Nova Odivelas 386

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ANTIGOS ALUNOS DA SECUNDÁRIA DE ODIVELAS PROMOVERAM DEBATE SOBRE SEGURANÇA Entre Tanto Horóscopo Seminário sobre Segurança Posto de Comando Directas Mestres Angolanos recebem diploma Otelo apresentou livro Crianças da Cassapia Directas Pode haver luz Dualidades Kalunga Externato Pica-Pau Instituto de Ciências Educativas Reunião da Câmara de Odivelas Talho e Forno da Cidade Directas Desportivas 1ª Corridinha da Primavera Exibição razoável diante de um adversário difícil Espectáculo enorme praticado por pequenos grandes atletas Agenda e resultados ISCE uma instituição de prestígio no mundo do ensino Liberspeed oficina de automóveis Restaurante Hacienda D. Luisa Demissões no Nova Odivelas Realmente Nobres Confissões Guarda Real Flash do Reino Consilcar 2 2 3 3 4 4 4 5 5 6 6 6 7 7 8 10 11 11 11 11 11 12 13 14 14 15 15 15 15 16 NESTE NÚMERO PUB PUB NA CASSAPIA CRIANÇAS SOFREM PARA IR À ESCOLA PUB Sexta-feira, 01 de Abril de 2011 // N.º 386 Ano XII www.novaodivelas.pt Director: Henrique Ribeiro HENRIQUE RIBEIRO E HELENA FIGUEIRA SAEM DO NOVA ODIVELAS CÂMARA DE ODIVELAS APROVOU... GRANDES SUPERFÍCIES ABREM TODO O DIA AOS DOMINGOS E FERIADOS

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Edição de 01 de Abril de 2011

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ANTIGOS ALUNOS DA SECUNDÁRIA DE ODIVELAS PROMOVERAMDEBATE SOBRE SEGURANÇA

Entre TantoHoróscopoSeminário sobreSegurançaPosto de ComandoDirectasMestres Angolanosrecebem diplomaOtelo apresentou livroCrianças da CassapiaDirectasPode haver luzDualidadesKalungaExternato Pica-PauInstituto de CiênciasEducativasReunião da Câmarade OdivelasTalho e Forno da CidadeDirectas Desportivas1ª Corridinha da PrimaveraExibição razoável diantede um adversário difícilEspectáculo enormepraticado por pequenosgrandes atletasAgenda e resultadosISCE uma instituição deprestígio nomundo do ensinoLiberspeed oficinade automóveisRestaurante HaciendaD. LuisaDemissões no Nova OdivelasRealmenteNobres ConfissõesGuarda RealFlash do ReinoConsilcar

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NESTE NÚMERO

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NA CASSAPIACRIANÇAS SOFREMPARA IR À ESCOLA

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Sexta-feira,01 deAbril de 2011 // N.º386 Ano XII

wwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..ppttDirector: Henrique Ribeiro

HENRIQUE RIBEIROE HELENA FIGUEIRA

SAEM DONOVA

ODIVELAS

CÂMARA DE ODIVELAS APROVOU...GRANDES SUPERFÍCIES ABREM TODO ODIA AOS DOMINGOS E FERIADOS

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01 Abril 20112 NovaOdivelas

ENTRE TANTO AGENDA. Mais eventos emwww.diariodeodivelas.com

DE 01 A 07 DE ABRIL

CARNEIROCarta Dominante: A Roda da Fortuna, que significa Sorte.Amor: Dê atenção à sua família. Seja um bom professor, eduque para que osmais jovens tenham uma profissão, mas, sobretudo, eduque-os para a vida.Saúde: Vigie a tensão arterial.Dinheiro: Elimine gastos supérfluos.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 31

TOUROCarta Dominante: 6 de Espadas, que significa Viagem InesperadaAmor: As relações afectivas atravessam um período de estagnação. Quem sabeproteger-se das emoções negativas aprende a construir um futuro risonho!Saúde: Faça caminhadas e passeios.Dinheiro: Possibilidade de encontrar um novo emprego, estão favorecidasas mudanças a este nível.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 32

GÉMEOSCarta Dominante: Ás de Copas, que significa Principio do Amor, GrandeAlegria.Amor: As pessoas mais próximas podem estar a necessitar de si. Reúna asua família com o propósito de falarem sobre os problemas que vospreocupam, juntos encontrarão as soluções de que precisam.Saúde: Problemas relacionados com varizes.Dinheiro: Pode receber dinheiro extra.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 33

CARANGUEJOCarta Dominante: 3 de Copas, que significa Conclusão.Amor: Dinamize a sua relação. Nunca perca a esperança nas pessoas,invista nelas!Saúde: Em boa fase.Dinheiro: Pode conseguir uma promoção.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 34

LEÃOCarta Dominante: Valete de Espadas, que significa Vigilante e Atento.Amor: Revele os seus desejos à sua cara-metade, a sua relação sexualmelhorará bastante. Que a sua Estrela-Guia brilhe eternamente!Saúde: Estável.Dinheiro: Melhore o relacionamento interpessoal.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 35

VIRGEMCarta Dominante: O Louco, que significa Excentricidade.Amor: Quebre a rotina, use a criatividade para expressar o que sinto. Queo seu olhar tenha o brilho do sol!Saúde: Cuide do seu lado espiritual.Dinheiro: Não se esqueça das contas por pagar.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 36

BALANÇACarta Dominante: 3 de Copas, que significa Conclusão.Amor: Visite familiares que já não vê há algum tempo. Que a luz da sua almailumine todos os que você ama!Saúde: Consulte o oftalmologista.Dinheiro: Tenha cautela.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 37

ESCORPIÃOCarta Dominante: 10 de Copas, que significa Felicidade.Amor: Não dê confiança a quem não conhece. Não perca o contacto com ascoisas mais simples da vida.Saúde: Cansaço e stress acumulado serão prejudiciais. Aprenda a descansar mais.Dinheiro: Situação equilibrada em termos profissionais e financeiros.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 38

SAGITÁRIOCarta Dominante: A Justiça, que significa Justiça.Amor: Não seja orgulhoso. Não se deixe manipular pelos seus própriospensamentos, e dê o primeiro passo para a reconciliação! Saúde: Agasalhe-se bem. Dinheiro: Cuidado com os gastos supérfluos.Horóscopo Diário - Ligue já! 760 10 77 39

CAPRICÓRNIOCarta Dominante: A Força, que significa Força, Domínio.Amor: Não dê ouvidos a terceiros. A felicidade é de tal forma importante quedeve esforçar-se para a alcançar.Saúde: Tenha atenção com os ouvidos.Dinheiro: Pense bem antes de fazer investimentos.Horóscopo Diário - Ligue já! 760 10 77 40

AQUÁRIOCarta Dominante: 5 de Ouros, que significa Perda/ Falha.Amor: Momentos divertidos em família. Que tudo o que é belo seja atraídopara junto de si!Saúde: O seu sistema imunitário não anda muito bem.Dinheiro: Não é um período favorável para despesas, procure evitá-las.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 41

PEIXESCarta Dominante: A Morte, que significa Renovação.Amor: Proteja-se contra intrigas. Seja verdadeiro, a verdade é eterna e amentira dura apenas algum tempo.Saúde: Não coma demasiados doces.Dinheiro: Vigie a sua conta bancária.Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 77 42

PalavreandoEste programa da NO TV apre-sentado por Alexandre Oliveira égravado ao vivo no Café Centraldo Pomarinho, na Rua do Poma-rinho, loja Souto, perto da Sededo Rancho do Pomarinho. Poesiae poetas, música e palavras numprograma aberto à participaçãode todos. A partir das 22h00. Estáconvidado.

Fados Solidários A Associação de BombeirosVoluntários de Caneças realiza apartir das 21h00 no seu PavilhãoDesportivo o espectáculo FadosSolidários que conta com aparticipação de Anita Guerreiro eAntónio Pinto Basto bem comoos fadistas da Escola de fado daJunta de Freguesia de Odivelas.Na guitarra estará Hugo Afonso ena Viola Nelson Aleixo. Os aces-sos a este espectáculo podem seradquiridos no Quartel dos Bom-beiros ou reservados pelo tele-fone 219 817 400, ext. 27.

2 Dedos de ComédiaEspectáculo de Stand-Up Comedycom Eduardo Ramos, Fábio Carva-lho e Marco Rebelo. «Coisas que nosdão volta ao estômago» para ver às21h45 na sala Café Teatro. Preçoúnico 7 euros. 75’. M/16.

III Sarau Gímnicodas EscolasA Câmara Municipal de Odivelas,em colaboração com a EscolaSecundária da Ramada, organizao III Sarau Gímnico Escolar doConcelho de Odivelas, que pre-tende ser uma mostra/exibiçãodo trabalho ao nível da Ginásticae Dança desenvolvido pelasEscolas do 1º, 2º e 3º ciclos doensino básico e secundário,visando proporcionar um mo-mento de convívio e a troca deexperiências entre professores ealunos. Às 21h00 no Pavilhão daSecundária da Ramada.

Palestra “Léguas do Mundo”A Mulher e a MontanhaIntegrado na Exposição de Foto-grafia Léguas do Mundo – Imagensque nos fazem sonhar decorre aPalestra intitulada A Mulher e aMontanha, por Luísa Tomé e InêsGuise. Centro de Exposições deOdivelas com início às 21h00.

Teatro Infantil Calao Bico, PapagaioPeça do Grupo de Teatro Séniorde Odivelas, encenada por JanGomes, para ver na BibliotecaMunicipal D. Dinis com início às15h00, Para crianças dos 5 aos 12anos, acompanhadas pelos pais.Entrada livre.

Até OZ, pelaEstrada AmarelaOficina de Histórias, Artes Plásti-cas e Cinema para crianças dos 4aos 7 anos. Centro Cultural Mala-posta com início às 11h00. Preçoúnico 3 euros, 120’.

Cinema de AnimaçãoOs Domingos de Animação da Ma-laposta apresentam hoje o filmeEntrelaçados de Nathan Greno eByron Howard. Às 11h00 no audi-tório. Preço único 3 euros. 100’.M/6. Versão dobrada em português.

DesportivamenteMais um programa de debate dodesporto no concelho de Odivelascom José Carlos Pires e Rui Tei-xeira. Apresentação de DavidBraga. Esta semana o convidado éHumberto Fraga o último presi-dente eleito do Odivelas FutebolClube. A ameaça de encerramentodo maior clube do concelho será oprincipal tema em análise nestaedição. Gravado ao vivo no Centrode Exposições de Odivelas.

Acção de FormaçãoPORDATA Para profissionais da educação do3º ciclo e ensino secundário quetrabalham nos estabelecimentosde ensino do Município de Odive-las. Das 15h00 às 17h00 no CRAPO,Centro de Exposições de Odivelas.

Saúde SéniorAcção de sensibilização sobre AImportância de uma Mente Saudável.Das 15h00 às 17h00 no Centro deReformados, Pensionistas e idososda Póvoa de Santo Adrião.

InformalidadesPrograma da NO TV onde as con-versas são como as cerejas comAntónio Pedro, Graça Peixoto,Miguel Ramos e Miguel Xara Bra-sil. A moderação é de HenriqueRibeiro. Gravado ao vivo no Cen-tro de Exposições de Odivelas.

SEXTA 01 DE ABRIL

Dia Nacional dosMoinhosVisita ao Moinho da Laurena emFamões. Das 10h00 às 12h00.

A Pérola na MalapostaAté 10 de Abril no auditório doCentro Cultural Malaposta estáem cena peça A Pérola umaadaptação de Jorge GomesRibeiro partir do conto originalde Jonh Steinbeck. Elenco; JoanaFurtado, Rita Trindade, SóniaNeves, Pessoa Júnior, NunoBernardo, Ruben Santos e PedroMartinho. Para verde de Quinta aSábado às 21h30 e Domingos às16h00. Preço 15,50 euros sujeito adescontos. 65’. M/16.

