NovaDPAdeLuanda-Março2012

28
1

description

Revista Topogis

Transcript of NovaDPAdeLuanda-Março2012

Page 1: NovaDPAdeLuanda-Março2012

1

Page 2: NovaDPAdeLuanda-Março2012

2

Page 3: NovaDPAdeLuanda-Março2012

3

Page 5: NovaDPAdeLuanda-Março2012

5

Ficha técnica:Editor Chefe: Rosário DiloRedacção: Vivaldo Augusto, Osvaldo CabangaDesigner Gráfico: Gelmiro PirezaColaboraram nesta edição:Engº Artur do NascimentoEngº Luzolo GarciaHabig Gomes

Revista em formato digital© TOPOGIS, LdaForma de destribuição: Electrónica, por email ,Blogs,Redes Sociais: Facebook, Google+, Tweeter ou ainda no site http://www.topogis-ebooks.com/ e no blog http://rosariotopogis.blogspot.com/ Publicidade: [email protected] Tel. (244) 936676924Rua Cônego Manuel das Neves edificio 466 2º Andar Apto-G

Nota Do Editor Chefe

A revista tem o intuito de ser do agrado e interesse de todos, desde formadores, formandos, fazedores de opinião, criticos, isto é todo público no geral por isso, em cada edição traremos tema que a todos interessa com sugestão de um es-pecialista da área em abordagem. Para esta edição começaremos com Artur do Nascimento com o Tema que nos levará a conhecer a nossa nova Luanda se-guidamente Habib Gomes nos fará entender o que é ser Topógrafo Marinho uma vez que a maioria de nós custumamos a ver simplesmente topógrafos em terra. No artigo seguinte vem uma opinião tanto quanto critica de Rosário Dilo a mos-trar soluções que podem ser tomadas para a questão de litigios no nosso País (Angola). Por fim Luzolo Garcia vem elucidar as empresas da área de engenha-ria civil assim como estudantes e profissionais na área de engenharia civil com a tecnologia de controlo automático de maquinarias das obras de Construção civil. Rosário Dilo

CONTEÚDO7. Nova Divisão Politico-Administrativa de Luanda12. O que é ser Topógrafo Marinho?-Entrevista17. Litigios de terra em Angola. O que deve ser feito?23. Sistema de Automação de máquinas em obras de Engenharia Civil.

Page 6: NovaDPAdeLuanda-Março2012

6

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

http://rosariotopogis.blogspot.com/

SUBSTITUA O LOGOTIPO COM O DA TUA EMPRESAFale conosco: [email protected] / 936676924

Page 7: NovaDPAdeLuanda-Março2012

7

Tel: 912251080 / 923685902TOPOGRAFIA, SIG E FORMAÇÃO

http://rosariotopogis.blogspot.com/

NOVA DIVISÃO POLITICO-ADMINISTRATIVA DE LUANDA

Engº Geógrafo: Artur do Nascimento

Uma divisão político-administrativa (DPA) deve ser entendida como sendo uma forma prática e eficiente de de-scentralização organizada do poder ex-ecutivo facilitando a gestão de um ter-ritório pelos órgãos de governação e esta reflectindo-se directamente em to-dos os ocupantes de um dado território.Esta divisão político-administrativa (DPA) é feita por hierarquias visando alcançar e fazer chegar a presença dos órgãos de governação até as unidades territoriais mais pequenas, Isso é dando a possibilidade aos órgãos de governação ( gestão ) interagirem de forma directa com os ocupantes de um dado território.Na divisão político - administrativa (DPA) de uma determinada sociedade os membros devem se rever nela e o ideal é sempre que possível receber contributo dos membros, caso contrario fica muito difícil a implementação pratica da mesma e dará origem a uma renovação da DPA em pouco tempo ou cada um fazer a sua.

