua a ser uma das de mais ferenciada. E é para a prepa- intenso trá!eg0 no País. pelo ração deste novo tipo d e mé- que o deputa,cto pediu que o dico que temos de olhar , na Governo não continue mudo execução de uma política da aos seus apelos, secun<lados saúde eficaz e 04Jortuna. I sto 'i pela Casa do . ouro, Instituto há...de ser obra da reforma do do Vinho do Porto. Federa­ensino médico e da reforma I ção doo Grémios da Lavoura dos nossos hospitais. Assim o I e outros organismos da re­impõem não só a moderna e,. gião. trutura da população, mas 1

também a evolução dos conhe. ' •••••••••••••••••••••••• cimentos científicos, as novas técnicas de actuação médica e a protecção médico-social. Quanto mais tarde se fizer, 1

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mais graves serão pa,-a nós as consequências. Manter vor muito tempo o que aí está será fazer persistir aquilo a

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que um ilustre mestre de Me­dicina já chamou «Medicina Artesanal» e será dano grave j para a economw e para o . progresso da Nação.» i

HOMENAGEM ao dirigente desportiro Tito Moreira Rato Aoerca dos hospitais. o de­

putado San-tos Bessa fez ns seguantes perguntas:

Por ter sido recentemente agraciado pelo Governo com a «medalha de bons serviços», o conhecido dirigente desporti­vc Tito Moreira Rato vai :.er homenageado durante um jan..

CRIADAS CARREIRAS

«Quando poderemos nós sa· ber quais dos Mssos hospitais e do. vários serviços de cOl!a um deles estão em condições de garantir uma capaz prepa.. ração &os médicos que ali veio Jazer o seu in ternato. buscar a sua graduação e fazer ,is seus estágios de especialista?

«Quais são os que . à som­bra do seu título , do seu pas­sado ou do seu titular. não ludibriam o pobre médico que ali se abriga ou para ali é distribuído?

tar a efectuar no próximo sá. bado. na Ca­sa do Leão ao Castelo de s. Jorge promo. vido por uma comissão de antigos «inter­nacionais» de hóquei em pa. tins constitui. da por Olivé­rio serpa, Si­dónio Serpa, Jesus Correia, António Raio, Emídio Pinto e Vaz Guedes.

DE TRANSPORTES COLECTIVOS PARA SERVIR A POPULAÇÃO DE SANTO ~ANTONIO DOS CAVALEIROS

«Quando é que se ela·bora a lista dos hospitais ou dos ser­viços que podem albergar os estagiári,os do último a11-0 ee Medicina?»

A população de s anto Antó- neo. Por out!o lado. as camlo­nio dos Cavaleiros acaba de J net9:5 cobnrao onze percunos ver realizada uma das ~11as : diários em cada sentido : 1e mais legitimas aspirações com I Enf:l'ecamp0s pai:a Santo A.t>· e, estabele~imento de transpor- tómo d!)s Ca~ale1ros. desde as te,, colect1vos para a capita.!. 6 e 40 as 0,45. e de Santo An­De facto a Jcesa <Indústrias

I tónio dos cavaleiros para Er..

de Construção e Empreen,U- trecampos entre as 6 e 20 e a, mentos, s. A. R. L.>. preo- 22 e 20. cupando-se, para a I é m C:o A cerimónii,. simbólica da mais, com o bem-estar d.:is inauguração da nova carreira utentes daquele parque resi- efectuou-se. ontem. com a µre . denclal, obteve, com a colabo- sença dos srs. J oaquim Dias de ração da Câmara Municipal de Sousa Ribeiro, presidente C:,1 Loures. da Direcção-Geral dns Câmara Municipal de Loures; Transportes Terrestr<JS, do Me- eng.º Lacerda Leitão, dira.::­tropolitano e, ain:la, da Em- tor de serviÇOs da Direcção­presa de Camionagem Barra- -Geral dos Transportes TerrcS­queiro, de Joaquim J erónimo, tres: e Fernando LourenÇO e Lei.•. Malvelra, Mafra (primei- Artur Pedrosa, admlnistraio­ro sócio do Grémio de lnjus- .

