Nova Odivelas 420

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PUB O Natal dos Odivelenses Simprus, projectos e construções Pais da Barbosa do Bocage contestam executivo municipal Jantar solidário da JS 148 mil euros para auditorias Manjar do Casal Fados no Kaué XPTO solidária Escoteiros da Pontinha BE em defesa do Skate Parque Novos órgãos sociais na CRPI Operação Marmelada Municipália em acordo com a FAPODIVEL Juntas Solidárias Festa de natal nos Bombeiros da Pontinha Joclima, ar condicionado Woodsart, arte em madeira CUTPO em defesa dos transportes públicos Festa de Natal do Pião Mágico Exposição fotográfica na Colorize Ponto e Vírgula Dualidades Kalunga Imagens Reais Estreito de Magalhães Entre Tanto Auto Fragonar Horóscopo Restaurante Deishas Restaurante Hacienda D. Luisa Flash do Reino Guarda Real Realmente! Nobres Confissões Consilcar 2 4 5 8 9 10 11 13 14 14 15 16 16 16 18 19 19 20 21 22 23 23 24 25 25 26 27 28 29 29 30 30 31 31 32 NESTE NÚMERO CÂMARA VAI GASTAR 148 MIL EUROS EM AUDITORIAS, PAIS DA BARBOSA DU BOCAGE QUESTIONAM EXECUTIVO EM REUNIÃO DE CÂMARA Sexta-feira, 23 de Dezembro de 2011 // N.º 420 II Série Ano XII www.novaodivelas.pt Director: Henrique Ribeiro COMANDO DOS BOMBEIROS DA PONTINHA COM NOVO ADJUNTO MANIFESTAÇÃO DA CUTPO JUNTA CENTENAS DE PESSOAS KAUÉ AUDITÓRIO D. DINIS JÁ ABRIU DESPORTIVAMENTE CICLISTAS E MOTARDS FORAM PAIS NATAL SOLIDÁRIOS EM TEMPOS DE CRISE O NATAL DOS ODIVELENSES

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Semanário Regional

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O Natal dos OdivelensesSimprus, projectos econstruçõesPais da Barbosa do Bocagecontestam executivomunicipalJantar solidário da JS148 mil euros para auditoriasManjar do CasalFados no KauéXPTO solidáriaEscoteiros da PontinhaBE em defesado Skate ParqueNovos órgãos sociaisna CRPIOperação MarmeladaMunicipália em acordocom a FAPODIVELJuntas SolidáriasFesta de natal nosBombeiros da PontinhaJoclima, ar condicionadoWoodsart, arte em madeiraCUTPO em defesa dostransportes públicosFesta de Nataldo Pião MágicoExposição fotográficana ColorizePonto e VírgulaDualidadesKalungaImagens ReaisEstreito de MagalhãesEntre TantoAuto FragonarHoróscopoRestaurante DeishasRestaurante HaciendaD. LuisaFlash do ReinoGuarda RealRealmente!Nobres ConfissõesConsilcar

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NESTE NÚMERO

CÂMARA VAI GASTAR 148 MIL EUROS EM AUDITORIAS,

PAIS DA BARBOSA DU BOCAGE QUESTIONAM

EXECUTIVO EM REUNIÃO DE CÂMARA

Sexta-feira,23 deDezembro de 2011 // N.º420 II Série Ano XII

wwwwww..nnoovvaaooddiivveellaass..ppttDirector: Henrique Ribeiro

COMANDO DOS

BOMBEIROS DA

PONTINHA COM

NOVO ADJUNTO

MANIFESTAÇÃO

DA CUTPO JUNTA

CENTENAS DE

PESSOAS

KAUÉ AUDITÓRIO D. DINIS JÁ ABRIU

DESPORTIVAMENTE CICLISTAS E MOTARDS FORAM PAIS

NATAL SOLIDÁRIOS

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EM TEMPOS DE CRISEO NATAL DOS ODIVELENSES

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Mudar MÊS

ACTUALIDADECOMÉRCIO LOCAL

Natal em tempos de criseMaria Pereira, funcionária daloja de roupa e confecção Tuli-cyla, diz que este ano «É o des-calabro». Acrescenta que aspromoções não ajudam muito:«Agora só mesmo os 50% de des-conto ou mais!».Trabalha na artéria mais movi-mentada de Odivelas – AvenidaDom Dinis – salientando queeste facto não se tem reveladouma grande mais-valia. «Se istoaqui está assim, imagino comoestarão os estabelecimentos nou-tras ruas! Provavelmente às mos-cas». Sente que «O comérciotradicional tem os dias contados».

«Umas lembrancinhas e poucomais»Bem perto dali, na loja Bagatela,Ana Barbosa nem sabe se emfinais de 2012 terá trabalho. «Ascoisas estão a correr muito mal.Costumávamos ser três na alturado Natal, agora sou a únicaempregada. O que nunca tinha

acontecido».Afirma que apesar do estabele-cimento estar aberto ao sábadoà tarde e de os artigos em expo-sição já serem vendidos a pre-ços muito em conta, não foipossível dar a volta à crise: «Osclientes compram umas lem-brancinhas e pouco mais».Lamenta a ausência de ilumina-ção natalícia. «É que nem umasluzinhas puseram!», refere,adiantando que pormenorescomo este tornam um passeio apé pela cidade, nesta altura,mais convidativo.

Falta de incentivos ao comér-cio de ruaJorge Santos, responsável porum estabelecimento comercialno centro da cidade (que prefe-riu não identificar), diz que asentidades públicas não têm aju-dado a mitigar o problema daquebra de vendas. «A Câmara,por exemplo, não mostra grandevontade em estimular o comérciolocal. Veja-se o caso do minibusVoltas ou de outras iniciativasque acabam por encorajar aspessoas a ir ao centro comercial.(…) As autarquias aparecem umpouco antes do fim do ano, issosim, para ver qual a publicidadeno exterior da loja e depois apli-car uma taxa».Também não tem nada de posi-tivo a dizer sobre o portalOdivelas às Compras (com infor-mação básica sobre algunsestabelecimentos de seis ruasda cidade): «Isso é uma treta!Não serve de incentivo».Adianta ainda que a falta deestacionamento na cidade des-motiva muitos potenciais com-pradores, acusando a polícia defazer marcação cerrada a quempára, por alguns minutos, frentea uma loja.

Já o seu funcionário, FernandoRosário, crê que o comérciolocal poderia beneficiar do«Corte do trânsito nalgumasartérias, da melhoria de limpezadas vias, e de mais iluminação».

Juventude mal preparadaDo alto dos seus 71 anos e deuma infância feliz mas com mui-tas privações, Clara Nolasco,proprietária da papelaria e livra-ria Marzul, afirma que «Nãoadianta entrar em pânico quantoao próximo ano».

Acrescenta que «Aépoca de vender muitojá passou (até há dois anos),agora é preciso ser realista. (…)Costumo dizer à minha filha –responsável pela loja “Mundo doBebé”, logo aqui ao lado – quetemos de ir vivendo um ano decada vez. Não gastar mais do quese tem tanto se aplica aos peque-nos comerciantes como ao paísem geral».Avança que ela própria estimulaa poupança em algumas con-versas com os clientes: «Claroque preciso de vender mas achoque as pessoas devem fazer con-tas ao que têm e ao que podem,de facto, gastar».Diz que foi habituada a vivercom pouco – lembra-se de umainfância dura em que comercarne ou ter brinquedos era umluxo – pelo que tem outra baga-gem para enfrentar a crise.Nesse sentido, teme pela capa-cidade de adaptação das gera-ções mais novas, «Criadas commais facilidades».Opinião, aliás, partilhada por Mar-

edução parcial dos subsí-dios de férias e de Natalpara funcionários públi-

cos e pensionistas com saláriosacima dos 600 euros, e cortetotal quando estes auferemmais de 1100 euros. Diminuiçãodas deduções fiscais no IRS. Su-bida do IVA nos produtos ali-mentares. Aumento dacontribuição nos combustíveisou das taxas moderadoras noshospitais e centros de Saúde. Asnotícias dos últimos meses já fa-ziam adivinhar um Natal emque a contenção está na ordemdo dia. O Nova Odivelas entre-vistou várias pessoas na cidadeque confirmaram um cenárioainda mais desmotivante queem 2010: Os portugueses estãode bolsos vazios e o comérciolocal luta arduamente pelasobrevivência.

R «As coisas estão acorrer muito mal. Cos-tumávamos ser trêsna altura do Natal,agora sou a única em-pregada. O que nuncatinha acontecido» -Ana Barbosa, lojaBagatela

Lina Manso

A palavra austeridade impôs-se definitivamente no vocabu-lário da grande maioria dosportugueses. Em Odivelas,comerciantes de rua e popula-ção em geral confirmam queeste Natal exige ainda maiscontenção do que os anterio-res. E apesar de algum opti-mismo entre os entrevistados,ninguém augura melhoriaspara 2012.

«Isso é uma treta!Não serve de incen-tivo» - Jorge Santos,proprietário de esta-belecimento comer-cial no centro dacidade, falando sobreo portal Odivelas àsCompras

«É necessário apren-der a viver commenos e não ser sô-frego a gastar!» -Margarida Simões,vendedora de casta-nhas na Feira de Odi-velas

> Maria Pereira, loja Tulicyla > Paula e Andreia dias> Banca de Margarida Simões

Fotografias: Lina Man

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ACTUALIDADECOMÉRCIO LOCAL

«Aqui é chapa ganha, chapagasta»José Almas também está habi-tuado a poupar mas reconheceque estes são tempos especial-mente austeros: «Aqui é chapaganha, chapa gasta». Na bancada feira no Parque do Silvadoonde ele e a mulher vendemartigos de puericultura, as ven-das não correm como seriadesejado. «Noto que por vezes aspessoas querem mesmo comprare não podem. Até porque há maisdesemprego».Maria Ribeiro refere que as difi-culdades imperam mas que urgelutar pela sobrevivência donegócio. «Cativa-se o melhorque se pode o cliente e faz-se umpreço mais acessível nas peças devestuário». À semelhança deAugusta Martins, que tambémvende roupa 100% nacional,diz que o preço do terrado (ter-reno ocupado) não ajudaquando o IVA ou o gasóleo já

aumentaram, e os consumidoresse retraem.

Clientes retraem-seSusana Maia, que o Nova Odive-las encontrou durante um pas-seio pelo centro da cidade,retrata-o bem. «Já comprei asprendas quase todas. São semprepara as mesmas pessoas masgasta-se menos. Até porque játiraram parte do subsídio deNatal ao meu marido. A mimsó não o fazem [trabalha no Odi-velas Parque] porque não atingeo valor mínimo fixado!».Paula Dias, sentada com a filha,Andreia, num banco ao lado deuma paragem de autocarros,diz que o facto de não pagarrenda da casa é decisivo paraque o Natal não seja tão difícil.Somente o marido trabalha,pelo que as prendas tiveram deser mais em conta. «Creio quemuitas lojas aqui à volta, se nãofossem as promoções, fechavam!Inclusive porque a juventude(caso da minha filha), prefereir ao centro comercial ondeestão os artigos de marca».Apenas Tânia Correia, a lancharna esplanada de um cafécentral, parece estar optimista.Explica que no Natal passadoestava desempregada mas queentretanto arranjou trabalhopelo que pode finalmentecomprar prendas de Natal paraa família. A técnica administra-tiva (agora de licença de parto),lamenta o estado a que o paíschegou: «Eles criam as dívidas,nós é que as pagamos» (…)Concordo que deveríamos tercomeçado a poupar mais cedomas também é verdade que oexemplo deveria ter vindo decima e não veio».

garida Simões, de 62anos, que vende casta-

nhas na Feira de Odivelas, àssegundas-feiras. «Estes jovens dehoje tiveram tudo. Os pais deram-lhes mais do que podiam e não pre-viram o futuro. As gerações maisnovas estão mal preparadas para oque aí vem, inclusive em termos degestão de finanças. Há demasiadosdoutores e engenheiros! E faltamão-de-obra em áreas especializa-das (calceteiros, carpinteiros…),que não lhes dizem tanto. É neces-sário aprender a viver com menos enão ser sôfrego a gastar!».

