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PUB Maria da Conceição Simprus, projectos e construções Lançada 1ª pedra do Telhadinho Ideia Fixe, Webdesign Lançada 1ª pedra das Florinhas da Rua Encontro da Rede Social de Odivelas Restaurante Manjar do Casal Assembleia Municipal de Odivelas Caneças Solidária Pais Natais Solidários Assembleia de Freguesia da Pontinha NO TV CUTPO em protestos Fogo e acidente provocam 3 mortos Joclima, ar condicionado Woodsart, arte em madeira 1º Aniversário da Queda D’Água Paulo Aido lança novo livro Ponto e Vírgula Dualidades Universidade Sénior Kalunga Imagens Reais Pode Haver Luz Entretanto Horóscopo Hacienda D. Luisa Flash do Reino Guarda real Realmente Nobres confissões Consilcar 3 4 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 18 19 19 20 21 23 23 24 24 25 25 26 28 29 30 30 31 31 32 NESTE NÚMERO O TELHADINHO DA CEDEMA VAI SER REALIDADE EM 2013 Sexta-feira, 09 de Dezembro de 2011 // N.º 418 II Série Ano XII www.novaodivelas.pt Director: Henrique Ribeiro CUTPO CONTRA REDUÇÃO DOS TRANSPORTES PÚBLICOS LANÇADA 1ª PEDRA DO LAR FLORINHAS DA RUA PAULO AIDO LANÇOU NOVO LIVRO DESPORTIVAMENTE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS TIVERAM O SEU 2º ENCONTRO DESPORTIVO APELO À SOLIDARIEDADE MARIA DA CONCEIÇÃO PRECISA DE AJUDA NESTA EDIÇÃO ODIVELAS LIFE COM 44 PÁGINAS

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Semanário Regional

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Maria da ConceiçãoSimprus, projectos econstruçõesLançada 1ª pedra doTelhadinhoIdeia Fixe, WebdesignLançada 1ª pedra dasFlorinhas da RuaEncontro da Rede Socialde OdivelasRestaurante Manjardo CasalAssembleia Municipalde OdivelasCaneças SolidáriaPais Natais SolidáriosAssembleia de Freguesiada PontinhaNO TVCUTPO em protestosFogo e acidenteprovocam 3 mortosJoclima, ar condicionadoWoodsart, arte emmadeira1º Aniversário da QuedaD’ÁguaPaulo Aido lança novolivroPonto e VírgulaDualidadesUniversidade SéniorKalungaImagens ReaisPode Haver LuzEntretantoHoróscopoHacienda D. LuisaFlash do ReinoGuarda realRealmenteNobres confissõesConsilcar

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NESTE NÚMERO

O TELHADINHO DA CEDEMA VAISER REALIDADE EM 2013

Sexta-feira,09 deDezembro de 2011 // N.º418 II Série Ano XII

wwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..ppttDirector: Henrique Ribeiro

CUTPO CONTRA

REDUÇÃO DOS

TRANSPORTES

PÚBLICOS

LANÇADA1ª PEDRA DO

LAR FLORINHASDA RUA

PAULO AIDO LANÇOU NOVO LIVRO

DESPORTIVAMENTE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS TIVERAM O SEU 2º ENCONTRO DESPORTIVO

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APELO À SOLIDARIEDADE

MARIA DA CONCEIÇÃO PRECISA DE AJUDA

NESTA EDIÇÃO ODIVELAS LIFE COM 44 PÁGINAS

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09 Dezembro 20112 NovaOdivelas

Mudar MÊS

SOLIDARIEDADEINICIATIVA DA ASSOCIAÇÃO SALVADOR AJUDA IDOSA DA PÓVOA

O fim mais de dez anos de clausura entre quatro paredesFo

tografias: Lina Man

so

de uma década e já soma 47cirurgias), e o quotidiano con-fina-se ao apartamento de 2ºandar, onde vive com o marido,na Póvoa de Santo Adrião –num prédio ainda sob a alçadada Câmara de Odivelas, queexige obras urgentes, eterna-mente adiadas. Se não fosse ovaivém de consultas num e

noutro hospital, com transporteassegurado pela Cruz Vermelha,a realidade era bem mais dura.Afinal, podia nem ter a oportu-nidade de sair à rua, ver gente,conviver.Mas nem a idade avançada nemo corpo frágil abalaram umaimensa força de vontade, capazde surpreender mesmo aqueles

que a conhecem bem. Provadisso é a sua esperança numfuturo melhor, e a capacidadede mobilizar quem a rodeia.Em 2010, concorreu pela pri-meira vez à Acção Qualidadede Vida da Associação Salvadorque visa, anualmente, atribuir«Apoios directos e pontuais a pes-soas com deficiência motora e

comprovada falta de recursosfinanceiros». Não foi seleccio-nada e há alguns meses voltoua tentar, de novo sem sucesso. Anexadas à sua candidaturamais recente, destinada à aqui-sição de um trepador de esca-das, seguiam várias cartas demotivação. Emília Boleta, amigade longa data (há 46 anos),realça o espírito lutador e apreserverança de Maria daConceição citando um exemplo:«Apesar das limitações demobilidade» continua os seustrabalhos manuais e artesanato,fazendo «Peças dignas de grandevalor». Já José Maria Pignatelli –assessor dos vereadores inde-pendentes da Câmara de Odi-velas que chamaram a atençãoda Comunicação Social para osproblemas que afectam o apar-tamento em que a septuagená-ria mora com o marido – refereque ela tem «A capacidade deencher uma casa de alegria,fazendo acreditar a todos queainda é possível encontrar a feli-cidade». Acredita que quandoestiver mais autónoma «Poderámesmo desempenhar actividadepreponderante na área social,ajudando crianças e outros idosos,em actividades relacionadas coma ocupação dos tempos livres».

Acção Preencha estaVida

assa os dias no sofá decasa agarrada aos seusbordados, a devorar pro-

gramas televisivos, ou na con-versa com o marido, e uma ououtra amiga que vai apare-cendo. De vez em quando afilha, que mora perto, traz osdois netos, e o lento desfiar deuma rotina limitada a quatroparedes adquire mais sentido.Maria da Conceição Cruz tem 71anos e é vítima de poliomielite.A doença foi-lhe roubando asaúde (está paralisada há mais

P

Lina Manso

Aos 71 anos, Maria da Concei-ção Cruz não se deixa consu-mir pelas agruras da vida. Apoliomielite derrotou-lhe ocorpo mas a persistência ven-ceu barreiras físicas. Depoisde concorrer duas vezes aapoios financeiros da Associa-ção Salvador, aguarda final-mente que o seu trepador deescadas entre em fase definanciamento através de umaplataforma criada por aquelaIPSS. Está uma única pessoaà sua frente. A partir deJaneiro chegam ao fim mais dedez anos de clausura entrequatro paredes: já se imaginaa passear com os netos e aregressar ao voluntariado.

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SOLIDARIEDADEINICIATIVA DA ASSOCIAÇÃO SALVADOR AJUDA IDOSA DA PÓVOA

complementar à Acção Quali-dade de Vida 2011. Chama-sePreencha esta Vida e está asso-ciado a uma plataforma decrowdfunding (financiamentocolectivo), e tem permitidorecolher verbas para adquirirequipamentos a algumas daspessoas que não foram contem-pladas por aquela acção.Até às 13 horas do dia de fechodo Nova Odivelas (8 Dezembro),927 pessoas doaram 39.517euros, permitindo a aquisiçãode equipamentos a nove pes-soas. Quando se angariarem13.117 euros para o João Mon-teiro (37 anos, tetraplégico),chega finalmente a sua vez (já épossível consultar alguma infor-

mação sobre o seu caso atravésdo site http://www.preenchaes-tavida.com). Só nessa altura otrepador de escadas, avaliadoem 5.010 euros, entra em fasede financiamento. E não é pre-ciso fazer doações grandes. Semuitos garantirem pequenasverbas, o valor será alcançado.Emília Boleta garante que vaicontribuir. «A Maria da Concei-ção é persistente e lutadora. Temo meu apoio e o da AssociaçãoPortuguesa de Deficientes ondetrabalho. Estou atenta ao site equando a cadeira dela entrar emfase de financiamento não sófarei uma doação como irei falarcom algumas pessoas para quefaçam o mesmo (…) Acho que a

nossa sociedade precisa de gentesolidária».Duas das suas vizinhas no BairroQuinta da Quintinha juntam-sea esta causa. Ester Moreiraavança que a septuagenáriamerece o apoio financeiro pois«Está dotada de uma força aní-mica espantosa» que se reflecte,nomeadamente, no brio quecontinua a aplicar nos trabalhosmanuais. Emília Teixeira acres-centa que «É muito amiga e cari-nhosa».Trata-se de uma «Pessoaboa que a gente não esquece»,adianta.Já José Maria Pignatelli acres-centa que ninguém merece a

situação de clausura em queMaria da Conceição se encontra,pelo que também vai contribuire ajudar a passar a palavra. «Elamerece sair à rua, até por umaquestão de bem-estar psicoló-gico. E creio que seria bom pô-laa agir socialmente: tem provasdadas nessa área».Maria da Conceição já consegueimaginar uma vida sem tantasrestrições. «Preciso deste apoiopois sem o trepador de escadasnão é nada fácil subir e descer osdegraus do meu prédio. Adoravaver os meus dois netos a brincarao ar livre. E quem sabe, voltar adar aulas a idosos e crianças!»

José Carlos Cruz, quepediu a reforma ante-

cipada para tomar conta damulher, não a deixa esmorecer.O companheiro de todas ashoras ampara-a em tudo o quepode. Sem qualquer queixume.De facto, nem a situação dedesemprego prolongado dafilha Carla – que o casal aindaajuda financeiramente – lheretira o bom humor. Contudo,gostaria de ver Maria da Concei-ção mais autónoma: «Mesmoaqui nas tarefas de casa ela sónão faz mais porque não pode».Exactamente por isso ficousatisfeito quando soube que aAssociação Salvador decidiraincluir a mulher num projecto

Acção Preencha esta Vida – como doar

Os donativos são feitos para uma conta da Associa-ção Salvador, através da ligação: http://www.preenchaestavida.com/Só quando o caso de João Monteiro (Faro) estiverresolvido será a vez de Maria da Conceição Cruz(Póvoa de Santo Adrião). Nessa altura também serápossível consultar um pequeno vídeo em que elaexplica por que precisa do equipamento em causa.Por enquanto pode observar-se alguma informaçãoclicando no item Os Projectos da página dainiciativa.

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SOLIDARIEDADEPESSOAS COM DEFICIÊNCIA

rado no início de 2013. O equi-pamento tem um custo de 1milhão e 800 mil euros e seráfinanciado pelo Programa deAlargamento da Rede de Equi-pamentos Sociais III (PARES),com 800 mil euros, da CâmaraMunicipal de Odivelas, com 150mil euros, cabendo a CEDEMAconseguir a verba restante de850 mil euros. O projecto donovo equipamento foi oferecidopela arquitecta Ana Nascimento. Este complexo social, que a CE-DEMA denominou de O Telhadi-nho, vai ter um Lar Residencialcom capacidade para receber 24utentes, duas residências autóno-mas que terão 10 utentes e umCentro de Dia para 20 utentes. Na simbólica cerimónia de lan-çamento da 1ª pedra estiverampresentes o ministro da Solida-riedade e Segurança Social,Pedro Mota Soares, a presidenteda Câmara Municipal de Odive-las, Susana Amador, váriosvereadores e deputados munici-pais, representantes de institui-

stando já a decorrer asobras de terraplanagem,prevê-se que este novo

equipamento social da CEDEMAesteja concluído e seja inaugu-

«Um conce-lho segura-mente maissolidário»Para presi-dente daCâmara Mu-nicipal deOdivelas, Su-

sana Amador, está a corporizar-se o sonho colectivo de fazercrescer no concelho de Odivelasmais equipamentos e mais soli-dariedade e referiu que o equi-pamento da CEDEMA e osoutros recentemente construí-dos ou a iniciar construção, re-presentarão mais mil respostassociais «O que nos tornará umconcelho seguramente mais soli-dário onde para a terceira idade,para a infância e para a deficiên-cia haverá respostas de quali-dade que nos prepararão para ofuturo quer das gerações maisnovas quer das gerações mais ve-lhas e é isso que fará de nós umconcelho seguramente maisfraterno». Susana Amador garantiu que acâmara de Odivelas cumprirá oscompromissos assumidos ecomparticipará com os 150 mileuros prometidos sendo embreve assinado um protocolonesse sentido. Logo que a obracomece será entregue a pri-meira tranche de 50

situação de crise em que o paísse encontra dizendo que essasituação obriga o Governo atomar medidas extraordinárias«Porque sabemos que temos decumprir o acordo externo quetemos com a Tróica, sob pena denão sermos capazes de honrar osnossos compromissos mais bási-cos como, por exemplo, o paga-mento das prestações sociais».No entanto, é nos momentosdifíceis «Que nós temos de noslembrar daqueles que na suaadversidade ainda sentem maisdificuldades, daqueles que nummomento económico e finan-ceiro normal já lutam contraadversidades mas que nummomento como este, de crise, aela estão mais expostos». MotaSoares defendeu que «É nestesmomentos e para estas pessoasque Portugal tem de saber sermais inclusivo até porque a inclu-são não tem de representar obri-gatoriamente um aumento dedespesa». Estima-se que a populaçãomundial com deficiência seencontre entre os 6 e os 10%.Estima-se que em Portugal estenúmero se encontre um poucoacima dos 8%. «Tendo em contaque estas pessoas não habitamna sua grande maioria sozinhasmas inseridas num agregadofamiliar, temos cerca de 20 a 25%da população portuguesa direc-tamente envolvida neste cenário.É, portanto, a maior das minoriasque temos». Mota Soares reconheceu queainda há muita falta de respostassociais para estas pessoas e que«São básicos direitos humanos».Há dificuldade de inclusão e deoportunidades e «São sujeitas aoestigma da discriminação, maispor via de conquistas que a defi-ciência não lhes permite alcançardo que pela deficiência em si» e épor isso necessário quebrar esteciclo, disse o ministro.

