Novíssimos 2010

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Seleção anual feita pela Galeria do Ibeu, no Rio de Janeiro, de jovens artistas de todo o país.

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artistas e, assim, apresentar um recorte

do que vem sendo produzido na arte

contemporânea brasileira. Mas “novos”

não designa nem a novidade moder-

nista, nem uma faixa etária específica,

não significando nem uma pretensão

vanguardista de estar à frente do tem-

po – propondo algo original –, nem se

confundindo com uma idade neces-

sariamente jovem. Nesse sentido, nos

referimos aos “novos artistas” utilizando

aspas, uma vez que o termo diz respei-

to ao tempo de trabalho, ao estágio da

carreira. Desse modo, os critérios que

nortearam as escolhas da Comissão

Cultural que selecionou vinte e dois

artistas, dentro de um universo de mais

de cento e cinquenta inscritos, foram

os seguintes: produções e carreiras que

tenham despontado recentemente, mas

que indiquem linguagens e um corpo

de questões mais ou menos coeren-

te, currículos e projetos de trabalho

que apresentem consistência formal e

conceitual. Dependendo da escala dos

trabalhos, foram selecionados um, dois

ou três, sem que um suporte ou meio

fosse privilegiado, de forma a indicar a

pluralidade que caracteriza a produção

contemporânea em artes.

O desafio de dividir a curadoria com os

outros membros da Comissão Cultural

e de escrever o presente texto para o

catálogo, assim, requer uma tomada de

posição. É possível estabelecer diálogos

entre os trabalhos num universo de

planar, chapada, repleta de solidão e

desapego, como são as suas pinturas.

Essa paisagem exterior configura-se

como um corte, tanto no plano pictó-

rico quanto na cena e condensa um

instante, funcionando como uma espé-

cie de still de um road-movie, do qual

desconhecemos o antes e o depois.

A paulistana Carla Chaim apresenta os

vídeos Conversation with ego e Carto-

grafia corporal: o primeiro, uma home-

nagem a Joseph Beuys e o segundo, o

registro de um desenho que a artista

realiza com o corpo. No primeiro, Carla

aparece se movimentando em uma sala

onde, além dela, apenas uma cadeira

aparece, ora envolta em uma manta de

feltro com o rosto e o corpo cobertos,

ora com corpo e rosto aparentes, de

forma que a câmera capta os movi-

mentos que a artista desempenha no

espaço, enquadrado fixamente. Já no

segundo, a artista relaciona corpo e

espaço, ação e seu resultado final, reali-

zando desenhos com todo o corpo, não

com as mãos.

Claudia Tavares apresenta uma série que

referencia o céu e sua ideia de imen-

sidão, através do voo de pássaros e a

noção de liberdade que esse sugere. Em

Caligrafia, a artista fotografa bandos de

aves em movimento, captando e fixando

os desenhos e palavras que são inscritos

no céu a partir de seus voos, gerando

agrupamentos e dispersões efêmeros.

Novíssimos é um salão de arte organi-

zado pelo Centro Cultural do Instituto

Brasil-Estados Unidos – Ibeu, cuja pri-

meira edição ocorreu em 1962. De lá pra

cá, muita coisa mudou não só no Brasil,

como no mundo. Em 2010 o Ibeu com-

pleta setenta e três anos de existência,

sua galeria cinquenta anos de intensa e

ininterrupta atividade, e este ano realiza

a 40ª edição de Novíssimos. Vivemos,

assim, um momento de celebração, mas

também de reformulações institucionais

e físicas, com as renovações da Comis-

são Cultural e do espaço expositivo da

Galeria de Arte Ibeu. Se nos anos 1960,

quando se realizou a primeira edição de

Novíssimos, o conceito de novo ainda

possuía uma grande importância e de-

signava a produção que estabelecia uma

nítida diferenciação em relação ao pas-

sado, em 2010 é preciso problematizar o

conceito de novidade, e sua pertinência

para designar a recente produção bra-

sileira de arte contemporânea. O novo

surgira com a Modernidade artística, na

virada do século XIX para o XX e abran-

gia a produção que se contrapunha ao

velho e ao antigo, buscando fazer tábula

rasa desse passado, para propor algo

original. A categoria de novidade, assim,

implicaria em ruptura, surpresa e mesmo

em choque. Mas será essa a pretensão

do salão que visa dar espaço à produ-

ção brasileira emergente em 2010?

O objetivo de Novíssimos é reconhe-

cer e estimular a produção de “novos”

tão grande diversidade? Como fazê-lo

sem que caiamos numa pasteurização?

Afinal, trata-se de um salão de arte

que visa dar conta da pluralidade de

possibilidades produtivas na contempo-

raneidade. Nesse sentido, não é nossa

intenção dar uma cara homogênea à

exposição em si, nem ao texto. A ideia

é priorizar as conversas, mas também

as fricções, de forma a permitir que as

obras comuniquem no conjunto e indi-

vidualmente, o que é fundamental para

“novos” artistas.

Alexandre Paes, por exemplo, utiliza

procedimentos pictóricos, tais como:

gesto, textura e pincelada para corpo-

rificar objetos tridimensionais, de uso

cotidiano. Em 1 litro de pintura, o artista

cria uma mancha de tinta preta a partir

da utilização de um litro de tinta acríli-

ca; em Pêra presentifica a fruta também

a partir do acúmulo de tinta e, em All

stAr, disponibiliza um par de tênis,

também produzido com tinta acrílica,

para que o público utilize-o, tornando

presente uma questão recorrente da

arte contemporânea, que é a da posi-

ção não contemplativa do espectador

perante o trabalho artístico.

Bet Katona está representada por uma

paisagem sem título, que evidencia a

sua busca pela economia e limpeza

formais e de execução. Bet não deixa

visível qualquer vestígio de pincelada,

nos apresentando uma paisagem azul

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O trabalho de Jimson Vilela requer

recolhimento. Trata-se de uma obra

difícil, tanto perceptual quanto

conceitualmente e, por isso mesmo,

pode proporcionar pequenas epifa-

nias. Do lado de lá 1 traz o preto e o

branco cobrindo toda a superfície da

tela, deixando a sua fatura evidente.

