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PUB Entre Tanto H20 Vita Directas Câmara aprovou IMI e Derrama Directas Directas Plenário na Manuel Nunes Banco de livros escolares em Famões Simprus, Projectos & Construções Vertente Sul vai a discussão pública Directas Festival da Sopa em Caneças Imagens Reais, fotografia e vídeo Outros Quotidianos Dualidades Kalunga Mário Máximo no Aniversário de Caneças Armindo Fernandes no Aniversário de Caneças Restaurante Manjar do Casal 96º Aniversário de Caneças Nova Odivelas no Festival da Sopa Posto de Comando Joclima, Ar Condicionado Woodsart, Arte em Madeira Ideia Fixe, Webdesign Talho e Forno da Cidade Caminhos Cruzados O melhor de Lá Féria Restaurante Mestre Leitão Intermitências Realmente Nobres Confissões Guarda Real Flash do Reino Consilcar 2 3 4 4 4 5 6 6 7 8 8 9 10 11 11 11 12 13 14 15 17 17 18 18 19 20 21 21 22 22 23 23 23 23 24 NESTE NÚMERO NOVA ODIVELAS ESTEVE NO FESTIVAL DA SOPA Sexta-feira, 16 de Setembro de 2011 // N.º 406 II Série Ano XII www.novaodivelas.pt Director: Henrique Ribeiro VERTENTE SUL VAI A DISCUSSÃO PÚBLICA TRABALHADORES DA MANUEL NUNES EM PLENÁRIO FREGUESIA COM TRADIÇÃO E POTENCIALIDADES DE FUTURO 96º ANIVERSÁRIO DE CANEÇAS CÂMARA APROVOU IMI E DERRAMA PARA 2012 PUB

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edição de 16 de Setembro

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Entre TantoH20 VitaDirectasCâmara aprovou IMIe DerramaDirectasDirectasPlenário na Manuel NunesBanco de livros escolaresem FamõesSimprus, Projectos& ConstruçõesVertente Sul vai a discussãopúblicaDirectasFestival da Sopa em CaneçasImagens Reais,fotografia e vídeoOutros QuotidianosDualidadesKalungaMário Máximono Aniversário de CaneçasArmindo Fernandesno Aniversário de CaneçasRestaurante Manjar do Casal96º Aniversário de CaneçasNova Odivelasno Festival da SopaPosto de ComandoJoclima, Ar CondicionadoWoodsart, Arte em MadeiraIdeia Fixe, WebdesignTalho e Forno da CidadeCaminhos CruzadosO melhor de Lá FériaRestaurante Mestre LeitãoIntermitênciasRealmenteNobres ConfissõesGuarda RealFlash do ReinoConsilcar

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NESTE NÚMERO

NOVA ODIVELAS ESTEVENO FESTIVAL DA SOPA

Sexta-feira,16 deSetembro de 2011 // N.º406 II Série Ano XII

wwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..ppttDirector: Henrique Ribeiro

VERTENTE SUL

VAI A

DISCUSSÃO

PÚBLICA

TRABALHADORES

DA

MANUEL NUNES

EM PLENÁRIO

F R E G U E S I A C O M T R A D I Ç Ã O

E P O T E N C I A L I D A D E S D E F U T U R O

96º ANIVERSÁRIO DE CANEÇAS

CÂMARA APROVOU IMI E DERRAMA PARA 2012

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16 Setembro 20112 NovaOdivelas

ENTRE TANTO AGENDA. Mais eventos emwww.diariodeodivelas.com

Mudar MÊS

As aventuras e desventurasdo soldadinho de chumboDe Terça aSexta-feirapara escolase por marca-ção a Mala-p o s t aapresenta apartir de hojeo novo espectáculo de Fer-nando Gomes, que pode ser

visto às 10h30 e 15h00. Para opúblico em geral haverá duasrepresentações semanais aosSábados às 16h00 e aos Domin-gos às 11h00.

Noite de Fados na MalapostaMaria Mendes apresenta maisuma Noite de Fados no CentroCultural Malaposta. LuísaRocha e António Batista são osfadistas que estarão presentes.

Na sala café teatro às 21h45.Preço único 5 euros. 75’. M/6.

Atelier de BijutariaA Câmara Municipal de Odive-las promove na Escola Profis-sional Agrícola, na Paiã, umAtelier de Bijutaria destinado ajovens dos 13 aos 35 anos. Asinscrições (limitadas) podemser feitas até 20 de Setembro,na Loja do Cidadão de Odivelase na Casa da Juventude.Valor da inscrição: 2,5�/diaDecorre ainda no dia 21 deSetembro.

VI Festival Internacional deSolos de Dança ContemporâneaNos dias 17, 18, 23 e 24 deSetembro a Malaposta apresentaa VI edição do Festival Interna-cional de Solos de DançaContemporânea. «Este Festival In-ternacional de Dança é um eventonão competitivo que tem comoobjectivo principal a divulgação decriadores nacionais e internacionaiscom peças coreográficas individuais,tendo o solo como forma de apresen-tação. O desenvolvimento do baila-rino enquanto único intérprete e avalorização do individualismo capazde comunicar.O Festival incide sobre o trabalho de-senvolvido na área da dança con-temporânea, podendo contemplar noentanto projectos pluridisciplinares,oferecendo ao público a possibilidadede conhecer a dança contemporâneanacional e internacional, e tambémprovocar um ponto de encontro entrepúblico e artista onde a divulgação,discussão, intercâmbio e participa-ção darão um acesso mais fácil aesta forma de expressão artística».Sexta e Sá-bado às21h30 no au-ditório. Preço12,50 eurossujeito a des-contos. M/6.

>Até 25 de Setembro: Exposi-ção Individual de Pintura deIsabel Bieger no Centro Cultu-ral Malaposta. De Segunda aSábado das 11h00 às 23h00.Domingos: das 14h00 às 19h00.Entrada livre. M/3. >Até 29 de Outubro: Exposiçãode Imagens de Rafael BordaloPinheiro na Biblioteca Munici-pal D. Dinis.>Leitura Infantil: Dois BraçosPara Embalar, Uma Voz ParaContar.Laboratório de sensibilizaçãopara a leitura, tendo comoobjectivo fornecer ferramentase técnicas de animação do livroe da leitura às crianças e aospais. Esta iniciativa destina-sea crianças dos 9 meses aos 3anos de idade, requer inscriçãoprévia e decorre quinzenal-mente aos sábados de Janeiro aJunho e de Setembro a Dezem-bro na Biblioteca Municipal D.Dinis.>Leitura Infantil: Histórias naPalma da Mão.Laboratório de animação dolivro e da leitura que empregaas histórias contadas em lín-gua portuguesa e a traduçãosimultânea em língua gestual;projecto de inclusão e sociali-zação entre crianças surdas eouvintes. Iniciativa para crian-ças surdas e ouvintes, entre os3 e os 5 anos, acompanhadaspor 1 adulto. Decorrem quinze-nalmente aos sábados, deJaneiro a Junho e de Outubro aDezembro na Biblioteca Muni-cipal D. Dinis. Necessária ins-crição prévia. >Momento de Dar 2011 Campanha de Angariação deMaterial Pedagógico e Lúdicopara os Centros de Acolhi-mento Temporário de Criançase Jovens do Concelho de Odive-las, com a recolha a ser feita naCasa da Juventude até 30 deSetembro, de Segunda a Sexta-feira das 10h00 ás 18h00.>Visitas ao Moinho da Lau-reana: Às Quartas-feiras, das10h00 às 12h00. Informações einscrições pelos telefones 219320 800. (CMO) ou 219 347 880(JFF).

ZEN ou o sexo em pazZEN ou o sexo em paz dos italianosDario Fo, dramaturgo e recentePrémio Nobel da Literatura, e deFranca Rame, sua mulher, é umacomédia em forma de conferênciaque analisa, utilizando um riso crí-tico e devastador, a falta de umaverdadeira educação sexual, numasociedade hipocritamente puri-tana, para quem o sexo é aindatabu.

A partir de um livro escrito por Jocopo Fo, filho de ambos, que al-cançou um enorme sucesso junto dos adolescentes italianos, fo-cando os mistérios do sexo e abordando-o de uma formadescomplexada e desculpabilizada mas responsável, escreveramDario Fo e Franca Rame, um monólogo que trata, em vários episó-dios curtos ou “Sketches”, as péssimas consequências que a faltade uma conveniente educação e informação sexual provocam.Uma conferencista dirige-se ao público, numa intervenção emque frequentemente interage com este, para falar, partindo depequenos factos do dia-a-dia, de temas tão candentes e perti-nentes como “Os pais e o sexo”, “A minha primeira experiênciasexual”, “A menstruação”, “A virgindade”, “Lição de Orgasmo”, “Todaa verdade sobre os homens”, “A impotência”, “Os rapazes e as suasinseguranças”, etc.ZEN ou o sexo em paz, além de ser um belo exercício teatral trata,de uma forma divertida e risonha, um tema geralmente soleni-zado, chamando a atenção para a importância que tem umasexualidade bem vivida, por gente bem informada sobre os ris-cos hoje existentes, e também para uma atitude de liberdade quenão exclua nunca, a responsabilidade nem o prévio esclareci-mento, cuja falta é responsável por muitas vidas destroçadas.

Zen ou o sexo em pazTexto de Dário Fo, Franca Rame,Jocopo FoCom Amélia VideiraDe terça a Sexta-feira às 10h30 e15h00.Para escolas, por marcação.Preço único: 5 euros.60 minutos.M/12.

SEXTA 16 DE SETEMBRO

QUARTA 20 DE SETEMBRO

E AINDA...

SÁBADO 17 DE SETEMBRO

OUTROS DIAS

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16 Setembro 20114 NovaOdivelas

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QUOTIDIANOSDIRECTAS

Objecto do Mês nos Paçosdo ConcelhoDurante este mês, a CâmaraMunicipal de Odivelasconvida todos os interessa-dos a conhecerem “a árvoregenealógica do Rei D. Dinis”,exposta como objecto domês de Setembro, nos Paçosdo Concelho.O Rei D. Dinis, para além deser um dos mais importan-tes e inesquecíveis reis dePortugal, é também, umafigura muito conhecida noConcelho por ter mandadoconstruir o Mosteiro SãoDinis de Odivelas.O Mosteiro foi construídoem 1295 com o propósitode recolher filhas danobreza, que não casavampor não disporem de bens,quando a família não lhesatribuía um dote. Nãoestando prometidas em casa-mento a algum nobre, asraparigas recolhiam à sombraprotectora dos mosteiros,enriquecidos com as doaçõesdos reis e nobres, para aí leva-rem uma vida confortável emtermos económicos. A peça exposta, a árvoregenealógica do Rei D. Dinis,tem aqui o objectivo de dara conhecer a sua família as-cendente, até ao momentodo seu nascimento, assimcomo, a sua família descen-dente. A Árvore Genealógicado Rei D. Dinis mostra-nostambém que a sucessão doreino era efectuada pela viapatrilinear e entre o descen-dente masculino mais velho.