ções ligadas á segurança social esolidariedade bem como diri-gentes e utentes da CEDEMA. Osoradores foram Pedro Mota Soa-res, Susana Amador e MariaAntónia Machado, presidente daCEDEMA.

«Há muitafalta derespostaspara aspessoasportado-ras de de-ficiência»Mota Soa-

res iniciou o seu discurso a enal-tecer «O trabalho que foirealizado por todos aqueles quetornaram estes projectos possí-veis e que hoje lancemos aquiesta 1ª pedra num dia que é tãoimportante e tem tanto simbo-lismo, que é o Dia Internacionaldas Pessoas com Deficiência». No seu discurso de 13 minutoso Ministro da Solidariedade eSegurança Social sublinhou a

Lançada 1ª pedra do Telhadinho da CEDEMAHenrique [email protected]

No bairro das Fontainhas, emFamões, vai nascer no iníciode 2013 um novo equipa-mento social da CEDEMA,Associação de Pais e Amigosdos Deficientes Mentais Adul-tos, em terreno cedido pelomunicípio de Odivelas. A 1ªpedra foi lançada no sábado,03 de Dezembro, pelo minis-tro da Solidariedade e Segu-rança Social, Pedro MotaSoares, pela presidente daCâmara Municipal de Odive-las, Susana Amador, pela pre-sidente da instituição MariaAntónia Machado e por váriosutentes da CEDEMA.

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mudar numeração

NovaOdivelas

SOLIDARIEDADEPESSOAS COM DEFICIÊNCIA

eficientes como os outros e bastatirar do D atrás e tornam-se cida-dãos eficientes porque todos elestêm contributos para nos dare basta ver os espectáculosda CEDEMA para percebermosque há tanta qualidade, tantariqueza dentro de cada um destesjovens».

«As pessoasadultas por-tadoras dedeficiênciamental acre-ditam emnós»Maria Antó-nio Machado

referiu a alegria de estar ali,depois de tanta luta e constran-gimentos a dar corpo ao sonhocolectivo de todos quantosfazem parte da CEDEMA, numacerimónia cheia de esperançade que possam voltar ali no iní-cio de 2013 para inaugurar onovo equipamento «E corres-ponder às expectativas das pes-soas especiais e das suas famílias,tão carentes quanto vulneráveis».Maria Antónia lembrou que «ACEDEMA é uma Instituição Parti-cular de Solidariedade Social e foifundada por um grupo de paisque ao verem-se envelhecer te-miam o futuro dos seus filhosapós o seu desaparecimento. Temcomo objectivo o alojamento e obem-estar da pessoa adulta por-tadora de deficiência mentalassim como as suas famílias» e, é

mil euros porque ape-sar das dificuldades

que o poder local atravessa«Não nos costumamos refugiarnos outros nem nos problemas.Seremos sempre parte da soluçãoe iremos cumprir os nossos com-promissos para que esta obranasça e dê ao concelho de Odive-las, sobretudo aos nossos queri-dos jovens, as soluções quemerecem para terem uma vidacom qualidade. Poderão contarconnosco assim como nós conta-remos sempre com a CEDEMA,com as famílias, com os nossosjovens». Este dia, por ser Dia Internacio-nal para as Pessoas Portadorasde Deficiência é um dia especialmas «Para nós mais que os diasúnicos é importante que 365 diaspor ano nos lembremos dos direi-tos dos mais vulneráveis e nestecaso dos direitos das pessoas comdeficiência. Gostamos de traba-lhar nesta matéria de forma inte-grada todos os dias do ano e nãosó nos dias especiais como esteque não deixa de ser importantepara despertar consciências, paraos chamados sobressaltos cívicose para que pensemos que temoscada vez mais que trabalhar paraque os nossos cidadãos comnecessidades especiais sejam ci-dadãos de plenos direitos e é issoque fazemos, não de forma assis-tencialista mas de forma inte-grada e de plena cidadania. Éassim que vemos os cidadãos quenasceram diferentes mas são tão

colossal. A dirigente sublinhouque «Porque ainda temos muitaluta à nossa frente para realizareste montante e porque as pes-soas adultas portadoras de defi-ciência mental acreditam em nós,necessitamos que solidariamenteunamos as mãos para lhes cons-truirmos um futuro melhor e maisdigno. Eles não escolheram estacondição de deficiência e o enve-lhecimento é inevitável. A protec-ção às crianças é prioritária masestes sê-lo-ão toda a vida numcorpo de adulto e com necessida-des acrescidas pela idade, doençae pela falta de apoio das famíliasapós o seu desaparecimento ouincapacidade».

respeitados pela sua condiçãohumana e de cidadãos de corpointeiro». A presidente da CEDEMA subli-nhou que «Este equipamento irácolmatar a carência de respostasneste concelho a pessoas na áreada deficiência intelectual em ter-mos de alojamento temporário edefinitivo, reabilitação, formaçãoe ocupação». O equipamento,segundo a dirigente associativavai também providenciar ocu-pação aos idosos locais emsituação de isolamento e irácriar emprego. Conseguir a verba de 850 mileuros que à CEDEMA cabe nestaconstrução significa, para MariaAntónia Machado um esforço

por essa razão «Que aqui esta-mos a cumprir o nosso compro-misso para com as famílias, que oque mais desejam é que os seusfilhos reencontrem uma família,que sejam acarinhados e protegi-dos, gozem de bem-estar e sejamtratados com dignidade e nãoentregues a depósitos ou familia-res que os não desejam e osabandonam. Também o nossocompromisso para com os filhos,eles que pedem tão pouco e quetudo o que desejam é serem feli-zes, terem uma família reinven-tada, alegria, igualdade deoportunidades e sobretudo serem

Discursos integrais

Na Web TV regional do concelho de Odive-las, NO TV, pode ver os discursos integraisproferidos nesta cerimónia. Veja emwww.novaodivelas.tv ou seguindo as liga-ções seguintes:Mota Soares:http://91.198.47.172/novaodivelas/0212cedema_ms.wmvSusana Amador: http://91.198.47.172/novaodivelas/0212cedema_sa.wmvMaria Antónia Machado:http://91.198.47.172/novaodivelas/0212cedema_ma.wmv

Fotografias: H

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QUOTIDIANOS

Lar para crianças e jovens em risco vai nascer em OdivelasPROTECÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS

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das à acção social. Em breves palavras dirigidas aospresentes, o Padre Arsénio refe-riu a sua condição de presidentedo Centro Comunitário e Paro-quial da Ramada e da Associa-ção Florinhas de Rua e «Como osbens são para irmos partilhandoem parceria o Centro Comunitá-rio e Paroquial da Ramada e asFlorinhas da Rua encontrarameste espaço, cedido pelo municí-pio de Odivelas, para acolherestas nossas crianças que preci-sam de todos». Todos os presen-tes assinaram uma acta dacerimónia.

A Associação Protectora dasFlorinhas da Rua

cerimónia simbólica de-correu nos terrenos ondeo novo equipamento vai

ser construído e foi brindadacom chuva, o que segundoditado tradicional adaptado àscircunstâncias poderá significar«Obra molhada, obra aben-çoada». No evento participaramo Padre Arsénio Isidoro, párocoda Ramada e presidente daAssociação Florinhas de Rua;Susana Amador, presidente daCâmara Municipal de Odivelas ePaulo César, vereador do Planea-mento Estratégico, que consti-tuíram a mesa da cerimónia.Presentes ainda os vereadoresCarlos Bodião, Fernanda Franchi,Hugo Martins, Mário Máximo,Rui Francisco e Sandra Pereira; ospresidentes das Juntas de Fre-guesia de Famões e Odivelas,respectivamente António Rodri-gues e Vítor Machado, membrosdos órgãos socias do CentroComunitário e Paroquial daRamada e da Associação Flori-nhas de Rua e representantes deinstituições do concelho ou liga-

em 3 pisos com a seguinte áreaútil por piso:Piso 0 – Gabinetes, sala deconvívio, entrada, arrumos,cozinha, lavandaria, rouparia,instalações sanitárias e balneá-rio do pessoal.Piso 1 – Sala de estudo, arru-mos/arquivo, gabinetes, 4 quar-tos individuais, instalaçõessanitárias e balneários mascu-lino e feminino.Piso 2 – 7 quartos, arrumos, salade funcionárias, instalaçõessanitárias e balneários mascu-lino e feminino.

através do acompanhamento eintervenção semanal, ajudando ágestão da economia doméstica,ao desenvolvimento de boas prá-ticas com vista á reintegração dascrianças à família biológica.Neste momento, a Associação temcomo objectivo a construção de raizdo lar de crianças /jovens em risco,tendo sido lançada a 1ª Pedra nopassado dia 19 de Novembro, nafreguesia de Odivelas».

O Lar Florinhas da RuaEste novo equipamento socialtem capacidade para acolher 25crianças/jovens, desenvolve-se

«A Associação Protectora das Flo-rinhas da Rua é uma IPSS fun-dada em 24 de Setembro de 1917pelo bispo D. João de Lima Vidalcom o objectivo de acolher eapoiar as crianças pobres e aban-donadas fruto das dificuldadesvividas pelas famílias portugue-sas na 1ªGuerra Mundial, em quemuitos se viram envolvidas.Esta Associação acolhe actual-mente 25 crianças e jovens deambos os sexos, promovendo oseu crescimento e desenvolvi-mento integrado, dinamizandoprojectos de vida das crianças/jovens no sentido de desinstitu-cionalização securizante e ade-quada a cada caso. Também apoia as famíliasdas crianças institucionalizadas,

Henrique [email protected]

No dia do 13º aniversário doconcelho de Odivelas, foi lan-çada a 1ª pedra do Lar paraCrianças e Jovens em Risco daAssociação Florinhas da Ruaque vai nascer, em terrenocedido pelo município de Odi-velas, na Av. das Acácias,junto à área comercial naArroja, freguesia de Odivelas.

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QUOTIDIANOS

II Encontro da Rede Social de OdivelasSOLIDARIEDADE

forma de como podemos ajudaro próximo, neste momento com-plicado e de grandes constrangi-mentos a que as famíliasportuguesas estão sujeitas». O evento era dirigido a dirigen-tes e técnicos de entidades quedesenvolvam actividade no âm-bito da intervenção social, a ci-dadãos interessados na práticado voluntariado, bem como, aparceiros do Conselho LocalAcção Social de Odivelas(CLASO) e à população emgeral.Durante o dia foram discutidasdiversas temáticas como: o vo-luntariado no exercício de umacidadania activa, testemunhosde boas práticas de volunta-riado no concelho, redes e par-cerias e exemplos de parcerias.A cerimónia contou ainda comdois momentos culturais acargo do Grupo Recilata, doCentro Comunitário e Paroquialde Famões e da Comissão deReformados, Pensionistas e Ido-sos da Póvoa de Santo Adrião.Os painéis da manhã foram de-

dicados à temática do Volunta-riado e contaram com a pre-sença da presidente doConselho Nacional para a Pro-moção do Voluntariado, ElzaChambel. Na parte da tarde, o encontroteve como tema Redes e Parce-rias, e contou com a presençade Roque Amaro, professor do

ISCTE, e Benedita Lima, Coorde-nadora do Contrato Local deDesenvolvimento Social para aVertente Sul (CLDS/VS).Segundo nota da CMO «Aten-dendo ainda que 2011 foi insti-tuído pelo Conselho da UniãoEuropeia como a Ano Europeudas Actividades de Voluntariadoque promovam uma cidadania

activa, parte do programa incidiuna abordagem desta temática,de modo sensibilizar os cidadãospara o valor e a importância dovoluntariado enquanto expres-são de participação cívica, bemcomo dar visibilidade a algunsexemplos da prática do volunta-riado no Concelho de Odivelas».

ubordinado ao tema Vo-luntariado e Parcerias:Um Desafio para a Inova-

ção decorreu no dia 29 de No-vembro, no auditório dos Paçosdo Concelho, o II Encontro daRede Social do Concelho deOdivelas que integra perto deuma centena de instituições doconcelho Segundo nota de imprensa domunicípio «Esta iniciativa pre-tende estimular e capacitar osparceiros da Rede Social, atravésda reflexão e do debate de meto-dologias e práticas inovadorasque possam contribuir positiva-mente para impulsionar e desen-volver o trabalho em parceria».Na abertura do Encontro estevepresente vereadora FernandaFranchi, com o pelouro daAcção Social na Câmara Munici-pal de Odivelas, e o Director doCentro Distrital da SegurançaSocial de Lisboa, AntónioCarmo.Para Fernanda Franchi «Este en-contro serve para aprendermosos benefícios do voluntariado e a

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Fotografia: C

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Seminário em Odivelas abordou a violênciae a discriminação de género

IGUALDADE DE GÉNERO

a realidade vivida no Concelhode Odivelas, lembrando que,em 2010, o Gabinete de Apoio àVítima de Odivelas registou umtotal de 228 processos de apoio,sendo que, em 92% dos casos,as vítimas de crime assinaladas

eram do sexo feminino etinham entre os 26 e os 45 anosde idade. Em 56,5% dos casos, olocal do crime, dada a relaçãofamiliar entre a vítima e autor(a)do crime, foi a residênciacomum.

ecorreu no dia 30 deNovembro nos Paços doConcelho, na Quinta da

memória, em Odivelas, o Semi-nário Igualdade e Violência deGénero que contou com a par-tição da Associação Portuguesade Apoio à Vítima (APAV) eUnião de Mulheres Alternativa eResposta (UMAR). Na sessão de abertura, a presi-dente da Câmara Municipal deOdivelas traçou um quadronegro sobre a real situaçãovivida ainda hoje em todo omundo. Susana Amador lem-brou que 603 milhões demulheres e meninas vivem empaíses onde a violência domés-tica ainda não é consideradacrime; lamentou ainda o factode 6 em cada 10 mulheres, nomundo, já terem sofrido violên-cia física eou sexual; lamentoutambém que 140 milhões demulheres e meninas tenhamsofrido mutilação genital.Susana Amador abordou ainda

Do dia 29 de Novembrodecorreu no Centro deRecursos e Animação

Pedagógica (CRAPO), no Cen-tro de Exposições de Odivelas,o 2º Workshop do Programade Educação Artística noEnsino, destinado a docentesdo 1º ciclo e promovido noâmbito de uma parceria entrea Câmara Municipal de Odive-las, e o Clube Unesco de Edu-cação Artística.Segundo nota do município«Este programa insere-se noProjecto mais vasto do ClubeUnesco de Educação Artística,denominado “Educação Artís-tica para um Currículo deExcelência – projecto-pilotopara o 1º ciclo do EnsinoBásico”, aprovado e compartici-pado pela Fundação CalousteGulbenkian.Os principais objectivos deste

Programa são a aquisição detécnicas e competências bási-cas na área da educação artís-tica, nas expressões artísticasaplicadas ao currículo do 1ºciclo, tais como expressão plás-tica, musical, dramática ecorporal.A carga horária contempla umtotal de 18 horas, distribuídaspor 2 horas mensais até Junhode 2012».

