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ISSN 1679-2645 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA SISTEMA FIEB Bahia ANO XXII Nº 239 2015 NOVAS SOLUçõES PARA A INDúSTRIA Portfólio do SESI oferece novos serviços para apoiar a indústria na gestão de riscos e do absenteísmo

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ISSN 1679-2645

Federação daS INdúStrIaS do eStado da BahIa SIStema FIeB

Bahia

aNo XXII Nº 239 2015

Novas soluções para a iNdústria

Portfólio do SESI oferece novos serviços para apoiar a indústria na gestão de

riscos e do absenteísmo

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NADA COMO COMEÇARUMA CARREIRA PROFISSIONALDE SUCESSOFAZENDO SUCESSO.O Sistema FIEB está comemorando 3 grandes

conquistas na Etapa Nacional do Prêmio IEL de Estágio.

Parabenizamos a todos que fizeram parte de mais

essa vitória, que valoriza o trabalho conjunto de

estagiários, professores e orientadores para o

desenvolvimento de carreira.

Para saber mais sobre estágio e outros produtos IEL acesse: www.fieb.org.br/iel.

Federação das Indústrias do Estado

da Bahia – FIEB

1º lugar na categoria Sistema Indústria.

 

Regiane do Carmo Batista

2º lugar na categoria Estagiário

Destaque (Estagiária Máquina de

Vendas - Cliente IEL).

 

Softwell Solutions em Informática

2º lugar na categoria Micro e Pequena

Empresa (Cliente IEL).

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editorial

O custo da falta de prevenção

Uma empresa da área da construção civil precisava concre-

tar a laje de um prédio. Tudo estava pronto para o início

da operação quando se detectou que faltava às equipes que

iriam realizar o serviço um equipamento fundamental: as botas

de proteção. Teria bastado atrasar em algumas horas o início do

processo para comprar os equipamentos de segurança. Mas no

afã de realizar logo o serviço, o responsável autorizou a execução.

Produto corrosivo, o concreto acabou causando lesões graves

nos trabalhadores envolvidos, obrigando a empresa a lidar com o

afastamento dos profissionais. Além disso, a empresa foi autuada

e multada. Se bastariam R$ 200 para comprar as botas adequadas

para os trabalhadores, a empresa teve que arcar com um custo de

mais de R$ 200 mil. Os números são fictícios, mas o exemplo é

real e a proporção foi mais ou menos esta. O caso foi relatado por

Gustavo Nicolai durante um workshop sobre liderança e seguran-

ça no trabalho, ocorrido em julho, no Sinduscon-BA. Na ocasião,

falou para empresários do setor sobre o custo para as empresas

com acidentes de trabalho e afastamentos previdenciários.

O exemplo ilustra o impacto da falta uma política de Seguran-

ça e Saúde no Trabalho e o quanto uma orientação qualificada

pode levar uma empresa a ter ganhos de produtividade, a partir

da redução de acidentes e gerenciamento dos riscos, bem como

a reduzir os custos operacionais.

Para conscientizar os empresários e gestores de recursos

humanos quanto à necessidade de uma atitude preventiva no

ambiente laboral, o Serviço Social da Indústria (SESI) oferece

um portfólio de serviços diversificados em gestão de riscos. E,

a partir de dezembro, a entidade passará também a oferecer um

programa de Gestão do Absenteísmo, que irá ajudar as empresas

a reduzirem seus custos com afastamentos no trabalho.

Reconhecido pelos seus serviços de educação e promoção da

qualidade de vida, o que inclui, saúde, esporte, cultura e lazer,

o SESI lança-se a este novo desafio, ampliando sua atuação para

uma realidade em que as empresas terão cada vez mais respon-

sabilidades diante das implicações trazidas pelas exigências

previstas no e-Social.

Neste sentido, o SESI Bahia assume nacionalmente a condução

do programa de Gestão do Absenteísmo, que passará a fazer parte

do portfólio de serviços da entidade, com a disponibilização da

vários produtos às empresas. É esta face da atuação do SESI que

a reportagem de capa pretende mostrar nesta edição.

Reconhecido pelos seus serviços de educação e promoção da qualidade de vida, o SESI lança-se a um novo desafio, ampliando sua atuação para a gestão do absenteísmo

Trabalhador da indústria usa equipamentos de proteção individual

RafaEl MaRtInS/SIStEMa fIEB/aRquIvo

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4 Bahia Indústria

SindicatoS filiadoS à fiEBSindicato da indúStria do açúcar e do Álcool no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de Fiação e

tecelagem no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria do taBaco no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria do curtimento de couroS e PeleS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria

do VeStuÁrio de SalVador, lauro de FreitaS, SimõeS Filho, candeiaS, camaçari, diaS d’ÁVila e Santo amaro, [email protected] /

Sindicato daS indúStriaS grÁFicaS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de extração de ÓleoS VegetaiS

e animaiS e de ProdutoS de cacau e BalaS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria da cerVeja e de BeBi-

daS em geral no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS do PaPel, celuloSe, PaPelão, PaSta de madeira

Para PaPel e arteFatoS de PaPel e PaPelão no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS do trigo, milho,

mandioca e de maSSaS alimentíciaS e de BiScoitoS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de minera-

ção de calcÁrio, cal e geSSo do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria da conStrução do eStado da Bahia,

[email protected] / Sindicato da indúStria de calçadoS, SeuS comPonenteS e arteFatoS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS metalúrgicaS, mecânicaS e de material elétrico do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de cerâmica e olaria do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de SaBõeS,

detergenteS e ProdutoS de limPeza em geral e VelaS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS

de SerrariaS, carPintariaS, tanoariaS e marcenariaS de SalVador, SimõeS Filho, lauro de FreitaS, camaçari, diaS d’ÁVila, Sto.

antônio de jeSuS, Feira de Santana e Valença, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de FiBraS VegetaiS no eStado da

Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de PaniFicação e conFeitaria da cidade do SalVador, [email protected]

/ Sindicato da indúStria de ProdutoS QuímicoS, PetroQuímicoS e reSinaS SintéticaS do eStado da Bahia, [email protected] /

Sindicato da indúStria de material PlÁStico do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de Produ-

toS de cimento no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de mineração de Pedra Britada do eStado da

Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de ProdutoS QuímicoS Para FinS induStriaiS e de ProdutoS FarmacêuticoS

do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de mÁrmoreS, granitoS e SimilareS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria alimentar de congeladoS, SorVeteS, SucoS, concentradoS e lioFilizadoS do eStado da

Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de carneS e deriVadoS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato

da indúStria do VeStuÁrio da região de Feira de Santana, [email protected] / Sindicato da indúStria do moBiliÁrio do eS-

tado da Bahia, [email protected] / Sindicato da indúStria de reFrigeração, aQuecimento e tratamento de ar do eStado da Bahia,

[email protected] / Sindicato daS indúStriaS de conStrução ciVil de itaBuna e ilhéuS, [email protected] / Sindicato daS

indúStriaS de caFé do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de laticínioS e ProdutoS deriVadoS do eS-

tado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de aParelhoS elétricoS, eletrônicoS, comPutadoreS, inFormÁtica

e SimilareS doS municíPioS de ilhéuS e itaBuna, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de conStrução de SiStemaS de tele-

comunicaçõeS do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS metalúrgicaS, mecânicaS e de material

elétrico de Feira de Santana, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de reParação de VeículoS e aceSSÓrioS do eS-

tado da Bahia, [email protected] / Sindicato nacional da indúStria de comPonenteS Para VeículoS automotoreS, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de FiBraS VegetaiS no eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato

daS indúStriaS de coSméticoS e de PerFumaria do eStado da Bahia, [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de arteFa-

toS de PlÁSticoS, BorrachaS, têxteiS, ProdutoS médicoS hoSPitalareS, [email protected] / Sindicato Patronal daS indúStriaS

de cerâmicaS VermelhaS e BrancaS Para conStrução e olariaS da região SudoeSte e oeSte da Bahia [email protected] Sindicato

da indúStria de aduBoS e corretiVoS agrícolaS do nordeSte (Siacan) [email protected] / Sindicato nacional da indúStria da

conStrução e reParação naVal e oFFShore (SinaVal) [email protected] / Sindicato daS indúStriaS de PaniFicação e conFeitaria

do eStado da Bahia, [email protected]

filiada à

Bahia

fiEBPRESIDENTE antonio Ricardo alvarez alban. 1° VICE-

-PRESIDENTE Carlos Henrique Jorge Gantois. VICE-

-PRESIDENTES Josair Santos Bastos; Mário augusto

Rocha Pithon; Edison virginio nogueira Correia;

alexi Pelagio Gonçalves Portela Junior. DIRETORES

TITULARES Eduardo Catharino Gordilho; alberto

Cánovas Ruiz; Eduardo Meirelles valente; Renata

lomanto Carneiro Müller; leovegildo oliveira de

Sousa; fernando luiz fernandes; Juan Jose Rosario

lorenzo; theofilo de Menezes neto; José Carlos

telles Soares; angelo Calmon de Sa Junior; Jeffer-

son noya Costa lima; fernando alberto fraga; luiz

fernando Kunrath; João Schaun Schnitmam. DIRE-

TORES SUPLENTES Mauricio toledo de freitas; Gui-

lherme Moura Costa e Costa; Gladston José Dantas

Campêlo Waldomiro vidal de araújo filho; Cléber

Guimarães Bastos; Jorge Catharino Gordilho; Marce-

lo Passos de araújo; antonio Geraldo Moraes Pires;

Roberto Mário Dantas de farias

conSElhoSCONSELhO DA MICRO E PEqUENA EMPRESA INDUS-

TRIAL Carlos Henrique Jorge Gantois; CONSELhO DE

ASSUNTOS FISCAIS E TRIbUTáRIOS Mário augusto

Rocha Pithon; CONSELhO DE COMéRCIO ExTERIOR

angelo Calmon de Sá Junior; CONSELhO DE ECONO-

MIA E DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL antonio Ser-

gio alipio; CONSELhO DE INFRAESTRUTURA Marcos

Galindo Pereira lopes; CONSELhO DE INOVAçãO

E TECNOLOgIA José luis Gonçalves de almeida;

CONSELhO DE MEIO AMbIENTE Jorge Emanuel Reis

Cajazeira; CONSELhO DE RELAçõES TRAbALhISTAS

Homero Ruben Rocha arandas; CONSELhO DE

RESPONSAbILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL Marconi

andraos oliveira; COMITê DE JOVENS LIDERANçAS

INDUSTRIAIS Eduardo faria Daltro; COMITê DE PE-

TRóLEO E gáS Humberto Campos Rangel; COMITê

DE PORTOS Sérgio fraga Santos faria

ciEBPRESIDENTE Reginaldo Rossi. 1º VICE-PRESIDENTE

Jorge Emanuel R. Cajazeira. 2º VICE-PRESIDENTE Car-

los antonio B. Cohim da Silva. 3º VICE-PRESIDENTE

Roberto fiamenghi. DIRETORES TITULARES arlene

aparecida vilpert; Benedito almeida Carneiro filho;

Cleber Guimarães Bastos; luiz da Costa neto; luis

fernando Galvão de almeida; Marcelo Passos de

araújo; Mauricio lassmann; Paula Cristina Cánovas

amorim; Hilton Moraes lima; thomas Campagna

Kunrath; Walter José Papi; Wesley Kelly felix Carva-

lho. DIRETORES SUPLENTES antonio fernando Suzart

almeida; Carlos antônio unterberger Cerentini; Dé-

cio alves Barreto Junior; Jorge Robledo de oliveira

Chiachio; fernando Elias Salamoni Cassis; José luiz

Poças leitão filho; Mauricio Carvalho Campos; Su-

dário Martins da Costa; CONSELhO FISCAL - EFETIVOS

luiz augusto Gantois de Carvalho; Rafael C. valen-

te; Roberto Ibrahim uehbe. CONSELhO FISCAL – SU-

PLENTES felipe Pôrto dos anjos; Rodolpho Caribé de

araújo Pinho neto; thiago Motta da Costa

SESiPRESIDENTE DO CONSELhO E DIRETOR REgIONAL

antonio Ricardo alvarez alban.

SUPERINTENDENTE armando da Costa neto

SEnaiPRESIDENTE DO CONSELhO antonio Ricardo a. alban.

DIRETOR REgIONAL luís alberto Breda

DIRETOR DE TEC. E INOVAçãO leone Peter andrade

iElPRESIDENTE DO CONSELhO E DIRETOR REgIONAL

antonio Ricardo alvarez alban.

