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O Ponto Electrão chegou à escola! PALESTRA "A Escola Recicla" Este programa, que visa a separação dos resíduos e a sua reciclagem com maior eficiência, inicia no 3º Período "Carnaval" Festa/Desfile de Carnaval contou com a participação de muitas escolas do Agrupamento. Como se escreve uma notícia? Alunos encontram-se com jornalistas na Biblioteca Municipal. CaixaMat Um contentor de ciência estacionou na escola. Novidades do MARQUÊS Jornal da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Cantanhede Ano XV N.º 2 Março de 2009 Um grande privilégio. A escritora Matilde Rosa Araújo na nossa escola, no dia 27 de Março “ Mãe! O mundo é mau, Torna a flor num lodo E um pássaro num verme, E eu não sabia.” Matilde Rosa Araújo Estes versos da poetisa são o grito de espanto e de dor da criança que, num relance, de coração apertado, percebe que o seu mundo destrói tudo o que é belo. Como acalmar esta dor, como provar à criança que o mundo em que vive só será assim mau, tirano, se cada um de nós, e ela em particular, nada fizer para inverter esta situação? É, em primeiro lugar, à família que compete guiar o jovem, ensinar-lhe este caminho possível e válido, mostrando-lhe o valor insubstituível dos afectos, dos diálogos e dos encontros únicos, na formação de uma personalidade forte, confiante e equilibrada. editorial Mas é também, sem dúvida, na escola, onde passa tanto tempo e cresce com os outros, que a criança tem a possibilidade de alicerçar e desenvolver com harmonia os princípios básicos para a construção real de um mundo “bom” - o mundo que intimamente deseja e que, de facto, merece: a solidariedade, o convívio, a justiça, o valor do conhecimento e da arte, a pratica de atitudes promotoras de um ambiente saudável… É, pois, desta acção conjunta da família e da escola – dura, exigente, é certo, mas eficaz e gratificante, também – que poderá nascer e desenvolver-se, no espírito do jovem, como se de uma árvore se tratasse, a crença firme e positiva de que é nas suas mãos que reside o poder de transformar o mundo mau num mundo melhor, ou nas palavras da poetisa, o poder mágico de “semear flores no lodo”. Assim, dono desta certeza, confiante e conhecedor de bons princípios, poderá agir com consciência e eficácia sobre o que o rodeia e fazer tudo… para ser feliz . Votos de uma Boa Páscoa! Pág. 2 Pág. 2 Pág. 5 Pág. 3 Boletim

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OPonto Electrão

chegou à escola!

PALESTRA

"A Escola Recicla" Este programa, que visa aseparação dos resíduos e a suareciclagem com maior eficiência,inicia no 3º Período

"Carnaval"Festa/Desfile de Carnaval contoucom a participação de muitasescolas do Agrupamento.

Como se escreve umanotícia?

Alunos encontram-se com jornalistas naBiblioteca Municipal.

CaixaMatUm contentor de ciência estacionouna escola.

Novidades do MARQUÊS

Jornal da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos de Cantanhede

Ano XV N.º 2 Março de 2009

Um grande privilégio.A escritora

Matilde Rosa Araújona nossa escola, no dia 27 de Março

“ Mãe! O mundo é mau,Torna a flor num lodoE um pássaro num verme,E eu não sabia.”

Matilde Rosa Araújo

Estes versos da poetisa são o grito de espanto e dedor da criança que, num relance, de coração apertado,percebe que o seu mundo destrói tudo o que é belo. Comoacalmar esta dor, como provar à criança que o mundo emque vive só será assim mau, tirano, se cada um de nós,e ela em particular, nada fizer para inverter estasituação?

É, em primeiro lugar, à família que compete guiar ojovem, ensinar-lhe este caminho possível e válido,mostrando-lhe o valor insubstituível dos afectos, dosdiálogos e dos encontros únicos, na formação de umapersonalidade forte, confiante e equilibrada.

editorial Mas é também, sem dúvida, na escola, onde passatanto tempo e cresce com os outros, que a criança tem apossibilidade de alicerçar e desenvolver com harmonia osprincípios básicos para a construção real de um mundo“bom” - o mundo que intimamente deseja e que, de facto,merece: a solidariedade, o convívio, a justiça, o valor doconhecimento e da arte, a pratica de atitudes promotorasde um ambiente saudável…

É, pois, desta acção conjunta da família e da escola –dura, exigente, é certo, mas eficaz e gratificante, também– que poderá nascer e desenvolver-se, no espírito dojovem, como se de uma árvore se tratasse, a crença firmee positiva de que é nas suas mãos que reside o poder detransformar o mundo mau num mundo melhor, ou naspalavras da poetisa, o poder mágico de “semear flores nolodo”.

Assim, dono desta certeza, confiante e conhecedor debons princípios, poderá agir com consciência e eficáciasobre o que o rodeia e fazer tudo… para ser feliz .

Votos de uma Boa Páscoa!

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2 NOVIDADES DO MARQUÊS- A Escola em acção -

...e o Teatro também...

“1/3 da população mundial, 2,2

biliões de pessoas, sustenta-se

com menos de dois dólares por

dia.”

A frase impressionou-me...

...porque dois dólares é muito poucodinheiro e eu gasto muito mais num dia(Ana Rita).

...porque não sabia que havia tantapobreza no mundo (João Pedro Pinto).

“1 ,2 milhões de pessoas não

tem acesso a água potável.”

...porque sem água potável podemsurgir doenças graves que até podemmatar(Ana Margarida.)

...porque custa a acreditar que,pessoas como nós não tenham águapotável, algo que para nós é tão comume sem o que muita gente não quer ficar.Para além disso, há o facto de terem debeber água dos poços, rios ... quepodem estar contaminados e, por isso,provocar doenças (Elisabete).

“Cada ano, 7 milhões de

pessoas morrem de doenças

contagiosas curáveis e doenças

parasitárias tais como a malária, a

diarreia e a tuberculose”.

...porque sei que essas doençaspodem ser curadas e evitadas com águapotável, higiene e uma boaalimentação. Acho que devia havermais médicos nesses sítios (Rita).

...porque a maior parte das doençascontagiosas e parasitárias, como amalária, a diarreia e a tuberculose,podiam evitar-se ou curar-se sehouvesse boas condições de vida emalgumas partes do mundo e se odinheiro estivesse bem distribuído (JoãoPedro Matos).

...porque as crianças não tomamvacinas adequadas quando nascem eporque vivem com más condições dehigiene (João Diogo).

Por ano gastam-se 11 biliões de

dólares em gelados na Europa. A

expansão da educação básica a

todos custaria 6 biliões de dólares.

...porque os gelados não são umalimento básico e, por isso, o dinheiroque se gasta podia ir para crianças quenão têm educação (Rafael).

...porque eu não sabia que secomiam tantos gelados na Europa porano. Acho que é um número demasiadoalto, mas corresponde à realidade. Oque me incomoda é que o dinheiro dosgelados podia ir para a educação (AnaLuísa).

Alunos do 7ºC

Nos dias 16 e 17 de Fevereiro,o camião CaixaMat, que percorreo país, fez uma visita à escola,com o objectivo de mostrar aosalunos que a Matemática, asCiências Naturais e a Física atépodem ser divertidas.