A falta de uma divisão político - admin-istrativa (DPA) eficiente e estruturada com objectivos políticos mas também respeitando pressupostos técnicos que facilitam a sua elaboração e implemen-taçãopode criar um ambiente propi-cio para inúmeros problemas como:- Dificuldades na implementação física dos limites;- Distribuição irracional dos equipa-mentos sociais existentes, projectos de desenvolvimento a curto, médio e longo Prazo e etc.;

- Dificuldades de recursos humanos capacitados para a gestão territorial.Tenho que reconhecer que esta tarefa não é fácil de realizar a 100% e sem medo de errar poço dizer que todos os países do mundo vivem este dilema dai criarem co-missões técnicas multissectoriais que per-mitem criar e gerir uma DPA mais próx-imas das suas necessidades e realidades.O nosso país também vive estas dificul-dades tendo em conta que aqui nos te-mos muitos problemas ligados a falta de informação sobre DPA, meios técnicos eficientes para a elaboração, implemen-tação e gestão de forma eficaz , em alguns casos temos falta de técnicos especiali-zados no assunto bem como institu-ições voltadas na resolução efectiva de alguns problemas ligados a este assunto.Para muitos o termo DPA não signifi-ca muita coisa, apenas parece mais um termo lindo de se ouvir e agradável de se falar, esquecendo-se que se reflecte em todas as áreas da vida social como:Justiça –exp. os dados dos cidadãosPlaneamento – exp. Planificação e imple-mentação de forma racional de novos equi-pamentos sociais nas áreas onde há défice.Gestão – exp. Nas operações da ca-dastro que tem como um proble-ma sério as sobreposições de ” pro-prietário” de um mesmo terreno.Cultura - exp. Os aspectos culturais dosmembros de uma determinada so-ciedade como as origens , hábitos e etc. Finanças- -

Page 8: NovaDPAdeLuanda-Março2012

8

Nesta matéria irei apenas debruçar-me sobre os aspectos ligados a DPA antes da lei 29/11 de 1 de Setembro e a actual, não esquecendo que poderia ter havido outras DPA antes dessas duas.Começandopela primeira poderia dizer que na minha visão em quanto técnico e cidadão En-tre outras razões destacarias as seguintes:- Novos desafios de gestão económico e social para a província;- Dificuldade no acesso e compreensão da DPA por parte dos cidadãos comuns e tecnicos;- Falta de informação detalhada a nível de comunas e bairros dai surgir o fenómeno deser a população a atribuir nomes e de-marcar os limites em alguns dos casos;- Cada entidade (empresarial, religiosa, filantrópica e etc. ) usava a sua divisão a fim de facilitar as suas tarefas;dessa província houve algumas razões que contribuíram para a necessidade de alteração. - Crescimento de novas áreas urbanizadas.

A província de Luanda hoje tem uma nova DPA a luz da lei 29/11 de 1 de Setembro no seu artigo 4º, Embora não podemos esquecer que até ao momento esta vai apenas a nível de província e municípios e o termo DPA é muito mais abrangente.Em relação a antiga DPA sofreu algumas alterações como - Numero de municípios;- Extensão da província;-Fronteiras com outras províncias;- Mudanças na Toponímia.

A efectividade da DPA da província de Luanda Divisão Político – ADministrAtivA

(DPA) ActuAl DA ProvínciA De luAnDA

OBS. Valores aproximados

Page 9: NovaDPAdeLuanda-Março2012

9

Page 10: NovaDPAdeLuanda-Março2012

10

Page 11: NovaDPAdeLuanda-Março2012

11

Page 12: NovaDPAdeLuanda-Março2012

12

O TOPÓGRAFO MARÍTIMO

Com :Habib Gomes

Sou topógrafo Marítimo (Online Surveyor) a 3 anos e a principio era difícil porque era algo diferente do que fazia na altura (topografia), ao longo dos anos apaixonei-me por esta linda profissão. Ser Online Surveyor é um privilégio uma vez que somos poucos os Angolanos nesta profissão, ela consiste em dar suporte técnico ao pessoal do ROV (veiculo operado remot-amente), dando coordenadas, ângulos e distâncias, usando equipamentos e softwares de navegação como DGPS, Gyro, LBL, AUV, USBL, Navipac, Winfrog e outros mais. O tra-balho também consiste em fazer Rig move (mover o Rig de um ponto ao outro), fazer insta-lação de bóias e ancoras, inspecção e localização de poços, do fundo do mar, oleodutos…

Os topógrafos marítimos são muito importantes para a Industria petrolífera, é de lamentar que ainda os topógrafos marítimos Angolanos são pouco valorizados.