Procissão no Casal Novo As tradicionais festas do CasalNovo foram este ano massimples do que habitual-mente, ficando-se apenaspelas celebrações religiosas.No dia 04 de Setembro reali-zou-se a Missa a que se seguiua procissão em honra deNossa Senhora da Esperança,padroeira do Bairro.

PODER LOCALPODER LOCAL

Câmara aprovou impostos municipais para 2012

omo a reunião não foipública e a Câmara Muni-cipal de Odivelas não for-

nece, em tempo útil, osdocumentos aprovados, tive-mos de nos socorrer dos docu-mentos que as forças partidáriasnos enviam para fazer esta peça.Recebemos as declarações devoto da CDU e uma nota de im-prensa do gabinete do vereadorPaulo Aido.

Revisão orçamental aprovadapor maioria

O primeiro ponto a ser discutidonesta reunião foi a segunda re-visão orçamental ponto que foiaprovado por maioria com osvotos contra da CDU e do ve-reador independente HernâniCarvalho. O vereador Paulo Aidoabsteve-se.Alguns números desta revisão:O Plano Tecnológico da Educa-ção para o 1º ciclo do ensino bá-sico desaparece. Tinha umaverba de 225 mil e 700,00 euros.Na fiscalização a verba é demenos 145 mil euros, ficandoem 226 mil euros. Dos 86 mileuros para manutenção dos es-

paços verdes ficam apenas 43mil euros. A Limpeza urbanatinha inscrita uma verba de 69mil e 500 euros e fica só com 27000 euros. Reforço para a constituição dopólo da biblioteca em Caneçascom mais 60 mil euros.Reforço da rubrica operaçõesde dívida autárquica em 350euros ficando agora em 750 mileuros. Na sua declaração de votosobre este ponto a CDU afirmaque esta revisão «Em nada al-tera as opções do orçamento ini-cial, não corrige os aspectos maisgravosos para que os vereadoresda CDU têm vindo repetidamentea alertar, pelo contrário, confirmae demonstra que efectivamenteeste não é o nosso projecto, nãocorresponde a um rumo em quenos possamos rever, pelo que sópode continuar a merecer anossa discordância e o nossovoto contra».Os vereadores consideram que«Apesar do valor global do orça-mento se manter inalterado, asdiminuições e reforços propostose agora aprovados em nada me-lhoram a matriz e as opções es-senciais que enformam esteorçamento e, em alguns casos,até as agravam». Como exemplo do que afirmamos vereadores da CDU dãocomo exemplo o Plano Tecnoló-gico da Educação para o 1º Ciclodo Ensino Básico que tinha or-çamentada uma verba de 225mil euros e que agora desapare-ceu do orçamento. «Parece-nosque a educação deixou de serprioridade para este executivo».Também as verbas destinadas àfiscalização e à manutenção dosespaços verdes «São drastica-

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mente reduzidas, assim como asreferentes à limpeza urbana. Oúnico aspecto que poderemosconsiderar positivo é o reforço emcerca de 60 mil euros, da verbapara a implementação do Póloda Biblioteca D. Dinis em Cane-ças, mas isso não chega para al-terar o nosso sentido de voto». O grande reforço que esta revi-são orçamental traz é o que tema ver com os juros das opera-ções de dívida autárquica, umreforço de 350 mil euros, pas-sando a dispor de 750 mil euros.Embora esta 2ª revisão orça-mental inclua um reforço de 52mil euros das receitas de capital,«É muito insuficiente quandocomparado com a drástica dimi-nuição da mesma receitaquandoda 1ª revisão orçamental».

Aprovado o Lançamento daDerrama em 2011 a aplicarem 2012A Proposta de Lançamento daDerrama em 2011 a aplicar em2012 no valor de 1,5% foi apro-vada por maioria com os votoscontra dos vereadores inde-pendentes.

IMI aprovado por maioriaA Proposta de Fixação das Taxasdo Imposto Municipal sobreImóveis respeitantes ao Ano de2011 a Liquidar em 2012 apre-sentada pela presidente da câ-mara foi aprovada por maioriacom os votos contra da CDU,que apresentou uma propostaalternativa que foi rejeitada. Aproposta apontava 0.7% para osprédios urbanos e 0,4% para osprédios rústicos.Nessa proposta a CDU relembraa «A situação de progressiva de-gradação das condições de vida,

com o aumento do desemprego,o agravamento da carga fiscal edas taxas de juro, a diminuiçãoreal do poder de compra e o au-mento da pobreza», e que o «O Concelho de Odivelasocupa, no quadro da área metro-politana onde se insere, o pata-mar inferior de diversosindicadores socioeconómicos, oque é bem revelador da situaçãocrítica em que vivem muitas dasfamílias no nosso concelho e dasdificuldades crescentes com quevêm sendo confrontadas».A CDU fala ainda no corte dosubsídio de Natal r aos aumen-tos do IVA no gás, electricidadee água, bem como no aumentodo desemprego, situação quecoloca «Muitas famílias numa si-tuação dramática e muitas vezessem capacidade para suportar osempréstimos e outros encargoscom a sua habitação própria, epara cuja aquisição foram muitasvezes empurrados, na ausênciade um mercado de arrenda-mento atractivo e acessível». Por isso e «Para contribuir,mesmo que de forma limitada,para atenuar estes constrangi-mentos e dificuldades», os verea-dores da CDU, têm vindo apropor, nomeadamente em2009, 2010 e 2011, a reduçãodas taxas do IMI» e voltam afazê-lo agora propondo quepara os prédios urbanos, astaxas do IMI para o ano de 2012,sejam fixadas nos seguintes va-lores:a) Prédios Urbanos não avalia-dos nos termos do CIMI: 0.65 %b) Prédios Urbanos avaliadosnos termos do CIMI: 0.35 %.Também o vereador HernâniCarvalho propôs a redução, nosprédios urbanos de 0,7% para0,6% e de 0,3 para os prédios

Henrique [email protected]

A 16º reunião ordinária da Câ-mara Municipal de Odivelas,que se realizou no dia 13 deSetembro aprovou por maioriaa 2ª Revisão Orçamental, oLançamento da derrama aaplicar em 2012, as Taxas deIMI, a Taxa Municipal de Di-reitos de Passagem e o Proto-colo com o Instituto deOdivelas, entre outros.

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DIRECTAS

Notas do Jardim da MúsicaFoi inaugurada esta Quinta-feira na Casa da Juventude,em Odivelas, a Exposição deFotografia Notas do Jardimda Música. Esta Exposição apresentatodos os trabalhos realizadospelos 20 formandos, que par-ticiparam no Workshop deFotografia, durante o mês deJulho, no âmbito das Activi-dades de Ocupação de Tem-pos Livres de Verão,promovidas pela Câmara Mu-nicipal de Odivelas.O curso foi orientado pelofotógrafo, Pedro Roque,também munícipe do Con-celho de Odivelas. A mostra fica patente aopúblico, na Casa da Juven-tude, até 14 de Outubro.

Oficinas de Cinema, Teatroe DançaO Contrato Local de Desen-volvimento Social da Ver-tente Sul e a Associação deSolidariedade Rute em parce-ria com a Câmara Municipalde Odivelas e a Malaposta,realizam entre Setembro de2011 e Setembro de 2012,oficinas artísticas de música,teatro e dança, para jovensdos 11 aos 18 anos, no âm-bito do Programa de Acçãopara a Regeneração da Ver-tente Sul do Concelho deOdivelasO Projecto destina-se aosresidentes nas zonas de in-tervenção da Vertente Sul,Vale do Forno, Encosta daLuz, Quinta do Zé Luís, Serrada Luz, Quinta das Arrom-bas e áreas envolventes.Estas acções gratuitas têminscrições limitadas e reali-zam-se ao abrigo de fundoscomunitários.Para mais informaçõese inscrições, contacte:EPRUAC – Rua da Escola n.º10, Vale do Forno; Associa-ção de Solidariedade SocialRute – Rua Familiar, Lote268, 1º, Serra da Luz. E-mail:[email protected].

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PODER LOCALPODER LOCAL

rústicos proposta que foiapoiada por Paulo Aido masque também foi rejeitada. PauloAido considerou que esta redu-ção termos do CIMI, ao invésdos 0,4% da proposta da Câ-mara. Para o autarca esta redução«Significaria um sinal muito posi-tivo para as pessoas e para o te-cido empresarial a passar pormomentos de extrema dificul-dade e não significaria mais doque 2,9% do orçamento da au-tarquia».A Proposta de Participação Va-riável de IRS no valor de 5% foiaprovada por maioria com osvotos contra dos vereadores in-dependentes. A Proposta de Taxa Municipal deDireitos de Passagem no valorde 0,25% foi aprovada pormaioria com os votos contra daCDU, que considera que esteimposto «Deveria ser pago pelasempresas detentoras das redes e

que por subversão da lei são osconsumidores a pagar».O Pedido de Parecer Prévio Fa-vorável e Vinculativo com Vistaà Renovação do Contrato dePrestação de Serviços de Audi-toria Externa foi aprovado porunanimidade dos presentes. Ovalor anterior era de 14.000,00euros + IVA e o valor proposto éde 12.727,27 Euros + IVA o quesignifica uma redução de 10%. A Proposta de Alteração ao ar-tigo 10º da Estrutura OrgânicaFlexível da CMO, e ao Regula-mento Municipal de Veículos Es-tacionados Abusiva ouIndevidamente na Via Públicafoi aprovada por maioria com osvotos contra dos vereadores daCDU. Na sua declaração de votoa CDU considera que «Deviamter sido previamente ouvidas asestruturas representativas dostrabalhadores sobre uma maté-ria do seu interesse mas que, umavez mais, não aconteceu».