Fotografia: C

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Workshops de Educação Artística

ENSINO

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www.novaodivelas.tvwww.diariodeodivelas.com

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PODER LOCAL

Na Assembleia Municipal PSD demarca-se do PSPODER LOCAL

para que servem certas verbasinsignificantes tipo 50 euros paraMarchas.Lúcia Lemos, também da CDU,questionou a discrepância entre apercentagem de redução de ver-bas do Governo para a autarquia eos valores que, na prática, cons-tam do Orçamento. E interrogousobre o tema dos bloqueadoresde veículos, números e valores,das verbas para a Municipália, Jar-dim da Música e especialmentepara a Odinvest, sendo que a Câ-mara tinha decidido a sua saída damesma.Luís Salmonete, do PSD, leuuma declaração política em queafasta o PSD das opções conti-das nos documentos apresenta-dos, vincando que «Estas são asopções do PS», e que o pelourodo Ambiente, a cargo deste par-tido, «Sofreu um corte de 30%,quando a redução das verbas doGoverno foi de 6%»No entanto, tendo em conta oposicionamento do PSD no go-verno do município iriam votara favor.Questionou também sobre ofuturo da Municipália, em facedas anunciadas medidasquanto a empresas municipais,sobre o montante da reduçãode despesa com o corte dossubsídios dos trabalhadores daCâmara e sobre a capacidade daautarquia suportar em meioshumanos o acréscimo de traba-lho resultante das anunciadaspassagens para as autarquiasdos processos de cobrança dealguns impostos.O deputado Paulo Pinheiro,também do PSD, saudou oesforço de redução da dívida domunicípio e sugeriu que o apoioao associativismo fosse maisimaginativo e abrangesseoutras modalidades.Xara-Brasil do CDS/PP, pergun-tou porque é que as dívidas afornecedores superiores a 12meses aumentaram, sobreapoios ao comércio e se eraaceitável que todas as criançasdas escolas públicas continuas-sem a ter apoios nos refeitóriosescolares, quando alguns, emescolas privadas, talvez tambémprecisassem desses apoios enão os têm. A Presidente da Câmara, nasrespostas, debruçou-se sobre as

a apresentação dosdocumentos a Presi-dente da Câmara pôs a

tónica no facto de o poderlocal ter menos competências,menos verbas e menos receitaspróprias. «Odivelas terá menos765 mil euros, a que se juntammenos receitas de IMT e de der-rama». O orçamento para 2012será de 91,8 milhões de euros, omais baixo desde 2003.Como linhas mestras desteOrçamento, Susana Amadorapontou: «Equilíbrio Económicoe Financeiro; DesenvolvimentoHumano e Social; DinamizaçãoEconómica Local e ParticipaçãoPública e Cidadania». Na discussão dos documentos,José Falcão do BE centrou-senas alterações que a Câmarapretende efectuar no SkateParque, junto ao McDonald’s, eem parceria com este, e que, se-gundo ele, vão condicionar asactividades lúdicas de jovensnaquele local, considerado umdos melhores para o efeito.Vários outros deputados muni-cipais se pronunciaram sobre osdocumentos, uns defendendoas opções do PS, casos deAchando Ramos, Carlos Lopes eMiguel Cabrita, desta bancada,outros criticando algumas solu-ções e efectuando perguntas.José Carlos Pires, da CDU, criticouo fim de alguns apoios a clubes eassociações e questionou sobre oestado do Jardim Botânico deFamões, e as soluções para osBairros do Governo Civil de Lisboana freguesia daa Pontinha.Da mesma bancada, o Presidenteda Junta de Freguesia de Caneças,Armindo Fernandes, lamentou adiscriminação de que foram alvoos jardins, parques infantis e linhasde água de Caneças, e perguntou

guesia deveriam ter mais com-petências próprias e verbas daAdministração Central.Na discussão, a CDU, através dosseus presidentes de Junta daRamada e de Caneças, foi muitocrítica em relação á falta deequidade na distribuição dasverbas, necessitando de umaprofunda reformulação quetivesse em conta o aumento dasáreas urbanizadas, bem como aactualização da base de cálculo,que não se percebe porquecontinua a usar o censo de2001, quando já estão disponí-veis os dados do de 2011.Finalmente, mas principal-mente, a Câmara cortou mais àsfreguesias, 7,12%, do que oGoverno à Câmara, 6%.Os presidentes de Junta do OlivalBasto e de Odivelas também sereferiram às dificuldades comunscom a diminuição de verbas.Luís Salmonete do PSD subli-nhou que a Junta de Odivelas étambém um exemplo de comoo PSD tem que resolver o paga-mento de dívidas dos executi-vos anteriores, referindo-se, emconcreto, à dívida à ADSE destaJunta.Pediu também mais fiscalizaçãoda actividade das Juntas deFreguesia.O deputado Achando Ramos doPS fez uma intervenção emdefesa do Protocolo.Submetido a votação, foi apro-vado com os votos a favor dePS, PSD e MPT, abstenção do BEe dos Presidentes de Junta daRamada e de Caneças e votoscontra da restante bancada daCDU e do CDS.

famílias.Quanto às verbas para a Odin-vest, após alguma troca deesclarecimentos com a CDU,chegou-se à conclusão queestava a mais, 105 mil euros,que depois serviram paraalguns momentos bem-humo-rados na Assembleia com ofacto de a Câmara ter aqui tam-bém uma suposta almofadaorçamental.No âmbito de verbas expectan-tes referiu ainda as relativas àDREL e outras.Também se ficou a saber que, noâmbito do antigo processo emque a Câmara reclama do Go-verno o ressarcimento da verbapara instalação do municípiohouve um pequeno desenvolvi-mento judicial em termos de for-necimento de elementos aotribunal a pedido deste.Os Bairros do Governo Civil deLisboa, na Pontinha, estão agorapendentes de uma reunião como Ministro Miguel Macedo.Submetidos os documentos avotação foram aprovados comos votos a favor do PS, PSD eMPT, abstenção do CDS e votoscontra de CDU e BE.Seguiu-se o ponto relativo aoProtocolo de Delegação deCompetências nas Juntas deFreguesia.Na apresentação, a presidenteda Câmara referiu que este Pro-tocolo reflecte a diminuição datransferência de verbas do Go-verno para o município. Assimencontrou-se o valor de 4,397milhões de euros.Entendeu também deixar a opi-nião de que as Juntas de Fre-

opções tomadas, ou informouo que tinha por adequado emrelação aos diversos assuntos.Quanto ao Skate Parque existirá,de facto, uma redução da áreaafecta a esta actividade, masno sentido de contemplaroutras necessidades do local,em consonância com a McDo-nald’s, nomeadamente equipa-mentos para lazer de idosos,o Castelinho, a exibição deuma estrutura de água e maisestacionamento.Os bloqueadores estarão aindaem fase de estudo, mas serãocondimentados com sensibili-dade e bom senso na suaaplicação. No capítulo do apoio a progra-mas existentes, alguns aindaestarão em avaliação, mas querestes quer as rubricas comverbas irrisórias poderão serrevistos em Abril.Quanto à Municipália, entendeque não se deve desenhar já umcenário negativo, não só porquesó depende de verbas do muni-cípio em 30%, como porque foio resultado recente de umaredução de empresas munici-pais em Odivelas.No que diz respeito à reduçãode encargos com os subsídiosde trabalhadores, o valor seráalocado à redução da dívida.Neste âmbito o prazo médio depagamento ainda está muitoelevado, média de 259 dias, masé uma preocupação constante asua redução.Os apoios nos refeitórios escola-res, informou, têm já umacomponente diferenciada emfunção dos rendimentos das

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João Carvalho

A reunião da AssembleiaMunicipal de 7 de Dezembroficou marcada pela demarca-ção do PSD em relação aosdocumentos apresentados pelapresidente da Câmara, com crí-ticas á «Falta de equilíbrio dosmesmos que se reflectiram noclaro prejuízo do Ambiente»atribuído a um vereadorlaranja.

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QUOTIDIANOS

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PODER LOCAL

na Constituição».No documento a Assembleia deFreguesia da Pontinha manifes-tam que «As autarquias locaistêm um importante papel na pro-moção das condições de vidalocal e na realização de investi-mento público e que a sua extin-ção em pouco contribuirá parareduzir a despesa pública e cons-tituirá um factor de empobreci-mento da vida democráticalocal».O desacordo dos eleitos da fre-guesia da Pontinha quanto àintenção de extinguir autar-quias existentes no concelho deOdivelas também é sublinhadona Moção.Na discussão a CDU apresentouuma declaração política mani-festando a sua «Preocupaçãocom o ataque à democracia que

a Moção, os eleitos deli-beraram não aceitar umapotencial agregação da

freguesia de Famões à freguesiada Pontinha e «Recomendarao Governo uma análise eestudo complementar ao pro-cesso de regionalização previsto

que não tem valor oficial e que,este sim, traça um cenário con-creto de alterações.Os eleitos da CDU referiram queo Documento Verde, tendo maisde 3.000 páginas, contém algu-mas concretizações de movi-mentos de freguesias, as quaisnão são do conhecimento geralporque apenas tem sido divul-gado o seu texto programático.E que a ANAFRE trabalhou comcenários que extraiu do docu-mento completo.Em contrapartida, referiramcomo elemento positivo, a terem conta, que o Secretário deEstado da Administração Localafirmou, recentemente, que odocumento e o seu conteúdosão meras propostas de traba-lho, para análise e discussãopúblicas.

as possíveis alterações represen-tam», bem como com a situaçãodos trabalhadores das autar-quias em questão. Também oBloco de Esquerda manifestou omesmo tipo de preocupações.O PS preferiu salientar a falta deobjectividade e de realismo dodocumento considerando queos desideratos que a reformapretende - eficiência, diminuiçãode distâncias e respeito pelasespecificidades locais – já exis-tem e portanto pretende alcan-çar o que já está alcançado.O PSD, em várias intervenções,fez notar que existe uma grandediferença entre o DocumentoVerde que não se refere, emconcreto, a extinção de fregue-sias em particular, e que é o queestá em apreciação, e o docu-mento subsequente da ANAFRE

Assembleia de Freguesia da Pontinha em desacordocom extinção de freguesias no concelho

João Carvalho

Na segunda-feira, 05 deDezembro, a Assembleia de Fre-guesia da Pontinha reunião ex-traordinariamente para discutir oDocumento Verde da Reformada Administração Local, comtodos os eleitos a defender a ma-nutenção das sete freguesias doconcelho de Odivelas, posiçãoconsubstanciada formalmentenuma Moção aprovada por una-nimidade.

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PODER LOCAL

m nota de imprensaenviada ao Nova Odivelasa Junta de Freguesia de

Odivelas manifesta-se «Sensível epreocupada com as crescentes difi-culdades económico-sociais e coma promoção da longevidade não sóda população mas também dotecido empresarial» e por issoinforma que «Assinou mais umprotocolo de cooperação, desta vezcom a Farmácia Codivel».Nos termos deste protocolo «AFarmácia Codivel irá proporcio-nar a redução nos preços devenda dos medicamentos com esem receituário aos membros daAssembleia e Junta de Freguesia,aos seus trabalhadores, aos uten-tes do Centro de Convívio Séniorda Junta de Freguesia e às crian-ças do Centro Infantil da Arrojacuja gestão é da responsabili-dade da autarquia». Os descon-tos a conceder no âmbito desteprotocolo serão de 10%.

tar a importância da comunica-ção positiva e apoiante na defini-ção das regras na relaçãopais-filhos; capacitar os pais comestratégias de diminuição decomportamentos problemáticose estimular nos pais e encarrega-dos de educação conhecimentosobre os aspectos relacionadoscom o desenvolvimento doadolescente».

sta terça-feira, 06 deDezembro, realizou-semais uma iniciativa do

Projecto SEI Odivelas, a Oficinapara Pais,Disciplina Parental quedecorreu na Escola ProfissionalAgrícola D. Dinis, na Paiã, naFreguesia da Pontinha. Segundo a Câmara Municipalde Odivelas «Esta oficina temcomo principal objectivo fomen-

Junta de Odivelas

estabelece mais um

protocolo com farmácia

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ENSINO

Oficina para Pais, Disciplina Parental

ETeresinha – com respostas naárea da infância e da deficiência,privilegiando a inclusão social e aintergeracionalidade.Este Pólo, no âmbito das criançasirá comportar um Jardim-de-infância – no edifício B para 150utentes com capacidade de res-posta a crianças portadoras dedeficiência e na área da deficiên-cia – o Edifício A irá ter as seguin-tes respostas: Lar Residencialpara 24 utentes, 2 Residênciasautónomas para 5 utentes cada,

rosseguindo os seusconcertos solidários aBanda Maior de Odivelas

esteve no Sábado no CentroCultural Malaposta para umespectáculo que assinalou oDia Internacional da Pessoa Por-tadora de Deficiência e cujareceita reverteu a favor doCentro Comunitário e Paroquialda Ramada Entre a assistência encontra-vam-se as vereadoras da AcçãoSocial e da Saúde da CâmaraMunicipal de Odivelas, respecti-vamente Fernanda Franchi eSandra Pereira, assim como opadre Arsénio Isidoro e CristinaGabriel do Centro Comunitárioda Ramada.«O Centro Comunitário e Paro-quial da Ramada é umaInstituição Particular de Solida-riedade Social, a funcionar desdeMarço de 1998, com sede na Fre-guesia da Ramada, Concelho deOdivelas. Face ao aumento dedependentes, e às necessidadesdo Concelho de Odivelas, vaiconstruir um novo equipamentosocial – o Pólo Social de Santa

SOLIDARIEDADE

Concerto Solidário da Banda Maior

Pum Centro de Actividades Ocupa-cional para 30 utentes e Serviçode Apoio Domiciliário para 40utentes. No total, iremos apoiardiariamente mais de 250pessoas». Além da criação de novasrespostas sociais que irão aoencontro das necessidades dacomunidade, o Pólo Social deSanta Teresinha irá gerar cercade 70 novos postos detrabalho.

