Nova Tribuna - edição número 00

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Nova Tribuna Nova Tribuna Nova Tribuna Nova Tribuna Nova Tribuna Fundadores: Fundadores: Fundadores: Fundadores: Fundadores: Franklin Douglas e Fernanda Nina Saboia ANO I - Número Zero ANO I - Número Zero ANO I - Número Zero ANO I - Número Zero ANO I - Número Zero (edição experimental) - Novembro 2014 Páginas 3 e 4 Páginas 3 e 4 Páginas 3 e 4 Páginas 3 e 4 Páginas 3 e 4 Páginas 6 e 7 Páginas 6 e 7 Páginas 6 e 7 Páginas 6 e 7 Páginas 6 e 7 Rir pra não chorar... Página 8 Página 8 Página 8 Página 8 Página 8 Haroldo Saboia: Quando o urna fareja o dono Antonio Gonçalves presidirá PSOL/MA CASO DE HOMOFOBIA NA UFMA REPERCUTE NO PAÍS Deputado Jean Wyllys cobra atitude do reitor Natalino Salgado Professores e organizações fazem ato de protesto e solidariedade em Chapadinha

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Jornal sob edição dos jornalistas Franklin Douglas e Fernanda Nina Saboia

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Nova TribunaNova TribunaNova TribunaNova TribunaNova TribunaFundadores: Fundadores: Fundadores: Fundadores: Fundadores: Franklin Douglas e Fernanda Nina Saboia

ANO I - Número Zero ANO I - Número Zero ANO I - Número Zero ANO I - Número Zero ANO I - Número Zero (edição experimental) - Novembro 2014

Páginas 3 e 4Páginas 3 e 4Páginas 3 e 4Páginas 3 e 4Páginas 3 e 4 Páginas 6 e 7Páginas 6 e 7Páginas 6 e 7Páginas 6 e 7Páginas 6 e 7

Rir pra não chorar... Página 8Página 8Página 8Página 8Página 8

Haroldo Saboia:

Quando o urnafareja o dono

Antonio Gonçalvespresidirá PSOL/MA

CASO DE HOMOFOBIA NAUFMA REPERCUTE NO PAÍS

Deputado Jean Wyllyscobra atitude do reitorNatalino Salgado

Professores e organizaçõesfazem ato de protesto esolidariedade emChapadinha

Nova Tribuna - Nova Tribuna - Nova Tribuna - Nova Tribuna - Nova Tribuna - 22222

Leandro Konder,presente!(1936-2014)

Amig@s,

Fui escolhido

por aclamação,

em reunião do

PSOL Estadual,

para assumir mais

uma tarefa,

colocada pelo

companheiros e

companheiras do

meu partido:

exerço, a partir de

agora, a

P r e s i d ê n c i a

Estadual do PSOL, sucedendo o

companheiro Haroldo Saboia,

que se licenciou da Presidência

mas permanecerá como membro

da Executiva Estadual e na

Direção Nacional do PSOL.

Espero estar à altura de dar

continuidade ao trabalho das

duas últimas direções estaduais

presididas por Haroldo Saboia,

de abrir o PSOL para sociedade

com credibilidade para enfrentar

os desafios desse projeto de

sociedade que vem fazendo,

paulatinamente, o PSOL crescer

no Maranhão como tem crescido

no Brasil.

No processo eleitoral, saímos

como a mais expressiva força

política da oposição de esquerda

(nas votações dadas a Luciana

Genro, Luis Antonio Pedrosa e

Haroldo Saboia).

No movimento social, na

universidade e na juventude

também estamos consolidando

essa referência.

Agora é manter a oposição

firme à desastrosa gestão de

Edvaldo Holanda Júnior, fazer

a crítica ao governo Flavio Dino

em seu processo de restauração

do poder oligárquico no

Maranhão, sem o medo do

isolamento que as benesses do

poder propiciarão a muitos

militantes históricos que

silenciarão diante desse fato, e

construir também nas ruas o

enfrentamento às políticas

conservadoras do governo do PT-

PMDB de Dilma.

Os desafios são grandes.

Estamos dispostos!

Conto com a ajuda de vocês.