«A época de vendermuito já passou (atéhá dois anos), agora épreciso ser realista»– Clara Nolasco, pro-prietária da papelariae livraria Marzul

Concordo que deve-ríamos ter começadoa poupar mais cedomas também é ver-dade que o exemplodeveria ter vindo decima e não veio» -Tânia Correia, técnicaadministrativa

> José Almas e a mulher

> Banca de Augusta Martins e marido

> Maria Ribeiro

> Tania Correia

> Susana Maia

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ACTUALIDADEPODER LOCAL

falta de pessoal auxiliar, falta decondições das casas de banhoe acidentes frequentes nosrecreios.No dizer da associação de pais aCâmara não gostou da reporta-gem, nem do facto de não tersido contactada para estar pre-sente, mas, a associação subli-nhou que não foi ela a chamar acomunicação social. Maria Luísa Ferreira disse que aCâmara remeteu o aos pais umacarta/inquérito em que, no seuentender, se tenta virar os mes-mos contra a associação e seameaça, veladamente, com asuspensão do serviço de refei-ções caso os pais não as quei-ram no referido espaço.Vários outros membros daAssociação de Pais intervieramno mesmo sentido, pedindo areposição da verdade dos factospor parte da câmara, nomeada-mente em relação ao compor-tamento da associação nesteprocesso.Na resposta, a vereadora Fer-nanda Franchi disse que asrefeições vão continuar a serservidas no espaço actual, quetem as condições que o Minis-tério da Educação prevê paracasos semelhantes, imputandoa responsabilidade da distribui-ção do pessoal auxiliar à Direc-ção do Agrupamento, sendoque este o tem em númerosuficiente.Referiu ainda que os alunosdesta escola provocam umadeterioração das instalaçõesque não tem paralelo em maisnenhuma escola do concelho.Os pais saíram da reunião deCâmara manifestando, em vozalta, o seu inconformismo, por,no seu entender, não lhes tersido feita justiça.Aliás, este tema já antes tinha

a origem do conflitoentre a Câmara Munici-pal de Odivelas e a Asso-

ciação de Pais e Encarregadosde Educação da escola estarãonotícias publicadas em váriosórgãos de comunicação social,locais e nacionais, sobre algu-mas questões da escola,nomeadamente o facto de orefeitório e o ginásio funciona-rem na mesma sala, conformenoticiámos na página 11 da edi-ção 419 do Nova Odivelas. (Paraler utilize esta ligação: http://no-vaodivelas.pt/pdf/419.pdf).Quando a comunicação socialvisitou a escola a Direcção doAgrupamento entendeu cha-mar alguém da associação depais para estar presente, expli-cou nesta reunião de câmaraMaria Luísa Ferreira que foi apessoa que concedeu as entre-vistas onde se denunciava queas refeições estavam a ser servi-das num espaço sem condições,que também serve de ginásio.Foram também manifestadasaos repórteres outras insuficiên-cias da escola, nomeadamente,muros e telheiros perigosos,

que enumerou uma série depequenas obras de proximidadeem curso.Entrados na Ordem de Traba-lhos, já com o vereador PauloAido ausente, o 1º ponto diziarespeito a Proposta de Altera-ção do Regulamento de Taxas eOutras Receitas Municipais eseu Regulamento de Liquidaçãoe Cobrança.A CDU referiu que tinha votadocontra o Regulamento originalpor causa dos valores, por isso,neste caso, não havendo altera-ções neste particular, se iria abs-ter. Votos a favor do PS e PSD econtra de Hernâni Carvalho.O ponto seguinte foi sobre umPedido de Parecer Prévio vincu-lativo para Celebração de Con-trato de Prestação de Serviçospara Limpeza Urbana. Foi reti-rado, por unanimidade, dada achegada tardia dos documen-tos aos vereadores.O ponto sobre Proposta de Rea-lização de Festa de Natal de2011 para os filhos dos colabo-radores da CMO - Pedido deParecer Prévio Vinculativo paraAquisição de Serviços à Luso-mundo, foi aprovado porunanimidade.O ponto seguinte - Proposta dePrograma de Apoio ao Movi-mento de Associativismo - erada iniciativa da CDU, que o jus-tificou pelo facto de que, tendoa Programa sido suspenso emanterior iniciativa camarária, etendo a presidente da câmarareferido recentemente, em reu-nião da assembleia municipal,que poderia ser reactivado emsede de Alteração Orçamental,era pertinente reactivá-lopara os interessados se irempreparando.Após alguma discus-são, o vice-presidente

com a população atingida.Após intervenções dos vereado-res Sandra Pereira e CarlosBodião, que justificaram anecessidade dos aumentos coma situação do país herdada peloactual Governo e resultante dosgastos desmedidos do passado,o vice-presidente da câmara,que presidiu à reunião, propôsem nome da bancada do PS,que se retirassem algumas pala-vras e expressões como roubo einsensibilidade do Governo,alterações que, aceites, levarama que a Moção fosse aprovadacom os votos a favor do PS e daCDU e os votos contra do PSD edo vereador Paulo Aido. O outrovereador independente nãoesteve presente no momentodesta votação.Ainda no PAOD a vereadora Fer-nanda Franchi leu uma Declara-ção Política do PS sobre aEducação, comparando os cor-tes anunciados, nesta área, noOE, com a situação no tempo doanterior Governo ao qual teceuos mais rasgados elogios.Também o vereador indepen-dente Hernâni Carvalho leuuma Declaração Políticafazendo o balanço dos 2 anosdeste mandato autárquico emOdivelas em que, disse, para aPresidente da Câmara Odivelasé um paraíso, mas para elecaracteriza-se por «Violações doestatuto de oposição; Derrapa-gens dos orçamentos das esco-las; Gestão avulsa do PavilhãoMultiusos; Falta de políticaspara revitalizar a actividade eco-nómica local; Falhanço da Odin-vest; Miragem da Divisão da PSPe 720 mil euros em serviçostécnico-jurídicos». O vereador Hugo Martins, doPS, leu uma Declaração Políticadenominada Natal em Obra, em

sido o assunto principal doPAOD, com uma DeclaraçãoPolítica do vereador indepen-dente Paulo Aido e intervençãodo vereador da CDU RuiFrancisco.Quer um, quer outro, interroga-ram a câmara sobre as motiva-ções do inquérito feito aos paisà revelia da respectiva associa-ção de pais, eleita por eles.Na resposta a já referida verea-dora Fernanda Franchi respon-deu nos mesmos moldes quefez depois aos pais.Na oportunidade e em relaçãoao facto de não ter tido conhe-cimento da visita da comunica-ção social, entendeu revelar quetinha tido, no seu telemóvel,uma chamada de um númerodesconhecido, que não aten-deu, e que depois veio a saberser de um dos órgãos de comu-nicação, facto que motivoudepois alguma troca de chistescom outros vereadores acercados meios de processar chama-das da comunicação socialentre a vereação.O vereador Rui Francisco tam-bém apresentou uma Declara-ção Política sobre o 35ºaniversário das primeiras elei-ções autárquicas, relacionandoo assunto com o que conside-rou um ataque do actualGoverno e do capitalismo a essaimportante conquista de Abril.A vereadora Natália Santos, daCDU, apresentou uma Moçãosobre o aumento das TaxasModeradoras na Saúde, mani-festando a total insensibilidadedo Governo, ao somar estesaumentos a outros, noutrasáreas, num verdadeiro pacotede capitulação aos grandes gru-pos económicos e à tróica. AMoção acabava rejeitando osaumentos e solidarizando-se

Pais da Barbosa du Bocage em conflito com a câmaraJoão [email protected]

Pais e encarregados de educa-ção de alunos da EB 2, 3 Bar-bosa Du Bocage, na freguesiada Póvoa de santo Adrião,foram à reunião pública daCâmara Municipal de Odivelas(CMO) de terça-feira, 20 deDezembro, para se insurgiremcontra a atitude da câmara,contra eles, que considerampersecutória. Uma granderevelação de Hugo Martinstambém marcou esta reunião.

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NovaOdivelas

ACTUALIDADEPODER LOCAL

ções do Odivelas F. C. sendo uma Proposta Final de Reversãodos Imóveis cedidos ao clube eo outro a Proposta Minuta doTermo de Entrega e Cessão dePosições Contratuais.Vários vereadores declararam oseu desgosto pelo curso dosacontecimentos relativos aoclube, nomeadamente Rui Fran-cisco que pretendeu saber odestino que vai ser dado aosimóveis e Hernâni Carvalho queinsistiu que deveria ter sidoaberto um amplo debate sobreo assunto atempadamente.Em jeito de resposta o vereadorHugo Martins disse que aCâmara tinha feito tudo paraque não se chegasse à situaçãoactual e que tinha sido prema-turo andar a discutir o pósreversão, enquanto estivessemquestões pendentes, nomeada-mente em tribunalme só muitorecentemente tinha havido umdespacho da juíza indeferindoum requerimento da autarquiapara que os credores sepronunciassem.Foi a altura em que anunciouestar já a trabalhar no futurodos equipamentos, garantindoque os mesmos só terão umdestino semelhante ao actual eque tinha já recebido diversaspropostas entre as quais avultauma do clube inglês Manches-ter City. Os pontos foram apro-vados por maioria, com o votocontra do vereador HernâniCarvalho e a abstenção dosvereadores da CDU.Os dois pontos seguintes, ratifi-cação de cedências do PavilhãoMultiusos para o jogo do Cam-peonato Nacional de Futsalentre o SCP e o Freixieiro e parao Evento Maior Aula de Judo doMundo foram aprovados pormaioria, com os votos contra dovereador Hernâni Carvalho.Os 5 pontos seguintes diziamrespeito a autorizações decedências de transportes a enti-dades e foram aprovados porunanimidade, com excepçãoda cedência ao Instituto de Odi-velas, que mereceu o votocontra do vereador HernâniCarvalho que se manifestoucontra o facto de este Institutoter transportes do Exército enão ser aceitável vir pedi-lostambém à Câmara.

sugeriu que na redac-ção fosse incluída,

expressamente, a menção que oprograma seria incluído emsede da próxima Revisão Orça-mental, o que, merecendoa concordância de todos,provocou a sua aprovação porunanimidade.O ponto seguinte - Proposta deContratualização de ProjectoPlano para o Plano de Pormenorde Pombais/Odivelas Sul, impli-cou uma declaração de voto daCDU, que incluiu alguns conse-lhos no sentido que esta novafrente urbana fosse colocada aoserviço da população, do valorambiental da cidade, comcuidados ao nível da impermea-bilização dos solos, e compouca ou nenhuma construção.Foi aprovada por maioria com aabstenção do vereador HernâniCarvalho.O ponto sobre a Proposta deAbertura de ProcedimentoAdministrativo para Classifica-ção de Imóvel de InteresseMunicipal da Biblioteca Munici-pal D. Dinis foi aprovado porunanimidade, depois da verea-dora Natália Santos ter sugeridoque essa classificação fosseoportunamente alargada a todaa Quinta de Nª Sª do Carmo.O ponto sobre Proposta deAquisição do Serviço de Peque-nos Almoços e Lanches daEB1/JI de Porto Pinheiro, a par-tir de Janeiro de 2012, Propostade Autorização para a Venda deSenhas de Refeições ser efec-tuada pelo Agrupamento deEscolas Moinhos da Arroja, foiaprovado por unanimidade.Entrou-se depois no ponto rela-tivo a Proposta de PrémioJovem Bullying na Minha EscolaNÃO! Obrigado - Normas deParticipação.A vereadora Natália Santos fezalgumas observações sobre omodo de levar os jovens a par-ticipar nas exposições ondeestavam os seus trabalhos, quenão poderia ser com carácter deobrigatoriedade, após o que oponto foi aprovado por maioria,com a abstenção do vereadorHernâni Carvalho, que a justifi-cou com o facto de preferiroutras formas de incentivosnesta matéria.Os dois pontos seguintes diziamrespeito aos imóveis das instala-

Plano de Pormenor de Pombais/Odivelas Sul – Proposta de Contratualização de Projecto de Plano

DECLARAÇÃO DE VOTO DA CDUNão conhecendo o documento em causa e por nos parecer que aDeclaração de Voto da CDU pode fazer alguma luz sobre o assuntofazemos a sua publicação integral.

Tal como referimos em Março de 2010, quando veio a esta câmara a proposta deelaboração de um Plano de Pormenor e respectivos Termos de Referência, a áreade intervenção em causa para efeitos do referido PP, que enquanto instrumentode planeamento, deverá definir os modelos da sua ocupação, assume, quer faceà sualocalização e inserção na cidade, quer do ponto de vista da necessária valo-rização e sustentabilidade ambiental e ecológica desta frente urbana, umaimportância estratégica inquestionável, que não poderá deixar de justificar umaintervenção equilibrada, sustentada e de qualidade.Esta zona da cidade, hoje vazia, descaracterizada e degradada, possui condiçõesímpares para se transformar numa importante mais-valia na acção global de qua-lificação e valorização da imagem urbana e, em particular, enquanto espaço pri-vilegiado para a criação e instalação dos necessários espaços verdes e áreas derecreio e lazer, em condições de serem efectivamente utilizados e fruídos pelapopulação de Odivelas. Relembramos que, atentos a estes factos foi exactamente por isso mesmo enten-dido por nós, CDU, como um projecto prioritário e integrou os compromissos coma população, constantes dos nossos programas eleitorais, quer para o Concelho,quer para a Freguesia.Razões que, em coerência, e por na generalidade partilharmos o entendimentoexpresso nos termos de referência justificaram então o nosso voto favorável e, emcoerência justificam igualmente a nossa posição favorável à proposta agoravotada para elaboração do projecto de plano.Reiteramos contudo o nosso entendimento de que, tal como temos vindo a manifes-tar quando da tomada de decisão relativamente a outras situações ao nível da gestãodo território, também neste caso e até por maioria de razão, seria muito importante eoportuno que esta operação fosse enquadrada e balizada pelo novo PDM, adequadoàs realidades e necessidades actuais, mas que lamentavelmente 13 anos depois dacriação do Concelho, continua por concluir.Nesta fase e com o nosso voto, mantemos o nosso benefício da dúvida quanto a esteprojecto, mas não deixaremos de acompanhar este processo com particular atenção esem prejuízo de, em cada momento e especial quando a proposta de Plano de Por-menor vier a este executivo, tomarmos a posição que considerarmos mais adequada.Esperamos que, embrulhada numa retórica enquadradora com a qual dificilmente sediscordará, esta proposta de contratualização não se venha a transformar em mais umaoportunidade desperdiçada e na cedência a interesses que não a dos munícipes deOdivelas e a salvaguarda do interesse público.Não nos passou despercebida a abertura que é dada a mais construção, seguramentemais habitação, constante do objectivo específico de “ Desenvolver uma nova frenteurbana “, como é denominado quer no contrato de planeamento agora aprovado, quernos termos de referência que dele fazem parte integrante.Para nós, voltamos a sublinhar, nova construção, a existir, só pode ser absoluta-mente residual O fundamental é aproveitar estes terrenos expectantes para valo-rizar ambientalmente a cidade, dotá-la dos espaços verdes e de lazer de quenecessita, proteger a frente ribeirinha, valorizar as margens das ribeiras que o atra-vessam e garantir o desenvolvimento de uma estrutura verde.Para além de que a impermeabilização destes solos, face à sua localização ecaracterísticas, é um aspecto sensível e importante que deve ser tratado com todaa atenção e prudência.Com estes alertas e reservas, o nosso voto favorável, em consonância com os prin-cípios e objectivos que defendemos e aqui deixamos expressos.