SUPERINTENDENTE Evandro Mazo

DIRETOR ExECUTIVO DA FIEb

vladson Menezes

Para informações sobre a atuação e os serviços oferecidos pelas entidades do Sistema FIEB, entre em contato

Unidades do Sistema FIEB

SESI – SERVIçO SOCIAL DA INDúSTRIA

Sede: 3343-1301@Educação de Jovens e Adultos – RMS: (71) 3343-1429 @Responsabilidade Social: (71) 3343-1490@Camaçari: (71) 3205 1801 / 3205 1805@Candeias: (71) 3601-2013 / 3601-1513@Itapagipe: (71) 3254-9930@Itaigara: (71) 3444-4250 / 4251 / 4253@Lucaia: (71) 3205-1801@Piatã: (71) 3503 7401@Retiro: (71) 3234 8200 / 3234 8221@Rio Vermelho: (71) 3616 7080 / 3616 7081@Simões Filho: (71) 3296-9300 / 3296-9330@Eunápolis: (73) 8822-1125@Feira de Santana: (75) 3602 9762@Sul: (73) 3639 9331 / 3639 9326@Jequié: (73) 3526-5518@Norte: (74) 2102-7114 / 2102 7133@Valença: (75) 3641 3040@Sudoeste: (77) 3422-2939 @Oeste: (77) 3628-2080

SENAI – SERVIçO NACIONAL DE APRENDIzAgEM INDUSTRIAL

Sede: 71 3534-8090@Cimatec: (71) 3534-8090@Dendezeiros: (71) 3534-8090 @Cetind: (71) 3534-8090@Feira de Santana: (75) 3229-9100 @Ilhéus: (73) 3639-9300 @Luís Eduardo Magalhães: (77) 3628-5609@Barreiras: (77) 3612-2188

IEL – INSTITUTO EUVALDO LODI

Sede: 71 3343-1384/1328/1256@Barreiras: (77) 3611-6136@Camaçari: (71) 3621- 0774@Eunápolis: (73) 3281- 7954@Feira de Santana: (75) 3229- 9150@Ilhéus: (73) 3639-1720@Itabuna: 3613-5805@Jacobina: (74) 3621-3502@Juazeiro: (74) 2102-7114@Teixeira de Freitas: (73) 3291-0621@Vitória da Conquista: (77) 3424-2558

CIEb - CENTRO DAS INDúSTRIAS DO ESTADO DA bAhIA

Sede: (71) 3343-1214

sistema fieb nas mídias sociais

Editada pela Gerência de Comunicação Institucional

do Sistema fieb

CONSELhO EDITORIAL Mônica Mello, Cleber Borges e Patrícia Moreira. COORDENAçãO EDITO-

RIAL Cleber Borges. EDITORA

Patrícia Moreira. REPORTAgEM

Patrícia Moreira, Carolina Men-donça, Marta Erhardt, Emília valente, luciane vivas e Décio Esquivel (estagiário). PROJETO

gRáFICO E DIAgRAMAçãO ana Clélia Rebouças. FOTOgRAFIA Coperphoto. ILUSTRAçãO E IN-

FOgRAFIA Bamboo Editora. IM-

PRESSãO Gráfica trio.

FEDERAçãO DAS INDúSTRIAS

DO ESTADO DA bAhIA

Rua Edístio Pondé, 342 – Stiep, CEP.: 41770-395 / fone:

71 3343-1280 www.fieb.org.br/bahia_indus-

tria_online

as opiniões contidas em artigos assinados não refletem necessa-riamente o pensamento da fIEB.

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Coordenador do

Comam fala dos

desafios da

certificação

ambiental

CertifiCação ambiental

Programa de Estágio do Sistema FIEB é

reconhecido como melhor do país na

categoria Sistema Indústria por

valorizar o papel do estagiário e sua

contribuição para a organização

SiStema fieb reCebe Prêmio do iel naCional

Nova estrutura vai permitir a

ampliação em mais de 60% da

capacidade de atendimento com a

oferta de 2.600 vagas de cursos

técnicos, por turno, na região

Senai inaugura nova unidade em feira

sumário

8

Capa: gentilSet/Out.15

6

SESI lança, em dezembro, portfólio de serviços que amplia sua atuação em gestão do absenteísmo

geStão em Segurança e Saúde

16

22

anGElo PontES/CoPERPHoto/SIStEMa fIEB

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6 Bahia Indústria

eNtrevista JOrge CaJazeIra

Por Emília ValEntE

O engenheiro mecânico Jorge Cajazeira era

coordenador de Qualidade da Suzano Papel

e Celulose quando foi escolhido para repre-

sentar o Brasil no comitê da International

Organization for Standardization (ISO), responsá-

vel pela criação da norma de gestão ambiental ISO

14000. Eram os anos 1990, e a sociedade estava ape-

nas começando a tomar consciência da extensão dos

impactos ambientais gerados pelo desenvolvimento

industrial. Hoje, a certificação pela ISO 14000 é uma

prática consolidada mundialmente, sobretudo entre

as grandes empresas. Atual coordenador do Conselho

de Meio Ambiente (Comam) da FIEB e diretor da Su-

zano, Cajazeira continua atuando para disseminar a

ISO 14000. Nesta entrevista, ele fala sobre a implan-

tação do Sistema de Gestão Integrada pela FIEB, além

de outros temas na ordem do dia do debate sobre sus-

tentabilidade, como o licenciamento ambiental.

Você pode nos contar um pouco da história da ISO

14000? O que motivou a criação da norma?

Entre o final dos anos 1980 e início dos anos 1990,

houve uma série de acidentes ambientais graves.

Tivemos o navio da Exxon, que naufragou no Alas-

ca, gerando um grande derramamento de óleo; o

acidente nuclear de Chernobyl e, aqui no Brasil, o

caso da contaminação por Césio, em Goiânia. Es-

tes acidentes levaram a uma preocupação enorme,

porque todos eles foram resultado de má gestão. No

caso da Exxon, um comandante

tomou um porre e fez uma bestei-

ra. No caso do Césio, faltou uma

gestão adequada dos resíduos e,

em Chernobyl, houve um erro de

manobra do operador. Em todos

estes casos, os problemas pode-

riam ter sido evitados com medi-

das gerenciais. Daí surgiu a ideia

de escrever uma norma voltada

para a gestão ambiental.

que balanço o sr. faz da dissemi-

nação da ISO 14000 hoje?

É uma prática consolidada. No

mercado internacional, ela é como

um passaporte. Sem ela, você não

consegue vender na Europa nem

nos Estados Unidos. O mundo hoje

tem aproximadamente 1,5 milhão

de empresas certificadas pela ISO

14000, sendo que, no Brasil, te-

mos em torno de 2 mil empresas e

na Bahia cerca de 150. E o número

de certificações continua aumen-

tando. É claro que a velocidade no

começo era muito maior, mas hoje

são as pequenas e médias empre-

sas que a cada dia avançam mais,

“A adequação legal é o grande gargalo da certificação ambiental”

em especial, porque as empresas

grandes começam a requerer dos

fornecedores o certificado.

Ainda há, no entanto, um espaço

enorme para crescimento. A ISO

9000, por exemplo, tem um nú-

mero cinco vezes maior de certifi-

cados concedidos. Recentemente,

a ISO lançou uma nova versão da

14000, com avanços, como a ên-

fase na melhoria da comunicação

com as partes interessadas, que

não deve ser apenas reativa, mas

também proativa. A expectativa é

que esta nova norma possa contri-

buir para expandir ainda mais o

número de empresas certificadas.

qual a importância da decisão da

FIEb de implantar um Sistema de

gestão Integrada?

A FIEB sempre pregou para as em-

presas a adequação às normas de

qualidade, tanto a 14000 quanto

a 9000. Então, eu costumo brin-

car, dizendo que está na hora de

a FIEB experimentar do próprio

veneno. Porque não dá pra ter in-

coerência entre discurso e ação. E

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Bahia Indústria 7

João alvaREz/SIStEMa fIEB/aRquIvo

“ Hoje são as pequenas e médias empresas que a cada dia avançam mais (em relação à ISSO 14000), em especial, porque as empresas grandes começam a requerer dos fornecedores o certificado

a experiência vai ser importantíssima, porque a FIEB

vai servir de referência, de exemplo, e vai aproveitar

também para qualificar seus profissionais nesta área.

Na prática, quais os ganhos que a certificação traz

para as indústrias? há números que demonstram a

eficácia do sistema de gestão?

Todas as empresas que têm o sistema implantado são

obrigadas a demonstrar que há uma melhoria con-

tínua nos seus resultados. Além disso, as empresas

certificadas conseguem, em média, reduzir em 20% os

seus custos ambientais. Graças ao trabalho de gestão,

caem, por exemplo, o consumo de água e de energia.

qual o principal gargalo para uma disseminação mais

ampla da ISO 14000?

O gargalo no processo de certificação ambiental é,

sem dúvida, a adequação legal; a concessão das li-

cenças ambientais, das outorgas. Infelizmente, no

Brasil, e mesmo no exterior, a adequação legal não

é uma coisa simples e ainda há empresas que sequer

conhecem a legislação que lhes é aplicável.

Como o Comam tem atuado para auxiliar as empresas

no processo de licenciamento ambiental?

A FIEB realizou, em parceria com a Secretaria Esta-

dual de Meio Ambiente, um processo de revisão da

legislação ambiental pertinente do estado. É um pro-

cesso ainda não inteiramente concluído, mas um dos

principais avanços que ele proporcionou foi a simpli-

ficação do processo de licenciamento, que se tornou

mais ágil. Esta sempre foi uma demanda das empre-

sas, porque havia uma crítica recorrente de que o

processo era muito moroso e burocrático. Além disso,

a Gerência de Meio Ambiente e Responsabilidade So-

cial faz um trabalho importantíssimo de prestar as-

sessoria às pequenas e médias empresas na obtenção

das licenças. Recentemente, foi lançado, inclusive,

um manual de licenciamento voltado para este públi-

co. Fazendo um balanço da minha gestão à frente do

Conselho de Meio Ambiente da FIEB, acho que a sim-

plificação e agilização do licenciamento, dentro do

processo de defesa dos interesses legítimos da indús-

tria, tem sido uma das nossas maiores preocupações.

A segunda é dar um foco maior às pequenas e médias

empresas e a terceira disseminar a gestão ambiental:

tornar a ISO 14000 uma norma de fato praticada. Se

conseguir realizar estes três objetivos até o final do

meu mandado, ele já terá valido. [bi]

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8 Bahia Indústria

João Paulo laCERDa/CnI

A Bahia se destacou na eta-

pa nacional do Prêmio IEL

de Estágio 2015. O Sistema

FIEB venceu na categoria Sistema

Indústria, tendo seu Programa de

Estágio reconhecido por valorizar

a participação e contribuição dos

estagiários na organização.

“Como educação é um dos

negócios do Sistema FIEB, acho

importante sermos premiados e

reconhecidos pelo destaque den-

tro do nosso negócio. O resultado

mostra a força que a Bahia tem no

cenário nacional”, destaca o supe-

rintendente de Desenvolvimento

Organizacional da FIEB, Paulo

Vianna, que enumera alguns dos

diferenciais do programa de está-

gio da instituição, como o manual

de orientações e as capacitações

para estagiários e supervisores.

Além disso, o Programa de

Bahia é destaque nacional no Prêmio IEl de EstágioEstado foi vencedor na categoria Sistema Indústria e ficou em segundo lugar nas categorias Pequena Empresa e Estagiário

Neirane

Egídio recebe

a premiação

em brasília

Estágio do Sistema FIEB prevê

orientações e feedbacks aos es-

tagiários, elaboração e execução

de projetos e comitê de estágio.

Entre os benefícios oferecidos aos

estagiários, estão seguro de vida,

vale-transporte, auxílio-refeição e

desconto no tratamento odontoló-

gico e no SESI Lazer. Esta foi a pri-

meira vez que o Sistema FIEB con-

correu ao Prêmio IEL de Estágio.

A Bahia também se destacou na

categoria Micro e Pequena Empre-

sa, com a Softwell Solutions em

Informática (2º lugar) e na catego-

ria Estagiário, com a estudante de

Engenharia Elétrica da Faculdade

Área 1, Regiane Batista (2º lugar).

A jovem desenvolveu um projeto

de adequação tarifária que redu-

ziu em R$ 70 mil, em menos de um

ano, os custos de energia da em-

presa na qual trabalha.

O superintendente do IEL,

Evandro Mazo, avalia que o prê-

mio é o reconhecimento do esforço

das empresas para aperfeiçoarem

seus programas de estágio e tam-

bém do trabalho desenvolvido pe-

la equipe do IEL para auxiliar as

empresas neste sentido. “Atuamos

para que o estágio seja um pro-

cesso de formação dos estudantes

com foco não apenas na função

desempenhada dentro da empre-

sa, mas também com uma forma-

ção complementar, principalmen-

te na área comportamental, prepa-

rando os jovens para o mundo do

trabalho”, ressalta.