Abraços,

Antônio Gonçalves

Presidente Estadual do

PSOL/MA

Antonio Gonçalves assumepresidência estadual doPSOL do Maranhão

50 ANOS DOESTATUTO DA

TERRA

Os 50 anos dos Estatuto da Terraforam debatidos por Jonas Borges(MST), Policarpo Neto e LuizFerreira - professores da UFMA, emseminário realizado na UFMA.

Situação no campo, meio séculodepois, continua gritante para sem-terras, quilombolas e povosindígenas, relataram ospalestrantes, que registraram: o queparecia um retrocesso, acabou porser o que de mais avanço se teve atéhoje em legislação agrária no País.

Recebemos, hoje, a denúncia do

professor Glecio Machado Siqueira, do

Centro de Ciências Agrárias e

Ambientais da UFMA - Universidade

Federal do Maranhão [Oficial], de

uma situação muito triste e que,

infelizmente, ocorre em diversas

instituições de ensino que não se

pautam na garantia de um ambiente

livre de toda forma de discriminação a

professores e alunos.

Relata o professor agressões verbais

e injúrias por parte de um aluno, com

ameaças e difamação pública. Uma

delas, contou-nos o professor, o referido

aluno, ao entrar em um banheiro no

qual se encontrava, saiu dando chutes

pelas paredes e esbravejando “que o

banheiro era de homens e que bichas

deviam fazer suas necessidades no

mato". Não bastasse essa agressão, o

professor ainda teve de ouvir de seu

coordenador de curso, ao prestar queixa

formal, que “tirasse uma cópia da chave

do sanitário das professoras”...!

Claramente motivadas por homofobia,

as injúrias estão registradas em atas

dos diretórios acadêmicos, sem qualquer

ação por parte do coordenador do curso

ou do diretor da instituição.

Fico muito preocupado em receber

denúncias de violências (verbais, físicas

ou mesmo simbólicas) praticadas con-

tra professores em sala de aula, e,

principalmente quando estas não

recebem atenção por parte dos gestores

das instituições. A educação, em

qualquer nível, tem por obrigação a

construção de um saber plural,

transformador e respeitoso à

diversidade, que seja acessível a todos

e todas, e é uma responsabilidade dos

diretores e reitores a manutenção de um

ambiente propício para tal!

Faço aqui - e não apenas aqui, mas

formalmente, via ofício que enviarei à

Universidade Federal do Maranhão -

a minha cobrança ao reitor Prof. Dr.

Natalino Salgado

Filho, para que se

posicione e tome as

p r o v i d ê n c i a s

cabíveis para que

esta situação não

ocorra novamente,

nem seja

entendida como

uma regra entre os

alunos. Esta é

uma luta que vai

além da questão

do mútuo respeito;

ela é estrutural, e

precisa ser

combatida!

Dep. Fed.Jean Wyllys

Jean Wylys cobra reitorNatalino Salgado sobre

homofobia na UFMA

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CONTRA AHOMOFOBIA

NA UFMAAto de desagravo ao professor

GlécioTeixeira, realizado no campusda UFMA em Chapadinha(segunda-feira, 24/11) transformou-se em um verdadeiro ato desolidariedade.

Professores, técnicosadministrativos e estudanteslotaram o Auditório do CCAA,numa demonstração de unidadecontra a homofobia e o desrespeitoao público LGBT.

A atividade contou também coma presença do presidente daComissão da Diversidade Sexual daOAB, Seccional Maranhão.

O ato reuniu dezenas deapoiadores ao professor, e já teverepercussão na imprensa nacional,embora quase nenhuma linha namídia local.

Docentes manterão amobilização e cobrarão oposicionamento da reitoria daUFMA.

Quando o ursoQuando o ursoQuando o ursoQuando o ursoQuando o urso fareja o dono fareja o dono fareja o dono fareja o dono fareja o dono

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Qual a motivação para Flávio Dino deixar de forado seu secretariado José Reinaldo Tavares, únicaindicação formal do PSB?Por Haroldo Saboia

“Indicar José Reinaldopara o secretariadoseria, na lógica da

disputa intra-oligárquica,uma afronta direta

ao clã”

Em 09 de novembro de 2005,o jornalista conservador ElioGaspari publicou artigo na Folhade São Paulo com o título:“LULA, O URSO QUE COMEOS DONOS”.