Por outro lado, diz a CDU «Estaalteração visa conferir ao pessoaldo serviço de Fiscalização Muni-cipal que para tal seja designado,funções que são claramente daesfera policial que desde sempretem sido exercidas pelas forças desegurança e que, em nosso en-tender, assim devem permanecer.Integradas numa lógica de pro-gressiva desresponsabilização doEstado Central e municipalizaçãoda segurança, com que discorda-mos, esta decisão, ao criar zonasde sobreposição de atribuições ecompetências, não só onera poli-ticamente os municípios comopermite a diluição das responsa-bilidades que ao invés dos objec-tivos pretendidos poderá atéconduzir a efeitos perversos, coma ausência de qualquer acrés-cimo de eficácia e celeridade naresolução dos problemas, a umamaior desresponsabilização daPSP e a um “jogo do empurra”quanto ao ónus de uma defi-

ciente intervenção. A falta de ca-pacidade de resposta por parteda PSP, exige sem dúvida um re-forço dos efectivos e recursos co-locados à sua disposição nestaárea de intervenção, a assunçãode uma intervenção critica e rei-vindicativa por parte da autar-quia e o reforço da articulaçãoentre as autoridades policiais e afiscalização municipal, num qua-dro bem definido e delimitadomas não pode nem dever servirde fundamente justificativo paraa opção agora tomada». A reunião aprovou ainda outrosdocumentos que por falta deespaço não podemos tratarnesta edição mas que daremosconta em próximas edições.Pode ler na íntegra no Diário deOdivelas a nota de imprensa dovereador Paulo Aido e as decla-rações de voto da CDU.

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QUOTIDIANOS

PODER LOCALFAMÕES

Junta de Freguesia criabanco de livros escolares

Os Serviços Administrativos daJunta de Freguesia de Famõesestão a receber livros e manuaisescolares usados, recentes,desde o 1.º ciclo até ao 12.º ano,desde que em estado utilizávele que possam ser usados poralunos que deles necessitem. «Desta forma, quem já não preci-sar dos livros e manuais deestudo utilizados em anos lecti-vos recentes poderá confiá-los àJunta de Freguesia, que os entre-gará a quem deles possa fazeruso e tirar proveito em termos deaproveitamento, como decertotodos desejam».

Tanto os interessados em doarlivros como os que os preten-dem receber devem contactaros Serviços Administrativos daJunta de Freguesia, na Praceta25 de Agosto, 8-B, em Famões,quer pessoalmente quer pelotelefone 219 347 880, nas horasnormais de expediente.Segundo o site da autarquia«Este é mais um serviço públicoque a Junta de Freguesia entendeque é seu dever prestar à popula-ção, principalmente nos temposdifíceis que se atravessam, con-tando para isso com o apoio detodos os que queiram colaborar».

Praça Dr. Hermínio EstrelaUm comunicado da Junta deFreguesia da Pontinha dá contade que na Praça Dr. HermínioEstrela, na Pontinha, há umarrumador que se faz passar porfuncionário daquela autarquiamostrando mesmo um cartãofalso com o logótipo da junta.No comunicado a junta afirmanão dispor de nenhum funcio-nário com essas funções einforma que já denunciou o as-sunto a PSP.

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16 Setembro 20116

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NovaOdivelas

Henrique Ribeirohenrique_ribeiro@simprus-

QUOTIDIANOSDIRECTAS

Rafael Bordalo Pinheiroem OdivelasEsta Quinta-feira foi inaugu-rada na Biblioteca MunicipalD. Dinis uma exposição comimagens do consagradocaricaturista português Ra-fael Bordalo Pinheiro. Aexposição pode ser vista até29 de Outubro. Realizada em parceria com oMuseu Bordalo Pinheiro, estamostra de imagens pretendedivulgar a vida e obra doartista, bem como a notávelcolecção do seu museu.Privilegiando a imagem,esta exposição está acom-panhada de textos de lei-tura rápida e acessível, comtítulos apelativos que con-textualizam a obra de Bor-dalo nos seus diferentesaspectos.Provido de um sentido dehumor bastante apurado, ecaracterizando-se igual-mente como um críticosocial bastante sagaz, RafaelBordalo Pinheiro caricatu-rou grande parte das perso-nalidades de relevo dapolítica, da Igreja, e dacultura da sociedade portu-guesa. A sua figura maispopular, o ‘Zé Povinho’, pro-jectou a imagem do povoportuguês de uma formasimples, atribuindo umrosto à sua resiliência.

Desporto Sénior emFamõesNo dia 07 de Outubro oClube do Movimento iniciaem Famões a época despor-tiva 2011-2012, na SalaPolivalente da Junta de Fre-guesia, com as aulas deginástica que vão decorreràs quartas e sextas- feiras,das 9h15 às 12h15. O prazode inscrições termina estaSexta-feira.Para participar nas activida-des regulares do Clube doMovimento, orientadas portécnicos de Educação Físicae destinadas a munícipescom mais de 60 anos deidade, os interessadosdevem fazer a sua inscriçãona Divisão de Desenvolvi-mento Desportivo daCâmara Municipal de Odive-las, no Pavilhão Multiusos, ouna Junta de Famões.

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PODER LOCALACTIVIDADES ECONÓMICAS

Trabalhadores da Manuel Nunes reuniram com sindicato

egundo o sindicato oplenário serviu para defi-nir acções, em conjunto

com os trabalhadores, para queestes apresentem os seus crédi-tos no processo de insolvência,uma vez que foram despedidossem justa causa.Um comunicado do sindicatoemitido a 05 de Setembro refereque «Associada a esta empresaestão os supermercados Supersol,com lojas em Samora Correia,Sesimbra e Lisboa, com cerca de60 trabalhadores, que foram

mandados encerrar a 23 deAgosto, recebendo depois deintervenção da Inspecção Geraldo Trabalho indicação telefónicada empresa, que iriam receber,em casa, uma comunicação asuspender o contrato e a declara-ção para aceder ao desemprego». Ainda segundo o comunicado«Há cerca de dois meses, aempresa tinha encerrado a lojaSupersol de Torres de Novas efeito o despedimento colectivodos trabalhadores, sem cumpriras leis. Agora encerra os super-mercados e os cash’s, não cumpreas obrigações legais relativas aodespedimento colectivo».Em carta dirigida aos funcioná-rios a administração daempresa invoca «Grandes difi-culdades que culminam do cortegeral dos fornecimentos demercadorias, sem as quais nãopode manter a actividade» einforma que «Com grandeesforço de todos apenas conse-guimos pagar 60% do venci-mento do mês de Agosto».Essa comunicação diz ainda que«Infelizmente não é previsível quese consiga pagar o remanescentedo vencimento devido nos próxi-mos 15 dias e dada a situação da

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empresa, optamos pelo encerra-mento de todos os estabeleci-mentos no final da tarde do dia31 de Agosto».Em comunicação enviada aoCESP por fax, no dia 01 deSetembro, a empresa dá conhe-cimento ao sindicato destas de-cisões e informa «Foi requeridaa insolvência da empresapor um credor (processo19425/11.0T2SNT - juízo docomércio de Sintra) o que provo-cou a total paralisação do forne-cimento de mercadorias porparte dos fornecedores e conse-quentemente da actividade daempresa».Segundo o comunicado doCESP «Esta comunicaçãoenferma de lapso, porque nãoexiste qualquer Juiz de Comérciono Tribunal de Sintra e está emcontradição com a comunicação,declaração e ordens entreguesaos trabalhadores pela empresa.Por sua vez, consultado CITIUS,não se encontra registo de qual-quer requerimento de insolvênciaconta a Manuel Nunes & Fernan-des II ou Supersol».O comunicado diz ainda que «AComunicação ao CESP, parecequerer ensaiar um recuo para co-

brir as ilegalidades cometidas dedespedir e encerrar os estabeleci-mentos, em completo desrespeitopela lei, na prática despedindosem justa causa, sem indemniza-ção e praticando lockout».O sindicato considera que asmuitas dificuldades que asempresas de comércio e servi-ços atravessam «Resultam, emprimeiro lugar, da política deredução brutal do poder de com-pra, imposto pelo aumento deimpostos, encarecimento dospreços, desemprego e congela-mento dos salários (os patrõesapoiam) pela “troica nacional” ea “troica colonialista” ao povoportuguês e a Portugal.Mas essa política se não justificaque os trabalhadores não cum-pram as leis, também não podejustificar que os patrões conti-nuem a agir como se vivêssemosnuma “república das bananas”,senão ilegalidade arrasta ilegali-dade, quem se responsabilizaonde isto nos leva?».O CESP está a exigir à Inspecçãode Trabalho, Procurador-geralda República e Governo «Queactuem para investigar, fazercumprir as leis e respeitar osdireitos dos trabalhadores».

Henrique [email protected]

O Sindicato dos Trabalhadoresdo Comércio, Escritórios e Ser-viços de Portugal (CESP) reu-niu esta semana com ostrabalhadores da ManuelNunes & Fernandes II, Lda,empresa que Famões queentrou em processo de insol-vência e colocou no desem-prego os seus 460trabalhadores, muitos deles donosso concelho, de forma ile-gal, segundo o sindicato.

DIVULGAÇÃO

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Henrique [email protected]

QUOTIDIANOSPODER LOCALPODER LOCAL

Vertente Sul vai a discussão pública

sta reunião do executivomunicipal tinha apenasdois pontos e ambos

relacionados com a Vertente Sulde Odivelas que vai da Serra daLuz ao Vale do Forno: 1º - Pro-posta de Projecto de Delimita-ção da Área de ReabilitaçãoUrbana da Vertente Sul do Con-celho de Odivelas e respectivoPlano Estratégico de Reabilita-ção Urbana, bem como a suasubmissão a Discussão Pública;2º – Declaração de UtilidadePública para o uso não agrícola,dos terrenos delimitados pelaRAN, necessários para interven-ção, conforme decorre da opera-ções candidatas ao QREN –Parcerias para a RegeneraçãoUrbana da Vertente Sul de Odive-las, a submeter à AssembleiaMunicipal de Odivelas, com baseno interesse público da popula-ção da Vertente Sul de Odivelas. Os dois pontos foram aprova-dos por maioria.A CDU apresentou declaraçõesde voto justificando o sentidoda sua votação favorável. Osseus vereadores dizem que«Desde sempre têm defendido evotado favoravelmente os assun-tos relacionados com a reabilita-ção urbana da Vertente Sul, poiscomo sempre dissemos este é umproblema real, de grande dimen-são e complexidade, que exige defacto uma intervenção urgente etransversal, do ponto de vistaurbanístico, ambiental, social eeconómico».No documento afirmam que«Estivemos de acordo com opedido de declaração de Área Cri-tica e na altura só lamentamosque tivessem sido necessáriosquase 5 anos para que tal setenha efectivado, com óbvio pre-juízo, em especial para todos osque lá vivem.Estivemos de acordo com a pro-posta de Protocolo de ParceriaLocal, e com o Programa deAcção Territorial (PAT).Estivemos e estamos de acordo