Desde a criação do Prêmio IEL

de Estágio, a Bahia participou de

todas as edições, de acordo com

a gerente de Desenvolvimento de

Carreiras, Edneide Lima, que co-

memora a conquista do primeiro

lugar na categoria Sistema Indús-

tria. “Ser referência nacional co-

mo boa prática de estágio mostra

que estamos no caminho certo, de

investir na formação dos profis-

sionais. Nosso objetivo é formar,

cada vez mais, melhores profissio-

nais, contribuindo para a forma-

ção desses jovens”, pontua.

Realizada em Fortaleza, no

dia 29 de outubro, a cerimônia da

etapa nacional do Prêmio IEL de

Estágio reuniu representantes de

Federações de Indústria, empre-

sas, instituições de ensino e esta-

giários de 18 estados. [bi]

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circuito

Bahia Indústria 9

Por Cleber borgeS

“É melhor você tentar algo, vê-lo não funcionar e aprender com isso, do que não fazer

nada”Mark zuckerberg (1984 - ...), empresário norte-americano, um dos fundadores do Facebook, questionando a tendência dos que criticam quem erra ousando

brasil está perdendo disputa por talentos Estudo do IMD, uma das principais escolas de negócios do mundo,

alerta que o Brasil está perdendo sua capacidade de desenvolver,

atrair e reter os talentos. O mais recente Ranking Global de Talentos

mostra que o Brasil caiu do 52º para o 57º lugar em uma lista que

mede a capacidade de 61 países de atender às necessidades

corporativas. A classificação é baseada em pesquisa com mais de 4

mil executivos. A pesquisa foca em três categorias – investimento/

desenvolvimento, atração e prontidão – que, por sua vez, são

derivadas de uma gama muito mais ampla de fatores, tais como

educação, aprendizagem, treinamento de funcionários, fuga de

capital humano, custo de vida, motivação, qualidade de vida,

competências linguísticas, remuneração, taxas e impostos.

Otimismo, pero no mucho“O navio do Brasil não está afundando”, afirmou o

ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, em recente visita

ao Brasil, quando minimizou o noticiário negativo na

mídia brasileira e lembrou que o futuro é moldado

pelas perspectivas de longo prazo. “Há uma boa

probabilidade de que, em cinco anos, vocês olhem

para trás e pensem: ‘porque me preocupei tanto?’”

Mas, apesar do tom otimista, observou que o país

precisa exercer maior protagonismo na interação

regional, inclusive devido à sua experiência na

superação de crises; e que precisa ser menos

dependente das exportações de commodities,

que, na visão de Clinton, criou distorções

na economia doméstica.

Ajustes e correções para superar criseReforma da Previdência, avanços no sistema

tributário, nas relações de trabalho e na regulação

das concessões. São pontos que a Confederação

Nacional da Indústria (CNI) destaca para que o país

mude o rumo do noticiário negativo e possa

trabalhar em um cenário mais amigável ao

investimento. Entende que o setor público deve se

comprometer com uma profunda melhoria do

ambiente de negócios no Brasil, pois a estabilidade e

a previsibilidade são condições fundamentais para o

crescimento. “O ajuste precisa ser rápido e cirúrgico

para minimizar os custos que o acompanham”, cita

o presidente da CNI, Robson Andrade.

Dólar deve chegar a R$ 4,40 em 2016Dentre as moedas mais relevantes do mundo, o Real

é a de pior performance em 2015 e não vai se

recuperar antes de 2019, segundo estimativa da

agência de notícias Bloomberg, a partir de pesquisas

com profissionais do mercado financeiro. Hoje, há

uma aparente calma do Real. "As oscilações de

preço estão diminuindo com ao declínio dos

clamores pelo impeachment da presidente Dilma

Rousseff. No entanto, analistas dizem que o

otimismo é exagerado e que a calma momentânea

não muda as perspectivas de longo prazo”, diz a

agência, que prevê o rebaixamento da nota de

crédito e uma recessão mais profunda no Brasil. O

Real já perdeu este ano 30% de seu valor frente ao

dólar, que deve atingir R$ 4,40 ao longo de 2016.

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10 Bahia Indústria

sindicatos MaRCElo GanDRa/CoPERPHoto/SIStEMa fIEB

Os principais assuntos que impactam o dia a dia na indústria da construção no

Brasil e o futuro do segmento foram debatidos no 87º Encontro Nacional da

Indústria da Construção (ENIC). O evento foi realizado pelo Sindicato da

Indústria da Construção (Sinduscon-BA) e ADEMI-BA, de 23 a 25 de setembro, em

Salvador. O ENIC é o principal evento anual do setor e tem como objetivo trazer

soluções e novos entendimentos para um segmento em constante evolução. "O

ENIC atendeu às expectativas com o nível do conteúdo abordado nas palestras e

debates, e também com o local escolhido. O Cimatec aproximou a construção

civil do desenvolvimento e inovação tecnológica promovidos pelo SENAI",

destacou o presidente do Sinduscon, Carlos Henrique Passos.

Sinduscon reuniu especialistas para discutir os temas do setor da construção

eniC debateu impactos da crise na construção

Panificadores mobilizados no interior O Sindicato Intermunicipal da

Indústria de Panificação e

Confeitaria (Sipaceb) tem

mobilizado panificadores em

encontros no interior do Estado.

Os dois últimos foram em Porto

Seguro (14.10) e Juazeiro (25.09).

Nas reuniões, os empresários

recebem orientação sobre

relações trabalhistas e é

nomeado um diretor regional.

Além disso, representantes do

SESI, SENAI, IEL, CIEB e Sebrae

apresentam seus serviços.

Sindpacel troca experiênciasO Sindpacel participou do 21º SINPEL – Simpósio

Intersindical de Negociações Coletivas das

Indústrias de Celulose, Papel, Papelão e

Artefatos, realizado em Curitiba, dias 17 e 18 de

setembro. Além da análise da conjuntura do

setor, também foram pautas da reunião as

negociações coletivas, o mercado nacional e

internacional, atualizações legislativas e seus

impactos, além do cenário atual financeiro do

País. “É um evento importante para alinharmos

estratégias, e traçar linhas de ações para as

próximas negociações”, enfatiza Jorge Cajazeira,

presidente da entidade.

Simagran promove visita à Cachoeiro Stone fairCerca de 40 participantes, entre

diretores e representantes de

empresas, integraram a missão

técnica do Simagran-BA à

Cachoeiro Stone Fair 2015, uma

das maiores do setor no país, em

Cachoeiro do Itapemirim/ES, em

agosto. O objetivo foi estimular o

empresário a ter contato com

novas tecnologias e as tendências

de mercado. A missão teve o apoio

da FIEB.

Presidente do Moveba participa de encontroO presidente do Moveba, João

Schnitmann, participou, em

agosto, do 2º Intercâmbio de

Lideranças Setoriais da Indústria

Moveleira, realizado em Belo

Horizonte. A ação, que integra o

Programa de Desenvolvimento

Associativo, reuniu 18 presidentes

de sindicatos. O objetivo foi

fomentar a troca de experiências,

além de estabelecer uma rede de

contatos entre dirigentes sindicais

de todo o país.

Normas sanitárias são discutidas pelo Sincafé Empresários da indústria cafeeira

participaram da reunião regional

conjunta da Associação Brasileira

da Indústria de Café e do

Sindicato das Indústrias de Café

(Sincafé-BA), na FIEB, em agosto.

Na reunião, foram discutidas as

normas regulatórias de caráter

sanitário do setor. “As reuniões

são importantes para manter os

associados atualizados e

conhecerem o que fazer para

minimizar o impacto nas

empresas”, pontuou o presidente

do Sincafé, Antônio Almeida.

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Bahia Indústria 11

Presidente do Sinprocim falou dos desafios para as empresas

MaRCElo GanDRa/CoPERPHoto/SIStEMa fIEB

valtER PontES/CoPERPHoto/SIStEMa fIEB

Para discutir o mercado e soluções para o cenário

da indústria de produtos de cimento, o

Sinprocim-BA, promoveu, dia 14.09, na FIEB,

encontro com empresários. “A ideia foi apontar

caminhos que permitam mitigar o quadro de

crise”, afirmou o presidente em exercício da FIEB

na ocasião, Carlos Gantois. Para o presidente do

Sinprocim, José Carlos Soares, as empresas de

médio porte têm sofrido mais, pois não são

beneficiadas pelo Supersimples. “Uma das saídas

é capacitar gestores e funcionários e esta tem sido

uma das ações do sindicato”, afirmou.

PDA promove intercâmbios de lideranças da construção e gráficaPresidentes de sindicatos da indústria da construção de todo o país

participaram, em Manaus, dia 15.09, do 2º Intercâmbio de

Lideranças da Indústria da Construção. Os presidentes Carlos

Passos, do Sinduscon-BA, e Leovegildo Oliveira, do SICC,

representaram o setor baiano. Já no dia 18.09, em São Paulo, foi a

vez do 2º Intercâmbio de Lideranças da Indústria Gráfica. O

vice-presidente da FIEB e presidente do Sigeb, Josair Bastos,

participou do encontro. “A iniciativa estimulou a aproximação dos

presidentes dos sindicatos de todo o país”, destacou.

Workshop reúne produtores de sorvete

Produtores de sorvetes e picolés

estiveram reunidos no Workshop

de Implantação das Boas Práticas

nas Indústrias e Produtores de

Gelados Comestíveis, dia 23.09,

no SENAI Dendezeiros. A chefe do

setor de Alimentos da Vigilância

Sanitária, Kátia Rezack, alertou

sobre as exigências legais do

processo produtivo e sobre as

informações que devem constar

nos rótulos, em relação à origem

do produto, validade e

composição.

Sindipeças tem novo representante regional

A nova diretoria do Sindicato das Indústrias de

Laticínios (Sindileite-BA), eleita para o triênio

2015/2018, foi empossada no dia 26.09. O novo

presidente, o empresário Lutz Viana, assume no

lugar de Paulo Cintra. A solenidade foi realizada no

Gran Hotel Stella Maris, durante o encerramento do

6° Encontro Baiano de Laticinistas, promovido pelo

Sindileite, que comemorou, ainda, os quinze anos da

entidade. O governador Rui Costa participou do

evento e destacou a necessidade de apoiar e melhor

estruturar a cadeia láctea, desenvolver pesquisas e

organizar a compra, priorizando a indústria local.

Rui Costa, Luiz Viana e Paulo Cintra

Sindileite empossa nova diretoria

encontro empresarial aponta caminhos

O Sindicato Nacional da

Indústria de Componentes

para Veículos Automotores

(Sindipeças) tem novo

representante regional. O

diretor da Flex’N Gate,

Carlos Roberto Rezende, foi

nomeado para a Diretoria

Regional Bahia até 2016. O

Sindipeças atua no

fortalecimento do setor, com

foco em iniciativas para os

associados.

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12 Bahia Indústria

Por Patrícia morEira

Ensino médio articulado amplia a oferta de vagas para 2016 com o lançamento de turmas em duas unidades, em Salvador e em vitória da Conquista

Há 15 anos, o Serviço Social

da Indústria (SESI) adota

um modelo educacional

diferenciado, o ensino

médio articulado, que associa

o ensino básico com educação

profissional. Estamos falando do

EBEP, metodologia implantada no

ano 2000 pelo SESI Bahia e que

hoje é replicada em toda Rede SESI

de Educação no país.

O sucesso da metodologia levou

o SESI a ampliar a oferta de vagas,

tanto na capital como no interior.

Desde o início deste ano o ensino

médio articulado passou a ser ofe-

Modelo de referência em educação

recido no município de Luís Eduardo Magalhães (120

vagas), no oeste da Bahia e, a partir de 2016, também

será oferecido na Escola Reitor Miguel Calmon (SESI

Retiro), com 240 vagas, e em Vitória da Conquista,

com 120 vagas.

A projeção do SESI Bahia é sair de 1600 alunos no

ensino articulado para 6 mil nos próximos seis anos,

como informa o superintendente do SESI Bahia, Ar-

mando da Costa Neto. “Temos um currículo voltado

para o mundo do trabalho, desenvolvendo, em todo o

período do ensino médio, habilidades e conhecimen-

tos específicos, com uma maior carga horária no ter-

ceiro ano e a inclusão de um quarto ano no SENAI”,

detalha o superintendente.