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09 Dezembro 2011 15NovaOdivelasDIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO

AASSSSOOCCIIAAÇÇÃÃOO OO CCAANNTTIINNHHOO DDOO IIDDOOSSOO DDAA PPOONNTTIINNHHAA

Rafael Duarte Silva, Presidente da Assem-bleia-geral da Associação O Cantinho doIdoso da Pontinha vem. Nos termos da alí-nea a) Nrº 2 do artigo 29º dos Estatutos,convocar a Assembleia-Geral Ordinária Elei-toral., para o dia 20 de Dezembro de 2011,das 14h30 às 18h00, da Sala da nossa Associação, Rua de S. Mateus,com a seguinte Ordem de Trabalhos:

PONTO ÚNICO – Eleição do Novos Corpos Gerentes, para o Triénio de2012 a 2014.

Nota: Os candidatos devem reunir as seguintes condições:

- Ter o pagamento das quotas em dia:- Que não tenham pertencido aos dois últimos mandatos- Ser sócio há mais de seis meses.

Pontinha, 23 de Novembro de 2011

O Presidente da Assembleia-geral

Rafael Duarte Silva

ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIA ELEITORAL

Terça-feira, 20 de Dezembro de 2011CC OO NN VV OO CC AA TT ÓÓ RR II AA

Ao abrigo do art.º Nº 30, alínea a),dos Estatutos, convocam-se todosos sócios para Assembleia GeralOrdinária, a realizar na sede destainstituição, na rua Alzira BeatrizPacheco – Póvoa de Santo Adrião,no dia 17/12/2011, pelas 15h00.

ORDEM DE TRABALHOS:

1– Eleição dos Corpos Sociais para o biénio 2012/2013.

- a votação decorrerá entre as 15h00 e as 18h00

- As listas concorrentes deverão dar entrada até às 18h00 do dia13/12/2011 na secretaria do Centro.

Póvoa de Santo Adrião, 30 de Novembro de 2011

O Presidente da Assembleia GeralAntónio José Achando Ramos

Comissão de Reformados, Pensionistas e IdososInstituição de Solidariedade Social

Póvoa de Santo Adrião

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09 Dezembro 201116 NovaOdivelas

Henrique [email protected]

A Comissão de Utentes dosTransportes Públicos de Odive-las está contra a anunciadareestruturação da rede detransportes e a redução dehorários e carreiras que servemo concelho de Odivelas e temdesenvolvido várias acções deprotesto como um abaixo-assi-nado e uma Petição On-line.

PODER LOCAL

CUTPO em acções de protestoTRANSPORTES PÚBLICOS

de significativa importância». Osdois dirigentes «Alertaram paraa necessidade dos utentes reivin-dicarem os seus direitos, mastambém para as consequênciasefectivas que os trabalhadores,quer do Metro, quer da Carris irãosofrer, nomeadamente despedi-mentos em massa».No plenário, «Mostrando que ostrabalhadores estão do lado dosutentes» foi referido por PauloMachado, do Metropolitano deLisboa, «Que os trabalhadoresdistribuíram um comunicado aosutentes onde referiam as conse-quências desta reestruturação». Por seu lado, Manuel Leal, daCarris, «Referiu o exemplo, deoutras localidades, onde a popu-lação conta com o apoiodos trabalhadores da referidaempresa, na sua luta pela manu-tenção dos autocarros». Por parte da CUTPO, Maria daLuz Nogueira «Acrescentouainda um facto de grande rele-vância: o autocarro 36 foi um dosdecretados para circular comoserviços mínimos, o que mostra aimportância da sua existência».No final do plenário, «Os utentesconcluíram que é necessáriodefender os transportes públicose o direito à mobilidade» e porisso agendaram uma acção deluta que irá ter lugar a 17 deDezembro em moldes que aCUPTO ainda irá discutir epreparar. A Comissão tem em circulaçãoum Abaixo-assinado, e umaPetição On-line Pela Defesa dosTransportes Públicos no Concelhode Odivelas.O objectivo deste documento,segundo a CUTPO «É recolherlargos milhares de assinaturaspara contestar as intenções dogoverno de reduzir o horário dofuncionamento do Metro e supri-mir ou encurtar o percurso emvários autocarros da Carris que

Comissão de Utentes dosTransportes Públicos deOdivelas (CUTPO) reali-

zou no dia 01 de Dezembro umplenário com o objectivo de dis-cutir a anunciada a reestrutura-ção dos transportes públicosque irá afectar a freguesia deOdivelas. O evento, que decorreu nas ins-talações do Centro de Dia doCURPIO, em Odivelas contoucom a presença de várias deze-nas de utentes com vontade dediscutir a situação e a possibili-dade da realização de acções deprotesto. Na mesa da sessão estavam trêselementos da CUTPO, um ele-mento da Comissão de Trabalha-dores do Metropolitano deLisboa e um elemento da Comis-são de Trabalhadores da Carris.Segundo nota de imprensa daCUTPO foram abordadas váriasquestões, entre elas, «O ferozataque aos serviços públicos,numa tentativa de privatizaçãodo sector; o aumento dos passes;o ataque à mobilidade das popu-lações; e mais concretamente oencerramento do Metro às 21h30;o encurtamento do percurso do36 e a extinção da 206». Diz a nota que o contributodado pelos representantes dostrabalhadores das duas empre-sas de transportes «Revelou-se

estudar ou para usufruto da cul-tura e do lazer. Reduzir o horáriodo funcionamento do Metro re-presentará para os muitos milha-res de odivelenses um autênticopesadelo para regressarem a casaquando saem dos seus empregosou da universidade depois das21,30.Retirar ou reduzir o percursodas carreiras da Carris dentro deOdivelas, representa voltar aosanos 70 do século passado, poisfoi nessa altura que a populaçãoconquistou esse direito, quandoobrigou os autocarros a entrar emOdivelas, porque até então estesficavam na calçada de Carriche.Não podemos admitir talretrocesso!».

PSD/CDS-PP estáa infernizar a vidados trabalhadores e populações,para entregar aos privados aquiloque deve ser garantido pelo Estado.O governo está a “limpar” os trans-portes públicos daquilo que os gru-pos económicos acham menosrentável, ao mesmo tempo quecom estes novos horários reduzi-riam o número de trabalhadores».A comissão sublinha que «Na úl-tima década, o concelho de Odi-velas cresceu 7% em população e19% em número de famílias. Paraeste crescimento, muito contribuiua existência do Metro como meiode transporte. A esmagadoramaioria da população do conce-lho desloca-se diariamente paraLisboa, seja para trabalhar, para

servem Odivelas e a Pontinha».Para além da recolha de assinatu-ras em espaços públicos, designa-damente nas estações de metro eparagens de autocarro, a CUPTOpretende «Estabelecer contactoscom instituições e estabelecimen-tos comerciais para ampliar a redede recolha de assinaturas». A petição está emhttp://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=CUTPOA CUTPO criou também umgrupo no Facebook – CUPTO –Comissão de Utentes dos Trans-portes Públicos de Odivelas: https://www.facebook.com/groups/317330201625977/No dia 11 de Novembro aCUTPO promoveu uma Acçãode Esclarecimento e Protestoque teve lugar na estação doMetro do Sr. Roubado onde«Foram distribuídos mais de 1.000comunicados aos utentes doMetro, denunciando as medidasprevistas no programa de reestru-turação dos transportes e as suasconsequências para a populaçãodo concelho de Odivelas». Ocomunicado lembrava que «Achegada do Metro a Odivelas,em 2004, foi uma importanteconquista da população, quepassou a dispor de um meio detransporte rápido e eficaz para acapital, acabando com as “doresde cabeça” que provocava otrânsito na Calçada de Carriche». O comunicado dizia tambémque «Hoje, passados 7 anos davinda do Metro ao Concelho, ogoverno quer voltar atrás notempo e agravar as condições demobilidade da população». Porisso a CUTPO questionava:«Como chegarão os odivelenses acasa? Terãode deixar de fazer via-gens entre Odivelas e Lisboa noperíodo da noite? Terãode utilizarviatura própria? Ou passarão arecorrer ao Serviço de Táxi?». O comunicado referia ainda que«O Governo impôs, já este ano, au-mentos brutais do preço dos trans-portes e, se estas medidas foremimplementadas, os odivelensesserão mais uma vez sobrecarrega-dos com mais aumentos provoca-dos pelos novos passes e tarifáriosque a Rodoviária Nacional exige.Isto é muito injusto e cruel».Para a Comissão de Utentes dosTransportes Públicos de Odivelasnão restam dúvidas «Que estasmedidas têm por objectivo central,a privatização do metropolitano eda Carris, ou seja, o governo

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O Abaixo-assinado

«Contra a Redução do Horário do Metro!Contra a extinção dos autocarros da Carris!O plano de reestruturação dos transportespúblicos, que o governo PSD/CDS tem em prepa-ração, estabelece que o Metro passe a fechar às 23horas (agora encerra à uma da manhã), e às21H30 no percurso Campo Grande - Odivelas ePontinha - Amadora.Na Carris, prevê o corte do autocarro 36 entre o Sr.Roubado e as Patameiras e a extinção dosautocarros da Rede da Madrugada: 206 que faz opercurso Cais do Sodré – Odivelas e 205 que serve afreguesia da Pontinha. Supressão do serviço noc-turno do 724 que faz o percurso Ajuda – Pontinhae encurtamento do percurso do 726, na Pontinha.Estas medidas vão penalizar a população do concelhode Odivelas e todos aqueles que, morando noutrosconcelhos, utilizam as linhas de Metro e Carris deOdivelas e da Pontinha.A nova estratégia do governo aposta também naalteração do sistema tarifário (bilhetes e passessociais) que terá como resultado o aumento brutal doscustos dos transportes a suportar pelos utentes. Porum lado aumentam os preços e por outro queremretirar-nos os transportes.Estas medidas têm por objectivo central a privati-zação destas empresas. O Metro e a Carris são ser-viços públicos de transporte, não podem sertransformadas em empresas privadas onde o prin-cipal objectivo é o lucro e não o interesse públicodas populações.Os abaixo-assinados, utentes do Metro e da Carris,manifestam o seu protesto contra estas medidas eexigem do Governo a manutenção da actual rede detransportes públicos no concelho de Odivelas.Exigimos ser tratados com respeito! Não queremosvoltar ao passado!»