O escorrido, nesse caso, é rastro do

gesto do artista, que torna perceptível

essa ação a nós invisível, empreendida

silenciosa e solitariamente. Jimson

utiliza assertivamente poucos recur-

sos: não se trata, entretanto, de um

laconismo, mas de síntese, redução

sistemática ao essencial. Sendo assim,

se a rotina da pintura requer rigor, ex-

perimentação, por outro lado também

pressupõe abertura para o acaso e o

acidental, numa relação com a matéria

e as propriedades que vão além dela,

bem como um olhar poético e atento

sobre o mundo e o fazer.

Louise D.D. trata de questões ligadas

ao consumo. Repletos de acidez, seus

trabalhos têm o seu viés crítico e con-

ceitual dissolvido em humor e ironia.

Big Mac é uma escultura em sabão do

sanduíche que é símbolo da sociedade

de consumo pós-moderna. rivotril é

uma escultura de um dos ansiolíticos

mais populares do país, amplamente

receitado. Já Dentes mais brancos é

uma pintura que se baseia na escala de

brancura presente nas embalagens de

cremes dentais. A Pop, nesses casos, é

mais do que uma referência, é o ponto

de partida. As questões de escultura

e pintura que a artista se propõe a

enfrentar são de ordem conceitual.

Trata-se de apropriações, e não de dis-

cussões sobre o fazer ou a artesania.

protagonista da cena. Mas a sua presen-

ça, assim como a da paisagem, perma-

nece velada, pois o preto e o branco só

permitem que apreendamos as suas

silhuetas, normalmente aparentes de cos-

tas ou perfil. O vazio e a melancolia são

sugeridos pelo anonimato e impessoali-

dade dos personagens e pelas zonas de

luz e escuridão, que dificultam qualquer

identificação mais pessoal ou expressiva.

Assim como grande parte das pinturas

selecionadas, as obras que a paulistana

Fabiola Racy apresenta são desape-

gadas, desabitadas. terraço e Ao redor

são pinturas desoladas e parecem

esperar pela presença humana. A

artista parte de fotografias recolhidas

em jornais, revistas, livros e internet e

vai modificando-as até o ponto em que

esses espaços se abstraem e tornam-

se, ou não, acolhedores. Suas telas,

portanto, falam de aguardo, espera ou

de um estado de suspensão.

O gaúcho Jander Rama utiliza o desenho

como procedimento intelectual, gravan-

do-o em matrizes de linóleogravura, que

posteriormente imprime sobre papel. Nas

três gravuras apresentadas – Implante

telescópico, tênis para caminhadas em

paredes e sapato para pés frios – eviden-

cia-se que a sua investigação visa unir

arte e ciência, tanto pelo procedimento

em si, como pelos temas explorados e

os resultados obtidos. Nesse sentido, seu

interesse não se dá pela reprodutibilidade

que a gravura proporciona, mas se detém

sobre os cyborgs e outras invenções: no

primeiro caso na modificação do corpo

humano por mecanismos, dispositivos e

implantes improváveis e, no segundo, nas

propriedades mirabolantes e inventivas de

certos objetos.

de silêncio e introspecção, utilizando

a cor como elemento que enfatiza o

aspecto onírico de sua poética. Assim,

a tinta, que em certas áreas é lavada

e escorrida, dentro da mesma pintura,

aparece de forma brilhante, compacta

e corpórea.

Douglas Cortes parte do carimbo de um

pássaro para construir os trabalhos que

apresenta em Novíssimos 2010. O artis-

ta realiza o livro I, com a combinação

de carimbadas, assim como interfere

na coluna da Galeria de Arte Ibeu. O

elemento arquitetônico, que normal-

mente é um problema para um espaço

expositivo, desse modo, é incorporado

pelo artista como estrutura poética,

que receberá os voos dos pássaros em

espiral ascendente.

Elisa Castro, em Conversa silenciosa,

borda medos com fios de cobre sobre

tecido branco, tornando públicos se-

gredos confessados por telefone. Elisa

capta esses medos desde 2007 e vem

transformando-os em desenhos, insta-

lações etc. O fio de cobre é o elemento

condutor da eletricidade e, apesar de

seu brilho e beleza, é um material rígido

e bruto, cuja manipulação pode gerar

cortes, atravessamentos na pele. É

nisso em que Elisa Castro está interes-

sada: gravar na sua pele e no tecido os

medos ouvidos e guardados, usando o

fio de cobre não como condutor, mas

como aglutinador, que adensa e con-

centra tudo o que foi dito.

Eloá Carvalho parte de uma imagem

fotográfica apropriada ou capturada e

pinta de forma a abstrair o ambiente e

destacar a presença física que o habita,

transformando esse personagem em

Daniel Lannes apresenta três pinturas

repletas de acidez e ironia, que caracte-

rizam a sua pesquisa, mesclando a ma-

nufatura com a apropriação de temas

e estruturas compositivas de diversas

escolas pictóricas, bem como de ima-

gens publicitárias. Em Banana republic,

Lannes ficciona e fricciona pinturas his-

tóricas, de paisagem e retratos, unindo

uma pin up americana dos anos 1950

a um autorretrato fardado e um gorila

numa paisagem romântica tropical. Em

Guignard with lazers, o artista ambienta

uma paisagem a la Alberto da Veiga

Guignard, com um céu rosa choque,

macacos e lasers que iluminam o céu.

Através dessa mesclagem de referên-

cias, o kitsch se presentifica, o que

acaba por problematizar a brasilidade e

seus estereótipos.

Daniela Antonelli apresenta dois dese-

nhos frágeis, de difícil percepção, pois

não comunicam franca ou diretamente.