Esta iniciativa é promovidapela Universidade de Aveiro e aCaixa Geral de Depósitos e pretende estimular os jovens a contactar deforma mais próxima com a ciência, criando uma maior motivação para oestudo e a descoberta.

Lá dentro, os alunos puderam realizar várias actividades, tais como:exercícios no computador, um jogo de Tangram, uma experiência com papade farinha maizena, uma demonstração dos vários tipos de problemas visuaise, por fim, uma experiência com sensores.

Carolina, Ana Sofia, Juliana e Márcia, 7ºF

Os números do nossodescontentamento

A Ciênciaveio à escola...

A Biblioteca Escolar/CRE promoveu aapresentação da peça “Leandro, Rei da Helíria” ,pelo Grupo de Teatro “Pedra Rija”, no passado dia21 de Março, na nossa escola, à noite.

Esta peça, da autoria de Alice Vieira, foiadaptada por Joaquim Nobre e Sílvia Santos, eé uma história “onde se fala de amor, deingratidão, de sonhos, de remorsos, de longasviagens, de novas aprendizagens, e de como sefaz e desfaz um rei, ou seja, do que acontece a umrei quando ele tira a coroa da cabeça.”

Oficina de Imprensa

Este Projecto, versando a recolha de resíduos de

equipamentos eléctricos e electrónicos, tem-se revestido deenorme êxito junto de toda a comunidade educativa, envolvendo

não só os alunos mas também os professores, funcionários e pais naproblemática da recolha selectiva de resíduos.

O momento mais significativo do Projecto decorreu entre os dias 12 e 19 deMarço, com a colocação do contentor “Ponto Electrão” no Ecoponto da Escola,onde foram colocados os equipamentos em fim de vida, trazidos de todos oslugares do concelho.

A recolha de grandes electrodomésticos (frigoríficos, máquinas de lavar, …)contou com a prestimosa colaboração da Câmara Municipal que disponibilizouuma carrinha para proceder ao transporte dos mesmos até à Escola.

A Equipa Coordenadora

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NOVIDADES DO MARQUÊS 3- A Escola em acção -

Decorreu na BibliotecaMunicipal, entre os dias 6 e 12de Março, a iniciativa intitulada“Como se escreve umanotícia?” com a finalidade dedar a conhecer aos alunos do6ºano mais sobre o processode elaboração de um jornal,desde as fontes de informaçãoaté ao alinhamento dasimagens e texto e ainda adistribuição dos jornais.

Os alunos puderaminteragir com os profissionaispresentes (dos jornais: Aurinegra, Diário As Beiras , BoaNova, Independente de Cantanhede e Diário de Coimbra),que estão dentro deste “Mundo”que , depois de explicaremcomo tudo funciona, esclareceram as dúvidas que foramsurgindo aos alunos e aos professores acompanhantes, aolongo da actividade.

Para além deste privilégio, os elementos dacomunidade escolar presentes, no dia onze, puderam teracesso, em primeira mão, ao jornal Boa Nova, antes deserem distribuídos aos leitores, oferecido pela jornalistaque dinamizou a actividade.

Carla Pinto, 6ºA

EB2,3 vai à Biblioteca Municipal

Os alunos do 5.° H (turma de PercursoCurricular Alternativo) têm uma disciplina quese chama Cidadania e Animação, que é a suavertente pré-profissional. Nesta disciplinaadquirem saberes e competências que os vãocapacitar para intervir em diferentes contextosdo seu dia-a-dia, da sua vida activa emsociedade. Neste espaço desenvolvem-seactividades de natureza lúdica e culturalatravés de uma utilização criativa e formativadas aulas.

Com o que vão aprendendo, propõem-seintervir na nossa comunidade educativa queratravés de acções directas na nossa escola,quer através de parcerias com outras escolasdo Agrupamento.

Assim, decidiram participar, à sua maneira, na festa deNatal dos meninos dos Jardins-de-infância desteAgrupamento e concluíram que deveriam usar as suasaprendizagens e a sua criatividade, tentando proporcionaralguns momentos de alegria, nesta quadra tão festiva.

Decidiram fazer Pinhatas e, no dia 4 de Dezembro,ofereceram-nas às educadoras do Pré-Escolar, que seencontravam na nossa escola em reunião.

Elas gostaram muito e os meninos dos Jardins-de-infância também, pois os alunos do 5ºH já receberammuitos agradecimentos (fotos, desenhos, cartões e atéuma caixa cheia de guloseimas e frases sobre a amizade).

Ah! E já agora, vamos partilhar com vocês aquilo queeles aprenderam, ao pesquisar, sobre as Pinhatas.

As Pinhatas são uma construção artesanal feita depapel e cartão que se usa como representação dospecados mortais da religião católica.

Foram criadas pelos frades franciscanos e italianos,que lhes chamavam “pregnatas” que quer dizer prenhas

ou grávidas porque eram panelas ou cântaros de barro quecontinham os doces ou frutas e que eram partidas no meioduma grande brincadeira.

De facto, os frades usavam-nas para ensinar osprincípios da doutrina cristã aos nativos, pondo em cadauma delas sete picos muito vistosos que representavam ossete pecados mortais.

Referem-se basicamente à luta entre o bem e o mal,em que o mal é representado pela Pinhata.

Devem ser vistosas e com muitas cores, as quaissimbolizam as tentações e o pecado.

O pau com que se bate na Pinhata simboliza os dotesque Deus dá a todos para vencermos o mal.

O facto de ser com os olhos tapados, simboliza a fé, quenão necessita “de ver para crer”.

Os doces que caem após a destruição da Pinhata,representam as graças que se recebem com o perdão dospecados.

Alunos do 5.ºH

Distribuição de

Pinhatas

A nossa opinião sobre a iniciativa

Gostei muito porque…

… acho que foi uma actividadeeducativa muito interessante. Ficámos asaber mais sobre os jornais, como sãoorganizados e como as notícias chegamaos jornalistas. (Ana Carla e Ana Letra,6ºA)

…fiquei a saber mais sobre este meiode comunicação e muito interessadasobre o mesmo. Também gostei porqueme lembrei que quando era mais

pequena, tinha um bloco de notas, onde escrevia notíciasde televisão, o tempo …, como se fosse uma jornalista deverdade. (Ana Sara, 6ºA)

… fiquei a conhecer as diferentes etapas por que passao jornal e aprendi muitas coisas. (Mariana, 6ºB)

… a jornalista explicou muito bem todos os conteúdosreferentes ao jornal. Aprendemos imenso e quero voltar arepetir.

Agradecemos o esforço e a colaboração dosprofessores de Língua Português e da Directora daBiblioteca Municipal. (Filipa Prior, 6ºB)

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4 NOVIDADES DO MARQUÊS

TOMAR

- A Escola em acção -

Visitas de Estudo

No dia 11 de Fevereiro, pelas 10h e 30m, saímosda nossa Escola para irmos ao Museu da Pedra, vera exposição de fotografia “Há só uma Terra”.

Tivemos sorte com o tempo, porque estava umlindo dia de Sol e o percurso, feito a pé, até ao Museu,foi muito agradável.

A visita foi guiada por um técnico que nosinformou sobre a importância do tema da exposiçãoe esclareceu todas as nossas dúvidas.