que se procurem todas as formasde apoio para que de facto sepasse rapidamente da assinaturade contratos programa, de proto-colos ou de parcerias, para aconcretização das obras e inter-venções tão necessárias».Os vereadores afirmam que porprincípio e pelo que atrás foi re-ferido estão de acordo mas su-blinham que «Estamosperante mais uma deliberação, quepoderia ter sido já tomada. A legis-lação aplicável é de final de 2009 e aCMO tem agora que voltar a apro-var todo o projecto, ao abrigo destalegislação e proceder à sua discus-são pública, pois, se não fizer estesprocedimentos, conforme estipulaa legislação e é referido na infor-mação que nos é presente, as ÁreasCríticas de Recuperação e Recon-versão devem ser convertidas emÁreas de Reabilitação Urbana até23 de Dezembro de 2011, sob penade incorrerem em caducidade. Porisso dizemos que este procedi-mento já deveria ter sido tomado».A CDU sublinha que «É necessáriopassar das palavras, das assinatu-ras de protocolos, de parcerias eacordos, para a obra concreta querem termos urbanísticos quer emtermos sociais. Só com a obra e ou-tras acções concretas, visíveis noterreno os proprietários e morado-res destes bairros poderão acreditarque tem valido a pena participarneste processo».A CDU assinala que «Os proprie-tários, através das suas Comis-sões, têm sido generosos. Nuncase afastaram deste processo,comprometendo-se mesmo aadiantar elevadas verbas, quesão da responsabilidade daCâmara. Fizeram-no porqueacreditaram e sermuito importantepara as suas vidas».No que respeita àDeclaração de Uti-lidade Pública parao uso não Agrícolados terrenos deli-mitados pela RANnecessários paraintervenção nasoperações de rea-bilitação a CDU dizque só poderá«Merecer o voto fa-vorável dos verea-dores da CDUporque todo o pro-cesso está clara-mente instruído eexplícito qual o des-

tino que se pretende dar a cadauma das parcelas.Consideramos importante que ter-renos hoje classificados como RAN eque estão completamente degra-dados, possam ter outro uso, masque seja de fruição colectiva, espa-ços de descompressão e de lazercomo os que são propostos».O plano prevê a requalificaçãourbanística e paisagística doLargo da Saudade e a envol-vente do Parque Infantil, no Valedo Forno, tirando de lá sucatase construções degradadas; arequalificação paisagística eambiental da Quinta do ZéLuís, requalificando o espaçopúblico, disciplinando o esta-cionamento e introduzindo ele-mentos arbóreos; a Praça dasCulturas da Serra da Luz, hojeuma zona descaracterizada eque após intervenção deverápassar a ser um espaço de frui-ção, lazer e de encontro deculturas, com a implementaçãode melhor iluminação; A inter-venção no futuro ParqueUrbano Ribeirinho de Odivelase a Via Pedonal e Ciclável daVertente Sul, será, segundo oque nos é dado a conhecer pelainformação, o suporte da estru-tura ecológica municipal. «Pelo atrás referido os vereadoresda CDU nesta Câmara estão deacordo com a proposta apresen-tada, mas tendo em conta queseremos sempre contra a imper-meabilização do solo, por consti-tuir um aumento de risco deinundações catastróficas idênti-cas às ocorridas em tempopassado recente».O vereador Paulo Aido contes-tou o facto da reunião ser

extraordinária e pública e nãoter havido deliberação nessesentido como «Determinado noRegimento da Câmara e na Leida Administração Local». Oexecutivo acabou por concor-dar e aprovar por unanimidadeessa condição da reunião. Overeador disse mesmo que«Abandonaria o executivo casoprosseguisse mantendo estaforma que concretizaria umailegalidade».Quanto aos pontos da reunião overeador independente abs-teve-se na votação defendendoque se deve «Tratar primeiro damiséria humana e só depois amiséria da construção». O autarca justificou: «Não mepreocupo só com a paisagemdegradada, mas sobretudo comas pessoas que lá habitam. Aprioridade à miséria humana temde se sobrepor à miséria da cons-trução». O Vereador Paulo Aidoafirmou que «Importa conhecera realidade social e económicadaqueles bairros, de perceber apobreza que escondem, de perce-ber que existem proprietários quearrendam casas miseráveis porvalores altíssimos que suscitammuitas dúvidas sobre a situaçãode legalidade em que se encon-tram muitos dos cidadãosimigrados que lá vivem».Para Paulo Aido «São estes casossociais e económicos gravíssimosque não vimos ser tratados nes-tas iniciativas, mas naturalmenteque jamais serei contra às inicia-tivas de requalificação dos espa-ços públicos e de algumasconstruções destes bairros quetem realmente condições dereconversão».

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O Plano Estratégico de Reabi-litação Urbana da Vertente Sulestará em breve em discussãopública depois da CâmaraMunicipal de Odivelas o teraprovado, por maioria, numareunião pública realizada a 08de Setembro.

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DIRECTAS

Exposição Colectiva deDocentes No dia 08 de Setembro foiinaugurada no Centro de bExposições de Odivelas aExposição Colectiva 21 doOutro Lado do Espelho comobras dos docentes das esco-las do concelho. SusanaAmador, presidente dacâmara e Fernanda Franchi,vereadora da Educação esti-veram presentes, bem comomuitos docentes. Susana Amador saudou eenviou parabéns a todos osdocentes presentes no eventosublinhando a importânciado trabalho realizado nestainiciativa. «Quem ensinatoca no futuro» afirmou aedil. A poesia também esteve pre-sente neste evento com osdocentes, Gualter Franco daEscola Básica 2/3 Vasco San-tana e Maria José Frazão, doJardim-de-infância João Vil-laret, a dizerem alguns poe-mas seus. O acto inauguraldesta exposição terminoucom a apresentação de umfilme de animação, da auto-ria do docente Mário Gajo deCarvalho.Nesta exposição, que podeser vista até 18 de Setembro,encontram-se trabalhos de 21docentes em pintura, escul-tura, fotografia e cerâmica.

PSP recupera viaturaroubada Na manhã de Segunda-feirana PSP recuperou uma via-tura furtada e deteve quatrojovens responsáveis peloroubo, tendo o quinto ele-mento do gang conseguidopôr-se em fuga. A detençãofoi feita na Pontinha quandoos assaltantes se despistaramcom a viatura na sequênciada perseguição que lhes foimovida por foças da Políciade Segurança Pública. A via-tura tinha sido furtada umpouco antes da detenção. Osjovens foram presentes a tri-bunal para aplicação das me-didas de coacção.

2244 HHOORRAASS DDEE NNOOTTÍÍCCIIAASS

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16 Setembro 2011 9NovaOdivelas

QUOTIDIANOSPODER LOCAL96º ANIVERSÁRIO DA FREGUESIA DE CANEÇAS

Três dias de Festival da Sopamais variadas matérias eformas, desde os simplesobjectos decorativos até aosmais utilitários.Todos os componentes fazemdo festival uma grande festa eos espectáculos tambémcontribuem para encher oLargo com canecenses e“estrangeiros”. A noite de Sexta-feira foi dedi-cada ao fado. No cartaz esta-vam os nomes de MariaArmanda, Quim D’Almeida,Nuno de Aguiar, Ana MariaDias, Diana Vilarinho eBárbara Santos.No Sábado a festa continuou.O festival de Ranchos Folclóri-cos que teve lugar à tarde vol-tou a encher o largo e pelopalco passaram os Saloios deCaneças; As Mondadeiras deAlgueirão e as Ceifeiras daBemposta. À noite os Cravo &Canela seguidos de Rosinha. Abrejeirice da cantora não agra-dou aos espectadores que can-taram e dançaram durantetodo o espectáculo.No domingo a festa abriu coma actuação da Banda Maior,promovida pelo municípiode Odivelas e compostapor seniores do concelho,

seguindo o Grupo de Sevilha-nas de Alcochete. Depois dojantar subiram ao palco asLatinas e a noite terminoucom Jéssica Portugal.Todos os espectáculos forammuito participados e doagrado dos espectadores

segundo comentários recolhi-dos pelo Nova Odivelas emconversas informais ao longodo festival.Também as tasquinhas reco-lheram o apreço dos especta-dores. Embora a sopa fosse arainha da festa, a morcela e

chouriço assados, as grelhadasmistas e as bifanas tambémeram servidas entre outrospetiscos e pratos preparadospelos restaurantes participan-tes e pelas instituições quetambém aproveitaram o festi-val para arrecadar algumareceita para a sua actividadeao longo do ano. Entre os artesãos as opiniõesdividem-se. Alguns referiramque apesar da crise fizeram umnegócio razoável enquantooutros se queixaram que asvendas estiveram fracas.Quanto aos visitantes foramunânimes em considerar quehavia peças muito bonitas,embora muitos referissem queapesar de haver peças muitobonitas não fizeram qualquercompra porque «O dinheiro nãoestica». Na inauguração do evento, às18h00 de Sexta-feira, estevepresente o vice-presidente daCâmara Municipal de Odive-las, Mário Máximo; o presi-dente da Junta de Freguesiade Caneças, Armindo Fernan-des; o presidente da Assem-bleia de Freguesia, JoãoAzeitona, vogais da junta defreguesia e elementos daassembleia de freguesia, bemcomo representantes das vá-rias instituições, clubes ecolectividades da freguesia.

om organização em par-ceria da Junta de Fre-guesia de Caneças e da

Câmara Municipal de Odive-las, o Festival da Sopa começaa criar tradição e todos osanos leva milhares de visitan-tes à vila. Assim aconteceu em2011, particularmente noLargo do Coreto e zonasenvolventes onde as Tasqui-nhas forneceram os alimentose bebidas, com especial desta-que para a sopa, e cerca desetenta artesãos e artesãs ven-deram os seus trabalhos nas

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Henrique [email protected]

Caneças, freguesia do concelhode Odivelas já foi conhecidapelas suas águas, viveiristas elavadeiras com o filme protago-nizado por Beatriz Costa,Aldeia da Roupa Branca, amostrar a todos esta vila saloia.Mas, como as tradições seconstroem, Caneças começa aser também conhecida no con-celho e na grande Lisboa peloseu evento anual que já vai nanona edição.

