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Responsável pelo Conteúdo:

Profa Esp Débora Cabrera Novaes

Revisão Textual:

Profa Vera Lidia de Sa Cicaroni

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Conheceremos as mudanças ocorridas na educação brasileira, em um período que marcou profundamente a sociedade brasileira. Embora envolvida por

interesses políticos, a educação, nesse período, apresentou, ao lado do desenvolvimento do país, aspectos positivos, como a elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; a implantação da educação de jovens e adultos, sob olhar do educador Paulo Freire; a visão sociológica a respeito da educação, desenvolvida por Álvaro Vieira Pinto e Florestan Fernandes; e a preocupação com uma transformação social através da educação. No entanto, aspectos negativos também estiveram presentes nesse período e estão associados aos interesses do capital estrangeiro e sua influência sobre a educação, à educação tecnicista, aos currículos escolares, à extinção dos movimentos sociais e à imposição da ditadura militar.

Sua visão de Educação

Contribuição mais importante na

área educacional

A Segunda República

Nesta unidade, estudaremos o momento histórico vivido pelo país no período

ditatorial. Trabalharemos aspectos relacionados à Segunda República e aos

interesses que envolveram a política educacional brasileira, no período

compreendido entre 1946-1964, no qual o país passou por uma fase de

transição entre o desenvolvimento e o militarismo e o investimento

internacional.

No que se refere à educação, trataremos não só do momento em que ela se

voltou à formação profissionalizante a fim de criar mão de obra para

trabalhar nas indústrias que chegavam ao nosso país, como também da

criação da Segunda LDBEN, com objetivos voltados aos interesses políticos

da época. Falaremos, ainda, sobre figuras importantíssimas para a educação

e cultura brasileira que atuaram dentro desse período, como Paulo Freire,

Álvaro Vieira Pinto e Florestan Fernandes

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A criação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

(4024/61).

Vivemos um período histórico de extremo desenvolvimento econômico no

país, porém, com o Golpe Militar, em 1964, o Brasil passou por uma

transformação política, cultural e educacional que trouxe consequências até os dias

atuais.

Foram vinte anos em que o Brasil perdeu a sua identidade social.

A Primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4024/61, que

levou 13 anos para ser aprovada, já estava ultrapassada ao ser legitimada, uma vez

que o país, nesse espaço de tempo, passou por um desenvolvimento significativo

em vários aspectos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Guanabarasandbag.jpg

A educação continuava sob o jugo dos interesses de quem estava no poder.

Assim sendo, enfatizou-se o ensino para a profissionalização; incluíram-se,

novamente, nos currículos escolares, aspectos religiosos, pois a Igreja católica era

contra a discussão democrática no ensino; introduziram-se as aulas de OSPB –

Organização Social e Política Brasileira e de Educação Moral e Cívica. Ou seja,

havia um controle geral sobre o que seria ensinado à população brasileira. Porém,

mesmo dentro desse contexto, figuras importantíssimas no quadro educacional

brasileiro movimentaram-se no sentido de promover discussões sobre o ensino

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público e o privado, sobre a educação de jovens e de adultos, sobre a necessidade

de possibilitar uma visão mais politizada às pessoas, resultando em algumas ações

que visavam transformar a realidade educacional do país.

Alguns importantes movimentos como o CPC (Centros Populares Culturais);

MCP (Movimento de Cultura Popular); MEB (Movimento de Educação de Base);

UNE (União Nacional dos Estudantes) buscaram uma reflexão sobre a sociedade e,

por isso, foram extintos pelo Golpe Militar de 1964, uma vez que o governo os

encarava como uma ameaça aos seus interesses. Entre esses movimentos, somente

o MEB foi mantido, sob a condição de mudar seus objetivos.

Fatos importantes contribuíram para o desenvolvimento da educação, como

a criação da universidade de Brasília.

As reformas realizadas no ensino de 1º e 2º graus mediante a nova Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 5692/71 refletem, em um de seus

artigos, a ideologia dos interesses internacionais.