Ao contrário, negando o elogio do espe-

táculo que vivenciamos contemporanea-

mente, seus trabalhos requerem silêncio

e exigem uma percepção atenciosa

para que captemos a delicadeza desses

pequenos universos que a artista cria

com nanquim sobre papel vegetal. Cada

detalhe que compõe o desenho, assim,

só é notado quando se lança um olhar

perspicaz e demorado sobre ele.

Danielle Carcav apresenta a pintura

Quando eu gritar, me acorde, mistu-

rando imaginação e realidade. Como O

livro dos seres Imaginários de Jorge

Luis Borges ou a Histórias de Cronópios

e de Famas de Julio Cortázar, Danielle

propõe a união entre a fantasia e o real.

A artista relembra e recria memórias

de infância e brincadeira, mas também

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e sua relação com a música (mais

especificamente, o piano). Mas Rafael

substitui os martelos de ferro e madei-

ra, utilizados pelo artista carioca, por

versões frágeis, confeccionadas com

resina de poliéster. Nesse sentido, muito

mais do que criar um ritmo, ou uma no-

tação musical na parede, o acúmulo de

seus martelos proporciona uma fricção,

visual e conceitualmente interessante,

uma vez que esse utensílio forte, duro e

resistente, normalmente utilizado para

consertar coisas quebradas, tem sua

força dissolvida na fragilidade da resina.

Após essa breve apresentação indivi-

dual dos trabalhos, percebemos alguns

traços e características comuns que,

inclusive, direcionaram a montagem.

Essas aproximações, entretanto, não

visam reduzir ou enquadrar as poéticas,

mas possibilitar diálogos, que não se

estabeleceram como critérios a priori,

mas foram constatadas após a seleção.

Nesse sentido, há trabalhos que, de

diferentes maneiras, acionam questões

ligadas à fantasia, infância, memória e

imaginação, como os de Danielle Carcav,

Elisa Castro, Eloá Carvalho e Maria

Mattos, e que lançam olhares poéticos

sobre o mundo, as coisas e as pessoas,

como os de Alexandre Paes, Claudia

Tavares e Douglas Cortes. Há outros em

que a construção e a geometria preva-

lecem em termos compositivos e que

podem ser aproximados, mesmo tra-

tando-se de suportes diversos, como é

o caso da fotografia de Rafael Adorján

e das pinturas de Bet Katona e Manoel

Novello. Parece haver, ainda, opções

por formas simplificadas, frágeis e/ou

silenciosas, como nos apontam os tra-

balhos de Daniela Antonelli, Jimson Vilela

Patrizia D’Angello apresenta Auto

retrato como Olympia, uma pintura

que – tal qual a indagação que Cindy

Sherman faz da persona do artista em

fotos e vídeos – traz perguntas não

apenas sobre o papel do artista, mas

também sobre a sua relação com a

história da arte, os clichês da represen-

tação feminina etc. A diferença é que

Patrizia leva tal operação às últimas

consequências, enfatizando cores e as-

pectos não-formais que colocam a sua

pintura na zona limítrofe com o kitsch

e o patético. Sua versão da Olympia de

Manet, ousada e bem-humorada, assim,

aponta para a utilização que a artista

faz de temas da pintura. Chamando

atenção para o quanto de construção

existe nessas imagens, Patrizia nos

lembra que, afinal, “maquillage c’est

camouflage”1, e que não foi à toa que

Baudelaire, ainda no século XIX, fizera

um elogio da maquiagem e do artifício.

Rafael Adorján expõe Urbelux, fotogra-

fias que instauram paisagens artificiais

e temporárias: são flagrantes capta-

dos pelo artista, quando os backlights

que costumam veicular propaganda,

encontram-se propagando uma mensa-

gem visual de outra ordem, através da

luz. Os sugestivos títulos da série, como

Canal, Portal e templo apontam para

a constituição de outras dimensões e

realidades, numa abertura a espaços

desconhecidos e efêmeros.

O mineiro Rafael Perpétuo apresenta

Now I will do nothing but listen, uma

referência à trilha sonora, de José Da-

masceno: ambos partem do “martelo”

1. Música do duo belga Vive la Fête.

uma pessoa, do próprio lugar, de forma

que a nostalgia e as lembranças de ca-

valinhos de pau, carrinhos e dinossau-

ros invadem plenamente a escuridão e

o vazio do quarto. O enquadramento

do vídeo, todo realizado no chão,

aponta para a versão da história que a

artista quer narrar, uma visada sobre o

que se mantêm escondido embaixo da

cama, detalhes de algo a um só tempo

corriqueiro e prosaico e, por isso mes-

mo, único, secreto.

Nelson Ricardo apresenta o vídeo

Projeto IO/IÔ, partindo de imagens de

instituições artísticas do Rio de Janeiro,

obtidas através do Google Maps. Fo-

tografias tiradas via satélite do Galpão

da Pós-graduação da EBA-UFRJ, do

Parque Lage e do Instituto de Artes da

UERJ são ora aproximadas, ora afasta-

das, de maneira que essa sucessão do ir

e vir da vídeo-animação gera sensação

de vertigem, de falta de referência,

que coloca o espectador num espaço

intermediário.

Pamela Reis é capixaba e apresenta

três desenhos de nanquim sobre papel

vegetal da série Não lugares. A artista

realiza recortes de interiores de cole-

tivos ou paradas de ônibus e a partir

da observação do comportamento

incômodo e pouco à vontade do ser

humano nesses espaços públicos espe-

cíficos, sobrepõe fragmentos, lidando

com a transparência do papel vegetal.

Pamela Reis, assim, enfatiza vultos e a

impessoalidade desses personagens

anônimos, sua habitação e desloca-

mento momentâneos em veículos e

estações de transporte.