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09 Dezembro 201118 NovaOdivelas

Dois Mortos em incêndio na Serra da Luzque se tratava de uma vivendaunifamiliar que estava total-mente tomada pelo fumo. Asoperações de busca e salva-mento desencadeadas pelosbombeiros permitiram detectar,na casa de banho da vivenda,duas pessoas inconscientes tidosido imediatamente desenvolvi-das as manobras de reanimaçãoque se revelaram infrutíferas,tendo o óbito sido confirmadopelo médico da Viatura deEmergência Médica e Reanima-ção (VMER) do INEM do Hospi-tal de Santa Maria que tambémesteve no local.As vítimas mortais foram PauloJorge Martins Alves, de 26 anose Gabriela Mihaela Mursen,de 21. Embora as origens doincêndio permaneçam desco-nhecidas e estejam a ser inves-tigadas pela Polícia Judiciária,há, segundo conseguimos apu-rar, a forte possibilidade de ofogo ter começado com umédredon que terá ficado pertode um aquecedor eléctrico de

resistênciasO Chefe Nunes, dos BVP, confir-mou-nos que as vitimas seencontravam na casa de banhoda habitação e que o incêndioterá deflagrado no quarto ondeainda se encontravam a ardero édredon e o colchão quandoos bombeiros entraram nahabitação. Fontes ouvidas pelo Nova Odi-velas disseram que o jovem de26 trabalhava num café juntoà Praça Herminio Estrela na Pon-tinha, onde era estimado porpatrões e clientes e que deixaórfãos 4 filhos de relaçõesanteriores.As operações de socorro foramconcluídas cerca das 07h40 epara além dos bombeiros esti-veram envolvidos a Polícia deSegurança Pública, a PolíticaJudiciária, que continua as in-vestigações, o INEM e o ServiçoMunicipal de Protecção Civil deOdivelas.

s 23h43 desta segunda-feira, um choque frontalentre dois veículos ligei-ros de passageiros provo-

cou um morto e um ferido ligeiro.O acidente deu-se na rua Fran-cisco Sá carneiro, na Paiã, junto aoquarte dos Bombeiros Voluntá-rios da Pontinha que mobilizarampara a operação 15 homens e seisviaturas, entre veículos de desen-carcerarão, prevenção e ambu-lâncias de socorro. O acidente provocou o corte totaldaquela via de circulação que ligaas estradas Pontinha/Caneças ePontinha/Odivelas e na operaçãode socorro estive ainda envolvidaa Viatura Médica de Emergência eReanimação (VMER) do INEM do

Hospital de Santa Maria.Segundo fonte dos bombeirosda Pontinha a vítima mortal en-contrava-se em Paragem Car-dio-respiratória quando os meiode socorro chegaram ao local,tendo sido iniciados de ime-diato as manobras de SuporteBásico de Vida. As duas vítimasdo acidente foram transporta-das ao Hospital de santa Mariacom acompanhamento médicodo INEM mas infelizmente a quese encontrava em estado maisgrave acabaria por falecer.Desconhece-se o que terá pro-vocado o acidente estando asautoridades competentes a pro-ceder à necessária investigação

a madrugada de sábado,03 de Dezembro, umincêndio urbano na

Serra da Luz tirou a vida a umjovem casal que pereceram viti-mas de intoxicação provocadapelos fumos emanados pelofogo que deflagrou numa divi-são da casa diferente daquelaonde se encontravam.Segundo fonte dos BombeirosVoluntários da Pontinha seriamcerca das 04h10 da madrugadaquando, através do ComandoDistrital de Operações deSocorro de Lisboa, receberam acomunicação de um incêndiourbano na Rua D. João I, Nº 453,na Serra da Luz, freguesia daPontinha. Após a recepção da chamadaforam de imediato enviadosmeios para o local, dois veículosde combate a incêndios e umaambulância de socorro, comuma guarnição de oito elemen-tos. O comandante das Opera-ções de Socorro, chefe AntónioNunes, disse ao Nova Odivelas

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INCÊNDIO URBANO

PROTECÇÃO CIVIL

Acidente na Nacional 250

de Lisboa que circulava no local.Segundo fonte dos BombeirosVoluntários de Odivelas do aci-dente apenas terá resultadoum ferido ligeiro, a condutorado veículo. Na operação desocorro, comandada pelo ChefeJorge Santos, estiveram envol-vidas três viaturas dos Bombei-ros Voluntários de Odivelas(Uma viatura de desencarcera-mento, uma ambulância desocorro e uma viatura auxiliarpara limpeza da estrada) e8 bombeiros.

o Sábado, 03 de Dezem-bro, cerca das 14h25 osBombeiros Voluntários

de Odivelas foram chamadospara um acidente de viação,na Estrada Nacional 250, naRamada, perto da Unidade deSaúde Familiar. Informaçõesrecolhidas no local dão conta deque um automóvel ligeiros depassageiros, um Opel Corsaconduzido por Carla Pedroso,terá perdido o controlo e emba-tido no autocarro da Rodoviária

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CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA

À

Acidente grave na Pontinhaprovoca um morto

CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA

a madrugada destaTerça-feira uma mulherde 50 anos caiu na

Ribeira de Famões, de onde foiretirada pelos Bombeiros Volun-tários de Odivelas, sem ferimen-tos aparentes, numa operaçãode socorro que começou cercadas 03h55 e terminou às 05h02.Na operação, comandada pelochefe Luís Joice, estiveram en-volvidas duas viaturas e setebombeiros. A vítima foi trans-

portada ao Hospital de SantaMaria por medida de precauçãoembora não aparentasse terqualquer lesão. Segundo os Bombeiros Volun-tários de Odivelas não é conhe-cido o que terá originado aqueda mas testemunhos reco-lhidos nas imediações, sem con-firmação oficial, indiciam que avítima poderia estar sobre efeitode álcool.

NMulher caiu na Ribeira de FamõesQUEDA

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09 Dezembro 2011 19NovaOdivelas

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09 Dezembro 201120 NovaOdivelas

FotograPas: Eduardo Sousa / CMO

1º Aniversário MarisqueiraQueda D’Água

Em ambiente de grande festa a Marisqueira QuedaD’Água assinalou o seu primeiro aniversário, no dia 25de Novembro com uma festa que juntou entidades con-vidadas, amigos e clientes. Apenas com um ano de vidaa Queda D’Água é já um dos mais conhecidos restau-rantes e marisqueiras do concelho de Odivelas levandoàs Colinas do Cruzeiro muitos residentes do concelhomas também dos concelhos vizinhos, sendo já um

ponto de visita obrigatório para quem não dispensa aboa qualidade gastronómica e um atendimento de

excelência. .

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09 Dezembro 2011 21NovaOdivelas

arana Coissoró, presi-dente da Casa de Goa foio convidado para esta

primeira apresentação do livroque oito dias depois, depoisdo fecho desta edição, teveuma segunda apresentação emOdivelas, no Forno da Cidade(ver caixa).

Um livro que se deve ler emanter nas prateleiras deuma biblioteca para consulta

Goa, Damão, e Dio constituíamum enclave português na Indiae o maior engulho de PanditaNehru. Todo o processo quelevou à invasão destes territó-rios foi fruto de uma rigorosainvestigação, que durou quatroanos, embora depois a escritado livro apenas tive demoradomês e meio. Durante a apresentação, NaranaCoissoró sublinhou a autentici-dade do livro de Paulo Aido queconsidera que de ficção apenaspoderá ter as tramas românticas«Porque encontramos todos osdetalhes até ao mais ínfimo por-menor neste livro, como a descri-ção do restaurante do hotel,ainda hoje intacta, do que suce-deu aos militares presos nos cam-pos de concentração, passandopelos esforços diplomáticos feitosa partir de Lisboa para evitar ainvasão das tropas de Nehru, daUnião Indiana».Narana Coissoró afirmou que«Este livro de Paulo Aido é umrelevante testemunho históricoporque conta um momento davida de Portugal menos feliz queparece esquecido ou ignorado,mas que assume importância nocontexto das relações entre goe-ses e portugueses, de todas ascores e credos, que eram pacíficasde profunda amizade, aliás tra-

«Uma investigação rigorosa e muito pouco ficcionada»

N

O primeiro romance histórico dePaulo Aido fala dos últimos dias daIndia Portuguesa e da invasãodaquela colónia pelas tropas daUnião Indiana. O livro A primeiraderrota de Salazar foi apresentadofoi apresentado a 01 de Dezembrona Casa de Goa por Narana Cois-soró, que perante mais de uma cen-tena de convidados, classificou aobra como «Uma investigação rig-orosa e muito pouco ficcionada»

duzidas em um dos enredos amo-rosos descritos no livro».Aquele académico explicou oseu ponto de vista sobre a razãoque observa no título que «Nãoé tanto dedicada à derrota mili-tar, previsível em virtude da dife-rença abismal na correlação deforças no terreno, mas antes pelovisível e crescente isolamentointernacional do então chefe dogoverno António Salazar». Para Narana Coissoró este é umlivro que se deve ler e manternas prateleiras de uma biblio-teca para consulta.

«Quase um acto de gratidãopara com os portugueses queviveram aqueles momentos»

Em entrevista à NO TV(que pode ver emhttp://91.198.47.172/novaodive-las/paulo_aido_salazar.wmv) oautor que tem já tinha publicadosete livros antes de A Última Der-rota de Salazar, explicou-nos osmotivos desta sua primeiraincursão no romance histórico.«É de alguma forma uma evolu-ção natural do meu trabalhonesta minha faceta de escritor.Todos os livros que até agorapubliquei foram de alguma formauma espécie de prolongamentodaquilo que faço profissional-mente que é ser jornalista. Foramtrabalhos dados á estampa emformato livro mas podiam ter sidoconjuntos de grandes reportagensque fossem publicadas em revis-tas, por exemplo, ou noutro for-mato qualquer». Desde que começou a escreverlivros que Paulo Aido tinha namente a escrita de um romancee neste ano, em que passam 50anos sobre a invasão dos terri-tórios da India Portuguesa pelastropas da União Indiana, queaconteceu à meia-noite de 17para 18 de Dezembro, PauloAido considerou importantepublicar este livro para fazercontar alguns pormenoresdeste episódio do regime deSalazar que é desconhecido demuitos portugueses. Há cercade quatro anos o jornalistaentrevistou, para a revistaonde trabalha, alguns dos cercade 3.500 militares portuguesesque estiveram presos em cam-pos de concentração durantecerca de meio ano. Nessas en-

trevistas o jornalista ficou im-pressionado «Pela história queeles passaram mas, principal-mente, pela enorme ignorân-cia, por esse quase vazio, esseparêntesis estranho que há nahistória portuguesa sobre esteepisódio. Não que ele tenha sidocorrido dos livros de história masporque os portugueses o ignoramquase que em absoluto». Por isso, Paulo Aido entendeu

LIVROS

CAMINHOS CRUZADOS

Henrique [email protected]

que havia que resgatar este epi-sódio e devolvê-lo ás pessoas.«Era quase um acto de gratidãopara com estes portugueses queo viveram e assumi esse compro-misso. Levou quatro anos atéchegar ao formato livro, commuita pesquisa. Passei dias e diasna Hemeroteca a consultar os jor-nais da época». O autor leu aindapraticamente tudo oque tinha sido publi-

Fotografias: JMP e H

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Apresentação em Odivelas

Ligado a Odivelas, o escritor Paulo Aido tem feitoquestão de apresentar também os seus livros noconcelho onde é vereador independente nacâmara municipal. Por isso a segunda apresenta-ção do livro teve lugar esta Quinta-feira, já após ofecho esta edição do Nova Odivelas e dela dare-mos conta na próxima edição. O evento decorreuno restaurante Forno da Cidade, na Urbanizaçãoda Ribeirada e a apresentação do livro esteve acargo de Joaquim Letria, jornalista e professoruniversitário.

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09 Dezembro 201122 NovaOdivelas

dias e meses de algum sobres-salto quer culminaram na inva-são. Este livro é um romance histó-rico e não um tratado de histó-ria, explicou o autor. «O que eufiz foi criar alguns personagens».Essencialmente a história é con-tada por três pessoas, umagente da PIDE, um jornalista euma hospedeira dos Transpor-tes Aéreos da India Portuguesa.«Os três vão por circunstânciasdiversas para Goa em Agosto de1961, cerca de quatro mesesantes da invasão. Eles, como aesmagadora maioria dos leitores,não conhecem Goa. Sabem queexiste e vão para lá e nós vamoscom eles e vão-nos contando ahistória á medida que vãotomando conhecimento com a

vida em Goa».

Escritor a tempo inteiro, umsonho quase a concretizar-seEm final de conversa quisemossaber se A Primeira Derrota deSalazar vai ser o interruptor quevai abrir os próximos romancesde Paulo Aido. «Vou confessaraqui, pela primeira vez umacoisa. Este livro deu imenso tra-balho mas deu muito mais gozoque trabalho. Fiquei estafado, nobom sentido, mas fiquei delicio-samente estafado. Trabalheihoras e horas e horas no livro quetomou conta de mim, de algumamaneira, as personagens ganha-ram vida, tudo isso aconteceu e oresultado é fantástico. Fiquei en-cantado com a ideia e com o re-sultado de ter escrito este livro e

gostaria muito de, se for possível,fazer disto a minha vida». Para que Paulo Aido possa vir aser escritor a tempo inteiro épreciso que este livro tenha umbom resultado no seu percursonas livrarias. «Estou disponívelpara me dedicar a tempo inteiroaos livros. É um previlégio puderescrever e por muito dolorosa queseja, e é dolorosa no sentido doesforço e da entrega e da dedica-ção, não há melhor profissão quea de escritor».

cado «Sobre esses diasfatídicos para a pre-

sença portuguesa na India epreocupei-me muito em conhecera India Portuguesa, onde nuncatinha estado. Tinha de conhecerGoa, aquelas ruas, aquelas casas,o ruído da população quandoestá nos mercados, por exemplo,os hotéis da altura, para que ahistória pudesse fluir. Eu tinhaque me esforçar mais, do queaquilo que eventualmente serianormal, neste livro, porque estivea escrever sobre um tempo quenão vivi e uma terra que não co-nheci». Mas, apesar disso, todosaqueles que conheceram Goa eali viveram naquele tempo eque leram esta obra de PauloAido dizem que o livro retratacom alguma fidelidade esses

LIVROS

CAMINHOS CRUZADOS

Os últimos dias da Índia Portuguesa

«Em 1961, são cada vez mais fortes os sinais de queNehru não vai ceder na exigência de anexação deGoa, Damão e Diu na União Indiana. Uma hospe-deira de bordo, um jornalista e um agente secreto daPIDE embarcam num DC4 da TAIP rumo à Índia. Osseus destinos estão condenados a cruzar-se, numaaltura em que nenhum deles imagina os dramasimensos que estão prestes a viver a milhares de qui-lómetros de distância. A Primeira Derrota de Salazaracompanha os eventos em Goa nos dias do fimdesta colónia portuguesa. Lisboa procura, por todosos meios, influenciar os países amigos a interceder anosso favor contra o colosso indiano, mas, com opassar do tempo, percebe-se que a invasão vaimesmo acontecer. Todos sabem que é impossívelvencer militarmente, mas Salazar ordena que sópode haver soldados vitoriosos ou mortos! Nemsequer admite a hipótese da rendição, mas a catás-trofe está iminente… Entre Agosto e Dezembro,desenrola-se um drama humano que é aqui teste-munhando dia-adia, hora a hora, levando o leitoraos bastidores da política em Portugal, às decisõesde Salazar e dos seus ministros, e à impotência deVassalo e Silva, o general obrigado a desobedecer aLisboa para salvar os seus soldados e a própriacidade de um holocausto. À meia-noite de 17 deDezembro, 45 mil soldados da União Indiana inva-dem os territórios portugueses da Índia. A combatê-los estão 3.500 homens. A resistência dura apenas36 horas. É o fim de um domínio de 450 anos. Paraos nossos soldados, porém, o drama maior aindaestá para vir, pois vão ficar encarcerados em impie-dosos campos de concentração… A Primeira Der-rota de Salazar, um romance histórico de inatacávelrigor, marca a estreia de Paulo Aido na ficção eobriga o leitor a fazer uma alucinante viagem notempo, participando na aventura, nas paixões e nasangústias de todos os que, há 50 anos, viveram estahistória que continua tão esquecida entre nós»