O sucesso do modelo educacional é atestado pelo

desempenho dos estudantes no mercado de trabalho

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Bahia Indústria 13

O modelo de

ensino combina

atividades

práticas com o

conhecimento

teórico

fotoS MaRCElo GanDRa/CoPERPHoto/SIStEMa fIEB

com um percentual de 70% de inserção na indústria,

após a conclusão do curso técnico. “É um desafio

grande trabalhar com conteúdo formal e direcionar os

nossos adolescentes para o mundo do trabalho e, ao

mesmo tempo, desenvolver neles a consciência da éti-

ca para o trabalho”, acrescenta Armando Neto.

Os alunos do EBEP que chegam ao SENAI têm um

perfil diferenciado em relação ao aluno regular do

curso técnico, destaca Patrícia Evangelista, gerente

de Educação Profissional. “Isso reflete o trabalho in-

tegrado que SESI e SENAI desenvolvem voltado para

o Ebep”, acrescenta Patrícia.

Igor Esquivel, 17, aluno do 3º ano do Ensino Médio

da Escola Djalma Pessoa (SESI Piatã), já estava na

Rede SESI quando o EBEP foi implantado. Com o tes-

temunho de quem cumpriu toda a sua formação nas

escolas do Sistema SESI na Bahia, Igor faz um balanço

positivo. “A Rede SESI é muito preparada para orientar

os alunos. Como tive a oportunidade de estudar aqui

desde o Ensino Fundamental, pude acompanhar toda

a evolução. No Ensino Médio, a escola oferece progra-

mas que complementam a formação, como o Conexão

Mundo (programa de intercâmbio com os Estados Uni-

dos), além de incentivar a participação dos alunos nas

olimpíadas de química, matemática e física”, conta

Igor, que foi medalhista de bronze na etapa nacional

da Olimpíada Brasileira de Química de 2014 e medalha

de ouro da Olimpíada Baiana de Química de 2015.

rEfErêncIaDiretora da Escola Djalma Pessoa e gerente do SE-

SI Piatã, Cristina Andrade lembra que o estudante do

ensino articulado é estimulado a encontrar soluções

e a desenvolver sua capacidade de investigação e

percepção do mundo que o cerca. “Buscamos formar

estudantes capazes de encontrar soluções para a me-

lhoria da sociedade e para trabalhar com a perspecti-

va de inovação”, destaca Cristina Andrade, que par-

ticipou da implantação do ensino articulado na Rede

SESI e hoje presta, com sua equipe, consultoria sobre

o modelo para todo o país. “Sem descaracterizar o

Ensino Médio, na Escola Djalma Pessoa adotamos

métodos científicos que incluem a prática da investi-

gação, da pesquisa e da ética. Com isso, temos alunos

que sabem se posicionar e estão aptos a contribuir

quando são solicitados”, arremata Cristina.

A Escola Djalma Pessoa tem 1600 alunos cursando

o Ensino Médio, distribuídos em 44 turmas. A cada

ano são oferecidas 500 vagas para o primeiro ano,

sendo 380 reservadas aos alunos da própria Rede

SESI e as remanescentes abertas à comunidade. O in-

gresso se dá por meio de processo seletivo, que acon-

tece entre outubro e dezembro de cada ano letivo.

A escola é dotada de 14 laboratórios, incluindo o

de robótica, onde os estudantes têm a oportunidade

de se familiarizar com a tecnologia e desenvolver pro-

jetos de pesquisa nos desafios anuais do Torneio de

Robótica FLL, que é organizado em todo o Brasil pelo

SESI e tem a seletiva regional realizada no SESI Piatã.

A gerente de Educação do SESI Bahia, Cléssia Lo-

bo, lembra outro fator a ser considerado neste modelo

de ensino que é a baixa evasão. “O índice não chega a

3%, um percentual considerado exitoso, se comparado

com os índices nacionais e até do Estado. Em 2012, ape-

nas 51,8% dos jovens de até 19 anos haviam concluído

os anos finais da educação básica brasileira, segundo

dados do IBGE. No primeiro ano do ensino médio, o

índice de reprovação chega a 30%”, destaca Cléssia.

Diante dessa realidade e do sucesso do modelo arti-

culado, o SESI está apostando na ampliação do ensino

médio na sua rede na Bahia. “O Ensino Fundamental

já alcançou um grau de universalização muito positi-

vo, que está próximo ou passou dos 90%. Já o Ensino

Médio está longe disso e o SESI está investindo nes-

ta última fase da formação básica”, explica Cléssia.

“É nesta etapa que o jovem está mais próximo de se

inserir no mercado de trabalho e isso coincide com a

demanda industrial por pessoas com qualificação de

nível técnico”, disse a gerente de educação do SESI. [bi]

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14 Bahia Indústria

Revolução no datacenterPor Emília ValEntE

Projeto desenvolvido com apoio do SEnaI Cimatec criou solução tecnológica inovadora, que aumenta a segurança nos datacenters da IBM

A IBM Brasil e a StoreID,

com apoio do SENAI Ci-

matec, anunciaram uma

tecnologia inédita no

mundo para gerenciamento auto-

matizado e seguro de dados arma-

zenados em fitas. Batizada de DNA

Tape, a solução será implementa-

da até o final do ano em oito sa-

las de data centers da IBM Brasil,

localizadas em Hortolândia, São

Paulo. A iniciativa é resultado de

pesquisas desenvolvidas ao longo

de cinco anos, viabilizadas com

recursos de US$ 3,5 milhões dos

parceiros envolvidos e da Embra-

pii (Empresa Brasileira de Pesqui-

sa e Inovação Industrial).

Desenvolvida pela StoreID, a

plataforma DNA Tape é composta

por softwares, hardwares (scanner, portais e torres

de detecção) e etiquetas de identificação por radiofre-

quência (RFID), que são inseridas nas fitas de dados

de servidores e storages. A solução permitirá a auto-

matização de todos os processos de gestão de infor-

mações realizados nos oito datacenters da IBM Brasil

em Hortolândia, onde a empresa mantém 150 mil fitas

com os dados de empresas clientes.

“Essa tecnologia pode ser considerada uma revo-

lução para a segurança dos centros de dados. Não há

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Bahia Indústria 15

Yan Medeiros,

mentor

estratégico

do projeto de

tecnologia

Data center e

sala de controles

da IbM brasil

nada semelhante em outras partes

do mundo. Com o DNA Tape, con-

seguiremos reduzir o número de

pessoas e processos envolvidos

na tomada de decisão sobre movi-

mentos e operações monitoradas

no data center e garantir que o

maior patrimônio de nossos clien-

tes, os dados, estejam disponíveis

em uma plataforma de gestão ope-

racional, logística e transacional

online, em tempo real e com maior

controle”, comenta Julio Cesar do

Carmo, gerente de Identity and Ac-

cess Management da IBM Brasil.

SEgurança E agIlIdadEOs principais ganhos propor-

cionados pela tecnologia são em

segurança, controle e agilidade.

Com as etiquetas RFID, é possível

identificar rapidamente e de forma

precisa e segura a localização de cada fita e seu conte-

údo, facilitando o acesso dos funcionários aos dados,

sempre que há demanda dos clientes. A ferramenta

também permite o monitoramento remoto do deslo-

camento dos tapes, a gestão remota dos inventários e

a realização de tarefas online e em tempo real.

Por meio das torres de detecção instaladas nos

acessos de cada sala de data center e com a imple-

mentação da etiqueta RFID nos tapes, um sinal so-

noro e luminoso é disparado caso uma pessoa tente

sair com um tape sem a prévia autorização. Além dis-

so, as etiquetas contam com uma cola especial para

que as mesmas não sejam removidas. Esta solução

proporciona maior controle de incidentes internos e

externos.

“Temos muito orgulho em desenvolver essa tecno-

logia inovadora no Brasil em conjunto com a IBM e o

SENAI. Para fazer a gestão de um inventário com 50

mil tapes, eram necessários quatro profissionais, tra-

balhando por oito dias em turno de oito horas; agora,

o mesmo serviço pode ser feito em apenas duas horas

por um único profissional, o que permite que esses

profissionais sejam alocados para outras atividades-

-chave da gestão de dados”, explica Flávio de Olivei-

ra, diretor de Inovação e Sistemas Aplicados a Radio-

identificação da StoreID.

Para o SENAI Cimatec, que atuou como mentor es-

tratégico no desenvolvimento da tecnologia, o projeto

representa um case de sucesso. “O DNATape é uma

prova do potencial de retorno que as empresas brasi-

leiras têm ao investir em inovação”, afirma o gerente

do Instituto SENAI de Tecnologia em Eletroeletrôni-

ca, Yan Pedreira de Medeiros. [bi]

fotoS: IBM/DIvulGação

MaRy MElGaço/CoPERPHot/SIStEMa fIEB

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16 Bahia Indústria

Serviço Social da Indústria apresenta em dezembro novo portfólio de

serviços que tem como foco a gestão do absenteísmo, uma solução alinhada

com as exigências do e-Social

Por Patrícia morEira

cada ano, milhares de trabalhadores são

afastados do trabalho em razão de aci-

dentes ou doenças. Os afastamentos por

doença ocupam o 8º lugar na literatura

científica entre as causas mais frequentes

de absenteísmo. A principal consequência

é a geração de custos para o trabalhador, as

empresas e o setor público. Para se ter uma

ideia do que isso representa, em 2012, a

Previdência Social desembolsou R$ 4,5 bi-

lhões com a concessão de 5 milhões de benefícios, dos quais, 86,7%

eram previdenciários, 6,7% acidentários e 6,6% assistenciais. Com

a tendência de alteração da curva de envelhecimento populacional

e aumento da idade média da população ativa para os próximos 20

anos, a perspectiva é também de elevação no índice de absenteísmo

nas empresas, causado, entre outros, por doenças osteomusculares

e fatores psicossociais.

Foi este cenário que motivou o Serviço Social da Indústria (SE-

SI) a lançar o Programa de Gestão do Absenteísmo, uma inicia-

gESTãO DO AbSENTEíSMO

SESI lança portfólio em

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afastamentos no trabalho para o governo federal,

o que impacta no Fator Acidentário de Prevenção

(FAP). Com os novos serviços, o SESI estará ofere-

cendo soluções para ajudar as empresas a fazerem a

gestão do absenteísmo e do próprio FAP, de manei-

ra que ela possa controlar seus custos e melhorar a

produtividade de suas equipes de trabalho.

O superintendente do SESI lembra a importância

de as empresas acompanharem as mudanças que es-

tão por vir. “O SESI está estruturado para esta nova

realidade, mas as empresas precisam tomar conhe-

cimento do que vem por aí, pois o governo vai ter

um grande Big Brother. Se estas informações sobre

afastamentos e acidentes de trabalho forem passa-

das com falhas ou mal geridas, a empresa poderá

pagar caro”, alerta Armando Neto, lembrando que

a medida atinge diretamente as médias e grandes

empresas.

atuação Em SStNa área de Segurança e Saúde no Trabalho (SST),

o SESI tem equipe especializada para assessorar as

empresas em todas as Normas Regulamentadoras

(NR). O foco é auxiliar a empresa para tornar o am-

biente de trabalho mais seguro e saudável e melho-

rar a competitividade. As ações preveem soluções

para atendimento às NR, incluindo consultoria no

gerenciamento de riscos, visando, entre outros,

atender a NR-12, que trata da segurança no traba-

lho em máquina e equipamentos. Esta é uma das

que afetam especialmente as pequenas indústrias,

tendo em vista que o não atendimento implica em

pesadas multas que podem inviabilizar o pequeno

negócio industrial.

O SESI também tem no seu portfólio serviços de

consultoria como o Modelo SESI em SST (NR-7, NR-9

e NR-18), que trata as questões de segurança e saúde

no trabalho de forma integrada. Também atua com

atividades de prevenção, a exemplo do PPRA – Pro-

grama de Prevenção de Risco Ambientais (NR-9), e

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

(PCMSO). Outro serviço de consultoria é o Sistema

de Gestão de Segurança, Meio Ambiente e Saúde no

Trabalho, que disponibiliza ferramentas e serviços

tiva do Departamento Nacional

da entidade, que é coordenada

nacionalmente pelo SESI Bahia.

O programa será lançado, no dia

9 de dezembro, em Salvador. Com

isso, o SESI busca ampliar seu

portfólio de serviços e reforçar a

parceria com as indústrias baia-

nas, tornando-se cada vez mais

uma referência para o segmento

industrial.

“O SESI é hoje o principal

parceiro da indústria baiana, ofe-

recendo serviços em consultoria

e assessoria no atendimento das

Normas Regulamentadoras, o que

inclui soluções em Segurança e

Saúde no Trabalho (SST)”, destaca

o superintendente do SESI Bahia,

Armando da Costa Neto. “Esta-

mos buscando cada vez mais di-

recionar os serviços de qualidade

de vida do SESI para a gestão de

riscos e gestão do absenteísmo, o

que inclui o redimensionamento

do portfólio”, acrescenta.