TG- TOPOGISH.B-Habib Gomes

Page 13: NovaDPAdeLuanda-Março2012

13

TG-Segundo a vossa designação (topó-grafo maritimo) ou Online surveyor será que só fazem topografia no mar?H.G-Não. Algumas vezes fizemos alguns trabalhos em terra, como medição de ole-odutos em terra antes de levarem em alto mar. Online surveyor porque trabalham-os em tempo real connectados a satélites.TG-Define ROV por favor? O que ele faz?H.G-Um ROV é um veículo subaquáti-co, controlado remotamente, que per-mite a observação remota do fundo do mar e estruturas submarinas. A ligação entre o veículo e a superfície é assegura-da por um cabo umbilical que permite a comunicação bidireccional, assim como o transporte de energia para o veículo.A utilização de um ROV permite a oper-ação a maiores profundidades e durante um período mais prolongado do que seria conseguido com recurso a mergulhadores. Além disso, é possível a operação em águas contaminadas que representam um risco para a vida humana. A pessoa que trabalha com ROV chama-se piloto ROVTG-Como é obtido as coordenadas, ângulos e distâncias fornecido ao pesssoasl do ROV?H.G-Os dados são obtidos através de soft-wares de navegação (Navipac, Winfrog…) que está conectado ao gyro(Bussula) e ao DGPS(Sistema de Posicionamento Global Diferencial) conectado a satélites em tem-po real, depois de configurar-mos o datum e introduzirmos o mapa da respectiva área de trabalho, por exemplo cá em Angola cada bloco tem o seu parâmetro de con-figuração, se estivermos a trabalhar numa área com configurações de outra podem-os comprometer o trabalhos porque es-taremos a dar uma informação errada.

TG-Que equipamentos usam para obter estas coordenadas e, usam ulguma marca especifica de equipamento para este tra-balho se sim porquê?H.G-Como já disse usamos o DGPS, exis-tem várias marcas de antenas receptoras e receptores da dados. Ficando a critério de cada empresa, por exemplo nos trabalha-mos com antenas da Trimble e receptores de dados da verifyTG-Que softwares usam para auxiliar os vossos trabalhos e o que faz cada um destes softwares?H.G-Hipap, é um software que já faz parte do barco e nos usamos para interrogar-mos bicons no fundo do mar.

ROV

Page 14: NovaDPAdeLuanda-Março2012

14

TG-Primeiro falou-nos do ROV em se-guida disse-nos que fazem ainda RIG MOVE, que diferenças existem entre estes dois RIG´s?H.G-RiG são plataformas petrolíferas, ou semi-submersível plataforma de per-furação moveis, que para se mover de um poço de produção ao outro precisa de ser rebocada por barcos. Os Rigs por norma têm 8 âncoras que são enterradas no fundo do mar depois de estar posicionado para perfurar ou explorar o poço.TG-Que tipo de bóias e âncoras instalam realmente?H.G-As bóias são metálicas e muito grandes que servem para ancorar barcos de pequeno porte e médio porte, já as ân-coras são usadas para ancorar os Rigs para permanecer na mesma posição durante a exploração naquela poço.TG-Na sua apresentação disse ainda que fazem inspecção e localização de poços no fundo do mar, que tipo de poços são estes?H.G-São poços de produção de petróleo.TG- Que dados recebem para tal in-specção e localização?H.G-O cliente (Explorador do bloco) Dá-nos as coordenadas do poço e dizes-nos a área (Nm) milha marítima, nós temos uma barco específico para esse tipo de trabalho, depois da inspecção processamos os dados e enviamos para o cliente, dessa forma ele sabe o que há debaixo do mar naquela re-spectiva área.TG-O que é oleodutos? Para que servem?H.G- É uma tubulação fechada que é utilizada para transportar petróleo e seus derivados.De que forma auxiliam para a implantação destas tubagens (detalhadamente)-Cont.