O ensino de 1º e 2º graus tem por objetivo geral proporcionar ao

educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas

potencialidades como elemento de autorrealização, qualificação para o

trabalho e preparo para o exercício consciente da cidadania (Art. 1º

LDBEN nº 5692/71).

Entre os principais idealizadores de uma reforma concreta para a educação brasileira ressaltam-se Paulo Freire, Álvaro Vieira Pinto e Florestan Fernandes, em cuja trajetória observam-se o empenho e a preocupação com a transformação da sociedade através da educação.

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A Educação no Século XX: O Pensamento Pedagógico e as Políticas

Educacionais na Segunda República: A Elaboração da Primeira Ldben

A Segunda República

O período de 1946 a 1964 foi um período de extremo desenvolvimento

para o país, com muitas mudanças no aspecto econômico. Após o Golpe Militar,

em 1964, o Brasil passou também por uma transformação cultural e educacional.

Em 1948 foi apresentado à Câmara dos Deputados o projeto de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, elaborado por uma comissão de educadores de

diversas tendências ideológicas, sob a orientação de Lourenço Filho. Tal projeto

idealizava maior autonomia na organização dos sistemas de ensino, porém não foi

aprovado pelo Deputado Gustavo Capanema e, por consequência, foi arquivado.

Em 1952, o projeto foi retomado pela Comissão de

Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e a discussão

sobre o assunto prolongou-se até 1956, quando foi

encaminhado ao plenário. Depois de tanta luta, o projeto foi

efetivamente aprovado tomando a forma de Lei. Nasceu,

assim, a Primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional nº 4024/61.

Em 1959, Carlos Lacerda levantou uma discussão

sobre o ensino público e o privado, dando apoio ao ensino

privado e colocando o Estado como responsável pelos

recursos necessários para a educação. Priorizava-se a igualdade entre os setores

privados e públicos.

Nesse período a Igreja católica assumia a seguinte posição: a escola

democrática não educa, apenas instrui.

Todo esse movimento significava olhar a educação com interesse, visando à

formação de um povo mais culto e crítico, pois somente através da educação o

povo pode deixar de ser submisso a ações autoritárias. Por isso existiam os

movimentos, com interesses políticos, contra a democratização no ensino;

justamente para frear a educação com acesso a todos.

Nesse contexto, além do movimento intitulado Manifesto dos Pioneiros da

Educação, os pioneiros realizaram, em 1959, o Manifesto dos Educadores.

Quando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional foi aprovada,

depois de anos de discussão, acabou não contemplando todas as mudanças

Fonte: http://www.sxc.hu/browse.phtml? f=

search&w=1&txt=document&p=2

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necessárias, no plano educacional, para acompanhar o desenvolvimento em

processo no país, portanto podemos compreendê-la como ultrapassada.

O Conselho Federal da Educação exigia a criação de um Plano Nacional de

Educação com metas para oito anos. Esse plano destinou-se, especificamente, à

ampliação de recursos. Passou por várias revisões e a última, em 1966, destinava

recursos para educação de analfabetos com mais de 10 anos e para ginásios

orientados para o trabalho. Após o anteprojeto de 1937, a ideia do plano ficou só

no papel, até 1962, quando foi instituído o primeiro Plano Nacional de Educação,

após a primeira LDBEN.

Todos esses desencontros aumentam o descompasso entre a estrutura

educacional e o sistema econômico. De resto podemos observar como a legislação

sempre reflete os interesses apenas das classes representadas no poder (Aranha,

1996. p.205).

Após o Golpe Militar, o país entrou em um período conhecido como

Período Autoritário (1964-1985).

A política era embasada na indústria e dependia do capital estrangeiro;

havia uma redução do poder do Estado sobre a educação, em virtude do

crescimento das instituições privadas. Esse quadro mostrava os interesses do capital

externo em primeiro plano e as necessidades do povo sempre eram colocadas em

segundo plano. Essa visão já havia se iniciado, anteriormente, no Governo de

Juscelino Kubitschek, que foi extremamente nacionalista.