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09 Dezembro 2011 23NovaOdivelas

Ponto&Vírgula

ais uma vez o povo português mostrou aomundo que é, acima de tudo, solidário.Mais uma campanha de angariação de bens

alimentares do Banco Alimentar Contra a Fome emais alguns recordes batidos.No total, entre 26 e 27 de Novembro, foram recolhidasmais de 2 950 toneladas de géneros alimentares, em 1615 superfícies comerciais. Entre 24 de Novembro e 4de Dezembro foram doadas online 90 toneladas dealimentos, por 3 135 doadores, num total de 105292,77 euros. Mais de 36 mil voluntários participaram na campa-nha de recolha de alimentos, que serão distribuídospelas mais de 2 047 Instituições de SolidariedadeSocial, que por sua vez os entregam a cerca de 329 milpessoas com carências alimentares comprovadas, soba forma de cabazes ou de refeições confeccionadas.Mais uma vez os portugueses mostraram que a uniãofaz mesmo a força, que conseguem unir-se em tornode uma causa que é nobre, que sabem como marcar adiferença.Mas, há aqui um número alarmante: 329 mil pessoascom carências alimentares comprovadas. A estassomam-se os números da pobreza envergonhada eserão com toda a certeza muito mais.E como será em Maio na próxima campanha doBanco Alimentar? Onde irão parar estes números poressa altura?Gostava de ter a certeza que os nossos eleitos vêemestes números com olhos de ver. Os analisam, os estu-dam, fazem e refazem as contas para que em Maio estenúmero de pessoas com carências básicas diminuadrasticamente. Mas não tenho de todo esta certeza que isso aconteça.Aliás, não tenho sequer esse optimismo. Acho mesmoque em Maio os números serão maiores, mais escanda-losos, mais preocupantes.E na realidade temos parte de um povo que vive dasolidariedade e da caridade da outra parte do povoque ainda vai podendo ajudar.E pergunto eu. Onde fica o nosso orgulho? Não comoindivíduos, mas o nosso orgulho enquanto povo e paíssoberano? Que imagem têm os outros povos de nós? Eque imagem temos nós de nós mesmos?Não. Não se trata de uma questão de aparências. Por-que de aparências vivemos nós durante muitos anos.Viveram os portugueses, que se endividaram até nãopoderem mais para poder conjugar o ver Ter. ViveuPortugal, que escondeu a sua falta de liquidez debaixodo tapete por demasiado tempo e conjugou o verboParecer.E como a história se faz ao longo de muitos anos eu per-gunto: o que têm a dizer agora, a números como «329 milpessoas com carências alimentares comprovadas», os Freitasdo Amaral, os Pintos Balsemões, os Mários Soares, osCavacos Silvas, os Antónios Guterres, os Durões Barro-sos, os Santanas Lopes, os Josés Sócrates e os Pedros Pas-sos Coelhos desta vida?Faça-se como nos países do norte da Europa e ponha-se a justiça a funcionar. Talvez os imensos silênciosde uns e a verborreia politiqueira de outros leve outrorumo. Um rumo mais justo.

O ponto-e-vírgula marca uma pausamais longa que a da vírgula (paraque se aprenda a respirar), no en-

tanto menor que a do ponto (para quenão se perca a oportunidade de agir).

M

Teresa [email protected]

Dualidades

a passada sexta-feira, ouvi, estupefactoo secretário-geral do PS falar em «Hie-rarquização das prioridades em época de

crise». A minha estupefacção tem duas cau-sas: Antes do mais pelo facto de o PS repartircom o PSD (governando o pais à vez nos últi-mos 30 anos) grande parte das responsabili-dades para o momento que o Portugalatravessa, destruindo o aparelho produtivo ea economia nacional ao longo dos anos, tor-nando assim o nosso pais mais vulnerável àofensiva dos mercados e da banca interna-cional e desprotegendo o povo e os trabalha-dores em nada responsáveis pelo deficit dascontas públicas. A afirmação de António José Seguro deixa-meigualmente estupefacto porque as priorida-des dele mudam em função de ser governo ouser oposição. Foi este PS que, em nome dacrise, deu início a uma ofensiva brutal contraos direitos dos trabalhadores. Foi este PS ocorresponsável pela degradação do poder decompra da generalidade dos portugueses, ca-nalizando milhões de euros para injectar noBPN e gastando ainda mais milhões na con-cretização de inúmeras parcerias público-pri-vadas, negócios que se revelaram ruinosospara o futuro das contas públicas. Enfim…mudam-se os tempos…Mas voltemos à hierarquização das prioridadesobrigação de quem governa independente-mente dos tempos serem de crise ou de far-tura. Seja como for a decisão que se toma nadefinição e hierarquização das prioridadesesta é sempre uma decisão politica. E semhipocrisias os partidos e seus protagonistasdevem assumir as suas opções como decisõespolíticas que são.Também em Odivelas seria importante queos governantes locais assumissem as suasopções, sem tibiezas e fundamentalmentesem hipocrisia. A realidade é que as decisõestomadas são de natureza de classe reflec-tindo claramente concepções ideológicas. Ouse quisermos, com uma certa forma de estarna vida e na sociedade.Vem tudo isto a propósito da recente delibe-ração da câmara em suspender os Programasde Apoio ao Associativismo Desportivo, Cul-tural e Juvenil.É comum ouvirmos da boca dos autarcas doPS em Odivelas os mais rasgados elogios aopapel do associativismo cultural, desportivoe juvenil do concelho. Falam da sua vital im-portância para a comunidade odivelense.Enaltecem a sua participação cívica e o espí-rito altruísta dos seus dirigentes, etc., etc.No entanto, contrariando tudo aquilo que pu-blicamente dizem, e sobre o pretexto da di-minuição de verbas da administração central,o PS e o PSD em Odivelas aprovaram a sus-pensão da quase totalidade das linhas deapoio ao associativismo. Na reunião de Câ-mara onde estes dois partidos aprovarameste rude golpe nas associações do concelho,os vereadores da CDU apresentaram uma

Suspensão dos programas de

apoio ao associativismo

Nproposta de manutenção das essenciaislinhas de apoio ao associativismo. E fizeram-no de uma forma honesta. Procederam a umaprevisão da verba necessária para a activi-dade regular das associações para o ano de2012 e disseram exactamente onde é que, dolado da despesa, esta verba poderia vir.Com efeito nessa mesma reunião o PS e o PSDaprovaram a manutenção do apoio de 1 080000 euros à empresa municipal Municipália.Explicámos que se fosse diminuído o apoio àempresa municipal no valor de apenas 5%(metade da redução de apoio imposta àsassociações de bombeiros, por exemplo), omunicípio teria aqui um ganho de cerca de 54mil euros verba mais que suficiente paramanter as linhas de apoio à atividade regulardas associações, já que, considerando osvalores de 2011, seriam necessários poucomenos de 30 mil euros, verba que, emboraescassa, muito falta faz às associações doconcelho.Entretanto, sabe-se já que a câmara munici-pal se prepara para proceder a uma contrata-ção de uma assessoria técnica num valorsuperior a 70 mil euros/ano. Ora este valorsomado à redução que propomos no subsídioatribuído à Municipália, seria mesmo o sufi-ciente para manter todas as linhas de apoioconstantes dos programas de apoio às asso-ciações culturais, desportivas e juvenis.Volto mais uma vez à questão da hierarquiza-ção das prioridades referida pelo SG do PartidoSocialista. Ao rejeitar a proposta da CDU, o PSe o PSD de Odivelas mostram bem que lugardão ao associativismo na sua (deles) hierar-quia das prioridades.Fica claro que estes dois partidos entendemque, manter no orçamento uma residualdotação de 30 mil euros para apoiar o asso-ciativismo não é prioritário. Prioritário para oPS e para o PSD é manter a dependênciafinanceira de mais de um milhão de euros deuma empresa municipal que acumula prejuí-zos. Prioritário para o PS e PSD é contratarassessorias que custam mais de 6 mil eurospor mês para projectos como a parceriapúblico-privada e a concessão do abasteci-mento de água no nosso concelho.Com responsabilidade e honestidade, semhipocrisia estes dois partidos devem assumirque estas são prioridades que hierarquizambem acima do associativismo do nossoconcelho. A proposta da CDU, reafirmo, requeria umencargo de 30 mil euros e podia abrangermais de 40 associações. O PS e o PSD nãoquiseram. Não quiseram porque não quise-ram tirar 5% a mais de um milhão para aMunicipália EM. Não quiseram porque cavamum fosso enorme entre o que dizem defendere o que verdadeiramente defendem. Perante tudo isto, é nosso firme propósito, man-ter a nossa proposta de manutenção de, pelomenos, as linhas de apoio á actividade regular.Não descansaremos até o conseguirmos!

Rui FranciscoVereador da CDU na CMO

A união fazmesmo a força

Uma má opção política do PS e do PSD!

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09 Dezembro 201124 NovaOdivelas

42KalungaPré publicação semanal da novela de João Carvalho

Universidade Sénior

Palavras… Palavras… Palavras…

Através da linguagem o homemajuda-se ou desajuda-se. Aindamesmo que o nosso íntimo perma-neça carregado de problemas, nãoé aconselhável que a nossa palavraseja de desequilíbrio para osoutros. Cada qual tem a sua neces-sidade e a sua dor, e não é justoaumentar as aflições do outro coma carga das nossas inquietações.Tenhamos a coragem de eliminaros nossos erros,sem a ne-ces-

sidade deatirarmos aos outros aquiloque temos dentro de nós. É atravésda palavra que destruímos ou edi-ficamos.Todos nós conhecemos o valor dapalavra e a força que costumavater. Hoje toda a gente dá a palavra,fala da palavra dada, mas ela nãovale nada. Quem não se lembra doaperto de mão seguido da palavrapara fechar um negócio? A palavratinha valor. Hoje ninguém acredita na palavra,e assistimos quase todos os dias aoconcurso da mentira e constata-mos que todo aquele que maismente é o que vence. Homens sempalavra que quando confrontadoscom a verdade mentem. Hoje dá-se

a palavra para mentir. A mentira e a falsidade já faz partedo carácter daqueles que usam dapalavra para engrandecer a suaexistência.

Palavras faladas… palavrasescritas…Transita a nosso lado a ignorânciae a fraqueza.Como poderemos aprender e ser

responsáveis compessoas de-

s o -

nestase sem respeito

pelo próximo? Indiferentes agarram-se ao poder ecomportam-se como senhores ab-solutos, pensando que têm omundo a seus pés. Só vêem seuângulo da verdade enganando de-liberadamente todos os que osouvem.Um dia, ficaremos todos surpreen-didos com a palavra verdade.

Dourado EvaristoOficina de Jornalismo

A mudança de residentes notava-sepelo colorido das roupas estendidas nasjanelas e varandas, dando à cidade umanova tonalidade garrida.No entanto, respirava-se uma atmosferaalegre, de virar de página, e o que nãofaltava era o som de música e os ritmostropicais, por todos os cantos.Luanda era agora uma cidade verdadei-ramente africana.Todos os dias havia diversos comícios etodo o tipo de demonstrações políticas,que traziam mobilizados grande partedos luandenses.Luís instalou-se num dos hotéis da cidadeque ainda funcionavam e tratou, imedia-tamente, de saber qual a melhor maneirade se deslocar para o Dundo.A deslocação, por estrada, era pratica-mente impossível ou muito demorada.Acabado de sair de uma guerra, o Nortede Angola tinha as suas principais viasem muito mau estado. Piso completa-mente degradado, pontes destruídas emuitos outros acidentes impossibilita-vam deslocações, nomeadamente departiculares.De vez em quando, organizavam-secolunas, escoltadas por tropas, mas aorganização das mesmas era muitodemorada, sujeita a justificações eburocracias infindáveis. Depois, não ofe-reciam a disponibilidade da feitura datotalidade do trajecto que, no caso deLuís, era, praticamente, o Norte de An-gola, de ponta a ponta.Restava a solução aérea. As dificuldadestambém existiam. Os grandes transportesaéreos eram, quase exclusivamente, paraas tropas e funcionários do governo.Restavam os pequenos aviões particula-res, tipo táxi-aéreo, se ainda os houvesse.Luís Morgado foi ao aeroporto deLuanda. Na parte reservada ao antigoAeroclube de Angola, constatou que agrande maioria dos proprietários e fre-teiros se tinham ido embora, com ousem os aviões.Mas lá conseguiu encontrar alguém queo encaminhou para um português quepodia fazer o serviço.Depois de saber do que se tratava – LuísMorgado identificou-se como trabalhadorda Congregação religiosa a que pertenciao padre do Dundo – o indivíduo, que co-nhecia o padre Salustiano, disse-lhe quea justificação talvez servisse para obter aautorização de voo, mas pediu-lhe umaelevada quantia, quer para o frete, querpara o combustível, quer para o “resto”.Luís não teve outro remédio, se quis

PUB

fazer a viagem, senão esportular-se.