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QUOTIDIANOS

Fotografias: Edu

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Sou

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SOLIDARIEDADE

Vila franca de Xira. Usaram dapalavra Mário Máximo, RuiCabral, Nuno Gaudêncio e JoãoAntónio.

«A solidariedade é um objec-tivo fundamental para todo obom cidadão»

O presidente da CPCO do PS,Mário Máximo, definiu esta ini-ciativa da JS como uma boaideia e uma iniciativa feliz quetem sempre contado com oapoio da CPCO. «Desde sempreque a camarada Susana Amadorapoiou este projecto e cabe-meagora a mim reiterar esse apoio».Para Mário Máximo «A solidarie-dade é um objectivo fundamen-tal para todo o bom cidadão. E,no caso dos cidadãos socialistassolidariedade é um conceito queestá na matriz essencial do ideá-rio que nos norteia e mobiliza».Referindo as várias lutas que ossocialistas travaram ao longodos anos em todo o mundo,Mário Máximo lembrou que «O

o evento, que teve lugarna Quinta do bretão,em Caneças, no dia 11

de Dezembro, estiveram pre-sentes cerca de uma centena depessoas entre os quais MárioMáximo, presidente da Comis-são Política Concelhia de Odive-las (CPCO) do Partido Socialista;Paulo César, vereador daCâmara Municipal de Odivelas;Rogério Breia, presidente daJunta de Freguesia da Póvoa desanto Adrião; Nuno Gaudêncio,coordenador da secção de Odi-velas do PS e em representaçãodo presidente da FAUL, MarcosPerestrelo; Carlos Barreto, coor-denador da secção do PS naramada, Rui Cabral, presidenteda JS de Odivelas; Luís pereira,secretário nacional da JS; JoãoAntónio, presidente da JS/FAUL,Pedro Farmhouse, da FAO e Mi-guel Matoso, da OrganizaçãoNacional de Estudantes Socialis-tas do Ensino Básico e Secundá-rio, bem como representaçõesdas secções da JS de Amadora,Cascais, Loures; Mafra, Sintra e

cleos escola, crescemos emcomissários políticos na nossaconcelhia, estruturámos a nossacomunicação em termos dasredes sociais». Neste novo man-dato o objectivo «É pegar no tra-balho que já fizemos e intervireficazmente na nossa sociedade.O objectivo não é aparecer nacomunicação mas sim deixaruma marca muito forte e pelapositiva na sociedade tentandominimizar todos os impactosdestes próximos dois anos nosjovens». O líder da JSD Odivelas tambémfalou da má situação do paíssublinhando que «A luz ao fundodo túnel parece cada vez maislonge» e defendendo que «Nãopodemos virar a cara, temos deser exigentes e inovadores naforma como olhamos para estesdesafios».

«E importante que os jovensentrem cada vez mais para apolítica»

Nuno Gaudêncio elogiou o tra-balho da JS concelhia e de todasas secções afirmando que«Todas as estruturas da JS sãoimportantes para os desafios quetemos pela frente, como os desa-fios autárquicos que nos dizemmuito». O orador sublinhou quea JS Odivelas está hoje forte-mente representada nas asso-ciações de estudantes numpatamar que nunca tinha sidoconseguido até agora. Nos momentos difíceis que opaís atravessa «E com os ataquesdo governo aos princípios que oPS defende do Estado Social, nãopodemos desarmar». O coorde-nador da Secção de Odivelas doPS defendeu que é importanteque os jovens entrem cada vezmais para a política.

O presidente da JS FAUL disseque a JS Odivelas é das conce-lhias mais dinâmicas da Federa-ção da Área urbana de Lisboacom um «Excelente trabalho rea-lizado» como os 4 núcleos cria-dos em escolas e com apresidência de 5 das 6 associa-ções de estudantes do conce-lho. «Este trabalho é fruto damilitância de todos vós, do traba-lho que fazem no dia-a-dia nosvossos bairros e nas vossas esco-las e é este trabalho que nos vailevar a bom porto». Para João António a JS Odivelastem quadros de excelências epropostas políticas muito váli-das e criativas.

«Intervir eficazmente na nossasociedade»

O presidente da JS Odivelassublinhou que o mandato ante-rior foi virado para dentro, orga-nizando e criando estruturas.«Crescemos, fizemos quatro nú-

socialismo criou-se historica-mente por essa observação defalta condições de vida dignaspara a maior parte das popula-ções do mundo e foi sempre, emnome de propostas políticas queminorassem as diferentes desi-gualdades da sociedade que ossocialistas se mobilizaram. Pri-meiro pelas condições de vidados operários rurais e urbanos,depois a favor da integração ade-quada e justa das mulheres nomercado de trabalho, depois eainda pela defesa dos direitos dosmais idosos e, claro está, dosdireitos das famílias no seu todoe, é evidente, também dos maisjovens». O presidente da CPCO do PSlembrou que «Esta noite, aqui nacelebrada vila de Caneças, esta-mos a lutar de forma solidária emprol dos mais jovens de todo oconcelho de Odivelas».

«Quadros de excelências epropostas políticas muitoválidas e criativas»

JS Odivelas promoveu jantar solidário

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Henrique [email protected]

Tal como tem vindo a fazer nosúltimos anos a JuventudeSocialista de Odivelas promo-veu um jantar de solidariedadeque teve por objectivos aangariação de brinquedospara posterior distribuição acrianças carenciadas.

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23 Dezembro 2011 9NovaOdivelas

QUOTIDIANOSEXECUTIVO MUNICIPAL

que «A esta verba de 148 mileuros acrescem os custos destareunião extraordinária do execu-tivo, perfeitamente desnecessáriajá que temos uma reunião ordi-nária marcada para a próximaterça-feira, onde este assuntopodia ser votado. Falta apurarquanto se gastou com funcioná-rios, energia e outros meios usa-dos para a reunião».

«A adjudicação devia ser porconcurso público»O outro vereador indepen-dente, Paulo Aido, tambémquestionou esta adjudicação e anecessidade de «Haver critériosde confiança que dêem con-forto ao Executivo da CâmaraMunicipal de Odivelas», consi-derando que «Será antes desejá-vel mobilizar os serviços dealguns dos 41 juristas dos qua-dros da autarquia. Neste casodevo depreender que os 41 juris-tas do município de Odivelas, quereputo de competentes, e sobrequem devo confiar, o que aliás ésistematicamente afirmado pelaSra. Presidente da Câmara, nãoservem para prestar os serviçosque se querem adjudicar». O vereador Independente aler-tou para que se «Vivem temposem que se colocam dúvidas sobrea gestão e práticas do poderautárquico e, talvez por isso, hoje,não devíamos estar aqui a deli-berar sobre uma adjudicaçãodirecta que custará 148 mil euros,mas talvez sobre um concursopúblico».Para Aido há duvidas que per-sistem: «Que razões levaram àescolha desta empresa? Que ga-rantias temos que esta é amelhor empresa a prestar esteserviço e que o preço anun-ciado é o melhor? Que não exis-tem outras congéneres tão boasou melhores capazes de fazerum preço mais baixo?».Para o autarca não faz sentidoaprovar esta enorme despesa.Paulo Aido alertou também que«Estamos ainda a meio do man-dato e já se ultrapassaram 724mil euros em contratações deprestação de serviços e, em con-trapartida reduziram-se recente-mente, de forma drástica, os

a Ordem de Trabalhosde reunião constavamainda mais dois pontos,

de cedência de transportesmunicipais à Prosális e ao Insti-tuto Português de PedagogiaInfantil sendo que o primeiro foiaprovado por unanimidade e osegundo retirado. O primeiro ponto da ordem dodia e que justificou a marcaçãodesta reunião, já que na terça-feira seguinte (20 de Dezembro)se realizou uma reunião ordiná-ria, foi a Proposta para Prestaçãode Serviços Técnico-Jurídicos deConsultadoria e Auditoria queviria a ser aprovada por maioriacom os votos contra da CDU edos dois vereadores indepen-dentes. Está reunião já contoucom a presença de HernâniCarvalho terminados os 40 diasde suspensão do mandato.

Esta contratação é estranhapara Hernâni carvalhoSegundo nota de imprensa dogabinete de Hernâni Carvalho overeador disse que «Segundoo Sr. Vereador Paulo César Tei-xeira não há nenhum jurista naCâmara Municipal de Odivelasque perceba das matérias cons-tantes nesta proposta de presta-ção de serviços que se pretendedeliberar. A autarquia tem 41juristas, mas nenhum entendemesmo nada destas matérias». Overeador estranhou a contrata-ção, porque na 7ª reunião decâmara realizada a 12 de Abril«Foi aprovada uma avença comuma outra empresa, também daconfiança do município, paradesenvolver trabalho técnico jurí-dico em todo semelhante e nasmesmas áreas de intervenção».Hernâni Carvalho sublinhou

pela prestação do serviço é con-testado pela CDU. «Não eixa deser paradoxal e até incompreen-sível que, num momento em queos funcionários se vêem esbulha-dos nos seus salários, no seudireito ao subsídios de férias e deNatal ou à progressão nas suascarreiras, se opte por pagarvalores elevadíssimos a técnicosexteriores ao município paraorganizar e acompanhar proces-sos para os quais, acreditamos,existem no município, quadroscom qualificações e know-howsuficientes para o assegurar comeficiência e qualidade».Sendo uma reunião não públicaesta peça foi elaborada com osdocumentos que nos foramenviados pelos respectivosgabinetes: Comunicação daCMO, vereadores independen-tes e vereadores da CDU.

nando assim o código de contra-tação pública que determina aobrigatoriedade de um concursopúblico para prestação de servi-ços superiores a 75 mil euros» ouo período de vigência do con-trato que começa a produzirefeitos a partir da data da suaassinatura. «No entanto está jáprevista e cabimentada em 2011uma verba relativa à prestaçãode uma mensalidade. Ora se a de-liberação da câmara ocorre hoje,dia 16 de Dezembro, não aceita-mos o efeito retroactivo da deli-beração de Câmara, a menosque, esteja já assumido algumtipo de compromisso com o pres-tador de serviços (algo que des-conhecemos). Ainda que assimfosse, não reconhecemos urgên-cia na prestação do serviço quejustifique o compromisso antesmesmo da deliberação doórgão». Também o montante a pagar

apoios ao associativismo quedesenvolve actividades nas áreassociais, da cultura e desporto, tãoimportantes em momento decrise».

Cabimentação da verba antesda aprovação da contratacçãoPara os vereadores da CDU, estacontratação, que mereceu a suatotal discordância, «É bem reve-ladora de opções com que discor-damos em absoluto. Desde logoporque esta proposta é funda-mentada na necessidade destesserviços para acompanhar doisprocessos com que não estivemosnem estamos de acordo: Aconcessão dos serviços de abas-tecimento de água e do sanea-mento, que deveriam ficar naesfera pública mas vão ser entre-gues a privados e a parceriapúblico-privada para construçãode uma escola e um pavilhão,aliás já construídos e em funcio-namento, equipamentos queestão a custar aoerário públicomuito mais que oseu valor real, 4ou 5 vezes mais,um encargo quevai perdurardurante longosanos e a que seacrescenta maiseste esforço fi-nanceiro. Não es-tamos de acordo,este não é onosso modelonem o caminhoque entendemoscorrecto paraeste território». Mas esta pro-posta para alémdo propósitoque serve temna sua formula-ção outrasquestões quemerecem a dis-cordância daCDU, segundo aDeclaração deVoto apresen-tada na reunião,como a opçãopelo ajuste di-recto, «Contor-

Oposição contesta gasto de 148 mil euros em auditoriaRealizou-se no dia 16 deDezembro a 10ª ReuniãoExtraordinária da CâmaraMunicipal de Odivelas queaprovou a aquisição de Aquisi-ção de Serviços Técnico/jurídi-cos de Consultadoria eAuditoria, com os votos contrada CDU e que vão custar aoscofres municipais cerca de150 mil euros em dois anos.

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QUOTIDIANOS

Novo espaço cultural na cidade de OdivelasKAUÉ AUDITÓRIO D. DINIS

representação da sua presi-dente Susana Amador, referiuque conheceu há cerca de doismeses o empresário Raul Melo epercebeu que estava peranteum empresário obstinado,visionário e com ideia arrojadase difíceis de conseguir, como aabertura deste espaço e que jáfoi concretizada. O vereador da Cultura saudou aabertura desde espaço «Umexcelente auditório para muitasutilizações e numa altura em quetoda a gente fala das dificulda-des, que são reais, é necessárioquem tenha capacidade pararealizar e mobilizar». O nomeescolhido para o auditório tam-bém é do agrado do vereadorneste ano em que se assinalamos 750 anos do nascimento deD. Dinis. O vereador salientou também ofacto de o auditório ser inaugu-rado com fado, que é hoje patri-mónio imaterial da humanidade.

«Chegou a hora de virar a pá-gina e inaugurar esta salacomo um novo espaço culturalde Odivelas»

omo uma assistênciaque não encheu a salamas em número muito

razoável, o Kaué AuditórioD. Dinis abriu as portas com umespectáculo de fado com osfadistas da Escola de fado daJunta de Freguesia de Odivelas.Entre a assistência destacamosa presença do vice-presidenteda Câmara Municipal de Odive-las e vereador da Cultura, MárioMáximo; o presidente da Muni-cipália, Rui Nascimento; o presi-dente da Junta de Freguesia deOdivelas, Vítor Machado; o pre-sidente da Junta de Freguesiada Ramada, Francisco Bartolo-meu; a Comissária para a Igual-dade, Eduarda Barros, NelsonViana, adjunto de Comando dosBombeiros Voluntários de Odi-velas e representantes de váriasinstituições do concelho.