Terminámos a nossa visita com uma actividadelúdica, pintando pedras calcárias com motivosrelacionados com a Terra e que trouxemos comorecordação.

Regressámos à Escola, já com a barriguita a darhoras, onde nos esperava o almoço na nossacantina.

Gostámos muito desta visita e esperamos poderaceitar o convite que nos foi feito para estarmospresentes nas próximas exposições que irão estarpatentes no Museu da Pedra.

Alunos do 5º.A e professoras Preciosa Fartura e Sónia Pata,

No dia 18 deFevereiro fui,juntamente comos meus colegasdo 7º ano inscritosem E.M.R.C., auma Visita deEstudo a Tomar,onde fiz muitosamigos.

Q u a n d ochegámos, fomoslanchar. Logo aseguir, uma professora organizou-nos em grupos de quatroalunos e atribuiu a cada um de nós um boné, uma fita deidentificação e um guião. Dentro deste guião tínhamosinformações sobre a história de Tomar e também algumasquestões que nos ajudaram a conhecer melhor a cidade que nosacolhia. Para podermos responder a estas questões fizemos umPeddy-Paper. Fomos então em grupos, passeando pela cidade erespondendo às questões. Quando chegámos à Sinagoga,descobrimos que o nome da mesma era Museu Hebraico AbraãoZacuto. Neste momento, a Sinagoga não funciona como local deculto. Foi construída entre 1430 e 1460 e foi recentementecomprada e restaurada por um senhor chamado Samuel Schwarz.

O nosso Peddy-Paper concluiu-se com a visita ao Museu dosFósforos, que se situa dentro do Convento de S. Francisco. Estemuseu tem cerca de 60.000 objectos e compreende uma colecçãorealizada pelo senhor Aquiles Mota Lima. Entre os objectosexpostos encontravam-se representações de vários paísesnomeadamente, Tunísia, Jamaica, França e, claro, tambémPortugal.

Depois do almoço, fomos visitar um dos monumentos maisimportantes do nosso país – o Convento de Cristo que é muitogrande e cheio de história - onde se destaca a Janela do Capítulotoda ela cheia de pormenores do estilo Manuelino em que foiedificada. Nesta janela estão representados alguns elementosque marcam a nossa identificação nacional e os Descobrimentos,como os motivos marinhos e a representação da religião.

Esta foi uma visita de estudo que gostámos muito de fazer eque gostaríamos de repetir. Foi muito engraçado e tambémconhecemos pessoas novas. Foi muito bonito!!!

Nos dias de hoje é de vital importância viajar. Muitaspessoas fazem-no por lazer, para poderem afastar-se da rotinadiária que lhes causa imenos problemas.

No entanto, viajar não é só para aqueles que procuramrelaxar e visitar destinos paradisíacos. É uma experiência quetambém servirá de muito a todos aqueles que têm ansia deconhecer o desconhecido, de embarcar em aventuras, ... que têmfome de conhecimento.

Quando viajamos, levamos uma parte de nós, mas deixamosa maior parte no sítio a que pertencemos. No entanto, essapequena parte que levamos é suficiente para que nos sintamosem casa e é também o que basta para aprendermos tudo acercado que nos rodeia: os aromas, as cores, a língua e todos oscostumes e tradições que caracterizam um povo.

De facto, não existe melhor maneira de aprender ecompreender melhor o mundo do que viajar.

É uma experiência que todos devíamos ter o prazer de viver,pelo menos, uma vez na vida.

E um dia, também nós nos sentiremos como Vasco daGama, quando vislumbrou a Índia pela primeira vez.

Maria João Lopes, 9.ºC

Na minha opinião, os Descobrimentos marítimos dos séculosXV e XVI foram mais importantes que a conquista espacial.

Com os Descobrimentos, nós ficámos a conhecer o Mundo,novas culturas… Sem esta aventura, hoje não teríamos apossibilidade de viajar. O Mundo para lá de onde vivemos seriauma incógnita e seríamos uns incultos, pois não haveria troca deinformação. Enquanto a falta deste acto grandioso afectariamilhões de pessoas, a conquista espacial é um assunto pelo qualnem todas as pessoas têm interesse.

É de salientar, contudo, que esta última aventura que referitambém foi importante. Sem ela não conheceríamos o universo,não saberíamos de onde vinha esta luz mais fraca que se acendetodas as noites.

Mas penso que, mesmo sem saber o que seriam aquelasluzinhas que se iluminam todas as noites, os Descobrimentossão, sem dúvida, mais importantes.

Jéssica Gomes Barreto, 9.ºE

“Viajar é uma óptima formade aprender”

Os Descobrimentos marítimos dos séculos XVe XVI ou a conquista espacial

Qual a maior aventura do Homem?

Adaptação dos relatórios realizados pelas alunas Ana Patrícia eAna Rita, do 7.ºE

5ºA visita a exposição

“ Há

uma

Terra”

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NOVIDADES DO MARQUÊS 5- A Escola em acção -

CARNAVAL!Num disfarce pensei…Um disfarce vou levarMas um disfarce não consigo

encontrar!Um disfarce finalmente

encontreiE com esse disfarce vou

participar.Disfarcei-me de «cowboy»De «cowboy» me disfarcei.Mas de «cowboy» não ganheiAo menos participei…Hoje estou tristeHoje estou contenteEstou triste…Porque não ganhei!Estou contente …Porque participei!

Bernardo Silva, 5.ºC

ANA cAMACHO

Os Agrupamentos de Escolaspretendem territorializar os processoseducativos e favorecer percursosescolares sequenciais e articulados.Esta lógica conceptual contagia a ideiade que esta organização emconstrução transvaza a concepção desomatório de escolas, e a ser assim,tudo nos permite pensar que a suasustentabilidade radica na dialécticada construção de um espírito desolidariedade e de pertença.

Só escolas solidárias podemconstituir este design organizativointegrado, que a lei fabrica, mas nãopratica nem conquista. É poisnecessário fazê-lo, caminhando econstruindo escolas cidadãs quesaibam trabalhar juntas e dispostas aaprender umas com as outras.

As actividades culturais eeducativas de índole formal, nãoformal e informal, são bonsinstrumentos para criar essa primeiraidentidade socializadora.

Foi baseado neste pressupostoque, no dia 20 de Fevereiro, na escolasede do nosso Agrupamento serealizou uma Festa/ Desfi le deCarnaval que contou com aparticipação de muitas das escolasconstituintes, dos seus alunos,professores, funcionários, pais eoutros elementos da nossacomunidade.

No âmbito da Educação para aCidadania, esta foi uma actividadelúdica onde se valorizou a partilha deexperiências e o apreço pelastradições locais, que sempreacarretam o fortalecimento dasrelações interpessoais e uma ligaçãomais afectuosa à Escola.

Tratou-se de um Evento Cultural,que serviu para unir vontades e(re)criar estratégias facilitadoras daconstrução de futuros projectoscomuns.

Neste dia, professores, auxiliares ealunos do Pré-Escolar e 1º Ciclo foramrecebidos pela professora AnabelaCutelo e pelos alunos do 9º ano que osacompanharam, vigiaram econduziram pelos diferentes espaçoslúdicos, durante toda a manhã. Noginásio da escola sede, os professoresClara Neves e Paulo Cavadas, com aajuda da turma de PCA de 5º ano,animaram os colegas maispequeninos, com canções, danças ejogos musicais e mímicos.

