Nova Odivelas 404

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PUB Entre Tanto Universidade Sénior Directas Mosteiro de Odivelas Posto de Comando do MFA Directas Directas Oleões apresentam bons resultados Verão em Obra Simprus Projectos Biz Camp Restaurante Manjar do Casal Fornecedores bloquearam empresa Imagens Reais Pode Haver Luz Dualidades Kalunga Câmara Comprou Fonte das Piçarras XPTO um ano de crescimento NO TV – destaques Posto de Comando Woods Art, arte em Madeira Joclima, ar condicionado Tarot Forno e talho da Cidade Kaué, arte e cultura Fogo em Oficina de Pneus Restaurante Hacienda D. Luisa Editorial Realmente! Nobres Confissões Guarda Real Flash do Reino Consilcar 2 3 4 4 5 5 6 6 6 7 8 8 9 10 11 11 11 12 15 17 17 18 18 19 20 21 21 22 22 23 23 23 23 24 NESTE NÚMERO DESPORTIVAMENTE COM ENTREVISTA EXCLUSIVA A LUÍS BATISTA DO ODIVELAS SAD Sexta-feira, 02 de Setembro de 2011 // N.º 404 II Série Ano XII www.novaodivelas.pt Director: Henrique Ribeiro BIZ CAMP NA QUINTA DAS ÁGUAS FÉRREAS VERÃO EM OBRA OLEÕES PRESERVAM AMBIENTE SALVAGUARDAR O PATRIMÓNIO MOSTEIRO DE ODIVELAS E POSTO DE COMANDO DO MFA FORAM A S. BENTO CÂMARA COMPROU FONTE DAS PIÇARRAS suplemento de 8 páginas

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Nova odivelas 404

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Entre TantoUniversidade SéniorDirectasMosteiro de OdivelasPosto de Comando do MFADirectasDirectasOleões apresentam bonsresultadosVerão em ObraSimprus ProjectosBiz CampRestaurante Manjardo CasalFornecedores bloquearamempresaImagens ReaisPode Haver LuzDualidadesKalungaCâmara Comprou Fonte dasPiçarrasXPTO um ano de crescimentoNO TV – destaquesPosto de ComandoWoods Art, arte em MadeiraJoclima, ar condicionadoTarotForno e talho da CidadeKaué, arte e culturaFogo em Oficina de PneusRestaurante HaciendaD. LuisaEditorialRealmente!Nobres ConfissõesGuarda RealFlash do ReinoConsilcar

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NESTE NÚMERO

DESPORTIVAMENTE COMENTREVISTA EXCLUSIVA ALUÍS BATISTA DO ODIVELAS SAD

Sexta-feira,02 deSetembro de 2011 // N.º404 II Série Ano XII

wwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..ppttDirector: Henrique Ribeiro

BIZ CAMP NA QUINTA DAS ÁGUAS FÉRREAS

VERÃO EM OBRA

OLEÕESPRESERVAM

AMBIENTE

S A L V A G U A R D A R O P A T R I M Ó N I O

MOSTEIRO DE ODIVELASE POSTO DE COMANDO DOMFA FORAM A S. BENTO

CÂMARA COMPROU FONTE DAS PIÇARRAS

suplemento de 8 páginas

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02 Setembro 20112 NovaOdivelas

ENTRE TANTO AGENDA. Mais eventos emwww.diariodeodivelas.com

Mudar MÊS

24 HORAS DE NOTÍCIASwww.diariodeodivelas.com

O Impacto da Doença Crónica naCriança e FamíliaA Por Amor à Diferença, Associação de

Famílias e Amigos de Crianças com

Doença Crónica, vai promover um con-

junto de tertúlias com o objectivo de

divulgar a associação e de sensibilizar

as pessoas para está temática.

O Impacto da Doença Crónica na Criança e

Família é o tema genérico destas tertú-

lias e a primeira vai acontecer a 03 de

Setembro, com início às 15h00 no Pavi-

lhão Polivalente de Odivelas, com tes-

temunhos de pessoas que viveram

esta situação.

Exposição de PinturaÉ hoje inau-

gurada na

Malaposta a

exposição in-

dividual de

Pintura, Man-

dalas, de Isa-

bel Bieger que

vai ficar pa-

tente até 25

de Setembro e pode ser vista de Se-

gunda-feira a Sábado das 11h00 às

23h00 e aos Domingos das 14h00 às

19h00. M/3. Entrada Livre.

Centro Comunitário de FamõesO novo edifício que vai acolher a Creche

e Centro de Dia do Centro Comunitário

de Paroquial de Famões é hoje inaugu-

rado. Às 11h00 Será a Celebração da Eu-

caristia seguida da Bênção do edifício e

da Sessão Solene. Às 13h30 terá lugar o

almoço e a partir das 14h30 Tarde de

Convívio com animação.

Exposição de Escultura no CEO Às 19h00

s e r á

inaugu-

rada no

centro de

E xpo s i -

ções de

Odivelas

uma Ex-

pos i ç ão

Colectiva

de Escul-

tura de Alunos da Faculdade de Belas

Artes que «Apresentará diversas obras de

escultura desenvolvidas ao longo do cor-

rente ano lectivo dos alunos da Faculdade

de Belas Artes da Universidade de Lisboa,

nomeadamente na área de escultura».

A exposição estará patente até 25 de

Setembro.

21 do Outro Lado do espelhoÀs 15h00 será inaugurada no Centro de

Exposição de Odivelas a Exposição Co-

lectiva 21 do Outro Lado do espelho. Se-

gundo a Câmara Municipal de Odivelas

esta exposição pretende «Criar uma in-

teracção entre as várias vertentes da arte,

com docentes que diariamente trabalham

no Concelho de Odivelas e fazem crescer

nas crianças e jovens o gosto por aprender,

por inovar e por serem melhores cidadãos.

Iniciativa integrada na iniciativa da Aber-

tura do Ano Lectivo 2011/2012, dos esta-

belecimentos de ensino da rede pública do

concelho».

>Quiosque de Leitura: Igualdade e Ci-dadania. Até 09 Setembro de 2011, das10h00 às 12h00 e das 16h00 às 18h00,

no Jardim da Música.

>Leitura Infantil: Dois Braços Para Em-balar, Uma Voz Para Contar.

Laboratório de sensibilização para a

leitura, tendo como objectivo fornecer

ferramentas e técnicas de animação do

livro e da leitura às crianças e aos pais.

Esta iniciativa destina-se a crianças

dos 9 meses aos 3 anos de idade, re-

quer inscrição prévia e decorre quinze-

nalmente aos sábados de Janeiro a

Junho e de Setembro a Dezembro na

Biblioteca Municipal D. Dinis.

>Leitura Infantil: Histórias na Palmada Mão.

Laboratório de animação do livro e da

leitura que emprega as histórias con-

tadas em língua portuguesa e a tradu-

ção simultânea em língua gestual;

projecto de inclusão e socialização

entre crianças surdas e ouvintes. Ini-

ciativa para crianças surdas e ouvintes,

entre os 3 e os 5 anos, acompanhadas

por 1 adulto. Decorrem quinzenal-

mente aos sábados, de Janeiro a Junho

e de Outubro a Dezembro na Biblioteca

Municipal D. Dinis. Necessária inscri-

ção prévia.

>Momento de Dar 2011 Campanha de Angariação de Material

Pedagógico e Lúdico para os Centros de

Acolhimento Temporário de Crianças e

Jovens do Concelho de Odivelas, com a

recolha a ser feita na Casa da Juven-

tude até 30 de Setembro, de Segunda a

Sexta-feira das 10h00 ás 18h00.

>Todo o ano: Exposições Conhecer paraProteger e Pedras para a História do Terri-

tório de Odivelas no Centro de Exposi-

ções de Odivelas.

Descontrai-te – Sessões de Yoga: A pen-

sar em todos os que querem bem-

estar… Terças e Quintas-feiras, das 19h

às 20h30, e Sábados, das 08h00 às

09h30, na Casa da Juventude. Informa-

ções pelo 219 320 480.

>Visitas ao Moinho da Laureana: ÀsQuartas-feiras, das 10h00 às 12h00. In-

formações e inscrições pelos telefones

219 320 800. (CMO) ou 219 347 880 (JFF).

>Visitas ao Posto de Comando doMFA: Às Quartas-feiras de manhã eSextas-feiras à tarde mediante marca-

ção prévia que pode ser feita pelo tele-

fone 219 320 800.

>Bibliófilo Vai a CasaServiço de Empréstimo Domiciliário

para residentes no concelho de Odive-

las que por dificuldades motoras, vi-

suais ou outras, não se possam

deslocar, autonomamente, à Biblioteca

Municipal. Informações: Biblioteca Mu-

nicipal D. Dinis – 219 327 770

Lena D’Água no Centro Cultural Malaposta

Um espectáculo intimista com sucessos de carreiraA nova temporada do Centro Cultural Mala-posta começa em cheio. Para Sábado, 03 deSetembro, está marcado um espectáculo comLena D’Água que vai á sala do Olival Bastoapresentar «Uma viagem musical aos anos 80,num formato intimista, com voz e guitarra ondeserão recordados todos os seus grandes êxitos». Para ver no auditório com início às 21h30. Preço 12,50 euros sujeito a descontos. 90’. M/6.Recordemos a discografia da cantora:2008 – Perto de ti (CD) 2007 – Sempre, ao vivo no Hot Clube (CD e DVD) 2004 – Terra Prometida/Tu Aqui (CD) 1996 – Demagogia (colectânea) 1996 – Sempre Que o Amor Me Quiser - O Mel-hor de Lena d'Água (colectânea) 1993 – As Canções do Século - Ao Vivo no Casino Estoril (com Helena Vieirae Rita Guerra) 1992 – Ou Isto ou Aquilo (para as crianças) (LP e CD) 1989 – Tu Aqui (LP e CD) 1987 – Aguaceiro (LP) 1986 – Terra Prometida (LP)Com a Banda Atlântida1984 – Lusitânia (LP)1983 – Papalagui/Jardim Zoológico (single)1982 – Perto de ti (LP)1981 – Vígaro cá, vígaro lá/Labirinto (single)

Com os Salada de Frutas1981 – Robot/Armagedom (Single)1980 – Sem Açúcar (LP)A solo1979 – Qual é Coisa, Qual é ela? (LP para as crianças)1979 - O nosso Livro/ A cantiga da Babá (Single)

SÁBADO 03 DE SETEMBRO

DOMINGO 04 DE SETEMBRO

TERÇA 06 DE SETEMBRO

QUINTA 08 DE SETEMBRO

E AINDA...

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02 Setembro 2011 3NovaOdivelas

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02 Setembro 20114 NovaOdivelas

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QUOTIDIANOSDIRECTAS

Detidos autores de disparosem Famões Em Fevereiro de 2011 três homensdispararam vários tiros de caça-deira no 7ª Arte, em Famões tendoprovocado o pânico nos clientes eferimentos irreversíveis no segu-rança daquele estabelecimento dediversão nocturna. No dia 10 deAgosto, a Polícia Judiciária (PJ)anunciou a detenção de três ho-mens acusados da autoria do crime. Segundo comunicado da PJ, aDirectoria de Lisboa de Vale do Tejodesta polícia, «Após complexa e pro-longada investigação, identificou edeteve três homens, com idades entreos 20 e os 23 anos, dois sem profis-são conhecida e um, talhante, o qualna madrugada do passado dia 27 deFevereiro último, empreenderamuma violenta acção criminosa numestabelecimento de diversão noc-turna na localidade de Famões, Con-celho de Odivelas».De acordo com a Polícia Judiciáriae conforme na altura noticiámos,«Os suspeitos, munidos de umaespingarda caçadeira, uma botija degás nocivo e uma catana, entraramno interior do citado estabeleci-mento, executando vários disparosde espingarda caçadeira, na direcçãodos respectivos elementos da segu-rança, vindo a causar graves feri-mentos num destes, alguns dos quaiscom efeitos irreversíveis».De seguida, para evitar queoutros seguranças e clientes quese encontravam no interior doestabelecimento viessem em per-seguição dos agressores, «Um dossuspeitos fez uso da botija de gás,pulverizando o interior do estabele-cimento, impedindo assim a saídadas pessoas que nesse momento seencontravam no seu interior, vindo acausar uma situação de pânico nasvárias dezenas de clientes e funcio-nários aí presentes».O comunicado da PJ esclareceque «Esta acção criminosa surgiucomo retaliação a um desentendi-mento mantido ao início daquelamadrugada, entre um dos segu-ranças do estabelecimento e umdos indivíduos do grupo agressor».Na ocasião, a principal vítima foiatingida na região abdominal,ficando gravemente ferida, tendosido transportada ao hospital deSanta Maria pelos INEM dosBombeiros de Odivelas, em riscode vida.«Os detidos foram sujeitos a primeirointerrogatório judicial, tendo-lhessido aplicadas as medidas de coacçãode detenção domiciliária com pul-seira electrónica para dois, e ao ter-ceiro a imposição de apresentaçãoperiódica em posto policial, bemcomo a proibição de frequentar a fre-guesia do local dos factos», diz aindao comunicado.