«Um excelente auditório paramuitas utilizações»Mário Máximo, vice-presidenteda câmara de Odivelas e em

Com um projecto ambicioso,Raul Melo quer o Kaué Auditó-rio D. Dinis a funcionar 363 diaspor ano com 4 sessões diáriasestando já a trabalhar para umaprogramação regular e diversifi-cada, durante todos os dias evocacionada para os váriospúblicos, dos mais novos aosmais velhos. A nova programa-ção será iniciada emJaneiro.

gou a hora de virar a página einaugurar esta sala como umnovo espaço cultural de Odivelasque tem vindo a ser referênciapelos inúmeros projectos e activi-dades culturais que realiza aolongo do ano». O Kaué AuditórioD. Dinis abre as portas «Com umconceito cultural ligado ao lazer,ao prazer e ao estar. Procurare-mos reunir cultura de diversasformas como exposições, música,teatro, formações, reuniões, etc.».

Raul Melo, o actual gerente doCentro Comercial Kaué iniciou asua intervenção sublinhandoque o Kaué Auditório D. Dinis éum, novo espaço culturalaberto a todas as instituições doconcelho, quer autárquicas querassociativas ou de outro qual-quer género, bem como àpopulação do concelho. RaulMelo lembrou que quando em2010 adquiriu a sociedadeproprietária do centro encon-trou dívidas de rendas queultrapassavam os 170 mil euros,para além de outros problemasque colocavam em perigo asobrevivência do Kaué comocentro comercial. Em Junhodeste ano Raul Melo dedicou-sea administração do centro edesde logo procurou rentabili-zar o espaço com medidas decontrolo e de alguma posiçãode força com os lojistas faltosose medidas de benefício aosoutros lojistas que sempre acre-ditaram e aguentaram as vicissi-tudes de um mercado cada vezmais complicado. Para o novo gerente a sala agorainaugurada «É o motor do centrocomercial e não existiam motivospara que continuar fechada, só esomente por capricho do anteriorinquilino». Por isso depois demuitas negociações que nãoderam frutos o Kaué decidiuavançar para a retoma dapropriedade da sala. «Repará-mos, limpámos e disponibilizá-mos esta sala para a oferecer àpopulação e a todo o concelho deOdivelas».Raul Melo considerou que «Che-

C

Henrique [email protected]

Foi uma sala de cinema defilmes de estreia e durantemuitos anos a única dacidade, depois do encerra-mento da SMO e antes da che-gada do Odivelas Parque. Erano Centro Comercial Kaué, oprimeiro de Odivelas, inaugu-rado em 1977, e fechou em2004. No dia 15 de Dezembro,o espaço, remodelado, confor-tável e atractivo reabriu com onome de Kaué Auditório D.Dinis e promete uma diversifi-cada programação cultural paratodos os públicos.

Um grande elencoOs fadistas por ordem de entrada em palco: Justino Coe-lho, Maria João, Jaime Cardoso, Laurinda Santos, EdgarAntunes, Vanda Ferrão, Agostinho Saraiva, Cissa Mari-nho, Nelita Amorim, Rui Santos e Cidália Aleixo. Na guitarra portuguesa Sérgio Costa. Na viola de FadoNélson Aleixo e Sérgio Borges.

> Agostinho Saraiva > Cidália Aleixo

> Edgar Antunes

Fotografias: Edu

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QUOTIDIANOSKAUÉ AUDITÓRIO D. DINIS

> Jaime Cardoso > Justino Coelho

> Laurinda Santos > Maria Joao

> Nelita Amorim > Rui Santos

> Sissa Marinho > Vanda Ferrão

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23 Dezembro 2011 13NovaOdivelas

QUOTIDIANOS

XPTO ajudou o Centro Paroquial de FamõesSOLIDARIEDADE

ção. Foi por isso que, em mea-dos de Outubro, «A XPTOoptou por não aumentar ospreços quando tudo à nossavolta aumentava» disse-nos ogerente da XPTO, acrescen-tando que «Nesta fase em que aEuropa passa por uma criseeconómica profunda, Portugalnão é a excepção, é o seu eternofado. Daí para além de manterpreços, como já foi referido, aindafacilitamos a vida a quem seapresente na situação de desem-pregado ou à procura doprimeiro emprego».Na terça-feira, 20 de Dezembroa XPTO foi a Famões, ao CentroComunitário de Paroquial,entregar os bens recolhidos nasua campanha solidária tendosido recebidos pelo PadreRicardo, daquela instituiçãode solidariedade social queacolheu bem esta iniciativa soli-dária de uma empresa compreocupações sociais. Gabriel Perfeito agradeceu «Atodos os que se desprenderamdos seus bens, alguns deles atécom valor afectivo e decidiramdoá-los a quem mais precisa» esublinhou que «Na Escola deCondução XPTO somos mesmomuito especiais e só assim mere-cemos também termos alunosespeciais que frequentam onosso espaço».

a época natalícia muitassão as pessoas, instituiçõese empresas que pensam

também nas necessidadesdaqueles a quem as vicissitudesda vida impediram de teremaquilo que lhes faz falta. A XPTO,Escola de Condução nas Colinasdo Cruzeiro foi uma dessas em-presas e mais uma vez mobilizouos seus colaboradores e clientespara uma campanha solidáriapara ajudar uma Instituição deSolidariedade Social (IPSS) doconcelho de Odivelas, desta feitao Centro Comunitário e Paroquialde Famões.Gabriel Perfeito, gerente daXPTO disse-nos que a campa-nha teve uma adesão muitogrande de colaboradores eclientes desta Escola de Condu-ção tendo ultrapassado todasas expectativas. Os produtosrecolhidos foram roupas e brin-quedos e rapidamente a saladestinada ao seu armazena-mento se encheu, segundoGabriel Perfeito, sublinhou que«O povo português não é egoísta,é nestas situações que se vê oquanto solidários nós somos».Mas a solidariedade, para aXPTO, não se deve resumir àépoca natalícia, disse-nosGabriel Perfeito e por isso aXPTO tenta fazer o que pode, aolongo do ano para ajudar aminimizar as dificuldades aspessoas e, neste caso, de quempretende tirar a carta de condu-

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Fotografias: XPTO

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QUOTIDIANOS

Actividade de Natal do Grupo 19ESCOTEIROS

rial do Convento de José Sara-mago, a reviver a bela históriade Baltasar Sete Sóis e deBlimunda Sete Luas, e a recupe-rar o sonho de Bartolomeu deGusmão e da sua máquinavoadora a que deu o nome de“Passarola”.Durante a actividade, os esco-teiros foram convidados a recu-perar os vários pedaços da

Passarola que se encontravamespalhados pela cidade, maspara isso, tiveram de demons-trar a sua coragem, sabedoria edestreza, superando os desafiosque lhes iam sendo colocados.No final, depois de recuperadostodos os pedaços da Passarola,foi possível reconstruí-la, e elapôde então voltar a percorrer oscéus de Mafra e do Mundo…

ealizou-se nos dias 16, 17e 18 de Dezembro, aActividade de Natal de

Grupo 19 da Pontinha, daAssociação dos Escoteiros dePortugal.O local escolhido foi a bonitacidade Mafra, e com o belocenário do Convento de Mafra,os escoteiros foram levados aentrar no imaginário do Memo-

R

Fotografias: G

19/A

EP

Bloco exige conhecer projecto para o Skate ParquePOLÍTICA

hora, conseguiu, por agora,impedir a destruição daqueleespaço público. Respondendo àpressão de centenas de jovens eàs intervenções do eleito peloBloco na Assembleia Municipalde Odivelas (AMO), a CMOassumiu o compromisso deapresentar a reformulação doprojecto para o Skate Parque nomais curto espaço de tempopossível, o que ainda não acon-teceu e, desde já, se lamentaprofundamente».O Bloco diz também que «Emsessão da Assembleia Municipalde Odivelas realizada a 07 deDezembro, a presidente da CMOprestou mais alguns esclareci-mentos sobre este assunto, em res-posta a questões do deputadoJosé Falcão (BE). Esclarecimentosesses, que apenas serviram paraconfirmar que o executivo nãotem nenhum conhecimento darealidade daquele espaço e da suaimportância para os/as pra-

ticantes de actividades desporti-vas que utilizam, diariamente, oSkate Parque. Dito de outro modo,a CMO não fazia ideia que deze-nas de jovens ocupam os seustempos livres naquele espaço,sendo que, alguns deles, sãoatletas profissionais e têm resulta-dos dignos de registo a nívelnacional e internacional.Ficámos contudo a saber, atravésda intervenção da senhora presi-dente, que foi a CMO que teve ainiciativa de propor ao McDo-nald’s o estabelecimento de umaparceria para requalificar aquelazona, uma vez que o executivoestava preocupado com as con-dições proporcionadas pelorestaurante aos seus clientes.Segundo palavras da presidente,foram questionados os responsá-veis do McDonald’s sobre “se oMcDonald’s de Odivelas é orefugo dos do resto do país?”. Apar da preocupação com os ne-gócios privados desta multina-

m nota de imprensa, aComissão política Conce-lhia de Odivelas do Bloco

de Esquerda exige que aCâmara Municipal de Odivelasmostre o projecto final da recu-peração do Castelinho e que aárea útil do Skate Parque nãoseja reduzida.Diz a nota que «Desde o início domês de Dezembro paira aameaça de destruição sobre oSkate Parque de Odivelas, nasequência de um acordo entre aCâmara Municipal de Odivelas(CMO) e o McDonald’s para arequalificação da área envol-vente ao restaurante. As obras,projectadas pela CMO e pagaspelo restaurante, no parque esta-cionamento e área envolventejá terminaram».Segundo o Bloco «A forte mobi-lização dos utilizadores do SkateParque à qual o Bloco deEsquerda se juntou, empenha-damente, desde a primeira

Ecional, Susana Amador invocoucomo motivos para justificar arequalificação daquela área e,consequentemente, a destruiçãodo Skate Parque: o excesso deruído provocado pelos automó-veis no McDrive; o excesso de lixo,provocado pela falta de equipa-mentos de recolha; e a necessi-dade de colocar algumas mesaspara os idosos que frequentamaquela zona. Neste último argu-mento, fica a dúvida legítimasobre a verdadeira intenção daCMO, ou seja, pretenderia omunicípio criar espaços maisadequados para os idosos,ou, encapotadamente, viabilizaruma esplanada mais alargadapara o McDonald’s?»Para o Bloco de Esquerda «Desdeo primeiro momento ficou claroque a CMO, numa parceria quebeneficia, em primeira instância,uma entidade privada, nãoestava particularmente preocu-pada com o futuro do Skate Par-

que e dos seus utilizadores. Asprioridades da CMO estão inver-tidas, em vez de elaborar projec-tos de requalificação de espaçospúblicos que estão a servir os pro-pósitos para os quais foram cria-dos, deve reflectir profundamentesobre a melhor forma de aprovei-tar e colocar ao serviço da popu-lação espaços já existentes, quecustaram, e vão custar, milhõesde euros a todos/as os/as muníci-pes, como por exemplo o Jardimda/Sem Música ou o salão defestas (Pavilhão Multiusos)». A Concelhia de Odivelas doBloco de Esquerda «Exige que aCMO torne público o projecto derequalificação e assume, desdejá, que é absolutamente inaceitá-vel qualquer de redução da áreaútil do Skate Parque, sendomesmo de equacionar, emconjunto com os utilizadores, apossibilidade de melhorar ascondições daquele espaçopúblico».

Esta actividade permitiu aosescoteiros ficarem a conhecer aobra do Memorial do Conventode uma forma bastante interac-tiva, fazendo eles próprios parteda história. Por outro lado, permitiu visitaro magnifico e imponenteConvento de Mafra, cuja cons-trução também se encontrarelatada na obra.É também com este tipo deactividades que o Escotismocontribui para a formação dos

jovens, permitindo-lhes apren-der informalmente e de formadinâmica e interactiva, matériasàs quais muitas das vezes nãodão a devida atenção nas aulas. Foi também a oportunidade decelebrar a época festiva que seavizinha, e de desejar um FelizNatal e um Próspero Ano Novoa todos aqueles que estãoligados ao Grupo.As actividades voltam no iníciodo próximo ano.

João Leandro

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23 Dezembro 2011 15NovaOdivelas

DIVULGAÇÃO

QUOTIDIANOS

CRPI – Assembleia-geral eleitoral muito participadaASSOCIATIVISMO

quanto à vontade dos associadosem reconduzir os elementos quena sua quase totalidade transitamdos órgãos sociais anteriores.Com 102 votos validamenteexpressos a Lista A obteve 97votos tendo 3 votos sido nulose 2 em branco.Francisco Pires presidente dadirecção reconduzido para maisdois anos de mandato estavasatisfeito pela participação dossócios nesta eleição e aindamais pelo enorme voto de con-fiança dado pelos mais de 97%

dos votos a favor da sua lista.O trabalho feito e o reconheci-mento deste por parte dosutentes e associados é paraFrancisco Pires a chave desteresultado mostrando-se con-fiante quanto ao futuro atépelas garantias que todos oselementos que participamneste elenco directivo lhe dão.Melhorar a capacidade de res-posta às solicitações dos maisnecessitados é a prioridade paraestes dois anos. Aliás trabalhoesse que já está em marcha com

Comissão de Reforma-dos Pensionistas e Idososda Póvoa de Santo

Adrião foi a votos para os seusórgãos sociais cujo mandato co-meça no início de 2012.Com apenas uma lista a concor-rer a participação de mais deuma centena de associadosneste acto eleitoral foi uma dasnotas positivas apontadas pelopresidente reeleito da assem-bleia-geral António Ramos.O resultado da votação não dei-xou margem para dúvidas

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Fotografias: D

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raga

a CRPI a brevemente receberum veículo multiusos que vaiproporcionar o transporte autentes de cadeiras de rodasque actualmente estão isoladosnas suas casas e que com estapossibilidade poderão frequen-tar as instalações deste centrode dia da Vila da Póvoa.

Jantar de NatalA CRPI proporcionou comohabitualmente na passadasemana aos seus funcionários,voluntários e colaboradores um

jantar de Natal realizado numrestaurante da cidade de Odive-las em que os elementos dosórgãos sociais também partici-param custeando cada um asdespesas da sua refeição.A seguir ao repasto ainda houvetempo para um bailarico impro-visado onde todos tiveram aoportunidade de dar um passi-nho de dança finalizando assimuma noite de grande convívioa todos aqueles que duranteo ano ajudam os que maisprecisam.