Em seguida, organizou-se oCortejo de Carnaval que circundou anossa escola e que teve duasparagens obrigatórias. A primeirajunto do júri, onde as diversas escolase turmas puderam mostrar os seustrajes, a sua criatividade e a suaalegria; a segunda, junto do BoloGigante, elaborado especialmentepara este dia. Este Bolo “Palhaço” foifruto de um trabalho empenhado,participado, cooperativo e muitoprogramado! Depois de idealizado, foiprojectado e muitas, muitas pessoastrabalharam para que ele aliestivesse, para adoçar as bocasgulosas de todos. Os ingredientes

viver o CARNAVALforam oferecidos pela Associação dePais e Encarregados de Educação, peloConselho Executivo e pelos alunos do9º ano; as funcionárias da Cantinaconfeccionaram os bolos; os alunos do5ºH e do CEF de Cozinha (2ºH), com asupervisão da professora AnaCamacho, traçaram e procederam àsua decoração; o corte e serviço dobolo estiveram a cargo dos alunos doCEF/Serviço de Mesa (2ºG) que, commuito profissionalismo, de-sempenharam esta função.

Da parte da tarde decorreu, para osalunos de 2º e 3º ciclo, o baile deCarnaval onde foram anunciados osvencedores do concurso de máscaras,que foram os seguintes:

Fantasias de Grupo:Pré-Escolar – Pocariça (1º Prémio)

Murtede (2º Prémio) Portunhos (3ºPrémio)

1º C.E.B – Ourentã (1º Prémio)Ançã (2º Prémio) Cantanhede (3ºPrémio)

2º C.E.B – 5ºE (1º Prémio) 5ºH (2ºPrémio 6ºE (3º Prémio)

3º C.E.B – 9ºB (1º Prémio) 7ºH (2ºPrémio) 7ºG (3º Prémio)

O Prémio de Criatividade foi para aescola do Pré-Escolar da Pocariça

Há que enaltecer a adesão dasescolas do Pré-Escolar e 1º Ciclo quese quiseram associar a esta iniciativade forma tão imediata e participativa;há que destacar a total adesão dosalunos do 2º ciclo, que com as suasfantasias de grupo tão originais ecoloridas, deram vida ao evento evalorizaram a reciclagem demateriais; há, por fim, que distinguiros alunos do 7º e 8º ano que, emboraem número mais reduzido, tiveram aousadia de se associar e de colaborarde uma forma muito dedicada.

Este envolvimento “quase” plenodas escolas associadas doAgrupamento e dos seus alunos, leva-nos a pensar que é possível passar àprática, o que muitas vezes se confinaàs palavras mágicas dos decretos. EmPortugal assim é, a maior parte dasvezes. Então combata-se estaincontroversa constatação, com areflexão sobre as práticas.

Ana Camacho, Professora

na ESCOLA!

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6 NOVIDADES DO MARQUÊS- A Escola em reflexão-

Em reunião do passado dia4 de Dezembro de 2008, com apresença de cerca de 50 pais eencarregados de educação, emrepresentação das 39 turmasda EB23 de Cantanhede, ospresentes manifestaram àAssociação de Pais e aoConselho Executivo da escolaa sua preocupaçãorelativamente à inexistência dequalquer tipo de aquecimentonas salas de aula. De acordocom preocupações destaAssociação e do órgão degestão, os restantes paisconsideraram absolutamentenecessário o aquecimento dassalas quando é requeridoaproveitamento escolar aosfilhos.

De modo a obter dadosconcretos desta situação, a Associação de Pais da EB23, emcolaboração do Conselho Executivo, efectuou medição detemperaturas dentro de algumas salas de aula, pelas 8:30h, tendo-se registado temperaturas cerca de 7º C, em especial nos blocos comas coberturas antigas em amianto.

Acrescente-se que durante este Inverno, alguns alunos levarammantas de aquecimento para as salas de aula, para as colocaremsobre as pernas, como apelaram os alunos do 7º B no jornal da escolade Dezembro último. Alguns docentes foram vistos a deslocarem-separa as salas com equipamentos eléctricos, pessoais ou da escola,mas que eram insuficientes para todas as salas.

Esta situação resulta de um conjunto de obras necessárias aefectuar na EB2,3 que foram prometidas pelo Ministério da Educação(por despacho do Sr. Secretário de Estado, dado a conhecer pelaDREC, em 3 de Março de 2005) mas sucessivamente adiadas.

Muito embora o grande esforço efectuado pelo actual ConselhoExecutivo, a Associação de Pais e Encarregados de Educaçãodecidiu, através da lei do Mecenato, contactar algumas empresas daregião, de modo a angariar os meios necessários à aquisição de

Promessa da Srª Directora Regional da Educação

“Substituição/Requalificação da Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de Cantanhede”

Em 28 de Janeiro de 2009, a Associação de Pais e Encarregados de Educação dirigiu uma carta à Excelentíssima SenhoraMinistra da Educação, referindo que apesar de todos os esforços do Conselho Executivo (CE) da EB2,3 de Cantanhede,esta escola continua a necessitar de intervenções importantes para a melhoria das condições de segurança e bem-estardos alunos, professores e pessoal não docente. Apesar das vistorias e dos relatórios realizados, os quais são doconhecimento dos responsáveis do Ministério, apontarem para um conjunto de deficiências graves, pouco se tem feitono sentido de as colmatar, existindo problemas desde 2005. Por despacho do Sr. Secretário de Estado, dado a conhecerpela DREC em 3 de Março de 2005 a esta Associação, foram calendarizadas obras, as quais nunca vieram a acontecer,a saber: 1- Intervenção nas cobertura dos blocos e balneários; 2 - Remodelação da cozinha e refeitório; 3-Repavimentação - o recinto escolar continua degradado, necessitando de repavimentação, embelezamento e de maisespaços verdes.

Em suma, a escola EB2,3 de Cantanhede necessita de várias intervenções a vários níveis, em espaços interiores eexteriores. Assim, esta Associação de Pais e Encarregados de Educação apelou à compreensão da Excelentíssima SenhoraMinistra da Educação para que fossem efectuadas as obras inadiáveis de que esta escola com mais de 30 anos tantonecessita.

Em carta datada de 10-03-2009 a Srª Directora Regional de Educação informou esta Asociação que vai ser propostasuperiormente “a substituição/requalificação” da Escola Básica (2º e 3º Ciclos) de Cantanhede, pelo que ficamos todosa aguardar notícias o mais breves possível, de modo a não deteriorar ainda mais as actuais instalações.

equipamentos deaquecimento quefaltavam para que todasas salas passassem a teraquecimento. Segundo opresidente da Direcçãoda Associação, RogérioMarques, é inaceitávelque os alunos e as infra-estruturas da nossaescola estejam a serafectadas por adiamentossucessivos resultantesde mudanças deestratégias e de políticasdo Ministério daEducação a que sãoalheios os nossos filhos eque contribuem para adiminuição da qualidadedo serviço prestado pelaescola.