PODER LOCALCIDADANIA

Comissão Parlamentar recebeu promotoresda petição pelo Mosteiro de Odivelas

oi a 01 de Abril deste anoque o Projecto PensarOdivelas, liderado por

Miguel Xara Brasil, entregou noparlamento, ainda na anteriorlegislatura, cerca de 6.500 assi-naturas, para que o assunto sejalevado ao plenário da Assem-bleia da República e discutidopor todas as forças políticas.A delegação que ontem foi a S.Bento era composta por MiguelXara Brasil, Paulo Aido, Mada-lena Varela e Maria Máxima Vaz,os quatro primeiros subscritoresda petição. Em entrevista exclu-siva concedida à NO TV após areunião com os deputados, XaraBrasil fez um balanço positivodesta audiência considerandoque todos os grupos parlamen-

tares aceitaram bem os objecti-vos da petição. «Todos percebe-ram a mais-valia que o Mosteirode Odivelas representa, para oconcelho e para o país, todos per-ceberam quando perde a popu-lação de Odivelas e de Portugalpor ter este monumento fechadoao público». Xara Brasil considera que foidado mais um importantepasso para que o Mosteiropossa abrir ao público, que opeticionário considera terficado demonstrado ser desíg-nio municipal na recolha dasassinaturas sublinhando que dototal entregue apenas cerca de1.000 foram conseguidasOn-line e as restantes foramobtidas em papel junto dapopulação de Odivelas. «Osdeputados da comissão ficarammuito sensibilizados porque per-ceberam que a abertura do Mos-teiro é mesmo a vontade dapopulação de Odivelas».O líder do Pensar Odivelassublinhou que «Embora nãotivessem querido aprovar naAssembleia Municipal de Odive-las a proposta que apresenteinesse sentido, ficou demonstradona Assembleia da República quea abertura do Mosteiro é efecti-

F

vamente um desígnio munici-pal». Xara Brasil acredita queapós a elaboração do relatóriopor parte da comissão oassunto irá a plenário e a pre-tensão dos odivelenses seráaprovada pelo parlamento. Xara Brasil disse também quenesta reunião foi informado deque a Câmara Municipal de Odi-velas está em conversaçõescom o Ministério da Defesadesde Maio e que em Outubro,no dia do aniversário de D.Dinis, será assinado um Proto-colo entre as duas instituições apropósito do Mosteiro de S.Dinis e São Bernardo. «Lamenta-mos que, depois de em Setembrode 2010, termos dito à senhorapresidente da Câmara que íamosavançar com a petição, de termosiniciado a recolha de assinaturasem Fevereiro, de a senhora presi-dente não a ter assinado, depoisde a termos entregue na Assem-bleia da República a 01 de Abril,que tenham começado conversa-ções em Maio sem dizer nada aninguém». O peticionário criticou o factode se «Pedir o envolvimento daspessoas, a participação da socie-dade civil e depois esses mesmosque pedem e que defendem osvalores de Abril e da democracia,estão por detrás a dar coices.Continua-se a ter um discursodemagogo e depois faz-se umapouca-vergonha destas». Vol-tando a uma expressão que jádeu polémica em reunião doexecutivo municipal Xara Brasilutilizou a expressão Copy e Pasteafirmando que as ideias do pro-jecto Pensar Odivelas estão aser copiadas pela câmara. «Pen-sei que era só a atitude de umvereador mas agora vejo quetambém a presidente da câmaraé mestra em Copy e Paste».

Xara Brasil defendeu que a pre-sidente da câmara «Em vez deandar por detrás, pelos labirintos,numa corridinha, que pareceuma barata, a tentar puxar o tra-balho que a população está afazer» devia estar a trabalharnoutro projecto «Noqual empe-nhou um milhão de euros, que éa casa das antigas alunas do Ins-tituto de Odivelas que está a cairde podre». O líder do Pensar Odi-velas considerou correcto que acâmara defenda a abertura doMosteiro mas acusou os execu-tivos municipais, desde a cria-ção do concelho, de se «Teremdemitido desse papel durantetodos estes anos». Xara Brasilconsidera que agora que hátodo este movimento da popu-lação «Não faz sentido receber-mos a informação de que acâmara está a negociar com oMinistério da Defesa, na Assem-bleia da República. Acho que istoé vergonhoso». Para Xara Brasil é possível que oMosteiro, com todos estes de-senvolvimentos ainda possaabrir ao público este ano encer-rando esta luta do movimentoPensar Odivelas, mas o líder dospensadores de Odivelas diz queo movimento não pára e serãoapresentados outros projectosque estão a ser desenvolvidoshá vários meses. Fo

tografias: Hen

rique

Ribeir

Henrique [email protected]

A Comissão Parlamentar deEducação, Ciência e Cultura daAssembleia da República rece-beu na Terça-feira, 23 deAgosto, os primeiros quatrosubscritores da Petição Públicapela Abertura ao Público doMosteiro de Odivelas aos fins-de-semana e feriados.

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02 Setembro 2011 5NovaOdivelas

DIRECTAS

Fogo destruiu oficina depneus na Pontinha Um violento incêndio destruiu namadrugada de 11 de Agosto asinstalações da Pneumacor, noBairro Novo de Santo Eloy, fre-guesia da Pontinha, tendo provo-cado prejuízos avaliados emmeio milhão de euros. Eram 00h40 de Quinta-feira, 11de Agosto, quando a Central dosBombeiros da Pontinha recebeua comunicação deste sinistrotendo de imediato enviado parao local os primeiros meios decombate ao incêndio. Pedro San-tos, 2º comandante do corpo debombeiros disse-nos que quandoos primeiros bombeiros chega-ram ao local o edifício estavacompletamente tomado pelaschamas sendo prioridade dosbombeiros o evitar que alastrasseàs construções contíguas.Segundo Jorge Landeiro, pro-prietário da empresa Pneumacor,dentro da oficina estavam trêsviaturas e no armazém estavamarmazenados cerca de 1.800pneus no valor estimado de180.000, euros. Numa primeiraavaliação aos prejuízos JorgeLandeiro fala em cerca de meiomilhão de euros contabilizandotambém as máquinas que fica-ram completamente destruídas.Apesar de a origem deste sinistroser ainda desconhecida, JorgeLandeiro admite como forte pos-sibilidade um curto-circuitonuma das viaturas, uma vez queas instalações estavam fechadase não se encontrava ninguém.Por cima da oficina existem quatrohabitações, estando três delas ocu-padas com famílias mas segundoconseguimos apurar as chamasnão chegaram à estas habitaçõese os residentes conseguiram sairantes que o fumo tivesse provo-cado vítimas humanas.O fogo foi combatido por 64bombeiros e 28 viaturas de 8 cor-pos de Bombeiros. Para além dastrês corporações do concelho,Caneças, Odivelas e Pontinha,estiveram ainda os corpos debombeiros da Amadora, Queluz,Sacavém, Carnaxide e Estoril.Para além das viaturas de com-bate a incêndios estiveram aindaambulâncias de socorro, quefelizmente não foram precisas,uma auto-escada e uma viaturapara enchimento dos ARICA –Aparelho Respiratório Individualde Circuito Aberto.Os bombeiros deram o fogo pordominado às 05h00 mas as ope-rações de rescaldo, dada a natu-reza da matéria incendiada,ainda duraram todo o dia.

PUB

Henrique [email protected]

No dia 30 de Agosto os repre-sentantes do Movimento CívicoPosto de Comando Sempre(MCPCS) estiveram na Assem-bleia da República onde foramouvidos pela Comissão Parla-mentar de Educação, Ciência eCultura acerca da Petição pelaclassificação do Posto deComando do MFA como monu-mento nacional.

PODER LOCALCIDADANIA

Petição do Posto de Comando na Assembleia da República

orge Martins, do secreta-riado do movimentoapresentou as razões

que levaram a criação do Movi-mento Cívico e ao lançamentoda Petição. Estando o Posto deComando do MFA dentro oRegimento de Engenharia 1(RE1), na Pontinha, há o receiode que, em caso de desmante-lamento daquela unidade mili-tar, se perca as instalações ondeesteve montado o Posto deComando do Movimento dasForças Armadas que dirigiu a re-volução de 25 de Abril de 1974e onde desde 24 de Abril de2001 funciona o Núcleo Museo-lógico criado pela CâmaraMunicipal de Odivelas (CMO)em resultado de um protocolocelebrado entre a CMO e o RE1. A relatora encarregada desteprocesso, deputada Inês Teotó-nio Pereira, do CDS-PP, informouos representantes do movi-mento que tinham recebido umofício da Câmara Municipal deOdivelas onde se dizia que«Recebemos um ofício do Estado-maior do Exército com a respostaconclusiva a todo este processo: “(…) é parecer do Exército que nãodeverá haver lugar à classificaçãodo PCMFA, bem como do restanteespaço ocupado pelo Regimentode Engenharia 1”. O fundamentodesta decisão tem a ver com o

facto da classificação patrimonial(doo quartel, do PCMFA ou deambos) “interferir com o normalfuncionamento e cumprimentoda missão atribuída ao Regi-mento de Engenharia 1 como uni-dade militar, porque ficará a existirum espaço de responsabilidade deuma entidade civil (IGESPAR) den-tro do Prédio Militar, não sendoassim garantidas as condições desegurança e reserva de uma insta-lação militar».No entanto, este argumento doExército, invocado pelo municí-pio, não colheu muitos adeptosno seio da comissão tendomesmo o seu presidente JoséRibeiro e Castro afirmado quenão lhe parecia que houvesseinterferência até porque há dezanos que o Núcleo Museológicofunciona sob gestão de umaentidade não militar, a CMO,sem que tivessem havido pro-blemas. «A classificação não con-tende com o funcionamento doquartel, apenas inibe a alienaçãodaquele património», disse o de-putado do CDS/PP. A deputada socialista OdeteJoão, perguntou se o PCMFAnão poderia ser desanexado daUnidade Militar, tendo JorgeMartins respondido que nãosua opinião era viável visto quese encontra numa ponta doQuartel e perto de um portãode acesso ao exterior. O deputado do PSD prometeuque o seu grupo parlamentar irádar a melhor atenção a esteassunto. Miguel Tiago, deputadodo PCP disse que devem ser fei-tos todos os esforços para salva-guardar o património histórico.Para o deputado independente-mente do tipo de classificação,que compete ao IGESPAR, oimportante é garantir que oPosto de Comando se mantémaconteça o que acontecer aosterrenos do quartel no futuro.Disse ainda a Assembleia daRepública deve pressionar o

J

Governo no sentido da classifi-cação do PCMFA. Também Rita Calvário do Blocode Esquerda concorda com aclassificação para proteger opatrimónio porque «Temos odever da memória». Disse aindaque o seu Grupo Parlamentar«Irá tomar todas as medidas ade-quadas para a concretização doprocesso de classificação».Um ofício do Secretário deEstado da Cultura, assinado peloseu chefe de Gabinete, RuiMateus Pereira, dá conta de que«Na sequencia desta Petição e nostermos do artigo 4º do Decreto-Leinº 309/2009, de 23 de Outubro, oIGESPAR I. P., vai desencadear osprocedimentos conducentes àabertura do mesmo procedi-mento de classificação, por via ofi-ciosa, em articulação com asdemais entidades competentes». No final da reunião o Nova Odi-velas ouviu Jorge Martins, sobreos resultados desta audiência. Omembro do MCPCS sublinhou ofacto de o movimento ter sidoconfrontado nessa reunião«Com uma informação nãomuito positiva» e que o movi-mento não conhecia e que sereferia ao parecer negativo doEstado-maior do exército que

atrás referimos. Jorge Martinslamentou que sendo o MCPCSparte interessada a câmara deOdivelas não lhes tivesse dadoconhecimento desse docu-mento. «Nós não tínhamosconhecimento. O documento daCMO está datado de 17 deAgosto portanto havia tempopara nos ter sido dado esseconhecimento. Se a câmara querefectivamente a classificação, eeu acredito que sim, devíamos terdito que nós teríamos ido melhorpreparados para defender o pro-jecto». Jorge Martins disse aindaque isto é prática comum daCMO neste processo. «Nuncanos foi dado conhecimentos dosesforços que nós sabemos que acâmara está a fazer para a classi-ficação do Posto de Comando».Para o MCPCS «Se quisermosultrapassar dificuldades temos deestar todos juntos porque há umcomplemento naquilo que aCMO pode fazer por parte donosso movimento cívico. Nóspodemos fazer pressão junto dedeterminados organismos e exi-gir que tratem deste problema asério e que assumam as suas res-ponsabilidades políticas, coisaque a câmara, como instituição,não pode».

Fotografia: A

rquivo NO/Hen

rique

Ribeiro

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02 Setembro 20116

mudar numeração

NovaOdivelas

Henrique [email protected]

QUOTIDIANOSDIRECTAS

Policias agredidos No dia 14 de Agosto um homemde 66 anos, agente da PSP nasituação de aposentado, agrediudois colegas no activo, da Esqua-dra da PSP de Caneças.Segundo o Nova Odivelas conse-guiu apurar tudo começouquando o agressor tinha a suaviatura estacionada em localindevido (faixa de rodagem) noLargo Viera Caldas, dificultandoo trânsito, nomeadamente dosautocarros da Rodoviária de Lis-boa que circulam naquele local.Uma patrulha da PSP que pas-sava no local pediu ao condutorque retirasse a viatura tendocomeçado uma acesa troca de pa-lavras, tendo o agressor dadouma cabeçada num dos agentes ereagindo à detenção sendo ne-cessário o uso de gás pimentapara o imobilizar.Agressor e vítima tiveram de serassistidos no Hospital de SantaMaria, em Lisboa.