Um Dia na QuintaAté 08 de Abril estão abertas asinscrições para Um Dia na Quinta,que irá realizar visitas nos dias11, 13, 15, 18 e 20 de Abril de 2011,à exploração agro-pecuária daEscola Profissional Agrícola D.Dinis na Paiã. As visitas serãopara grupos de 20 participantes,no máximo e 10, no mínimo,sendo que as crianças devem sersempre acompanhadas por umadulto. A idade mínima obrigató-ria é de 3 anos.

Ciclo Cinema e HistóriaO 25 de Abril nos Filmes é o cicloque vai estar disponível na Mala-posta de 4 a 29 de Abril comentrada livre e por marcação.

Tardes de CinemaO Grande Elias é o filme portuguêsde Arthur Duarte que a Malapostaapresenta nos dias 6 e 7 de Abril, às15h00 com entrada livre.

Feira do livro de AutoresMoçambicanosNo âmbito da Feira do Livro deAutores Lusófonos, está a decor-rer, até 02 de Abril, na BibliotecaMunicipal D. Dinis, uma Feira dolivro de autores moçambicanos.

QUARTA 06 DE ABRIL

Mudar MÊS

SÁBADO 02 DE ABRIL

DOMINGO 03 DE ABRIL

TERÇA 05 DE ABRIL

OUTROS DIAS

QUINTA 07 DE ABRIL

E AINDA...> Até 03 de Abril na Malaposta:Exposição Colectiva de ArtesPlásticas, Suportes da ConsciênciaContemporânea.24 HORAS DE NOTÍCIAS

www.novaodivelas.tv

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01 Abril 2011 3NovaOdivelas

A recém-criada Associaçãodos Antigos Alunos da EscolaSecundária de Odivelas(AAAESO) organizou noSábado, 26 de Março, umWorkshop sobre SegurançaEscolar que abordou os váriosperigos que podem ser encon-trados nas escolas e perspec-tivou soluções.

António Boa-Nova

Cerca de um ano após o lança-mento do processo de classifi-cação patrimonial do Posto deComando do MFA, qual é oponto da situação? Façamosum pequeno historial.O primeiro passo dado nessesentido foi a nossa iniciativade colocar uma petição naInternet a entregar à Assem-bleia da República. Logo após,o vereador da Cultura daCâmara Municipal de Odive-las veio a público declararque tinha começado a desen-volver esforços para a classi-ficação do Posto de Comando.Um punhado de odivelenses,cientes de que não podiamficar de braços cruzados àespera de que as coisas acon-tecessem, decidiu criar omovimento cívico Posto deComando Sempre (PCS), paracolocar nas mãos da Assem-bleia da República a tomadade uma posição política inilu-dível. Recolhidas mais de1000 assinaturas, o PCS pediuaudiências a todos os gruposparlamentares e foi recebido,por esta ordem, pelo PCP,pelo BE, pelo PS e pelo PEV.Informados de que, se tivés-semos 2000 peticionários, ostrês primeiros signatáriospoderiam assistir ao debateda petição na comissão par-lamentar de Ética, Sociedadee Cultura, relançámos a reco-lha de assinaturas. Neste mo-mento faltam pouco mais deuma centena de assinaturase pretendemos enviar a peti-ção à Assembleia da Repú-blica por ocasião dascomemorações do 37º aniver-sário do 25 de Abril.Associado aos nossos esfor-ços de divulgação do Posto deComando, estamos a promo-ver um ciclo de cinema docu-mental de Diana Andringa,que decorrerá na Malaposta,em Carnide, na Pontinha eem Alfornelos. Assimdaremos maior visibilidadeao Posto de Comando, comopretendíamos.E a Câmara Municipal deOdivelas, que passos deupara a classificação do Postode Comando? Ninguém sabe.Só sabemos que, até estasemana, não deu entradanenhum pedido de classifica-ção no Ministério da Cultura.

Jorge [email protected]

EMPRESAS: Encerramento da Agenda para o Emprego napróxima edição e na NNOO TTVV..

Como está oprocesso declassificaçãoPatrimonial doPosto deComando?

ASSOCIATIVISMO

Segurança Escolar em discussão em Odivelas

QUOTIDIANOS

Presidente da AAAESO,Alda Custódio, agradeceu atodos os presentes que «Es-

colheram uma tarde de sábado paraestar a discutir este tema tão im-portante» e enalteceu «As parceriasque deverão existir para que se dis-cuta a sério o tema da Segurança».O Presidente da Junta de Fregue-sia de Odivelas, Vítor Machado,afirmou que «É preocupação contí-nua do poder político, nomeada-mente da Junta de Freguesia, asegurança das crianças na escola»,referindo iniciativas da Juntacomo sejam a brigada das Escolasconstituída por técnicos que regu-larmente vistoriam os estabeleci-mentos de Ensino da freguesia eque possui como objectivo melho-rar a conservação e as necessida-des de manutenção das escolas doensino básico.«Esta interacção com as Escolas temproporcionado que seja possívelidentificar precocemente pequenas egrandes anomalias, permitindouma intervenção mais rápida emais eficaz, proporcionado assimuma efectiva noção de segurançadentro e fora das escolas».O Projecto Sei! Odivelas da CâmaraMunicipal de Odivelas, foi apre-sentado pela sua responsável CéliaCroca. Este projecto, que visapromover o sucesso escolar e ainclusão social, abrange alunosdesde o pré-escolar até ao últimoano do ensino básico e tem comoobjectivo a prevenção de situaçõesde comportamentos de risco,exclusão social, absentismo, insu-cesso e abandono escolar. Aoradora, afirmou que «Identificando as situações é sempremais fácil intervir com as crianças»e realçou que «Todo o trabalhodeverá ser sempre feito em parceriacom os professores, psicólogos e acomunidade educativa no geral».Um dos eixos essenciais, segundoCélia Croca é «O envolvimentoparental na escola a fim de promo-ver a comunicação entre todos,permitindo encontrar soluções con-juntas para os problemas, nomea-damente dos directamente ligados à

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segurança escolar». Terminou comuma citação «A Educação é um processosocial, é desenvolvimento. Não é a pre-paração para a vida é a própria vida».O representante da FederaçãoRegional de Lisboa das Associa-ções de Pais (FERLAP), IsidoroRoque, referiu que «Um dosproblemas maiores, hoje em dia,dentro das escolas, é o facto de osadultos no recreio terem desapare-cido. Esta situação origina quepequenos incidentes que eram rapi-damente sanados pelo auxiliar, sãotransformados em acontecimentosviolentos e por vezes bem graves». Tendo como base esta realidadeafirmou que faz todo o sentido aproposta da FERLAP de Animaçãodos Recreios. Este plano defende apresença de animadores nosrecreios, salas polivalentes e todosos locais onde possa haver alunosisolados, com vista a combater aviolência entre os jovens.A ideia é fomentar uma relação deproximidade entre crianças eanimador, de modo a que este sejaaceite no recreio como mais ummembro e não como um polícia, oque permitirá uma rápida acçãosobre qualquer pequeno incidente,impedindo que este se transformenum acto de violência.O objectivo é que o sistema educativoaja e não apenas que reaja, quanto àquestão de violência nas escolas. António Boa-Nova, da Federaçãodas Associações de Pais de Odive-las (FAPODIVEL) fez referência àimportância dada às parceriaspelos anteriores intervenientes eafirmou que «Fazendo todos parteda Comunidade Escolar, devemosdar ênfase a um velho ditado quediz que para ensinar uma criança énecessário uma aldeia inteira».O orador disse ainda que «EmboraOdivelas não seja dos concelhosmais violentos ao nível de ambienteescolar, deverá ser tido em conta quea sobrelotação das escolas e a escas-sez de auxiliares, são factores quepropiciam a violência», tendo noentanto enaltecido «A boa dinâ-mica que presentemente existe porparte das autoridades policias emOdivelas, nomeadamente da EscolaSegura, embora que a sua escassezde meios seja por demais evidente».António Boa-Nova não acredita nasestatísticas que afirmam que 97% dasEscolas a nível nacional não possuemregistos de violência, acreditando quenem tudo o que acontece nas escolas éreferido por estas, ao sistema electró-nico de registo de ocorrências doMinistério da Educação. João Borrego em representação doComando Metropolitano de Lisboada Policia de Segurança Públicaapresentou o projecto Escola Seguraque existe em Odivelas deste 1988iniciado pelo Chefe Álvaro Marçal, a

quem o agente João Borrego agra-deceu publicamente. Estando naassistência o chefe Marçal recebeuaplausos dos presentes.Esta iniciativa que é fruto de umProtocolo entre o Ministério daEducação e o ministério da Admi-nistração Interna, existe em Odi-velas desde 1998 tendo o agenteantes de iniciar a sua palestra,efectuado um agradecimentopúblico ao iniciador do Projectoem Odivelas, o Chefe Álvaro Mar-çal, que se encontrava na assistên-cia e que foi alvo de homenagempor todos os presentes.Foi referido como essencial a pro-moção com os variados parceirosde acções de sensibilização e deformação sobre a problemática daprevenção e da segurança emmeio escolar. Como objectivo pri-mordial existe a necessidade deprevenir e erradicar a ocorrênciade comportamentos de risco e deilícitos nas escolas e nas áreasenvolventes. O agente da PSPsublinhou como factor condicio-nante o facto de hoje em dia sermais difícil aos agentes, efectua-rem revistas dentro da escolanomeadamente nas salas de aula.Um grupo de alunos do 12º ano daÁrea Projecto da Escola Secundá-ria de Odivelas, António Simão,Miguel Conceição, Tiago Catarino,Tiago Rocha, João Ramos e JoãoPalma, apresentou o Illuminatusque teve na sua génese um desafioque a Junta de Freguesia de Odi-velas propôs à Escola Secundáriade Odivelas e que se baseava emse criar um sistema de SegurançaRodoviária, para as Escolas deOdivelas. O projecto é baseado natecnologia led e visa iluminar aspassadeiras e os sinais verticais detrânsito tendo como objectivo preve-nir a ocorrência de acidentes naspassadeiras da freguesia de Odive-las, que segundo as estatísticas têmvindo a aumentar nos últimos anos.A Psicóloga da Escola Secundáriade Odivelas, Isabel Cardoso, falousobre o Bullying e as suas causasidentificando o problema, a situa-ção da vítima e as condicionantesque levam alguém a ser o agressor.Os agressores são geralmentejovens com problemas emocionais

ou com problemas de aprendi-zagem. Não conseguem resol-ver os problemas quotidianos,pelo que humilham o próximopara ter poder. Contrariando atendência de que o agressornão tem consciência dos seusactos, afirmou que estes sãopouco tolerantes à frustração esem perspectivas de futuro. Asvítimas são normalmente alunosinteligentes e sensíveis, nãosabendo reagir quando são pro-vocados, possuindo ainda umaauto-estima baixa. Como conclu-são alertou para o facto de ospais terem que identificar, não sóse o seu filho é vítima de bullyingmas também se é o agressor.O Perito em Segurança, JúlioSantos terminou o Workshopfalando sobre a temática de Osjovens e as tecnologias de infor-mação e comunicação. AsTecnologias de Informação e Co-municação são hoje uma reali-dade na vida das nossas crianças,pelo que desde muito cedo osnossos jovens têm acesso a umagrande diversidade de gadgets,TV, jogos, computador, ipods etelemóveis, referindo que a tele-visão é garantidamente dosprimeiros sistemas deste grupo aque as crianças têm acesso.Recordou o tempo em que nosdesenhos animados predomina-vam as situações para rir e emque se assistia a demonstraçõesde afecto. Nos tempos que correm, essesconteúdos foram substituídos porimagens de violentos combates eexpressões faciais de raiva quepermanecem no ecrã algunssegundos para, eventualmente,serem bem assimilados.Na mesma linha de violênciavão também a maioria dosjogos de vídeo. Raras são ascrianças que preferem os jogosde estratégia e/ou de puradistracção. Os preferidos são osde combate. Concluiu que asTIC são o futuro, mas que tam-bém escondem demasiados enovos perigos para as nossascrianças, pelo que os Pais e aComunidade Escolar no geraldeverá estar muito atenta.