Dentro do período autoritário, o governo se sentia ameaçado por todos os

que não concordavam com a sua posição, e o comunismo era visto como uma das

piores ameaças.

As décadas de 50 e 60 foram marcadas por uma cultura produzida por

grupos sociais que se manifestavam como elemento de

transformação social.

A Educação, nesse período de desenvolvimento,

fundamentava-se na seguinte visão: o ensino deveria ser

ministrado para a sociedade de acordo com as exigências

do mercado internacional.

Entre os anos de 1964 a 1971 foram assinados 12

acordos MEC-USAID, acordos com agências

internacionais que serviam de diretrizes para o ensino

superior e secundário. Os acordos tinham como principal

objetivo diagnosticar e solucionar os problemas da

educação brasileira com base na teoria do “capital

humano” e dentro de uma visão empresarial.

Fonte:

http://www.corbisimages.com/stock-

photo/rights-managed/42-

16691325/schoolgirl-conducting-

technical-experiment/

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A segunda Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN)nº

5692/71 foi instituída com o objetivo de ajustar a educação brasileira ao modelo

tecnicista e autoritário.

O governo divulgava para a sociedade civil a ideologia do progresso e a

elevação do status através da educação.

No Governo Médici (período mais repressivo da história brasileira), travou-

se um acordo entre o Ministério da Educação e Cultura (MEC) e United States

Agency for International Development(USAID), priorizando a assistência técnica e a

cooperação financeira à organização do sistema educacional brasileiro.

O ensino integrava as escolas primárias e médias. A formação do ensino

médio e do ensino técnico profissional era volta da para o mercado de trabalho.

Por que existia essa formação tão enfatizada para o trabalho? Pelo simples

fato de essa configuração favorecera os interesses do Estado, já que havia a

necessidade de mão de obra para abastecer as indústrias; porém era preciso cuidar

para que não se abrissem perspectivas de reivindicações salariais.

O Estado tinha o poder de decisão para interferir na formação da sociedade

e, assim, implantou um projeto educacional tecno militar nas universidades, com

cursos semestrais, sistema de créditos, separação das unidades de pesquisa das

profissionalizantes, vestibular unificado e classificatório, ciclo básico, licenciaturas

curtas, e instituiu o regime de pós-graduação.

O ensino no Brasil, nesse período, organizava-se em níveis: primário, médio

e superior. Pela Lei 5692/71, o ensino de nível primário agregou-se ao antigo

ginásio e passou a constituir o ensino de 1º grau; o ensino médio transformou-se

em 2º grau.

Foram incorporadas aos currículos, dentro da parte diversificada, as

disciplinas de Educação Física, Educação Artística, Educação Moral e Cívica,

Programa de Saúde e Ensino Religioso, este obrigatório para os estabelecimentos

oficiais e facultativos para os alunos. O Curso Supletivo tinha como objetivo suprir

a escolarização regular de adolescentes e adultos que não a tivessem seguido ou

concluído na idade apropriada. Já, para o ensino técnico-profissional, a lei

5.692/71 adotou uma orientação flexível, pela qual o aluno poderia optar por uma

escola profissionalizante que também o preparasse para ingressar na universidade.

Exemplos de órgãos responsáveis pelo ensino profissionalizante são o Serviço

Nacional de Aprendizagem Industrial, conhecido como SENAI, e o Serviço

Nacional de Aprendizagem Comercial, SENAC.

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Fonte: http://www.corbisimages.com/stock-photo/rights-managed/42-26891641/children-look-at-

pictures-as-part-of/?tab=details&caller=search

Somente em 1968, por meio da lei nº 5.540, foi estabelecida a organização

e a funcionalidade no Ensino Superior.