Assalto provoca ferimentosa idosoFerimentos ligeiros em resultadode um assalto por esticão levaramum idoso de Odivelas a recebertratamento no Hospital de SantaMaria. Felizmente os ferimentosforam ligeiros e a vítima de 65anos regressou logo a casa. O assalto ocorreu na noite de 18de Agosto na praça CapitãoManuel Gomes Coelho, na fre-guesia de Odivelas. A vítima foiabordada por dois homens que oagrediram e roubaram por esti-cão um fio e uma pulseira deouro, fugindo de seguida a pé.

Idoso assaltado em Odivelas Ao final da tarde deste Sábado,um munícipe de Odivelas, comcerca de 80 anos de idade foiassaltado no átrio do seu próprioprédio na freguesia da cidadequando se preparava para entrarno elevador. Eram perto das 19h00 quando avítima foi abordada por três indi-víduos de etnia africana e aindajovens que lhe roubaram, pelométodo de esticão, um fio deouro que o idoso levava. Aindatentaram roubar também a car-teira mas os gritos do ancião, compedidos de ajuda, acabaram pordissuadir os assaltantes que sepuseram em fuga. Nenhum dos restantes inquilinosdeste prédio da Rua AquilinoRibeiro se apercebeu do sucedido.

PODER LOCALPODER LOCAL

Susana Amador visitou obras municipais

o primeiro dia destaagenda a comitiva visi-tou a urbanização Coli-

nas do Cruzeiro, em Odivelas, oJardim Botânico, em Famões, oJardim das Escadinhas e o Par-que do Rio da Costa, ambos emOdivelas. O segundo dia de visitas foi de-dicado essencialmente ao par-que escolar com a presidente dacâmara a visitar as Escolas Bási-cas do 1º Ciclo Mário Madeira eda Azenha, nas freguesias daPontinha e da Ramada, respec-

tivamente e o Jardim-de-Infância Álvaro de Campos, emOdivelas, que sofreram obras deremodelação, limpeza e altera-ções a nível estrutural.Ainda houve tempo para visitara Praça de São Bartolomeu, nafreguesia da Pontinha que foialvo de intervenção no âmbitodos espaços verdes e da zonade estar e de lazer.O último dia desta agenda per-mitiu a Susana Amador visitarmais três escolas e o Parque dasRolas situado na freguesia daPóvoa de Santo Adrião. Na Escola Básica de 1º Ciclo eJardim-de-infância (EB1/JI)Cesário Verde, em Caneças, aPresidente, comprovou o avan-çar das obras de reparação norefeitório que irão permitir acriação de uma sala para asactividades de enriquecimentocurricular (AEC).Já na EB1 Quinta das Dálias, emFamões, as obras concentram-se na criação de uma nova salade pré-escolar que permitirá aentrada de 25 crianças. Umarampa de acesso a deficientestambém está a ser construída.Na EB1/JI dos Apréstimos, naRamada, as obras efectuadas

N

vão de encontro a solicitaçõesfeitas pela Associação de Pais, etambém outras necessidadesque a câmara identificou.No Parque das Rolas, na Póvoade Santo Adrião, a Presidente daCâmara confirmou “in loco” aspequenas e médias obras deconservação e de manutençãoque este Parque tem tido, desdeque foi inaugurado em 2009.Segundo Susana Amador «Sóneste Verão as obras levadas acabo pela câmara implicam umesforço e um investimento finan-ceiro na ordem dos 250 mileuros». A edil, em entrevista àNO TV sublinhou que «Estas

visitas são um exercício de humil-dade e de vontade de fazermelhor, tendo unido vários de-partamentos da câmara, optimi-zando, claramente, os meios».Susana Amador esclareceu que«Os espaços públicos e o parqueescolar são objectivos estratégi-cos deste mandato e implicamum trabalho muito próximo comas Juntas de Freguesia. Temos deter orgulho no nosso território.Quem nos visita já não vê umconcelho periférico ou dormitó-rio». A presidente lembrou omais recente slogan do conce-lho: Odivelas, bom para Viver!

Fotografia: E

duardo

Sou

sa/CMO

Henrique [email protected]

A presidente da Câmara Muni-cipal de Odivelas, acompa-nhada por vereadores etécnicos municipais, realizounos primeiros dias de Agosto aagenda “Verão Em Obra” que alevou a vários locais do conce-lho para «Acompanhar no ter-reno, no terreno, as diversasobras com investimentos feitospela autarquia, nomeadamentenos espaços verdes e parqueescolar».

PODER LOCALAMBIENTE

Concelho sensibilizado para recolha de óleos alimentares usadosCâmara Municipal deOdivelas faz um balançopositivo da utilização dos

29 oleões já colocados nas setefreguesias do concelho e consi-dera que «A adesão ao projectodemonstra que existe cada vezmais uma consciência ambientalpor parte dos cidadãos». A informação do município che-gou ao Diário de Odivelas emforma de nota de imprensaonde se lê que «A Câmara Muni-cipal de Odivelas criou emSetembro de 2010 a campanhade recolha de óleos alimentaresusados, que disponibiliza emvários locais do concelho pontosde deposição destes resíduos». Para o concelho está prevista acolocação de 105 oleões aoabrigo de um protocolo assi-nado com a empresa Biosys –Serviço de Ambiente Lda em2010, dos quais 29 foram insta-lados durante a primeira faseque terminou em Abril desteano. Foi na freguesia de Caneças

que foi instalado o primeirooleão em 23 de Setembro de2010. Para além dos espaçospúblicos, junto aos ecopontos, osoleões foram também colocadosem espaços escolares, de restau-ração e alguns condomínios.A informação disponibilizada pelomunicípio contabiliza em 2074litros a quantidade de óleos ali-mentares usados recolhidos nosoleões públicos já existentes,sublinhando o resultado da fre-guesia da Ramada que entreNovembro de 2010 e Junho de2011 recolheu 1170 litros. No quese refere aos oleões em locais nãopúblicos a recolha, entre Setem-bro de 2010 e Agosto de 2011, foide 2076 litros.Depois de usados, os óleos ali-mentares que utilizamos nasnossas cozinhas tornam-se numpoluente bastante nocivo. Odestino dado a estes óleos éuma questão que surge comfrequência e que fica normal-mente sem resposta. A coloca-

A

ção numa garrafa de plástico,que é deitada no lixo, ou a des-carga na rede de esgoto são assoluções mais comuns, masambas comportam problemaspara o ambiente, além de pode-rem provocar entupimentos narede interna dos edifícios.A recolha selectiva deste tipo de

resíduo tem inúmeras vanta-gens, tanto a nível ambiental ede saúde pública, como econó-mico, pois pode ser rentabili-zado através da produção debiodiesel, uma energia alterna-tiva que contribui para a redu-ção do aquecimento global.

Fotografia: E

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VERDADE

RIGOR

ISENÇÃO

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8 NovaOdivelas 02 Setembro 2011

QUOTIDIANOSPODER LOCALJUVENTUDE

Biz Camp estimula empreendedorismo jovem

atitude pró-activa perante avida», o que passa pela comuni-cação dos seus sentimentos e«Daquilo que é a sua verdade».Disse que esta foi uma semanadiferente, «De abertura aomundo», que visou tambémencorajar o desenvolvimentodo sentido cívico e do espíritode camaradagem.

Regeneração da Vertente SulOrganizado pela Câmara, o BizCamp foi uma das acções imate-riais do Programa Parcerias paraa Regeneração Urbana da Ver-tente Sul – POR Lisboa. Ao todo,foram cinco dias em regime deinternato, com a supervisão deformadores da Associação Rute,com sede no Bairro Serra da Luze integrada no Conselho Localde Acção Social de Odivelas. Durante esta semana os jovensparticiparam em actividades di-versificadas sobre a importânciado empreendedorismo, omundo em mudança, novos de-safios mundiais e locais, o asso-ciativismo, a responsabilidadesocial, a criatividade e a inova-ção, ou a criação e gestão deprojectos.Uma das metas principais eradotá-los de ferramentas para acriação de uma associação juve-nil, capaz de agregar os seus in-teresses e as necessidades.«É importante que se sintamintegrados e com algo a dizer»,referiu Mário Máximo.

erca de 20 jovens dos bair-ros da Vertente Sul partici-param num Workshop de

Expressão Teatral, integrado noCampo de Férias de Empreende-dorismo Biz Camp, que decorreuentre 22 e 26 de Agosto na Quintadas Águas Férreas, freguesia deCaneças.Coube à actriz Amélia Videira,com experiência na área de for-mação, dinamizar o workshop,que pôs à prova a criatividadedos jovens com idades entre os13 e os 17 anos.A aula começou por um diálogosimples onde só podiam entrarquatro palavras, escolhidaspelos participantes. Era impor-tante perceber que a formacomo cada vocábulo é enten-dido depende muito do tipo deemoção que se lhe aplica. Osquatro termos acabaram por semultiplicar, e chegados às 32palavras os alunos tiveram deconstruir um texto criativo.Amélia Videira afirmou queestes pequenos desafios de imi-tação da vida ajudam a desinibire a puxar pela imaginação, aomesmo tempo que mostram asvirtudes do Teatro como uma«Arte completa». Nesta forma deexpressão tudo interessa: «É apalavra, o gesto, o corpo… Asemoções também».Segundo a actriz – que este mêsvai estar no Centro Cultural Mala-posta como protagonista da peçaZen ou O Sexo em Paz – um dosobjectivos do workshop foi esti-mular o empreendedorismo dosjovens, que muitas vezes desco-nhecem a sua própria capacidadede intervir e criar.O vice-presidente da Câmara deOdivelas, que esteve na inicia-tiva, defende o mesmo. MárioMáximo adiantou que a palavraempreendedorismo, no contextodeste campo de férias, vem nosentido de «Motivar este grupode jovens para que tenham uma

C

Lina Manso

Estimular o empreendedorismojovem foi o grande objectivo docampo de férias que juntoucerca de 20 rapazes e raparigasna Quinta das Águas Férreas,em Caneças. Entre as activida-des esteve um Workshop deExpressão Teatral, dinamizadopela actriz Amélia Videira, quemostrou as virtudes de uma ati-tude criativa e pró-activaperante os desafios da vida.

Fotografia: E

duardo

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QUOTIDIANOSPODER LOCALACTIVIDADES ECONÓMICAS

Fornecedores em desespero de causa bloquearaminstalações de empresa em famões

ras vencidas há perto de umano. Algumas destas empresasjá tinham mesmo cortado osfornecimentos pelo insustentá-vel da situação.Vasco Pinto disse que até háalguns anos este grupo empresa-rial era muito respeitado cumpri-mento a tempo e horas com osseus pagamentos, factor quelevou a que alguns fornecedorestivessem tido alguma condescen-dência e por isso as dividas seremtão antigas e elevadas. A reunião do grupo de manifes-tantes com um dos administra-dores da empresa, CarlosMartins, foi inconclusiva.Segundo Vasco Pinto o adminis-trador alegou que a empresanão tem condições para pagar eque já tentou obter emprésti-mos em várias fontes sem o terconseguido. Uma nova reuniãoficou agendada para ontem, 01de Setembro, mas este grupode fornecedores não tem espe-rança de que dela possa resultaro pagamento das dívidas. Atéao fecho desta edição não con-seguimos ter pormenores dareunião mas continuaremos aacompanhar o assunto. Os jornalistas presentes no localtentaram obter declarações daadministração da empresa masatravés do director de opera-ções foram informados de que

ninguém prestaria declarações.Perante as insistências dos jor-nalistas e novos contactos como director de operações obtive-mos como resposta que já nãose encontrava nenhum admi-nistrador nas instalações.Vasco Pinto lamentou quetenham tido de tomar esta ati-tude de força para conseguiremfalar com a administração e elo-giou a forma como a Polícia deSegurança Pública conduziu asituação evitando situações demais gravidade. Estes empresá-rios estão apreensivos e preo-cupados com esta situação que

está a pôr em causa as suas pró-prias empresas e os cerca de100 postos de trabalho quedetêm. Fontes que preferiram manter oanonimato adiantaram à nossareportagem que a empresa estáem situação de insolvência e

que poderá mesmo fechar por-tas em breve.Tentámos saber em que situa-ção ficarão os cerca de 500 tra-balhadores do grupo ManuelNunes mas não conseguimosaté agora qualquer informaçãocredível.

ogo pela manha e após aentrada nas instalaçõesde elementos da admi-

nistração, os fornecedores blo-quearam as entradas e saídas daempresa, já em desespero decausa para obrigarem a umatomada de posição dos admi-nistradores. O bloqueio viria aser retirado após uma interven-ção mediadora da PSP e da acei-tação da administração dereunir com os manifestantes.Vasco Pinto, gerente de uma dasempresas envolvidas neste pro-testo e falando em nome dasseis empresas, disse à nossa re-portagem que só a este grupo,fornecedores de frutas e hortali-ças, a Manuel Nunes & Fernan-des II tem uma divida superior a800 mil euros, havendo já factu-

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Henrique [email protected]

Seis fornecedores da ManuelNunes & Fernandes II bloquea-ram na manha do dia 24 deAgosto, com três camiões frigo-ríficos, os acessos às instala-ções da empresa depois deterem tentado infrutiferamentereunir com a administraçãodeste Cash & Carry de Famõespara receberem facturas que nototal ultrapassam os 800 mileuros.