Luana Aguiar performatiza Bem me

quer, mal me quer, que coloca questões

não apenas sobre a aceitação de per-

formances e ações em salões de arte,

como contundentes indagações sobre

os padrões de beleza, a feminilidade

etc. Retirando toda uma sobrancelha,

Luana provoca o público com per-

guntas sobre os limites do corpo e da

representação da mulher na contem-

poraneidade, através do confronto com

a imagem da artista. A performance,

realizada e filmada durante a inaugu-

ração, ficará disponível em vídeo ao

longo da mostra.

Manoel Novello apresenta em suas

pinturas diferentes planos vazados.

Sendo arquiteto, prevalece em seus

trabalhos a junção de vários pontos

de vista. No caso de Constable, à vis-

ta superior de uma avenida, com seu

asfalto e faixas de trânsito, são so-

madas nuvens – como numa imagem

captada por satélite – e uma trama

geométrica, regular e esquemáti-

ca. Nesse sentido, não temos uma

paisagem semelhante às realizadas

pelo romântico John Constable: se

o inglês olhava para o céu, tentando

apreender a atmosfera, o carioca olha

para o chão. Já em lugar urbano, o

artista mescla a sensação de um local

urbano específico e a esquematiza-

ção gráfica da trama que enquadra,

demarca e mapeia esse espaço.

Maria Mattos apresenta o vídeo suíte

para um quarto escuro, versão de uma

memória de infância, com a delicade-

za e o silêncio que apenas um quarto

escuro pode proporcionar. Esse espaço

desabitado é, então, preenchido pelo

som e pela saudade de um tempo, de

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diversas dessas “categorias” e leituras

aqui propostas e que, em alguns casos,

apesar de partirem do mesmo material

ou suporte, realizam proposições distin-

tas e chegam a resultados específicos,

senão diametralmente opostos. O que

nos aponta, portanto, que são inúme-

ras as possibilidades de produção em

Artes atualmente. Afinal, como aponta

o filósofo Arthur Danto, o contempo-

râneo seria “um período de impecável

liberdade estética”2, no qual aparente-

mente “tudo é permitido”3.

Fernanda Pequeno,

Julho de 2010.

2. DANTO, Arthur. Após o fim da arte. São

Paulo: Odysseus, 2006. Pg. 15.

3. Op. Cit. Pg. 15.

e Pamela Reis. E também interesses

por operações conceituais e investigati-

vas, através da utilização de diferentes

meios e suportes, como são os casos

de Daniel Lannes, Jander Rama, Louise

D.D. e Rafael Perpétuo. Também não

poderíamos deixar de comentar nova-

mente sobre os vídeos de Carla Chaim

e suas investigações sobre o próprio

meio ou sobre temáticas relacionadas

ao espaço e ao corpo. Nem deixar de

aproximar a performance de Luana

Aguiar e a pintura de Patrizia D’Angello,

com seus interesses pela representação

da mulher. Muito menos de relacionar

o estado intermediário, de suspensão

proposto pela pintura de Fabiola Racy

e pelo vídeo de Nelson Ricardo.