Na década de 1960, ampliaram-se os movimentos que enfatizavam a

educação de jovens e adultos. Tomava corpo o processo para a consolidação de

uma educação fora do padrão básico.

Na década de 50, a educação de jovens e adultos era concebida como uma

educação de base, como desenvolvimento comunitário. Duas correntes

compreendiam a educação de jovens e adultos: a primeira, a educação libertadora,

proposta por Paulo Freire; e a segunda, a educação chamada de funcional, que

visava à profissionalização.

A história da educação de adultos no Brasil pode ser dividida em três

períodos:

1. De 1946 a 1958 – através das Campanhas chamadas cruzadas.

2. A partir de 1958, quando se realizou o 2º Congresso Nacional de Educação

de Adultos, com a participação de Paulo Freire, que levou à criação do

Plano Nacional de alfabetização de adultos, extinto pelo Golpe Militar de

1964.

3. O governo militar - Campanhas: Cruzadas do ABC (Ação Básica Cristã) e

MOBRAL

Alguns educadores marcaram essa fase da educação brasileira trazendo

novos conceitos e visões para a Pedagogia. Entre eles destaca-se, por sua grande

importância não só para a educação em geral, mas também para o ensino de

jovens e adultos, Paulo Freire.

Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Recife, no dia 19 de

setembro de 1921.

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Foi alfabetizado no chão do quintal da sua casa, à sombra das mangueiras,

com palavras do seu mundo, não do mundo de seus pais.

Dizia que a sua alfabetização não foi enfadonha, porque partiu de palavras

e frases ligadas à sua experiência de vida, escritas com gravetos no chão de terra

do quintal.

Tais experiências o marcaram e, assim, ele propunha a alfabetização de

adultos voltada ao mundo do adulto.

Em 1960, o prefeito da cidade do Recife, Miguel Arraes, organizou o

Movimento de Cultura Popular de Pernambuco (MCP) e Paulo Freire foi um dos

intelectuais que se engajaram nesse movimento. O MCP trabalhava com a

educação popular das crianças e dos adultos e utilizava, como ferramenta, o teatro

popular. Foi através desse movimento que Paulo Freire realizou suas primeiras

experiências no campo da alfabetização de adultos.

Com o golpe militar de 1964, Paulo passou a ser constantemente

perseguido pelo governo, que via em seu trabalho uma ameaça comunista e

subversiva.

Paulo Freire foi preso, permanecendo por 70 dias na prisão, na cidade do

Rio de Janeiro. Após ser solto, ficou exilado na Bolívia, Chile, Estados Unidos e

África, deixando, no Brasil, esposa e filhos. Retornou ao Brasil em 1980, com 58

anos. Mudou-se com sua família para São Paulo e, a convite de Dom Paulo

Evaristo Arns, foi ministrar aulas na PUC (Pontifícia Universidade Católica).

De outubro de 1988 até maio de 1991, assumiu o cargo de Secretário da

Educação, no mandato da Prefeita Luiza Erundina.

Em 1991, após sua saída da Secretaria da Educação, fundou, em São

Paulo, o Instituto Paulo Freire, para estender e elaborar suas ideias. O instituto

mantém até hoje os arquivos do educador, além de realizar numerosas atividades

relacionadas ao legado do pensador e às questões da educação brasileira e

mundial.

A alfabetização, no contexto apresentado por Paulo Freire, é baseada na

utilização de técnicas audiovisuais, facilitando o processo de ensino/aprendizagem

aos alfabetizandos e alfabetizados, uma vez que partia da problematização e da

pergunta, do diálogo, da leitura e da releitura crítica do mundo.

A Pedagogia dialógica, trazida por Paulo Freire, retrata a visão de uma

educação libertadora, que consiste no respeito aos educandos, não somente

enquanto indivíduos, mas também como expressão de uma prática social, e que

tem como ponto de partida a alfabetização.