Fotografias: Hen

rique

Ribeiro

O Grupo Manuel NunesO Grupo Manuel Nunes opera no sector da distri-buição em Portugal há cerca de 30 anos, pos-suindo, segundo o site da empresa, «Possuindouma estrutura de capital 100% nacional e familiar»A Manuel Nunes & Fernandes II, criada há 10 anos,detém em Portugal «Oito unidades grossistas, sob ainsígnia Manuel Nunes - Cash & Carry, localizadasem Lisboa, Odivelas, Cacém, Corroios, Montijo, St.André, Coimbra e Fundão, empregando directa-mente mais de 500 colaboradores». A empresa desenvolveu também o projecto daslojas GI – Gestão Integrada que envolve cerca de400 unidades em todo o país.Ainda segundo o site da empresa «A ManuelNunes & Fernandes lançou, através da empresaBom Dia sua participada a insígnia SUPERSOL,uma cadeia de Supermercados de média dimen-são, contando já com cinco unidades, entre os 800e os 1500 m2 de área de venda.No campo da internacionalização a Manuel Nunes& Fernandes estendeu a sua actividade a Moçam-bique onde conta com duas unidades grossistas,sob a insígnia Mega - Cash & Carry, empregandomais de 80 colaboradores.Em finais de 2008, é constituída a Mega MadeiraDistribuição Lda, empresa também participadapelo Grupo Manuel Nunes, que explora actual-mente uma unidade de Cash & Carry no Funchal».

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Que fazer? Não foi preciso pensar muito para se con-vencer que talvez assim tivesse sido melhor.No fundo, todo aquele seu envolvimento com o trans-porte dos diamantes, apesar da ambição que o domi-nava na altura da decisão, era um peso enorme, queesta inesperada situação viera remover. Daí que sen-tisse, apesar de tudo, um grande alívio.Tinha era que arranjar um comprovativo, credível, parase justificar perante Manuel Cosme. Para isso, pediuuma cópia do relatório da ocorrência, ao qual fez ques-tão que se anexasse uma lista dos bens roubados, ondese incluía o seu caixote.E, nessa noite, antes de adormecer, pensou em quantasvezes teria oportunidade de se afligir, ao antecipar oreencontro com Manuel Cosme e o impacto que a mánotícia teria nele.Não era brincadeira nenhuma dizer a um homem quea sua fortuna tinha, num ápice, ido por água abaixo,principalmente conhecendo a fixação que o comer-ciante português tinha pelos diamantes e pelo seutransporte.Também não era seguro que o seu “sócio” aceitasse,pacificamente, que as coisas se tivessem passado,como, efectivamente, se passaram e que tudo não fossemais que uma história inventada para Luís Morgadoficar com os diamantes. Mas aqui, o alferes contavaque falasse mais alto a grande confiança que ManuelCosme depositara nele.Não era muito, mas também não tinha mais nada.No dia seguinte, como o ambiente, em Luanda, se apre-sentasse calmo, sem tiros, Luís Morgado e mais algunsmilitares portugueses decidiram ir, à civil, dar uma voltapela parte velha da cidade. Alguns deles, entre os quaisLuís, não tinham tido oportunidade de conhecer Luandae esta seria a última oportunidade para o fazer. No caso de Luís, o passeio serviria, também, paraespairecer do transe que tivera no dia anterior e tentaresquecê-lo.Passearam pela Avenida Paulo Dias de Novais (Marginal)e por outras artérias da baixa luandense.Aproximando-se a hora de almoço, decidiram procurarum restaurante. Deram-se conta que não havia nada dis-ponível, uns fechados, outros sem serviço em condições. Na verdade, era difícil manter a funcionar o que querque fosse relacionado com alimentos, dada a escassezdos mesmos e as constantes pilhagens dos locais ondese suspeitasse da existência dos mesmos.Tiveram, no entanto, notícia, de que talvez o restauranteAstória, na Avenida dos Combatentes da Grande Guerra,estivesse aberto, porque costumava abrir nos dias em quenão houvesse escaramuças, e porque era frequentado pormilitares, o que lhe assegurava alguma segurança.Dirigiram-se para lá. No trajecto passaram pelo Mer-cado Municipal dos Lusíadas.As bancas do Mercado encontravam-se praticamentevazias, pois não havia quase nada para vender.Mas, nos acessos e nas imediações, algumas pessoas ti-nham estendido pequenos panos e esteiras, em cima dosquais colocaram os mais diversos produtos para venda.Luís Morgado e os outros militares seguiam o seu cami-nho com olhar despreocupado quando, num dos impro-visados expositores, Luís estacou. Em cima de umaesteira, várias estatuetas do deus Nzambi olhavam paraele, com um olhar que lhe pareceu provocador.Caramba! Eram, tal e qual, as estatuetas que ele trou-xera da Lunda. Numa fracção de segundos, recobrou apresença de espírito e dirigindo-se à vendedora, umamulher angolana, baixa, de meia-idade, grandes dentesbrancos, olhos vivos e abundante busto, perguntou-lhese podia ver melhor as estatuetas.Pegou em duas, procurou ansiosamente a marca queidentificava as que tinham os diamantes e ela láestava, numa delas. Contou as estatuetas que ali esta-vam. Eram sete. Todas as que ele tinha trazido! Esco-lheu as que tinham as marcas, que eram três eestavam intactas, juntou-lhes mais duas.Depois, displicentemente, perguntou à vendedora qualo preço. Regateou-o, com ar de quem estava mais vi-rado para as deixar do que para as comprar.Daí a pouco, os seus companheiros de passeio viram-seacompanhados por um saco de plástico contendocinco Nzambis.- Para que é que queres esses camafeus?- São representações do deus dos tchokwe para medarem sorte.E pensou de si para si: “ querem ver que Nzambi en-graçou comigo?” No dia seguinte, Luís Morgado entrou no avião sobra-çando um malote onde, aconchegados no meio devárias peças de roupa, descansavam, pachorrenta-mente, cinco Nzambis.

28KalungaPré publicação semanal da novela de João CarvalhoDualidades

ivemos, hoje, tempos de grande angústia e incer-teza em relação ao nosso futuro e dos nossos filhos.O país está pobre, doente, endividado e mesmo

assim, assistimos a um turbilhão de reivindicações e dedireitos que se não forem estancados, transformar-se-ão emenxurradas de proporções facilmente adivinháveis. Todosaprendemos a proclamar bem alto aquilo a que, suposta-mente, temos direito, esquecendo, habilmente, as nossasobrigações e os nossos deveres.Da Intersindical nada se espera a não ser reivindicações,reivindicações, reivindicações!O mundo está continuamente a mudar. A intersindical con-tinua igual à década de 70. Em todas as contrataçõescolectivas assiste por dentro, mas fica sempre de fora. Car-valho da Silva, na liderança há 26 anos é um privilegiado.Deve ser o único português a quem nunca são pedidas res-ponsabilidades, porque não é capaz de assumir compro-missos de responsabilidade com o estado. Sempre hábil nasua retórica de muito dizer, desvalorizando sempre oessencial. O essencial seria um compromisso colectivo deresponsabilização do saneamento da dívida pública e oexemplo é o maior trampolim para esse desiderato, mas doalto da sua sabedoria, não se convenceu de que a grandemaioria do povo não se convence da bondade das suas pro-postas. Admitindo que o faz por convicção, nunca se per-guntou porque é que o povo nunca dá razão à razão quepensa ter? Faz manifestações de 100 mil pessoas. É ver-dade, mas o partido a que pertence e a CGTP que lidera jáas faziam a seguir ao 25 de Abril, no entanto, nas urnas eseja qual for o líder, dificilmente ultrapassam os 8%...Não está sozinho Carvalho da Silva nas pseudo soluções quelhe invadem o travesseiro e pode, como consolação, irma-nar-se no fracasso com Francisco Louça que lhe está tão pró-ximo e se viu na necessidade de reduzir em 25% osfuncionários do partido, por receber menos 68.000,00 desubvenções mensais, dos nossos impostos, em consequênciada diminuição de deputados na Assembleia da República.Este arauto das soluções que publicamente clamava pela de-fesa dos postos de trabalho um a um, não foi capaz, pasme-se, de encontrar soluções para manter os postos de trabalhoda sua responsabilidade. Entre dizer, no que é mestre e fazer,no que é medíocre, vai uma diferença abismal.O que se estranha é que João Proença, reivindique, tam-bém, uma maioria social superior à maioria que sustenta esubscreveu o memorando da Tróica que se aproxima dos88%. Partindo do pressuposto de que todos estão de boa-fé, como vai João Proença suplantar esta maioria? Mas opaís está louco a reivindicar.Manuela Moura Guedes reivindica a demissão do Procura-dor-Geral da República e é tão contundente nas suas acu-sações que a serem verdadeiras, sufocariam a consciênciade qualquer pessoa de bem «Um Procurador-Geral daRepública deve ser uma espécie de super-herói da luta contrao crime. Mas, o que temos, é uma auto proclamada Rainhade Inglaterra que aspira ao absolutismo, numa corte com“favoritos”. E para os proteger, esconde, desmente, baralha,faz tábua rasa e batota de princípios básicos. Foi assim como Freeport, que deu por findo da forma mais vergonhosa. Foiassim no Face Oculta. Arquivou, desvalorizou, escondeu».Não vos vou cansar com o resto do artigo publicado no Cor-reio da Manhã que continua com acusações contundentes.Para situações desta gravidade, diz o povo, na sua imensasabedoria «Quem cala e consente»…

Reivindicações

V

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Pode haver luz.Num momento em que a esperança e as expectativas andamem baixa, há que reflectir e fazer das dificuldades uma

mais-valia. Só assim poderemospromover a mudança e com ela en-contrar as soluções que nos permitaminverter esta tendência. Acredito quepodemos voltar acender a luz daesperança.

á cerca de dois/três meses com a realiza-ção de eleições, com a escolha que osportugueses fizeram e com a conse-

quente tomada de posse de um novo governoiniciou-se um novo ciclo político em Portugal.Penso que pela gravidade da situação, a qual afoi tão falada, comentada e esmiuçada nin-guém votou no escuro e por isso mesmo nãodeve haver muitos que possam afirmar que nãosabiam o que aí vinha. Estou convicto que osportugueses no seu voto disserem qualquercoisa como isto: estou disposto a esforçar-me e asacrificar-me, mas tirem-nos desta situação.Esta é sem dúvida a expectativa e a espe-rança legítima daqueles que votaram no PSDe no CDS e penso que também será a de mui-tos outros que não os escolheram. O cumprir destes anseios é a grande respon-sabilidade que tem este governo e ambos ospartidos, porém estou convicto que os ele-mentos que agora estão no poder, para alémde tudo o resto, possuem essa consciência esabem perfeitamente que ninguém lhes per-doará um falhanço.Fez agora apenas dois meses que estegoverno tomou posse, o período de ambien-tação e de adaptação às novas funções quecada governante necessariamente tem está aesgotar-se e a partir deste momento entrare-mos numa nova fase.Não posso deixar de realçar nesta arrancada aimportância de alguns exemplos, como: o cortede algumas regalias que havia para estes car-gos, os custos de funcionamento dos gabinetesgovernamentais e o facto dos membros dogovernos terem abdicado das suas férias. Podem em termos globais ser exemplos simbó-licos, sem grande significado na conta geral doestado como alguns apregoam, mas entendo,para que se possa exigir e ou solicitar o quequer que seja, nomeadamente mais sacrifícios,se torna imperioso que haja legitimidade para ofazer. A legitimidade no sentido democrático dotermo pode ganhar-se nas eleições, mas objec-tivamente conquista-se com exemplos e esseestão inequivocamente a ser dados.Neste período inicial também nos foram dadossinais objectivos que muito daquilo que foi ditoantes das eleições é verdade, ou seja, isto vai sermuito duro. Porém,estou convencido que destavez será para todos, por isso creio que todos osportugueses,percebendo isso, estão dispostos asacrificarem-se e a esforçarem-se, até porqueevidentemente sabemos que tudo isto, paraalém de depender de uma dúzia de ministros,depende sobretudo de cada um de nós.Roma e Pavia não se fizeram num dia e a situa-ção de Portugal também não se resolverá numápice, mas se Roma e Pavia se ergueram…

Curto período – pequeno balanço.

H

Miguel Xara Brasil

Paula Paçó

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02 Setembro 201112 NovaOdivelas

ACTUALIDADEACTUALIDADECANEÇAS

Câmara de Odivelas adquiriu a Fonte das PiçarrasHenrique [email protected]

Em reunião extraordinária reali-zada a 09 de Agosto a CâmaraMunicipal de Odivelas aprovou,por unanimidade, a aquisição daFonte das Piçarras, na freguesiade Caneças com o objectivo depreservar a memória dos agua-deiros e da água de Caneças. Afonte custou 250.000 euros evai ser paga em três tranches atéNovembro.