Desta forma, no passado dia 20 de Fevereiro, a Associaçãode Pais e Encarregados de Educação ofereceu 20 aquecedoresportáteis, permitindo dotar todas as salas de aula com oaquecimento indispensável para a melhoria do desempenho dasfunções curriculares e bem estar dos alunos. A Associação dePais e Conselho Executivo da EB23 de Cantanhede agradece agentileza do patrocínio concedido pela empresa Fapricela,Indústria de Trefilaria, S.A. que permitiu a aquisição dos referidosequipamentos.

Admitimos que o tipo de equipamentos e solução encontradanão seja a ideal em termos de custos e benefícios, mas é a possívelperante a urgência e o estado em que se encontra a escola. Defacto, embora sejam previsíveis obras relevantes na escola EB23num futuro breve, até à sua conclusão existe um prazo deexecução mínimo que justifica o investimento agora efectuado.

ENQUANTO NÃO HÁ DECISÕES . . .

A ASSOCIAÇÃO DE PAIS CONTRIBUI PARA O AQUECIMENTO DA ESCOLA

Associação de Pais e Encarregados de Educação

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NOVIDADES DO MARQUÊS 7

Tudo pela Saúde

- A Escola em reflexão-

Neste contributo para ojornal da escolaextrapolam para o campodas ideias dois temas que

particularmente, me sugerem algumareflexão por motivos distintos. Refiro-me à avaliação, processo que enfrentono dia-a-dia, não só como professormas, também, como cidadão, e àperspectiva social das parcerias comos pais e, ou, Comunidade Local.Espelhando, esta última temática, ocaminho, cada vez mais óbvio para ofuturo das instituições escolares emportugal.

No que concerne ao primeiro tema,quando ponderamos a avaliação,l imitamo-la, com frequência, àavaliação dos alunos. Todavia, tudo oque intervém no processo educativo ésusceptível de ser avaliado. Para alémde se avaliarem os alunos, assumoque também se devem avaliar osprofessores, a estrutura escolar, osórgãos de gestão, os currículos, oregulamento interno, o projecto deescola... Permanentemente, e aosmais diversos níveis, estamos peranteauto e hetero-avaliações.

O conceito de avaliação nutre,irrefutavelmente, de aspectos

A FAVOR DE UMA ESCOLA MAIS ABERTA...potenciadores de assimetrias einsegurança que, consecutivamente,geram a associação de conceitos comoa classificação, a hierarquização e oinsucesso. Como poderemoscontornar esta perspectiva?

A resposta poderá passar por umainadiável reflexão sobre as práticaseducativas, reflexão esta queprovocará, inevitavelmente,inquietações e inseguranças; mas, porsi só, originará modificaçõesdiversificadas no trabalho a realizarcom os alunos.

Ter que avaliar poderá constituiruma tarefa penosa e geradora deangústia para o professor. Por umlado, sente que detém o poder mas,por outro, é dominado peloenfraquecimento oriundo daduplicidade, por vezes excessiva, daresponsabilidade e ambiguidade quesubjazem ao seu papel de avaliador.Deste modo, será premente utilizarparâmetros externos e colegiais,decisivamente objectivos, de forma adissipar qualquer carga subjectivaque, à partida, seja inerente àavaliação.

No que respeita ao segundoenfoque temático, a possibilidade daescola estabelecer parcerias para alémdas suas fronteiras físicas, verificoque, com efeito, o estabelecimento deensino mantém, constantemente,

Hermenegildo Freire,Professor

Fernando Moreira Marques,Professor

A consideração daeducação afectiva e sexualcomo tema curricular de

importância crucial na formação dascrianças e jovens tem sido marcada porsilêncios, ambiguidades, mal-entendidos emedos injustificados.

À parte alguns professores eprofessoras que nunca se coibiram deultrapassar as barreiras de insensibilidadeque ganham raízes nas escolas, a paisagemdas práticas pedagógicas que interpelam ogénero e a sexualidade na sala de aula,raramente se afasta da monotonia e daaridez. Esta estranheza por um assunto quenos define a identidade e a partir do qualfi ltramos as leituras da realidade,relaciona-se mal com as funções da Escola,enquanto lugar de saber e comunidade deaprendizagem.

O desconforto aumenta quando damosconta que desde os anos 80 se considera aEducação Sexual como um tematransversal do currículo escolar e,posteriormente, se aconselha a suaabordagem nuclear na área de FormaçãoCívica, pelo Director(a) de Turma.

Então, por que é que ainda hoje não seassume este princípio de formageneralizada, já que se trata de umimperativo curricular? A quem interessa a

O que é que as crianças e os jovens querem saber sobre sexualidade humana?

relações institucionais com estruturasdo estado, até porque depende delashierarquicamente. Esta dependência éadveniente de uma estruturaçãovertical na distribuição dos poderesque, ao longo de décadas, se temdemonstrado imbuída mais de umespírito de desconcentração do quepropriamente de descentralização. Seo próprio Estado não dá o exemplo,inviabiliza-se ambicionar, de um diapara o outro, transformar acomunidade escolar num núcleodialéctico que mantenha relaçõessistemáticas com os parceiros locais,de uma forma horizontal,paradoxalmente oposta aosprocedimentos do estado em matériade hierarquização. Não seria maiseficaz a escola sentir-se uma parceirade negociação? Ou seja, as vertentesrelacionais passariam por umahorizontalidade entre o estado, aescola e toda a comunidadeabrangente, no sentido depromoverem em conjunto odesenvolvimento local. Esta visãodescentralizada, típica de paísescivilizados, iria, paralelamente, e deforma progressiva, construir umadinâmica de acção colectiva que,irrefutavelmente, mudaria a qualidadedo «serviço público» de ensino nonosso país e, simultaneamente,serviria a formação das crianças e dosjovens.

invisibilidade deste tema na Escola? Aquem agrada mantê-lo contido emdeterminados nichos devidamentecontrolados? Será que a realidade social ecultural que nos cerca assim o aconselha?

Os sinais do tempo dizem-nos ocontrário. Quem não sabe que em Portugalabundam os casos de violência doméstica(esmagadoramente masculina e tantasvezes mortal), de abuso sexual de crianças,jovens e mulheres, de discriminaçãoprofissional e salarial por motivos degénero, de internamento de crianças eminstituições de acolhimento, de jovens seminterlocutores familiares para dialogaremsobre os seus afectos, os seus desejos, osseus receios. Quem desconhece que apublicidade que nos impregna os sentidos(na TV, na rua, nas revistas e jornais)remete insistentemente (e, quantas vezes

perversamente) para desejos sexuais cadavez mais intensos e ousados? Quem aindanão deu conta que nas bibliotecas dasnossas escolas se assinam jornais quepromovem a prostituição e o consumomercantilizado do corpo e dos afectos?Quem ignora a imensidão de conteúdossobre sexualidade e género que estão àdistância de um click, na internet e nosjogos de consola que as crianças e jovensabsorvem avidamente. E na Escola, quemanda tão distraído que ainda não viu einterpretou os escritos nas portas dascasas de banho, nas paredes dos edifíciosou nas carteiras e painéis das salas deaula? E os manuais escolares, nada nosdizem e ensinam sobre género esexualidade? Os textos, gravuras, filmes,músicas usados nas situaçõespedagógicas também são herméticos aestes saberes? E o que dizer da linguagemque se ouve nos vários espaços da escolae nos relacionamentos que aí se dão? E osgestos, as posturas, os jogos de namoro esedução, não “andam” na Escola?