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As ideias de Paulo Freire têm todo o delineamento de um pensamento

político-pedagógico dialógico e libertador, condizente com atitudes indicativas da

autonomia e do intercâmbio dos saberes entre o aprendiz e o educador. Para o

educador, as questões e os problemas relacionados à educação não são de ordem

pedagógica, mas sim de ordem política.

Na sua visão, a educação e o sistema de ensino não modificariam a

sociedade, mas a sociedade tem o poder de mudar o sistema instrucional. Afinal o

sistema educacional pode ter um papel de destaque numa revolução cultural.

Freire chama de revolução a consciente participação do povo; logo a pedagogia

crítica contribui para revelar a ideologia esquecida na consciência das pessoas.

Em sua principal obra, Pedagogia do Oprimido, Freire traz uma proposta

antiautoritária, pela qual professores e alunos ensinam e aprendem juntos,

engajados num diálogo permanente. Esse é um processo que não deve acontecer

apenas em sala de aula, mas dentro de um circuito cultural constante. Todo

educador deve acreditar que é possível ocorrer mudanças, todos devem participar

da história, da cultura e da política; ninguém deve ficar neutro, nem estudar por

estudar. Todos devem fazer perguntas, ninguém pode ficar alheio. “Ser rebeldes e

não ser resignados”.

http://www.sxc.hu/browse.phtml?f=search&txt=political+rebels&w=1&x=0&y=0

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Contribuição mais importante na área educacional

A proposta de Paulo Freire é mais do que um método

que alfabetiza; é uma ampla e profunda compreensão da

educação, que tem como cerne de suas preocupações a sua

natureza política.

“As qualidades e virtudes são construídas por nós no

esforço que nos impomos para diminuir a distância entre o

que dizemos e fazemos", escreveu o educador. "Como, na

verdade, posso eu continuar falando no respeito à dignidade

do educando se o ironizo, se o discrimino, se o inibo com

minha arrogância?”.

Paulo Freire questiona: o professor tem a

preocupação de agir na escola de acordo com os princípios

em que acredita? E costuma analisar as próprias atitudes sob

esse ponto de vista?

As atividades de alfabetização exigem a pesquisa do que Freire chama de

“Universo vocabular mínimo” entre os alfabetizandos.

As contribuições de Freire deveriam ter alterado o rumo da educação

brasileira. Freire, assim como muitos educadores, pensava em uma educação

como instrumento para auxiliar o Brasil a realizar as transformações sociais e

políticas necessárias.

Na Educação de jovens e adultos, defendida por Paulo Freire, o educando é

convidado a refletir sobre a sua condição de vida; é levado a perceber a sua

contribuição na construção do mundo do qual é parte. O educando passa a ser um

sujeito construtor de uma realidade social e política. Sua realidade é o ponto de

partida para toda e qualquer busca do conhecimento através da educação.

O Método Paulo Freire

O método proposto por Paulo Freire funciona, porque não aplica ao adulto

o mesmo método de alfabetização aplicado às crianças. O Método consiste em três

momentos entrelaçados, dentro do diálogo e da interdisciplinaridade:

Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:P

aulo_Freire.jpg

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1º Momento – A INVESTIGAÇÃO TEMÁTICA - Educador e educando buscam,

no universo vocabular do aluno e da sociedade em que ele está inserido, as

palavras e temas centrais de sua biografia. As palavras são selecionadas de

acordo com a sua função silábica, o valor fonético e principalmente seu

significado social para o grupo.

2º Momento- A TEMATIZAÇÃO - Educador e educando buscam o significado

social desses temas, tomando consciência do mundo em que vivem,

descobrindo novos temas geradores, relacionados com os que foram

inicialmente levantados. É nessa fase que são elaboradas as fichas para a

decomposição das famílias fonéticas, dando subsídios para a leitura e a escrita.

3º Momento- A PROBLEMATIZAÇÃO - É a hora de formar a visão crítica,

partindo para a transformação do contexto vivido.

Há uma ida e vinda do concreto para o abstrato e vice-versa, voltando ao

concreto para assim problematizá-lo.