Fotografias da

: Site CMO

acontece com as outras cinco.Essas fontes eram a das Piçarras ea dos Passarinhos. SegundoSusana Amador foi de imediatoiniciado o processo negocial comvista à aquisição de uma delas porparte do município.A Fonte das Piçarras teve umprocesso, apesar de lento, maisclaro, disse a edil, porque esta-belecia um preço. No caso daFonte dos Passarinhos as pro-postas implicavam apoio á famí-lia proprietária, em termos de Lare medicamentos, o que não seriaviável devido à falta de enqua-dramento jurídico, segundo apresidente e por isso a edilidadevirou-se para a Fonte das Piçar-ras. «Foi um processo complexo,com avanções e recuos mas che-gámos a bom porto».Para Susana Amador esta aqui-sição tem um duplo interesse: afonte em si com a sua impor-tância histórica e de memória,com a própria Direcção Geral deCultura a dizer que o seu valor éincalculável, que tem a ver coma identidade da freguesia einteresse municipal e até nacio-nal e o edifício adjacente ondevai poder ser instalado o Museuda Água e muito possivelmentea sede da Associação dos Ami-gos de Caneças. A Câmara vaipagar 250.000 euros pele fontee edifício, «O que representa umgrande esforço» reconheceu aedil que sublinhou, no entanto,que os valores são razoáveis e sesituam abaixo dos que foramanunciados em vários sites deimobiliário e das cotações paraaquela zona.A edil sublinhou ainda que«Foram acauteladas todas asquestões, desde as propostas ini-ciais ao processo negocial e valo-res de mercado para quedeliberássemos com total segu-rança jurídica e transparência eobtivéssemos o que eu desejavaque era unanimidade de todas asforças politicas porque acho queeste tipo de opções estratégicas,acima de tudo servem o concelhode Odivelas e os seus habitantes.Fico muito contente quandotodas as forças políticas de unemnaquilo que é essencial». Nos últimos anos a fonte nãotem tido os cuidados desejáveise por isso a primeira acção dacâmara através do técnicos daCultura é proceder à sua lim-

peza e recuperação. O Orça-mento Municipal para 2012 jáirá incluir as verbas necessáriaspara esse efeito.

CDU tem dúvidas quanto aofuturo do património agoraadquirido

Na sua Declaração de Voto osvereadores da CDU afirmamque «A defesa e salvaguarda dasFontes de Caneças, enquanto im-portante património histórico anível regional» foi e sempre seráuma preocupação dos seus elei-tos em todos os órgãos autár-quicos. Por isso, lembram, já em2004 tinham votado a favor daproposta de classificação dasFontes como imóveis de inte-resse municipal, «Facto com quenos congratulámos na medidaem que abria caminho a um pro-cesso mais fácil no sentido da suarecuperação e usufruto por parteda população de Caneças, doConcelho e da Região». A CDU lembrou ainda que «Oprocesso de contactos com os pro-prietários teve inicio há já váriosanos, quer na Comissão Instala-dora quer depois no primeiromandato da Câmara Municipal,inicialmente através do Departa-mento do Ambiente e depois doGabinete de Turismo, unidades or-gânicas na época sob a responsa-bilidade de eleitos pela CDU». Apesar de manifestarem o seucontentamento pela aquisiçãodas fontes, os vereadores daCDU sublinham que «Ao contrá-rio do que seria importante edesejável, nada nos é adiantadosobre as intenções desta câmararelativamente ao futuro, o des-tino a dar ao património que iráser adquirido, os encargos previs-tos com a recuperação quer dasFontes quer da casa de habita-ção, e qual a opção perspecti-vada para a sua concretização».Seguindo a CDU há «Exemplosrecentes justificam a nossaapreensão e o que esperamos éque não se repitam os erros co-metidos, por exemplo com aQuinta do Espírito Santo, em Odi-velas, igualmente adquirida aparticulares, igualmente impor-tante do ponto de vista patrimo-nial e histórico mas que, ao fim demais de 3 anos, continua aoabandono e em continuado pro-

cesso de degradação, enquanto amaioria que gere esta câmaratenta desesperadamente cede-laa privados, que dela farão usoquase exclusivamente comercial,furtando assim à população dacidade e do município a possibili-dade de a ver recuperada e trans-formada num equipamentopúblico, para uso público».

Preservar os valores de natu-reza histórica

O vereador independente PauloAido na sua declaração de votodiz que «A importância e o valor daFonte das Piçarras, remete-nos paraa esfera do património histórico,cultural, social, sentimental e até depertença que em si mesmo abarca,assim como outros imóveis no con-celho também tal representam»,sublinhando que «A preservaçãoem si mesmo é uma motivação querepresenta uma vontade positiva,pois na essência visa garantir a per-petuação para as gerações vindou-ras de valores de natureza histórica,cultural e social, que neste caso serepercutem no ideário popular,revelado no valor histórico-patri-monial das Fontes de Caneças».O vereador independente tam-

bém questionou o futuro dopatrimónio agora adquiridolembrando que «O desejo de pre-servação não é garante de queesta vá ocorrer. Pelo que apesardo sentido de voto, que visaaquilo que se considera ser umprimeiro passo para a preserva-ção, existe a preocupação com arealização dessa preservação». Tal como os vereadores da CDUtambém Paulo Aido manifestouo seu receio de que esta aquisi-ção «Tenha o mesmo percurso daQuinta do Espírito Santo, maisconhecida por antigo Lar das Alu-nas do Instituto de Odivelas: tam-bém foi adquirida para preservar,recuperar e dar uso, contudo adegradação é uma soma de diase está à vista».

ara saber mais sobre estaaquisição o Nova Odivelasfalou com Susana Ama-

dor, presidente da CâmaraMunicipal de Odivelas, que nosexplicou os parâmetros da com-pra e os projectos futuros.Damos também conta das posições da CDU e do vereador in-dependente, Paulo Aido, atravésdas respectivas declarações devoto apresentadas eu reuniãodo executivo municipal.

As fontes são importantespara o turismo no concelho

Susana Amador começou pordizer que desde o início do seuprimeiro mandato com edil, em2005, já se falava muito da impor-tância das fontes, do turismo e daspotencialidades da freguesia deCaneças. «Podíamos continuar afalar dessas coisas e nada fazer oupodíamos mudar a agulha e foi issoque entendemos, que era funda-mental concretizar».Desde Outubro de 2005 queforam identificadas duas fontescomo disponíveis e passiveis derecuperação, situação que já não

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A Fonte das Piçarras foi construída por volta de 1898, e é umadas mais belas de Caneças.Anteriormente no seu local, existia um poço que abastecia apopulação local.Antiga propriedade de António e Armando Mateus dos san-tos, a Fonte das Piçarras é também conhecida por Fonte deSanto António.Fonte com corpo avançado de estilo Neomanuelino, e umaparede de azulejos em alto-relevo, com representações de ín-dios, fauna e flora, onde se pode ler:Esta Fonte das Piçarras Tem utilidade e graça: Está entre três caminhos E mata a sede a quem passa.A autorização para a exploração e venda de água, chega atra-vés da portaria de 5 de Abril de 1933; a partir de 1960 perdeesta autorização e finda a sua actividade.

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ACTUALIDADEACTUALIDADECANEÇAS

As fontes fazem parte do património de Caneças e das suas gentes

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quem ache que foi um valor alto emtempo de crise mas amanhã poderiaser mais caro e mais caro ainda seriadeixar destruir aquele património,que era o que estava a acontecer».Para Armindo Fernandes apesar doatraso na aquisição mais vale tardedo que nunca. «Conseguiu-se aquelepatrimónio, enriqueceu-se mais a his-tória de Caneças e naturalmente doconcelho de Odivelas. Caneças aindatem traços de história que vale apena preservar para enriquecer opatrimónio cultural do concelho».Armindo Fernandes considera queesta foi uma boa decisão da câmaramas tem pena que o município nãopossa também investir noutropatrimónio existente na freguesiacomo a Vila Amélia «Que se está adegradar e é de uma riquezaimensa». O autarca lembrou que háuns anos a câmara de Loures, ondeentão Caneças pertencia, comproua Quinta das Águas Férreas mas«Faltou o fôlego municipal para chegarà Quinta da Fonte Santa que entre-tanto foi adquirida pelo Banco de Por-tugal que tem cuidado do seu ricopatrimónio e ainda bem. Mas há outroscasos onde o património está a degra-

dar-se com muita pena, para mim par-ticularmente, mas também para a po-pulação de Caneças, aqueles queviveram esta história intensamente».

A Quinta das Águas Férreas Como Armindo Fernandes trouxe àconversa a Quinta das Águas Fér-reas não resistimos a perguntar-lhese veria com bons olhos que na-quele património municipal fosseinstalado uma pousada ou outroequipamento de turismo rural. Oautarca disse-nos que sim, queveria com muito bons olhos umasolução desse tipo e lembrou quequando a quinta foi adquirida haviaa intenção de lá levar a passar fériasos idosos e a juventude do territó-rio que é hoje o concelho de Odi-velas. «O cruzamento deconhecimentos dos mais idosos como dos mais jovens, em oficinas pró-prias, no que diz respeito ao artesa-nato era uma mais-valia que estavapensada para aquele espaço masque não foi possível». O presidente da freguesia de Cane-ças defendeu a continuação daquinta como pousada ou espaço deacolhimento de individualidadesque visitem a freguesia ou o conce-lho ou de grupos culturais ou re-creativos que venham de fora.Armindo Fernandes lembrou queD. Ximenes Belo, bispo de Timor,ficou na Quinta das Águas Férreasquando se deslocou a Odivelaspara assistir ao Torneio Internacio-nal de Futebol Infantil da Pontinha,do qual foi patrono na edição doano 2000, quatro anos depois deter ganho o Prémio Nobel da Paz. Oautarca considera que a quinta tem,óptimas condições e lamenta queque não tenha tido o aproveita-mento dessas condições. Armindo Fernandes considera quehá outras situações no concelho ena freguesia que podiam ser apro-

veitadas, lembrando o «Mamarra-cho que está no Lugar D’Além, queera do BES e que foi embargado, ebem, porque ultrapassou aquilo quejá era um exagero» e que podia seraproveitado para uma pousada oupara um pequeno hotel «Que trou-xesse o turismo à área rural, onde jáesteve em tempos». Armindo Fer-nandes lembrou que Caneças, até1950, «Era o Estoril actual. As pessoasnão iam passar férias aos Estoril, vi-nham passar férias a Caneças quetinha este condão de as pessoasvirem para cá passar o fim-de-semana». Voltando à Quinta das Águas Fér-

reas quisemos saber se ArmindoFernandes veria com bom olhosque a Câmara Municipal de Odive-las delegasse na Junta de Freguesiade Caneças a gestão deste equipa-mento municipal. O autarca cane-cense disse-nos que «É sempre umdesafio que qualquer autarca gostade percorrer e naturalmente que ve-ríamos isso com bons olhos. Estoucerto de que se tivéssemos condiçõese meios daríamos àquele espaço, emconjunto com a câmara, mais utili-dade, mais ocupação e maior renta-bilidade. E com certeza que aquelepatrimónio, que hoje de algumaforma se está a degradar, estariamuito melhor conservado».

ue perspectivas para apopulação de Caneças seabrem com a aquisição,

por parte do município, da Fontedas Piçarras? Foi para saber issoque a nossa reportagem foi aCaneças conversar com ArmindoFernandes, presidente da juntade freguesia, tendo como panode fundo a fonte das Fontainhas,até agora a única fonte públicada freguesia.

Armindo Fernandes considera queesta aquisição pode revitalizar amemória da água na freguesia deCaneças e, mais que isso, «É a defesade um património que estava no pri-vado, que se estava a degradar e quefaz parte da história dos habitantesde Caneças».O autarca lembrou que «O comércioda água começou com esta fonteonde estamos (Fontainhas), Casta-nheiros, Piçarras, Passarinhos e Cas-telo de Vide. Estas cinco fontes fazemhoje parte da história de Caneças noque diz respeito ao negócio da águae a aquisição da Fonte das Piçarrasvai ajudar a preservar essa história». O autarca admitiu que «Pode haver

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02 Setembro 201114 NovaOdivelas

ACTUALIDADECANEÇAS

Os Canecenses sentem a sua terra Henrique [email protected]

A Associação dos Amigos deCaneças (AAC) teve um papelimportante no processo quelevou à aquisição, por parte domunicípio, da Fonte das Piçar-ras e certamente que irá tam-bém ter esse papel na suarecuperação e na criação doNúcleo Museológico que ali iránascer. Por isso impunha-seouvir esta associação e foi issoque fizemos, num ameno fimde tarde, na Fonte das Fontai-nhas ao som da água que iapercorrendo o seu interminávelcaminho.