Para finalizar, é importante salientar

como vários dos trabalhos ou artistas

de Novíssimos 2010 poderiam estar em

ALL STAR 2010

tinta acrílica modeladatamanho 43

FORMAÇÃO | 2008 Bacharelado e

Licenciatura em Artes com habilitação

em Artes Plásticas, – Universidade

do Estado do Rio de Janeiro, RJ 2007

Arte Pública e Intervenção Urbana,

com Felipe Barbosa, Sesc Tijuca, RJ

2004/07 Pintura, com João Magalhães e

Walter Goldfarb, EAV, Parque Lage, RJ

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio

de Janeiro, RJ / Parede – II Festival de

Pôster Arte do Rio de Janeiro, CCJF –

Centro Cultural da Justiça Federal, Rio

de Janeiro, RJ 2009 Arte Institucional,

Centro Cultural Oduvaldo Vianna

Filho (Castelinho do Flamengo), Rio

de Janeiro, RJ 2007 Amostra Grátis/

Projeto Geringonça, Sesc Tijuca, Rio de

Janeiro, RJ

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FORMAÇÃO | 2005/2007 Pós-

graduação em História da Arte, FAAP,

SP 2000/2004 Bacharelado em Artes

Plásticas, FAAP, SP / Cursos: Ateliê

Fidalga, Acompanhamento de Projetos,

com Sandra Cinto e Albano Afonso,

SP / Leitura e Discussão Teórica sobre

Arte e Estética, com Carlos Fajardo, SP /

Procedência e Propriedade, workshop

de desenho e conceitualização, com

Charles Watson, RJ / Processo Criativo,

com Charles Watson, Instituto Tomie

Ohtake, SP

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS | 2010

Projeto trajetórias, Fundação Joaquim

Nabuco, Recife, PE 2008 I Mostra

do Programa de Exposições, Centro

Cultural São Paulo, SP

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS | 2010

Memórias e lugares, Galeria Anna Maria

Niemeyer, Rio de Janeiro, RJ

2009 Ocupação, Galeria de Arte da Casa

Cor, Jockey Club, Rio de Janeiro, RJ

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio

de Janeiro, RJ / Novas Aquisições

2007/2010 – Coleção Gilberto

Chateaubriand, MAM, Rio de Janeiro, RJ

2009 Arte ao Cubo, Galeria Anna Maria

Niemeyer, Rio de Janeiro, RJ / Zona

Oculta, Centro Cultural CEDIM e SESC

Nova Iguaçu, RJ

CONVERSATIONS wITh EgO 2010

vídeo-arte2min28segS/ TíTULO 2009

acrílica s/ tela125 x 200cm

FORMAÇÃO | 2007/2010 Pintura II,

com João Magalhães, EAV, Parque

Lage, RJ 2008 Arte Contemporânea,

com Pedro França, EAV, Parque Lage,

RJ 1994 Gravura, com João Atanásio,

EAV, Parque Lage, RJ 1993 Teoria e

Prática – Cor e suas Questões, com

José Maria Dias da Cruz, EAV, Parque

Lage, RJ / Curso de Desenho Modelo

Vivo, com Gianguido Bonfante, EAV,

Parque Lage, RJ 1992 História da Arte

Contemporânea, com Reynaldo Roels

Jr., EAV, Parque Lage, RJ

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio

de Janeiro, RJ / About Change, Banco

Mundial, Washington, EUA / 12º Salão

Nacional de Arte de Itajaí, SC / 8ª

Edição Programa de Exposições MARP,

Ribeirão Preto, SP / Fidalga no Paço,

Paço das Artes, São Paulo, SP 2009

Entre tempos, Carpe Diem, Lisboa,

Portugal / Prêmio Energias na Arte,

Instituto Tomie Ohtake, São Paulo,

SP – prêmio de primeira colocação –

residência artística – The Banff Centre

for the Arts, Canadá

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BANANA REPUBLIC 2009

óleo s/ tela150 x 200cm

CALIgRAFIA 2007

fotografia (série de 9)15 x 21cm

FORMAÇÃO | 2010 Mestrando em

Linguagens Visuais, UFRJ, RJ 2007

Dynamic Encounters, Bienal de Veneza

e Documenta de Kassel 2003/2008

EAV, Parque Lage, RJ 2002/2006

Comunicação Social, PUC, RJ

2004/2005 State University of New

York/Fine Arts, EUA 1999/2001 Escola

de Belas Artes, UFRJ, RJ

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS | 2008 Galeria

Choque Cultural, São Paulo, SP 2007

Programa anual de exposições, Centro

Cultural São Paulo, São Paulo, SP

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio

de Janeiro, RJ 2009 Nouvelle Vague,

Galeria Laura Marsiaj, Rio de Janeiro,

RJ 2008 Arquivo Geral, Centro Cultural

da Justiça Eleitoral, Rio de Janeiro /

Painting’s Edge, Riverside Museum of

Art, California, EUA

FORMAÇÃO | 2003/2005 Mestrado em

Linguagens Visuais, Escola de Belas

Artes, UFRJ, RJ 2005 Grupo de estudo

com Mara Martins 2002 Grupo de

estudo com Paula Trope 2000/2001

Mestrado em Imagem e Comunicação,

Goldsmiths College, Londres 1987/1992

Bacharel em Comunicação Social,

Faculdade Hélio Alonso, RJ 1986/1987

Oficinas de Vídeo e Fotografia, EAV,

Parque Lage, RJ

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS | 2007 Entre

Nuvem e Vento, Galeria do Ateliê da

Imagem, Rio de Janeiro, RJ 2001

lightboxes, 291 Gallery, Londres

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio

de Janeiro, RJ 2009 Convite Cordial,

Plataforma Revólver, Lisboa, Portugal /

Nano Exposição, Studio 44, Estocolmo,

Suécia 2008 ArtBo, Feira de Arte de

Bogotá, Colômbia

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FORMAÇÃO | 2010 Arte e Crítica de

arte: anos 70 e 80, com Ivair Reinaldim;

Módulo Avançado de Pintura, com Ivair

Reinaldim e Daniel Senise, EAV, Parque

Lage, RJ 2009 Pintura Contemporânea,

com João Magalhães e Walter Goldfarb;

Arte Contemporânea, com Pedro

França; Módulo Avançado de Pintura,

com Suzana Queiroga; Serigrafia, com

Evany Cardoso, EAV, Parque Lage, RJ

QUANDO EU gRITAR, ME ACORDE 2010

acrílica s/ tela 116 x 149cm

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio

de Janeiro, RJ / Além do Horizonte

e retrospectiva, Amarelonegro Arte

Contemporânea, Rio de Janeiro, RJ /

19º Encontro de Artes Plásticas de

Atibaia, Centro de Convenções Victor

Brecheret, Atibaia, SP / 38º Salão de

Arte Contemporânea Luiz Sacilotto,

Santo André, SP / 9º Salão Elke Hering

de Artes Visuais, Blumenau, SC 2009

só Você e os Outros Passam, Largo

das Artes e EAV Parque Lage, Rio de

Janeiro, RJ / 9º Salão de Artes Visuais

de Guarulhos, Adamastor Centro, SP /

16º Salão de Artes Plásticas de Teresina,

Casa da Cultura, Teresina, PI / XV Salão

UNAMA de Pequenos Formatos, Galeria

de Arte Graça Landeira, Belém, PA

S/ TíTULO 2010

nanquin sobre 3 camadas de papel vegetal

65 x 120cm

FORMAÇÃO | Estudou Artes Visuais

na École de Condé Paris, França

em 2003 e se graduou em Design

Gráfico pela Univercidade – RJ em

2007. Desenvolveu seus estudos

na EAV – Parque Lage cursando as

aulas “Desenvolvimento da produção

contemporânea” com Iole de Freitas,

“Dynamic Encounters” com Charles

Watson e “Arte hoje” com Marcio

Botner e Bob N”. No ano de 2009

concluiu o curso de extensão na PUC-

RJ “Arte em Campo Ampliado” com a

Dra. Noeli Ramme.