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23 Dezembro 201116 NovaOdivelas

QUOTIDIANOS

Operação Marmelada em sessão de autógrafos

LIVROS

segundo nota de imprensa domunicípio. Operação Marmelada é um livrodestinado aos mais jovens ecuja acção decorre em Odivelas.A história desenrola-se nas fé-rias de Carnaval de Ricardo e Mi-guel. Quando os dois amigosdescobrem que um oficial daforça área foi raptado, descon-fiam de uns estranhos mascara-dos que pareciam andar portudo o que é sítio. Apesar denão terem provas, tudo leva aosmascarados. Os dois resolvem,então, o mistério: o oficial daforça aérea foi raptado porcausa de uma simples receita demarmelada que foi confundidacom algo mais valioso.

ecorreu esta Quinta-feira, já após o fechodesta edição do Nova

Odivelas, uma Sessão de Autó-grafos com Manuela Ribeiro au-tora do livro de literaturainfanto-juvenil Operação Mar-melada.O evento decorreu na Loja doTurismo no Centro ComercialOdivelas Parque e integrou-sena Exposição da MarmeladaBranca de Odivelas, que se en-contra patente naquele espaçoe é promovida pela Secção deProdutores de MarmeladaBranca de Odivelas. «Esta sessãode autógrafos juntou doçaria eliteratura, promovendo a doça-ria conventual junto das cama-das mais jovens da população»,

apresentada no Centro CulturalMalaposta e a divulgar todas asvalências e serviços prestadosno Complexo Municipal das Pis-cinas de Odivelas, bem comorespectivos preços e condiçõesgerais e específicas de acesso.O documento foi assinado pelopresidente da Municipália, RuiNascimento e pelo presidenteda FAPODIVEL Alberto Barreiro.

No âmbito deste acordo ossócios da Federação e respecti-vos cônjuges vão usufruir devários descontos e benefíciosnas Piscinas Municipais e noCentro Cultural Malaposta.A FAPODIVEL, compromete-se adivulgar toda a programação

o dia 14 de Dezembroa Municipália, empresamunicipal que gere as

piscinas municipais e o CentroCultural Malaposta, assinou umAcordo de Cooperação com aFederação das Associações dePais de Odivelas, FAPODIVEL.

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Municipália assina protocolo com a FAPODIVEL

CULTURA

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Fotografias: M

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Pontinha Solidária SOLIDARIEDADE

plica que «Esta campanha nãoteria sido possível sem a preciosacolaboração dos escuteiros dogrupo 1216 do CNE, dos Escotei-ros do Grupo 19 da AEP, dos alu-nos da Escola ProfissionalAgrícola D. Dinis da Paiã e outrosvoluntários».A generosidade e solidariedadede todos culminou com a en-trega de bens alimentares, às150 famílias das crianças caren-ciadas, que frequentam as esco-las da Freguesia.

Junta de Freguesia daPontinha promoveumais uma vez a sua cam-

panha Pontinha Solidária que,segundo nota da autarquia, su-perou todas as expectativastendo sido recolhidas mais dequatro toneladas de bens ali-mentares nas acções realizadasnas superfícies comerciais PingoDoce do Centro Comercial Odi-velas Parque, Continente no Co-lombo e comércio local daPontinha (supermercados Re-polho, Minipreço e Europa). A nota da Junta de Freguesia ex-

A

Fotografia: J

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Solidariedar da Junta de OdivelasSOLIDARIEDADE

Numa primeira fase e através devoluntários foram feitas reco-lhas à porta de grandes superfí-cies comerciais da freguesia queangariou a maior parte dos ali-mentos que foram completadoscom bolo-rei, oferecido pelaJunta de Freguesia de Odivelas;azeite, oferecido pelo RotaryClube de Odivelas e bacalhau,oferecido pela oficina Auto Es-trela (junto com outros alimen-tos. O Agrupamento D. Dinis, noâmbito da iniciativa Escola Soli-dária ofereceu produtos alimen-tares variados, roupas ebrinquedos.

Campanha Solidariedarpromovida anualmentepela Junta de Freguesia

de Odivelas, terminou estaterça-feira, 20 de Dezembrocom a entrega de Cabazes deNatal a 41 famílias carenciadasda freguesia de Odivelas. Segundo nota de imprensa daautarquia Odivelense «O pro-cesso de triagem destas famíliasé efectuado pela autarquia, reali-zando todo o levantamento da si-tuação familiar dos inscritos,para que os Cabazes de Natalsejam entregues a quem real-mente precisa».

AFo

tografia: J

FO

Olival Basto entregou

Cabaz do Natal

SOLIDARIEDADE

al como já tinha feito emanos anteriores a Juntade Freguesia de Odivelas

Basto, com o apoio de váriosempresários da freguesia, entre-gou um Cabaz de Natal a cadauma das 50 famílias carenciadasassinaladas pela autarquia.O evento decorreu nas instala-ções da junta de freguesia econtou com a presença de Joa-quim Farinha, presidente da au-tarquia e do seu executivo.

T

Malaposta que colaboradores

VOLUNTARIADO

Centro Cultural Malapostaestá à procura de pessoaspara colaboraram em

regime de voluntariado nas fun-ções de frente de sala. Esta fun-ção, segundo a Malaposta, «É umadas mais importantes numa casade espectáculos. Eles são os anfi-triões e a primeira imagem da insti-tuição perante o público visitante».As pessoas interessadas devemescrever-se por correio electró-nico para [email protected], após o que serárealizada entre-vista prévia ea necessáriaformação.

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23 Dezembro 201118 NovaOdivelas

Reforço no Comando dos Bombeiros da Pontinha

corporação. Um filme mostrou as instala-ções e a actividade dos bombei-ros e os mais jovens elementosda corporação mostraram deforma divertida como se fazemos serviços nos bombeiros. Umachamada para a central anun-ciava um acidente de viação e ocentralista cumprindo o proto-

colo para estas situações fez aperguntas necessárias a quemcomunicou o acidente. Ascomunicações entre a viatura ea central foram desenvolvidascorrectamente assim como acomunicação á PSP. Só faltavaconhecer a viatura sinistradaque era… O trenó do Pai Natal!

festa contou com a pre-sença de bombeiros,familiares, membros dos

órgãos sociais e alguns convida-dos, entre os quais o CoronelAntónio Luís Niza Pato, coman-dante do Regimento de Enge-nharia 1. António Rodrigues abriu oevento com algumas palavrasde incentivo e alusivas à quadranatalícia e apresentou o GrupoEspecial de Salvamento emGrande Ângulo que construiuum reboque para transportaro seu material e o ofereceu áassociação.António Carlos Neto da Silvadeu então posse ao novoadjunto de comando, GonçaloMendes ficando assim com-pleto o Quadro de Comando da

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PROTECÇÃO CIVIL

QUOTIDIANOS

Henrique [email protected]

O Corpo de Bombeiros Voluntá-rios da Pontinha realizou nosábado, 17 de Dezembro a suafesta de natal, onde para alémda inauguração de um novoequipamento, uma pequenaencenação alusiva ao natal e deum concerto pela Orquestra dosTrabalhadores da Casa Pia deLisboa, foi empossado o novoAdjunto de Comando, GonçaloMendes.

O novo adjuntoGonçalo Miguel Amaral Men-des nasceu a 08 de Dezembrode 1984 e mora na Pontinha.Em 27 de Março de 1995, ape-nas com 11 anos entrou parao Corpo de Bombeiros Volun-tários da Pontinha como in-fante, como então sedesignavam os jovens ele-mentos dos bombeiros comidade inferior a 14 anos. Completando essa idadepassou a cadete em 03 de Dezembro de 1998. A 08 deDezembro de 2002, completando os 18 anos passa aestagiário frequentando a escola de bombeiros. Em 12de Julho de 2003, concluída a escola é promovido abombeiro de 3ª. A 13 de Julho de 2006 é promovido abombeiro de 2ª posto em que se mantém até agora.A sua folha de matrícula ostenta várias condecoraçõese louvores pela actividade desenvolvida e várias acçõese cursos de formação.

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23 Dezembro 2011 19NovaOdivelas

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23 Dezembro 201120 NovaOdivelas

FotograNas: Eduardo Sousa / CMO

Utentes manifestam-se contra alterações nos horários e carreiras Manuel Leal, dirigente do sindi-cal e membro da Comissão deTrabalhadores da Carris e deMaria da Luz Nogueira, daCUTPO.Carlos Braga centrou a sua in-tervenção na denúncia do queclassificou como forte ataqueaos serviços públicos, exempli-ficando a área da saúde, com oagravamento das condições naprestação de cuidados de saúdee o aumento das taxas modera-doras, e a segurança social, coma diminuição dos apoios àspopulações, em particular aosreformados e desempregados.Salientou que as medidas dogoverno na área dos transpor-tes se integram numa estratégiade desmantelamento do EstadoSocial com grande prejuízo paraas populações. Manuel Leal destacou a impor-tância da acção das populaçõesna defesa dos transportespúblicos, referindo tratar-se deuma luta que se está a desen-volver em muitas localidades eque há uma grande convergên-cia entre os interesses daspopulações e dos trabalhadoresdos transportes, pois todosdefendem um objectivocomum: a manutenção doserviço público de transportes.Maria da Luz Nogueira, daCUTPO, referiu que a Comissãode Utentes, confrontada com a

gravidade das medidas estabe-lecidas na Proposta de Refor-mulação da Rede deTransportes na Área Metropoli-tana de Lisboa, apresentada porum grupo de trabalho que maisnão é que o testa de ferro dogoverno, partiu para o contactocom os utentes do Metro e daCarris, informando e denun-ciando o que estava em causa.Salientou que a indignação temsido generalizada e que as pes-soas questionam como é que sedeslocam quando trabalham ànoite ou por turnos, quandoentram muito cedo no trabalho,ou quando saem das aulas que

ota de imprensa daCUTPO afirma que estaacção «Deixou claro o

protesto da população do conce-lho quanto às intenções dogoverno de retirar o direito deusufruírem de um serviço públicode transporte».A manifestação percorreu as ruasde Odivelas, iniciando na Ro-tunda da Patameiras e termi-nando na estação de Metro deOdivelas, «Locais simbólicos, umavez que o pacote de medidas cons-tantes da Proposta de Reformula-ção da Rede de Transportes naÁrea Metropolitana de Lisboa, in-clui o encurtamento do percursodo autocarro 36 , que passará aficar no Sr. Roubado e o encerra-mento do Metro às 21,30 entre oCampo Grande e Odivelas».No final da manifestação regis-taram-se intervenções de CarlosBraga, do Movimento de Uten-tes dos Serviços Públicos; de

N

TRANSPORTES PÚBLICOS

QUOTIDIANOS

acabam depois das 22 ou 23horas, outras dizem que o auto-carro 36 em Odivelas é funda-mental porque permite que sedesloquem para vários sítios deLisboa sem terem que fazermudanças.Lembrando que com o pretextoda chegada do metro a Odive-las, a carris retirou vários auto-carros nos últimos anos, tendoficado apenas com o 36 e o 206na rede da madrugada, afirmouque agora o governo quer dar amachadada final e acabar como pouco que existe.Lembrou também que foi a pres-são e luta da população de Odi-

velas que nos anos 70 do séculopassado obrigou os autocarrosa entrar em Odivelas, porque atéessa altura ficavam na Calçadade Carriche, afirmando que, sepreciso for, não hesitaremos emfazer o mesmo!Quanto ao metro, que desde2004 se tornou um meio detransporte fundamental, afir-mou que não admitiremos qual-quer redução de horário, nemaceitaremos que nos imponhamum recolher obrigatório com oencerramento mais cedo doprincipal meio de transporte queliga Lisboa ao concelho.Aludindo às declarações quenos últimos dias têm sido veicu-ladas pela comunicaçãosocial de que o metro nãofechará mais cedo, referiu quetudo está em aberto e nãopodemos descansar enquantonão tivermos garantias de queo metro fecha para Odivelas,à mesma hora que fecha emtoda a rede.Sobre o abaixo-assinado que aCUTPO lanço há um mês,salientou que neste momentoconta já com cerca de 5.000assinaturas, facto que traduzuma forte rejeição às medidasque o governo se prepara paraimplementar.A concluir, referiu que estamosfartos de roubados: nos salários,nas pensões, nos cuidados desaúde, na educação, nosaumentos da electricidade e dogás, nos aumentos dos preçosdos transportes. Não aceitare-mos mais este roubo quenos querem com a retiradae/ou diminuição dos meios detransporte!

Henrique [email protected]

Centenas de pessoas manifestaram-se no Sábado, 17 deDezembro, em Odivelas peladefesa dos transportes públicosno concelho, numa acção deprotesto convocada pela Comis-são de Utentes dos transportesPúblicos de Odivelas (CUTPO).

Fotografias: C

UTP

O

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23 Dezembro 2011 21NovaOdivelas

NNaattaall ddoo PPiiããoo MMáággiiccoo

O Infantário O Pião Mágico realizou no dia 17 de Dezembroa sua habitual Festa de Natal que este ano saiu das suas ins-talações e encheu por a sede da Sociedade Musical e Despor-tiva de Caneças de pais e familiares das crianças que foram

as verdadeiras vedetas da festa.Os grupos das várias idades desfilaram pelo palco cantandocanções de Natal, seguindo-se uma peça alusiva ao temaonde não faltaram o pai Natal e os doentes fabricantes debrinquedos, onde os pais das crianças foram os actores que

deram vida às várias personagens.