XIV

Padre Salustiano, irmã Gertrudes e o res-tante pessoal da Missão do Dundo, queconhecia Luís Morgado, nem queriamacreditar no que os seus olhos viam,quando ele lhes entrou portas adentro.Luís tinha escrito uma carta ao padreSalustiano dizendo-lhe que vinha, mastinha chegado primeiro que a missiva.É evidente que todos sabiam muito bem arazão daquele regresso de Luís à Lunda.Antes de conversar, em particular, como padre, para actualizar as notícias e definir procedimentos, deu uma voltapelo Missão.Santo Deus! Depois das transformaçõesque tinha visto por todo o lado, ali estavaquase tudo na mesma. Respirava-se amesma atmosfera de paz e serenidade,tudo parecendo rolar dentro da mesmaorganização e eficiência.O que havia era mais gente, principal-mente crianças e muitas salas, antesrelativamente desafogadas, estavamagora bem preenchidas, do maisvariado material.De resto, tudo cheirava a limpo, comosempre.Apreciou depois a quinta, totalmentecultivada e os estábulos.Padre Salustiano relatou-lhe que a situa-ção, em geral, embora fosse calma, noque diz respeito à segurança, começavaa ter algumas cambiantes preocupantes,em relação à inserção e desenvolvi-mento da Igreja Católica na sociedadeangolana actual.As autoridades locais tinham uma certatendência para dar mostras de algumaincomodidade com a aceitação e sintoniada população em relação às actividadesda Igreja.Procuravam levar a população a partici-par na vida política, mas essa participa-ção, que era acolhida, de início, comentusiasmo, mas depois se diluía, numdia a dia complicado para o bem-estardas pessoas, não incluía a compatibili-zação da cidadania com as convicçõesreligiosas.E muita gente não compreendia por-quê, para se ser um militante ou umcidadão activo politicamente, se tinhamde pôr de lado ou em segundo plano asconvicções religiosas e as práticas depiedade cristãs.De algum modo, a política começava ater ciúmes da religião.

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09 Dezembro 2011 25NovaOdivelasPUB

Pode haver luz.Num momento em que a esperança e as expectativas andam em

baixa, há que reflectir e fazer das dificulda-des uma mais-valia. Só assim poderemospromover a mudança e com ela encontrar assoluções que nos permitam inverter estatendência. Acredito que podemos voltaracender a luz da esperança.

e há coisa que não gosto nada, mesmo nada e cadavez menos é de generalizações, sobretudo quandonos referimos a pessoas.

Não podemos afirmar que todos os médicos, advogados,pedreiros, dentistas, políticos, empresários, jornalistas,electricistas, polícias, ou indivíduos pertencentes aqualquer outra classe profissional são bons ou maus. Éigualmente verdade se falarmos de qualquer outro grupo,para dar só mais um exemplo, ninguém pode afirmar quetodos os portistas, benfiquistas ou sportinguistas são bonsou maus. Definitivamente em todos os grupos, classes eorganizações há de tudo.

Nos últimos tempos tem-se verificadouma cada vez maior tendência para ageneralização na classificação de grupose consequentemente para uma etique-tagem condizente para cada um dosindivíduos que os compõe. Quantomais se generaliza, mais nocivo se torna,pois isso impede a identificação e apersonalização.

Para que possamos saber com o que é que contamos urgeidentificar quem tem valor e quem não o tem, quem ésério e quem não o é. Isolar torna-se essencial, pois sóassim poderão ser seleccionados os melhores e os queinteressam, caso contrário continuaremos à mercê demedíocres que se escondem habilmente, os mesmosque possivelm ente são os mais interessados nasgeneralizações ou na sua promoção.É necessário cada vez mais deixarmo-nos de generaliza-ções e sabermos separar bem o trigo do joio, só assimpoderemos evoluir positivamente.

Separar o trigo do joio.

S

Miguel Xara Brasil

2244 HHOORRAASS DDEE NNOOTTÍÍCCIIAASSwww.novaodivelas.tv

www.diariodeodivelas.com

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09 Dezembro 201126 NovaOdivelas

ENTRE TANTO AGENDA. Mais eventos emwww.diariodeodivelas.com

Trio Odemira na MalapostaMais um espectáculo do Trio Odemirana Malaposta com apresentação dosseus Grandes Êxitos. Para ver às 21h30.Preço, 12,50 sujeito a descontos. 75’.M/13.

Jazz na MalapostaCom início às 21h45 na sala café teatroa Malaposta apresenta o espectáculodos Airbag com João Capinha, saxo-fone alto; Miguel Picciochi, guitarraeléctrica; Paulo Santo, vibrafone; AndréRosinha, contrabaixo e Pedro Felgar,bateria. Preço único 6 euros. 75’. M/12.

Vodafone e Câmara de Odivelasem Festa de NatalA Vodafone, em parceria com aCâmara Municipal de Odivelas, orga-niza, na Sala Tejo do Pavilhão Atlân-tico, entre as 14h30 e as 17h00, umaFesta de Natal para as crianças dasInstituições Particulares de Solidarie-dade Social do Concelho, segundonota de imprensa da CMO.«Com entrada gratuita e a cor, o ritmo e amagia do Natal, as crianças das Institui-ções Particulares de Solidariedade Socialdo Concelho de Odivelas terão a oportu-nidade de vivenciar as experiências maisvariadas, como o Espectáculo dos Dou-tores Palhaços, várias Oficinas de Traba-lhos Manuais, lanche e também o PaiNatal com prendinhas para todos».

1º Aniversário da “Primeira ArteAtelier & Gallery” A partir das 11h00 da manha edurante todo o dia vão decorrer váriasiniciativas para celebrar o 12º aniver-sário do 1º Aniversário da PrimeiraArte Atelier & Gallery, da freguesia daRamada. O evento decorre na RuaAlfredo Ruas, 75, nos Pedernais.

Jantar de natal Solidário da JSOdivelasA Juventude Socialista de Odivelas,promove o seu habitual Jantar deNatal Solidário com início às naQuinta do Bretão em Caneças.«Esta iniciativa, organizada pela JS Odi-velas com a colaboração da CPCO doPartido Socialista, tem já uma longa tra-dição e sucesso no seu âmbito de acção.Com este jantar pretendemos reunir pre-sentes de todos os participantes para dis-tribuir pelas crianças mais carenciadasdo nosso concelho».

Festa de Natal do Clube doMovimento

À semelhança de anos anteriores, oClube do Movimento da CâmaraMunicipal de Odivelas celebra o espí-rito natalício, promovendo a sua Festade Natal 2011, a partir das 10h00, noPavilhão Multiusos de Odivelas. Notada CMO informa que «O convívio que sepretende de alegria entre todos os alu-nos, irá fortalecer o conceito de gruponesta quadra, fomentando a fraterni-dade, a amizade e também a solidarie-dade. Além do convívio, seguido de umalmoço volante para todos os munícipesinscritos no programa Clube do Movi-mento, vamos promover, igualmente,uma campanha de solidariedade paraangariar alimentos e brinquedos, paraposterior distribuição por instituições decarácter social do Concelho de Odivelas».

Igualdade de GéneroA Câmara Municipal de Odivelas vaipromover acções de Formação depúblicos estratégicos para a obtençãoda especialização em Igualdade deGénero. Nota municipal informa queestas acções surgem «Da necessidadede abordar este tema, uma vez que a dis-criminação deste tipo passa por umfenómeno cultural enraizado transmi-tido entre gerações. Estas Acções deSensibilização para a promoção daIgualdade de Género e de Oportunida-des, visam encorajar e fomentar amudança. Destinado a funcionários daCMO e docentes do ISCE».Tem lugar nosdias 6, 7, 13, 16, 20 e 22 de Dezembro.

As bases de um estiloAté 30 de Dezembro está patente noCentro Cultural Malaposta a exposi-ção de pintura de Ivan do NascimentoAs bases de um estilo que pode servista de segunda a sábado das 11h00às 23h00 e aos domingos das 14h00às 19h00 com entrada livre.

Caneças SolidáriaA Junta de Freguesia de Caneças vaimais uma vez promover a iniciativaCaneças Solidária com a recolha degéneros alimentícios e produtos dehigiene que serão distribuídos naQuadra Natalícia pela Obra do PadreAbel e pelas famílias mais carenciadasda Freguesia através do Grupo SócioCaritativo da Igreja de São Pedro.A recolha é feita em vários estabele-cimentos comerciais nos dias 10 e 11de Dezembro. As pessoas interessa-das em participar voluntariamentenesta recolha deverão contactar aJunta de Freguesia de Caneças oucomparecer nos dias indicados naCasa da Cultura a partir das 09h00.

OUTROS DIAS

Todos a Bordo tem um pouco de tudo isto... E muito mais! Uma Viagemimaginária ao Mundo Louco do Espectáculo!

Shakespeare tinharazão quando disse queo mundo inteiro é umpalco, e o palco é omundo, onde cadaactor tem de represen-tar o seu papel!E neste mundo deilusões que é o teatro,assim como na vidareal, tudo pode aconte-cer!Assim, neste nossomundo, neste nossopalco, o do Teatro daMALAPOSTA, a novaproposta com “TODOS A BORDO!” é uma viagem musical e imaginária aomundo do espectáculo, através de um encadeado de situações de comédia,onde se cruzam os mais diferentes estilos: da popular opereta ao burlesco docabaret e uma revisitação ao mais tradicional de todos os espectáculos, arevista à portuguesa!E porque o nosso passado é riquíssimo e nenhuma altura é uma boa alturapara o esquecer, para o pôr de parte, para o fechar num armário como coisaque já não presta, esta viagem inclui clássicos de todos os tempos, e que porisso mesmo continuam bem presentes no nosso imaginário.Assim, em “TODOS A BORDO!” a Lisboa Antiga poderá reencontrar-se com aLisboa Moderna, a canção de Cabaret com o tradicional Fado, a distintaOpereta com a Canção Ligeira.Personagens e estilos bem diferentes, juntos pela primeira vez neste “TODOS A BORDO”, um divertido e burlesco musical, que uma fantasiosaCompanhia de Teatro pretende levar à cena, inspirando-se no clássico deShakespeare “A Tempestade”.

Personagens e Intérpretes

Ao longo do espectáculo, o público irá assistir a cenas de bastidores, e aindaà reciclagem de uma série de personagens criadas por Shakespeare, entreas quais: O velho rei Alonso de Nápoles e sua jovem e infiel esposa; Ferdi-nando, o muito traumatizado filho de ambos, que encontra o amor aoconhecer Miranda, a bela filha de Próspero, dono e senhor de uma ilhaparadisíaca habitada por três delirantes Cantoras residentes; O espírito deSicorax, uma poderosa feiticeira que em noites de lua cheia desce à ilhapara confortar seu filho, Caliban, uma criatura com cornos de bode e rabode dinossauro.Poseidon, o deus dos mares, Baco, o deus do vinho... e ainda a participaçãoespecial do próprio William Shakespeare!»Com belos cenários e um fantasioso guarda-roupa, TODOS A BORDO é umdivertimento escrito, encenado e interpretado por FERNANDO GOMES,muito bem acompanhado pelo elenco com quem habitualmente traba-lha: ISABEL RIBAS, PAULA FONSECA, SARA CAMPINA, JORGE ESTREIA, LUISPACHECO, RUI RAPOSO, e contando ainda com a colaboração especial doactor MANUEL MARQUES, que o público tão bem conhece dos programas“Estado de Graça” e “Herman 2011” e da actriz CRISTINA OLIVEIRA, presençasemanal do “Portugal no Coração”.O público poderá vê-los, ao vivo, todos juntos, neste popular e divertido“TODOS A BORDO”, com estreia a 21 de Dezembro de 2011.No Teatro da MALAPOSTA, de quinta a sábado às 21h30 e domingos às16h00.

SEXTA 09 DE DEZEMBRO

Todos a Bordo! na Malaposta

DOMINGO 11 DE DEZEMBRO

TERÇA 13 DE DEZEMBRO

OUTROS DIAS

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compreensão. Saúde: Momento estável, apro-veite para descansar. A Vidaespera por si. Viva-a!Dinheiro: Período pouco propí-cio para investimentos em gran-des proporções. Números da Sorte: 2, 9, 17, 28,29, 47Pensamento positivo: Protejoo meu coração pensando noBem!

CaranguejoCarta Dominante: O Mágico,que significa Habilidade.Amor: Os seus filhos sentem asua falta, dê-lhes mais atenção.Seja um bom professor, eduquepara que os mais jovens tenhamuma profissão, mas, sobretudo,eduque-os para a vida.Saúde: Poderá sentir algunsproblemas de ouvidos. Dinheiro: Fase equilibrada, semalterações de maior. Números da Sorte: 9, 18, 27,31, 39, 42Pensamento positivo: Tenhopensamentos positivos, paraatrair coisas positivas para aminha vida.

Carta Dominante: 6 de Ouros,que significa GenerosidadeAmor: A sua vida afectiva be-neficiará desta sua fase mais sen-timental. A força e a humildadecaminham de mãos dadas!Saúde: Nada o preocupará. Dinheiro: Não gaste as suasfinanças em bens desnecessários. Números da Sorte: 6, 14, 36,41, 45, 48Pensamento positivo: Sougeneroso para com os outros ecomigo mesmo.

Virgem Carta Dominante: O Carro, quesignifica Sucesso.Amor: Cuidado com as atitudesque toma, revelarão falta dematuridade sentimental. Per-doe-se a si próprio!Saúde: Não se medique, pro-cure um médico.Dinheiro: Se quiser entrar numnovo negócio, esta será amelhor altura. Números da Sorte: 4, 9, 18, 22,32, 38Pensamento positivo: O su-cesso espera por mim, porqueeu mereço!

Carta Dominante: Rainha dePaus, que significa Poder Materiale que pode ser Amorosa ou Fria.Amor: Não fique desatento aoque se passa à sua volta. A forçado Bem transforma a vida!Saúde: Sentir-se-á em forma esem preocupações. Dinheiro: Poderão surgir algu-mas dificuldades. Números da Sorte: 7, 22, 29,33, 45, 48Pensamento positivo:Alcançoo poder material começandopor ter poder sobre os meuspensamentos.