De acordo com o superinten-

dente do SESI, o lançamento do

Programa de Gestão do Absente-

ísmo vem somar-se a estas inicia-

tivas, mas com foco na orientação

das empresas para lidar com as

situações de afastamento e reabi-

litação do trabalhador. “Estamos

pensando no futuro, na normati-

zação e fiscalização decorrente do

e-Social. Para isso, estamos prepa-

rando nossos colaboradores para

prestar este serviço às empresas,

para que elas possam fazer uma

melhor gestão dos afastamentos

dos seus empregados”, destaca.

O e-Social prevê que as em-

presas enviem informações sobre

Bahia Indústria 17

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18 Bahia Indústria

de assessoria técnica que incluem treinamento e

consultoria.

“O SESI dispõe de um portfólio de serviços aderen-

te aos desafios das empresas, com ênfase na promoção

de um ambiente de trabalho seguro e saudável, pos-

sibilitando a redução de custos e aumento da produ-

tividade dos trabalhadores. Por meio de uma equipe

multidisciplinar, formada por engenheiros, médicos,

enfermeiros, ergonomistas, fisioterapeutas, dentistas,

analistas e técnicos, oferece soluções integradas para

atender às demandas das indústrias baianas na área

de SST”, destaca o gerente de Qualidade de Vida do

SESI Bahia, Amélio Miranda.

Estas soluções integradas incluem ainda ativida-

des de Análise Global das Condições Ergonômicas do

Trabalho e o apoio para a implantação do Programa

de Gestão em Ergonomia na Empresa, atendendo às

exigências da NR-17. As empresas também contam

com serviços especializados de consultoria em Ergo-

nomia para Acessibilidade e Adequação do Ambiente

de Trabalho para Inclusão de PCD (portadores de de-

ficiência) e Reabilitado. João alvaREz/SIStEMa fIEB/aRquIvo

Armando Neto

explica que

o SESI bahia

vai coordenar

o programa

nacionalmente

A engenheira de segurança do SE-

SI Bahia, Maria Fernanda Lins,

lembra que o papel da gestão de

riscos é reduzir os acidentes, do-

enças ocupacionais e custos das

empresas com SST, a partir do ma-

peamento de todas as situações pe-

rigosas do ambiente laboral, prio-

rizando-se as mais graves e imple-

mentando medidas que reduzam a

possibilidade de o trabalhador se

acidentar, adoecer, ausentar-se ao

trabalho ou vir a óbito.

“O empresário precisa inserir

os investimentos em SST no pla-

nejamento estratégico do seu ne-

gócio, de forma que possa direcio-

nar recursos ao que é prioritário

para os seus empregados e para a

saúde financeira da organização.

Trata-se de uma ação preventiva”,

analisa a engenheira. “Essa ferra-

menta, possibilita à empresa iden-

tificar preventivamente situações

de grave e iminente risco para os

trabalhadores, que poderão ser

constatadas pelo auditor fiscal do

Ministério do Trabalho e Emprego,

no momento de sua visita e causar

o embargo e a interdição de um

processo produtivo ou de toda a

empresa”, alerta.

De acordo com o último Anu-

ário Estatístico da Previdência So-

cial, referente aos dados de 2013,

foram registrados no INSS 717,9

mil acidentes do trabalho, sendo

77,32% acidentes típicos, 19,96%

acidentes de trajeto, 2,72% doen-

ças do trabalho. As doenças de

trabalho tiveram maior incidência

na faixa de 30 a 39 anos.

Na distribuição por setor de atividade econômica,

a indústria responde por 45,48% dos acidentes. De

acordo com a Classificação Internacional de Doenças

(CID), aquelas com maior incidência nos acidentes de

trabalho foram ferimento do punho e da mão, fratura

ao nível do punho ou da mão e traumatismo superfi-

cial do punho e da mão com, respectivamente, 9,59%

6,91% e 4,84% do total.

Nas doenças do trabalho as mais incidentes foram

lesões no ombro, sinovite e tenossinovite e dorsalgia,

com 21,91%, 13,56% e 6,36%, do total, conforme dados

do Anuário Estatístico da Previdência Social (2013). O

entendimento dos especialistas do SESI é que a coleta

de dados e a gestão dos riscos e da informação são as

bases para o sucesso na redução de acidentes, doen-

ças, absenteísmo e óbitos nos ambientes de trabalho.

“As empresas precisam conhecer sua realidade, seus

quantitativos de acidentes/doenças, em quais setores

eles acontecem e quais são mais graves. Somente com

informação é possível planejar investimentos mais as-

sertivos”, ressalta Maria Fernanda.

Gestão de riscos é ferramenta estratégica

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Bahia Indústria 19

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20 Bahia Indústria

Desde 1999, a empresa Comolim-

pa Indústria Química Ltda, de Vi-

tória da Conquista, contrata o Mo-

delo SESI em Segurança e Saúde

no Trabalho (SST). De acordo com

a analista de SST e Conservação

Ambiental da empresa, Cleonice

Maria da Silva, o serviço do SESI

é uma referência.

“A empresa foi uma das pio-

neiras na contratação do Modelo

SESI e estamos muito satisfeitos

com o serviço prestado”, destaca

Cleonice, que faz o acompanha-

mento do programa, que inclui

SST, ergonomia e acompanha-

mento dos aspectos ambientais

da produção. “Temos excelentes

resultados por conta dessa par-

ceria com o SESI, que dispõe de

profissionais especializados e é

sempre uma referência perante os

órgãos de fiscalização. Conside-

ramos que a parceria com o SESI

nos permitiu crescer com uma

base sólida”, acrescenta Cleonice.

Entre as ações implementadas

na Comolimpa estão modifica-

PROGRAMA SESI

o Que ÉO Programa SESI de Gestão do Absenteísmo é constituído de serviços de assessoria e consultoria que visam apoiar as empresas industriais na identificação das questões relacionadas ao absenteísmo e sua gestão.

serviços oFereCidos diagnóstico situacional•Contempla a avaliação e a classificação do nível de organização da empresa em relação às práticas de gestão do absenteísmo e indicação das melhores soluções. Gestão dos afastamentos •Consultoria e assessoria para regulamentar a entrega e recebimento de atestados e declarações de comparecimento;•O objetivo é a redução do tempo de afastamento e eventuais agravamentos e/ou recidivas e encaminhamentos desnecessários à Previdência Social (INSS), que podem impactar no Fator Acidentário de Prevenção (FAP).

Gestão de nexos previdenciários•Consultoria e assessoria na gestão sobre os nexos técnicos previdenciários NTP (Nexo Técnico Profissional ou do Trabalho e Nexo Técnico Epidemiológico).

Gestão do Fap•Consultoria e assessoria na gestão do Fator Acidentário de Prevenção (FAP): detalhamento do impacto financeiro relacionado à ocorrência de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais nas empresas; produção de informação estratégica relacionada à prevenção de acidentes.

Gerenciamento epidemiológico•Consultoria e assessoria às empresas que precisam conhecer o perfil dos seus afastamentos para definir e priorizar as soluções mais adequadas capazes de reduzir ou neutralizar as fontes geradoras de acidentes e afastamentos.

ções no processo produtivo, com

a redução da exposição dos traba-

lhadores aos agentes ambientais,

a partir do monitoramento Am-

biental (elaboração de Laudos);

implementação do programa de

EPIs (equipamento de proteção

individual); adaptação dos espa-

ços às normas regulamentadoras,

constituição da CIPA e acompa-

nhamento das ações, além da rea-

lização de programas de educação

continuada para SST.

O superintendente Regional do

Trabalho, Severiano Alves, ressal-

ta o reconhecimento do trabalho

do SESI perante os órgãos de fis-

calização, em especial no que diz

respeito às Normas Regulamenta-

doras (NR). “Quando uma indús-

tria passa pela orientação técnica

do SESI ou do SENAI, a tendência

é que elas evitem irregularidades

e tenham uma adequação melhor

a estas exigências”, observa.

O SESI atua em todo o estado,

disponibilizando seus serviços de

assessoria e consultoria. [bi]

Empresa atesta a qualidade dos serviços prestados

Sinalização

voltada para

a prevenção

de acidentes

João alvaREz/SIStEMa fIEB

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Bahia Indústria 21

conselhos

FIEb realiza visita técnica a Fábrica do grupo boticárioMembros do Conselho de Responsabilidade Social

(CORES) e de outros Conselhos Temáticos da FIEB

realizaram, no dia 21.10, visita técnica à fábrica de

produtos cosméticos e perfumaria do Grupo

Boticário, em Camaçari, com o objetivo de conhecer

as práticas socioambientais e o processo produtivo

da empresa. No relacionamento com a comunidade,

o Grupo desenvolveu um programa de capacitação

profissional aberto e gratuito para a população de

Camaçari e São Gonçalo dos Campos, realizado em

parceria com SENAI e com apoio do BNDES,

contribuindo para o processo de inclusão social da

comunidade local, por meio da inserção no mercado

de trabalho.

Situação dos portos é tema do II Fórum bahia EconômicaRealizado na FIEB no dia 16/10, o II Fórum Bahia

Econômica/Prospectando o Futuro discutiu novos

investimentos, ampliação da infraestrutura do

estado, estratégias de competitividade, além de

analisar a economia brasileira. Um dos painéis do

evento destacou assuntos relacionados aos portos,

tais como mecanismos de incentivo à cabotagem,

investimentos públicos x privados, gestão dos portos

organizados, acesso aos portos da Baía e o projeto

Porto Sul. A mesa redonda com esta temática contou

com a participação do coordenador do Conselho de

Portos da FIEB, Sérgio Faria, e de Demir Lourenço,

que representou o Tecon Salvador. “Na

oportunidade, discutimos pontos estratégicos para o

setor produtivo”, disse Faria.

Visando melhorar a atuação dos representantes

externos da FIEB, foi realizado, em 14.10, o

Workshop Técnicas de Representação nas Atividades

de Defesa de Interesses. Promovido pela

Coordenação de Conselhos Temáticos, a atividade foi

conduzida pelo analista de Relações

Governamentais da CNI, Luciano Barbosa. Ele

apresentou técnicas para melhorar a comunicação, a

atuação como negociador e as atividades de

representação. O evento foi aberto pelo presidente da

Federação, Ricardo Alban, que destacou a

importância do papel das representações externas:

“Os representantes externos são os grandes

captadores das informações que podem auxiliar a

FIEB na condução de suas ações institucionais em

defesa dos interesses da nossa indústria e dos

nossos sindicatos”, observou o presidente.

representantes externos participaram de workshop

Ricardo Alban

falou na

abertura do

workshop

MaRCE

lo G

anDRa/C

oPER

PHo

to/S

IStE

Ma f

IEB

Frente Parlamentar da MPE toma posseTomou posse, na Assembleia Legislativa da Bahia, dia 20.10, a Frente

Parlamentar da Micro e Pequena Empresa. Presidido pelo deputado

Eduardo Salles, o grupo de discussão conta com dois representantes da

FIEB: o 1º vice-presidente, Carlos Gantois, que preside o Conselho

Consultivo; e o presidente do Centro das Indústrias do Estado da Bahia

(CIEB), Reginaldo Rossi, como representante da sociedade civil no

Conselho. A vice-presidência ficou a cargo do deputado estadual Sandro

Régis e o diretor-superintendente do SEBRAE, Adhvan Furtado, participa

como representante da sociedade civil no Conselho Executivo. A Frente

foi lançada com o objetivo de debater temas referentes ao segmento e

defender os interesses dos empresários de pequeno porte.

HaRolDo aBRantES/CoPERPHoto/SIStEMa fIEB

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22 Bahia Indústria

Por CaroliNa meNdoNça

Em solenidade que reuniu políticos, dirigentes

do Sistema FIEB, presidentes de sindicatos

da indústria e empresários, foi inaugurada,

em 16 de outubro, a ampliação do SENAI de

Feira de Santana. Com 20 salas de aula e um labo-

ratório de Logística, o novo prédio, batizado com o

nome do ex-prefeito do município, Joselito Falcão de

Amorim, vai possibilitar o aumento do número de

alunos da unidade de 1.600 para 2.600 por turno,

um acréscimo de mais de 60% na sua capacidade de

atendimento.

“A Bahia ainda tem muitas desigualdades regio-

nais e Feira de Santana é o marco de um trabalho

iniciado há três anos com foco no resgate do interior

do estado”, afirmou o presidente da FIEB, Ricardo Al-

ban, que dedicou a inauguração ao ex-presidente da

casa, Carlos Gilberto Farias, falecido em 2014.