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23 Dezembro 201122 NovaOdivelas

CAMINHOS CRUZADOS

A Experiência UrbanaEXPOSIÇÕES

o espaço CulturalArnaldo Dias, está pa-tente até 06 de Janeiro

uma Exposição Colectiva deFotografia denominada A Expe-riência Urbana que junta obras deArmanda Claro, Bruno Calado,Bruno Domingues, Carlos A. Hen-riques, Carlos Franco, Elsa Estrelae Nuno Pacheco. A exposiçãopode ser vista de Segunda aSábado das 09h0 às 20h00. O Espaço Cultural Arnaldo Diasfica na Colorize Copy, naAv. Amália Rodrigues, 17 A naUrbanização da Ribeirada.

Nuno Pacheco

Título: ReabilitaçãoDimensões: 40 x 30 cmData: 2005Nuno Pacheco iniciou o seu per-curso artístico em 1999, quandoingressou no Curso Geral deArtes onde conheceu e experi-mentou diversas disciplinasartísticas como Pintura, Dese-nho, Fotografia e Serigrafia. Entre2002 e 2007, frequenta a Licen-ciatura de Design de Comunica-ção, na Faculdade de Belas Artesde Lisboa onde desenvolve com-petências técnicas e intelectuais

em áreas como História da Arte,Estética, Desenho, Fotografia eDesign. Na Fotografia encontraum veículo de comunicação deconceitos, dos seus interesses ereflexões.

Armanda Claro

Título: Espanto I – Teatro Barraca– Utopia Teatro Dimensões: 40 x 30 cm Data: Maio 2009 Armanda Claro trabalha emfotografia há 12 anos. O seu per-curso começou no fotojorna-lismo mas tem uma grandepaixão pelo cinema, teatro eretracto. A sua energia é conta-giada pela diversidade que oseu trabalho proporciona. A suasensibilidade distingue-se pelaempatia que cria em qualquersituação que vivência quandofotografa.

Elsa Estrela

Título: Limite (Foto nº PC185608 R) Dimensões: 40 x 50 cm Data: Dezembro 2010 Nasceu em Sá da Bandeira (ac-tual Lubango), Angola no anode 1964. Cedo descobriu ogosto pela fotografia, comomera observadora. Frequentouum curso e alguns workshopsque lhe proporcionaram asbases técnicas que permitiramque o seu trabalho fosse evo-luindo e se transformasse numaforma de expressão artística dosseus próprios sentimentos. Procura perpetuar sensações emomentos que, de uma formaou de outra acabariam, por seesvair da memória.

Carlos Franco

Título: As barreiras também secontornam Dimensões: 52 x 35 cm Data: 2008 Carlos Lopes Franco, nasceu emBarras – Mafra em 1953. Enge-nheiro de formação. Investigadorde profissão. É um autodidacta noque à fotografia diz respeito.Considera-se um fotógrafo dosentimento, do impulso e do

momento. Pretende transportarpara as suas fotografias a sua visãoe interpretação do social, querurbano, quer rural nas suas varia-das vertentes.

Bruno Calado

Título: Ponto de fuga Dimensões: 29 x 21 cm Data: Setembro 2011Natural de Silves, inicia em 1996o seu percurso profissionalcomo fotojornalista no GrupoForum. Um ano depois entrapara a produtora Duvideo comoeditor vídeo. Actualmente é edi-tor na Sync, produtora de publi-cidade, e formador na Restart. Mantendo a edição como prin-cipal actividade profissional, vêna fotografia um meio para a reflexão e amadureci-mento pessoal.

Bruno Domingues

Título: Eléctrico da Carreira 28 Dimensões: 42 x 29 cm Data: 2007 Fotógrafo amador, já exibiu oseu trabalho em algumas expo-sições, colectivas e individuais,tais como O Medo na PaisagemUrbana, Museu da Cidade, Lis-boa, Momentos, VIPBAR, PontaDelgada, Dia do Exército, Pavi-lhão do Mar, Ponta Delgadaentre outras e revistas daespecialidade.

Carlos A. Henriques

Título: Prata entre margens –Lisboa Dimensões: 40 x 26 cm Data: Abril 2009 A paixão pelas imagens estáti-cas e em movimento cedo pas-saram a fazer parte da sua vida,as primeiras como “hobby” e assegundas como alimento daalma e do corpo. As viagens, os contactos profis-sionais e o gosto pelo urbano,conduziram a um espólio foto-gráfico reprodutor do que maisfascinaram o Autor na sua expe-riência constante e nuncasaciada de obtenção do belo edo nunca visto.

N

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23 Dezembro 2011 23NovaOdivelas

Ponto&Vírgula

á semanas em que nada acontece. Há semanasem que tudo se passa diante de nós de umaforma assustadora. Há semanas em que deixamos

o cérebro a descansar. Há semanas em que o corrupio deideias é estonteante.Esta tem sido uma dessas semanas, em que os pensa-mentos voam, as ideias nascem, a indignação cresce.Uma das coisas que me passou pela cabeça tem a vercom tempo. Sim, o tempo meteorológico. Não rarasvezes, na rua, na rádio na televisão, em conversas de ami-gos oiço as pessoas mal dizerem o frio e a chuva e quenão é normal este tempo. Não é normal? Estamos noInverno raios. É normal sim que chova a potes e faça frio.A agricultura agradece, as barragens e os caudais dos riosagradecem. O que não é normal, e aí poucos são os querealmente se preocupam, é que nos dias de temporal(que cada vez parecem ser menos) hajam leitos de rios ainvadir casas, sarjetas que não escoam devidamente aságuas, ruas completamente sujas que se transformam empequenos rios de lixo e imundice. Isso é que não énormal e isso é que anormalmente acontece todos osanos. A isso é que continuamos indiferentes. Nós popu-lação que devemos exigir a quem de direito que preca-veja estas situações e nós os eleitos e organismosresponsáveis que nada fazemos para que estas situaçõesnão ocorram.Outra ideia, à qual é impossível fugir, é a da crise. Éimpossível fugir porque me afecta e aos que me rodeiame porque a comunicação social não fala de outra coisa. Mas,sinceramente, não percebo bem esta crise. Ou melhor, nãopercebo bem que percepção estão a ter os portuguesesdo que é esta crise e das suas implicações. Se por um ladoas famílias apoiadas pelas instituições são cada vez mais,se o número de desempregados aumenta todos os dias…por outro, os centros comerciais estão cheios em vésperasde Natal e as pessoas passeiam-se pelas ruas carregadasde sacos. Já ouvi até dizer que há que aproveitar este anoque ainda houve subsídio (ou parte). Ou seja, vivemos afábula da cigarra e da formiga em que as cigarras definiti-vamente imperam. Espero pelo Natal de 2012 para ver ascigarras a pedir ajuda às formigas.Juntando o tempo, o Natal e a crise… o site do Imagensde Marca (http://imagensdemarca.sapo.pt) pediu a umasérie de criativos das agências de publicidade para faze-rem um pequeno vídeo com o tema Natal com poucodinheiro. As ideias que apareceram são boas, criativas,aplicáveis… mas um delas confesso que me despertouespecial atenção. A ideia da Lalaland. Esta agência suge-riu que neste Natal déssemos tempo. E realmente, numaaltura em que há pouco dinheiro e as pessoas dedicamcada vez menos dos seus dias aos que mais amam, o quemelhor do que dar tempo e dedicação?Se alguma coisa esta crise pode ter de bom é que faça comque as pessoas revejam as suas prioridades e se tornemmenos consumistas, menos egoístas e menos interessei-ras. Talvez esta crise traga os verdadeiros valores ao de cima.

Feliz Natal!!!

O ponto-e-vírgula marca uma pausamais longa que a da vírgula (paraque se aprenda a respirar), no en-

tanto menor que a do ponto (para quenão se perca a oportunidade de agir).

H

Teresa [email protected]

Dualidades

Ao Projecto Há Vida no Pancas

ndava sobressaltada a edilidade de Marmela-delas. E o caso não era para menos. Nada pare-cia correr bem.

Os seus vizinhos do Norte, governados pelo fero Bigo-des, tratavam Marmeladelas abaixo de cão. Senhores daágua, do lixo e dos esgotos, racionavam a primeira, nãorecolhiam o segundo e defecavam-se para os terceiros.E o pior de tudo é que se cobravam principescamentepor isso.A saúde da população de Marmeladelas também nãoestava melhor. Entalada entre as promessas de uns eas hesitações de outros, não viam remédio para as suasmaleitas.Em muitos outros domínios, a população batia à porta dosseus governantes directos, pedindo auxílio, exigindosoluções, reclamando medidas. Mas parecia que um manto de espinhos cobria as solu-ções, uma tempestade de granizo manietava a actividade,um tsunami afogava o entusiasmo.Contudo era preciso fazer alguma coisa.E a Chefe da edilidade de Marmeladelas teve uma ideia.Ela tinha ouvido dizer que o recurso ao sobrenatural,ao auxílio do Alto, dava bons resultados.Não se faziam procissões a pedir chuva, quando estademorava e os solos ressequiam?Não se salvavam os pescadores, perdidos no mar,rezando o Terço?Não se inundavam os santuários de peregrinoscumprindo promessas por favores obtidos?Pois bem, por todas as necessidades de Marmeladelas,a chefe da edilidade teve a ideia de fazer um grandepresépio na sede da mesma.Estava entrado o mês de Dezembro. Era a altura.Mas faltava o mais difícil: convencer os seus colegase outros principais.Sim, porque democracia também nestas matérias. Ecertamente que os favores do Céu melhor viriam se aintenção fosse comum. Convocou-os.Lá estavam Boininhas Ferreira, Bolinhas Com Creme XB,Sandocha Pereira e Zé Repelão.Expôs-lhes a ideia.Boininhas respingou logo.- O quê? Utilizar um símbolo que estava associado atodos os tipos de exploração desde o feudalismo aocapitalismo? Nem pensar!Zé Repelão abanou a cabeça para cima e para baixoem sinal de concordância.Bolinhas esteve uns momentos calado a ver se estaideia não seria copy-paste de alguma sua, mas nãoencontrando paralelo, concordou.Sandocha tomou nota no seu caderninho de ideias epensamentos e também assentiu.A Chefe tinha a maioria, mas queria a unanimidade.Lembrou então a Boininhas o seu passado remoto, muitoremoto, tão remoto que ele caiu numa profunda melan-colia, da qual só acordou quando a Chefe, para vencer osseus últimos engulhos, propôs que a inauguração dopresépio se fizesse na noite de Consoada, não com umaMissa do Galo, mas com uma Sessão Solene em que todosos líderes pudessem intervir e expressar as suas ideias.Seguir-se-ia uma ceia adequada à quadra.Boininhas, antevendo um discurso arrasador de todosos símbolos retrógrados, concordou e Zé Repelão idem,embora este magicando logo ir à Sessão Solene mas-carado de monge budista, só para chatear.A Chefe de Marmeladelas mandou logo comprar as maislindas figuras de presépio que houvesse, em tamanhorazoável e demais decoração, bem como recolher o me-lhor musgo que se encontrasse.

O presépio desaparecido

AO presépio ficaria montado numa das janelas do salãonobre, de modo a ser visível da rua.Partiram convites para todas as figuras importantes dacidade e arredores. Ela queria que a coisa fosse emgrande. O Céu vergar-se-ia com tanto aparato.Montado o presépio, foi tapado com um pano para serdestapado apenas na noite da inauguração.E esta chegou.O cortejo tomou forma no exterior e avançou para osalão nobre, a Chefe à frente.Bolinhas e Sandocha vinham entoando cânticos quetinham preparado tipo,É Natal, é Natal,Que é das coisas boas?Não faz mal, afinal,Primeiro as pessoas.Entrados no salão nobre, a Chefe dirigiu-se ao Presépioe depois de lançar um olhar cúmplice à comitiva, de umsó golpe, imperial, removeu o pano que o cobria.Um Ah, que nalguns casos foi um Oh, percorreu oscircunstantes.A Chefe fez-se branca como a cal e desmaiou nos braçosdos seus fiéis assessores Bilinho e Estevinho.Do Presépio só restava o musgo e a decoração. Asfiguras tinham desaparecido.Vários convidados atropelavam-se a buscar lenitivopara a Chefe.Super-Mário, nº2 da edilidade, correu logo a chamar àordem o segurança para saber quem tinha sido oengraçadinho. O pobre jurou a pés juntos que nin-guém tinha entrado no salão nobre, cumprindo assimas ordens da Chefe.Telefonemas para aqui, correrias para acolá, masninguém atinava com o que tinha acontecido.Vários alvitraram que, enquanto não chegasse apolícia, podiam ir comendo a ceia, para não seperder tudo. Mas quê? Descidos à cave, viram que tinha acontecidoà ceia o mesmo que ao Presépio.O mistério adensava-se.Entretanto, não longe dali, Sandro Caneto, cigano, FábioSemião, são-tomense e Vítor Peralta, de famílias beirãs, dez,mais dez, mais dez réis de gente de garotada esperta,amigos como ninguém, acompanhados pelos seus fiéiscães, Pirata e Carraça, regressavam ao Bairro do Meloal doFancas, onde moravam, já bem noite desse 24 de Dezem-bro, depois de um dia de vadiagem.Vinham discutindo o que os esperava em casa.Porrada q’abonde, comida pouca ou nenhuma, e omais que se veria.De repente, viram os cães estacar e imediatamentedirigirem-se para um grande caniçal numa das verten-tes do bairro, ladrando alegremente. Seguiram-nos,intrigados.Ali estava o sítio secreto, sua oficina e armazém e seuparadeiro nas horas de qualquer hora de isolamentoestratégico.Ao chegarem perto viram uma luz muito forte, vindanão sabiam de onde, que incidia sobre uma cabana eum conjunto de figuras: homens, mulheres, ovelhas,burros, camelos, vacas.Vítor identificou tudo como sendo um grande presé-pio. E maravilha das maravilhas, ao lado, recipientescom bolos, pedaços de frango, salgados, muita outracomida e bebidas.Ajoelharam.E, no meio da cabana, deitado numas palhinhas, umMenino lindo sorria-lhes, agitando as perninhas, eestendendo os bracinhos, quase como que querendosaltar para brincar com eles.E ali, finalmente, aconteceu Natal em Marmeladelas.