Fotografias: Hen

rique

Ribeiro

ressante o núcleo ser mais abran-gente», defendeu Fátima Morgado. Nessa reunião a câmara solicitou àassociação que fizesse uma pro-posta por escrito, o que foi feito, ini-ciando-se um ciclo de reuniões como proprietário da fonte, represen-tantes do município e da associa-ção, processo que se foi arrastandoao longo destes anos, com altos ebaixos, até que «Acabámos por rece-ber a boa notícia, porque nós nuncadesistimos, fomos sempre insistindo».Fátima Morgado sublinhou aimportância do vereador MárioMáximo neste processo, «Que nestemandato também foi incansável e semostrou sempre interessado e dispo-nível para que chegássemos a bonsresultados, logicamente que com oconhecimento e o apoio da presi-dente da Câmara». Agora que a fonte vai ser municipal,novo papel e novas responsabilida-des esperam a Associação dos Ami-gos de Caneças. «Não temosdinheiro mas podemos colaborar en-contrando parcerias. Sendo umpatrimónio que está em Caneças ajunta de freguesia também tem deser envolvida e depois todas asdemais pessoas e instituições quepossam ajudar na recuperação».Fátima Morgado referiu ainda apossibilidade de a associação secandidatar a vários apoios para arecuperação da fonte e do edifícioadjacente onde pode vir a funcio-nar a sede a AAC, segundo admitiua presidente da câmara, e o NúcleoMuseológico com a que associaçãosonha. Para a AAC a preservação e recupe-ração da Fonte das Piçarras não é sóum sonho e um desejo da associa-ção e dos autarcas sendo tambémda população de Caneças e por issoacreditam que todos se vão mobili-zar para tornar possível a recupera-ção deste património edificado ehistórico. «As pessoas independente-

mente de terem ou não nascido aquie de terem uma história ligada àsfontes sentem a sua terra. Já existeum envolvimento da população. Aspessoas vão-nos procurando parasaber do andamento da situação».Fátima Morgado lembrou queCaneças tem muito mais patrimó-nio histórico e sublinhou o Aque-duto das Águas Livres, que nasceem Caneças, e toda a ligação quepode ser feita entre o interesse daspessoas e a história de Caneças. A AAC acredita que aquisição daFonte das Piçarras vai permitir umdesenvolvimento mais acentuadona recuperação do restante patri-mónio e que a partir da fontepodem ser criadas novas ofertasturísticas que levem as pessoas aCaneças. «Desde que a associaçãoexiste temos feito algumas visitasque envolvem o aqueduto e as fon-tes, que sendo privadas os seus pro-prietários têm sido muito acessíveis,em parceria com o Museu da Água, eas coisas têm corrido muito bem. Oano passado por ocasião do Festivalda Sopa fizemos uma exposiçãosobre as lavadeiras de Caneças, naCasa da Cultura, e foi muito curiosoporque veio um grupo muito nume-roso de uma visita de estudo organi-zada pelo Museu da Água e osvisitantes ficaram encantados.Podem-se recriar situações muitoapelativas para as pessoas não só deCaneças, que conhecem o que cáexiste, como as que vêm de fora».Fátima Morgado sublinhou queCaneças é muito conhecida mesmofora do concelho porque «Muitasfamílias vinham para cá fim-de-semana, onde ficavam em hotéis,casas ou quartos alugados, paraalém daqueles que vinham só aos pi-queniques. Na altura em que existiao Hotel Progresso havia mesmoquem fizesse marcação para que o

almoço fosse levado ao salão noBairro Arco Maria Teresa». Estes fins-de-semana tinham divertimentospróprios como as burricadas e ascavalhadas.Outro elemento da associação, quenão é de Caneças, reforçou o já ditopor Fátima Morgado: «Eu falo commuitas pessoas que não são daqui eas pessoas de facto conhecem Cane-ças e conhecem-na como local de ve-raneio e como um sítio com bastantepotencial turístico. Deve ser dos sítiosmais conhecidos na área da grandeLisboa. As pessoas ainda se lembramde muitas coisas, inclusivamente dosalão que a Fátima referiu. Caneçastem muito potencial turístico se forbem aproveitado. Tem muitas pree-xistências ligadas à água, que é oessencial da vida, e o Aqueduto dasÁguas Livres que pode ser aprovei-tado. Há muitas coisas que se podemfazer aqui e que já se fazem noutrossítios».Todo o trabalho de estudo e reco-

lha que a Associação dos Amigosde Caneças tem feito desde a suafundação pode agora ser disponibi-lizado e potencializado com a Fontedas Piçarras e o Núcleo Museoló-gico que «É fundamental para cha-mar a atenção das pessoas para ahistória de Caneças e divulgação doespólio que a associação recolheu,desde objectos a documentos pas-sando pela recolha oral com grava-ções que têm vindo a ser feitas e queinteressa divulgar».

oi uma animada conversaonde cada um dos elemen-tos da associação, presidida

por Fátima Morgado, ia dando oseu contributo para a construçãoda história, quer da AAC quer doprocesso que levou a esta decisãomunicipal.Logo após a fundação, a 27 deJulho de 2005, e nas primeiras reu-niões que fizeram tiveram conheci-mento de que a fonte estaria àvenda e de imediato pediram umareunião à Câmara Municipal de Odi-velas, tendo sido recebidos pela suapresidente, Susana Amador, aquem deram conta da situação epropuseram a elaboração de umProtocolo de Parceria entre as duasinstituições para a recuperaçãodaquele património de Caneçasfazendo assim um Núcleo Museoló-gico ligado à água e a outras tradi-ções de Caneças, como aagricultura e os viveiristas, porexemplo, porque «Aqui as vivênciassão muitas e acabam todas por estarligadas à terra e à água e seria inte-

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2244 HHOORRAASSDDEE NNOOTTÍÍCCIIAASS

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1502 Setembro 2011 NovaOdivelas

O objectivo da XPTO é formarcondutores seguros, competentese confiantes. Os instrutores sãoaltamente qualificados e têm umaabordagem estruturada ao processode ensino, no qual estão contem-plados todos os níveis de alunos,desde iniciantes a candidatos aexame transferidos de outras esco-las de condução, passando aindapelo treino a encartados. Num ambiente informal e des-contraído, onde os alunos podemfazer sugestões, os ensinamentossão melhor recebidos e o sucessoalcançado pela XPTO em apenasum ano de actividade mostra queestá no caminho certo. A XPTO,continua a optar por uma estraté-gia de publicidade pouco agres-siva, dado que, não temnecessidade de espalhar os veí-culos pelo Concelho, para se mos-trar. Com pouca publicidade, agrande divulgação desta escola decondução é feita pelos 365 alu-nos satisfeitos. A confiança nacompetência da XPTO é tal, queesta assume todos os encargos detaxas de transferência se algumaluno não estiver satisfeito comos métodos de ensino praticados.

EMPREENDEDORESPUBLIREPORTAGEM

XPTO, foi a concretizaçãode um sonho de um grupode amigos e colegas de

trabalho, que com larga experiên-cia no ensino de condução auto-móvel e com um vastoconhecimento do território deOdivelas e das necessidades exis-tentes neste mercado. A criaçãoda XPTO e a escolha do concelhode Odivelas para a sua primeiraescola revelou-se, um ano depois,uma opção certa com um cresci-mento sólido e a obtenção denovos clientes todos os dias. Umano depois da abertura o númerode alunos conquistados é de 365,o que dá uma média superior aum por dia se tivermos só emconta os dias de abertura daescola que, como é natural,encerra aos domingos e feriados.

Localização privilegiada

Para além da qualidade do en-sino, dos preços, e do atendimentode excelência que a XPTO propor-ciona, há também o factor da loca-lização da escola à entrada dasColinas do Cruzeiro, perto de gran-des superfícies comerciais e servidapelas carreiras de autocarros 004,206, 208, 213, 222, 226 e 230da Rodoviária de Lisboa.Gabriel Perfeito, da gerência daXPTO, com a emoção natural,disse-nos que «Um ano já passou eparece que foi ontem que o sonhose tornou realidade e pela primeiravez a porta da XPTO abriu público».Lembrou que «Foi um parto difícileste, após todas as contrariedadescriadas pelas entidades responsá-veis, mas finalmente nasceu estesímbolo de sucesso em todas assuas vertentes». Para além do número elevado declientes conquistados, sublinhouainda que num ano a XPTO«Aumentou para mais do dobro o

número de instrutores existentesà data de abertura, tendo dupli-cado também a frota disponibili-zada aos alunos». Mas o êxito da XPTO assinala-setambém noutras vertentes.Gabriel perfeito destacou tambéma taxa de sucesso em exames que«É uma das melhores do país, senão for mesmo a melhor». Osnúmeros revelam que 99,5% doscandidatos terminou com êxito asua formação o que, segundo aXPTO se deve «À estabilidadeexistente a nível pessoal e profis-sional neste estabelecimento deensino».Sabendo que o sucesso da XPTOresulta do colectivo, Gabriel Per-feito enviou votos de parabéns «Atodos os funcionários e colabora-dores, aos fornecedores pela aten-ção e carinho que sempre tiveramconnosco e a todos os alunos eex-alunos» afirmando que «Semeles nada disto era possível».

Total Transparência e exames emCentros privados

Na XPTO há uma política de totaltransparência de preços, o quesegundo Gabriel Perfeito, não émuito comum neste mercado.Quando a XPTO diz que a carta decondução custa um determinadopreço, é esse o preço que ocliente vai pagar, não havendosurpresas de última hora comosuplementos para exame em cen-tros privados ou outros, afirmandoainda, que todos os exames sãomarcados para centros privados.Para além de serem transparentesos preços da XPTO são também,garante a escola, os mais baratosdo mercado pelo facto de incluí-rem no preço os valores dos exa-mes em centro privado.Há formas de trabalhar menossérias em alguns locais, lembram,«Depois de iniciado o ensino teó-rico e/ou prático é que é explicadoaos alunos que os exames decódigo e condução no centro pri-vado são mais caros, acrescendono que já foi acordado e pago,uma quantia que ronda os 100euros», no entanto na XPTO estátudo incluído no preço apresen-tado. Na XPTO existem duasmodalidades de pagamento,pronto pagamento ou pagamentofaseado. Neste último atendendoàs possibilidades financeiras decada um. «Temos uma forma detrabalhar séria e transparente.Aqui os alunos não são números

Escola de Condução XPTOUm ano de crescimento sólido

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Foi a 23 de Agosto de 2010 queo concelho de Odivelas recebeuuma das mais modernas e qual-ificadas escolas de condução dopaís. Com um novo conceito,que assenta na transparência eprima em absoluto pela quali-dade de ensino. A XPTO celebrao primeiro aniversário registandoum forte crescimento eatingindo a média de um novocliente por dia.

mas pessoas». Para além disso,têm também desconto empré inscrição online emwww.x-pto.com, bem como, pro-moções para grupos, descontocartão jovem e de estudante.

Frota optimizada e semsimuladoresA XPTO dispõe de uma frota deviaturas a gasóleo e gasolina,estudadas para facilitar o ensinoe a aprendizagem do aluno, quesairá da escola habilitado a con-duzir qualquer viatura ligeira. Sãoviaturas comuns, recentes e dedimensão média. A escola dispõede um quadriciclo (16 anos) parainstrução bem como de um ciclo-motor (14 anos), os únicos emtodo o Concelho. Todas as 32 aulas de conduçãosão dadas em viaturas. Na XPTOnão há simuladores de condução,ao contrário de outras escolasonde chegam a ser dadas algumasaulas em simuladores, diminuindoo número de aulas do instruendono exterior. «Não usamos simula-dores de condução que, emborapermitidos por lei, acreditamosnão serem a solução mais real para

a prática do ensino da condução»,diz Gabriel Perfeito. Para além disso é prática dealgumas escolas retirarem aulaspara a deslocação a exame, naXPTO isso não acontece. O alunopaga 32 aulas de condução erecebe efectivamente as 32 aulasem viaturas e de forma individual,o instrutor dedica a aula única eexclusivamente ao aluno não severificando partilha da aula comoutros alunos da mesma catego-ria ou não. A XPTO tem tambémviaturas sem publicidade para osalunos que pretendam uma maiordiscrição no período da suaaprendizagem.As aulas de código são dadas emsala concebida e optimizada, paraesse efeito, sendo isolada da sala depreparação para testes de examespara que os alunos não sejam inco-modados. Para além do programaoficial de apoio, a XPTO dispõe deum programa próprio, desenvolvidona escola, para apoio ao ensino,com o objectivo de facilitar o pro-cesso de aprendizagem.

Objectivos claros e comprovados

PUBLIRREPORTAGEM: A sua empresa no Nova Odivelas.Informe-se. Telefone: 216 022 318

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02 Setembro 201116 NovaOdivelasPUB

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JJUUNNTTAA DDEE FFRREEGGUUEESSIIAA DDAA RRAAMMAADDAA

SAUDAÇÃO

Na passagem do 22º aniversário da elevação da Ramada a freguesia oExecutivo da Junta saúda a sua População. Mesmo em tempos dedificuldades financeiras que nos são impostas, mantemos o compro-misso de defender os interesses da população, contribuindo assimpara o seu bem-estar e o desenvolvimento integrado da Ramada.

O Executivo da Junta de Freguesia

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02 Setembro 2011 17NovaOdivelas

Jorge [email protected]

Dois representantes do Movi-mento Cívico Posto deComando Sempre – HenriqueRibeiro e Jorge Martins – esti-veram, no passado dia 30,presentes na reunião paraque fomos convocados pelaComissão Parlamentar deEducação, Ciência e Cultura(CPECC). Ficámos a saber,através daquela comissãoparlamentar, que tinhamconhecimento de respostas apareceres que a CâmaraMunicipal de Odivelas (CMO)tinha solicitado no âmbito doprocesso de classificaçãopatrimonial do Posto deComando do MFA. E o pri-meiro comentário que faze-mos a este facto é o de que,lamentavelmente, a CMO nãonos respeitou enquanto mo-vimento cívico. Não adiantapedir aos cidadãos que inter-venham no seu concelho, se,quando isso acontece, sãocompletamente ignorados nasua acção. Não foi por acasoque os primeiros esclareci-mentos que os deputados nossolicitaram foram se sabía-mos de um parecer negativodo Chefe do Estado-Maior doExército (CEME) sobre aclassificação do Posto deComando e qual era a relaçãoque tínhamos com a CMO.Obviamente, tivemos quedizer que, para haver um bomrelacionamento, ambas aspartes têm de estar disponí-veis e, da nossa parte, semprehouve essa disponibilidade.Como aqui se tem relatado, aCMO nunca nos manteve aocorrente do andamento doprocesso. Em consequência,enviou uma informação àCPECC no passado dia 17 (quenão nos deu a conhecer),onde consta uma citação doreferido parecer do CEME,com a qual nos confrontámose a que tivemos de respondersem a ter lido. Simplesmentelamentável!A partir de agora, vamos fazerduas coisas: 1ª) solicitar umareunião à CMO para saber seestá disposta a continuar oprocesso de classificação (oque não é claro no docu-mento que enviou à CPECC) epedir cópia integral do pare-cer do CEME; 2ª) intervir juntode todas as instituições inte-ressadas no processo (CMOincluída), de forma a ultra-passar as dificuldades criadaspelo parecer do CEME.