Antes de levar os oleodutos em alto mar, faz-se uma pré-medição em terra usando Estação Total, para ter as medidas e ângulos exactos, de-pois introduzimos no software de nave-gação e na hora da instalação do mesmo vemos a precisão do ângulo e distancia com relação aos dados medidos em terra.TG-Qual é o vosso sistema de trabalho? Quanto tempo fazem onshore?H.G-28 dias offshore, 28 dias onshoreTG-Que conselhos deixa para aqueles que de-sejam trabalhar como topógrafo marinho?H.G- Aconselho a lutaream pelos seus son-hos e desejos, e a terem uma base forte de topografia porque a topografia marítima é só para complementar o topógrafo. Precisa-mos de mais pessoal Angolano nesta área.

RIG-submerssivel

Oleoduto

Page 15: NovaDPAdeLuanda-Março2012

15

o transporte tubular são as tubulaçõesusadas para transportar liquidos(petróleo e seus derivados) ou gases(dioxido de carbono ou gás natural), a tubulação que transporta o gás recebe o nome de gasoduto e o que transporta petróleo recebe o nome de oleoduto

Lista de alguns softwares SIG desk-top livres:GRASS GISILWISQUANTUM GISgv SIGJump GISMap window GISU Dig

Actualmente os projectos de Topografiae Engenharia civil são concebidos com o uso de softwares. Dentre estessoftwares temos o Sierrasoft, o Topo-graph, o Autocad Civil 3D, O Liscad,o Datageosis, o Posição, o Topoeven, etc.

Coordinates-Aplicativo do googlecrome que serve para visualizarimagens no google maps ademaisele nos apresente as coordenadas do ponto visualizado isto é coordenadasgeográficas (graus,minuto,segundo),coordenadas geográficas (graus deci-mais) e coordenadas UTM do mesmo ponto assim como nos apresenta o hemisfério e a zona em que se encon-tra o ponto visualizado.http://www.mundivideo.com/coordi-nates_chrome.htm

Afinal quantos países existem no mundo? A Organização das Nações Unidas (ONU), é constituída por 193 países, e é muitas das vezes confundido com o núme-ro de países do Mundo, o que não é verdade porque o Kosovo e o Vaticano que são dois países independentes não fazem parte da ONU. Não existe uma resposta considerada completamente correcta, no entanto seg-undo as diferentes fontes, a resposta pode ser 196 ou 195 (se não considerar Taiwan

um país independente). O país mais recente é o Sul do Sudão que se tornou independente em Julho de 2011

Autodesk e Pitney Bowes celebram um acordo estratégico. A parceria servirá como estrutura para que ambas as empresas forneçam recursos, serviços e soluções para ajudar proprietários de infraestrutura e organizações de arquitetura, engenharia e construção (AEC), a tomarem decisões com mais informações e impulsionar uma maior eficiência em todo o ciclo de vida de planejamento, projeto, construção e gestão de infraestrutura. A Pitney Bowes Software (do Mapinfo) e a Autodesk (do Map 3d)unirão forças para atender melhor às necessi-dades de uma base de clientes globais.

Page 16: NovaDPAdeLuanda-Março2012

16

Page 17: NovaDPAdeLuanda-Março2012

17

LITIGIOS DE TERRAQUE SOLUÇÕES AS ADMINIS-TRAÇÕES DEVEM TOMAR? Por: Rosário Dilo D.G-TOPOGIS, Lda

Do latim Litigium , um conflito de in-teresse é qualificado e elevado a uma autoridade judicial do direito por uma pessoa com uma intenção, ou preten-são contra outro que mostra umare-sistência ou oposição à primeira abord-agem e sugere Francesco Carnelutti.Alguns autores acreditam que o concei-to de litígio só se aplica aos processos civis e disputas contratuais no processo criminal de usar a disputa prazo, no en-tanto, tem feito progressos nesta idéia, como agora, dentro do processo penal, é comumente usado ação civil por danos ou, dando origem a responsabilidade.O litígio é muitas vezes sinônimo de jul-gamento , ou seja, o ato em que as partes estão discutindo suas posições, por isso não se confunde com processo judicial , que é uma série de atividades formais le-gais no sentido de resolver uma disputa.O litígio de terras é em contrapartida um conflito de interessede terras. Algo que no nosso país acontece com muita frequência e que na sua generalidade é causa-do pelas administrações publicas.Digo isto porque na maioria dos ca-sos que ouvimos relatar fala-se em terrenos sem registos ou mesmo um único terreno mas com dupla documen-tação passadas pelas administraçõesmunicipais.