Como seres sexuados que somos, nadadisto nos é estranho e nos deixaindiferentes. E muito menos aos alunos ealunas que todos os dias nos interrogamenquanto crescem e com quem temos odever profissional e ético de dialogar sobreeste assunto (como fazemos naturalmentecom todos os outros), com autenticidade,pedagogia e cidadania.

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8 NOVIDADES DO MARQUÊS

1212

- A Escola em reflexão-

Jornalista Inês – Em que se inspiraquando pinta os seus quadros?

Fátima Marques – No dia-a-dia, nafigura feminina e, sobretudo, nastonalidades de cor.

J.I. – Porque gosta de pintar?F.M. – Porque é uma maneira de criar

e de me exprimir.J.I. – Já frequentou algum curso de

pintura?F.M. – Já frequentei aulas de pintura.J.I. – Que técnica usou no quadro que

expôs na exposição Cantarte?F.M. – Técnica Mista (Sprays

Sintéticos).J.I. – Gostaria de dar aulas de pintura?F.M. – Já pensei, mas a minha falta de

formação não me deixa tão à vontade.J.I. – Em que ambiente pinta?F.M. – Em casa ou na rua, conforme os

materiais.

No dia 27 de Janeiro, terça-feira, os alunos da turma 7º G e aprofessora de Educação Visual deslocaram-se a pé até à Casa Municipalda Cultura, em Cantanhede, para visitarem a exposição “ XIV Cantartee IX de Artistas Locais”.

Esta exposição pretendeu dar a conhecer o trabalho dos criadoresdo Concelho de Cantanhede no domínio das artes, contando com aparticipação de alguns professores e alunos da nossa escola.

Os alunos da turma mostraram grande interesse, ponderandoinclusive a hipótese de futuras participações na exposição.

Como resultado da visita, será feita uma exposição no pavilhãopolivalente com algumas fotos e comentários. (Alunos 7.ºG)

Entrevista à professora Fátima Marques

VISITA DE ESTUDO

XIV CANTARTE E IX DE ARTISTAS LOCAIS

Vivemos tempos de aceleradadeterioração no nosso quotidiano, dostempos de lazer e convívio, comprofundos reflexos negativos nas

relações sócio-afectivas e no nosso equilíbrio relacionale bem-estar.

Para adensar ainda mais esta situação, a criseeconómica ameaça, qual espada de Dâmocles, cairsobre as nossas cabeças. Como se já não bastassetermos os salários mais baixos da Europa e os preçosao nível dos mais ricos e de acumularmos anossucessivos de crescimento económico insignificantee de crescente desregulação do mercado e dasrelações laborais, vamos ainda apanhar com umdesemprego galopante que bate recordes e semeia opânico e o desespero.

Muitas famílias deitam contas à vida, e as quepodem deitam mãos a todos os trabalhos que possamaumentar os seus rendimentos familiares minorandoas suas dificuldades. Não admira pois que aesmagadora maioria das famílias necessite de doissalários e que, numa época em que cada vez maisse fala de crise, precariedade e competitividade nomundo do trabalho, haja a necessidade de despender

mais horas de trabalho nas empresas.Perante um tal panorama, as famílias tendem a

descurar, por impossibilidade, umas vezes, por faltade vontade ou demissionismo, outras, os seus deveresenquanto educadores dos seus filhos. Como resultado,delegam essas competências na escola e nosprofessores. Cada vez mais a escola instrui, forma,educa, acompanha e apoia as crianças e jovens,preenchendo os vazios deixados pelas famílias ecomunidades.

É neste contexto que têm de ser lidas algumaspressões que se fazem sentir, no sentido da escola setransformar em família de acolhimento a tempo inteiro.Das sete da manhã às sete da tarde, doze horas pordia, a Confederação Nacional das Associações dePais (Confap), não faz a coisa por menos, colocandoem cima da mesa a necessidade das escolas seadaptarem aos horários de trabalho dos pais. Dozehoras na escola, oito horas para dormir, uma paraviagens casa - escola, quanto é o tempo que resta parao convívio da família, a conversa sobre o dia detrabalho, sobre as dificuldades, os problemas, osreceios e os anseios, enfim... a partilha, o diálogo, odesabafo, a compreensão, a entreajuda, a descobertamútua, numa palavra, o investimento afectivo sócio-familiar?

Pelo meio, a Confap exige à escola pública

a prestação de serviços mínimos em dias de

greve, descurando-se as obrigações e a

necessidade das famílias prestarem serviços

máximos aos seus educandos.A missão da escola não é, nem pode ser, o de

substituir a família. Se os pais não têm tempo paracuidar dos seus filhos, têm de saber reivindicar umaoutra organização social e do mundo do trabalho quecontemple não só tempos de lazer, como também oreforço dos direitos de acompanhamento dos filhos ede participação na vida das escolas, sob pena daprópria sociedade se desumanizar e as famíliascolapsarem.

Além do mais, será bom não esquecer que nasescolas também trabalham professores que sãoigualmente pais e que se vêem, cada vez mais,obrigados a descurar a educação e o acompanhamentodos seus próprios filhos, por força do tempo de trabalhoacrescido.

A solução não é, pois, pactuar com as políticashostis às famílias e legitimar os argumentos de que ospais não têm tempo para cuidar dos filhos, sacudindopara a escola essa responsabilidade. As crianças e osjovens necessitam de tempo para aprender, brincar,

conviver, desenvolvendo-se social e

afectivamente na inter-relação com os outros.

Serviços mínimos nas escolas? ... serviços MÁXIMOS nas famílias!

J.I. – Como expôs o seu quadro naexposição?

F.M. – Por convite da Coordenadora daexposição.

J.I. – Que pintores aprecia?F.M. – Nenhum em especial, mas inspiro-

me um pouco em todos, com preferência nospintores do impressionismo.

J.I. – Qual a sua opinião sobre a pintura?F.M. – Permite-nos exprimir sem tabus ou

preconceitos.J.I. – Gostaria de deixar uma mensagem

para incentivar os alunos a apreciar a arte depintar? Qual?

F.M. – Sim, que tentem perceber qual aintenção do autor, o seu estado de espírito,“vestir a pele do pintor”para que se possainspirar na aventura de pintar, sobretudo nãoter medo de usar várias técnicas, fazer váriasexperiências para depois descobrir o seu modopreferido de se expressar.

Mª. Inês Simões, 7ºG

Serafim Duarte, Professor

Presente na Cantarte esteve também

o trabalho da professora Fátima

Marques que, nos tempos livres, se

dedica à pintura.

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NOVIDADES DO MARQUÊS 9- A Escola em acção

GeometriaHá cerca de 3 500 anos, Babilónios e Egípcios tinham já grandes conhecimentos de geometria.

Este “saber geométrico” servia para resolver problemas concretos, tais como a marcação doslimites das terras de cultivo, construção de monumentos, de instrumentos para medir o tempo,etc.

Alguns dos resultados matemáticos usados pelos Egípcios estão registados no papiro de Rhindque foi descoberto pelo estudioso Henri Rhind, em 1876, e se encontra no Museu Britânico de Londres.