Alban citou também a reconstrução da unidade do

SESI de Feira de Santana, cuja primeira etapa deve

ser entregue em fevereiro de 2016, além da implan-

tação de um núcleo do IEL no município. O diretor

regional do SENAI, Luís Breda Mascarenhas, ressal-

tou que a unidade de Feira atende 18 municípios da

região central - incluindo a segunda maior cidade

baiana -, que vem crescendo os últimos anos. “Feira

tem uma presença industrial expressiva, com 710 em-

presas e 25 mil postos de trabalho que requerem qua-

lificação e aprimoramento profissional. Nosso papel é

atender esta demanda”, pontuou.

Aluno do quarto módulo do curso técnico em Lo-

gística do SENAI, Michael Douglas Borges, 21, come-

mora a instalação de um laboratório para as aulas

expaNsão No iNteriornovo prédio do SEnaI feira amplia capacidade de atendimento em mais de 60%

práticas. “Influencia muito na qualidade do curso.

Acaba servindo como um estágio porque a gente

consegue exercitar metodologias e adquire experi-

ência”, analisou.

dIa do EmPrESárIoA inauguração do novo prédio do SENAI em Feira

de Santana foi marcada pela realização do Dia do Em-

presário da Indústria da Região Central, uma iniciati-

va que integra o Programa de Desenvolvimento Indus-

trial (PDI) da CNI, com foco nas micro, pequenas e mé-

dias empresas. O evento também faz parte das ações

do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA).

Na abertura do evento, o 1° vice-presidente da

FIEB, Carlos Gantois, e o vice-presidente da insti-

tuição, Edson Nogueira, ressaltaram a importância

do associativismo no setor industrial, considerado

muito baixo na Bahia (aproximadamente 15% das

empresas), e reforçaram a necessidade de ações que

fomentem o desenvolvimento no interior do estado.

“É preciso apoiar os empresários que, com todas as

dificuldades, são os que mais empregam e geram ren-

da”, disse Gantois.

A programação contou com a presença do econo-

mista e consultor da CNI, Eduardo Velho, que apre-

sentou a palestra “Os Impactos da Política Econô-

mica e do Cenário Financeiro Internacional sobre a

Indústria e Comércio e a Gestão de Investimentos em

2015/2016”.

O especialista em mercado financeiro falou dos

cenários atual e futuro da economia brasileira. Velho

acredita que o país ainda terá, em 2016, um período

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Bahia Indústria 23

fotoS anGElo PontES/CoPERPHoto/SIStEMa fIEB

de crise, alta de inflação e desem-

prego, mas que existem oportu-

nidades de melhoria na estrutura

econômica com aumento de com-

petitividade, ativos mais baratos

e mudança no patamar da taxa de

câmbio impulsionando o ajuste de

contas externas.

Já os cenários para a indústria

da região central foram tema da

palestra do assessor da Gerên-

cia de Estudos Técnicos da FIEB,

Carlos Danilo Almeida. Ele apre-

sentou indicadores do setor, que

concentra 16% do PIB do estado,

apontou os segmentos de maior

expressão (Construção, Couros e

Calçados e fabricação de Alimen-

tos), além destacar as vantagens

logísticas de Feira e dos municí-

pios vizinhos. “A região é o mais

importante entroncamento ro-

doviário da Bahia e do Nordeste.

Esse sistema é a principal ligação

da RMS ao interior e conecta os

centros produtores aos portos de

Aratu e Salvador”, explicou.

Por outro lado, Almeida elencou

alguns dos gargalos para o cresci-

mento da atividade industrial na

região: pouca disponibilidade de

terrenos para instalação de novas

indústrias no Centro Industrial de

Subaé (CIS), a falta de Centro Lo-

gístico apropriado; a distribuição

irregular de energia elétrica; os

congestionamentos no anel de con-

torno que liga a BR 324 à BR 116 e a

inexistência de destino apropriado

para os resíduos sólidos. [bi]

Novo prédio

conta com 20

salas de aula e

um laboratório

de logística (ao

lado)

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24 Bahia Indústria

Brincando com a tecnologiaPara muita gente, o Mundo SENAI foi uma oportunidade também de se divertir com o mundo da tecnologia. “Tudo aqui impressiona: tem muitas coisas inovadoras, muita tecnologia”, comentava, empolgado, o estudante Thomas Edson, 17 anos. Aluno de um curso técnico de Refrigeração e Climatização, Edson aproveitava o evento para experimentar um passeio por um simulador de operação de equipamentos. Semelhante a um videogame, com joystick, o aparelho – que é usado em atividades de treinamento – permitiu ao estudante ter a experiência de guiar uma escavadeira hidráulica.

as unidades do Serviço nacional da Indústria (SEnaI) abriram suas portas para a comunidade durante dois dias. veja como foi

Educação, ciência, tecnologia e inovação: oportunidades para

quem busca um lugar no mercado de trabalho, para quem quer

obter mais formação e qualificação profissional, ou está procu-

rando soluções empreendedoras para o seu negócio. Tudo isso

faz parte do universo do Serviço Nacional da Indústria e foi a es-

te universo que o Mundo SENAI deu acesso, nos dias 10 e 11 de setembro,

quando unidades da instituição em todo o Brasil abriram suas portas

para a comunidade.

Na Bahia, o evento foi ocasião para uma programação intensa e eclé-

-tica de palestras, minicursos, visitas guiadas, oficinas, exposições e

atrações artísticas e culturais que congregaram estudantes, professores,

pesquisadores, empresários e a comunidade em geral. Houve atividades

no SENAI Cimatec, em Piatã, nas unidades dos bairros Dendezeiros e

Lapinha, em Salvador, e nos municípios de Lauro de Freitas, Camaçari,

Feira de Santana, Ilhéus, Barreiras, Juazeiro, Alagoinhas e Vitória da

Conquista. A seguir, alguns dos destaques do evento no SENAI Cimatec.

Por Emília ValEntE

volta ao mundo seNai

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Bahia Indústria 25

fotoS MaRCElo GanDRa/CoPERPHoto/SIStEMa fIEB

apetite gourmetA moda dos food trucks também estacionou no Mundo SENAI. Entre uma atração e outra, os visitantes podiam saborear hambúrgueres, coxinha, yakissoba e outras iguarias, vendidas nas charmosas lanchonetes móveis, montadas em pequenos veículos adaptados.

oferta de vagas Quem buscava uma oportunidade de estágio ou emprego, aproveitou os serviços de orientação profissional e oferta de vagas disponibilizados por empresas de RH e entidades parceiras do SENAI. Marcaram presença no evento, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), o Serviço de Intermediação para o Trabalho (SineBahia) e o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).

laboratório abertoO SENAI Cimatec aproveitou o Mundo SENAI para inaugurar o seu Laboratório Aberto. O laboratório é um espaço aberto a empresas e pessoas físicas interessadas em desenvolver protótipos de produtos inovadores, utilizando a estrutura tecnológica da unidade. Para marcar a inauguração, houve uma palestra com o empreendedor e ativista do movimento maker (“faça você mesmo”), George Brindeiro, e também uma feira tecnológica com a apresentação de startups e protótipos

desenvolvidos na unidade. [bi]

olimpíada do Conhecimento Quem visitou o Mundo SENAI pôde ter uma amostra de como funciona a Olimpíada do Conhecimento, uma competição de educação profissional promovida pelo SENAI a cada dois anos. Como parte da demonstração do evento, um grupo de alunos de cursos técnicos do SENAI operava uma planta industrial em escala reduzida, explicando passo-a-passo para o público os detalhes do equipamento. “A automação é como uma extensão das mãos do trabalhador; o produto percorre toda a planta sem que a gente precise tocar nele”, ensinava, orgulhoso, Adonias Maia, 18 anos, aluno de Eletrotécnica.

sinfonia de plásticoEstudantes do Núcleo de Práticas Orquestrais do SESI/Neojibá se apresentaram para o público do Mundo SENAI utilizando instrumentos sinfônicos de cordas produzidos com canos de plástico PVC. A inovação é resultado de projeto Orquestra Plástica – Formação Musical para a Sustentabilidade da Neojibá, que envolve a capacitação de jovens no ofício de luteria.

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26 Bahia Indústria

Funcionários do Sistema FIEB, alunos do SESI

e do SENAI, parceiros, dirigentes de sindica-

tos, empresários, trabalhadores da indústria e

familiares, participaram, no dia 4 de outubro,

de uma manifestação contra a ameaça de corte nos re-

cursos repassados ao Sistema S. Com o slogan MEXER

NO QUE DÁ CERTO, ESTÁ ERRADO, a mobilização

realizada pela Federação das Indústrias do Estado da

Bahia reuniu centenas no Farol da Barra, em Salvador.

De acordo com Ricardo Alban, presidente da FIEB,

o objetivo foi mostrar o impacto que a proposta do

governo federal – redução de 30% dos recursos dos

repasses – poderá trazer aos serviços oferecidos pelo

SESI e pelo SENAI. “Esta ameaça de corte é uma inco-

erência. Apresentamos à comunidade o que é o SESI e

o SENAI, o que fazem, por que fazem e por que dá cer-

to, seja na área da educação, cultura, formação pro-

fissional, tecnologia e inovação”, observou Alban.

O coordenador do Conselho de Relações Trabalhis-

tas da FIEB, Homero Arandas, elogiou a mobilização.

“Esse é um exemplo de que o empresário pode e deve

dialogar com a sociedade”. Juan Lorenzo, presidente

do Sindicado da Indústria de Sabões e Detergentes da

Bahia (Sindsabões) disse que a mobilização demons-

trou a importância do SESI e SENAI para a comunida-DIA sPor carolina mEndonça

Patrícia morEira

marta Erhardt

Manifestação em defesa do Sistema Indústria, organizada por colaboradores do SESI, SEnaI e fIEB, reuniu baianos

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Bahia Indústria 27

anGElo PontES/CoPERPHoto/SIStEMa fIEB MaRCElo GanDRa/CoPERPHoto/SIStEMa fIEB

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oPER

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to/S

IStE

Ma f

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de em geral, mas, principalmente,

para o desenvolvimento da indús-

tria e dos trabalhadores. “É inacei-

tável o governo pretender retirar

recursos que são muito bem geri-

dos, algo que deveria lhe servir de

exemplo”, afirmou.

Música e cultura fizeram parte

da programação. O Núcleo Orques-

tral do SESI fez uma apresentação

de música clássica. Alexandre Leão

e sua filha Silvia Leão, Mário Ulloa,

Juliana Ribeiro e Carlos Pitta foram

alguns dos artistas que embala-

ram a multidão, manifestando seu

apoio ao SESI, em especial ao Tea-

tro do SESI, que será um dos afeta-

dos com a redução de recursos, ca-

so aconteça. “Essa me parece uma

ideia incoerente. O governo deveria

aumentar 30% dos recursos, pois o

Sistema S, especialmente o SESI,

realiza um importante trabalho de

valorização da cultura”, observou

o ator Jackson Costa.

Para os adeptos de atividades

físicas, a opção foi aproveitar a

aula de Jump, uma das ações do

Programa de Saúde e Qualidade

de Vida do SESI. Segundo Arman-

do Neto, superintendente do SESI,

ações importantes na área cultu-

ral e de saúde e segurança do tra-

balhador serão afetadas. “Haverá

um corte importante em ações de

saúde e segurança, o que pode re-

verter os avanços na prevenção de

acidentes fatais”, garante.

Quem gosta de tecnologia vi-

sitou os estandes e unidades mó-

veis, das áreas técnicas do SENAI

– Vestuário, Eletrotécnica, Cons-

trução Civil, Panificação – e de-

monstração das Olimpíadas do Co-

nhecimento. Os equipamentos de

tecnologia avançada, como jogos

eletrônicos desenvolvidos pela en-

tidade, também atraíram adultos e

crianças. Luís Alberto Breda, dire-

tor regional do SENAI, lembrou o

importante papel da instituição na

capacitação e qualificação de mão

de obra, e o quanto o corte pode

afetar esse trabalho, bem como os

projetos de inovação.

O aplicativo desenvolvido por

Leandro Rocha, da área de Sof-

tware do SENAI Cimatec, mostrou

que a sociedade está preocupada.

A pergunta “Você apoia nosso mo-

vimento” obteve 100% de respos-

tas positivas.

Educação Gilcéia Sampaio, mãe de um

aluno especial do SESI Unidade

Itapagipe, se preocupa em garan-

tir a educação do filho Anderson

Rangel, pois, na escola, ele parti-

cipa do Núcleo de Práticas Orques-

trais, desenvolvido em parceria

com o Neojibá e de atividades es-

portivas, que contribuem bastante

para seu desenvolvimento.