Preciso como um cirurgião,Gaspari aponta logo duranteaquelas semanas iniciais doescândalo do Mensalão: “LULADEU DIRCEU COMOMORTO ENQUANTO ELELUTA PELA VIDA”.

Dirceu, segundo Gaspari, seriao último dono do “Urso Lula”.

- “O bichinho simpático de SãoBernardo já comeu quatro”,observa.

E enumera os donos que oUrso Lula já comera. O primeiro,seu próprio irmão José Ferreirade Melo, Frei Chico; em seguida,o presidente do seu sindicato deSão Bernardo, Paulo Vidal.

“Tendo comido o segundodono, o urso passou a serreivindicado por um condomíniode intelectuais, jornalistas ereligiosos. Comeu-os todos”.Informa Elio Gaspari.

Finalmente, o quarto donoabatido pelo Urso Lula foi o

citado José Dirceu.

Se alguém replicar que ametáfora do Urso expressa oconservadorismo e o preconceitode Elio Gaspari pelo líderoperário Luís Inácio Lula da Silva,lembrarei que o admirável escritormilitante Frei Beto talvez tenhasido ainda mais cáustico emrelação ao personagem Lula emseu livro “Mosca Azul”.

Aliás, Elio Gaspari diz em seuartigo que “Frei Beto e OdedGrajew sobreviveram (davoracidade do Urso Lula) porquefugiram do circo”.

O fato é que é absolutamentereal a possibilidade de, aqui e ali,um urso vir a comer os seussucessivos donos.

E este perigo ronda oMaranhão no momento que oUrso Flávio escala seu governo.

Serei breve.

É ululante a preocupação dogovernador eleito em formar umsecretariado jovem. Fato quedevemos louvar com o mesmoentusiasmo com que aplaudimosa nomeação do jovem Sálvio DinoJúnior para Secretário de Justiçahá 10 anos, ainda em 2004, peloentão governador José ReinaldoTavares.

Mas não basta ser jovem, háque ser qualificado.

O que não é absolutamente ocaso, por exemplo, do jovemEduardo (Ted) Lago Júnior, pilotode aviões, graduado emAdministração, notoriamentedespreparado para a função depresidente da EMAP, empresa deimportância estratégica para odesenvolvimento do Estado.

Mas não é minha intençãoaqui, e agora, fazer uma análise dofuturo secretariado.

Minha preocupação e,sobretudo, minha desconfiança,é que o Urso Flávio estejafarejando o ex-governador JoséReinaldo, único nome indicadoformalmente pelo PSB, PartidoSocialista Brasileiro, para comporo seu secretariado.

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Qual a motivação para ogovernador eleito ignorarsolenemente a formal indicaçãodo PSB?

A idade? Falta de competência?Ou será o Benedito, ops, o Ursoque dormita no governadoreleito?

Sabemos que José Reinaldo foidecisivo na eleição de Flávio Dinopara deputado federal em 2006.Lembro que o então prefeitoHumberto Coutinho(posteriormente designadocopiloto pelo Flávio Dino) tinhacompromisso em apoiar, naqueleano, Carlos Brandão paraCâmara Federal. Convencidopelo marqueteiro Carlos,proprietário da Estação Gráfica eamigo de Flávio Dino, HumbertoCoutinho decidiu optar pela suacandidatura. Procurou ogovernador José Reinaldo econsultou se haveria problemaem retirar o apoio a Brandão. JoséReinaldo concordouprontamente. Disse a Coutinhoque como estavam ainda no mêsde março (2006) teria aindatempo para recompor as baseseleitorais de Brandão.

O gesto de José Reinaldo e oconsequente apoio de HumbertoCoutinho foram decisivos para aeleição de Flávio Dino.Resultaram em nada menos que65 mil votos a Flávio. O quecorresponde à votação “casada”que teve com a deputada estadualCleide Coutinho (em Caxias e emdezenas de outros municípios naregião e mesmo fora).