Queres saber mais? www.matematica.br/historia/egito.htmlE antes destes povos? Existia geometria? De certa forma sim, pois o homem do paleolítico

(20 000 a. C.) tinha já necessidade de representar formas que observava na natureza,nomeadamente polígonos regulares (triângulos equiláteros, quadrados, pentágonos,

hexágonos,...).Realmente existem na natureza muitas formas que terão

despertado a sua atenção. Basta pensar, por exemplo, na formahexagonal dos alvéolos das colmeias, na forma pentagonal dasestrelas do mar, na forma circular da Lua e do Sol, na forma cilíndricados troncos das árvores...

Mais ou menos há 10.000 anos, o homem começou a modificarbastante o seu  sistema de vida. Em vez de apenas caçar e colherfrutos e raízes, passou a cultivar algumas plantas e criar animais. Erao início da agricultura, graças à qual aumentava muito a variedadede alimentos de que podia dispor.

CURIOSIDADES DA MATEMÁTICA

Pintura rupestreE para dedicar-se às actividades de plantar e criar animais, o homem não

podia continuar a deslocar-se de um lugar para outro como antes. Passouentão a fixar-se num determinado lugar, geralmente às margens de rios ecavernas e desenvolveu uma nova habilidade: a de construir sua própriamoradia e instrumentos.

Foi, no entanto, com os Gregos que a Geometria deixou de se preocupar,exclusivamente, com a resolução de problemas práticos. Pitágoras, quenasceu por volta de 572 a. C., na ilha grega de Samos, viajou pela Babilóniae pelo Egipto, onde residiam os povos que mais conhecimentos matemáticostinham na altura. Mais tarde fixou-se em Crotona, uma colónia grega no sulda Itália, onde fundou a Escola Pitagórica, uma espécie de “seita religiosa”ou “mosteiro”. Considerava o “número inteiro” como a divindade criadora

do Universo. Praticavam uma espécie de religião com base nos números e designavam-nos por amigos,perfeitos, sagrados, triangulares, rectangulares, portadores de boa ou má sorte... Por exemplo, do 3diziam que tinha princípio, meio, fim e que era o número verdadeiramente masculino. O 2 era o número

feminino, sendo o 5 o do casamento.Mas o carácter “ religioso” dos estudos da Escola Pitagórica não se limitava

ao estudo dos números. Foram os primeiros a desenhar os cinco poliedrosregulares “ também conhecidos por sólidos platónicos “ tetraedro, cubo,octaedro, icosaedro e dodecaedro, a que chamavam figuras cósmicas e quecorrespondiam, respectivamente, ao Fogo, Terra, Ar, Água e Cosmos.

Queres saber mais?www.atractor.pt/simetria/matematica/docs/regulares2.htm

Alunos dos 5.ºA e E e Professora Sónia Pata

Colabore connoscoA Marta é uma colega que tem 15 anos e que sofre de uma doença chamada “Espinha Bífida”. A

nossa colega precisa de substituir a sua cadeira de rodas, pois a que tem impossibilita-a de realizar

autonomamente as suas necessidades básicas,

Esta campanha começou com a escolha de um tema para ser desenvolvido no âmbito do projecto

“Escola Alerta – Acessibilidades para todos”.

A campanha tem como grande objectivo trocar qualquer tipo de tampa de plástico por uma cadeira

de rodas nova e adaptada à Marta.

Toda a ajuda é bem vinda e quanto mais tampas reunirmos, melhor. Podes recolher tampas de

garrafas, garrafões, detergentes, iogurtes,… e entregar na tua ou numa escola perto de ti.

Não te esqueças!... participa e divulga esta campanha o 8.º B e a Marta agradecem.

Obrigado! “Contamos contigo”

8.ºB da Escola Básica Carlos de Oliveira de FebresPara mais informações contacte (tel: 231 460 481)

Campanha “Ajude-nos a ajudar a Marta”

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10 NOVIDADES DO MARQUÊS - Criações e divulgações -

Uma vida tem sempre aspectospositivos e negativos.

Os aspectos positivos da vida sãosempre o lado melhor. Temos a famíliatoda connosco, feliz e sem problemasou complicações. Temos sempre donosso lado os amigos verdadeiros, aqueles que nosapoiaram, apoiam e apoiarão permanentemente. Isto, sim,são verdadeiros aspectos positivos.

Mas…Quando uma das pessoas mais importantes para nós

morre … acontece-nos a pior coisa do mundo. Temos asensação que o mundo já não faz sentido. Aquela pessoaera tudo ou quase tudo para nós!

Quando os nossos pais se divorciam, passados anos desofrimento, dor e angústia… a vida já não tem cor, é negra.Passamos a viver sozinhos, com medo de tudo e de todos.Sim, são estes os piores momentos da nossa vida.

Pensamos que a nossa vida é a pior de todas,esquecendo-nos que existem outros “mundos” maisnegros, mais solitários, mais tristes. Muitas vezes, nãodamos valor ao que temos, pensamos só em nós e nuncanos outros.

Poema dedicado à…Amo-te desde o dia que te conheci!Os teus olhos, a tua cara, tudo o que há em ti.A tua bondade e a tua simpatia,Até mesmo a tua alegria.O teu riso,Nem por isso.Encaras tudo com tanto optimismo,Até as coisas piores,Como um terrível sismo.És estas coisas e muito mais,Só que estou cansadoE já escrevi demais.Espero que vivas para sempre feliz.Amo-te.

Jaime Nuno, 5.ºG

Feliz Dia dos Namorados!

O Dia dos NamoradosÉ no dia 14 de Fevereiro,Vem connosco arranjarUm novo companheiro.

O dia de S. ValentimTem tudo para nos dar,Muito amor e carinhoNão podemos desperdiçar.

Gostava de te verSaber se és bonito ou feio.Será que algum dia te irei encontrar?És muito matreiro!

Vem alegrarO meu coração,Não me deixes ficar tristeÓ meu bonitão.

Ana Rita 5.ºG

Tu és a minha dama,Eu sou o teu peão,Juntos fazemos xeque-mateNum só coração.

Tu és a minha rainhaEu sou o teu rei,Juntos vamos reinarO castelo de El-Rei.Adoro-te !

Bruno Silva, 5.ºG

FelicidadeFelicidade,Onde é que eu te encontrei?Por favor fica comigoEu nunca te deixarei.

Soube bem quando eu te viSabe bem quando eu te vejoE nós somos namoradosSabe bem quando eu te beijo.

Sonho alto, sonho baixoSonho como me apetecerMinha baby, és tão queridaPara mim és linda de morrer.

Já olhaste bem para tiTua carinha laroca,Quando ouço a tua vozAcontece-me uma troca.

Longe ódio, longe dorLonge tudo o que é mauCoisa que não te vou dizerVai ser: «xau, xau!»

Diogo Dias, 5.ºG

Julgamos aspessoas, fazemos-lhesuma vida infernal e nãonos lembramos que issonos afecta ainda mais.

E tudo se torna aindamais negro…mais vazio…

Só damos valor à beleza exterior de cada pessoa, maso que tem realmente valor é a beleza, a luz interior quecada ser irradia.