Notas Soltas

João CarvalhoJurista

[email protected]

CONTO DE NATAL

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23 Dezembro 201124 NovaOdivelas

44KalungaPré publicação semanal da novela de João Carvalho

Universidade Sénior

Conto de Natal Fazia luar, a noite estava fria, e o céu es-trelado.Sentado num degrau da porta de suacasa, com as mãozinhas sobre osjoelhos, um menino olhava para o céuparecendo falar com as estrelas que bri-lhavam, formando um manto cintilante.No silêncio da noite ouviu passos. Assus-tado, virou a sua cabecinha cheia de cara-cóis loiros para ambos os lados, e viu comalgum espanto, que se aproximava umsenhor vestido de Vermelho e com umasbarbas brancas.- Nunca tinha visto ninguém assim vestido!Disse baixinho o menino.O seu coração batia, batia. Um poucoassustado, levantou-se e deixou ver assuas calças rotas no joelho e os seus pézi-nhos descalços.O Pai Natal que por ali passava com o seusaco cheio de prendas para ir colocar naschaminés, dirigiu-se para ele e disse:- Rapaz que fazes aqui com este frio?- Estása tremer! - De quem estás à espera?- De ninguém. Respondeu o menino.- Os teus pais deixam-te aqui sozinho aestas horas da noite?- Não tenho pais. Eu vivo com a minha avóque está lá dentro sentada à lareira. Res-pondeu o menino, baixando a cabecinhaum pouco envergonhada.- Ainda não me reconheceste? Não sabequem sou?- Não! - Nunca vi ninguém assim igual aosenhor! Respondeu baixinho.- Olha bem para mim. - Eu sou o Pai Natal!- Eu sou amigo de todos os meninos. - Porisso, nesta noite de Natal venho pôr nossapatinhos que estão colocados na cha-miné, os presentes que eles me pediram.De olhos esbugalhados e um poucotímido, o menino perguntou?- Também posso pedir um presente?- Claro que sim. - Pede o que desejares. -Qual o brinquedo que gostavas de ter?- Nunca tive brinquedos, mas o que euqueria era ter aqui comigo a minha mãeque está lá no céu. Todas as noites eu peçoàs estrelas, mas estão lá muito altas e nãome ouvem!

- Também gostava de umas botas iguais àssuas que devem de ser muito quentinhas.Emocionado o Pai Natal pousou o sacodas prendas no chão, agarrou o meninoao colo e disse-lhe:- Tu és muito lindo sabias? Um menino deouro! - Tenho muita pena de não satisfazero teu primeiro pedido. - Não te posso dar atua mãe como me pedes, porque não tenhoesse poder. - Mas acredito que ela continuaa olhar por ti, apesar de estar lá muito,muito longe!- Quanto ao segundo pedido, prometo quete vou dar umas botas iguais ou ainda maisbonitas e quentinhas que as minhas, voutrazer agasalhos para não teres frio, e aindaoferecer-te aquilo que não me pediste! - osmais bonitos brinquedos. E sabes por quê?-És um menino, e todos os meninos têm odireito de brincar.- Amanhã durante o dia voltarei com tudoàquilo que te prometi.- Agora vais para dentro de casa, vaisdormir e não te esqueças de fazeres a tuaoração.Os dois abraçaram-se, e o menino ficoutão feliz com o encontro, que ao ver ovelho senhor se afastar, olhou para o céue disse, fixando as estrelas.- Obrigada mãe, obrigada! Gosto muitode si.Voltou para dentro de casa a saltitar equando chegou à lareira, abraçou a avóque estava a dormitar e contou-lhe,que já conhecia o Pai Natal, que lheprometeu brinquedos, umas botas eroupa quentinha.A Avó pensou que era uma históriainventada, deu-lhe um beijinho e dissepara se ir deitar. Feliz mas ansioso pelo diaseguinte, para ver de novo o Pai Natal,foi para a sua caminha feita de esperançae adormeceu como um anjo.Onde há amor, há luz para iluminar oscorações.

Aline RochaDezembro de 2011

XV

Camusenge e Luís Morgado abraçaram-se efusivamente, quando este ultimoentrou no gabinete do comandante, noposto da polícia de Chitato.Depois de recordarem os bons e mausmomentos que tinham passado juntos,em Lóvua, foi altura de abraçar outroshomens que tinham sido seus subordi-nados, como Camusenge e que agoratambém faziam parte do efectivo dapolícia angolana, em Chitato.Depois, Luís informou Camusenge doobjectivo do seu regresso a Angola eda sua presença ali.Camusenge sabia do rapto dos rapa-zes, até porque a participação quepadre Salustiano fizera às autoridadestinha dado entrada no seu posto.Ele já tinha estado no Cambondo e,na sequência, tinha feito a instruçãodo respectivo processo. Este, comoenvolvia o Zaire, tinha sido remetidopara Luanda, a fim de seguir os res-pectivos trâmites, com base no rela-cionamento entre entidades policiaisde países diferentes.Mas confirmou a Luís Morgado quenão seriam de esperar resultados, poisas autoridades zairenses tinham pouca,ou nenhuma, capacidade de interven-ção nas zonas afectas à exploração deminério. Ali era o reino dos gruposprivados, os quais ditavam as suas leis,com as suas próprias armas.E avisou Luís que, se quisesse teralguma hipótese de sucesso, tinha quese preparar para o pior e, acima detudo, tinha que ter alguma força comele. Não podia pensar que trataria doassunto numa espécie de passeioturístico, sozinho. Naquelas terras,matava-se e morria-se pelo minério.Mas, deu logo uma informação útil aLuís Morgado.- Meu alferes, desculpe a pergunta.Traz dinheiro consigo, que pense gas-tar neste assunto?- Trago algum, evidentemente. Etenho hipótese de arranjar mais. Masqual é a ideia?- É que existem por aqui alguns anti-gos soldados do Exército Katanguês,que vieram refugiados para esta zona,quando acabou a guerra do Katanga.Mantiveram-se sempre mais oumenos juntos, sob a protecção da

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tropa portuguesa, como o meu alfe-res se deve lembrar, pois estiverammuito tempo num aquartelamento,aqui na Lunda. Depois da indepen-dência de Angola, têm mantido boasrelações connosco. Andam por aí, tra-balhando como guardas das minas eoutras coisas do género. Por vezes sãocontratados para missões especiais,de quem precise, e escuso de lhedizer de que espécie. Conheço-os.Eram bons soldados, continuam a ser,disciplinados e fiéis. Antes aos seuscomandantes, agora a quem lhespague. Como katangueses, que per-deram a guerra, não gostam nada doszairenses. Com dinheiro, pode contra-tar um bom grupo deles.- Ora aí está o que eu chamo uma boahipótese de trabalho. Para já, ainda nãosei o que vai ser preciso. Tenho que ir pri-meiro a Kamonia, onde deve estar Beni-lele e saber se os companheiros delaconseguiram alguma coisa. Vamos fazero seguinte. Arranja-me aí dois homensdesses, para irem comigo já. Depois,conforme as necessidades, irão mais. Epreciso de um veículo. Arranja-se?- Eles poderão ir já, mas não podematravessar a fronteira com o meu alfe-res, porque não têm documentaçãopara isso e mesmo que tivessem,podiam ser reconhecidos e imediata-mente presos pelos zairenses. Masnão se preocupe que eles lá irão terconsigo. Quanto ao carro, há aí muitopor onde escolher, pois existem váriosabandonados. Com mais ou menosreparação, põe-se um a andar earranjam-se papéis provisórios.- Camusenge, outro assunto. Tensconhecimento do que aconteceu aum comerciante português, aqui doChitato, de nome Manuel Cosme?- Sei quem era, porque se compravamuita coisa na loja dele e ele man-dava muita mercadoria para Lóvua.Mas quando eu vim para aqui prestarserviço ele já cá não estava e ocomércio dele estava fechado. Mas, seo meu alferes quiser saber maisalguma coisa, posso mandar chamarum dos antigos empregados dele.- Não, não o mandes vir ao posto,porque pode ficar intimidado e nãocontar nada de importante. Diz-me sóonde posso encontrar um deles, queeu vou procurá-lo.

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23 Dezembro 2011 25NovaOdivelasPUB

Estreito de Magalhães

O País dos Portuguesesma das cinco torres do Aleixo,um dos bairros mais degradan-tes e degradados da cidade do

Porto, foi demolida, por implosão, ameio do mês de Dezembro de 2011.A informação nacional, em especial atelevisiva, tinha pano para mangas enão perdeu a oportunidade de reve-lar as pessoas, a gente real que aliviveu, em complemento do espectá-culo de pirotecnia. Queriam drama humano, inventaramvários sem consistência alguma. Nãoesquecendo os que ainda vivem nasrestantes torres, que aguardam a suavez de serem transformadas ementulho sem préstimo. Quanto maiso aspecto destes se assemelhava à deum grunho, mais tempo de antenalhe era dado, e quanto maior odisparate que emitia, que em regranem vestígios de gritos de almaeram, idem.A analogia do estado da nação comas torres do Porto é legítima, dadoque o país também se encontra emcondições mais que favoráveis de ser

Uimplodido. Os grunhos políticos de serviço nãosão em nada distintos das pobres emiseráveis gentes do Aleixo, sóexibem mais dentes e melhor arranjoexterior, considerando que ambosgovernam as suas vidas na marginali-dade da lei, se não mesmo fora desta.Grandes males grandes remédios,como para as torres, para Portugal érecomendável uma limpeza radical,mudar de ares, limpar a paisagem degente que vive em condições infrahumanas na raia da indecênciacivilizacional. No nixo de mercado que os escravizano vício, condenam as gerações maisnovas a um triste e vil destino, semesperança e de horizontes quenão vão além da ressaca a queciclicamente regressam.Algo de novo está iminente: para astorres já sabemos o que as espera,para o país veremos qual o seudestino. Deverá ser tão radical comoo previsto para o Aleixo?

Armando Ramalho

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23 Dezembro 201126 NovaOdivelas

ENTRE TANTO AGENDA. Mais eventos emwww.diariodeodivelas.com

Teatro

O velho rei Alonso de Nápoles e suajovem e infiel esposa; Ferdinando, o muito traumatizadofilho de ambos, que encontra o amorao conhecer Miranda, a bela filha dePróspero, dono e senhor de uma ilhaparadisíaca habitada por três deli-rantes Cantoras residentes; O espírito de Sicorax, uma poderosafeiticeira que em noites de lua cheiadesce à ilha para confortar seu filho,Caliban, uma criatura com cornos debode e rabo de dinossauro.Poseidon, o deus dos mares, Baco, odeus do vinho... e ainda a participa-ção especial do próprio William Sha-kespeare!Com belos cenários e um fantasioso

guarda roupa, Todos a Bordo! é umdivertimento escrito, encenado e in-terpretado por Fernando Gomesmuito bem acompanhado peloelenco com quem habitualmentetrabalha: Isabel Ribas, Paula Fonseca,Sara Campina, Jorge Estreia, Luís Pa-checo, Rui Raposo, e contando aindacom a colaboração especial do actorManuel Marques, que o público tãobem conhece dos programas Estadode Graça e Herman 2011 e da actrizCristina Oliveira presença semanaldo Portugal no Coração.O público poderá vê-los, ao vivo,todos juntos, neste popular e diver-tido Todos a Bordo!

Estreou na Quarta-feira noCentro Cultural Malaposta anova peça de FernandoGomes, Todos a Bordo! quevai estar em cena de quinta asábado às 21h30 e aosdomingos às 16h00.

COMÉDIA?CABARET?REVISTA?

Todos a Bordo! tem umpouco de tudo isto ...

e muito mais!Uma Viagem imaginária ao

Mundo Louco doEspectáculo!

Shakespeare tinha razão quandodisse que o mundo inteiro é um palco,e o palco é o mundo, onde cada actortem de representar o seu papel!E neste mundo de ilusões que é oteatro, assim como na vida real, tudopode acontecer!Assim, neste nosso mundo, nestenosso palco, o do Teatro da Malaposta,a nova proposta com Todos a Bordo! éuma viagem musical e imaginária aomundo do espectáculo, através de umencadeado de situações de comédia,onde se cruzam os mais diferentes es-tilos: da popular opereta ao burlescodo cabaret e uma revisitação ao maistradicional de todos os espectáculos,a revista à portuguesa!E porque o nosso passado é riquís-

simo e nenhuma altura é uma boa al-tura para

o es-

que-cer, para

o pôr de parte,para o fechar num armário comocoisa que já não presta, esta viageminclui clássicos de todos os tempos,e que por isso mesmo continuambem presentes no nosso imaginário.Assim, em Todos a bordo!” a LisboaAntiga poderá reencontrar-se com aLisboa Moderna, a canção de Caba-ret com o tradicional Fado, a distintaOpereta com a Canção Ligeira.Personagens e estilos bem diferen-tes, juntos pela primeira vez neste Todos a Bordo!, um divertido e bur-lesco musical, que uma fantasiosaCompanhia de Teatro pretende levarà cena, inspirando-se no clássico deShakespeare A Tempestade.

Personagens e Intérpretes

Ao longo do espectáculo, o públicoirá assistir a cenas de bastidores, eainda à reciclagem de uma série depersonagens criadas por Shakes-peare, entre as quais:

Todos a Bordo!

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32, 36, 39Pensamento positivo: Procuroser tolerante para com todas aspessoas que me rodeiam.

CaranguejoCarta Dominante: 8 de Ouros,que significa Esforço Pessoal.Amor: Pense mais com o cora-ção do que com a razão. Que aluz da sua alma ilumine todos osque você ama!Saúde: Cuide melhor da suasaúde espiritual procurando terpensamentos mais positivos.Dinheiro: As suas economiaspoderão sofrer uma quebrainesperada.Números da Sorte: 5, 9, 17, 33,42, 47Pensamento positivo: Esforço-me todos os dias por ser umapessoa mais feliz.