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res da Empresa de Camioa.a­triali; de Transportes l'l'n Au- gero Barraqueiro. Estas eimi­tomóveis). a organização de dades f o r a m aguardad·-is e carreiras de camionetas que cumprimentadas, J unto do servirão, a partir de ho.ie os centro Comercial de Santo An. habitantes de Santo António tónio dos cavaleiros. pelos se­dos Cavaleiros ldistri:rnídr.s, guintes representantes da Tce. já. por 1100 fogos. ;>OO dc..s sa: srs. eng. 0 Monteiro de .dar. quais a beneficiários da Ft>de. ros, vice-presidente do Conse­ração das caixas de ?re7idén- lho de Admin istração; dr. Qu!­cia - Habitações Econórmcas) rino Mealha, adminlstrad-x: transportando-os de r,ualqurr eng.0 Jardine Neto e arquita~ ponto daquele núcleo pois os to Ruy Marchante. director~s veiculos percorrem os seu s dos serviÇOs Técnicos e Co­principa!s arruamentos) at-é merciais, respectivamente; ar­Lisboa-Entrecampos. Junto da quitecto Reaes Pinto, chefe cio terminal do Metropolitano. e Gabinete de Estudos e ProJ ec. dai a qualquer zona da cidade tos; eng.o Ferreira de All11el­servida pelo comboio subterrâ- da, chefe de Produção; ~-º

O presidente do Munici11io de Loures e difigentts da lcesa junto de um tios veículos coon que a Empresa de Camionagem BarrJqueiro assegura

a liga~ão com Lisboa

Maia Moura, chefe de Planr.a.. mento; Paz Branco. chefe (lo estaleiro: Sérgio Madeira, &.e­ra do departamento de Ven­das; e Fernando Conde, che. fe do serviÇO Pós-Venda. Pre­sente também uma delegação de moradores.

As inundações de Novem­bro e o recente sismo provaram a solidez da

construção Todas estas entidades to­

maram lugar num dos auto­carros da carreira que fez o percurso normal, regressando ao Centro Comercial onde se ' efectuou um beberete, dura~­te o qual o sr. eng.o Monteiro de Barros saudou e agradeceu li presença dos convidados. sa.. lientando que o sr. presidente do Município de Loures sem­pre deu amparo e incentivo as iniciativas da Icesa : que a Di­recção-Geral dos Transportes Terrestres concedeu as ".llaio­res facilidades ao melhoramen. to inaugurado; que este se tornou possível graças a boa vontade com que a l'.:m. presa de Camionagem Baf"a­queiro correspondeu à solici­tação formulada ; que, enfl".ll, o.; moradores de Santo An~ó­nio dos cavaleiros têm sempre testemunhado o maior emu­siasmo por tudo quanto respei. ta ao desenvolvimento do seu núcleo. Friwu, depois, o sr. eng.0 Monteiro de Barros que é particularmente grato a to­dos a verificação de que. ta, como Já se reconhecera aquan.. do das trágicas inundações de Novembro de 1967, tamt>'illl agora. com o abalo telúrico úe 28 de Fevereiro, os edif'.ci,)s je Santo António dos Caval~i­ros não sofreram o mínimo dano.

Em nome dos utentes do empreendimento usou da pa­lavra o sr. M"'1'cial Alves. que agradeceu a Instalação de transportes co lect iv os entre aquele parque residencial e a cidade de Lisboa. e. du-1gindo.. .se em especial à Icesa. lou­vou uma organização que. sen· do apenas construtora e co­mercial, se preocupa em obter

para os seus clientes benefl­cios de ordem geral. Louvou, do mesmo modo. a Empresa de Camionagem Barraqueiro, o Metropolitano de Lisboa, a Direcção-Geral dos Transpor­tes· Terrestres e a Câmara Municipal de Loures.