Não me alongarei. Nem falareida importância que teve JoséReinaldo na disputa de 2010, em2012 (quando, ao não apoiarHolanda Jr, segurou João Casteloimobilizando-o para 2014), e esteano, ao renunciar à candidatura

ao Senado, mantendo o PSBcoligado ao PSDB e ao PCdoB docandidato a governador.

O que motiva então o UrsoFlávio a deixar Jose Reinaldofora do seu secretariado apesarda formal indicação do PSB?

A resposta só poderemosencontrar na lógica da disputaintra-oligárquica.

Antes no campo da “oposiçãoconsentida”, depois no seio dadissidência da oligarquia e,posteriormente, disputandoespaços no interior da própriaoligarquia, o governador eleitoFlávio Dino - no nossoentendimento - busca agoraconviver sem qualquer conflitocom a própria “famiglia”.

E indicar Jose Reinaldopara seu secretariado seria, nalógica da disputa intra-oligárquica, uma afrontadireta ao clã, açular certeira epessoalmente o próprio JoséSarney.

O certo é que tudo indicaque o Urso Flávio está a farejar.

Muita voracidade, pelo visto,tão somente para não ferirsusceptibilidades da velhaoligarquia que continua a manteruma inacreditável força ideológicae cultural, ao mesmo tempo emque aterroriza e fascina seusadversários mais desavisados.

Jackson em dado momentopensou que domaria a feraoligárquica tratando-a comdelicadeza (“par délicatesse j’ai

perdu ma vie” – Arthur Rimbaud,poeta francês) equívoco queacabou por abrir caminho epossibilitar o golpe judiciário queo derrubou.

O Urso está solto.

Haroldo Saboia - economista eadvogado, deputado federalconstituinte, integra a DireçãoEstadual do PSOL/MA

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O abraço do urso...

Pobre Brasil...Pobre Brasil...Pobre Brasil...Pobre Brasil...Pobre Brasil...Pobre Maranhão...Pobre Maranhão...Pobre Maranhão...Pobre Maranhão...Pobre Maranhão...

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O Maranhão tem um dos piores Índices de ExclusãoSocial do país, o pior índice de emprego formal e é oterceiro pior em anafabetismo... tem como melhorar?Por Franklin Douglas

“A situação socialmaranhense é

miserável porque aopção política é mais

miserável ainda”

Em São Luís, para participarde atividades do ObservatórioSocial do Trabalho – ligado aogrupo de pesquisa GAEP, doPrograma de Políticas Públicasda UFMA, o professor epesquisador Marcio Pochmann(Unicamp-SP), lançou seuúltimo livro, “Atlas da ExclusãoSocial no Brasil: dez anosdepois”.

Em seu conceito multidimen-sional, o Atlas reúne sete índicesacerca da exclusão social: (i)pobreza, emprego edesigualdade (dimensão VidaDigna); (ii) alfabetização eescolaridade (dimensãoConhecimento); (i i i)concentração juvenil e violência(dimensão VulnerabilidadeJuvenil).

Em síntese, concebe aexclusão como a “condiçãoespecífica ou holística de nãoestar exposta ao risco deviolência, ao não ser, ao nãoestar, ao não realizar, ao nãocriar, ao não saber e ao não ter.”(Pochmann et al, 2014, p. 28).

Uma década depois de suaprimeira publicação (em 2004,após o Censo de 2000), o Atlas

retoma, a partir dos dadoscensitários de 2010, os mesmosíndices a fim de verificar o quese alterou no País nesse período.Em resumo, “embora tenhareduzido o desemprego, apobreza e a desigualdade [...], “oBrasil segue entre os 15 paísesmais desiguais do mundo.”(Pochmann et al, 2014, p. 16 ).

Nesses 10 anos depois, caraleitora, caro leitor, o que o At-las indica sobre o Maranhão?