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O último a usar da palavra foiOtelo que de uma forma empol-gada que lembrou passo-a-passoos movimentos da revolução«Com luvas de pelica».

01 Abril 20114 NovaOdivelas

QUOTIDIANOSDIRECTAS

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> Irmãos Aldeia Soares conhecidos sem abrigo de Odivelas

Assalto em OdivelasNa tarde de Domingo um homemassaltou uma ourivesaria no Cen-tro Comercial Oceano tendolevado vários relógios e ouro novalor estimado de 15 mil euros,segundo conseguimos apurar nolocal e informações de fonte poli-cial citada pela Lusa.O assaltante aparentemente estavasozinho, segundo alguns morado-res, vestia de escuro e actuou decabeça coberta. Aproximando-se damontra da ourivesaria partiu ovidro com uma pedra, tendo depoisfurtado vários relógios de marca eartefactos em ouro.No local estiveram a PSP de Odive-las e a Policia Judiciária que irá pro-ceder à investigação e com recursoàs imagens do sistema de videovi-gilância do centro, tentar identifi-car e capturar o assaltante.

Fogo destrói viaturasno ChapimCerca das 03h3O da madrugadadesta Quarta-feira, um fogodestruiu três viaturas ligeiras depassageiros na Praça Ordem deCristo, junto ao Centro Comercialdo Chapim.No local estiveram os BombeirosVoluntários de Odivelas, comduas viaturas de combate aincêndios, uma viatura auxiliar edoze bombeiros. Segundo Carlos Dinis, coman-dante da corporação, quando osbombeiros chegaram ao local ofogo já tinha tomado completa-mente três viaturas e estava apropagar-se a uma quarta que aacção dos bombeiros impediu deficar destruída. No local esteve também a PSP deOdivelas e já esta manhã compa-receu também o Piquete da Di-rectoria de Lisboa da PolíciaJudiciária que vai proceder á in-vestigação para determinar a ori-gem do sinistro que por enquantopermanece desconhecida.

Hora do PlanetaO Município de Odivelas asso-ciou-se à iniciativa da organiza-ção global de conservação denatureza WWF – Hora do Pla-neta, desligando as luzes doedifício dos Paços do Concelho,entre as 20H30 e as 21H30, dodia 26 de Março.Em Portugal, mais de 80 municí-pios aderiram à hora do Planetaque este ano contou com 134países o maior número até agora.

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protocolo entre o ISCE eAngola «Materializa oincremento da formação

pós-graduada em prol do aumentodas qualificações, da promoção esolidificação do sistema educativoangolano».Antes da cerimónia de entrega dosdiplomas os novos mestres, Goreth

Salvador, Costa Numbi, Inácio Tito,Moisés Barroso, Alberto Tito, Lau-rinda Valdez, Domingos Viúme eDavid Xavier, defenderam as suasteses perante o júri, presidido pelopresidente do ISCE, Luís Picadotendo obtido classificações entre os14 e 19 valores. Na mesa da cerimónia estiverampresentes embaixador de Angolaem Portugal, José Marcos Barrica; ovice-presidente da Câmara Munici-pal de Odivelas, Mário Máximo, emrepresentação da presidente da edi-lidade, Susana Amador; os presi-dentes dos ISCE de Felgueiras eOdivelas, respectivamente MárioGandra e Luís Picado; Ricardo Mar-tins, administrador da Pedago e Vi-riato Neto, presidente do InstitutoNacional de Formação Quadros eem representação do Ministro daEducação de Angola, Pinda Simão.Mário Máximo, saudou «O trabalhode excelência desenvolvido peloISCE» e sublinhou o facto de os pro-tocolos celebrados com o ISCEnunca ficarem na gaveta e seremsempre aplicados no terreno. Ricardo Martins, considerou quea entrega destes diplomas é «Oculminar de uma etapa no processoconstrutivo da educação em Angolae uma luta pessoal e institucionalde cinco anos de trabalho que irá

Novos mestres angolanos graduados em Odivelasenvolver ainda cerca de 500professores angolanos».Ricardo Martins considerou aindaque este «É um momento muitoimportante pois a formação deprofessores nesta área e é umpasso gigantesco que damos paraa abertura do mundo científico.Estes alunos vão formar uma eliteque por sua vez também vaiformar outros professores dentroda área do ensino».Luís Picado, presidente do ISCEde Odivelas considerou que esta«Foi mais uma iniciativa que visacontribuir para o aumento da qua-lificação dos professores angolanos,dando prossecução à sua missão defomentar a transnacional idade doensino superior e contribuir para apromoção da Educação Integral e o

desenvolvimento sustentável, numesforço de melhoria dos seusprodutos e serviços».O embaixador de Angola emLisboa, José Marcos Barrica,considerou que «Esta cooperação éde grande significado, pelo quecontribuirá para a melhoria daqualidade do ensino e aumento dedocentes qualificados no país». O representante de Angola disseainda que «Há uma grande falta deprofessores nesta vertente. Seconseguirmos aumentar o conheci-mento dos nossos professores atra-vés dos mestrados, isso é mais umpasso para a melhoria da qualidadedo ensino a todos os níveis». Os novos mestres são oriundos dasprovíncias de Benguela, Namibe,Huíla, Zaire e Kwanza Sul.

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Henrique [email protected]

Oito professores angolanos rece-beram no passado Sábado, emcerimónia realizada nos Paçosdo Concelho, em Odivelas,diplomas de mestrado em Ges-tão e Administração Escolar eem Supervisão Pedagógica eFormação de Formadores, atri-buídos pelo Instituto Superiorde Ciências Educativas (ISCE)no âmbito de um protocolo como Governo Angolano, através doInstituto Nacional de FormaçãoQuadros do Ministério da Edu-cação daqueles pais africano delíngua oficial portuguesa.

Otelo apresentou Dia Inicial na Pontinhatelo Saraiva de Carvalho,esteve no dia 22 de Marçono Posto de Comando do

MFA, no Regimento de Engenha-ria Um, na Pontinha, local ondehá 37 anos comandou as opera-ções da Revolução dos Cravos,para apresentar o seu livro O DiaInicial onde descreve alguns dosacontecimentos do dia 25 deAbril de 1974. Antes da apresentação, Otelo guioualunos do 6º ano da Escola BásicaGonçalves Crespo, da Pontinhanuma visita ao Núcleo Museológicodo Posto de Comando do MFA. Na mesa do evento, acompanha-ram Otelo Saraiva de Carvalho, oTenente Coronel Rodrigues dosSantos, 2º comandante do RE1, o

Ojornalista Joaquim Furtado, odirector-geral da editora Objec-tiva, Alexandre Vasconcelos e Sáe o vereador da Cultura a CMO,Mário Máximo. A exibição de um filme sobre arevolução antecedeu os discursos.Mário Máximo, referiu que oNúcleo Museológico restauradopela autarquia, «Foi pensado paraa cidadania, com o espírito demissão de serviço público, para apreservação do melhor que a histó-ria tem, o 25 de Abril».Alexandre Vasconcelos e Sá, desta-cou o facto de “O Dia Inicial” ser umlivro mais virado para os jovens, umlivro didáctico que fala, sobretudo,para um público adolescente.Joaquim Furtado, considerou que

«Esta foi também a revolução da rádioe do telefone fixo», recordando a his-tória de um dos militares carregarum saco de moedas para utilizar acabine telefónica na Sampaio e Pina,caso os telefones fossem cortados.

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01 Abril 2011 5NovaOdivelas

SEMINÁRIO: 3º Sector, Contributos para a Inovaçãona próxima edição.

DIRECTAS

Assembleia-geral da CRPI Realizou-se no passado sábado aAssembleia-geral Ordinária da Co-missão de Reformados Pensionistase idosos da Póvoa de Santo Adriãoque tinha como principal ponto emdiscussão a votação das contasrelativas ao exercício de 2010.Francisco Pires, presidente dadirecção, informou as seis dezenasde associados presentes que o re-sultado positivo de mais de 20.000euros possibilita à instituição ter asfacturas todas em dia mas que adivida do edifício e à câmaramunicipal relativa ao pagamentoda água e electricidade (vinda demandatos anteriores) continua aobrigar a CRPI a ter uma gestãomuito apertada e cuidadosa.A renegociação de vários contratos,nomeadamente com as empresasprestadoras dos serviços de refei-ções e manutenção dos elevadoresbem como o combate ao desperdí-cio permitiu este resultado posi-tivo. As contas foram aprovadaspor unanimidade e aclamação.Francisco Pires agradeceu atodos os elementos dos órgãossociais o trabalho realizado du-rante o difícil ano de 2010 mos-trando-se optimista quando aofuturo prometendo continuar alutar por uma CRPI melhor.

Soltem a Poesia queHá em VozCerca de 90 pessoas assistiram nodia 25 de Março a mais um espec-táculo Soltem a Poesia que há emVoz… na Biblioteca D. Dinis. MárioMáximo, vereador da Cultura evice-presidente da edilidade tam-bém esteve presente.O espectáculo consta de leiturasencenadas, acompanhadas porvários géneros musicais, inter-pretados por elementos dabiblioteca. Foram apresentadostextos de poetas portugueses,como Luís de Camões, FernandoPessoa, David Mourão Ferreira,Miguel Torga, e Irene Lisboa,entre outros.

Avós e netos Cerca de 160 alunos do Clube doMovimento – desporto sénior de Odi-velas acompanhados por 30 crianças,participaram no Passeio MimosaAvós e Netos, inserido na 21.ª MeiaMaratona de Lisboa, promovida peloMaratona Clube de Portugal.

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PODER LOCALEDUCAÇÃO

Crianças da Cassapia sofrem para ir à escola

problema. O vereador disseainda que as imagens da situa-ção podiam ser vistas na repor-tagem já publicada na NO TV. A vereadora da Educação,Fernanda Franchi, na mesmareunião, informou que acâmara de Odivelas fez umlevantamento casa a casa econhece bem a situação masque «Há 62 famílias que prefe-rem ter os filhos no concelho deLisboa porque têm lá os seusempregos e torna-se mais fácillevar as crianças». A vereadoradisse ainda que fez reuniõescom a Rodoviária de Lisboapara encontrar uma solução detransporte mas que a empresanão deu resposta. Neste momento, segundo Fer-nanda Franchi, a câmara está atentar encontrar outra soluçãoque passa pela utilização de umaviatura da Associação de Pais eEncargados de Educação daEscola Básica do Olival Bastopara levar as crianças para essaescola e para a Carlos Paredes.

sta situação arrasta-se há jávários anos e há cerca deum ano que o vereador

Paulo Aido levantou o problemapela primeira vez em reunião daCâmara Municipal de Odivelas.Voltou a fazê-lo mais três vezes,sendo a última na reunião públicarealizada esta Terça-feira.Para conhecer melhor a situação aequipa de reportagem do NovaOdivelas e da NO TV acompanhouo vereador Paulo Aido e as crian-ças num desses percursos, tendoconstatado que para além doscerca de 600 metros que têm depercorrer a pé, para cada lado, àchuva ou ao sol, com escuro nosmeses de inverno, estão aindasujeitas a vários perigos que têm aver com curvas de pouca visibili-dade, falta de passeios, de passa-deiras de peões ou de iluminaçãopúbica em alguns troços. Num extremo do concelho, oBairro da Cassapia está encostadoà estrada de divide os concelho deOdivelas e Lisboa, nas freguesiasde Olival basto e Galinheiras.Como a escola a que pertencem,no Olival Basto, fica mais longe ecom descidas e subidas muitoíngremes e sem qualquer trans-porte público nesse percurso, ospais optam por colocar os filhos naescola Maria de Lurdes DeusRamos, nas Galinheiras, que dista

Henrique [email protected]

Cerca de 20 crianças dos 4aos 9 anos do bairro da Cassa-pia, na freguesia de OlivalBasto, têm de percorrer diaria-mente cerca de 1.200 metrosa pé só para poderem ir áescola. Num extremo doconcelho de Odivelas, estãolonge das escolas do seuconcelho e o bairro não éservido por transportes públi-cos colectivos. A escola dasGalinheiras fica mais pertomas o perigo pode espreitar.