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Em meados de Julho, deu-se um novo e decisivocombate entre o ELNA e as FAPLA, que deu comoresultado final a vitória do MPLA e a expulsão para oZaire, sob protecção portuguesa, do remanescentedas forças derrotadas.As reduzidas forças da UNITA também tiveram queseguir o caminho da retirada, embora depois se diri-gissem para o Sul de Angola.No princípio de Agosto de 1975, o MPLA controlavatotalmente a Lunda.As forças portuguesas saíram, definitivamente, doCamaquenzo, no fim de Julho e, da Lunda, no fim deAgosto de 1975.Evacuada a Diamang e a quase totalidade da popu-lação portuguesa das principais localidades, osserviços essenciais entraram em colapso.Igualmente problemático era o abastecimento debens básicos, pois não havia ninguém para os trans-portar e, mesmo que houvesse, a falta de segurançanas estradas não permitia a circulação.Padre Salustiano procurou manter a Missão afuncionar, organizando as coisas de modo a rentabi-lizar os poucos meios de que dispunha.Contava, para isso, com a solidariedade e entreajudade toda a Igreja Católica na Lunda, reforçada com ofacto de, em Agosto de 1975, ter sido criada a diocesede Saurimo e nomeado um bispo.Contava, também, com a Igreja Católica no outrolado da fronteira, no Zaire, não só com os membrosda sua Congregação, que eram muitos, mas tambémcom as Missões de aí. Quantas vezes ele tinhaservido de intermediário para serem assistidos, nohospital do Dundo, que era o melhor da região, doen-tes vindos do Zaire, conduzidos por pessoal dasMissões? Quantas vezes acolhera, nas suas instala-ções, transviados políticos, ou outros, vindos tam-bém do Zaire, geralmente doentes, ou em péssimoestado físico, a quem tratava e dava o melhor enca-minhamento possível?Pois estava na altura de ver retribuído esse seu zelode tantos anos.Muito importante, também, era a ajuda e a iniciativadas populações que, de uma forma ou de outra,recorriam à Missão e que seguiam os conselhos queaí eram dados.Contava, até, com seguidores de outros credos, nomea-damente protestantes, já instalados na zona, querespeitavam a personalidade do padre católico e numaemergência como aquela, conjugariam esforços.Contava, acima de tudo, com o “seu” pessoal.A irmã Gertrudes, infatigável formiga benfazeja, paraquem não havia impossíveis, nem na cozinha, nemna enfermaria, nem no arranjo e asseio das instala-ções. Os utentes da Missão tratavam-na, carinhosa-mente, por “mama” Gertrudes.E Benilele, catapultada, em parte por necessidade,mas não menos por direito e vontade próprias, à fun-ção de chefe de pessoal.A Missão tinha um vasto recinto agrícola, onde,desde sempre, se cultivaram produtos destinados aoconsumo da mesma.Dado que, antes, não havia problema com os abaste-cimentos, aí eram cultivados os mimos agrícolas ouos produtos mais perecíveis. Mas, na base do cultivo,esteve sempre latente o princípio da possibilidade dasustentação própria com esses bens.Tinha agora que ser posto em prática, na sua totalidade.Benilele sabia bem tratar das lavras (27), na sua aldeia.Desde muito criança que tinha sido habituada aacompanhar as outras mulheres no amanho da terra.Sua avó, especialmente, tinha-a ensinado a respeitara terra e tudo o que ela tem e dá, porque “mavu waNzambi”, “a terra é de Deus”.Na quinta da Missão, houve que aproveitar, aomáximo, a terra cultivável disponível, de onde pas-saram a retirar uma parte razoável dos produtosnecessários para a alimentação da comunidade, queaumentara consideravelmente. A guerra entre o MPLA e a FNLA, que começara nasede do distrito, Saurimo, alastrara, durante os mesesdo verão de 1975, a uma boa parte da Lunda Norte,com alguma incidência, também, no Dundo. As populações começaram a acolher-se aos únicoslocais que pensavam ser seguros: quartéis das FAP,Igrejas e Missões.

(27) Lavra – Espécie de horta.

30KalungaPré publicação semanal da novela de João CarvalhoDualidades

mérico Amorim, o homem mais rico do país eo ducentésimo mais rico do mundo, afinal nãoé rico. Quem o garante é o próprio, numa

sublime reacção à pressão social para a aplicação deum imposto extraordinário sobre as grandes fortu-nas. Valerá a pena debruçarmo-nos um pouco sobreo assunto.Passemos, então, a fortuna de Amorim pela máquinade calcular. A revista americana Forbes estima-a em2 mil 600 milhões de euros. Tomando como ponto dereferência o salário mínimo nacional, isto significaque, ao longo destes anos, Amorim acumulou o equi-valente a 75 milhões de ordenados mínimos. Os seuslucros extraordinários não impediram, no entanto, osmúltiplos despedimentos colectivos que foi fazendonas suas empresas – deixando, com isso, centenas detrabalhadores no desemprego. Acresce que Amorim é um dos principais accionistasdo Banco BIC, que recentemente adquiriu o BPN por40 milhões de euros, depois de este ter custado umvalor infinitamente superior ao erário público e, por-tanto, a todos nós. Mesmo numa altura de profundarecessão, a fortuna de Amorim continua a aumentar(em grande parte devido à privatização da GALP, quelhe confere lucro crescente todos os anos). A conclu-são é muito simples: chamado a contribuir com umpequeno sacrifício para sair da crise, o mais rico dosricos portugueses entende não ter de pagar um cên-timo do que deve ao país.E se as declarações de Amorim são insultuosas paratodos os que vivem com dificuldades, igualmenteinsultuosa é a reacção dos três partidos que assina-ram o acordo com a tróica. PSD e CDS escondem-seno argumento cobarde de que «O momento não éoportuno». O PS, mais refinado, considera que a pro-posta do Bloco de Esquerda de um imposto sobre asgrandes fortunas «Representa uma perseguição aosmais ricos». (Curioso que não se tenham lembradoda perseguição aos pobres que representa o aumentogeneralizado da carga fiscal ou a diminuição dos ser-viços públicos.) As contas são claras e não deixam es-paço para dúvidas: um imposto extraordinário de 3%sobre os 200 mais ricos teria sido suficiente para sal-var o subsídio de Natal de milhares de portugueses.São escolhas.Em Portugal, instalou-se um regime de excepção paraos mais ricos e um ataque cerrado aos rendimentosdos pobres e da classe média. Também por isso, Por-tugal é hoje o país mais desigual da União Europeia:só os 20% mais ricos capturam 43% do total do ren-dimento disponível. Apetece, então, recolocar a ques-tão de Almeida Garrett: mas afinal quantos pobressão precisos para fazer um rico?

João CurvêloEstudante universitário

A insustentávelleveza fiscal de um milionário

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Há vida no Pancas !

Outros Quotidianos

O Reporter Quê conta consigo para continuara denunciar situações como esta. Envie-me um

e-mail com informações e/ou fotografiaspara [email protected]

O Repórter Quê? esteve no Olival do Pancasna companhia de fotógrafos que iam tirarfotografias para a Exposição “Há Vida noPancas” promovida pela Conferência Vicen-tina da Sagrada Família da Pontinha queagora tem a sua sede naquele bairro. Nãoresisti e também tirei fotografias mas não dotipo “Há vida no Pancas”. Mas, o que é ver-dade é que o Pancas tem pessoas e pessoas.E, umas pessoas deveriam ter respeito pelasoutras pessoas…E já agora, será que as autarquias nãoteriam também um papelito nisto?Aqui ficam as fotos.

João Curvêlo

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16 Setembro 201112 NovaOdivelas

ACTUALIDADEACTUALIDADE96º ANIVERSÁRIO DA FREGUESIA DE CANEÇAS

«Vale a pena investir em Caneças»Henrique [email protected]

Na Sessão Solene Comemora-tiva do 96º Aniversário da fre-guesia de Caneças e do 20ºaniversário de elevação a vila,o vice-presidente da CâmaraMunicipal de Odivelas, MárioMáximo, falou de obra feita edas potencialidades de Cane-ças, afirmando que vale apena investir nesta freguesia.

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levou a câmara de Odivelas aaprovar a aquisição da Fontedas Piçarras. «Foi uma decisãofácil, pela vontade de há muito,mas complexa pelo valor daaquisição. A oportunidade sur-giu e não foi desperdiçada»referiu o vereador queconsiderou que todas asdificuldades se conseguiramultrapassar porque «A câmaraentendeu que o valor da identi-dade de uma comunidade deveser um valor de primeiraordem». Mário Máximo prometeu que«A Câmara Municipal de Odi-velas continuará o esforço paraque possamos encontrar sempreo melhor caminho para que asdificuldades se transformem emoportunidades, ao serviço daspessoas e por uma qualidade devida cada vez melhor». Overeador prometeu ainda que«Apesar das dificuldades e criseactual em Portugal e nomundo, nunca esqueceremos atotalidade do nosso territórioconcelhio e as suas necessida-des». Afirmou também que«Temos dado às freguesias todoo apoio que está ao nossoalcance». O vice-presidente lembrou queno período compreendidoentre 2005 e 2010 a freguesiade Caneças recebeu do muni-cípio, ao abrigo do protocolode delegação de competência,mais de três milhões de eurose que para este ano estãoorçamentados mais de 406 mileuros. «A estes valores acrescemainda os muitos protocolos adi-cionais que temos vindo a assi-nar referentes aos novosespaços verdes que vão sendorecepcionados pela Junta deFreguesia de Caneças». No âmbito da intervenção emespaços urbanos, por adminis-tração directa do município,«Foram executadas, só de Maioa Agosto de 2011, 18 interven-ções na freguesia de Caneças».

Mário Máximo disse ainda quea câmara está a trabalhar paraque possam ser legalizadosmais bairros de génese ilegal eque possivelmente os Bairrosda Serra Chã e dos Pedrogãosreceberão o seu alvará em2012.No que à Educação diz res-

peito o vereador referiu areparação do refeitório daEB1/JI Cesário Verde com uminvestimento superior a 16 mileuros e a criação de uma novasala de Pré-escolar na EB1/JIdos Campos de Caneças, uminvestimento de 7.200 eurosque «Vem responder à necessi-dade de 25 famílias com crian-ças em idade pré-escolar». Mário Máximo sublinhouainda que «O associativismodesportivo e cultural e os bom-beiros de Caneças também têmsido apoiados ao longo dos

anos, com esforço, mas comintensidade, de molde a quelhes seja possível desempenhara sua insubstituível função aoserviço da comunidade». O vereador anunciou a inau-guração do Pólo de Caneçasda Biblioteca Municipal D.Dinis para os próximos dias.«Caneças passará a dispor deum equipamento onde as suasnecessidades de convívio e lei-tura serão satisfeitas. Para osmais jovens, para os seniores e,claro, para todas as outrascamadas etárias».

Falando do Festival da Sopa, ovice-presidente da câmaraafirmou que teve o grato pre-vilégio de participar na suainauguração. «Foi sem dúvidauma sensação especial cumpri-mentar todos os artesãos». Aduplicação do número deartesão presentes em relação a2010 é, para Mário Máximo,«Sinal de que faz sentido apos-tar no artesanato e no Festivalda Sopa enquanto manifesta-ções genuínas da culturapopular».