Para quem está atento as noticias na rádio eclésia, um ultimo caso relatado por esta estação emissora foi idêntico ao que eu citei atrás isto é, os dois su-postos senhores que entraram em briga por uma extensão de terra possuíam documentos legais em que o sr. Um dos documentados tinha a sua documen-tação datado nos anos 70 e o segundo Sr. tinha a sua documentação datado nos anos de 2000 mas, os casos não se dão unicamente de pessoas lutando pelo mesmo espaço com documentação com datas muitas afastadas, mas na maio-ria dos casos o espaço de datação dos documentos é muito curto.O que acontece no nosso país é que os serviços técnicos (estou a frisar aqui as administrações) não fun-cionam conforme deveriam isto é para além de falar do uso das no-vas tecnologias nas administrações que não são empregues, ainda temos os problemas das responsabilidadespara cada processo que não é toma-do isto é cada processo deve ser estu-dado ao fundo uma vez que as nos-sas administrações ainda não usam as novas tecnologias para evitarem os litígios para isso, os técnicos das administrações devem fazer exac-tamente os seus serviços mas, vemos nós que a mairia das administrações para alem daquilo que os técnicos

Page 18: NovaDPAdeLuanda-Março2012

18

devem fazer ainda são eles a exigirem que façam os croquis de localização para cada cidadão que pretende le-galizar o seu espaço isto é tornam-se uns autênticos biscateiros a vista de seus chefes quando deveriam purae unicamente acompanhar oo processo de legalização desde o reconhecimento do terreno e outros processos buro-cráticos para tal fim e que os técnicos inscritos no IPGUL, ou mesmo os ex-perts em topografia assim como as em-presas legalizadas concebecem os cro-quis e assim haveria uma maior ligação entre os técnicos das administrações, as empresas assim como ajudaria no crescimento económico da nossa so-ciedade sendo que estes técnicos de-veriam ainda analizar tecnicamente o croquis confeccionado mas, isto sem falar em novas tecnologias. Mas o que acontece é que algumas ad-ministrações ou mesmo os técnicos em particulares, impedem com que estes técnicos (a maioria deles desemprega-dos) cresçam isto porque as adminis-trações (sito aqui de Cacuaco) criaram um entrave para os croquis que vem de fora alegando que só a administração tem a responsabilidade de confeccionar croquis para aquela área com estes com-portamentos garanto-vos que assimnão queremos desenvolvimento nen-hum de nossos técnicos quando eles são impedidos defazer aquilo que aprenderam.Segundo resposta de um técnico desta administração, eles fazem isto de for-mas a evitarem os problemas de litígio e eu perguntei-o se agora a adminis-

tração quer que a nossa empresa pare de conceber croquis e o mesmo ficou engasgado por isso, cada medida a ser tomada deve ser cuidadosamente ana-lisado. Vejamos o seguinte se o técnico das administrações é que vão ao cam-po conceber o croquis, são os que ana-lisam os dados e muitas vezes ainda é que concebem as plantas residências dos citadinos, a questão que se coloca é a seguinte que tempo terão estes para analisarem com rigor outros projectos que os mesmos recebem ou mesmo que tempo terão estes para concentrarem nos trabalhos próprios onde labutam, isto é a psicologia das coisas, não nos vamos mentir porque quando assim o é o técnico fica com sub-carga psicológica e preocupa-se mais naquilo que vai lhe dar o dinheiro rápido isto é conceber o croquis do cliente ou mesmo as plantas dos mesmos que são agora seus clientes.A meu ver isto deve acabar e as admin-istrações ou mesmo os administradores devem descentralizar os serviços e procu-rarem soluções fora, isto é localizarem empresas que possam ser seus parceiros mesmo dentro do município em questão (PPP) e assim vai crescendo os incentivos que as empresas precisam do estado e os trabalhos serão feitos por peritos nestas áreas assim como é no Brasil ou outros países já mais avançados nestas áreas.