A preocupação pelo bem estar dos moradores Por último, o sr. Joaquim

Dias de Sousa Ribeiro, presi-dente do Municip1o de Loures, agradeceu as palavras que lhe haviam dirigido e que - sa­lientou - valem ainda mais por se traduzirem em actos. pelo que representam na sua concretização em obras que a Câmara da sua presidência não pode deixar de apoiar. Sublinhou ainda que a inlcia­tiva de Santo António dos Ca. valeiros nasceu grande pelo entusiasmo que nela os ho­mens depo.sitaram e pelas suas perspectivas. É qualquer coisa - afirmou - que honra a Ice­sa, aqueles que para ela con­tribuíram e agora se empe­nham em melhorar o nivel dos moradores de uma cidade. -Jardim que será, no futuro, uma .::idade na verdadeira acepção da palavra - Santo António dos Cavaleiros.

O sr. Sousa Ribeiro agrade­ceu e Mlcitou depois a Dl.rec· ção - Geral dos Transportes Ten·estres por ter criado as oo,ndições que permitem aos chefes de familia ali domici­liadoo chegarem, t o d o s os dias a tempo e horas. ao lo­cal do seu ganha-pão: - e nas suas felicitações abrangeu os beneficiários do novo serviço. A concluir, o orador dirigiu palavras de caloroso incentivo à administração da Icesa.

A terminar. 0 orador afir­mou-se corúianbe em que o mimistro da Educaç::i não deixe pa,ra muito ta.r<le a re­forma do ensino médico. à qual os médicos presta.rãa o seu entusiástico apoio, oois tão insistentemente a pedi­ram. «numa atitude que 10' mal interpretada PDr quem

•••••••••••••••••••••••• CARLOS LACERDA DEIXOU PORTUGAL

Depois de ter passado uma s emana em Portugal, aonde veio repousar e rever velhos amigos, partiu esta manhã para Madrid, de avião, o anti go governador do Estado da Guanabara Carlos Lacerda.

ln ter.rogado pelos jorna­listas sobre o momento bra­sileiro disse:

- Voltarei aqui em bre­ve e, nessa altura, talvez seja mais oportuna uma conversa entre nós.

Carlos Lacerda seguiu acompanhado pelos seus amigos Sérgio Cosati e Tan­n ay de Farias.

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JOSÉ LUíS

Acompanhado de sua espo­sa, seguiu para Paris o alfaia­te José Luis.

Sócio honorário e de méri­to do Paço de Arcos. sócio ho. norário da.s Associações de Fu. tebol de Lisboa e Distrital de Patinagem de LourenÇo Mar­ques, sócio de mérito da Fede. ração Portuguesa de Pati!la­gem e do Camp0 de Ouriq ,ie, Tito Moreira Rato desenvol-

1 veu intensa actividade essen­cialmente ligada ao hóquei em patins. modalidade em a;ie, além de dirigente. foi .-;e1ec­cionador, regional e nacio:1.al.

As inserições recebem-se na Federação de Patinagem na rua Duque de Palmela. 27, 6.0

(telef. 46758> : no Clube Des­portivo de Paço de Arcos ( te­le!. 2432238>: e na Filmarte, rua Augusta, 249 (te!. 33333).

•••••••••••••••••••••••• EXPOSIÇÃO visitada pelo Chefe do Estado

Ao fim da manhã, o Chefe do Estado visir.ou a exposição de desenhos do arquitecto Má­rio de Oliveira, patente ao público num dos salões do Palácio Foz.

Aguardavam o sr. Presiden­te da R epública , que era acompanhado pelo almirante Henrique Tenreiro e pelo seu ajudante de campo. os direc­tores-gerais da Informação. da Cultura Popular e F.spectá­culos e do Turismo e o con­selheiro de Imprensa da Em­baixada da Espanha, D. Alon­so Sabino Fueyo.

Por ocoslõo dos lrodiclonols Feslos do SENHOR SANTO CRISTO DOS MILAGRES De 6 o 14 de Moio a bordo do moderníssimo N/T , FUNCHAL,

Pro1os desde 2 8DOSOO incluindo excursões 111 torra. Escolho de comoroles ao momento da inmi1ão.

PIOGUMAS ( INSCRIÇÕES agancla abreu • FUNDADA EM taco

1,,. LISIOA - Annldo da liberdade, 160 • PORTO - Annlda dos Allodo,, 207 • COIMIU - Ivo do S.11, 2 ~