Vanessa Araújo, aluna de Quí-

mica do SENAI Feira de Santana

está receosa quanto ao seu futuro

profissional. “Com a redução, mi-

lhares de pessoas vão ficar sem

capacitação. O SENAI sempre foi

bem visto e fazer um curso na

instituição torna nosso currículo

mais completo”. [bi]anGEl

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Público tomou conhecimento dos serviços técnicos e tecnológicos oferecidos pelo Sistema FIEb

Arte e

educação são

serviços que

podem ser

afetados caso

o Sistema S

sofra corte de

recursos

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28 Bahia Indústria

iNdiCadores Números da Indústria

INDúSTRIA TEM qUEDA DE 3,2% NA PRODUçãOBahia foi um dos 12 estados que registraram desaceleração na produção industrial, segundo pesquisa realizada pelo IBGE

A produção física da indús-

tria de transformação da

Bahia teve uma queda de

-3,2%, na taxa anualizada

fechada em agosto de 2015, contra

uma redução de 4,1% registrada

em julho. A Bahia ficou em 6º lu-

gar do ranking dos 14 estados que

participam da Pesquisa Industrial

Mensal Produção Física – Regio-

nal, do IBGE, na qual apenas dois

apresentaram desempenho positi-

vo: Mato Grosso (2,5%) e Espírito

Santo (1,2%).

Os outros estados registraram

resultados negativos: Amazonas

(-13,5%), São Paulo (-9%), Rio

de Janeiro (-8,8%), Minas Gerais

(-7,5%), Rio Grande do Sul (-7,4%),

Ceará (-7,3%), Paraná (-6,7%), Santa Catarina (-5,2%),

Bahia (-3,2%), Pernambuco (-2,6%), Pará (-2,1%) e

Goiás (-0,9%).

Na Bahia, dos 11 segmentos pesquisados, apenas

cinco apresentaram resultados positivos: Veículos au-

tomotores (28,1%), Couro e calçados (4,1%), Celulose

e papel (2,8%), Produtos químicos (2,2%) e Borracha

e plástico (1,1%). Em sentido contrário, apresentaram

retração os segmentos: Equipamentos de informática

(-58,4%), Metalurgia (-19%), Refino de petróleo e bio-

combustíveis (-9,9%), Minerais não metálicos (-8%),

Bebidas (-6,3%) e Alimentos (-1,6%).

Na comparação de agosto de 2015 com igual mês

do ano anterior, a produção física da indústria de

transformação baiana apresentou crescimento de

3,4%. Seis dos 11 segmentos industriais da Bahia

apresentaram resultados positivos: Veículos automo-

tores (39,3% impulsionado pela maior fabricação de

automóveis); Bebidas (20,2%, aumento na produção

de cervejas e chope); Celulose e

papel (5,7%, maior produção de

pastas químicas de madeira); Ali-

mentos (4,8%, aumento na pro-

dução de cacau ou chocolate em

pó e manteiga, gordura e óleo de

cacau); Couro e Calçados (4,4%) e

Refino de petróleo e biocombustí-

veis (0,6%, aumento na produção

de óleo diesel e naftas para petro-

química).

Apresentaram resultados nega-

tivos: Equipamentos de Informá-

tica (-52,4%); Minerais não metá-

licos (-10,7%, menor produção de

cimentos “Portland”, massa de

concreto para construção, ladri-

lhos, placas e azulejos de cerâmi-

ca para pavimentação ou reves-

timento e argamassas ou outros

aglomerantes não refratários);

Produtos químicos (-2,6%, queda

na produção de polietileno de alta

densidade, policloreto 2 de vini-

la - PVC, etileno não saturado e

princípios ativos para herbicidas);

Borracha e plástico (-0,8%) e Me-

talurgia (-0,3%).

QuEda dE 5,95% no anoTendo em conta o acumulado

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Bahia Indústria 29

JAN

JUL

FEV

MA

R

AB

R

MA

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JUN

AG

O

SET

OU

T

NO

V

DEZ

Fonte: IBGE; elaboração Fieb/SDI. Nota: Exclusive a indústria extrativa mineral; base = 100 (média 2012)

BAHIA - PRODUÇÃO FÍSICA DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO (2012 - 2015)

115

110

105

100

95

90

85

80

75

70

2012

20142013

2015

nos oito primeiros meses do ano, em comparação a

igual período de 2014, verifica-se uma queda de 5,9%

na produção da indústria de transformação baiana.

Tal desempenho foi determinado pelos resultados dos

seguintes segmentos: Equipamentos de Informática

(-63,9%, com queda na produção de computadores

pessoais de mesa e gravador ou reprodutor de sinais

de áudio e vídeo - DVD, home theather e semelhan-

tes); Metalurgia (-19,2%, menor fabricação de barras,

perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, lingo-

tes, blocos e placas de aços ao carbono, vergalhões de

aços ao carbono e fio-máquina de aços ao carbono);

Refino de petróleo e biocombustíveis (-16%, menor

produção de óleos combustíveis, óleo diesel, gasoli-

na automotiva e naftas para petroquímica), Minerais

não metálicos (-9,4%), Bebidas (-9,3%), Produtos quí-

micos (-3,6%, queda na produção de polietileno de

alta densidade (PEAD), policloreto de vinila (PVC),

amoníaco e ureia) e Alimentos (-3,6%, menor produ-

ção de farinha de trigo, carnes de bovinos frescas ou

refrigeradas e açúcar cristal).

Porém, apresentaram resultado positivo os seg-

mentos: Veículos automotores (34,1%, maior produ-

ção de automóveis e painéis para instrumentos de ve-

ículos automotores); Celulose e papel (3,8%); Couro e

Calçados (3,6%) e Borracha e plástico (0,6%).

O setor industrial (brasileiro e baiano) registra um

período bastante desaquecido, refletindo a conjun-

tura doméstica de retração econômica. Do ponto de

vista estadual, o desempenho negativo de agosto ain-

da é reflexo dos resultados negativos dos segmentos

de refino de petróleo e biocombustíveis, metalurgia

bahia: pim-pf de Agosto 2015

Indústria de Transformação 3,4 -5,9 -3,2

refino de petróleo e biocombustíveis 0,6 -16,0 -9,9

Produtos químicos -2,6 -3,6 2,2

veículos automotores 39,3 34,1 28,1

alimentos 4,8 -3,6 -1,6

Celulose e papel 5,7 3,8 2,8

borracha e plástico -0,8 0,6 1,1

metalurgia -0,3 -19,2 -19,0

Couro e Calçados 4,4 3,6 4,1

minerais não metálicos -10,7 -9,4 -8,0

equipamentos de informática -52,4 -63,9 -58,4

bebidas 20,2 -9,3 -6,3

Extrativa Mineral -7,7 -5,0 -4,6

vaRIação (%)

SETORES AgO15/AgO14 JAN-AgO15/ SET14-AgO15/ JAN-AgO14 SET13-AgO14

Fonte IBGe; elaboração Fieb/SdI

e minerais não metálicos. Por outro lado, cumpre re-

gistrar o movimento de recuperação do segmento de

Automóveis (+28,1% no acumulado do ano), após o

bem sucedido lançamento de novo modelo de carro

(além da operação de fábrica de motores).

Quanto às perspectivas para 2015, há poucos ele-

mentos para uma recuperação expressiva da indús-

tria nacional. A estimativa de mercado é de queda da

atividade industrial de 6,5% (relatório do Banco Cen-

tral) este ano, e de 0,29% em 2016. Alguns indicado-

res ilustram as dificuldades enfrentadas pela econo-

mia nacional: (i) inflação elevada; (ii) juros elevados;

e (iii) crescimento do desemprego. [bi]

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30 Bahia Indústria

painel

Rodada de Negócios brasil Trade movimenta US$ 3,2 mi Empresas baianas, comerciais

exportadoras e empresas compradoras

da Bolívia, Colômbia e Uruguai

participaram da Rodada de Negócios

Brasil Trade, realizada nos dias 21 e

22.10, no Hotel São Salvador. Promovida

pela Agência Brasileira de Promoção de

Exportações e Investimentos (Apex-

Brasil), em parceria com a FIEB, a rodada

movimentou cerca de US$ 3,2 milhões,

segundo dados da Apex-Brasil. A

expectativa é que os mais de 130

atendimentos realizados durante o

evento gerem mais de US$ 4,8 milhões

em negócios futuros. As empresas

baianas participantes do evento são

atendidas pelo Projeto de Extensão

Industrial Exportadora (PEIEX),

operacionalizado na Bahia pelo Instituto

Euvaldo Lodi (IEL), em parceria com o

Centro Internacional de Negócios (CIN).

anGElo PontES/CoPERPHoto/SIStEMa fIEB

Empresários de todo o estado participaram da rodada promovida pela Apex

Cooperação tecnológica une SENAI e bahiagás O SENAI e a Companhia de Gás da

Bahia (Bahiagás) assinaram um

protocolo de intenções para

cooperação e o intercâmbio científico

e tecnológico. Pelo acordo, as partes

vão avaliar a viabilidade de implantar

um sistema de cogeração com gás

natural nas instalações da Central de

Utilidades do Cimatec. A planta será

disponibilizada como showroom para

visitas técnicas e a realização de

cursos para formação de operadores.

Além disso, quando for implantado o

Cimatec Industrial, em Camaçari, o

SENAI Bahia tentará obter da ANEEL

apoio ao projeto para desenvolvimento

de pesquisa para construção de um

protótipo de turbina a gás de alto

rendimento.

Programa da ANP avalia pesquisas acadêmicasPesquisas de ponta em petróleo, gás

natural e biocombustíveis foram

apresentadas no final de setembro no

SENAI Cimatec durante o I Workshop

Anual de Avaliação do Programa de

Recursos Humanos da ANP. Iniciativa

do SENAI Cimatec, Instituto de

Geociências da UFBA e Escola

Politécnica da UFBA, o evento permitiu

ao público ter acesso a uma amostra dos

resultados dos estudos desenvolvidos

por alunos de graduação, mestrado e

doutorado das três instituições de

ensino com recursos da ANP e do

Ministério da Ciência, Tecnologia e

Inovação. Na ocasião, também foram

selecionados os bolsistas que irão

representar a Bahia na reunião anual de

avaliação do programa da ANP.

Empresa baiana participa da Conferência Ethos 360°

As práticas sustentáveis da

empresa baiana Camisas Polo

foram compartilhadas na edição de

2015 da Conferência Ethos 360°,

realizada em setembro, em São

Paulo. O empresário Hari Hartman

apresentou a experiência da

indústria de confecção que atua há

20 anos no mercado. Entre as ações

de sustentabilidade adotadas

destacam-se o uso de energia solar,

a captação de água da chuva e a

instalação de maquinários mais

eficientes. A camisas Polo foi

vencedora do 11º Prêmio FIEB de

Desempenho Socioambiental,

promovido em 2014.

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Bahia Indústria 31

GovERno Da BaHIa/DIvulGação

MISSãO EMPRESARIAl dA BAhIA • O presidente da FIEB, Ricardo Alban,

participou,ao lado do governador Rui Costa, entre os dias 5 e 10 de outubro, da

Missão Governamental/Empresarial da Bahia à Itália. Realizada pelo governo

do estado e FIEB, a iniciativa teve como objetivo promover a prospecção de

oportunidades de negócios e acordos de cooperação empresarial e institucional,

além de propiciar conhecimento de novas tecnologias e práticas de inovação,

gestão e governança de distritos industriais italianos, referência mundial de

politicas de apoio à inovação e uso intensivo de bases tecnológicas.

SESI e SENAI são parceiros do Projeto Ford EducaçãoCem estudantes da rede estadual de ensino do município de Camaçari foram selecionados para participar do Programa Ford de

Educação para Jovens, financiado pelo Ford Fund e realizado com a parceria do Serviço Social da Indústria (SESI), do Serviço

Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Prefeitura de Camaçari e Governo do Estado. Durante seis meses, os estudantes

vão participar de uma capacitação, que prevê qualificação comportamental, a cargo do SESI, e técnica, a cargo do SENAI, com

foco em empregabilidade e ingresso no mercado. Ao final da formação, os 30 melhores alunos serão encaminhados para

trabalhar como aprendizes na Ford. O conteúdo pedagógico do SESI prevê aulas de inglês, formação pessoal e social, além de

orientações de saúde (qualidade de vida) e segurança no trabalho (SST). Já o SENAI ficará encarregado da formação técnica,

nos cursos de auxiliar administrativo, de manutenção mecânica, manutenção automotiva e de eletricidade.

anGEl

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S/C

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IStE

MafI

EB

Ford vai preparar 100 jovens da rede estadual para o mercado de trabalho; o lançamento do projeto ocorreu em Camaçari

SESI participa de projetos educativos da CâmaraCinco estudantes do SESI Bahia foram

selecionados para participar da 12ª

edição do Parlamento Jovem Brasileiro,

que reuniu 78 estudantes de todo o país

em Brasília. A Bahia foi representada

por seis jovens parlamentares, cinco

deles estudantes da Escola Djalma

Pessoa, do SESI Piatã. Os selecionados

foram João Victor Docílio Pereira,

Catarina Fagundes Moreira, Érica de

Lima Góes, Fernanda Santos Conceição

e Ydson Cerqueira Amorim Júnior.