Sabemos que é difícil, mas vamos ter de saber comoé a vida dos outros, imaginá-la, “vivê-la”!

Erguer a cabeça é o melhor. Não podemos “deixar-nosir abaixo”. Os problemas, o sofrimento, a dor e a angústianão merecem as nossas lágrimas. Somos superiores aisso. Conseguimos sempre superar os nossos medos ealcançar os nossos sonhos.

Queremos voar…Queremos sair deste casulo…Queremos a liberdade que merecemos!!!Não podemos ser prisioneiros de um medo que nos

persegue o olhar, que acossa o nosso destino…7.º A (B&B)

Cantanhede, 13 de Fevereiro de 2009

Meu amor,Espero que ao receberes esta carta, estejas bem de saúde.Gostava de passar mais tempo a sós contigo. És muito bonita esempre que te vejo o meu coração bate tão rápido que quase nãoconsigo controlá-lo.Os teus cabelos parecem ouro e são macios como a seda.Os teus olhos são as rosas que no roseiral despertam o meu amorpor ti.Há quanto tempo eu calo este sentimento?Quem me dera que sentisses o mesmo por mim!O teu apaixonado.

7.º G

No dia de S. Valentim,Uma flor te vou darColhida no meu jardimPara o meu amor te demonstrar.

Uma carta de amoré sempre bom de recebersente a minha dorpor nunca te ver.

7.ºG

Vidas

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NOVIDADES DO MARQUÊS 11 - Criações e divulgações -

Apesar de Espanha ser um país diferente de Portugal as tradiçõesde Natal aproximam estes dois países vizinhos.

Em Espanha, na “Nochebuena”, ou seja, na véspera de Natal, tem--se como tradição reunir a família e jantar peru recheado e comer doces,como os “mantecados”, os “buñuelos” e os famosos “turrones” (bolosamanteigados, filhós, turrões). Quando se termina a ceia, costumacantar-se “villancicos” que são canções alusivas ao Natal e, à meia-noite, a maior parte das pessoas sai à rua para ir à Missa do Galo.

A última noite do ano, a “Nochevieja”, costuma passar-se com osamigos. Por cada uma das doze badaladas come-se uma uva (em

(¿Cómo se celebra la Navidad enEspaña?)

Como se festeja o Natal em Espanha?

Portugal comem-se as passas), mas acontagem começa trinta e seis segundos antesda meia noite e tem-se três segundos deintervalo.

No dia 5 de Janeiro, véspera do dia dos ReisMagos, há um desfile chamado “Cabalgata delos Reyes Magos” em que pessoas mascaradasde Reis Magos e de personagens dos contosinfantis desfilam e atiram caramelos às crianças.

Então e os presentes?Esses são entregues pelos Reis Magos

durante a noite e, no dia seguinte, 6 de Janeiro,as crianças levantam-se cedo para ver o quereceberam. Já os adultos tanto podem receberos presentes no dia dos Reis Magos como navéspera de Natal.

Como não podia deixar de ser, cá na escola,as turmas de Espanhol comemoraram estaépoca especial. No final do 1.º período, asturmas do 7.º ano fizeram postais commensagens de bom Natal e entregaram-nos aalgumas turmas do 6.º ano. Além disso,também elaborámos e decorámos cartas paraos Reis Magos a pedir-lhes presentes, tal comoos portugueses fazem com o Pai Natal, queforam expostas no polivalente no “Día deReyes”, junto com os trabalhos das turmas de8.º e 9.º anos de “deseos y propósitos para elAño Nuevo”, isto é, com votos de Ano Novodedicados a toda a comunidade escolar.

Ana Luísa Silva e Elisabete Branco, 7.º C

La Journée Internationale de la Francophonie est une journéedédiée à la langue française qui unit 200 millions de locuteurs dans lemonde et rassemble les 870 millions de personnes des 70 états etgouvernements de l’Organisation internationale de la Francophonie.

Dans le cadre de la Semaine de la Francophonie, on a organisédans notre École une exposition sur la Bande Dessinée, une maquetted’une maison et d’autres travaux réalisés par les élèves de Français.

Au programme de la fête de la Francophonie a eu aussi lieu laprojection des films pour les élèves ... et on a bien aimé!

Vive le Francais!

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Ano XV N.º 2 Março de 2009

PropriedadePropriedadePropriedadePropriedadePropriedade

Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos de

Cantanhede

Complexo Escolar 3060 - Cantanhede

Telefone 231 41 96 00

[email protected]

1 Novidade1 Novidade1 Novidade1 Novidade1 Novidade

ResponsabilidadeResponsabilidadeResponsabilidadeResponsabilidadeResponsabilidade

Oficina de ImprensaOficina de ImprensaOficina de ImprensaOficina de ImprensaOficina de Imprensa

Ana Mineiro,Rosalina Rogrigues

José Plácido, J. Toscano,

ParticipantesParticipantesParticipantesParticipantesParticipantes

Professores, Alunos, Associação de Pais

e Encarregados de Educação

ImpressãoImpressãoImpressãoImpressãoImpressão

Gráfica Cantanhedense Lda

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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12 NOVIDADES DO MARQUÊS

Estimado Cliente

O Município de Cantanhede, a INOVA-EM e a APPCDM (Associação Portuguesa de Paise Amigos do Cidadão Deficiente Mental), com delegação no Hospital Rovisco Pais na Tocha,formalizaram no passado dia 16 de Setembro de 2008, um protocolo de colaboração, tendoem vista a criação de uma rede de recolha de óleos alimentares usados.

Com esta acção pretende-se criar uma rede alargada de recolha selectiva de óleos alimentares junto do sector daalimentação das cantinas das escolas e industrias, IPSS‘s e outros potenciais produtores, nomeadamente o sectordoméstico.

Para o efeito, nas empresas, estabelecimentos e instituições aderentes foram colocados gratuitamente os bidõesapropriados para a acumulação de óleos alimentares usados e paralelamente, foi assegurada a recolha, através daentidade habilitada para o efeito. Para os munícipes em geral, foi criada uma rede de centros de recolha, a funcionarno Ecocentro Municipal em Cantanhede e em todas as sedes das Juntas de Freguesia do Concelho de Cantanhede.

Desta forma, apelamos a Vª Exª . que colabore connosco, pois ao entregar o seu óleo alimentar usado nos locaisanteriormente referidos, existe a possibilidade de lhe dar um destino final correcto, para além de todos os benefíciosambientais que daí advêm. Importa também referir que ao colaborar activamente na implementação do sistema, estátambém a contribuir para uma causa de grande alcance social, uma vez que a APPCDM retira daí retorno económicopara prossecução da meritória actividade que desenvolve.

Pretendemos estar na linha da frente na defesa do meio ambiente, pelo que pedimos mais uma vez a sua colaboração.O Presidente do Conselho de Administração

Jun

Junte o óleo alimentar

usado em recipientes e

entregue-o no Ecocentro

Municipal na sua Junta de

freguesia ou outros locais

aderentes. Saiba quais em

www.inova-em.pt/oleos

Loja:

Loja:Tel.: 231423850

Fax: 231423852

[email protected]

Contactos:

Sede:

Tel.: 231410830

Fax: 231410839

[email protected]

NÃO DEIXE O ÓLEOALIMENTAR IR PELO CANO