Evidencia-se a necessidade de uma ação concreta, cultural, política, social,

visando à superação de situações-limite. Para pôr o método em prática é preciso

trabalhar com a interdisciplinaridade.

Um exemplo de desenvolvimento de um trabalho a partir de um tema

gerador é este exposto a seguir.

Tema gerador: Os seres humanos e o planeta sobreviverão?

Trabalho a ser realizado: estudos da realidade, organização do

conhecimento, a aplicação do conhecimento através de projetos ou

tarefas.

Arte-educação: artes visuais, colagem, pintura, modelagem, atividades

musicais, as paisagens: naturais e construídas;

Debates: A indústria; A luta entre as classes sociais; Padrão de vida;

Poluição; Discriminação; Colonização; Direitos humanos; Custo de

vida;

Computação básica, Porcentagens- Frações;

Matemática: colocar em tabelas o custo de vida, a inflação, dados sobre

salários.

Geografia: mapas, espaço social e físico, migração e explosão da

população, urbanização dos bairros.

Paulo Freire morreu no dia 2 de maio de 1997, no Hospital Albert Einstein,

em São Paulo, de um ataque cardíaco.

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Outra figura importante no período da Segunda

República foi Álvaro Vieira Pinto. Nasceu em Campos,

Rio de Janeiro, em 1909. Formou-se em Medicina, em

1932, pela Faculdade Nacional de Medicina do Rio de

Janeiro. Cursou Física e Matemática na Universidade do

Distrito Federal (UDF).Foi indicado pelo reitor Alceu

Amoroso Lima para ensinar lógica matemática, disciplina

pela primeira fez oferecida no país.

Em 1941, tornou-se colaborador da revista

Cultura Política, publicação que reuniu os mais

expressivos intelectuais do Estado Novo, assinando a

coluna "Estudos e pesquisas científicas".

Em meados de 1951, afastou-se da pesquisa médica, na qual se empenhara

praticamente desde a sua formatura, para se dedicar exclusivamente ao ensino e

ao estudo da Filosofia.

Em 1955, a convite de Roland Corbisier, tornou-se chefe do Departamento

de Filosofia do recém-criado Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB),

organizado no âmbito do Ministério da Educação e Cultura.

Em 1962, assumiu a direção executiva do ISEB (Instituto Superior de

Estudos Brasileiros)e enfrentou uma difícil situação financeira e uma permanente

campanha difamatória movida pela imprensa conservadora, tendo à frente o

Jornal “O Globo”. A oposição ao ISEB tinha como motor o comprometimento do

instituto com as reformas de base defendidas pelo governo do Presidente João

Goulart (1961-1964).

Com o Golpe Militar, em 1964, que derrubou Goulart, e a repressão

desencadeada a seguir, a sede do ISEB foi invadida pelos militares que decretaram

sua extinção. Em dezembro de 1968, às vésperas da edição do AI-5 (Ato

Institucional nº5), que marcou o endurecimento do regime militar, Álvaro foi

exilado do País. Nos anos 70, traduziu obras de autores consagrados sempre

usando diferentes pseudônimos. Em 1982, foi publicado seu livro Sete liçõessobre

educação de adultos, originado de anotações de aulas ministradas no Chile, em

1966, época do exílio.

A cultura brasileira, da forma como estava sendo construída no Brasil, era

vista por Vieira Pinto e vários outros intelectuais, como alienada, transplantada,

inautêntica, ornamental e marcada pelo complexo de inferioridade colonial.

Álvaro Vieira Pinto

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Sua visão de Educação

A educação, por ser constituída de intencionalidades, deve ser pensada a

partir de uma concepção prévia de homem.

A compreensão da realidade está essencialmente relacionada com o

posicionamento, com os valores de uma consciência que uma determinada

sociedade ou grupo social expressa. Álvaro Vieira Pinto concebia o homem a partir

dos aspectos da história natural e da história desse homem enquanto produtor de

cultura.