Mário Máximo lem-brou que Caneças jáexiste como povoação

desde 1719, há 292 anos, eque a freguesia nasceu em 10de Setembro de 1915, desane-xada da freguesia de SantaMaria de Loures. A elevação avila deu-se em 16 de Agostode 1991.«Esta é uma vila emblemáticado nosso concelho e da ÁreaMetropolitana de Lisboa, cominúmeros desafios e oportuni-dades a que os seus habitantessempre têm sabido respondercom sentido de dever, determi-nação e amor à terra» disseMário Máximo que acrescen-tou: «A Câmara Municipal deOdivelas sempre encarou os desa-fios específicos de Caneças comresponsabilidade e confiança». O vice-presidente sublinhouque «A Câmara Municipal deOdivelas continua apostada emmelhorar as condições de vidade todos os que aqui vivem etrabalham e, ao mesmo tempo,tem a preocupação de conti-nuar a preservar a vila deCaneças, com as suas tradiçõese o seu valioso patrimónioarquitectónico e cultural. Sabe-mos que no contexto das fre-guesias do concelho Caneçasdesempenha um papel de parti-cular relevância. A história etradição estão de mãos dadasnesta nobre vila». O autarca reconheceu que«Caneças é conhecida em todoo país» e soube sempre «Estarà altura das condições privile-giadas que possui e do seu quo-tidiano cultural de que fazemparte as suas festividades reli-giosas centenárias, entre outrasfestas populares». Foi a «Preocupação de preser-vação do património» que

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ACTUALIDADEACTUALIDADE96º ANIVERSÁRIO DA FREGUESIA DE CANEÇAS

tas vezes visto à distância». Odia da criação da freguesia, 10de Setembro de 1915 «Foi cer-tamente um dia de glória e dealegria para os homens quese empenharam na criação dafreguesia de Caneças» disse opresidente da junta. «Compete-nos hoje homenagear essasfiguras que, à sua maneira; con-tribuíram pata o progresso dasua terra», defendeu ArmindoFernandes dizendo que os quese emprenharam na elevação avila também merecem umapalavra de reconhecimento. Para o presidente da junta«Este pensamento dos homensde ontem está a ser porto emcausa pelos homens de hoje,tudo o que eu não vise a obten-ção de lucros para pagar a criseé visto como alvo a abater.Todos temos ouvido nos últimostempos afirmações muito perigo-sas que visam o empobrecimentodas populações que passa pelaretirada da sua autonomiaadministrativa, que passa poracabar com as freguesias». Armindo Fernandes prometeuque lutará contra essa ideia«Porque os ganhos financeirossão insignificantes, mas as per-das para as populações são, emmuitos dos casos gritantes e

conduzem muitas terras àdesertificação, com elevadasconcentrações, nomeadamenteno litoral». O autarca referiuainda «Os cortes orçamentaiselevados que, em certos casos,põem em risco a continuidadeda prestação de serviços funda-mentais às populações». Caneças também foi, maisuma vez, apanhada nestaonda de cortes sublinhou opresidente da junta. «Fuiinformado pela senhora presi-dente da câmara que a EB1/JIde Caneças, projectada para aQuinta de São Carlos, em subs-tituição da actual, no LargoVieira Caldas, foi suspensa. Apopulação de Caneças, nomea-damente as crianças que vêmsendo mal servidas nas actuaisinstalações, por razões de faltade espaço, viram os seus justosanseios, mais uma vez adiados.Coisa que desta vez julgavamnão ir acontecer, considerandoas promessas feitas e o trabalhoque vinha sendo desenvolvido». O autarca canecense manifes-tou o desejo que de «As obrasque decorrem na Escola Secundá-ria não venham a sofrer qualquerinterrupção, com graves prejuízospara toda a comunidade escolarda freguesia. Estaremos atentosporque as noticias sobre aquelaempresa andam nas bocas domundo, ou seja, na comunicaçãosocial». A crise, segundo ArmindoFernandes, levou também a quea câmara procedesse a fortesajustamentos nas verbas atri-buídas no Protocolo de Delega-ção de Competências e que«Foram acima do que podería-mos considerar justificável». Oautarca referiu que a popula-ção «Habituada a um determi-nado tipo de desempenho, hojeestranha e critica a junta de fre-guesia, acusam os seus eleitos deabandonarem as populações,mas é evidente que não podemosfazer obra sem dinheiro». O presidente da junta falou deobras feitas pela sua autarquiae que ultrapassam as suascompetências como as do jar-dim e parque infantil do Moi-nho do Baeta e no Parque dasFontainhas, bem como a aqui-sição de uma viatura paraentregar ao Centro de Saúdede Caneças para apoio aos cui-

dados continuados e equipa-mento de microprodução deenergias renováveis para asinstalações da junta.«A nossa escala de economia temlimites, nós estamos a fazer ossacrifícios que nos são pedidos,não voltando as costas à luta,enfrentando com determinaçãoas dificuldades, mas quandoolhamos à nossa volta, entristece-nos ver como alguns gastam osrecursos públicos» criticou oautarca.Em Caneças falta muito parase atingir o ideal, sublinhouArmindo Fernandes. «Faltamesgotos em condições minima-mente aceitáveis, falta uma redede águas com capacidade parasuportar a carga que lhe é debi-tada, evitando os constantesrebentamentos e os prejuízos dedaí advêm».Também faltam «As variantes,há tantos anos prometidas, falta

requalificar o centro da vila,começando por construir um pro-jecto que reúna as diferentes sen-sibilidades locais para que a obraseja bem aceite por todos. Faltaresolver as questões do estacio-namento no centro da vila,abrindo os seus espaços às zonasenvolventes, descentralizandoalgumas questões centrais». Armindo Fernandes saudou aaquisição da Fonte das Piçar-ras, por parte do município ea criação do Núcleo de Cane-ças da Biblioteca Municipal D.Dinis que vai ser inauguradono dia 21 de Setembro.O presidente da junta concluiuo seu discurso saudando osfuncionários da autarquia, osbombeiros de Caneças e aSociedade Musical e despor-tiva de Caneças, bem comotodas as colectividades, asso-ciações, comércio local eforças vivas da freguesia.

rmindo Fernandes ini-ciou a sua intervençãoafirmando que «Come-

morar a criação da freguesia ea sua elevação a vila não é umcapricho dos eleitos, é um deverpara com a população e forçasvivas de Caneças» e o momentopróprio «Para homenagearaqueles que no passado e nopresente se preocuparam e sepreocupam com o futuro destaterra e dos que nela residem,trabalham ou estudam»O autarca considera tambémque a celebração do aniversá-rio é o momento ideal parafalar do trabalho desenvol-vido e dos projectos «Quevisam o desenvolvimento destepedaço do nosso concelho, mui-

«Em Caneças falta muito para se atingir o ideal»Henrique [email protected]

Na Sessão solene comemora-tiva do 96º aniversário da fre-guesia de Caneças e do 20aniversário de elevação a vila,Armindo Fernandes, presidenteda junta de freguesia falou dasnecessidades de Caneças, daobra feita e daquilo que foi sus-penso pela crise económica dasautarquias.

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Medalhas de Honra da Freguesia

Na categoria individual:Ana Maria Santos, licenciada pela Academia NacionalSuperior de Orquestra, com pós-graduação em Clari-nete baixo, na Escola Superior de Música da Catalunha.Em 2011, recebeu o prémio de melhor aluna, naquelaclasse, das mãos da Rainha Sofia de Espanha.Maria Fernanda Simões, antiga contínua da Escola Pri-mária, dedicada à cultura e às tradições de Caneças.Maria Cecília dos Santos Roussado Freitas Caldas, des-tacada activista da marcha popular e de muitos outroseventos culturais.António da Trindade da Cruz (a título póstumo), de-sempenhou funções autárquicas na Assembleia e naJunta de Freguesia, à data do seu falecimento, desem-penhava o cargo de Presidente da Direcção do CURPIC.Maria Alice Fernandes ( a titulo póstumo) – Nascida emCaneças no ano de 1932, muito dedicada aos valoresda sua Terra, admirada pelo seu empenho de defesa dacultura saloia, empenhada activista na vida da Socie-dade Musical e Desportiva de Caneças, onde o seu en-volvimento era visto com muito carinho e admiração.Na categoria associações:Associação de Proprietários do Bairro da Serra-Chã, fun-dada em 4-4-86, tem passado por dificuldades de váriaordem, nomeadamente, a divisão do seu bairro em duaspartes, motivada pela criação do actual concelho de Odi-velas. Está em vias de obter o seu alvará municipal.Na categoria de empresas:Estúdios de Fotografia Lenisa, a arte de bem fotografarmuitos dos principais eventos, públicos ou privadosque são realizados na nossa Terra.Padaria de Caneças (Vassalo), mantém a tradição, no fa-brico de pão à moda antiga.

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1516 Setembro 2011 NovaOdivelas

ACTUALIDADE96º ANIVERSÁRIO DA FREGUESIA DE CANEÇAS

Discursos enaltecem maravilhas da freguesiaHenrique [email protected]

Decorreu este Domingo na salada Sociedade Musical e Des-portiva de Caneças a SessãoSolene Comemorativa do 96ºaniversário da freguesia deCaneças e 20º aniversário daelevação a vila. Com a salacompletamente cheia assistiu-se a uma actuação da bandada SMDC e aos habituaisdiscursos.

seu passado». Por isso o autarcaafirma que «Caneças tem o quede melhor uma terra pode ter:Cidadãos empreendedores». JoãoAzeitona desafiou «O associati-vismo e a classe política a pensarna Caneças do futuro». O autarca defendeu a utiliza-ção das novas tecnologias paraum tratamento mais rápidoaos fregueses. Se seguida foi dada a palavraaos partidos com assento naassembleia de freguesia, tendousado da palavra LaurindaCardoso, do CDS/PP; OlímpioPestana, do PSD; TâniaBeleza, do PS e Fátima Car-dita, da CDU.

Festejos or-gulham apopulaçãoLaurinda Car-doso agrade-ceu à junta otrabalho reali-zado para que

sejam possíveis estes festejosde comemoração do aniversá-rio da freguesia «Que muitonos orgulham enquanto muní-cipes de Odivelas e fregueses deCaneças». A representante doCDS/PP sublinhou que nestesdois anos de presença naassembleia de freguesia a suabancada tem procurado apoiartodas as iniciativas «Que se jul-guem ser para benefício dos fre-gueses, venham elas de quequadrante político vierem,dando sempre que possível re-comendações alternativas eideias para melhorar a vida dapopulação».

«Caneças éa única fre-guesia doconcelho deO d i v e l a sque tem asua históriaprópria»

Olímpio Pestana, do PSD, afir-mou que o seu partido, nasautarquias, «Luta pela melho-ria das condições de vida daspopulações, esteja no poder ouna oposição» e considerou que«Caneças é a única freguesia doconcelho de Odivelas que tem asua história própria, o que nãoacontece nas restantes». Para orepresentante do PSD «A histó-

ria de um povo é o maior patri-mónio que se pode deixar àsgerações vindouras. Caneças temessa história, arquitectónica,cultural, humana e paisagísticaque deve preservar».