Já a professora do SESI Candeias,

Nadiclecia Jataraiba da Silva, foi uma

das seis selecionadas em todo o país

para participar do Câmara Mirim 2015,

iniciativa da Câmara Federal voltada

para professores do Ensino

Fundamental II.

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32 Bahia Indústria

a Lei de recuperação Judicial após uma década de vigência

jurídico

Por BEtânia trindadE

A Lei nº 11.101/2005, que regula a

recuperação judicial, extrajudicial

e a falência de empresário e da

sociedade empresária, completa

neste ano uma década de vigên-

cia, cujo objetivo é possibilitar que

empresas que enfrentam dificul-

dades econômico-financeiras pos-

sam se reestruturar, promovendo

a preservação de suas atividades,

sua função social e o estímulo ao

crescimento econômico.

Sua criação, em substituição

ao Decreto-Lei nº 7.661/45, - que

se preocupava basicamente com

aspectos formais para declaração

da falência da empresa e já não

atendia à necessidade e à realida-

de empresarial -, teve como moti-

vação possibilitar a continuidade

da empresa em momento de crise,

dando-lhe chances de se reerguer,

permitindo a manutenção da fonte

produtora, do emprego dos traba-

lhadores e dos interesses dos cre-

dores, desde que os negócios da

empresa sejam viáveis no aspecto

econômico e financeiro, ou seja,

possam ser recuperáveis.

Segundo estimativa feita no

primeiro semestre, pelo Instituto

Nacional da Recuperação Empre-

sarial – INRE, desde o início da

vigência da lei, dos quase sete

mil registros feitos, apenas 5%

das empresas que entraram com

pedidos de recuperação judicial

voltaram a atuar como empresas

regulares. (www.inre.com.br)

Esse baixo índice de recupera-

ção pode ser atribuído a fatores

como: a inviabilidade do plano

de recuperação apresentado pelo

devedor em juízo; a dificuldade

de acesso ao crédito, o qual se

torna muito oneroso e até mesmo

inexequível para as empresas re-

cuperandas; recuperações judi-

ciais requeridas

tardiamente por

empresas, quan-

do já não pos-

suem condições

econômicas de

se restabelecer;

além do fato de

que a execução

do plano de re-

cuperação é mo-

roso, podendo

durar em torno

de 6 a 10 anos,

o que demons-

tra que após

uma década de

existência, mui-

tos pedidos de

recuperação ainda tramitam na

justiça.

Diante desse panorama, cons-

tata-se que do número total de

pedidos de recuperação judicial

pendentes de apreciação no ju-

diciário, certamente, muitas em-

presas não atingirão o legítimo

objetivo da lei, o que evidencia

a necessidade de alterações em

seus dispositivos para o futuro,

buscando torná-la mais eficiente

de modo a garantir, de fato, que

as empresas que se socorram à

recuperação judicial mantenham-

-se ativas e saudáveis econômica e

financeiramente.

Portaria sobre contratação de aprendizes é revogadaPor meio da Portaria MTPS nº

21/15 foi revogada a Portaria

MTE nº 1.288/15, que

estabelecia novas regras para

o cumprimento da cota de

aprendizagem nas empresas

cujas atividades

demandassem mão de obra

com habilitação técnica

específica e/ou que

prestassem serviços de forma

preponderante em ambientes

insalubres e/ou perigosos.

Dentre as regras revogadas

destacam-se: a) a

possibilidade de

cumprimento alternativo das

cotas através da contratação

de: a.1) empregados com

idade entre 16 e 29 anos; a.2)

jovens após o término do

contrato de aprendizagem,

cumprida a cota até os 29

anos de idade do menor

aprendiz admitido; b) a forma

de estipulação da base de

cálculo da quota de

aprendizes por empresa.

STF decide sobre atualização dos débitos trabalhistas Foi deferida pelo STF, no dia

14/10/15, liminar que

suspendeu os efeitos da

decisão do TST que afastou o

uso da TRD na correção de

débitos trabalhistas e

determinou a adoção do

IPCA-E. Com a decisão, os

débitos trabalhistas deverão

novamente ser atualizados

com base na TRD, até que a

questão seja julgada pelo STF.

betânia Trindade integra a equipe da gerência Jurídica da fIEB

Segundo estimativa feita no primeiro semestre, pelo inre, desde o início da vigência da lei, dos quase sete mil registros feitos, apenas 5% das empresas que entraram com pedidos de recuperação judicial voltaram a atuar como empresas regulares

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Bahia Indústria 33

A definição de uma agenda para o segmento de

petróleo e gás, que permita a entrada de novas

empresas no setor e estimule a exploração do

insumo em terra foi defendida durante o seminário

Impactos Econômicos do Desenvolvimento da Explo-

ração de Gás Natural na Bahia, realizado no dia 23

de outubro, na sede da Federação das Indústrias do

Estado da Bahia (FIEB) em Salvador.

Na abertura do evento, o secretário estadual de

Infraestrutura, Marcus Cavalcanti lembrou que se

há um lugar no Brasil que reúne as condições para

a exploração de gás natural em terra, este lugar é a

Bahia. Cavalcanti destacou que a Petrobras nasceu

na Bahia; aqui há uma “inteligência técnica” na ex-

ploração de petróleo e gás em terra e existe pleno co-

nhecimento geológico dos recursos disponíveis.

Em razão disso, o governo do estado está fazendo

estudos para ampliar a malha de gasodutos e incen-

tivar a produção do gás natural no Recôncavo Baia-

no. “Estamos trabalhando para termos mais oferta e

mais consumo”, afirmou o secretário, no evento or-

ganizado pela Confederação Nacional da Indústria

(CNI) e a FIEB. Um dos investimentos cogitados pelo

governo do estado é a construção de um gasoduto li-

gando o Recôncavo a Barreiras.

De acordo com estudo apresentado pela CNI no

seminário, a Bahia tem duas bacias com grande po-

tencial de produção de gás natural: a do Recôncavo e

a de Tucano. Existem 21 campos em atividade no Re-

côncavo e seis na área de Tucano. Se essas duas ba-

cias receberem investimentos de US$ 9,1 bilhões nos

próximos 35 anos, a produção de gás natural no esta-

do aumentará dos atuais 2 milhões para 15,6 milhões

de metros cúbicos em 2050. Caso esses investimentos

se confirmem, a estimativa é que em 2022 sejam cria-

dos 1.500 empregos diretos e indiretos por ano na ex-

ploração e produção de gás natural. A partir de 2044,

com o crescimento da produção, serão abertos até 2

Investimento em gásnatural é estratégico Potencial das reservas na Bahia foi discutido no encontro, que debateu uma agenda para o setor e o acesso de novas empresas

Conselho de

Petróleo e gás

em reunião na

FIEb, realizada

em outubro

MaRCElo GanDRa / CoPERPHoto / SIStEMa fIEB

mil empregos diretos e indiretos por ano no setor.

Para o coordenador do Conselho de Petróleo e Gás

da FIEB, Humberto Rangel, a crise econômica que

o país atravessa e a revisão dos investimentos da

Petrobras abrem caminho para o Brasil reavaliar o

modelo de exploração e distribuição do gás natural.

“É a oportunidade de outros atores investirem nesse

mercado. Precisamos construir um mercado mais di-

nâmico”, afirmou Rangel. Segundo ele, o desenvolvi-

mento do setor na Bahia depende de preços competi-

tivos, garantia de abastecimento, um plano estratégi-

co de ampliação dos gasodutos e do equacionamento

de questões de licenciamento ambiental.

A diretora de Relações Institucionais da CNI, Mo-

nica Messemberg, afirmou que a oferta abundante

de gás natural a preços competitivos é indispensável

para a expansão da indústria e da economia brasilei-

ra. Mas o incremento da produção do gás depende

da implementação de uma agenda para o setor. Entre

as medidas propostas pela CNI estão: o aperfeiçoa-

mento dos processos de licenciamento ambiental, a

criação de incentivos para o setor e a redução da bu-

rocracia dos processos de licenciamento técnico. [bi]

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livros

leitura&entretenimento

Cem anos da Teoria da Relatividade geralHá cem anos, Albert Einstein propôs a

Teoria da Relatividade Geral, que

revolucionou a física e fez com que a forma

de entender o espaço, o tempo, a luz e o

universo fossem mudadas completamente.

O autor e adorador do cientista, Jeremy

Bernstein, faz uma tradução dessa teoria e

de experimentos complexos do cientista

de forma simples e clara, reforçando,

também, como o físico alemão se tornou

um ícone da ciência.

Trajetória O historiador e conselheiro estadual de

cultura Aurélio Schommer, conta neste

livro a história do empresário José

Rosário, imigrante espanhol e fundador

da Indeba, uma das maiores indústrias

de higienização do país. O livro conta

detalhes dos seus 97 anos, desde sua

chegada à Bahia, nos anos 1930,

destacando sua persistência e visão

empreendedora que o ajudaram a erguer

várias empresas, em especial a Indeba

nos anos 1960.

Albert Einstein e as Fronteiras da FísicaJeremy BernsteinCompanhia das Letras184 p.R$ 34

Um homem e seu sonhoaurélio Schommer203 p.R$29,90

34 Bahia Indústria

gente do Choro na Varanda do SESIA temporada de roda de choro está aberta na Varanda do SESI

Rio Vermelho, com a apresentação do grupo Gente do Choro. A

cada noite a banda recebe um convidado especial. O grupo

surgiu em 2001, com a parceria de Carlinhos do Bandolim e

Pedrinho do Pandeiro, um forte apelo do bandolim como

instrumento principal, e composições de chorinhos como

“Choro em Copacabana” e “Me segura”. A ideia da formação

surgiu, inicialmente, como uma brincadeira musical de amigos

que se reuniam no bairro da Liberdade, que resultava em

animação e música. Atualmente, a banda prepara repertório

com composições exclusivas do Mestre Jacob do Bandolim.

DIvulGação

Legado de Da Vinci Importante artista renascentista, Leonardo Da Vinci deixou

um legado não só composto pela famosa Monalisa. Inventor

nato, o italiano deu vida a invenções que são úteis até hoje.

Com o advento da tecnologia, muitas dessas peças foram

criadas em colaboração com artesãos italianos e serão

apresentadas na exposição Da Vinci – A Exibição, que está em

cartaz em Salvador. Mais que uma mostra, a exposição é uma

aula de inovação e reúne 60 obras, sendo 44 interativas.

Dentre as peças interativas estão um carro a manivela e um

tanque. Também há espaço para as réplicas de pinturas como

a Santa Ceia e Monalisa.

Não perca Shopping Salvador, Piso L1, até 17.1.16. Av. Tancredo Neves, nº 3133. Ingresso: seg. R$ 20/R$10; ter a dom e feriados, R$ 30/R$ 15

Não perca Varanda do SESI, segundas, 20h, até 30.11. Rua Borges dos Reis, 9, Rio Vermelho. Couvert: R$ 20 (em espécie). Informações: (71) 99160-9140

show

exposiçãofERnanDo tavaRES/DIvulGação

Os crescentes custos com o presenteísmo e absenteísmo por motivo

de saúde, assim como a difi culdade do trabalhador afastado em retornar

para suas atividades laborais, demandam atenção constante. No atual

cenário da indústria brasileira, a prevenção e gestão são estratégias que

objetivam reduzir os custos, aumentar a produtividade e contribuir com

a qualidade de vida e satisfação dos trabalhadores. O SESI dispõe de

serviços direcionados ao apoio à indústria para alcançar esses objetivos.

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Bahia Indústria 35

Os crescentes custos com o presenteísmo e absenteísmo por motivo

de saúde, assim como a difi culdade do trabalhador afastado em retornar

para suas atividades laborais, demandam atenção constante. No atual

cenário da indústria brasileira, a prevenção e gestão são estratégias que

objetivam reduzir os custos, aumentar a produtividade e contribuir com

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