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio

de Janeiro, RJ / Com Afeto, rio, Galeria

Oscar Cruz, São Paulo, SP / liberdade

é Pouco, Rio de Janeiro, RJ 2009

Símbolos, Largo das Artes, Rio de

Janeiro, RJ

Page 10: Novíssimos 2010

16 17

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio

de Janeiro, RJ / Experimentações,

Galeria Progetti, Rio de Janeiro, RJ

2009 VI Bienal Internacional de Arte

SIART, La Paz, Bolívia / 7ª Bienal do

Mercosul: Grito e Escuta, Porto Alegre,

RS / Ateliê Vila Longuinhos, Museu

Murillo La Greca, Recife, PE / linha

líquida, Galeria Marta Traba (Memorial

da América Latina), São Paulo, SP /

Arquivos do Presente, Museu da Maré –

Prêmio ”Interações Urbanas em Pontos

de Cultura”, Rio de Janeiro, RJ / Abre

Alas, Galeria A Gentil Carioca, Rio de

Janeiro, RJ 2008 toque, Museu Bispo

do Rosário, Rio de Janeiro, RJ

CONVERSA SILENCIOSA 2010

bordado (fios de cobre e tecido de linho)11 bordados (20 x 30cm cada)

FORMAÇÃO | 2008 Arte Hoje, com Bob

N e Marcio Botner, EAV, Parque Lage,

RJ 2007 Desenvolvimento de Projetos,

com Franz Manata, EAV, Parque Lage,

RJ 2005 Escultura e Objetos, com

João Goldberg, EAV, Parque Lage, RJ

2003 Pintura II, com João Magalhães,

EAV, Parque Lage, RJ 2001 Graduação

em Educação Artística/Artes Plásticas,

UERJ, RJ

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS | 2003 As

Meninas, Galeria Gustavo Schnoor,

UERJ, Rio de Janeiro, RJ

LIVRO I 2010

objeto16 x 23cm

FORMAÇÃO | 2010 Curso de

Fundamentação, EAV, Parque Lage,

RJ 2009 Bacharel em Artes Visuais,

Instituto de Artes, UERJ, RJ

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS | 2008 Olhe

para trás e outras zonas de observação,

Universidade Federal Fluminense,

Niterói, RJ

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio

de Janeiro, RJ / Formação 09, Centro

Cultural da UERJ, RJ 2008 Preserve

sua natureza – Curadoria: Cristina

Pape, Revista Arte Institucional nº 5 /

Entre Outros Corpos, Centro Cultural

Municipal Parque das Ruínas, Rio de

Janeiro, RJ

Page 11: Novíssimos 2010

18 19

AO REDOR 2009

acrílica s/ tela120 x 90cm

FORMAÇÃO | 2004/10 Pintura e

Reflexão, com Paulo Pasta, Instituto

Tomie Ohtake, SP 2009 Leitura de

Portfólio, com Agnaldo Farias e Dudi

Maia Rosa, Instituto Tomie Ohtake, SP /

História da Arte Contemporânea, com

Agnaldo Farias, Instituto Tomie Ohtake,

SP / História da Arte, com Rodrigo

Naves, SP

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio

de Janeiro, RJ 2009 DesOcupação,

Casa Contemporânea, São Paulo, SP /

Ocupação, Casa Contemporânea, São

Paulo, SP / temporada de Projetos na

temporada de Projetos, Paço das Artes,

São Paulo, SP

LA NOTTE 2010

óleo s/ tela40 x 100cm

FORMAÇÃO 2009/10 | Pintura e Espaços

da Pintura, com Suzana Queiroga, EAV,

Parque Lage, RJ 2007 Cursos teóricos

com Fernando Cocchiarale, Ricardo

Basbaum e Ana Bella Geiger, Fundação

Eva Klabin, RJ 2004 Gradução em

Pintura, Escola de Belas Artes, UFRJ, RJ

EXPOSIÇÕES COLETIVAS 2010 |

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio

de Janeiro, RJ / Das coisas que vimos

pelo caminho, Galeria Paschoal Carlos

Magno, Niterói, RJ / traços miúdos

em cenas fugidias, Coletivo de Arte

Kreatori, RJ 2009 traços miúdos em

cenas fugidias, Fundação de Arte de

Niterói, Niterói, RJ / CrU, Coletivo de

Arte Kreatori, RJ

Page 12: Novíssimos 2010

20 21

DO LADO DE Lá 1 2009

acrílica s/ tela175 x 156cm

FORMAÇÃO | 2010 Curso de

Aprofundamento, EAV, Parque Lage,

RJ 2008/10 Cursos Livres, EAV, Parque

Lage, RJ 2006/10 Bacharelado em

Artes Visuais, UERJ, RJ

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS | 2010

Imagens recessivas, Galeria Lourdes

Saraiva Queiroz, Uberlândia, MG 2008

UniversidArte convida: Jimson Vilela,

Espaço Anita Malfatti, Rio de Janeiro, RJ

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio de

Janeiro, RJ / 12º Salão Nacional de Arte

de Itajaí, SC / Experimentações, Galeria

Progetti, Rio de Janeiro, RJ 2009 VI

Bienal Internacional de Arte SIART,

La Paz, Bolívia / 5ª Bienal VentoSul –

Mostra VentoSul: Vídeos de Artista,

Cinemateca de Curitiba, PR

TêNIS PARA CAMINhADAS EM PAREDES 2009

linóleogravura40 x 60cm

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS | 2010

(im)prováveis, Usina do Gasômetro,

Porto Alegre, RS

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio de

Janeiro, RJ / 9º Salão Nacional de Artes

de Jataí, MAC de Jataí, GO 2009 4º

Salão dos Novos Cidade de Itajaí, Galeria

Municipal de Arte da FCI, SC / 6º Salão

de Arte de Tapes, CIM Prof. Alvinho,

RS / Salão de Artes de Novo Hamburgo,

Espaço Cultural Albano Hartz, RS

FORMAÇÃO | 2009/10 Licenciatura em

Artes Visuais, UFRGS – Universidade

Federal do Rio Grande do Sul, RS

2005/09 Bacharelado em Artes

Visuais, UFRGS, RS 2008 Desenho:

Representação, Limites e Criação,

Atelier Livre de Porto Alegre, RS / A

Aventura da Modernidade, Secretaria

Municipal da Cultura de Porto Alegre,

RS / Seminário La Machinerie de

L’Art, Fundação Iberê Camargo, RS /

Extensão Universitária em História da

Arte do Rio Grande do Sul, UFRGS, RS

Page 13: Novíssimos 2010

22 23

FORMAÇÃO | 2007/11 Graduação

em Artes Visuais, UERJ, RJ 2009

Performance, com Alexandre Sá e

Daniela Mattos, EAV, Parque Lage, RJ /

Arte: Reflexão e Atitude, com Anna

Bella Geiger e Fernando Cocchiarale,

EAV, Parque Lage, RJ 2008/09 Pintura,

com João Magalhães, EAV, Parque

Lage, RJ / Pintura, com Chico Cunha,

EAV, Parque Lage, RJ 2007 Graduação

Tecnológica em Design Gráfico,

Universidade Estácio de Sá, RJ

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu,

Rio de Janeiro, RJ / Viradão carioca,

Praça Tiradentes, Rio de Janeiro, RJ /

Confluências, Centro de Artes Hélio

Oiticica, Rio de Janeiro, RJ 2009 16º

Salão de Artes Plásticas de Teresina,

Teresina, PI / Poéticas do corpo como

suporte, EAV, Parque Lage, Rio de

Janeiro, RJ

FORMAÇÃO | 2009/11 Mestrado em

Linguagens Visuais, PPGAV/EBA, UFRJ,

RJ 2004/08 Bacharelado em Pintura,

Escola de Belas Artes, UFRJ, RJ

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS | 2009

Anestésicos, Galeria de Arte SESC Nova

Friburgo, RJ

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu,

Rio de Janeiro, RJ 2009 Estranho

Cotidiano, Galeria Movimento Arte

Contemporânea, Rio de Janeiro, RJ /

Arte Pará 2009, Museu Histórico do

Estado do Pará, Belém, PA 2008 1º

Salão de Artes Plásticas de Petrópolis,

Centro Cultural Raul de Leoni,

Petrópolis, RJ / 14º Salão Unama de

Pequenos Formatos, Galeria de Arte

Graça Landeira, Belém, PA

BEM ME QUER, MAL ME QUER 2010

performance

RIVOTRIL 2 2010

isopor, massa acrílica e PVA7,5 x 25 x 25cm

Page 14: Novíssimos 2010

24 25

SUíTE PARA UM QUARTO ESCURO 2009

vídeo3min48seg

FORMAÇÃO | 2010 Curso com Daniela

Labra, RJ 2007/2009 Cursos na EAV,

Parque Lage, RJ 2005/2007 Atelier de

pintura do Museu do Ingá, Niterói, RJ /

Grupo de Estudos e de Vídeos, com

Charles Watson, RJ

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS | 2009 E se a

gente subir na laje?, Sala José Cândido

de Carvalho, Niterói, RJ

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio

de Janeiro, RJ / Zona Oculta, Centro

Cultural CEDIM e SESC Nova Iguaçu,

RJ / Olheiro da Arte, Centro Cultural

Justiça Eleitoral, Rio de Janeiro, RJ

2008 NÀU, Instituto dos Arquitetos do

Brasil – IAB, Rio de Janeiro, RJ 2007

Quadros, Galeria Anna Maria Niemeyer,

Rio de Janeiro, RJ

CONSTABLE 2010

acrílica s/ tela134 x 134cm

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio

de Janeiro, RJ / Olheiro da Arte, Centro

Cultural Justiça Eleitoral, Rio de Janeiro,

RJ 2008 NÀU, Instituto dos Arquitetos

do Brasil – IAB, Rio de Janeiro, RJ /

SARP – Salão de Arte Contemporânea

de Ribeirão Preto, SP / Salão de Artes

Plásticas de Petrópolis, RJ / Pintura (no

Parque), Galeria Anna Maria Niemeyer,

Rio de Janeiro, RJ 2006 O livro do

Artista, EAV, Parque Lage, Rio de

Janeiro, RJ

FORMAÇÃO | Graduação em

Arquitetura, UFRJ, RJ / A Prática da

Pintura, com Chico Cunha, EAV, Parque

Lage, RJ / Arte & Filosofia, com Anna

Bella Geiger e Fernando Cocchiarale,

EAV, Parque Lage, RJ/ Desenvolvimento

de Projetos, com Franz Manata,

EAV, Parque Lage, RJ / Imagens de

Superfície, com Luiz Ernesto, EAV,

Parque Lage, RJ / Linguagens Artísticas,

com Maria do Carmo Secco, EAV, Parque

Lage, RJ / Grupo de Estudos Semanal,

Ateliê Charles Watson, RJ

Page 15: Novíssimos 2010

26 27

NÃO LUgARES I E III 2010

desenho20 x 15cm cada

FORMAÇÃO | 2010 Graduanda em

Licen ciatura em Artes Visuais,

Univer sidade Federal do Espírito

Santo – UFES, ES

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS | 2010 Não

lugares, Galeria Homero Massena,

Vitória, ES

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio

de Janeiro, RJ 2009 V Salão de Artes

Plásticas de Suzano (Menção Honrosa),

Suzano, SP / 2º Salão Fundarte/SESC

de Arte 10x10, Montenegro, RS / 2º

Salão de Artes Plásticas de São José do

Rio Preto, SP

PROJETO IO/Iô 2010

vídeo40s

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS | 2008

Espaço Intermediário, Galeria do

SESC Petrópolis, RJ 2007 hiper-link,

Galeria do Centro Cultural UERJ, Rio de

Janeiro, RJ

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio de

Janeiro, RJ 2008/09 Man with a Movie

Camera – Vertov Global Remake (Perry

Bard: http://dziga.perrybard.net) 2008

Estamos juntos separados, EAV, Parque

Lage – Núcleo de Arte e Tecnologia,

RJ / Manifestação, Galpão da Pós-