O Festival daSopa já dei-xou marcasTânia Beleza,do PS, felici-tou a câmarae a junta pela

realização do festival da sopa,«Um evento que já deixou a suamarca e que cria cada vez maisraízes, não só nas gentes daterra, como em outros admi-radores, levando o nome e ossabores de Caneças cada vezmais longe. Porque, se água évida, sopa também o é, mas émais, é alegria e, por estes dias,sopa é sinónimo de festa». A representante socialista feli-citou as várias forças vivas dafreguesia pela actividade queao longo dos anos tem reali-zado em prol das populaçõese defendeu que os eventos,como o festival da Sopa, «Pre-tendem favorecer a efectiva par-ticipação dos cidadãos na vidasocial, económica, política ecultural». Tânia Beleza disseainda que «Não podemos dei-xar cair pelo tempo passado adoçaria da terra, alguns docesde que me recordo o paladar:Os Malaquias, os Encharcados,as Trouxas de Caneças».

« C a n e ç a stem coisas maravilho-sas»Fátima Car-dita, da CDUafirmou que

«Caneças tem coisas maravilho-sas» e exemplificou com asMarchas de Caneças, cujopotencial «É já reconhecido noexterior graças ao maravilhosotrabalho dos marchantes,apoiantes e ensaístas»; com oFestival da Sopa, «Iniciativaque não se pode, nem deve, des-curar ou cessar, porque mostraa apurada técnica gastronó-mica dos nossos restaurantes erestantes entidades e traz lar-gas centenas de visitantes ànossa querida vila». A repre-sentante da CDU falou tam-bém das dinâmicas da

Associação Humanitária deBombeiros Voluntários deCaneças e da Sociedade Musi-cal e Desportiva de Caneças«Que a sua longevidade, 34 e131 anos, confere-lhes, aosolhos da CDU, uma indispen-sabilidade enorme». Também aSociedade Recreativa Unidosao Botafogo, a AssociaçãoAmigos de Caneças e a Comis-são Unitária de ReformadosPensionistas e Idosos de Cane-ças passaram pelo discurso deFátima Cardita porque as suasparticipações «São tão enri-quecedoras na nossa vida». Arepresentante sublinhou «Esteenorme conjunto de maravi-lhas» e afirmou que a CDUestará sempre disposta aapoiar «A nossa população queé carinhosa, laboriosa, atenta ededicada à terra dos seusancestrais».

omo já é tradição nascelebrações do aniver-sário da freguesia de

Caneças a cerimónia abriucom um pequeno concerto daBanda da Sociedade Musical eDesportiva de Caneças, diri-gida pelo maestro CarlosGomes, que foi muito aplau-dido pelos presentes. A encer-rar a sua actuação a bandaexecutou, pela primeira vez, acomposição de Alan Oulman,Gaivota, celebrizada na voz deAmália.

Uma freguesia com inú-meros desafios e poten-cialidades de futuroO período das intervenções foiaberto pelo presidente daAssembleia de Freguesia, JoãoAzeitona que mais uma vezclassificou Caneças como «Avila mais emblemática do nossoconcelho, atrevo-me mesmo adizer da Área Metropolitana deLisboa». Para João Azeitona,Caneças «É uma freguesia cominúmeros desafios e potenciali-dades de futuro». O presidente da assembleia defreguesia sublinhou que «Mui-tos são os testemunhos quecomprovam a antiguidade deCaneças, As suas qualidadenaturais fazem parte dasmemórias do seu desenvolvi-mento, com referência aosaguadeiros, aos viveiristas e àslavadeiras». Para João Azei-tona está provado que «A po-pulação de Caneças sempresoube estar à altura das suastradições, honrando o seu pas-sado. Daqui resulta firme con-vicção, que é possível conjugaro investimento no futuro deCaneças com a valorização do

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16 Setembro 2011 17NovaOdivelas

Jorge [email protected]

Enquanto primeiro peticio-

nante da petição pela classifi-

cação patrimonial do Posto de

Comando, enviei a seguinte

carta à Comissão Parlamentar,

que foi distribuída a todos os

deputados que a integram:

Na sequência da reunião em que

estivemos presentes no passado

dia 30 de Agosto para prestar

esclarecimentos sobre a petição

pela classificação patrimonial do

Posto de Comando do MFA

(PCMFA), vimos dar a conhecer a

nossa posição sobre os documen-

tos que então nos foram faculta-

dos e que desconhecíamos, não

tendo tido, por isso, tempo para os

ler. São os seguintes os comentá-

rios que entendemos pertinentes:

1. Teria sido de toda a vantagem o

nosso conhecimento prévio dos

citados documentos, que foram

enviados à CECC duas semanas

antes da nossa reunião, pois os

esclarecimentos solicitados seriam

prestados no próprio dia 30;

2. Registamos que o Ministério da

Defesa Nacional remete a decisão

para o órgão competente para a

classificação patrimonial preten-

dida – o IGESPAR –, não manifes-

tando, portanto, nenhuma

oposição ao processo;

3. Muito nos agrada ter tomado

conhecimento, através de ofício do Sr.

Chefe de Gabinete da Secretaria de

Estado da Cultura, que o IGESPAR

vai “desencadear os procedimentos

conducentes à abertura do mesmo

procedimento de classificação”;

4. Respeitamos a parecer negativo

do Estado-Maior do Exército

(EME), dado a conhecer de forma

truncada através da Srª. Presi-

dente da Câmara Municipal de

Odivelas, mas não podemos acei-

tar que o processo se interrompa

por esse motivo, nem que a CECC

deixe de cumprir o dever de

memória, independentemente de

todos os pareceres de outras insti-

tuições, designadamente pelas

seguintes razões…

Este é um primeiro excerto da

carta que se concluirá na pró-

xima semana com outro excerto.

Carta à ComissãoParlamentar deEducação, Ciênciae Cultura(I parte)

Nova Odivelas

Durante os três dias do Festival da Sopa oNova Odivelas e os seus parceiros de infor-mação NO TV e Diário de Odivelas estive-ram presentes com um pequeno Stand ondedistribuímos publicidade, mostrámos as capasdas nossas edições, os vídeos do festival e con-versámos com alguns dos nossos leitores. No nosso Stand tivemos um apoio imprescindí-vel que nos permitiu estar sempre em contactocom os visitantes. Esse apoio foi dos estudantesdo curso de turismo da Escola Secundária deCaneças da professora Luísa Azevedo.Para todos esses jovens que tiveram um com-portamento fabuloso os nossos públicos agra-

decimentos: Bruno Manuel Baía Jorge; Cláu-dia Canteiro dos Santos; Rute Lucinda Mon-teiro Atilano; Lara Rachon Paulo Simões;Cristina Patrícia Geraldes Matos; Márcia Da-niela Fonseca Correia Nobre; Sara Micaela daSilva Fernandes.Pelas facilidades concedidas à nossa reporta-gem os agradecimentos também ao presidenteda Junta de Freguesia de Caneças, ArmindoFernandes, e ao seu executivo e funcionáriosem serviço nas festas, ao Sector de Turismo daCâmara Municipal de Odivelas e a Back StageÁudio.

O Nova Odivelas esteve na festaFESTIVAL DA SOPA DE CANEÇAS

Fotografias: D

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FESTA DO TEATRO AMADOR, 28 DE SETEMBRO A 23 DE OUTUBRO DE 2011

CAMINHOS CRUZADOS

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Jaime Gralheiro homenageado no Centro Cultural Malaposta

6ª Festa de Teatro Amadordo Centro Cultural Mala-posta abre portas já no

próximo dia 28 de Setembro,pelas 21h30, com uma peça dehomenagem a Jaime Gralheiro,patrono da presente edição doevento e «Um dos mais represen-tativos dramaturgos portuguesesdos séculos XX e XXI», de acordocom Manuel Coelho. Vieram para Morrer, com a ence-nação do próprio Manuel Coe-

lho e com interpretação dosatores Jorge Estreia e JanGomes, relata-nos a história dedois dos carcereiros do Tarrafal:Manuel dos Reis, director em1937, e Dr. Esmeraldo Pais Prata,o primeiro médico da prisão enarrador desta história.A peça descreve-nos o quoti-diano infernal do Tarrafal, coló-nia penal que se destinava areceber os presos comunistas,anarquistas e republicanos.Criado à imagem e semelhançados campos de concentraçãohitlerianos e fascistas, o local re-cebia «Os criminosos mais inde-sejáveis da época», os inimigosdo regime, e reunia as condi-ções necessárias para facilitar amorte limpa (sem gás, nemmetralhadoras) dos prisioneirosque ali chegassem. Manuel dosReis acabaria por admitir, numaexpressão que viria a dar nomeà peça, que «Quem vem para oTarrafal vem para morrer».A 6ª edição da Festa de TeatroAmador, que decorre entre 28

A

de Setembro e 23 de Outubro,conta ainda com a participaçãode 16 companhias para umaprogramação total de 17 espec-táculos. Estas companhias, oriun-das de várias partes do país,apresentarão os seus espectácu-los de Terça a Sábado, às 21h30, edomingo, às 16hoo. O preço dos

bilhetes varia entre os 2,5€ e os 5€.Este evento integra-se no âm-bito das actividades do ProjectoTeatro e Comunidade do CentroCultural Malaposta. Trata-se deum trabalho desenvolvido emparalelo com a sua programa-ção profissional e cujo principalobjectivo passa por «Dar visibi-

lidade e concretização a núcleosfazedores de teatro que não seinserem no mercado profissionale que, por isso, não têm espaçospróprios de apresentação ou sim-plesmente pretendem criaralguma rotatividade aos seusprodutos artísticos», comoexplica Manuel Coelho.

Vieram para Morrer, uma dasgrandes obras do dramaturgo eencenador Jaime Gralheiro, éuma história que nos falasobre o inferno do Tarrafal pelavoz dos seus próprios carcerei-ros. Com encenação deManuel Coelho, director artís-tico do evento, e com interpre-tações de Jorge Estreia e JanGomes, este espectáculo assi-nala a abertura da 6ª Festa doTeatro Amador da Malaposta.