Reunião com aComissão Parlamentar

NOtv

No período compreendido entre as 21h00 e as 24h00 serãosempre transmitidos programas em estreia. As restanteshoras de emissão serão preenchidas por programas emrepetição, com excepção dos flashes noticiosos que entramem emissão sempre que se justificar, dos directos ou pro-gramas e reportagens não regulares e que por isso nãoconstam da grelha.

O projecto da NO TV

Ligada ao Grupo Simprus Press proprietária do jornal NovaOdivelas, (criado em 1998) e do Nova Região, (criado em2006) a NO TV surgiu (em Maio de 2010) como comple-mento informativo da informação impressa e do Diário deOdivelas, órgão digital parceiro da Simprus Press, nascidoem 2003. Com o objectivo de preencher um espaço próprio nainformação do concelho de Odivelas e das suas sete fre-guesias, a NO TV aposta numa informação de proximidade,com actualização constante sem se ater aos horários prédestinados uma vez que na NET os horários se esbatem e ainformação está disponível a todas as horas. Assim osespaços noticiosos da NO TV surgirão ao longo de toda aemissão sempre que seja necessário.Para além dos normais apontamentos noticiosos produzi-mos informação mais alargada de eventos onde tal se jus-tifique como debates, conferências, espectáculos, etc.Na nossa actividade diária privilegiamos a informação doconcelho de Odivelas e mesmo na programação lúdica ecultural daremos especial atenção ao que em Odivelas seproduz.Estamos abertos a parcerias com qualquer entidade pú-blica ou privada para a produção de conteúdos, de carácterinformativo, de divulgação, formação ou sensibilização.

Alguns programasOdivelas dia-a-diaAs imagens de cada dia no concelho de Odivelas. Os acon-tecimentos, os eventos, as pequenas reportagens. Periodicidade: DiárioDuração: Até 15’Programa da Direcção de Informação.

InformalidadesPrograma de debate onde as conversas são como as cerejas.Teve o seu início em Novembro de 2007 no Centro CulturalMalaposta passando depois para o Centro de Exposiçõesde Odivelas tendo também feito itinerância nas sete fre-guesia do concelho. É agora gravado ao vivo nos Estúdiosda NO TV e aberto à participação do público. Transmissãoem diferido às Terça e Sexta-feira às 22h00. Periodicidade: Bissemanal. Duração: 60’.Moderação: Henrique Ribeiro.Painel Residente: António Pedro, Graça Peixoto, MiguelRamos e Xara Brasil. Dois comentadores por programa de forma rotativa. Sem-pre que se justificar o programa terá convidados.

DesportivamentePrograma de Debate sobre o desporto no concelho. Gravado ao vivo nos Estúdios da NO TV, aberto à partici-pação do público. Sempre que se justifique poderá ser gra-vado na sede dos clubes ou outros lugares públicos doconcelho.Transmissão em diferido à Quarta-feira às 22h00.Periodicidade: Semanal.Duração: 90’.Moderação: David Braga.Painel Residente: José Carlos Pires e Rui Teixeira.Todos os programas terão convidados ligados ao movi-mento associativo desportivo ou à prática desportiva.

NO tempo da ReportagemPrograma com grandes reportagens sobre os mais variadostemas mas sempre no âmbito do concelho de Odivelas.Transmissão à Quinta-feira às 22h00.Periodicidade: Semanal.Duração: Até 60’.Programa da Direcção de Informação.

GlobalidadesPrograma de comentário político à situação nacional einternacional.Comentadores: João Carvalho e João CurvêloPeriodicidade: Semanal.Gravado ao vivo nos Estúdios da NO TV.Duração: 60’.Transmissão em diferido ao Sábado às 22h00.Uma vez por mês terá uma edição especial de 120’ com umconvidado e será gravado ao vivo num local público doconcelho.

PalavreandoTertúlia de poesia, arte e cultura, com apontamentos musicais.Gravado ao vivo nos Estúdios NO TV e em vários locais doconcelho ou fora dele. Aberto à participação do público.Transmissão em deferido à Segunda–feira às 22h00. Periodicidade: Quinzenal. Duração 60’.Apresentação: Alexandre Oliveira.

Mas que piada tem issoPrograma humorístico para sorrir, rir ou gargalhar.Gravado ao vivo nos Estúdios da NO TV e em vários locaisdo concelho ou fora dele. Aberto à participação do público. Transmissão em deferido à Segunda–feira às 22h00 Periodicidade: Quinzenal.Duração 60’.Apresentação: José Duarte.

Conversas ReaisPrograma humorístico e de crítica social e política.Desenhos de Sofia Mendes.Realização e textos de Henrique RibeiroPeriodicidade: DiárioDuração: Até 2’

As Cartas de ElleanorPrograma de Tarot.Produzido por: ElleanorPeriodicidade: SemanalDuração: Até 2’Transmitido à Sexta-feira

Nova grelha, mais informação!

A partir de 05 de Setembro a NO TV estreia a nova grelhade programação onde permanecem os programas que já fiz-erem “carreira” e surgem novos programas e novos colabo-radores. Mantendo a filosofia da informação com rostovamos estar cada vez mais perto da notícia e dos nossoswebespectadores, com actualidade, rigor e isenção.

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02 Setembro 201118 NovaOdivelas

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02 Setembro 2011 19NovaOdivelas

Aquário A Imperatriz

Aquários, se-mana de en-trada dedinheiro, veráos seus esfor-

ços serem compensados.Profissionalmente tam-bém se irá verificar umcrescimento notório.Sente-se responsávelpelos que o ro-deiam… Calma… Nãoconsegue cuidar detodos… É uma semana dedecisões!

Peixes A temperança

P e i x i n h o s ,vamos cálevar as coi-sas com mais

calma. Tire o pé do acele-rador e respire antes deavançar. Aproveito os mo-mentos de paz que a Tem-perança lhe traz para seharmonizar, consigo comos outros e com o mundo.Semana positiva, com aprotecção dos anjos.

Paz e muita Luz para todos!

Elleanor

Carneiro O Imperador

O Carneirovai ter umasemana emgrande, com

uma enorme força vital,vai sentir-se capaz de co-mandar o mundo. Apro-veite. À sua volta aspessoas vão vê-lo comoum chefe e organizador.Mas penso que já estáhabituado a isso, certoCarneiro?

Touro A Morte

C o n t r a r i a -mente aoque se pensadesta carta

inicialmente, a Morte éuma excelente carta.Vamos lá deitar fora o quenão interessa e abraçarnovos projectos e novasoportunidades, que serãode certeza bem melhoresdo que o que tinha. Oimportante é não lamen-tar as perdas que julga serimportantes. Tudo o quevem é certamente melhordo que o que vai perder.

Gémeos A Lua

Então gé-meos a es-c o n d e r - s eatrás de sipróprio???

Vamos lá mostrar quemsomos na realidade. De

nada vale esconder senti-mentos se eles dentro desi prevalecem. É com cer-teza bem melhor viver deacordo com o que pensa edizer aos outros quem é eo que pensa. Coragem!

Caranguejo A Força

Atenção Ca-ranguejo aoque exige a sipróprio, mui-

tas vezes é você o seu piorinimigo. Tem que saberdesculpar-se quando nãoatinge os objectivos a quese propôs. As suas capaci-dades não o traíram, masnem sempre temos tudo oque queremos. Calma econtinue a insistir a suaforça não o abandonou.

Leão O Diabo

Cuidado comtudo o que éilusão… tendea pensar no rá-pido e no fácil.

Apesar de estar com o seuinstinto no auge, deve tercuidado com os falsosamigos e o que as confu-sões e ilusões que estacarta indica. Leão, cuidadocom o que aparenta e coma aparência dos outros.

Virgem O Papa

Virgens, estacarta indicaque tudo serávosso se cum-

prirem as regras. Bem… Asregras são as da vossaconsciência, talvez as uni-versais. Está protegidonesta semana, por issoaproveite para solidificarsituações e fortalecerlaços.

Balança O Julgamento

B a l a n ç a s ,estão em fasede pondera-ção, a ver prós

e contras… Terá com cer-teza o apoio necessáriopara isso. Verá situaçõesesclarecidas. Boa fase parabuscar também o autoco-nhecimento. Boa semana!

Escorpião Os Enamorados

Escorpião, eque tal confiarum pouco,nem que sejaem si!!! Fase

de muitas dúvidas de mui-tas incertezas. Deverá tercalma, pois vai ser postoperante escolhas que teráque fazer, de nada valeadiar para o dia seguinte.Coragem!!! Você tem umcoração cheio de amor!!!

Sagitário O Enforcado

Sagitário, fasede para-g e m … t a m -bém faz falta!Mas não se

deixe invadir pela estagna-ção desta carta, aproveitepara retomar forças, masnão fique muito tempoparado. Cuidado com asescolhas, poderão não seras correctas. Tendênciapara um maior stress.

Capricórnio O Sol

Que belasemana sea v i z i n h aCa p r i c ó r -nio. Não há

muito a dizer, é tudo bom,o Sol não tem nenhumlado negativo. Portanto,toca a aproveitar a protec-ção divina e viver empleno!

Horóscopo EllanorPrevisão para a semana de 02 a 8 de Setembro de 2011

Para saber mais contacte-me: 926 428 000

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02 Setembro 201120 NovaOdivelas

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02 Setembro 2011 21NovaOdivelas

Kaué está em Odivelasdesde 1997 e foi um dosprimeiros centros comer-

ciais do país. Até 2004 teve salade cinema que acabou for fecharassinalando o declínio que o Kauéviria a conhecer em resultadodesse encerramento e também daconcorrência dos grandes espaçosque entretanto foram abrindoperto de Odivelas. Recentementeo empresário Raul Melo adquiriua empresa que gere o Kaué e pre-tende inverter a situação exis-tente com várias iniciativas entreas quais este programa de anima-

ção cultural. Fomos falar com onovo responsável do Kaué paraconhecer melhor estre programa.Raul Melo sublinha que «Este éum centro comercial de bairroque pela sua localização e estru-tura se tem aguentado e aindanão foi abaixo. Se fosse noutrolocal já teria ido abaixo há muitotempo». Após a mudança de gerência jáabriram algumas lojas que seencontravam fechadas e outrasainda surgirão este mês. O novo proprietário considera queo Kaué é muito conhecido mesmofora de Odivelas e que é possívelcolocar o centro com o vigor dosprimeiros anos, embora reco-nheça que a sala de cinema jánão seria rentável e por isso iráser reconvertida possivelmentenum espaço multiusos que poderáalbergar também algumas inicia-tivas culturais e recreativas doprograma cultural e artístico.

1º Festival de Estátuas Vivas2, 3 e 4 de SetembroO programa Kaué Arte & Culturaabre com um festival de estátuas

Kaué Arte & Cultura quer animar a cidade

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Arranca hoje um novo programa deanimação cultural na cidade deOdivelas. Denominado Kaué Arte &Cultura o programa pretende animaros fim-de-semana dos odivelensescom eventos temáticos que irãocontinuar ao longo dos meses pro-movidos pelo centro comercial queá nome ao programa. .

vivas a que foi dado o nome deKaué, Odivelas Viva e que temcomo tema Odivelas memóriaD’ontem. O vestuário e adereçosdas estátuas estará relacionadocom os saloios. «O meu objectivoé andar sempre à volta do conce-lho de Odivelas. Qualquer eventodeste programa será sempre compessoas, artistas, entidades etemas de Odivelas», sublinhouRaul Melo que espera que esteprimeiro evento seja um êxitoestando prevista a participação de12 estátuas vivas. No último diado festival serão eleitas e premia-das as três melhores participações.

1ª Mostra de Arte Grafity9, 10 e 11 de SetembroNo segundo fim-de-semana o Gra-fity vai invadir o Kaué com a 1ªMostra de Arte Grafity que rece-beu o nome de Kaué, Odivelas,Arte de ontem no mundo de hojee será subordinada ao tema Odi-velas arte urbana. Raul Melodisse-nos que o evento «Pretendedivulgar esta forma de expressão

no âmbito das artes visuais». Osartistas irão desenvolver a suaarte ao vivo, durante os três dias,grafitando em placas de pladuradquiridas para esse efeito e quedepois serão expostas no centrocomercial.

1º Festival Folclórico Saloio16, 17 e 18 de SetembroO Kaué Arte & Cultura dedica oterceiro fim-de-semana deSetembro ao folclore saloio reali-zando um festival denominadoKaué, folclore saloio que vai con-tar com a presença de vários ran-chos e grupos da região saloia eque irão disputar o título Dançase Cantares Saloios. Raul Melodisse-nos que «Foram convidados32 ranchos e grupos e emboranem todos tenham ainda confir-mado a presença espero que hajauma boa participação». Raul Melotem uma paixão especial por esteevento porque dançou durante 18anos nos Camponeses de D.Maria. As actuações terão lugarna praceta situada nas traseirasdo centro comercial.