Que solução Deve ser tomADA?

A resposta do técnico da adminis-tração que diz que eles é que con-cebem o croqui porque têm que ir ao terreno para evitarem litígios não é a

Page 19: NovaDPAdeLuanda-Março2012

19

mais acertada. Eu como especialista em topografia e SIG (sistemas de infor-mação geográfica) e que ainda sou for-mador destas matérias na TOPOGIS,meto um mau na resposta deste técnico e analiso que estes técnicos estão com conhecimentos reduzido no que con-cerne a SIG,s e que algo deve ser feito urgentemente para capacitar nicos.estes técnicos e tenho a certeza que vontade não falta de empresas pri-vadas que entendam desta matéria. Devemos ser mais sérios quanto as estas questões e os administradores devem ter consigo as actuais ferramentas de gestão.Actualmente não se fala em gestão do território sem os sistemas de informação geográfica e se assim for, o trabalho será maior para os técnicos e os gastos de deslocação será ainda maior ao pas-so que com um SIG bem estruturado dentro de uma administração significa redução de esforço físico assim como poupança de valores que poderiam ser direccionadas para outros sectores.Com um SIG bem estruturado, o téc-nico não precisará ter que se deslocar constantemente ao campo poupando as sim valores monetários uma vez que com isso, o administrador terá o seu mu-nicípio todo na tela, as administrações terão que unicamente exigir croquis de localização devidamente georreferen-ciado com as coordenadas dos vérticesdo terreno escrito no mesmo.sim valores monetários uma vez que com isso, o administrador terá o seu mu-nicípio todo na tela, as administrações terão que unicamente exigir croquis de localização devidamente georreferen-

ciado com as coordenadas dos vérticesdo terreno escrito no mesmo.

Observemos o caso do Brasil

No Brasil todo e qualquer técnico cre-denciado pelo INCRA (Instituto Na-cional de Colonização e Reforma Agrária), Engenheiros Agrimensores, Cartógrafos, Civis, Florestais, Minas; Agrónomos, Engenheiros Agrícolas, Geólogos, Geógrafos, Arquitectos; Tec-nólogos / Técnicos de Agrimensura e Técnicos Agrícolas está habilitado a efec-tuar trabalhos de georreferenciamento de imóveis, isto é ir ao campo, levantar as coordenadas do terreno, delimitar o terreno de formas a dar mais velocidade nos trabalhos de campo e dar o seu contributo na legalização de parcelas. E, no Brasil isto é lei (Lei 10.267/2001).O que acontece actualmente no nosso país é que mesmo se as administrações recebem o croqui com coordenadas (como é o croquis de localização con-cebido por nós TOPOGIS), chega a ser igual com um croquis sem coordenadas isto porque os dois são recebidos, anex-ados ao documento do cliente e arqui-vado, ao passoque isto não deve funcionar assim mas sim da seguinte maneira:1- A administração deve e é indis-pensável neste período da moderni-zação ter em um departamento de Sis-temas de informação geográfica2- Os croquis recebidos (nele deve ser especificado as coordenadas do ter-reno), devem ser lançado estas coorde-nadas no SIG e ver aonde ele vai cair,