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Intermitências

No âmbito do projecto “No Pain No Gain”, iniciativapromovida pela associação Raise It Now, em parceriacom o Município de Loures, o Palácio dos Marquesesda Praia e de Monforte recebe, na próxima Terça-feira, dia 20 de Setembro, pelas 14H30, a Conferên-cia pública de encerramento do intercâmbiotransnacional iniciado no passado dia 14.No evento, com a presença de representantes daCâmara Municipal de Loures, do Departamento deJuventude e do Banco de Voluntariado do município,serão apresentados os resultados de “No Pain No Gain- Are Voluntarism And Entrepreneurship The SameThing?”, projecto que reúne jovens de sete paíseseuropeus numa abordagem à relação entre volunta-riado e empreendedorismo.E para falar de inovação e empreendedorismo, a Con-ferência conta com as intervenções de responsáveisde duas entidades referência neste campo. MiguelPina Martins, CEO da Science4you, desvenda algunsdos segredos que fizeram desta empresa vencedorado Prémio Empreendedor do Ano 2010 (ComissãoEuropeia). Paulo Andrez, Administrador da DNA Cas-cais, associação galardoada com o Prémio Europeude Iniciativa Empresarial 2011 (“European EnterpriseAwards”), na categoria “Investimento em qualifica-ções em Portugal”, encerra o painel de speakers queantecede a apresentação dos projectos dos parceirosinternacionais de “No Pain No Gain”.O acesso à Conferência é livre e gratuito.

PROGRAMA “No Pain no Gain: Are Voluntarism and Entrepre-neurship the Same Thing?”14h30 – Representante da Câmara Municipalde Loures14h45 – Apresentação dos resultados do Projecto “NoPain No Gain - Are Voluntarism And EntrepreneurshipThe Same Thing?” (Raise It Now)15h15 – Departamento de Juventude da CML15h45 – Banco de Voluntariado da CM de Loures 16h15 – Pausa para café16h30 – Miguel Pina Martins – Science4you17h00 – Paulo Andrez – DNA Cascais17h30 – Apresentação dos projectos dos parceirosestrangeiros:Fundação Catalunha Voluntário (Espanha)Comuna de Torino (Itália)LTM Club (Roménia)Joetz (Bélgica)BME (Hungria)Mosta Youth Empowerment Centre (Malta)

“No Pain no Gain: AreVoluntarism and Entrepreneurship theSame Thing?”

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16 Setembro 2011 23NovaOdivelas

Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória

[email protected]

SIMPRUS PRESS, COMUNICAÇÃO LDAAv. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || NIPC: 509 172 962 || DIRECTOR DE INFORMAÇÃO: Henrique Ribeiro [[email protected]] TLM: 962 646 230DIRECTORA FINANCEIRA: Manuela Escoval || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa - 1675 023 Pontinha - Telefone: 216 022 318 - Email: [email protected]

NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de Odivelas Av. da Liberdade, 13 Presa - 1675 - 023 Pontinha TLF: 216 022 318 FAX: 216 022 318 || DIRECTOR: Henrique Ribeiro [[email protected]] || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa- 1675 023 Pontinha || DESIGNER: Soraia Lopes|| COLABORADORES: Eduardo Sousa, (Fotografia), Sérgio Mendonça (Desporto) || COLUNISTAS: João Carvalho, Paula Paçó, Teresa Salvado, Xara Brasil || CORRESPONDENTES: Olival Basto -Sara Sousa; Desporto - António Mota, David Braga, Pedro Beato, Sandra Braga || REGISTO NO ERC: 123252 || DEPÓSITO LEGAL N.º: 105904/9 || Interdita a reprodução de textos e imagens sem o devido consentimento. || As crónicas eartigos de opinião ou de leitores são da inteira responsabilidades dos seus autores e podem não corresponder à orientação editorial do jornal.

~~ FFllaasshh ddoo RReeiinnoo ~~~~ GGuuaarrddaa RReeaall ~~

Realmente!«Em primeiro lugar, senhorapresidente da Câmara Munici-pal de Odivelas neste comuni-cado não respondeu a coisanenhuma!O que é importante retirar desta,informação é que a CMO ummês depois da Petição ter sidoentregue na AR, iniciou conver-sações com o Ministério daDefesa (no mês anterior às elei-ções legislativas), à revelia dospeticionários que representamas 6.500 assinaturas constantesda Petição pela abertura doMosteiro de Odivelas aos fins desemana e feriados como qual-quer monumento nacional queo é desde 1910! Acresce aindaque, 90% destas assinaturasforam recolhidas nas ruas deOdivelas!A CMO arranjou uma solução deabertura cujos trâmites nãoinformou neste comunicado!Simplesmente não interessa dara conhecer que efectivamentefracassou! O que seria impor-tante era arranjar uma solução,ainda que deficiente, à pressa ede forma atabalhoada que pos-sibilitasse a abertura do Mos-teiro de Odivelas de qualquermaneira!O “desde sempre … contactosestabelecidos com o Ministérioda Defesa no último ano…” sãoexpressões de tal forma engana-doras que só servem para tentarbranquear a questão!Até chegou ao cúmulo de con-centrar no executivo da CMO oprotagonismo pelas diligênciasinstitucionais que manteve atri-buindo-lhe toda a relevância! Ig-norando por completo um sinalde alerta dado pela populaçãoao manifestar o seu total desa-grado pelo facto do Mosteiro seencontrar desde sempre e aquipoderei usar livremente estaexpressão, desde sempre de cos-tas voltadas para a população! Abrir o Mosteiro com visitasguiadas com inscrição prévia elimitada ao nº de participantesno 1º e 3º Domingo de cada mês,não satisfaz os objectivos danossa Petição! Pior, não vai deencontro ao pretendido pelapopulação! Nós recolhemos asassinaturas e ouvimos o teste-munho dos Odivelenses sobre oassunto, a senhora presidentenão quis, nem ouviu a partemais interessada neste pro-cesso!»

NNoobbrreess CCoonnffiissssooeess~~Confesso, sim confesso…

stou feliz, felicíssima, felizérimaaaaaa. Passei pelo Fes-tival da Sopa de Caneças e adorei. Se não fosse a gravecrise económico/financeira que ataca viscondessas

cronistas, e não só, eu teria enfeirado metade das bancas deartesanato que tinham coisas bué da lindas. E, não fosse anecessidade congénita de cuidar da linha tinha provado todosos petiscos das tasquinhas. Oh meu Deus, aquela morcela echouriço assado, as grelhadas mistas, até as bifanitas no carvão.Prontos, eu sei que tinha de me portar bem e por isso só proveias sopitas. Mas tenho de vos dizer que na Tasquinha da Paró-quia adorei a Sopa de Peixe e a Sopa de S. Pedro. Mas não sezanguem que também provei as sopitas das outras tasquinhastodas e adorei. Ouviram bem? Adorei!.Nos tempos que correm, onde grande parte das pessoas correapenas atrás do protagonismo e do penacho dá gosto ver quecidadãos, que não saem do anonimato, passaram três dias empé, a fazer trabalhos tão mediáticos como descascar batataspara a sopa ou aguentar o calor dos fogareiros em dias onde osol bastava para fazer suar. Não posso, por isso, deixar de man-dar o meu mais repenicado beijinho aos voluntários da Asso-ciação de Pais da EB1 de Caneças, da Paróquia de S. Pedro, daSociedade Musical e Desportiva de Caneças e da Associação Hu-manitária de Bombeiros Voluntários de Caneças. E, embora nãofossem voluntários também envio o meu beijinho aos funcio-nários dos restaurantes das restantes tasquinhas: Palermice,Cartaxeiro, Zé dos Frangos e Salsicharia Alpalhoense pela suasimpatia e profissionalismo.

já que estou uma mãos largas a dar beijinhos lá vãotambém para o Armindinho presidente, o substitutoPolido e todo o pessoal da Junta de Freguesia de

Caneças que deram ao litro para que as festas tivessem o brilhoque tiveram. Prontos mas não pensem que é tudo beijinhos,também tenho por cá uns recadinhos…Adorei a Banda Maior. Acho que foi uma boa ideia e que foi bemagarrada pelos participantes… Mas como até no melhor panocai a nódoa há por ali um grãozinho e emperrar a engrenagem.Adorei os vocalistas masculinos mas quem disse àquela senhoraque sabia cantar certamente que lhe contou uma grande peta.E pá eu também desafino mas é por isso que só canto na casade banho. A sede de protagonismo por vezes pode acontecercomo com o excesso que água que dá pedra nos rins.

Eal como fiz o ano passado com o espectáculo do Zé doPipo, tenho de, também este ano, puxar as orelhitas aoArmindinho. Então camarada, a Rosinha, em recinto

público? É pá não acha que as criancinhas de Caneças já têmescola que chegue. Pois não falo da escola pública que ia nascerem Caneças mas já não nasce. Mas prontos… Será que ainda vouver no Largo do Coreto um festival de cinema XXX.

ontinuando com Caneças. No Domingo de manhãhouve sessão solene. Como é imagem de marca daAldeia da Roupa Branca a sala estava completamente

cheia. Como também é habitual a sessão abriu com um concertoda Banda da Sociedade Musical e Desportiva de Caneças. Gosteido concerto mas do que gostei mais foi de uma frase do maestroCarlos Gomes. A banda tocou, pela primeira vez, a Gaivota que foicelebrizada por Amália Rodrigues, mas a diva apenas a cantou. Aautoria da composição é do grande Alan Ulman. Pois mas o senhormaestro disse: «Vamos ouvir a Gaivota, de Amália Rodrigues». Pois…

Junta entregou medalhas de Honra da Freguesia. Cá paraa Ricardina foram todas merecidas mas tenho de referiraqui a jovem música Canecense, Ana Maria Santos, quetem brilhado no mundo musical. Um beijinho Ana. És o

Red Bull da nossa auto-estima. Foram muitas as figuras políticas presentes na cerimónia mas secalhar eram demais e por isso o senhor vereador Rui Francisco jánão teve lugar e apenas lhe restava sentar-se lá nas últimas filas. Eassim fez mas, não sei o que se passou que de repente olhei e já lánão estava. E, o pior foi quando o chamaram para receber a lem-brança da praxe. Toda a gente ficou a saber que se tinha idoembora. Não se faz isto a vereador da oposição. Respeitinho. Ok?

ão se tem ouvido falar da Confraria da Marmelada deOdivelas. É verdade mas parece que por lá também nãohá muita actividade. Mas hoje a Ricardina fala… O

senhor confrade tesoureiro pediu demissão. É verdade. Parece queas contitas de 2010, que deveriam ser apresentadas até Abril, comodiz a lei, ainda não o tinham sido no final de Agosto. Ah ganda Pei-xoto. Adorei…

E prontos, vou andando que tenho de ir à exposição do Pancas.Parece que há vida por lá…

Fiquem bem que eu fico também.

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É muita giro!É pá tou a ver

bem?

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NovaOdivelas Doze anos de boa informaçãoPUB