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600 metros do bairro, com as difi-culdades que já referimos.Soraia Martinho tem três filhosnesta situação. Todos os diasacompanha os filhos à escola edisse-nos que há alguns perigosneste percurso, sem sinalização esem passadeiras. «Há condutoresque passam com muita velocidade». Sónia Silva tem três filhos. Dois naescola das Galinheiras e um naSecundária de Camarate. Tambémrefere a situação de perigo a queas crianças estão sujeitas nestepercurso, onde, segundo referiu, jáhouve atropelamentos e diz que«Se podem vir buscar-nos paravotar quando há eleições tambémpodem vir buscar as nossas criançaspara estudar no concelho de Odive-las». Queixa-se de falta de apoio ede ter de pagar o passe para a suafilha ir para a escola de Camarate.«Dizem-me que tire a minha filhade Camarate e passe para Odivelasmas eu não quero a minha filha avir a pé pelo meio do mato. Nempensar ela só tem 12 anos». Jose-fina Guicho, da Associação de Pro-prietários do Bairro da Cassapiaconsidera natural que os paisrecorram à escola das Galinheirasporque o bairro está mais pertodesta escola do concelho deLisboa, mas sublinhou a dificul-dade dos acessos, que no invernoainda se tornam piores aliados asituações de assalto que já se veri-ficaram. Reconheceu que a juntade freguesia não tem condiçõespara os transportar para a escolabásica do 1º ciclo do Olival Bastoou para a Carlos Paredes e PedroAlexandrino. «Todos damos umolhinho pelas crianças mas isso nãobasta e penso que a situação deviaser resolvida com urgência».Com uma mercearia à entrada dobairro, Josefina Guicho vaiouvindo as opiniões dos morado-res e disse-nos que as pessoas nãose importavam de ter os filhos nasescolas do concelho de Odivelas,onde pertencem, mas nesse casoteria de haver um transporte. Asolução podia passar, segundoJosefina Guicho, por a CâmaraMunicipal de Odivelas disponibili-zar algumas das suas carrinhaspara esse efeito. «No ano passado

vieram cá umas professoras amando da câmara de Odivelas, fize-ram o trajecto das crianças mas nãosei como a situação ficou». No local ouvimos também o verea-dor Paulo Aido que sublinhou quelogo no início do mandato, em 2009,sinalizou esta situação tendo inqui-rido os vereadores «Que têm respon-sabilidades directas nesta questão eaté hoje, já estamos em 2011, oproblema continua exactamente namesma». Paulo Aido voltou a levan-tar a questão nas reuniões de 25 deJaneiro, 22 de Fevereiro e 27 deMarço. O vereador defende que«Com um pouco de boa vontade seriapossível a câmara encontrar umasolução», que poderia passar peladisponibilização de transporte comrecurso a carrinhas da autarquia. Paulo Aido sublinhou que «Ascrianças deste bairro são dupla-mente marginalizadas. Por um ladonasceram e vivem num bairro muitoproblemático e onde falta quasetudo, para não dizer que faltamesmo tudo. São crianças que difi-cilmente serão felizes e poderão vira realizar-se como nós gostaríamosque os nossos filhos se realizassem.Para além de tudo isso, que é umdireito natural destas criançasainda são penalizadas para teremacesso ao ensino e à educação». Como já referimos na reuniãopública desta Quarta-feira o verea-dor voltou a colocar a questão,dizendo que em reuniões anterio-res a presidente da câmara de Odi-velas, Susana Amador, se tinhacomprometido a encontrar solu-ções,nomeadamente junto da câ-mara de Lisboa, mas que até agoranão tinha ainda sido resolvido o

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Reportagem na NNOO TTVVwwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..ttvv

Projecto MTCARDConvidam-se todos os comerciantesda freguesia da Pontinha para a Ses-são de Apresentação do projectoMTCARD – o cartão que ajuda ocomércio local, que vai ter lugar às19h30 do dia 07 de Abril no SalãoNobre da Junta de Freguesia.

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NovaOdivelas

O padre Salustiano prosseguiu:- Depois, já me pediu se eu arranjo maneira de trazer paracá os dois irmãos mais novos, que ficaram na aldeia.- Padre Salustiano, espero que não esteja a contar comigopara essa tarefa, porque receio bem que a minha presença,de novo, no Cambondo, seja algo de indesejável.

XVPor aqueles dias, apareceu, em Lóvua, uma camio-neta, em que vinham empoleirados vários homenscom bandeiras do MPLA.O comando do sector já tinha avisado que, tendo ces-sado as hostilidades, os movimentos de libertação apa-reciam agora, decididamente, à luz do dia e que iriamcomeçar a sua propaganda política entre as populações.Existiam, porém, regras, que as direcções dos movi-mentos conheciam e prometeram cumprir e que ocomando do sector se encarregou de transmitir atodos os destacamentos.As acções públicas mais notórias tinham que serdadas a conhecer aos comandos locais das forças deordem públicas, que continuavam a ser os centrosadministrativos tradicionais e os destacamentos doexército português, onde existissem.Era o caso da abertura de sedes e delegações. Comícios e sessões de esclarecimento deviam ser co-municados e autorizados pelas mesmas autoridades.Naquele dia, em Lóvua, o elemento mais categori-zado daquela comitiva do MPLA foi à sede do desta-camento e informou Luís Morgado que pretendiam,primeiro, distribuir alguma propaganda políticaentre a população e, depois, fazer uma sessão deesclarecimento, seguida de recrutamento de mili-tantes para o movimento, agora partido político.Luís Morgado lembrou-lhe as obrigações e regras quea situação impunha e assinalou, especialmente ostrês requisitos mais importantes a observar:1º - Não era permitido, durante as acções de propa-ganda, que os activistas fossem portadores de qual-quer tipo de arma;2º - Não era aconselhável consumir, ou tolerar o consumo,de bebidas alcoólicas, durante as mesmas acções;3º - Também não era aconselhável ter comporta-mentos verbais ou físicos que levassem ao surgi-mento de brigas entre os activistas e os assistentesou outros elementos das populações.Luís Morgado não deixou de salientar as especiais respon-sabilidades dos dirigentes para que fizessem pedagogiacom os seus companheiros em relação a estas questões.Camusenge e todos os soldados africanos que esta-vam no destacamento, inscreveram-se no MPLA.Correr. Fugir. Vale a pena? Fico-me. A pacassa (18)enroscou-se-me na perna. Ou foi a cobra? A dor nãotem cor. E Benilele? Oxalá esteja lá. Onde? Precisodela. Quem mais precisa dela? A Lunda? Angola?Lama. Só lama. Não consigo sair. O melhor é desistir.Morrer. Vou ao fundo. O que é aquilo? Não, não estoumorto. Os mortos são as pacassas. Preciso de des-maiar. Não consigo. Não quero sentir mais nada. En-trar no vazio. Num vazio qualquer. Ficar quieto. Paranão sentir as dores. Não me largam. Sufoco. Ondeestá o espaço que me pertence? Longe? Muito longe.

XVIAntes do Natal de 1974, o encarregado da mina, emLóvua, resolveu fazer uma festa para o seu pessoal epara a população em geral.Ia convidar, também, algumas autoridades tradicio-nais das redondezas.A festa constaria, basicamente, num grande chur-rasco ao ar livre.Comentando os preparativos com Luís Morgado oencarregado disse-lhe que, para o churrasco ser maistípico, iriam caçar pacassas e utilizá-las.Tinha notícia que andava uma manada delas algunsquilómetros ao sul de Lóvua.A zona tinha acesso, quase total, por estrada. Comohavia vários dias que não chovia, sabia que não existiamuita lama no percurso o que permitia uma desloca-ção sem grandes problemas. Motivo, aliás, pelo qual setinham decidido pelas pacassas, pois, caso contrário,teriam que comprar alguns bois domésticos.Assim, iriam dois camiões, para mais rápida deslo-cação e para o transporte da caça abatida.Dado que a situação envolvia deslocação de pessoalarmado e porque, em geral, podia gerar algum mal-entendido, pedia a Luís Morgado que cedesse algumatropa para acompanhar a caçada.

(18) Pacassa – Búfalo africano.

11KalungaPré publicação semanal da novela de João CarvalhoPode haver luz.

Num momento em que a esperançae as expectativas andam em baixa,há que reflectir e fazer das dificulda-des uma mais-valia. Só assim pode-remos promover a mudança e comela encontrar as soluções que nospermitam inverter esta tendência.Acredito que podemos voltar acendera luz da esperança.

Miguel Xara Brasil

ortugal está pobre, está endividado, estádescrente, está triste e sem esperança,este é o sentimento generalizado dos

Portugueses. Há várias razões para que talaconteça, não vou agora aqui enumerá-las,muitas delas são do conhecimento geral e dosenso comum, mas uma coisa é certa, paraalterar este paradigma que é o que importa énecessário antes de mais ter a consciência quealgo tem que mudar e que essa mudança é daresponsabilidade de cada um de nós. Não nospodemos demitir, pensado que eles só por eles,como é costume dizer quando nos referimosaos nossos governantes, sozinhos alterarão oque quer que seja.Mudança é uma palavra muito fácil de sepronunciar, usamos e abusamos dela, mas arealidade aponta para a constatação que a suaaplicabilidade é de extrema complexidade. Estaacarreta sempre desconforto porque associadaa ela está geralmente presente o risco e umesforço suplementar. Na grande maioria dasvezes só a aceitamos quando a tal somosempurrados, forçados ou obrigados.Se isto é verdade para cada um de nós, imagi-nemos a dificuldade da uma mudança colectivano País, é vital. Uma coisa é certa, nestemomento perante o cenário que enfrentamossó há uma alternativa: A mudança.Nunca fizeram tanto sentido as expressões quetodos nós proferimos e ouvimos, tais como,«Tem que mudar tudo», «Há muito coisa paramudar» e «Isto tem que mudar», contudo para quealgo comece verdadeiramente a mudar temostodos nós (individualmente) aceitar mudar.Temos que ser mais interventivos, participati-vos, opinativos, construtivos, exigentes, analíti-cos, mais racionais e menos emocionais,mesmo que isso implique algum risco. Só assimpoderemos alterar o paradigma em que Portu-gal mergulhou, repor a responsabilização, amoralização do estado, da justiça social e fiscal.Não nos podemos escudar em frases tão sim-ples como estas, «Eu sou um, nada posso fazer».Este é o caminho mais fácil e cómodo que cadaum pode seguir, porém podemos ir mais além,basta utilizarmos a nossa área de intervenção.Este é o enorme desafio que temos pela frente,como diz o Padre Vasco Pinto Magalhães, «É fácilver as injustiças no mundo e gritar contra elas, mastudo passa pela minha e pela tua vontade de lutar».