Page 20: NovaDPAdeLuanda-Março2012

20

isto é se cair no terreno de alguém já cadastrado, então aí a administração já deve saber que decisão tomar (observe que isto é feito em gabinete)3- O croqui de localização e outros documentos do cliente cujo terreno não possui outro proprietário, deve ser anexo ao SIG para posteriores análises (observe que sendo assim, sempre que precisarmos localizar a documentação de um cidadão referente ao seu parcela-mento, é só gerar análise no SIG, po-dendo este nos apresentar toda infor-mação do cliente no computador quer seja gráfica ou mesmo alfanumérica).E assim vão se organizando as admin-istrações com emprego de novas tec-nologias podendo actualizar as suas bases cadastrais de forma automática evitado gastos desnecessários, deslo-cações de técnicos desnecessariamente e criando um ambiente de trabalho muito mais atraente. Com isso ain-da Angola toda pode ficar cadastrada num único sistema e termos as bases cartográficas actualizadas que é o que um país precisa realmente para de-senvolver. Isto é sem uma cartografia actualizada então também está desac-tualizada quanto ao desenvolvimento do nosso país em todos os sectores.É importante saber que o cadastro ter-ritorial é a chave para a gestão de ci-dades e agora per gunto: aonde está o cadastro técnico das administrações, como eles são armazenados, de formaautomática? Ou continua a ser tudo como antigamente? Por isso medidas urgentes devem ser tomadas para o cadastramento dos

bairros, municípios, cidades até mesmo do país no geral e, agora com maior rapi-dez uma vez que as nossas tecnologias nos permitem. Devem os administra-dores localizarem os técnicos ou mesmo empresas com conhecimentos nesta ma-téria para alavancar isto. E nada de fa-vores ou mesmo não pagar os serviços ou se refugiar em técnicos sem conheci-mentos total nisso para não gastarem. Se queremos realmente que tenhamos cadastro municipal e não só, temos que gastar mesmo e uma das vantagens nisto é que as administrações poderiam sim-plesmente pedir as empresas de SIG que montem os seus departamentos de SIG e alertar a população no geral (proprietári-os de algum imóvel) a localizar um téc-nico credenciado ou uma empresa quepossa o conceber um croquis de locali-zação com coordenadas descriminadas, por sua vez este proprietário do imóvel leva o croquis de localização a admin-istração de formas que as coordenadas sejam lançadas na base cadastral e assim vamos actualizando os nossos serviços e contribuindo para um bem do país (O cadastro geométrico-técnico)

Há um provérbio que diz: o desenvolvi-mento de um país começa com um mapa.

Page 21: NovaDPAdeLuanda-Março2012

21

O que é ? Porque usar?Diversas obras de engenharia en-volvem a execução de escavações e aterros, por exemplo, nas construções de fundações, estradas, barragens, in-fra-estrutura urbana, etc. (Lages et al., 2005). Nestes tipos de trabalho o uso de máquinas como, motoniveladoras, bulldozer, retroescavadora…é prat-icamente obrigatório e têm se mostra-do serem ferramentas poderosas na execução de diversas obras. Para se obter bons resultados nas escavações ou aterro, requer que o operador da máquina e o topografo sejam expe-rientes, embora os resultados finais, nem sempre são preciso. A experi-encia tem mostrado que não tem sido um trabalho fácil, mas sim duro e frustrante.

Para solução desses problemas, parte por usar os “sistemas de automação de máquinas ”, também chamado de siste-mas de controlo automáticos de maqui-narias ( machine control system, em Ingês). Sistemas de controle de máqui-nas são usadas para aumentar a produ-tividade e melhorar a qualidade dos trabalhos de acabamento. Existem dois tipos básicos de sistemas de controlo da máquina:• Sistemas manuais;• Sistemas Automáticos.

A realização de topografia, automati-zação de equipamentos, monitorização de terra e estruturas e varrimento com laser scanning são, as funções da rede de estações GNSS (Global Navigation Satellite System), tecnologia que, pos-sibilita a realização de operações com precisão de centímetro, suportando-

Base Station -fixed position

Man-Rover

Machine-Rover

Satellite

Foto TOPOCOM e Autor

Engº Luzolo GarciaMestrando em Sistemasde Informação geográfica

SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO DE MÁQUI-NAS EM OBRAS DE ENGENHARIA CIVIL (Guide Machine)

Page 22: NovaDPAdeLuanda-Março2012

22

-se nos sistemas globais de posi-cionamento e navegação por sa-télite americano (GPS), russo (GLONASS), europeu (Galileo) e não se esquecendo do promis-sor sistema chinês (COMPASS).