Carta Dominante: 6 de Espadas,que significa Viagem Inesperada.Amor: Procure encontrar maistempo na sua vida para estarcom as pessoas que realmenteama. Saúde: Não cometa excessosalimentares.Dinheiro:As suas finanças pode-rão sofrer uma quebra substan-cial. Não se deixe manipular pelosseus próprios pensamentos!Números da Sorte: 8, 9, 22, 31,44, 49Pensamento positivo: Acre-dito que o poder da mudançaestá dentro de mim.

Virgem Carta Dominante: Cavaleiro deCopas, que significa Proposta

Vantajosa.Amor: Os momentos de confra-ternização familiar estão favorecidos. Não perca o contactocom as coisas mais simples davida.Saúde: Procure fazer umaalimentação mais equilibrada.Dinheiro: Nada de marcanteacontecerá, o que não significaque se pode deixar levar pelosimpulsos consumistas.Números da Sorte: 2, 8, 11, 28,40, 42Pensamento positivo: Acre-dito que a vida tem propostasmaravilhosas para mim.

Carta Dominante: A Rainhade Copas, que significa AmigaSincera.Amor: Os seus familiares preci-sam de maior atenção da suaparte. Seja carinhoso. Que oamor esteja sempre no seucoração!Saúde: Cuidado com possíveisdores de cabeça.Dinheiro: Pode fazer aquelenegócio que tanto deseja.Números da Sorte: 7, 19, 23,42, 43, 48Pensamento positivo: A since-ridade domina as minhas rela-

CarneiroCarta Dominante: 9 de Paus, quesignifica Força na Adversidade.Amor: O seu erotismo e criati-vidade vão fazer milagres na suarelação, o seu par gostará dasurpresa.Saúde: Período sem problemas.Dinheiro: Nada o preocupará aeste nível.Números da Sorte: 1, 18, 22,40, 44, 49Pensamento positivo: Tenhoforça em todos os momentos.

TouroCarta Dominante: A Impera-triz, que significa Realização.Amor: O ciúme não é um bomconselheiro, aprenda a saberultrapassá-lo.Saúde: Poderá sofrer de algu-mas dores de cabeça fortes,que indicam que precisam derepousar mais.Dinheiro: Graças ao seu bomdesempenho poderá ganharalgum dinheiro extra.Números da Sorte: 3, 11, 19,25, 29, 30Pensamento positivo: Eu seique consigo realizar os meusprojectos, acredito em mim!

GémeosCarta Dominante: Cavaleiro deOuros, que significa Pessoa Útil,Maturidade.Amor: Converse com o seu par,só ganhará com isso. Aprenda aaceitar-se na sua globalidade,afinal você não tem que ser umSuper-Homem!Saúde: Descanse quando o seucorpo pedir.Dinheiro: Cuidado, seja maisamável no local de trabalho.Números da Sorte: 19, 26, 30,

ções com os outros, sei quetenho amigos verdadeiros!

EscorpiãoCarta Dominante: 4 de Espa-das, que significa Inquietação,Agitação.Amor: Não descarregue naspessoas de quem mais gosta amá disposição. A felicidade é detal forma importante que deveesforçar-se para a alcançar.Saúde: Procure fazer umregime alimentar, só terá aganhar com isso.Dinheiro:Período pouco favorá-vel para contrair empréstimos.Números da Sorte: 2, 4, 22, 36,47, 48Pensamento positivo: Encon-tro a serenidade dentro de mim.

SagitárioCarta Dominante: A Tempe-rança, que significa Equilíbrio.Amor: Faça um jantar especial emuito romântico para a suacara-metade. Saúde: Procure não andarmuito tenso. Aceite os erros dosoutros e os seus.Dinheiro: O seu poder econó-mico terá um aumento signifi-cativo.Números da Sorte: 3, 24, 29,33, 38, 40Pensamento positivo: Sigoa minha intuição, pois seique ela é a minha mais sábiaconselheira.

CapricórnioCarta Dominante: Valete deOuros, que significa Reflexão,Novidades.Amor: Poderá ter de enfrentaruma forte discussão com umdos elementos da sua família.Seja verdadeiro, a verdade éeterna e a mentira dura apenasalgum tempo.

Saúde: O cansaço irá invadi-lo,tente relaxar.Dinheiro: A sua conta bancáriaanda um pouco em baixo, sejaprudente nos gastos.Números da Sorte: 4, 11, 17,19, 25, 29Pensamento positivo: A almanão tem idade, jamais enve-lhece!

Carta Dominante: Valete deCopas, que significa Lealdade,ReflexãoAmor: Não pense que as pes-soas são todas iguais, não des-carregue na pessoa que tem aseu lado o que outras lhe fize-ram que o deixou magoado.Seja honesto consigo próprio,não tenha receio de reconheceros seus erros e traçar novasrotas de vida.Saúde: Procure com maior fre-quência o seu médico de família.Dinheiro: Tudo correrá dentroda normalidade.Números da Sorte: 5, 17, 22,33, 45, 49Pensamento positivo: Sou lealàs minhas convicções!

PeixesCarta Dominante: 5 de Espa-das, que significa Avareza.Amor: A harmonia está nestemomento presente no seuambiente familiar. Tanto a tris-teza como a alegria são hábitosque pode educar, cabe-lhe a siescolher qual deles prefere!Saúde: Cuidado com o sistemanervoso, pois está nestemomento com tendência paraas depressões.Dinheiro: Não terá problemasde maior nesta área da sua vida.Números da Sorte: 2, 8, 11, 25,29, 33Pensamento positivo: Sorriomais vezes e dessa forma aminha vida é mais rica.

De 23 a 29 de Dezembro

Leão

Balança

Aquário

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~~ FFllaasshh ddoo RReeiinnoo ~~

~~ GGuuaarrddaa RReeaall ~~

Por onde é queeles andam?

É pá, o que faz tanta gentena reunião de câmara?

Acho que vêm falar de umSenhor chamado Bocage.

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Maria Ricardina de Marmelo e Sá Viscondessa da Memória

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SIMPRUS PRESS, COMUNICAÇÃO LDAAv. de Lisboa, 103 B - 2605-002 Casal de Cambra TLF: 219 817 000 FAX: 219 817 009 || NIPC: 509 172 962 || DIRECTOR DE INFORMAÇÃO: Henrique Ribeiro [[email protected]] TLM: 962 646 230DIRECTORA FINANCEIRA: Manuela Escoval || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa - 1675 023 Pontinha - Telefone: 216 022 318 - Email: [email protected]

NOVA ODIVELAS - Semanário do Concelho de Odivelas Av. da Liberdade, 13 Presa - 1675 - 023 Pontinha TLF: 216 022 318 FAX: 216 022 318 || DIRECTOR: Henrique Ribeiro [[email protected]] || PUBLICIDADE: Coisas.info, concessionária de publicidade. Av. da Liberdade, 11 - Presa- 1675 023 Pontinha || DESIGNER: Soraia Lopes|| COLABORADORES: Eduardo Sousa, (Fotografia), Sérgio Mendonça (Desporto) || COLUNISTAS: João Carvalho, Paula Paçó, Teresa Salvado, Xara Brasil || CORRESPONDENTES: Olival Basto -Sara Sousa; Desporto - António Mota, David Braga, Pedro Beato, Sandra Braga || REGISTO NO ERC: 123252 || DEPÓSITO LEGAL N.º: 105904/9 || Interdita a reprodução de textos e imagens sem o devido consentimento. || As crónicas eartigos de opinião ou de leitores são da inteira responsabilidades dos seus autores e podem não corresponder à orientação editorial do jornal.

Realmente!«Liguei há pouco, para a BibliotecaD. Dinis, a fim de saber o preço dapublicação: “Odivelas em BandaDesenhada”. Fui muito bem atendidopor uma funcionária que me infor-mou que essa obra custa a “módica”quantia de € 20,27. Quase que fiqueide “cara à banda”. Perguntei-lhe arazão desse preço tão elevado já quetinha visto no “site” da Livraria Bulhosa,a mesma obra, com o preço de € 6.06.Informou-me que efectivamente essejá fora o preço mas... alguém supe-riormente decidira aumentá-lo.Pergunto eu:A quem interessa isto? Não é missãode uma Biblioteca Municipal envidartodos os esforços para colocar acultura a preços mais acessíveis? Ounão há interesse em que a história donosso município seja conhecida pelosseus habitantes?Assim não dá... mesmo!...»

António SerraBlogue Ao Fundo da Minha Rua

«No passado sábado dia 19 deNovembro de 2011, teve lugar o lan-çamento da 1ª Pedra do equipamentosocial lar de crianças e jovens - Arroja(Parceria entre a CMO com o CentroComunitário e Paroquial da Ramada)Ia jurar que o lançamento desta 1ªpedra já teria ocorrido algures emfinais de Setembro ou Outubrode 2009, será? (Jornal Nova Odive-las de 02 de Outubro de 2009) e(O Meu Jornal de 08 de Outubrode 2009).Ora pensando bem, esta será a2ª pedra do complexo!Esta malta anda toda com umaenorme pedrada...E se calhar pensam que as pessoastambém!»

Madalena VarelaBlogue No Reino da Odivelix

Em Odivelas, não temos uma gover-nação insensível e desprendida darealidade. Tal como as pessoas, aAutarquia também sente as dificulda-des decorrentes da crise e, por isso,assumimos uma gestão austera, masque não é desligada das condiçõesdas pessoas, por isso se assegura uminvestimento elevado nos campossociais. Sabíamos que tínhamos um de doiscaminhos: o fácil, no qual nos demi-tíamos de uma postura pró-activa,ficando na sombra da crise, de braçoscruzados, justificando a total inérciapor causa do momento que atraves-samos; ou a opção da responsabili-dade, que mesmo perante ascontingências e dificuldades, tambémnós temos de assumir os nossos com-promissos, e ser parte dinâmica, emespecial no campo social, pois hámuitas pessoas que precisam de con-tar com a sua Autarquia para lidar como árduo dia-a-dia que enfrentam, sejapela falta de emprego, seja pelaredução do rendimento, seja poroutros problemas derivados destemomento.

Vereador Paulo César TeixeiraBlogue César Teixeira

NNoobbrreess CCoonnffiissssooeess~~Confesso, sim confesso…

inda acredito no Pai Natal.A sério, acredito mesmo. Ese dúvidas tivesse perdia-

as completamente ao olhar àminha volta na Terra da Marme-lada… Ah pois perdia. O malandro do senhor dos PassosPerdidos fez uma maldade grandeaos portugueses e cortou metadedo pilimzito que a malta estava acontar para o Natal. Cá a Ricardina,que também é funcionária públicaque não dá aulas mas vende muitobaratinho, também viu voar me-tade daquilo com que estava a con-tar para pagar algumas coisitas eenfim para embarcar na febre con-sumista que por esta altura ataca amaioria dos portugueses. Com avacina dos cortes sempre penseique essa febre estaria debelada,pelo menos por agora. Mas pareceque esta febre é das multirresisten-tes e sobrevive a qualquer vacinamesmo que ela seja de 50% do plim natalício. Claro que cá a Ricardina, como espécie em vias de extin-ção que é, ficou completamente curada dessa febre, mascomo curiosa, ou cusca, que também é, quis ver se avacina tinha resultado e saiu à rua… Num dia assim!Pois… Na baixa quase que era atropelada por uma multi-dão de tias carregadinhas de sacos que percorriam todasas lojas. Ingénua como sou ainda pensei que as coisasestariam ao preço da chuva que não tem caído e por issoentrei em duas ou três lojas para ver as etiquetas dos pre-ços. Eh pá, disse que vendia as minhas aulas baratinho.Estou enganada, afinal apenas as troco por uns troquitostão pequenos que tinha de trabalhar mais de um mêspara comprar um daqueles vestiditos que enchiam ossacos das tias. Ai, se puder escolher na minha próxima en-carnação quero nascer no Restelo, ou em Cascais.

spera… Estou a ser ingrata. Também posso nas-cer em Odivelas, que afinal até é Terra de Oportu-nidades e quem sabe se não terei também a

minha no Reino da Marmelada Branca. Ah pois, imaginemque na próxima encarnação tenho mais jeito para politi-quices e acabo assessora municipal ou de freguesia? Ouaté jurista com avença choruda, ou ainda auditora comjeito para acompanhar processos de águas e esgotos ouaté público-privadas? Pelo que vi da penúltima reuniãodo executivo municipal só para acompanhar essas coisasforam 148 mil euros. Eh pá os professores de Maremáticarealmente vendem as aulas muito baratinho. E mesmoassim vá que não vá porque se calhar ainda temos deacreditar no senhor ministro e imigrar. Ah isso é que não,não saio da Terra da Marmelada porque aqui é que é bomviver!

as prontos. Temos de cair na amarga realidade ereconhecer que, apesar das lojas e dos centros

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comerciais continuarem à pinha e os produtos mais carosnão pararem nas prateleiras das grandes superfícies, cada vezhá mais quem não tenha mesmo de comer e apenas as boasvontades que se vão gerando permitem um natal menos cin-zento e sentir o cheiro de alguma normalidade na quadranatalícia. As muitas Instituições Particulares de SolidariedadeSocial lá vão fazendo o que podem mas também muitasoutras instituições, com outras vocações, sentiram o espiritonatalício e também promoveram acções solidárias, desde asestruturas políticas as autarquias locais. Para todos eles, jáque não posso dar mais nada porque a crise também atacaviscondessas cronistas, vai o mais repenicado beijinho daRicardina com os desejos de um Natal muito Feliz e um 2012sem tróicas, femis, uniões europeias, défices, cortes, e con-tenções. Que querem, ainda acredito no pai Natal.

E prontos, em quadra natalícia não posso ter língua viperinaque o Senhor não deixa. Portantos, vou ver as montras.

Fiquem bem que eu fico também.

M

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A força da qualidade informativa