A Mudança

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Dualidades

«Março, Marçagão. De manhã cara de ouro à tarde escuri-dão». Esta é uma expressão ancestral, frequentementeutilizada pelos conterrâneos do meu progenitor a seguiràs agruras do Inverno. Mal bendizem e exaltam a natu-reza pela luz solar que pelas manhãs se entranha atra-vés das frinchas das paredes, nos sobrados das casasgraníticas, anunciando a brandura da temperatura, maslogo escarnece da promessa anunciada com nuvenscarregadas no céu, despejando torrentes de água paraas serras e para os campos.De facto, este mês de Março, para além de dar susten-tabilidade àquela expressão é um mês trágico para ahumanidade. Desde o terramoto do Japão, cujas conse-quências ultrapassam, para já, a inteligência humana,passando pelos levantamentos populares dos povosoprimidos do mundo árabe, contra os tiranos que,imagine-se, algumas forças políticas, supostamentedefensoras dos direitos humanos ou silenciam a barbá-rie cometida contra esses povos ou continuam a apoiaresses tiranos. Irmanam-se na incongruência com esteMarço, Marçagão que não satisfeito com o rasto dedestruição e miséria, trouxe-nos, ainda, notícias dachuva de rockets, arremessados de Gaza sobre o sul deIsrael, matando, diz a imprensa, com indiferença, colo-nos, como se os colonos não fossem seres humanos,esvaziando a convicção dos que procuram a paz entreIsrael e a Palestina, culminando estas adversidades como pedido de demissão do primeiro-ministro.É uma adversidade a demissão do primeiro-ministro emdemocracia? Não. No entanto o timing não nos parece omais ajustado. A situação de catástrofe a que fomos con-duzidos a que se junta a necessidade de mais pedidos deempréstimos até Junho para pagar dívidas entretanto ven-cidas, deveria ter contido os nossos políticos de tacticismoque nos pode conduzir à bancarrota, mas José Sócrates e ogoverno ao esconder o PEC IV da Assembleia da República,do presidente e dos parceiros sociais e ao decidir ausen-tar-se do debate de Quarta-feira, dia 23, na assembleia,desprezando a casa que constitucionalmente representao povo português, intuiu-me a convicção de que fez tudoisto para se demitir, justificando-se com argumentos quenos vão infernizar na campanha eleitoral, culpabilizandoos outros pelos seus erros. Se esta argumentação for utili-zada a sua sustentabilidade é uma verdadeira falácia. Oproblema não é o PSD, que deu todas as condições, confir-madas pelo próprio primeiro-ministro, nos vários PEC eOrçamento de Estado de que eram suficientes. Mas nãoeram e não são para este e para qualquer governo, porquenão foram criadas as reformas que permitam um cresci-mento sustentado, porque se continuarmos a crescer aoritmo da última década, não só não amortizamos a dívida,como tenho dúvidas de que sejamos capazes de pagar osjuros da dívida acumulada.Resta-nos uma esperança: diálogo! Porventura, nunca,como agora, o país precisou tanto de diálogo. De diá-logo, solidariedade e seriedade e como o mês de Marçose esfumou, espero, também, que se esfumem dospolíticos a convicção da verdade única e que a partilhados saberes nos conduza, pelo menos, à esperança deque num período de mais ou menos 10 anos, possamosjuntar à esperança a certeza de que valeu a pena ossacrifícios a que fomos sujeitos.

DiálogoPaula Paçó

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ACTUALIDADE

Na reunião pública da CâmaraMunicipal de Odivelas realizadana Terça-feira, foram aprovadasalterações ao Regulamento dosHorários de Funcionamento dosEstabelecimentos Comerciais eao Regulamento do PDM e o for-necimento de pequeno-almoço elanche aos alunos do ensinobásico do concelho.

tinha mandado a todos os verea-dores. Embora não tenha refe-rido o conteúdo do e-mail oNova Odivelas apurou que nessamensagem Susana Amadormanifestava a sua tristeza pelofacto de ter havido uma fuga deinformação depois de ter pedidoque o assunto não fosse comen-tado para o exterior. A presi-dente refere ainda nesse e-mailque a democracia tem regras.O vice-presidente da Câmara,Mário Máximo também conside-rou deplorável a transcrição emnotícia de jornal de diálogoshavidos nessa reunião e que eralegítimo o direito da presidenteda câmara a ficar indignada coma situação. Disse ainda nuncafazer comentários sobre a comu-nicação social «Mas às vezes édifícil não o fazer. Alguns sãojornalistas outros são leitores».

Utilização do Multiusosquestionada

O vereador Paulo Aido apresentouum Voto de Pesar pela morte deArtur Agostinho, que foi aprovadopor unanimidade e propôs que onome do comunicador fosse dadoa uma artéria, praceta ou rotundado concelho.Paulo Aido recomendou que sejaapresentada à câmara a grelha deeventos em perspectiva e definiti-vamente agendados para o novopavilhão multiuso que tem, segu-

ramente, encargos mensais eleva-dos. «É importante conhecer aproposta de modelo de gestão paraque se revele transparente a formacomo se realizam os objectivosdestinados àquele equipamento».O vereador Rui Francisco leuuma Declaração Política sobre oPEC IV onde se lia que «Este PECapertaria ainda mais o garroteque estrangula o país e o povo,implicando mais cortes aos orça-mentos das empresas públicas,novos cortes nas prestações sociaise no subsídio de desemprego, oprolongamento do congelamentodo Indexante de Apoio Social(IAS), o corte e diminuição realdas pensões e novas diminuiçõesnas comparticipações e apoio àsaúde, o agravamento dos impos-

Henrique [email protected]

tos sobre o trabalho e pensões, oaumento do IVA em bens alimen-tares e outros bens essenciais, aredução de verbas para a admi-nistração central, no sectorempresarial do estado, nas autar-quias e nas regiões ao mesmotempo fomentava a política deprivatizações e concessões, aliberalização de diversos sectores,que deixava intocáveis os grandesgrupos económicos e a banca».

O vereador Hugo Martins apre-sentou um Voto de Congratula-ção, que foi aprovado porunanimidade pela participaçãoda selecção Portuguesa no Cam-peonato da Europa de AtletismoPista Coberta para a deficiência.O vereador falou ainda da situa-ção do Odivelas Futebol Clube,informando da decisão de liqui-dação do clube, conformenoticiámos na última edição. Foram levantadas questões rela-cionadas com infiltrações de águanas instalações da nova Unidadede Saúde Familiar da Ramada,com um pedido de transportesapresentado pela AssociaçãoComunitária Infantil e Juvenil daRamada, que desapareceu nosserviços municipais e com o

Reportagem do Nova Odi-velas contestada pelosvereadores

Ilídio Ferreira abriu as interven-ções comentando a publicação noNova Odivelas de excertos de in-tervenções tidas numa reunião ex-traordinária da CMO que não foiaberta ao público nem aos jorna-listas. O vereador pretendia sabercomo é que o jornalista teveacesso a essa informação. Dissenão repudiar a atitude da fonte deinformação mas que «A CDU nãoalinha nessas situações». Também o vereador Paulo Aidose referiu ao assunto conside-rando a situação lamentável.Disse que estava solidário coma presidente da câmara e quetinha respondido nesse sentidoao e-mail que Susana Amador

Grandes superfícies podem abrir ao Domingo à tarde PODER LOCAL

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VERDADE

RIGOR

ISENÇÃO

AMBIENTE:Verdadeiro crime ambiental emdenúncia na próxima edição.

01 Abril 2011 9NovaOdivelas

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Grandes superfícies podem abrir ao Domingo à tarde

Centro de Dia do Bairro de SantoEloy, situações que desenvolvere-mos em próxima edição.

«Rude golpe no comérciolocal»

Nesta reunião a câmara aprovoucom os votos favoráveis do PS ePSD e os votos contrários daoposição a proposta de alteraçãoao Regulamento dos Horários deFuncionamento dos Estabeleci-mentos Comerciais que autorizaas grandes superfícies comer-ciais (mais de 2.000 m2) a abri-rem aos Domingos e Feriadosentre as 06h00 e as 24h00.Para o vereador Paulo Aido estamedida é «Lesiva da sobrevivên-cia do pequeno comércio do

mento de pequenos negócios e odesemprego de mais de 37 milpessoas só em 2010. Também o vereador IlídioFerreira contestou este alarga-mento de horário dizendo que«É a desagregação das famílias».Para o vereador da CDU «Traba-lhar ao Domingo à tarde écrime». Em Declaração de Voto aCDU considera que «O PS noGoverno, em Julho passado eagora o PS na câmara municipalcedem uma vez mais aos interes-ses da grande distribuição, aca-bando com as poucas restriçõesque a lei previa para as superfí-cies comerciais com mais de 2 milm2, autorizando a sua aberturanas tardes de domingos e feria-dos, desferindo assim mais umrude golpe na situação de pro-funda crise em que se encontra ocomércio tradicional e os micro,pequenos e médios comerciantes».Para os vereadores da CDU «Estaé uma decisão feita à medida dosgrandes grupos económicos que,não satisfeitos com a escandalosaacumulação de lucros dos últimosanos e o poderoso movimento deconcentração que levou a que 4grupos económicos dominemmais de 80% do comércio reta-lhista nacional – um sector que sóna última década viu abrir maisde 4 milhões de m2 de área brutacomercial – procuram impor oesmagamento do comércio tradi-cional, abrindo sem restriçõesnovas unidades de grande distri-buição e liberalizando horáriosalargados aos domingos e feria-dos todo o dia».A CDU disse ainda que «Em2010 quase 12 mil empresas decomércio encerraram, perderam-se entre 10 a 12 mil empregos,que não contabilizados porque“os sócios gerentes não são consi-derados para efeito de desem-prego” e no segundo semestrepassaram a fechar 50 lojas por

dia, mais 10 diariamente que noprimeiro semestre, ou seja antesda publicação desta Lei».A discordância expressa peloSindicato dos Trabalhadores doComércio, Escritórios e Serviçosde Portugal (CESP) e por algu-mas juntas de freguesia do con-celho de Odivelas também éreferida na declaração da CDU.

PDM pode vir a estarconcluído este ano

Nesta reunião foi tambémaprovada a Proposta de Refor-mulação da Alteração ao Regu-lamento do PDM, nos seusartigos 8.º, 45.º e 54.º que con-tou com os votos contra da CDUque em Declaração de Votoafirma ser «Um voto de princípioe coerência política, já que,passados mais de 12 anos depoisda criação do Município deOdivelas, quando uma das pri-meiras obrigações dos seus órgãosera desde logo a elaboração dosinstrumentos regulamentaresnecessários ao correcto e ade-quado planeamento e gestão, noquadro das suas atribuições ecompetências, é agora proposto aeste executivo aprovar umconjunto de alterações ao Regula-mento do PDM de Loures, umPlano que entrou em vigor hámais de 15 anos e que já estavaem fase de revisão quando oConcelho de Odivelas foi criado,por já nessa altura se entendernecessário e indispensável a suaadequação e ajustamento àsnovas necessidades e realidadesterritoriais». A CDU considera prioritária a ela-boração de um PDM para Odivelas«Enquanto instrumento estratégicocapaz de responder cabalmente aosnovos desafios que se colocam a esteterritório, enquanto nova realidadeadministrativa».

concelho de Odivelas» e quecom a sua aprovação «A câmaraperde uma oportunidade emdefender o pequeno comércio».O vereador manifestou a suaestranheza pelo facto de esteexecutivo municipal «Que propa-gandeia uma agenda para odesenvolvimento visitando ospequenos e médios comerciantes»,venha agora «Oferecer-lhes aconcorrência massiva das grandessuperfícies». O argumento apresentado deque este alargamento de horárioiria criar emprego foi contra-riado por Paulo Aido que apre-sentou números do InstitutoNacional de Estatística e daConferência Episcopal Portu-guesa, que indicam o encerra-

Em entrevista à NO TV o verea-dor Paulo César Teixeira expli-cou que esta alteração «Visaessencialmente tomar algumasmedidas de carácter mais preven-tivo, decorrentes das últimasalterações legislativas que obri-gam a introdução de unidades deexecução que permitem que existauma reorganização do espaço pú-blico a intervencionar. Isso vaipermitir que a Câmara possafazer um planeamento maisefectivo e mais consequente». Segundo Paulo César a câmarapretende que o PDM estejaconcluído até ao final do anomas tal pode não acontecer porfactores externos, como foi a re-visão do Plano Regional deOrdenamento do Território daÁrea Metropolitana de Lisboaque atrasou o PDM de Odivelas.