graduação, EBA, UFRJ, RJ

FORMAÇÃO | Doutorando em

Linguagens Visuais, EBA, UFRJ, RJ /

Mestrado em Processos Artísticos

Contemporâneos, Instituto de Artes,

UERJ, RJ / Especialista em Teoria da

Arte, Instituto de Artes, UERJ, RJ /

Bloqueios Criativos, com Charles Watson,

EAV, Parque Lage, RJ / Expansão

do Campo de Atuação da Arte

Contemporânea, com Glória Ferreira,

Universidade Estácio de Sá, RJ

Page 16: Novíssimos 2010

28 29

TEMPLO 2009

fotografia45 x 60cm

FORMAÇÃO | 2008/10 Assistente do

fotógrafo Vicente de Mello 2005

Licenciatura em Educação Artística –

Habilitação em História da Arte, UERJ,

RJ 2003/04 Oficinas de processos

fotográficos experimentais e introdução

à linguagem cinematográfica, COART,

UERJ, RJ

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio de

Janeiro, RJ / Abre Alas, Galeria A Gentil

Carioca, Rio de Janeiro, RJ / sentido

Niterói, SESC Niterói, RJ 2009 3 atos, 3

artistas, Galeria Eduardo Fernandes, São

Paulo, SP / Arte Pará, Museu Histórico

do Estado do Pará, Belém, PA / VI

Bienal Internacional de Arte SIART –

Circulo de La Unión, La Paz, Bolívia /

Amplificadores das Artes Visuais – Vida

longa ao Vila longuinhos, Museu Murillo

La Greca, Recife, PE

AUTO RETRATO COMO OLyMPIA 2010

óleo s/ tela130 x 190cm

FORMAÇÃO | 2009/10 Teorias da Arte,

com Fernando Cocchiarale, EAV, Parque

Lage, RJ / Grupo de estudos com

Charles Watson, Ateliê Novo Mundo,

RJ / Dynamic Encounters, com Charles

Watson, EAV, Parque Lage, RJ 2008/10

Pintura, com João Magalhães e Walter

Goldfarb, EAV, Parque Lage, RJ 2009 O

Processo Criativo, com Charles Watson,

EAV, Parque Lage, RJ

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio de

Janeiro, RJ / Formatos, Espaço Crânio,

Rio de Janeiro, RJ

Page 17: Novíssimos 2010

30

NOw I wILL DO NOThINg BUT LISTEN 2009

esculturaDimensões variáveis

EXPOSIÇÕES COLETIVAS | 2010

Novíssimos, Galeria de Arte Ibeu, Rio

de Janeiro, RJ / Jogos de Guerra,

Memorial da América Latina, São

Paulo, SP 2009 Projeto Pedregulho

(Edital Arte & Patrimônio – IPHAN) –

residência artística com o coletivo

Kaza Vazia, Rio de Janeiro, RJ /

PErPENDICUlArMUsEU, Museu

Inimá de Paula, Belo Horizonte, MG /

[NENtÍtUlO], Quina Galeria, Belo

Horizonte, MG 2008 Urban Jealousy,

Bienal de Teerã, Teerã, Irã 2006 Eu não

te amo mais, Galeria de Arte Sesiminas,

Belo Horizonte, MG / draw-drawning-2

(coletiva de desenhos realizada na

Bienal de Londres), Londres, Inglaterra

FORMAÇÃO | 2009 Bacharelado

em Artes Plásticas (Habilitação

em Litografia e Escultura), Escola

Guignard – Universidade do Estado

de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG

2008/10 Bolsa APBIC/FAPEMIG – Projeto

“Deslizamentos – o deslocamento e a

ruína daquilo que chamamos de lugar”,

com orientação de Sebastião Miguel /

Workshops, com Marilá Dardot, Laura

Belém, Jorge Menna Barreto, Élida

Tessler, Carlito Carvalhosa

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS | 2008

Orientações, Galeria Genesco Murta,

Palácio das Artes, Belo Horizonte, MG

2007 A twist in the Myth – pinturas,

Galeria Paulo Campos Guimarães, Belo

Horizonte, MG

DEBATES

18 de agosto de 2010, às 19h

Por que Salão? Rio de Janeiro e seus

salões de arte

Com Anna Bella Geiger e

Angela Ancora da Luz

25 de agosto de 2010, às 19h

Salão e jovem produção:

perspectivas futuras

Com Guilherme Bueno, Franz Manata e

participação do artista premiado

Page 18: Novíssimos 2010

DIRETORIA

Presidente Italo Mazzoni da Silva

1º Vice-Presidente Arlindo Vianna Filho

2º Vice-Presidente Gilson Freitas de Souza

1º Tesoureiro Rubens Branco da Silva

2º Tesoueiro José Luiz Silveira Miranda

Diretores Carlos Antonio B. Bueno / Cezar

Antonio Elias / João Carlos de R. Martins /

Sergio de Moraes Dias / Toyoko Lepesqueur

COMISSÃO CULTURAL

Cezar Antonio Elias / Fernanda Pequeno /

Humberto Farias / Ivair Reinaldim / Marcos

Nogueira / Toyoko Lepesqueur

gERENTE CULTURAL

Renata Pinheiro Machado

TEXTO

Fernanda Pequeno

ILUMINAÇÃO

Antonio Mendel

MONTAgEM

Ana Paula Alves / Rebeca Rasel

PROJETO gRáFICO

Aline Carrer e Ana Mannarino

IMPRESSÃO

Walprint

FOTOgRAFIAS

Rebeca Rasel (p.9, 24), Jaime Acioli (p.10), Daniel

Lannes (p.13), Gabi Carrera (p.14), Danielle Carcav

(p.15), Caroline Marques (p.16), Elisa Castro (p.17),

Eloá Carvalho (p.18), Fabiola Racy (p.19), Jander

Rama (p.20), Adriano Facuri (p.21, 23), Louise D.D.

(p.22), Pamela Reis (p.27), Mario Grisolli (p.28),

Rafael Perpétuo (p.30).

gALERIA DE ARTE IBEU

Av. N. Sra. de Copacabana 690 2º andar

Rio de Janeiro RJ 22050-001

T. [21] 3816 9473 [email protected]

http://ibeugaleria.blogspot.com

Page 19: Novíssimos 2010