Se no Brasil a diminuição dadesigualdade social foi lenta,aqui o ritmo de tartaruga foi

mais vagaroso ainda. A saber:

1) O Maranhão tem o piorÍndice de Exclusão Social(0,46), empatado com Alagoase Pará – muito abaixo da médianacional (0,63);

2) O Maranhão possui o

maior grau de pobreza (o,34), àfrente de Alagoas (0,40) e Piauí(0,41);

3) Maranhenses, temos opior índice de emprego formal(0,28), deixando para trás Pará(0,33) e Piauí (0,33);

4) O Maranhão detém oterceiro pior índice deescolaridade (0,52), atrás deAlagoas (0,46) e Piauí (0,50);

5) No quesito analfabetismo,também detemos o terceiro piordesempenho (0,38), atrás deAlagoas (0,35) e Piauí (0,37).

Somos o quarto estado daregião Nordeste, em número demunicípios (217) e em termospopulacionais (12,5% doshabitantes nordestinos), mas:não temos nenhum municípioentre as cidades com índicessatisfatórios de inclusão social(acima de 0,68); temos apenasuma cidade naquelas comíndices razoáveis (0,56 a 0,68)– São Luís; e detemos,tristemente, o maior percentualde municípios com os pioresíndices: 81% de nossas cidadesestão no pior grupo de índicesde exclusão social.

Dentre os 100 municípioscom maior grau de exclusão so-

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cial, mantemos um conjunto de30 entre eles: Santana doMaranhão, Nina Rodrigues,Mirador, Bom Jardim, Matõesde Norte, Presidente Vargas,Conceição do Lago-açu,Serrano do Maranhão,Governador Nunes Freire,Pedro do Rosário, Amapá doMaranhão, Santa Filomena doMaranhão, Presidente Juscelino,Amarante do Maranhão, Cajari,Alto Alegre do Pindaré, SãoBenedito do Rio Preto, SantoAmaro do Maranhão,Satubinha, Buriticupu, PrimeiraCruz, Paulino Neves, FernandoFalcão, Itaipava do Grajaú,Humberto de Campos,Cachoeira Grande, Arame,Belágua, Jenipapo dos Vieiras eMarajá do Sena.

Dentre esses, um ganhounotoriedade internacional:Belágua. Em todo o país, foi omunicípio onde a candidataDilma Roussef obteve seu maioríndice de votos rumo àreeleição. Lá, a síntese de umapolítica que vem dando errado,ainda que eleitoralmente tenharetorno nas urnas.

Em 12 anos, a prioridade aoagronegócio de monoculturasufocou as comunidadestradicionais e a agricultura familiardo município. O eucalipto seexpande e o cultivo de produtosagrícolas locais escasseia. Restouao povo viver de transferência derenda do Governo Federal. Seugestor, o prefeito SargentoAdalberto (PT), cumpriu à riscaas orientações nacionais de seupartido: aderiu ao sarnopetismo.Disso, nada adiantou para libertarBelágua da miséria social. OPrograma Bolsa Família apenasatenua o drama social de seushabitantes. Não há políticas

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Franklin Douglas - jornalista eprofessor, doutorando emPolíticas Públicas (UFMA), épresidente municipal do PSOL deSão Luís. Artigo originalmentepublicado no Jornal Pequeno, naedição de 02/11/2014.

estruturantes paraa criação de umcírculo virtuoso desuperação dad e s i g u a l d a d esocial.

Não poroutro aspecto, osautores do Atlas

da Exclusão Social

levantam ahipótese doesgotamento daatual política deproteção social.Como já opinou ocientista políticaAndré Singer, nessav e l o c i d a d e ,levaremos maistempo paradiminuir adesigualdade socialbrasileira do quelevamos paraacabar com aescravidão noBrasil!

A situaçãosocial é miserávelporque a opçãopolítica é maismiserável ainda!

Não havendoqualquer inflexãonesse rumo daspolíticas públicas,que têm comoorientação política conciliarinteresses tão antagônicos quantoos existentes nas duas pontas dapirâmide social de Belágua, e doPaís como um todo, daqui a maisdez anos, em um novo balanço,talvez os dados não sejam osmesmos, mas as alterações serãotênues. E só nos restará dizer aoprofessor Pochmann sobre o seuAtlas da Exclusão Social: PobreBrasil! Pobre Maranhão!!

Rir pra não chorar...