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NO TV: Humberto Fraga fala do Odivelas F C nopróximo Desportivamente.

AGENDAFIM-DE-SEMANA [02 e 03 ABR]

SábadoANDEBOLSeniores: Gin. Odivelas ● Zona AzulJuvenis: Gin. Odivelas ● Bairro JaneiroIniciados: Gin. Odivelas ● Samora Correia

FUTEBOLJuniores: Benfica CB ● CACJuniores: Caneças ● UnidosJuniores: Odivelas FC ● SertanenseJuniores: Cacém ● Tenente ValdezInfantis: Mercês ● CACInfantis: Sanjoanense ● CaneçasInfantis: Torreense ● CaneçasInfantis: Domingos Savio ● Santa MariaInfantis: Tenente Valdez ● Bobadelense

FUTSALSeniores: Manjoeira ● FamõesJuniores: Arroja ● Quinta PinheiroJuniores fem.: Alhandra ● ES RamadaJuniores: PSAAC ● Quinta LombosJuvenis: Sassoeiros ● ACOJuvenis: Arroja ● BarroenseJuvenis: Silveirenses ● Bons DiasIniciados: Benfica ● ACOIniciados: Bons Dias ● ArrojaIniciados: AMSAC ● Casal RatoIniciados: Metralhas ● GROBIniciados: CAD ● PatameirasInfantis: AMSAC ● Bons DiasInfantis: Quinta Lombos ● Casal RatoInfantis: GROB ● PSAACEscolas: Oeiras B ● Bons DiasEscolas: Santana ● Casal RatoEscolas: PSAAC ● Patameiras

HÓQUEI EM PATINSSeniores: Leiria e Marrazes ● Gin. Odivelas

DomingoANDEBOLInfantis: Loures ● Gin. Odivelas

FUTEBOLSeniores: Carcavelos ● CACSeniores: Malveira ● Odivelas SADJuvenis: CAC ● BelenensesJuvenis: CAC ● BelasJuvenis: Caneças ● LouresJuvenis: Oeiras ● Odivelas FCJuvenis: Mafra ● Tenente ValdezIniciados: Sporting ● CACIniciados: Alhandra ● CACIniciados: SJ Brito ● Odivelas FCIniciados: Odivelas FC ● Sacavenense

FUTSALSeniores fem.: Juv. Castanheira ● CaneçasInfantis: ACO ● Arsenal AlvercaInfantis: Vilarense ● PatameirasEscolas: Arroja ● VilarenseEscolas: José Mira ● GROB

RESULTADOSFIM-DE-SEMANA [26 e 27 MAR]

ANDEBOLJuvenis: Gin. Odivelas 23 ● 41 Pupilos ExércitoIniciados: Alavarium 24 ● 35 Gin. OdivelasInfantis: Mafra 29 ● 26 Gin. Odivelas

FUTEBOLSeniores: CAC 1 ● 2 Mem MartinsSeniores: Odivelas SAD 2 ● 1 TojalJuniores: Alhandra 1 ● 3 CaneçasJuniores: Alverca 4 ● 3 Odivelas FCJuniores: Tenente Valdez 2 ● 4 Fut. BenficaJuvenis: Sporting 5 ● 1 CACJuvenis: Enc. Olivais 2 ● 2 CaneçasJuvenis: Odivelas FC 1 ● 3 SacavenenseJuvenis: Tenente Valdez 3 ● 1 Fonte GradaIniciados: CAC 2 ● 2 CascaisIniciados: Carregado 3 ● 0 Odivelas FC BIniciados: Lourinhanense 1 ● 2 Odivelas FCInfantis: CAC 2 ● 1 Sp. LourelInfantis: Caneças 0 ● 8 Tenente ValdezInfantis: Caneças 1 ● 1 Juv. CastanheiraInfantis: Santa Maria 0 ● 23 Enc. Olivais

FUTSALSeniores: Famões 2 ● 6 RangelSeniores fem.: Caneças 0 ● 5 PaulensesJuniores: Portela 3 ● 9 ACOJuniores: AMSAC 3 ● 5 ArrojaJuniores: Bons Dias [adiado] ForteJuniores: Casal Rato 4 ● 0 ACCJuniores fem.: ES Ramada 4 ● 6 CarnideJuniores fem.: PSAAC 0 ● 13 Leões Porto Salvo

DESPORTIVAMENTEDESPORTO ESCOLAR

CAPOEIRARodas abertasno Odivelas parqueO Odivelas Parque vai acolherrodas abertas de Capoeira, todosos últimos Sábados de cada mês.O primeiro evento aconteceu noSábado dia 26 de Março.As rodas abertas, gratuitas,estarão a cargo da AbadáCapoeira e podem ser frequen-tadas por pessoas de todas asidades, praticantes ou ex-prati-cantes da modalidade, desportis-tas em geral ou simples curiosos.O objectivo desta iniciativa é divulgara arte da Capoeira e fornecer aosalunos das escolas do projectoCapoeira nas Escolas, da divisão deeducação da Câmara Municipal deOdivelas, numa parceria com aAbadá Capoeira, um ponto deencontro para partilha de experiên-cias e prática da modalidade comalunos de outras escolas e graduados.A Capoeira é uma modalidade quecombina artes marciais, dança,música e desporto, implantada noBrasil no século XVI, sob influênciados escravos provenientes deÁfrica. Distingue-se pelos movi-mentos rápidos e complexos,utilizando pontapés golpes circu-lares e acrobacias.

FUTEBOLTorneio da Pontinhaapresentado hojeA conferência de Imprensa deapresentação da 30ª edição doTorneio Internacional de FutebolInfantil da Pontinha realiza-se hoje,dia 01 de Abril, com início às19h00 no Salão Nobre da Junta deFreguesia da Pontinha, Av. 25 deAbril 22a - Pontinha. Nesta conferência estarão presen-tes entidades oficiais autárquicas,antigos jogadores do CAC que senotabilizaram no futebol portuguêse o árbitro homenageado, PedroHenrique. O Torneio organizadopelo Clube Atlético e Cultural daPontinha tem este ano comopatrono o jogador internacionalCristiano Ronaldo.

Odivelas F. C. 8 x Venda doPinheiro 2Num jogo bonito para quem gostada modalidade defrontaram-se asEscolas A do Odivelas FutebolClube e do Venda do Pinheiro.Futebol bem praticado por jovensde 10 anos, com jogadas de bomrecorte técnico e com ligação entretodos os elementos da equipa doOdivelas, que já vem das escolas doclube de anos anteriores, pelo que,tiveram quem os soubesse condu-zir e ensinar-lhes as técnicas debom futebol.O Odivelas, começou por inaugurar omarcador logo nos primeiros minu-tos, vindo o Venda do Pinheiro, aconseguir a igualdade pouco tempodepois. O Odivelas, agarrou o jogo echegou ao intervalo a vencer porcinco bolas a uma.No segundo tempo, com algumassubstituições, baixou o ritmo, masmesmo assim o jogo teve maisgolos, chegando ao final com oOdivelas a vencer por 8 a 2. Boaarbitragem. António Mota

DIRECTAS

A equipa de Sub-18 masculina doOdivelas Basket defrontou noPavilhão da Escola Secundária daRamada a forte congénere doAtlético Clube de Portugal.Com um primeiro período em queos Odivelenses deram uma exce-lente réplica aos adversários

vindos da Tapadinha, pudemosassistir a momentos de grandeespectáculo com jogadas vistosase a concretização de cestos dedifícil execução. O parcial de 12-18 foi o mais proveitoso de todo ojogo. O segundo período trouxe umAtlético mais concentrado dificul-tando a vida ao da casa através deuma defesa agressiva e não foi deestranhar que ampliasse o resultadoaté aos 18-35.A segunda parte do encontromanteve-se com as mesmas ca-racterísticas com os treinadores aaproveitar para fazer rodar todosos atletas. O resultado final de 38-67 espelha bem a diferença entreos conjuntos mas o trabalho quetem vindo a ser feito pelo Odive-las Basket trará certamente embreve resultados mais positivos.No final da partida Ricardo

Exibição razoável diante de um adversário difícilGaspar, treinador do OdivelasBasket, referiu as dificuldades en-contradas pela sua equipa diantede um adversário bem mais fortemas estava agradado com a per-formance dos seus atletas.José Fraga, treinador do Atléticogostou do jogo e da exibição da suaequipa salientando no entanto oadormecimento dos seus jogadoresno 1º período. Deu ainda os para-béns ao Odivelas Basket pelo traba-lho que tem feito. A arbitragem dadupla Luís e Bruno Pereira não tevequalquer problema num jogo pau-tado pelo desportivismo entre todosos intervenientes. David Braga

BASQUETEBOL

o âmbito do Programa daActividade Física e do Des-porto na Escola promovido

pela Divisão de Educação daCâmara Municipal de Odivelasteve lugar na manhã de Sábado aprimeira edição da Corridinha daPrimavera que contou com aparticipação de alunos do 1º ciclodas escolas do concelho e foi oculminar das diferentes corridasrealizadas nas suas escolas.O evento teve lugar na Ecopistada Escola Profissional Agrícola D.Dinis, na Paiã e nele participaramdezassete escolas do concelho,num total 389 alunos, distribuí-dos por diferentes escalões, osalunos vencedores foram:Bambis Femininos – Fabiana

(300metros 1” 30”) Escola EB1Porto Pinheiro. Bambis Masculinos - Helvécio(300metros 1” 07”) Escola EB1Vale Grande.Benjamins A Femininos – AnaFernandes (500metros 2” 03”)Escola EB1 nº7 Odivelas.Benjamins A Masculinos - Henri-que Almeida (500metros 1”43”)Escola EB1 António Maria Bravo.Benjamins B Femininos – GlóriaMiqueia (700metros 3” 40”)Escola EB1 nº5 Odivelas.Benjamins B Masculinos – SérgioPasso (700 metros 3” 14”) EscolaEB1 nº5 Odivelas.Classificação por escolas:Escalão Bambis: 1ª Escola EB1Porto Pinheiro; 2ª Escola EB1 Olival

1ª Corridinha da Primavera

NBasto; 3ª Escola EB1 nº7 Odivelas.Escalão Benjamins A: 1ª Escola EB1nº7 Odivelas; 2ª Escola EB1 MariaLamas; 3ª Escola EB1 Mello Falcão.Escalão Benjamins B: 1ª EscolaEB1 nº5 Odivelas, 2ª Escola EB1António Maria Bravo; 3ª EscolaEB1 Maria Lamas.No final houve uma corrida/passeiopara país, familiares e professoresdos alunos, que contou com 73 par-ticipantes. A vereadora da Educa-ção, Fernanda Franchi, procedeu àdistribuição dos prémios colectivos.