1º Festival de Body Painting23, 24 e 25 de SetembroA pintura do corpo ocupará openúltimo fim-de-semana deSetembro. Kaué Odivelas Paintserá subordinado ao tema Luz e«Buscará a arte ao serviço da cria-tividade integral da pintura docorpo», estando já inscritas váriasequipas.

1ª Mostra de Artes Plásticas30 de Setembro, 1 e 2 de OutubroOs artistas plásticos do concelhode Odivelas também vão ter o seupróprio espaço neste programa cul-tural do Kaué com mostras regula-res do seu trabalho. A 1ª mostraacontece no final do primeiro mêsde programação do Kaué Arte &Cultura. A mostra, que tem portema Kaué, Odivelas arte sua vaiapresentar trabalhos de pintura,escultura, desenho, fotografia eartesanato estando já confirmada apresença de vários artistas eestando abertas as inscrições (Até25 de Setembro) para todos osinteressados.

CULTURA E LAZER

CAMINHOS CRUZADOS

QUOTIDIANOSCIDADANIA

Fogo perto de Posto de Combustíveis alarmou populaçãoCerca das 20h3O deSábado, 27 de Agosto,um fogo numa zona de

mato perto de um Posto deAbastecimento de Combustí-veis, à entrada da Pontinha, alar-mou a população mas osBombeiros da Pontinha garan-tem que o posto e os respecti-vos depósitos nunca estiveramem risco.O fogo, oficialmente de origemdesconhecida mas que váriasfontes admitem a possibilidadede ter tido mão humana, defla-grou numa zona de mato nastraseiras do Posto da Total e do

Bairro Olival do Pancas, àentrada da Pontinha.Pedro Santos, 2º comandantedos Bombeiros Voluntários daPontinha, que dirigiu as opera-ções de combate, disse-nos queestiveram envolvidos 40 bom-beiros e 13 viaturas das corpo-rações da Pontinha, Caneças,Odivelas e Amadora, bem como8 elementos da Policia de Segu-rança Pública. Pedro Santos afirmou que ape-sar de se ter gerado algum pâ-nico nas pessoas devido àproximidade do posto de com-bustíveis, nunca houve risco de

O propagação aos depósitos, de-vido à protecção perimétrica edefensiva montada, logo no iní-cio das operações, pelos bom-beiros, que se estendeutambém a uns depósitos de gásbutano e propano que se en-contra nas imediações. O 2º co-mandante disse ainda que oposto de combustíveis tem doisbons mananciais de água queem caso de necessidade permi-tiriam um bom desempenhodos bombeiros.Pedro Santos sublinhou a natu-reza estranha deste incêndio di-zendo que ao longo da semana

deflagraram naquele local vá-rios pequenos incêndios que ra-pidamente foram debeladospelos bombeiros. Quanto aoincêndio desteSábado as propor-ções foram maioresporque teve ori-gem simultâneaem três pontosdiferentes. Já foipedida ajuda à Po-licia Judiciária deLisboa para anali-sar a situação eapurar causas e au-tores. A PSP pre-

sente no local ainda procedeu àidentificação de alguns indiví-duos mas aparentemente semresultados conclusivos. HR

Fotografias: Hen

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Ribeiro

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02 Setembro 201122 NovaOdivelas22PUB

> Editorial

egressámos de férias com alterações naforma como chegamos aos nossos leito-res. A partir desta edição o Nova Odivelas

deixa de ter suporte impresso e passa a che-gar aos seus leitores apenas no formato PDF.Respondendo aos novos tempos, das tecnolo-gias, da protecção do meio ambiente e dacrise económica, que se reflecte nos nossosanunciantes, obrigando a cortes no investi-mento publicitário que criam enormes difi-culdades na sobrevivência do Nova Odivelas,decidimos abandonar o suporte papel, comsubstancial redução de custos porque a maio-ria desses custos eram com a tipografia, eoptar pela edição electrónica.Com esta decisão não prejudicamos o acessoà informação por parte dos nossos leitoresporque hoje em dia o acesso à internet estáfacilitado e praticamente todas as pessoastêm a possibilidade de aceder ao jornal destaforma. Pensamos até que iremos chegar amuito mais leitores do que até aqui, porque aedição impressa era de 20 mil exemplares esó a nossa lista de endereços electrónicos éde perto de 30 mil actualmente e com ten-dência para crescer semana após semana.Vamos também contar com o apoio dos nos-sos leitores a quem pedimos que reenviempara a sua lista de correio electrónico cadaedição do Nova Odivelas que irão receber. Ler jornais em formato electrónico não énovidade e, segundo informações que reco-lhemos, mais de 80% das pessoas que lêemjornais já o fazem nas versões electrónicasrelegando o papel para um plano muitosecundário. Há até jornais nacionais de refe-rência que estabeleceram assinaturas para asversões electrónicas que foram bem aceitespelos leitores e que representam já uma ele-vada quota no número de assinantes dessesjornais.Para além da eliminação dos custos da tipo-grafia e de chegarmos a mais leitores, estadecisão permite o alargamento dos conteú-dos informativos. Das 16 páginas habituais,esta semana já passamos a 32. O jornal tem24 páginas e temos um suplemento despor-tivo com mais 8. Para a semana, além dosuplemento desportivo teremos também osuplemento Odivelas Life, em formato revista,para abordar outros aspectos da vida Odive-lense. A Misse Concelho de Odivelas 2011,Irina Pedroso, será a capa mas outros con-teúdos de interesse compõem este novosuplemento. E, na terceira semana de cadamês um outro suplemento vais chegar aosnossos leitores. Portanto, apesar de não serimpresso, o Nova Odivelas será cada vez maisum jornal de referência na imprensa local,porque há coisas que nunca mudarão: o rigor,a actualidade, a isenção e a pluralidade.

Henrique RibeiroDirector do Nova Odivelas

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Mais perto do leitor e com maisinformação

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02 Setembro 2011 23NovaOdivelas

Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória

[email protected]

SIMPRUS PRESS, COMUNICAÇÃO LDAAv. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || NIPC: 509 172 962 || DIRECTOR DE INFORMAÇÃO: Henrique Ribeiro [[email protected]] TLM: 962 646 230DIRECTORA FINANCEIRA: Manuela Escoval || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa - 1675 023 Pontinha - Telefone: 216 022 318 - Email: [email protected]

NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de Odivelas Av. da Liberdade, 13 Presa - 1675 - 023 Pontinha TLF: 216 022 318 FAX: 216 022 318 || DIRECTOR: Henrique Ribeiro [[email protected]] || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa- 1675 023 Pontinha || DESIGNER: Soraia Lopes|| COLABORADORES: Eduardo Sousa, (Fotografia), Sérgio Mendonça (Desporto) || COLUNISTAS: João Carvalho, Paula Paçó, Teresa Salvado, Xara Brasil || CORRESPONDENTES: Olival Basto -Sara Sousa; Desporto - António Mota, David Braga, Pedro Beato, Sandra Braga || REGISTO NO ERC: 123252 || DEPÓSITO LEGAL N.º: 105904/9 || Interdita a reprodução de textos e imagens sem o devido consentimento. || As crónicas eartigos de opinião ou de leitores são da inteira responsabilidades dos seus autores e podem não corresponder à orientação editorial do jornal.

~~ FFllaasshh ddoo RReeiinnoo ~~~~ GGuuaarrddaa RReeaall ~~

Realmente!

No dia 25 de Agosto assina-lam-se os 22 anos da criaçãoda Freguesia de Famões,decretada pela Assembleiada República com a publica-ção em Diário da Repúblicada Lei 66/89, desanexando-se da Freguesia de Odivelas(na altura Concelho de Lou-res), a que então pertencia.Posteriormente, a 19 de Abrilde 2001, a localidade de Fa-mões foi elevada à categoriade Vila.Embora o reconhecimentocomo Freguesia só surgisseem 1989, Famões tem povoa-mento conhecido desde épo-cas pré-históricas, havendovestígios de ocupaçãohumana em datas que sepodem situar no 5.º milénioantes de Cristo. Pelo menosaté 1944, a economia localera de carácter predominan-temente rural, actividade queactualmente é praticamentenula, dando lugar à pequenae média indústria, comércioe serviços.O tipo de habitação, na suaesmagadora maioria, carac-teriza-se por vivendas unifa-miliares de dois ou três pisos.Em termos populacionais,sabe-se que, em 1758,Famões tinha 44 habitantes eem 1944 cerca de 200. Naactualidade, e sem seremainda conhecidos os resulta-dos finais dos Censos 2011,os residentes andarão pertoda dezena e meia de milhar,sabendo-se, dos resultadospreliminares já publicados,que no Concelho de Odivelasapenas Famões e Ramadaapresentam variações popu-lacionais iguais ou superioresa 20%, relativamente aosCensos de 2001.

Site da Junta de Freguesia de Famões

www.juntafreguesiafamoes.pt

NNoobbrreess CCoonnffiissssooeess~~Confesso, sim confesso…

té fiquei toda arrepiadinha com uma coisa que mecontaram no outro dia. Fiquei mesmo. Ainda hoje,quase uma semana depois, fico com os cabelos em

pé quando me alembro. Mas prontos, a Terra da Marmelada Brancaé pior que o Entroncamento que era conhecida como a terrados fenómenos. «Porque é que a viscondessa ficou arrepiada» é opensamento que certamente já atravessou as mentes laborio-sas das minhas leitoras e dos meus leitores. Eu sei… Já vosconheço! Afinal sou cronista social na Terra Onde é Bom Viverhá já dois anos. «Oh Ricardina, não enroles e diz lá porque ficas-te ar-repiadinha, porque arrepiado já estou eu com tanto enrolanço». Prontos,afinal ainda não me livrei do Grilo Falante. E eu a pensar queele, que foi passar férias à Baia, se apaixonava por uma baianae não voltava mais. «Continuas a enrolar, oh viscondessa». Prontos, este tipo não se cala e eu vou ter de dizer mesmo o queme arrepiou. Então lá vai. Segundo me contaram, um certoautarca do concelho de Odivelas, certamente pouco feliz coma vida, ameaçou todos os seus colaboradores dizendo: «EmSetembro vai haver sangue. Quem não quiser trabalhar à minha ma-neira vai ver». É pá digam lá se isto não é mesmo pior que umfilme do Conde Drácula. E eu, até que nem de cabidela gosto. Não sou sindicalista, nem esquerdista… lagarto, lagarto, la-garto, mas sou humana, viscondessa e cronista e por issotenho de gritar assim o meu veemente protesto contra estaforma de tratar os trabalhadores por conta de outrem. E pá jánão chegavam as consequências da crise que nos tem ido àcarteira como ainda temos de levar com palavras tão desagra-dáveis? Pois… Por falar em crise que nos tem ido à carteira. Cá a Ricardinaanda mesmo tesinha, tão tesinha que até já teve de meter valesà caixa. E, segundo parece não é só a Ricardina… Mas pron-tos… Melhores dias virão!

rontos, agora que já expliquei o arrepiadinha tenho devos dizer que estou preocupadita… É verdade, a vidade cronista e a matéria-prima com que trabalho é

muito inconstante. Se há semanas em que precisava de um su-plemento só para mim, outras há em que quase não tenhosubstância activa para produzir uma crónica que se veja. Poisé… Cronista sofre. Ah pois sofre!

AToda a gente foi de férias em Agosto e ninguém se preocupou emfornecer matéria-prima para que esta cronista pudesse trabalhare justificar o vencimento. Mas prontos, o que tem de ser tem muitaforça!

as também estou muito preocupadita com outra coisa. ACâmara Municipal de Odivelas anda há muito tempo afalar de alargamento do cemitério da freguesia da ci-

dade, de forno crematório e mais umas modernices. Como não hápilim para as obras decidiram fazer um concurso para concessio-nar aquele equipamento municipal e até havia, segundo parece,empresas interessadas. Mas, dizem as más-línguas, demoraramtanto tempo a fazer o concurso que entretanto a lei mudou e pa-rece que quem constrói não pode explorar e, portantos, o concursopúblico ficou às moscas e ninguém concorreu. E agora? Eu queaté queria que quando Deus me levasse, ser cremadita como vaiser? Tenho de ir para uma campa rasa como qualquer pindérica?É pá assim recuso-me a partir e vão ter de levar comigo pelomenos até ao Século XXIII DC. Ah pois é…

as, apesar de tudo há motivos de felicidade para os mu-nícipes desta terra lusitana e odivelense. Pois há… Pelatelevisão cá do burgo fiquei a saber que em Agosto

nem toda a gente foi de férias e a doutora presidenta andou peloconcelho a ver obra que se está a fazer. “Verão em Obra” foi o tí-tulo imaginativo desta agenda mas será que não queriam dizer…Verão obra? Ou seja não seria um recadinho para munícipe verque afinal há… Obra?

E prontos, a crónica está curta mas não consigo enrolar mais. Por-tantos a Soraia Lopes que estique isto de maneira a ocupar o es-paço todo.

Fiquem bem que eu fico também.

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Famões completa22 anos comoFreguesia

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NovaOdivelas Doze anos de boa informaçãoPUB