Seu pensamento educacional é de cunho sociológico e filosófico, portanto

encontra-se vinculado às questões sociais, políticas e culturais de seu tempo.

Suas principais obras são: Consciência e Realidade Nacional;

Ideologia e Desenvolvimento Nacional; Sete lições sobre educação de adultos; O

Conceito de Tecnologia (2ºVol.); A Questão da Universidade;

Ciência e Existência; A Sociologia dos Países Subdesenvolvidos.

Álvaro Vieira Pinto faleceu no Rio de Janeiro no dia 11 de junho de 1987.

O terceiro educador, que, junto de Paulo Freire e

Álvaro Vieira Pinto, marcou esse período é Florestan

Fernandes.

Nasceu em 1920. Além de político, foi considerado o

primeiro sociólogo crítico brasileiro. Iniciou sua formação

primária no Grupo Escolar Maria José, em Bela Vista, São

Paulo, em 1926; fez o Tiro de Guerra em 1936 e o Curso de

Madureza, no Ginásio Riachuelo, em São João da Boa Vista,

São Paulo, entre 1938 e 1940.

Em 1941, ingressou na Faculdade de Filosofia, Letras e

Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, formando-

se em Ciências Sociais, em 1943, ano em que escreveu seu

primeiro artigo para o jornal O Estado de São Paulo, intitulado

“O Negro na Tradição Oral”.

Iniciou sua carreira docente em 1945, como assistente do Professor

Fernando de Azevedo, na cadeira de Sociologia II.

Foi assistente catedrático, livre docente e professor titular da cadeira de

Sociologia, substituindo o sociólogo e professor francês Roger Bastideem, em

caráter interino até 1964, ano em que se efetivou na cátedra, com a tese “A

integração do negro na sociedade de classes”.

Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Fl

orestan_Fernandes.jpg

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Como o título da obra permite entrever, o período caracteriza-se pelo

estudo da inserção da sociedade nacional na civilização moderna, em um

programa de pesquisa voltado para o desenvolvimento de uma sociologia

brasileira.

Nesse âmbito, orientou dezenas de dissertações e teses acerca dos processos

de industrialização e mudança social no país e teorizou os dilemas do

subdesenvolvimento capitalista. Nos termos da reforma universitária coordenada

pelos militares, produziu diagnósticos substanciais sobre a situação educacional e a

questão da universidade pública, identificando os obstáculos históricos e sociais ao

desenvolvimento da ciência e da cultura na sociedade brasileira inserida na

periferia do capitalismo monopolista.

Preso político no presídio do Exército em São Paulo (1964), ao ser libertado

tornou-se Professor Catedrático na USP, efetivado por concurso de Títulos e

provas (1965).Novamente preso (1965), foi solto no ano seguinte através de um

Habeas Corpus. Afastado de suas atividades na USP através do Ato Institucional nº

5, da ditadura militar (1969), ficou exilado no Canadá (1969-1970). Voltou ao

Brasil (1972), passando a trabalhar como professor de cursos de Extensão Cultural.

Foi professor visitante da Universidade de Yale (1977), até ser, no final

desse ano, contratado como Professor da PUC, SP, da qual se tornou Professor

Titular em 1978. Elegeu-se Deputado Federal Constituinte (1986) pelo Partido dos

Trabalhadores (1987-1990), no qual se destacou na defesa da Escola Pública e no

projeto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Ainda foi reeleito Deputado Federal em 1990, também pelo Partido dos

Trabalhadores (1991-1994).

Defensor da Escola Pública, sempre foi ligado aos movimentos sociais e

reivindicatórios e às organizações políticas de esquerda.

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O nome de Florestan Fernandes está obrigatoriamente associado à pesquisa

sociológica no Brasil e na América Latina.

Com mais de cinquenta obras publicadas, ele transformou o pensamento social no país

e estabeleceu um novo estilo de investigação sociológica, marcado pelo rigor analítico e crítico

e um novo padrão de atuação intelectual.