FICHA DO JOGO

JOGO: OBC 38 - Atlético C. P. 67PAVILHÃO: Escola Secundáriada RamadaCOMPETIÇÃO: Campeonato Sub-18BasquetebolESPECTADORES: 30ÁRBITROS: Luís Pereira e Bruno PereiraMESA : Rita Mendes e TomásPARCIAIS : 12-18, 6-17, 11-14 e 9-18MVP (OBC) – Ricardo Catumbela

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24 HORAS DE NOTÍCIAS

www.novaodivelas.tv

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A equipa de benjamins do PSAACdeslocou-se ao sempre difícilpavilhão do Milharado com assuas reduzidas dimensões paradefrontar a equipa local em maisum jogo a contar para a 2ª fase dorespectivo campeonato.Com a táctica bem delineada oscomandados de João Marçal eAdriano Torres foram irrepreensí-

veis na forma de jogar conse-guindo durante quase todo oencontro pressionar a equipaadversária fechando as linhas deremate o que obrigou muitasvezes o Milharado a perder a bolae consequentemente tivesse pou-cas oportunidades de golo. Já ospovoenses construíram jogadasde belo efeito, mesmo atendendoàs dificuldades de um recinto compouco mais de 15 metros delargura obtendo 2 tentos e des-perdiçando outras tantas ocasiões

Espectáculo enorme praticado por pequenosgrandes atletas

flagrantes de golo. A vitória doPSAAC não merece assim contes-tação. No final da partida foinotório o cansaço dos jogadoresutilizados por ambas as equipasmercê da entrega total destes adar um verdadeiro exemplo decomo deve ser praticada esta mo-dalidade. Empenho ao máximomas sempre com desportivismo. De realçar ainda o exemplar com-portamentos do público presente nasua maioria pais afectos à equipa daPóvoa que apoiou os seus atletas doprincípio ao fim proporcionandoum ambiente fantástico.Parabéns a todos os intervenien-tes que mais uma vez fizeram deum jogo uma verdadeira festa!Boa arbitragem de Nuno Barbosa.David Braga

FUTSAL

FICHA DO JOGO

JOGO: Milharado 0 – PSAAC 2PAVILHÃO: Pavilhão do MilharadoCOMPETIÇÃO: Campeonato Distrital,Benjamins - FutsalESPECTADORES: 30ÁRBITRO: Nuno Barbosa

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01 Abril 201112 NovaOdivelas

EMPREENDEDORESPUBLIRREPORTAGEM

icardo Martins é o admi-nistrador da Pedago para oISCE e falou-nos desta

instituição que, como todas asinstituições de ensino superiorem Portugal, passou recente-mente por um processo de rees-truturação devido ao Tratado deBolonha, assinado por 46 paíseseuropeus e que, entre outrasquestões, permite uma mobili-dade de estudantes por todo o es-paço europeu de ensino superior.

Corpo Docente como motor dedesenvolvimentoEsta reestruturação tornou o ISCEmais profissional, com uma orga-nização mais estruturada e comum envolvimento crescente dosprofessores, disse-nos RicardoMartins. «Temos na presidênciado ISCE, o Professor Doutor LuísPicado, pessoa em quem tenhototal confiança e que coordenauma equipa de professores queassumem o seu papel como motorde desenvolvimento da institui-ção, ou seja não temos aquilo quedurante muitos anos aconteceuno ensino em Portugal, onde odocente se limitava a dar aulas.Hoje temos os professores inte-grados nas diferentes estruturasinstitucionais, a desenvolveremdinâmicas paralelas à dinâmicaformativa e isto faz com que acre-ditemos que a instituição está nobom caminho».

Cursos com grande taxa deempregabilidadeHoje o ISCE tem quatro departa-mentos: Ciências da Educação,Ciências do Desporto, Turismo eSocial e Cultural, que possuemum conjunto de ciclos de estudo,

licenciaturas e mestrados que«São cursos com uma taxa dempregabilidade muito elevada nosprimeiros seis meses. Não há prati-camente nenhum profissional for-mado pelo ISCE no desemprego».

Inovação tecnológicaO ISCE tem um posicionamentodiferente no mercado. «Estamosinseridos num concelho periféricoa Lisboa, com um grande cresci-mento populacional nos últimosanos, essencialmente através daradicação de casais jovens. Con-siderámos que o nosso estudanteseria da classe média e por issoas nossas propinas são compara-tivamente mais baixas que dasinstituições congéneres. Apostá-mos também na inovação tecno-lógica. Os nossos estudantes hoje,para além das aulas presenciais,práticas e laboratoriais, têm umaplataforma de ensino à distanciaque lhes permite gerir o seu ritmode estudo e de aprendizagem.Hoje o nosso estudante vem menosvezes à instituição, mas quandovem o seu tempo é melhor aprovei-tado com a vivência de experiênciasformativas diferentes das que tinhaanteriormente».

ISCE uma instituição de prestígiono mundo do ensino

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Há quase quarenta anos emOdivelas, o Grupo Pedago éprovavelmente o únicoprojecto intergeracional dopaís com instituições quecomeçam berçário e vão até aoensino superior. Deste uni-verso faz parte o InstitutoSuperior de Ciências Educati-vas (ISCE) com instalações emOdivelas, Felgueiras e Man-gualde e agora a abrir camin-hos também no mundolusófono.

Cerca de 10% dos estudantes doISCE têm bolsas de estudo atri-buídas pelo Governo «O que lhespermite, mesmo com dificuldadeseconómicas, frequentar o ensinosuperior». Está provado que adeslocação de estudantes parafora do concelho de residência émais onerosa a nível financeiro,pessoal, profissional, (porquecada vez há mais trabalhadoresestudantes) e familiar. Hoje osestudantes de Odivelas e dos con-celhos limítrofes não necessitamde ir para Lisboa para ter umensino superior de qualidade. Istoaplica-se em larga medida aoscidadãos com mais de 23 anos,empregados ou não, que têmagora a possibilidade de frequen-tarem um curso superior.

Um olhar lusófono O ISCE quer também apostarfortemente nos países lusófonos.Ricardo Martins confessou-nosque «Essa aposta está no sangueda instituição. Sempre procurá-mos a ligação aos países de lín-gua oficial portuguesa devido àligação histórica entre Portugal eesses países. Desde a década de90 que temos ligações pontuaiscom esses países, nomeadamentecom Angola, Moçambique eGuiné-Bissau. Durante muitosanos atribuímos bolsas a estu-

dantes oriundos desses países». Actualmente Angola representacerca de 25% do volume denegócios anual do Grupo Pedago,número com tendência para cres-cer. «Estamos com apostas con-cretas no terreno e ainda nestesemestre poderá ser uma reali-dade a criação das Edições Pe-dago Angola. Sempre procurámosatrair para o projecto intelectuaisdos diferentes países de línguaoficial portuguesa e isto hoje évisto como um ponto forte». O projecto de formação em Angola éacompanhado por este projecto edi-torial que dá expressão ao que édesenvolvido ao nível da investiga-ção da investigação produzida. Mas a expansão da Pedago nomundo da lusofonia não se limitaa Angola. No dia 06 de Março,Ricardo Martins, em nome dae-dago, assinou um Protocolo paraum projecto de educação supe-rior em S. Paulo, no Brasil, «Ondeestá previsto um caminho comumpara Portugal e Brasil que seestenderá aos outros países delíngua oficial portuguesa».Esta será uma realidade já apartir de Junho. Há uma estraté-gia de triangulação Portugal/Brasil/ Angola, que será impor-tante para o nosso país mas oISCE tem também de olhar paraos restantes países lusófonos,

podendo o próximo projecto englo-bar Moçambique.

Uma instituição importante noconcelhoCom a sede e a principal activi-dade do ISCE na freguesia da Ra-mada, concelho de Odivelas, comose relaciona a instituição com oPoder Local Autárquico, perguntá-mos a Ricardo Martins. «Sempretivemos uma relação, quer pessoalque institucional muito positiva. OISCE funciona muito por objecti-vos. Estabelecemos objectivosanuais e temos toda a instituição acaminhar para alcançar esses ob-jectivos». O ISCE tem actualmente1.200 alunos, voltando a ultrapas-sar a histórica barreira dos mil quetinha conseguido entre 1996 e2000. «Para o universo do ensinosuperior em Portugal é muitoexpressivo e é natural que a autar-quia reconheça o nosso papel noconcelho». Muito recentementePais Martins, fundador do GrupoPedago, foi distinguido com aMedalha de Ouro do município. Para Ricardo Martins «A própria his-tória do município está muito asso-ciada à história da Pedago. Quandohá 39 anos a Pedago nasceu, com oExternato de Odivelas, ainda nãohavia cidade nem concelho e estazona pertencia à freguesia de Odive-las. Hoje temos a freguesia da Ra-mada, com um grande crescimentoà volta do campus educativo ondeestamos, sendo o nosso contributo epapel reconhecido pela autarquia,tanto nas palavras da doutora SusanaAmador como em actos concretos». No entanto para Ricardo Martinsisso não é suficiente. «Muitasvezes acabamos por olhar para asligações entre as autarquias e enti-dades locais em diferentes pontosdo país e verificamos que emergemprojectos em conjunto que em Odi-velas nunca foram possíveis. Sem-pre manifestámos o interesse àautarquia em ajudar na respostaàs lacunas existentes quantoao número de infra-estruturaseducativas do concelho.Ficámos espantados quando tivemosconhecimento de um projecto de-senvolvido pela autarquia com outraentidade de fora do concelho, paracriar um espaço educativo, tendo aautarquia dado um conjunto de con-dições que nunca deu à Pedago. Masacredito que o futuro ainda nos apro-ximará mais na consecução de pro-jectos comuns em prol do bem-estardos cidadãos deste concelho».

PUBLIRREPORTAGEM: A sua empresa no Nova Odivelas.Informe-se. Telemóvel: 925 429 118

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ÚLTIMA HORA

Demissões noNova Odivelas

undado em 1998, ojornal Nova Odivelaspassou em finais de

2004 para a titularidade daempresa de Miguel Ramos eLuísa Martins, tendo na al-tura sido nomeada directorageral Helena Figueira. EmJunho de 2007 Henrique Ri-beiro assumiu as funções dedirector de informação e dostítulos da empresa, Nova Odi-velas e Nova Região. Em Maiode 2010 nasceu a NO TV queficou também sob a direcçãode Henrique Ribeiro. Ao longo destes anos o NovaOdivelas tem-se pautado poruma linha de isenção e plura-lidade que nos tempos decorrem tem riscos elevados.Não dependente de nenhumgrande grupo financeiro oufinanciamento de estruturasinstitucionais ou políticas, oNova Odivelas tem sido man-tido pela carolice dos seusproprietários, Luísa Martins eMiguel Ramos. As actuais condições do paíse o agravamento da situaçãofinanceira geral levou a quese tornasse insustentável paraos seus proprietários a manu-tenção da empresa o quealiado a algumas pressõeslevou à decisão da venda daSimprus Press a um grandegrupo empresarial com inte-resses comerciais e políticosno concelho de Odivelas.Como a linha editorial que oNova Odivelas tem seguidonão é consentânea com osprojectos que a empresa tempara o jornal, os novos pro-prietários dispensaram osserviços do director de infor-

mação e da directora geral.Helena Figueira disse-nosque «Compreende a posiçãomas fica triste por abandonarum projecto que acompanhoudesde o início, onde criou laçosde amizade com os anuncian-tes que sempre apoiaram oNova Odivelas». A ex-direc-tora geral quis deixar o seu«Mais profundo reconheci-mento a todos os que colabo-raram com o jornal». Henrique Ribeiro tambémdisse compreender esta deci-são, sublinhando que «Eupróprio não estaria desposto aficar se não pudesse definir alinha editorial e os conteúdosdo jornal como até agoraaconteceu». No entanto, ma-nifestou-se «De certa formamagoado por ter de interrom-per um projecto onde se entre-gou de alma e coração, devidoa condições financeiras».O ex-director do Nova Odive-las sublinhou que vai conti-nuar a manter a amizade quetem com os ex-proprietários,Luísa e Miguel assim comocom todos os colaboradoresdo jornal.Afirmando que não vai aban-donar a profissão deixou noar a possibilidade de encararum novo projecto que possamanter as características deinformação do projecto queagora deixa.Henrique Ribeiro deixou umapalavra de agradecimento atodos os leitores, colaborado-res e instituições que ajuda-ram semanalmente a fazer doNova Odivelas a referênciaque é na informação local.