Exemplos de tipos de sistemas

Existem vários sistemas automático de controlo de maquinaria. Eis al-guns exemplos típicos:a) O AccuGrade, da Caterpil-lar, Sistema de Controlo de Rampa a Laser. Simplifica os trabalhos de nivela-mento, melhora a precisão. O sis-tema utiliza componentes montados na máquina e um transmissor exter-no a laser para fornecer informações de elevação precisas em uma tela de exibição na cabine. A elevação e in-clinação da lâmina são automatica-mente controladas, e os operadores atingem o nivelamento mais facil e com menos passos.

Sistema AccGrade. Fonte: Grobério (p.36)

b) Sistema 3D para Tractores - SITE VISIONSistema de controlo automático para equipamentos de terraplanagem com uso do GPS para correção de alturas e alinhamentos do projeto com precisão de 3 cm.

C) Sistema para Escavadeiras, BucketPro.. BucketPro da Trimble é um Sistema para escavadeiras. Com sensores insta-lados nas articulações de movimento de escavação que mostra em tempo real os movimentos da caçamba com a posição exata dos dentes da mesma em um pai-nel instalado na cabine da máquina.

Sistema SITE VISION. Fonte: Grobério

Sistema bucket Pro. Fonte: Grobério (p.40)

Page 23: NovaDPAdeLuanda-Março2012

23

C) Sistema para Motonivelado-ra, BladePro.Sistema para automação dos movi-mentos hidráulicos de motonive-ladoras com precisão de +/- 2 cm e inclinação transversal da lâmina até 100%, para trabalhos desde a terra-planagem até o acabamento para a pavimentação.

e) Sistema para Escavadeiras, TS5.Sistema para automação dos movi-mentos hidráulicos de escavadeiras com precisão de +/- 2,0 cm. Acessóri-os inclusos: Transmissor e Receptor Laser para trabalhos em canais.

f) Sistema para Motoniveladora, System Five-3D.Sistema para automação dos movi-mentos hidráulicos de motonivelado-ras com precisão de +/-2 cm e incli-nação transversal da lâmina até 100%.

Esquema de montagem do Sis-tema numa motoniveladora.

ResultadosOs Machine control System São usa-dos para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade de nivelação fi-nal. Com uso destes, até mesmo os operadores experientes melhoram sua eficiência e obtêm um nivelamento fi-nal mais suave, mais rápido. Com esta solução, os trabalhos nas obras não precisam mais de estacas. No caso, por exemplo das, motoniveladoras

Sistema Blade Pro. Fonte: Grobério

Sistema TS5. Fonte: Grobério (p.42)

sistema Five 3D. Fonte: Grobério (p.43)

Moto niveladora montada com sistema Five 3D. Fonte:Topcon

Page 24: NovaDPAdeLuanda-Março2012

24

com o uso do sistema, eliminará a escav-ação em excesso e controlará a utilização do material poupando tempo e dinheiro.Também pode-se constatar que com o uso do sistema, há aumento de lucros, redução da mão-de-obra assim como o melhoramento da produtividade, mel-horamento da segurança nos locais de trabalho, redução de cerca de 90% de estacas, atenua-se a escavação em ex-cesso e controlada-se a utilização do material poupando tempo e dinheiro.Esses resultados constactaram-se da aplicação do sistema na construção do Porto Seco do Panguila, Luanda, terra-planagem da obra da Novicer Angola e construçao da estrada Bailundo-catch-iungo, Huambo, Angola. Fonte: (Extraído de): GARCIA, Luzolo. Controlo de terraplanagem executado com motoniveladora auxiliadas por sistema de automação. Monografia 2010. Não publicada, 88 p.

Page 25: NovaDPAdeLuanda-Março2012

25

Cartões de Visita Engº Artur do Nascimento Serviços: Cartografia e SIG Telef: 931519052-918444826

esta página será para assinatura anual de técnicos

entre em contacto para pores aqui o teu cartão de visita

Page 26: NovaDPAdeLuanda-Março2012

26

Cartões de Visita Engº Artur do Nascimento Serviços: Cartografia e SIG Telef: 931519052-918444826

esta página será para assinatura anual de técnicos

entre em contacto para anexares aqui o teu cartão de visita

Page 27: NovaDPAdeLuanda-Março2012

27

Page 28: NovaDPAdeLuanda-Março2012

28