Florestan começou a escrever no final dos anos 40 e, ao longo de sua vida, publicou

mais de 50 livros e centenas de artigos

Suas principais obras foram:

Organização social dos morjocas(1949);

A função social da guerra na sociedade morjocas(1952);

A etnologia e a sociologia no Brasil (1958) (resenhas e questionamentos sobre a

produção das Ciências Sociais no Brasil, até os anos 50);

Fundamentos empíricos da explicação sociológica(1959);

Mudanças sociais no Brasil(1960) (nesta obra Florestan faz um panorama de seu

trabalho e retrata o Brasil);

Folclore e mudança social na cidade de São Paulo(1961) (esta obra reúne

trabalhos e pesquisas realizadas nos anos em que Florestan foi aluno de Roger

Bastide, na USP, dedicados a várias manifestações de cultura popular entre

crianças da cidade de São Paulo);

A integração do negro na sociedade de classes (1964) (estudo das relações raciais

no Brasil);

Sociedade de classes e subdesenvolvimento (1968);

A investigação etnológica no Brasil e outros ensaios (1975) (reedição, em volume,

de artigos anteriormente publicados em revistas científicas e dedicados à produção

recente da antropologia brasileira);

A revolução burguesa no Brasil: Ensaio de Interpretação Sociológica(1975).

Faleceu no dia 10 de agosto de 1995, em São Paulo, seis dias após um transplante de fígado mal sucedido.]

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Como material complementar para seu estudo, fazemos a indicação de um filme, dois

vídeos, a leitura de um artigo e uma referência bibliográfica. Temos certeza de que esse

material complementará todo o conteúdo teórico apresentado até o momento.

Indicamos um site que mostra cenas do filme sugerido, mas é apenas um trailer, por

isso, solicitamos que assista ao filme na íntegra, pois apresenta aspectos importantes e

interessantes da nossa história.

Voltamos a lembrar que é muito importante da leitura da obra original, por isso a

indicação da bibliografia.

Filme:

Olga Benário

http://www.youtube.com/watch?v=OseApZU_TX4 – Nesse site você pode

acessar algumas cenas do filme

Vídeos:

Biografia de Álvaro Vieira Pinto:

http://www.youtube.com/watch?v=lrZOJMnkK8g

Pedagogia na Autonomia:

http://www.youtube.com/watch?v=AGq8IADYCeY&feature=related

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Artigos

HILSDORF, Maria Lúcia Spedo. História da Educação brasileira. Rev. Bras. Edu. nº 26. Rio de Janeiro. ISSN 1413-2478. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-24782004000200015&script=sci_arttext

Referências bibliográficas:

FERNANDES, Florestan. A integração do Negro na Sociedade de Classes Volume I - 3ª ed. São Paulo: Ed. Ática, 1978. ALVES, José Augusto Lindgren. Coleção Estudos Dirigidos por

J.Guinsburg. São Paulo.: Ed. Perspectiva S.s, 2005.

Depois de ler o material e informar-se

sobre a educação no século XX, vamos

pôr em prática esses conhecimentos nas

atividades!

Bom trabalho!

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ARANHA, M.L. Segunda República. In: A história da educação e da pedagogia:

Geral e Brasil.3.ed. São Paulo: Moderna, 2006, p.203-215.

AUGUSTA, N.F.B. Fragmentos de uma obra inédita: Notas bibliográficas. Brasília: UNB,

2001.

HILSDORF, M.L.S. História da educação brasileira: Leituras. São Paulo: Pioneira Thomson

Learning, 2003.

RIBEIRO, M.L.S. História da educação brasileira: Organização escolar. 18 ed. Campinas:

Autores Associados, 2003.

ROMANELLI, O. O. História da educação no Brasil. 27 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

XAVIER, M. E.S.P. História da educação: A escola no Brasil. São Paulo, FDT, 1994.

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