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A mudança de gerência da Simprus Press levou a quefossem demitidos dos seus cargos o director de infor-mação, Henrique Ribeiro e a directora geral daempresa Helena Figueira. A próxima edição do NovaOdivelas já será coordenada pela nova equipa entre-tanto nomeada pela administração da Simprus Press.

SER POETA É….

Participar no 1º Concurso doLiterário promovido pelo programada NO TV, Palavreando. Pode con-correr com poesia ou prova e haveráprémios para os três primeiros decada tema em cada escalão. Tiradúvidas consultando o regulamentoem www.novaodivelas.pt

Só tens até 31 de Abril.Está à espera de quê?

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Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória

[email protected]

SIMPRUS PRESS, COMUNICAÇÃO LDAAv. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || NIPC: 509 172 962 || DIRECTORA GERAL: Helena Figueira [[email protected]] TLM: 925 429 118 || DIRECTOR DE INFORMAÇÃO: Henrique Ribeiro[[email protected]] TLM: 962 646 230 || DIRECTORA FINANCEIRA: Manuela Escoval || PUBLICIDADE: [[email protected]] TLM: 925 429 118

NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de Odivelas Av. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || DIRECTOR: Henrique Ribeiro [[email protected]] || PUBLICIDADE: Helena Martins [[email protected]] TLM: 925 429 118 ||COLABORADORES: Eduardo Sousa, (Fotografia), Sérgio Mendonça (Desporto) || COLUNISTAS: Carlos Castro, Fernando Tudela, João Carvalho, Paula Paçó, Sofia Mendes, Teresa Salvado || CORRESPONDENTES: Olival Basto - Sara Sousa;Desporto - António Mota, David Braga, Pedro Beato, Sandra Braga || REGISTO NO ERC: 123252 || DEPÓSITO LEGAL N.º: 105904/9 || IMPRESSÃO: GRAFEDISPORT Impressão e Artes Gráficas, SA - Rua Consiglieri Pedroso, Casal de SantaLeopoldina Queluz de Baixo || DISTRIBUIÇÃO: Casa-a-casa Distribuidores Lda. || TIRAGEM DESTE NÚMERO: 20 mil exemplares - Interdita a reprodução de textos e imagens sem o devido consentimento. || As crónicas e artigos de opiniãoou de leitores são da inteira responsabilidades dos seus autores e podem não corresponder à orientação editorial do jornal.

1501 Abril 2011 NovaOdivelas

~~ FFllaasshh ddoo RReeiinnoo ~~~~ GGuuaarrddaa RReeaall ~~

Realmente!«No passado dia 21 de Março o Movi-mento Odivelas no Coração organizouum debate sobre a Violência Domés-tica, tendo sido convidados os seguin-tes oradores; Dr. Plácido Monteiro(Magistrado do Ministério Público),Drª. Dália Costa (Socióloga e DocenteUniversitária), Dr. Barra da Costa (Ex-Inspector da Polícia Judiciária),Comissária Luísa Monteiro (Directorado Contrato Local de Segurança deLoures) e uma representante da APAV,todos aceitaram o convite e participa-ram no mesmo com excepção darepresentante da APAV. Neste debatede grande qualidade em que todos osoradores deram a sua opinião acercada situação real e transmitiram contri-butos que de acordo com a sua visãopoderiam vir a melhorar algumas res-postas relativamente aos casos denun-ciados, houve no entanto a denúnciado Dr. Barra da Costa relativamente àAPAV e outras entidades que estãomais preocupadas com o lobbie depoder do que com a resolução dos pro-blemas e manifestou ainda a sua desi-lusão por a APAV não estar presentepara a confrontar com alguns procedi-mentos. Neste debate denunciou-seum caso que o Movimento Odivelasno Coração está a acompanhar e infe-lizmente poucos dias depois essavítima foi de novo agredida e como lhecompetia participou à polícia, foi aohospital e à Segurança Social e teve deser retirada de casa para dormir comas suas duas filhas de 10 e 2 anos napensão onde costumam pernoitar asvítimas de violência doméstica. Con-tactada a APAV sobre o acontecido aesta vítima que já estava referenciadanesta entidade por maus tratos físicos,verbais e psicológicos, respondeu aresponsável que ia sair para uma reu-nião numa escola e que ligasse para o144. Se dúvidas houvesse sobre a inu-tilidade da existência de uma associa-ção que não cumpre as obrigaçõespara a qual foi criada, bastaramapenas poucos dias para se demons-trar a justiça do que tinha sido denun-ciado pelo Dr. Barra da Costa. Porqueas verdades devem ser ditas, nãoposso deixar de manifestar a formaextremamente profissional e humanacom que a PSP e a Segurança Socialtrataram do caso no imediato e acres-centar que também a Câmara Munici-pal de Odivelas logo que recebeu umemail enviado em 22 de Fevereiro pormim próprio em nome do MovimentoOdivelas no Coração, antecipou umavisita e reunião que estava agendadapara o dia 16 de Março, como tambémapós o conhecimento deste desenvol-vimento através de telefonema para oSr. Chefe de Gabinete da Srª Presi-dente da Câmara, houve da sua partecompreensão e a palavra de que iriajunto dos serviços ver o que seriapossível fazer. Sobre o comportamentoe funcionamento da APAV cada umtirará as suas conclusões, mas talvezse compreenda porque razão a APAVnão se fez representar no debate e dainutilidade da existência de uma asso-ciação que não cumpre as obrigaçõespara a qual foi criada, bastaramapenas poucos dias para se demons-trar a justiça do que tinha sido denun-ciado pelo Dr. Barra da Costa».

Vítor PeixotoBlogue Acreditar para viver melhor

NNoobbrreess CCoonnffiissssooeess~~Confesso, sim confesso…

ão consigo compreender esta terra onde é bom viver. Hápor aí pessoas que não gostam que o jornal fale delas.É pá, que coisa. Cá a Ricardina fica toda contente porsair todas as semanas no jornal. Bom até aqui claro

porque segundo o meu boss me disse há pouco esta é a minha últimacrónica. É pena que agora é que eu estava a apanhar o jeito à coisa.Mas que fazer, como diria o camarada Marx é a lógica do capita-lismo selvagem. Vejam bem, eu vítima do capitalismo selvagem. Eu,que até adoro todos os bichinhos, mesmo os mais selvagens. Masprontos, como diria a minha prima Adelina do Mourigo, o que nãotem remédio remediado está. Prontos, para a semana devem por paraaqui alguma flausina escanzelada das revistas cor-de-rosa a botar fala-dura. Mas haja esperança, pode ser que o meu boss consiga algumacoisa e me arranje um tachinho.

as enquanto ainda tenho o poder de cronista maldi-zente vou usá-lo. Há, pois vou. Ora tomem lá….A Adélia da Língua Afiada, Marquesa do Casal Novo,

mandou-me um e-mail que até reli três vezes… «Em Caneças o tempoanda para traz, a SMDC voltou a passar filmes. Esta gente está completa-mente louca e parada no tempo. Então não sabem que hoje qualquer pessoaaluga um filme por uma tuta-e-meia e vê refastelado na sua poltrona sem sairde casa e apanhar frio». Pois é mesmo língua afiada mas não se fica poraqui e continua… «Não conseguem inventar nada e então agarram-se ao pas-sado com unhas e dentes é uma boa desculpa para não termos que inventar ofuturo, assim escondem-se atrás das tradições e em vez de fazerem o comboioandar para a frente ficamos a olhar para trás saudosistas e retrógrados».

a última reunião de câmara aquilo foi muita giro mastenho já um protesto a lavrar aqui da minha tribuna.Em Odivelas as coisas começam sempre atrasadas.Esta semana cá a Ricardina chegou três minutos antes

da hora e já a procissão tinha deixado o Adro. Ganda pinta… Bom quando entrei estava o Rambo da Ramada a discursar. É págosto de ouvir o homem. Estava tão indignado que até as barbasbrancas mudavam de cor. Dizia ele que era deplorável que o NovaOdivelas tivesse acesso aos conteúdos de uma reunião não pública decâmara. É pá concordo. Não devia de haver necessidade de acedera conteúdos de reuniões não públicas, porque todas as reuniões decâmara deviam ser públicas porque aqueles senhores e senhoras são

Neleitos para gerir o património que é de todos e portantos cá os Zés e asMarias Pagantes têm o direito de saber o que por lá se passa. Há um anosvi um filme giro, que não tem nada a ver com isto mas vou aproveitarparte do título e perguntar: Quem Tem Medo do Zé e da Maria?A senhora doutora presidenta não estava e a reunião foi dirigida pelo seuvice o doutor cultural lusófono. É pá aquelas reuniões sem a doutora SAnão são a mesma coisa. Mas prontos a senhora também não pode estarem todo o lado. Parece-me que há pessoas que são mesmo incompatíveis com outras.No anterior mandato havia alturas que a coisa até fazia faísca entre oRambo da Ramada e o vereador do jipe vermelho. Era cada discussão queaté o salão nobre abanava e tínhamos vontade de chamar o INEM aover aquela vermelhidão que se apoderava do rosto do camarada Ilídio.Com a mudança de vereação pensou-se, e mal, que as coisas acalma-riam mas afinal assim não foi. O vereador comunista encontrou outrooponente para a faísca e agora as discussões entre ele e o doutor M&Maté descomandam os outros vereadores. É pá, aceitem cá o conselho daRicardina que é perita nestas coisas. Em vez de água coloquem na mesada reunião um chazito de camomila. Cá com a Ricardina à vezes resulta.Sempre achei que a concorrência era saudável mas não gosto da con-corrência desleal e ainda por cima não licenciada. Não perceberam?Eu explico! As reuniões de câmara estão melhor que ir ao teatro. São umespectáculo completo com todos os géneros num só. Aquilo é comédia,drama, burlesco, enfim… E ainda por cima não temos de pagar obilhetinho. Só é pena é só haver uma pública por mês. Se fosse três vezespor semana cá a Ricardina nunca mais ia ao cinema ou ao teatro.O independente vereador da coligação desfeita, Paulo Aido, disse queagora com a guerra nacional declarada entre o PS e o PSD as coisas emOdivelas iam aquecer. Sim porque ele não estava a ver que andassemaos tiros até à Calcada de Carriche e continuassem aos beijinhos emOdivelas. É pá o que foi o homem dizer. A vereadora laranjinha tratou-lhelogo da saúde, melhor que no CATUS que fechou para obras e que não sesabe se volta a abrir. Adorei ver a Sandrinha toda abespinhada a responder àletra. É pá façam o que eu digo. Chazito de camomila e já…

Prontos… Como sei que fui despedida perdi a vontade de escrever.Vou-me embora. Até qualquer dia num jornal perto de si!

Fiquem bem que eu vou tentar ficar também.

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NovaOdivelas Doze anos de boa informaçãoPUB