CarneiroCarta Dominante: Ás deCopas, que significa Princípio doAmor, Grande Alegria.Amor: Não seja egoísta, pensenos sentimentos das outras pes-soas. Proteja as suas emoçõestornando-se cada dia que passanum ser humano mais forte eentão sim, será feliz!Saúde: Tente relaxar um poucomais, anda com os nervos à florda pele.Dinheiro: Seja prudente naforma como gere as suas finan-ças.Números da Sorte: 9, 11, 17,22, 28, 29Pensamento positivo: Começoo dia com um sorriso no rosto.

TouroCarta Dominante: Cavaleiro deOuros, que significa Pessoa Útil,Maturidade.Amor: A pessoa com quemsonhava há algum tempopoderá surgir inesperadamente.Aprenda a escrever novas pági-nas no livro da sua vida!Saúde: O seu nível de cansaçoencontra-se elevado, deve des-cansar e dormir mais horas. Dinheiro: Período favorávelpara novos negócios, poderásurgir uma proposta há muitoaguardada. Números da Sorte: 1, 5, 7, 11,33, 39Pensamento positivo: Procuroser uma pessoa útil àqueles queme rodeiam.

GémeosCarta Dominante: 8 de Espa-das, que significa Crueldade.Amor: Todos os conflitos seresolverão com muita calma e

EscorpiãoCarta Dominante: 2 de Copas,que significa Amor.Amor: Não deixe que o ciúmeestrague a sua relação, quemsabe proteger-se das emoçõesnegativas aprende a construirum futuro risonho!Saúde: Não cometa grandesexcessos alimentares. Dinheiro: Período menos favo-rável para empréstimos.Números da Sorte: 1, 3, 7, 18,22, 30Pensamento positivo: O Amorvence todas as barreiras.

SagitárioCarta Dominante: O Mundo,que significa Fertilidade.Amor: Esclareça as situaçõesconflituosas recorrendo ao diá-logo. Uma personalidade fortesabe ser suave e leve como umapena!Saúde: Cuidado para que possaevitar gripes e constipações. Dinheiro: Neste campo nada oafectará. Números da Sorte: 8, 17, 22,24, 39, 42Pensamento positivo: As mi-nhas ideias dão bons frutos,porque eu acredito nelas!

CapricórnioCarta Dominante: O Impera-dor, que significa Concretização.Amor: Aproveite este momentode boas energias para estar como seu companheiro.Saúde: Nada de preocupantenesta área. Dinheiro: A este nível nada operturbará. Arrisque! O sucessoespera por si!Números da Sorte: 3, 7, 11, 18,22, 25Pensamento positivo: Soucapaz de concretizar os meusobjectivos, porque acredito emmim.

Carta Dominante: 6 de Espa-das, que significa Viagem Ines-peradaAmor: Para que a sua relaçãopermaneça estável, confie maisno seu amor. Saúde: Evite comer tantos docespara não prejudicar o seu orga-nismo. Dinheiro: Poderá investir maisseriamente num projecto, se foresse o seu desejo. Números da Sorte: 2, 17, 19,36, 38, 44Pensamento positivo: Encarocada novo desafio como umaviagem que me traz novos ensi-namentos.

PeixesCarta Dominante:Ás de Ouros,que significa Harmonia e Pros-peridadeAmor: Não sofra por antecipa-ção, porque assim não viverá asalegrias e felicidades de cadamomento que passa. Dediquealgum do seu tempo à vidafamiliar e social. Saúde: Consulte o seu médicopara que faça um check-up aoseu organismo.Dinheiro: Não gaste em dema-sia, poderá precisar de algumdinheiro mais tarde. Números da Sorte: 25, 33, 39,41, 42, 48Pensamento positivo: Procuromanter-me sereno e ouvir a vozde Deus!

De 09 a 15 de Dezembro

Leão

Balança

Aquário

2244 HHOORRAASSDDEE NNOOTTÍÍCCIIAASS

www.novaodivelas.tvwww.diariodeodivelas.com

VERDADE

RIGOR

ISENÇÃO

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09 Dezembro 201130 NovaOdivelas

~~ FFllaasshh ddoo RReeiinnoo ~~

~~ GGuuaarrddaa RReeaall ~~

Vamos construir emTerreno cedido pelaCâmara de Lisboa

O Salmonete demarcouo PSD do PS

Coitada da Sandra que aindanem aqueceu a liderançaconcelhia

Deus queira quea Susana Não

perceba.

O que vale é queeu tenho poderde encaixe

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Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória

[email protected]

SIMPRUS PRESS, COMUNICAÇÃO LDAAv. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || NIPC: 509 172 962 || DIRECTOR DE INFORMAÇÃO: Henrique Ribeiro [[email protected]] TLM: 962 646 230DIRECTORA FINANCEIRA: Manuela Escoval || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa - 1675 023 Pontinha - Telefone: 216 022 318 - Email: [email protected]

NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de Odivelas Av. da Liberdade, 13 Presa - 1675 - 023 Pontinha TLF: 216 022 318 FAX: 216 022 318 || DIRECTOR: Henrique Ribeiro [[email protected]] || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa- 1675 023 Pontinha || DESIGNER: Soraia Lopes|| COLABORADORES: Eduardo Sousa, (Fotografia), Sérgio Mendonça (Desporto) || COLUNISTAS: João Carvalho, Paula Paçó, Teresa Salvado, Xara Brasil || CORRESPONDENTES: Olival Basto -Sara Sousa; Desporto - António Mota, David Braga, Pedro Beato, Sandra Braga || REGISTO NO ERC: 123252 || DEPÓSITO LEGAL N.º: 105904/9 || Interdita a reprodução de textos e imagens sem o devido consentimento. || As crónicas eartigos de opinião ou de leitores são da inteira responsabilidades dos seus autores e podem não corresponder à orientação editorial do jornal.

Realmente!«O Vereador IndependentePaulo Aido pediu informaçõessobre a veracidade das decla-rações públicas do Sr. Presi-dente da Câmara de Loures,Eng.º. Carlos Teixeira, a res-peito da decisão do Executivoda Câmara Municipal de Odi-velas, tomada por maioria(leia-se, com a abstenção doVereador Paulo Aido), naReunião Extraordinária daCâmara de Odivelas, ocorridano passado dia 28 de Novem-bro, nomeadamente: “Se éverdade que a Câmara Muni-cipal de Odivelas não promo-veu qualquer reunião com aCâmara Municipal de Lourespara tratar desta matériadesde o ano de 2006 e seainda não informou aCâmara de Loures sobre a de-cisão tomada, por maioria,na Reunião de Executivo dopassado dia 28 de Novembro,que propõe a denuncia docontrato com os SMAS,mesmo tendo consciênciaque ainda se aguarda por de-cisão da Assembleia Munici-pal de Odivelas?”.O autarca solicitou que fos-sem mostradas as actas dasreuniões entre os represen-tantes das duas CâmarasMunicipais realizadas a pro-pósito dos Serviços Municipa-lizados e questionou aindasobre “qual a percentagemdos trabalhadores, dos acti-vos e do passivo que o Muni-cípio de Odivelas terá dereceber na partilha dos SMAS(Serviços Municipalizadosde Água e Saneamento deLoures) de acordo com a le-gislação”.Mas o Vereador Independentefoi mais longe: “Importaconhecer o documento ouestudo que indique as verbasconsubstanciadas neste tipode partilha, ou o rácio relativoaos trabalhadores de que falao artigo publicado na ‘news-letter’ da Câmara’ de Odivelasde 29 de Novembro último”».

De uma nota de imprensa do

Gabinete do VereadorPaulo Aido

NNoobbrreess CCoonnffiissssooeess~~Confesso, sim confesso…

stou outra vez muito, mas mesmo muito, baralhadita.Até parece que esta gente tem gosto em baralhar estapobre e esforçada cronista dos Reinos da Marmelada

Branca. Será que também tentaram fazer o mesmo ao célebrecronista Pêro Vaz de Caminha, que cronicou o Achamento doBrasil? É pá assim não dá. Ainda fico como a outra senhora quesó num discurso trocou duas vezes Odivelas por Lisboa. Quemfoi? Já lá vamos, calminha que a pressa sempre foi má conse-lheira. «Ricardina, oh Ricardina, não divagues…». Prontos já cáfaltava o Grilo Falante. Mas não haverá ninguém que o con-vença que o Senhor Ministro dos Passos, ou até o senhor presi-dente da republica das bananas, Tarolo Espinhoso, precisammais de consciência do que eu?Mas prontos a sina é minha e vou ter eu de carregar esta cruz, oueste grilo, que depois que o Pinóquio cedeu ao caruncho achouque a pessoa ideal para consciencializar era esta pobre cronista.«Ricardina, oh Ricardina, daqui a pouco estás a queixar-te de faltade espaço». Prontos, desisto de tentar fazer desta uma crónicahistórica e rigorosa, assim como que o último livro do escritor,jornalista e vereador independente, Paulinho do Aido, emboraeu não tenha assistido àquilo que vou descrever, mas o Pauli-nho também não foi a Goa e escreveu muito bem a Última Der-rota de Salazar. É verdade, o meu boss emprestou-me o livro eli tudo numa noite. Sem dúvida que está bem escrito e não sefica atrás do orelhinhas ou dos outros santos jornalistas comveia de escritores de calhamaços. «Quem está quase a desistir sou eu, mulher. Não tens mesmo tinonenhum». Prontos, acabaram-se as literatices. Queres crónicacurta e grossa? Então cá vai…

doutora presidenta quase mestra (ou será que já émesmo mestra?) disse que Loures não discute comOdivelas o problema dos SMAS e, portantos, aca-

bava-se o contrato. A Ricardina acreditou e até teve pena dossenhores de Odivelas sempre a caminhar para Loures para re-solver o problema. Mas, e um mas bué da grande, o engenheiroamigo dos amigos e da família, segundo os jornais que cá aRicardina não viu nada, vem agora dizer que desde 2006 queOdivelas não fala com Loures sobre este assunto. É pá… Comoé que querem que a Ricardina perceba alguma coisa disto. Achoque vou ter mesmo de pedir umas aulitas, mas a quem? Pareceque não é só a Ricardina que não percebe nada desta coisa. Ahjá sei… Vou propor à doutora presidenta quase mestra que crieum novo serviço na Biblioteca Municipal D. Dinis onde seensine aos Odivelenses o politiquês para ver se nós conseguía-mos perceber alguma coisa destas conversas de político.

pá até mês custa bater na Banda Maior porque é umprojecto louvável e que a Ricardina acarinha, mas pron-tos, a minha mãezinha também gosta muito de mim

mas não foi por isso que me deixou de dar umas palmaditas deamor sempre que ficou desagradada com alguma acção davossa amiga. Assim sendo, vamos lá as palmaditas.No aniversário da freguesia da Pontinha a Banda Maior actuou.E muito bem diga-se em abono da verdade, embora cá a Ricar-dina ache que já tava na altura de carregaram na tecla F5. Não

Eperceberam? É pá não sejam analfabetos funcionais informatica-mente falando. Caramba, será que tenho sempre de vos tar aexplicar tudo. «O Ricardina, tento na língua. Deixa lá de te armaresem Pedro Granger e ser bruta com as pessoas, ou o teu boss ainda con-trata o José Manuel Paquete de Oliveira para provedor do leitor edepois é que vão ser elas». Prontos, as minhas mais emocionadas esinceras desculpas. Que querem tanta vez que vejo O crime Disse elee o Elo mais Fraco que, como sou fraquita, fico influenciada. Ok, vouexplicar. Uso a tecla F5 sempre que quero actualizar o que estou aver no computador e esta metáfora em relação à Banda Maior tinhaa ver com o actualizar, os refrescar o reportório. É pá as músicas sãoboas mas ver sempre as mesmas acaba por dar uma ideia errada daBanda… Fui esclarecedora?Mas vamos aos que interessa antes que o Grilo me chateie. O apre-sentador da banda felicitou a junta de… Odivelas, pelo seu cente-nário. Claro que rapidamente percebeu que estava na Pontinha eque ainda faltavam 73 anos para a celebração do centenário. Masprontos, como pessoa de bem que é não dourou a pílula e confes-sou: «É o que dá não ler os papéis». Tá desculpado e merece umrepenicado beijinho da Ricardina…, tal como recebeu da doutorapresidenta nesse dia. Mas quem eu não desculpo mesmo é a senhora dona Ilda. É pánem com as palmadinhas que já lhe dei a senhora aprendeu.Vamos aos factos: Depois da gafe já referida, a senhora que oficial-mente de devia limitar a cantar mas que na prática ficava bem eracalada porque desafina que se farta, vai ao microfone e dá osparabéns pelos 150 anos da Vila da Pontinha. Arre, que não temtino…E também não terá a noção do ridículo ou a sua sede de protago-nismo impede-a ver mais longe. A pedido da Junta de Freguesiada Pontinha a doutora presidenta foi dar um flor ao apresentadore um beijinho. Todos elementos da banda ficaram no seu lugarcomo era suposto. Todos? Não… A dona Ilda saiu do seu lugar e foitambém beijar a presidenta. É pá quanto tempo mais é que o apre-sentador e melhor cantor da banda vai aguentar esta disputa? Eleé boa pessoa, eu sei, e está mais que habituado a estas coisas mascomo sempre digo ao Grilo Falante a paciência tem limites.

as, infelizmente o espaço desta crónica também tem li-mites e portantos vou ter de fechar a loja. Ainda bemque está quase na hora de jantar. Aproveito e vou dar

um beijinho ao João Martins e deliciar-me com um bacalhau àManjar. «Pois, ainda há ricas vidas». Oh grilo não melgues que acrónica já está fechada.

Fiquem bem que eu fico também.

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32 09 Dezembro 2011NovaOdivelas

A força da qualidade informativa